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Consulta Assistencial de Ortodontia do Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz DISTALIZAÇÃO DE MOLARES SUPERIORES COM MINI IMPLANTES – CASO CLÍNICO BARATA, A.R.*; GODINHO, C.*; ALVES, V.*; DELGADO, A.** * DDS,MSc; ** DDS, MSc, Phd INTRODUÇÃO A má oclusão Classe II de Angle é caracterizada por uma discrepância dentária ântero-posterior, na qual a cúspide mesiovestibular do primeiro molar superior se encontra a mesial da fossa vestibular do primeiro molar inferior. No planeamento do tratamento ortodôntico para correção da classe II molar, a utilização de mini implantes como reforço de ancoragem (ancoragem esquelética) tem vindo a demostrar que é uma excelente opção na distalização de molares superiores, anulando as forças de reacção. OBJETIVO Este trabalho tem por objectivo apresentar um caso clínico de correcção de Classe II molar e canina esquerda, com recurso a ancoragem com um mini implante ortodôntico. Desta forma, para além da obtenção da Classe I molar, foi possível recuperar espaço para posicionar o dente 23. Caso Clínico DOENTE: GC, Sexo Masculino, 12 anos. MOTIVO DA CONSULTA: “A dentição esta irregular” sic. DIAGNÓSTICO Biotipo Dolicofacial; Classe II esquelética; Classe I molar e canina direita; Classe II molar e canina esquerda. TRATAMENTO PROPOSTO Aparelho fixo superior e inferior; Exodontia do dente 27; Distalização do dente 26, 25, 24 e 23 até classe I dentária com auxílio de mini implante; Contenção superior e inferior; Exodontia dos dentes 18, 38 e 48. FASES DO TRATAMENTO ACTIVO Alinhamento e nivelamento; Colocação de mini implante entre o 25 e 26; Confeção de um cursor com um fio de aço inoxidável 0,017” x 0,025”; Ativação do cursor com cadeia elástica conectada ao mini implante; Distalização do dente 26 até classe I; Colocação do mini implante a distal do dente 26; Ancoragem esquelética do molar; Distalização dos dentes 25, 24 e 23 até classe I. VANTAGENS DESTE SISTEMA DE DISTALIZAÇÃO 1) Não há efeitos colaterais indesejados, pois as forças de reação durante todo o processo de distalização são aplicadas nos mini implantes; 2) O cursor é simples, cómodo e de fácil confeção, dispensando a aquisição de kits e sistemas pré-fabricados ou passos laboratoriais; 3) O dispositivo é aplicado a qualquer tipo de sistema de arco contínuo; 4) Dispensa a colaboração do paciente com o uso de elásticos intermaxilares ou aparelho extra-oral; 5) A distalização pode ser feita unilateralmente; 6) Durante o processo de retração anterior, os dentes posteriores, recém-movimentados, não são utilizados na unidade de ancoragem; 7) Toda a mecânica é aplicada por vestibular, oferecendo: a) Conforto para o doente, quando comparado a dispositivos palatinos; b) Maior facilidade de acesso para instalação manual do mini-implante; c) Facilidade para ativação e manutenção do cursor; d) Facilidade de higienização. CONCLUSÃO A utilização dos mini implantes como ancoragem esquelética associada a um cursor aplicado por vestibular, mostrou-se eficiente para efetuar a distalização de molares na correção das más oclusões de Classe II dentárias. Consulta Assistencial de Ortodontia do Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz DISTALIZAÇÃO DE MOLARES SUPERIORES COM MINI IMPLANTES – CASO CLÍNICO BARATA, A.R.*; GODINHO, C.*; ALVES, V.*; DELGADO, A.** * DDS,MSc; ** DDS, MSc, Phd INTRODUÇÃO A má oclusão Classe II de Angle é caracterizada por uma discrepância dentária ântero-posterior, na qual a cúspide mesiovestibular do primeiro molar superior se encontra a mesial da fossa vestibular do primeiro molar inferior. No planeamento do tratamento ortodôntico para correção da classe II molar, a utilização de mini implantes como reforço de ancoragem (ancoragem esquelética) tem vindo a demostrar que é uma excelente opção na distalização de molares superiores, anulando as forças de reacção. OBJETIVO Este trabalho tem por objectivo apresentar um caso clínico de correcção de Classe II molar e canina esquerda, com