Aula 5 filipenses e colossenses

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EPÍSTOLAS PAULINAS [email protected] SEMINÁRIO TEOLÓGICO DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS

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AS CARTAS DE PAULO

EPSTOLAS [email protected] TEOLGICO DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS

FilipensesEpstola da Priso

Tarefa Para ltima AulaApresentar de maneira Expositiva os seguintes temas

A Justia de Deus na Teologia Paulina vs a Justia Divina VeterotestamentriaA Teologia Escatolgica de Paulo da Segunda Vinda de Cristo e o J mais ainda noA Teologia Pastoral das Epstolas de Timteo em interfaces a Teologia Pastoral ContemporneaA Teologia da F em interfaces a Teologia das Boas Obras

(trabalho em Equipe)

Autoria e DataO autor Paulo, e foi escrita por volta de 62 a 63 d.C. durante sua priso em RomaNa Macednia Oriental, a 16Km do Mar Egeu, Filipos foi assim chamada em homenagem a Filipe II da Macednia, pai de Alexandre, o Grande.Nos dias de Paulo, era uma cidade romana privilegiada, tendo uma guarnio militar.

A igreja de Filipos foi fundada por Paulo e seus cooperadores: Silas, Timteo e Lucas. Na 2 viagem missionriaResultado de uma viso que Deus lhe dera em Trade (At 16.9-40)Vrias vezes a igreja enviou ajuda financeira para o Apstolo (2 Co 11.9; Fp 4.15,16)

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Propsito Primrio uma nota de agradecimento pelo fervor missionrio da igreja na contribuio financeira para o seu ministrio.Epafrodito que levou a Paulo a ajuda financeira caiu enfermo, quase morreu.Os crentes de Filipos se preocuparam com a sade de Epafrodito. Ao retornar para Filipos, este leva quela igreja a Epstola de Paulo.

Tema principal: A Alegria de Viver por Cristo.

uma carta amorosa para um grupo de cristos que ocupavam um lugar especial no corao de Paulo (2 Co 8.1-6)

Versculos-Chaves: Fp 1.21 e 4.4

Destaques:Alegria (a carta tem voz de triunfo)Chara: regozijo, alegria, gozo eChairo: regozijar aparecem vrias vezes nessa EpstolaClmax: a carta atinge o pice em 2.5-11 , com a gloriosa e profunda declarao sobre a humilhao e a exaltao de nosso Senhor Jesus Cristo

Propsito SecundrioContra-atacar a tendncia para o cisma (2.2, 4.2);Adverti-los a respeito dos judaizantes (Cap. 3);Preparar os cristos para as visitas, em futuro prximo, de Timteo, e talvez, do prprio apstolo (2.19-24)

Palavras - ChavesAlegriaRegozijoRegozijai-vosHumilhaoexaltao

Alegria em CristoCristo, a Vida do Cristo (1. 8-30)Regozijo apesar do sofrimentoCristo, o Modelo do Cristo (2.1-30)Regozijo no servio humildeCristo, o Objeto da F, do desejo e da esperana do Cristo (3.1-21)Cristo, a Fora do Cristo (4.1-19)Regozijo apesar da ansiedade

Cristo, o Nosso ExemploFilipenses 1 e 2Paulo, aps ter sido preso e mediante o seu apelo a Csar (At 2225), foi levado a Roma para aguardar julgamento ali. Seu estado como prisioneiro no foi pesado naquela ocasio, pois tinha o direito de morar numa casa alugada por ele e de receber as visitas dos amigos.

Havia problemas na unidade da igreja. Porm, mantinha um bom crescimento espiritualHavia falta de harmonia entre alguns membros, de opinio quanto questo de perfeio crist (3.15)Partes envolvidas: Evdia e Sntique (4.2) No havia separao aberta, mas um leve esfriamento estava entrando na atmosfera da igreja.

I O Compassivo Apelo Unidade! (2.1-4)Os motivos para a Unidade:Exortao em Cristo. Um conselho animadorConsolao de amor. A unio atrai a bnoComunho do Esprito. Participar junto. Em Cristo participam da mesma experincia (1 Co 12.13).Entranhveis afetos e compaixes. Se os coraes so compassivos, no deve haver dificuldade em manter a unidade.

