As Convicções Evangélicas de Benjamin Keach, Por Tom Hicks

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Benjamin Keach (1640 a 1704) foi um pastor Batista reformado em Londres, reconhecido como um dos mais eminentes ministros-teólogos Batistas de sua época.Recomendamos a leitura deste precioso volume: “Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver” (Hebreus 13:7). •••• Benjamin Keach foi um evangélico. Como um pastor Batista, seu objetivo era crer, ensinar e defender tudo o que está contido nas Escrituras, incluindo a eclesiologia Batista, mas ele era antes de tudo um evangélico que beneficiou e sustentou certas doutrinas fundamentais em comum com outros evangélicos. • Breve Biografia• O ministério de Keach foi repleto de dificuldades e perseguições. • Quando Keach, estava com 28 anos de idade, a perseguição se agravou tanto que ele e sua família se mudaram para Londres, onde foi ordenado pastor de uma igreja em South-wark. Em seus primeiros anos como um crente, Keach sustentava uma doutrina Arminiana de salvação. Mas, logo depois de se tornar o pastor da igreja Southwark, ele adotou a teolo-gia Calvinista, que ele pregou e defendeu vigorosamente pelo restante de sua vida. Quando Keach, a princípio, tornou-se o pastor da igreja em Southwark, a pequena congregação se reunia em uma pequena casa em Tooley Street, em Londres. No entanto, a medida que a igreja cresceu, logo teve que se mudar para Horse-lie-down onde ela eventualmente cresceu chegando a contar com quase mil membros. A igreja de Keach viria a ser pastoreada por outras figuras notáveis como John Gill e Charles Spurgeon.• Keach foi indiscutivelmente o mais influente Batista da segunda geração. Ele escreveu mais de quarenta livros em defesa do Evangelho e todo o seu sistema de teologia. O fato de que ele assinou a Segunda Confissão de Fé Batista de Londres ajudou a dar a esta confissão uma ampla aceitação entre os Batistas Particulares. • A Bíblia• Benjamin Keach acreditava que a Bíblia é a perfeita revelação de Deus aos homens. • Nenhum outro livro exerce tal poder sobre os corações dos homens. Somente a Bíblia tem o poder de converter os pecadores e edificar os santos, de expor o pecado pela santa Lei de Deus e de levar os homens à salvação pela grande graça de Deus. Esse poder é a prova da origem Divina da Bíblia. As doutrinas reveladas nas Escrituras são tão contrárias aos impulsos na-turais dos homens que seria impossível para os homens tê-las escrito. Doutrinas como a soberania Divina, o pecado humano, a cruz, a graça, o arrependimento e a fé são repugnantes para os seres humanos depravados. Assim, a Bíblia deve ser de origem Divina.• Apesar de todos os seus argumentos em favor da veracidade das Escrituras, Keach acreditava que só o Espírito Santo pode quebrantar o coração de um homem para torna-lo capaz e disposto a crer que a Bíblia é a Palavra de Deus. • As confissões de fé que Keach abraçou também ensinam a doutrina da autoridade bíblica e origem Divina das Escrituras. Keach confessava a Segunda Confissão de Fé Batista de Londres, que tem uma declaração clara sobre a autoridade das Escrituras: “A Santa Escritura é a única, suficiente, correta e infalível regra de todo conhecimento, fé e obediência salvíficos” (CFB 1:1). Ele também diz que a Escritura “deve ser recebida, porque é a Palavra de Deus” (CFB 1:4), e que é “verdade infalível e autoridade Divina” (CFB 1:5). O Catecismo Batista, que leva o próprio nome de Keach, pergunta: “O que é a Palavra de Deus?”. Ele responde: “As Escrituras do Antigo e do Novo Testamento, havendo sido dadas por inspiração Divina, são a Palavra de Deus, a única regra infalível de fé e prática”. Keach elaborou uma confissão de fé para a Igreja de Southwark. No artigo 6 desta a confissão, “Das Sagradas Escrituras”, lê-se: “Nós acreditamos que as Sagradas Escrituras do Antigo e do Novo Testamento são a Palavra de Deus, e são a única regra de fé e prática; todas as coisas que estão nelas contidas são nec

