Astronomia Galáctica Semestre: 2016 -...

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Astronomia Galáctica Semestre: 2016.1 Sergio Scarano Jr 10/10/2016

Transcript of Astronomia Galáctica Semestre: 2016 -...

Astronomia Galaacutectica

Semestre 20161

Sergio Scarano Jr 10102016

All-sky image constructed from two years of observations by NASAs Fermi Gamma- ray Space Telescope shows

how the sky appears at energies greater than 1 billion electron volts (1 GeV)

Emissatildeo em Raios Gama

Remanescentes de Supernovas Estes objetos satildeo o resultado da interaccedilatildeo entre o material ejetado na

explosatildeo de uma supernova e o meio interestelar

Diferenccedilas entre os Tipos de Supernovas

DIFERENCcedilAS SNI SNII

Hidrogecircnio no

espectro Natildeo Sim

Origem

Estrelas velhas de baixa

massa acretando massa de

companheira

Estrelas jovens com massa no

nuacutecleo superior a 8 Msol

Detonaccedilatildeo

Instabilidade termonuclear

pelo acumulo de massa acima

da massa criacutetica

Colapso gravitacional do nuacutecleo

apoacutes exaustatildeo do combustiacutevel

Onde ocorrem Tanto em galaacutexias espirais

quanto eliacutepticas

Braccedilo de galaacutexias espirais e em

galaacutexias irregulares

Frequumlecircncia de

evento 1100 anos 130 anos

Velocidade de gaacutes

ejetado 10000 kms 5000 kms

Ritmo de

diminuiccedilatildeo do

brilho

Depois do pico uma fraccedilatildeo de

01 magdia e depois ritmo

constante de 0014 magdia

Semelhante ao da SNI mas

entre 40 e 100 dias depois do

maacuteximo ocorre uma queda de

brilho de 01 magdia

Os Tipos de Supernovas

Existem dois tipos principais de supernovas

Supernova Tipo I

(SN1937e)

Supernova Tipo II

(SN1940b)

-20

-19

-18 -17 -16

-15

-14 -13

-12 -11

-10

Periacuteodo [dias]

Ma

gn

itu

de A

bsolu

ta

Distacircncias por Meio de Supernovas

Supernovas do Tipo Ia por corresponderem a um evento explosivo

associado a superaccedilatildeo do limite de massa de Chandrasekhar liberam a

mesma quantidade de energia para o espaccedilo tendo portanto um brilho

caracteriacutestico

-20 0 20 40

-17

-18

-19

-20

Banda V

Dias

M V

CalanTololo SNe Ia

Observadas

-20 0 20 40

-17

-18

-19

-20

Dias

Curvas de Luz Corrigidas pela Escala de Tempo de

decaimento da curva de luz

Banda V

319MV

5

5

10

Mm

D

Limites 1000 Mpc (Telescoacutepio Hubble)

Estrutura de uma Bolha de uma SN

Frente de choque

Vento

ldquoLentordquo

Casca Fina do

Impacto com

Vento

ldquoLentordquo

Vento

Raacutepido

Vento de

ldquoReboterdquo

Alargamento da cavidade

aberta pelos ventos estelares

Zona de compressatildeo Ela irradia eficientemente

resfria-se e colapsa podendo tornar-se molecular

em 1M-anos

As Superbolhas ndash Contribuiccedilatildeo das SN

Os ventos gerados por associaccedilotildees de estrelas O e B e suas explosotildees

em supernova atuam conjuntamente na evoluccedilatildeo de uma superbolha

Caracteriacutesticas

1-) Supernovas injetam energia a uma taxa

decrescente desde 3 Myr ateacute 40 Myr

2-) Supernovas Tipo I e II tem a mesma repercursatildeo

no MI quando isoladas

3-) Uma bolha criada por uma supernova isolada

cresce durante 15 Myr a atinge um raio de 50 pc

4-) Uma bolha criada por 30 SNII cresce durante 9

vezes mais tempo e a um raio que varia de 200 pc

(no plano) e 300 pc (na direccedilatildeo vertical)

Evidecircncias Observacionais de ldquoSuper-Bubblesrdquo

Geradas por Supernovas

Algumas evidecircncias de supebolhas em escala galaacutectica geradas por

supenovas e ldquoburstsrdquo estelares

Imagem oacuteptica da Galaacutexia NGC3079 obtida

por NASAHST

3000 al

3500 a

l

As Superbolhas e as ldquoFontes Galaacuteticasrdquo

O material ejetado pelas supernovas escapa do disco subindo ateacute o halo No

caminho ele se resfria condensando-se em nuvens neutras e se

precipitando balisticamente no plano galaacutectico

ldquoFontesrdquo ldquoChamineacute

srdquo

Nuvens de alta

velocidade

O Enriquecimento Quiacutemico Induzido por Supernovas

As supernovas do Tipo I favorecem o enriquecimento quiacutemico do meio

em elementos de massa atocircmica mais elevadas As supernovas do Tipo II

por sua vez em massas atocircmicas menores Na regiatildeo solar

C O Mg

Si

P

S

Cl

Ar Ca

K

Ti

V

Cr

Mn

Ni

Co

Zn

10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 001

01

1

Ab

un

dacirc

ncia

de E

lem

en

tos e

m R

ela

ccedilatilde

o a

o S

ol

Nuacutemero de Massa [uma]

C

O

Ne

Na Mg

Al

Si P

S

Cl

Ar

K

Ca

Ti

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Mn

Fe Ni

Co

Zn Sc

C

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Na Mg

Al

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S

Cl

Ar

K

Ca

Sc

Ti

V

Cr Mn Fe

Ni

Co

Zn

Tipo I

Tipo II

Tipo I + Tipo II

Nucleosiacutentese explosiva

(captura de necircutrons)

Big Bang

Nucleosiacutentese quies-

cente e explosiva

Espalaccedilatildeo

Abundacircncias e Metalicidades

Abundacircncia eacute uma grandeza que mede o quanto existe de um dado

elemento em relaccedilatildeo ao total de todos os elementos quiacutemicos Metalicidade

eacute a abundacircncia dos elementos mais pesados que o He

50 dos

metais

Adaptado de Anders amp Grevesse (1989)

Outra Revoluccedilatildeo na Observaccedilatildeo Astronocircmica Tanto a invenccedilatildeo da fotografia quanto da espectroscopia revolucionaram

o registro de informaccedilotildees astronocircmicas

Primeira foto 1887

por Isaac Roberts

Primeiras observaccedilotildees espectroscoacutepicas de nebulosas (visuais)

Primeiros espectros fotograacuteficos de estrelas ~1910 (Fath Wolf)

William Huggins

(1864-68 )

Primeiros registros

morfoloacutegicos por

Parsons 1880)

Como conhecer melhor as estrelas da vizinhanccedila

Estudo de estrelas do tipo G e F com ajuste de modelos de atmosfera

estelares a dados espectroscoacutepicos

htt

ps

pif

frit

ed

uc

lasse

sp

hy

s3

01

le

ctu

re

sb

lack

bo

dy

su

nli

ke

_sp

ectr

um

gif

Classes de elementos

bull Elementos α Formadas dentro de estrelas ldquonormaisrdquo mesmo em

estrelas que possuiacuteam inicialmente somente H e He

A partir do O Ne Mg Si S A Ca Na Al

bull Elementos do pico do Ferro Nuacutemero de massa 40 lt A lt 65 Sc Ti V Cr

Mn Fe Co Ni Cu

Formados em nuacutecleos quentes de estrelas durante sua evoluccedilatildeo

(Supernova Ia)

bull Elementos s-processed

Massa atocircmica maior que o Ferro (A=558) Sr Y Ba La Ce Pr Pb Bi

ldquosrdquo de slow ocorre em estrelas evoluiacutedas no AGB (asymptotic giant

branch)

bull Elementos r-processed

Se Br Kr Te I Os Ir Pt

ldquorrdquo de rapid core-collapse Sne (estrelas massivas)

Como conhecer melhor as estrelas da vizinhanccedila

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias

bull Entre idade e abundacircncias etc

000 002 004 006 008 010 012 014-06

-05

-04

-03

-02

-01

00

01

02

03

NGC2506

NGC2243

NGC2420

NGC7789

NGC6819

NGC7052

NGC2360

NGC0188NGC5822

NGC2682

NGC2477

[FeH

]

(U-V)

Hyades

Relaccedilatildeo entre Cor e Metalicidade

Relaccedilatildeo entre a cor e a metalicidade dos aglomerados abertos mais bem

explorados na literatura (Mihalas amp Binney 1981) O excesso de ultravioleta

(U-V) e a abundacircncia de ferro correspondem aos valores meacutedios para as

estrelas apropriadamente escolhidas nestes aglomerados

Populaccedilotildees Estelares

O estudo dos aglomerados estelares permitiu que se estabelecesse os dois

tipos de populaccedilotildees estelares Observando Androcircmeda no Mount Wilson

Telescope encontrou correlaccedilotildees com o que era observado em nossa galaacutexia

Populaccedilatildeo I satildeo jovens azuis e ricas em metais (concentradas no disco)

Populaccedilatildeo II satildeo mais velhas e pobres em metais (em todas as direccedilotildees

mas concentradas no bojo)

Baade (1944)

Esse estudo se consolida quando ademais das metalicidades forem

consideradas as velocidades dos objetos

Populaccedilatildeo III populaccedilatildeo com abundacircncias originais

O que Ocorre em Nossa Galaacutexia em Termos Dinacircmicos

Em nossa galaacutexia por sua vez eacute possiacutevel medir movimentos proacuteprios e a

velocidade radial o que nos fornece o vetor de velocidade tridimensional

Coordenadas Gaacutelaacutecticas

Sartori Lepine amp

Dias (2003) Movimento sistemaacutetico de

objetos ultrapassados pelo Sol

Nuacute

mero

de E

str

ela

s

Velocidades

v1 v2 v3 v4 v5 v6 v7 v8 v9 v10 v11 v12

Velocidade

Nuacutemero

de Objetos

Dispersatildeo de

Velocidades

Kapteyn havia descoberto a primeira

evidecircncia da rotaccedilatildeo galaacutectica

medindo a paralaxe verifica que o

movimento das estrelas proacuteximas eacute

mais ou menos ordenado

Dispersatildeo de Velocidades

Desconhecido o movimento proacuteprio o melhor que se pode supor com as

velocidades radiais observadas eacute que elas se espalham com igual

probabilidade no espaccedilo

σ dispersatildeo de velocidades unidimensional-

ldquotemperaturardquo do gaacutes de estrelas

119959120784 = 119959119961120784 + 119959119962

120784 + 119959119963120784 = 120648119961

120784 + 120648119962120784 + 120648119963

120784

Se a distribuiccedilatildeo de velocidades eacute isotroacutepica

120648119961120784 = 120648119962

120784 = 120648119963120784 = 120648120784

Entatildeo 119959120784 = 120785120648120784

Consequentemente a forma do sistema estelar depende de sua dispersatildeo

de velocidades

bull Sistemas oblatos

120648119961 = 120648119962 gt 120648119963

bull Sistema prolatos

120648119961 = 120648119962 lt 120648119963

bull Sistemas triaxiais

120648119961 ne 120648119962 ne 120648119963

Relaccedilatildeo IdadeMetalicidade e CorMetalicidade Estudando as metalicidades e as idades de aglomerados globulares eacute

possiacutevel estabelecer uma relaccedilatildeo entre idade e metalicidade

Forbes Duncan A et al

MonNotRoyAstronSoc 404 (2010)

1203

Blakeslee John P et al AstrophysJ 710 (2010)

Metalicidades e Idades e Metalicidades e Velocidades

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias entre idade e abundacircncias etc

Relaccedilotildees Idade Metalicidade e Dinacircmica Estelar

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias entre idade e abundacircncias etc

O que Ocorre em Nossa Galaacutexia

Lindblad e Oort identificaram as mudanccedilas nas direccedilotildees dos vetores

velocidades para raios menores e maiores do que o solar como uma

consequumlecircncia da rotaccedilatildeo do Sol em torno da galaacutexia Baade associou os

tipos de estrelas agrave sua cinemaacutetica (populaccedilatildeo I e II) observando outras

galaacutexias

Populaccedilatildeo I (Bojo)

Populaccedilatildeo II (Disco)

Menos metais

Mais velho

Mais vermelho

Mais metais

Mais novo

Mais azul

Carney in Leacutepine (2008)

Menor dispersatildeo

de velocidades no

disco

Movimento

ordenado no Disco

Associado a Curva

de Rotaccedilatildeo

Escala de Altura e Disco Fino e Espesso

Segundo Bahcall e Sonera (1980) estrelas jovens (ciacuterculos preenchidos) se

encontram em um disco mais proacuteximas do plano meacutedio enquanto estrelas

mas velhas (ciacuterculos abertos) se encontram mais afastadas da mesma

referecircncia

All-sky image constructed from two years of observations by NASAs Fermi Gamma- ray Space Telescope shows

how the sky appears at energies greater than 1 billion electron volts (1 GeV)

Emissatildeo em Raios Gama

Remanescentes de Supernovas Estes objetos satildeo o resultado da interaccedilatildeo entre o material ejetado na

explosatildeo de uma supernova e o meio interestelar

Diferenccedilas entre os Tipos de Supernovas

DIFERENCcedilAS SNI SNII

Hidrogecircnio no

espectro Natildeo Sim

Origem

Estrelas velhas de baixa

massa acretando massa de

companheira

Estrelas jovens com massa no

nuacutecleo superior a 8 Msol

Detonaccedilatildeo

Instabilidade termonuclear

pelo acumulo de massa acima

da massa criacutetica

Colapso gravitacional do nuacutecleo

apoacutes exaustatildeo do combustiacutevel

Onde ocorrem Tanto em galaacutexias espirais

quanto eliacutepticas

Braccedilo de galaacutexias espirais e em

galaacutexias irregulares

Frequumlecircncia de

evento 1100 anos 130 anos

Velocidade de gaacutes

ejetado 10000 kms 5000 kms

Ritmo de

diminuiccedilatildeo do

brilho

Depois do pico uma fraccedilatildeo de

01 magdia e depois ritmo

constante de 0014 magdia

Semelhante ao da SNI mas

entre 40 e 100 dias depois do

maacuteximo ocorre uma queda de

brilho de 01 magdia

Os Tipos de Supernovas

Existem dois tipos principais de supernovas

Supernova Tipo I

(SN1937e)

Supernova Tipo II

(SN1940b)

-20

-19

-18 -17 -16

-15

-14 -13

-12 -11

-10

Periacuteodo [dias]

Ma

gn

itu

de A

bsolu

ta

Distacircncias por Meio de Supernovas

Supernovas do Tipo Ia por corresponderem a um evento explosivo

associado a superaccedilatildeo do limite de massa de Chandrasekhar liberam a

mesma quantidade de energia para o espaccedilo tendo portanto um brilho

caracteriacutestico

-20 0 20 40

-17

-18

-19

-20

Banda V

Dias

M V

CalanTololo SNe Ia

Observadas

-20 0 20 40

-17

-18

-19

-20

Dias

Curvas de Luz Corrigidas pela Escala de Tempo de

decaimento da curva de luz

Banda V

319MV

5

5

10

Mm

D

Limites 1000 Mpc (Telescoacutepio Hubble)

Estrutura de uma Bolha de uma SN

Frente de choque

Vento

ldquoLentordquo

Casca Fina do

Impacto com

Vento

ldquoLentordquo

Vento

Raacutepido

Vento de

ldquoReboterdquo

Alargamento da cavidade

aberta pelos ventos estelares

Zona de compressatildeo Ela irradia eficientemente

resfria-se e colapsa podendo tornar-se molecular

em 1M-anos

As Superbolhas ndash Contribuiccedilatildeo das SN

Os ventos gerados por associaccedilotildees de estrelas O e B e suas explosotildees

em supernova atuam conjuntamente na evoluccedilatildeo de uma superbolha

Caracteriacutesticas

1-) Supernovas injetam energia a uma taxa

decrescente desde 3 Myr ateacute 40 Myr

2-) Supernovas Tipo I e II tem a mesma repercursatildeo

no MI quando isoladas

3-) Uma bolha criada por uma supernova isolada

cresce durante 15 Myr a atinge um raio de 50 pc

4-) Uma bolha criada por 30 SNII cresce durante 9

vezes mais tempo e a um raio que varia de 200 pc

(no plano) e 300 pc (na direccedilatildeo vertical)

Evidecircncias Observacionais de ldquoSuper-Bubblesrdquo

Geradas por Supernovas

Algumas evidecircncias de supebolhas em escala galaacutectica geradas por

supenovas e ldquoburstsrdquo estelares

Imagem oacuteptica da Galaacutexia NGC3079 obtida

por NASAHST

3000 al

3500 a

l

As Superbolhas e as ldquoFontes Galaacuteticasrdquo

O material ejetado pelas supernovas escapa do disco subindo ateacute o halo No

caminho ele se resfria condensando-se em nuvens neutras e se

precipitando balisticamente no plano galaacutectico

ldquoFontesrdquo ldquoChamineacute

srdquo

Nuvens de alta

velocidade

O Enriquecimento Quiacutemico Induzido por Supernovas

As supernovas do Tipo I favorecem o enriquecimento quiacutemico do meio

em elementos de massa atocircmica mais elevadas As supernovas do Tipo II

por sua vez em massas atocircmicas menores Na regiatildeo solar

C O Mg

Si

P

S

Cl

Ar Ca

K

Ti

V

Cr

Mn

Ni

Co

Zn

10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 001

01

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Ab

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Nuacutemero de Massa [uma]

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Al

Si P

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Mn

Fe Ni

Co

Zn Sc

C

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Na Mg

Al

Si P

S

Cl

Ar

K

Ca

Sc

Ti

V

Cr Mn Fe

Ni

Co

Zn

Tipo I

Tipo II

Tipo I + Tipo II

Nucleosiacutentese explosiva

(captura de necircutrons)

Big Bang

Nucleosiacutentese quies-

cente e explosiva

Espalaccedilatildeo

Abundacircncias e Metalicidades

Abundacircncia eacute uma grandeza que mede o quanto existe de um dado

elemento em relaccedilatildeo ao total de todos os elementos quiacutemicos Metalicidade

eacute a abundacircncia dos elementos mais pesados que o He

50 dos

metais

Adaptado de Anders amp Grevesse (1989)

Outra Revoluccedilatildeo na Observaccedilatildeo Astronocircmica Tanto a invenccedilatildeo da fotografia quanto da espectroscopia revolucionaram

o registro de informaccedilotildees astronocircmicas

Primeira foto 1887

por Isaac Roberts

Primeiras observaccedilotildees espectroscoacutepicas de nebulosas (visuais)

Primeiros espectros fotograacuteficos de estrelas ~1910 (Fath Wolf)

William Huggins

(1864-68 )

Primeiros registros

morfoloacutegicos por

Parsons 1880)

Como conhecer melhor as estrelas da vizinhanccedila

Estudo de estrelas do tipo G e F com ajuste de modelos de atmosfera

estelares a dados espectroscoacutepicos

htt

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s3

01

le

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um

gif

Classes de elementos

bull Elementos α Formadas dentro de estrelas ldquonormaisrdquo mesmo em

estrelas que possuiacuteam inicialmente somente H e He

A partir do O Ne Mg Si S A Ca Na Al

bull Elementos do pico do Ferro Nuacutemero de massa 40 lt A lt 65 Sc Ti V Cr

Mn Fe Co Ni Cu

Formados em nuacutecleos quentes de estrelas durante sua evoluccedilatildeo

(Supernova Ia)

bull Elementos s-processed

Massa atocircmica maior que o Ferro (A=558) Sr Y Ba La Ce Pr Pb Bi

ldquosrdquo de slow ocorre em estrelas evoluiacutedas no AGB (asymptotic giant

branch)

bull Elementos r-processed

Se Br Kr Te I Os Ir Pt

ldquorrdquo de rapid core-collapse Sne (estrelas massivas)

Como conhecer melhor as estrelas da vizinhanccedila

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias

bull Entre idade e abundacircncias etc

000 002 004 006 008 010 012 014-06

-05

-04

-03

-02

-01

00

01

02

03

NGC2506

NGC2243

NGC2420

NGC7789

NGC6819

NGC7052

NGC2360

NGC0188NGC5822

NGC2682

NGC2477

[FeH

]

(U-V)