O apelo Unidade:Completai o meu gozo. Paulo j falou da alegria que deriva da vida e conduta dos filipenses; agora pede que completem essa alegria e vivam em unio.Para que sintais o mesmo, tendo o mesmo amor, o mesmo nimo, sentindo uma mesma coisa. Significa trabalhar juntamente em amor para atingir o mesmo propsito.

Ajuda e obstculos Unidade:Humildade. Ope-se ao Partidarismo, vanglria. Avaliar os outros superiores a si mesmo = Doar-se, abdicar-se.Altrusmo. No atente cada um para o que propriamente seu, mas cada qual tambm para o que dos outros. No devemos construir barreiras entre ns e outros.

II - O Exemplo Inspirador de Cristo (2.5-11)Viver os Sentimentos de Cristo. Seguir o exemplo de Cristo na sua conduta exterior e na sua vida interior.Aqui se declara as doutrinas fundamentais do Cristianismo:Encarnao (tornar o homem um filho de Deus)Expiao (fazer o homem viver para Deus).

Sua Preexistncia: na EternidadeExistia em forma de Deus (2.6)Tinha a mesma natureza de Deus; Verdadeiro Deus de verdadeiro Deus, conforme diz um antigo credo.Sua Encarnao: na Humanidade(2.6) Para salvar a raa humana, no considerava a sua natureza divina um motivo para iseno do dever.

Sendo Filho de Deus, tornou-se o Filho do homem. O Mestre de tudo (Cl 1.16) tornou-se Servo de todos (Mc 10.45; Lc 22.27).Sua Humilhao (2.8): Na vinda do Filho de Deus, havia uma dupla descida: Assumir a natureza humanaMorrer a morte humana. Viveu e morreu como homem. A forma mais vergonhosa e dolorosa da morte a CRUZ!

Sua Exaltao (2.9,10): A exaltao est em proporo humilhao, Esta exaltao a maior por excelnciaSua humilhao foi a mais profunda.Sua recompensa foi a soberania universal,Receber a adorao de toda criatura (cf. Ap 5.6-14). Humilhou-se sob a poderosa mo de Deus e, em tempo oportuno, foi exaltado (1 Pe 5.6).

III A Chamada Vigorosa Atividade (2.12-14)Operai a vossa salvao. A vida crist questo de cooperar com a graa divina.A Salvao j foi efetuada mas precisa ser desenvolvida. Fomos salvo em Cristo; estamos sendo salvos ao progredir na santidade; seremos salvos quando Cristo trouxer a glorificao.

Deus trabalha em ns, mas ns tambm temos que trabalhar. Nossa salvao certa, porm temos que temer e tremer. No temer com dvidas e incertezas quanto nossa salvao. viver um temor de fracassar na vontade de Deus, e que nos levar a confiar sempre mais nEle e sempre menos em ns mesmos.

A Corrida CristFilipenses 3A fim de impressionar os crentes gentios, os judaizantes jactavam-se da sua nacionalidade judaica, da sua conexo com a igreja em Jerusalm e da sua observncia escrupulosa da lei de Moiss. Paulo se refere sua prpria experincia, ao tempo quando ele, como os judaizantes, vivia na nuvem da sua prpria retido.

A justia no questo de descendncia natural, de privilgios herdados e de observncias legais; Se fosse Paulo teria tanto assunto de jactncia (vanglria) quanto esses ensinadores (vv. 4-6). A glria de Cristo revelada a Paulo mais excelente do que os privilgios do judasmo.O apstolo abdicou de todas as vantagens da alta posio no judasmo, a fim de atingir o que havia de mais precioso no Universo - a pessoa de Cristo.

I A Santa Ambio (3.8-11)Ganhar a Cristo. Privilgios anteriores so refugo e lixo! Ganhar a Cristo ter comunho com Ele e t-lo na alma.Possuir a retido de Deus. A busca da justia de Deus. Justo Aquele que nos justifica.Conhecer a Cristo. o conhecimento baseado na experincia e no no intelecto.Experimentar o poder da sua ressurreio. Esse poder que nos vivifica para Cristo.

