Apostila Informatica Concurso

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APOSTILA DE INFORMÁTICA PARA CONCURSOS X WINDOWS LINUX X INTERNET EXPLORER MOZILLA FIREFOX X MICROSOFT WORD BR.OFFICE WRITER X MICROSOFT EXCEL BR.OFFICE CALC PROF. GILDO SOUSA DOS SANTOS JÚNIOR

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APOSTILA DE INFORMÁTICA PARA CONCURSOS    

X        

 WINDOWS  LINUX 

  

  

X       

INTERNET EXPLORER  MOZILLA FIREFOX  

   

X       

 MICROSOFT WORD  BR.OFFICE WRITER 

    

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 MICROSOFT EXCEL  BR.OFFICE CALC 

     

PROF. GILDO SOUSA DOS SANTOS JÚNIOR 

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Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  2

HARDWARE – PARTE FÍSICA DO COMPUTADOR  

O que é  isso? Você pode se perguntar quando vislumbra um computador, não se preocupe, se trata apenas de mais um eletrodoméstico das famílias do novo milênio. O computador pode ser divido de forma didática, como apresentamos a seguir:  

Gabinete: É a parte mais  importante do computador, podemos dizer que o gabinete é o computador propriamente dito. Dentro dele, há vários componentes que fazem o processamento da informação.  Monitor: É a tela que nos mostra as respostas que o computador nos dá. É um periférico de saída (pois a informação sai do computador para o usuário).  Teclado: conjunto de teclas que permite que operemos o computador através de comandos digitados. É um periférico de entrada.  Mouse:  Através  dele,  controlamos  uma  setinha  que  aponta  para  os  itens  na  nossa  tela.  Também  é  um  periférico  de entrada. SIM, MAS, E DENTRO DO GABINETE? 

Dentro do gabinete são encontrados os componentes que formam o computador propriamente dito, como as memórias, o processador e o disco rígido, todos eles estão direta ou indiretamente ligados à placa mãe. 

Placa  Mãe:  É  uma  grande  placa  de  circuitos  onde  são  encaixados  os  outros  componentes,  a  Placa  mãe  recebe  o processador, as memórias, os conectores de teclado, mouse e impressora, e muito mais.  Microprocessador: É o chip mais importante do computador, cabendo a ele o processamento de todas as informações que passam pelo computador. Ele reconhece quando alguma tecla foi pressionada, quando o mouse foi movido, e tudo mais...  Memória RAM:  É um  conjunto de  chips que  acumulam  as  informações  enquanto  estão  sendo processadas,  é mais ou menos assim: O QUE ESTIVER SENDO APRESENTADO NO MONITOR, ESTÁ SENDO ARMAZENADO, NESTE MOMENTO, NA RAM. RAM significa Memória de Acesso Aleatório, ou seja, o computador altera seu conteúdo constantemente, sem permissão da mesma,  o  que  é muito  necessário.  Como  a memória  RAM  é  alimentada  eletricamente,  seu  conteúdo  é  esvaziado  quando desligamos o computador. Sem chance de recuperação, ou seja, é um conteúdo volátil.  Memória cache: É uma memória que está, hierarquicamente, entre o processador e a RAM, para fazer com que o acesso à RAM seja mais veloz. A Memória Cache normalmente é formada por circuitos DENTRO do processador, para que sua velocidade seja ainda maior. Uma vez acessada uma informação, ela não precisará ser acessada mais uma vez na RAM, o computador vai buscá‐la na Cache, pois já estará lá.  Disco Rígido:  também conhecido como winchester ou HD, é um dispositivo de armazenamento magnético na  forma de discos sobrepostos. É no Disco Rígido que as  informações são gravadas de forma permanente, para que possamos acessá‐las posteriormente. As informações gravadas nos discos rígidos (ou nos disquetes) são chamadas arquivos.  Barramento: também conhecido como BUS é o nome dado ao conjunto de vias que fazem a informação viajar dentro do computador. O BUS liga o processador aos periféricos e às placas externas que se encaixam na placa mãe.  Slots: São “fendas” na placa mãe que permitem o encaixe de outras placas, como as de vídeo, som, rede, etc. 

 CPU E PERIFÉRICOS – DANDO NOMES AOS BOIS 

 Didaticamente,  podemos  definir  os  componentes  físicos  do  computador  como  divididos  em  duas  categorias:  A  CPU 

(Unidade Central de Processamento) e os PERIFÉRICOS. Muitos usuários erroneamente chamam o gabinete de CPU, mas o correto é dizer que a CPU está dentro do gabinete, mais precisamente, DENTRO DO PROCESSADOR. A CPU é uma unidade de controle central de todos os processos do computador, e está localizada dentro do microprocessador. Tudo o mais que não for CPU, é considerado periférico (“o que está na PERIFERIA”, ao redor, ajudando a CPU a funcionar). 

Periféricos de Entrada: São aqueles que fazem a  informação entrar na CPU, ou seja, tem “mão única” do usuário para a CPU. São eles: Teclado, Mouse, Câmera, Microfone, Scanner, etc.  Periféricos de Saída: São os dispositivos que permitem que a informação saia da CPU para o usuário. Exemplos: Monitor, impressora, Caixas de Som, Plotter, Data Show (Projetor), entre outros.  Periféricos mistos (Entrada e Saída): São periféricos de “mão dupla”, ora a informação entra na CPU, ora ela sai. Podemos citar: Modem,  Placa  de  Rede, monitor  touch  screen  (monitor  sensível  ao  toque)  e  as Memórias  (RAM  e  CACHE).  Nestes dispositivos, a CPU tem o direito de LER (entrada) e GRAVAR (saída).  Periféricos de Armazenamento: São periféricos que permitem o armazenamento de dados em seu espaço físico: Disquete, Disco Rígido, CD‐R, CD‐R/W, DVD‐R, DVD‐R/W, fitas magnéticas, zip, etc. 

 UNIDADES DE MEDIDA DO COMPUTADOR – BITS E BYTES 

 Em  um  computador,  existem  vários  componentes,  e  eles  podem  ter  unidades  de  medida  independentes  de  outros 

componentes,  é  como  se  o  computador  fosse  um  BOLO,  em  que  cada  ingrediente  tem  sua  quantidade  correta  para  faze‐lo funcionar. E, da mesma forma como num bolo, quanto MAIOR a quantidade de ingredientes, MAIOR é o bolo e, conseqüentemente, MAIS CARO. Acompanhe na listagem abaixo os vários componentes e suas respectivas unidades de medida: 

Como podemos ver, existem Kilos, Megas e Gigas demais, que podem até nos confundir, por causa disso, vamos estudá‐los para que não sejam mais um mistério: Quando algum valor é muito grande, usamos prefixos nas palavras para  indicar seu valor multiplicado, por exemplo: 100 Kg são 100 Kilogramas ou 100 mil gramas, ou seja, Kilo significa MIL VEZES. 

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Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  3

Os  computadores processam as  informações através de  circuitos elétricos, que em uma  combinação de  liga‐desliga,  faz com que os dados sejam codificados e entendidos pela máquina.  

 Bit – é a maior unidade possível de  informação que um computador é capaz de processar. BIT é a contração do  termo Binary Digit, que significam digito binário, onde só podem assumir o estado 0 (ligado) ou 1(desligado).  

 Byte – é o conjunto de 08 bits, capaz de representar um caractere ou uma informação.   Kilobyte – é o equivalente a 1.024 bytes e é representado pela inicial KB.   Megabyte  –  equivale  a  1.024  KB  ou  aproximadamente  um  milhão  de  caracteres  (1.024  x  1.024  =  1.048.576).  É 

representado pelas iniciais MB.   Gigabytes – representado por GB, equivale a 1.024 MB ou aproximadamente 1 bilhão de caracteres (1.024 x 1.048.576 = 

1.073.741.824). MAS ATENÇÃO!!!!! ! Pelo fato de a linguagem binária, utilizada no computador, ser matematicamente baseada no número 

2, 1 Kilo, no mundo da  informática, não  é  exatamente 1000  vezes, mas 1024  vezes, bem  como os outros  valores: 1 Mega  são exatamente 1024 x 1024 vezes e 1 Giga equivale a 1024 x 1024 x 1024 vezes. Ainda não precisamos passar da ordem dos Giga, mas depois dela vem a ordem dos Tera, dos Peta, dos Exa, etc... 

Toda  informação  inserida no  computador passa pelo Microprocessador  e  é  jogada na memória RAM para  ser utilizada enquanto seu micro trabalha. Essa informação é armazenada não em sua forma legível (por nós), mas é armazenada na forma de 0 (zero) e 1 (um). Essa linguagem é chamada linguagem binária ou digital. Na verdade, se pudéssemos entrar no computador e ver seu funcionamento, não haveria letras A, nem B, nem C, nem números, dentro do computador existe apenas ELETRICIDADE, e esta pode assumir  apenas  dois  estados:  LIGADO  e DESLIGADO  (convencionou‐se  que  0  representa  desligado  e  1  representa  ligado).  Cada caractere tem um código binário associado a ele. Vamos supor que a letra A seja 00011010, nenhum outro caractere terá o mesmo código. Este código de caracteres é formado pela união de 8 “zeros” e “uns”, e ai, está conseguindo lembrar?. Cada 0 e 1 é chamado de  BIT,  e  o  conjunto  de  oito  deles  é  chamado  BYTE. Um  BYTE  consegue  armazenar  apenas  um  CARACTERE  (letras,  números, símbolos, pontuação e acentuação). A linguagem binária foi convencionada em um código criado por cientistas americanos e aceito em todo o mundo, esse código mundial que diz que um determinado byte significa um determinado caractere é chamado Código ASCII. O Código ASCII, por usar “palavras” de 8 bits, permite a existência de 256 caracteres em sua tabela (256 = 28). 

1 bit = 0 ou 1 1 byte = 8 bits 1 Kilobyte(Kb) = 1024 bytes 1Megabyte(Mb) = 1024 Kb 1 Gigabyte(Gb) = 1024 Mb 1 Terabyte (Tb) = 1024 Gb 

 ARQUIVOS E PASTAS – A ORGANIZAÇÃO LÓGICA DOS DISCOS 

 Todo e qualquer  software ou  informação gravada em nosso  computador  será guardada em uma unidade de disco, que 

vimos anteriormente (HD, disquete, CD, Zip, etc..). Essas informações só podem ser gravadas de uma forma: elas são transformadas em arquivos. Não se preocupe: Arquivo é apenas a nomenclatura que usamos para definir Informação Gravada. Quando digitamos um texto ou quando desenhamos uma figura no computador, o programa (software) responsável pela operação nos dá o direito de gravar a informação com a qual estamos trabalhando e, após a gravação, ela é transformada em um arquivo e colocada em algum lugar em nossos discos. Essa é a operação que chamamos de salvar um arquivo. 

Está bem! OK! Até aqui, nenhum problema, não é? Tem certeza? Mas, em que  lugar exatamente esse arquivo é gravado nos discos? No momento da gravação, ou seja, após solicitarmos o comando salvar, o computador nos pede duas informações para prosseguir com o salvamento: O nome do arquivo e a pasta  (diretório) onde ele será salvo. Pasta é o nome que damos a certas “gavetas” no disco. Pastas são estruturas que dividem o disco em várias partes de tamanhos variados, como cômodos em uma casa. Uma pasta pode conter arquivos e outras pastas. 

Lembre‐se bem: Pastas  são “gavetas”, arquivos  são “documentos”. Portanto, nunca vai haver um arquivo que  tem uma pasta dentro. As pastas guardam os arquivos e não o contrário! 

Os arquivos e as pastas devem  ter um nome. O nome é dado no momento da  criação. A Regra para nomenclatura de arquivos e pastas varia para cada Sistema Operacional. No Windows 98, que vamos estudar neste material, os nomes podem conter até 256  caracteres  (letras, números, espaço em branco,  símbolos),  com exceção destes  /  \  | > < *  ?  : que  são  reservados pelo Windows. 

Os arquivos são gravados nas unidades de disco, e ficam lá até que sejam apagados. Quando solicitamos trabalhar com um arquivo  anteriormente  gravado  (esse  processo  chamasse  abrir  o  arquivo),  o  arquivo  permanece  no  disco  e  uma  cópia  de  suas informações é  jogada na memória RAM para que possamos editá‐lo. Ao abrir um arquivo, pode‐se alterá‐lo  indiscriminadamente, mas as alterações só terão efeito definitivo se o salvarmos novamente. 

Quando  salvamos  um  arquivo  pela  segunda  vez  em  diante,  ele  não  nos  solicitará mais  um  nome  e  um  local,  isso  só acontece na primeira gravação. As pastas não precisam ser salvas.      