Hyades

Relaccedilatildeo entre Cor e Metalicidade

Relaccedilatildeo entre a cor e a metalicidade dos aglomerados abertos mais bem

explorados na literatura (Mihalas amp Binney 1981) O excesso de ultravioleta

(U-V) e a abundacircncia de ferro correspondem aos valores meacutedios para as

estrelas apropriadamente escolhidas nestes aglomerados

Populaccedilotildees Estelares

O estudo dos aglomerados estelares permitiu que se estabelecesse os dois

tipos de populaccedilotildees estelares Observando Androcircmeda no Mount Wilson

Telescope encontrou correlaccedilotildees com o que era observado em nossa galaacutexia

Populaccedilatildeo I satildeo jovens azuis e ricas em metais (concentradas no disco)

Populaccedilatildeo II satildeo mais velhas e pobres em metais (em todas as direccedilotildees

mas concentradas no bojo)

Baade (1944)

Esse estudo se consolida quando ademais das metalicidades forem

consideradas as velocidades dos objetos

Populaccedilatildeo III populaccedilatildeo com abundacircncias originais

O que Ocorre em Nossa Galaacutexia em Termos Dinacircmicos

Em nossa galaacutexia por sua vez eacute possiacutevel medir movimentos proacuteprios e a

velocidade radial o que nos fornece o vetor de velocidade tridimensional

Coordenadas Gaacutelaacutecticas

Sartori Lepine amp

Dias (2003) Movimento sistemaacutetico de

objetos ultrapassados pelo Sol

Nuacute

mero

de E

str

ela

s

Velocidades

v1 v2 v3 v4 v5 v6 v7 v8 v9 v10 v11 v12

Velocidade

Nuacutemero

de Objetos

Dispersatildeo de

Velocidades

Kapteyn havia descoberto a primeira

evidecircncia da rotaccedilatildeo galaacutectica

medindo a paralaxe verifica que o

movimento das estrelas proacuteximas eacute

mais ou menos ordenado

Dispersatildeo de Velocidades

Desconhecido o movimento proacuteprio o melhor que se pode supor com as

velocidades radiais observadas eacute que elas se espalham com igual

probabilidade no espaccedilo

σ dispersatildeo de velocidades unidimensional-

ldquotemperaturardquo do gaacutes de estrelas

119959120784 = 119959119961120784 + 119959119962

120784 + 119959119963120784 = 120648119961

120784 + 120648119962120784 + 120648119963

120784

Se a distribuiccedilatildeo de velocidades eacute isotroacutepica

120648119961120784 = 120648119962

120784 = 120648119963120784 = 120648120784

Entatildeo 119959120784 = 120785120648120784

Consequentemente a forma do sistema estelar depende de sua dispersatildeo

de velocidades

bull Sistemas oblatos

120648119961 = 120648119962 gt 120648119963

bull Sistema prolatos

120648119961 = 120648119962 lt 120648119963

bull Sistemas triaxiais

120648119961 ne 120648119962 ne 120648119963

Relaccedilatildeo IdadeMetalicidade e CorMetalicidade Estudando as metalicidades e as idades de aglomerados globulares eacute

possiacutevel estabelecer uma relaccedilatildeo entre idade e metalicidade

Forbes Duncan A et al

MonNotRoyAstronSoc 404 (2010)

1203

Blakeslee John P et al AstrophysJ 710 (2010)

Metalicidades e Idades e Metalicidades e Velocidades

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias entre idade e abundacircncias etc

Relaccedilotildees Idade Metalicidade e Dinacircmica Estelar

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias entre idade e abundacircncias etc

O que Ocorre em Nossa Galaacutexia

Lindblad e Oort identificaram as mudanccedilas nas direccedilotildees dos vetores

velocidades para raios menores e maiores do que o solar como uma

consequumlecircncia da rotaccedilatildeo do Sol em torno da galaacutexia Baade associou os

tipos de estrelas agrave sua cinemaacutetica (populaccedilatildeo I e II) observando outras

galaacutexias

Populaccedilatildeo I (Bojo)

Populaccedilatildeo II (Disco)

Menos metais

Mais velho

Mais vermelho

Mais metais

Mais novo

Mais azul

Carney in Leacutepine (2008)

Menor dispersatildeo

de velocidades no

disco

Movimento

ordenado no Disco

Associado a Curva

de Rotaccedilatildeo

Escala de Altura e Disco Fino e Espesso

Segundo Bahcall e Sonera (1980) estrelas jovens (ciacuterculos preenchidos) se

encontram em um disco mais proacuteximas do plano meacutedio enquanto estrelas

mas velhas (ciacuterculos abertos) se encontram mais afastadas da mesma

referecircncia

Remanescentes de Supernovas Estes objetos satildeo o resultado da interaccedilatildeo entre o material ejetado na

explosatildeo de uma supernova e o meio interestelar

Diferenccedilas entre os Tipos de Supernovas

DIFERENCcedilAS SNI SNII

Hidrogecircnio no

espectro Natildeo Sim

Origem

Estrelas velhas de baixa

massa acretando massa de

companheira

Estrelas jovens com massa no

nuacutecleo superior a 8 Msol

Detonaccedilatildeo

Instabilidade termonuclear

pelo acumulo de massa acima

da massa criacutetica

Colapso gravitacional do nuacutecleo

apoacutes exaustatildeo do combustiacutevel

Onde ocorrem Tanto em galaacutexias espirais

quanto eliacutepticas

Braccedilo de galaacutexias espirais e em

galaacutexias irregulares

Frequumlecircncia de

evento 1100 anos 130 anos

Velocidade de gaacutes

ejetado 10000 kms 5000 kms

Ritmo de

diminuiccedilatildeo do

brilho

Depois do pico uma fraccedilatildeo de

01 magdia e depois ritmo

constante de 0014 magdia

Semelhante ao da SNI mas

entre 40 e 100 dias depois do

maacuteximo ocorre uma queda de

brilho de 01 magdia

Os Tipos de Supernovas

Existem dois tipos principais de supernovas

Supernova Tipo I

(SN1937e)

Supernova Tipo II

(SN1940b)

-20

-19

-18 -17 -16

-15

-14 -13

-12 -11

-10

Periacuteodo [dias]

Ma

gn

itu

de A

bsolu

ta

Distacircncias por Meio de Supernovas

Supernovas do Tipo Ia por corresponderem a um evento explosivo

associado a superaccedilatildeo do limite de massa de Chandrasekhar liberam a

mesma quantidade de energia para o espaccedilo tendo portanto um brilho

caracteriacutestico

-20 0 20 40

-17

-18

-19

-20

Banda V

Dias

M V

CalanTololo SNe Ia

Observadas

-20 0 20 40

-17

-18

-19

-20

Dias

Curvas de Luz Corrigidas pela Escala de Tempo de

decaimento da curva de luz

Banda V

319MV

5

5

10

Mm

D

Limites 1000 Mpc (Telescoacutepio Hubble)

Estrutura de uma Bolha de uma SN

Frente de choque

Vento

ldquoLentordquo

Casca Fina do

Impacto com

Vento

ldquoLentordquo

Vento

Raacutepido

Vento de

ldquoReboterdquo

Alargamento da cavidade

aberta pelos ventos estelares

Zona de compressatildeo Ela irradia eficientemente

resfria-se e colapsa podendo tornar-se molecular

em 1M-anos

As Superbolhas ndash Contribuiccedilatildeo das SN

Os ventos gerados por associaccedilotildees de estrelas O e B e suas explosotildees

em supernova atuam conjuntamente na evoluccedilatildeo de uma superbolha

Caracteriacutesticas

1-) Supernovas injetam energia a uma taxa

decrescente desde 3 Myr ateacute 40 Myr

2-) Supernovas Tipo I e II tem a mesma repercursatildeo

no MI quando isoladas

3-) Uma bolha criada por uma supernova isolada

cresce durante 15 Myr a atinge um raio de 50 pc

4-) Uma bolha criada por 30 SNII cresce durante 9

vezes mais tempo e a um raio que varia de 200 pc

(no plano) e 300 pc (na direccedilatildeo vertical)

Evidecircncias Observacionais de ldquoSuper-Bubblesrdquo

Geradas por Supernovas

Algumas evidecircncias de supebolhas em escala galaacutectica geradas por

supenovas e ldquoburstsrdquo estelares

Imagem oacuteptica da Galaacutexia NGC3079 obtida

por NASAHST

3000 al

3500 a

l

As Superbolhas e as ldquoFontes Galaacuteticasrdquo

O material ejetado pelas supernovas escapa do disco subindo ateacute o halo No

caminho ele se resfria condensando-se em nuvens neutras e se

precipitando balisticamente no plano galaacutectico

ldquoFontesrdquo ldquoChamineacute

srdquo

Nuvens de alta

velocidade

O Enriquecimento Quiacutemico Induzido por Supernovas

As supernovas do Tipo I favorecem o enriquecimento quiacutemico do meio

em elementos de massa atocircmica mais elevadas As supernovas do Tipo II

por sua vez em massas atocircmicas menores Na regiatildeo solar

C O Mg

Si

P

S

Cl

Ar Ca

K

Ti

V

Cr

Mn

Ni

Co

Zn

10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 001

01

1

Ab

un

dacirc

ncia

de E

lem

en

tos e

m R

ela

ccedilatilde

o a

o S

ol

Nuacutemero de Massa [uma]

C

O

Ne

Na Mg

Al

Si P

S

Cl

Ar

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Ca

Ti

V

Cr

Mn

Fe Ni

Co

Zn Sc

C

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Na Mg

Al

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S

Cl

Ar

K

Ca

Sc

Ti

V

Cr Mn Fe

Ni

Co

Zn

Tipo I

Tipo II

Tipo I + Tipo II

Nucleosiacutentese explosiva

(captura de necircutrons)

Big Bang

Nucleosiacutentese quies-

cente e explosiva

Espalaccedilatildeo

Abundacircncias e Metalicidades

Abundacircncia eacute uma grandeza que mede o quanto existe de um dado

elemento em relaccedilatildeo ao total de todos os elementos quiacutemicos Metalicidade

eacute a abundacircncia dos elementos mais pesados que o He

50 dos

metais

Adaptado de Anders amp Grevesse (1989)

Outra Revoluccedilatildeo na Observaccedilatildeo Astronocircmica Tanto a invenccedilatildeo da fotografia quanto da espectroscopia revolucionaram

o registro de informaccedilotildees astronocircmicas

Primeira foto 1887

por Isaac Roberts

Primeiras observaccedilotildees espectroscoacutepicas de nebulosas (visuais)

Primeiros espectros fotograacuteficos de estrelas ~1910 (Fath Wolf)

William Huggins

(1864-68 )

Primeiros registros

morfoloacutegicos por

Parsons 1880)

Como conhecer melhor as estrelas da vizinhanccedila

Estudo de estrelas do tipo G e F com ajuste de modelos de atmosfera

estelares a dados espectroscoacutepicos

htt

ps

pif

frit

ed

uc

lasse

sp

hy

s3

01

le

ctu

re

sb

lack

bo

dy

su

nli

ke

_sp

ectr

um

gif

Classes de elementos

bull Elementos α Formadas dentro de estrelas ldquonormaisrdquo mesmo em

estrelas que possuiacuteam inicialmente somente H e He

A partir do O Ne Mg Si S A Ca Na Al

bull Elementos do pico do Ferro Nuacutemero de massa 40 lt A lt 65 Sc Ti V Cr

Mn Fe Co Ni Cu

Formados em nuacutecleos quentes de estrelas durante sua evoluccedilatildeo

(Supernova Ia)

bull Elementos s-processed

Massa atocircmica maior que o Ferro (A=558) Sr Y Ba La Ce Pr Pb Bi

ldquosrdquo de slow ocorre em estrelas evoluiacutedas no AGB (asymptotic giant

branch)

bull Elementos r-processed

Se Br Kr Te I Os Ir Pt

ldquorrdquo de rapid core-collapse Sne (estrelas massivas)

Como conhecer melhor as estrelas da vizinhanccedila

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias

bull Entre idade e abundacircncias etc

000 002 004 006 008 010 012 014-06

-05

-04

-03

-02

-01

00

01

02

03

NGC2506

NGC2243

NGC2420

NGC7789

NGC6819

NGC7052

NGC2360

NGC0188NGC5822

NGC2682

NGC2477

[FeH

]

(U-V)

Hyades

Relaccedilatildeo entre Cor e Metalicidade

Relaccedilatildeo entre a cor e a metalicidade dos aglomerados abertos mais bem

explorados na literatura (Mihalas amp Binney 1981) O excesso de ultravioleta

(U-V) e a abundacircncia de ferro correspondem aos valores meacutedios para as

estrelas apropriadamente escolhidas nestes aglomerados

Populaccedilotildees Estelares

O estudo dos aglomerados estelares permitiu que se estabelecesse os dois

tipos de populaccedilotildees estelares Observando Androcircmeda no Mount Wilson

Telescope encontrou correlaccedilotildees com o que era observado em nossa galaacutexia

Populaccedilatildeo I satildeo jovens azuis e ricas em metais (concentradas no disco)

Populaccedilatildeo II satildeo mais velhas e pobres em metais (em todas as direccedilotildees

mas concentradas no bojo)

Baade (1944)

Esse estudo se consolida quando ademais das metalicidades forem

consideradas as velocidades dos objetos

Populaccedilatildeo III populaccedilatildeo com abundacircncias originais

O que Ocorre em Nossa Galaacutexia em Termos Dinacircmicos

Em nossa galaacutexia por sua vez eacute possiacutevel medir movimentos proacuteprios e a

velocidade radial o que nos fornece o vetor de velocidade tridimensional

Coordenadas Gaacutelaacutecticas

Sartori Lepine amp

Dias (2003) Movimento sistemaacutetico de

objetos ultrapassados pelo Sol

Nuacute

mero

de E

str

ela

s

Velocidades

v1 v2 v3 v4 v5 v6 v7 v8 v9 v10 v11 v12

Velocidade

Nuacutemero

de Objetos

Dispersatildeo de

Velocidades

Kapteyn havia descoberto a primeira

evidecircncia da rotaccedilatildeo galaacutectica

medindo a paralaxe verifica que o

movimento das estrelas proacuteximas eacute

mais ou menos ordenado

Dispersatildeo de Velocidades

Desconhecido o movimento proacuteprio o melhor que se pode supor com as

velocidades radiais observadas eacute que elas se espalham com igual

probabilidade no espaccedilo

σ dispersatildeo de velocidades unidimensional-

ldquotemperaturardquo do gaacutes de estrelas

119959120784 = 119959119961120784 + 119959119962

120784 + 119959119963120784 = 120648119961

120784 + 120648119962120784 + 120648119963

120784

Se a distribuiccedilatildeo de velocidades eacute isotroacutepica

120648119961120784 = 120648119962

120784 = 120648119963120784 = 120648120784

Entatildeo 119959120784 = 120785120648120784

Consequentemente a forma do sistema estelar depende de sua dispersatildeo

de velocidades

bull Sistemas oblatos

120648119961 = 120648119962 gt 120648119963

bull Sistema prolatos

120648119961 = 120648119962 lt 120648119963

bull Sistemas triaxiais

120648119961 ne 120648119962 ne 120648119963

Relaccedilatildeo IdadeMetalicidade e CorMetalicidade Estudando as metalicidades e as idades de aglomerados globulares eacute

possiacutevel estabelecer uma relaccedilatildeo entre idade e metalicidade

Forbes Duncan A et al

MonNotRoyAstronSoc 404 (2010)

1203

Blakeslee John P et al AstrophysJ 710 (2010)

Metalicidades e Idades e Metalicidades e Velocidades

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias entre idade e abundacircncias etc

Relaccedilotildees Idade Metalicidade e Dinacircmica Estelar

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias entre idade e abundacircncias etc

O que Ocorre em Nossa Galaacutexia

Lindblad e Oort identificaram as mudanccedilas nas direccedilotildees dos vetores

velocidades para raios menores e maiores do que o solar como uma

consequumlecircncia da rotaccedilatildeo do Sol em torno da galaacutexia Baade associou os

tipos de estrelas agrave sua cinemaacutetica (populaccedilatildeo I e II) observando outras

galaacutexias

Populaccedilatildeo I (Bojo)

Populaccedilatildeo II (Disco)

Menos metais

Mais velho

Mais vermelho

Mais metais

Mais novo

Mais azul

Carney in Leacutepine (2008)

Menor dispersatildeo

de velocidades no

disco

Movimento

ordenado no Disco

Associado a Curva

de Rotaccedilatildeo

Escala de Altura e Disco Fino e Espesso

Segundo Bahcall e Sonera (1980) estrelas jovens (ciacuterculos preenchidos) se

encontram em um disco mais proacuteximas do plano meacutedio enquanto estrelas

mas velhas (ciacuterculos abertos) se encontram mais afastadas da mesma

referecircncia

Diferenccedilas entre os Tipos de Supernovas

DIFERENCcedilAS SNI SNII

Hidrogecircnio no

espectro Natildeo Sim

Origem

Estrelas velhas de baixa

massa acretando massa de

companheira

Estrelas jovens com massa no

nuacutecleo superior a 8 Msol

Detonaccedilatildeo

Instabilidade termonuclear

pelo acumulo de massa acima

da massa criacutetica

Colapso gravitacional do nuacutecleo

apoacutes exaustatildeo do combustiacutevel

Onde ocorrem Tanto em galaacutexias espirais

quanto eliacutepticas

Braccedilo de galaacutexias espirais e em

galaacutexias irregulares

Frequumlecircncia de

evento 1100 anos 130 anos

Velocidade de gaacutes

ejetado 10000 kms 5000 kms

Ritmo de

diminuiccedilatildeo do

brilho

Depois do pico uma fraccedilatildeo de

01 magdia e depois ritmo

constante de 0014 magdia

Semelhante ao da SNI mas

entre 40 e 100 dias depois do

maacuteximo ocorre uma queda de

brilho de 01 magdia

Os Tipos de Supernovas

Existem dois tipos principais de supernovas

Supernova Tipo I

(SN1937e)

Supernova Tipo II

(SN1940b)

-20

-19

-18 -17 -16

-15

-14 -13

-12 -11

-10

Periacuteodo [dias]

Ma

gn

itu

de A

bsolu

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Distacircncias por Meio de Supernovas

Supernovas do Tipo Ia por corresponderem a um evento explosivo

associado a superaccedilatildeo do limite de massa de Chandrasekhar liberam a

mesma quantidade de energia para o espaccedilo tendo portanto um brilho

caracteriacutestico

-20 0 20 40

-17

-18

-19

-20

Banda V

Dias

M V

CalanTololo SNe Ia

Observadas

-20 0 20 40

-17

-18

-19

-20

Dias

Curvas de Luz Corrigidas pela Escala de Tempo de

decaimento da curva de luz

Banda V

319MV

5

5

10

Mm

D

Limites 1000 Mpc (Telescoacutepio Hubble)

Estrutura de uma Bolha de uma SN

Frente de choque

Vento

ldquoLentordquo

Casca Fina do

Impacto com

Vento

ldquoLentordquo

Vento

Raacutepido

Vento de

ldquoReboterdquo

Alargamento da cavidade

aberta pelos ventos estelares

Zona de compressatildeo Ela irradia eficientemente

resfria-se e colapsa podendo tornar-se molecular

em 1M-anos

As Superbolhas ndash Contribuiccedilatildeo das SN

Os ventos gerados por associaccedilotildees de estrelas O e B e suas explosotildees

em supernova atuam conjuntamente na evoluccedilatildeo de uma superbolha

Caracteriacutesticas

1-) Supernovas injetam energia a uma taxa

decrescente desde 3 Myr ateacute 40 Myr

2-) Supernovas Tipo I e II tem a mesma repercursatildeo

no MI quando isoladas

3-) Uma bolha criada por uma supernova isolada

cresce durante 15 Myr a atinge um raio de 50 pc

4-) Uma bolha criada por 30 SNII cresce durante 9

vezes mais tempo e a um raio que varia de 200 pc

(no plano) e 300 pc (na direccedilatildeo vertical)

Evidecircncias Observacionais de ldquoSuper-Bubblesrdquo

Geradas por Supernovas

Algumas evidecircncias de supebolhas em escala galaacutectica geradas por

supenovas e ldquoburstsrdquo estelares

Imagem oacuteptica da Galaacutexia NGC3079 obtida

por NASAHST

3000 al

3500 a

l

As Superbolhas e as ldquoFontes Galaacuteticasrdquo

O material ejetado pelas supernovas escapa do disco subindo ateacute o halo No

caminho ele se resfria condensando-se em nuvens neutras e se

precipitando balisticamente no plano galaacutectico

ldquoFontesrdquo ldquoChamineacute

srdquo

Nuvens de alta

velocidade

O Enriquecimento Quiacutemico Induzido por Supernovas

As supernovas do Tipo I favorecem o enriquecimento quiacutemico do meio

em elementos de massa atocircmica mais elevadas As supernovas do Tipo II

por sua vez em massas atocircmicas menores Na regiatildeo solar

C O Mg

Si

P

S

Cl

Ar Ca

K

Ti

V

Cr

Mn

Ni

Co

Zn

10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 001

01

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Ab

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dacirc

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lem

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tos e

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ccedilatilde

o a

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Nuacutemero de Massa [uma]

