As Dez Virgens - Parte III, A Vinda Do Esposo, Por Robert Murray M'Cheyne
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Transcript of As Dez Virgens - Parte III, A Vinda Do Esposo, Por Robert Murray M'Cheyne
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AS DEZ VIRGENS - PARTE III
A VINDA DO ESPOSO .
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Issuu.com/oEstandarteDeCristo
Traduzido do original em Ingls
Lecture I The Ten Virgins, Part 3
By R. M. M'Cheyne
Extrado da obra original, em dois volumes,
The Works of The Late Rev. Robert Murray MCheyne
Minister of St. Peter's Church, Dundee.
Volume I
Via: Grace-Ebooks.com
Traduo por Rafael Abreu
Reviso por Camila Almeida
Capa por William Teixeira e Camila Almeida
1 Edio: Maro de 2015
Salvo indicao em contrrio, as citaes bblicas usadas nesta traduo so da verso Almeida
Corrigida Fiel | ACF Copyright 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bblica Trinitariana do Brasil.
Traduzido e publicado em Portugus pelo website oEstandarteDeCristo.com, com a devida permisso
do Ministrio Grace-Ebooks (Grace-Ebooks.com), sob a licena Creative Commons Attribution-
NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License.
Voc est autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato,
desde que informe o autor, as fontes originais e o tradutor, e que tambm no altere o seu contedo
nem o utilize para quaisquer fins comerciais.
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Issuu.com/oEstandarteDeCristo
As Dez Virgens - Parte III: A Vinda do Esposo Por R. M. M'Cheyne
Mas meia-noite ouviu-se um clamor: A vem o esposo, sa-lhe ao encontro.
Ento todas aquelas virgens se levantaram, e prepararam as suas lmpadas. E as
loucas disseram s prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lmpadas
se apagam. Mas as prudentes responderam, dizendo: No seja caso que nos falte a
ns e a vs, ide antes aos que o vendem, e comprai-o para vs. (Mateus 25:6-9)
H algo doce naquele clamor da meia-noite: A vem o esposo. Ser um dia terrvel at
para os filhos de Deus.
Primeiro, todas as mudanas repentinas so espantosas. Muitas pessoas foram mortas
pela notcia inesperada de algo alegre. Quo terrvel e alegre, ento, ser aquele clamor,
quando ouvirmos que todas armadilhas e preocupaes se passaram, que o pecado no
reinar mais no mundo!
Segundo, o destino de nossos amigos impiedosos ser espantoso. Todos ns temos ami-
gos mpios, por quem oramos para que se convertam. Quando aquele clamor vier, ser o
lamento de suas almas; apesar disso, ser um dia de alegria. Em Mateus 24:32, esse dia
comparado ao vero. Ser o vero da alma: o inverno ser passado. Mas para vs, os
que temeis o meu nome, nascer o sol da justia, e cura trar nas suas asas (Malaquias
4:2). E ser como a luz da manh, quando sai o sol, da manh sem nuvens, quando pelo
seu resplendor e pela chuva a erva brota da terra (2 Samuel 23:4). Ele descer como
chuva sobre a erva ceifada, como os chuveiros que umedecem a terra (Salmos 72:6).
Mas, acima de tudo, o clamor A vem o esposo reavivar os coraes abatidos daqueles
a quem Ele escolheu. Isto nos lembrar do tempo em que Ele mesmo nos escolheu para
sermos Seus, o tempo do amor, quando Ele nos cortejou e disse: Vocs sero meus, e
no te prostituirs (Osias 3:3). Aquele que nos amou e morreu por ns, e prometeu que
voltaria e nos receberia para Si mesmo: A vem o esposo. Ah! Considerem, amados
amigos, se ser um tempo de alegria ou de gemido para vocs. Pecador descuidado, o que
ser de ti?
I. A descoberta: nossas lmpadas se apagaram.
Um pavio seco brilha por um instante. Da mesma maneira, os hipcritas frequentemente
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professam a f at o fim; s vezes, muito vistoso e evidente. Muitas coisas podem des-
pertar o hipcrita:
1. Sua situao descrita nos sermes.
Frequentemente o ministro guiado por Deus para falar exatamente sobre a condio des-
ses. Frequentemente a Palavra chega muito perto de sua conscincia. Muitas vezes, certa-
mente, eles levam a Palavra para casa. Mas, de uma forma ou outra, eles so derrotados.
2. Veem a converso de outros.
Os hipcritas, com frequncia, veem outros, a seu lado, passarem por uma transformao
salvadora. Eles os veem convictos do pecado, deitados no p, trazidos a Jesus, cheios de
alegria, vivendo uma nova vida, vencendo o mundo. Isso pode abrir seus olhos para que
vejam que a mudana que professam ter falsa e vazia.