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WINXOWS X LINUX  

  

1) Ambos são sistemas operacionais, formados por um Kernel(núcleo). O Kernel Linux é gratuito mas, só o Kernel não possibilita a utilização do sistema por usuários comuns, por isso existem as DISTRIBUIÇÕES que são versões do Linux com programas agregados para utilização mais amigável. Algumas distribuições do Linux são gratuitas e outras não. Algus exemplos de distribuição: Debian, Kurumin, Conectiva, Fedora, etc. A distribuição do Kernel Linux ocorre respeitando regras da  licença GPL(General  Public  License)  Já  o Windows  não  distribui  somente  o  Kernel,  ele  é  adquirido  completo,  com  todas  as funcionalidades  que  são  chamadas  de  versões. Assim  temos  o Windows  2000,  XP, Vista,  etc.  Enquanto  o  Linux  é  um  software livre(seu código é aberto), no Windows isso não acontece, pois, seu código fonte(maneira como foi criado) não é distribuído, apenas a  licença de uso é vendida  sendo portanto um programa  sob‐licença. Dizemos então que o Windows obedece aos princípios de Copyright, enquanto o Linux de Copyleft. 2) Sistema operacional(SO) é uma interface, ou seja, elo de ligação entre o usuário e o hardware. Quando instalamos aplicativos no computador, o  fazemos em  cima de um Sistema Operacional existente, por  isso os SOs  são  chamados de programas básicos. O mesmo acontece quando instalamos hardware. 3)  Os  programas  de  computador  são  criados  com  linguagens  específicas  e  normalmente  são  compostos  de  arquivos  e pastas(diretórios). Nós podemos  ter arquivos dentro de pastas e pastas dentro de pastas(subpastas). As extensões dos arquivos dizem a natureza dos arquivos, assim um arquivo chamado fulano.jpg é um arquivo de figura. No Linux não é necessário usarmos extensões, embora seja uma boa prática fazê‐lo. A soma dos caracteres do nome com a extensão dos arquivos no Linux e Windows pode  ser até 255. Normalmente as extensões possuem  três caracteres mas nada  impede que  seja outro número. Não podemos utilizar caracteres especiais em nomes de arquivos, tais como * ? / \ | . , ; : + = [ ] < > ". 4) No Windows ou no  Linux,  cada  arquivo ou pasta  se  encontra  em um  caminho(rota),  assim um  arquivo que  se  encontre  em a:\trabalho\teste.txt  significa  que  um  arquivo  texto  está  dentro  de  uma  pasta  trabalho  que  está  na  unidade  de  disquete.  No Windows, o HD é  representado pela  letra C, assim uma pasta que se encontre na unidade C poderia ser  representada pela  rota C:\Pasta, significando que a pasta Pasta está na raiz(ligada diretamente à unidade C). No Linux a raiz do HD é representado por uma barra /. Os caminhos de arquivos e pastas no Windows são representados por uma barra  invertida \ enquanto no Linux com uma barra para frente /. 5) No Linux podemos movimentar arquivos e pastas utilizando o modo gráfico ou através de comandos (que não constam no edital), já no Windows utilizamos o modo gráfico, simplesmente arrastando as pastas e arquivos no Windows Explorer. 6) No Windows Explorer quando queremos selecionar arquivos ou pastas aleatoriamente, utilizamos a tecla Ctrl enquanto clicamos nos arquivos. Podemos também utilizar a tecla Shift para selecionar arquivos e pastas enfileirados. Quando arrastamos arquivos e pastas para a mesma unidade estes são movidos mas se for para unidades diferentes os arquivos serão copiados. Para forçarmos a cópia devemos arrastar com Ctrl pressionada e para mover para qualquer unidade usamos Shift. Ctrl+Shift serve para criar atalhos quando arrastamos. Quando arrastamos com o botão direito do mouse, surgirá um menu de opções. Quando deletamos um arquivo pressionando a tecla Shift, este não irá para a lixeira. Aliás, somente arquivos excluídos de discos rígidos é que vão para a lixeira. 7)  Para  criarmos  usuários  no  Windows,  basta  irmos  em  Contas  de  Usuários  no  Painel  de  Controle,  localizado  em  Iniciar, Configurações,  Painel  de  Controle.  Lá,  se  formos  administrador  podemos  criar  um  usuário  limitado  ou  outro  administrador.  Se quisermos  colocar  esse  usuário  recém‐criado  em  algum  grupo  especial,  basta  irmos  em  Ferramentas  Administrativas, Gerenciamento do Computador em Painel de Controle e lá irmos atrelando cada usuários em seus respectivos grupos. Outra opção seria  clicarmos  no  Ícone Meu  Computador  na  área  de  trabalho  e  escolhermos  a  opção  Gerenciar...  No  Linux,  só  temos  um administrador, chamado de Root. O Root possui plenos poderes no ambiente Linux. Não é possível fazer logon no Linux sem digitar um usuário e senha. 8) No sistema Linux, quem cria um arquivo é chamado de dono. O dono de um arquivo pode dizer quem terá permissões sobre esse arquivo criado, através do comando CHMOD. As permissões são r, w, x. R significa que o arquivo pode apenas ser lido, w significa que pode ser escrito(alterado) e x significa que pode ser acessado. Além do criador, pode‐se dar permissões de acesso ao arquivo por um grupo específico e também a outros usuários. Assim, ao se listar um arquivo e ele se apresentar da seguinte forma:   ‐rwx rwx rwx aluno users teste   

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Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  5

A primeira letra diz qual é o tipo do arquivo. Caso tiver um "d" é um diretório, um "l" um link a um arquivo no sistema , um "‐" quer dizer que é um arquivo comum, etc. Nesse caso é um arquivo. Da segunda a quarta letra (rwx) dizem qual é a permissão de acesso ao dono do arquivo. Neste caso aluno ele  tem a permissão de  ler  (r  ‐  read), gravar  (w  ‐ write) e executar  (x  ‐ execute) o arquivo teste. Da quinta a sétima letra (rwx) diz qual é a permissão de acesso ao grupo do arquivo. Neste caso todos os usuários que pertencem ao grupo users tem a permissão de ler (r), gravar (w), e também executar (x) o arquivo teste. Da oitava a décima letra (rwx) diz qual é a permissão de acesso para os outros usuários. Neste caso todos os usuários que não são donos do arquivo teste tem a permissão para ler, gravar e executar o programa. Podemos alterar as permissões em um arquivo, tanto no modo gráfico do Linux quanto no modo texto. No Windows as permissões são dadas quando compartilhamos um arquivo ou pasta, clicando no botão Permissões durante o compartilhamento. Quem cria um arquivo no Windows é chamado de proprietário criador. 9) Quando instalamos o Linux, este cria algumas pastas, com os seguintes conteúdos: /bin ‐ Contém os arquivos executáveis que são frequentemente usados pelos sistemas, exemplo: kill, pwd, ls, etc. /boot ‐ Contém arquivos necessários à inicialização do sistema. /cdrom ‐ Ponto de montagem da unidade de CD‐ROM. /dev – Contém arquivos necessários para acessar dispositivos(periféricos do computador). /var – Contém arquivos com informações variáveis que estão sempre em constante mudança, como arquivos de logs, travamentos, informações, etc. /etc – Contém arquivos de configuração do sistema. /floppy – ponto de montagem da unidade de disquete. /home – Diretório contendo os arquivos dos usuários. Cada usuário tem um diretório dentro deste diretório. /lib – Arquivos essenciais para o funcionamento do Linux e também para os módulos do kernel. /usr – Um dos maiores diretórios. Contém as bibliotecas e arquivos dos vários programas instalados no sistema. /mnt – Ponto de montagem temporário. /proc – Sistema de arquivos do kernel. /root – É um diretório HOME do superusuário(administrador – root). /sbin  –  Diretório  de  programas  usados  pelo  superusuário(root)  para  administração  e  controle  do  sistema.  Neste  diretório, encontram‐se programas para checar e criar sistemas de arquivos, otimizar o disco rígido, configurar dispositivos, gerenciar módulos do kernel, etc. /tmp – Diretório de arquivos temporários. 10)  Para  termos  um  Sistema  Operacional mais  seguro,  bem  como  todo  o  computador,  devemos  instalar  programas  Firewall, atualizações automáticas, anti‐vírus e anti‐Spyware.  

                             

  

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INTERFACE GRÁFICA DO WINDOWS  

O  sistema  operacional  Windows  é  um programa  fabricado  para  Computadores  PC  (o formato  de  computadores  mais  comum)  pela Microsoft,  uma  empresa  americana,  comandada por Bill Gates (aquele homem bem pobrezinho...). Sua fabricação data de 19 (daí a razão do nome), e ele  é  uma  evolução  do  ambiente  anterior,  o Windows  3.11,  que  não  era  um  Sistema operacional, ele só funcionava quando executado em  computadores  que  possuíssem  MS‐DOS (sistema operacional daquela época). 

O Win possui algumas características que devemos  levar em  conta para o concurso, pois é quase  certo  que  se  toque  neste  assunto:  O Windows  é  Gráfico:  Significa  que  ele  é  baseado em  imagens, e não em  textos, os  comandos não são  dados  pelo  teclado,  decorando‐se  palavras chaves e  linguagens de comando, como era  feito na época do DOS, utilizamos o mouse para “clicar” nos locais que desejamos. 

O Windows é multitarefa preemptiva: Ser Multitarefa significa que ele possui a capacidade de executar várias tarefas ao mesmo  tempo,  graças  a  uma  utilização  inteligente  dos  recursos  do  Microprocessador.  Por  exemplo,  é  possível  mandar  um documento imprimir enquanto se altera um outro, o que não era possível no MS‐DOS. A característica “preemptiva” significa que as operações não acontecem exatamente ao mesmo tempo, mas cada programa requisita seu direito de executar uma tarefa, cabendo ao Windows decidir se autoriza ou não. Existem outros SO´s com multitarefa real, como é o caso do UNIX. 

O Windows é 32 ou 64 bits: Significa que o Windows se comunica com os barramentos e a placa mãe enviando e recebendo 32 ou 64 bits de dados por vez. O DOS (antecessor do Windows) era um Sistema Operacional de 16 bits. O Windows é Plug n’ Play: Este  termo  em  inglês  significa Conecte  e Use,  e designa uma  “filosofia”  criada há  alguns  anos por  várias  empresas da  área de informática  (tanto hardware  como  software).  Ela  visa  criar  equipamentos  e programas que  sejam  tão  fáceis de  instalar quanto qualquer eletrodoméstico. 

Abaixo  segue  uma  cópia  da  tela  inicial  do Windows  , aproveito para destacar os  componentes mais comuns  deste  ambiente,  que  chamamos  de  área  de trabalho ou desktop: 1)  Botão  Iniciar:  Parte  mais  importante  do  Windows, através  dele  conseguimos  iniciar  qualquer  aplicação presente no nosso  computador, como os programas para texto, cálculos, desenhos, internet, etc. 2) Barra de tarefas: É a barra cinza (normalmente) onde o Botão  Iniciar  fica  localizado,  ela  permite  fácil  acesso  aos programas  que  estiverem  em  execução  no  nosso computador,  criando  para  cada  um,  um  botão.  Note  no exemplo  dois  botões,  um  para  a  janela  do  meu Computador  e  outro  para  o  documento  Concurso  Polícia Federal. 3)  Ícones:  São  pequenas  imagens  que  se  localizam  no 

desktop, representam sempre algo em seu computador. Os ícones são a “alma” da teoria do Windows, todos os arquivos e pastas, bem como unidades de disco ou qualquer coisa em nosso micro ganham um ícone, esta e a razão pela qual o Windows é GRÁFICO. 4) Área de notificação: Pequena área  localizada na Barra de Tarefas, na parte oposta ao Botão  Iniciar, ela guarda o relógio  (fácil acesso para visualização e alteração do horário) e também guarda os  ícones de certas aplicações que estão sendo executadas em segundo plano (ou seja, sem a intervenção do usuário e sem atrapalhar o mesmo) como o ANTIVIRUS, por exemplo. A maioria dos programas que são executados quando o Windows inicia, ficam com seu ícone aqui. 5) Janela: Janelas são áreas retangulares que se abrem mostrando certos conteúdos, no caso anterior, a janela que está aberta é a do Meu Computador, nós abrimos uma janela quando executamos (com dois cliques) um ícone. Na verdade, ícones e janelas são a mesma coisa, apenas representam um objeto, seja ele uma pasta, um arquivo ou uma unidade de disco.  Ícone é a representação mínima, apenas mostra que o objeto existe, Janela é a máxima, mostra também o conteúdo do objeto em questão. 

 

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Apresentamos abaixo os componentes da janela: 1) Barra de título: É a barra horizontal que apresenta o nome da janela. Para mover a janela, clicamos aqui e arrastamo‐la. 2) Ícone de Controle: Apresenta as funções mais comuns da janela em forma de menu,  basta  clicar  aqui. Atenção: um duplo  clique neste  ícone,  significa fechar a janela. 3) Botões de Comando: é o conjunto de botões formados, normalmente, por Minimizar (o sinal de menos), Maximizar (o ícone do quadrado) e Fechar (o X), há também o botão restaurar, que substitui o Maximizar quando a janela já se encontra maximizada. 4) Bordas da Janela: Rodeiam a janela completamente, se passarmos o mouse por este componente, o ponteiro se transformará em uma seta dupla (↔) na 

direção do movimento, para dimensionarmos a janela.  5)  Barra  de  Status:  Área  da  parte  inferior  da  janela  que  apresenta  informações  referentes  ao  estado  atual  da  janela,  como quantidade de objetos presentes, o tamanho, em bytes, de um arquivo selecionado, entre outras coisas... 

A grande maioria das  janelas (inclusive os aplicativos como Word e Excel)  apresenta  estes  componentes,  o  que  permite‐nos  não  citá‐los  nas próximas vezes em que aparecerem nesta apostila. 

Quando clicamos no botão iniciar, o menu de mesmo nome (MENU INICIAR) aparece, e suas opções se tornam disponíveis. Podemos verificar a existência de opções com setinhas pretas e opções sem as mesmas: As que possuem  setinha,  são  subdivididas,  e  não  necessitam  que  se  clique  nelas, apenas  que  se  coloque  o  mouse  para  que  se  abram.  Já  as  opções  sem setinha,  são  executadas  ao  clique  no  mouse.  Abaixo  estão  pequenas descrições das opções contidas no menu iniciar: Programas: Reúne os ícones dos atalhos para todos os programas instalados no  seu  computador, Os  ícones podem  estar diretamente dentro da opção PROGRAMAS,  ou  dentro  de  um  dos  grupos  que  o  subdividem  (exemplo: Acessórios, que contém outras opções). Localizar: Perdeu um arquivo que não sabe onde salvou? Quer encontrá‐lo ou encontrar um computador na rede? Esta opção nos dá todos os subsídios para  encontrar  qualquer  informação  em  nosso micro  (mas  se  ela  existir, lógico). Documentos:  Será  apresentada  uma  listagem  dos  últimos  15  documentos que foram trabalhados no computador. Os ícones existentes aqui não são os ícones dos verdadeiros documentos, mas sim, atalhos para eles. Configurações:  Apresenta  opções  referentes  aos  ajustes  do  computador,  é  dentro  desta  opção  que  encontramos  o  Painel  de Controle, que é a grande central de controle do Windows. Executar: Quer  executar um programa que não possua um  ícone definido ou um  atalho no menu Programas?  Solicite  a opção Executar e digite aqui o nome para encontrar o arquivo que deseja executar. Por exemplo, queremos executar um arquivo chamado SETUP.EXE que está  localizado na unidade D:  (CD‐ROM), devemos digitar D:\SETUP.EXE e o Windows o executará... Para  instalar novos programas na máquina, normalmente utilizamos este procedimento. 

Desligar:  Para  se  desligar  o  computador  com  o Windows não se deve “meter o dedão” no botão da  força,  não.  Deve‐se  solicitar  ao  Sistema Operacional  que  esteja  preparado  para  desligar, vindo nesta opção e confirmando o procedimento. Somente  após  a  confirmação  do  Sistema Operacional,  com  a  mensagem:  SEU COMPUTADOR  JÁ  PODE  SER  DESLIGADO  COM SEGURANÇA  é  que  podemos  prosseguir  com  o desligamento do mesmo da energia. 

 APLICATIVOS QUE ACOMPANHAM O WINDOWS 

 O  Sistema  operacional  Windows  traz 

consigo  uma  série  de  aplicativos  interessantes, que  valem  a  pena  ser  estudados,  principalmente por  serem  muito  exigidos  em  concursos.  O primeiro  programa  a  ser  estudado  é  o Windows Explorer,  responsável  pelo  gerenciamento  do 

conteúdo dos discos, bem como de suas pastas e arquivos.  

