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Aspetos do comportamento da via-férrea em zonas com singularidades e defeitos de geometria
Superestrutura de via
Aspetos do comportamento da via-férrea em zonas com singularidades e defeitos de geometria
Eduardo Fortunato ([email protected])
André Paixão ([email protected])
Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC)
Aspetos do comportamento da via-férrea em zonas com singularidades e defeitos de geometria
Superestrutura de via
AGENDA
2 – Influência do deficiente apoio das travessas no comportamento da via-férrea
4 – Avaliação do comportamento de zonas com singularidades
3 – Desempenho estrutural em zonas de transição e com defeitos de geometria
1 – Introdução
Aspetos do comportamento da via-férrea em zonas com singularidades e defeitos de geometria
Superestrutura de via
1 – INTRODUÇÃO
Qualidade geométrica da via
• fundamental no âmbito da avaliação do desempenho da via, porque a sua degradação:
• desvios de parâmetros geométricos em relação ao valor médio ou ao valor de projeto
provoca amplificações dinâmicas das cargas do material circulante, promovendo a degradação da via e dos veículos
induz maior esforço de manutenção (custos e interdições de via)
resulta em menor qualidade do serviço (afrouxamentos, supressão de comboios e menor conforto dos passageiros)
pode afetar a segurança da operação ferroviária
• diminui com a passagem do tráfego e ao longo do tempo
Aspetos do comportamento da via-férrea em zonas com singularidades e defeitos de geometria
Superestrutura de via
Varáveis que influenciam a qualidade geométrica da via
Aspetos do comportamento da via-férrea em zonas com singularidades e defeitos de geometria
Superestrutura de via
Singularidades que influenciam a qualidade geométrica e o desempenho da via-férrea
Superestrutura
aparelhos de mudança de via aparelhos de dilatação do carril soldadura de carril danos nos elementos da via
You et al., 2017, adaptado
Subestrutura variação de rigidez dos materiais em zonas de transição
oescavação / aterro oaterro de solo / aterro de agregado / aterro de materiais tratados
variação de rigidez entre terraplenagens e obras de arte assentamentos diferenciais devido a deformações plásticas
Acréscimo de carga dinâmica
(Stark, 2014, adaptado)
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•Análise de defeitos de geometria (D1: 3 m < λ 25 m; D2: 25 m < λ 70 m; D3: 70 m < λ 150 m)
•Análise de índices globais de qualidade geométrica (EN 13848-6, ……)
•Análise da resposta dinâmica em função das características da via e do veículo e da velocidade de circulação:
forças de interação veículo-via acelerações (verticais) na estrutura, nos eixos e nas carruagens forças de contacto entre as travessas e o balastro
EN 13848-5 (Geometria da via e níveis de qualidade geométrica admissíveis) IT.VIA.018 -Tolerâncias dos parâmetros geométricos da via (REFER) – Tolerâncias de Alerta, Intervenção, Ação Imediata
(ATSB, 2011, adaptado)
Avaliação da qualidade geométrica da via
(EN 13848-6)
Aspetos do comportamento da via-férrea em zonas com singularidades e defeitos de geometria
Superestrutura de via
2 – INFLUÊNCIA DO DEFICIENTE APOIO DAS TRAVESSAS NO COMPORTAMENTO DA VIA-FÉRREA •Objetivos:
x
10 m
57 m 220 km/h
estabelecimento de indicadores de desempenho úteis para o planeamento dos trabalhos de manutenção da via.
•Avaliação da influência da forma dos defeitos de nivelamento longitudinal no sistema via-veículo.
•Estudo paramétrico com análises dinâmicas não-lineares num modelo FEM calibrado e validado com medições em campo.
•Modelos 2D FEM (ANSYS) com elementos planos (est. plano de tensão) •Condições de fonteira visco-elásticas para minimizar reflexão de ondas •Consideração da interação veículo-via utilizando elementos de contacto
entre a roda e o carril (Penalty/Lagrange) •Método de resolução Newton-Raphson, devido às não linearidades do
problema •Método de integração das equações de equilíbrio dinâmico de
Newmark (integração implícita) dt = 0.001 s
desenvolvimento de métodos que permitam antecipar situações críticas na via-férrea e que permitam classificá-las quanto ao seu impacto sobre a estrutura e sobre a interação via-veículo.