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  • AS CONVICES EVANGLICAS

    DE BENJAMIN KEACH

    TOM HICKS

  • Issuu.com/oEstandarteDeCristo

    Traduzido do original em Ingls

    The Evangelical Convictions of Benjamin Keach

    By Tom Hicks

    Via: Founders.org

    Traduo e Capa por William Teixeira

    Reviso por Camila Almeida

    1 Edio: Maro de 2015

    Salvo indicao em contrrio, as citaes bblicas usadas nesta traduo so da verso Almeida

    Corrigida Fiel | ACF Copyright 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bblica Trinitariana do Brasil.

    Traduzido e publicado em Portugus pelo website oEstandarteDeCristo.com, com a devida permisso

    do Ministrio Founders Ministries (Founders.org), sob a licena Creative Commons Attribution-

    NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License.

    Voc est autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato,

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    As Convices Evanglicas de Benjamin Keach Por Tom Hicks

    de 2009 pp. 9-16]

    Benjamin Keach foi um evanglico. Como um pastor Batista, seu objetivo era crer, ensinar

    e defender tudo o que est contido nas Escrituras, incluindo a eclesiologia Batista, mas ele

    era antes de tudo um evanglico que beneficiou e sustentou certas doutrinas fundamentais

    em comum com outros evanglicos. Essas convices essenciais relacionadas com a auto-

    ridade das Escrituras, a estrutura evanglica da Escritura e da doutrina da justificao pela

    f.

    Breve Biografia

    Benjamin Keach nasceu no dia 29 de fevereiro de 1640 em Stoke Hammond, Bucking-

    hamshire, Inglaterra, e morreu em 18 de julho de 1704. Ele viveu durante um dos perodos

    mais tumultuados da histria Inglesa. Keach foi convertido quando ele tinha 15 anos de ida-

    de, sob a pregao de Matthew Mead, um calvinista anglicano, evanglico e fervoroso. Sen-

    do convicto a respeito do batismo dos crentes e da liberdade de conscincia, Keach buscou

    o batismo por imerso sob o ministrio de John Russell, que era um pastor Batista Geral.

    At o momento Keach, estava com 18 anos de idade, e ele havia se mostrado um talentoso

    professor e pregador; assim, a sua igreja o separou para o ministrio.

    Quando Keach tinha vinte anos, ele se casou com uma jovem mulher chamada Jane Grove.

    Eles tiveram cinco filhos, mas Jane morreu em 1670, quando ela tinha apenas 31 anos de

    idade. Keach permaneceu sozinho durante dois anos aps a morte de Jane, e, em seguida,

    ele se casou com Susanna Partridge, que havia ficado viva. Keach e Susanna tiveram

    cinco filhas, e eles permaneceram casados por 32 anos at a morte de Keach, em 1704.

    O ministrio de Keach foi repleto de dificuldades e perseguies. Ele foi preso em 1664 por

    pregar a um grupo de dissidentes. Ele foi preso novamente, naquele mesmo ano, quando

    as autoridades descobriram que ele havia escrito um livro para crianas intitulado A New

    and Easie Primer [Um Nova e Fcil Cartilha], porque alegaram que ele ensinou vrias

    heresias, incluindo o Batismo de crentes. O jri considerou Keach culpado porque o juiz o

    intimou a proferir uma sentena condenatria. O juiz condenou Keach priso por duas se-

    manas, perodo em que ele foi obrigado a comparecer duas vezes ao pelourinho onde seus

    livros foram queimados bem diante de seu rosto.

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    Quando Keach, estava com 28 anos de idade, a perseguio se agravou tanto que ele e

    sua famlia se mudaram para Londres, onde foi ordenado pastor de uma igreja em South-

    wark. Em seus primeiros anos como um crente, Keach sustentava uma doutrina Arminiana

    de salvao. Mas, logo depois de se tornar o pastor da igreja Southwark, ele adotou a teolo-

    gia Calvinista, que ele pregou e defendeu vigorosamente pelo restante de sua vida. Quando

    Keach, a princpio, tornou-se o pastor da igreja em Southwark, a pequena congregao se

    reunia em uma pequena casa em Tooley Street, em Londres. No entanto, a medida que a

    igreja cresceu, logo teve que se mudar para Horse-lie-down onde ela eventualmente cres-

    ceu chegando a contar com quase mil membros1. A igreja de Keach viria a ser pastoreada

    por outras figuras notveis como John Gill e Charles Spurgeon.