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WINDOWS EXPLORER ‐ é o programa que acompanha o Windows e tem por função gerenciar os objetos gravados nas unidades de disco, ou seja,  todo e qualquer arquivo que esteja gravado em seu computador e  toda pasta que exista nele pode ser vista pelo Windows Explorer. Dotado de uma interface fácil e intuitiva, pode‐se aprender a usá‐lo muito facilmente, segue abaixo uma “foto” do Windows Explorer.  

No  lado  esquerdo,  vê‐se  um  painel,  com  todas  as  pastas  do  computador,  organizado  na  forma  de  “árvore”,  com  a hierarquia bem definida, vê‐se, por exemplo, que a pasta arquivos de programas está dentro da Unidade C: (ícone do disco, com o nome João). No painel direito (o maior) vê‐se o conteúdo da pasta que estiver selecionada, no caso, a pasta WINCM4. Para acessar o Windows Explorer, acione Iniciar / Programas / Windows Explorer. Painel do conteúdo Painel das pastas. Copiando um Arquivo: Para copiar um arquivo, selecione‐o no painel do conteúdo e arraste‐o para a pasta de destino com a tecla CTRL pressionada. Você verá que o mouse será substituído por uma seta com um sinal de + (adição) durante o arrasto. Depois do processo, haverá duas cópias do arquivo, uma na pasta de origem e outra na pasta de destino. Movendo um Arquivo: De maneira análoga à anterior, clique e arraste o arquivo desejado, mas pressione a tecla SHIFT, o arquivo deixará o local de origem e ficará no local de destino. Excluindo um Arquivo: Clique sobre o arquivo desejado  (ou, no caso,  indesejado) e pressione a  tecla DELETE no seu  teclado, ou acione Arquivo / Excluir, ou ainda: arraste o arquivo para o ícone da lixeira. Renomeando um Arquivo: Clique no arquivo que deseja renomear e acione o menu Arquivo, a opção Renomear. Outra maneira de fazê‐lo é pressionando a tecla F2 no teclado, ou ainda clicar uma vez no  ícone e depois clicar no nome do arquivo, todos os três processos tornam o nome do arquivo editável (o cursor fica piscando novamente no nome do mesmo), basta altera‐lo e confirmar com ENTER. 

MEU COMPUTADOR – é o programa que acompanha o Windows e que permite visualizar todos os discos instalados dentro do computador. MEUS DOCUMENTOS – é a pasta que acompanha o Windows e que foi pré‐estabelecida  para  que  os  usuários  possam  guardar  seus  arquivos, mas isso não impede que o usuário guarde suas informações em outras pastas fora dos MEUS DOCUMENTOS. LIXEIRA – é o programa que acompanha o Windows e permite  lançar arquivos  indesejados  ao  usuários  ou  que  não  tenham  certeza  que desejam  excluir  definitivamente.  As  informações  lançadas  na  lixeira podem ser restauradas ou a  lixeira pode ser esvaziada, onde com esta última ação, as  informações serão excluídas sem volta. A  lixeira ocupa, por tamanha padrão, 10% do espaço do disco rígido. MEUS LOCAIS DE REDE – é o programa que acompanha o Windows e permite visualizar computadores ou grupos de computadores dos quais o computador do usuário faz parte. 

PAINEL DE CONTROLE ‐ é o programa que acompanha o Windows e permite ajustar todas as configurações do sistema operacional, desde ajustar a hora do computador, até coisas mais técnicas como ajustar o endereço virtual das interrupções utilizadas pela porta do MOUSE (nem sei o que é  isso, apenas gostei do tom “dramático” que  imprimiu ao texto). O painel de controle é, na verdade, uma  janela que possui  vários  ícones, e  cada um desses  ícones é  responsável por um  ajuste diferente no Windows  (ver  figura): Conheça alguns dos ícones do painel de controle:  1. Adicionar novo Hardware: Permite instalar com facilidade novos dispositivos no nosso computador, utiliza‐se da praticidade do Plug n’ Play (visto antes). 2. Adicionar e Remover programas: é a maneira mais  segura de  se desinstalar ou  instalar programas do nosso computador. Há pessoas que, quando não querem mais um programa, acham que é o suficiente excluí‐los do disco rígido –  ledo engano. Deve‐se desinstalá‐los, e a maneira mais segura é por aqui. Nesta opção também podemos  instalar/remover componentes do Windows e criar  um Disco  de  Inicialização  (Disquete  que  contém  os  arquivos  necessários  para  a  inicialização  de  um  computador,  também chamado DISCO DE BOOT). 3. Configurações Regionais: Ajusta algumas configurações da região onde o Windows se localiza. Como tipo da moeda, símbolo da mesma, número de casas decimais utilizadas, formato da data e da hora, entre outras... 4. Data/Hora: Permite alterar o relógio e o calendário  internos do computador, bem como  informá‐lo se este deve ou não entrar em horário de verão automático. 5. Mouse: Ajusta configurações referentes ao Ponteiro do computador, sua velocidade, se ele tem rastro ou não, se o duplo clique será rápido ou mais lento, pode‐se até escolher um formato diferente para o dito cujo. 6. Teclado: permite ajustar as configurações do teclado, como a velocidade de repetição das teclas, o idioma utilizado e o LAYOUT (disposição) das teclas. 7. Vídeo: permite alterar as configurações da exibição do Windows, como as cores dos componentes do Sistema, o papel de parede, a proteção de tela e até a qualidade da imagem, e configurações mais técnicas a respeito da placa de vídeo e do monitor. 8.  Impressoras: guarda uma  listagem de todas as  impressoras  instaladas no micro, pode‐se adicionar novas, excluir as existentes, configurá‐las, decidir quem vai  ser a  impressora padrão e até mesmo  cancelar documentos que estejam esperando na  fila para serem impressos. 9. Modems: permite  instalar  novos modems  e  configurar  os modems  já  instalados no  computador  para que  disquem  TOM  ou PULSO, para que estejam nesta ou naquela porta, entre outras opções... 

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Os demais ícones do painel de controle têm suas funções bem definidas, mas não cabe aqui estudá‐los, e alguns dos ícones apresentados a figura acima não existem apenas no Windows , eles são colocados lá quando se instala outro programa, como é o caso do ícone Real Player G2, entre outros... 

Prompt do MS‐DOS abre uma  janela de acesso ao aviso de comando (Prompt) do MSDOS. Na verdade, apenas abre uma janela que nos permite digitar comandos  idênticos aos que eram utilizados no MS‐DOS, como CD, MD, COPY, MOVE, etc... Para aciona‐la (caso você seja saudosista) clique em INICIAR, PROGRAMAS, PROMPT DO MS‐DOS. 

Vai aparecer uma janela com o seguinte prompt de comando: C:\WINDOWS>. Esperando seus comandos... Boa Sorte! Menu Localizar é um sistema de busca  interessante do Windows  . Quando não sabemos onde um determinado arquivo 

está ou que nome ele tem, ou por qualquer razão, de ordem etílica ou não, perdemos algum arquivo ou pasta, podemos encontrá‐lo com este poderoso aliado: 

A ferramenta Localizar permite encontrar um arquivo por alguns critérios: Nome do Arquivo, Data da Modificação, Tipo do Arquivo, Texto inserido no mesmo e até mesmo tamanho (em Bytes) do arquivo. 

No exemplo acima, podemos ver a tela do localizar em ação: o usuário está solicitando localizar um arquivo (do qual não lembra o nome), mas que lembra que, dentro do arquivo, existe o texto: “Querido Fernando Henrique”.  FERRAMENTAS DE SISTEMA ‐ é o nome de uma pasta que contém um conjunto de utilitários do windows localizados em INICIAR / PROGRAMAS / ACESSÓRIOS. Neste grupo podemos encontrar: 1. Scandisk: Varre os discos magnéticos (Disquetes e HDs) em busca de erros lógicos ou físicos em setores. Se existir um erro lógico que possa ser corrigido, o Scandisk o faz, mas se existe um erro físico, ou mesmo um lógico que não possa ser corrigido, o Scandisk marca o setor como defeituoso, para que o Sistema Operacional não mais grave nada neste setor. Só pra reforçar, embora eu saiba que você  já está mais careca do que eu de saber disso, mas ai vai, o Scandisk no Windows XP não está dentro de ferramentas de sistema, e para você o encontrar vai clicar com o botão direito em C: (unidade do disco rígido) e escolher a opção PROPRIEDADES, depois escolher  a  guia  (orelha)  com  a opção  FERRAMENTAS e  clicar em VERIFICAÇÃO DE ERROS/VERIFICAR AGORA,  ai pedirá, depois que  clicar nas duas opções, para  reiniciar o  computador, quando o  fizer vai dar  início à verificação de erros. Oi, é  sério, esquece disso não, está sempre caindo em prova. 

2.  Desfragmentador:  Como  o  nome  já  diz,  ele  reagrupa  os fragmentos  de  arquivos  gravados  no  disco,  unindo‐os  em linha para que eles possam  ser  lidos  com mais  rapidez pelo sistema  de  leitura  do  disco  rígido.  Quando  um  arquivo  é gravado  no  disco,  ele  utiliza  normalmente  vários  setores,  e estes setores nem sempre estarão muito próximos, forçando o  disco  a  girar  várias  vezes  para  poder  ler  o  arquivo.  O desfragmentador  corrige  isso,  juntando  os  setores  de  um mesmo  arquivo  para  que  o  disco  não  precise  girar  várias vezes. Esse aqui é outro que tem pergunta em muitas provas, então só vou te passar a dica, não vacila ai. 3. Backup: Ferramenta para gravação de arquivos de cópia de segurança.  Pode‐se  gravar  quaisquer  arquivos  do  disco, criando um  grande  arquivo de BACKUP  (este nome  significa Cópia d Segurança) que irá para uma fita ou para outra mídia (CD, Disquete, Disco Rígido, etc.). 4. Limpeza de Disco: Ferramenta utilizada pelo Windows para 

fazer uma limpeza geral no disco rígido em informações que não são necessárias ao funcionamento do computador. Abaixo  segue  a  tela  de  como  encontrar  as  ferramentas  de  sistema  do Windows  . Basta  clicar  em  INICIAR,  Programas, 

Acessórios, Ferramentas de Sistema e finalmente escolher a ferramenta que se deseja utilizar.  

ACESSÓRIOS DO WINDOWS Os  acessórios  são  pequenos  aplicativos  com  funções  bem  práticas  ao  usuário  e  que  acompanham  o Windows  em  sua 

instalação padrão. Os acessórios do Windows são: Calculadora:  Pequeno  aplicativo  que  simula  uma  máquina  calculadora  em  dois  formatos,  a  calculadora  padrão  (básica)  e  a calculadora científica. A Calculadora do Windows não apresenta formato de Calculadora Financeira. WordPad: pequeno processador de textos que acompanha o Windows, pode ser considerado como um “Word mais fraquinho”, ou seja, sem todos os recursos. Quando salvamos um arquivo no WordPad, este assume a extensão  .DOC (a mesma dos arquivos do Word), mas o formato é de um arquivo do Word 6.0. Paint:  Programinha  para  pintar  imagens  Bitmap  (formadas  por  pequenos  quadradinhos).  Os  arquivos  gerados  pelo  Paint  tem extensão .BMP. No Windows, pode‐se usar figuras do tipo BMP (somente) para servir de papel de parede (figura que fica enfeitando o segundo plano do DESKTOP). Bloco  de  Notas  (NotePad):  é  um  editor  de  texto,  ou  seja,  um  programa  que  apenas  edita  arquivos  de  texto  simples,  sem formatação, sem enfeites. Quando salvamos arquivos do Bloco de Notas, sua extensão é  .TXT. Os arquivo  feitos no NotePad não aceitam Negrito, Itálico, Cor da letra, ou seja: nenhuma formatação!  

OPERAÇÕES MAIS COMUNS NO WINDOWS (E PROVAVELMENTE MAIS COBRADAS NO CONCURSO) 

Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  9

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 1. Formatação de Discos 

O que é Formatar? Formatação é o nome dado ao ato de reorganizar a estrutura de um disco magnético. Todo disco magnético (disco rígido e disquete) é formado por espaços onde a  informação pode  ser gravada  (chamados  setores) e estes  ficam dispostos em  filas circulares concêntricas (chamadas trilhas). Quando formatamos um disco, estamos  livrando os setores de toda e qualquer informação e reorganizando estes setores e trilhas. 

Como  realizo  uma  formatação? No Windows  Explorer,  selecione  a  unidade  a  ser formatada  (o Windows proíbe a formatação da unidade de disco onde ele está  instalado – normalmente C:) e clique  com o botão direito do Mouse,  selecionando a opção  formatar. Aparecerá a janela acima, selecione o tipo da formatação e Mande iniciar o processo. 2. Alteração da Hora e Data do Computador 

Como altero a hora do computador? Pode‐se alterar a hora (e a data) que o micro está  apresentando no Painel de  controle, na opção DATA E HORA. Um  atalho  seria Clicar duas vezes no relógio que aparece na Área de notificação. 3. Trabalhando com arquivos 

Como posso copiar um arquivo de meu computador para o disquete? No Windows Explorer, localize o arquivo que deseja copiar, fazendo com que ele apareça no painel de conteúdo. Clique com o mouse nele e arraste‐o para o ícone do disquete que fica no painel das pastas. Outra maneira  seria  clicar  com o botão direito  (auxiliar) no arquivo desejado e  selecionar ENVIAR PARA > DISQUETE. 

Caso não se saiba onde o arquivo está  (o que  inviabiliza a utilização do Explorer), pudesse  localizá‐lo com a  ferramenta INICIAR / LOCALIZAR e, quando encontrá‐lo, clicar com o botão direito do mouse e escolher ENVIAR PARA > DISQUETE.  

Como posso apagar um arquivo que não quero mais? Basta clicar no arquivo e pressionar a tecla DELETE. Pode‐se também clicar nele com o botão direito do mouse e escolher a opção EXCLUIR. 

Qualquer  uma  das  operações  citadas  acima  manda  os  arquivos  para  a  lixeira,  portanto  não  retiram  o  arquivo permanentemente do disco rígido, será necessário esvaziar a lixeira posteriormente para que os arquivos deixem de ocupar espaço no disco. OBS: A  lixeira é uma pasta especial, cuja função é guardar os arquivos que foram deletados do disco rígido. A  lixeira, por padrão, pode acumular 10% do espaço do disco (este percentual pode mudar – alterando‐se as propriedades da lixeira). A lixeira não guarda arquivos deletados dos disquetes, ela só funciona para discos rígidos. Ou seja, quando tentamos apagar um arquivo do disquete, ADEUS! Ele não tem mais volta. 

