BASE CART0GRÁFICA DIGITAL DO RIO GRANDE DO SUL … · Carta original e layers vetoriais...

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BASE CART0GRÁFICA DIGITAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCALA 1:250.000 Organizadores Eliseu Weber Heinrich Hasenack Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS Centro de Ecologia (Logotipo Ecologia) Laboratório de Geoprocessamento Av. Bento Gonçalves, 9500 Prédio 43411 Sala 203 91501-970 – Porto Alegre – RS Tel. (51) 3316 6909 Fax (51) 3316 7307 E-mail: [email protected] Colaboradores Anderson Martins Dadalt Camila Demo Medeiros Carlos José Sarmento Ferreira Danielle Crawshaw Eliana Casco Sarmento Esther Regina de Souza Pinheiro Gabriel Selbach Hofmann José Luís Passos Cordeiro Márcia Colares de Matos Mariana Lisboa Pessoa Marilice Cordeiro Garrastazú Thaís Michel Apoio PROBIO-MMA CNPq/BIRD/GEF INCRA Instituições parceiras EMBRAPA Clima Temperado Diretoria de Serviço Geográfico do Exército - 1 a. Divisão de Levantamento Sobre este CD A informação contida neste CD está sujeita a modificações sem prévia notificação. Além disso, a UFRGS não assume responsabilidade por quaisquer erros que possam aparecer nos arquivos ou no documento que os descreve.

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BASE CART0GRÁFICA DIGITAL DO RIO GRANDE DO SUL

ESCALA 1:250.000

Organizadores

Eliseu Weber

Heinrich Hasenack

Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS Centro de Ecologia (Logotipo Ecologia) Laboratório de Geoprocessamento Av. Bento Gonçalves, 9500 Prédio 43411 Sala 203 91501-970 – Porto Alegre – RS Tel. (51) 3316 6909 Fax (51) 3316 7307 E-mail: [email protected]

Colaboradores

Anderson Martins Dadalt

Camila Demo Medeiros

Carlos José Sarmento Ferreira

Danielle Crawshaw

Eliana Casco Sarmento

Esther Regina de Souza Pinheiro

Gabriel Selbach Hofmann

José Luís Passos Cordeiro

Márcia Colares de Matos

Mariana Lisboa Pessoa

Marilice Cordeiro Garrastazú

Thaís Michel

Apoio

PROBIO-MMA

CNPq/BIRD/GEF

INCRA

Instituições parceiras

EMBRAPA Clima Temperado

Diretoria de Serviço Geográfico do Exército - 1a. Divisão de Levantamento

Sobre este CD

A informação contida neste CD está sujeita a modificações sem prévia notificação. Além disso, a UFRGS não assume responsabilidade por quaisquer erros que possam aparecer nos arquivos ou no documento que os descreve.

BASE CART0GRÁFICA DIGITAL DO RIO GRANDE DO SUL

ESCALA 1:250.000

1 Apresentação Em novembro de 2004, o MMA (Ministério do Meio Ambiente) e a UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) através da FAURGS (Fundação de Apoio da UFRGS) assinaram convênio visando o mapeamento de remanescentes de vegetação do Bioma Pampa. Este subprojeto tem como objetivo gerar um mapa de remanescentes de vegetação natural do Bioma Pampa. O mesmo esforço está sendo feito nos demais biomas brasileiros: Mata Atlântica, Caatinga, Cerrado, Pantanal e Amazônia (IBGE2004)1 visando ao mapeamento de remanescentes de vegetação dos biomas brasileiros. Desde o esforço resultante do Projeto Radambrasil, cuja publicação no Rio Grande do Sul corresponde ao Volume 33 (IBGE, 1986)2, este é o primeiro esforço de atualização daquele mapeamento.

Neste período, entretanto, novas fontes de informação foram colocadas à disposição da comunidade científica, razão pela qual este mapeamento agora está sendo feito com base em imagens de satélite Landsat, cuja resolução espacial de 30 m é bastante superior à resolução das imagens de radar utilizadas por IBGE (1986).

Adicionalmente, o desenvolvimento de sistemas computacionais e de programas para manusear dados espaciais tem facilitado a interpretação e a análise dos dados ambientais. Essas análises têm por base, via de regra, as cartas topográficas do mapeamento sistemático do IBGE e da Diretoria do Serviço Geográfico do Exército.

Em função do detalhamento desejado, adotou-se para o mapeamento dos remanescentes de vegetação a escala 1:250.000. Por não haver nenhuma disponível para uso público, houve a necessidade de geração de uma base digital nesta escala. Esta base busca facilitar ao usuário o acesso aos principais dados espaciais contidos nas cartas analógicas em escala 1:250.000 que cobrem o estado do Rio Grande do Sul.

Como o próprio nome diz, trata-se de uma base cartográfica, cujo uso pode servir a diversos propósitos além daquele que motivou a geração deste produto. No total são 28 cartas, conforme mostra a listagem da tabela 1.

2 Conteúdo e abrangência dos dados digitais espaciais O conjunto de dados espaciais digitais contido neste CD é composto de uma base cartográfica vetorial planimétrica resultante da vetorização de 28 cartas em escala 1:250.000 da Diretoria de Serviço Geográfico (DSG) do Exército e um Modelo Numérico do Terreno (MNT) derivado de dados SRTM (Shuttle Radar Topography Mission).