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Na Mg

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Si P

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Cl

Ar

K

Ca

Sc

Ti

V

Cr Mn Fe

Ni

Co

Zn

Tipo I

Tipo II

Tipo I + Tipo II

Nucleosiacutentese explosiva

(captura de necircutrons)

Big Bang

Nucleosiacutentese quies-

cente e explosiva

Espalaccedilatildeo

Abundacircncias e Metalicidades

Abundacircncia eacute uma grandeza que mede o quanto existe de um dado

elemento em relaccedilatildeo ao total de todos os elementos quiacutemicos Metalicidade

eacute a abundacircncia dos elementos mais pesados que o He

50 dos

metais

Adaptado de Anders amp Grevesse (1989)

Outra Revoluccedilatildeo na Observaccedilatildeo Astronocircmica Tanto a invenccedilatildeo da fotografia quanto da espectroscopia revolucionaram

o registro de informaccedilotildees astronocircmicas

Primeira foto 1887

por Isaac Roberts

Primeiras observaccedilotildees espectroscoacutepicas de nebulosas (visuais)

Primeiros espectros fotograacuteficos de estrelas ~1910 (Fath Wolf)

William Huggins

(1864-68 )

Primeiros registros

morfoloacutegicos por

Parsons 1880)

Como conhecer melhor as estrelas da vizinhanccedila

Estudo de estrelas do tipo G e F com ajuste de modelos de atmosfera

estelares a dados espectroscoacutepicos

htt

ps

pif

frit

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uc

lasse

sp

hy

s3

01

le

ctu

re

sb

lack

bo

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su

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ke

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ectr

um

gif

Classes de elementos

bull Elementos α Formadas dentro de estrelas ldquonormaisrdquo mesmo em

estrelas que possuiacuteam inicialmente somente H e He

A partir do O Ne Mg Si S A Ca Na Al

bull Elementos do pico do Ferro Nuacutemero de massa 40 lt A lt 65 Sc Ti V Cr

Mn Fe Co Ni Cu

Formados em nuacutecleos quentes de estrelas durante sua evoluccedilatildeo

(Supernova Ia)

bull Elementos s-processed

Massa atocircmica maior que o Ferro (A=558) Sr Y Ba La Ce Pr Pb Bi

ldquosrdquo de slow ocorre em estrelas evoluiacutedas no AGB (asymptotic giant

branch)

bull Elementos r-processed

Se Br Kr Te I Os Ir Pt

ldquorrdquo de rapid core-collapse Sne (estrelas massivas)

Como conhecer melhor as estrelas da vizinhanccedila

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias

bull Entre idade e abundacircncias etc

000 002 004 006 008 010 012 014-06

-05

-04

-03

-02

-01

00

01

02

03

NGC2506

NGC2243

NGC2420

NGC7789

NGC6819

NGC7052

NGC2360

NGC0188NGC5822

NGC2682

NGC2477

[FeH

]

(U-V)

Hyades

Relaccedilatildeo entre Cor e Metalicidade

Relaccedilatildeo entre a cor e a metalicidade dos aglomerados abertos mais bem

explorados na literatura (Mihalas amp Binney 1981) O excesso de ultravioleta

(U-V) e a abundacircncia de ferro correspondem aos valores meacutedios para as

estrelas apropriadamente escolhidas nestes aglomerados

Populaccedilotildees Estelares

O estudo dos aglomerados estelares permitiu que se estabelecesse os dois

tipos de populaccedilotildees estelares Observando Androcircmeda no Mount Wilson

Telescope encontrou correlaccedilotildees com o que era observado em nossa galaacutexia

Populaccedilatildeo I satildeo jovens azuis e ricas em metais (concentradas no disco)

Populaccedilatildeo II satildeo mais velhas e pobres em metais (em todas as direccedilotildees

mas concentradas no bojo)

Baade (1944)

Esse estudo se consolida quando ademais das metalicidades forem

consideradas as velocidades dos objetos

Populaccedilatildeo III populaccedilatildeo com abundacircncias originais

O que Ocorre em Nossa Galaacutexia em Termos Dinacircmicos

Em nossa galaacutexia por sua vez eacute possiacutevel medir movimentos proacuteprios e a

velocidade radial o que nos fornece o vetor de velocidade tridimensional

Coordenadas Gaacutelaacutecticas

Sartori Lepine amp

Dias (2003) Movimento sistemaacutetico de

objetos ultrapassados pelo Sol

Nuacute

mero

de E

str

ela

s

Velocidades

v1 v2 v3 v4 v5 v6 v7 v8 v9 v10 v11 v12

Velocidade

Nuacutemero

de Objetos

Dispersatildeo de

Velocidades

Kapteyn havia descoberto a primeira

evidecircncia da rotaccedilatildeo galaacutectica

medindo a paralaxe verifica que o

movimento das estrelas proacuteximas eacute

mais ou menos ordenado

Dispersatildeo de Velocidades

Desconhecido o movimento proacuteprio o melhor que se pode supor com as

velocidades radiais observadas eacute que elas se espalham com igual

probabilidade no espaccedilo

σ dispersatildeo de velocidades unidimensional-

ldquotemperaturardquo do gaacutes de estrelas

119959120784 = 119959119961120784 + 119959119962

120784 + 119959119963120784 = 120648119961

120784 + 120648119962120784 + 120648119963

120784

Se a distribuiccedilatildeo de velocidades eacute isotroacutepica

120648119961120784 = 120648119962

120784 = 120648119963120784 = 120648120784

Entatildeo 119959120784 = 120785120648120784

Consequentemente a forma do sistema estelar depende de sua dispersatildeo

de velocidades

bull Sistemas oblatos

120648119961 = 120648119962 gt 120648119963

bull Sistema prolatos

120648119961 = 120648119962 lt 120648119963

bull Sistemas triaxiais

120648119961 ne 120648119962 ne 120648119963

Relaccedilatildeo IdadeMetalicidade e CorMetalicidade Estudando as metalicidades e as idades de aglomerados globulares eacute

possiacutevel estabelecer uma relaccedilatildeo entre idade e metalicidade

Forbes Duncan A et al

MonNotRoyAstronSoc 404 (2010)

1203

Blakeslee John P et al AstrophysJ 710 (2010)

Metalicidades e Idades e Metalicidades e Velocidades

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias entre idade e abundacircncias etc

Relaccedilotildees Idade Metalicidade e Dinacircmica Estelar

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias entre idade e abundacircncias etc

O que Ocorre em Nossa Galaacutexia

Lindblad e Oort identificaram as mudanccedilas nas direccedilotildees dos vetores

velocidades para raios menores e maiores do que o solar como uma

consequumlecircncia da rotaccedilatildeo do Sol em torno da galaacutexia Baade associou os

tipos de estrelas agrave sua cinemaacutetica (populaccedilatildeo I e II) observando outras

galaacutexias

Populaccedilatildeo I (Bojo)

Populaccedilatildeo II (Disco)

Menos metais

Mais velho

Mais vermelho

Mais metais

Mais novo

Mais azul

Carney in Leacutepine (2008)

Menor dispersatildeo

de velocidades no

disco

Movimento

ordenado no Disco

Associado a Curva

de Rotaccedilatildeo

Escala de Altura e Disco Fino e Espesso

Segundo Bahcall e Sonera (1980) estrelas jovens (ciacuterculos preenchidos) se

encontram em um disco mais proacuteximas do plano meacutedio enquanto estrelas

mas velhas (ciacuterculos abertos) se encontram mais afastadas da mesma

referecircncia

Os Tipos de Supernovas

Existem dois tipos principais de supernovas

Supernova Tipo I

(SN1937e)

Supernova Tipo II

(SN1940b)

-20

-19

-18 -17 -16

-15

-14 -13

-12 -11

-10

Periacuteodo [dias]

Ma

gn

itu

de A

bsolu

ta

Distacircncias por Meio de Supernovas

Supernovas do Tipo Ia por corresponderem a um evento explosivo

associado a superaccedilatildeo do limite de massa de Chandrasekhar liberam a

mesma quantidade de energia para o espaccedilo tendo portanto um brilho

caracteriacutestico

-20 0 20 40

-17

-18

-19

-20

Banda V

Dias

M V

CalanTololo SNe Ia

Observadas

-20 0 20 40

-17

-18

-19

-20

Dias

Curvas de Luz Corrigidas pela Escala de Tempo de

decaimento da curva de luz

Banda V

319MV

5

5

10

Mm

D

Limites 1000 Mpc (Telescoacutepio Hubble)

Estrutura de uma Bolha de uma SN

Frente de choque

Vento

ldquoLentordquo

Casca Fina do

Impacto com

Vento

ldquoLentordquo

Vento

Raacutepido

Vento de

ldquoReboterdquo

Alargamento da cavidade

aberta pelos ventos estelares

Zona de compressatildeo Ela irradia eficientemente

resfria-se e colapsa podendo tornar-se molecular

em 1M-anos

As Superbolhas ndash Contribuiccedilatildeo das SN

Os ventos gerados por associaccedilotildees de estrelas O e B e suas explosotildees

em supernova atuam conjuntamente na evoluccedilatildeo de uma superbolha

Caracteriacutesticas

1-) Supernovas injetam energia a uma taxa

decrescente desde 3 Myr ateacute 40 Myr

2-) Supernovas Tipo I e II tem a mesma repercursatildeo

no MI quando isoladas

3-) Uma bolha criada por uma supernova isolada

cresce durante 15 Myr a atinge um raio de 50 pc

4-) Uma bolha criada por 30 SNII cresce durante 9

vezes mais tempo e a um raio que varia de 200 pc

(no plano) e 300 pc (na direccedilatildeo vertical)

Evidecircncias Observacionais de ldquoSuper-Bubblesrdquo

Geradas por Supernovas

Algumas evidecircncias de supebolhas em escala galaacutectica geradas por

supenovas e ldquoburstsrdquo estelares

Imagem oacuteptica da Galaacutexia NGC3079 obtida

por NASAHST

3000 al

3500 a

l

As Superbolhas e as ldquoFontes Galaacuteticasrdquo

O material ejetado pelas supernovas escapa do disco subindo ateacute o halo No

caminho ele se resfria condensando-se em nuvens neutras e se

precipitando balisticamente no plano galaacutectico

ldquoFontesrdquo ldquoChamineacute

srdquo

Nuvens de alta

velocidade

O Enriquecimento Quiacutemico Induzido por Supernovas

As supernovas do Tipo I favorecem o enriquecimento quiacutemico do meio

em elementos de massa atocircmica mais elevadas As supernovas do Tipo II

por sua vez em massas atocircmicas menores Na regiatildeo solar

C O Mg

Si

P

S

Cl

Ar Ca

K

Ti

V

Cr

Mn

Ni

Co

Zn

10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 001

01

1

Ab

un

dacirc

ncia

de E

lem

en

tos e

m R

ela

ccedilatilde

o a

o S

ol

Nuacutemero de Massa [uma]

C

O

Ne

Na Mg

Al

Si P

S

Cl

Ar

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Ca

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C

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Ar

K

Ca

Sc

Ti

V

Cr Mn Fe

Ni

Co

Zn

Tipo I

Tipo II

Tipo I + Tipo II

Nucleosiacutentese explosiva

(captura de necircutrons)

Big Bang

Nucleosiacutentese quies-

cente e explosiva

Espalaccedilatildeo

Abundacircncias e Metalicidades

Abundacircncia eacute uma grandeza que mede o quanto existe de um dado

elemento em relaccedilatildeo ao total de todos os elementos quiacutemicos Metalicidade

eacute a abundacircncia dos elementos mais pesados que o He

50 dos

metais

Adaptado de Anders amp Grevesse (1989)

Outra Revoluccedilatildeo na Observaccedilatildeo Astronocircmica Tanto a invenccedilatildeo da fotografia quanto da espectroscopia revolucionaram

o registro de informaccedilotildees astronocircmicas

Primeira foto 1887

por Isaac Roberts

Primeiras observaccedilotildees espectroscoacutepicas de nebulosas (visuais)

Primeiros espectros fotograacuteficos de estrelas ~1910 (Fath Wolf)

William Huggins

(1864-68 )

Primeiros registros

morfoloacutegicos por

Parsons 1880)

Como conhecer melhor as estrelas da vizinhanccedila

Estudo de estrelas do tipo G e F com ajuste de modelos de atmosfera

estelares a dados espectroscoacutepicos

htt

ps

pif

frit

ed

uc

lasse

sp

hy

s3

01

le

ctu

re

sb

lack

bo

dy

su

nli

ke

_sp

ectr

um

gif

Classes de elementos

bull Elementos α Formadas dentro de estrelas ldquonormaisrdquo mesmo em

estrelas que possuiacuteam inicialmente somente H e He

A partir do O Ne Mg Si S A Ca Na Al

bull Elementos do pico do Ferro Nuacutemero de massa 40 lt A lt 65 Sc Ti V Cr

Mn Fe Co Ni Cu

Formados em nuacutecleos quentes de estrelas durante sua evoluccedilatildeo

(Supernova Ia)

bull Elementos s-processed

Massa atocircmica maior que o Ferro (A=558) Sr Y Ba La Ce Pr Pb Bi

ldquosrdquo de slow ocorre em estrelas evoluiacutedas no AGB (asymptotic giant

branch)

bull Elementos r-processed

Se Br Kr Te I Os Ir Pt

ldquorrdquo de rapid core-collapse Sne (estrelas massivas)

Como conhecer melhor as estrelas da vizinhanccedila

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias

bull Entre idade e abundacircncias etc

000 002 004 006 008 010 012 014-06

-05

-04

-03

-02

-01

00

01

02

03

NGC2506

NGC2243

NGC2420

NGC7789

NGC6819

NGC7052

NGC2360

NGC0188NGC5822

NGC2682

NGC2477

[FeH

]

(U-V)

Hyades

Relaccedilatildeo entre Cor e Metalicidade

Relaccedilatildeo entre a cor e a metalicidade dos aglomerados abertos mais bem

explorados na literatura (Mihalas amp Binney 1981) O excesso de ultravioleta

(U-V) e a abundacircncia de ferro correspondem aos valores meacutedios para as

estrelas apropriadamente escolhidas nestes aglomerados

Populaccedilotildees Estelares

O estudo dos aglomerados estelares permitiu que se estabelecesse os dois

tipos de populaccedilotildees estelares Observando Androcircmeda no Mount Wilson

Telescope encontrou correlaccedilotildees com o que era observado em nossa galaacutexia

Populaccedilatildeo I satildeo jovens azuis e ricas em metais (concentradas no disco)

Populaccedilatildeo II satildeo mais velhas e pobres em metais (em todas as direccedilotildees

mas concentradas no bojo)

Baade (1944)

Esse estudo se consolida quando ademais das metalicidades forem

consideradas as velocidades dos objetos

Populaccedilatildeo III populaccedilatildeo com abundacircncias originais

O que Ocorre em Nossa Galaacutexia em Termos Dinacircmicos

Em nossa galaacutexia por sua vez eacute possiacutevel medir movimentos proacuteprios e a

velocidade radial o que nos fornece o vetor de velocidade tridimensional

Coordenadas Gaacutelaacutecticas

Sartori Lepine amp

Dias (2003) Movimento sistemaacutetico de

objetos ultrapassados pelo Sol

Nuacute

mero

de E

str

ela

s

Velocidades

v1 v2 v3 v4 v5 v6 v7 v8 v9 v10 v11 v12

Velocidade

Nuacutemero

de Objetos

Dispersatildeo de

Velocidades

Kapteyn havia descoberto a primeira

evidecircncia da rotaccedilatildeo galaacutectica

medindo a paralaxe verifica que o

movimento das estrelas proacuteximas eacute

mais ou menos ordenado

Dispersatildeo de Velocidades

Desconhecido o movimento proacuteprio o melhor que se pode supor com as

velocidades radiais observadas eacute que elas se espalham com igual

probabilidade no espaccedilo

σ dispersatildeo de velocidades unidimensional-

ldquotemperaturardquo do gaacutes de estrelas

119959120784 = 119959119961120784 + 119959119962

120784 + 119959119963120784 = 120648119961

120784 + 120648119962120784 + 120648119963

120784

Se a distribuiccedilatildeo de velocidades eacute isotroacutepica

120648119961120784 = 120648119962

120784 = 120648119963120784 = 120648120784

Entatildeo 119959120784 = 120785120648120784

Consequentemente a forma do sistema estelar depende de sua dispersatildeo

de velocidades

bull Sistemas oblatos

120648119961 = 120648119962 gt 120648119963

bull Sistema prolatos

120648119961 = 120648119962 lt 120648119963

bull Sistemas triaxiais

120648119961 ne 120648119962 ne 120648119963

Relaccedilatildeo IdadeMetalicidade e CorMetalicidade Estudando as metalicidades e as idades de aglomerados globulares eacute

possiacutevel estabelecer uma relaccedilatildeo entre idade e metalicidade

Forbes Duncan A et al

MonNotRoyAstronSoc 404 (2010)

1203

Blakeslee John P et al AstrophysJ 710 (2010)

Metalicidades e Idades e Metalicidades e Velocidades

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias entre idade e abundacircncias etc

Relaccedilotildees Idade Metalicidade e Dinacircmica Estelar

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias entre idade e abundacircncias etc

O que Ocorre em Nossa Galaacutexia

Lindblad e Oort identificaram as mudanccedilas nas direccedilotildees dos vetores

velocidades para raios menores e maiores do que o solar como uma

consequumlecircncia da rotaccedilatildeo do Sol em torno da galaacutexia Baade associou os

tipos de estrelas agrave sua cinemaacutetica (populaccedilatildeo I e II) observando outras

galaacutexias

Populaccedilatildeo I (Bojo)

Populaccedilatildeo II (Disco)

Menos metais

Mais velho

Mais vermelho

Mais metais

Mais novo

Mais azul

Carney in Leacutepine (2008)

Menor dispersatildeo

de velocidades no

disco

Movimento

ordenado no Disco

Associado a Curva

de Rotaccedilatildeo

Escala de Altura e Disco Fino e Espesso

Segundo Bahcall e Sonera (1980) estrelas jovens (ciacuterculos preenchidos) se

encontram em um disco mais proacuteximas do plano meacutedio enquanto estrelas

mas velhas (ciacuterculos abertos) se encontram mais afastadas da mesma

referecircncia

Distacircncias por Meio de Supernovas

Supernovas do Tipo Ia por corresponderem a um evento explosivo

associado a superaccedilatildeo do limite de massa de Chandrasekhar liberam a

mesma quantidade de energia para o espaccedilo tendo portanto um brilho

caracteriacutestico

-20 0 20 40

-17

-18

-19

-20

Banda V

Dias

M V

CalanTololo SNe Ia

Observadas

-20 0 20 40

-17

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Dias

Curvas de Luz Corrigidas pela Escala de Tempo de

decaimento da curva de luz

Banda V

319MV

5

5

10

Mm

D

Limites 1000 Mpc (Telescoacutepio Hubble)

Estrutura de uma Bolha de uma SN

Frente de choque

Vento

ldquoLentordquo

Casca Fina do

Impacto com

Vento

ldquoLentordquo

Vento

Raacutepido

Vento de

ldquoReboterdquo

Alargamento da cavidade

aberta pelos ventos estelares

Zona de compressatildeo Ela irradia eficientemente

resfria-se e colapsa podendo tornar-se molecular

em 1M-anos

As Superbolhas ndash Contribuiccedilatildeo das SN

Os ventos gerados por associaccedilotildees de estrelas O e B e suas explosotildees

em supernova atuam conjuntamente na evoluccedilatildeo de uma superbolha

Caracteriacutesticas

1-) Supernovas injetam energia a uma taxa

decrescente desde 3 Myr ateacute 40 Myr

2-) Supernovas Tipo I e II tem a mesma repercursatildeo

no MI quando isoladas

3-) Uma bolha criada por uma supernova isolada

cresce durante 15 Myr a atinge um raio de 50 pc

4-) Uma bolha criada por 30 SNII cresce durante 9

vezes mais tempo e a um raio que varia de 200 pc

(no plano) e 300 pc (na direccedilatildeo vertical)