recurso a ancoragem com um mini implante ortodôntico. Desta forma, para além da obtenção da Classe I molar, foi possível recuperar espaço para posicionar o dente 23. Caso Clínico DOENTE: GC, Sexo Masculino, 12 anos. MOTIVO DA CONSULTA: “A dentição esta irregular” sic. DIAGNÓSTICO Biotipo Dolicofacial; Classe II esquelética; Classe I molar e canina direita; Classe II molar e canina esquerda. TRATAMENTO PROPOSTO Aparelho fixo superior e inferior; Exodontia do dente 27; Distalização do dente 26, 25, 24 e 23 até classe I dentária com auxílio de mini implante; Contenção superior e inferior; Exodontia dos dentes 18, 38 e 48. FASES DO TRATAMENTO ACTIVO Alinhamento e nivelamento; Colocação de mini implante entre o 25 e 26; Confeção de um cursor com um fio de aço inoxidável 0,017” x 0,025”; Ativação do cursor com cadeia elástica conectada ao mini implante; Distalização do dente 26 até classe I; Colocação do mini implante a distal do dente 26; Ancoragem esquelética do molar; Distalização dos dentes 25, 24 e 23 até classe I. VANTAGENS DESTE SISTEMA DE DISTALIZAÇÃO 1) Não há efeitos colaterais indesejados, pois as forças de reação durante todo o processo de distalização são aplicadas nos mini implantes; 2) O cursor é simples, cómodo e de fácil confeção, dispensando a aquisição de kits e sistemas pré-fabricados ou passos laboratoriais; 3) O dispositivo é aplicado a qualquer tipo de sistema de arco contínuo; 4) Dispensa a colaboração do paciente com o uso de elásticos intermaxilares ou aparelho extra-oral; 5) A distalização pode ser feita unilateralmente; 6) Durante o processo de retração anterior, os dentes posteriores, recém-movimentados, não são utilizados na unidade de ancoragem; 7) Toda a mecânica é aplicada por vestibular, oferecendo: a) Conforto para o doente, quando comparado a dispositivos palatinos; b) Maior facilidade de acesso para instalação manual do mini-implante; c) Facilidade para ativação e manutenção do cursor; d) Facilidade de higienização. CONCLUSÃO A utilização dos mini implantes como ancoragem esquelética associada a um cursor aplicado por vestibular, mostrou-se eficiente para efetuar a distalização de molares na correção das más oclusões de Classe II dentárias. 1- Lopes, M. (2013) “ O uso de distalizadores para a correcção da má oclusão de classe II” . Odontol. Univ. Cid. São Paulo, p.223-232. 2- Chen, Y; Kang, S; Bae, S; Kyung, H. (2009) “Clinical and histologic analysis of the stability of microimplants with immediate orthodontic loading in dogs.” Am J Orthod Dentofacial Orthop.136(2):260-7. doi: 10.1016/j.ajodo. 3- Ueno, S; Motoyoshi, M; Mayahara, K; Saito, Y; Akiyama, Y; Son, S; Shimizu, N. (2013) “Analysis of a force system for upper molar distalization using a trans-palatal arch and mini-implant: a finite element analysis study.” Eur J Orthod; 35(5):628-33. doi: 10.1093/ejo/cjs052. 4- Vilela, H.(2008) “Distalização de molares utilizando microparafusos ortodônticos de titânio autoperfurantes”, Clin.Ortodonn. Dental Press, Maringá, v.7, n4. p.42 -55 5- Araújo,T; Nascimento, M ; bezerra ,F; Sobral ,M.(2006). “Ancoragem esquelética em ortodontia com mini implantes.” Dental Press Ortodon Ortop Facial. 1(4): 126-156. 6- Jùnior, M. (2005). “Ancoragem absoluta utilizando microparafusos ortodônticos." Protocolo para aplicação clínica (Trilogia – Parte II). implant news, São Paulo, v. 2, n. 1, p. 37-46, 7- Proffit, WR; Fields ,HW; Sarver ,DM. (1986). “Contemprary orthodontics.” St. Louis, Mo : CV Mosby, p. 260. 8- Araújo TM, Nascimento MHA, bezerra F, Sobral MC. (2006).Ancoragem esquelética em ortodontia com mini implantes. Dental Press Ortodon Ortop Facial. 11 (4): 126-156. 9- Kim, H; AHN, J; Chang, Y.(2005). “Histomorfometric and mechanical analyses of the drill-free screw as orthodontic anchorage.” Am J Orthod Dentofacial Orthop. 128(2):190-4. 10- Chen, Y; Lee, W; Cho, W; Kyung, H. (2010) “Potential of self-drilling orthodontic microimplants under immediate loading.” Am J Orthod Dentofacial Orthop.137(4):496-502. doi: 10.1016/j.ajodo.

