ATPS - Fundamentos Historicos Teorico Metodologicos Servico Social II
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Transcript of ATPS - Fundamentos Historicos Teorico Metodologicos Servico Social II
FACULDADE ANHANGUERA - UNIDERPANHANGUERA
SERVIÇO SOCIAL
“FUNDAMENTOS HISTÓRICO E TEÓRICO-METODÓLOGICO DO
SERVIÇO SOCIAL II”
ALESSANDRA PIRES DE MORAIS ISLANE CHRISTINA B. ALVES
LUCIANA DE FREITAS MAYNARA DA S. ARAGÃO
RAYNNARA CARVALHOTÂNIA PRISCILA M. MACHADO
Anápolis – GO
04/2014
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ALESSANDRA PIRES DE MORAIS - RA: 1299734306ISLANE CHRISTINA B. ALVES - RA: 9978020043
LUCIANA DE FREITAS - RA: 7985697937MAYNARA DA S. ARAGÃO - RA: 6791419989RAYNNARA CARVALHO - RA: 7376561745
TÂNIA PRISCILA M. MACHADO – RA: 6791442205
“FUNDAMENTOS HISTÓRICO E TEÓRICO-METODÓLOGICO DO
SERVIÇO SOCIAL II”
Relatório referente a um estudo que
consiste na construção de uma
fundamentação teórico-práticas referente
aos conceitos do Movimento de
Reconceituação do Serviço Social, no
curso de graduação em Serviço Social, na
Faculdade Anhanguera – UNIDERP.
Orientador (a): Prof. Leiko Matsui
Rodrigues.
Anápolis - GO
04/20142
SUMÁRIO
1. Resumo..............................................................................................................................................1
2. Introdução.........................................................................................................................................2
3. Objetivo.............................................................................................................................................3
4. Etapa I - Reconceituação do Serviço Social no Brasil....................................................................4
5. Etapa II – Teorização do Serviço Social: Documento Alto de Boa Vista......................................5
6. Etapa III – Influência das Correntes Filosóficas no Serviço Social: Positivismo, Fenomenologia e Dialética...................................................................................................................7
6.1. Positivismo................................................................................................................................7
6.2. Fenomenologia..........................................................................................................................8
6.3. Dialética 10
7. Conclusão........................................................................................................................................11
Referências..........................................................................................................................................12
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1. Resumo
A partir deste relatório será possível conhecer o Serviço Social como profissão no
contexto de aprofundamento do capitalismo na sociedade brasileira durante o período de1930
a 1960. Também será possível ter noção das demandas societárias e do movimento dos
Assistentes Sociais para responder profissionalmente às outras demandas que foram surgindo
com o passar dos anos.
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2. Introdução
A definição de Serviço Social passa por mudanças no modo de ver e exercer suas práticas, uma vez que não só o contexto, mas a visão e os objetivos também mudam, onde o funcionalismo da prática do Serviço Social é vista com maior amplitude maior eficácia nas estratégias de ação do profissional. Apesar das muitas definições do termo Serviço Social, vemos no final que a intenção é a mesma que é a de promover o bem estar e ajustamento da pessoa humana como indivíduo ou como grupo à comunidade. Os problemas sociais são denominados de “deficiências sociais”, que devem ser enfrentadas “por meios científicos”, conforme definição adotada no 1º Congresso-Brasileiro de Direito Social de 1941: “Serviço Social é toda a ação dos poderes públicos, dos indivíduos ou das obras particulares tendo por objetivo prevenir, curar ou minorar por meio científicos as deficiências dos indivíduos e das coletividades”.
A idéia inicial de aplicabilidade do Serviço Social era a de caridade, mas com as mudanças de postura e a ruptura com a filantropia, e a piedade, muda-se então para uma visão técnica e científica promovendo então a adaptação do sujeito ao seu meio trazendo a satisfação consigo mesmo e dentro das relações psicossociais essa nova visão tem como objetivo fortalecer o funcionalismo das potencialidades e a adaptação do indivíduo, ou grupo.O profissional do Serviço Social deve abandonar seus conceitos retrógrados e sua postura autoritária para ver e fazer um diagnóstico mais complexo, abandonando a postura moralista e aplicando o conhecimento com competência no enfrentamento das situações, nessa perspectiva o Serviço Social pressupõe os princípios dos direitos humanos e a justiça social, cabe ao profissional à concretização na prática.