Comungar com seus sofrimentos. um privilgio e no uma calamidade participar dos sofrimentos de Cristo.Conformidade com sua morte. Aceitar o sacrifcio e estar disposto ao mesmo sacrifcio por Ele.Alcanar a ressurreio dentre os mortos. Paulo se refere ressurreio daqueles que morreram em Cristo, que sero ressuscitados antes daqueles que morreram sem Cristo (Ap 20.4,5; 1 Ts 4.15-17; Ap 20.11-15).

II - O Progresso Espiritual (3.12-14)Paulo, embora seja muito rico em posses espirituais, em certo sentido ainda no atingiu tudo quanto Cristo tem para ele. Atitudes necessrias ao progresso espiritual:Humildade. No que j a tenha alcanado ou que seja perfeito.Perseverana. Mas prossigo para alcanar aquilo para o que fui tambm preso por Cristo Jesus .

Concentrao. Mas uma coisa fao (cf. SI 27.4; Lc 10.42). A concentrao necessria ao sucesso. Energias reservadas para o trabalho;Sbio Esquecimento. Esquecendo-me das coisas que atrs ficam. Os pecados do passado devem ser confessados, e as injustias, corrigidas na medida do possvel.Atividade incansvel. Avanando. No camos enquanto continuarmos pedalando. Porque, fazendo isto, nunca jamais tropeareis (2 Pe 1.10).

III A Perfeio Crist (3.15,16)Perfeito significa aqueles que so crescidos ou maduros, em contraste com as criancinhas (1 Co 3.1,2), o que expressa no a perfeio crist, mas uma certa maturidade na experincia crist.A palavra perfeito no verso 12 diferente daquela no verso 15, que quer dizer aperfeioados, ou seja, no limite da perfeio.Aqueles que so perfeitos (espiritualmente adultos) devem avanar para a perfeio.

IV Uma Advertncia Solene (3.17-19)(vv. 1-4), contra um erro do lado judaico, a saber, o legalismo, que submeter a vida escravido das leis de Moiss. (vv. 17-21), contra o perigo do lado pago, a saber: a frouxido moral.Quem no imita a Cristo inimigo da cruz de Cristo pois no pratica um viver de retido moral, e sim, concupiscncia e libertinagem.

V O Futuro Glorioso (3.20,21)Filipos: colnia romana, direitos de um territrio romano, habitantes eram cidados romanos, com os nomes registrados em Roma. A igreja em Filipos era uma colnia do Cu, vivendo a vida celestial, membros cidados dos cus, nomes registrados no Cu. A ptria dos cristos o Cu.O corpo to precioso para Deus que ser ressuscitado e glorificado (1 Co 6.14)

A Vida Crist FelizFilipenses 4A ltima lio a ser tirada do captulo anterior (Fp 3) que a nossa ptria est nos Cus, e que, portanto, devemos viver uma vida santa enquanto aguardamos a vinda do nosso Rei celestial. Essa exortao seguida por um apelo firmeza (4.1), unio (4.2) e ao apoio aos obreiros cristos.

I A Mente Alegre (4.4)Regozijai-vos, sempre, no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos. O Dever da Alegria. uma ordenana divina. Capacita para a obedincia. O fruto do Esprito alegria. O Evangelho boas novas de alegria. A alegria do cristo um testemunho em si.

A Natureza da Alegria. No Senhor. Dependemos da presena de Cristo conosco.A Constncia da Alegria. Sempre. Mesmo em circunstncias adversas. Elas mudam, o Senhor jamais.A Importncia da Alegria. outra vez digo, regozijai-vos. A alegria do Senhor d ao cristo foras para enfrentar a perseguio (Hb 10.34; At 5.40,41).

Um Resultado da Alegria. Seja a vossa equidade [capacidade de aguentar tudo e entregar tudo] notria a todos os homensMeiguice e tolerncia no trato com os outros. (Usar o bom-senso)Aquele que est feliz com o Senhor no insistir egoisticamente na obteno dos seus direitos.

II A Mente Pacfica (4.6,7) A Enfermidade. A ansiedade nervosa, a inquietude [resultado de nossas obras e com respeito ao futuro].O Remdio. orao e splicas, com ao de graas.O alcance da orao em tudoOs tipos de orao orao conceito mais amplo; splica pedido para uma necessidade especial; aes de graa acompanhamento necessrio orao.