Evidecircncias Observacionais de ldquoSuper-Bubblesrdquo

Geradas por Supernovas

Algumas evidecircncias de supebolhas em escala galaacutectica geradas por

supenovas e ldquoburstsrdquo estelares

Imagem oacuteptica da Galaacutexia NGC3079 obtida

por NASAHST

3000 al

3500 a

l

As Superbolhas e as ldquoFontes Galaacuteticasrdquo

O material ejetado pelas supernovas escapa do disco subindo ateacute o halo No

caminho ele se resfria condensando-se em nuvens neutras e se

precipitando balisticamente no plano galaacutectico

ldquoFontesrdquo ldquoChamineacute

srdquo

Nuvens de alta

velocidade

O Enriquecimento Quiacutemico Induzido por Supernovas

As supernovas do Tipo I favorecem o enriquecimento quiacutemico do meio

em elementos de massa atocircmica mais elevadas As supernovas do Tipo II

por sua vez em massas atocircmicas menores Na regiatildeo solar

C O Mg

Si

P

S

Cl

Ar Ca

K

Ti

V

Cr

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10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 001

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Tipo I

Tipo II

Tipo I + Tipo II

Nucleosiacutentese explosiva

(captura de necircutrons)

Big Bang

Nucleosiacutentese quies-

cente e explosiva

Espalaccedilatildeo

Abundacircncias e Metalicidades

Abundacircncia eacute uma grandeza que mede o quanto existe de um dado

elemento em relaccedilatildeo ao total de todos os elementos quiacutemicos Metalicidade

eacute a abundacircncia dos elementos mais pesados que o He

50 dos

metais

Adaptado de Anders amp Grevesse (1989)

Outra Revoluccedilatildeo na Observaccedilatildeo Astronocircmica Tanto a invenccedilatildeo da fotografia quanto da espectroscopia revolucionaram

o registro de informaccedilotildees astronocircmicas

Primeira foto 1887

por Isaac Roberts

Primeiras observaccedilotildees espectroscoacutepicas de nebulosas (visuais)

Primeiros espectros fotograacuteficos de estrelas ~1910 (Fath Wolf)

William Huggins

(1864-68 )

Primeiros registros

morfoloacutegicos por

Parsons 1880)

Como conhecer melhor as estrelas da vizinhanccedila

Estudo de estrelas do tipo G e F com ajuste de modelos de atmosfera

estelares a dados espectroscoacutepicos

htt

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Classes de elementos

bull Elementos α Formadas dentro de estrelas ldquonormaisrdquo mesmo em

estrelas que possuiacuteam inicialmente somente H e He

A partir do O Ne Mg Si S A Ca Na Al

bull Elementos do pico do Ferro Nuacutemero de massa 40 lt A lt 65 Sc Ti V Cr

Mn Fe Co Ni Cu

Formados em nuacutecleos quentes de estrelas durante sua evoluccedilatildeo

(Supernova Ia)

bull Elementos s-processed

Massa atocircmica maior que o Ferro (A=558) Sr Y Ba La Ce Pr Pb Bi

ldquosrdquo de slow ocorre em estrelas evoluiacutedas no AGB (asymptotic giant

branch)

bull Elementos r-processed

Se Br Kr Te I Os Ir Pt

ldquorrdquo de rapid core-collapse Sne (estrelas massivas)

Como conhecer melhor as estrelas da vizinhanccedila

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias

bull Entre idade e abundacircncias etc

000 002 004 006 008 010 012 014-06

-05

-04

-03

-02

-01

00

01

02

03

NGC2506

NGC2243

NGC2420

NGC7789

NGC6819

NGC7052

NGC2360

NGC0188NGC5822

NGC2682

NGC2477

[FeH

]

(U-V)

Hyades

Relaccedilatildeo entre Cor e Metalicidade

Relaccedilatildeo entre a cor e a metalicidade dos aglomerados abertos mais bem

explorados na literatura (Mihalas amp Binney 1981) O excesso de ultravioleta

(U-V) e a abundacircncia de ferro correspondem aos valores meacutedios para as

estrelas apropriadamente escolhidas nestes aglomerados

Populaccedilotildees Estelares

O estudo dos aglomerados estelares permitiu que se estabelecesse os dois

tipos de populaccedilotildees estelares Observando Androcircmeda no Mount Wilson

Telescope encontrou correlaccedilotildees com o que era observado em nossa galaacutexia

Populaccedilatildeo I satildeo jovens azuis e ricas em metais (concentradas no disco)

Populaccedilatildeo II satildeo mais velhas e pobres em metais (em todas as direccedilotildees

mas concentradas no bojo)

Baade (1944)

Esse estudo se consolida quando ademais das metalicidades forem

consideradas as velocidades dos objetos

Populaccedilatildeo III populaccedilatildeo com abundacircncias originais

O que Ocorre em Nossa Galaacutexia em Termos Dinacircmicos

Em nossa galaacutexia por sua vez eacute possiacutevel medir movimentos proacuteprios e a

velocidade radial o que nos fornece o vetor de velocidade tridimensional

Coordenadas Gaacutelaacutecticas

Sartori Lepine amp

Dias (2003) Movimento sistemaacutetico de

objetos ultrapassados pelo Sol

Nuacute

mero

de E

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Velocidades

v1 v2 v3 v4 v5 v6 v7 v8 v9 v10 v11 v12

Velocidade

Nuacutemero

de Objetos

Dispersatildeo de

Velocidades

Kapteyn havia descoberto a primeira

evidecircncia da rotaccedilatildeo galaacutectica

medindo a paralaxe verifica que o

movimento das estrelas proacuteximas eacute

mais ou menos ordenado

Dispersatildeo de Velocidades

Desconhecido o movimento proacuteprio o melhor que se pode supor com as

velocidades radiais observadas eacute que elas se espalham com igual

probabilidade no espaccedilo

σ dispersatildeo de velocidades unidimensional-

ldquotemperaturardquo do gaacutes de estrelas

119959120784 = 119959119961120784 + 119959119962

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120784 + 120648119962120784 + 120648119963

120784

Se a distribuiccedilatildeo de velocidades eacute isotroacutepica

120648119961120784 = 120648119962

120784 = 120648119963120784 = 120648120784

Entatildeo 119959120784 = 120785120648120784

Consequentemente a forma do sistema estelar depende de sua dispersatildeo

de velocidades

bull Sistemas oblatos

120648119961 = 120648119962 gt 120648119963

bull Sistema prolatos

120648119961 = 120648119962 lt 120648119963

bull Sistemas triaxiais

120648119961 ne 120648119962 ne 120648119963

Relaccedilatildeo IdadeMetalicidade e CorMetalicidade Estudando as metalicidades e as idades de aglomerados globulares eacute

possiacutevel estabelecer uma relaccedilatildeo entre idade e metalicidade

Forbes Duncan A et al

MonNotRoyAstronSoc 404 (2010)

1203

Blakeslee John P et al AstrophysJ 710 (2010)

Metalicidades e Idades e Metalicidades e Velocidades

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias entre idade e abundacircncias etc

Relaccedilotildees Idade Metalicidade e Dinacircmica Estelar

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias entre idade e abundacircncias etc

O que Ocorre em Nossa Galaacutexia

Lindblad e Oort identificaram as mudanccedilas nas direccedilotildees dos vetores

velocidades para raios menores e maiores do que o solar como uma

consequumlecircncia da rotaccedilatildeo do Sol em torno da galaacutexia Baade associou os

tipos de estrelas agrave sua cinemaacutetica (populaccedilatildeo I e II) observando outras

galaacutexias

Populaccedilatildeo I (Bojo)

Populaccedilatildeo II (Disco)

Menos metais

Mais velho

Mais vermelho

Mais metais

Mais novo

Mais azul

Carney in Leacutepine (2008)

Menor dispersatildeo

de velocidades no

disco

Movimento

ordenado no Disco

Associado a Curva

de Rotaccedilatildeo

Escala de Altura e Disco Fino e Espesso

Segundo Bahcall e Sonera (1980) estrelas jovens (ciacuterculos preenchidos) se

encontram em um disco mais proacuteximas do plano meacutedio enquanto estrelas

mas velhas (ciacuterculos abertos) se encontram mais afastadas da mesma

referecircncia

Estrutura de uma Bolha de uma SN

Frente de choque

Vento

ldquoLentordquo

Casca Fina do

Impacto com

Vento

ldquoLentordquo

Vento

Raacutepido

Vento de

ldquoReboterdquo

Alargamento da cavidade

aberta pelos ventos estelares

Zona de compressatildeo Ela irradia eficientemente

resfria-se e colapsa podendo tornar-se molecular

em 1M-anos

As Superbolhas ndash Contribuiccedilatildeo das SN

Os ventos gerados por associaccedilotildees de estrelas O e B e suas explosotildees

em supernova atuam conjuntamente na evoluccedilatildeo de uma superbolha

Caracteriacutesticas

1-) Supernovas injetam energia a uma taxa

decrescente desde 3 Myr ateacute 40 Myr

2-) Supernovas Tipo I e II tem a mesma repercursatildeo

no MI quando isoladas

3-) Uma bolha criada por uma supernova isolada

cresce durante 15 Myr a atinge um raio de 50 pc

4-) Uma bolha criada por 30 SNII cresce durante 9

vezes mais tempo e a um raio que varia de 200 pc

(no plano) e 300 pc (na direccedilatildeo vertical)

Evidecircncias Observacionais de ldquoSuper-Bubblesrdquo

Geradas por Supernovas

Algumas evidecircncias de supebolhas em escala galaacutectica geradas por

supenovas e ldquoburstsrdquo estelares

Imagem oacuteptica da Galaacutexia NGC3079 obtida

por NASAHST

3000 al

3500 a

l

As Superbolhas e as ldquoFontes Galaacuteticasrdquo

O material ejetado pelas supernovas escapa do disco subindo ateacute o halo No

caminho ele se resfria condensando-se em nuvens neutras e se

precipitando balisticamente no plano galaacutectico

ldquoFontesrdquo ldquoChamineacute

srdquo

Nuvens de alta

velocidade

O Enriquecimento Quiacutemico Induzido por Supernovas

As supernovas do Tipo I favorecem o enriquecimento quiacutemico do meio

em elementos de massa atocircmica mais elevadas As supernovas do Tipo II

por sua vez em massas atocircmicas menores Na regiatildeo solar

C O Mg

Si

P

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S

Cl

Ar

K

Ca

Sc

Ti

V

Cr Mn Fe

Ni

Co

Zn

Tipo I

Tipo II

Tipo I + Tipo II

Nucleosiacutentese explosiva

(captura de necircutrons)

Big Bang

Nucleosiacutentese quies-

cente e explosiva

Espalaccedilatildeo

Abundacircncias e Metalicidades

Abundacircncia eacute uma grandeza que mede o quanto existe de um dado

elemento em relaccedilatildeo ao total de todos os elementos quiacutemicos Metalicidade

eacute a abundacircncia dos elementos mais pesados que o He

50 dos

metais

Adaptado de Anders amp Grevesse (1989)

Outra Revoluccedilatildeo na Observaccedilatildeo Astronocircmica Tanto a invenccedilatildeo da fotografia quanto da espectroscopia revolucionaram

o registro de informaccedilotildees astronocircmicas

Primeira foto 1887

por Isaac Roberts

Primeiras observaccedilotildees espectroscoacutepicas de nebulosas (visuais)

Primeiros espectros fotograacuteficos de estrelas ~1910 (Fath Wolf)

William Huggins

(1864-68 )

Primeiros registros

morfoloacutegicos por

Parsons 1880)

Como conhecer melhor as estrelas da vizinhanccedila

Estudo de estrelas do tipo G e F com ajuste de modelos de atmosfera

estelares a dados espectroscoacutepicos

htt

ps

pif

frit

ed

uc

lasse

sp

hy

s3

01

le

ctu

re

sb

lack

bo

dy

su

nli

ke

_sp

ectr

um

gif

Classes de elementos

bull Elementos α Formadas dentro de estrelas ldquonormaisrdquo mesmo em

estrelas que possuiacuteam inicialmente somente H e He

A partir do O Ne Mg Si S A Ca Na Al

bull Elementos do pico do Ferro Nuacutemero de massa 40 lt A lt 65 Sc Ti V Cr

Mn Fe Co Ni Cu

Formados em nuacutecleos quentes de estrelas durante sua evoluccedilatildeo

(Supernova Ia)

bull Elementos s-processed

Massa atocircmica maior que o Ferro (A=558) Sr Y Ba La Ce Pr Pb Bi

ldquosrdquo de slow ocorre em estrelas evoluiacutedas no AGB (asymptotic giant

branch)

bull Elementos r-processed

Se Br Kr Te I Os Ir Pt

ldquorrdquo de rapid core-collapse Sne (estrelas massivas)

Como conhecer melhor as estrelas da vizinhanccedila

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias

bull Entre idade e abundacircncias etc

000 002 004 006 008 010 012 014-06

-05

-04

-03

-02

-01

00

01

02

03

NGC2506

NGC2243

NGC2420

NGC7789

NGC6819

NGC7052

NGC2360

NGC0188NGC5822

NGC2682

NGC2477

[FeH

]

(U-V)

Hyades

Relaccedilatildeo entre Cor e Metalicidade

Relaccedilatildeo entre a cor e a metalicidade dos aglomerados abertos mais bem

explorados na literatura (Mihalas amp Binney 1981) O excesso de ultravioleta

(U-V) e a abundacircncia de ferro correspondem aos valores meacutedios para as

estrelas apropriadamente escolhidas nestes aglomerados

Populaccedilotildees Estelares

O estudo dos aglomerados estelares permitiu que se estabelecesse os dois

tipos de populaccedilotildees estelares Observando Androcircmeda no Mount Wilson

Telescope encontrou correlaccedilotildees com o que era observado em nossa galaacutexia

Populaccedilatildeo I satildeo jovens azuis e ricas em metais (concentradas no disco)

Populaccedilatildeo II satildeo mais velhas e pobres em metais (em todas as direccedilotildees

mas concentradas no bojo)

Baade (1944)

Esse estudo se consolida quando ademais das metalicidades forem

consideradas as velocidades dos objetos

Populaccedilatildeo III populaccedilatildeo com abundacircncias originais

O que Ocorre em Nossa Galaacutexia em Termos Dinacircmicos

Em nossa galaacutexia por sua vez eacute possiacutevel medir movimentos proacuteprios e a

velocidade radial o que nos fornece o vetor de velocidade tridimensional

Coordenadas Gaacutelaacutecticas

Sartori Lepine amp

Dias (2003) Movimento sistemaacutetico de

objetos ultrapassados pelo Sol

Nuacute

mero

de E

str

ela

s

Velocidades

v1 v2 v3 v4 v5 v6 v7 v8 v9 v10 v11 v12

Velocidade

Nuacutemero

de Objetos

Dispersatildeo de

Velocidades

Kapteyn havia descoberto a primeira

evidecircncia da rotaccedilatildeo galaacutectica

medindo a paralaxe verifica que o

movimento das estrelas proacuteximas eacute

mais ou menos ordenado

Dispersatildeo de Velocidades

Desconhecido o movimento proacuteprio o melhor que se pode supor com as

velocidades radiais observadas eacute que elas se espalham com igual

probabilidade no espaccedilo

σ dispersatildeo de velocidades unidimensional-

ldquotemperaturardquo do gaacutes de estrelas

119959120784 = 119959119961120784 + 119959119962

120784 + 119959119963120784 = 120648119961

120784 + 120648119962120784 + 120648119963

120784

Se a distribuiccedilatildeo de velocidades eacute isotroacutepica

120648119961120784 = 120648119962

120784 = 120648119963120784 = 120648120784

Entatildeo 119959120784 = 120785120648120784

Consequentemente a forma do sistema estelar depende de sua dispersatildeo

de velocidades

bull Sistemas oblatos

120648119961 = 120648119962 gt 120648119963

bull Sistema prolatos

120648119961 = 120648119962 lt 120648119963

bull Sistemas triaxiais

120648119961 ne 120648119962 ne 120648119963

Relaccedilatildeo IdadeMetalicidade e CorMetalicidade Estudando as metalicidades e as idades de aglomerados globulares eacute

possiacutevel estabelecer uma relaccedilatildeo entre idade e metalicidade

Forbes Duncan A et al

MonNotRoyAstronSoc 404 (2010)

1203

Blakeslee John P et al AstrophysJ 710 (2010)

Metalicidades e Idades e Metalicidades e Velocidades

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias entre idade e abundacircncias etc

Relaccedilotildees Idade Metalicidade e Dinacircmica Estelar

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias entre idade e abundacircncias etc

O que Ocorre em Nossa Galaacutexia

Lindblad e Oort identificaram as mudanccedilas nas direccedilotildees dos vetores

velocidades para raios menores e maiores do que o solar como uma

consequumlecircncia da rotaccedilatildeo do Sol em torno da galaacutexia Baade associou os

tipos de estrelas agrave sua cinemaacutetica (populaccedilatildeo I e II) observando outras

galaacutexias

Populaccedilatildeo I (Bojo)

Populaccedilatildeo II (Disco)

Menos metais

Mais velho

Mais vermelho

Mais metais

Mais novo

Mais azul

Carney in Leacutepine (2008)

Menor dispersatildeo

de velocidades no

disco

Movimento

ordenado no Disco

Associado a Curva

de Rotaccedilatildeo

Escala de Altura e Disco Fino e Espesso

Segundo Bahcall e Sonera (1980) estrelas jovens (ciacuterculos preenchidos) se

encontram em um disco mais proacuteximas do plano meacutedio enquanto estrelas

mas velhas (ciacuterculos abertos) se encontram mais afastadas da mesma

referecircncia

As Superbolhas ndash Contribuiccedilatildeo das SN

Os ventos gerados por associaccedilotildees de estrelas O e B e suas explosotildees

em supernova atuam conjuntamente na evoluccedilatildeo de uma superbolha

Caracteriacutesticas

1-) Supernovas injetam energia a uma taxa

decrescente desde 3 Myr ateacute 40 Myr

2-) Supernovas Tipo I e II tem a mesma repercursatildeo

no MI quando isoladas

3-) Uma bolha criada por uma supernova isolada

cresce durante 15 Myr a atinge um raio de 50 pc

4-) Uma bolha criada por 30 SNII cresce durante 9

vezes mais tempo e a um raio que varia de 200 pc

(no plano) e 300 pc (na direccedilatildeo vertical)

Evidecircncias Observacionais de ldquoSuper-Bubblesrdquo

Geradas por Supernovas

Algumas evidecircncias de supebolhas em escala galaacutectica geradas por

supenovas e ldquoburstsrdquo estelares

Imagem oacuteptica da Galaacutexia NGC3079 obtida

por NASAHST

3000 al

3500 a

l

As Superbolhas e as ldquoFontes Galaacuteticasrdquo

O material ejetado pelas supernovas escapa do disco subindo ateacute o halo No

caminho ele se resfria condensando-se em nuvens neutras e se

precipitando balisticamente no plano galaacutectico

ldquoFontesrdquo ldquoChamineacute

srdquo

Nuvens de alta

velocidade

O Enriquecimento Quiacutemico Induzido por Supernovas

As supernovas do Tipo I favorecem o enriquecimento quiacutemico do meio

em elementos de massa atocircmica mais elevadas As supernovas do Tipo II

por sua vez em massas atocircmicas menores Na regiatildeo solar

C O Mg

Si

P

S

Cl

Ar Ca

K

Ti

V

Cr

Mn

Ni

Co

Zn

10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 001

01

1

Ab

un

dacirc

ncia

de E

lem

en

tos e

m R

ela

ccedilatilde

o a

o S

ol

Nuacutemero de Massa [uma]

C

O

Ne

Na Mg

Al

Si P

S

Cl

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K

Ca

Ti

V

Cr

Mn

Fe Ni

Co

Zn Sc

C

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Al

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Ar

K

Ca

Sc

Ti

V

Cr Mn Fe

Ni

Co

Zn

Tipo I

Tipo II

Tipo I + Tipo II

Nucleosiacutentese explosiva

(captura de necircutrons)

Big Bang

Nucleosiacutentese quies-

cente e explosiva

Espalaccedilatildeo

Abundacircncias e Metalicidades

Abundacircncia eacute uma grandeza que mede o quanto existe de um dado

elemento em relaccedilatildeo ao total de todos os elementos quiacutemicos Metalicidade

eacute a abundacircncia dos elementos mais pesados que o He

50 dos

metais

Adaptado de Anders amp Grevesse (1989)

Outra Revoluccedilatildeo na Observaccedilatildeo Astronocircmica Tanto a invenccedilatildeo da fotografia quanto da espectroscopia revolucionaram

o registro de informaccedilotildees astronocircmicas

Primeira foto 1887

por Isaac Roberts

Primeiras observaccedilotildees espectroscoacutepicas de nebulosas (visuais)

