As Crianças Na Segunda Guerra Mundial

21
Resumo: O objetivo da presente pesquisa é tentar entender a realidade das crianças que viveram durante a segunda grande guerra, seja como judeus fugindo dos alemães, seja fazendo parte do exército. Palavras-chave: Segunda Guerra Mundial, crianças, história. Abstract: The purpose of this research is to understand the reality of children who lived during the second world war, be that as Jews fleeing the Germans, either part of the army. Keywords: World War, children, story.

description

Breve estudo sobre as vida das crianças durante a segunda grande guerra

Transcript of As Crianças Na Segunda Guerra Mundial

16

Resumo: O objetivo da presente pesquisa tentar entender a realidade das crianas que viveram durante a segunda grande guerra, seja como judeus fugindo dos alemes, seja fazendo parte do exrcito. Palavras-chave: Segunda Guerra Mundial, crianas, histria.

Abstract: The purpose of this research is to understand the reality of children who lived during the second world war, be that as Jews fleeing the Germans, either part of the army.Keywords: World War, children, story.

A Segunda Grande Guerra

Com o fim da Primeira Guerra Mundial em 1918, Frana, Inglaterra e Estados Unidos impuseram s potncias europeias o Tratado de Versalhes, que na teoria era um tratado de paz, mas na prtica determinava que a Alemanha aceitasse todas as responsabilidades por causar a Primeira Guerra Mundial e a obrigava a reparar algumas naes, abrindo mo, por exemplo, de parte de seu territrio e limitando seu exrcito. Aps dez anos, na dcada de 1930, havia na Europa o surgimento de governos totalitrios com objetivos fortes militares e expansionistas, como na Itlia, o Partido Fascista de Benito Mussolini e o Nazismo na Alemanha, que era liderado por Adolf Hitler. Na sia, o Japo tinha tambm objetivos expansionistas e junto aos dois anteriores, formaram o chamado Eixo um acordo com o fito de conquistas blicas. Um dos objetivos de Hitler era o de reaver as terras perdidas na primeira Grande Guerra e expandir o territrio alemo numa clara demonstrao de afronta ao Tratado de Versalhes e em 1939 ocorreu o ataque da Alemanha Polnia, resultando na declarao da Frana e Inglaterra de guerra contra os alemes. Assim formou-se o segundo grande grupo chamado de Aliados, composto tambm posteriormente por URSS e Estados Unidos.At o ano de 1941, o Eixo acumulou conquistas como o Norte da Frana, Iugoslvia, Polnia, Ucrnia,Noruegae territrios no norte dafrica. O Japo anexou a Manchria, enquanto a Itlia conquistava a Albnia e territrios da Lbia. Em meio guerra, havia ainda a obsesso de Hitler pela chamada pureza racial. Segundo ele existiam as raas superiores, representadas pelo povo germnico, as depositrias, que eram o povo eslavo e ainda as inferiores, ou destruidoras, que tinham os judeus como foco. Ele fez o povo alemo acreditar, por meio de sua propaganda, que os judeus com todo seu poder econmico e monoplio dos meios de comunicao tinham uma conspirao judaica e eram os culpados por todos os males que a Alemanha atravessava e por tanto era necessrio extermin-los. No ano de 1945, Hitler cometeu suicdio junto a sua esposa, resultando na rendio alem e italiana. Os Estados Unidos, porm, acreditavam que o Japo no se renderia e decidiram lanar a bomba atmica nas cidades de Hiroshima e Nagasaki matando mais de 160 mil pessoas. Diante deste quadro, o Japo se rendeu. A Organizao das Naes Unidas (ONU) foi criada aps a Segunda Guerra Mundial com o objetivo de promover e manter a paz entre as naes.