Quando executamos a operação de limpeza da lixeira (expurgando, assim, todos os arquivos nela contidos) os arquivos não têm mais volta também.  4. Como posso verificar quanto espaço livre existe num disco? Basta ir ao Windows Explorer e, selecionando a unidade desejada, clicar com o botão direito do mouse na mesma, clicando em seguida na opção PROPRIEDADES (a última do Menu). 5. O que danado é o “botão direito” de quem se falou tanto? O seu mouse possui dois botões funcionais no Windows : o esquerdo (ajustado para ser o principal) e o direito (ajustado para ser o auxiliar). O botão principal trabalha o tempo todo, é com ele que a gente clica em todo canto, executa  ícones, arrasta  janelas, clica para selecionar objetos, e assim por diante. Já o botão direito do mouse ganhou muita  importância a partir do Windows  , toda vez que se clica com este botão do mouse, o Windows mostra um MENU SUSPENSO (chamado menu POP‐UP), que apresenta opções referentes ao objeto onde clicamos. É como se o botão direito perguntasse ao Windows: “O que eu posso fazer com esse objeto?” E o Windows respondesse na forma do MENU.  6. É possível ajustar o botão auxiliar para ser o esquerdo? Claro! Mas responda isso na seção de exercícios propostos. Como posso mudar o nome de um arquivo  (ou pasta)? Clique no objeto que deseja  renomear e aperte a  tecla F2 do  teclado, o nome  ficará disponível para alteração. Pudesse clicar com o botão auxiliar do mouse e escolher a opção RENOMEAR. Obs:  Todos  (repito,  todos)  os  objetos  do Windows  têm  propriedades.  Isso  significa  que  quando  clicamos  em  algum  objeto  do Windows (seja uma pasta, um arquivo, um disco, a lixeira, a tela, uma janela, qualquer coisa), com o botão direito do mouse, vai ser apresentado um menu suspenso, e dentre as opções, estará PROPRIEDADES. É possível aprender a trabalhar com o Windows apenas clicando nas coisas com o botão direito.  

COMBINAÇÕES DE TECLAS DO WINDOWS  

TECLA  FUNÇÃO CTRL+A  SELECIONAR TUDO CTRL+B  EM UMA PASTA: ORGANIZAR FAVORITOS CTRL+C  COPIAR CTRL+E  EM UMA PASTA: ABRE O LOCALIZAR CTRL+F  EM UMA PASTA: ABRE O LOCALIZAR CTRL+H  EM UMA PASTA: ABRE O HISTÓRICO CTRL+I  EM UMA PASTA: ABRE O FAVORITOS CTRL+W  FECHA UMA PASTA CTRL+Z  DESFAZER CTRL+F4  ABRE/FECHA A BARRA DE ENDEREÇO 

Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  10

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TECLA  FUNÇÃO F1  ABRE AJUDA E SUPORTE DO WINDOWS F2  RENOMEAR PASTA E ARQUIVOS F3  ABRE A OPÇÃO LOCALIZAR F4  ABRE/FECHA A BARRA DE ENDEREÇO F5  ATUALIZA OPERAÇÕES DO WINDOWS F6  MOVE O A POSIÇÃO DE UMA SELEÇÃO F11  EXIBE A PASTA EM TELA INTEIRA ESC  CANCELA UMA OPERAÇÃO 

CTRL+ESC  ABRE/FECHA O MENU/BOTÃO INICIAR WIN ou Bandeira do 

Windows ABRE/FECHA O MENU/BOTÃO INICIAR 

WIN+E  ABRE O WINDOWS EXPLORER DEL OU DELETE  EXCLUI UMA INFORMAÇÃO E O ENVIA À LIXEIRA SHIFT+DEL  EXCLUI DEFINITIVAMENTE UMA INFORMAÇÃO SEM A ENVIAR À LIEXEIRA 

CTRL+CLIQUE DO MOUSE SELECIONA ARUIVOS/PASTAS DE FORMA ALEATÓRIA DENTRO DO 

WINDOWS 

SHIFT+CLIQUE DO MOUSE SELECIONA ARUIVOS/PASTAS DE FORMA DE FORMA CONTÍNUA DENTRO DO 

WINDOWS PRINT SCREEN  CAPTURA A IMAGEM QUE ESTÁ SENDO EXIBIDA NO MONITOR 

ALT  ATIVA A BARRA DE MENUS ALT+LETRA SUBLINADA NA 

BARRA DE MENU ABRE O MENU DA LETRA SUBLINHADA 

ALT+TAB  ALTERNA ENTRE JANELAS ABERTAS ALT+F4  FECHA A JANELA/ABRE OPÇÕES DE DESLIGAR O WINDOWS 

 EXTENSÕES 

   Existem  diversos  tipos  de  extensões  para muitos  programas,  há  programas  que  utilizam  a mesma  extensão  de  outros quando vão salvar suas informações, vou te lembrar de algo, sabe quando você salva um arquivo utilizando o Word e ai no final no dele  aparece  um  ponto  com  algo  mais?  Deixa  eu  dar  um  exemplo:  123dasilva4.doc,  esse  .doc  é  uma  extensão  que  alguns processadores e editores de textos usam, tipo o Word e Word Pad. Segue abaixo uma relação de extensões e alguns programas que as usam.  

EXTENSÃO  É DO TIPO  PROGRAMA .DOC  TEXTO  WORD E WORD PAD .DOT  MODELOS DO WORD  WORD .TXT  TIPO TEXTO  BLOCO DE NOTAS .XLS  PLANILHAS  EXCEL .ARJ  COMPACTAÇÃO  WINZIP, WINRAR, ARJ E BRASZIP .RAR  COMPACTAÇÃO  WINZIP, WINRAR, ARJ E BRASZIP .ZIP  COMPACTAÇÃO  WINZIP, WINRAR, ARJ E BRASZIP .PPT  SLIDES  POWER POINT .DB  BANCO DE DADOS  ACCESS 

.HTML  PÁGINAS DE INTERNET  INTERNET EXPLORER E FIRE FOX .HTM  PÁGINAS DE INTERNET  INTERNET EXPLORER E FIRE FOX .BMP  IMAGEM  PAINT 

.JPG  IMAGEM PICTURE MANAGER, VISUALIZADOR DE 

IMAGENS E FAX DO WINDOS, FIREWORK, PHOTOSHOP 

.GIF  IMAGEM PICTURE MANAGER, VISUALIZADOR DE 

IMAGENS E FAX DO WINDOS, FIREWORK E PHOTOSHOP 

.WAV  SOM MUSIC JUCKBOX, WINDOWS MEDIA 

PLAYER E WINNAMP 

.MP3  SOM MUSIC JUCKBOX, WINDOWS MEDIA 

PLAYER E WINNAMP .WMA  SOM  WINDOWS MEDIA PLAYER 

   

Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  11

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O LINUX  

  

O GNU/Linux é um sistema operacional criado em 1991 por Linus Torvalds na universidade de Helsinky na Finlândia. É um sistema Operacional de  código  aberto distribuído gratuitamente pela  Internet.  Seu  código  fonte é  liberado  como  Free  Software (software gratuito) o aviso de copyright do kernel feito por Linus descreve detalhadamente isto e mesmo ele está proibido de fazer a comercialização do sistema.  Isto quer dizer que você não precisa pagar nada para usar o Linux, e não é crime fazer cópias para instalar em outros computadores, nós  inclusive  incentivamos você a  fazer  isto. Ser um sistema de código aberto pode explicar a performance, estabilidade e velocidade em que novos recursos são adicionados ao sistema. Para rodar o GNU/Linux você precisa, no mínimo, de um computador 386 SX com 2 MB de memória e 40MB disponíveis em seu disco rígido para uma instalação básica e funcional.  

O  sistema  segue  o  padrão  POSIX  que  é  o  mesmo  usado  por  sistemas  UNIX  e  suas  variantes.  Assim,  aprendendo  o GNU/Linux  você não  encontrará muita dificuldade  em operar um  sistema do  tipo UNIX,  FreeBSD, HPUX,  SunOS,  etc., bastando apenas aprender alguns detalhes encontrados em cada sistema. O código fonte aberto permite que qualquer pessoa veja como o sistema  funciona  (útil para aprendizado),  corrija  alguma problema ou  faça  alguma  sugestão  sobre  sua melhoria, esse é um dos motivos de seu rápido crescimento, do aumento da compatibilidade de periféricos (como novas placas sendo suportadas logo após seu lançamento) e de sua estabilidade. 

Outro ponto em que ele se destaca é o suporte que oferece a placas, CD−Roms e outros tipos de dispositivos de última geração e mais antigos (a maioria deles já ultrapassados e sendo completamente suportados pelo sistema operacional). Este é um ponto forte para empresas que desejam manter seus micros em funcionamento e pretendem investir em avanços tecnológicos com as máquinas que possui. Hoje o GNU/Linux é desenvolvido por milhares de pessoas espalhadas pelo mundo, cada uma fazendo sua contribuição ou mantendo alguma parte do kernel gratuitamente. Linus Torvalds ainda trabalha em seu desenvolvimento e também ajuda na coordenação entre os desenvolvedores. 

O  suporte  ao  sistema  também  se destaca  como  sendo o mais  eficiente  e  rápido do que qualquer programa  comercial disponível no mercado. Existem centenas de consultores especializados espalhados ao redor do mundo. Você pode se inscrever em uma  lista de discussão e  relatar sua dúvida ou alguma  falha, e sua mensagem será vista por centenas de usuários na  Internet e algum irá te ajudar ou avisará as pessoas responsáveis sobre a falha encontrada para devida correção.   1.2.1 Algumas Características do Linux 

É de graça e desenvolvido voluntariamente por programadores experientes, hackers, e contribuidores espalhados ao redor do mundo que tem como objetivo a contribuição para a melhoria e crescimento deste sistema operacional. 

Muitos deles estavam cansados do excesso de propaganda (Marketing) e baixa qualidade de sistemas comerciais existentes Convivem sem nenhum tipo de conflito com outros sistemas operacionais (com o DOS, Windows, Netware) no mesmo computador. ‐Multitarefa real ‐Multiusuário ‐Suporte a nomes extensos de arquivos e diretórios (255 caracteres) ‐Conectividade com outros tipos de plataformas como Apple, Sun, Macintosh, Sparc, Alpha, PowerPc, ARM, Unix, Windows, DOS, etc. ‐Proteção entre processos executados na memória RAM ‐Suporte ha mais de 63 terminais virtuais (consoles) ‐Modularização − O GNU/Linux somente carrega para a memória o que é usado durante o processamento, liberando totalmente a memória assim que o programa/dispositivo é finalizado 

Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  12

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Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  13

‐Devido a modularização, os drivers dos periféricos e recursos do sistema podem ser carregados e removidos completamente da memória RAM a qualquer momento. Os drivers  (módulos) ocupam pouco espaço quando carregados na memória RAM  (cerca de 6Kb para a Placa de rede NE 2000, por exemplo) ‐Não há a necessidade de  se  reiniciar o  sistema após a modificar a configuração de qualquer periférico ou parâmetros de  rede. Somente  é  necessário  reiniciar  o  sistema  no  caso  de uma  instalação  interna  de um  novo  periférico,  falha  em  algum  hardware (queima do processador, placa mãe, etc.). ‐Não precisa de um processador potente para  funcionar. O sistema  roda bem em computadores 386sx25 com 4MB de memória RAM (sem rodar o sistema gráfico X, que é recomendado 8MB de RAM). 

Já pensou no seu desempenho em um 486 ou Pentium ;−) ‐O  crescimento  e  novas  versões  do  sistema  não  provocam  lentidão,  pelo  contrario,  a  cada  nova  versão  os  desenvolvedores procuram buscar maior compatibilidade, acrescentar recursos úteis e melhor desempenho do sistema (como o que aconteceu na passagem do kernel 2.0.x para 2.2.x). ‐Não é requerida uma licença para seu uso. O GNU/Linux é licenciado de acordo com os termos da GNU ‐Acessa sem problemas discos formatados pelo DOS, Windows, Novell, OS/2, NTFS, SunOS, Amiga, Atari, Mac, etc. ‐Utiliza permissões de acesso a arquivos, diretórios e programas em execução na memória RAM. ‐NÃO EXISTEM VIRUS NO  LINUX! Em 9 anos de existência, nunca  foi  registrado NENHUM  tipo de vírus neste  sistema.  Isto  tudo devido  a  grande  segurança  oferecida  pelas  permissões  de  acesso  do  sistema  que  funcionam  inclusive  durante  a  execução  de programas. ‐Rede TCP/IP mais rápida que no Windows e tem sua pilha constantemente melhorada. O GNU/Linux tem suporte nativo a redes TCP/IP  e  não  depende  de  uma  camada  intermediária  como  o Winsock.  Em  acessos  via  modem  a  Internet,  a  velocidade  de transmissão é 10% maior. ‐Jogadores do Quake ou qualquer outro tipo de jogo via Internet preferem o GNU/Linux por causa da maior velocidade do Jogo em rede. É fácil rodar um servidor Quake em seu computador e assim jogar contra vários adversários via Internet. ‐Roda aplicações DOS através do DOSEMU. Para se ter uma idéia, é possível dar o boot em um sistema DOS qualquer dentro dele e ao mesmo tempo usar a multitarefa deste sistema. ‐Roda aplicações Windows através do WINE ‐Suporte a dispositivos infravermelho ‐Suporte a rede via rádio amador ‐Suporte a dispositivos Plug−and−Play ‐Suporte a dispositivos USB ‐Vários tipos de firewalls de alta qualidade e com grande poder de segurança de graça ‐Roteamento estático e dinâmico de pacotes ‐Ponte entre Redes ‐Proxy Tradicional e Transparente ‐Possui recursos para atender a mais de um endereço IP na mesma placa de rede, sendo muito útil para situações de manutenção em servidores de redes ou para a emulação de "mais computadores" virtualmente. ‐O servidor WEB e FTP podem estar localizados no mesmo computador, mas o usuário que se conecta tem a impressão que a rede possui servidores diferentes.  Distribuições do Linux 

Só o sistema operacional GNU/Linux não é necessário para ter uma sistema funcional, mas é o principal. Existem grupos de pessoas,  empresas  e organizações que decidem  "distribuir" o  Linux  junto  com outros programas  essenciais  (como por  exemplo editores gráficos, planilhas, bancos de dados, ambientes de programação, formatação de documentos, firewalls, etc). 

Este é o significado básico de distribuição. Cada distribuição tem sua característica própria, como o sistema de instalação, o objetivo, a localização de programas, nomes de arquivos de configuração, etc. A escolha de uma distribuição é pessoal, A escolha de uma distribuição depende da necessidade de cada um. 

Algumas distribuições bastante conhecidas são: Slackware, Debian, Red Hat, Conectiva, Suse, Monkey, todas usando o SO Linux como kernel principal (a Debian é uma distribuição independente de kernel e pode ser executada sob outros kernels, como o GNU hurd). 