Primeiros espectros fotograacuteficos de estrelas ~1910 (Fath Wolf)

William Huggins

(1864-68 )

Primeiros registros

morfoloacutegicos por

Parsons 1880)

Como conhecer melhor as estrelas da vizinhanccedila

Estudo de estrelas do tipo G e F com ajuste de modelos de atmosfera

estelares a dados espectroscoacutepicos

htt

ps

pif

frit

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uc

lasse

sp

hy

s3

01

le

ctu

re

sb

lack

bo

dy

su

nli

ke

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um

gif

Classes de elementos

bull Elementos α Formadas dentro de estrelas ldquonormaisrdquo mesmo em

estrelas que possuiacuteam inicialmente somente H e He

A partir do O Ne Mg Si S A Ca Na Al

bull Elementos do pico do Ferro Nuacutemero de massa 40 lt A lt 65 Sc Ti V Cr

Mn Fe Co Ni Cu

Formados em nuacutecleos quentes de estrelas durante sua evoluccedilatildeo

(Supernova Ia)

bull Elementos s-processed

Massa atocircmica maior que o Ferro (A=558) Sr Y Ba La Ce Pr Pb Bi

ldquosrdquo de slow ocorre em estrelas evoluiacutedas no AGB (asymptotic giant

branch)

bull Elementos r-processed

Se Br Kr Te I Os Ir Pt

ldquorrdquo de rapid core-collapse Sne (estrelas massivas)

Como conhecer melhor as estrelas da vizinhanccedila

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias

bull Entre idade e abundacircncias etc

000 002 004 006 008 010 012 014-06

-05

-04

-03

-02

-01

00

01

02

03

NGC2506

NGC2243

NGC2420

NGC7789

NGC6819

NGC7052

NGC2360

NGC0188NGC5822

NGC2682

NGC2477

[FeH

]

(U-V)

Hyades

Relaccedilatildeo entre Cor e Metalicidade

Relaccedilatildeo entre a cor e a metalicidade dos aglomerados abertos mais bem

explorados na literatura (Mihalas amp Binney 1981) O excesso de ultravioleta

(U-V) e a abundacircncia de ferro correspondem aos valores meacutedios para as

estrelas apropriadamente escolhidas nestes aglomerados

Populaccedilotildees Estelares

O estudo dos aglomerados estelares permitiu que se estabelecesse os dois

tipos de populaccedilotildees estelares Observando Androcircmeda no Mount Wilson

Telescope encontrou correlaccedilotildees com o que era observado em nossa galaacutexia

Populaccedilatildeo I satildeo jovens azuis e ricas em metais (concentradas no disco)

Populaccedilatildeo II satildeo mais velhas e pobres em metais (em todas as direccedilotildees

mas concentradas no bojo)

Baade (1944)

Esse estudo se consolida quando ademais das metalicidades forem

consideradas as velocidades dos objetos

Populaccedilatildeo III populaccedilatildeo com abundacircncias originais

O que Ocorre em Nossa Galaacutexia em Termos Dinacircmicos

Em nossa galaacutexia por sua vez eacute possiacutevel medir movimentos proacuteprios e a

velocidade radial o que nos fornece o vetor de velocidade tridimensional

Coordenadas Gaacutelaacutecticas

Sartori Lepine amp

Dias (2003) Movimento sistemaacutetico de

objetos ultrapassados pelo Sol

Nuacute

mero

de E

str

ela

s

Velocidades

v1 v2 v3 v4 v5 v6 v7 v8 v9 v10 v11 v12

Velocidade

Nuacutemero

de Objetos

Dispersatildeo de

Velocidades

Kapteyn havia descoberto a primeira

evidecircncia da rotaccedilatildeo galaacutectica

medindo a paralaxe verifica que o

movimento das estrelas proacuteximas eacute

mais ou menos ordenado

Dispersatildeo de Velocidades

Desconhecido o movimento proacuteprio o melhor que se pode supor com as

velocidades radiais observadas eacute que elas se espalham com igual

probabilidade no espaccedilo

σ dispersatildeo de velocidades unidimensional-

ldquotemperaturardquo do gaacutes de estrelas

119959120784 = 119959119961120784 + 119959119962

120784 + 119959119963120784 = 120648119961

120784 + 120648119962120784 + 120648119963

120784

Se a distribuiccedilatildeo de velocidades eacute isotroacutepica

120648119961120784 = 120648119962

120784 = 120648119963120784 = 120648120784

Entatildeo 119959120784 = 120785120648120784

Consequentemente a forma do sistema estelar depende de sua dispersatildeo

de velocidades

bull Sistemas oblatos

120648119961 = 120648119962 gt 120648119963

bull Sistema prolatos

120648119961 = 120648119962 lt 120648119963

bull Sistemas triaxiais

120648119961 ne 120648119962 ne 120648119963

Relaccedilatildeo IdadeMetalicidade e CorMetalicidade Estudando as metalicidades e as idades de aglomerados globulares eacute

possiacutevel estabelecer uma relaccedilatildeo entre idade e metalicidade

Forbes Duncan A et al

MonNotRoyAstronSoc 404 (2010)

1203

Blakeslee John P et al AstrophysJ 710 (2010)

Metalicidades e Idades e Metalicidades e Velocidades

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias entre idade e abundacircncias etc

Relaccedilotildees Idade Metalicidade e Dinacircmica Estelar

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias entre idade e abundacircncias etc

O que Ocorre em Nossa Galaacutexia

Lindblad e Oort identificaram as mudanccedilas nas direccedilotildees dos vetores

velocidades para raios menores e maiores do que o solar como uma

consequumlecircncia da rotaccedilatildeo do Sol em torno da galaacutexia Baade associou os

tipos de estrelas agrave sua cinemaacutetica (populaccedilatildeo I e II) observando outras

galaacutexias

Populaccedilatildeo I (Bojo)

Populaccedilatildeo II (Disco)

Menos metais

Mais velho

Mais vermelho

Mais metais

Mais novo

Mais azul

Carney in Leacutepine (2008)

Menor dispersatildeo

de velocidades no

disco

Movimento

ordenado no Disco

Associado a Curva

de Rotaccedilatildeo

Escala de Altura e Disco Fino e Espesso

Segundo Bahcall e Sonera (1980) estrelas jovens (ciacuterculos preenchidos) se

encontram em um disco mais proacuteximas do plano meacutedio enquanto estrelas

mas velhas (ciacuterculos abertos) se encontram mais afastadas da mesma

referecircncia

Evidecircncias Observacionais de ldquoSuper-Bubblesrdquo

Geradas por Supernovas

Algumas evidecircncias de supebolhas em escala galaacutectica geradas por

supenovas e ldquoburstsrdquo estelares

Imagem oacuteptica da Galaacutexia NGC3079 obtida

por NASAHST

3000 al

3500 a

l

As Superbolhas e as ldquoFontes Galaacuteticasrdquo

O material ejetado pelas supernovas escapa do disco subindo ateacute o halo No

caminho ele se resfria condensando-se em nuvens neutras e se

precipitando balisticamente no plano galaacutectico

ldquoFontesrdquo ldquoChamineacute

srdquo

Nuvens de alta

velocidade

O Enriquecimento Quiacutemico Induzido por Supernovas

As supernovas do Tipo I favorecem o enriquecimento quiacutemico do meio

em elementos de massa atocircmica mais elevadas As supernovas do Tipo II

por sua vez em massas atocircmicas menores Na regiatildeo solar

C O Mg

Si

P

S

Cl

Ar Ca

K

Ti

V

Cr

Mn

Ni

Co

Zn

10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 001

01

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Ab

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Nuacutemero de Massa [uma]

C

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K

Ca

Sc

Ti

V

Cr Mn Fe

Ni

Co

Zn

Tipo I

Tipo II

Tipo I + Tipo II

Nucleosiacutentese explosiva

(captura de necircutrons)

Big Bang

Nucleosiacutentese quies-

cente e explosiva

Espalaccedilatildeo

Abundacircncias e Metalicidades

Abundacircncia eacute uma grandeza que mede o quanto existe de um dado

elemento em relaccedilatildeo ao total de todos os elementos quiacutemicos Metalicidade

eacute a abundacircncia dos elementos mais pesados que o He

50 dos

metais

Adaptado de Anders amp Grevesse (1989)

Outra Revoluccedilatildeo na Observaccedilatildeo Astronocircmica Tanto a invenccedilatildeo da fotografia quanto da espectroscopia revolucionaram

o registro de informaccedilotildees astronocircmicas

Primeira foto 1887

por Isaac Roberts

Primeiras observaccedilotildees espectroscoacutepicas de nebulosas (visuais)

Primeiros espectros fotograacuteficos de estrelas ~1910 (Fath Wolf)

William Huggins

(1864-68 )

Primeiros registros

morfoloacutegicos por

Parsons 1880)

Como conhecer melhor as estrelas da vizinhanccedila

Estudo de estrelas do tipo G e F com ajuste de modelos de atmosfera

estelares a dados espectroscoacutepicos

htt

ps

pif

frit

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uc

lasse

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s3

01

le

ctu

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bo

dy

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um

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Classes de elementos

bull Elementos α Formadas dentro de estrelas ldquonormaisrdquo mesmo em

estrelas que possuiacuteam inicialmente somente H e He

A partir do O Ne Mg Si S A Ca Na Al

bull Elementos do pico do Ferro Nuacutemero de massa 40 lt A lt 65 Sc Ti V Cr

Mn Fe Co Ni Cu

Formados em nuacutecleos quentes de estrelas durante sua evoluccedilatildeo

(Supernova Ia)

bull Elementos s-processed

Massa atocircmica maior que o Ferro (A=558) Sr Y Ba La Ce Pr Pb Bi

ldquosrdquo de slow ocorre em estrelas evoluiacutedas no AGB (asymptotic giant

branch)

bull Elementos r-processed

Se Br Kr Te I Os Ir Pt

ldquorrdquo de rapid core-collapse Sne (estrelas massivas)

Como conhecer melhor as estrelas da vizinhanccedila

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias

bull Entre idade e abundacircncias etc

000 002 004 006 008 010 012 014-06

-05

-04

-03

-02

-01

00

01

02

03

NGC2506

NGC2243

NGC2420

NGC7789

NGC6819

NGC7052

NGC2360

NGC0188NGC5822

NGC2682

NGC2477

[FeH

]

(U-V)

Hyades

Relaccedilatildeo entre Cor e Metalicidade

Relaccedilatildeo entre a cor e a metalicidade dos aglomerados abertos mais bem

explorados na literatura (Mihalas amp Binney 1981) O excesso de ultravioleta

(U-V) e a abundacircncia de ferro correspondem aos valores meacutedios para as

estrelas apropriadamente escolhidas nestes aglomerados

Populaccedilotildees Estelares

O estudo dos aglomerados estelares permitiu que se estabelecesse os dois

tipos de populaccedilotildees estelares Observando Androcircmeda no Mount Wilson

Telescope encontrou correlaccedilotildees com o que era observado em nossa galaacutexia

Populaccedilatildeo I satildeo jovens azuis e ricas em metais (concentradas no disco)

Populaccedilatildeo II satildeo mais velhas e pobres em metais (em todas as direccedilotildees

mas concentradas no bojo)

Baade (1944)

Esse estudo se consolida quando ademais das metalicidades forem

consideradas as velocidades dos objetos

Populaccedilatildeo III populaccedilatildeo com abundacircncias originais

O que Ocorre em Nossa Galaacutexia em Termos Dinacircmicos

Em nossa galaacutexia por sua vez eacute possiacutevel medir movimentos proacuteprios e a

velocidade radial o que nos fornece o vetor de velocidade tridimensional

Coordenadas Gaacutelaacutecticas

Sartori Lepine amp

Dias (2003) Movimento sistemaacutetico de

objetos ultrapassados pelo Sol

Nuacute

mero

de E

str

ela

s

Velocidades

v1 v2 v3 v4 v5 v6 v7 v8 v9 v10 v11 v12

Velocidade

Nuacutemero

de Objetos

Dispersatildeo de

Velocidades

Kapteyn havia descoberto a primeira

evidecircncia da rotaccedilatildeo galaacutectica

medindo a paralaxe verifica que o

movimento das estrelas proacuteximas eacute

mais ou menos ordenado

Dispersatildeo de Velocidades

Desconhecido o movimento proacuteprio o melhor que se pode supor com as

velocidades radiais observadas eacute que elas se espalham com igual

probabilidade no espaccedilo

σ dispersatildeo de velocidades unidimensional-

ldquotemperaturardquo do gaacutes de estrelas

119959120784 = 119959119961120784 + 119959119962

120784 + 119959119963120784 = 120648119961

120784 + 120648119962120784 + 120648119963

120784

Se a distribuiccedilatildeo de velocidades eacute isotroacutepica

120648119961120784 = 120648119962

120784 = 120648119963120784 = 120648120784

Entatildeo 119959120784 = 120785120648120784

Consequentemente a forma do sistema estelar depende de sua dispersatildeo

de velocidades

bull Sistemas oblatos

120648119961 = 120648119962 gt 120648119963

bull Sistema prolatos

120648119961 = 120648119962 lt 120648119963

bull Sistemas triaxiais

120648119961 ne 120648119962 ne 120648119963

Relaccedilatildeo IdadeMetalicidade e CorMetalicidade Estudando as metalicidades e as idades de aglomerados globulares eacute

possiacutevel estabelecer uma relaccedilatildeo entre idade e metalicidade

Forbes Duncan A et al

MonNotRoyAstronSoc 404 (2010)

1203

Blakeslee John P et al AstrophysJ 710 (2010)

Metalicidades e Idades e Metalicidades e Velocidades

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias entre idade e abundacircncias etc

Relaccedilotildees Idade Metalicidade e Dinacircmica Estelar

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias entre idade e abundacircncias etc

O que Ocorre em Nossa Galaacutexia

Lindblad e Oort identificaram as mudanccedilas nas direccedilotildees dos vetores

velocidades para raios menores e maiores do que o solar como uma

consequumlecircncia da rotaccedilatildeo do Sol em torno da galaacutexia Baade associou os

tipos de estrelas agrave sua cinemaacutetica (populaccedilatildeo I e II) observando outras

galaacutexias

Populaccedilatildeo I (Bojo)

Populaccedilatildeo II (Disco)

Menos metais

Mais velho

Mais vermelho

Mais metais

Mais novo

Mais azul

Carney in Leacutepine (2008)

Menor dispersatildeo

de velocidades no

disco

Movimento

ordenado no Disco

Associado a Curva

de Rotaccedilatildeo

Escala de Altura e Disco Fino e Espesso

Segundo Bahcall e Sonera (1980) estrelas jovens (ciacuterculos preenchidos) se

encontram em um disco mais proacuteximas do plano meacutedio enquanto estrelas

mas velhas (ciacuterculos abertos) se encontram mais afastadas da mesma

referecircncia

As Superbolhas e as ldquoFontes Galaacuteticasrdquo

O material ejetado pelas supernovas escapa do disco subindo ateacute o halo No

caminho ele se resfria condensando-se em nuvens neutras e se

precipitando balisticamente no plano galaacutectico

ldquoFontesrdquo ldquoChamineacute

srdquo

Nuvens de alta

velocidade

O Enriquecimento Quiacutemico Induzido por Supernovas

As supernovas do Tipo I favorecem o enriquecimento quiacutemico do meio

em elementos de massa atocircmica mais elevadas As supernovas do Tipo II

por sua vez em massas atocircmicas menores Na regiatildeo solar

C O Mg

Si

P

S

Cl

Ar Ca

K

Ti

V

Cr

Mn

Ni

Co

Zn

10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 001

01

1

Ab

un

dacirc

ncia

de E

lem

en

tos e

m R

ela

ccedilatilde

o a

o S

ol

Nuacutemero de Massa [uma]

C

O

Ne

Na Mg

Al

Si P

S

Cl

Ar

K

Ca

Ti

V

Cr

Mn

Fe Ni

Co

Zn Sc

C

O

Ne

Na Mg

Al

Si P

S

Cl

Ar

K

Ca

Sc

Ti

V

Cr Mn Fe

Ni

Co

Zn

Tipo I

Tipo II

Tipo I + Tipo II

Nucleosiacutentese explosiva

(captura de necircutrons)

Big Bang

Nucleosiacutentese quies-

cente e explosiva

Espalaccedilatildeo

Abundacircncias e Metalicidades

Abundacircncia eacute uma grandeza que mede o quanto existe de um dado

elemento em relaccedilatildeo ao total de todos os elementos quiacutemicos Metalicidade

eacute a abundacircncia dos elementos mais pesados que o He

50 dos

metais

Adaptado de Anders amp Grevesse (1989)

Outra Revoluccedilatildeo na Observaccedilatildeo Astronocircmica Tanto a invenccedilatildeo da fotografia quanto da espectroscopia revolucionaram

o registro de informaccedilotildees astronocircmicas

Primeira foto 1887

por Isaac Roberts

Primeiras observaccedilotildees espectroscoacutepicas de nebulosas (visuais)

Primeiros espectros fotograacuteficos de estrelas ~1910 (Fath Wolf)

William Huggins

(1864-68 )

Primeiros registros

morfoloacutegicos por

Parsons 1880)

Como conhecer melhor as estrelas da vizinhanccedila

Estudo de estrelas do tipo G e F com ajuste de modelos de atmosfera

estelares a dados espectroscoacutepicos

htt

ps

pif

frit

ed

uc

lasse

sp

hy

s3

01

le

ctu

re

sb

lack

bo

dy

su

nli

ke

_sp

ectr

um

gif

Classes de elementos

bull Elementos α Formadas dentro de estrelas ldquonormaisrdquo mesmo em

estrelas que possuiacuteam inicialmente somente H e He

A partir do O Ne Mg Si S A Ca Na Al

bull Elementos do pico do Ferro Nuacutemero de massa 40 lt A lt 65 Sc Ti V Cr

Mn Fe Co Ni Cu

Formados em nuacutecleos quentes de estrelas durante sua evoluccedilatildeo

(Supernova Ia)

bull Elementos s-processed

Massa atocircmica maior que o Ferro (A=558) Sr Y Ba La Ce Pr Pb Bi

ldquosrdquo de slow ocorre em estrelas evoluiacutedas no AGB (asymptotic giant

branch)

bull Elementos r-processed

Se Br Kr Te I Os Ir Pt

ldquorrdquo de rapid core-collapse Sne (estrelas massivas)

Como conhecer melhor as estrelas da vizinhanccedila

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias

bull Entre idade e abundacircncias etc

000 002 004 006 008 010 012 014-06

-05

-04

-03

-02

-01

00

01

02

03

NGC2506

NGC2243

NGC2420

NGC7789

NGC6819

NGC7052

NGC2360

NGC0188NGC5822

NGC2682

NGC2477

[FeH

]

(U-V)

Hyades

Relaccedilatildeo entre Cor e Metalicidade

Relaccedilatildeo entre a cor e a metalicidade dos aglomerados abertos mais bem

explorados na literatura (Mihalas amp Binney 1981) O excesso de ultravioleta

(U-V) e a abundacircncia de ferro correspondem aos valores meacutedios para as

estrelas apropriadamente escolhidas nestes aglomerados

Populaccedilotildees Estelares

O estudo dos aglomerados estelares permitiu que se estabelecesse os dois

tipos de populaccedilotildees estelares Observando Androcircmeda no Mount Wilson

Telescope encontrou correlaccedilotildees com o que era observado em nossa galaacutexia

Populaccedilatildeo I satildeo jovens azuis e ricas em metais (concentradas no disco)

Populaccedilatildeo II satildeo mais velhas e pobres em metais (em todas as direccedilotildees

mas concentradas no bojo)

Baade (1944)

