AS CAUSAS ASTRONOMICAS NA MUDAN
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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
AS CAUSAS ASTRONOMICAS NA MUDAN<;:A
CLiMATICA DA TERRA
PAULA NEVES DE ALMEIDA
PAULA NEVES DE ALMEIDA
AS CAUSAS ASTRONOMICAS NA MUDAN<;:A
CLiMATICA DA TERRA
Monografia apresentada para aobtengao do grau de Especialista emGeografia Ambiental, Faculdade deCiencias Exatas e de Tecnologia,Universidade Tuiuti do Parana.ProF Orientador: Sergio Mauri Fabri
CURITIBA2003
PAULA NEVES DE ALMEIDA
AS CAUSAS ASTRONOMICAS NAS MUDANQASCLiMATICAS DA TERRA
Monografia aprovada para obtengao do grau de Especialista em GeografiaAmbiental, Faculdade de Ciencias Exatas e de Tecnologia, Universidade Tuiuti doParana, pela comissao formada pel os professores:
~d~·r:;£-Sergio Ma'/'i Fabri
. ~~L.Dlrcecrle.'nt/~C::
~ Eliane R~na ~ etti
Defesapublica:~ JJ I dco3Media:~
Curitiba - Pr
iii
Oedico este trabalho a todas aspessoas que fazem parte de minha vidae colaboraram para a realiza9c3.o destetrabalho, de maneira direta ou indireta.Nao poderia esquecer meu amado pai,que esteja onde estiver, sei que sempreme deu for9a e coragem necessarias,lembrando-me de seus ensinamentos,que com determina9c3.0, tudo epossivel.
Agrade~o primeiramente a Deus,pelo grandioso Dom da Vida, por medar perseveran9a, confian9a e coragemem momentos que muito preciseiquando pensei em desistir; a professoraJocelyn que me incentivou quandodesanimei, bern como ao Alessandro,pessoa muito especial que ja faz partede minha vida, lutando comigo contraas tempestades, minha mae Rachel,sem a qual eu nao estaria aqui, e comonao poderia deixar de ser, ao meuquerido orientador professor Dr. Fabri,que me fez ver 0 verdadeiro sentido deum curso de especializar;ao, auxiliandoe incentivando-me sempre, mostrando-me que nao sou urn "saco de batatas" ...
RESUMO
Este trabalho tern como objetivo identificar a influencia das causas astron6micasnas altera<;6es climaticas da Terra. Considera-se pesquisas em livros dida.ticos etextos cientificos sobre cada aspecto de mudan<;a climatica a saber: astronomicas,terrestres e extraterrestres, com enfase nas astron6micas. No desenvolvimento,sao expostas as causas astronomicas e as diferentes movimentos que a Terraexecuta. Confirma-se que as causas astronomicas afetam 0 clima da terra, porconta das mudan<;as na excentricidade da orbita terrestre, da precessao dosequinocios e atraves de mudan<;as na obliqOidade do plano da ecliptica.
SUMARIO
Lista de Figuras . ......... vi
1 -INTRODU<;Ao 1
2 - A TERRA 3
3 - A TERRA E SEUS MOVIMENTOS 63.1 - 0 MOVIMENTO DE ROTAQAO E OS FUSO-HORARIOS 13
3.2- 0 MOVIMENTO DE TRANSLAQAo EAS ESTAQOES DO ANO 14
3.3 - A PRECESsAo
3.4 - A NUTAQAo ..
3.5 - DESLOCAMENTO DO POLO 20
..... 17
.. 19
3.6 - DESLOCAMENTO DO POLO CELESTE 20
4 - CLIMA TERRESTRE 224.1 - FATORES CLiMATICOS 23
4.2 - MASSAS DE AR 24
4.3 - ALTERAQOES CLiMATICAS .. .. 25
4.3.1 - EL NINO 26
4.4 - TEMPERATURA DO AR 27
4.5 - CAUSAS TERRESTRES DE MUDANQA CLiMATICA 27
4.6 - CAUSAS EXTRATERRESTRES DE MUDANQA CLiMATICA 28
5 - CAUSAS ASTRONOMICAS DE MUDAN<;AS CLIMATICAS 305.1 - FLUTUAQOES NA EXCENTRICIDADE DA ORBITA TERRESTRE 305.2 - A INFLUENCIA DA PRECESsAo DOS EOUINOCIOS 32
5.3 - VARIAQAO NA OBUOUIDADE DO PLANO DA ECLiPTICA... .. 34
6 - CONCLUsAo .........................................................•........................................... 36
7- REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 38
8 - BIBLIOGRAFIA 39
L1STA DE FIGURAS
01 - Movimento de transla~ao da Terra ..
02 - Movimento de precessao dos equinocios
03 - A nuta<;iio ..
. 8
......_ _ __9
. 10
04 - Movimento dos polos 12
05 - Os solsticios ..
06 - A precessao .
6.1 - A precessao ..
. 16
. 18
. 18
07- Inclinat;:ao do eixQ de rotac;ao com angulo 0° 35
1 - INTRODUC;Ao
o presente trabalho trata das causas das mudan~asclimaticas na
Terra, em especial as causas astron6micas.
o objetivo geral, e analisar a influencia das causas astron6micas nas
alterag6es climaticas da Terra, com a linalidade de identificar essas causas.
Para que esse objetivo fosse alcangado, loram realizados estudos
necessarios a compreensao do comportamento da orbita terrestre em seu
movimento de translac;ao. A periodicidade na variagao da precessao dos equinocios
tambem loi estudada, com 0 intuito de definir a alteragao temporal e foi observado,
atraves de comparag6es, a diminuigao na obliquidade da ecliptica. Esses estudos e
comparag6es foram realizados com embasamento em livros e sites de internet.
Como e um assunto pouco abordado e/ou conhecido, nao ha muita literatura
atualizada.
o movimento de translagao da Terra desenha urna orbita ellptica em
torno do Sol, que ocupa um dos focos da elipse. Eo responsavel pelo entendimento
astronomico que define urna inclinagao da ecliptica quando S8 considera a Terra
como estatica em translagao.
Os capitulos seguem a seguinte ordem: 0 segundo trata da Terra, com
suas caracterfsticas e medidas; no terceiro, ainda sabre a Terra, ha citagoes e
explicaQoes sobre cada urn dos doze movimentos (da Terra), al8m dos movimentos
de rotagao e translagao. 0 capitulo quatro tem como principal caracteristica 0 clima
terrestre, com conceitos, fatores, elementos e alterag6es climaticas, causas
terrestres, astronomicas e extraterrestres de mudan~a climatica. Par fim, no quinto
capitulo, hi! discussoes sabre as mudangas na excentricidade da Drbita terrestre, a
in flu en cia da precessao dos equinocios e as mudan~as na obliquidade do plano da
ecHptica.
2 -A TERRA
A Terra e 0 terceiro planeta na ordem das distancias ao Sol. Devido
ao movimento de rotac;:ao,a Terra naD passui urna forma perfeitamente esferica,
mas assemelha-se a um elipsoide de revoluyao. 0 valor desse achatamento e
1/128, sendo de 42,96 km a diferenya entre os diametros equatorial e polar. Seu
diametro equatorial e de 12.756,78 km e seu raio medio e de 6.371,2 km.
