B Í ¦ i ¦ %.& #J3 H I ¦ L*¦ ! ÍH l -'••i...

31
i á& ___ __1 ______B__Í ¦ ____#"_H __ ¦ _ÍH __l -'••i 1 k. f__f _l__»¦ i %.& J3 I L*¦____"___! SEMANÁRIO~WRio de Janeiro. 22 de Janeiro de 1941 INFANTIL?«77 ,,' CONTRATEMPOS...^OOtí \ \ b___—^_—^____ . .„, „^r^-^=^- .__A1q«b n . I—MU II i ¦ m l -a- I ' ———————————————>—¦

Transcript of B Í ¦ i ¦ %.& #J3 H I ¦ L*¦ ! ÍH l -'••i...

Page 1: B Í ¦ i ¦ %.& #J3 H I ¦ L*¦ ! ÍH l -'••i 1memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1941_01842.pdf · ENXOVAL DO 1 Iírv\ kT\TlY\T\ \ ZAmP 1 'i 1 'I]\np ygAU u l) U PREÇO 6$ EM

i á& ___ __1 _____ _B__Í ¦ ____# "_H __ ¦ _ÍH __l -'••i 1k. f__f _l__» ¦ i %.& J3 I L*¦____"___!SEMANÁRIO ~W Rio de Janeiro. 22 de Janeiro de 1941INFANTIL «77

'

CONTRATEMPOS... ^OOtí \ \

b___—^_—^____

. .„, „^r^-^=^- .__ A1q«b

n . I—MU — II i ¦ m l -a- I ' ———————————————>—¦

Page 2: B Í ¦ i ¦ %.& #J3 H I ¦ L*¦ ! ÍH l -'••i 1memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1941_01842.pdf · ENXOVAL DO 1 Iírv\ kT\TlY\T\ \ ZAmP 1 'i 1 'I]\np ygAU u l) U PREÇO 6$ EM

O TICO-TIC 22 Janeiro — 1941

ÁLBUM PARA

I /' // \ -rmffày/ FA\ W

NOIVAS

PREÇO 6$EM T000 0 BRASIL

Contendo a mais moderna •completa cotlecçáo df artístico*motivo* para execução de pri>.moroso* enxovaes de noiva. Lih-dos modelos de lingerie fina.

pyi.-v.ci- liseuses, peignor, Vi-monos camisas de dormir, com*binaçõe.. etc. e lindos desenho,para lençóe. toalhas de mesa

guarnições de chá. tapetes, cor-?inas stores. tudo em tamanhode execução.O álbum vem acompanhado deum duplo supplemento contendoum incomparavel desenho de

uma COLCHA PaRa Casal

EM TAMANHO DE EXECUÇÃOE TODOS OS MOLDES AONATURAL DE TODAS ASPEÇAS DE LINGERIE RNA

Pedidos a redacção de "Arte deBordar" —r _rav._-o«QuÚ-OV.6

1 ENXOVAL DO

1 Iírv\ kT\TlY\T\\ ZAmP 1 'i 1 'I]\np ygAU u l) U

PREÇO

6$EM

TODO

0 BRASIL

O mais gracioso e original enxoval para recém*nascido, executa-se com este Álbum. 40 PAG!*NAS COM 100 MOTIVOS ENCANTADORESpara executar e ornamentar as diversas pecaiacompanhadas das mais claras explicações.lugges.Ões e conselhos especialmente para aijovens mães. Em um grande supplemento encon-fram-se, além de lindíssimo risco para colcha deberço e um de édredon. 12 MOLDES EMTAMANHO DE EXECUÇÃO para confeccio.nar roupinhas de creança desde recem-nasçidaate a edade de 5 annoi .

"O ENXOVAL DO BEBÊ"É UMA PRECIOSIDADE

A- venda nas livrarias — Pedidos á Redacção àú"Arte de Bordar" _»-*a,veJ. _ <*°. Ott-idc., 1$,_- Rio de Janeiro — Caixa Postal 880

\ Lingerie Bordada

i_^f____^I / -9-5 •**"" Bi Wfmm no\/mmJ N*

\^A\V ajjm \ V^Ss^^v^ y

K_3 \ \ \ __¦ ,-."v ^^^y^w\y^g^y^\. . .

Um esplendido olbum comendo mais de 120 mo-delos de lingerie bordada do mais fino gosto.Camisas de dormir, Pijamos, Déshabillés, Négligés,liseuses, Peignoirs, Combinações, Calças, Soutiens,'Lingerie para crianças e bébés, além de Innumerosmonogrammas para bordar em pijamas e roupasfinas. Todos os modelos trazem os respectivos ris-cos do bordado em tamanho natural, com as neces-sarias indicações bastante minuciosas, para a exe-cução. Trabalhos em renda Miianeza, Irlandeza.applicações de Racine, Valenciana, etc.—Um álbumde raro valor pela variedade, escolha e delicadezado que publica.

PREÇO 8 $ O O O.

Pedidos acompanhados das respectivas importâncias, a

BIBLIOTHECA DA ARTE DE BORDAR

C. Postal, 880 "— Rio de Janeiro

Page 3: B Í ¦ i ¦ %.& #J3 H I ¦ L*¦ ! ÍH l -'••i 1memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1941_01842.pdf · ENXOVAL DO 1 Iírv\ kT\TlY\T\ \ ZAmP 1 'i 1 'I]\np ygAU u l) U PREÇO 6$ EM

p. SEMANÁRIO INFANTIL

Bi- V- * "le3es ÍSÍ-OO

^^^Umm__^mmm^Km ^^_ ^lk_^^

mW\ mkm. __^______^^^__«__(___¦ As começam sempre no 1^ -•^mm—-^—*^—_-_-^-.—m^^mmmmm.—¦__¦ _H^^^—JM._^._-.^^M__^_^WtW do mês em que forem tomadas.

_. -. -._ -.,„, -. -.,... Propriedade da S A. "O MALHO" —•7> Dirotor-Geretlte: A. DE SOUZA E SILVA -fc Travessa do Ouvidor. 26 — Kio.

t<s_Sèí.</.í __^ __f7l_j^OPr JôucrUçoeoPor que há gelo nos pólos?

meus netinhos .

Muitos de vocês ignoram por quen°s pólos há gelo, por que as regiõesárticas e antárticas são extensas pia-"'cies e montanhas de gelo. No entan-°i meus meninos, não é difícil saber

a razão de tal fenômeno e Vovó vaia<1u' expô-la para conhecimento devocês.

Como todos os meninos sabem aP°sição do globo terrestre, que giraem torno do Sol, é um pouco obliquae 'a* com que o calor dos raios so-,ares não alcance de todo os doisP°ntos, superior e inferior, da Terra.Nessa conformidade, no pólo norte en° Pólo sul reina sempre frio, que geraenormes montanhas de gelo. Do mes-rno modo, faz muito calor na Africa e"o centro da America do Sul, porque

' 6-ses pontos da Terra estão mais dire-•mente expostos aos raios solares.

A inclinação do eixo da Terra é,P0,í. a causa de existir gelo nos pólos.

Se o eixo do planeta que habitamos

estivesse em outra direção, se a Terra

estivesse em outra posição, outros ha-

viam de ser os pontos mais expostos

aos raios do Sol e, por conseqüência,

outras seriam as regiões cobertas de

gelo.Mas — interrogarão vocês — se

o eixo da Terra se deslocasse para ou-

tra direção diferente da que tem

atualmente, verificaríamos a ausenc'a

de gelo nos pólos?Sim, meus netinhos, mas um enor-

me desastre se verificaria. Toda a for-

midavel massa de gê!o que forma as

montanhas polares se derreteria e,

transformada em agua muito fria,

inundaria o resto da Terra, inundan-

do e inutilizando todas as manifesta-

ções de vida animal. Seria a repro-

dução do dilúvio universal, de quenos fala a História Sagrada.

Mas essa hipótese, meus netinhos,

não se dará e por uma razão muito

simples, que Vovô vai expor. Os gêlos

polares só se deslocariam se por juntoda Terra passasse um planeta, cuja

poder de atração fosse muitas vezes

maior que o do Sol. Como todos vo-

cês sabem, os corpos celestes atraem-

se uns aos outros: os maiores exercem

maior atração sobre os menores e os

atraem tanto maisp^uanto menor fôr

a distancia que os separe. A passagemdesse planeta não se dará, a desloca-

ção do e;xo da Terra não se verifica-

rá! E a razão é simples: — é que os

astrônomos, que possuem elementos

para avisar a aproximação de um as-

tro com cem anos de antecedência,

.linda nada descobriram, ainda nadai

disseram. O eixo da Terra continuará

com a inclinação que tem e os gêlos

continuarão a cobrir as regiões po-lares, para benefício do resto do

mundo.

V Ó V Õ

Page 4: B Í ¦ i ¦ %.& #J3 H I ¦ L*¦ ! ÍH l -'••i 1memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1941_01842.pdf · ENXOVAL DO 1 Iírv\ kT\TlY\T\ \ ZAmP 1 'i 1 'I]\np ygAU u l) U PREÇO 6$ EM

O TICO-TICO — 4 — 22 — Janeiro — 1941

Rs proezas de Gato FelixDesenho cie Pat Su i li van—Exclusividade d'O TICO-TICO car-, o Brasil *

iflj A rainha aman- ^§§_/yV Oh! s o r t e ! >-Nr_/\^^|'ffljjl W

\\ tá chamando AJfàÈ*tlzz WEP$y~ tado com esíe S /'íím^^^m ''\':''

ipi; _________________ |fli|

ãoaao&oaaaooafrow^

A. B C. #* Aguardem ¦ r no PROHMO IHIGIE NUMERO

Page 5: B Í ¦ i ¦ %.& #J3 H I ¦ L*¦ ! ÍH l -'••i 1memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1941_01842.pdf · ENXOVAL DO 1 Iírv\ kT\TlY\T\ \ ZAmP 1 'i 1 'I]\np ygAU u l) U PREÇO 6$ EM

22 — Janeiro — 1941 - 5 O TICO-TICu

Aquele camaradavai cair cá embaixo .

Tece um pouco, rafaranha ! Antes Jl

. /í. que êle caia . . . J\

Saiam de baixo, amigo ! Ora, viva !ÍA ¦''(' f/r~^L~-—"^ l=± k I 1 ti Nã0"^zT^/'^S^^^ 0*a lJ^MxmorH!