O conhecimento do passado a origem da profissão nos leva a redefinição não só dos objetivos e formas da aplicabilidade do Serviço Social, mas principalmente uma nova visão das possibilidades da profissão e reformulações teóricas e práticas, o período da reconceituação foi marcado por impasses, crises e ganhou força com questionamentos, contestações, reelaborações que culminou no reconhecimento de que a profissão se sintoniza com "as solicitações de uma sociedade em mudança e em crescimento". Devido à crise do Serviço Social tradicional em 1960, quando iniciou o seu processo de erosão, sendo esta tributária dos movimentos libertários da década de 1960 originando alguns movimentos, podendo citar entre eles, o movimento do negro, o movimento da mulher e o movimento ambientalista, os quais colocavam em xeque a ordem burguesa, chamada também de sociedade capitalista e, como tal, o Estado e as instituições públicas.
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3. Objetivo
Compreender o significado da profissão e de seu desenvolvimento sócio histórico no
cenário brasileiro, desvelando as possibilidades de ação contidas na realidade.
Entender os pressupostos filosóficos e suas influências no Serviço Social.
Conhecer o Movimento de Reconceituação.
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4. Etapa I - Reconceituação do Serviço Social no Brasil
Segundo Faleiros 1981, o movimento de Reconceituação foi um movimento que aconteceu nos países Chile, Argentina, Peru, e Uruguai, constituem um movimento de crítica ao positivismo e o funcionalismo e a fundamentação da visão marxista na história e estrutura do Serviço Social.
No Chile, a participação estudantil no enfrentamento político e global, especificamente no Serviço Social foi de extrema importância, o que acarretou na reorganização da escola de Serviço Social, impulsionando novas práticas a partir dos estágios, e nas instituições num novo dimensionamento teórico político. (Faleiros, p144).
Em meio às lutas de classes, dos trabalhadores e movimentos sociais, a escola de
Serviço Social no Chile, passou a organizar o ensino do Serviço Social numa nova dinâmica
de alianças com as novas forças de transformação Social, dentro do projeto popular de
construção de uma nova sociedade socialista, para isso trabalhadora, o que numa ruptura com
o Serviço Social paternalista ou meramente desenvolvida.
O Movimento de Reconceituação trouxe para os assistentes sociais a identificação
política da existência de lados antagônicos dominantes e dominados, negando, portando a
neutralidade profissional, que historicamente tinha orientado a profissão. Esta revelação abriu
na categoria a possibilidade de articulação profissional com o projeto de uma das classes,
dando início ao debate coletivo sobre a dimensão política da profissão.
Neste contexto podemos afirmar que o Movimento de Reconceituação do Serviço
Social tradicional e conservador, e na possibilidade de uma nova identidade profissional com
as ações voltadas ás demandas da classe trabalhadora cujo eixo a passar a ter uma visão
política da interação e da intervenção.
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5. Etapa II – Teorização do Serviço Social: Documento Alto de Boa Vista
Os seminários de Sumaré (1978) e de Boa Vista (1984), foram marcados pela
perspectiva de reatualização do conservadorismo e pela intenção de ruptura. O III terceiro
seminário de teorização foi realizado em Sumaré, na Arquidiocese do Rio de Janeiro entre os
dias 20 e 24 de novembro de 1978, e foi elencado o tema: Serviço Social e Cientificidade, o
Serviço Social e a Fenomenologia, o Serviço Social e a Dialética. O seminário de Boa vista
foi realizado em 1984, no Colégio Coração de Jesus no Rio de Janeiro. O primeiro momento
em que se foi falado sobre a perspectiva de reatualização foi à tese de Anna Augusta de
Almeida que trazia o título “Nova Proposta”.
Outro ponto de grande relevância no seminário de Sumaré foi à abertura do debate
para duas teorias do conhecimento a fenomenologia e o marxismo. “Como conservadorismo
ligado à ditadura não atendeu ao seguimento dos profissionais críticos” (Lemos, p.15)
surgiram outras duas direções do processo de renovação do Serviço Social: a perspectiva de
reatualização do conservadorismo e a perspectiva da intenção de ruptura, que foram discutidas
em Sumaré.