A escolha de sua distribuição deve ser feita com muita atenção, não adianta muita coisa perguntar em canais de IRC sobre qual é a melhor distribuição,  ser  levado pelas propagandas, pelo vizinho, etc. O melhor caminho para a escolha da distribuição, acredito eu, seria perguntar as características de cada uma e porque essa pessoa gosta dela ao invés de perguntar qual é a melhor, porque quem  lhe  responder  isto estará usando uma distribuição que se encaixa de acordo com suas necessidade e esta mesma distribuição pode não ser a melhor para lhe atender.  Segue abaixo as características de algumas distribuições seguidas do site principal e endereço ftp:  Debian http://www.debian.org/ − Distribuição desenvolvida e atualizada através do esforço de voluntários espalhados ao redor do mundo, seguindo o estilo de desenvolvimento GNU/Linux. Por este motivo, foi adotada como a distribuição oficial do projeto GNU. Possui suporte a lingua Portuguesa, é a única que tem suporte a 10 arquiteturas diferentes (i386, Alpha, Sparc, PowerPc, Macintosh, Arm, 

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Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  14

etc.) e aproximadamente 15 sub−arquiteturas. A instalação da distribuição pode ser feita tanto através de Disquetes, CD−ROM, Tftp, Ftp, NFS ou através da combinação de vários destes em cada etapa de instalação. 

Acompanha mais de 4350 programas distribuídos em  forma de pacotes divididos em 4 CDs binários e 2 de código  fonte (ocupou  2.1  GB  em meu  disco  rígido),  cada  um  destes  programas  são mantidos  e  testados  pela  pessoa  responsável  por  seu empacotamento. Os  pacotes  são  divididos  em  diretórios  de  acordo  com  sua  categoria  e  gerenciados  através  de  um  avançado sistema de gerenciamento de pacotes  (o dpkg)  facilitando a  instalação e atualização de pacotes. Possui  tanto  ferramentas para administração de redes e servidores quanto para desktops, estações multimídia, jogos, desenvolvimento, web, etc. 

A atualização da distribuição ou de pacotes individuais pode ser feita facilmente através de 2 comandos! Não requerendo adquirir um novo CD para usar a última versão da distribuição. É a única distribuição não comercial onde todos podem contribuir com  seu  conhecimento  para  o  seu  desenvolvimento.  Para  gerenciar  os  voluntários,  conta  com  centenas  de  listas  de  discussão envolvendo determinados desenvolvedores das mais diversas partes do mundo. 

São  feitos extensivos  testes antes do  lançamento de cada versão para atingir um auto grau de confiabilidade. As  falhas encontradas nos pacotes podem ser relatados através de um sistema de tratamento de falhas que encaminha a falha encontrada diretamente ao responsável para avaliação e correção. Qualquer um pode receber a lista de falhas ou sugestões sobre a distribuição cadastrando−se  em  uma  das  listas  de  discussão  que  tratam  especificamente  da  solução  de  falhas  encontradas  na  distribuição (disponível na página principal da distribuição). 

Os  pacotes  podem  ser  instalados  através  de  Tarefas  contendo  seleções  de  pacotes  de  acordo  com  a  utilização  do computador (servidor Web, desenvolvimento, Tex, jogos, desktop, etc.), Perfis contendo seleções de pacotes de acordo com o tipo de usuário  (programador, operador, etc.), ou através de uma seleção  individual de pacotes, garantindo que somente os pacotes selecionados serão instalados fazendo uma instalação enxuta. 

O suporte ao usuário e desenvolvimento da distribuição são feitos através de listas de discussões e canais IRC. Existem uma lista  de  consultores  habilitados  a  dar  suporte  e  assistência  a  sistemas Debian  ao  redor  do mundo  na  área  consultores  do  site principal da distribuição. ftp://ftp.debian.org/ − Endereço Ftp para download.   Conectiva http://www.conectiva.com.br/ − São necessárias características desta distribuição. ftp://ftp.conectiva.com.br/ − Ftp da distribuição Conectiva. Conectiva.  Slackware http://www.slackware.com/ − São necessárias características desta distribuição. ftp://ftp.slackware.com/ − Ftp ds distribuição Slackware.  Suse http://www.suse.com/ − Distribuição comercial Alemã com a coordenação sendo  feita através dos processos administrativos dos desenvolvedores e de seu braço norte−americano. O foco da Suse é o usuário com conhecimento técnico no Linux (programador, administrador de rede, etc.) e não o usuário iniciante no Linux (até a versão 6.2). 

A  distribuição  possui  suporte  ao  idioma  e  teclado  Português, mas  não  inclui  (até  a  versão  6.2)  a  documentação  em Português. Eis a  lista de  idiomas suportados pela distribuição: English, Deutsch, Français,  Italiano, Español, Português, Português Brasileiro, Polski, Cesky, Romanian, Slovensky, Indonesia. 

Possui  suporte  as  arquiteturas  Intel  x86  e Alpha.  Sua  instalação  pode  ser  feita  via  CD−ROM  ou  CD−DVD  (é  a  primeira distribuição com instalação através de DVD).  Software Livre 

Softwares Livres são programas que possuem o código fonte incluído (o código fonte é o que o programador digitou para fazer o programa) e você pode modificar ou distribui−los livremente. Existem algumas licenças que permitem isso, a mais comum é a General Public Licence (ou GPL). 

Os  softwares  livres  muitas  vezes  são  chamados  de  programas  de  código  aberto  (ou  OSS).  Muito  se  acredita  no compartilhamento do conhecimento e tendo liberdade de cooperar uns com outros, isto é importante para o aprendizado de como as  coisas  funcionam e novas  técnicas de construção. Existe uma  longa  teoria desde 1950 valorizando  isto, muitas vezes pessoas assim são chamadas de "Hackers Éticos". 

Outros procuram aprender mais sobre o funcionamento do computador e seus dispositivos (periféricos) e muitas pessoas estão  procurando  por meios  de  de  evitar  o  preço  absurdo  de  softwares  comerciais  através  de  programas  livres  que  possuem qualidade igual ou superior, devido a cooperação em seu desenvolvimento. 

Você pode modificar o código fonte de um software  livre a fim de melhora−lo ou acrescentar mais recursos e o autor do programa pode ser contactado sobre a alteração e os benefícios que sua modificação fez no programa, e esta poderá ser incluída no programa principal. Deste modo, milhares de pessoas que usam o programa se beneficiarão de sua contribuição.   Arquivos 

É onde gravamos nossos dados. Um arquivo pode conter um texto feito por nós, uma música, programa, planilha, etc. 

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Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  15

Cada arquivo deve  ser  identificado por um nome, assim ele pode  ser encontrado  facilmente quando desejar usa−lo. Se estiver fazendo um trabalho de história, nada melhor que salva−lo com o nome historia. Um arquivo pode ser binário ou texto. 

O GNU/Linux é Case  Sensitive ou  seja,  ele diferencia  letras maiúsculas  e minúsculas nos  arquivos. O  arquivo historia  é completamente diferente de Historia. Esta regra também é válido para os comandos e diretórios. Prefira, sempre que possível, usar letras minúsculas para identificar seus arquivos, pois quase todos os comandos do sistema estão em minúsculas. 

Um arquivo oculto no GNU/Linux é identificado por um "." no inicio do nome (por exemplo, .bashrc). Arquivos ocultos não aparecem em listagens normais de diretórios, deve ser usado o comando ls −a para também listar arquivos ocultos.  Extensão de arquivos 

A  extensão  serve  para  identificar  o  tipo  do  arquivo.  A  extensão  são  as  letras  após  um  "."  no  nome  de  um  arquivo, explicando melhor: ∙ relatorio.txt − O .txt indica que o conteúdo é um arquivo texto. ‐script.sh − Arquivo de Script (interpretado por /bin/sh). ‐system.log − Registro de algum programa no sistema. ‐arquivo.gz − Arquivo compactado pelo utilitário gzip. ‐index.aspl − Página de Internet (formato Hypertexto). 

A extensão de um arquivo também ajuda a saber o que precisamos fazer para abri−lo. Por exemplo, o arquivo relatorio.txt é um texto simples e podemos ver seu conteúdo através do comando cat, já o arquivo index.aspl contém uma página de Internet e precisaremos de um navegador para poder visualiza−lo (como o lynx, Mosaic ou o Netscape). 

A extensão (na maioria dos casos) não é requerida pelo sistema operacional GNU/Linux, mas é conveniente o seu uso para determinarmos facilmente o tipo de arquivo e que programa precisaremos usar para abri−lo.  Arquivo texto e binário Quanto ao tipo, um arquivo pode ser de texto ou binário: texto Seu conteúdo é compreendido pelas pessoas. Um arquivo texto pode ser uma carta, um script, um programa de computador escrito pelo programador, arquivo de configuração, etc. binário Seu  conteúdo  somente pode  ser  entendido por  computadores. Contém  caracteres  incompreensíveis para pessoas normais. Um arquivo binário é gerado através de um arquivo de programa  (formato  texto) através de um processo  chamado de  compilação. Compilação é básicamente a conversão de um programa em linguagem humana para a linguagem de máquina.  Diretório 

Diretório é o local utilizado para armazenar conjuntos arquivos para melhor organização e localização. O diretório, como o arquivo, também é "Case Sensitive" (diretório /teste é completamente diferente do diretório /Teste). 

Não podem existir dois arquivos com o mesmo nome em um diretório, ou um sub−diretório com um mesmo nome de um arquivo em um mesmo diretório. Um diretório nos sistemas Linux/UNIX são especificados por uma "/" e não uma "\" como é feito no DOS.  Diretório Raíz 

Este é o diretório principal do sistema. Dentro dele estão todos os diretórios do sistema. O diretório Raíz é representado por uma "/", assim se você digitar o comando cd / você estará acessando este diretório. Nele estão  localizados outros diretórios como  o  /bin,  /sbin,  /usr,  /usr/local,  /mnt,  /tmp,  /var,  /home,  etc.  Estes  são  chamados  de  sub−diretórios  pois  estão  dentro  do diretório "/". A estrutura de diretórios e sub−diretórios pode ser identificada da seguinte maneira: / /bin /sbin /usr /usr/local /mnt /tmp /var /home 

A estrutura de diretórios também é chamada de Árvore de Diretórios porque é parecida com uma árvore de cabeça para baixo.  Cada  diretório  do  sistema  tem  seus  respectivos  arquivos  que  são  armazenados  conforme  regras  definidas  pela  FHS (FileSystem Hierarchy Standard  − Hierarquia Padrão do Sistema de Arquivos) versão 2.0, definindo que  tipo de arquivo deve  ser armazenado em cada diretório.  Diretório padrão 

É o diretório em que nos encontramos no momento. Também é chamado de diretório atual. Você pode digitar pwd (veja a pwd, Seção 6.3) para verificar qual é seu diretório padrão. O diretório padrão também é identificado por um . (ponto). O comando 

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comando  ls  . pode  ser usado para  listar os  arquivos do diretório  atual  (é  claro que  isto  é desnecessário  porque  se não digitar nenhum diretório, o comando ls listará o conteúdo do diretório atual).  

MICROSOFT OFFICE X BROFFICE.ORG  

O que é o BrOffice.org? BrOffice.org é o nome de um conjunto de programas de escritório  livre (free software), disponível na Internet gratuitamente   (no   site  www.broffice.org  ou   aqui   no  portal)   que   oferece   ferramentas poderosas para o trabalho na maioria das corporações. O  BrOffice.org   é   um   produto   nacional   (mantido   por   uma   equipe   brasileira)   baseado   num   conjunto   de  programas   mundialmente   conhecido:   o   OpenOffice.org.   Então,   guardando‐se   as   devidas   proporções,  BrOffice.org e OpenOffice.org são a mesma coisa! Claro que o BrOffice é mais adequado para o público e as necessidades de trabalho das empresas brasileiras,  por isso ele está sendo cotado  para  substituir  o Microsoft Office  nos  órgãos  do Governo  Federal  (já  está    acontecendo,  como  se  pode  comprovar  na exigência deste nos concursos recentes do MPU e da Câmara dos  Deputados!).  E o Microsoft Office? É muito provável que você, leitor, já tenha ouvido falar nele e até mesmo já o utilize! Mas não custa explicar:  Microsoft   Office   é   o   nome   do   conjunto   de   programas   de   escritório   desenvolvido   e   vendido  (sim, vendido) pela Microsoft, a maior empresa de software de computador do mundo! O Office da Microsoft é composto  pelos   programas   Word   (para   texto),  Excel  (planilha   eletrônica),   Powerpoint  (apresentações  de slides), Access (banco de dados) e mais alguns... Fique ciente de que esse material tem como  intuito  comparar  os  dois,  apresentando,  especialmente,  suas  diferenças!  Portanto,  será  necessário  um  estudo  prévio  do Microsoft Office (que já era comum nas provas de concursos há anos!).  E o BrOffice.org? Quais são seus programas? Os programas que formam BrOffice.org são: o Writer (para texto, concorrendo à altura com o Word); o Calc (para planilhas, como o Excel); o Impress (para slides); o Base (para bancos de dados); o Draw (para desenho vetorial – não há concorrentes no Microsoft Office, a não ser o Visio, mas este não é muito comum nas versões mais populares no Microsoft Office). Nosso alvo  de   estudo   será   a   dupla   de   programas   mais   usada   em   ambos   os   conjuntos:   o   programa processador de Textos (Word x Writer) e o programa de planilha eletrônica (Excel x Calc), até porque estes são os programas exigidos nos editais atuais! Em tempo: o nome do conjunto de programas é BrOffice.org e não apenas BrOffice. O pessoal dos editais pode não saber disso, mas é bom que vc saiba! Portanto, o nome correto do programa não é BrOffice Writer e   sim,  BrOffice.org   Writer.   (perdoe‐me,  leitor,   se   eu   cometer   essa   gafe   em   qualquer   ponto   desse documento).   