N N U

LOCUÇÕES LATINAS E ESTRANGEIRASTRADUÇÃO E APL.I CA ÇÃO

PRIMUM VIVERE, DEINDEPHILOSOPHARE (Primeiro viver,philosophar depois). — Preceitocom que os antigos zombavam doslue só sabem discorrer sobre phi-losophia e não são capazes de ga-nhar os meios de subsisitencia.

PRIMUS INTER PARES (O pri-meiro entre os iguaes). — O pre-sidente de uma republica é simples-mente PRIMUS INTER PARES.

PRO ARIS ET FOCIS (Pelos ai-tares e pelo lar). — Aquelle quecombate PRO ARIS ET FOCIS éQuasi invencível.

PRO DOMO SUA (Pela sua ca-\sa). — Titulo de uma oração deCicero, depois de voltar do exilio,contra o patrício Clodion que lhefizera confiscar os bens. Falar PRODOMO SUA, defender a própriacausa.

PRO FORMA (Pela fôrma). —°}scutir um assumpto PRO FOR-

PROH PUDOR! (O' vergonha!)— Exclamação que se empregaPara manifestar um sentimentoae vexame e de profunda indigna-sao.

PROLEM SINE MATRE CREA-TAM (Filho que nasceu sem mãe).— Applica-se esta expressão aqualquer obra absolutamente ori-ginal, que não teve modelo.

PULSATE ET APERIETUR VO-BIS (Botei e abrir-vos-hão). —Palavras do Evangelho (S. Lucas,XI, 9); citam-se para incitar ai-guem a perseverar nos seus esfor-ços.

PUNICA FIDES (Fé punica).—Os Romanos accusavam os Car-thagineses de violar freqüente-mente os tratados. Fé punica equi-vale pois a má fé.

QUAERENS QUEM DEVORET(Procurando alguém para devo-

rar). — S. Pedro (Epístolas, I, 5,8) caracteriza desta maneira odemônio.

QUALIS ARTIFEX PEREO!(Que grande artista morro!) —Isto é: Que grande artista vai omundo perder em mim! Exclama-ção de Nero antes de se matar

(Suetonio, Nero, 44); Nero julga-va-se grande poeta e exímio can--tor e actor.

QUALIS PATER, TALIS FILIUS(Tal pai, tal filho). — Aphorismoque é muitas vezes desmentidopelos factos.

QUALIS VITA FINIS ITA (Talvida, tal morte) — Emprega-sequando se vê terminar mal umaexistência que havia sido poucoedificante.

QUANDO QUE BÔNUS DORMI-TAT HOMERUS. (O bom Homerodormita ás vezes). — Palavras deHoracio (Arte poética, 359), cujasignificação é que nem mesmo osmaiores são sempre impeccaveis.

QUANTUM MUTATUS AB ILLO(Quão mudado do que era!). —Palavras de Eneas (Virgilio, Enei-da, II, 274), ao ver aparecer-lheem sonhos Heitor, coberto de feri-das. Applica-se figuradamente atodo aquelle que soffreu grandetransformação nas suas idéias,sentimentos, etc.

Page 6: B Í ¦ i ¦ %.& #J3 H I ¦ L*¦ ! ÍH l -'••i 1memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1941_01842.pdf · ENXOVAL DO 1 Iírv\ kT\TlY\T\ \ ZAmP 1 'i 1 'I]\np ygAU u l) U PREÇO 6$ EM

O TICO-TICO — 6 — 22 — Janeiro — 1941

^

QUANTO MAIORES FOREM SEUS CONHECIMENTOS. MAIS CAPAZ SERÁ' VOCÊ DE VENCER

Ogrão-vizir Raghb Pacha,

nascido em 1702 e mortocm 1768 notabilizatt-se peloseu amor á sabedoria, tendo re-cebido o nome de "Estudioso",

Sendo ministro de Estado e fun-dador de uma biblioteca emConstantinopla.

O general Inglez John Talbotrecebeu o titulo de " Achiles

da Inglaterra" pelas suas victo-rias militares, que engrandece-ram o seu nome perante os seuscon temporaneos.

JHolywood de Sacrobosco

nasceu do Condado deYork e dedicou-se á astronomiano século XIII, resumindo asteorias de Ptolomeu, num livroque circulou nas escolas da In-glaterra, durante quatrocentosanos.

Ragusa, cidade do Adriático

fundada no século VI daera atual, foi destruída por umterremoto em 1667, depois re-reconstruída pelo Papado, o reiIda França e o rei da Inglaterra.

Entre os escriptores que se

celebrizaram depois damorte, graças ás "Memórias"

sobre homens, cousas e factosdo seu tempo, destaca-se Gé-déon Tallemant des Réaux, quelegou á posteridade dez volu-mes de recordações históricas.

Marco Antônio Raymondi,

gravador italiano nascidoem 1488 _ morto em 1546, re-produziu maravilhosamente osqyadros de Raphael, que assimpuderam ser admirados em ou-tros paizes além da Itália.

N a historia diplomática doséculo XIX, Talleyrand

Périgord agiu com grande ha-bilidade, servindo sob Napo-leão e assinando os tratados deLuneville. Amiens, Presboury eTilsit, que repercutiram em todaa Europa.

Guerreiro, militar, cortezão

e aventureiro, Walter Ra-leyg viveu uma vida de peri-pecias* lutando na Hespanha.

eopotpo

EM FEVEREIRO

em Portugal, conspirou contrao rei Jacques I e tornou-se fa-moso com uma expedição áAmerca, visando as Guyanas,onde pretendia descobrir minasde ouro.

Muitos lingüistas sonham ha

tempos com um idiomauniversal, que extermine comas differneças dos povos, sen-do .Slvestre de Sacy um orienta-lista, que publicou um "Principio

de Gramática Universal".

Hotel de Rambonillet, assim

se chamava o salão de Ma-dame Vironne, Marqueza deRambouillet, que influiu consi-deravelmente na literatura doséculo XVII.

^p alma, o genial ator FrançO'¦ is Joseph Talma, nasceu em

1763 e morreu em 1826, brilhouna tragédia clássica e deixouum nome eterno no TheatroFrancez. contando entre osadmiradores da sua arte o impe-rador Napoleão Bonaparte.

Xans Sadler, Raphael Sadler

e Gilles Sadler, formarama trindade gloriosa dos artistasda gravura, sendo o ultimo con-siderado O "Phenix da Gravu-ra". ->

|'.. i

Desde os sete anos Jean-

Philippe Rameau sobresa-hiu-se na musica, tendo produ-jzido operas, bem como tratadosde harmonia e sistemas teóricosde musica. , _ I

JAGUARY 0ROMANCE - FOLHETIM

s cerimoniaes judaicosacham-se consignados num

livro intitulado "Talmud"^

Page 7: B Í ¦ i ¦ %.& #J3 H I ¦ L*¦ ! ÍH l -'••i 1memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1941_01842.pdf · ENXOVAL DO 1 Iírv\ kT\TlY\T\ \ ZAmP 1 'i 1 'I]\np ygAU u l) U PREÇO 6$ EM

22 — Janeiro — 1941 __ 7 __ 0 TICO-Tir

»______

—Oí?-3 X7 _/

A RAPOSAE OS DOIS PAT.IMHOS

^^¦m^, .»M^JÍ;fe^Dois patinhos estavam muito bem passeando, quando surgiu, ao longe, uma cruel

«"«-.posa, que andava mesmo á procura de caça fresca para o jantar.

Apenas viu os patinhos, desatou a correr atraz delles. disposta a estrangula-los sempiedade... Os patinhos, loucos de terror, saltaram uma cerca e a raposa, mais que...

•••depressa, fez o mesmo. Mas por traz da cerca havia um rio. — Os patinhos atravessa--"am-rTo sem esforço e foram para o outro lado. A raposa porém, que não sabia nadarCorreu afogada.

Page 8: B Í ¦ i ¦ %.& #J3 H I ¦ L*¦ ! ÍH l -'••i 1memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1941_01842.pdf · ENXOVAL DO 1 Iírv\ kT\TlY\T\ \ ZAmP 1 'i 1 'I]\np ygAU u l) U PREÇO 6$ EM

O TICO-TICO — 8 — 22 — Janeiro — 1941

[•S trídde^ó¦_^^^^^^^^^^^^^^^^^^0^_-_-_-_----_^P9-----_HH^^^^^ff^^^^^^^^^H||H9HBHBHIHHIIBHME!

Y Fo-NO INTERIOR DO\GUSTEj ANBOS ESTACAM.AM-'rc UM QUADRO'MACABRO.1

OLHA ESTA GARRA!tíA QÍ/ALçUER'.OISA DENTRO«/ PAPEL

'

fcP_§¦lio WF -III [fO/S/. DENTRO DELA'i

%W_^^^y"^ i

Y°l/i^

%^ip-1VAAfOS EXPLORAR Tot>0 ESTE ,pLAMETA CO/i A MÁXIMA CAUTE-LA ATE'DESCOBRIR O TESOUR'

jjX__ x~*~—~7T ii in ii .r" ** ii--' ¦**"11 £// MARCHA P£NÕ$A, OB Do/5 AVENTUREIROS A-l

\E'0/A$ DEPOIS PENETRAM NUMA I \l/M G/GAA/TESCO E FEROZ ELEFANTE 6RANCo\

Page 9: B Í ¦ i ¦ %.& #J3 H I ¦ L*¦ ! ÍH l -'••i 1memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1941_01842.pdf · ENXOVAL DO 1 Iírv\ kT\TlY\T\ \ ZAmP 1 'i 1 'I]\np ygAU u l) U PREÇO 6$ EM

22 — Janeiro — 1941 9 O TICO-TICO

( OH! O SENHOR ES- V' í**\ \ TA' DANDO ACUCAR 'WílllílCA P^_w^\ A',iM0RENA"? ,~ âmkVjudbe j^^~\>^—-—yy í%^

coitada" ^w=t>JV4w U*Mfw

ÍÍtV AQUELA MÁZONA DA BABI- ;/ ^Q \ JL==:^X^*%Mrmm\*^^ LONIA DEIXOU A MORENA (/\ACC^^^Tj^^^Jl ruim da VIDA ! QUASE MA- M^^tV^V-^%} ^''^WW^'^^ T0U A COITADA ! ?..' .. .. KtVAU' \^

,!_ig ' ^' j\\ fjm\ Cop'- '" '"''• KlHg Fíaturcs Syndicãtí Inc., World rights reserved. 7" C)UJlNSlER/|OM '

O GATO DO MATOO gato do mato é uma espécie de

°nça e tem o pelo luzidio e lindo. E'Pouco maior do que o gato doméstico,mas dotado de grande ferocidade. Dáenormes saltos e anda pelos galhosdas arvores com extraordinária faci-üdade. Ha varias espécies de gatodo mato no Brasil, nos sertões inviosde Mato Grosso.