III A Mente Santa (4.8,9)Pensar do Modo Correto. Em tudo que nobre diante de Deus, em tudo que purifica a ns mesmos e em tudo que apela aos melhores sentimentos do homem. (Pv 23.7, cf. Pv 4.23).Os Assuntos do Pensar Correto. O que verdadeiro; o que honesto [honroso ou reverente]; o que justo; o que puro [pensamentos, motivos, palavras, aes]; o que amvel [delicadela, humildade, caridade]; boa fama [cortesia, justia, temperana, respeito pelos pais]

O Resultado do Pensar Correto. O que tambm aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei. A verdade no pode ser expressada em palavras apenas - precisa ser vivida.A paz de Deus se refere a uma ddiva no ntimo, trazendo paz alma; O Deus da paz descreve a presena de Deus com aquele que cr, orientando, protegendo e providenciando todas as necessidades.

IV A Mente Contente (4.10-13)Apreciao. A alegria acima da ddiva; agradecer o amor que deu origem ddiva; gradecer ao Doador.Contentamento. Ser o mesmo na fome, na provao, na privao e na abundncia.Poder. A comunho que Paulo mantinha com o Cristo imutvel conservou-o inabalvel em todas as circunstncias.

ColossensesEpstola da Priso

Durante a campanha missionria de Paulo, feso se tornou um centro de evangelizao para a sia Menor (At 19.10).Seus ouvintes provinham de muitos lugares, e ento levavam a mensagem para as suas prprias cidades. Os novos conversos de Colossos fundaram uma igreja na sua terra natal.

Autoria e DataEscrita por Paulo em Roma; em sua primeira priso, bem como, Efsios e Filipenses.Foi escrita por volta de 60 d.C. aprox.A carta tem uma aparncia considervel com Efsios, tanto nos conceitos como na linguagem

DestinatrioCarta dirigida para a Igreja de Colossos. Uma cidade da Frgia, um distrito da provncia da sia, regio que, hoje, faz parte da Turquia. Colossos ficava a uns 180 Km a leste de feso, capital da provncia.

PropsitoPaulo enfoca a pessoa divina e a obra criadora e remidora de Cristo, em contra-ataque desvalorizao de Cristo, conforme vinha sendo feito por certa variedade particular de heresia, que ameaava a igreja de Colossos.

Efsios: igreja o corpo de CristoColossenses: Cristo o cabea da igrejaAjudar os cristos a entender que, para ganhar aceitao perante Deus, eles precisam somente de Cristo. Combate heresia dos judaizantes (alimentao, sbado, circunciso, etc.) e a heresia gnstica (que negava que Jesus veio em carne).

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Tema principal: Cristo, o Cabea da IgrejaPaulo extrai as implicaes dessa exaltada cristologia no tocante vida e conduta diria dos cristos.

O fundador desta igreja foi Epafras, natural de Colossos (Cl 4:12)Ele tinha feito trabalho cristo nas cidades vizinhas de Laodicia e Hierpolis (Cl 4:13). Epafras estava na cadeia com Paulo quando este escreveu a carta a Filemon (Fm 23). Paulo nunca visitou esta igreja.

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A HERESIA COLOSSENSEO erro contra o qual Paulo escreve nesta carta, foi denominado A heresia colossense. Esta heresia foi um movimento sincretista, que combinava elementos judaicos com aspectos do misticismo oriental e filosofia pags.A heresia era basicamente judaica, quanto a sua natureza ordenanas da lei, circunciso, leis dietticas, sbados, festividades, etc.

Deus est bem afastado do universo fsico. Ele totalmente esprito e no pode entrar em contato com o domnio material (mundo pecador), que basicamente mau.Sendo a matria essencialmente m, Deus no a poderia ter criado. E sim, os anjos.Um Deus puro comunica-se com o homem pecador atravs de uma cadeia de anjos intermedirios.

De Deus essencialmente santo emanou um ser um pouco menos santo, e que deste segundo emanou um terceiro ainda menos santo e assim por diante, com um enfraquecimento cada vez maior;Por fim, apareceu um que estava to despojado de divindade e to semelhante ao homem, que poderia ter contato com ele. Segundo a heresia, este era Jesus.