Sua superficie e irregular devido as montanhas, e portanto, Listing a
definiu como urn ge6ide, uma superflcie imaginaria dotada da propriedade de ter
cada urn de seus elementos normais ao fio-de-prumo. A superficie total da Terra
aproxima-se dos 510 milhOes de km', dos quais 70,8% sao ocupados pelos
oceanos e 0 restante 29.2% pelos cantinentes.
o unico satelite da Terra e a Luat que gira a sua volta a uma
distancia media de 60,3 vezes seu raic.
A densidade superficial e baixa (cerca de 2,7kg/m'), mas sua
densidade media e de 5,52 kg/m'; por isso, seu nucleo deve ser constituido de
melais pesados, para compensar a diferen98 de valores. A medida que nos
aproximamos de seu interior, a temperatura aumenta 3° a cada 100 metros. No
entanto, sabe-se que a determinadas profundidades, a temperatura aumenta
rapidamente. Atraves de ondas sismicas pode-se obter maiores informag6es. Essas
ondas sao dotadas de diferentes velocidades de propagagao e a interpretagao dos
resultados obtidos conduziu as estudiosos a admitir urn nucleo a uma profundidade
de 4.700 km de muito ferro e niquel.
A atmosfera da Terra estende-se a uma altitude de aproximadamente
1.000 km em relagao ao nivel medio dos mares. Ela e composta pela Troposfera,
que va; do solo ate 10 ou 15 km; e ende ocorrem a maioria dos fen6menos
meteorol6gicos. A Estratosfera, que se estende por ainda mais 30 km de altura, com
uma temperatura praticamente uniforme (-55°C); e a lonosfera, que e a regiao onde
S8 produzem as auroras polares, provocadas pelas particulas eletrizadas
provenientes do Sol em choque com a atmosfera. (Nave Espacial Terra-.htm)
Devido a quantidade de massa da Terra, 0 centro de massa do sistema
Terra-Lua esla oitenta vezes mais proximo da Terra do que da Lua. Esse ponto S8
move em circulos.
o movimento dos polos a superficie da Terra e uma variagao da
latitude dos diferentes lugares da Terra, oscilando em torno de uma posigao media,
da qual naD S8 afastam mais de 15 metros. Como resultado desse movimento, 0
eixo de rotagao mio coincide com a eixD de simetria. (Excentricidade.htm)
AS dados gerais sobre 0 Planeta pod em ser resumidos conforme
segue:
Diametro: 12.756 km
Massa: 5,98 x 1024 kg
Densidade Media: 5.520 kg/m'
Ve/ocidade Orbital: 29,8 km/s
Ponto de Maior Altitude: Monte Everest - cerca de 8 km
acima do nfvel medio do mar
Distancia Media do Sol: 1 UA
Periodo de Rota9ao: 23,93 horas
Periodo de Transla9ao: 365,26 dias
Inclina9ao do Eixo (em rela9ao a ecliptica): 23,4°
Inclina9ao da Orbita: 0°
Excentricidade da Orbita: 0,017
Materiais da Superficie: rochas basalticas e granfticas e
materiais alterados
Atmosfera: 78% Azoto, 26% Oxigenio, 1% Argonia
Varia9ao da Temperatura: de -80°C a 60°C
Acelera9ao da Gravidade: 9,78 mis'
(Nave Espacial Terra-.hlm)
Essas caracteristicas, certamente sao influenciadas per causas terrestres,
astronomicas e extraterrestres. Com esses efeitos, 0 clima do globo sotre alterac;oes
propercionais ao grau de aC;ao de cada uma dessas causas. As terrestres, ja sao
fartamente estudadas no a.mbito da climatologia. As causas astronomicas, objetivo
geral desse trabalho, sao tratadas de maneira superficial per exercerem efeitos de
longo perfodo. Ja as causas extraterrestres, em que pese sua importancia, nao
serao enfocadas, ficando como sugestao para futuros trabalhos.
3 - A TERRA E SEUS MOVIMENTOS
Alem dos movimentos de rota~ao e translagao ja conhecidos, a Terra
esta animada de doze movimentos distintos:
=:> ROTACAo: a rotaQao da Terra S8 da em torna de urn eixo imaginario,
que passa pelos polos norte e sui geograficos. A rota<;8.o completa leva
exatamente 23h 56min 04s. Os restantes 3min 56s sao acrescentados para
compensar 0 movimento de translac;ao, para que a Sol, no seu movimento
aparente, passe pelo meridiana do lugar.
Se a Terra tivesse samente 0 movimento de rotagao, entaa esse seu
periodo coincidiria com a dura<;ao de urn dia solar (mas e 3min 565 mais curto).
Nesse movimento, a planeta gira de oeste para leste, a uma velocidade
media de 463 mis, na altura do Equador. A velocidade diminui quanta mais
pr6xima dos polos.
Devido a translaQao, ap6s dar uma volta completa ao redor de seu eixo, a
Terra ainda nao realizou uma volta completa em rela~ao ao Sol. 0 periodo de
rotat;ao da Terra em torno de seu eixo recebe 0 nome de Dia Sideral (ou dia civil·
convencionado desde 1925 que iniciaria depois da meia·noite); e 0 periodo de
rotac;ao com relac;ao ao Sol e denominado Dia Solar (baseado no nascer e por·do·
sol). (RNOA-Nave EspaciaITerra·.htm)
energia absorvida. Da mesma forma, emite uma parte da energia absorvida, na
forma de energia irradiada. A velocidade de rota9ao tem seu valor maximo no
equador (463m/s) e e nula nos polos. Eo sabido que 0 movimento de rotagao nao e
con stante, e para obter maior precisao, adota-se 0 tempo das efemerides. Esse, por
sua vez, e definido como 0 tempo teoricamente uniforme utilizado nas equagoes da
Mecanica Classica. Eo determinado de forma a coincidir com valores observacionais.
As efemerides sao as tabelas astron6micas que tabu lam a posi9aO, as velocidades,
os model as atmosfericos, as distancias dos astros e 0 padrao de tempo
astron6micos. Um segundo das efemerides mede 1/31.556.935,9747 do ana tropico
de 1900. Na pratica, 0 tempo das efemerides e determinado atraves do movimento
da Lua ao redor da Terra. (www.ptaneta.terra.com.brl
= TRANSUlCAo: 0 movimento de translagao e 0 componente response.vel
pelo movimento da Terra em torno do Sol. 0 rnovimento combinado de rotagao e
translagao e 0 movimento orbital da Terra ao redor do Sol, juntamente com os outros
planetas.
o movimento de translagao tem uma dura,ao de 365 dias (0 periodo para
essa volta completa e denominado ano), 06h 09min 09,5s (365,25 dias) e e um
pouco mais comprido do que 0 ano das Estagoes, que e de 365 dias. Esta pequena
diferenga (05h 48rnin 46s) se deve ao movimento de precessao do eixo da Terra. A
cad a quatro an os temos um ano com 366 dias, chamado de ano bissexto (sao
bissextos aqueles cujo numero de dias e divisivel por quatro).
o movimento de transla9ao, juntamente com a inctina9ao do eixo de rota98o
sobre 0 plano da ecHptica (orbita aparente do Sol ao redor da Terra), de. lugar as
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diferentes esta~6es do ano. A orbita (trajetoria) da Terra ao redor do Sol e uma
elipse pouco achatada com 0 Sol ocupando urn dos focos.