OS GANSOSOs gansos, essas aves domesticas

qus todos vocês conhecem, são oti-mos vigias de habitação e podem sub-stituir, nesse mister, ao fiel cão. Ossinais de alarme dados por essas avessão os grasnados repetidos em tomalto e só cessam ao afastamento doperigo.

BONECASAs bonecas foram o divertimento

favorito das meninas em todos ostempos e em todos os paises. Afirma-se mesmo que tanto as meninas abas-tadas como as menos favorecidas dafortuna sempre brincaram com bo-necas. Nos túmulos dos filhos deantigos faraós do Egypto foram en-contradas boneqas.

Page 10: B Í ¦ i ¦ %.& #J3 H I ¦ L*¦ ! ÍH l -'••i 1memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1941_01842.pdf · ENXOVAL DO 1 Iírv\ kT\TlY\T\ \ ZAmP 1 'i 1 'I]\np ygAU u l) U PREÇO 6$ EM

O TICO-TICO — 10 — 22 — Janeiro — 1941

0 macaco acrobafaHavia em um circo eqüestre um macaco

que era um verdadeiro artista em equilíbrioe jogos malabares.

Ensinado a fazer excentricidades desdepequeno, executava dificies exercícios nos tra-pezios, nas argolas, nas paralelas e barrasfixas.

Tendo natural habilidade para isto, a edu-cação a que foi submetido pelo amestrador deanimais, tornou o inteligente quadrumano ad-miravel.

Em todas as cidades onde o circo se exi-bia o macaco acrobata era sempre muitoaplaudido.

Acontece que o empresário foi fazer umaexcursão pelo interior do país e dar espeta-culos em uma cidadezinha que ficava na orkde uma floresta.

Na ultima noite de representações o ma-caco fez proezas incríveis. Dava saltos ina>creditaveis. até que, subindo ao ponto maisalto do mastro que mantinha a empanada docirco, desapareceu por uma fresta que haviaali.

Esperavam que êle descesse ou voltassedepois ao circo; porém, foi inútil. O Sijnãocomo o chamava, — não voltou mais.Desapareceu de vez.

Na madrugada seguinte o circotinha de seguir para outro logar e odono do Simão, muito pezaroso, sefoi embora sem a maior e melhoratração dos seus espetadores.

Passaram-se mezes, e umbelo dia, regressando à capital,o circo voltou à cidadezinhaque ficava à beira da floresta.

Ia dar apenas unstres ou quatro espeta-culos. Sem os trabalhosdo Simão, as funções docirco perdiam cincoenta

por cento da graça e do interesse que desper-tavam.

Na noite do quarto e ultimo espetaculuque, por sinal, era em beneficio do amestradorde animais, que andava desgostoso e doentedepois do desaparecimento do Simão, foigrande sua surpreza e maior ainda a dos es-petadores, quando viram aparecer na frestaque havia no alto da empanada do circo ummacaquinho que desceu rápido pelo mastro.Logo depois desceu outro e mais outro e, porfim, o Simão, que foi reconhecido, porqueainda tinha na cintura uns restos do saiote

vermelho com que trabalhava.Chegando à arena começou êle aexecutar seus antigos trabalhos

no que era imitado pelos outros macaqui-nhos que com êle vieram.Foi um sucesso. O circo, que devia seguirno dia seguinte, ficou mais quinze diasali, com enchentes constantes, pois todosqueriam ver o esperto Simão e seus tres

discípulos tão habilidosos como êle.O amestrador de animais, que estavaadoentado, ficou bom imediatamente, cteve seu contrato aumentado pelo em-

presario, satisfeitíssimo com os lucrosque o circo estava obtendo agora.

O Simão soube ser grato.Fugiu para gosar um pouco

de 1 i b e rd a d e nas matasonde nascera; ali ensinou

sua arte a mais tres ma-caquinhos que o imita-vam em tudo que ele fa-zia; e, depois, certa noi-te, ouvindo a musica, aosom da qual êle faziaseus exercícios, voltou aocirco atraído por ela eseguido dos macaquinhosseus amigos.

^-fc^"" t_l ^ J¦_Bl^\ /^W^I__s_xN--^___.S

Page 11: B Í ¦ i ¦ %.& #J3 H I ¦ L*¦ ! ÍH l -'••i 1memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1941_01842.pdf · ENXOVAL DO 1 Iírv\ kT\TlY\T\ \ ZAmP 1 'i 1 'I]\np ygAU u l) U PREÇO 6$ EM

[o:SE© -GUE HEI.DE FAZER. PAS !:tKl4&J //V.EX& OfAHOLT7 (

2<^S >YENMd \T~FABULOSAS» R.(QUEQUE GASTAI A\MDA AL&UW5

P^'^Sl W^ 1——?m—

PKOCOPiO , E.UTRB3-UEI J^mjk-iUf bOO contos A ESTq\á^)$?P£ ]

DOU 70 MIL.CONTOS PSjO|SEU ARRANHA-CGLÜ -f

NEGOGO FECHApnI 5ENUOÇ_B^ÂO

MANDEM QUANTO ANTHSCONSTÍ?üia UHÃP3NTE.

\TE'A EUROPô

.——X\mwam\mmmmmmmm—..— .¦*!.£—¦ —- Sfcí ^ . ¦ — ^^M^— J I—iB^M**-^»- ¦ — ¦" » J - » »——../¦....¦¦ ."j..

COM QUANTOS 2EKOf) SE ESCCEvE. I I PEGGUNVE a COHPANHi^qüamI.A IMPC2TANÜA 6 QUE SOMA Sp^í^ít^^rliSyisMINHA IMENSA rOKTUMA '>

®HE£i£!!^^JJ^p

COMO EQUü OôMíS J t5E&A£ão VAB CZiRC-BS^d/^^^TODO ES£>f~

fh- ijiNHe.iK."-;i. —

ÍmJÚlm^f/^,^^

.5» CU COMPRASSE. UMACENTENA DE ARANHA-CE^5 DE KE\>^-VOW<.,NAO SERIA NAU NEGOCIO

O^A.PILULA^' ESTWJESONHAMDO GUE EOA,HtUOHA^o'^^

IN5

«-IessmO

í©(fi-

irasq

O

Page 12: B Í ¦ i ¦ %.& #J3 H I ¦ L*¦ ! ÍH l -'••i 1memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1941_01842.pdf · ENXOVAL DO 1 Iírv\ kT\TlY\T\ \ ZAmP 1 'i 1 'I]\np ygAU u l) U PREÇO 6$ EM

O TICO-TICO 12 — 22 — Janeiro 1941

Me Concurso Chico í O Tico-Tico 5 Prêmios em dinheiro e1096 prêmios sorteaveis

ASE1) — "O Tico-Tico" publicará em 14 edições segui-

das, 14 recortes do retrato, a pena, de um notável brasi-leiro, grande amigo das crianças e dos humildes.

2) — Os concorrentes deverão reconstituir o referi-do retrato, colando os 14 recortes nos lugares respectivosdo Mapa, perfeitamente dentro do contorno marcado.

3) — Completo o retrato, cada concorrente escreveráno lugar para Isso destinado (onde diz: "Aqui, a legenda")uma frase sobre o grande brasileiro retratado, empre-gando, no máximo. 25 palavras.

4) — Os concorrentes assinarão os seus nomes no lu-gar marcado no Mapa. indicando idade e endereço com-pleto e bem legível.

5) — Os Mapas, completos serão trocados por cupõesnumerados com cujos números os concorrentes participa-rão do sorteio. Essas trocas serão feitas, nos Estados, com

os nossos agentes e vendedores, e nesta Capital, em nossoEscritório, á travessa do Ouvidor, 26, térreo.

6) — A troca dos Mapas será efetuada até 40 dias acontar da data da publicação do ultimo recorte do retrato.

7) — Não serão aceitos Mapas sem a frase alusiva aogrande brasileiro pois serão considerados "incompletos".

8) — Um Júri previamente escolhido, e composto depessoas de reconhecida capacidade, escolherá entre asfrases as cinco melhores, e aos seus autores serão confe-ridos os prêmios que vão especificados na relação abaixo.

9) — Além desses cinco prêmios, que serão conferi-dos aos autores das melhores frases, serão sorteados, emato publico, mais 1.096 prêmios de valor cuja relação tam-bem vai publicada a seguir.

10) — Tanto o resultado do julgamento das frasescomo o sorteio dos 1.096 prêmios serão dados a conhecerem data que será anunciada pelo o TICO-TICO.

2.°

3.°

4.°6.°II.21.°51.°66.»97.°

Relação dos Prêmios do Concurso Cívicot

PRÊMIOS A SEREM CONFERIDOS PELO JÚRI:

Uma caderneta da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, com a importância de 2:000$000 emdeposito inicial, para entrega imediata ao contemplado.Uma caderneta da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, com a importância de 500$000 em depo-sito inicial, para entrega imediata ao contemplado.Uma caderneta da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, com a importância de 300$000 em depo-sito inicial, para entrega imediata ao contemplado.Uma caderneta da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, com a importância de 200$000 em depo-sito inicial, para entrega imediata ao contemplado.Uma caderneta da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, com a importância de 200$000 em depo-sito inicial, para entrega imediata ao contemplado.

