ATPS Analise de Investimento

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ADMI NISTRAÇÃO DE EMPRESAS Polo Mogi das Cruzes - SP Análise de Investimentos Universidade Anhanguera – Uniderp - Centro de Educação á Distância PROFº - EAD: Prof° Me. Jefferson Dias TUTORA PRESENCIAL: Fernanda Gloria Cavalheiro Camargo PARTICIPANTES: Beatriz da Conceição Favato – RA 9978024696 Bianca Alves Fernandes – RA 438805 1

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ATPS Analise de Investimento Anhanguera 2015

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ADMINISTRAO DE EMPRESAS

Polo Mogi das Cruzes - SP

Anlise de InvestimentosUniversidade Anhanguera Uniderp - Centro de Educao Distncia

PROF - EAD: Prof Me. Jefferson DiasTUTORA PRESENCIAL: Fernanda Gloria Cavalheiro Camargo

PARTICIPANTES:

Beatriz da Conceio Favato RA 9978024696

Bianca Alves Fernandes RA 438805

Hoover Guerson Rodrigues Junior RA 428886

Mogi das Cruzes, 01 de Abril de 2015. SUMRIO 1. Introduo

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2. Tipos de Investimento

43. Projeto de Investimento

44. Fluxo de Caixa Relevante

54.1. Clculos

74.2. Diagrama Fluxo de Caixa

115. Taxa Selic

116. Taxa de Retorno - PAYBACK

117. Valor Presente Lquido - VPL

127.1. Vantagens VPL x PAYBACK

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8. Taxa Interna de Retorno - TIR

139. Tcnicas de Anlise de Investimentos

1710. Projetos nicos e Concorrentes

1811. O Efeito da Inflao nos Investimentos

1912. Imposto de Renda e Depreciao

2013. Clculos VPL e TMA

2214. Consideraes Finais

2415. Referncias Bibliogrficas

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ATPS Atividades Prticas SupervisionadasANLISE DE INVESTIMENOS1. IntroduoO que investimento.Economicamente, pode-se considerar que o termo investimento representa a utilizao, no tempo presente, de recursos disponveis para a criao e gerao, no futuro, de recursos. H uma renncia de recursos no presente tendo em vista o provvel ganho de recursos futuramente.

o que leciona OLIVO (2012), ao afirmar que um investimento qualquer ato ou ao que implique renunciar a recursos no presente na expectativa de obter mais recursos no futuro.

Num sentido amplo, o termo aplica-se tanto compra de mquinas, equipamentos e imveis para a instalao de unidades produtivas como compra de ttulos financeiros (letras de cmbio, aes). Nesses termos, investimento toda aplicao de dinheiro com expectativa de lucro.

Em sentido estrito, em economia, investimento significa a aplicao de capital em meios que levam ao crescimento da capacidade produtiva (instalaes, mquinas, meios de transporte), ou seja, em bens de capital. O investimento bruto: corresponde a todos os gastos realizados com bens de capital (mquinas e equipamentos) e formao de estoques.

O investimento lquido: exclui as despesas com manuteno e reposio de peas, equipamentos, e instalaes desgastadas pelo uso. Como est diretamente ligado compra de bens de capital e, portanto, ampliao da capacidade produtiva, o investimento lquido mede com mais preciso o crescimento da economia.

Exemplificando, um determinado proprietrio de uma empresa, no ato de sua constituio, utiliza recursos na aquisio de equipamentos, com instalaes e treinamentos, entre outros gastos. H a caracterizao, assim, de um investimento realizado, pois, no presente, o proprietrio abriu mo dos recursos utilizados na expectativa de obter mais recursos futuramente, mediante a multiplicao do valor que foi gasto no presente e a obteno de lucros com a empresa.