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  • Consulta Assistencial de Ortodontia do Instituto Superior de Ciências da

    Saúde Egas Moniz

    DISTALIZAÇÃO DE MOLARES SUPERIORES COM MINI IMPLANTES – CASO CLÍNICO

    BARATA, A.R.*; GODINHO, C.*; ALVES, V.*; DELGADO, A.** * DDS,MSc; ** DDS, MSc, Phd

    INTRODUÇÃO A má oclusão Classe II de Angle é caracterizada por uma discrepância dentária ântero-posterior, na qual a cúspide mesiovestibular do primeiro molar superior se encontra a mesial da fossa vestibular do primeiro molar inferior. No planeamento do tratamento ortodôntico para correção da classe II molar, a utilização de mini implantes como reforço de ancoragem (ancoragem esquelética) tem vindo a demostrar que é uma excelente opção na distalização de molares superiores, anulando as forças de reacção.

    OBJETIVO Este trabalho tem por objectivo apresentar um caso clínico de correcção de Classe II molar e canina esquerda, com recurso a ancoragem com um mini implante ortodôntico. Desta forma, para além da obtenção da Classe I molar, foi possível recuperar espaço para posicionar o dente 23.

    Caso Clínico

    DOENTE: GC, Sexo Masculino, 12 anos. MOTIVO DA CONSULTA: “A dentição esta irregular” sic.

    DIAGNÓSTICO Biotipo Dolicofacial; Classe II esquelética; Classe I molar e canina direita; Classe II molar e canina esquerda.

    TRATAMENTO PROPOSTO

    Aparelho fixo superior e inferior; Exodontia do dente 27; Distalização do dente 26, 25, 24 e 23 até classe I dentária com auxílio de mini implante; Contenção superior e inferior; Exodontia dos dentes 18, 38 e 48.

    FASES DO TRATAMENTO ACTIVO Alinhamento e nivelamento; Colocação de mini implante entre o 25 e 26; Confeção de um cursor com um fio de aço inoxidável 0,017” x 0,025”; Ativação do cursor com cadeia elástica conectada ao mini implante; Distalização do dente 26 até classe I; Colocação do mini implante a distal do dente 26; Ancoragem esquelética do molar; Distalização dos dentes 25, 24 e 23 até classe I.

    VANTAGENS DESTE SISTEMA DE DISTALIZAÇÃO

    1) Não há efeitos colaterais indesejados, pois as forças de reação durante todo o processo de distalização são aplicadas nos mini implantes; 2) O cursor é simples, cómodo e de fácil confeção, dispensando a aquisição de kits e sistemas pré-fabricados ou passos laboratoriais; 3) O dispositivo é aplicado a qualquer tipo de sistema de arco contínuo; 4) Dispensa a colaboração do paciente com o uso de elásticos intermaxilares ou aparelho extra-oral; 5) A distalização pode ser feita unilateralmente; 6) Durante o processo de retração anterior, os dentes posteriores, recém-movimentados, não são utilizados na unidade de ancoragem; 7) Toda a mecânica é aplicada por vestibular, oferecendo: a) Conforto para o doente, quando comparado a dispositivos palatinos; b) Maior facilidade de acesso para instalação manual do mini-implante; c) Facilidade para ativação e manutenção do cursor; d) Facilidade de higienização.

    CONCLUSÃO A utilização dos mini implantes como ancoragem esquelética associada a um cursor aplicado por vestibular, mostrou-se eficiente para efetuar a distalização de molares na correção das más oclusões de Classe II dentárias.

    Consulta Assistencial de Ortodontia do Instituto Superior de Ciências da

    Saúde Egas Moniz

    DISTALIZAÇÃO DE MOLARES SUPERIORES COM MINI IMPLANTES – CASO CLÍNICO

    BARATA, A.R.*; GODINHO, C.*; ALVES, V.*; DELGADO, A.** * DDS,MSc; ** DDS, MSc, Phd

    INTRODUÇÃO A má oclusão Classe II de Angle é caracterizada por uma discrepância dentária ântero-posterior, na qual a cúspide mesiovestibular do primeiro molar superior se encontra a mesial da fossa vestibular do primeiro molar inferior. No planeamento do tratamento ortodôntico para correção da classe II molar, a utilização de mini implantes como reforço de ancoragem (ancoragem esquelética) tem vindo a demostrar que é uma excelente opção na distalização de molares superiores, anulando as forças de reacção.

    OBJETIVO Este trabalho tem por objectivo apresentar um caso clínico de correcção de Classe II molar e canina esquerda, com recurso a ancoragem com um mini implante ortodôntico. Desta forma, para além da obtenção da Classe I molar, foi possível recuperar espaço para posicionar o dente 23.