3. A morte dos outros.
Ver outros que se foram, deve ser algo solene para os hipcritas. A morte tira toda mscara,
pois chama a alma. Convices fingidas, graa fingida e falsas palavras de piedade, agora
no sero de nenhum proveito. Quando hipcritas veem outros cortados da terra, sempre
penso que certamente se convertero, mesmo assim, isso no acontece.
4. Eles vivem pela aparncia, e no querem se desfazer dela.
Eles fizeram uma profisso de f, e no gostam de voltar atrs. Os pregadores tm estado
contentes e satisfeitos com eles, e pessoas piedosas os estimam, e eles no querem desis-
tir de tudo. Assim, Judas foi estimado como verdadeiro discpulo por um longo tempo, e
manteve sua profisso de f at o fim.
5. Frequentemente enganam a si mesmos.
Eles tm um conhecimento, e confundem isso com graa. Tm forma de piedade, oram se-
cretamente e com a famlia, mas enganam a si mesmos e aos outros. Suas lmpadas se
apagaro na volta de Cristo. Nenhum brilho, nenhuma centelha. Qual a razo?
6. No h graa em seu interior.
Suas lmpadas se apagaro porque no tero leo. Eles queimaro por um tempo, como
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acontece com o pavio seco, com grande brilho; mas logo a chama diminui, e se apaga por
falta de leo. Este o caso dos hipcritas. Eles no tm uma fonte de leo gracioso em
seus coraes. O Esprito de Deus com frequncia vem sobre eles, mas no habita neles.
Assim foi com Balao. Seus olhos foram abertos, viu muito da alegria do povo de Deus, de-
sejava morrer a morte de um justo (Nmeros 23:10); mas no tinha o leo em sua lmpada,
e por isso, sua lmpada se apagou. Assim foi com Saul. Deus mudou seu corao em
outro e o Esprito de Deus se apoderou dele (1 Samuel10:9-10); mas ele no tinha leo
em sua lmpada, no tinha a habitao graciosa do Esprito. Isso fez com que se desviasse
de Jesus, e sua lmpada se apagou.
7. Eles tero que comparecer perante Cristo.
muito fcil parecer Cristo diante dos homens. [...] pois o homem v o que est diante
dos olhos, porm o SENHOR olha para o corao (1 Samuel 16:7). Enquanto os hipcritas
tiverem que comparecer apenas diante dos homens, eles podero manter as aparncias.
Eles podem falar, ler e orar como se fossem filhos de Deus; mas quando o clamor vier A
vem o esposo (Mateus 25:6), eles sabero que devero comparecer diante de Cristo, que
sonda os coraes. Quando Jess trouxe seus sete filhos, Samuel olhou para Eliabe e
disse: Certamente est perante o SENHOR o seu ungido, mas Deus disse: No atentes
para a sua aparncia, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; por-
que o SENHOR no v como v o homem, pois o homem v o que est diante dos olhos,
porm o SENHOR olha para o corao (1 Samuel 16:6-7). Ah, irmos! H muitos de vocs
que agora podem vir audaciosamente perante o homem, embora vocs mesmos saibam
que so mpios, que nunca nasceram de novo e vivem em pecado. Voc pode sentar pe-
rante algo sagrado sem medo ou vergonha, mas quando Cristo vier, sua lmpada se apaga-
r, voc no ser capaz de suportar o brilho de Seu olho santo. Oh! Ore por um interesse
em Cristo agora, para que voc esteja diante do Filho do Homem em Sua volta.
II. O pedido do aflito.
Naquele dia, hipcritas pediro aos piedosos por misericrdia: Dai-nos do vosso azeite,
porque as nossas lmpadas se apagam (Mateus 25:8).
1. Os hipcritas ento vero a diferena entre eles e os piedosos.
Suas lmpadas se apagaro. Mas a lmpada dos verdadeiros piedosos continuar quei-
mando com brilho e clareza. No presente, os hipcritas pensam que so to bons quanto
os outros. Eles pensam que no existe diferena entre eles e o povo de Deus. Porm, na-
quele dia ficaro convictos de que existe um grande abismo fixado entre si.
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2. Eles vero que felicidade ter azeite em suas lmpadas.
No presente, muitos de vocs no veem que precisam da graa. No veem que seriam mui-
to mais felizes com a graa em seus coraes. Vocs preferem continuar do jeito que esto.
Mas naquele dia, vocs clamaro: Dai-nos do vosso azeite! Vocs vero a paz dos piedo-
sos naquele dia. Eles estaro firmes em meio a um universo em destruio. O sangue de
Cristo na conscincia deles os dar paz permanente. Vocs vero as suas faces alegres,
ao ouvirem o clamor, ao ouvirem os passos do Noivo chegando. Vocs ouviro deles o som
de louvor ao receberem seu Senhor e Redentor. No presente, os piedosos so pobres e
desprezados. Frequentemente em dificuldades, castigados a cada manh, e vocs no se
uniriam a eles. Mas naquele dia, eles sero como pedras numa coroa, como filhos de um
rei.