PRÊMIOS A SEREM SORTEADOS: _ -

PREMIO: I aparelho cinematográfico Pathé-Baby, no valor de . I:500$000PREMIO: Uma Biblioteca do "Tesouro da Juventude", encadernada em marroquim, no

valor de I:I70$000PREMIO: Uma Biblioteca do "Tesouro da Juventude", encadernada em percallne, no va-

lor de 830$000e 5.° PRÊMIOS: Dois aparelhos de radio, cada um no valor de 800$000ao 10.° PRÊMIOS: Cinco bicicletas, para menino ou menina, cada uma no valor de . . 500$000

ao 20.° PRÊMIOS: Dez relógios de pulseira de acreditada marca, cada um no va.r de I5C.00050.° PRÊMIOS: 30 canetas tinteiro, cada uma no valor de 50$00065. PRÊMIOS: 15 máquinas fotográficas Kodak, cada uma no valor de 30$00096.° PRÊMIOS: 30 assinaturas annuais d'0 TICO-TICO, cada uma no valor de . . 25$0001.096.° PRÊMIOS: 1.000 livros de histórias, coloridos, cada um no valor de 5$000

l.° PREMIO:

2.° PREMIO:

3.° PREMIO

4." PREMIO:

5." PREMIO:

aoaoaoao

AQUI ESTÁ O UNDECIMO RECORTE PARASER COLADO NO MAPA

Destaque este recàrte com cuidado, para colar nolugar que lhe é reservado no Mapa do Concurso.

AINDA temos, para aten-der a pedidos dos nossosleitores, exemplares das edi-

ções anteriores que trouxe-ram o Mapa e os primei-

ros recortes.

SE você tem alguma falta,faça o seu pedido.

Page 13: B Í ¦ i ¦ %.& #J3 H I ¦ L*¦ ! ÍH l -'••i 1memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1941_01842.pdf · ENXOVAL DO 1 Iírv\ kT\TlY\T\ \ ZAmP 1 'i 1 'I]\np ygAU u l) U PREÇO 6$ EM

22 - Janeiro - 1911 -13- O TICO-TICO

|.IEGION/liilOf DA IOR1E i ¦» i

/%05 logqN / espere/ ^IHM_^^»l BILESCü/ l VEJA SO^, 1||7 j^S§M

/VIRA' GENTE DE EL-BlR 'j

'*S^_y v >_^L \^^a*fl /? 11 é^k^^^ -\ °f'

Ainda temos exemplares das edições que trouxeram o Mapa do Grande ConcursoCívico e das que trazem os primeiros recortes. Se ihe falta um desses recortes ou se vocâperdeu o seu Mapa, faça o seu pedido hoje mesmo e será atendido.

Page 14: B Í ¦ i ¦ %.& #J3 H I ¦ L*¦ ! ÍH l -'••i 1memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1941_01842.pdf · ENXOVAL DO 1 Iírv\ kT\TlY\T\ \ ZAmP 1 'i 1 'I]\np ygAU u l) U PREÇO 6$ EM

O TICO-TICO — 14 22 — Janeiro 1941

OS TRESPARES DETAMANCOS

Havia, ha muito tempo, um velho

carpinteiro que tinha tres filhos. Era

um homem bom, que trabalhava muito

e passava por ter dinheiro guardado.Mas, quando êle morreu, seus filhosficaram desapontados.

Procuraram por toda a parte. Fo-ram ao tabelião para vêr qual era aherança e não encontravam em todaa casa nem um vintém. Acharamapenas, fechados preciosamente emma baú de ferro, como si valessemmuita coisa, tres pares de tamancos.

Ficaram muito tristes, porque assim

podiam se considerar na mais com-

pleta miséria.-Entretanto, continuando a procurar

cuidadosamente, acharam em outracaixa uma carta que lhes fez nascerum pouco de esperança. A carta di-sia assim :

"Meus queridos filhos.Estimando igualmente a todos tres,

nao quiz favorecer mais a um do quca outro com a minha herança. Porisso, vocês mesmos ficam encarregadosde dividir a fortuna que consegui ajun-tar com muito trabalho.

E isso será fácil.Calcem os tamancosnue aqui deixei

fechados, no baú de ferro e caminhempela estrada, sempre direito, indo parao lado do sol. Hão de encontrar a for-tuna debaixo dos pés."

Cs tres filhos do carpinteiro eramrapazes de espirito simples.

Não procuraram compreender o sen-tido oculto da carta do velho. Tra-taram, apenas, de executar as suasinstruções.

O mais velho, que se chamava João,era alto e forte ; escolheu logo os me-lhores tamancos, o par que estava novoe perfeito, calçou-os e saiu imediata-mente, andando com grande rapidez nadireção do sol, com a esperança de en-contrar o tesouro primeiro do que osoutros e ficar cem todo o dinheiro.

O segundo filho, que se chamavaJuké, apressou-se tambem a escolher

dos dois pares de tamancos que ha-viam ficado o que estava mais novo,e saiu pelo mesmo caminho de seuirmão mais velho.

O filho mais moço do carpinteiro eramagro, franzino e se chamava Henri-que. . Viu os outros tirar o que quize-ram e ficou com o último par de ta-mancos, que eram já muito velhos eestragados, tanto que para andar comeles seria preciso muito cuidado. Masque fazer ? Era aquilo que lhe tinhamdeixado ! . . .

Em todo o caso viu logo que comuns tamancos tão velhos êle não pode-ria alcançar os irmãos ; portanto, es-tava arriscado a chegar tarde e nãoencontar nem mais um níquel da he-rança de seu pai.

Com efeito, os dois irmãos mais ve-lhos corriam rapidamente, um perse-guindo o outro e, em pouco, o pobre

E prosseguuia na sua marcha.Ao fim de oito dias, já o rapaz es-

tava muito cansado e mal podia andar,mesmo porque os tamancos, muito gas-tos, lhe maguavam os pés. E êle pen-sava amargamente no egoísmo de seusirmãos que o tinham abandonado.

De repente, tropeçou ; os tamancos,já muito velhos, batendo em uma pe-dra, partiram-se e ouviu-se um ruidosingular. Henrique olhou para o chãoe ficou estupefato. Dos tamanhospartidos saiam muitas dezenas de moe-das de ouro.

A predição da carta do sapateiroacabava de se realizar. Henrique en-contrára a fortuna debaixo dos pés.

Inteligente e perspicaz, o velho com-preendera o caráter de cada um deseus filhos. Compreendera que elesseriam incapazes de se unir afim de

OS BONSLIVROS PARA A INFÂNCIA

No oncurso de literatura infantil aberto pelo Ministério da Edu-ciçáo, saiu vitorioso, com oi." prêmio, o livro de Luís Jardim, "O Boi Aruá".

Agora Luís Jardim vem de fazer a edição do seu livro, que êle,¦mesmo ilustrou com gravuras interessantes, e o sucesso que esse trabalhotem obtido é tal que justifica inteiramente a laxirca conferida.

Luís Jardim conquistou tambem o 2." lugar no referido concurso,com um lindo livro de estampas, "O Tatu e o Macaco", mas o que nos in-teressou aqui é somente "O Boi Aruá", que apareceu agora e é um dos

iiiclltores livrou infantis do momento."O Boi Aruá" está dividido em S contos deliciosos, desenvolvendo

com linguagem simples e acessível á infância, tres lendas brasileiras dasvmís curiosas.

Vale a pena lêr os contos de Luís Jardim, que é tambem contistapara gente grande e pinta, tambem, "como gente grande". • A edição éde Alòa, da sua coleção infantil.

Henrique os perdeu de vista. Com-tudo, para obedecer á carta de seu paie com a esperança de que seus irmãoslhe dariam, talvez, alguma coisa dafortuna que encontrassem, Henriquepôz-se a caminho corajosamente.

Assim caminhou um dia inteiro.Quando caiu a noite, sentou-se á beirado caminho, comeu um pedaço de pãoque levava no bolso, depois deitou-sesobre um monte de folhas secas e ador-meceu.;

No dia seguinte, recomeçou a andar.De quando em quando, perguntava áspessoas que encontrava na estrada :

Os senhores não viram passarpor aqui meus irmãos João e José ?

Vimos — respondiam as pessoas— Passaram há muito tempo.,

¦— Então ainda não cheguei ao lu-gar do tesouro — pensava Henrique..

partirem juntos em busuca da fortuna.Sabia que os dois mais velhos erambrutais e assim quiz que eles própriospor suas mãos escolhessem a fortuna _iPôz o seu dinheiro em ouro escondidono forro dos tamancos mais velhos, nostamancos ainda bem conservados pôzmoedas de prata e nos tamancos novospôz apenas níqueis.

Êle calculara que os ambiciosos ha-veriam da escolher os tamancos melho-res e quiz castigá-los.

Com efeito, José, que escolhera ostamancos ainda muito bons, teve quecaminhar dois meses antes de parti-lose só achou moedas de prata, e João,o mais velho, caminhou um ano semparar e ao fim de todo esse tempo teveque se contentar com alguns níqueis.,

Assim cada qual teve a sorte quçmerecia.,

Page 15: B Í ¦ i ¦ %.& #J3 H I ¦ L*¦ ! ÍH l -'••i 1memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1941_01842.pdf · ENXOVAL DO 1 Iírv\ kT\TlY\T\ \ ZAmP 1 'i 1 'I]\np ygAU u l) U PREÇO 6$ EM

,-!('•—-»~-"^_ ^f^ ^ii fSÜR.PIftETOR.EÜACdBca OC. A^fpSTE E^O MAIS CAU.MO. L/c© ^rf-^P^-V ¦

' h_Aí>ifi«í\ f/ j-tV-riTAft ÜMA itWEçÃO OV£l_? S£p.viRa. n

v_E__ \ » .«4. . »l ihwiu» J_tWara-a cv*a h>pícaw. H_l_«gr: ~ I_Pvo>_Aj/AjVI.it t4_ílí I *i_Lt^ /^_r^'PAuoocuRA.e,au6Rft|lB|W»p—¦ _£—'^^_A JM '"><!' I

PTlTUlí) (^mr^-V CUE VÊKA* cedesse / ^L-yQt nm"—_§__£""'

181—iti—) /ív—) w^^^^^wf^n r^^^fsss) Sà

issão !profHa um cidadão nos

Estados Unidos ao ser-viço do governo e quedesempenha um dos tra-balhos mais extranhos eoriginais do mundo.

Esse indivíduo engoleveneno para prover asua subsistência.

O Dr. C. B. Smith,um grande cientistaamericano, emprega asua atividade provandocertos venenos para de-clarar depois que sãoperigosos ou não paraa humanidade. E' umdos mais notáveis qui-micos que hoje investi-gam os venenos dos in-setos.

Muitos destes venenosjá foram classificadosinclusive o Piretrum ea Nicotina. A bentonite— que tem a nicotinapor base, está sendo usa-da agora em larga esca-Ia e é inofensivo parao homem. A flor quecontém o veneno pire-trum encerra um pómortal para os insetos.