Esse estudo se consolida quando ademais das metalicidades forem

consideradas as velocidades dos objetos

Populaccedilatildeo III populaccedilatildeo com abundacircncias originais

O que Ocorre em Nossa Galaacutexia em Termos Dinacircmicos

Em nossa galaacutexia por sua vez eacute possiacutevel medir movimentos proacuteprios e a

velocidade radial o que nos fornece o vetor de velocidade tridimensional

Coordenadas Gaacutelaacutecticas

Sartori Lepine amp

Dias (2003) Movimento sistemaacutetico de

objetos ultrapassados pelo Sol

Nuacute

mero

de E

str

ela

s

Velocidades

v1 v2 v3 v4 v5 v6 v7 v8 v9 v10 v11 v12

Velocidade

Nuacutemero

de Objetos

Dispersatildeo de

Velocidades

Kapteyn havia descoberto a primeira

evidecircncia da rotaccedilatildeo galaacutectica

medindo a paralaxe verifica que o

movimento das estrelas proacuteximas eacute

mais ou menos ordenado

Dispersatildeo de Velocidades

Desconhecido o movimento proacuteprio o melhor que se pode supor com as

velocidades radiais observadas eacute que elas se espalham com igual

probabilidade no espaccedilo

σ dispersatildeo de velocidades unidimensional-

ldquotemperaturardquo do gaacutes de estrelas

119959120784 = 119959119961120784 + 119959119962

120784 + 119959119963120784 = 120648119961

120784 + 120648119962120784 + 120648119963

120784

Se a distribuiccedilatildeo de velocidades eacute isotroacutepica

120648119961120784 = 120648119962

120784 = 120648119963120784 = 120648120784

Entatildeo 119959120784 = 120785120648120784

Consequentemente a forma do sistema estelar depende de sua dispersatildeo

de velocidades

bull Sistemas oblatos

120648119961 = 120648119962 gt 120648119963

bull Sistema prolatos

120648119961 = 120648119962 lt 120648119963

bull Sistemas triaxiais

120648119961 ne 120648119962 ne 120648119963

Relaccedilatildeo IdadeMetalicidade e CorMetalicidade Estudando as metalicidades e as idades de aglomerados globulares eacute

possiacutevel estabelecer uma relaccedilatildeo entre idade e metalicidade

Forbes Duncan A et al

MonNotRoyAstronSoc 404 (2010)

1203

Blakeslee John P et al AstrophysJ 710 (2010)

Metalicidades e Idades e Metalicidades e Velocidades

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias entre idade e abundacircncias etc

Relaccedilotildees Idade Metalicidade e Dinacircmica Estelar

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias entre idade e abundacircncias etc

O que Ocorre em Nossa Galaacutexia

Lindblad e Oort identificaram as mudanccedilas nas direccedilotildees dos vetores

velocidades para raios menores e maiores do que o solar como uma

consequumlecircncia da rotaccedilatildeo do Sol em torno da galaacutexia Baade associou os

tipos de estrelas agrave sua cinemaacutetica (populaccedilatildeo I e II) observando outras

galaacutexias

Populaccedilatildeo I (Bojo)

Populaccedilatildeo II (Disco)

Menos metais

Mais velho

Mais vermelho

Mais metais

Mais novo

Mais azul

Carney in Leacutepine (2008)

Menor dispersatildeo

de velocidades no

disco

Movimento

ordenado no Disco

Associado a Curva

de Rotaccedilatildeo

Escala de Altura e Disco Fino e Espesso

Segundo Bahcall e Sonera (1980) estrelas jovens (ciacuterculos preenchidos) se

encontram em um disco mais proacuteximas do plano meacutedio enquanto estrelas

mas velhas (ciacuterculos abertos) se encontram mais afastadas da mesma

referecircncia

O Enriquecimento Quiacutemico Induzido por Supernovas

As supernovas do Tipo I favorecem o enriquecimento quiacutemico do meio

em elementos de massa atocircmica mais elevadas As supernovas do Tipo II

por sua vez em massas atocircmicas menores Na regiatildeo solar

C O Mg

Si

P

S

Cl

Ar Ca

K

Ti

V

Cr

Mn

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10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 001

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Cr Mn Fe

Ni

Co

Zn

Tipo I

Tipo II

Tipo I + Tipo II

Nucleosiacutentese explosiva

(captura de necircutrons)

Big Bang

Nucleosiacutentese quies-

cente e explosiva

Espalaccedilatildeo

Abundacircncias e Metalicidades

Abundacircncia eacute uma grandeza que mede o quanto existe de um dado

elemento em relaccedilatildeo ao total de todos os elementos quiacutemicos Metalicidade

eacute a abundacircncia dos elementos mais pesados que o He

50 dos

metais

Adaptado de Anders amp Grevesse (1989)

Outra Revoluccedilatildeo na Observaccedilatildeo Astronocircmica Tanto a invenccedilatildeo da fotografia quanto da espectroscopia revolucionaram

o registro de informaccedilotildees astronocircmicas

Primeira foto 1887

por Isaac Roberts

Primeiras observaccedilotildees espectroscoacutepicas de nebulosas (visuais)

Primeiros espectros fotograacuteficos de estrelas ~1910 (Fath Wolf)

William Huggins

(1864-68 )

Primeiros registros

morfoloacutegicos por

Parsons 1880)

Como conhecer melhor as estrelas da vizinhanccedila

Estudo de estrelas do tipo G e F com ajuste de modelos de atmosfera

estelares a dados espectroscoacutepicos

htt

ps

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01

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Classes de elementos

bull Elementos α Formadas dentro de estrelas ldquonormaisrdquo mesmo em

estrelas que possuiacuteam inicialmente somente H e He

A partir do O Ne Mg Si S A Ca Na Al

bull Elementos do pico do Ferro Nuacutemero de massa 40 lt A lt 65 Sc Ti V Cr

Mn Fe Co Ni Cu

Formados em nuacutecleos quentes de estrelas durante sua evoluccedilatildeo

(Supernova Ia)

bull Elementos s-processed

Massa atocircmica maior que o Ferro (A=558) Sr Y Ba La Ce Pr Pb Bi

ldquosrdquo de slow ocorre em estrelas evoluiacutedas no AGB (asymptotic giant

branch)

bull Elementos r-processed

Se Br Kr Te I Os Ir Pt

ldquorrdquo de rapid core-collapse Sne (estrelas massivas)

Como conhecer melhor as estrelas da vizinhanccedila

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias

bull Entre idade e abundacircncias etc

000 002 004 006 008 010 012 014-06

-05

-04

-03

-02

-01

00

01

02

03

NGC2506

NGC2243

NGC2420

NGC7789

NGC6819

NGC7052

NGC2360

NGC0188NGC5822

NGC2682

NGC2477

[FeH

]

(U-V)

Hyades

Relaccedilatildeo entre Cor e Metalicidade

Relaccedilatildeo entre a cor e a metalicidade dos aglomerados abertos mais bem

explorados na literatura (Mihalas amp Binney 1981) O excesso de ultravioleta

(U-V) e a abundacircncia de ferro correspondem aos valores meacutedios para as

estrelas apropriadamente escolhidas nestes aglomerados

Populaccedilotildees Estelares

O estudo dos aglomerados estelares permitiu que se estabelecesse os dois

tipos de populaccedilotildees estelares Observando Androcircmeda no Mount Wilson

Telescope encontrou correlaccedilotildees com o que era observado em nossa galaacutexia

Populaccedilatildeo I satildeo jovens azuis e ricas em metais (concentradas no disco)

Populaccedilatildeo II satildeo mais velhas e pobres em metais (em todas as direccedilotildees

mas concentradas no bojo)

Baade (1944)

Esse estudo se consolida quando ademais das metalicidades forem

consideradas as velocidades dos objetos

Populaccedilatildeo III populaccedilatildeo com abundacircncias originais

O que Ocorre em Nossa Galaacutexia em Termos Dinacircmicos

Em nossa galaacutexia por sua vez eacute possiacutevel medir movimentos proacuteprios e a

velocidade radial o que nos fornece o vetor de velocidade tridimensional

Coordenadas Gaacutelaacutecticas

Sartori Lepine amp

Dias (2003) Movimento sistemaacutetico de

objetos ultrapassados pelo Sol

Nuacute

mero

de E

str

ela

s

Velocidades

v1 v2 v3 v4 v5 v6 v7 v8 v9 v10 v11 v12

Velocidade

Nuacutemero

de Objetos

Dispersatildeo de

Velocidades

Kapteyn havia descoberto a primeira

evidecircncia da rotaccedilatildeo galaacutectica

medindo a paralaxe verifica que o

movimento das estrelas proacuteximas eacute

mais ou menos ordenado

Dispersatildeo de Velocidades

Desconhecido o movimento proacuteprio o melhor que se pode supor com as

velocidades radiais observadas eacute que elas se espalham com igual

probabilidade no espaccedilo

σ dispersatildeo de velocidades unidimensional-

ldquotemperaturardquo do gaacutes de estrelas

119959120784 = 119959119961120784 + 119959119962

120784 + 119959119963120784 = 120648119961

120784 + 120648119962120784 + 120648119963

120784

Se a distribuiccedilatildeo de velocidades eacute isotroacutepica

120648119961120784 = 120648119962

120784 = 120648119963120784 = 120648120784

Entatildeo 119959120784 = 120785120648120784

Consequentemente a forma do sistema estelar depende de sua dispersatildeo

de velocidades

bull Sistemas oblatos

120648119961 = 120648119962 gt 120648119963

bull Sistema prolatos

120648119961 = 120648119962 lt 120648119963

bull Sistemas triaxiais

120648119961 ne 120648119962 ne 120648119963

Relaccedilatildeo IdadeMetalicidade e CorMetalicidade Estudando as metalicidades e as idades de aglomerados globulares eacute

possiacutevel estabelecer uma relaccedilatildeo entre idade e metalicidade

Forbes Duncan A et al

MonNotRoyAstronSoc 404 (2010)

1203

Blakeslee John P et al AstrophysJ 710 (2010)

Metalicidades e Idades e Metalicidades e Velocidades

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias entre idade e abundacircncias etc

Relaccedilotildees Idade Metalicidade e Dinacircmica Estelar

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias entre idade e abundacircncias etc

O que Ocorre em Nossa Galaacutexia

Lindblad e Oort identificaram as mudanccedilas nas direccedilotildees dos vetores

velocidades para raios menores e maiores do que o solar como uma

consequumlecircncia da rotaccedilatildeo do Sol em torno da galaacutexia Baade associou os

tipos de estrelas agrave sua cinemaacutetica (populaccedilatildeo I e II) observando outras

galaacutexias

Populaccedilatildeo I (Bojo)

Populaccedilatildeo II (Disco)

Menos metais

Mais velho

Mais vermelho

Mais metais

Mais novo

Mais azul

Carney in Leacutepine (2008)

Menor dispersatildeo

de velocidades no

disco

Movimento

ordenado no Disco

Associado a Curva

de Rotaccedilatildeo

Escala de Altura e Disco Fino e Espesso

Segundo Bahcall e Sonera (1980) estrelas jovens (ciacuterculos preenchidos) se

encontram em um disco mais proacuteximas do plano meacutedio enquanto estrelas

mas velhas (ciacuterculos abertos) se encontram mais afastadas da mesma

referecircncia

Nucleosiacutentese explosiva

(captura de necircutrons)

Big Bang

Nucleosiacutentese quies-

cente e explosiva

Espalaccedilatildeo

Abundacircncias e Metalicidades

Abundacircncia eacute uma grandeza que mede o quanto existe de um dado

elemento em relaccedilatildeo ao total de todos os elementos quiacutemicos Metalicidade

eacute a abundacircncia dos elementos mais pesados que o He

50 dos

metais

Adaptado de Anders amp Grevesse (1989)

Outra Revoluccedilatildeo na Observaccedilatildeo Astronocircmica Tanto a invenccedilatildeo da fotografia quanto da espectroscopia revolucionaram

o registro de informaccedilotildees astronocircmicas

Primeira foto 1887

por Isaac Roberts

Primeiras observaccedilotildees espectroscoacutepicas de nebulosas (visuais)

Primeiros espectros fotograacuteficos de estrelas ~1910 (Fath Wolf)

William Huggins

(1864-68 )

Primeiros registros

morfoloacutegicos por

Parsons 1880)

Como conhecer melhor as estrelas da vizinhanccedila

Estudo de estrelas do tipo G e F com ajuste de modelos de atmosfera

estelares a dados espectroscoacutepicos

htt

ps

pif

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s3

01

le

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gif

Classes de elementos

bull Elementos α Formadas dentro de estrelas ldquonormaisrdquo mesmo em

estrelas que possuiacuteam inicialmente somente H e He

A partir do O Ne Mg Si S A Ca Na Al

bull Elementos do pico do Ferro Nuacutemero de massa 40 lt A lt 65 Sc Ti V Cr

Mn Fe Co Ni Cu

Formados em nuacutecleos quentes de estrelas durante sua evoluccedilatildeo

(Supernova Ia)

bull Elementos s-processed

Massa atocircmica maior que o Ferro (A=558) Sr Y Ba La Ce Pr Pb Bi

ldquosrdquo de slow ocorre em estrelas evoluiacutedas no AGB (asymptotic giant

branch)

bull Elementos r-processed

Se Br Kr Te I Os Ir Pt

ldquorrdquo de rapid core-collapse Sne (estrelas massivas)

Como conhecer melhor as estrelas da vizinhanccedila

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias

bull Entre idade e abundacircncias etc

000 002 004 006 008 010 012 014-06

-05

-04

-03

-02

-01

00

01

02

03

NGC2506

NGC2243

NGC2420

NGC7789

NGC6819

NGC7052

NGC2360

NGC0188NGC5822

NGC2682

NGC2477

[FeH

]

(U-V)

Hyades

Relaccedilatildeo entre Cor e Metalicidade

Relaccedilatildeo entre a cor e a metalicidade dos aglomerados abertos mais bem

explorados na literatura (Mihalas amp Binney 1981) O excesso de ultravioleta

(U-V) e a abundacircncia de ferro correspondem aos valores meacutedios para as

estrelas apropriadamente escolhidas nestes aglomerados

Populaccedilotildees Estelares

O estudo dos aglomerados estelares permitiu que se estabelecesse os dois

tipos de populaccedilotildees estelares Observando Androcircmeda no Mount Wilson

Telescope encontrou correlaccedilotildees com o que era observado em nossa galaacutexia

Populaccedilatildeo I satildeo jovens azuis e ricas em metais (concentradas no disco)

Populaccedilatildeo II satildeo mais velhas e pobres em metais (em todas as direccedilotildees

mas concentradas no bojo)

Baade (1944)

Esse estudo se consolida quando ademais das metalicidades forem

consideradas as velocidades dos objetos

Populaccedilatildeo III populaccedilatildeo com abundacircncias originais

O que Ocorre em Nossa Galaacutexia em Termos Dinacircmicos

Em nossa galaacutexia por sua vez eacute possiacutevel medir movimentos proacuteprios e a

velocidade radial o que nos fornece o vetor de velocidade tridimensional

Coordenadas Gaacutelaacutecticas

Sartori Lepine amp

Dias (2003) Movimento sistemaacutetico de

objetos ultrapassados pelo Sol

Nuacute

mero

de E

str

ela

s

Velocidades

v1 v2 v3 v4 v5 v6 v7 v8 v9 v10 v11 v12

Velocidade

Nuacutemero

de Objetos

Dispersatildeo de

Velocidades

Kapteyn havia descoberto a primeira

evidecircncia da rotaccedilatildeo galaacutectica

medindo a paralaxe verifica que o

movimento das estrelas proacuteximas eacute

mais ou menos ordenado

Dispersatildeo de Velocidades

Desconhecido o movimento proacuteprio o melhor que se pode supor com as

velocidades radiais observadas eacute que elas se espalham com igual

probabilidade no espaccedilo

σ dispersatildeo de velocidades unidimensional-

ldquotemperaturardquo do gaacutes de estrelas

119959120784 = 119959119961120784 + 119959119962

120784 + 119959119963120784 = 120648119961

120784 + 120648119962120784 + 120648119963

120784

Se a distribuiccedilatildeo de velocidades eacute isotroacutepica

120648119961120784 = 120648119962

120784 = 120648119963120784 = 120648120784

Entatildeo 119959120784 = 120785120648120784

Consequentemente a forma do sistema estelar depende de sua dispersatildeo

de velocidades

bull Sistemas oblatos

120648119961 = 120648119962 gt 120648119963

bull Sistema prolatos

120648119961 = 120648119962 lt 120648119963

bull Sistemas triaxiais

120648119961 ne 120648119962 ne 120648119963

Relaccedilatildeo IdadeMetalicidade e CorMetalicidade Estudando as metalicidades e as idades de aglomerados globulares eacute

possiacutevel estabelecer uma relaccedilatildeo entre idade e metalicidade

Forbes Duncan A et al

MonNotRoyAstronSoc 404 (2010)

1203

Blakeslee John P et al AstrophysJ 710 (2010)

Metalicidades e Idades e Metalicidades e Velocidades

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias entre idade e abundacircncias etc

Relaccedilotildees Idade Metalicidade e Dinacircmica Estelar

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias entre idade e abundacircncias etc

O que Ocorre em Nossa Galaacutexia

Lindblad e Oort identificaram as mudanccedilas nas direccedilotildees dos vetores

velocidades para raios menores e maiores do que o solar como uma

consequumlecircncia da rotaccedilatildeo do Sol em torno da galaacutexia Baade associou os

tipos de estrelas agrave sua cinemaacutetica (populaccedilatildeo I e II) observando outras

galaacutexias

Populaccedilatildeo I (Bojo)

Populaccedilatildeo II (Disco)

Menos metais

Mais velho

Mais vermelho

Mais metais

Mais novo

Mais azul

Carney in Leacutepine (2008)

Menor dispersatildeo

de velocidades no

disco

Movimento

ordenado no Disco

Associado a Curva

de Rotaccedilatildeo

Escala de Altura e Disco Fino e Espesso

Segundo Bahcall e Sonera (1980) estrelas jovens (ciacuterculos preenchidos) se

encontram em um disco mais proacuteximas do plano meacutedio enquanto estrelas

mas velhas (ciacuterculos abertos) se encontram mais afastadas da mesma

referecircncia

Outra Revoluccedilatildeo na Observaccedilatildeo Astronocircmica Tanto a invenccedilatildeo da fotografia quanto da espectroscopia revolucionaram

o registro de informaccedilotildees astronocircmicas

Primeira foto 1887

por Isaac Roberts

Primeiras observaccedilotildees espectroscoacutepicas de nebulosas (visuais)

Primeiros espectros fotograacuteficos de estrelas ~1910 (Fath Wolf)

William Huggins

(1864-68 )

Primeiros registros

morfoloacutegicos por

Parsons 1880)

Como conhecer melhor as estrelas da vizinhanccedila

Estudo de estrelas do tipo G e F com ajuste de modelos de atmosfera

estelares a dados espectroscoacutepicos

htt

ps

pif

frit

ed

uc

lasse

sp

hy

s3

01

le

ctu

re

sb

lack

bo

dy

su

nli

ke

_sp

ectr

um

gif

Classes de elementos

bull Elementos α Formadas dentro de estrelas ldquonormaisrdquo mesmo em

estrelas que possuiacuteam inicialmente somente H e He

A partir do O Ne Mg Si S A Ca Na Al

bull Elementos do pico do Ferro Nuacutemero de massa 40 lt A lt 65 Sc Ti V Cr

Mn Fe Co Ni Cu

Formados em nuacutecleos quentes de estrelas durante sua evoluccedilatildeo

(Supernova Ia)

bull Elementos s-processed

Massa atocircmica maior que o Ferro (A=558) Sr Y Ba La Ce Pr Pb Bi

ldquosrdquo de slow ocorre em estrelas evoluiacutedas no AGB (asymptotic giant

branch)

bull Elementos r-processed

Se Br Kr Te I Os Ir Pt

ldquorrdquo de rapid core-collapse Sne (estrelas massivas)

Como conhecer melhor as estrelas da vizinhanccedila

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias

bull Entre idade e abundacircncias etc

000 002 004 006 008 010 012 014-06

-05

-04

-03

-02

-01

00

01

02

03

NGC2506

NGC2243

NGC2420

NGC7789

NGC6819

NGC7052

NGC2360

NGC0188NGC5822

NGC2682

NGC2477

[FeH

]

(U-V)

Hyades

Relaccedilatildeo entre Cor e Metalicidade

Relaccedilatildeo entre a cor e a metalicidade dos aglomerados abertos mais bem

explorados na literatura (Mihalas amp Binney 1981) O excesso de ultravioleta

(U-V) e a abundacircncia de ferro correspondem aos valores meacutedios para as

estrelas apropriadamente escolhidas nestes aglomerados

Populaccedilotildees Estelares

O estudo dos aglomerados estelares permitiu que se estabelecesse os dois

tipos de populaccedilotildees estelares Observando Androcircmeda no Mount Wilson

Telescope encontrou correlaccedilotildees com o que era observado em nossa galaacutexia

Populaccedilatildeo I satildeo jovens azuis e ricas em metais (concentradas no disco)

Populaccedilatildeo II satildeo mais velhas e pobres em metais (em todas as direccedilotildees

mas concentradas no bojo)

Baade (1944)