A reatualização do conservadorismo foi apoiada em uma abordagem fenomenológica, os
teóricos que apoiavam a perspectiva da reatualização não acreditavam em mudanças na
organização da sociedade esse movimento trazia ainda elementos do conservadorismo e do
pensamento católico.
As perspectivas da intenção de ruptura discutiram a relação entre o Serviço Social e a
sociedade e teve a participação democrática dos movimentos e classes subalternas e
exploradas. Com isso os assistentes sociais que apoiaram essas classes mais exploradas da
sociedade passaram a fazer parte do movimento de intenção de ruptura, com o golpe de 64
esse movimento ficou totalmente parado, mas em 1983 e 1984 a intenção de ruptura se
espalhou entre os profissionais do Serviço Social surgindo assim algumas produções teóricas
que vão desde o surgimento da profissão até o Serviço Social na contemporaneidade, mais
ainda assim observa-se uma grande lacuna entre a intenção de romper com o conservadorismo
do Serviço Social e o processo de renovação profissional. Após estudo, desde a definição a
renovação e/ou transformação do Serviço Social, notamos ainda que haja várias questões
possíveis de serem levantadas pelas mentes inquietas existentes no Serviço Social. Por isso é
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que se vê como necessário o desenvolvimento da prática investigativa, não apenas para
cumprir exigências institucionais de ordem acadêmica, mas também para cumprir exigências
do Serviço Social como profissão historicamente situada. “A dialética pode ser utilizada no
Serviço Social no sentido apresentado por Marx (basicamente: tese, antítese e síntese) é
quando na apresentação de uma tese, vem à contradição, e a superação através da síntese das
idéias discutidas. É nesse sentido que a dialética é utilizada no Serviço Social, quando um
problema social é discutido e é apresentado ao final é na realidade a transformação dos
processos”. (Castro Daiane).
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6. Etapa III – Influência das Correntes Filosóficas no Serviço Social: Positivismo, Fenomenologia e Dialética
6.1 . Positivismo
No século XIX Augusto Conte o fundador do positivismo teve uma tendência dentro
do idealismo filosófico e representando as linhas do idealismo subjetivo tendo base à
exaltação dos fatos, ela segue três principais preocupações, rejeitando o conhecimento
metafísico, limitando ao conhecimento positivo, e defendendo a idéia de que os fenômenos da
natureza como os da sociedade são regidos por leis invariáveis. A primeira linha chamava de
positivismo Clássico, onde as idéias de Augusto baseiam nos princípios do positivismo,
considerando como pratica comum entres pesquisadores, estes princípios buscam da
explicação dos fenômenos através das relações dos mesmos e a exaltação da observação dos
fatos, segunda linha empiriocriticismo Considera a realidade como formada por partes
isoladas, de fatos anatômicos e a terceira etapa denomina-se de neopositivismo uma das mais
influentes correntes filosóficas e epistemológicas de nosso tempo. Seus principais integrantes
foram, além de Schlick, Rudolf Carnap, Otto Neurath, Hans Hahn, etc.
Uma das afirmações básicas do positivismo está representada pela sua idéia de
unidade metodológica para investigação dos dados naturais e sociais. Partia-se da idéia de que
tanto os fenômenos da natureza, como os da sociedade estavam regidos por uma lei
invariável. O emprego do termo “variável” permitiu medir as relações entre os fenômenos e
estabelecer generalizações. Os conceitos operacionalizados formavam as proposições que
permitiam formular as teorias.