O material disponibilizado cobre todo o estado do Rio Grande do Sul. Todos os dados espaciais digitais encontram-se georreferenciados no datum SAD 69, de acordo com os parâmetros oficiais do Sistema Geodésico Brasileiro. A base cartográfica vetorial está disponível em três sistemas de projeção diferentes: UTM (Universal Transversa de Mercator) fuso 21 e fuso 22, Conforme Cônica de Lambert e coordenadas geodésicas de latitudes e longitudes. O MNT está disponibilizado apenas em coordenadas geodésicas (latitudes e longitudes).

Além da base cartográfica vetorial e do MNT, o CD contém ainda o software de distribuição gratuita Arcexplorer (Esri©), com o objetivo de permitir operações básicas com os dados para aqueles usuários que não possuem licenças comerciais de softwares de Sistema de Informação Geográfica (SIG).

O Arcexplorer é uma ferramenta básica para visualização de mapas, com funções de visualização, zoom, navegação, consultas, adição e remoção de layers, mensuração de distâncias, entre outras. Para realizar 1 IBGE. 2004. Mapa de biomas do Brasil. Rio de Janeiro, IBGE. 2 IBGE. 2006. Folha SH.22 Porto Alegre e partes da Folha SH.21 Uruguaiana e SI.22 Lagoa Mirim. Rio de Janeiro,

IBGE. 796 p. (Levantamento de Recursos Naturais, v.33)

operações de análise mais avançadas, é necessário fazer uso de um software de SIG apropriado, a ser escolhido entre as opções disponíveis no mercado.

2.4 Base cartográfica vetorial As 28 cartas da DSG vetorizadas cobrem todo o estado do Rio Grande do Sul. Os nomes, mapa índice regional (MIR), nomenclatura internacional e ano de impressão das cartas estão relacionadas na Tabela 1 e sua articulação, na Figura 1.

Tabela 1. Nome, mapa índice regional (MIR) e nomenclatura internacional das 28 cartas 1:250.000 vetorizadas no mapeamento de remanescentes de vegetação do Bioma Pampa.

Nome da carta MIR Nomenclatura internacional

Ano de impressão

Alegrete 532 SH.21-X-C 1981

Bajé 544 SH.21-Z-D 1981

Cachoeira do Sul 540 SH.22-Y-A 1998

Barra do Quaraí 537 SH.21-Y-B sem data

Caxias Sul 535 SH.22-V-D 1995

Chapecó 521 SG.22-Y-C 1981

Cidreira e Mostardas 542 e 547 SH.22-Z-A e SH.22-Z-C 1981

Coxilha Negra 543 SH.21-Z-C 1980

Cruz Alta 527 SH.22-V-A 1998

Erechim 522 SG.22-Y-D 1993

Gravataí 536 e 536 A SH.22-X-C e SH.22-X-D 1994

Jaguarão 548 SI.22-V-A 1981

Lajes 523 SG.22-Z-C 1982

Passo Fundo 528 SH.22-V-B 1992

Pedro Osório 545 SH.22-Y-C 1995

Pelotas 546 SH.22-Y-D 1981

Porto Alegre 541 SH.22-Y-B 1995

Rio Grande 549 SI.22-V-B 1981

Santa Maria 534 SH.22-V-C 1985

Santa Rosa 520 SG.21-Z-D 1980

Santa Vitória do Palmar 550 SI.22-V-C 1981

Santana do Livramento 538 SH.21-Z-A 1981

Santiago 533 SH.21-X-D 1996

Santo Ângelo 526 SH.21-X-B 1980

São Borja 525 SH.21.X-A 1981

São Gabriel 539 SH.21-Z-B 1981

Uruguaiana 531 SH.21-V-D 1981

Vacaria 529 SH.22-X-A 1998

Santa Rosa Chapeco Erechim Lajes

Sao Borja Santo Angelo Cruz Alta Passo Fundo Vacaria

Uruguaiana Alegrete Santiago Santa Maria Caxias do Sul Gravatai

Barra doQuarai

Santana doLivramento Sao Gabriel

Cachoeirado Sul Porto Alegre Cidreira

Coxilha Negra Bajé Pedro Osório Pelotas Mostardas

MIR 520 MIR 521 MIR 522 MIR 523

MIR 525 MIR 526 MIR 527 MIR 528 MIR 529

MIR 531 MIR 532 MIR 533 MIR 534 MIR 535 MIR 536

MIR 537 MIR 538 MIR 539 MIR 540 MIR 541 MIR 542

MIR 543 MIR 544 MIR 545 MIR 546 MIR 547

MIR 549MIR 548

MIR 550

Rio GrandeJaguarao

Santa Vitoriado Palmar

Figura 1: Articulação das 28 cartas 1:250.000 vetorizadas para o mapeamento de remanescentes de vegetação do Bioma Pampa.

2.4.1 Escaneamento e georreferenciamento dos originais O escaneamento das cartas anteriormente listadas foi realizada com resolução espacial de 300 dpi (dots per inch - pontos por polegada) e 256 cores, pela 1a Divisão de Levantamento da Diretoria de Serviço Geográfico do Exército (1a DL - DSG), utilizando equipamento TruScan, modelo Titan II (Vidar System Corporation©).