A Terra, em sua orbita, nao mantem a mesma velocidade, que aumenta
sempre que 0 planeta se aproxima do Sol e diminui quanto mais se afasta dele, mas
seu valor aproximado e de 30 km/s. 0 Sol nao esta no centro da elipse, portanto, a
Terra nao esta sempre a mesma dist{mcia do Sol (figura 1).
(www.iag.usp.brisiac9H/fenomaslro/movimcnlo.hLrn)
FIGURA I - MOVIMENTO DE TRANSLAc,;AO DA TERRA
Nave Espacial Terra-.hlm
= PRECESSAO (DOS EQUINOCIOS): Equinocio e 0 dia do ano em que 0
Sol, cortando 0 Equador terrestre, torna igual a dura~ao do dia e da noite em toda a
Terra (normalmente nos dias 20 ou 21 de mar~o e 22 ou 23 de setembro). Durante 0
movimento peri6dico anual orbital em torna do Sol, 0 eixD de rota~ao nao permanece
apontando exatamente para uma mesma direqao no espago. A Terra, num perfodo
de aproximadamente 26.000 anos, realiza um movimento no qual seu eixo parece
descrever, aproximadamente, a superficie de um cone em torno de uma dire9aO fixa
no espa,o, com uma amplitude de 47°. A esse movimento do eixo de rota,ao da
Terra da-se 0 nome de Movimento de Precessao; e por causa desse movimento, 0
polo norte do eixo da Terra aponla para diversas dire,ces com a passar do tempo.
Quando 0 eixo inclina-se para a direita, a estrela Estrela Polar e a ~Vega", e caso
contn,rio, a Estrela Polar sera a Estrela "Polaris". (figura 2). (SphericalAstronomy,
Coordinate Systems - internet)
FIGURA 2 - MOVIMENTO DA PRECESSAO DOS EQUINOcIOS
Nave Espadal Terra-.htm
=> NUTACAo: 0 eixo de rota9ao nao descreve um movimento coincidente
com a superficie de urn cone de base circular. A nuta9ao e 0 movimento oscilatorio
10
periodico do eixo de rota9ao, com a amplitude de 18" e urn periodo de 18,6 anos,
sendo causada pela atra9ao da Lua sobre a Terra (figura 3). Sabe-se que a nuta9ao
e urn conjunto de 106 componentes. Pode-se dizer que a nuta9ao e a componente
de pequeno periodo da precessao. (SphericalAstronomy,CoordinateSystems- internet)
FIGURA 3 - A NUT A<;AO
Nave Espacial Terra~.htm
=> LlNHA DAS ApSIDES: a rota9ao da linha das apsides (distancia entre 0
alelio e 0 perielio), no sentido direto, e resultante da a9ao conjunta de todos os
outros planetas do sistema solar. (Nave Espacial Terra -.htm)
=> OBLIOOIDADE DA ECLIPTICA (orbita aparente do Sol ao redor da Terra):
a varia9iio da obliqOidade da ecliptica mede aproximadamente 0,48" por ano. Eo
outro dos fen6menos periodicos (figura 4). (Nave Espacial Terra -.htm)
11
= PERTURBACOES ORBITAlS: as perturbagees que afastam a Terra da sua
6rbita eliptica sao devidas a varialiao das distancias que a separam dos outros
planetas, originando assim, variagees nas agees atrativas dos mesmos. (Nave
Espacial Terra -.htm)
= EXCENTRICIDADE DA ORBITA: a variagao na excentricidade da orbita
terrestre, num periodo de 80.000 anos, e devida, tambem, Ii agao planetaria sobre a
massa da Terra. Atualmente, a excentricidade esta diminuindo, e continuara assim
ate atingir um valor praticamente nulo; quando isso acontecer, as velocidades de
translagao no afelio e no perielio serao iguais. Posteriormente, passara a aumentar
novamente. Esse valor minima sera atingido dentro de 24.000 anos. (Nave Espacial
Terra -.htm)
= MOVIMENTO MENSAl: 0 movimento mensal em torno do sistema Terra-
Lua. Devida a maior massa da Terra, 0 centro de massa do sistema esta 80 vezes
mais proximo da Terra do que da lua. Esse ponto move-se em circulo. (Nave
Espacial Terra -.htm)
= MOVIMENTO DOS POlOS: 0 movimento dos palos Ii superficie terrestre euma variagao da latitude dos diferentes lugares da Terra, oscilando os palos em
torna de uma posigao media, da qual naG S8 afastam 15 metros. Este movimento
resulta do fato de 0 eixQ de rotagao naG coincidir com 0 eixo de simetria (figura 4).
(Nave Espacial Terra -.htm)
12
FIGURA 4 - MOVIMENTO DOS POlOS
PolodafrJi~a
lfWoIW.iag.usp.brlsiaI981fenomastrolmovimento.htm
=> EFEITO DAS MARES: 0 efeito das mares da crosta terrestre corresponde
a deforma~6es peri6dicas na parte s61idado planeta, devido a infiuencia das for~as
gravitacionais do Sol e da Lua. (Nave Espacial Terra.htm)
=> DESLOCAMENTO DE MASSA: como as posi~6es dos planetas variam
continuamente, 0 centro de massa do Sistema Solar, em torna do qual a Terra gira,
varia tambem. (Nave Espacial Terra -.htm)
=> DESLOCAMENTO DA TERRA: deslocamento terrestre para 0 apex (ponto
mais distante da Via Lactea), acompanhando 0 Sol em seu movimento. 0 Sol dirige-
se em dire~ao a constela~ao de Hercules, pr6ximo da estrela Vega da Constela~ao
Lira, com uma velocidade de 20 kmfs. Com ela, todos os outros planetas serao
arrastados. (Nave Espacial Terra -.htm)
13
= ROTACAo AO REDOR DA GALAxIA: movimento de rotaQao ao redor de
nossa Galaxla, a Via Lilctea. 0 Sol, e com ele a Terra e os Qutros planetas, giram
num periodo de 200 milhoes de anos e com uma velocidade de 250 km/s, em torno
do centro da Galaxia. (Nave Espacial Terra -.htm)
3.1 - 0 MOVIMENTO DE ROTAr:;Ao E OS FUSO-HORARIOS
Rotaqao e a movimento que a Terra realiza ao redor de 5i mesma au de seu
eixo imaginaria. 0 periodo para completar esse movimento e de 24 horas.
A rotaQao terrestre tambem determina os pontos cardeais, permitindo a
orientagao no espago geografico. 0 norte e 0 sui sao determinados pel os extremos
do eixo terrestre. 0 proprio movimento de rota9ao determina aS outros dois pontes: 0
lado onde 0 Sol desponta e 0 leste, e 0 lado onde 0 Sol se poe e oeste.