    Keach foi indiscutivelmente o mais influente Batista da segunda gerao. Ele escreveu mais

    de quarenta livros em defesa do Evangelho e todo o seu sistema de teologia. O fato de que

    ele assinou a Segunda Confisso de F Batista de Londres ajudou a dar a esta confisso

    uma ampla aceitao entre os Batistas Particulares. Keach estava comprometido com toda

    a verdade bblica, mas suas crenas centrais foram aquelas compartilhadas no somente

    pelos companheiros Batistas, mas por outros evanglicos tambm2.

    A Bblia

    Benjamin Keach acreditava que a Bblia a perfeita revelao de Deus aos homens. Em

    1682, Keach escreveu um livro sobre as metforas das Escrituras, intitulada Tropologia: A

    Key to Open Scripture Metaphors [Tropologia: Uma Chave Para Interpretar As Metforas

    Da Escritura]. Em uma seo anterior ao corpo principal do trabalho, Keach incluiu uma

    3. Nessa seo, Keach reuniu numero-

    origem Divina, inspirada pelo Esprito de Deus, e, portanto, possui infalvel Verdade e 4.

    Keach disse que a sua tese era evidente por numerosas de razes. A principal dessas ra-

    zes que a prpria Bblia afirma ser a Palavra de Deus. Autores humanos da Bblia acredi-

    tavam que as palavras que escreveram eram as prprias palavras de Deus. Keach escre-

    inspirou a escrev-lo, e que no era produto propriamente seu, 5.

    O carter dos autores humanos tambm d credibilidade s suas reivindicaes. Os auto-

    res bblicos no se apresentam como homens perfeitos, mas humildemente revelaram suas

    prprias falhas. Uma vez que eles foram to honestos sobre si mesmos em seus escritos,

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    suas motivaes no devem tidas com desconfiana. Alm disso, a Bblia um Livro que

    foi escrito por vrios autores humanos durante um perodo de milhares de anos. Com tantos

    autores diferentes em pocas diferentes, seria de esperar uma grande variedade de opi-

    nies conflitantes; no entanto, o ensino da Bblia harmonioso. A Bblia uma nica histria

    de capa a capa com um nico tema unificado. A unidade da Escritura um testemunho de

    sua origem Divina.

    Keach tambm elaborou um argumento prtico para a autoridade da Bblia. Nenhum outro

    livro exerce tal poder sobre os coraes dos homens. Somente a Bblia tem o poder de con-

    verter os pecadores e edificar os santos, de expor o pecado pela santa Lei de Deus e de

    levar os homens salvao pela grande graa de Deus. Esse poder a prova da origem

    Divina da Bblia. As doutrinas reveladas nas Escrituras so to contrrias aos impulsos na-

    turais dos homens que seria impossvel para os homens t-las escrito. Doutrinas como a

    soberania Divina, o pecado humano, a cruz, a graa, o arrependimento e a f so repug-

    nantes para os seres humanos depravados. Assim, a Bblia deve ser de origem Divina.

    Quanto relao entre os originais infalveis e as tradues da Bblia, Keach escreveu:

    A Palavra de Deus a doutrina e revelao da vontade de Deus, o sentido e signifi-

    cado, e no meramente ou estritamente as palavras, letras e slabas. Isso est contido

    exatamente e mais puramente nos originais, e em todas as tradues, tanto quanto

    elas concordam com estes. Agora, porm, algumas tradues podem exceder as ou-

    tras em propriedade, e apresentao significativa dos originais; mas elas geralmente,

    (mesmo a mais imperfeita que conhecemos,) expressam e sustentam muito da mente,

    vontade e conselho de Deus, a ponto de serem suficientes, com a bno de Deus

    sobre a conscincia do leitor das mesmas, para dar a conhecer ao homem os mistrios

    da salvao, para operar nele uma verdadeira f, e lev-lo a viver piedosa, justa, e so-

    briamente neste mundo, e para sua salvao no outro6.

    as nos originais. Deus inspirou cada detalhe dos manuscri-

    tos. Mas, em Sua poderosa providncia, Deus tambm garantiu que qualquer corrupo de

    transmisso ou traduo no alterasse de forma a mudar a mensagem da Bblia de tal for-

    ma que seu significado fosse distorcido.