Aspetos do comportamento da via-férrea em zonas com singularidades e defeitos de geometria
Superestrutura de via
Componente 𝑬𝒊 𝝂𝒊 𝜷𝒊 𝝆𝒊
MPa - s ×10-3 kg/m3
Travessas 30×103 0,25 - 6360*
Balastro 130 0,20 0,4 1530
Sub-balastro 200 0,30 0,4 1935
Coroamento 2820 0,30 2,6 1935
Fundação 80 0,30 2,9 2040
carris
palmilha
travessas
elementos de
contacto
travessa-balastro
sub - balastro
coroamento
fundação
balastro
0,3 m
0,3 m
0,2 m
0,6 m
Bogie
nth car body
Bogie
Parâmetro Valor Massa das carruagens, Mc 36901 kg
Rigidez da suspensão secundária, Ks 256,4 kN/m
Amortecimento da suspensão secundária, Cs 35 kN.s/m
Massa do bogie (sem eixos), Mb 4932 kg
Rigidez da suspensão primária, Kp 564 kN/m
Amortecimento da suspensão primária, Cp 18 kN.s/m
Massa do eixo, Ma 1800 kg
Rigidez Hertziana de contacto roda-carril, Kh 1,24106 kN/m
Alfa Pendular (220 km/h)
Modelação
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Geração de perfis de assentamento e introdução no modelo numérico
𝑠(𝑥) =𝑘𝐴 × 308
7.5 𝜋𝑒−(𝑥−𝑥𝑑𝑖𝑝)
2/(𝑘𝐿×7.5)2
20304050607080
0
10
20
30S
ettl
emen
t (m
m)
Track length (m)
LLD1+D2
kL=1.00; k
L=1.00𝑘𝐴 = 𝑘𝐿 = 1.0
s(x)
Funções do tipo Delta de Dirac:
Amplitude do defeito de nivelamento longitudinal (assentamento): 1,2 a 22,0 mm Comprimento do defeito de nivelamento longitudinal: 1,75 a 33,3 m
10 15 20 25 30 35 40 45 0
5
10
15
20
25
Comprimento do defeito (m)
Assenta
mento
, s(
x) (
mm
)
100 perfis
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Comprimento (m)
Asse
nta
me
nto
(m
m)
0 5 10 15 20 25 30 35 0
5
10
15
20
Valores máximos da força de contacto
travessa-balastro (kN)
vazios assentamento máx.
redistribuição de carga maiores forças de contacto
F = 0 kN Fmax < 5 kN Fmax > 100 kN
0
10
20
30
0
5
10
15
20
-20
-10
0
Deslo
cam
ento
(m
m)
Deslocamentos verticais máximos
do eixo
Análise de resultados
Análise de forças de contacto em travessas mal apoiadas
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Superestrutura de via
Comprimento (m)
Asse
nta
me
nto
(m
m)
0 5 10 15 20 25 30 35 0
5
10
15
20
Valores extremos das acelerações verticais das carruagens (m/s2)
Valores extremos do coeficiente dinâmico (Qdyn / Qsta): a) máximos; b) mínimos
Comprimento (m)
Asse
nta
me
nto
(m
m)
0 5 10 15 20 25 30 35 0
5
10
15
20
Asse
nta
me
nto
(m
m)
0
5
10
15
20
Comprimento (m)
Assenta
mento
(m
m)
0 5 10 15 20 25 30 350
5
10
15
20
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Superestrutura de via
0
20
0
10
20
0
50
100
Ace
lera
çã
o (
m/s
2 )
f < 80 Hz
0
20
0
10
20
-100
-50
0
Ace
lera
çã
o(m
/s 2
)
f < 80 Hz
Valores extremos de aceleração das travessas (f < 80 Hz): a) positivos; b) negativos
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Estabelecimento de indicadores de desempenho
Rápido incremento da taxa de degradação da via
atravessa >10 m/s2
Comprimento do defeito de nivelamento longitudinal (m)
Ass
en
tam
en
to (
Am
plit
ud
e d
o d
efei
to)(
mm
)
0 5 10 15 20 25 30 35 0
5
10
15
20
Menor conforto dos passageiros
acar >1.0 m/s2 (EN 1990)
Maior risco de descarrilamento
offload factor < 0.6 (Xia et al., 2006)
(para Alfa Pendular, 220 km/h)
Conclusão….
coeficiente dinâmico
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Varandas et al., 2017, adaptado)
EV2 medido durante a construção no topo do sub-balastro
3 – DESEMPENHO ESTRUTURAL EM ZONAS DE TRANSIÇÃO E COM DEFEITOS DE GEOMETRIA Transições aterro escavação e passagens inferiores “profundas”
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Bogie do Alfa Pendular
Modelação Análise dinâmica 3D FEM – Pegasus
Modelo A - Com culvert Modelo B - Sem culvert
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Forças calculadas
Deflexões calculadas
Análise de resultados
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Tensões verticais no balastro e na fundação obtidas no Modelo A, quando o 1º eixo passa sobre a “culvert”
Culvert
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2016-2014
Assentamentos medidos com equipamento de via durante a operação ferroviária
3 m < l < 70 m
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2016-2014
Assentamentos medidos durante a operação
O Modelo C é idêntico ao Modelo A mas considera as
irregularidades do nivelamento longitudinal
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Resposta distinta em função do sentido de circulação
Conclusão….