As diferenc;:as de horiuios entre diversos lugares da Terra criaram a
necessidade de estabelecer uma forma comum de marcar a hera local. Ficou
definido urn sistema de 24 fusos horarios que teria como ponto de partida 0
meridiano de Greenwich. A partir desse meridiana, sao estabelecidos 24 fusos
horarios, com 15 graus cada um, e correspondentes a uma hora. Sao 12 fusos para
leste e 12 fusos para oeste. Para leste, as haras aumentam, para oeste, diminuem.
14
3.2 - 0 MOVIMENTO DE TRANSLA<;:Ao E AS ESTA<;:OES DOANO
Translagao e 0 movimento que a Terra realiza em torna do Sol. Em seu
movimento de translag8.o,a Terra percorre um caminho que tem a forma de uma
elipse, 0 qual chamamos de orbita.
No seu caminho ao redor do Sol, a Terra realiza tambem 0 movimento de
rotagao. 0 eixo imaginario, ao redor do qual a Terra faz a rotagao, tem uma
inclinagao de 23° 27' em relagao ao plano da orbita terrestre. Por esse motiv~, a
iluminagao do Sol nao e igual em todos os lugares da Terra.
Alem de regularizar 0 calendario de nossas atividades, 0 movimento de
transla<;ao tern como caracteristica alternar as estagoes do ana, que condicionam
atividades agropecuarias e diversos tipos de vegetagao e especies de animais em
variados lugares da Terra.
As estac;6es, por sua vez, resultam da inclinagao do eixQ terrestre
relativamente ao plano da 6rbita que a Terra descreve em torna do Sol.
No decorrer da 6rbita anual da Terra e devido a inclinagao do seu eixo, 0 Polo
Norte fica voltado para 0 Sol durante urn determinado peri ado do ana,
correspondente ao Verao no Hemisferio Norte: os dias sao longos e quentes, e
durante parte da estagao, na zona ao redor do polo, nunca anoitece totalmente. Eo a
apaca do ana em que as regi6es mais setentrionais gozam a luz do Sol da meia-
noite.
No inverno, quando a Terra se en contra numa posigao oposta a anterior, 0
Polo Norte inclina-s8 em sentido contrario, afastando-se do Sol, e 0 hemisferio norte
15
esfria. Durante algum tempo, 0 extrema norte permanece mergulhado em escurida.o
profunda durante as 24 horas do dia. Simultaneamente, 0 Polo Sui esta inclinado em
diregao ao Sol, e 0 hemisferio sui desfruta dos longos dias de verao.
Os fen6menos meteorol6gicos ocorrem porque 0 Sol aquece a Terra de forma
desigual.
As estagoes do ana sao determinadas pela posigao da Terra em relagao ao
Sol. Devida a inclinag8.o do eixQ terrestre, as est8goes naD sao iguais nos dois
hemisferios, alternando-se em relagao a linha do Equador.
He. uma hipotese astronamica que diz que as glaciagaes teriam sido
provocadas pela alteragao da inclinagao do eixo da Terra. Em um ano, a Terra
descreve uma orbita excentrica a volta do Sol, portanto, a intensidade de radiagao
solar recebida varia urn pouco ao longo dos meses, criando as estagoes do anD. Par
Dutro lado, S8 0 eixo de rotagao da Terra fosse perpendicular a 6rbita, as dias e as
noites teriam 42 horas .
As datas que marcam 0 inicio das estagoes do ano determinam tambem a
maneira e a intensidade com que as raias solares atingem a Terra em seu
movimento de translagao. Esses dias recebem a denominag8.o de eguinocio e
solsticio.
No dia do solsticio de dezembro, as raios inc idem perpendicularmente sabre 0
Tropico de Capricornio. Pelo fato de 0 Sol iluminar mais 0 Hemisferio Sui, as noites
sao mais curtas e as dias mais long as no hemisferio Sui do que no Norte. A
incidencia mais perpendicular dos raios solares sobre a Hemisferio Sui ajuda a
aquecer as regi6es ao suI do Equador; inicia-se portanto, a venia no Hemisferia Sui
(norte geogrilfico) e 0 inverno no Hemisferio Norte (sui geogre.fico). Ja na sua
16
posi<;ao a direita, a Terra esta no extrema oposto de sua 6rbita anual, acontecendo,
entaD, 0 solsticio de junho, e as raios solares incidem perpendicularmente sobre 0
tr6pieD de Cancer neste dia. Inlela-se 0 inverno no hemisferio sui (figura 5).
FIGURA 5 ~ OS SOLSTICJOS
IIlV~rnodoHem_lJorteVerlio no Hem. SuI
Irrverrm do Hem SuiVerao no Hem NorI~
Nave Espacial Terra-.htm
Atualmente, verifica-se que 0 verao, no Hemisferio Norte, comega quando 0
eixQ esta dirigido para 0 Sol, em junho. Entao, como a Terra 8Sta mais afastada do
Sol, 0 verao no Hemisferio Norte sera menes quente que no SuI. Devida aos efeit05
perturbadores da atragao dos outros planetas, a excentricidade da 6rbita terrestre
varia com urn perfodo de 20.000 anos: e a precessao dos equinocios que tern como
e1eito fazer mudar 0 mes em que a intensidade da radia<;ao solar e minima, a
inclinagao do eixo da Terra tern oscilagao com urn perfodo de 40.000 anos. Segundo
calculos feitos, a pr6xima glaciagao ocorrera daqui a aproximadamente 50.000 anos,
e a nivel medio do mar baixara 50 metros.
o C8U muda periodicamente, havendo constela<;6es visiveis somente no
verao au no inverno em cada hemisferio. 1550 ocorre parque, a medida em que a Sol
17
S8 move pela ecliptica, as estrelas que aparecem no cau noturno variam. A
ObliqOidade da EcHptica e 0 angulo de 23,5° entre 0 plano equatorial e 0 plano
orbital da Terra.
Por motivos em parte praticos e em parte historicos, a variabilidade temporal
da dire9ao do eixo de rota98.0da Terra e da posi98.0de um observador na superficie
da Terra com rela~aoa ele sao divididos em quatro fatores: precessao, nutagao,
deslocamento do polo e deslocamento do polo celeste. (Glacquaternario.htm)
3.3 - A PRECESsAo
A Terra e achatada nos palos e bojuda no equador. 0 plano do equador
terrestre esta inclinado 23° 26' 21,4" em rela98.0ao plano da ecliptica, que por sua
vez, esta inclinado 5° 8' em rela98.0ao plano da orbita da Lua. Devido a isso, as
fon;:as diferenciais tendem a naD mais achata-Ia, mas tambem, a "endireitar" 0 seu
eixo, alinhando-o com 0 eixo da ecliptica. (Nave Espacial Terra-.htm)
o movimento de precessao da Terra e conhecido como precessao dos
equinocios, porque devido a ele, os equinocios (ponto vernal e ponto outonal) se
deslocam ao longo da ecHpticano sentido de ir ao encontro do Sol (figura 6).