    Apesar de todos os seus argumentos em favor da veracidade das Escrituras, Keach acredi-

    tava que s o Esprito Santo pode quebrantar o corao de um homem para torna-lo capaz

    e disposto a crer que a Bblia a Palavra de Deus. No h nenhum argumento lgico que

    convencer um homem de veracidade da Bblia, a menos que o Esprito lhe traga ao arre-

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    i mesma que ela a

    Palavra de Deus, o carter celeste de sua doutrina, a unidade de suas partes, o seu poder

    para converter os pecadores e edificar os santos; contudo, somente o Esprito de Deus,

    testemunhando por e com as Escrituras em nossos coraes, capaz totalmente de nos

    As confisses de f que Keach abraou tambm ensinam a doutrina da autoridade bblica

    e origem Divina das Escrituras. Keach confessava a Segunda Confisso de F Batista de

    Londres, q -

    critura a nica, suficiente, correta e infalvel regra de todo conhecimento, f e obedincia

    lavra

    res das por inspira-

    -

    - rituras do Antigo e do Novo

    Testamento so a Palavra de Deus, e so a nica regra de f e prtica; todas as coisas que

    esto nelas contidas so necessrias para que possamos saber a respeito de Deus, e

    nosso dever para com Ele, e tambm para com todos os h 7.

    O compromisso da Keach com a autoridade da Bblia era um compromisso que ele tinha

    em comum com outros evanglicos. Isto o levou para longe dos grupos que negavam a au-

    toridade bblica e formou a base de unidade com outros evanglicos.

    Teologia Do Pacto

    semelhana de outros evanglicos, Keach abraava a teologia do pacto, que ele acredita-

    va ser o prprio ponto de partida para a hermenutica da Bblia e, portanto, a lente atravs

    da qual as Escrituras devem ser lidas. Para Keach, a teologia do pacto a estrutura do pr-

    -

    tral no pensamento de Keach, tanto assim que no possvel apreciar tanto o Calvinismo

    de Keach ou o prprio homem sem uma apreciao correta de 8.

    Em 1693, Keach pregou dois sermes que foram posteriormente editados e impressos em

    um livreto de quarenta e quatro pginas intitulado The Everlasting Covenant [O Pacto

    Eterno]. Estes dois sermes delineiam a teologia pactual de Keach.

    O corao da teologia pactual de Keach tem a ver com o contraste entre o Pacto de Obras

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    (Lei) e do Pacto da Graa (o Evangelho). Keach acreditava que Deus fez um Pacto de O-

    bras com Ado no Jardim do den, e que Deus fez um Pacto de Graa entre o Pai, o Filho

    e o Esprito Santo na eternidade9. Onde Ado no conseguiu guardar a lei de Deus, Cristo

    conseguiu. Romanos 5 explica o contraste entre essas duas cabeas pactuais (Romanos

    5:12-21). Assim como h um pacto com Ado e todos os que esto nele, assim tambm h

    um pacto com Cristo e com todos os que esto nEle.