COMPARANDO BROFFICE.ORG WRITER X MICROSOFT OFFICE WORD     

X       Teclas de Atalho Classificadas por Menus Estas  são,  em  minha  opinião,  as  mais  prováveis  diferenças  a  serem  abordadas  na  prova!  Pense  numa complicação! Pense  que se você,  querido  aluno, já decorou tudo o  que tinha de decorar no Word, terá trabalho dobrado!  A grande facilidade da memorização das teclas do Writer está no fato de a maioria das teclas de atalho serem associadas aos nomes dos comandos em inglês (que eu coloco na forma de dica)... Vamos a elas...  MENU ARQUIVO COMANDO  ATALHO NO WORD  ATALHO NO WRITER (Dica) NOVO  CTRL+O  CTRL+N (New) ABRIR  CTRL+A  CTRL+O (Open) SALVAR  CTRL+B  CTRL+S (Save) IMPRIMIR  CTRL+P  CTRL+P (Print) FECHAR  CTRL+W  ou  CTRL+F4  CTRL+W  ou  CTRL+F4 SAIR  ALT+F4  ALT+F4 ou CTRL+Q (Quit) MENU EDITAR 

Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  16

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 As  diferenças mais  relevantes  são:  Exportar  para  PDF:  este  recurso  não  é  encontrado  no Word.  Este  tipo  de  arquivo 

necessita de um leitor de arquivos PDF como, por exemplo, Adobe Reader®. Um arquivo PDF destaca‐se por ocupar menos espaço no computador e preservar  toda  formatação,  imagens,  tabelas e outros objetos de um arquivo. O Visualizar  Impressão do Word chama‐se Visualizar Página no Writer. O comando Configurar Página do Word é descrito como Página no Writer.  MENU EDITAR 

Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  17

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 MENU EXIBIR 

  No Menu exibir as diferenças mais relevantes refere‐se aos modos de exibição. No Word encontramos os modos: Layout 

Normal, da Web, de Impressão e Estrutura de Tópicos. Já no Writer encontramos apenas Layout de Impressão e Web.  OBS: O item Cabeçalho e Rodapé do menu Exibir, cobrado com freqüência nas provas, encontra‐se no menu Inserir do Writer.  MENU INSERIR 

 Observem o comando Cabeçalho e o comando Rodapé no Inserir.  MENU FORMATAR 

Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  18

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O item Fonte do menu Formatar no Word é descrito como Caracteres no Writer. O item Maiúsculas e Minúsculas do menu Formatar do Word é descrito como Alterar Capitalização no Writer.  OBS: No Writer os alinhamentos de texto são apresentados diretamente no menu Formatar. Já no Word é apresentado no 

item Parágrafo do menu Formatar.  MENU FERRAMENTAS 

 MENU TABELA 

  MENU JANELA 

Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  19

Page 20: Apostila Informatica Concurso

  

Obs: Não existe o comando Dividir Janela no Writer. O comando Dividir permite visualizar duas partes distintas do mesmo documento.  MENU AJUDA 

   

Outro conteúdo exigido nas provas refere‐se a seleção de texto. Pelo mouse temos algumas diferenças: NO WORD: 

Duplo clique na palavra   Seleciona a palavra  Triplo clique na palavra   Seleciona o parágrafo  Um clique à esquerda de uma linha   Seleciona a Linha  Duplo clique à esquerda de uma linha   Seleciona o Parágrafo  Triplo clique à esquerda de uma linha   Seleciona o Documento  

 NO WRITER 

Duplo clique na palavra Seleciona a palavra Triplo clique na palavra   Seleciona o Período  Quádruplo clique na palavra   Seleciona o Parágrafo  Duplo clique à esquerda de uma linha   Seleciona a Primeira Palavra  Triplo clique à esquerda de uma linha   Seleciona o Período  Quádruplo clique à esquerda de uma linha   Seleciona o Parágrafo  

 BARRA DE FERRAMENTAS PADRÃO 

WORD  WRITER 

Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  20

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MICROSOFT WORD – PROCESSADOR DE TEXTOS  

Quando o negócio é texto (cartas, memorandos, ofícios, livros, apostilas), o programa que precisamos é um processador de textos. O mais famoso, e cheio de recursos, processador de textos do mundo é o Microsoft Wor4. Fabricado pela mesma empresa que fabrica o Windows, este programa já teve várias versões, e se encontra atualmente na versão 2006. 

Para executar o Word deve‐se clicar no seu ícone, presente no menu PROGRAMAS, a partir do Botão INICIAR: Lembremos sempre do seguinte: Estes ícones que se encontram no menu programas, bem como todos os outros, dentro das outras opções são ATALHOS. Ou seja, este Microsoft Word que você vê em destaque, e todos os outros  ícones não são os arquivos dos programas (aquivos com extensão EXE). Eles são ícones de atalhos (com extensão LNK) que têm por função chamar os originais ao trabalho. 

Quando executamos o Word, o programa aparece com um documento vazio: Componentes da tela do Word: 

Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  21

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1) Barra  de Menus:  Contém  todos  os  comandos  utilizados  no Word  listados  em  sua  forma  de  texto.  Em  cada menu  daqueles (Arquivo, Editar, Exibir, etc...) existem várias outras opções. No menu ARQUIVO, por exemplo, existem as opções SALVAR, ABRIR, 

NOVO,  IMPRIMIR,  SAIR, CONFIGURAR  PÁGINA,  etc.  Para  acessar um  menu  sem  usar  o  Mouse,  basta  pressionar  a  tecla correspondente  à  letra  sublinhada  enquanto  segura  a  tecla  ALT (no teclado). Por exemplo, para acessar o Menu Arquivo sem usar o mouse, deve‐se pressionar ALT+A. 2) Barras de Ferramentas: São coleções de botões que executam comandos do programa. Os comandos contidos nestas barras não são  novos,  são  os  mesmo  comandos  existentes  nas  barras  de menu, apenas são mais rápidos de acessar. Cada  linha horizontal cheia de botões é uma barra de ferramentas, temos lá em cima as barras Padrão e Formatação, e na parte  inferior da  tela, a barra Desenho. 3)  Página  de  trabalho:  É  a  parte  do Word  onde  nós  digitamos nosso  texto,  é  bem  parecida  com  uma  página  mesmo,  e  suas dimensões  são  idênticas  às de uma página normal  (dependendo do  tamanho que se  tenha escolhido no menu Arquivo, na opção configurar  página).  Quando  a  página  chega  ao  fim,  o  Word automaticamente  cria  uma  nova  página  e  a  apresenta  na  tela 

(mostrado a seguir):  

 4) Barras de rolagem: Existem duas: horizontal (localizada na parte inferior da tela) e vertical (localizada na parte direita da mesma). Servem  para  “rolar”  a  visualização  do  documento.  Por  exemplo,  estamos  digitando  a  página  16  e  queremos  voltar  para  ver  o conteúdo da página 10, é só clicar e arrastar a barra vertical para voltar lá. 5) Barra de Satus: Apresenta as informações pertinentes ao documento naquele instante, como página atual, linha e coluna onde o cursor está, entre outras informações.  

ESTUDO DOS COMANDOS DO WORD  

No Word, podemos executar os comandos de várias maneiras, seja pelo Menu, seja por um botão em alguma barra de ferramentas, ou por teclado (teclas de atalho):  

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COMANDO  O QUE FAZ  MENU  ATALHO  BOTÃO 

Novo Solicita um documento novo,  em branco para  trabalharmos. Uma  página nova  nos  será dada  para  que  comecemos  novo trabalho. 

Arquivo  CTRL+O  

Salvar 

Grava o trabalho que estamos realizando em alguma unidade de disco, transformando‐o num arquivo. Se for a primeira vez que salvamos, o Word nos pedirá nome do arquivo e a pasta onde  vamos  salvar  e  na  segunda  somente  guardará  as alterações. 

Arquivo CTRL+B 

  

Salvar Como Cria um novo arquivo sempre que é acionado. Tem a mesma função  do  Salvar  em  sua  primeira  gravação,  mas  em  sua segunda, ele solicitará onde deseja salvar e com que nome. 

Arquivo  F12   

Salvar como página da Web 

Salva o arquivo em formato HTML (uma página da Web), para que ele possa ser exibido em um navegador da Web, além de definir outras opções como o título da página da Web e o local no  qual  o  arquivo  será  salvo,  pode  ser  aberto  pelo  Internet Explorer. 

Arquivo     

Salvar Tudo È  utilizado  para  salvar  todos  os  documentos  abertos.  Se houver  algum  documento  que  ainda  não  foi  salvo,  abrirá  o Salvar Como, com suas opções de slavar. 

Arquivo    

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Salvar versão 

Salva  e  gerencia  várias  versões  de  um  documento  em  um único  arquivo.  Após  salvar  versões  de  um  documento,  você poderá  voltar  e  revisar,  abrir,  imprimir  e  excluir  versões anteriores. 

Arquivo     

Abrir  

Abre um arquivo previamente gravado. Por exemplo, se ontem salvamos um arquivo e o queremos reaver hoje, é só abri‐lo para trabalhar novamente. 

Arquivo  CTRL+A  

Pesquisar Localiza  arquivos,  páginas  da Web  e  itens  do  Outlook  com base nos critérios de pesquisa inseridos.  Arquivo   

 

Imprimir 

Permite mandar para a impressora o conteúdo do documento em  questão.  Tanto  o  comando  Imprimir  quanto  o  comando Novo têm diferenças de acordo com o modo que se executou o comando (botão / menu). 

Arquivo  CTRL+P  

Visualizar Impressão 

Permite que vejamos o documento do Word em várias páginas e exatamente como vai ser impresso. Por exemplo, se a página foi  mal  configurada,  podemos  ver  se  alguma  parte  do documento vai ser cortada. 

Arquivo CTRL+ALT+I CTRL+F2 

 

Configurar Página 

Permite ajustar algumas  informações  sobre a página que  vai ser impressa, como tamanho, margens, layout, etc. 

     

Fechar Fecha  o  documento  que  estiver  ativo  no  momento,  se  o documento  não  foi  salvo  imediatamente  antes  do  comando fechar, o Word perguntará se deseja fazê‐lo. 

Arquivo CTRL+W CTRL+F4   

Sair Sai do MS WORD, se existir algum documento ainda ativo que não  foi  salvo  imediatamente  antes do  comando, o Word  vai perguntar se deseja fazê‐lo. 

Arquivo  ALT+F4  

Desfazer 

Desfaz qualquer comando  realizado pelo usuário em matéria de  alteração  de  conteúdo  no  documento  (ele  não  desfaz  o salvar, por exemplo). Se você  fizer alguma  “besteira” no  seu documento, DESFAÇA! 

Editar  CTRL+Z  

Refazer 

Se você desfez demais, e acabou por desfazer uma ação que não  queria,  pode  usar  o  comando  Refazer.  Atenção:  O comando  Refazer  só  estará  disponível  se  o  último  comando realizado foi o desfazer. 

Editar  CTRL+R  

Recortar Envia o objeto selecionado para a Área de Transferência (área especial do Windows), retirando‐o do local onde estava.  Editar  CTRL+X 

 

Copiar Muito  semelhante  ao  Recortar,  este  comando  manda  uma cópia  do  objeto  selecionado  para  a  Área  de  transferência (mantendo o original) 

Editar  CTRL+C 

 

Colar Coloca, no local onde o cursor estiver, o conteúdo da Área de transferência (que foi previamente copiado ou recortado).  Editar  CTRL+V 

 

Colar Especial 

Copia o formato de um objeto ou texto selecionado e o aplica ao objeto ou texto clicado. Para copiar a formatação para mais de um item, clique duas vezes no botão Pincel e, em seguida, clique  em  cada  item  que  desejar  formatar.  Ao  terminar, pressione ESC para desativar o Pincel. 

Editar CTRL+SHIFT+C CTRL+SHIFT+V 

 

Selecionar Tudo 

Seleciona  todos  os  objetos  do  documento  ativo,  ou  seja,  se quisermos  aplicar  um  efeito  ao  texto  inteiro  de  um documento, a opção ideal é utilizar este comando. 

Editar  CTRL+T   

Localizar  Procura pelo texto ou formatação especificados.  Editar  CTRL+L  

Ir para 

No  Microsoft  Excel,  rola  a  planilha  e  seleciona  a  célula,  o intervalo  ou  as  células  com  as  características  especiais  que você especificar. No Microsoft Word, move  o  ponto  de  inserção  para  o  item que você deseja  ir. Você pode  ir para um número de página, comentário, nota de rodapé, indicador ou outro local. 

Editar CTRL+Y F5 

 

Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  23

Page 24: Apostila Informatica Concurso

Negrito Aplica o efeito de negrito ao texto que estiver selecionado. Se o texto selecionado já estiver em negrito, a utilização do comando o retira. 

Formatar Fonte 

CTRL+N  

Itálico Aplica o efeito de itálico ao texto selecionado. A mesma regra aplicada a negrito é usada para este comando. 

Formatar Fonte 

CTRL+I  

Sublinhado Aplica uma Sublinha no  texto  selecionado. Mesma  regra dos dois anteriores. 

Formatar Fonte 

CTRL+S  

Alinhar à Esquerda 

Alinha o parágrafo à esquerda, sem ajustar o alinhamento das palavras na margem direita, veja se o desenho do botão não indica isso. 

Formatar Parágrafo 

CTRL+F CTRL+Q F11   

Centralizar  

Este  comando  centraliza  o  parágrafo,  é muito  utilizado  em títulos,  mas  torna  um  texto  de  muitas  linha  com  cara  de “poesia” 

Formatar Parágrafo 

CTRL+E  

Alinhar à Direita 

Alinha  o  texto  do  parágrafo  apenas  à  margem  direita  do documento,  deixando  a  margem  esquerda  completamente desorganizada. 

Formatar Parágrafo 

CTRL+G  

Justificar 

Ajusta o texto do parágrafo selecionado à esquerda da página, mas também organiza a margem direita, formando um “bloco” de  texto.  Substitui  e  muito  bem,  o  comando  Alinhar  à esquerda. 

Formatar Parágrafo 

CTRL+J  

Numeração 

Cria  listas  numeradas,  cada  ENTER  que  se  dá  para  criar  um novo  parágrafo  vai  incrementar  automaticamente  em  um número  a  listagem.  Ideal  para  questões  de  provas  ou exercícios. 

Formatar     

Marcadores Cria  uma  lista  não  numerada,  que  usa  símbolos  (como setinhas, bolinhas, etc.) para marcar os novos itens. 

Formatar    

Aumentar Recuo 

Aumenta a distância entre a margem esquerda da página e o início do texto do parágrafo. 

Formatar Parágrafo 

CTRL+H CTRL+M 

 

Diminuir Recuo 

Realiza a operação inversa ao comando anterior, aproximando o início do parágrafo da margem esquerda da página. 

Formatar Parágrafo 

CTRL+SHIFT+M  

Colunas Ajusta  o  texto  de  um  parágrafo  para  que  o  mesmo  fique apresentado em duas colunas, como em um jornal. 

Formatar    

Cor da Fonte Altera as cores das  letras do Texto. Quando nos referimos às letras, o termo utilizado é FONTE. 

Formatar Fonte 

  

Fonte Altera  a  fonte  do  texto  e  números  selecionados.  Na  caixa Fonte, selecione um nome de fonte. 

Formatar Fonte 

CTRL+D   

Tamanho da Fonte 

Altera  o  tamanho  do  texto  e  dos  números  selecionados. Na caixa Tamanho da fonte,  insira um tamanho. Os tamanhos na caixa Tamanho da fonte dependem da fonte selecionada e da impressora ativa. 