A precessao mID tern nenhum etelto importante sabre as estagoes, urna vez
que 0 eixo da Terra mantem sua inclina<;8.o 23° 5', em relac;ao ao eixo da ecliptica
enquanto precessiona em torna dele. Como 0 ana do nOSSa calendario e baseado
nos equinocios, a primavera continua iniciando-se em setembro no hemisferio sui, e
18
FIGURA 6 - A PRECESsAo
NPrecessao
41iln(-", do equinodo de marco
_-----~O(5tf
WWrN.iag,usp.br/siaI98/fenomastroimovimento.htm
em man;o no hemisferio norte. A (mica coisa que mud a sao as estrelas visiveis no
ceu durante a naite em diferentes epacas da ana (figura 6.1). (Nave Espaciai Terra-
.htm)
FIGURA 6.1 - A PRECEssAo
WWrN.iag.usp.brlsiaI98/fenomastro/movimento.htm
19
Nem 0 plano orbital da Terra - cuja intersecgao com 0 ceu define a ecliptica
- nem 0 plano do equador terrestre sao fixos com relagao a objetos muito distantes.
o principal movimento e a precessao do eixQ de rotacao em torna da normal ao
plano da orbita (polo eclitico). Esse movimento de precessao e causado por torques
gravitacionais devido a Lua e ao Sol, e e chamado de precessao luni-solar. 0 eixo
de rotagao da Terra varre urn cone no espago de angulo de vertice igual a 23° 5'
uma vez a cada 26.000 anos.
Ha tambem, a precessao planetaria, ocasionada pelas perturbag6es
gravitacionais combinadas dos outros planetas do Sistema Solar. Por sua vez, esta
precessao causa uma mudanga no plano da orbita da Terra. 0 polo eclitico, porem,
S8 move mais lentamente. Ambos as movimentos combinadas, formam 0 que echamado de precessao geral. He. desvios com relac;8.o a 85sa precessao, de curto
periodo, que tambem sao previsiveis e expressos par f6rmulas matematicas, aos
quais chamamos de nuta9ao. (Spherical Astronomy, Coordinate Systems)
3.4 - A NUTAI;AO
Movimentos previs{veis do eixo de rota~aoterrestre em escalas de tempo ou
periodos de 300 an as ou menDS sao comb inados para formar 0 que e chamado de
nutac;ao. Esta, pode ser tamada como uma correc;aode primeira ordem a precessao.Conforme a modelo de nutac;ao mais atua1, este ef8ito e composto de 106 termos
harmonicas, envolvendo senos e cosenos com diferentes freqOencias, em sua
maioria efeitos secundarios de torque gravitacional do Sol e da da Lua, ma67x6022'
20
terma de periada igual a 18.6 anas (periada de precessaa da 6rbita da Lua); urn
terma de 182.6 dias (meia ana); urn autro de 13.7 dias (meia mes) e urn de 9.3 anos
(periodo de rota,ao do perigeu lunar, que e a ponto da 6rbita da Lua mais pr6ximo
da Terra).(Spherical Astronomy, Coordinate Systems)
3.5 - DESLOCAMENTO DO POLO
Devida aos movimentos internos e deformac;oes na forma da Terra, uma linha
que interliga as posiqoes de diferentes observadores na sua superffcie naD e fixa
com rela,ao ao eixo de rota,ao. A varia,ao na posi,ao relativa de urn observador
com relag8.o a este eixo e 0 que cham amos de movimento do p610.
3.6 - DESLOCAMENTO DO POLO CELESTE
o efeito de deslocamento do p610 celeste e a parte imprevisfvel da nutag8.o.
As for,as diferenciais gravitacianais da Lua e do Sol produzem urn torque que
tende a alinhar 0 eixo de rota,ao da Terra com 0 eixo da ecliptica, mas como esse
torque e perpendicular aD momentum angular de rota«ao da Terra, seu efeito emudar a diregao do eixo de rotag8.o, sem alterar sua inclinag8.o.
Portanto, as polos celestes naD ocupam uma posig8.o fixa no ceu: cada polo
celeste S8 move lentamente em torn a do respectivo polo da ecllptica, descrevendo
21
uma circunferencia em tome dele com raia de 23° 5'. 0 tempo necessaria para
descrever uma volta completa Ii 25.770 anos. (Nave Espacial Terra-.htm)
4 - CLiMA TERRESTRE
Habitualmente, clima e conceituado como sendo 0 conjunto das
condigoes atmosfericas (precipitagao, temperatura, vento, etc ...) de uma regiao,
sendo determinado pelas medias mensais e anuais dessas condi<;oes
atmosfericas.
Para JULIUS HANN (por Pedro Coimbra), clima e "0 conjunto dos
fenomenos meteorologicos que caracterizam 0 estado media da atmosfera em urn
determinado ponto da superffcie terrestre".
o clima de uma regiao e determinado por fatores climaticos e
influenciado per elementos climaticos.
Os fatores climaticos sao: latitude, altitude, correntes mariti mas,
continentalidade e vegeta98o. 0 resultado da combina9ao de todos esses fatores
eo clima; que e algo duradouro e permanente.
Os elementos climaticos sao: temperatura, chuva, umidade do ar,
ventos e pressao atmosterica. 0 resultado da combinac;ao desses elementos e 0
tempo; que e algo momentaneo e que sotre alterac;6es constantes.
Em relac;ao a vegetac;ao e a fauna, a distribuigao dos vegetais e 0
resultado do equilibrio de expansao das especies com 0 clima.
Na hidrografia, 0 clima exerce grande influencia no regime fluvial, em
conjunto com 0 tipo de solo e a vegetac;ao. Ha tres principais tipos de regime
fluvial:
23
Niva/: regime relacionado com 0 derretimento das neves das montanhas;
Pluvial: esse regime acontece quando 0 rio depende da intensidade e da
periodicidade das precipitag6es.
Devido ao seu volume, os oceanos exercem grande influencia sobre 0 clima.
o mar aquece lentamente no ven~lo e resfria lentamente no inverno, sendo
respons8vel pela temperatura. Devido a sua grande extensao, age como moderador
das temperaturas dos continentes e do ar, ajudando a minimizar os extremos
termicos do planeta.
4.1 - FATORES CLiMATICOS
Latitude: a temperatura varia na razao inversa da latitude, ou seja, as regi6es
de baixa latitude (mais proximas a linha do Equador) apresentam temperaturas
elevadas, e as regi6es de alta latitude (mais distantes da linha do Equador), tem
temperaturas reduzidas. Ou seja: quanto menor a latitude, maior a temperatura e
menor a pressao, e vice-versa. (Franco & Magalhaes, 2001)
Altitude: a temperatura tambem varia na razao inversa da altitude. Como os
raios solares aquecem a atmosfera por incidencia direta e atraves de radiagoes
refletidas pela Terra, a medida que estamos mais longe da superifcie, menor e a
temperatura. Portanto, maior a altitude, menor a pressao e menor a temperatura.