853

o

Cn

O

H*-m

Clo

o

Page 16: B Í ¦ i ¦ %.& #J3 H I ¦ L*¦ ! ÍH l -'••i 1memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1941_01842.pdf · ENXOVAL DO 1 Iírv\ kT\TlY\T\ \ ZAmP 1 'i 1 'I]\np ygAU u l) U PREÇO 6$ EM

JOÃO DEMRLEMPEQR

Pot. €. D. Ruiicll

Recútcred V. S. P.tent ttfic..

~~7* Veja lá, meu velho. "CT,A Í-ATJRIA PRECISA DE '0 í jgfri

f Muito bem. Vou alis- ) VOCÊ. São necessários n __sr *=__l tar-me. J 1.000.000 de homens para aí II l_5S_\»_^ í-tfíS forças mecanizadas. Bôa diária l^jj^-1

-._t~ — Ótima comida ¦— Fromò- I ^,"'!___

* Ul__r6V_ ^Síls^ a ALISTE-SE AGORA »-<7^\

VForças mecanizada?, Isso )/núo é assim como você pensa, camarada. \

- n "suco", sargento. J\ E' preciso muita coisa e não como se alis-taram soldados antigamente. As forças me

Nós queríamos nos alistar nasforças mecanizadas, capitão.

_> «-¦Está bem. Vou preencher a papeleta

para o exame fisico. Jogue fora essalamine.

R Oa,,*rSrINICI° D0 INTERESSANTE ROMANCE-FOLHETIM DEAUTORIA DE MAX YANTOK:

J A G U A R YS^nu^?,S,E DESENVOLVE NAS SELVAS BRASILEIRAS. * LINDASPAGINAS CHEIAS DE MOVIMENTOS E DE PITORESCO ONDE SElCONHE-CEM VARIAS ORIGINALIDADES DA VIDA DOs'SELVICOLA*

'

BRASILEIROS.UM ROMaNCE NOSSO, COM HERÓIS NACIONAIS E DESENRO-

LADO EM TERRA BRASILEIRA.

OH

Oo¦

l—N

Cl

1\

Doutor, não vejo a hora de sentar na trazelra )^ /^S ¦ «mmmmim* I (^ Está bem. Venham vocís dois experi-! \\

( tAA ÍIT jAfZ ¦ ^-^^-^1--^^ NÍ> ÍO T I \_jn.nlar os unifoimes. /f

l I l)'*'™-f'nx- esses taisttsnks íazem 60 / L*_S{. Pronto ¦' Formem fileira e respondam ao apelo *}uaudo chamar ser, „..-.,». £\ JrnõÔts àflwra. Vou ver se è verdade.

^y/ >***-* I HA^Êc^^W^T^ '' 7S_'~^- ^~~>----»-T_^__ ^i-"-- 1

Agora,! preciso de dois** voluntários para as J f N» vamos--- ^ Emprimeiro lugar, preparar \f Calem-se e nada de parar. .. \ \primeiras-..instruções. Qucrm.cmer se apresentar; < l

to '/ ° cani'rmo para ° tank» cavar. __^A Fsse campo deve estar, ptepa-j.^^,. / /

«¦_>i»V'^**-**-*..»-----/**'^ Xj.-i!»!-^----^-" ! èÍ7saos d.tÍ.her''' al1''' tram

_* ( «to iiüma sema-jZ-tó^í^ Jl

-^•^'W^r^ V \ A>>fC(l Icópttl.0,K^iwr.^ c^iüssítlL"'• / (

g ^ EIVI FEVERE1

,/^^2 Jr£p ^^^í^.^hW;' ^'~$mm

tot-a

/I—1C_9

o

?—<

O

O

Page 17: B Í ¦ i ¦ %.& #J3 H I ¦ L*¦ ! ÍH l -'••i 1memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1941_01842.pdf · ENXOVAL DO 1 Iírv\ kT\TlY\T\ \ ZAmP 1 'i 1 'I]\np ygAU u l) U PREÇO 6$ EM

O TICO-TICO — 18 — 22 — Janeiro 1941

g? Bra_-&<-r_ft_ri-_'••'•¦¦¦••».•¦.-. ¦:••. ¦

^r ?*ífiE8 - _____________________

»«Vif-fi.___jnhjW& i ii-r.m i

M\\ElrEustorgio Wantieriey

\á\â

Toda a vila estava em testanaquela tarde de 20 de Janeiroem que se comemorava o diaconsagrado pela Igreja Católicaao mártir São Sebastião que erao padroeiro da cidade do Rio dejaneiro.

O bom velho tio André quan-do apareceu no terreiro da suacasinha, já ali encontrou seusamiguinhos que o aguardavamsatisfeitos.

Após as saudações do costu-me, disse o bom velhote :

Vejo que estamos hoje de

grande gala, isso é: em festas;não é verdade ?E\ sim, confirmaram as cri-ancas, enquanto o Luizinho ex-

plicava :Hoje é dia de São Sebas-

tião, nosso advogado contra a

peste. .".'•'| — E padroeiro da capital;acrescentou o Pedrinho, sempreatilado, dizendo mais: Por sinalcjue a cidade se chama de SãoSebastião do Rio de Janeiro.

Realmente; começou dizen-do o tio André. Antigamente oRio de Janeiro era uma cidadeassolada por tres pestes terri-veis a variola, ou bexigas,como o povo a chama, a febreamarela e a bubônica, ou pestenegra.

A variola atacava, de prefe-rencia, os nacionais que nãoeram vacinados. A febre ama-rela dizimava os estrangeirose a {bubônica, indistintamente,a tins e a outros.

Era uma tristeza, uma ver-gonha, mesmo, para os nossos

foros de povo civilisado, a per-manencia dessas tres pestes nacapital do Brasil, desacreditan-do-o perante as demais naçõesdo mundo.

Havia ainda o contraste cho-cante de ter a cidade, flagela-da por essas tres epidemias,,como padroeiro a São Sebas-tião que é protetor do povo con-tra a peste ! . . .

Era preciso acabar com aque-Ia humilhante situação.„ Foi nomeado para dirigir aSaúde Publica, nos primeirosanos do século em que estamos,um homem de ciência e de ener-gia que

"resolveu acabar com avariola", fazendo o governo de-cretar a vacina obrigatória. Eraesse homem o sábio higienistaOswaldo Cruz.

Antes de ser decretada aobrigatoriedade da vacina sedizia : "Só tem variolas quemquer", isto é: quem não queriase vacinar contra a peste.

Depois, foram todos obriga-dos, por lei, a se vacinar.

O povo, instigado por mauspolíticos contra o governo, serevoltou. A revolta, porém,, foidominada e todos foram obri-gados a se vacinar.

Em pouco tempo não haviamais # peste de variola no Riode Janeiro.

As vistas de Oswaldo Cruzse voltaram,' então contra a fe-bre amarela, o espantalho dosextrangeiros que aqui chega-vam.

Sabendo que a febre amarelaé transmitida por um mosquito,a que chamam também de mu-

riçoca no norte, resolveu êle darcombate ao mosquito, e creouas brigadas de funcionários dasua 'policia de focos", a que opovo chama de mata-mosqui-tos.

Os moquitos põem seus ovosnas águas paradas dos tanques,das calhas etc. Os "mata-mos-

quitos" policiam esses focos es-vasiando-os ou lhes deitandopetróleo que fica em uma finacamada sobre a água, impedin-do que as "larvas" ou filhotesdos mosquitos nasçam, e depoissaiam para sugar o sangue deum doente de febre amarela etransmitir, assim a doença auma ou outra pessoa a quemmordem ou picam depôs.

Assim foi extinta a febreamarela epidêmica.

E que fez êle contra apeste bubônica ? perguntou,curiosa, a Anita.

Já chegarei lá, respondeuo tio André. O transmissor dapeste negra é a pulga que seoculta no pêlo dos ratos. Sendoassim, resolveu êle dar caça aosratos. Anunciou que a SaúdePublica comprava ratos vivosou mortos, a cem ou duzentosréis, e muita gente se dedicouà caça dos ratos, vendendo-os,depois, à Saúde Publica, onde

os ratos vvos eram mortos etodos eles incinerados, isto é :queimados com pulgas e tudo.

Assim, acabou a peste negra.Como vocês vêem, Oswaldo,Cruz foi um benemérito da pa-tria e bem merecida foi a home-

(Continua no jim da revista)

Page 18: B Í ¦ i ¦ %.& #J3 H I ¦ L*¦ ! ÍH l -'••i 1memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1941_01842.pdf · ENXOVAL DO 1 Iírv\ kT\TlY\T\ \ ZAmP 1 'i 1 'I]\np ygAU u l) U PREÇO 6$ EM

22 _ Janeiro - 1941 -19- O TICO-TICO

AVENTURAS DE TINOCO CAÇADOR DE FERAS (Des. de Théo)

Tinoco vive ultimamente muito preocupado os sofrimentos daqueles que estão no teatro de defesa contra os ataques aéreos, quando,com a guerra, empregando seu espirito in- da luta. Ha dias passeava, pensando em um ao ver urra tartaruga, teve uma idéia qu--entivo em minorar... meio eficiente.. lhe pareceu magnifoa. Mandou...

¦BIIF ^1111'^^^^ ^Q II Z& a^i

inglês achou-a inviável porque nem todos sãoconstruir um enorme capacete de aço, com o seu dono desaparecia debaixo dele, como fortes como Tinoco que é capaz de caneqardous pequenos orificios. Esse capacete era bs tartarugas debaixo de seu casco. Tinoco 100 quilos na cabeça, como se carregasse'ão grande que ao abaixar-se... apresentou a idéia a Mister Brown, mas o... um chapéu de palha.

""-v-_-.-.-_.«-«-.».^.-.-.'--.v---_".-.-.-_ _-Wf-W---**-f-^---_--*--~--_----'-1

O astuto aldeãoRoubaram, certa vez, de um aldeão o melhor cavalo

que havia na sua cocheira. Poucos dias depois o aldeão

resolveu comprar outro animal e, para esse fim, foi a feira,

que se reunia em um logar distante cinco léguas de sua

fazenda.

Grande foi a surpresa do aldeão quando, entre os ca-

velos que estavam à venda, reconheceu o que lhe havia

sido roubado. Tomando, imediatamente, o animal pelo ca-

presto, o aldeão gritou:Este animal é meu. Roubaram-mo há tres dias!