O georreferenciamento das cartas escaneadas foi executado no software Envi (RSI©). Para obtenção das coordenadas UTM foram tomadas como pontos de controle todas as intersecções das linhas de grade de cada carta. O erro RMS máximo admitido foi de 125 metros no terreno (5,9 pixels do arquivo escaneado bruto, considerando escaneamento a 300 dpi na escala 1:250.000), procurando-se ficar sempre abaixo desse valor. A resolução espacial do arquivo georreferenciado foi fixada em 25 metros no terreno, correspondente a 0,1 mm na escala 1:250.000 e equivalente ao padrão de exatidão cartográfica (PEC) dos originais.

A aferição do georreferenciamento também foi realizada no software Envi, visualizando-se a carta georreferenciada e adicionando-se uma grade de coordenadas UTM calculada, com espaçamento de 10.000 metros. Vários cruzamentos de grade em toda a superfície de cada carta foram examinados visualmente, observando-se em detalhe com ampliação (zoom) de 10 vezes. O afastamento das linhas de

grade adicionadas virtualmente em relação à grade UTM impressa da carta não pôde exceder 3 pixels, tanto na vertical quanto na horizontal.

Após a conclusão desta etapa, as cartas georreferenciadas foram importadas no software Idrisi (Clarklabs©), criando-se nele um arquivo de metadados com todas as informações de coordenadas e de sistema de referência de cada carta, a partir dos parâmetros contidos no cabeçalho do arquivo georreferenciado no Envi.

2.4.2 Vetorização e carga de atributos A vetorização foi realizada manualmente, em tela, sobre as cartas georreferenciadas, utilizando-se o software Cartalinx (Clarklabs©). O Cartalinx converte os arquivos georreferenciados diretamente do Idrisi para o formato Bitmap (BMP), e utiliza os arquivos raster para exibi-los como pano de fundo.

Para a vetorização, as tolerâncias de conexão de nós (Snap), supressão de vértices (Vertex weed) e de seleção de feições foram fixadas em 25 metros, para garantir maior consistência topológica, permitir uma qualidade gráfica compatível com a escala dos originais e evitar o excesso de vértices. A escala de visualização foi fixada em 1:10.000, permitindo-se qualquer ampliação superior a essa para vetorizar os elementos de interesse.

A vetorização foi realizada no modo ponto-a-ponto, adquirindo-se vértices situados no centro da espessura (eixo) de cada linha a ser extraída. A densidade de vértices variou conforme a sinuosidade das linhas, evitando-se inserir vértices desnecessários, mantendo-se a representação gráfica fiel dos elementos originais na escala de visualização anteriormente referida.

Do conjunto de informações presentes nas cartas originais, realizou-se a vetorização de apenas três temas relativos à planimetria, organizados e armazenados em planos de informação individuais: hidrografia, sistema viário e manchas urbanas. Os elementos referentes à altimetria (curvas de nível e pontos cotados) não foram vetorizados.

A Figura 2 mostra o aspecto da carta original e o conjunto dos três layers da planimetria vetorizados.

Figura 2. Carta original e layers vetoriais (hidrografia, sistema viário e mancha urbana).

Em cada tema foram inseridos na tabela de atributos três campos para o armazenamento dos respectivos atributos, com as seguintes definições:

• Codigo: campo numérico de valores inteiros (integer), para armazenar um código numérico de classificação e diferenciação das feições do tema;

• Tipo: campo de texto (string), com 50 caracteres de extensão, para armazenar a descrição alfanumérica dos diferentes tipos de feições do tema;

• Nome: campo de texto (string), com 50 caracteres de extensão, para armazenar o nome das feições do tema. No caso de feições não possuírem nome na carta impressa, este campo fica sem preenchimento.

Para evitar problemas de reconhecimento de caracteres no uso dos dados em diferentes softwares de SIG, não foram utilizados acentos gráficos ou outros símbolos como "ç" no preenchimento dos campos Tipo e Nome

As Tabelas 2 a 4 relacionam os valores utilizados no preenchimento dos atributos das feições dos quatro temas vetorizados.

Tabela 2. Valores inseridos como atributos das feições da hidrografia.

Elemento Código Tipo Nome

Polígonos de rios de margem dupla e outros corpos d'água (açudes, lagos, lagoas, etc.)

1 Perene Sem preenchimento

Borda de rios de margem dupla e outros corpos d'água

0 Perene Nome do corpo d’água

1 Perene Nome do curso d’água Cursos d'água representados por linha simples (rios, córregos, canais, etc.) 2 Intermitente Sem preenchimento

Linha da costa 100 Linha de costa Sem preenchimento

Tabela 3. Valores inseridos como atributos das feições do sistema viário.

Elemento Código Tipo Nome

1 Estrada federal pavimentada Nome da via

2 Estrada estadual pavimentada Nome da via

3 Estrada municipal pavimentada Sem preenchimento

4 Ruas urbanas Sem preenchimento

5 Estrada federal sem pavimentação Nome da via

6 Estrada estadual sem pavimentação Nome da via

7 Estrada municipal sem pavimentação Sem preenchimento

Rodovias

8 Caminho/trilha Sem preenchimento

Ferrovias 9 Ferrovia Sem preenchimento

Aeroportos 10 Aeroporto Sem preenchimento

Tabela 4. Valores inseridos como atributos das feições das manchas urbanas.