(Franco & Magalhaes, 2001)
24
Continentalidade: sao as amplitudes term;cas diferentes que duas cidades
situ ad as na me sma latitude au em latitudes muito proximas apresentam, S8 uma
estiver localizada no litaral e outra no interior do continenta, par exemplo. A
influencia do mar e um importante regulador do clima de regioes litoraneas. Como a
agua do mar se aquece e resfria muito lentamente, essas regioes tem temperaturas
mais amen as e com pequenas varia~6es. Os ventos carregados de umidade vindos
dos oceanO$ tornam essas regi6es mais umidas e chuvosas. Ja as areas localizadas
no interior dos continentes, mie possuem essas caracterlsticas. As rochas S8
aquecem e resfriam muito rapidamente, par isso, a amplitude termica aumenta e as
chuvas diminuem, pois as ventO$ VaG perdendo a umidade a medida que penetram
nos continentes. (Lucia & Tercio, 2001)
Correntes Marftimas: sao modificadores do clima. As correntes quentes
(Golfo) podem amenizar 0 clima, mas as correntes frias (corrente de Humboldt),
pod em ser responsaveis pelo aparecimento de regioes deserticas, porque as aguas
frias fornecem menor umidade para a atmosfera. (Lucia & Tercio, 2001)
4.2 - MASSAS DE AR
As massas de ar sao partes da atmosfera que apresentam caracteristicas
semelhantes as caracterfsticas das areas onde elas se formam. Dessa maneira,
pode-se identificar varios tipos de massas de ar: quentes, frias, umidas e secas.
25
o deslocamento das massas de ar e provocado pelas diferengas de
temperatura e pressao atmosferica. Ha dais tipos de areas responsaveis par esses
deslocamentos: areas ciclonais (alta temperatura e baixa pressao atmosferica -
receptoras de ventos) e areas anticiclonais (baixa temperatura e alta pressao
atmosferica - dispersaras de ventos).
A dinamica das massas de ar e responsavel pela sucessao habitual dos tipos
de tempo que caracterizam 0 clima; logo, e responsavel pela maior parte dos
fen6menos climaticos. (Franco & Magalhaes, 2001)
4.3 - AL TERAC;:OES CLiMATICAS
Oesde a formagao da Terra, 0 clima do planeta tern sofrido algumas
mudangas. Atualmente, temos alguns fen6menos que sao responsaveis par
alteragoes no comportamento das chuvas, ventos e temperaturas variadas em
diversas regi6es.
Alguns an os atras, enquanto certos lugares sofriam com enchentes
devastadoras. outros enfrentavam forte estiagem fora de epoca. Entre as motivos
dessas alteragoes climaticas, destacam-se dais fenomenos: 0 EI NifJO e a La Nina I
que tern em comum 0 tato de S8 originarem no Oceano Pacifico e trazerem
consequencias para 0 clima do mundo todo, embora que de maneiras diferentes.
26
4.3.1 - EL NINO
o EI NifJO recebeu ests nome par ter sido descoberto no Peru, na epoca
do Natal; entaD, homenageou·se 0 Menino Jesus. Tern como caracteristica 0
aquecimento anormal das aguas do Oceano Pacifico, no litoral do Peru. Ja 0
fen6meno La Nina recebeu este nome por ser justamente 0 oposto do EI Nino:
ela e responsavel pelo resfriamento anormal das aguas do Oceano Padfico,
tambem no litoral do Peru.
Em alguns anos, as ventos alisios diminuem sua velocidade sabre 0
Pacifico ocidental e as aguas quentes, que seriam arrastadas para 0 sui da
Australia, acumulam-se na costa do Peru. As aguas trias VaG para camadas
mais profundas e fazem com que a quantidade de peixes diminua.
o EJ NiflO aparece com uma freqCu§ncia de dais a sete anos, porem, naD
S8 pode medir suas consequencias. Acreditava-se que ele apareceria em ciclos
determinados, mas a partir de 1990, passou a ocorrer todos os anos ..
Entao, a distribui\=ao das temperaturas, tanto nos ocean os quanto nos
continentes, e responsavel pela movimenta\=8.o das massas de ar. Assim, as
altera\=oes climaticas ocasionadas pelo EI Nino envolvem mudan\=as radicais no
comportamento das chuvas e das temperaturas em todo 0 mundo.
Oessa forma, 0 mecanisme climatico das regioes atingidas mud a devido
80 aumento da temperatura das aguas oceanicas, aumentando a evapora\=8.o,
provocando a forma\=8.o de nuvens e alterando 0 sistema global de circulag8.o de
ar. E por isso que chove mais do que 0 normal em alguns lugares e ha secas
prolongadas em outros. (www.msantunes.com.br/juiz%clima.htm)
27
4.4 - TEMPERATURA DO AR
A temperatura do ar e um equilibrio entre a radia9ao solar absorvida pelo solo
e a atmosfera e 0 calor irradiado do planeta para 0 espa90. Esse equilibrio nao seria
atingido se apenas considerassemos as 24 horas que compoe um dia. Na realidade,
S8 a radiac;ao solar superar a radia-;:ao emitida pela Terra, a temperatura tende a
subir, ao passo que S8 ocorrer 0 contra rio, ela tende a descer. A alternancia do dia
e da noite, a mudanqa das estag6es do anos, ceu limpo OU nublado, forga do vento,
proximidade de mares ou montanhas, sao fatores importantes para determinar a
temperatura diaria.
4.5 - CAUSAS TERRESTRES DE MUDAN<;A CLiMATICA
Conceitos sabre as mudanc;as climaticas procuram reiacionar as mudanCfas
do clima as variag6es nas condi<;6es terrestres. Alteragoes na distribuigao dos
continentes e aceanos acarretariam urna mudanc;a na distribuic;ao de energia et
consequentemente, na circulagao geral da atmosfera e no clima par causa das
diferengas nas caracteristicas termicas das superficies hfdricas e continentais. Ha
algumas teorias relacionadas com a migragao polar e a deriva continental e teorias
relacionadas com mudanc;as na topografia dos continentes e dos ocean os.
2X
o processo de formaQao de montanhas pode influenciar a clima de duas
formas: a primeira, e devido a insolagao, fluxo de ar e outros elementos do tipo
atmosferico, como a temperatura, e a precipitac;ao. Na segunda, a orogenese
(conjunto de fenomenos que determinam a formagao das montanhas), pode
envolver vulcanismo, afetando a quantidade de energia que chega ou que sai da
superffcie terrestre. Todos eles terao eteit05 sabre 0 equilibrio energetico da Terra,
logo, sobre 0 clima tambem.
Dioxido de carbona (C02), ozonio (03) e vapor d'agua desempenham
importantes papeis no equilibrio energetico da Terra. Portanto, pode-se esperar que
as variac;6es em suas concentrac;6es na atmosfera influenciem 0 equillbrio
energetico global, e consequentemente, a circulagao geral da atmosfera da qual 0
clima depende. (Ayoade, 1998)
4.6 CAUSAS EXTRATERRESTRES DE MUDAN<;:ACLiMATICA
De acordo com as teorias das causas extraterrestres sobre as mudangas
climaticas, as alteragoes na quantidade de energia solar que chegam a Terra sao
postuladas, por causa das mudangas na radiagao solar (output) ou por causa de
mudangas na quantidade de radiagao solar absorvida no exterior da atmosfera
terrestre.
As manchas solares causam flutuagoes de output com ciclos de 11, 22, 44
anos e assim par diante. As labaredas solares tambem causam flutuagoes a curto
29
prazo na natureza e na quantidade de radiaQao solar. Sabe-se que tais flutuag6es
ocorrem no espectro solar especialmente na regiao da radiagao gama, ultravioleta e
nos raios X (radiagao cosmica), que aumentam durante as explos6es solares. As
oscilagoes das mares provocadas no Sol pelos planetas em suas orbitas tambem
causam flutuag6es no output solar. Enfim, as variagoes nas particulas de poeira
interestelar causam variag6es na quantidade de energia solar que alcang8 a parte
superior da atmosfera terrestre.