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Sines
Grândola km 94
Pinheiro Station
Alcácer do Sal
Setúbal
LISBON
Faro
Évora Via balastrada de 29 km (220 km/h; 25 t/eixo)
Sub-balastro (granito): >30 cm
Coroamento (calcário): >20 cm
aterro (solos) 95% OPM
97% OPM
98% OPM
E V2 120 MPa
E V2 80 MPa
E V2 60 MPa
Balastro (granito): > 30 cm
Travessa monobloco
carril UIC60
Super
stru
tura
S
ub
stru
tura
Terreno natural
Sub - balastro Coroamento
aterro (solos)
Balastro 1,668 m
4% 4 %
9,0 m
1 2
2 3
1,5 m 3, 8 m
4 – AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO DE ZONAS COM SINGULARIDADES
Aspetos do comportamento da via-férrea em zonas com singularidades e defeitos de geometria
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1 2 3
5 64
3 m 17 m
carril travessa
Bloco Técnico tipo 1 (BT1)
556
travessacarril1.2 m 1.2 m
Bloco Técnico tipo 2 (BT2)
• variação gradual de rigidez em transições - entre as terraplenagens e as obras de arte e nas passagens sobre estruturas enterradas
• redução de assentamentos diferenciais
Aterros de transição
Objetivos
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Er=119.5θ 0.34
Er=23.1θ 0.54
Er=7.43θ 0.57
0
400
800
1200
1600
2000
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Er
(MP
a)
q = 3 p (kPa)
G96.3;-3.7
G99.6;-1.5
G92.1;-1.2
a)
Caracterização laboratorial de geomateriais
Ensaios triaxiais de carga cíclica com variação da pressão de confinamento (Método A, HSL da EN 13286-7) • Estudo do comportamento de deformação resiliente • Estudo do comportamento de deformação permanente
Sub-balastro
Provetes 200 x 400 mm
0
5000
10000
15000
20000
25000
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Er
(MP
a)
q (kPa)
L1;100;-1.7
L1;101.2;-0.7
L3;96.2;-1.3
L3;96.7;-1.5
L3;99.3;-1.3
L5;98.6;-1.9
L5;104.8;-1.8
ML1
ML3
ML5
MAC
Teor em cimento = 1, 3 e 5%
Classificação dos materiais granulares (EN 13286-7): Classe C1
Er=62.4θ 0.48 Er=12.3θ 0.64
Er=12.1θ 0.66
Er=44.8θ 0.45
Er=7.28θ 0.66
Er=273.26θ 0.3991
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
5000
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Er
(MP
a)
q = 3 p (kPa)
L101.7;-3.3
L95.6;-1.9
L96.5;-1
L100.2;-0.7
L99.4;-0.4
L95.6;-4.1
b)
ABGE e Coroamento
Ensaios convencionais
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(MP
a)
350
0
300
250
200
150
100
50PS PI;BT1 Viaduto;BT1
4 km 5 km4.5 km3.5 km
PH;BT2
©2014 Google
•Módulo de deformabilidade no sub-balastro (EV2) - 174 PLT => 120 <EV2< 250 MPa (média de 205 MPa)
0 100 200 300 400 5000
0.2
0.4
0.6
0.8
1
EV2, Portancemètre (MPa)
Dis
trib
uiç
ão a
cu
mu
lad
aMin.
2008-11-05
2010-03-20
w=3,7%
w=4,7%
•Diminuição do EV2 com aumento de ѡ
•Variação espacial de EV2 em função das singularidades (ex: blocos técnicos em obras de arte e em estruturas enterradas)
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•Distribuição acumulada do valor médio do desvio padrão (2 carris), relativo aos defeitos de nivelamento longitudinal (𝑆𝐷𝐿𝐿,𝐷1)
0 0.5 1 1.5 2 2.5 30
0.2
0.4
0.6
0.8
1
SDLL (mm)
Dis
trib
uiç
ão a
cu
mu
lad
a
Limite de Alerta
EDCBA
Classes de qualidade de viaEN 13848-6
Avaliação dos parâmetros geométricos da via-férrea em operação
•Comprimento de onda entre 3 e 25m (D1) para distâncias de 200m, e classes de qualidade de via para velocidades até 220km/h.