Feições Código Tipo Nome

Polígonos das manchas urbanas 1 Urbano Nome da mancha urbana

2.4.3 Transformações As transformações aplicadas incluem mudança de datum e de sistema de projeção. A maior parte das cartas utilizadas na vetorização já foram produzidas com o datum SAD 69, exceto Barra do Quaraí, Pedro Osório e Santo Ângelo (datum Córrego Alegre). Todos os temas vetorizados destas três cartas foram transformados do datum Córrego Alegre para o datum SAD 69, utilizando-se os parâmetros oficiais do Sistema Geodésico Brasileiro, fornecidos pelo IBGE.

Além disso, todo o conjunto de dados também foi transformado da projeção UTM para a projeção Conforme Cônica de Lambert e para coordenadas geodésicas (latitudes e longitudes), para obtenção de uma base contínua para todo o estado do Rio Grande do Sul, sem a descontinuidade dos fusos UTM.

Para a projeção de Lambert os parâmetros adotados foram os seguintes:

Meridiano Central: -54°

Paralelo padrão 1: -27°

Paralelo padrão 2: -33°

2.4.4 Processos de edição e verificação Vários processos foram executados para garantir a consistência dos arquivos e evitar futuros problemas no seu uso em sistemas de informação geográfica. Esses processos incluíram:

− Eliminação de arcos duplos

− Eliminação de arcos de comprimento zero

− Eliminação de pseudonós: pseudonós são nós desnecessários, que conectam uma linha a apenas uma outra linha, sem definir intersecções nem interrupções de feições para mudança de atributo (por exemplo, de rio perene para rio intermitente; de estrada federal para estadual, etc.).

− Criação de intersecções: todas as intersecções de elementos, no mesmo plano de informação, foram representadas por um único nó, ou seja, arcos que se cruzam foram quebrados e suas extremidades conectadas.

− Edição de bordas: todas as bordas de cartas foram verificadas e editadas para garantir a continuidade dos elementos de cada plano de informação entre cartas adjacentes.

2.4.5 Avaliação de qualidade A avaliação de qualidade da base cartográfica digital obtida da vetorização das cartas 1:250.000 foi realizada pela 1ª DL. Os procedimentos e critérios de avaliação de qualidade utilizados, bem como o parecer baseado nos resultados, encontram-se no documento “Avaliacao_250000.pdf”, contido neste CD. As informações desse documento servem de referência para a tomada de decisão sobre a aplicabilidade da base cartográfica para uma determinada aplicação.

2.5 Modelo numérico do terreno Um Modelo Numérico do Terreno (MNT) consiste em um arquivo raster (matricial, grade regular), com resolução especificada e cujas células contêm o valor da altitude do terreno de cada local. O MNT aqui disponibilizado foi derivado de dados SRTM (Shuttle Radar Topography Mission).

A missão do ônibus espacial de topografia por radar (SRTM) é um projeto internacional liderado pela Agência Nacional de Inteligência Geoespacial e pela NASA, dos Estados Unidos. Executada pelo ônibus espacial Endeavour durante 11 dias em fevereiro de 2000, seu objetivo foi obter a mais completa base de dados topográfica digital de alta resolução da Terra. Os dados foram processados no Jet Propulsion Laboratory (JPL) da NASA e são distribuídos via internet através do EROS Data Center, United States Geological Survey. O acesso é gratuito e a cobertura dos dados abrange a maior parte da superfície emersa da Terra entre as latitudes 60° Norte e 56° Sul.

Para evitar arquivos grandes, cuja transferência é mais difícil, os dados estão disponíveis para download através de janelas. Dessa forma, os dados SRTM foram copiados em vários arquivos e posteriormente processados. O processamento realizado envolveu a concatenação dos arquivos parciais, o preenchimento de falhas existentes nos dados originais através de interpolação, a conversão dos dados para valores inteiros e a transformação para o datum SAD 69. As dimensões e coordenadas extremas do MNT são as seguintes:

− Colunas: 11.400

− Linhas: 8.400

− X mínimo: -58,0002804°

− X máximo: -48,4994888°

− Y mínimo: -33,9995155°

− Y máximo: -26,9995003°

− Resolução espacial: 3”

− Tipo de dado: inteiro

3 Organização dos dados no CD Este CD contém um conjunto de arquivos referentes aos dados espaciais digitais do Rio Grande do Sul, gerados durante a execução do mapeamento de remanescentes de vegetação do Bioma Pampa, editados, sistematizados e estruturados para uso em SIG.

Também é fornecido um software de distribuição gratuita para a visualização e manuseio dos dados, tornando possíveis operações básicas com os mapas, mesmo aos usuários que não dispõem de licenças de softwares de SIG.

Todos os dados espaciais estão georreferenciados ao sistema de coordenadas UTM, datum SAD 69, adotando os parâmetros oficiais do Sistema Geodésico Brasileiro fornecidos pelo IBGE.

Os arquivos encontram-se em formato compatível com a maior parte dos softwares de SIG do mercado. Os dados vetoriais estão armazenados no formato shape (Esri©) e DXF (Autodesk©), e os dados raster (matriciais) no formato Geotiff ou JPEG.