Os aumentos nas manchas solares foram associados as condig6es mais
moderadamente frias e mais umidas, enquanto que as diminuig6es sao associadas
as condigoes moderadamente mais quentes e secas. (Ayoade, 1998)
5 - CAUSAS ASTRONOMICAS DE MUDAN9ASCLIMATICAS
As teorias astronomicas das mudan~as climaticas estao baseadas em
varia<;6es na geometria da Terra. As principals variac;:oes dizem respeito as
1lutua<;6es na excentricidade da 6rbita terrestre ao redor do Sol, a precessao dos
equinocios e as mudanqas na obliquidade do plano da ecliptica. Todas essas
flutua<;6es causam altera<;oes na recep<;ao da energia solar incidente sobre a
superficie terrestre (GATES, 1972).
5.1 - FLUTUA90ES NA EXCENTRICIDADE DA ORSITATERRESTRE
No perielio, instante do movimento de translac;8.o da Terra quando 0 planeta
esta mais proximo do Sol, a incidencia de energia solar e 6% maior do que no
ah3lio, instante do movimento de translayao da Terra quando 0 planeta eSla mais
afastado do Sol.
A excentricidade da orbita, que define se a trajetoria e mais ou menos ellptica,
oscila com a periodicidade de cerca de 92.000 anos, significando que, em
31
e naG em janeiro, como ocorre atualmente. Com 85sa nova configuragao, os verGes
no hemisfE§rio norte serao mais quentes e as invernos mais frios. A reciproca tarnara
as ver6es do hemisferio sui mais amenos e as invernos menes gelados (Gates, 1972;
apud Ayoade, 1998).
No atual estagio da evolu<;ao do Sistema Solar, a excentricidade da 6rbita e
de apenas 0,017, caracterizando uma 6rbita quase circular. Com 0 aumento da
excentricidade no decorrer dos pr6ximos 50.000 anos, as varia~6es entre as
estaq6es do ano serao acentuadas. Essas variag6es aumentarao 0 percentual de
recep<;ao de energia solar no perielio, lor<;ando uma adapta.,ao gradativa dos
diferentes ciclos de vida na superficie terrestre, nos rios e nos mares.
De acordo com a lei de Kepler para as areas, urn astra em 6rbita deve varrer
areas iguais em tempos iguais: entaD, urn planeta que cumpre uma orbita com
excentricidade mais acentuada deve estar animado de maior velocidade no perielio
e menor velocidade no alelio. (Ayoade, 199B)
No caso da Terra, este preeeito sera tanto mais acentuado quanto maior for a
excentricidade da orbita, provocando altera~oessignificativas na dura~aodas atuais
esta~oesdo ano. Para 0 caso do nosso planeta, os verGes no hemisferio suI e os
invernos no hemisferio norte terao maior duragao no afelio e os invernos no
hemisferio suI e as veroes no hemisfl§rio norte terao men or dura~ao no perielio.
Levando~se em eonta 0 calendario gregoriano adotado oficialmente em todo
mundo, invernos entrarao primavera adentro retardando a florescimento e a rebrota
das plantas, alterando os periodos de acasalamentos e procria<;oes e veroes
empurrarao outonos adiante, alterando os period os de acomodagao, esteriliza<;ao e
hiberna<;ao.
32
A natureza certamente S8 adaptara, como ja 0 taz a milh6es de an os e ao
longo de diversos ciclos de mudanc;as mas mutac;"es serao detectadas em seres
vivos.
5.2 - A INFLUENCIA DA PRECESSAO DOS EQUINOCIOS
o deslocamento dos quatro pontos sazonais, denominados equinocios e
solsticios. ocorre par conta da atrac;aogravitacionai entre 0 sistema Sol. Terra e Lua.
Esse deslocamento varia num periodo de aproximadamente 22.000 anos (Gates,
1972; apud Ayoade.1998).
Atuaimente as equinocios (dias com a mesma durac;ao que as noites)
ocorrem em 21 de margo definindo 0 inleio do Dutono no hemisferio sui e 0 inleio da
primavera no hemisferio norte e em 23 de setembro definindo a inieio da primavera
no hemisferio sui e 0 inieio do Dutono no hemisferio norte.
Os solsticios (dias mais longos elou noites mais curtas) ocorrem em 21 de
junho definindo a inieio do inverno no hemisferio sui e 0 infeio do verao no hemisferio
norte e em 21 de dezembro definindo 0 inieio do verao no hemisferio sui e 0 inieio do
inverno no hemisferio norte. (Ayoade, 1998)
o termo precessao dos equinocios refere-s8 a mudanga regular, no tempo, da
distancia da Terra ern sua 6rbita de translagao ern relaQ80 ao Sol, que ocupa urn dos
focos da elipse que caracteriza tal 6rbita.
As for<;as diferenciais gravitacionais que compoem 0 sistema Terra, Sol, Lua,
produzem urn torque que tende a alinhar 0 eixo de rota<;ao da Terra com 0 eixo
33
perpendicular da ecliptica. 0 efeito desse torque e perpendicular ao momentum
angular de rota~aoe tende a mudar a dire~aodo eixo de rota~ao,sem no entanto,
alterar sua inclinac;ao.
Por for~a desse movimento, as polos celestes nao ocupam uma posigao fixa
em relac;aoa aboboda celeste; cada polo se move lentarnente ern torno do polo da
ecHptica considerado, descrevendo uma circunferencia ao redor dele. Par esse
preceito, as estagoes do ano continuarao iniciando-se nas mesmas datas pon§rn,
com mudangas na visualizagao das estrelas de refer€mcia. Orion e uma constelagao
tipica de dezernbro e Escorpiao e urna constelac;ao tipica de junho. Decorridos
13.000 anos, devido ao movimento de precessao dos equin6cios, a situagao sera
invertida (NAVEESPACIALTERRA.HTM).
Felizmente, par si s6, 0 movimento de precessao dos equin6cios nao provoca
alterag6es significativas nas estag6es do ano mas, na tentativa de alinhamento do
eixo de rotagao com 0 eixo da ecllptica e no movimento descrevendo um cone de
base circular com apice no centro da Terra. A recepgao de energia solar sera
deslocada, alterando 0 clima e resultando, ao 10ngo do tempo, invernos mais
frios/ver6es mais quentes no hemisferio norte e invernos menDs frios/verDes menDs
quentes no hemisferio suI.