Projeto LebensbornDurante a segunda guerra mundial Heinrich Himmler, um dos mais poderosos lderes nazistas, criou o programa Lebensborn, que significa Fonte de Vida em alemo. Este programa visava a expanso da raa ariana por meio da reproduo sistematizada. Segundo Himmler, o nmero de abortos que ocorria trazia risco para a raa nrdica. Era necessrio que as mes tivessem como procriar de acordo com os conceitos nazistas. Foram criadas casas secretas para que homens e mulheres condizentes com a raa higinica procriassem. L as gestantes podiam dar a luz de forma annima e as crianas que nasciam eram criadas e educadas no modo nazista, para formar a classe puramente ariana. Os militares nazistas, eram de raa pura e por isso eram incentivados a casar-se com mulheres igualmente puras, ou seja, loiras de olhos azuis, de traos perfeitamente medidos pelos responsveis por estas casas. Depois de certo perodo, Himmler percebeu que mesmo com o incentivo de ter uma famlia grande, o nmero de crianas no seria o suficiente, levando-o a ordenar que seus soldados tivessem casos com outras moas, desde que tambm fossem da raa ariana e o governo garantia que cuidaria da criana. O Projeto Lebensborn arcava todos os custos, pois estavam investindo numa elite racial. Mais de mil crianas nasceram deste projeto, todas selecionadas por suas qualidades de raa superior e todas receberiam educao nazista, entretanto aps o trmino da guerra a Alemanha estava na misria e a Noruega local grande nmero de casas Lebensborn no tinha como sustenta-las e ento parte destas crianas foi adotada e outra parte foi enviada a instituies como orfanatos ou hospitais de doentes mentais.

Os filhos de LebensbornH alguns anos atrs, um grupo de pessoas sobreviventes do Lebensborn decidiu procurar a justia norueguesa acusando o pas de cumplicidade por sua tragdia. Uma destas pessoas Gerd Fleischer que no pode ser enviada Alemanha para adoo por que descendia de lapes (o povo de origem trtara que habita o norte da Escandinvia). Ela viveu seus primeiros anos com a me, at que esta casou-se com um ex-combatente da resistncia nazista. O padrastro a surrava diariamente por conta de sua origem. Gerd fugiu de casa aos 13 anos e s voltou 18 anos depois. Quando voltou para a Noruega, Gerd levava - alm de dois meninos de rua adotados no Mxico - a firme resoluo de levar Justia casos como o seu. Ela criou uma organizao, a SEIF[footnoteRef:1] (abreviatura em ingls de "Auto-Ajuda para Imigrantes e Refugiados") para, em suas palavras, "lutar por justia para todos". [1: Disponvel em: http://www.seif.no/ Acesso em 30 out. 2013.]

Paul Hansen outro sobrevivente, com uma histria to ou mais sofrida. Ele no viveu com a famlia, nem foi adotado. Ele passou seus primeiros 20 anos de vida em um hospital para doentes mentais e quando saiu, no tinha nenhuma referncia educacional como das outras pessoas de mesma idade. [footnoteRef:2] [2: Disponvel em: < http://news.bbc.co.uk/2/hi/6432157.stm> Acesso em 30 out. 2013.]

Werner Thiermann foi mais uma destas crianas. Viveu sua infncia entre orfanatos e instituies para crianas abandonadas sofrendo todo tipo de abuso, pois era filho de uma funcionria norueguesa que fora confinada logo aps o fim da guerra e um sargento nazista que fora transferido para frente russa logo aps a me ficar grvida.[footnoteRef:3] [3: Disponvel em: < http://news.bbc.co.uk/2/hi/programmes/correspondent/729902.stm> Acesso em 30 out. 2013.]

A advogada Randi Spydevold[footnoteRef:4] representa um grupo de pessoas sobreviventes do Lebensborn na justia, entretanto a alegao oficial da Corte Europia de Direitos Humanos sobre todos os abusos sofridos que estes incidentes aconteceram h muito tempo atrs e assim, o mximo que estas vtimas conseguem uma pequena quantia pecuniria ttulo de compensao e nenhuma satisfao dos horrores vividos por aquelas pessoas. [4: Disponvel em < http://revistaplaneta.terra.com.br/secao/reportagens/vitimas-pouco-conhecidas-da-loucura-nazista> Acesso em 30 out. 2013]

SPYDEVOLD (2008)[footnoteRef:5] no se conforma: "H uma hipocrisia no corao da Noruega, lar do Prmio Nobel da Paz, um pas que se orgulha de resolver conflitos ao redor do mundo, mas se recusa a reconhecer as suas prprias vtimas da guerra.. [5: Idem.]