Esse estudo se consolida quando ademais das metalicidades forem

consideradas as velocidades dos objetos

Populaccedilatildeo III populaccedilatildeo com abundacircncias originais

O que Ocorre em Nossa Galaacutexia em Termos Dinacircmicos

Em nossa galaacutexia por sua vez eacute possiacutevel medir movimentos proacuteprios e a

velocidade radial o que nos fornece o vetor de velocidade tridimensional

Coordenadas Gaacutelaacutecticas

Sartori Lepine amp

Dias (2003) Movimento sistemaacutetico de

objetos ultrapassados pelo Sol

Nuacute

mero

de E

str

ela

s

Velocidades

v1 v2 v3 v4 v5 v6 v7 v8 v9 v10 v11 v12

Velocidade

Nuacutemero

de Objetos

Dispersatildeo de

Velocidades

Kapteyn havia descoberto a primeira

evidecircncia da rotaccedilatildeo galaacutectica

medindo a paralaxe verifica que o

movimento das estrelas proacuteximas eacute

mais ou menos ordenado

Dispersatildeo de Velocidades

Desconhecido o movimento proacuteprio o melhor que se pode supor com as

velocidades radiais observadas eacute que elas se espalham com igual

probabilidade no espaccedilo

σ dispersatildeo de velocidades unidimensional-

ldquotemperaturardquo do gaacutes de estrelas

119959120784 = 119959119961120784 + 119959119962

120784 + 119959119963120784 = 120648119961

120784 + 120648119962120784 + 120648119963

120784

Se a distribuiccedilatildeo de velocidades eacute isotroacutepica

120648119961120784 = 120648119962

120784 = 120648119963120784 = 120648120784

Entatildeo 119959120784 = 120785120648120784

Consequentemente a forma do sistema estelar depende de sua dispersatildeo

de velocidades

bull Sistemas oblatos

120648119961 = 120648119962 gt 120648119963

bull Sistema prolatos

120648119961 = 120648119962 lt 120648119963

bull Sistemas triaxiais

120648119961 ne 120648119962 ne 120648119963

Relaccedilatildeo IdadeMetalicidade e CorMetalicidade Estudando as metalicidades e as idades de aglomerados globulares eacute

possiacutevel estabelecer uma relaccedilatildeo entre idade e metalicidade

Forbes Duncan A et al

MonNotRoyAstronSoc 404 (2010)

1203

Blakeslee John P et al AstrophysJ 710 (2010)

Metalicidades e Idades e Metalicidades e Velocidades

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias entre idade e abundacircncias etc

Relaccedilotildees Idade Metalicidade e Dinacircmica Estelar

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias entre idade e abundacircncias etc

O que Ocorre em Nossa Galaacutexia

Lindblad e Oort identificaram as mudanccedilas nas direccedilotildees dos vetores

velocidades para raios menores e maiores do que o solar como uma

consequumlecircncia da rotaccedilatildeo do Sol em torno da galaacutexia Baade associou os

tipos de estrelas agrave sua cinemaacutetica (populaccedilatildeo I e II) observando outras

galaacutexias

Populaccedilatildeo I (Bojo)

Populaccedilatildeo II (Disco)

Menos metais

Mais velho

Mais vermelho

Mais metais

Mais novo

Mais azul

Carney in Leacutepine (2008)

Menor dispersatildeo

de velocidades no

disco

Movimento

ordenado no Disco

Associado a Curva

de Rotaccedilatildeo

Escala de Altura e Disco Fino e Espesso

Segundo Bahcall e Sonera (1980) estrelas jovens (ciacuterculos preenchidos) se

encontram em um disco mais proacuteximas do plano meacutedio enquanto estrelas

mas velhas (ciacuterculos abertos) se encontram mais afastadas da mesma

referecircncia

Como conhecer melhor as estrelas da vizinhanccedila

Estudo de estrelas do tipo G e F com ajuste de modelos de atmosfera

estelares a dados espectroscoacutepicos

htt

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01

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sb

lack

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um

gif

Classes de elementos

bull Elementos α Formadas dentro de estrelas ldquonormaisrdquo mesmo em

estrelas que possuiacuteam inicialmente somente H e He

A partir do O Ne Mg Si S A Ca Na Al

bull Elementos do pico do Ferro Nuacutemero de massa 40 lt A lt 65 Sc Ti V Cr

Mn Fe Co Ni Cu

Formados em nuacutecleos quentes de estrelas durante sua evoluccedilatildeo

(Supernova Ia)

bull Elementos s-processed

Massa atocircmica maior que o Ferro (A=558) Sr Y Ba La Ce Pr Pb Bi

ldquosrdquo de slow ocorre em estrelas evoluiacutedas no AGB (asymptotic giant

branch)

bull Elementos r-processed

Se Br Kr Te I Os Ir Pt

ldquorrdquo de rapid core-collapse Sne (estrelas massivas)

Como conhecer melhor as estrelas da vizinhanccedila

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias

bull Entre idade e abundacircncias etc

000 002 004 006 008 010 012 014-06

-05

-04

-03

-02

-01

00

01

02

03

NGC2506

NGC2243

NGC2420

NGC7789

NGC6819

NGC7052

NGC2360

NGC0188NGC5822

NGC2682

NGC2477

[FeH

]

(U-V)

Hyades

Relaccedilatildeo entre Cor e Metalicidade

Relaccedilatildeo entre a cor e a metalicidade dos aglomerados abertos mais bem

explorados na literatura (Mihalas amp Binney 1981) O excesso de ultravioleta

(U-V) e a abundacircncia de ferro correspondem aos valores meacutedios para as

estrelas apropriadamente escolhidas nestes aglomerados

Populaccedilotildees Estelares

O estudo dos aglomerados estelares permitiu que se estabelecesse os dois

tipos de populaccedilotildees estelares Observando Androcircmeda no Mount Wilson

Telescope encontrou correlaccedilotildees com o que era observado em nossa galaacutexia

Populaccedilatildeo I satildeo jovens azuis e ricas em metais (concentradas no disco)

Populaccedilatildeo II satildeo mais velhas e pobres em metais (em todas as direccedilotildees

mas concentradas no bojo)

Baade (1944)

Esse estudo se consolida quando ademais das metalicidades forem

consideradas as velocidades dos objetos

Populaccedilatildeo III populaccedilatildeo com abundacircncias originais

O que Ocorre em Nossa Galaacutexia em Termos Dinacircmicos

Em nossa galaacutexia por sua vez eacute possiacutevel medir movimentos proacuteprios e a

velocidade radial o que nos fornece o vetor de velocidade tridimensional

Coordenadas Gaacutelaacutecticas

Sartori Lepine amp

Dias (2003) Movimento sistemaacutetico de

objetos ultrapassados pelo Sol

Nuacute

mero

de E

str

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Velocidades

v1 v2 v3 v4 v5 v6 v7 v8 v9 v10 v11 v12

Velocidade

Nuacutemero

de Objetos

Dispersatildeo de

Velocidades

Kapteyn havia descoberto a primeira

evidecircncia da rotaccedilatildeo galaacutectica

medindo a paralaxe verifica que o

movimento das estrelas proacuteximas eacute

mais ou menos ordenado

Dispersatildeo de Velocidades

Desconhecido o movimento proacuteprio o melhor que se pode supor com as

velocidades radiais observadas eacute que elas se espalham com igual

probabilidade no espaccedilo

σ dispersatildeo de velocidades unidimensional-

ldquotemperaturardquo do gaacutes de estrelas

119959120784 = 119959119961120784 + 119959119962

120784 + 119959119963120784 = 120648119961

120784 + 120648119962120784 + 120648119963

120784

Se a distribuiccedilatildeo de velocidades eacute isotroacutepica

120648119961120784 = 120648119962

120784 = 120648119963120784 = 120648120784

Entatildeo 119959120784 = 120785120648120784

Consequentemente a forma do sistema estelar depende de sua dispersatildeo

de velocidades

bull Sistemas oblatos

120648119961 = 120648119962 gt 120648119963

bull Sistema prolatos

120648119961 = 120648119962 lt 120648119963

bull Sistemas triaxiais

120648119961 ne 120648119962 ne 120648119963

Relaccedilatildeo IdadeMetalicidade e CorMetalicidade Estudando as metalicidades e as idades de aglomerados globulares eacute

possiacutevel estabelecer uma relaccedilatildeo entre idade e metalicidade

Forbes Duncan A et al

MonNotRoyAstronSoc 404 (2010)

1203

Blakeslee John P et al AstrophysJ 710 (2010)

Metalicidades e Idades e Metalicidades e Velocidades

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias entre idade e abundacircncias etc

Relaccedilotildees Idade Metalicidade e Dinacircmica Estelar

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias entre idade e abundacircncias etc

O que Ocorre em Nossa Galaacutexia

Lindblad e Oort identificaram as mudanccedilas nas direccedilotildees dos vetores

velocidades para raios menores e maiores do que o solar como uma

consequumlecircncia da rotaccedilatildeo do Sol em torno da galaacutexia Baade associou os

tipos de estrelas agrave sua cinemaacutetica (populaccedilatildeo I e II) observando outras

galaacutexias

Populaccedilatildeo I (Bojo)

Populaccedilatildeo II (Disco)

Menos metais

Mais velho

Mais vermelho

Mais metais

Mais novo

Mais azul

Carney in Leacutepine (2008)

Menor dispersatildeo

de velocidades no

disco

Movimento

ordenado no Disco

Associado a Curva

de Rotaccedilatildeo

Escala de Altura e Disco Fino e Espesso

Segundo Bahcall e Sonera (1980) estrelas jovens (ciacuterculos preenchidos) se

encontram em um disco mais proacuteximas do plano meacutedio enquanto estrelas

mas velhas (ciacuterculos abertos) se encontram mais afastadas da mesma

referecircncia

Classes de elementos

bull Elementos α Formadas dentro de estrelas ldquonormaisrdquo mesmo em

estrelas que possuiacuteam inicialmente somente H e He

A partir do O Ne Mg Si S A Ca Na Al

bull Elementos do pico do Ferro Nuacutemero de massa 40 lt A lt 65 Sc Ti V Cr

Mn Fe Co Ni Cu

Formados em nuacutecleos quentes de estrelas durante sua evoluccedilatildeo

(Supernova Ia)

bull Elementos s-processed

Massa atocircmica maior que o Ferro (A=558) Sr Y Ba La Ce Pr Pb Bi

ldquosrdquo de slow ocorre em estrelas evoluiacutedas no AGB (asymptotic giant

branch)

bull Elementos r-processed

Se Br Kr Te I Os Ir Pt

ldquorrdquo de rapid core-collapse Sne (estrelas massivas)

Como conhecer melhor as estrelas da vizinhanccedila

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias

bull Entre idade e abundacircncias etc

000 002 004 006 008 010 012 014-06

-05

-04

-03

-02

-01

00

01

02

03

NGC2506

NGC2243

NGC2420

NGC7789

NGC6819

NGC7052

NGC2360

NGC0188NGC5822

NGC2682

NGC2477

[FeH

]

(U-V)

Hyades

Relaccedilatildeo entre Cor e Metalicidade

Relaccedilatildeo entre a cor e a metalicidade dos aglomerados abertos mais bem

explorados na literatura (Mihalas amp Binney 1981) O excesso de ultravioleta

(U-V) e a abundacircncia de ferro correspondem aos valores meacutedios para as

estrelas apropriadamente escolhidas nestes aglomerados

Populaccedilotildees Estelares

O estudo dos aglomerados estelares permitiu que se estabelecesse os dois

tipos de populaccedilotildees estelares Observando Androcircmeda no Mount Wilson

Telescope encontrou correlaccedilotildees com o que era observado em nossa galaacutexia

Populaccedilatildeo I satildeo jovens azuis e ricas em metais (concentradas no disco)

Populaccedilatildeo II satildeo mais velhas e pobres em metais (em todas as direccedilotildees

mas concentradas no bojo)

Baade (1944)

Esse estudo se consolida quando ademais das metalicidades forem

consideradas as velocidades dos objetos

Populaccedilatildeo III populaccedilatildeo com abundacircncias originais

O que Ocorre em Nossa Galaacutexia em Termos Dinacircmicos

Em nossa galaacutexia por sua vez eacute possiacutevel medir movimentos proacuteprios e a

velocidade radial o que nos fornece o vetor de velocidade tridimensional

Coordenadas Gaacutelaacutecticas

Sartori Lepine amp

Dias (2003) Movimento sistemaacutetico de

objetos ultrapassados pelo Sol

Nuacute

mero

de E

str

ela

s

Velocidades

v1 v2 v3 v4 v5 v6 v7 v8 v9 v10 v11 v12

Velocidade

Nuacutemero

de Objetos

Dispersatildeo de

Velocidades

Kapteyn havia descoberto a primeira

evidecircncia da rotaccedilatildeo galaacutectica

medindo a paralaxe verifica que o

movimento das estrelas proacuteximas eacute

mais ou menos ordenado

Dispersatildeo de Velocidades

Desconhecido o movimento proacuteprio o melhor que se pode supor com as

velocidades radiais observadas eacute que elas se espalham com igual

probabilidade no espaccedilo

σ dispersatildeo de velocidades unidimensional-

ldquotemperaturardquo do gaacutes de estrelas

119959120784 = 119959119961120784 + 119959119962

120784 + 119959119963120784 = 120648119961

120784 + 120648119962120784 + 120648119963

120784

Se a distribuiccedilatildeo de velocidades eacute isotroacutepica

120648119961120784 = 120648119962

120784 = 120648119963120784 = 120648120784

Entatildeo 119959120784 = 120785120648120784

Consequentemente a forma do sistema estelar depende de sua dispersatildeo

de velocidades

bull Sistemas oblatos

120648119961 = 120648119962 gt 120648119963

bull Sistema prolatos

120648119961 = 120648119962 lt 120648119963

bull Sistemas triaxiais

120648119961 ne 120648119962 ne 120648119963

Relaccedilatildeo IdadeMetalicidade e CorMetalicidade Estudando as metalicidades e as idades de aglomerados globulares eacute

possiacutevel estabelecer uma relaccedilatildeo entre idade e metalicidade

Forbes Duncan A et al

MonNotRoyAstronSoc 404 (2010)

1203

Blakeslee John P et al AstrophysJ 710 (2010)

Metalicidades e Idades e Metalicidades e Velocidades

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias entre idade e abundacircncias etc

Relaccedilotildees Idade Metalicidade e Dinacircmica Estelar

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias entre idade e abundacircncias etc

O que Ocorre em Nossa Galaacutexia

Lindblad e Oort identificaram as mudanccedilas nas direccedilotildees dos vetores

velocidades para raios menores e maiores do que o solar como uma

consequumlecircncia da rotaccedilatildeo do Sol em torno da galaacutexia Baade associou os

tipos de estrelas agrave sua cinemaacutetica (populaccedilatildeo I e II) observando outras

galaacutexias

Populaccedilatildeo I (Bojo)

Populaccedilatildeo II (Disco)

Menos metais

Mais velho

Mais vermelho

Mais metais

Mais novo

Mais azul

Carney in Leacutepine (2008)

Menor dispersatildeo

de velocidades no

disco

Movimento

ordenado no Disco

Associado a Curva

de Rotaccedilatildeo

Escala de Altura e Disco Fino e Espesso

Segundo Bahcall e Sonera (1980) estrelas jovens (ciacuterculos preenchidos) se

encontram em um disco mais proacuteximas do plano meacutedio enquanto estrelas

mas velhas (ciacuterculos abertos) se encontram mais afastadas da mesma

referecircncia

Como conhecer melhor as estrelas da vizinhanccedila

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias

bull Entre idade e abundacircncias etc

000 002 004 006 008 010 012 014-06

-05

-04

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NGC2506

NGC2243

NGC2420

NGC7789

NGC6819

NGC7052

NGC2360

NGC0188NGC5822

NGC2682

NGC2477

[FeH

]

(U-V)

Hyades

Relaccedilatildeo entre Cor e Metalicidade

Relaccedilatildeo entre a cor e a metalicidade dos aglomerados abertos mais bem

explorados na literatura (Mihalas amp Binney 1981) O excesso de ultravioleta

(U-V) e a abundacircncia de ferro correspondem aos valores meacutedios para as

estrelas apropriadamente escolhidas nestes aglomerados

Populaccedilotildees Estelares

O estudo dos aglomerados estelares permitiu que se estabelecesse os dois

tipos de populaccedilotildees estelares Observando Androcircmeda no Mount Wilson

Telescope encontrou correlaccedilotildees com o que era observado em nossa galaacutexia

Populaccedilatildeo I satildeo jovens azuis e ricas em metais (concentradas no disco)

Populaccedilatildeo II satildeo mais velhas e pobres em metais (em todas as direccedilotildees

mas concentradas no bojo)

Baade (1944)

Esse estudo se consolida quando ademais das metalicidades forem

consideradas as velocidades dos objetos

Populaccedilatildeo III populaccedilatildeo com abundacircncias originais

O que Ocorre em Nossa Galaacutexia em Termos Dinacircmicos

Em nossa galaacutexia por sua vez eacute possiacutevel medir movimentos proacuteprios e a

velocidade radial o que nos fornece o vetor de velocidade tridimensional

Coordenadas Gaacutelaacutecticas

Sartori Lepine amp

Dias (2003) Movimento sistemaacutetico de

objetos ultrapassados pelo Sol

Nuacute

mero

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Velocidades

v1 v2 v3 v4 v5 v6 v7 v8 v9 v10 v11 v12

Velocidade

Nuacutemero

de Objetos

Dispersatildeo de

Velocidades

Kapteyn havia descoberto a primeira

evidecircncia da rotaccedilatildeo galaacutectica

medindo a paralaxe verifica que o

movimento das estrelas proacuteximas eacute

mais ou menos ordenado

Dispersatildeo de Velocidades

Desconhecido o movimento proacuteprio o melhor que se pode supor com as

velocidades radiais observadas eacute que elas se espalham com igual

probabilidade no espaccedilo

σ dispersatildeo de velocidades unidimensional-

ldquotemperaturardquo do gaacutes de estrelas

119959120784 = 119959119961120784 + 119959119962

120784 + 119959119963120784 = 120648119961

120784 + 120648119962120784 + 120648119963

120784

Se a distribuiccedilatildeo de velocidades eacute isotroacutepica

120648119961120784 = 120648119962

120784 = 120648119963120784 = 120648120784

Entatildeo 119959120784 = 120785120648120784

Consequentemente a forma do sistema estelar depende de sua dispersatildeo

de velocidades

bull Sistemas oblatos

120648119961 = 120648119962 gt 120648119963

bull Sistema prolatos

120648119961 = 120648119962 lt 120648119963

bull Sistemas triaxiais

120648119961 ne 120648119962 ne 120648119963

Relaccedilatildeo IdadeMetalicidade e CorMetalicidade Estudando as metalicidades e as idades de aglomerados globulares eacute

possiacutevel estabelecer uma relaccedilatildeo entre idade e metalicidade

Forbes Duncan A et al

MonNotRoyAstronSoc 404 (2010)

1203

Blakeslee John P et al AstrophysJ 710 (2010)

Metalicidades e Idades e Metalicidades e Velocidades

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias entre idade e abundacircncias etc

Relaccedilotildees Idade Metalicidade e Dinacircmica Estelar

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias entre idade e abundacircncias etc

O que Ocorre em Nossa Galaacutexia

Lindblad e Oort identificaram as mudanccedilas nas direccedilotildees dos vetores

velocidades para raios menores e maiores do que o solar como uma

consequumlecircncia da rotaccedilatildeo do Sol em torno da galaacutexia Baade associou os

tipos de estrelas agrave sua cinemaacutetica (populaccedilatildeo I e II) observando outras

galaacutexias

Populaccedilatildeo I (Bojo)

Populaccedilatildeo II (Disco)

Menos metais

Mais velho

Mais vermelho

Mais metais

Mais novo

Mais azul

Carney in Leacutepine (2008)

Menor dispersatildeo

de velocidades no

disco

Movimento

ordenado no Disco

Associado a Curva

de Rotaccedilatildeo

Escala de Altura e Disco Fino e Espesso

Segundo Bahcall e Sonera (1980) estrelas jovens (ciacuterculos preenchidos) se

encontram em um disco mais proacuteximas do plano meacutedio enquanto estrelas

mas velhas (ciacuterculos abertos) se encontram mais afastadas da mesma

referecircncia

000 002 004 006 008 010 012 014-06

-05

-04

-03

-02

-01

00

01

02

03

NGC2506

NGC2243

NGC2420

NGC7789

NGC6819

NGC7052

NGC2360

NGC0188NGC5822

NGC2682

NGC2477

[FeH

]