2. Tipos de Investimentos

Os investimentos podem ser de diferentes tipos. Diferenciam-se quanto sua origem. Veja:

A - Investimentos pblicos: recursos disponibilizados pelo governo ou entidades pblicas com o intuito de gerar bem-estar social. Os investimentos pblicos em geral no tem por objetivos gerar retornos monetrios, mas sim retornos sociais. Alguns exemplos de investimentos pblicos so hospitais, escolas, rede de saneamento bsico, pavimentaes de ruas, dentre outros. B - Investimentos privados: recursos disponibilizados por pessoas jurdicas ou fsicas de direito privado com o intuito de gerar retorno monetrio aos seus investidores. Esses investimentos so os maiores geradores de empregos e tributos de qualquer pas capitalista. Alguns exemplos de investimento privado so fabricas particulares, empresas de prestao de servio particulares, loja de varejo, shopping centers, dentre outros.C - Investimentos mistos: recursos disponibilizados em aporte pelos governos ou entidades pblicas e, em parte, por pessoas fsicas ou jurdicas de direito privado. Esse tipo de investimento normalmente estrutura-se na forma de uma empresa de capita misto e tem por objetivo de gerar tanto bem-estar para a sociedade quanto retorno monetrio. Alguns exemplos de investimentos mistos so a Petrobrs e o Banco do Brasil.

3. Projeto de Investimento: Lanchonete saudvelEstudo feito pela consultoria Toledo & Associados junto com a Escola de Propaganda e Marketing (ESPM) em 2009 nos principais centros de compras de So Paulo indica que 64% das pessoas com mais de 30 anos buscam uma dieta mais natural, mesmo em fast-food. Por isso, hoje, at mesmo as grandes redes de comida rpida passaram a incluir saladas, grelhados e alimentos pouco calricos entre suas opes. Surgiram ainda lanchonetes e fast-foods especializados em pratos saudveis.Nome do negcio: Viva Saudvel.

Misso: A misso do Viva Saudvel atuar no mercado alimentcio com responsabilidade e comprometimento com a qualidade de vida de seus clientes.

Viso: Ser reconhecida como uma das melhores opes de lanches saudveis da cidade de Mogi das Cruzes.

Objetivo: O objetivo da empresa atender a populao em geral, proporcionando uma alimentao de excelente qualidade, saudvel e deliciosa com compromisso e eficincia.

Investimento Inicial: R$ 352.795,onde:Equipamentos e Instalaes:R$ 290.795 (estoque, computadores, caixa eletrnico e impressora de cupom fiscal, software de controle de vendas e estoque, cortador de frios e de legumes, esterilizador de loua, micro-ondas, freezer, geladeira e forno).

Capital de Giro:R$ 62.000

Faturamento Mdio Mensal:R$ 98.000

Funcionrios:15 (o dono e 14 empregados para trs turnos).

Prazo de Retorno:aproximadamente 36 meses.4. Fluxo de Caixa Relevante

Os fluxos de caixa relevantes, ou seja, aqueles que sero projetados e utilizados para analisar os investimentos das organizaes, apesar de, a principio, poder ter quaisquer valores, dada a lgica dos negcios e empreendimentos, acabam por apresentar, em geral, em formato padro. Esse formato composto, basicamente, por trs partes:- Investimento inicial ou nos perodos iniciais: esses investimentos podem ser tanto na forma de bens fsicos (prdios, equipamentos, ferramentas), quanto na forma de investimento em capital de giro para suportar o projeto. So sadas de caixa, e, portanto, devem ter o sinal negativo no fluxo de caixa.

- Retornos de caixa do investimento: normalmente, aps alguns perodos, o projeto se torna rentvel, gerando fluxos de caixa positivos para a empresa/investidor.

- Valores Residuais: esses fluxos de caixa normalmente so positivos e ocorrem no final do investimento, seja pela venda de algum ativo aps sua utilizao ou por alguma vantagem tributaria adquirida. Podem eventualmente, ser negativos.A partir de um fluxo de caixa projetado a empresa possui uma ferramenta importante aos administradores para a tomada de decises. Aps o levantamento dos dados extrados de cada departamento da empresa, os mesmos so tabelados para formar o fluxo projetado. Com base em perodos anteriores possvel projetar as receitas e as despesas que iro acontecer no perodo projetado. Assim, aps o ocorrido os dados so comparados para avaliar o que aconteceu com o que havia sido projetado. Caso ocorra algum fato que no estava previsto, isso faz com que sejam alterados os dados para o perodo projetado. Como o scio espera rentabilidade sobre seu capital investido, uma operao que traga risco para a empresa, pode comprometer o resultado de tal perodo e at mesmo do futuro da empresa. Sem a anlise do risco e da rentabilidade, no se prev qual resultado o investimento pode trazer. Antes de cada operao, preciso analisar os fatores que influenciam a mesma, identificando os pontos fortes e fracos e qual o rendimento que tal operao ir trazer. Para Zdanowicz (1992) o fluxo de caixa o instrumento de programao financeira, que corresponde s estimativas de entradas e sadas de caixa em certo perodo de tempo projetado. Com essa estimativa a organizao das finanas torna-se mais correta em funo de ter em mos o que ir receber e o que ir pagar em certo perodo de tempo, podendo prever possveis investimentos com as sobras, bem como a busca de recursos quando existir dficit no caixa da empresa.4.1. Elaborar os clculos e estimativas a seguir.A) Estimar o preo de venda unitria e a quantidade mensal a ser comercializada.