Formatar Fonte 

CTRL+SHIFT+< CTRL+SHIFT+> 

CTRL+[ CTRL+] 

 

Inserir Tabela Insere uma tabela (como esta) no  local onde o cursor estiver. O Word vai então,  solicitar o número de  linhas e  colunas da mesma. 

Tabela    

Realce Utiliza  uma  cor  ao  redor  de  um  determinado  texto selecionado, como  se  fosse um “marcador de  textos”. Utiliza também cores bem chamativas... 

    

Bordas Cria uma borda ao redor de qualquer texto, esteja ele dentro de uma tabela ou não, pode‐se escolher vários tipos de borda, inclusive suas cores. 

Formatar    

Exibir e Ocultar Parágrafo 

Exibe  os  caracteres  que  não  são  impressos,  como  espaços, ENTER´s,  Quebras  de  linha  e  de  colunas,  todos  estes “comandos” na verdade são caracteres invisíveis. 

  CTRL+SHIFT+8 

 

Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  24

Page 25: Apostila Informatica Concurso

Ortografia e Gramática 

Comando para localizar erros de ortografia no documento.  Ferramentas  F7  

Ajuda O Assistente do Office oferece  tópicos da Ajuda e dicas para ajudá‐lo a realizar suas tarefas. 

Ajuda  F1  

Zoom Insira um  valor de ampliação entre 10 e 400 por  cento para reduzir ou ampliar a exibição do documento ativo. 

Exibir     

 TECLAS DE ATALHO DO WORD 

 TECLA  FUNÇÃO    TECLA  FUNÇÃO CTRL+A  ABRIR    CTRL+0  ALTERNAR ESPAÇAMENTO CTRL+B  SALVAR    CTRL+1  ESPAÇAMENTO SIMPLES CTRL+C  COPIAR    CTRL+2  ESPAÇAMENTO DUPLO CTRL+D  FORMATAR FONTE    CTRL+5  ESPAÇAMENTO DE 1,5 

CTRL+E  CENTRALIZAR    CTRL+SHIFT+8 MOSTRAR E OCULTAR 

PARÁGRAFO CTRL+F  ALINHAR À ESQUERDA    CTRL+[  DIMINUIR FONTE EM 1 PONTO CTRL+G  ALINHAR À DIREITA    CTRL+]  AUMENTAR FONTE EM 1 PONTO CTRL+H  AUMENTAR RECUO À ESQUERDA    CTRL+SHIFT+<  DIMINUIR FONTE EM PULOS CTRL+I  ITÁLICO    CTRL+SHIFT+>  AUMENTAR FONTE EM PULOS CTRL+J  JUSTIFICAR    CTRL+SHIFT+M  DIMINUIR RECUO CTRL+K  INSERIR HIPERLINK    CTRL+ALT+I  VISUALIZAR IMPRESSÃO CTRL+L  LOCALIZAR    CTRL+F4  FECHAR ARQUIVO CTRL+M  AUMENTAR RECUO    CTRL+F2  VISUALIZAR IMPRESSÃO 

CTRL+N  NEGRITO    SHIFT+F3 ALTERNAR ENTRE MAIÚSCULA E 

MINÚSCULA CTRL+O  NOVO DOCUMENTO    SHIFT+F7  DICIONÁRIO DE SINÔNIMOS  CTRL+P  IMPRIMIR    ALT+F4  SAIR DO PROGRAMA CTRL+Q  ALINHAR À ESQUERDA    F1  AJUDA CTRL+R  REFAZER    F2  MOVER TECLA  FUNÇÃO    TECLA  FUNÇÃO CTRL+S  SUBLINHAR    F3  INSERIR AUTOTEXTO CTRL+T  SELECIONAR TUDO    F4  REFAZ ÚLTIMA AÇÃO CTRL+U  LOCALIZAR E SUBSTITUIR    F5  IR PARA CTRL+V  COLAR    F7  ORTOGRAFIA E GRAMÁTICA CTRL+W  FECHAR ARQUIVO    F10  ACIONA A BARRA DE MENU CTRL+X  RECORTAR    F11  ALINHAR À ESQUERDA CTRL+Y  IR PARA    F12  SALVAR COMO CTRL+Z  DESFAZER    ESC  CANCELA OPERAÇÃO 

 OBSERVAÇÕES SOBRE ALGUNS COMANDOS DO WORD 

Existem alguns comandos do Word que apresentam diferenças entre as maneiras como são executados. Um claro exemplo é o comando IMPRIMIR: Se clicarmos no botão na barra de ferramentas, o documento ativo é automaticamente impresso em uma única cópia de todas as páginas. Porém, se nós clicarmos em ARQUIVO /  IMPRIMIR ou solicitarmos CTRL+P, uma  janela se abrirá para que configuremos alguns ajustes na impressão, como: páginas a serem impressas, número de cópias, Qualidade de Impressão, entre outros. 

Outro exemplo  interessante é o comando NOVO, que se  for executado o botão ou CTRL+O, abrir‐se‐á automaticamente uma página em branco nova para trabalharmos. Se escolhermos ARQUIVO / NOVO, será apresentada uma tela que permite escolher entre modelos de documentos existentes no WORD, como Jornais, Currículos, Memorandos, Documentos em Branco, etc.  

ALGUMAS OPERAÇÕES COMUNS NO WORD  Cabeçalho  e  Rodapé:  Está  vendo  estas  áreas  que  ficam  em  cima  e  embaixo  das  páginas  desta  apostila?  São  chamados Cabeçalho e Rodapé. Têm por função repetir‐se em todo o documento para não ser necessário escrever uma mesma informação em todas elas  (pensou que eu  fui  “besta”  fazendo uma por uma?!?). Para acessar este comando, vá ao menu EXIBIR, e  selecione a opção CABEÇALHO E RODAPÉ. As duas áreas se abrirão e será possível digitar nelas da mesma maneira como se digita em qualquer parte da página. 

Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  25

Page 26: Apostila Informatica Concurso

Números automáticos de página: Na parte inferior, temos numeração automática de páginas, conseguida a partir de INSERIR / NÚMEROS DE  PÁGINAS.  Escolhemos  se  o  número  vai  aparecer  no  cabeçalho  ou  no  rodapé  (como  é  o  caso)  e  se  ele  estará  à esquerda, à direita ou centralizado (como aqui).  Enviando uma Mala Direta: Mala Direta é o nome dado ao recurso de enviar uma única correspondência para vários destinos. No Word o comando que permite esta operação é FERRAMENTAS / MALA DIRETA. Definimos o documento mestre (por exemplo, a carta de demissão) e depois definimos a base dados (ou seja, o arquivo que contém os dados dos funcionários), Mesclamos os dois e mandamos  imprimir. Cada documento mestre será  impresso com as  informações de um  funcionário. E só  foi necessário digitá‐lo uma vez. Os arquivos que servem como bases de dados para a mala direta são: Arquivos do Word (que contenham tabela), arquivos do Excel, Arquivos DBF (bancos de dados), Arquivos do Access, etc...  Ferramentas para  localização: Os  comandos  EDITAR  /  LOCALIZAR  (CTRL+L)  e  EDITAR  /  SUBSTITUIR  (CTRL+U)  são utilizados, respectivamente, para  localizar palavras ou expressões no documento e substituir palavras ou expressões neste. Como exemplo, imagine que temos uma carta ao Presidente do Sindicato dos embaladores de Cuscuz e Bolo de Goma de Casa Amarela no intuito de vender uma máquina de embalar novinha! Depois do documento todo pronto, descobrimos que não são embaladores de Cuscuz, e sim, Pipoca. Basta  ir ao  comando  LOCALIZAR  (se quisermos achar as palavras Cuscuz) ou  SUBSTITUIR e  informar que queremos trocar Cuscuz por Pipoca. Se informarmos Substituir Tudo, o Word irá trocar todas as palavras Cuscuz por Pipoca.   

CLIQUES DO MOUSE Sobre o texto: Com 1 clique você põe o ponto de inserção do mouse no texto; 2 cliques você seleciona a palavra; e com 3 cliques seleciona o parágrafo. À margem esquerda do texto: Com 1 clique seleciona uma linha; com 2 cliques o parágrafo; e 3 cliques, todo o texto.  

LINHAS ONDULADAS ABAIXO DE TEXTOS E FRASES Linha Verde: É apresentada quando houver espaços duplicados, erro de concordância verbal e nominal e mau uso da crase. Linha Vermelha: É apresentada quando houver palavras ‐ duplicadas, digitadas erradas ou que não existam no dicionário do Word. 

ÁREA DE TRANSFERÊNCIA – EXPLICAÇÃO RÁPIDA Algumas  das  teclas  de  atalho  apresentadas  na  tabela  das  páginas  16  –  18  são  comuns  ao Windows,  não  pertencendo 

exclusivamente ao Word, como é o caso dos comandos que utilizam a Área de transferência. Os comandos RECORTAR, COPIAR e COLAR existem na grande maioria dos programas. 

A Área de  transferência  é uma  parte  da memória  RAM  reservada pelo Windows para  guardar objetos  que  podem  ser compartilhados entre programas. A Área de transferência guarda apenas um objeto, ou seja, quando copiamos um desenho (para poder colá‐lo depois) e logo após, copiamos outro objeto (que pode ser texto, desenho, etc) o anterior não fica mais residente na RAM. Depois que um objeto é copiado (ou recortado), ele pode ser colado diversas vezes, em vários programas diferentes, bastando executar o comando para tanto. TEXTO COPIADO (este aqui foi digitado e eu copiei, os demais, foram colados).   

COMPARANDO BROFFICE.ORG CALC X MICROSOFT OFFICE EXCEL    

X    

 As duas planilhas têm, entre si, muitas semelhanças: o  jeito de escrever as fórmulas, a maneira de copiar essas fórmulas 

(que é, inclusive, o assunto mais querido pela FCC), entre outros... Vamos  focar, claro, as diferenças! Por  isso, muito do que será mostrado aqui vai necessitar de conhecimento prévio do 

Excel (mas esse, eu acho que você já conhece!)  

Fórmulas Vamos, é claro, ao assunto mais cobrado nas provas da FCC (e de outras  instituições): as Fórmulas. O Excel e o Calc tem 

várias formas de iniciar fórmulas (sinais próprios para indicar, no início da célula, que se está escrevendo uma fórmula), como as que veremos a seguir:  

O SINAL...   ...NO EXCEL...   ...E NO CALC...  

=   É usado emqualquerfórmula, comoem É usado em qualquer fórmula, como em =10+30 (queresulta em40) =10+30 (que resulta em40)  

+   É usado emqualquerfórmula, comoem +10+30(queresulta em40)  

Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  26

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Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  27

‐    É usado emqualquerfórmula, colocando o primeiro valor da equação como negativo, como em  ‐10+30 (que resulta em 20)  

 

       @     É usado apenas em funções, como 

@SOMA(B1:B10).Nesse caso,o @ tem a mesma função do =(igual).  

 

 Obs: No BrOffice.org 2.1, a versão mais  recente deste  conjunto de programas, os  sinais de +  (mais) e  ‐  (menos) não  funcionam iniciando  fórmulas  como  no  Excel,  embora  em  versões  anteriores,  eles  tenham  funcionado!  Então,  uma  questão  não  pode mencionar a não existência desse recurso a menos que descreve com exatidão o BrOffice.org versão 2.1  Alça de Preenchimento 

O pequeno quadradinho que aparece no canto  inferior direito da célula ativa  (a célula que está selecionada) é chamado alça de preenchimento. Quando  se  arrasta para qualquer direção  adjacente  (para  cima, para baixo, para  a  esquerda ou para  a direita), essa alça cria valores (preenche) nas demais células que a alça envolveu. O comportamento da alça é quase  idêntico nos dois programas... Vamos entendê‐lo:  CONTEÚDO: TEXTO 

Quando se coloca um texto qualquer em uma célula (como a palavra “PEDRO”), tanto o Excel quando o Calc simplesmente repetem aquele valor quando arrastados... Então, se uma célula apresentasse o conteúdo PEDRO e fosse arrastada, pela alça, para baixo, resultaria em várias células abaixo com o conteúdo PEDRO (o exemplo será mostrado mais abaixo).  CONTEÚDO: TEXTO TERMINADO EM UM NÚMERO 

Quando  o  conteúdo  de  uma  célula  é  um  texto  seguido  de  um  número  (como  “CONTRATO  1”),  o Microsoft  Excel  e  o BrOffice Calc apresentam,  também, o mesmo comportamento entre  si quanto à Alça de Preenchimento: as células adjacentes, criadas a partir desta apresentarão o mesmo  texto, mas o número  final  será  incrementado  sempre à  razão de 1  (ou  seja,  serão criados CONTRATO 2, CONTRATO 3, e assim por diante). Há, porém uma pequena diferença: quando se arrasta para cima, ou para a esquerda (é o que se considera “voltar”) o BrOffice.org Calc faria CONTRATO 1 virar CONTRATO 0, CONTRATO ‐1, CONTRATO ‐2 e continuaria nos números negativos... 

O Excel não usa números negativos em suas células que começam com texto (pelo menos, a alça de preenchimento não faz isso, os números nunca ficam negativos), ou seja, o Excel transforma CONTRATO 1 virar CONTRATO 0, CONTRATO 1, CONTRATO 2, CONTRATO 3 e assim vai, quando arrasta‐se para cima ou para a esquerda pela Alça de Preenchimento.  UMA DICA: o Excel tem uma “esquisitice”  inteligente... Escreva, em qualquer célula, a expressão TRIM 1 e a arraste pela alça... O Excel fará TRIM 2, TRIM 3, TRIM 4, TRIM 1, TRIM 2... Opa! Voltou? Sim! TRIM significa Trimestre para o Excel (e só há 4 trimestres no ano!)... Que coisa, ein? (também serve com a palavra TRIMESTRE inteira). O Calc não tem essa frescura! Ele faria TRIM 1, TRIM 2, TRIM 3, TRIM 4, TRIM 5, TRIM 6...  CONTEÚDO: QUALQUER ITEM DE UMA LISTA CONHECIDA  

São listas conhecidas pelos dois programas em suas configurações padrão: Dias da semana (abreviados com 3 letras), Dias da semana  (por extenso), Meses  (abreviados com 3  letras) e Meses  (por extenso). Em qualquer um dos casos, tanto o Microsoft Excel quanto o BrOffice Calc fazem o mesmo: preenchem a seqüência. 

Isto é,  se  for colocado o  termo ABRIL numa célula e esta  for arrastada para baixo pela Alça de preenchimento, os dois programas criarão: MAIO, JUNHO, JULHO e assim por diante... Arrastando‐se para cima, também não há diferença: ABRIL viraria, nos dois programas, MARÇO, FEVEREIRO, JANEIRO e assim sucessivamente... 

