As espécies vegetais: Passiflora setacea DC. (Maracujá silvestre cv. BRS Pérola do Cerrado),...

1
As espécies vegetais: Passiflora setacea DC. (Maracujá silvestre cv. BRS Pérola do Cerrado), Passiflora quadrangularis L. (Maracujá azedo cv. BRS Gigante Amarelo) e Pereskia aculeata Mill. (Ora-pro-nobis) produzem flores e frutos atrativos à fauna e podem ser utilizadas em poleiros verdes. O objetivo do trabalho foi avaliar a sobrevivência e o desenvolvimento inicial dessas espécies com potencial para catalisar o processo de restauração ecológica. Willian Barros Gomes¹ , Jéssica Lohane Araújo da Silva 1 , Jéssica Rodrigues Luzardo 1 , Bernardo Kruchak Barros¹, Juliene Brito Martins Barbosa², Isadora Teixeira de Morais², Nelson de Oliveira Pais³, Fábio Gelape Faleiro 4 , Araci Molnar Alonso 4 , Fabiana de Gois Aquino 4 , Lidiamar Barbosa de Albuquerque 4 Introdução O trabalho foi desenvolvido no Centro de Transferência de Raças Zebuínas com Aptidão Leiteira (CTZL), localizado às margens do rio Ponte Alta, Gama-DF (15º57’02,5’’S e 48º07’07,7’’W). As três espécies foram introduzidas, em dezembro de 2013, na área experimental, onde vem sendo testados diferentes métodos de restauração ecológica, incluindo poleiros secos artificiais construídos com estruturas de eucalipto com distância de aproximadamente 5 metros entre os poleiros. Resultados e Discussão Agradecimentos TAXA DE SOBREVIVÊNCIA E DESENVOLVIMENTO INICIAL DE TRÊS ESPÉCIES COM POTENCIAL DE ATRAÇÃO DA FAUNA EM EXPERIMENTOS DE RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA EM MATAS RIPÁRIAS DO CERRADO As taxas de sobrevivência do Maracujá Pérola (95,8%) e Maracujá Gigante (91,6%) foram altas, enquanto que para o Ora-pro-nobis (54,1%) foi intermediária. O desenvolvimento em altura do Maracujá Pérola (13,1 cm), Maracujá gigante (43,5 cm) e Ora-pro-nobis (1,5 cm) pode ter sido influenciado pela alta taxa de herbivoria encontrada para as espécies: 50%, 83,3% e 33,3%, respectivamente. Agradecemos o apoio logístico e financeiro do Projeto AquaRipária (CNPq) e Ecovaloração (MP2/Embrapa). Figura. Fruto de Maracujá Gigante Figura. Fruto de Maracujá Pérola Figura. Taxa de sobrevivência das espécies: Ora-pro-nobis, Maracujá Pérola e Maracujá Gigante. [email protected] 1 Bolsista Embrapa Cerrados, 2 Bolsista CNPq Embrapa Cerrados, 3 Embrapa Cerrados, 4 Pesquisadora Embrapa Cerrados. Fatores como: condições do ambiente; longos períodos de estiagem; herbivoria e características individuais podem influenciar diretamente o desenvolvimento das espécies. Material e Métodos Figura. Vista aérea da área de estudo e detalhe da área experimental com os poleiros. Foram plantadas, na base dos poleiros secos, duas mudas de cada Maracujá e duas estacas de Ora-pro-nobis. As parcelas de 25m x 25m foram subdividas em quatro quadrantes com tamanho análogo onde foram testados três tratamentos (três repetições): T1-Ora-pro- nobis, T2-Maracujá Pérola e T3-Maracujá Gigante, bem como o controle (somente poleiro seco). O plantio foi realizado de forma direta no solo sem nenhum tipo de adubação e irrigação. O levantamento de dados foi realizado em abril e em outubro de 2014. Na análise foram consideradas as medidas de altura inicial e final. Figura. Ora- Pro-Nobis Figura. Maracujá Pérola Figura. Maracujá gigante

Transcript of As espécies vegetais: Passiflora setacea DC. (Maracujá silvestre cv. BRS Pérola do Cerrado),...