B) Faturamento Anual:

C) Faturamento da Empresa para os Prximos 05 anos:

D) Despesas mensais:

E) Custo anual:

F ) Demais valores solicitados

4.2. Diagrama Fluxo de Caixa Relevante

(Valor residual = 0)

546.203

451.408 496.549

373.064 410.371

Tempo 1 2 3 4 5 em anos0

352.795 (Investimento Inicial)

TMA = 20% ao ano5. Taxa SelicO Conceito da taxa apurada na Selic, obtida mediante o clculo da taxa mdia ponderada e ajustada das operaes de financiamento por um dia, lastreadas em ttulos pblicos federais e cursadas no referido sistema ou em cmaras de compensao e liquidao de ativos, na forma de operaes compromissadas. Esclarecemos que, neste caso, as operaes compromissadas so operaes de venda de ttulos com compromisso de recompra assumido pelo vendedor, concomitante com compromisso de revenda assumido pelo comprador, para liquidao no dia til seguinte.

Ressaltamos, ainda, que esto aptas a realizar operaes compromissadas, por um dia til, fundamentalmente as instituies financeiras habilitadas, tais como bancos, caixas econmicas, sociedades corretoras de ttulos e valores mobilirios e sociedades distribuidoras de ttulos e valores mobilirios.6. Perodo de Retorno (Payback)

O mtodo do PAYBACK tem como pressuposto avaliar o tempo que o projeto demorar em retornar o total investido inicialmente. Quanto mais rpido o retorno, menor o PAYBACK e melhor o projeto. Assim, o PAYBACK sempre deve ser mensurado em tempo- dias, semanas, meses, anos, quanto menor o tempo de retorno, mais interessante ser o investimento. Essa tcnica bastante conhecida, sendo at repetida popularmente o tempo para recuperar o investimento, exatamente a ideia do PAYBACK. Para fazer o clculo do PAYBACK preciso construir uma tabela com investimento inicial, perodos, fluxo de caixa, e valor acumulado do fluxo de caixa. Quando acontecer do valor do fluxo de caixa atingir o valor do investimento inicial, atingiu o PAYBACK, o investimento voltou os recursos utilizados, recuperou-se o capital investido.

Exemplo de Utilizao do Mtodo de PAYBACK.

O PAYBACK do projeto de 02 anos, pois este tempo necessrio para retornar o valor do investimento inicial de R$ 352 mil, valor equivalente ao investimento inicial.

7. Valor Presente Lquido (VPL)

O mtodo do valor presente liquido um mtodo alternativo ao do PAYBACK, visando corrigir as principais deficincias apresentadas por este. A sigla muito usada VPL. Para usar o VPL, faz-se necessrio construir o fluxo de caixa do projeto, sendo usados os itens a seguir:

Investimento inicial e investimentos adicionais;

Fluxos de caixa positivos e negativos de retorno;

Valor residual do investimento se houver.

O mtodo VPL utiliza os princpios de matemtica financeira, calculando o valor presente do fluxo de investimento. Esse mtodo chamado de liquido, pois considera o fluxo total com as sadas (investimentos) e entradas (retornos) descontadas a uma taxa de atratividade.

Taxa de retorno da aplicao financeira: supe que o custo de oportunidade seja o de deixar os recursos aplicados em investimentos de baixo risco (renda fixa);

Taxa de captao de emprstimos: supe que a empresa no possua os recursos para investir e, assim, ser obrigada a captar um emprstimo. Considera o custo de oportunidade de forma mais conservadora que a taxa de aplicao.