O material está organizado em três pastas, conforme ilustra a Figura 4, cujo conteúdo é descrito mais adiante.

Figura 4: Esquema da organização dos dados no CD.

3.1 Pasta Base_cartografica Esta pasta contém os arquivos vetoriais referentes aos principais elementos físicos representados nas cartas em escala 1:250.000 da Diretoria de Serviço Geográfico (DSG) do Exército. Os arquivos estão armazenados nas projeções Conforme Cônica de Lambert, UTM e em coordenadas geodésicas de latitudes e longitudes. Em cada projeção, os dados estão armazenados nos formatos Shape e DXF, cuja nomenclatura é detalhada a seguir.

3.1.1 Projeção de Lambert

3.1.1.1 Formato Shape • hidrografia_linhas_lambert.*: arquivo shape de linhas contendo o traçado dos cursos d’água

representados por linhas simples, o contorno dos cursos d’água representados por margem dupla e o contorno dos corpos d’água.

• hidrografia_polígonos_lambert.*: arquivo shape de polígonos, contendo a delimitação dos cursos d’água de margem dupla e dos corpos d’água.

• manchas_urbanas_lambert.*: arquivo shape de polígonos, contendo a delimitação das manchas urbanas presentes nas cartas 1:250.000 da DSG.

• sistema_viário_lambert.*: arquivo shape de linhas, contendo o traçado do sistema viário presente nas cartas 1:250.000 da DSG.

• limite_rs_lambert.*: arquivo shape de polígonos, contendo a delimitação do estado do Rio Grande do Sul de acordo com o traçado do limite presente nas cartas 1:250.000 da DSG.

3.1.1.2 Formato DXF • hidrografia_linhas_lambert.dxf: arquivo DXF de linhas, contendo o traçado dos cursos d’água

representados por linhas simples, o contorno dos cursos d’água representados por margem dupla e o contorno dos corpos d’água. A diferenciação entre os tipos perene e intermitente está armazenado como elevação (1 = rio perene; 2 = rio intermitente).

• hidrografia_poligonos_lambert.dxf: arquivo DXF de polígonos, contendo a delimitação dos cursos d’água de margem dupla e dos corpos d’água.

• manchas_urbanas_lambert.dxf: arquivo DXF de polígonos, contendo a delimitação das manchas urbanas presentes nas cartas 1:250.000 da DSG.

• sistema_viario_lambert.dxf: arquivo DXF de linhas, contendo o traçado do sistema viário presente nas cartas 1:250.000 da DSG.

• limite_rs_lambert.dxf: arquivo DXF de polígonos, contendo a delimitação do estado do Rio Grande do Sul de acordo com o traçado do limite presente nas cartas 1:250.000 da DSG.

3.1.2 Projeção UTM

3.1.2.1 Formato Shape

Fuso 21 • hidrografia_linhas_utm21.*: arquivo shape de linhas contendo o traçado dos cursos d’água

representados por linhas simples, o contorno dos cursos d’água representados por margem dupla e o contorno dos corpos d’água.

• hidrografia_poligonos_utm21.*: arquivo shape de polígonos, contendo a delimitação dos cursos d’água de margem dupla e dos corpos d’água.

• manchas_urbanas_utm21.*: arquivo shape de polígonos, contendo a delimitação das manchas urbanas presentes nas cartas 1:250.000 da DSG.

• sistema_viario_utm21.*: arquivo shape de linhas, contendo o traçado do sistema viário presente nas cartas 1:250.000 da DSG.

• limite_rs_utm21.*: arquivo shape de polígonos, contendo a delimitação do estado do Rio Grande do Sul de acordo com o traçado do limite presente nas cartas 1:250.000 da DSG.

Fuso 22 • hidrografia_linhas_utm22.*: arquivo shape de linhas contendo o traçado dos cursos d’água

representados por linhas simples, o contorno dos cursos d’água representados por margem dupla e o contorno dos corpos d’água.

• hidrografia_poligonos_utm22.*: arquivo shape de polígonos, contendo a delimitação dos cursos d’água de margem dupla e dos corpos d’água.

• manchas_urbanas_utm22.*: arquivo shape de polígonos, contendo a delimitação das manchas urbanas presentes nas cartas 1:250.000 da DSG.

• sistema_viario_utm22.*: arquivo shape de linhas, contendo o traçado do sistema viário presente nas cartas 1:250.000 da DSG.

• limite_rs_utm22.*: arquivo shape de polígonos, contendo a delimitação do estado do Rio Grande do Sul de acordo com o traçado do limite presente nas cartas 1:250.000 da DSG.

3.1.2.2 Formato DXF

Fuso 21 • hidrografia_linhas_utm21.dxf: arquivo DXF de linhas, contendo o traçado dos cursos d’água

representados por linhas simples, o contorno dos cursos d’água representados por margem dupla e o contorno dos corpos d’água. A diferenciação entre os tipos perene e intermitente está armazenada como elevação (1 = rio perene; 2 = rio intermitente).

• hidrografia_poligonos_utm21.dxf: arquivo DXF de polígonos, contendo a delimitação dos cursos d’água de margem dupla e dos corpos d’água.

• manchas_urbanas_utm21.dxf: arquivo DXF de polígonos, contendo a delimitação das manchas urbanas presentes nas cartas 1:250.000 da DSG.