Esta heresia destrua a soberania e a divindade de Jesus, colocando-O na classe de anjos mediadores. Paulo corrige este erro, demonstrando que Jesus, em vez de ser apenas um anjo intermedirio, o Criador do universo e o Criador dos prprios anjos.

O GNOSTICISMOA heresia colossense fora uma mescla do de conceitos judaicos, pagos, filosficos e msticosTodavia, a presena de caractersticas judaicas nos impede que simplesmente equiparemos a heresia colossense, com outra heresia posterior Gnosticismo.

O desenvolvimento do gnosticismo no segundo sculo:Docetismo - afirma o seguinte: Jesus apenas parecia um ser fsico, mas na realidade, ele era somente um esprito (2 Joo 7).

Cerintianismo afirma o seguinte: Cristo veio como um esprito sobre o Jesus humano, na ocasio do seu batismo e partiu um pouco antes de sua morte. Segundo o cerintianismo, Jesus no foi mais do que um mortal comum.

Efeitos prticos do gnosticismo na vida das pessoas:Ascetismo: prticas que mortificam os desejos da carne. Antinomianismo: aquilo que o corpo faz no afeta a alma. gnosticismo vem do grego gnosis, que significa conhecimento. Causa da salvao

O Cristo Preeminente 12 Cristo Preeminente sobre todas as criaturas, porque Ele Criador delas (1.15-20).Cristo totalmente suficiente: toda a verdade e o poder necessrios para a salvao se acham nEle (2.8-15).O gnosticismo sobrevive na teosofia, no unitarismo, no espiritismo, na cincia crist e em outras seitas.

I Cristo, Preeminente (1.15-20) Ele a Imagem de Deus (v. 15). (1 Tm 6.16) Deus habita em luz inacessvel, a quem nenhum dos homens viu nem pode ver. impossvel que o olho contemple o brilho da glria divina. Podemos, porm, ver Deus em Cristo (Jo 14.9; 2 Co 4.6; Jo 1.18).O Cristo divino o alicerce do Evangelho. E porque veio de Deus, pode nos levar para Deus.

Ele o Criador (vv. 15-17). Ele foi o primognito de toda a criao. Essas palavras declaram que Ele existia antes de todas as criaturas e supremo sobre elas.Ele o Cabea da Igreja (vv. 18,19). Cristo supremo no ambiente espiritual, assim como no material. Os gnsticos no consideravam Cristo como a cabea (Cl 2.19).

Cristo como cabea da igreja: o princpio: a fonte de tudo quanto bom (Ap 3.14; At 3.15; Hb 2.10) e da Igreja especialmente;O primognito dentre os mortos, ou seja, o primeiro a ressuscitar da morte num corpo glorificado (1 Co 15.24,26; Hb 2.10,14)Para que em tudo tenha a preeminncia. Ele precisava receb-la, portanto, e se tornar preeminente. Isso ocorreu por meio da sua morte e ressurreio.

Ele o Redentor, (v. 20, cf. 2 Co 5.18). Reconciliou o mundo com Deus. Pois, o homem quem precisa ser reconciliado com Deus, porque est alienado dEle.O pecado colocou o Universo fora de harmonia com Deus. Cristo morreu para reconciliar todas as coisas a Deus, e a obra da reconciliao continua atravs do ministrio da Igreja.

II Cristo Suficiente para Tudo (2.8-16) A Filosofia Pag (vv. 8-10). Tende cuidado para que ningum vos faa presa sua, por meio de filosofias [sabedoria humana] e vs sutilezas [iluses vazias], segundo a tradio dos homens [conhecimentos passados de gerao em gerao], segundo os rudimentos do mundo [idias religiosas inventadas pelos homens] e no segundo Cristo [no de acordo com o Evangelho].

Os gnsticos alegavam que possuam uma reserva de conhecimentos misteriosos, nos quais os favorecidos eram iniciados, e que eram obrigados sob juramento a no revelar aos de fora. (estratgia da curiosidade)Paulo fez uma distino ntida entre o Evangelho e o sistema gnstico: O Evangelho uma revelao; O gnosticismo, como toda a filosofia, era especulao.

Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade. Para os gnsticos os poderes divinos habitavam naqueles anjos, atravs dos quais, Deus entrou em contato com o mundo.Paulo, porm, declara que Cristo o nico mediador entre Deus e o homem. Que todos os poderes da Divindade habitam no corpo de Cristo, que antes era mortal, mas que agora estava glorificado (Fp 3.21).

O Legalismo Judaico, (vv. 11-15). A circunciso era um sinal externo do membro de Israel, que era a igreja de Deus no Antigo Testamento.No entanto, a mera marca no os tornava israelitas de fato;A circunciso era apenas o sinal externo da santidade ntima e pronta obedincia que Deus requeria do seu povo (Dt 10.16; 30.6; Jr 6.10; Rm 3.30; G1 5.6).

(v11) a verdadeira circunciso: despojar-nos da antiga natureza e nascer para uma vida nova, mediante o poder de Cristo -batismo cristo (Rm 6.1-13).Tanto os judeus como os gentios tinham a lei da conscincia nos seus coraes (Rm 2.15), a qual ningum podia observar perfeitamente.

A dvida da lei mosaica que pesava sobre o judeu era pior ainda. Encarregar-se de observ-la era como assinar uma nota promissria, por uma soma que ningum poderia pagar.Cristo, porm, pagou a dvida que ns no podamos resgatar.

(v15) os falsos ensinadores em Colossos provavelmente ensinavam que os anjos deviam ser adorados (2.18) por serem os mediadores atravs dos quais Deus deu a Lei (At 7.38; Hb 2.2), e muitas vezes revelavam a sua vontade. Paulo nos diz que mediante a morte de Cristo, deixou de lado os anjos como veculos de revelao e declarou que o Filho era o supremo Mediador entre Ele e os homens (cf. Hb 1.1-14).

Vivendo a Vida Crist 3 4 A Heresia Colossense ensinava que toda a matria, inclusive o corpo, era essencialmente m, e, portanto, a santidade conseguida mediante a punio e negligenciamento do corpo, com jejuns e outras formas de abstinncia. Paulo refuta esse erro dizendo que a santidade no atingida ao seguir regras feitas pelos homens, mas pelo contato com o Salvador vivo que nos d o poder de viver acima do pecado.

I - A Unio do Cristo com Cristo (3.1-4)Sua direo: o cu.Sua natureza escondida (v3): uma natureza pecaminosa por cometer atos pecaminosos. E a vossa vida est escondida com Cristo em Deus. Se o mundo no conhece a Cristo como pode conhecer seus seguidores?Sua futura manifestao (v. 4). Quando, porm, Cristo vier, assumiremos nossas vestes como filhos do Rei (Fp 3.21; Rm 8.18-23; 1 Jo 3.2).

II O Cristo Separa-se do Pecado (3.5-14)A antiga natureza precisa ser morta. Em virtude da sua f em Cristo, o convertido morre para com a sua velha natureza. No pode ser alimentada, precisa perecer por inanio (Rm 13.14).A antiga natureza precisa ser despojada (v8). Quais roupas precisam ser tiradas? Ira, indignao, linguagem obscena, mentira (vv. 8,9).

III - A Submisso do Cristo a Cristo (3.15,16,23,24)A Paz de Cristo (15). Calma, tranquilidade em face de todas as circunstncias. um vnculo de unio e um motivo de gratido.Esta Paz Preciosa. Pode ser perdida, e mediante o arrependimento e a confisso pode ser restaurada.A Palavra de Cristo (16). Todos os ensinos acerca de Cristo. Deve habitar ricamente e ser estudada com regularidade e diligncia.

Cristo Senhor. Cada cristo , em primeiro lugar, um servo de Cristo.A tarefa mais comum, feita por amor a Deus, reveste-se com a dignidade de um servio sagrado. O obreiro cristo far seu servio de tal modo que seja visto por Deus, e no pelos homens.

IV A Conduta do Cristo no Mundo (4.5,6)Sua conduta. especialmente no trato com as pessoas do mundo que a sabedoria crist mais especialmente necessria.Sua fala. O modo cristo de falar deve sempre agradar. No se trata apenas do que dizemos, mas como o dizemos.A fala deve ser saudvel, temperada com sal.