7.1. Vantagens do VPL em Relao ao PAYBACK

O mtodo do VPL tecnicamente muito superior ao mtodo do PAYBACK como guia para a avaliao de projetos de investimento.

Conforme j discutindo, o PAYBACK possui trs falhas graves como mtodo de analise de investimentos, as quais no ocorrem com o VPL. A seguir, so descritas as falhas do PAYBACK e vantagens do VPL sinteticamente:

Falhas do PAYBACKVantagens do VPL

No leva em conta o valor do dinheiro no tempo;Considera o valor do dinheiro no tempo, mediante o uso da TMA.

No considera os riscos de cada projeto, que podem ser muito diferentes.Pode considerar diferentes riscos, ajustando a TMA de cada projeto;

No considera os fluxos de caixa aps o perodo de PAYBACK.Considera todos os fluxos de caixa, inclusive com determinao de perodo de tempo para a correta comparao em termos de custo de oportunidade.

8. Taxa Interna de Retorno (TIR)

A taxa interna de retorno um mtodo similar ao VPL, ou seja, utiliza a mesma lgica de calculo, contudo, apresenta os resultados em porcentagem, e no em valores monetrios. Dessa forma bastante popular, uma vez que muitos investidores preferem mensurar retornos em porcentagens, e no em valores absolutos. Para utilizar a TIR, faz-se necessrio construir o fluxo de caixa do projeto, sendo os seus principais componentes:

Investimento inicial e investimentos adicionais

Fluxos de caixa positivos ou negativos de retorno

Valor residual do investimento se houver.

Aps a montagem do fluxo de caixa, calcula-se a TIR. Adota-se uma taxa mnima de atratividade para avaliar se o resultado da TIR compatvel com as expectativas do investidor e, assim, se o projeto interessante. O mtodo da TIR tem como pressuposto calcular o retorno composto (em %) do fluxo de caixa, ou seja, qual a taxa composta necessria para transformar o investimento inicial nos fluxos futuros, como se o valor fosse aplicado em renda fixa.

Comparao da TIR com VPL e o PAYBACK

A TIR tecnicamente equivalente ao VPL, assim ambos so mtodos bastante superiores ao PAYBACK quanto analise de investimentos. A seguir, ser apresentado um quadro comparativo dos trs mtodos:PAYBACKVPLTIR

No leva em conta o valor do dinheiro no tempo;Considera o valor do dinheiro no tempo, mediante o uso da TMA.Considera o valor do dinheiro no tempo, mediante o uso da TMA.

No considera os riscos de cada projeto, que podem ser muito diferentes;Pode considerar diferentes riscos, ajustando a TMA de cada projeto;Pode considerar diferentes riscos, ajustando a TMA de cada projeto;

No considera os fluxos de caixa aps o perodo de PAYBACK.Considera todos os fluxos de caixa, inclusive com determinao de perodo de tempo para a correta comparao em termos de custo de oportunidade.Considera todos os fluxos de caixa, inclusive com determinao de perodo de tempo para a correta comparao em termos de custo de oportunidade.

Pode-se concluir, assim, que tanto a TIR quanto o VPL so os melhores mtodos de analise de investimento, tecnicamente slidos e consistentes, diferentemente do PAYBACK, que apresenta serias falhas tcnicas. A pesar de a TIR no ser tecnicamente inferior ao VPL, seu calculo bastante mais complexo e trabalhoso, fazendo, muitas vezes, com que o VPL seja o mtodo mais recomendado, j que tecnicamente muito superior ao PAYBACK e de calculo menos complexo que a TIR.Calculo do VPL

O projeto foi capaz de recuperar o investimento inicial (PAYBACK) alm de pagar TMA sobre o investimento e produzir um retorno de valor positivo em reais de 1.118.872,59 adicional ao investimento inicial e pagamento da TMA.