• sistema_viario_utm21.dxf: arquivo DXF de linhas, contendo o traçado do sistema viário presente nas cartas 1:250.000 da DSG.

• limite_rs_utm21.dxf: arquivo shape de polígonos, contendo a delimitação do estado do Rio Grande do Sul de acordo com o traçado do limite presente nas cartas 1:250.000 da DSG.

Fuso 22 • hidrografia_linhas_utm22.dxf: arquivo DXF de linhas, contendo o traçado dos cursos d’água

representados por linhas simples, o contorno dos cursos d’água representados por margem dupla e o contorno dos corpos d’água. A diferenciação entre os tipos perene e intermitente está armazenado como elevação (1 = rio perene; 2 = rio intermitente).

• hidrografia_poligonos_utm22.dxf: arquivo DXF de polígonos, contendo a delimitação dos cursos d’água de margem dupla e dos corpos d’água.

• manchas_urbanas_utm22.dxf: arquivo DXF de polígonos, contendo a delimitação das manchas urbanas presentes nas cartas 1:250.000 da DSG.

• sistema_viario_utm22.dxf: arquivo DXF de linhas, contendo o traçado do sistema viário presente nas cartas 1:250.000 da DSG.

• limite_rs_utm22.dxf: arquivo shape de polígonos, contendo a delimitação do estado do Rio Grande do Sul de acordo com o traçado do limite presente nas cartas 1:250.000 da DSG.

3.1.3 Coordenadas geodésicas (latitudes e longitudes)

3.1.3.1 Formato Shape • hidrografia_linhas_latlong.*: arquivo shape de linhas contendo o traçado dos cursos d’água

representados por linhas simples, o contorno dos cursos d’água representados por margem dupla e o contorno dos corpos d’água.

• hidrografia_polígonos_latlong.*: arquivo shape de polígonos, contendo a delimitação dos cursos d’água de margem dupla e dos corpos d’água.

• manchas_urbanas_latlong.*: arquivo shape de polígonos, contendo a delimitação das manchas urbanas presentes nas cartas 1:250.000 da DSG.

• sistema_viário_latlong.*: arquivo shape de linhas, contendo o traçado do sistema viário presente nas cartas 1:250.000 da DSG.

• limite_rs_latlong.*: arquivo shape de polígonos, contendo a delimitação do estado do Rio Grande do Sul de acordo com o traçado do limite presente nas cartas 1:250.000 da DSG.

3.1.3.2 Formato DXF • hidrografia_linhas_latlong.dxf: arquivo DXF de linhas, contendo o traçado dos cursos d’água

representados por linhas simples, o contorno dos cursos d’água representados por margem dupla e o contorno dos corpos d’água. A diferenciação entre os tipos perene e intermitente está armazenado como elevação (1 = rio perene; 2 = rio intermitente).

• hidrografia_poligonos_latlong.dxf: arquivo DXF de polígonos, contendo a delimitação dos cursos d’água de margem dupla e dos corpos d’água.

• manchas_urbanas_latlong.dxf: arquivo DXF de polígonos, contendo a delimitação das manchas urbanas presentes nas cartas 1:250.000 da DSG.

• sistema_viario_latlong.dxf: arquivo DXF de linhas, contendo o traçado do sistema viário presente nas cartas 1:250.000 da DSG.

• limite_rs_latlong.dxf: arquivo shape de polígonos, contendo a delimitação do estado do Rio Grande do Sul de acordo com o traçado do limite presente nas cartas 1:250.000 da DSG.

3.2 Pasta MNT Esta pasta contém um conjunto de arquivos referentes ao MNT do Rio Grande do Sul, oferecidos apenas em coordenadas geodésicas (latitudes e longitudes). A nomenclatura e a descrição dos arquivos do MNT é a seguinte:

• mnt_rs.tif: arquivo TIFF, contendo o MNT da região, no formato Geotiff. O MNT necessita de um software com capacidade de manuseio e análise de MNT, para poder ser visualizado e processado adequadamente.

• mnt_rs_color.jpg: arquivo JPEG, contendo uma representação colorida do MNT apenas para propósitos de visualização. Não contém valores de altitude, apenas de cores, e foi criado para permitir a visualização das variações de altitude sem a necessidade de um software com capacidades de manuseio e análise de MNT. A associação entre cores e altitudes está representada na Figura 5.

Figura 5: Ilustração da distribuição das altitudes (m) no MNT.

• mnt_rs_somb.jpg: arquivo JPEG, contendo uma representação sombreada do MNT apenas para propósitos de visualização. Não contém valores de altitude, apenas efeitos de sombra e foi criado para possibilitar uma noção da forma do relevo sem a necessidade de um software com capacidades de manuseio e análise de MNT.

• mnt_rs_ilum.jpg: arquivo JPEG, contendo uma fusão das representações colorida e sombreada do MNT apenas para propósitos de visualização. Não contém valores de altitude, apenas cores realçadas por luz e sombras. Foi criado para possibilitar uma noção simultânea da distribuição das altitudes e da forma do relevo sem a necessidade de um software com capacidades de manuseio e análise de MNT.

3.3 Pasta Software_ArcExplorer Contém o software de visualização de dados espaciais ArcExplorer, distribuído gratuitamente através da Internet (http://www.esri.com/).