3. Eles pediro aos piedosos.
No presente, os hipcritas desprezam os piedosos e no pediriam nada a eles. Quando
uma pessoa verdadeiramente piedosa lhes adverte ou chama-lhes a ateno, vocs ficam
ofendidos. Mas naquele dia vocs, em desespero, ficaro satisfeitos em pedir a qualquer
um. Vocs ficaro satisfeitos em solicitar seus amigos e ministros piedosos. Vocs que se
perguntam o que faz algum ir falar com os ministros, vocs que zombam e ridicularizam
os verdadeiros piedosos, diro a eles: Dai-nos do vosso azeite. Hoje, ministros e piedosos
batem sua porta, suplicando a vocs para que obtenham o azeite da graa em seus cora-
es; mas naquele dia, vocs batero porta deles, clamando: Dai-nos do vosso azeite,
porque as nossas lmpadas se apagam.
III. O desapontamento os piedosos no podero dar: No seja caso que nos falte
a ns e a vs.
1. No est ao alcance deles dar a graa.
Agrada a Deus usar os piedosos como instrumentos, mas Ele no concedeu a eles que fos-
sem fonte de graa: Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento (1 Corntios
3:6). Raquel disse Jac: D-me filhos, se no morro. E a ira de Jac se acendeu contra
Raquel: Estou eu no lugar de Deus, que te impediu o fruto de teu ventre? (Gnesis 30:2).
Da mesma maneira, a graa no est nas mos do homem. Aqueles que receberam a
Cristo no nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem,
mas de Deus (Joo1:13-14). Portanto, em vo que vocs olhem para outros meios para
alcanar graa salvadora sua alma. O machado no pode cortar a mo do lenhador. O
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jarro que carrega a gua no a fonte. Ser em vo solicitar aos filhos de Deus naquele
dia terrvel. V a Jesus agora!
2. Eles no possuem de sobra.
Apenas os justos sero salvos. Todos filhos de Deus possuem a quantidade de graa que
os levaro para o Cu, e nada mais. At mesmo agora, os filhos de Deus sabem que no
tm nenhuma reserva. Eles no tm muito do Esprito Santo, os ajudando em orao, a la-
mentarem o pecado e a amarem a Cristo. Em tempos de tentao o crente sente como se
no tivesse o Esprito Santo. Ele tem mais necessidade de receber do que habilidade para
compartilhar. Quando Cristo vier naquela hora solene, ele sentir como se no tivesse
sobras para dividir com outros.
Oh, queridos irmos, vo e comprem por si mesmos! Vocs que sabem que so mpios,
vo Jesus, antes que o clamor seja feito, e obtenham graa. Os santos no podem d-la
a vocs, ministros tambm no. Toda nossa fonte est em Jesus. NEle o Esprito habita
sem medidas.
Senhor, incline os coraes deles para que corram a Ti!
ORE PARA QUE O ESPRITO SANTO use este sermo para trazer muitos
Ao conhecimento salvador de JESUS CRISTO.
Sola Scriptura!
Sola Gratia!
Sola Fide!
Solus Christus!
Soli Deo Gloria!
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10 Sermes R. M. MCheyne
Adorao A. W. Pink
Agonia de Cristo J. Edwards
Batismo, O John Gill
Batismo de Crentes por Imerso, Um Distintivo
Neotestamentrio e Batista William R. Downing
Bnos do Pacto C. H. Spurgeon
Biografia de A. W. Pink, Uma Erroll Hulse
Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a
Doutrina da Eleio
Cessacionismo, Provando que os Dons Carismticos
Cessaram Peter Masters
Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepo da
Eleio A. W. Pink
Como Ser uma Mulher de Deus? Paul Washer
Como Toda a Doutrina da Predestinao corrompida
pelos Arminianos J. Owen
Confisso de F Batista de 1689
Converso John Gill
Cristo Tudo Em Todos Jeremiah Burroughs
Cristo, Totalmente Desejvel John Flavel
Defesa do Calvinismo, Uma C. H. Spurgeon
Deus Salva Quem Ele Quer! J. Edwards
Discipulado no T empo dos Puritanos, O W. Bevins
Doutrina da Eleio, A A. W. Pink
Eleio & Vocao R. M. MCheyne
Eleio Particular C. H. Spurgeon
Especial Origem da Instituio da Igreja Evanglica, A
J. Owen
Evangelismo Moderno A. W. Pink
Excelncia de Cristo, A J. Edwards
Gloriosa Predestinao, A C. H. Spurgeon
Guia Para a Orao Fervorosa, Um A. W. Pink
Igrejas do Novo Testamento A. W. Pink
In Memoriam, a Cano dos Suspiros Susannah
Spurgeon
Incomparvel Excelncia e Santidade de Deus, A
Jeremiah Burroughs
Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvao
dos Pecadores, A A. W. Pink
Jesus! C. H. Spurgeon
Justificao, Propiciao e Declarao C. H. Spurgeon
Livre Graa, A C. H. Spurgeon
Marcas de Uma Verdadeira Converso G. Whitefield
Mito do Livre-Arbtrio, O Walter J. Chantry
Natureza da Igreja Evanglica, A John Gill
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Sola Scriptura Sola Fide Sola Gratia Solus Christus Soli Deo Gloria
Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a
John Flavel
Necessrio Vos Nascer de Novo Thomas Boston
Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A C. H.