    Caso Clínico

    DOENTE: GC, Sexo Masculino, 12 anos. MOTIVO DA CONSULTA: “A dentição esta irregular” sic.

    DIAGNÓSTICO Biotipo Dolicofacial; Classe II esquelética; Classe I molar e canina direita; Classe II molar e canina esquerda.

    TRATAMENTO PROPOSTO

    Aparelho fixo superior e inferior; Exodontia do dente 27; Distalização do dente 26, 25, 24 e 23 até classe I dentária com auxílio de mini implante; Contenção superior e inferior; Exodontia dos dentes 18, 38 e 48.

    FASES DO TRATAMENTO ACTIVO Alinhamento e nivelamento; Colocação de mini implante entre o 25 e 26; Confeção de um cursor com um fio de aço inoxidável 0,017” x 0,025”; Ativação do cursor com cadeia elástica conectada ao mini implante; Distalização do dente 26 até classe I; Colocação do mini implante a distal do dente 26; Ancoragem esquelética do molar; Distalização dos dentes 25, 24 e 23 até classe I.

    VANTAGENS DESTE SISTEMA DE DISTALIZAÇÃO

    1) Não há efeitos colaterais indesejados, pois as forças de reação durante todo o processo de distalização são aplicadas nos mini implantes; 2) O cursor é simples, cómodo e de fácil confeção, dispensando a aquisição de kits e sistemas pré-fabricados ou passos laboratoriais; 3) O dispositivo é aplicado a qualquer tipo de sistema de arco contínuo; 4) Dispensa a colaboração do paciente com o uso de elásticos intermaxilares ou aparelho extra-oral; 5) A distalização pode ser feita unilateralmente; 6) Durante o processo de retração anterior, os dentes posteriores, recém-movimentados, não são utilizados na unidade de ancoragem; 7) Toda a mecânica é aplicada por vestibular, oferecendo: a) Conforto para o doente, quando comparado a dispositivos palatinos; b) Maior facilidade de acesso para instalação manual do mini-implante; c) Facilidade para ativação e manutenção do cursor; d) Facilidade de higienização.

    CONCLUSÃO A utilização dos mini implantes como ancoragem esquelética associada a um cursor aplicado por vestibular, mostrou-se eficiente para efetuar a distalização de molares na correção das más oclusões de Classe II dentárias.

    1- Lopes, M. (2013) “ O uso de distalizadores para a correcção da má oclusão de classe II” . Odontol. Univ. Cid. São Paulo, p.223-232. 2- Chen, Y; Kang, S; Bae, S; Kyung, H. (2009) “Clinical and histologic analysis of the stability of microimplants with immediate orthodontic loading in dogs.” Am J Orthod Dentofacial Orthop.136(2):260-7. doi: 10.1016/j.ajodo. 3- Ueno, S; Motoyoshi, M; Mayahara, K; Saito, Y; Akiyama, Y; Son, S; Shimizu, N. (2013) “Analysis of a force system for upper molar distalization using a trans-palatal arch and mini-implant: a finite element analysis study.” Eur J Orthod; 35(5):628-33. doi: 10.1093/ejo/cjs052. 4- Vilela, H.(2008) “Distalização de molares utilizando microparafusos ortodônticos de titânio autoperfurantes”, Clin.Ortodonn. Dental Press, Maringá, v.7, n4. p.42 -55 5- Araújo,T; Nascimento, M ; bezerra ,F; Sobral ,M.(2006). “Ancoragem esquelética em ortodontia com mini implantes.” Dental Press Ortodon Ortop Facial. 1(4): 126-156. 6- Jùnior, M. (2005). “Ancoragem absoluta utilizando microparafusos ortodônticos." Protocolo para aplicação clínica (Trilogia – Parte II). implant news, São Paulo, v. 2, n. 1, p. 37-46, 7- Proffit, WR; Fields ,HW; Sarver ,DM. (1986). “Contemprary orthodontics.” St. Louis, Mo : CV Mosby, p. 260. 8- Araújo TM, Nascimento MHA, bezerra F, Sobral MC. (2006).Ancoragem esquelética em ortodontia com mini implantes. Dental Press Ortodon Ortop Facial. 11 (4): 126-156. 9- Kim, H; AHN, J; Chang, Y.(2005). “Histomorfometric and mechanical analyses of the drill-free screw as orthodontic anchorage.” Am J Orthod Dentofacial Orthop. 128(2):190-4. 10- Chen, Y; Lee, W; Cho, W; Kyung, H. (2010) “Potential of self-drilling orthodontic microimplants under immediate loading.” Am J Orthod Dentofacial Orthop.137(4):496-502. doi: 10.1016/j.ajodo.