O homem que havia levado o cavalo à feira respondeucortezmente:

O meu amigo está enganado. Há mais de um ano

flue possuo este cavalo. E' possivel que se pareça muito

com o que lhe roubaram, mas asseguro que este é meu !

Ouvindo tais palavras, o aldeão tapou os olhos do

cavalo com as mãos e disse:Se, como o senhor afirma, há um ano que possue

Çste anima!, pôde dizer, com segurança de que olho ele

á cego ?

O vendedor, que em verdade havia roubado o cavalo

mas não o examinara minuciosamente, alarmou-se com a

pergunta, mas respondeu:Do olho esquerdo.

Está enganado — replicou o aldeão. O cavalo não

é cego do olho esquerdo ...Foi um engano meu — respondeu o ladrão. O ca-

valo é cego do olho direito.

No mesmo instante o aldeão tirou as mãos dos olhos

do cavalo e exclamou:

Está provado que você é um mentiroso. Podem

isso provar todas as pessoas que me rodeiam. Este cavalo

vê com ambos os olhos, não é cego. Recorri a esse e::pe-

diente para desmascarar esse indivíduo.

Os curiosos, que se haviam reunido em grande numero,

começaram a gritar:Ladrão ! Ladrão !

O homem teve de restituir o cavalo ao sou .___ !egi-

timo e foi condenado, cemo ladrão, a uma &e::a severa.

Page 19: B Í ¦ i ¦ %.& #J3 H I ¦ L*¦ ! ÍH l -'••i 1memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1941_01842.pdf · ENXOVAL DO 1 Iírv\ kT\TlY\T\ \ ZAmP 1 'i 1 'I]\np ygAU u l) U PREÇO 6$ EM

TICO-TICO — 20 —' 22 Janeiro — 1941

ANIMAIS QUE NÃOBEBEM ÁGUA

Há animais que não bebem água?Há, sim, e estão no número deles as"ihamas" da Patagônia, certos anti-lopes do Extremo Oriente,'' a'gunsreptis e uma espécie de ratos que vi-vem nas planícies da America oci-dentai.

Os coelhos não absorvem outro li-

quido além do orvalho que rocia a

herva que comem.Na

' França, enfim, existem alguns

rebanhos que bebem raramenre, o quevr. ' ~_^ dai bastante t^ttô,de que sSo feitos os famosos queijosRoaueíorV.

O CAVALO DE TRÓIAO cavalo de Tróia, tão falado na

história, foi um presente que os gre-gos mandaram aos troianos. Era umautentico e monumental cavalo de

pác, dentro do qual estavam escon-didas cenfenas de guerreiros. Condu-zido para dentro da cidade, o cavalomostrou a sua carga guerreira aostroianos.

ÁLBUM

í r * :- '- \Jmmwm >sH"V-- ,:y^: ..

:*¦

mm

¦¦ ¦>¦'¦-¦¦':' ¦¦¦¦¦ ':

¦ , ¦

¦ ¦,¦_¦¦ .;.¦¦¦¦.:;.;:¦ .

João Maurício, filho do nosso com-pcnheiro Galvão de Queiroz, numinstantâneo tirado no Museu Yjn-

ranga, em São Paulo

O TICO-TICO publica os retratosde todos os seus leitores, gratuita-mente.

HOMERO

Homero foi o maior dos poetaslíricos da antiga Grécia. E' autor da

lliada e da Odísséa e viveu, segundo

os cálculos de historiadores, no século

X antes da vinda de Jesus Christo'ao

inundo.

Os versos e poemas de Homero são

de um lirismo enternecedor e vivo.

Sma'\s ào máo \empo:

Céo: carregado de nuvens pesadas;ao pôr do sol, alaranpdo pálido ouvermelho carregado; pela manhã, céovermelho; montanhas escuras. Nuvens;negras pequenas, tocada pelo vento.Lua: pálida, de bordos pouco nitidos;

halo lunar. Nevoeiro: alto e espesso,cobrindo os cumes das montanhas.Estrelas: apagadas ou muito cintilan-tes. Ventos: anormais, ou ausência donormais. Orvalho: demorado pela ma-nhã. Os animais ficam inquietos, ossapos coaxam, a gente sente mal esiar.doem os calos.

oüooooooaooooooüoooaooooooooooooooooooooooooooooooooooooooopoooooopooooooooaooooooooaoo

N O MUNDO DAS PANELAS

w.^f K'-(NO PRÓXIMO NÚMERO OUTRA HISTÓRIA DESSA SÉRIE)

oaooooooooaooooooaooooooaPooooooooooaapoüoooouoooooQopooo-coooooOoaoooooooo^oooaoooooooa

MUITO IMPORTANTE

AINDA TEMOS EXEMPLARES DAS EDIÇÕES QUE TROUXERAM O MAPA IX)GRANDE CONCURSO CÍVICO E DAS QUE TRAZEM OS PRIMEIROS RECOR

TES. SE LHE FALTA UM DESSES RECORTES OU SE VOCÊ PERDEU O SEUMAPA, FAÇA O SEU PEDIDO HOJE MESMO E SERÁ ATENDIDO.

A L MA N A Q ,U E~~' D IO T I C O - T ICO — A ' VENDA..

Page 20: B Í ¦ i ¦ %.& #J3 H I ¦ L*¦ ! ÍH l -'••i 1memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1941_01842.pdf · ENXOVAL DO 1 Iírv\ kT\TlY\T\ \ ZAmP 1 'i 1 'I]\np ygAU u l) U PREÇO 6$ EM

22 — Janeiro — 1941 — 21 O TICO-TICO

©esenhos para colorir4

ira «5' *» ^èSPI

colorir exercita a paciência

Page 21: B Í ¦ i ¦ %.& #J3 H I ¦ L*¦ ! ÍH l -'••i 1memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1941_01842.pdf · ENXOVAL DO 1 Iírv\ kT\TlY\T\ \ ZAmP 1 'i 1 'I]\np ygAU u l) U PREÇO 6$ EM

O TICO-TICO 07 22' — Janeiro — 1941

TILLIE e MAX]=p I

QiK- li az voce ai, Max _,___ -J]K«kL!

--^_,— rr^Tr «-JSj.—•• ^5^__yjr:;tf\ | ^ou fazer um bonito hoje.

"Tü--^ á»i!k^ -5r~i!ife^ "^^C^í^^^.^_ | -jw

j Quer experimentai UbriRiul». Não &§_ ~~» Enquanto você p-V»*_-

}__=_______ gosto disse t ^'jrçP =— ^==4- brinca eu vou fi- JÇ, v^Or" --^_Z_Z Z-^r~Z /_£_•_ ""*¦" car u!,! Pouco na [ / h_ X)

^-V —*—-v~7 ^"^ ^ //// N

—'—~ ""^ praia. Estou can- /S^^lV—^~^k- —

~ ¦ 1 XI l'' * . • ií saúã de nadar. //Ç$fM

A IDADE DO CATAVENTO

O mais antigo catavento pare-ce ter sido o que o arquiteto Ma-cedonio Andronio estabeleceuem Athenas, no alto do monu-mento chamado "Torre dosVentos". Em França, durante aidade média, colocavam-se ca-taventos nas torres dos casté-los, nos campanários das igre-jas, atribuindo-se, porém, aoprimeiro uma significação espe-ciai. Era o catavento um sinal denobreza, sendo por isso vedaJoo seu uso aos burgueses. A suafôrma variava segundo a hierar-quia feudal. Nas igrejas, tinhamtambem um valor simbólico.Eram o emblema dos pregado-res que corno eles afrontavam ovento e não hesitavam peranteas almas rebeldes.

•1 6.CS) --_ IIsto f a coisa \ (~,lie .** fa(.a !wm r- ¦> p

mais gostosa que C proveito r— |"~Z1I, _. "*¦—. - ___A*B *. Jbbbbconheço . _- £$^ ^egc5 " " -

!^>i Jl -«, Vamos pregar-—. ... '—' E^8 ^A <^L* L "'^ l,ma Pc?a ?«k^^—v. 1 ^ m a r ramos o

Olhe o Max... .-- -=^-\____ 7~\±. V _-^, k colchão naSempre com no- ¦ —- /^^SZSalka^. lancha...

Page 22: B Í ¦ i ¦ %.& #J3 H I ¦ L*¦ ! ÍH l -'••i 1memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1941_01842.pdf · ENXOVAL DO 1 Iírv\ kT\TlY\T\ \ ZAmP 1 'i 1 'I]\np ygAU u l) U PREÇO 6$ EM

22 — Janeiro — 1911 23 — O TICO-TIC

O maluco deuOlá, Tillíe ! Onde amla o noivo ?

qüè : ; ., . _> \<tI7\. 1 Uí FA- <ie>a- CADO SZH. m^^40!*'*-z^sÁ 핦•,^^•,• I I }=*vrA=9zArr

('1'AXÜÜ MAX ACORDOU

A Jandáia. e aSerpente

Na espessura da mata, umalinda Jandáia fazia seu ninho,trazendo no bico, pausinhos se-cos, folhas e penugens.

Denois de o ter construído, a

graciosa Jandáia sobre elo sedeitou. Três ovinhcs ali deixou.Não demorou dias, três avezi-nbas nasceram. Implumes etremulas, do ninho não saiam.

Todo dia vinha o pássaro, pe-los ares, trazer alimento aos fi-Ihótes cem alegria maternal.

Um dia a pobrezinha vinhavoando, em busca de seus fi-•kos, ^uendo viu no seu doce ni-nho uma enorme serpente en-rolada, dormindo tranquilamen-te. A pobre desventurada, decusto, deixo-; cair os insetos queros filhos trazia. Gemendo aolado da tirana serpente, com tan-ta angustia ficou, que da frondo-sa carnaubeira caiu e sobre aterra morreu.

A SEGUIR, O U T P, O EPISÓDIO GOSADO

Page 23: B Í ¦ i ¦ %.& #J3 H I ¦ L*¦ ! ÍH l -'••i 1memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1941_01842.pdf · ENXOVAL DO 1 Iírv\ kT\TlY\T\ \ ZAmP 1 'i 1 'I]\np ygAU u l) U PREÇO 6$ EM

O TICO-TICO — 24 —

7K I-EMp?. _>?-S E ivi ^ N ?¦

TAMANDARÉ

Em qualquer ponto do Brasil, onde se pergunte aosindios quem era Tamandaré, eles repetem a narração bi-blica sobre o dilúvio, com uma variante apenas.