    Keach ensinou que a Bblia revela duas administraes do Pacto de Obras. A primeira admi-

    nistrao apareceu no Jardim antes da queda de Ado. Esse pacto feito no Jardim prome-

    teu a vida eterna a Ado com a condio da sua perfeita obedincia lei de Deus e o amea-

    ou de morte eterna pelo pecado. Em adio, primeira edio do Pacto de Obras, Keach

    Israel, que embora fosse

    um Pacto de Obras, ou seja, faa isso e viva, contudo no foi dada pelo Senhor para o mes-

    mo fim e desgnio... No foi dado para justific- -

    ach argumentou que a aliana mosaica dada nao israelita serve para revelar a perfeita

    santidade de Deus. Ela tambm serve para provar que os pecadores, que esto sem tal

    santidade perfeita, nunca podem ser justificados aos olhos de Deus. Por isso, uma das

    funes da aliana mosaica conduzir os homens para fora de si mesmos, para longe de

    sua justia prpria, conduzi-los justia de Cristo para sua justificao (Romanos 3:19-20;

    Glatas 3:21-22). A teologia pactual de Keach foi significativamente influenciado por John

    Owen, que no era um Batista, mas um Congregacional10.

    Keach ensinou que o Pacto da Graa foi manifestado ao longo da histria bblica. Gnesis

    3:15, o protoevangelium [Proto-Evangelho], revela a primeira promessa evanglica a Ado.

    Cri

    -

    di

    descendncia prometida (Glatas 3:16), e esta promessa garante bnos para os homens

    de todas as naes que esto nEle (Glatas 3:28-29). Da mesma forma, Keach argumen-

    ,

    28, 29). A aliana com Davi e sua descendncia apontava para Cristo e era um tipo de ali-

    ana com Cristo e os que esto nEle. Assim, todas as alianas do Antigo Testamento so

    promessas que fluem a partir de um nico Pacto da Graa de Cristo e os aqueles que esto

    nEle11.

    Keach argumentou que o Pacto da Graa um pacto de graa para os eleitos, mas para

    Cristo, um pacto de obras e mrito. Cristo teve que guardar a Lei de Deus, a fim de mere-

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    cer a bno que Ado perdeu. No Pacto da Graa, os eleitos so beneficiados pelos mri-

    tos de Cristo quando o Esprito aplica a obra de Cristo neles.

    Ele, ento, discursou sobre as vrias maneiras em que o eterno Pacto da Graa uma ali-

    ana bem ordenada (2 Samuel 22:5)12. bem ordenada em relao aos atributos de Deus.

    Ela evidencia muitos dos atributos de Deus, incluindo a soberania de Deus, mostrando que

    Deus tem o direito de escolher aqueles a quem Ele quis conceder Seus benefcios salv-

    ficos. O Pacto tambm exibe a sabedoria infinita de Deus na elaborao de um tal pacto,

    Seu amor por Seu povo, Sua justia na defesa de Sua santa Lei, Seu poder em chamar efi-

    cazmente os eleitos, e Sua fidelidade em preserv-los at o fim13.

    Keach disse que o Pacto da Graa bem ordenado na medida em que este magnifica a

    glria de toda a Trindade. A glria do Pai magnificada porque Ele a causa eficiente da

    graa redentora. O Pai envia o Filho, e tudo o que o Filho faz no Pacto em ltima anlise,

    resulta na glria de Deus Pai. O Pacto da Graa tambm magnifica a glria de Jesus Cristo

    como o Cabea da aliana. A glria de Cristo se manifesta em Sua vontade amorosa de

    sofrer e interceder pelos inimigos de Deus e de ser seu Sumo Sacerdote para sempre, ao

    adquirir sua justificao e garantir a santificao para os eleitos. O Pacto tambm magnifica

    a glria do Esprito Santo, e demonstra a Sua Divindade e personalidade distinta. Ele tem

    Seus prprios termos a cumprir, convencendo do pecado, vivificando os eleitos com base

    na obra de Cristo, vestindo-os com a justia de Cristo pela f, santificando-os, e guardando

    em segurana at a sua glorificao. Assim, Keach disse que o Pacto da Graa bem

    ordenada para glorificar a toda a Trindade14.

    Alm disso, o Pacto da Graa bem ordenado porque honra a santa e justa Lei de Deus.

    Keach insistiu que a Escritura mostra Deus defendendo a honrando a Lei por meio do Pacto

    da Graa. Ele ensinou que Deus no pode de forma justa descartar Sua lei, nem Deus pode

    com justia aceitar a obedincia imperfeita como qualquer parte da justificao, porque a

    justificao requer perfeita obedincia Lei de Deus.