Para efetuar a instalação do ArcExplorer no seu computador, use o Explorer do Windows e abra a pasta ArcExplorer existente no CD. Clique duas vezes sobre o arquivo Aesetup.exe, existente nesta pasta e a instalação será iniciada. Em todos os passos seguintes, pressione sempre a tecla Sim (Yes) ou a tecla Próximo (Next), conforme solicitar o procedimento de instalação. Após o último passo, você pode ter que esperar 2 a 3 minutos para que o software atualize seu sistema. Portanto, não se preocupe caso seu computador fique parado por alguns instantes e aguarde até que a instalação esteja totalmente concluída, o que lhe será informado através de um aviso na tela.

3.3.1 Como acessar os arquivos do CD com o ArcExplorer Os arquivos dos layers digitais foram previamente organizados em um projeto no ambiente do software gratuito para visualização de mapas ArcExplorer. Gravados em várias pastas do CD, eles podem ser acessados diretamente, sem a necessidade de cópia deles para a unidade de disco rígido do seu

computador. Entretanto, se você desejar maior velocidade na visualização e manuseio dos mapas, é recomendável fazer uma cópia do CD para o disco rígido.

Caso você decida fazer essa cópia, simplesmente “arraste” as pastas do CD para o seu disco rígido. Ao terminar a cópia, entre no Explorer do Windows, selecione todos os arquivos das pastas que você copiou para o disco rígido e com o botão direito do mouse acione a opção Propriedades. Habilite a propriedade Arquivo e desabilite a propriedade Somente leitura. Pressione Ok. É necessário desabilitar a propriedade Somente leitura para permitir que os arquivos sejam usados para outros fins que não apenas a leitura e visualização.

3.3.2 Como abrir, visualizar e manipular os mapas com o ArcExplorer Quando a instalação do ArcExplorer estiver concluída, você terá um ícone do programa disponível na área de trabalho do seu computador. Clique duas vezes sobre o mesmo para abrir o ArcExplorer. Dependendo da configuração do seu monitor, ele poderá abrir utilizando apenas parte da tela. Para utilizar toda a tela, clique no botão de maximizar no canto superior direito da janela do programa.

O ArcExplorer possui, na porção superior da janela, uma barra de menus para acesso aos módulos. que permitem a manipulação dos mapas. Para facilitar seu uso, o menu está traduzido abaixo:

File (Arquivo) New Project (Novo projeto do ArcExplorer) Open Project (Abrir projeto do ArcExplorer) Save Project (Salvar projeto do ArcExplorer) Close Project (Fechar projeto do ArcExplorer) Print (Imprimir) Exit (Sair) Edit (Editar) Copy to Clipboard (BMP) (Copiar para área de transferência em formato BMP) Copy to Clipboard (EMF) (Copiar para área de transferência em formato EMF) Copy to File (BMP) (Copiar para arquivo em formato BMP) Copy to File (EMF) (Copiar para arquivo em formato EMF) View (Visualizar) Overview (Visualização geral) Clear Overview (Limpar visualização) Reset ArcExplorer Tool Bar (Retorna barra de ferramentas para padrão) Toggle Legend (Ligar/desligar legenda) Display Tool Bar (Mostrar barra de ferramentas) Scale Bar Properties (Propriedades da barra de escala) Map Units (Unidades do mapa) Decimal degrees (graus, décimos de grau) Feet (Pés) Meters (Metros) Scale Units (Unidades da escala) Miles (Milhas) Feet (Pés) Meters (Metros) Kilometers (Quilômetros) Screen Units (Unidades da tela) Centimeters (Centímetros) Inches (Polegadas) Map Display Properties ...(Propriedades da visualização de mapas ...) Map Appearance (Aparência do mapa)

Scrollbars on map (Barras de rolagem sobre o mapa) 3D Appearance (Aparência em terceira dimensão) Border Style (Estilo da borda) Map Colors (Cores do mapa) Background (Cor de fundo) Highlight (Cor de realce) Action when Esc key is pressed (Ação quando a tecla Esc for acionada) 1. Stop drawing all thems (Parar de desenhar todos os temas) 2. Stop drawing current thems (Parar de desenhar temas atuais) Theme (Temas) Add Theme (Adicionar um tema) Add SDE-Themes (Adicionar temas da Internet) Tools (Ferramentas) Full Extent (Visualizar na extensão máxima do mapa) Zoom In (Ampliar) Zoom Out (Reduzir) Pan (Navegar) Identify (Consultar informações sobre uma feição do tema selecionado) Measure (Medir distâncias) Find (Localizar) Query Builder (Consultar Banco de dados) Help (Ajuda) Help Contents (Conteúdo da Ajuda) Search Help (Consultar Ajuda) ESRI on the Web (ESRI na Web) ESRI Homepage (Homepage da ESRI) ArcExplorer Homepage (Homepage do ArcExplorer) ArcExplorer Discussion Forum (Fórum de discussão do ArcExplorer) ArcData On Line (ArcData on line) About ArcExplorer (Sobre o ArcExplorer) Os itens de menu também se encontram, em parte, na forma de ícones na barra de ícones. Para saber o que cada ícone faz, basta simplesmente posicionar o cursor sobre o mesmo, sem clicar, e o programa mostra imediatamente um breve comentário (em inglês).