As crianas durante o holocaustoOs nazistas no queriam somente controlar o nascimento das crianas. As j nascidas tambm tinham seu destino determinado pelo exrcito alemo. Cerca de 1,5 milhes de crianas foram assassinadas, dentre elas um milho eram judias. Milhares de ciganos, poloneses e at crianas alems, que tinham algum tipo de deficincia e viviam em instituies. A estes massacres os nazistas chamavam de segurana preventiva. As crianas, judias ou no, tinham cinco possveis destinos: eram assassinadas logo que nasciam; nasciam nos guetos e campos, mas sobreviviam porque os prisioneiros as escondiam; outras que eram mortas assim que chegavam aos campos de extermnio; crianas que morriam devido s represlias nazistas nas chamadas operaes anti-partisans; ou crianas maiores de 12 anos que eram usadas como escravas ou em experincias mdicas. Idosos, deficientes, pessoas doentes ou crianas muito jovens para serem mandadas para o trabalho forado eram levados para os campos de extermnio. As crianas que morriam de inanio nos guetos eram consideradas improdutivas e por tanto, consumidores inteis de comida. Apesar de toda essa vulnerabilidade das crianas, muitos jovens participavam de movimentos juvenis dos partidos judeus e conseguiam sobreviver roubando e trocando o produto de suas atividades por medicamentos que levavam pra dentro dos guetos. Eles tambm ajudavam em atividades secretas da resistncia e fugiam com pais e familiares para acampamentos judeus. Existiam movimentos de resgate de outros pases tambm, como a Gr-Bretanha, que escondia e levava as crianas e outros membros da famlia para longe dos territrios dominados pelos nazistas. As crianas eram transportadas pelo que chamavam de Kindertransport. Na Frana, a populao protestante, bem como padres e freiras deram abrigo a crianas judias. Itlia e Blgica tambm ajudaram muitas crianas a se esconderem das autoridades nazistas. Quando a guerra acabou, as famlias de refugiados procuravam seus filhos por toda a Europa.

As crianas de HitlerSabemos que o regime nazista escolhia as crianas que deviam sobreviver, portanto, quando a Alemanha comeou a sofrer retaliao dos britnicos em 1940, Hitler ordenou que as crianas escolhidas fossem enviadas para o interior do pas. Os pais poderiam negar, mas preferiam enviar as crianas do que mant-las sob ameaas de bombardeios. Aproximadamente trs milhes de crianas foram levadas para alojamentos ou casas de famlia at o final da guerra. h um relato, sobre um jovem chamado Jrgen Niklaus, que tinha 10 anos e foi um dos enviados a estes alojamentos. Ele conta que ficavam em grandes dormitrios e que l eram contadas historias sobre os atos de herosmo dos homens do exrcito nazista. Pouco tempo depois as crianas passaram a ter treinamento militar e foram transferidas para lutar na guerra.

A Organizao das Naes Unidas e as crianasEm 1919, as potncias vencedoras da Primeira Guerra Mundial se reuniram e criaram a Liga das Naes com o objetivo de manter a paz mundial. Depois da falha com o Tratado de Versalhes e a consequente exploso da Segunda Guerra Mundial, esta liga foi desfeita, dando lugar em 1945 Organizao das Naes Unidas.Com o termino da guerra, a maior parte da Europa sofria com a falta de comida, vestimenta e muitos outros itens de primeira necessidade. As crianas sofriam muito mais com toda a situaes, pois alm de tudo no tinham quem cuidasse delas. Muitas estavam desalojadas, doentes, at que as ONU criou a UNICEF como um fundo de emergncia para ajudar estas crianas.

Essas foram as crianas que o UNICEF foi ajudar na Europa durante aquele temeroso e amargo inverno de 1947 desnutridas, doentes, vestindo trapos, desabrigadas e famintas aps cinco anos de guerra e ocupao Foi para estas crianas, em quatorze pases diferentes, que o UNICEF promoveu a salvao uma corrente de alimentos, remdios, roupas e calados. Nunca antes testemunhamos uma campanha internacional de ajuda s crianas em tamanha escala. Durante o inverno de 1947-1948 o UNICEF foi capaz de prover uma refeio diria a seis milhes de crianas e mes. (Aase Lionaes, Presidente do Comit Nobel noruegus ao entregar o Prmio Nobel UNICEF em1965)[footnoteRef:6] [6: Disponvel em . Acesso em 01 de nov. de 2013. ]