(U-V)

Hyades

Relaccedilatildeo entre Cor e Metalicidade

Relaccedilatildeo entre a cor e a metalicidade dos aglomerados abertos mais bem

explorados na literatura (Mihalas amp Binney 1981) O excesso de ultravioleta

(U-V) e a abundacircncia de ferro correspondem aos valores meacutedios para as

estrelas apropriadamente escolhidas nestes aglomerados

Populaccedilotildees Estelares

O estudo dos aglomerados estelares permitiu que se estabelecesse os dois

tipos de populaccedilotildees estelares Observando Androcircmeda no Mount Wilson

Telescope encontrou correlaccedilotildees com o que era observado em nossa galaacutexia

Populaccedilatildeo I satildeo jovens azuis e ricas em metais (concentradas no disco)

Populaccedilatildeo II satildeo mais velhas e pobres em metais (em todas as direccedilotildees

mas concentradas no bojo)

Baade (1944)

Esse estudo se consolida quando ademais das metalicidades forem

consideradas as velocidades dos objetos

Populaccedilatildeo III populaccedilatildeo com abundacircncias originais

O que Ocorre em Nossa Galaacutexia em Termos Dinacircmicos

Em nossa galaacutexia por sua vez eacute possiacutevel medir movimentos proacuteprios e a

velocidade radial o que nos fornece o vetor de velocidade tridimensional

Coordenadas Gaacutelaacutecticas

Sartori Lepine amp

Dias (2003) Movimento sistemaacutetico de

objetos ultrapassados pelo Sol

Nuacute

mero

de E

str

ela

s

Velocidades

v1 v2 v3 v4 v5 v6 v7 v8 v9 v10 v11 v12

Velocidade

Nuacutemero

de Objetos

Dispersatildeo de

Velocidades

Kapteyn havia descoberto a primeira

evidecircncia da rotaccedilatildeo galaacutectica

medindo a paralaxe verifica que o

movimento das estrelas proacuteximas eacute

mais ou menos ordenado

Dispersatildeo de Velocidades

Desconhecido o movimento proacuteprio o melhor que se pode supor com as

velocidades radiais observadas eacute que elas se espalham com igual

probabilidade no espaccedilo

σ dispersatildeo de velocidades unidimensional-

ldquotemperaturardquo do gaacutes de estrelas

119959120784 = 119959119961120784 + 119959119962

120784 + 119959119963120784 = 120648119961

120784 + 120648119962120784 + 120648119963

120784

Se a distribuiccedilatildeo de velocidades eacute isotroacutepica

120648119961120784 = 120648119962

120784 = 120648119963120784 = 120648120784

Entatildeo 119959120784 = 120785120648120784

Consequentemente a forma do sistema estelar depende de sua dispersatildeo

de velocidades

bull Sistemas oblatos

120648119961 = 120648119962 gt 120648119963

bull Sistema prolatos

120648119961 = 120648119962 lt 120648119963

bull Sistemas triaxiais

120648119961 ne 120648119962 ne 120648119963

Relaccedilatildeo IdadeMetalicidade e CorMetalicidade Estudando as metalicidades e as idades de aglomerados globulares eacute

possiacutevel estabelecer uma relaccedilatildeo entre idade e metalicidade

Forbes Duncan A et al

MonNotRoyAstronSoc 404 (2010)

1203

Blakeslee John P et al AstrophysJ 710 (2010)

Metalicidades e Idades e Metalicidades e Velocidades

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias entre idade e abundacircncias etc

Relaccedilotildees Idade Metalicidade e Dinacircmica Estelar

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias entre idade e abundacircncias etc

O que Ocorre em Nossa Galaacutexia

Lindblad e Oort identificaram as mudanccedilas nas direccedilotildees dos vetores

velocidades para raios menores e maiores do que o solar como uma

consequumlecircncia da rotaccedilatildeo do Sol em torno da galaacutexia Baade associou os

tipos de estrelas agrave sua cinemaacutetica (populaccedilatildeo I e II) observando outras

galaacutexias

Populaccedilatildeo I (Bojo)

Populaccedilatildeo II (Disco)

Menos metais

Mais velho

Mais vermelho

Mais metais

Mais novo

Mais azul

Carney in Leacutepine (2008)

Menor dispersatildeo

de velocidades no

disco

Movimento

ordenado no Disco

Associado a Curva

de Rotaccedilatildeo

Escala de Altura e Disco Fino e Espesso

Segundo Bahcall e Sonera (1980) estrelas jovens (ciacuterculos preenchidos) se

encontram em um disco mais proacuteximas do plano meacutedio enquanto estrelas

mas velhas (ciacuterculos abertos) se encontram mais afastadas da mesma

referecircncia

Populaccedilotildees Estelares

O estudo dos aglomerados estelares permitiu que se estabelecesse os dois

tipos de populaccedilotildees estelares Observando Androcircmeda no Mount Wilson

Telescope encontrou correlaccedilotildees com o que era observado em nossa galaacutexia

Populaccedilatildeo I satildeo jovens azuis e ricas em metais (concentradas no disco)

Populaccedilatildeo II satildeo mais velhas e pobres em metais (em todas as direccedilotildees

mas concentradas no bojo)

Baade (1944)

Esse estudo se consolida quando ademais das metalicidades forem

consideradas as velocidades dos objetos

Populaccedilatildeo III populaccedilatildeo com abundacircncias originais

O que Ocorre em Nossa Galaacutexia em Termos Dinacircmicos

Em nossa galaacutexia por sua vez eacute possiacutevel medir movimentos proacuteprios e a

velocidade radial o que nos fornece o vetor de velocidade tridimensional

Coordenadas Gaacutelaacutecticas

Sartori Lepine amp

Dias (2003) Movimento sistemaacutetico de

objetos ultrapassados pelo Sol

Nuacute

mero

de E

str

ela

s

Velocidades

v1 v2 v3 v4 v5 v6 v7 v8 v9 v10 v11 v12

Velocidade

Nuacutemero

de Objetos

Dispersatildeo de

Velocidades

Kapteyn havia descoberto a primeira

evidecircncia da rotaccedilatildeo galaacutectica

medindo a paralaxe verifica que o

movimento das estrelas proacuteximas eacute

mais ou menos ordenado

Dispersatildeo de Velocidades

Desconhecido o movimento proacuteprio o melhor que se pode supor com as

velocidades radiais observadas eacute que elas se espalham com igual

probabilidade no espaccedilo

σ dispersatildeo de velocidades unidimensional-

ldquotemperaturardquo do gaacutes de estrelas

119959120784 = 119959119961120784 + 119959119962

120784 + 119959119963120784 = 120648119961

120784 + 120648119962120784 + 120648119963

120784

Se a distribuiccedilatildeo de velocidades eacute isotroacutepica

120648119961120784 = 120648119962

120784 = 120648119963120784 = 120648120784

Entatildeo 119959120784 = 120785120648120784

Consequentemente a forma do sistema estelar depende de sua dispersatildeo

de velocidades

bull Sistemas oblatos

120648119961 = 120648119962 gt 120648119963

bull Sistema prolatos

120648119961 = 120648119962 lt 120648119963

bull Sistemas triaxiais

120648119961 ne 120648119962 ne 120648119963

Relaccedilatildeo IdadeMetalicidade e CorMetalicidade Estudando as metalicidades e as idades de aglomerados globulares eacute

possiacutevel estabelecer uma relaccedilatildeo entre idade e metalicidade

Forbes Duncan A et al

MonNotRoyAstronSoc 404 (2010)

1203

Blakeslee John P et al AstrophysJ 710 (2010)

Metalicidades e Idades e Metalicidades e Velocidades

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias entre idade e abundacircncias etc

Relaccedilotildees Idade Metalicidade e Dinacircmica Estelar

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias entre idade e abundacircncias etc

O que Ocorre em Nossa Galaacutexia

Lindblad e Oort identificaram as mudanccedilas nas direccedilotildees dos vetores

velocidades para raios menores e maiores do que o solar como uma

consequumlecircncia da rotaccedilatildeo do Sol em torno da galaacutexia Baade associou os

tipos de estrelas agrave sua cinemaacutetica (populaccedilatildeo I e II) observando outras

galaacutexias

Populaccedilatildeo I (Bojo)

Populaccedilatildeo II (Disco)

Menos metais

Mais velho

Mais vermelho

Mais metais

Mais novo

Mais azul

Carney in Leacutepine (2008)

Menor dispersatildeo

de velocidades no

disco

Movimento

ordenado no Disco

Associado a Curva

de Rotaccedilatildeo

Escala de Altura e Disco Fino e Espesso

Segundo Bahcall e Sonera (1980) estrelas jovens (ciacuterculos preenchidos) se

encontram em um disco mais proacuteximas do plano meacutedio enquanto estrelas

mas velhas (ciacuterculos abertos) se encontram mais afastadas da mesma

referecircncia

O que Ocorre em Nossa Galaacutexia em Termos Dinacircmicos

Em nossa galaacutexia por sua vez eacute possiacutevel medir movimentos proacuteprios e a

velocidade radial o que nos fornece o vetor de velocidade tridimensional

Coordenadas Gaacutelaacutecticas

Sartori Lepine amp

Dias (2003) Movimento sistemaacutetico de

objetos ultrapassados pelo Sol

Nuacute

mero

de E

str

ela

s

Velocidades

v1 v2 v3 v4 v5 v6 v7 v8 v9 v10 v11 v12

Velocidade

Nuacutemero

de Objetos

Dispersatildeo de

Velocidades

Kapteyn havia descoberto a primeira

evidecircncia da rotaccedilatildeo galaacutectica

medindo a paralaxe verifica que o

movimento das estrelas proacuteximas eacute

mais ou menos ordenado

Dispersatildeo de Velocidades

Desconhecido o movimento proacuteprio o melhor que se pode supor com as

velocidades radiais observadas eacute que elas se espalham com igual

probabilidade no espaccedilo

σ dispersatildeo de velocidades unidimensional-

ldquotemperaturardquo do gaacutes de estrelas

119959120784 = 119959119961120784 + 119959119962

120784 + 119959119963120784 = 120648119961

120784 + 120648119962120784 + 120648119963

120784

Se a distribuiccedilatildeo de velocidades eacute isotroacutepica

120648119961120784 = 120648119962

120784 = 120648119963120784 = 120648120784

Entatildeo 119959120784 = 120785120648120784

Consequentemente a forma do sistema estelar depende de sua dispersatildeo

de velocidades

bull Sistemas oblatos

120648119961 = 120648119962 gt 120648119963

bull Sistema prolatos

120648119961 = 120648119962 lt 120648119963

bull Sistemas triaxiais

120648119961 ne 120648119962 ne 120648119963

Relaccedilatildeo IdadeMetalicidade e CorMetalicidade Estudando as metalicidades e as idades de aglomerados globulares eacute

possiacutevel estabelecer uma relaccedilatildeo entre idade e metalicidade

Forbes Duncan A et al

MonNotRoyAstronSoc 404 (2010)

1203

Blakeslee John P et al AstrophysJ 710 (2010)

Metalicidades e Idades e Metalicidades e Velocidades

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias entre idade e abundacircncias etc

Relaccedilotildees Idade Metalicidade e Dinacircmica Estelar

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias entre idade e abundacircncias etc

O que Ocorre em Nossa Galaacutexia

Lindblad e Oort identificaram as mudanccedilas nas direccedilotildees dos vetores

velocidades para raios menores e maiores do que o solar como uma

consequumlecircncia da rotaccedilatildeo do Sol em torno da galaacutexia Baade associou os

tipos de estrelas agrave sua cinemaacutetica (populaccedilatildeo I e II) observando outras

galaacutexias

Populaccedilatildeo I (Bojo)

Populaccedilatildeo II (Disco)

Menos metais

Mais velho

Mais vermelho

Mais metais

Mais novo

Mais azul

Carney in Leacutepine (2008)

Menor dispersatildeo

de velocidades no

disco

Movimento

ordenado no Disco

Associado a Curva

de Rotaccedilatildeo

Escala de Altura e Disco Fino e Espesso

Segundo Bahcall e Sonera (1980) estrelas jovens (ciacuterculos preenchidos) se

encontram em um disco mais proacuteximas do plano meacutedio enquanto estrelas

mas velhas (ciacuterculos abertos) se encontram mais afastadas da mesma

referecircncia

Dispersatildeo de Velocidades

Desconhecido o movimento proacuteprio o melhor que se pode supor com as

velocidades radiais observadas eacute que elas se espalham com igual

probabilidade no espaccedilo

σ dispersatildeo de velocidades unidimensional-

ldquotemperaturardquo do gaacutes de estrelas

119959120784 = 119959119961120784 + 119959119962

120784 + 119959119963120784 = 120648119961

120784 + 120648119962120784 + 120648119963

120784

Se a distribuiccedilatildeo de velocidades eacute isotroacutepica

120648119961120784 = 120648119962

120784 = 120648119963120784 = 120648120784

Entatildeo 119959120784 = 120785120648120784

Consequentemente a forma do sistema estelar depende de sua dispersatildeo

de velocidades

bull Sistemas oblatos

120648119961 = 120648119962 gt 120648119963

bull Sistema prolatos

120648119961 = 120648119962 lt 120648119963

bull Sistemas triaxiais

120648119961 ne 120648119962 ne 120648119963

Relaccedilatildeo IdadeMetalicidade e CorMetalicidade Estudando as metalicidades e as idades de aglomerados globulares eacute

possiacutevel estabelecer uma relaccedilatildeo entre idade e metalicidade

Forbes Duncan A et al

MonNotRoyAstronSoc 404 (2010)

1203

Blakeslee John P et al AstrophysJ 710 (2010)

Metalicidades e Idades e Metalicidades e Velocidades

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias entre idade e abundacircncias etc

Relaccedilotildees Idade Metalicidade e Dinacircmica Estelar

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias entre idade e abundacircncias etc

O que Ocorre em Nossa Galaacutexia

Lindblad e Oort identificaram as mudanccedilas nas direccedilotildees dos vetores

velocidades para raios menores e maiores do que o solar como uma

consequumlecircncia da rotaccedilatildeo do Sol em torno da galaacutexia Baade associou os

tipos de estrelas agrave sua cinemaacutetica (populaccedilatildeo I e II) observando outras

galaacutexias

Populaccedilatildeo I (Bojo)

Populaccedilatildeo II (Disco)

Menos metais

Mais velho

Mais vermelho

Mais metais

Mais novo

Mais azul

Carney in Leacutepine (2008)

Menor dispersatildeo

de velocidades no

disco

Movimento

ordenado no Disco

Associado a Curva

de Rotaccedilatildeo

Escala de Altura e Disco Fino e Espesso

Segundo Bahcall e Sonera (1980) estrelas jovens (ciacuterculos preenchidos) se

encontram em um disco mais proacuteximas do plano meacutedio enquanto estrelas

mas velhas (ciacuterculos abertos) se encontram mais afastadas da mesma

referecircncia

Relaccedilatildeo IdadeMetalicidade e CorMetalicidade Estudando as metalicidades e as idades de aglomerados globulares eacute

possiacutevel estabelecer uma relaccedilatildeo entre idade e metalicidade

Forbes Duncan A et al

MonNotRoyAstronSoc 404 (2010)

1203

Blakeslee John P et al AstrophysJ 710 (2010)

Metalicidades e Idades e Metalicidades e Velocidades

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias entre idade e abundacircncias etc

Relaccedilotildees Idade Metalicidade e Dinacircmica Estelar

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias entre idade e abundacircncias etc

O que Ocorre em Nossa Galaacutexia

Lindblad e Oort identificaram as mudanccedilas nas direccedilotildees dos vetores

velocidades para raios menores e maiores do que o solar como uma

consequumlecircncia da rotaccedilatildeo do Sol em torno da galaacutexia Baade associou os

tipos de estrelas agrave sua cinemaacutetica (populaccedilatildeo I e II) observando outras

galaacutexias

Populaccedilatildeo I (Bojo)

Populaccedilatildeo II (Disco)

Menos metais

Mais velho

Mais vermelho

Mais metais

Mais novo

Mais azul

Carney in Leacutepine (2008)

Menor dispersatildeo

de velocidades no

disco

Movimento

ordenado no Disco

Associado a Curva

de Rotaccedilatildeo

Escala de Altura e Disco Fino e Espesso

Segundo Bahcall e Sonera (1980) estrelas jovens (ciacuterculos preenchidos) se

encontram em um disco mais proacuteximas do plano meacutedio enquanto estrelas

mas velhas (ciacuterculos abertos) se encontram mais afastadas da mesma

referecircncia

Metalicidades e Idades e Metalicidades e Velocidades

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias entre idade e abundacircncias etc

Relaccedilotildees Idade Metalicidade e Dinacircmica Estelar

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias entre idade e abundacircncias etc

O que Ocorre em Nossa Galaacutexia

Lindblad e Oort identificaram as mudanccedilas nas direccedilotildees dos vetores

velocidades para raios menores e maiores do que o solar como uma

consequumlecircncia da rotaccedilatildeo do Sol em torno da galaacutexia Baade associou os

tipos de estrelas agrave sua cinemaacutetica (populaccedilatildeo I e II) observando outras

galaacutexias

Populaccedilatildeo I (Bojo)

Populaccedilatildeo II (Disco)

Menos metais

Mais velho

Mais vermelho

Mais metais

Mais novo

Mais azul

Carney in Leacutepine (2008)

Menor dispersatildeo

de velocidades no

disco

Movimento

ordenado no Disco

Associado a Curva

de Rotaccedilatildeo

Escala de Altura e Disco Fino e Espesso

Segundo Bahcall e Sonera (1980) estrelas jovens (ciacuterculos preenchidos) se

encontram em um disco mais proacuteximas do plano meacutedio enquanto estrelas

mas velhas (ciacuterculos abertos) se encontram mais afastadas da mesma

referecircncia

Relaccedilotildees Idade Metalicidade e Dinacircmica Estelar

bull Estudo de estrelas do tipo G e F (tempo na sequencia principal) com

ajuste de modelos de atmosfera estelares a dados espectroscoacutepicos

bull Correspondecircncia entre abundacircncias entre idade e abundacircncias etc

O que Ocorre em Nossa Galaacutexia

Lindblad e Oort identificaram as mudanccedilas nas direccedilotildees dos vetores

velocidades para raios menores e maiores do que o solar como uma

consequumlecircncia da rotaccedilatildeo do Sol em torno da galaacutexia Baade associou os

tipos de estrelas agrave sua cinemaacutetica (populaccedilatildeo I e II) observando outras

galaacutexias

Populaccedilatildeo I (Bojo)

Populaccedilatildeo II (Disco)

Menos metais

Mais velho

Mais vermelho

Mais metais

Mais novo

Mais azul

Carney in Leacutepine (2008)

Menor dispersatildeo

de velocidades no

disco

Movimento

ordenado no Disco

Associado a Curva

de Rotaccedilatildeo

Escala de Altura e Disco Fino e Espesso

Segundo Bahcall e Sonera (1980) estrelas jovens (ciacuterculos preenchidos) se

encontram em um disco mais proacuteximas do plano meacutedio enquanto estrelas

mas velhas (ciacuterculos abertos) se encontram mais afastadas da mesma

referecircncia

O que Ocorre em Nossa Galaacutexia

Lindblad e Oort identificaram as mudanccedilas nas direccedilotildees dos vetores

velocidades para raios menores e maiores do que o solar como uma

consequumlecircncia da rotaccedilatildeo do Sol em torno da galaacutexia Baade associou os

tipos de estrelas agrave sua cinemaacutetica (populaccedilatildeo I e II) observando outras

galaacutexias

Populaccedilatildeo I (Bojo)

Populaccedilatildeo II (Disco)

Menos metais

Mais velho

Mais vermelho

Mais metais

Mais novo

Mais azul

Carney in Leacutepine (2008)

Menor dispersatildeo

de velocidades no

disco

Movimento

ordenado no Disco

Associado a Curva

de Rotaccedilatildeo

Escala de Altura e Disco Fino e Espesso

Segundo Bahcall e Sonera (1980) estrelas jovens (ciacuterculos preenchidos) se

encontram em um disco mais proacuteximas do plano meacutedio enquanto estrelas

mas velhas (ciacuterculos abertos) se encontram mais afastadas da mesma

referecircncia

Escala de Altura e Disco Fino e Espesso

Segundo Bahcall e Sonera (1980) estrelas jovens (ciacuterculos preenchidos) se

encontram em um disco mais proacuteximas do plano meacutedio enquanto estrelas

mas velhas (ciacuterculos abertos) se encontram mais afastadas da mesma

referecircncia