No logar da Arca de Noé, tão conhecida mesmo da-queles que nunca ouviram falar no dilúvio, eles colocamuma palmeira, que se não tem a vantagem de chegar paraacolher, além da familia, toda sorte de animais, tem omérito da poesia sertaneja, tão cheia de encanto!

Noé, crismado por Tamandaré, salvou a familia noíôpo de uma palmeira, que, arrancada pela violência daságuas, vogou durante uma porção de luas, exatamentecomo a Arca de Noé.

E, um belo dia, baixando as águas a palmeira achou-se, erecta e vivaz, numa grande planície. Junto dela, emvez da pombinha bíblica e do arco-íris, a lenda indígenanos fala de um mimoso passarinho, o "guanumbi" ou beija-flor, cujas asas brilhavam aos reflexos do sol!

E, se a lenda fôr contada pelos indios do Amazonas,eles mostram, com toda a segurança, o logar onde a pai-meira ficou, porque ali as águas não chegaram.

E' o monte Ereréh, que apresenta ao visitante umacousa singular... De certo ponto para cima, a vegetaçãoé inteiramente diferente! E os indios afirmam que essadiferença mostra o ponto onde as águas pararam. Daí parabaixo, tudo morreu! Homens, animais e plantas!...

Lendas, são lendas! E' o que dizem todos. Mas, quedirão se observarem que, na Biblia, se chamava "Monte

Ararát" o logar onde a Arca parou?!...E, por que, de tantos exploradores e estudiosos que

gastaram anos e anos explorando o sertão e enchendo jápara mais de trezentos livros sobre o Brasil antigo e agente que o habitou desde o principio do mundo, ninguémse lembrou de fazer tais comparações?!

E' que Deus, na sua infinita sabedoria e misericórdiainfinita, teve pena do homem moderno, que quer viversem a grande força e o grande consolo da religião, porqueesta religião lhe impõe uma disciplina necessária ao seubem-estar... E, então, as descobertas da ciência, que sópela religião se explicam, ha de algum dia servir de pontesalvadora, reconduzindo o homem incréo à crença deseus avoengos.

22 — Janeiro — 1941

OS GÊMEOSNARIGUÊTA

I *¦!__ *MM ._.'«_ *-»-r«__*» _--^ _*

¦ nsx v x _rté

Page 24: B Í ¦ i ¦ %.& #J3 H I ¦ L*¦ ! ÍH l -'••i 1memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1941_01842.pdf · ENXOVAL DO 1 Iírv\ kT\TlY\T\ \ ZAmP 1 'i 1 'I]\np ygAU u l) U PREÇO 6$ EM

.1>z>ocm

O

O

OO

OO

I>

zo>

?ÍMfc_^í &y£^ ^ E £M BAIXO 0 HIPOCAMPO OU CAVALO MARINHO, ÇUE IS^=~d>) P^-^^_^^: fíi-oíi" ^° PEIXE5 PE F0RMÂ5 EXTRAMA9.0 HIPOCAMPO

ESTE PEIXE nONS-TRO HABITA 0 MARDAS ANTILHAS.SOBRE 0 FOCIMWOTEM UM TENTÁCULOOUE TERMINA N.MGANCH0.COM AUXI-LIO DO QUAL APANHAA- PRESAS.

¦— . i__ mmeeem^mmmW^

______r ^ V*" sH <ÍF^WMJriK yf //// saem

^_~^< Jy'-z= CAUDA^"*-*»^__''^' __^>__^—__"2_^_J

RAMIFICAÇÕES QUEDO NARIZ E DADESTE PEIXE,SÃO

ÓRGÃOS IUMIN0505.

A ARANHA TECEDEIRACONSTROE A SUA TEIANO ESPAÇO PE UMANOITE. A SUBSTANCIAQUE ELAS D0_AM,E'AMAIS FINA SEDA .(JE HA

NO MUNDO.

UM TREM EXPRESSO COM A VELOCIDADE DE1600 METROS POR MINUTO, PRECISARIA DE177 ANOS PARA IR DA TERRA AOSOL.

5s_^

%^L •v

. /,-»_-___rrov&Orz--

E5TE MONTICULO E'UMFORMIGUEIRO, CONSTRUI:DO POR MILHARES DE, ."FORMIGAS BRANCAS.

|«M*T

:SJ_?«<_»^^

«Ji_$_t_S_BU,_L-

5;;S

«* A. iyAfír

ys£». * ¦_ \ hf

Y? ymlmm"*\. \ "rí_áí-'^_>_/ A_£Í- li Sí-jlij'

—ii ¦_—^— i i /íiee\^ím£eaeeÈmltf\\ I I ———. i i .*_rt^ ,.

EM ALGUMAS REGIÕES DOS ESTADOSUNIDOS E DO CANAD_( EXISTE UMAVARIEDADE DE BORDO DO QUAL SEEXTRAE AÇÚCAR. AS CREANÇAS COS-TUMAM CHUPAR A SEIVA QUE E MUI-TO DOCE, METENDO UM TU60ZI NHONAS INCISÕES Q-F S_ FAZEM NA

KVORE.

teto

C-l

__O*-.

3.

«_>

o

i—«

C_c

Page 25: B Í ¦ i ¦ %.& #J3 H I ¦ L*¦ ! ÍH l -'••i 1memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1941_01842.pdf · ENXOVAL DO 1 Iírv\ kT\TlY\T\ \ ZAmP 1 'i 1 'I]\np ygAU u l) U PREÇO 6$ EM

O TICO-TICO - 26 — 22 — Janeiro — 1941

As aventuras do Camondongo Mickey"Copyright de Walt Disney. Reprodução proibida"

Pda manh5- W^J~^ Se eu não ti- HH

Bonito ! Ferrei sono e na- • jÊLÒ «^""S 4Y*W

^Ay-ry-^^y), ^__ .FP = Mickey não conseguiu pegar o ^^__a° ______________

///^^WPT_r\ \l'r*/ criminoso. Mas não desistiu.

ÜDA-rT^K^o-» Iw-.^al';'''-'--^ £-15;

LA vein o sonãni- ^fl f ' mmallTr^ Hoje não me (a ^- ' i

| TjL" bolo do Tcrca-Fei- ^^ÊfâPgj? • j_8_É deitarei 1 -lo^'rV'T^7>lV

. . '¦••'-' '• k- ' ¦ ¦•• ¦¦¦¦ .'¦ ' | .; ¦ V^-g-». . ¦- - ¦

Deus do céu 1 Se- XAA^AAAÍ^^A^''^ vaàio dos de-rá, então, o meu in- ^Ê m^. |v^i,'r^-- -f^A monioos! Va-l^Ính° ? E. COM SURPREZA E^gJ^. «**<*-

""" '

•..•J ÇA-FEIRA TOMOU ^^%[y^ví //^v^P^

C~^^^^^ N0SAS" w^á^Êk^é^^Êj

Ainda temos exemplares das edições que trouxeram o Mapa do Grande ConcursoCívico e das que trazem os primeiros recortes. Se lhe falta um desses recortes ou se você

perdeu o seu Mapa, faça o seu pedido hoje mesmo e será atendido.

Page 26: B Í ¦ i ¦ %.& #J3 H I ¦ L*¦ ! ÍH l -'••i 1memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1941_01842.pdf · ENXOVAL DO 1 Iírv\ kT\TlY\T\ \ ZAmP 1 'i 1 'I]\np ygAU u l) U PREÇO 6$ EM

22 Janeiro — 1941 — 27 O TICO-TICO

A#Apll|p^j; Cócócó... Té !j ||||. ' / Viu? Estão ati- m~~"\

A&^jK. ¦ ::::':¦*¦ -v:. .: \ / f jf\ v^ ¦; : :::¦ < I

L.,-^.^ ^_^ | _l I—í __fik

f - ,.

77yiMÔ.' P Corre,

Terça-Feira 1Corre I

_t3_tf_I •" V. *.'N

;A|#. .".v i^Bp^^fii

S^^lilli;-:. "~_^-,

/'¦ :-'-. ". ' . . ('¦¦ \%;. :"«"¦'¦¦':v-•..-¦;¦'

NO DIA

SEGUINTE,

EM CASA

DE PLUTO,

MICKEY

PEDE

CONSELHO

SOBRE

TERÇA-

FEIRA.

Não sei o que faça!Tenho vontade de

mandar embora!Mas afinal, êleum brutinho, nãosabe o que estáfazendo...

O Terça-Feira ébom menino !

7^''iÊ0ÍLOuço ruido: deve ser êle !,

Virá dizer que sevai regenerar, dehoje em diante...

Jesus }7{(i7^t7, V Cócócó - teu ! 1 /i^f

^£a8i? ' l^Vs$f7- m

[ MiTJft ( TH |r,-,„h,„ir..K.,.fv.,„,„v.,.i„,,f ,.. iiÚftVCZO&ri&W

BCEtiI

QIE

E

A. B. C.

HIGIENE

No próximo numeroQue será ?Uma surpreza I

Page 27: B Í ¦ i ¦ %.& #J3 H I ¦ L*¦ ! ÍH l -'••i 1memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1941_01842.pdf · ENXOVAL DO 1 Iírv\ kT\TlY\T\ \ ZAmP 1 'i 1 'I]\np ygAU u l) U PREÇO 6$ EM

O TICO-TICO — 28 — 22 — Janeiro — 1941

Nós te amamos,Bandeira Brasileira!

(PROFESSOR CAMARADA)

Purificamos o coração e os lábios

para te sentir e para te pronunciar o

nome, Bandeira do Brasil! Representaso corpo imaterial da Pátria; sendo

pano, és o espírito mesmo das aspira-,ções nacionais, ó sacrário dos mais

nobres ideais!Bandeira do Brasil: estás sempre em

ascenção, numa ânsia gloriosa de infi-

nito, no exemplo de que a altura é oteu ambiente, de que a amplidão é o

teu respiradouroí _Vivemos em ti, como sacerdotes

desse culto supremo: o patriotismo.Tu és, auri-verde pendão, o beijo

de luz do nosso berço, a lâmpada vo-

iiva do nosso túmulo!Resumes o céu e a terra, em co-

munhão esplendidamente harmoniosa:

guardas o azul do céu e o verde-daterra; tens as flores da abóbada ce-

leste, na brancura suave das estrelas;e as flores da gleba, na amarelidez

prodigiosa do ouro.És a nossa oração e o nosso com-

bate em prol dos brasileiros!Nós te adoramos: plácida, na ale-

gria da paz; altiva, na tristeza da

guerra.Lábaro sagrado: assim como somos

atalaias da tua honra, sê a bênçam da

alma do Brasil a todos os seus filhos,ó Bandeira imaculada, hino de espe-'rança, espelho de ordem e progresso!