A histria de Nicholas Winton Nicholas Winton foi um heri britnico da Segunda Guerra Mundial. Ele era amigo de Martin Blake, um funcionrio da Comisso Britnica para Refugiados da Checoslovquia que um dia pediu que Winton o acompanhasse em uma viagem de trabalho. Disse que queria lhe mostrar algo. Chegando na Checoslovquia Winton deparou-se com milhares de judeus, comunistas e dissidentes polticos que tinham que deixar o pas por conta do tratado de Munique assinado em setembro e, segundo o qual, a Gr-Bretanha, Frana e Itlia haviam concordado em retirar suas tropas do territrio checo e ceder Alemanha uma parte deste territrio. Todas estas pessoas estavam desesperadas pelo futuro que lhes aguardava. Winton ento decidiu que no poderia ficar parado depois de tamanho choque e passou semanas em Praga coletando informaes sobre os jovens que precisavam de ajuda. Depois retornou Gr-Bretanha com a rdua tarefa moral de convencer o governo a permitir a entrada dos jovens refugiados. O ingls ento conseguiu o apoio de diversas organizaes beneficentes e crists e assim convenceu o governo a aceitar os refugiados, assim como conseguiu obter os recursos necessrios para o transporte das pessoas at seus futuros lares. Durante o ano de 1939, Winton transportou para a Gr-Bretanha aproximadamente 670 jovens, em sua maioria judeus. At que em 3 de setembro do mesmo ano a guerra iniciou de fato e todos os meios de transporte foram bloqueados e um grupo de 200 pessoas no conseguiram sair da Checoslovquia foram enviados aos campos de concentrao.Cabe lembrar que este heri s foi revelado mais de meio sculo depois de todo este resgate, quando Winton olhando seus documentos encontrou a listagem de todas as crianas que conseguiram pegar o transporte e sido salvas por ele. Um amigo indicou ento que a lista fosse entregue Dra. Elizabeth Maxwell, uma especialista em estudos sobre o Holocausto. O caso teve grande repercusso e a apresentadora de televiso Esther Rantzen, ouvindo a histria, interessou-se em traz-lo a seu programa, "That's life". Sob o pretexto de que viesse apenas assistir ao show para prestigi-la, colocou Winton estrategicamente na primeira fileira. Durante o programa, Rantzen anunciou que a volta de Winton estavam sentadas algumas das pessoas que ele salvou e pediu para que elas se levantassem levando o britnico s lgrimas.

O dirio de Anne FrankEsta talvez seja a criana mais conhecida da Segunda Guerra. O dirio de Anne Frank tornou-se um smbolo de toda a dor e sofrimento vivido durante o regime nazista. Nascida em Frankfurt, fugiu com a famlia para Holanda em 1933 quando os nazistas passaram a possuir o poder da Alemanha. Em 1942, com 13 anos, passou a escrever em seu dirio sobre como eram seus dias. A Holanda estava ocupada pelos nazistas. Ela considerava seu dirio como um confidente e nele ela contava sobre o cotidiano dela, irm e pais alm de outras quatro pessoas que se escondiam junto deles no esconderijo que ficava nos fundos da firma do pai. L passaram 25 meses de necessidades e medo de serem descobertos.Anne, apesar de to nova, preocupava-se com problemas de gente grande. Escrevia sobre a falta de comida, sobre como deviam viver em absoluto silncio. Durante dois anos eles viveram andando de ccoras e sussurrando durante o dia e tomando o dobro de cuidado durante a noite, para que ningum na vizinhana suspeitasse que havia judeus escondidos ali. O medo de serem descobertos era maior que qualquer incmodo. Mesmo nestas circunstancias, Anne nunca perdeu a f de que aquilo tudo uma hora acabaria e que ela e sua famlia viveriam livres. Sonhava em voltar escola e virar escritora. Infelizmente, a famlia foi encontrada pelos nazistas e Anne e sua irm morreram de tifo no campo de concentrao perto de Hannover. No entanto, antes que a Gestapo encontrasse o dirio, um judeu que estava escondido junto da famlia entregou o dirio ao pai de Anne - nico sobrevivente, que publicou a obra hoje traduzia em mais de 55 lnguas. No se esqueam da rosaO livro narra a histria de Hanako, uma adolescente de 13 anos descendente de japons que nasceu no Brasil, mas sofre de uma doena chamada osteopatia. A doena foi herdada do pai, que no tinha conhecimento sobre carregar ainda alguma sombra de radioatividade. Ele era muito pequeno e estava prximo de onde a bomba de Hiroshima caiu. A radioatividade afetou suas clulas reprodutoras e Hanako quem sofre as consequncias. Este dirio que Hanako vai registrando diariamente, prope a reflexo sobre os efeitos da guerra, que perduram por anos e atingem sempre pessoas inocentes.