Page 1: As espécies vegetais: Passiflora setacea DC. (Maracujá silvestre cv. BRS Pérola do Cerrado), Passiflora quadrangularis L. (Maracujá azedo cv. BRS Gigante.

As espécies vegetais: Passiflora setacea DC. (Maracujá silvestre cv. BRS Pérola do

Cerrado), Passiflora quadrangularis L. (Maracujá azedo cv. BRS Gigante Amarelo) e

Pereskia aculeata Mill. (Ora-pro-nobis) produzem flores e frutos atrativos à fauna e

podem ser utilizadas em poleiros verdes. O objetivo do trabalho foi avaliar a

sobrevivência e o desenvolvimento inicial dessas espécies com potencial para catalisar

o processo de restauração ecológica.

Willian Barros Gomes¹, Jéssica Lohane Araújo da Silva1, Jéssica Rodrigues Luzardo1, Bernardo Kruchak Barros¹, Juliene Brito Martins Barbosa², Isadora Teixeira de Morais², Nelson de Oliveira Pais³, Fábio Gelape Faleiro4, Araci Molnar Alonso4, Fabiana de Gois Aquino4,

Lidiamar Barbosa de Albuquerque4

Introdução

O trabalho foi desenvolvido no Centro de Transferência de Raças Zebuínas com

Aptidão Leiteira (CTZL), localizado às margens do rio Ponte Alta, Gama-DF

(15º57’02,5’’S e 48º07’07,7’’W). As três espécies foram introduzidas, em dezembro de

2013, na área experimental, onde vem sendo testados diferentes métodos de

restauração ecológica, incluindo poleiros secos artificiais construídos com estruturas de

eucalipto com distância de aproximadamente 5 metros entre os poleiros.

Resultados e Discussão

Agradecimentos

TAXA DE SOBREVIVÊNCIA E DESENVOLVIMENTO INICIAL DE TRÊS ESPÉCIES COM POTENCIAL DE ATRAÇÃO DA FAUNA EM EXPERIMENTOS DE RESTAURAÇÃO

ECOLÓGICA EM MATAS RIPÁRIAS DO CERRADO

As taxas de sobrevivência do Maracujá Pérola (95,8%) e Maracujá Gigante (91,6%) foram

altas, enquanto que para o Ora-pro-nobis (54,1%) foi intermediária. O desenvolvimento em

altura do Maracujá Pérola (13,1 cm), Maracujá gigante (43,5 cm) e Ora-pro-nobis (1,5 cm)

pode ter sido influenciado pela alta taxa de herbivoria encontrada para as espécies: 50%,

83,3% e 33,3%, respectivamente.

Agradecemos o apoio logístico e financeiro do Projeto AquaRipária (CNPq) e

Ecovaloração (MP2/Embrapa).

Figura. Fruto de Maracujá Gigante Figura. Fruto de Maracujá Pérola

Figura. Taxa de sobrevivência das espécies: Ora-pro-nobis, Maracujá Pérola e Maracujá Gigante.

[email protected]

1Bolsista Embrapa Cerrados, 2Bolsista CNPq Embrapa Cerrados, 3Embrapa Cerrados,4Pesquisadora Embrapa Cerrados.

Fatores como: condições do ambiente; longos períodos de estiagem; herbivoria e

características individuais podem influenciar diretamente o desenvolvimento das espécies.

Material e Métodos

Figura. Vista aérea da área de estudo e detalhe da área experimental com os poleiros.

Foram plantadas, na base dos poleiros secos, duas mudas de cada Maracujá e duas

estacas de Ora-pro-nobis. As parcelas de 25m x 25m foram subdividas em quatro

quadrantes com tamanho análogo onde foram testados três tratamentos (três repetições):

T1-Ora-pro-nobis, T2-Maracujá Pérola e T3-Maracujá Gigante, bem como o controle

(somente poleiro seco). O plantio foi realizado de forma direta no solo sem nenhum tipo de

adubação e irrigação. O levantamento de dados foi realizado em abril e em outubro de

2014. Na análise foram consideradas as medidas de altura inicial e final.

Figura. Ora-Pro-NobisFigura. Maracujá PérolaFigura. Maracujá gigante