Calculo da TIR

A equao acima e uma equao do 5 do grau, para qual no se tem uma soluo matemtica padronizada. Podemos concluir que investimentos maiores de ter anos no exigem o auxilio de clculo para TIR. Para resoluo pela formula, seria necessrio utilizar o mtodo de tentativa de erro a qual e muito trabalhoso.Calculo do PAYBACK

O projeto alcanou o investimento em menos trs anos. Essa tcnica muito atraente por sua simplicidade e facilidade de clculo, porm, pode introduzir vrios erros de anlise.

A Taxa SELIC

A Taxa SELIC considerada a taxa bsica de juros da economia, por ser usada em operaes entre bancos e ter influncia sobre os juros de toda a economia. A taxa SELIC o resultado da mdia diria das negociaes dos ttulos pblicos federais e definida mensalmente pelo Banco Central. SELIC a sigla para Sistema Especial de Liquidao e Custdia, criado em 1979 pelo Banco Central e pela Andima (Associao Nacional das Instituies do Mercado Aberto) com o objetivo de tornar mais transparente e segura a negociao de ttulos pblicos. O SELIC um sistema eletrnico que permite a atualizao diria das posies das instituies financeiras, assegurando maior controle sobre as reservas bancrias. A taxa atual do SELIC de 12,65.

9. Tcnicas de Anlise de Investimentos - Conceito de Fluxo de Caixa

As principais tcnicas de anlise de investimento se baseiam no conceito de fluxo de caixa, o qual tem diferenas em relao ao conceito de lucro. A primeira diferena o fluxo de caixa da anlise de investimentos dever ser um fluxo de caixa projetado uma estimativa de ganhos ou perdas futuros. Em ltima instncia, a anlise de investimento se resume a verificar se esse fluxo de caixa do projeto tem viabilidade econmico-financeira de realizao. A segunda diferena sobre como se consideram os valores no tempo, existem dois conceitos diferentes:

Conceito de competncia (econmico): o conceito utilizado no Balano patrimonial e DRE e adotado pela contabilidade (Controladoria). Esse conceito implica considerar os valores por apropriao.

Conceito de caixa (financeiro): o conceito utilizado para o gerenciamento das operaes dirias da empresa e no fluxo de caixa, esse conceito adotado pela tesouraria da empresa e implica considerar os valores por data de pagamento ou recebimento.

O fluxo de caixa como prprio nome insinua utiliza sempre o princpio de caixa, considerando os valores apenas quando so pagos ou recebidos. O fluxo de caixa pode ser resumido assim em entradas e sadas de caixa, em determinadas datas no tempo.

Na notao de fluxo de caixa a data zero significa sempre hoje o presente, a data 1 seria um fluxo no prximo perodo que pode ser prximo dia, ms, ano devendo ser definido no fluxo de caixa.

Fluxo de Caixa Relevante, ou seja, aqueles que sero projetados e utilizados para analisar os investimentos das organizaes.

Investimento inicial ou nos perodos iniciais: esses investimentos podem ser tanto na forma de bens fsicos, quanto na forma de investimento em capital de giro para suportar o projeto.

Retorno de caixa do investimento: normalmente, aps alguns perodos o projeto se torna rentvel, gerando fluxos de caixa positivos para a empresa/investidor.

Valores residuais: Esses fluxos de caixa normalmente so positivos e ocorrem no final do investimento, seja pela venda de algum ativo aps sua utilizao ou por alguma vantagem tributria adquirida.10. Projetos nicos E Projetos Concorrentes

Projetos nicos: so aqueles para os quais no h alternativas, sendo nesse sentido nico. Nesse caso a deciso a ser tomada se o projeto tem viabilidade ou no, ou seja, se ser aceito e realizado ou se ser descartado.

Projetos concorrentes: so projetos para os quais h alternativas, de modo que uma alternativa inviabiliza a outra assim, nesse sentido, concorrente. Nesse caso a deciso a ser tomada um pouco mais complexa.

A ps a discusso sobre a montagem dos fluxos de caixa e os tipos de projetos, os quais sero os componentes bsicos da resoluo dos problemas de anlise de investimento, faz-se possvel apresentar as tcnicas de anlise de investimento.

Perodo de retorno (PAYBACK);

Valor Presente Lquido (VPL);

Taxa Interna de Retorno (TIR);

Perodo de Retorno (PAYBACK)

O mtodo do PAYBACK tem como pressuposto avaliar o tempo que o projeto demorar em retornar o total do investimento inicial. Quanto mais rpido o retorno, menor o PAYBACK e melhor o projeto.