O menino do pijama listradoTtulo original: The Boy in the Striped PyjamasLanamento: 12 de dezembro de 2008Dirigido por: Mark HermanGnero: DramaNacionalidade: EUA , Reino Unido

Neste filme o personagem Bruno, de oito anos, filho de um oficial nazista e muda-se com a famlia para uma casa bem prxima a um campo de concentrao. Numa das vezes que Bruno sai de casa, acaba encontrado o campo e l ele conhece Shmuel, um menino de sua idade que vive do outro lado do arame farpado. O nome do filme se d pela surpresa de um menino alemo ao se deparar com um menino vestido com um uniforme listrado e pensa que um pijama, quando o menino do outro lado explica a ele que fora a nica pea de roupa que lhe deram pra vestir. Eles tornam-se amigos e brincam de jogar bola por cima da cerca de arame farpado. O filme mostra trs lados, o do dio dos alemes contra os judeus, a inocncia da infncia que no consegue assimilar a lgica dos adultos e o de alemes que desconheciam ou eram contra os verdadeiros horrores cometidos no campo de concentrao.

Concluso:H sempre muitas histrias a serem contadas pelos sobreviventes de uma guerra, mas elas nos chocam ainda mais quando foram vividas ainda na infncia. Isso por que o que temos de mais precioso a inocncia de uma criana e quando os horrores da guerra tem de ser enfrentados, essa inocncia se confunde e muitas vezes destruda. Os milhes mortos em campos de concentrao com certeza nos fazem refletir e sentir um imenso pesar em nossos coraes, mas nem imaginamos como ter passado por todo o holocausto, visto todo o horror e sobrevivido. As crianas foram peas chave ao final da Segunda Guerra, pois no havia mais contingente e foram elas que tomaram as principais defesas de Berlim, recebendo aps este episdio, medalhas entregues pelo prprio Hitler. O que elas defendiam ou o que estava acontecendo nem elas sabiam explicar. Sabiam somente que tinham de ir aos campos de batalha e defender o partido nazista que o tinha acolhido outrora. Usar crianas na guerra, entretanto, no era exclusividade alem. Na Rssia, por exemplo, crianas a partir dos 11 anos j serviam o exrcito e h relatos de crianas ainda menores ocupando as linhas de frente. Espero um dia uma maior conscientizao poltica de nossas grandes potncias mundiais no sentido de entender que somos todos humanos e que devamos valorizar muito mais a vida de cada pessoa. O peso de parecer superior e ter de provar isso por meio de posses ou poder no tem cabimento e no precisa ser suportado. Interesses polticos e econmicos no deveria ter nenhum valor quando comparados vida de uma pessoa, seja ela de qualquer parte do mundo, de qualquer etnia ou religio.Por um mundo onde as crianas carreguem brinquedos e sonhos e no metralhadoras.

Referncias:A ONU e as crianas. Disponvel em . Acesso em 01 de nov. de 2013.

Equipe Planeta. Vtimas pouco conhecidas da loucura nazista. Disponvel em . Acesso em 20 de out. de 2013.

FRANK, Anne. O dirio de Anne Frank. 10 edio. Ed. Record. So Paulo, 1998.

HILTON, Isabel. Norway's Nazi legacy. Disponvel em Acesso em 30 out. 2013.

NICOLELIS, Giselda L. No se esqueam da rosa. 21 edio. Editora Saraiva, So Paulo, 2009.

NADAI, Elza e NEVES, Joana.Histria Geral: Moderna e Contempornea. 11 edio, Editora Saraiva. So Paulo, 1996.

PEDRO, Antonio. A Segunda Guerra Mundial. 18 edio. Editora Atica, So Paulo, 1994.

ROSENBERG, Steve. Living hell of Norway's 'Nazi' children. Disponvel em . Acesso em 30 out. 2013.

SEIF. Disponvel em Acesso em 30 out. 2013.

TAPEL, Marta F. Por que Hitler odiava os judeus?. Disponvel em . Acesso em 20 de out. de 2013.