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6.2 . Fenomenologia
É uma ciência que trata da descrição e classificação de seus fenômenos. Representa
uma tendência dentro do Idealismo Filosófico, e dentro deste do Idealismo subjetivo. O
principal autor dessa teoria é Husserl (1859-1938), teve grande influência na filosofia
contemporânea
Segundo essa corrente, a filosofia como “ciência rigorosa” deveria ter como tarefa estabelecer
as categorias puras do pensamento científico, mediante a “redução fenomenológica” ou a
apresentação do fenômeno puro, livre dos elementos pessoais e culturais, atingindo assim
essencial,
As principais características fenomenologia. O termo intencionalidade, primordial no
sistema filosófico de Husserl é a característica que se apresenta a consciência de estar
orientada para um objeto. Não é possível nenhum tipo de conhecimento se o entendimento
não se sente atraído por algo, concretamente por um objeto (Triviños, 1987, pagina,45). Para
Husserl, a intencionalidade é algo “puramente descritivo, uma peculiaridade íntima de
algumas vivências”. Desta maneira, a intencionalidade característica da vivência determinava
que a vivência fosse consciência de algo “A Fenomenologia é o estudo das essências, e todos
os problemas, segundo ela, tornam a definir essências: a essência da percepção, a essência da
consciência, por exemplo. Mas também a fenomenologia é uma filosofia que substitui as
essências na existência e não pensa que se possa compreender o homem e o mundo de outra
forma senão a partir de seus fatos”. Suspende as afirmações para poder compreendê-las. A
fenomenologia descreve os fatos, não explica e nem analisa, seu principal objeto é o mundo
vivido, ou seja, os sujeitos de forma isolada. Considera a imersão no cotidiano e a
familiaridade com as coisas tangíveis, é necessário ir além das manifestações imediatas para
captá-las e desvendar o sentido oculto das impressões imediatas. O sujeito precisa ultrapassar
as aparências para alcançar a essência dos fenômenos.
Husserl questiona “Como pode o conhecimento estar de acordo com as coisas que
existem em si, de as ‘atingir’?”. Isto significa a possibilidade da metafísica. Admite que o
exame do conhecimento deva ter um método, sendo este o da fenomenologia, que é “a
doutrina universal das essências, em que se integra a ciência da essência do conhecimento”
(Triviños, 1987 página 43. A fenomenologia constitui um processo epistemológico com o
qual as ciências sociais deveriam esclarecer suas problemáticas, ultrapassam, entretanto, como
filosofia as ambições estritamente científicas. Na pesquisa, eleva o autor, com suas
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percepções dos fenômenos. Seu objeto principal é o mundo vivido, pois as vivências serão
seus primeiros dados absolutos. A fenomenologia ressalta a idéia de “ser o mundo criado pela
consciência”. A realidade é construída socialmente, a pesquisa educacional, especialmente
dos estudos de sala de aula, permitiu a discussão dos pressupostos considerados como
naturais. Mas o esquecimento do histórico na interpretação dos fenômenos da educação, sua
omissão do estudo da ideologia, dos conflitos sociais de classes, da estrutura da economia,
entre outros, conclui que esse enfoque teórico pouco pode ser proveitoso quando se está
visando os graves problemas de sobrevivência dos habitantes dos países do Terceiro Mundo.
A reflexão fenomenológica guiará o pesquisador quando se tratar de colocar
problemas, hipóteses, de destacar conceitos com vistas à elaboração teórica; ela poderá
garantir a fecundidade sempre renovada da pesquisa (Bruyne, 1991, p. 79). O grande mérito
da fenomenologia é o de ter questionado os conhecimentos do positivismo, elevando a
importância do sujeito no processo de construção do conhecimento. Com isso, pode-se dizer
que o método fenomenológico é filosófico e não científico, não levando em consideração a
historicidade, mas descrevendo um pouco mais os fatos e exaltando a interpretação do mundo
intencionalmente. A fenomenologia, e mais amplamente a filosofia, não é apenas compatível
com as ciências sociais, ela lhes é necessária “como um constante chamado a (suas) tarefas
cada vez que o sociólogo volta as fontes vivas de seu saber, ao que nele opera como meio para
compreender as funções culturais mais afastadas dele, espontaneamente faz filosofia.
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6.3 . Dialética
A dialética no serviço social baseia na filosofia de Marx, colocando o homem como
um ser visto no conjunto de suas relações. O conceito de dialética, porém, é utilizado por
diferentes doutrinas filosóficas e, de acordo com cada uma, adota uma definição distinta,
Althusser tem como ponto de vista dialética, um resultado da mudança de um produto
ideológico em conhecimento teórico, não se restringindo apenas a pratica cientifica, mas
também a pratica teórica pré-científica isto é a prática ideológica, que constitui a pré-história
de uma ciência, um estudo do passado, podendo conferir os fatos para desenvolver de forma
crítica de forma pratica e teórica. Para Platão a dialética é o único caminho que leva ao
verdadeiro conhecimento, pois a partir do método dialético de perguntas e respostas é possível
iniciar o processo de busca da verdade.