Um ricaço, avarento, passeando pelas ruas de Kalakinghalagh, olhou,

distraídamente para o interior de um modesto "atelier", onde um artista

pintava o retrato de um fidalgo conhecido.

Entusiasmado com a perfeição do trabalho, bateu a porta o pediuao artista que lhe fizesse o seu retrato, também.

Olhe, moço; não é preciso fazer um retrato com muitas cores.

Basta um simples perfil, compreende? Assim, fica mais barato ...

Com muito prazer, excelência. Tenha a bondade de posar um

instante.

E, com grande habilidade, traçou, rapidamente, o perfil do ricaço, numa

silhueta preta.Muito bem, disse o avarento, satisfeito. Quanto custa o trabalho?

Duzentos "patécos"!

Oh! Isso é um absurdo! Duzentos "patécos" por um trabalho feito

em cinco minutos !!!

Não é tanto assim, excelência. Eu darei o dobro si vossa exce-

lencia fizer o mesmo trabalho, em cinco semanas...

a^ , ,-J ,

FERRABÓDE— (Por Dona+o)

Page 28: B Í ¦ i ¦ %.& #J3 H I ¦ L*¦ ! ÍH l -'••i 1memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1941_01842.pdf · ENXOVAL DO 1 Iírv\ kT\TlY\T\ \ ZAmP 1 'i 1 'I]\np ygAU u l) U PREÇO 6$ EM

22 - Janeiro - 1941 -29- O TICO-TICO

A idéa do Pelicano=_.

•_. _-—*». s~\ ,C_____ 'y ^^^»*^ • Y^fs~**^~+. yWl

—~2^$x>^^^^ L _ __^*=i--^rr_i Y;i "^^^Hoi

V. X^-1-ÍS^_)U \\ li. vi, f>-^V-í <_VPvr> \ v__>Ví_^_ W^^ }to\i##'m\\

"~ Ura grande Pelicano branco estavurn dia, passeando com seus íilhinhos .. . quando viu uma enorme cobra, que •— Mas os -íilhinhos ainda não sabiam

roximava. Voou imediatamente, voar. Felizmente, o Peltcan*

7^/M >"V*A| LWH. ^Sr^v, ^TOR ^^\

1 paletó pendurado Pif u peso. se distendeu . Íilhinhos mais que depressa.

.. compreendendo o [iSpede, meteram-se nas algibeiral do .

*

.JltO

Page 29: B Í ¦ i ¦ %.& #J3 H I ¦ L*¦ ! ÍH l -'••i 1memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1941_01842.pdf · ENXOVAL DO 1 Iírv\ kT\TlY\T\ \ ZAmP 1 'i 1 'I]\np ygAU u l) U PREÇO 6$ EM

O TICO-TICO — 30 — 22 — Janeiro — 1941

No/m/—*—»—_— ii i imiwPli ii« ima. JtMbBuCONCUP/O/

CONCURSO 1 1 O

ERA UMA VEZ(Conclusão)

nagem prestada à sua memória,dando-se seu nome ao Institutode Pesquizas Cientificas deManguinhos e pondo-se sua efi-gie, isto -: seu retrato, nas moe-das de níquel de 400 réis.

De outra vez falarei a vocêsda peste branca. . .

E ha peste branca ? per-guntou, muito surprezo, o João-sinho.

Ha, sim. A peste brancaé a tuberculose que mata milha-res de pessoas por ano no Riode Tanciro e que é preciso sercombatida para que se extinga,como foram extintas a varíola,a febre amarela e a peste ne--gra.

Até amanhã.Até amanhã; responderam

as crianças dispersando-se.

|^T_N1 no I

RESULTADO DO SOR-TEIO DO CONCURSO

N.° 104Foram premiados com lindos livros

ãe historias infantis os seguintes con-correntes que enviaram solução certa.

Maria Regina Graziosi, Rua da Pe-nha, 330 Sorocaba — São Paulo.

Luiz Ignacio ãe Andraãa Lima Filho

Rua do Bomfim, 34 Olinda — Per-nambuco. í

Mirian Gurgel, Avenida Otávio La-martine, 264, Caicó — R. Grande doNorte

Maria Cândida Ferreira, Rua SantaLuiza, 33 c/ 9, Maracanã — Rio.

Lenir Provenzano, Rua João Pessoa,94 A, Corumbá — Mato Grosso.Santos A. Zanini, Orleans — SantaCatarina.

SOLUÇÃO EXATA DOCONCURSO N. 104PROVÉRBIOS ENIGMÁTICOS

Devemos nos contentar com a nos-sa sorte...

As vezes temos que pagar bem ca-ro o nosso egoísmo.

Quem vê as barbas do vizinho arderbota as suas de molho.

As palavras ocas ouvidos moucos.

CONCURSON. 110

Aqui estão 12 recortes pretos. Reu-nidos, eles formarão um quadradonegro em cujo centro está uma si-lhueta de mulher. Com habilidadee paciência será fácil ajeitar isso.

Daremos cinco prêmios, que serãosorteados entre os concurrentes queenviarem solução certa até o dia 22de Fevereiro, com o nome por exten-so e endereço completo.

O resultado do sorteio e a solução,serão publicados na edição do dia 5de Março.

QODEINOI

=:S-_rvli [ v_> y__t_|Pv ( M^^^*—_í~*''v y kWmm

\ym\ \—^í^^y -^^M

Y — HUM!! """"""""^iVALE A PENA TER TOSSE PA,RA TER QUE TOMAR

CODE1NOL

O remédio eficaz contra tosses,bronquiles, asma, coquelucbi •

resfriados.

NUNCA FALHA

Page 30: B Í ¦ i ¦ %.& #J3 H I ¦ L*¦ ! ÍH l -'••i 1memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1941_01842.pdf · ENXOVAL DO 1 Iírv\ kT\TlY\T\ \ ZAmP 1 'i 1 'I]\np ygAU u l) U PREÇO 6$ EM

22 — Janeiro — 1941 H — O TICO-TICO

t

E' A REVISTA QUE MELHOR INFORMA SOBRECINEMA NACIONAL E ESTRANGEIRO, TEATRO

E BROADCASTINGVEJA, A 15 DE CADA MÊS, ASMARA-

VILHOSAS EDIÇÕES DE

CINE-ARTEv_-_mpram~se coleções

ss_.d O Tico-Tico._?Compram-se números antigos d'0 TICO-TICO,

anteriores a 1930, desde que estejam em perfeito es-tado e formando coleção.

As ofertas, especificando preço e detalhes, de-vem ser dirigidas á Gerencia, d'0 TICO-TICO, Tra-yessa do Ouvidor n.° 26 — Rio.

Dl ft «uí / lenlior* o presen.e qu.

l_oi__n_ir_nA mais completa, a mais perfeita, a maiímoderna revista de elegâncias que já sa

P I L U L

ESTÁ ÁVENDA

^ILUSTRAÇÃO

.BRASILEIRA"

NUMERO DEJANEIRO

UM PRIMOR.

_>

(PÍLULAS DE PAPAINA E¦ PODOPHYLINA)

Empregadas cora sucesso nas moléstias-

do estômago, figado ou intestinos. Essas

pílulas, além de tônicas, são indicadas nas

dyspepsias, dores de cabeça, moléstias do

figado e prisão de ventre. São um pode-roso digestivo e regulariiador das func-

ções gastro-irrtestinaes.

A' venda em todas as pharmacias. De-

positarios: JOÃO BAPTISTA DA FON-

SECA. Rua do Acre. 38 - Vidro 2$5ÜO.

Pelo correio, 3$000. _- Rio de Janeiro.

A mais completa, a mais perfeita, a maiímoderna revista de elegância» que já saedilou no Brasil. Moda e Bordado não áapenas um hgunno i porque tem tudoquanto se pode desejar sobre decoração,assumptos de toüeite lerainina. .ctividadeidomesticas, etc.

Preços das Assignatura»(Sob .agtii.j

Anno . , • . 45$oooSeis mezes . . 23$oooNumero avulsos 4$oo»

A VBJDA EM TCD. _ AS BANCASD£ 108NAES £ LIVRARIAS DO8KA3IL. PEDIDOS ENDEREÇADOS4 EMPREZA EDITORA DE

MODA E BORDADO

__a_.._O TICO-TICO publica os retratos

de todos os seus leitores, gratuila-mente.

^_

COLECÁQ SETHEnsino primário por meioDO DESEtlHO-INTERESSA ACRIANÇA E FACILITA O MESTREVEJA NAS LIVRARIAS DO BRASILAS OBRAS DESTA COLSÇAÒ OU PB-ça PROSPecros AO "AJtlltR SETH"R.RAMALHO ORTIGA. 9- 2? - RIO,

OEPOSITO EM SFAULOJ.COUTO-R.RIACHUELO 28-A.

O Almanaque d'0 TICO-TICOpara 1941 é a maravilha das m_v_ravilhas.

Page 31: B Í ¦ i ¦ %.& #J3 H I ¦ L*¦ ! ÍH l -'••i 1memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1941_01842.pdf · ENXOVAL DO 1 Iírv\ kT\TlY\T\ \ ZAmP 1 'i 1 'I]\np ygAU u l) U PREÇO 6$ EM

CU avcntutcu, dc c&faiqHÍnfmG

Chiquinho planejara mais uma traquinada de máo gosto para ostros, mas ótima para ele. Juntou uma porção de sapos num charco visie levando-ps para...

a casa da tia Joaquina colo-cou-os todos dentro do radiovitrola.

[f?Vt V%y \Mi

De noite, na hora do calouro, a —surpresa ouvio uma confusão Chamou um especialista que de-tia Joaquina abrio o radio e com terrível de vozes que não con- pois de muito observar, declarou quegrande... seguia identificar. 'devido as "manchas do sol", as...

'...ondas atmosféricas estavam muito Quando porém, foi abrir o armário da radio vitrola, saltaram os'alteradas e que devido a isso o radio sapos feito loucos causando verdadeiro espanto e descobrindo a for-f uncionava mal. mrdave! troça do Chiquinho.