    Keach, ento, mostrou que o Pacto da Graa bem ordenado para o bem dos eleitos. o

    fundamento e causa de sua reconciliao, vivificao, justificao, adoo, santificao e

    salvao do inferno. um pacto seguro, certo, firme em todos os aspectos. Cristo cumpre

    todos os seus termos. Este Pacto foi formado no decreto eterno e imutvel de Deus e por

    isso firme. um juramento e promessa para os eleitos. Foi confirmado pelo sangue de

    Cristo e executado pelo Esprito Santo. Este Pacto foi testemunhado por grandes milagres

    e atestado pelos Apstolos. Portanto, os eleitos podem confiar que este um Pacto firme

    para o seu bem15.

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    Finalmente, Keach dedicou-se a fazer a aplicao de seus dois sermes. Sua aplicao

    -

    trou que a morte de Cristo aconteceu para redimir os homens de seus pecados, o que mos-

    tra a seriedade do pecado. Longe de promover a libertinagem, o Pacto da Graa, correta-

    mente entendido, leva os homens a compreender o grande mal do pecado e faz com que

    eles o odeiem e se desviem dele. Keach tambm reprovou aqueles que misturaram a sua

    prpria santidade com a justia de Cristo, uma vez que nada menos do que perfeita justia

    de Cristo pode merecer qualquer justificao para os pecadores. Keach admoestou a todos

    os que tentam reformar a sua vida por meio de esforos morais e legais, uma vez que tal

    esforo legalista nunca pode trazer a salvao. Somente aqueles que olham para e descan-

    sam em Cristo e na Sua justia podem ter paz com Deus e alvio apropriado para suas

    conscincias pesadas. Keach exortou os mpios a tremerem luz de seus pecados e da

    ofensa infinita eles so para Deus. Ele exortou pecadores quebrantados a olharem para

    Cristo e buscarem conforto nEle, e os exortou-os a abraarem a livre graa de Deus no

    Evangelho, e a encontrarem consolo em Jesus Cristo16.

    Para Keach, o Pacto da Graa no uma mera elevao de mente ou especulao. a

    prpria medula do Evangelho, com rico e grande alcance, com implicaes prticas para

    todos os homens em todos os lugares, mas especialmente para aqueles que o Pai escolheu

    para salvao. tambm uma das convices evanglicas que ele compartilhou com ou-

    tros companheiros evanglicos que no eram Batistas.

    Justificao Pela F

    A doutrina de Keach sobre a justificao foi outra doutrina central que ele compartilhava

    com outros evanglicos ortodoxos. Havia dois entendimentos heterodoxos extremos quanto

    justificao: (1) a justificao eterna antes da f e (2) a justificao pelas obras de f no

    ltimo dia. Em resposta a esses dois erros, Keach escreveu A Medium Betwixt Two

    Extremes [Um Meio Entre Dois Extremos], no qual argumentava que a justificao pela

    f, embora o livro responda principalmente justificao eterna. Deus declara pecadores

    crentes justos com base na justia de Cristo depois que esta recebida pela f. Keach

    insistiu que enquanto todos que esto em Ado so realmente condenados, todos que es-

    to em Cristo so realmente justificados. O texto do seu sermo foi Romanos 8:1, que diz:

    -

    meou o sermo lidando com o contexto da passagem no livro de Romanos, mostrando

    que isto se segue aps Paulo declarar que todos esto debaixo do pecado e da condenao

    (Romanos 1-3) e que a justificao vem pela graa mediante a f (3-5), ainda que uma

    guerra seja travada no corao de cada crente entre a lei do pecado e a lei de Deus (6-7).

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    Todos aqueles que esto em

    Cristo Jesus, ou tem obtido unio real com Ele, so pessoas justificadas, e para sempre

    libertas da condenao Toda a humanidade, os prprios eleitos, bem

    como os outros, esto sob a condenao, antes da sua unio real com Jesus Cristo 17.