Valor Presente Lquido (VPL)

O mtodo do valor presente lquido um mtodo alternativo ao do PAYBACK, visando corrigir as principais deficincias apresentadas por este. Para utilizar o VPL, faz-se necessrio construir o fluxo de caixa do projeto, sendo os principais componentes:

Investimento inicial e investimentos adicionais;

Fluxos de caixa positivos ou negativos adicionais;

Valor residual do investimento se houver.

Taxa interna de retorno (TIR)

A Taxa Interna de Retorno um mtodo similar ao VPL, ou seja, utiliza a mesma lgica de clculo, contudo, apresenta os resultados em porcentagem e no em valores monetrios. Dessa forma bastante popular uma vez que muitos investidores preferem mensurar retornos em porcentagens e no em valores absolutos.

11. O Efeito da inflao na Anlise de Investimentos

O que Inflao?

A inflao, nada mais do que o aumento constante e generalizado no valor dos preos de tudo o que est venda. Ela consiste na variao nominal e sustentada dos preos de bens e servios. Em outras palavras, a inflao significa que seu dinheiro passa a valer menos ao longo do tempo, pois a mesma quantidade de dinheiro hoje compra uma quantidade menor de produtos amanh.Podemos afirmar que, quando a inflao chega a zero dizemos que houve uma estabilidade nos preos.

Formas de Inflao: - Inflao de Demanda: o aumento da procura provoca presso sobre os preos.

- Inflao de Custo: h aumentos de custos de produo sem o consequente aumento da produtividade.

- Inflao Psicolgica: Ex: falta de credibilidade do governo, economia como um todo, etc.Quando se trata de investimentos de longo prazo, os efeitos inflacionrios tendem a comprometer completamente a anlise de um determinado investimento.Todavia, mesmo uma taxa de inflao mdica poder comprometer o poder de compra de suas economias e investimentos em longo prazo. Para termos uma ideia da gravidade, temos um exemplo bem simples, se tivermos uma taxa de inflao de 5% ao ano, ela resultar em 100% de inflao em 14 anos.Por isso, sua carteira de investimento precisa ter uma valorizao maior do que a inflao para proteger suas economias. Veja abaixo uma maneira cmica de expressar o impacto da inflao no dia a dia:

Fonte: http://veja.abril.com.br/12. O Imposto de Renda e a Depreciao

Segundo o autor OLIVO, Rodolfo Leandro de Faria (PLT), a depreciao e o imposto de renda podem exercer um efeito positivo ou negativo sobre um investimento, dependendo das situaes em anlise.Esses efeitos devem ser levados sempre em considerao pelo investidor:

Imposto de Renda: O imposto de renda um tributo cobrado na maioria dos pases do mundo.

Esse tributo tem como base de calculo normalmente o lucro contbil, ou seja, a diferena entre receitas e custos / despesas.

Na analise de investimentos, contudo, no estamos preocupados com o lucro contbil, mas como fluxo de caixa gerado pelo projeto de investimento.

Depreciao: A depreciao uma despes contbil que reconhece que um ativo perde o valor ao longo do tempo.

Esse reconhecimento gera uma despesa, que abate o lucro operacional e, portanto, diminui a base de calculo do imposto de renda.

Contudo, essa uma despesa chamada de no caixa, ou seja, no h fluxo de caixa negativo, sada de dinheiro do caixa.

Novamente, devemos nos lembrar de que a analise de investimentos se preocupa com o fluxo de caixa, e no com os resultados contbeis.Anlise de SensibilidadeANLISE DE SENSIBILIDADE

AnoFluxo de Caixa

0 R$ 352.795,00

1 R$ 373.064,00

2 R$ 410.371,00

3 R$ 451.408,00

4 R$ 496.549,00

5 R$ 546.203,00

13. VLP e TMA

O mtodo do VPL utiliza os princpios da matemtica financeira, calculando o valor presente do fluxo de caixa do investimento.

Esse mtodo chamado de liquido, pois considera o fluxo total com as sadas (investimentos) e entradas (retornos) descontadas a uma taxa de atratividade.