28 meses depois da entrada em serviço
Entrada em serviço
Aspetos do comportamento da via-férrea em zonas com singularidades e defeitos de geometria
Superestrutura de via
-40
-30
-20
-10
0
10
0
100
200
300
400
10000 11000 12000 13000 14000 15000 16000 17000 18000 19000 20000
Ponte sobre o Sado
Areia de duna
0
2
4
(MP
a)
Var
iaçã
o d
e co
ta (
m)
(mm
)
-40
-30
-20
-10
0
10
0
100
200
300
400
20000 21000 22000 23000 24000 25000 26000 27000 28000 29000 30000
EV2 (Mpa) Aterro (m) Escavação (m) Terreno Natural BT1 BT2 PH/PF AD Início de aterro ou escavação
0
2
4
(MP
a)
Desenvolvimento da linha (m)
Var
iaçã
o d
e co
ta (
m)
(mm
)
Valores de EV2 medidos sobre o sub-balastro durante a construção e valores de 𝑆𝐷𝐿𝐿,𝐷1medidos durante a operação.
• Valores mais elevados de SDLL,D1 :
locais onde existem aparelhos de dilatação (sobre as obras de arte)
em muitas das situações de início de aterro ou escavação (transições)
em diversos locais onde foram instaladas passagens hidráulicas, passagens de fauna e blocos técnicos
em zonas de variação rápida de EV2
-40
-30
-20
-10
0
10
0
100
200
300
400
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000 10000
Ponte sobre o SadoViaduto
Reforço:
coroamento com 35-50 cm
+saneamento de 50 cm
0
2
4
(MP
a)
Var
iaçã
o d
e co
ta (
m)
(mm
)
- Desvio padrão do nivelamento longitudinal D1 ( ), calculado para extensões de 10 m
Aspetos do comportamento da via-férrea em zonas com singularidades e defeitos de geometria
Superestrutura de via
1 2 3
5 64
3 m 17 m
carril travessa
Bloco Técnico tipo 1 (BT1)
556
travessacarril1.2 m 1.2 m
Bloco Técnico tipo 2 (BT2)
• 𝑆𝐷𝐿𝐿,𝐷1 de BT1 e de BT2 concentram-se na parte superior das curvas, sendo mais notório na análise para distâncias de 75m
• Nos casos de BT1 os pontos representados sobre a curva da segunda campanha sobem ainda para uma posição mais elevada => defeitos localizados nos BT1 ganham relevância no tempo
Programação mais eficiente das intervenções de manutenção e uma melhor gestão de ativos
Proposta: Análise dos parâmetros de modo a individualizar as singularidades
Cálculo de 𝑆𝐷𝐿𝐿,𝐷1 para distâncias mais curtas
Representação das zonas com singularidades nas curvas e distribuição acumulada do 𝑆𝐷𝐿𝐿,𝐷1 em duas campanhas distintas t=0 t=28 meses
Aspetos do comportamento da via-férrea em zonas com singularidades e defeitos de geometria
Superestrutura de via
Não descobrimos ainda o anel de Giges ….mas
Considerações finais
• Apesar da existência de blocos técnicos com o objetivo de promover a transição gradual de rigidez e evitar assentamentos diferenciais entre estruturas distintas, não tem sido ainda possível eliminar zonas com taxa de degradação mais elevada.
• Os assentamentos diferenciais conduzem a situações críticas em termos de degradação da via (devido a cargas excessivas), de requisitos de segurança (limites de “descarga” e perda de contacto eixo-carril) e de conforto dos passageiros (devido à amplificação de acelerações que ocorrem no interior das carruagens).
• É possível proceder à análise dos efeitos da variação da qualidade geométrica da via considerando a resposta dinâmica em função das características da via e do veículo e da velocidade de circulação.
• A variação da rigidez da subestrutura, entre valores normais, não induz efeitos dinâmicos significativos na via-férrea, quando a circulação se faz a velocidades até 220 km/h.
Aspetos do comportamento da via-férrea em zonas com singularidades e defeitos de geometria
Superestrutura de via
Projeto de I&D&I conjunto “Avaliação do comportamento de zonas de transição na via-férrea da Variante de Alcácer” desenvolvido pelo LNEC e pela FEUP, com o apoio da anterior REFER, E.P.E, atual IP - Infraestruturas de Portugal, S.A.
Apoio da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, através da bolsa de doutoramento: ref. SFRH/BD/75821/2011
Parte deste estudo foi desenvolvido no âmbito da atividade do Grupo de Trabalho 4 – “Subestrutura da via-férrea, incluindo zonas de transição” - da Comissão Portuguesa de Geotecnia nos Transportes (CPGT) da Sociedade Portuguesa de Geotecnia (SPG).
Obrigado pela vossa atenção !
Agradecimentos