34
5.3 - VARIA<;Ao NA OBLIOUIDADE DO PLANO DA ECLiPTICA
o eixo de rota<;aoda Terra esta inclinado de 23° 4' em rela<;aoao plano da
ecliptica, que e a 6rbita aparente do Sol em torno da Terra. Esta inclina<;aovaria
periodicamente em 41.000 anos de 22° para 25° definindo as esta<;oesdo ano. No
inicio do perfodo de variayao, com uma inclina~aode 22° as verDes no hemisferio
sui eram menos quentes e os invernos menos frios. (Ayoade, 1998)
A variac;8.o de 3° em direc;ao a pOS;C;8.0 horizontal provoca maior recep<;ao de
energia no polo sui e menor energia no polo norte. Fica facil perceber que, nesse
outro extrema da variac;ao, as invernos no hemisferio sui se tamarao mais frios e as
veroes mais quentes. (Gates,1972; apud Ayoade,1998)
As alterac;oes climaticas, as consequencias para a vida e as mudanc;as
ambientais sao perfeitamente previsfveis. No entanto, 0 que acontecera com 0 clima
terrestre S8 0 eixo de rota980 da Terra S8 tornar perpendicular ao plano da ecliptica,
caracterizando uma inclinac;a,o de 0°?
8em a inciinac;ao do eixo de rotat;:80 da Terra, em relat;:8o ao eixo da ecHptica,
a representat;:8o do globo terrestre apresentara modifica~6es sensiveis no que diz
respeito ao clima. 0 Circulo Polar Artico e 0 Circulo Polar Antartico estarao sempre
numa faixa com baixa recep~8o de energia solar, apresentando temperaturas muito
baixas e nenhuma varia<;aode luminosidade. Animais e plantas nao adaptados a
essa realidade serao for<;ados a altera<;oes geneticas ou entrarao em estado de
extin<;ao.(Revista Super Interessante, jul/2003)
35
A faixa correspondente a regiao delimitada pelo Circulo Polar Artico e a
Trapico de Cancer tera um clima agradavel, caracterizando uma esta~ao de eterna
primavera. A mesma situac;ao sera verificada na faixa correspondente a regiao
delimitada pelo Circulo Polar Antartico e a Tr6pico de Capricornia.
A regiao delimitada pelos Trapicos de Cancer e de Capric6rnio recebera as
raias solares incidentes na vertical e tarnara a deserto do Saara, par exemplo, muito
mais quente (figura 7). A vantagem residira na maior riqueza de concentrac;ao de
algas nos trapicos, tarnando-as mais ricas e responsaveis por sustentar grande parte
da vida do planeta.
FIGURA 7 -INCLINACAO DO EIXO DE ROTACi\O COM ANGULO 0°,
( RevisI3 Super Interessante. jullOJ )
Set apos 0 exposto, ainda restar alguma duvida da importancia que as causas
astron6micas tem na mudanl):a do clima da Terra, estas serao dirimidas na
conclusao apresentada no proximo capitulo.
6 - CONCLUsAo
A preoCupa98.0 com a preservag8.o, manutem;ao e recupera98.o da
qualidade ambiental esta sempre presente no conteudo da Geografia Ambiental,
que par sua vez, e 0 ramo da Geografia que estuda 0 meio ambiente, n0908S de
lugar e espac;o, hidrografia, geologia, clima, degradac;ao ambiental (decorrente de
urn crescimento populacional exagerado e de atividades econ6micas), direitos
ambientalistas, entre outros.
Tendo em vista que 0 clima (tambem) faz parte da Geografia Ambiental que
influenciado pelo meio ambiente, houve uma preOCupa98.0 em saber da
influencia das causas astron6micas nesse clima. ende concluiu-se que essas
causas real mente afetam 0 clima da Terra.
As mudan9as na excentricidade da orbita terrestre influenciam a clima
global atraves das distancias do Planeta a fonte de energia eletromagnetica -
maior ou menor dist€mcias. Quanta mats distante, menor a intensidade e energia
recebida e vice-versa. Confirmau-se que atualmente, a excentricidade esta
diminuindo, e continuara dessa maneira ate atingir urn valor nulo; e quando isso
acontecer, as velocidades de transla~ao no afelio e no perielio serao iguais.
A precessao dos equinocios afeta as estac;6es do ana, uma vez que e
devido a esse movimento que as equinocios (ponto vernal e ponto outonal) se
deslocam ao longo da eclfptica. As esta96es sao alteradas porque a eixo de
rota9ao nao aponta para uma mesma dire9ao.
37
Observa-se que se as variag6es na obliquidade da ecliptica diminuirem,
diminuirao tambem as difereng8s entre as estag6es. mas a distingao nas zonas
climaticas aumentara.
As estagoes do ana sao bern distribuidas devido a inclinacao do eixo da Terra
em relagao aD Sol. 5e esse eixQ for perpendicular ao Sol, 0 clima sera sempre 0
mesmo em toda e cada regiao do planeta.
E sabido que as causas terrestres e extraterrestres tambern tern sua
importancia, e juntas, essas trias modificam 0 clima da Terra atrav8S, inclusive, de
agoes antropicas, acelerando alguns processos de alteragao climatica.
As caracteristicas da atmosfera mudam em urn intervalo de mile simas de
segundos a centenas de anos. Para a alterag8.o das caracterfsticas da atmosfera, as
processos de causa e 8teito naD podem ser desprezados, mesmo que retornem
frequentemente para alterar suas causas (www.climadeconta~jg.comJ?!:).
E certo que essas mudangas tern grande influencia para 0 meio ambiente,
uma vez que 0 habitat dos animais sera modificado, a flora e fauna tambem,
atingindo a cadeia aliment8r de cada raga e classe animal. Logo, sobreviverao as
mais resistentes e serao extintos as mais fracas. A paisagem tambem sera afetada,
uma vez que 0 clima ja nao sera mais 0 mesmo, e os ciclos de vida - dos vegetais -
(nascimento, crescimento e desenvolvimento) serao alterados.
7 - REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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AQUINO, M. Ese ... Nao houvesse esta~6es? Revista SUPER Interessante,Sao Paulo, pg. 38 a 39, Julho/2003.
COIMBRA, Pedro; TIBURCIO, Jose A M. Uma analise do espa~o geografico.Sao Paulo, Editora Harbra, 1999.
Excentricidade-.htm
FERREDI, E. R. Climatologia e Meteorologia. Curitiba, 2000. (Departamentode Geografia da Universidade Tuiuti do Parana - Disciplina de Climatologia).
FRANCO, R.C; MAGALHiiES, S.F. Geografia para ensino medio, volume unico.Sao Paulo, Editora Frase Didatica, 2001.
Glacquaternario-.htm
MARINA, L; TERCIO. Geografia. Sarie novo ensino media, volume unico. SaoPaulo, Editora Atica, 2002.
Nave espacial Terra -.htm [03/04/2003]
RYAN, C. 2001 Varia~6es e mudan~as climalicas. [Online]www.climadecontagem.hpg.ig.com.br/variaclima.html[28/06/2002]
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Spherical Astronomy, Coordinate Systems [20/08/2002]
www.iag.usp.br/siae98/fenomastro/movimento.htm [19/08/2002]
www.planeta.terra.com.br [13/09/2002]
8 - BIBLIOGRAFIA
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TEIXEIRA, Wilson. et alii Decifrando a Terra. Sao Paulo, Editora Ofitexto,2001.
TOLENTINO, Mario. et alii 0 azul do Planeta. 4" Edi<;ao. Sao Paulo, EditoraModerna, 1995.
TOURINHO, P. A. M. Tratado de Astronomia. Vol. 01 e 02. Curitiba, GraficaMundial LTDA, 1950.