    Keach ento prosseguiu para mostrar como absurdo dizer que os eleitos so, de fato,

    unidos a Cristo e justificados desde a eternidade. Se a justificao eterna verdade, ento

    nenhum dos eleitos jamais esteve condenado. Isso porque no esquema deles, Ado, que

    estava entre os eleitos, foi eternamente justificado. Se isso for verdade, ento Ado no

    poderia ter sido condenado quando ele caiu no Jardim18. Em seguida, segue-se necessaria-

    mente que nenhum dos que estavam em Ado poderia ter sido condenado, e no houve

    Queda ou necessidade da redeno de Cristo, o que absurdo. Esta justificao que pre-

    cede a f no somente contrria razo, mas tambm contrria s Escrituras. Romanos

    10:4 ensina que Cristo o fim da Lei apenas para aqueles que creem, e no para qualquer

    outra pessoa. Glatas 3:13 e 4:4-5 diz que Cristo veio para resgatar os que estavam de-

    baixo a Lei e, portanto, sob a condenao. Esses textos no dizem que Cristo veio para

    resgatar aqueles que foram justificados, mas ainda no sabiam disso. Tambm ilgico

    dizer que Cristo redime e justifica aqueles que esto debaixo da Lei, se eles nunca estive-

    ram verdadeiramente debaixo da condenao da Lei.

    Keach passou a explicar em que sentido Cristo historicamente adquiriu a reconciliao e a

    justificao para os eleitos e em que sentido os eleitos no so realmente justificados e re-

    conciliados at que eles creiam19. Ele argumentou que a obra histrica de Cristo realmente

    pagou o preo para libertar os eleitos, mas que os eleitos no so realmente libertos, antes

    esto condenados, at que o Esprito Santo aplique a Sua obra no tempo devido. Keach

    -

    tria da nossa redeno e justificao, uma coisa, e a nossa recepo desta expiao ou

    a aplicao de Seu sangue para a nossa libertao pessoal e real do pecado, da culpa e 20. Assim, a obra de Cristo comprou o manto de justia, mas

    o Esprito Santo graciosamente coloca esse manto sobre os ombros dos eleitos em Seu

    tempo. Keach explicou que a dificuldade que temos em compreender esta distino vem

    do fato de que Deus um Ser eterno e atemporal que se apropria dos benefcios da obra

    de Cristo em vrios pontos no tempo. No entanto, antes dos eleitos crerem no tempo, eles

    esto condenados, e depois que eles creem, eles so justificados. A justificao muda a 21.

    Keach explicou ainda que, mesmo que esta controvrsia refira-se obra de Cristo e Sua

    liderana federal, a mesma perplexidade em relao a realizao e aplicao aplica-se

    representao federal de Ado. Quando Ado pecou no Jardim, sua posteridade foi conde-

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    nada nele. Naquele momento da histria, o pecado de Ado e a condenao demrita para

    -

    sent

    at que eles realmente existam e participem de sua -

    deiro para aqueles que esto em Cristo. A obra de Cristo mereceu justificao para aqueles

    No entanto, nenhum daqueles que esto em -22.

    Keach argumentou que, quando os homens se tornam participantes da natureza Divina, e-

    les creem para justificao real. Segundo as Escrituras, a f precede a justificao real (Ro-

    manos 5:1, 3:28; Glatas 2:16, 24; Atos 13:38; Joo 3:36), e aqueles que desejam honrar

    o texto da Escritura devem afirmar que so realmente justificados aps a f, e no antes.

    Enquanto Keach afirmou que a

    justificao. Ao negar esses termos, Keach pretendia rejeitar qualquer noo de que a f

    de alguma forma torna a obra de Cristo mais satisfatria para Deus. Ele preferiu, em vez

    pes

    e sobre ns o manto de justia, o qual no estava sobre ns antes que obtivssemos esta 23. Esta uma

    diferena fundamental entre Keach e os altos calvinistas. Keach negou que a justia de

    Cristo , na verdade, imputada at que o Esprito Santo a impute no tempo.