Spurgeon
Objees Soberania de Deus Respondidas A. W.
Pink
Orao Thomas Watson
Pacto da Graa, O Mike Renihan
Paixo de Cristo, A Thomas Adams
Pecadores nas Mos de Um Deus Irado J. Edwards
Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural
Thomas Boston
Plenitude do Mediador, A John Gill
Poro do mpios, A J. Edwards
Pregao Chocante Paul Washer
Prerrogativa Real, A C. H. Spurgeon
Queda, a Depravao Total do Homem em seu Estado
Natural..., A, Edio Comemorativa de N 200
Quem Deve Ser Batizado? C. H. Spurgeon
Quem So Os Eleitos? C. H. Spurgeon
Reformao Pessoal & na Orao Secreta R. M.
M'Cheyne
Regenerao ou Decisionismo? Paul Washer
Salvao Pertence Ao Senhor, A C. H. Spurgeon
Sangue, O C. H. Spurgeon
Semper Idem Thomas Adams
Sermes de Pscoa Adams, Pink, Spurgeon, Gill,
Owen e Charnock
Sermes Graciosos (15 Sermes sobre a Graa de
Deus) C. H. Spurgeon
Soberania da Deus na Salvao dos Homens, A J.
Edwards
Sobre a Nossa Converso a Deus e Como Essa Doutrina
Totalmente Corrompida Pelos Arminianos J. Owen
Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos
Propsitos de Cristo na Instituio de Sua Igreja J.
Owen
Supremacia e o Poder de Deus, A A. W. Pink
Teologia Pactual e Dispensacionalismo William R.
Downing
Tratado Sobre a Orao, Um John Bunyan
Tratado Sobre o Amor de Deus, Um Bernardo de
Claraval
Um Cordo de Prolas Soltas, Uma Jornada Teolgica
no Batismo de Crentes Fred Malone
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2 Corntios 4
1 Por isso, tendo este ministrio, segundo a misericrdia que nos foi feita, no desfalecemos;
2 Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, no andando com astcia nem
falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos conscincia de todo o homem,
na presena de Deus, pela manifestao da verdade. 3 Mas, se ainda o nosso evangelho est
encoberto, para os que se perdem est encoberto. 4 Nos quais o deus deste sculo cegou os
entendimentos dos incrdulos, para que lhes no resplandea a luz do evangelho da glria
de Cristo, que a imagem de Deus. 5 Porque no nos pregamos a ns mesmos, mas a Cristo
Jesus, o Senhor; e ns mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. 6 Porque Deus,
que disse que das trevas resplandecesse a luz, quem resplandeceu em nossos coraes,
para iluminao do conhecimento da glria de Deus, na face de Jesus Cristo. 7 Temos, porm,
este tesouro em vasos de barro, para que a excelncia do poder seja de Deus, e no de ns. 8 Em tudo somos atribulados, mas no angustiados; perplexos, mas no desanimados.
9 Perseguidos, mas no desamparados; abatidos, mas no destrudos;
10 Trazendo sempre
por toda a parte a mortificao do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus
se manifeste tambm nos nossos corpos; 11
E assim ns, que vivemos, estamos sempre entregues morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste tambm na
nossa carne mortal. 12
De maneira que em ns opera a morte, mas em vs a vida. 13
E temos portanto o mesmo esprito de f, como est escrito: Cri, por isso falei; ns cremos tambm,
por isso tambm falamos. 14
Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitar
tambm por Jesus, e nos apresentar convosco. 15
Porque tudo isto por amor de vs, para que a graa, multiplicada por meio de muitos, faa abundar a ao de graas para glria de
Deus. 16
Por isso no desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o
interior, contudo, se renova de dia em dia. 17
Porque a nossa leve e momentnea tribulao
produz para ns um peso eterno de glria mui excelente; 18
No atentando ns nas coisas que se veem, mas nas que se no veem; porque as que se veem so temporais, e as que se
no veem so eternas.