A aplicação do conceito de pratica teórica no serviço social é feita em referência a uma
pratica ideológica. Uma vez que não existe teoria, como caso do próprio Serviço Social para
ter um bom resultado tem que analisar todo material histórico para o conhecimento de todos
os fato em prol da formulação de um diagnóstico, estabelecendo todo um trabalho teórico, até
se constituir um conhecimento concreto da importância empírica, a importância empírica é
feita sob o controle de conceitos teóricos, que tem como normas a restrição e classificação
dos dados da montagem técnica relativa ao campo da experiência. A realidade social compõe
uma formação social constituída em três graus essenciais, a economia, a política e as formas
de consciência social, tendo destaque à economia como componente determinante. Essa
construção dialética baseia entre a teoria e a pratica, desta forma estes vão se configurando na
ação profissional em referência a uma totalidade social. Através da explicação Althussiriana a
especificidade da dialética marxista é localizada na sua noção de prática política existe na luta
de classe. Para o marxismo não existe uma essência originaria por uma unidade simples, mas
uma unidade complexa estruturada existe outra metodologia usada por alguns profissionais na
procura da renovação do serviço social, esta é a fenomenologia existencial, tem como método
o mundo se ordenando em torno do homem e começando a existir pra ele, através dessa nova
perspectiva o Serviço Social vivenciou um processo de renovação, e ampliação de novas
formas de influência adaptada à realidade social, passando a atender as questões da sociedade
atual.
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7. Conclusão
Concluímos que todas as etapas deste trabalho foram primeiramente esclarecedoras
no que diz respeito da Reconceituação do Serviço Social no Brasil, aprendemos que o Serviço
Social tem suas origens iniciais sempre ligados à religião, à caridade; doutrinado pela igreja
católica; relacionando as profundas transformações econômicas e sociais que atravessaram a
sociedade brasileira. Percebemos a importância dos seminários e a história do Serviço Social
no Brasil, através dos encontros de Araxá, Teresópolis e Sumaré, respectivamente em MG,
nos anos de 1967, 1970 e 1978.
A influência do positivismo nos problemas da assistência social, bem como o
positivismo ser a religião da humanidade e seu lema principal é “o amor por princípio e a
ordem por base, o progresso por fim, e que o método fenomenológico vem ao encontro de
carências reais, cada vez mais presentes no campo da abordagem dos fenômenos humanos e
sociais, resultantes de uma impotência que se evidência como intrínseca a própria essência do
que se convencionou denominar de método cientifico, e ainda que com relação à
Reconceituação do Serviço Social, o Serviço Social tem suas origens vinculadas à doutrina da
igreja católica, está relacionado às profundas transformações econômicas e sociais brasileira.
Diante de todo este relatório, informamos que a execução de todas as etapas deste intenso
trabalho nos foi de grande valor, pois, em cada uma de suas particularidades pudemos extrair
ensinos relevantes.
Por fim entende-se que o profissional d o Serviço Social realiza um trabalho árduo,
com medidas socioeducativas e está apto para atuar nas diversas áreas ligadas à condição de
política social pública e privadas. Não esquecendo que seu trabalho não assume mais o papel
de “pedagogia da ajuda”, tal profissional deve visar garantir o acesso aos direitos assegurados
na Constituição Federal de 1988, intervindo assim para melhorar as condições devidas do
usuário.
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ReferênciasCBCISS. Teorização do Serviço Social: Documento Alto de Boa Vista. Rio de Janeiro: Agir,
1988. Acesso em: 02 de abril de 2014.
MACEDO, Myrtes de Aguiar. Reconceituação do Serviço Social: Formulações Diagnósticas.
São Paulo: Cortez, 1981. Acesso em 29 de março de 2014
NETTO, José Paulo. Ditadura e Serviço Social: uma análise do Serviço Social no Brasil pós-
64. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2009. PLT 324
Acedido em 27 de abril, em: http://www.webartigos.com/artigos/movimento-de-
reconceituacao-do-servicosocial/46749.
Acedido em 27 de abril, em: http://servicosocialweb.xpg.uol.com.br/ditadura-militar-movimento-de-reconceituacao-e-servico-social.html.
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