    Keach reconheceu que haviam alguns que ensinavam que os eleitos somente vinham a

    perceber que eles estavam justificados pela f (justificao pela f passiva). Eles diziam

    que, embora os eleitos estivessem justificados desde sempre, eles nem sempre souberam

    disso. Assim, quando os eleitos chegavam f, eles simplesmente compreendiam o estado

    de justia que sempre possuram. Keach rejeitou este ponto de vista como sendo incompa-

    tvel com o testemunho das Escrituras24.

    cuidado como aqueles que procuram tornar bom o estado dos eleitos antes da graa e da 25. Keach declarou que no h nenhum benefcio que pode vir

    de homens no regenerados dizendo que alguns deles j podem estar justificados, uma

    vez que este tipo de ensino pode simplesmente servir para incentiv-los a permanecer em

    seus pecados. Ele tambm pontuou que a justificao antes da f diminui a graa de Deus

    e d aos pecadores arrependidos menos motivos para agradecer aps sua converso, uma

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    vez que nunca haviam sido filhos da ira, mas simplesmente no conseguiam perceber o

    seu estado de justificao.

    A doutrina de Keach sobre a justificao foi a viso evanglica ortodoxa. A doutrina da justi-

    ficao era central para Keach porque o lugar essencial em que a Cristologia se encontra

    com Soteriologia. Sobre este ponto, assim como a respeito da doutrina da Bblia e da Teo-

    logia Pactual, Keach estava de acordo com seus irmos evanglicos, em Cristo.

    Notas:

    [1] David A. Copeland, Benjamin Keach and the Development of Baptist Traditions in Seventeenth-

    Century England (Lewiston, NY: The Edwin Mellen Press, 2001), 59.

    [2] Para mais informaes biogrficas sobre Keach, veja William Cathcart, ed., Baptist Encyclopedia,

    -638; Thomas Crosby,

    The History of the English Baptists (London: np, 1739), vol II, 185-209; vol. III, 143-147; vol. iv, 268-

    314; Thomas J. Nettles; Thomas J. Nettles, The Baptists: Key People Involved in Forming a Baptist

    Identity, vol. 1. (Fearn, Ross-shire, Scotland: Christian Focus Publications, 2005), 163-193.

    [3] Para uma anlise mais detalhada e descrio dos argumentos de Keach contidas nesta seo,

    consulte L. Russ Bush e Tom J. Nettles, Baptists and the Bible, revista e ampliada (Nashville, TN:

    Broadman e Holman, 1999), 75-81.

    [4] Benjamin Keach, Tropologia: A Key to Open Scripture Metaphors (London: n. p., 1682), VIII.

    [5] Ibid., XVII

    [6] Ibid., XXI

    [7] Benjamin Keach, Os Artigos de F da Igreja de Cristo ou Congregao Reunida em Horse-lie-

    down (London: n. p., 1697), 5.

    [8] Austin Walker, The Excellent Benjamin Keach (Dundas, ON, Canad: Joshua Press, 2004), 107.

    [9] Benjamin Keach, The Everlasting Covenant, A Sweet Cordial for a Drooping Soul or, The

    Excellent Nature of the Covenant of Grace Opened in a Sermon Preached January the 29th at the

    Funeral of Mr. Henry Forty (London: n. p., 1693), a partir de o prefcio.

    [10] Ibid., 7.

    [11] Ibid., 10.

    [12] Ibid., 20-21.

    [13] Ibid., 22-24.

    [14] Ibid., 24-27.

    [15] Ibid., 31-34.

    [16] Ibid., 38-43.

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    [17] Benjamin Keach, A Medium Betwixt Two Extremes. Wherein it is proved that the whole First

    Adam was condemned, and the whole Second Adam justified (London: n. p., 1698), 11-12.

    [18] Ibid., 14.

    [19]

    [20] Ibid., 18.

    [21] Ibid., 26-27.

    [22] Ibid., 19.

    [23] Ibid., 20-22.

    [24] Ibid., 27-28.

    [25] Ibid., 32.

    ORE PARA QUE O ESPRITO SANTO use este sermo para trazer muitos

    Ao conhecimento salvador de JESUS CRISTO.

    Sola Scriptura!

    Sola Gratia!

    Sola Fide!

    Solus Christus!

    Soli Deo Gloria!

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    Especial Origem da Instituio da Igreja Evanglica, A

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