Aps a montagem do fluxo de caixa, adota-se uma taxa de desconto, tambm conhecida como Taxa Mnima de Atratividade (TMA) para trazer o fluxo de caixa a valor presente.

De acordo com o autor do PLT Olivo, a Taxa Mnima de Atratividade deve representar o retorno mnimo exigido, em porcentagem, para o investidor concordar em realizar o projeto.Em geral, essa taxa representa o custo do dinheiro no tempo para esse investidor ou, ainda, o custo das oportunidades perdidas, o chamado Custo de Oportunidades, j que esses recursos poderiam ser utilizados em outro investimento. Assim, ao realizar-se um determinado investimento, perde-se a oportunidade de realizar outro, ou seja, h um custo de oportunidade: a perda do retorno do investimento que no foi realizado.

Resoluo pela Calculadora HP 12C

f FIN

352 795 CHS g CFo

373 064 g CFj 1 g Nj

410 371 g CFj 1 g Nj451 408 g CFj 1 g Nj TMA = 20%496 549 g CFj 1 g Nj

546 203 g CFj 1 g Nj

20 i

f NPV = 963.272,03

Ou seja, VPL = 963.272,03

f FIN

352 795 CHS g CFo

373 064 g CFj 1 g Nj

410 371 g CFj 1 g Nj451 408 g CFj 1 g Nj TMA = 40%496 549 g CFj 1 g Nj

546 203 g CFj 1 g Nj

40 i

f NPV = 518.373,25Ou seja, VPL = 518.373,25f FIN

352 795 CHS g CFo

373 064 g CFj 1 g Nj

410 371 g CFj 1 g Nj451 408 g CFj 1 g Nj TMA = 80%496 549 g CFj 1 g Nj

546 203 g CFj 1 g Nj

80 i

f NPV = 118.293,86Ou seja, VPL = 118.293,86

f FIN

352 795 CHS g CFo

373 064 g CFj 1 g Nj

410 371 g CFj 1 g Nj451 408 g CFj 1 g Nj TMA = 100%496 549 g CFj 1 g Nj

546 203 g CFj 1 g Nj

100 i

f NPV = 40.850,09Ou seja, VPL = 40.850,09

f FIN

352 795 CHS g CFo

373 064 g CFj 1 g Nj

410 371 g CFj 1 g Nj451 408 g CFj 1 g Nj TMA = 120%496 549 g CFj 1 g Nj

546 203 g CFj 1 g Nj

120 i

f NPV = -24.244,10Ou seja, VPL = -24.244,10

A partir desta Anlise de Sensibilidade, observamos que o nosso projeto Viva Saudvel apresenta um lucro bastante atraente, pois tolera uma grande alterao na Taxa mnima de Atratividade. Pois para que o Valor Presente Lquido fique negativo necessrio chegar a uma TMA de aproximadamente 120%.

14. Consideraes Finais Ao analisarmos todas as etapas desta pesquisa conclumos que, o projeto abordado neste trabalho acadmico, Viva Saudvel possui uma boa rentabilidade. De acordo com as pesquisas realizadas, nos dois primeiros anos podemos observar que o rendimento no alcanou a taxa mnima de atratividade de 20 %, porem o projeto apresentou um retorno garantido pelos prximos anos, o que garante o interesse e a aprovao dos investidores.15. Referncias BibliogrficasOLIVIO, Rodolfo Leandro de Faria. PLT 115: Anlise de Investimentos. Campinas SP. Editora Alnea, 2011. Anhanguera Educacional. Edio Especial

PORTAL DO INVESTIDOR. Acadmico; Disponvel em: < http://www.portaldoinvestidor.gov.br/>. Acesso em 14 de maro de 2015.

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SIMES, Katia; TAUHATA, Srgio; GOTARDELLO FILHO, Wilson. 50 Ideias de Negcios. Revista Pequenas Empresas Grandes Negcios. Disponvel em: . Acesso em: maro 2015.

Portal do investidor. http://www.portaldoinvestidor.gov.br/ Acesso em: maro 2015.

Novo negcio. http://www.novonegocio.com.br/ Acesso em: maro 2015.

Orsales contabilidade. http://www.orsalescontabilidade.com.br/ Acesso em: maro 2015.1