Uma vez com o ArcExplorer aberto, clique no menu File e selecione a opção Open project. Os mapas constantes no CD foram previamente organizados em um layout inicial, para facilitar a visualização. Selecione um dos quatro arquivos AEP presentes no CD e pressione a tecla Open. As especificações utilizadas no layout ficam gravadas em um projeto. Um projeto é um arquivo que lista e associa um conjunto de mapas similares em escala e em área de cobertura, especificando como eles devem ser exibidos pelo software (ordem de superposição, estilo e cor de preenchimento, estilo e cor da borda, etc.). O projeto pode ser modificado a qualquer momento e também novos projetos podem ser criados com os mesmos mapas, conforme desejo ou necessidades do usuário.

Os mapas constantes no projeto selecionado serão abertos e organizados em duas áreas na tela. A área da esquerda contém a legenda, apresentando os mapas (temas) disponíveis. Cada tema listado na legenda é acompanhado de uma pequena caixa à esquerda do nome, que comanda a sua exibição ou omissão, seguido de um símbolo abaixo do nome, indicando o tipo de objeto espacial (ponto, linha ou polígono) que representa o tema. Arquivos no formato raster (imagens) não possuem essa indicação de símbolo. Quando o símbolo não estiver presente, sabe-se que se trata de um mapa raster.

Cada tema do projeto pode ser ativado para modificar as características de exibição ou para realizar consultas. O estado ativo é mostrado com um retângulo em alto relevo, em torno do nome do tema. Basta clicar uma vez com o botão esquerdo do mouse sobre o nome para ativar um tema e, depois de ativado,

dar dois cliques subseqüentes para acessar a janela que permite modificar suas características de exibição (cor, espessura de linha, classes de legenda, etc.). É importante, ainda, observar, no topo da área de legenda, a indicação de que o arquivo é local (está no seu computador) e não associado a uma página da Internet (www). A área à direita do espaço reservado à legenda é usada para exibir os temas, conforme a seleção de temas da janela da legenda feita pelo usuário.

Também é possível criar um projeto próprio no ArcExplorer, carregando individualmente os temas disponíveis e especificando o layout que deseja para cada um. Para selecionar o tema desejado, clique sobre o menu Theme (Tema) e acione a opção Add theme (Adicionar tema), indicando, como fonte dos dados, uma das pastas do CD ou do disco rígido onde estão os dados.

Além de ligar ou desligar a exibição, ativar ou desativar qualquer mapa e mudar suas características de exibição, é possível fazer consultas sobre os atributos de um mapa, os quais se encontram armazenados em uma tabela de banco de dados a ele associada. Para tal, basta clicar sobre o nome do tema desejado na janela da legenda para ativá-lo e, a seguir, sobre o ícone de informações na barra de ferramentas (ícone com letra “i”). Ao deslocar o mouse sobre o mapa, basta clicar sobre a feição de interesse do tema selecionado, que aparecerá uma caixa de diálogo, listando os atributos do elemento selecionado. Para fazer uma consulta ao banco de dados, estabelecendo uma condição relativa aos atributos do tema (maior que, menor que, igual, etc.), seleciona-se o ícone de construção de consulta (aquele do martelo).

Além de selecionar os ícones de consulta, é possível ampliar uma certa região do mapa. Para fazer isso, deve-se clicar sobre o ícone correspondente a uma lupa com sinal de adição (+) para selecionar uma área de ampliação. Acionando o ícone de uma lupa com sinal de subtração (-), é possível reduzir a escala do mapa na tela, aumentando assim a área exibida. O ícone da mão é utilizado para navegar sobre todo o mapa, a fim de colocar a área de interesse na tela. Ele pode ser utilizado para deslizar a visualização em qualquer direção.

Depois de concluir o arranjo dos temas conforme sua preferência, você pode salvar esse arranjo no projeto que foi aberto (Save) ou como um novo projeto (Save as...). Da próxima vez em que você usar o ArcExplorer, você poderá abrir o seu projeto diretamente, recuperando o layout que você havia preparado, utilizando a opção Open project do menu File.

Caso seja ainda de seu interesse elaborar um mapa e imprimi-lo, você pode lançar mão das ferramentas disponíveis e associar ao mapa e à legenda também uma barra de escala. Solicite isso através do módulo Tools. Para imprimir, selecione a opção Print no menu File. A impressão está associada à configuração de sua impressora. Havendo necessidade de produzir melhor o mapa, o mesmo pode ser salvo e, posteriormente, levado a qualquer software de editoração (Corel Draw, por exemplo), no qual poderá receber produção adicional. Quanto às cores, aos estilos de linha e pontos e às fontes de texto, estes podem ser modificados, selecionando-se o tema na legenda e clicando o botão direito do mouse. Imediatamente, abre-se uma janela. A última opção, Theme Properties (Propriedades do tema), permite alterar cor e estilo das feições correspondentes.

Este texto contém apenas informações básicas para você usar os layers digitais contidos no CD. Mais exemplos de uso, instruções específicas e exercícios tutoriais com o software gratuito ArcExplorer podem ser encontrados nos exercícios tutoriais do respectivo manual, armazenado na mesma pasta do programa acima citado, com o nome ArcExplorer.pdf.