Claro que o usuário poderá criar suas próprias listas personalizadas, como os nomes das cidades onde certa empresa tem filiais, mas como essas  listas não são parte da configuração padrão e original dos dois programas, não seria  interessante  listá‐lo aqui!  CONTEÚDO: NÚMERO 

Caso  se queira que o Excel ou o Calc  faça uma P.A.  (progressão aritmética) com a alça de preenchimento, é necessário escrever, no mínimo, dois valores (um em cada célula), e selecionar as duas células simultaneamente para, depois disso, usar a alça na direção em que as células estão relacionadas... 

Exemplo: escreve‐se 1 numa célula qualquer e depois escreve‐se 5 na célula imediatamente abaixo desta. Ao se selecionar ambas e usar a alça, pode‐se arrastar para baixo para criar 9, 13, 17, 21, 25... ou arrastar para cima para conseguir ‐3, ‐7, ‐11... (ou seja de 4 em 4, pois a direferença entre os dois números iniciais é 4). 

Essa técnica de escrever dois valores (em duas células vizinhas) e arrastá‐los serve tanto para o Excel quanto para o Calc! Do mesmo jeito! 

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Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  28

A diferença é quando se escreve apenas um único número numa célula: No Excel, qualquer número colocado numa célula é repetido quando arrastado para qualquer direção. Isto é, se é inserido o número 1 em qualquer célula e este é arrastado pela alça de preenchimento para baixo (ou qualquer outra direção), será criado 1, 1, 1, 1 etc. nas demais células! 

No Calc, ao escrever um número 1 numa célula e arrastá‐lo para baixo (sem selecionar nenhuma outra célula), o Calc fará uma P.A. de razão 1. Ou seja, as demais células serão 2, 3, 4, 5, etc. (como se tivéssemos escrito 1 e 2 e arrastado). 

Portanto, a maior “pegadinha” na prova seria dizer o que acontece quando se arrasta um número! Lembre‐se bem disso: No Excel, números são repetidos! No Calc, sempre se cria uma seqüência numérica incrementando de 1 em 1.  CONTEÚDO: DATA e HORA 

Quando  se escreve 16:30, no Excel, e arrasta‐se pela alça, para baixo, o programa  cria, automaticamente 17:30, 18:30, 19:30 e assim por diante, de 1:00 em 1:00 hora! O Calc apenas repetirá o 16:30 (ele entende o valor como sendo um valor de hora, mas não o incrementa, apenas o repete). 

Quando se escreve uma data do tipo 01/09/2003, ambos os programas agem do mesmo  jeito:  incrementam as próximas células em um dia, criando, por exemplo: 02/09/2003, 03/09/2003, 04/09/2003 etc. 

Quando se escreve uma data do tipo Jan/07, apenas o Excel a entende como sendo uma data do tipo Mês/Ano e com isso o Excel cria Fev/07, Mar/07, Abr/07 e assim sucessivamente. O Calc, por sua vez, nem chega a entender esse valor como uma data, mas  apenas  como um  texto  (seguido de um número)  e,  como  foi  visto, o  comportamento dele para  com  esse  tipo de dado  é incrementar o número (ou seja, ele viraria Jan/08, Jan/09, Jan/10 e assim vai...) 

Parece que ele está atualizando o Ano, não é? Mas não é isso, ele entendeu a expressão como um texto seguido de número e não como uma data, por isso, aplica a atualização para Textos seguidos de Números.  CONTEÚDO: FÓRMULAS E FUNÇÕES 

Como todos sabemos, este é o mais requisitado assunto em Excel na Fundação Carlos Chagas! E, Graças ao Bom Deus e aos programadores do BrOffice.org, o comportamento da alça para fórmulas e funções é IGUALZINHO nos dois programas... 

Uma fórmula simples como =B7+C8... ...quando arrastada para baixo vira =B8+C9; quando arrastada para  cima, ela vai  ficar =B6+C7;  indo para a direita, essa 

fórmula vira =C7+D8; finalmente, quando arrastada para a esquerda, pela alça, essa fórmula se transforma em =A7+B8. (note que eu analisei o arrasto nas quatro direções, mas andando apenas uma única célula em cada direção!) 

Se a  fórmula apresentar o  caractere  fixador de  referência  ($ em ambos os programas), o  comportamento  também é o mesmo no Excel e no Calc. Vamos exemplificar com a fórmula =C$1+$H9. 

Se esta fórmula for arrastada para baixo, vira =C$1+$H10; se for arrastada pela alça para uma célula acima, a fórmula fica =C$1+$H8; novamente,  se  ela  for  arrastada para  a direita, pela  alça,  ficará  =D$1+$H9;  e, por  fim,  se  for  feito o  arrasto para  a esquerda, será criada a fórmula =B$1+$H9.  Funções  

As  funções são cálculos pré‐programados que ambos os programas possuem. Há  funções para trigonometria, estatística, matemática financeira, geometria, bancos de dados, texto etc. 

Quando  se  usa  uma  função  comum  aos dois  programas  (a maioria  delas  é  comum!),  os  recursos  de  referência  são  os mesmos e a sintaxe da função também!  

Exemplo: a função SOMA é a mesma em ambos os programas, pois, tanto no Excel quanto no Calc: =SOMA(B1;B10) resulta na soma das células B1 e B10 apenas! O Símbolo de ponto‐e‐vírgula significa E. Portanto, pode‐se  ler a a função acima como SOMA DE B1 E B10. =SOMA(B1:B10)  resulta na  soma de  todas as  células presentes entre B1 e B10  (pois o  sinal de dois‐pontos  significa até). Então pode‐se ler a função acima como SOMA DE B1 ATÉ B10.  Somente uma coisa com relação aos intervalos não é igual entre os programas: No Excel, pode‐se substituir o sinal de : (dois‐pontos) por um único . (ponto) ou por vários pontos (como ......), ou seja, a função: =SOMA(B1:B10) é equivalente, no Excel, a =SOMA(B1.B10) e =SOMA(B1...B10) e =SOMA(B1..........B10)  

No Calc, lembre‐se disso, só funciona o sinal de : (dois‐pontos) para indicar intervalo de várias células! Esses sinais de . ou ... ou até ........ são frescura que só o Excel tem!  QUANTIDADE DE FUNÇÕES 

O Calc tem muito mais funções que o Excel! Enquanto que o programa da Microsoft nos apresenta cerca de 230 funções, a planilha do BrOffice.org possui quase 370! As  funções comuns aos dois  são  idênticas  (na  forma de escrever, como vimos com a soma) e nos seus nomes! MÉDIA, MÁXIMO, MÍNIMO, SOMASE, CONT.SE, CONT.NÚM, SE, PROCV, PROCH, PGTO, são algumas das funções que ambos possuem!O Calc nos apresenta, diferentemente do Excel, algumas funções para conversão de bases numéricas 

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(bom  para  quem  é  da  área  de  informática  e  eletrônica),  como OCTABIN, OCTADEC, OCTAHEX,  HEXABIN,  HEXADEC,  HEXAOCT, BINADEC, BINAOCT, BINAHEX e outras de uso geral (“uso”??) como DOMINGODEPÁSCOA, ÉANOBISSEXTO e mais algumas... Vixi... 

 Copiando e Movendo Fórmulas 

Esta  é  realmente  a  “menina  dos  olhos”  da  FCC!  O  candidato  que  deseja  prestar  um  concurso  organizado  por  esta instituição, tem que saber o que acontece quando se copia ou move uma fórmula! E, Graças a Deus, é igual nos dois! Tanto o BrOffice.org Calc quando o Microsoft Excel fazem a mesma coisa: Se uma fórmula for copiada de uma célula de origem, ela será atualizada (reescrita diferente) quando for colada em uma outra célula qualquer. Se uma fórmula for recortada (movida) de uma célula de origem, ela será colada idêntica em na outra célula. Exemplo, imagina a célula B8, que contém a fórmula =C10‐G5 e, essa fórmula é recortada e colada na célula E12. O que acontecerá? Bom, como ela foi recortada, ela aparecerá, em E12, do mesmo jeito, idêntica a como estava em B8. Se, porém, a célula B8, que contém a fórmula =C10‐G5 tiver essa fórmula copiada e colada na célula E12, sabemos que a fórmula em E12 será diferente, atualizada, de acordo como movimento que aconteceu... E, aproveitando, vou mostrar como se responde uma questão como essa: Imagine a seguinte Questão (estilo FCC)...  “Um usuário do Excel (ou do Calc), escreve, em uma planilha inicialmente vazia, a fórmula =C10‐G5 na célula B8 e a copia, colando‐a na célula F12. A fórmula que será reescrita em E12 será:” Em primeiro lugar, separe três componentes da questão: – Fórmula; – Célula de Origem; e – Célula de Destino   

MICROSOFT EXCEL – PLANILHAS ELETRÔNICAS  

Cálculos, cálculos, cálculos... Nossa  vida  está  repleta  de 

matemática.  Necessitamos constantemente calcular contas, valores a receber  e  a  pagar  (a  segunda  sempre  é mais  freqüente).  Para  nos  auxiliar  nesta cansativa  tarefa,  fazemos  uso  de programas  que  gerenciam  planilhas  de cálculos (o mais comum e poderoso é, sem dúvida,  o  Microsoft  Excel).  Esses programas podem calcular para nós (desde que  construamos  a  estrutura  desses cálculos),  podem  comparar  dados  e desenhar  gráficos,  infelizmente  ainda não aprenderam a pagar as contas... 

A Microsoft não  ficou de  fora na briga dos programas de Planilha, o Excel é o  mais  fácil  e  poderoso  programa  de cálculos que existe. A “cara” do Excel está apresentada  a  seguir,  bem  como,  as explicações  mais  básicas  de  seus 

componentes: 1) Barras de Menus e Barras de Ferramentas: Têm as mesmas  funções no Word, os comandos dos menus Arquivo e Editar são basicamente os mesmos, algumas ferramentas também (pode comparar com a foto da tela do Word). Todos os comandos do Excel estão aqui. 2) Barra de Fórmulas: O que se escreve em qualquer parte do Excel, é apresentado ao mesmo tempo nesta barra em branco (que só está em branco porque não há nada escrito). Se em algum  lugar do Excel existir um valor numérico obtido por uma fórmula, esta barra mostrará a fórmula que estiver por trás do número. 3) Barra de Endereço: Apresenta o endereço da célula onde nos encontramos naquele momento. O endereço pode ser o padrão do Excel, como F79, ou podemos renomeá‐lo, por exemplo, para TOTAL, ou qualquer outra coisa. 4) Área de trabalho do Excel: A área de trabalho do Excel tem algumas particularidades que devemos compreender: O Excel não se parece com uma página (ele não tem essa preocupação, como o Word tem). Ele é formado por 256 colunas (da A até a IV) e 65536 linhas (numeradas). O encontro de uma linha com uma coluna forma uma célula, que é o local onde escrevemos os dados no Excel. Por exemplo, O encontro da coluna B com a linha 4 forma a célula denominada B4. O encontro da coluna GF com a linha 7845 forma 

Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  29

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a célula GF7845. Para escrever numa célula basta Clicar nela e começar a digitar, se confirmarmos com ENTER, o conteúdo fica na célula, se cancelarmos com ESC, o conteúdo não chega a entrar na célula. 5) Guias das planilhas: O Arquivo do Excel é chamado PASTA DE TRABALHO, isso significa que quando você salva um documento no excel, este é chamado de Pasta de Trabalho. Um arquivo do Excel pode possuir várias planilhas (pense nas planilhas como “páginas” das pastas de trabalho). Cada planilha possui 256 colunas e 65536  linhas  independentes das outras planilhas. Inicialmente o Excel possui  3  planilhas,  que  podem  ser  renomeadas  (dando  dois  cliques  na  guia  da  planilha)  e  podemos  também  acrescentar mais planilhas (Menu Inserir / Planilha). Podemos excluir uma planilha que não desejemos mais no Menu Editar, opção Excluir Planilha. 6) Barras de rolagem: Como não é possível colocar todas as 256 colunas e 65536 linhas numa tela só, podemos utilizar as barras de rolagem para visualizar as partes da planilha que porventura estiverem sendo escondidas.  

CONHECIMENTO DOS PRINCIPAIS RECURSOS DO EXCEL É possível realizar uma série de operações com o Excel, ele nos permite construir verdadeiros “programas” para calcular 

aquilo que desejarmos. Para esse fim, o excel conta com uma série de comandos, dos quais alguns são inteiramente idênticos aos do Word,  inclusive com suas teclas de atalho (Como Salvar,  Imprimir, Novo, Copiar, Colar, etc...). Para digitar no Excel, usamos as células, como vemos a seguir:  

Note  que  cada  informação  foi  digitada  em  uma célula diferente, inclusive o título, que, por ser muito maior que  a  largura  da  célula,  se  estendeu  pelas  células adjacentes  (mas  foi  digitado  somente  na  célula  A1).  A Célula C11 é chamada de Célula Ativa, pois o cursor (borda mais  grossa)  está  apontando  para  ela  neste  momento. Basicamente,  toda  informação digitada no Excel pode  ser interpretada de 3 formas: Ou é um texto, ou um número, ou um cálculo. Em suma, quando digitamos algo no Excel, o programa  lê  o  que  foi  digitado,  no  momento  em  que confirmamos a célula, e verifica se o que foi digitado é um 

texto,  ou  um  número  ou  um  cálculo. Não  existe  nenhuma  outra maneira  de  interpretação  da  informação  por  parte  do  Excel, somente essas três. Seguem abaixo os critérios para que o excel  interprete as  informações: Texto: Contendo  letras, espaços, sem que seja número ou cálculo, o excel  interpreta como se fosse texto, exemplo: Av. Bernardo Vieira de Melo, 123 Número: quando possuir apenas  caracteres numéricos, ou pontos ou vírgulas em posições corretas, é entendido  como número, exemplo: 123 ou 1.300,00 Cálculo: Toda vez que começamos a célula com o sinal de =  (igual) o excel  tende a  interpretar como cálculo, exemplo: =A10+(A11*10%).  

FÓRMULAS E FUNÇÕES NO EXCEL – COMO AUTOMATIZÁ‐LO No Excel podemos fazer uso de cálculos para que o próprio programe calcule por nós, existem basicamente dois tipos de 

cálculos: As fórmulas e as funções, ambas devem ser escritas com o sinal de = (igual) precedendo‐as para serem entendidas como cálculos. Preste atenção à tela abaixo, verifique que as células em negrito são respostas aos dados inseridos em cima:  

Pode‐se  ver  que  a  célula  ativa  (no  caso,  E11)  está apresentando o valor 160, mas seu verdadeiro conteúdo está sendo  mostrado  na  Barra  de  Fórmulas  (=E4+E5),  que  é  a fórmula que Soma o valor que está a célula E4 com o valor da E5. Ou seja, quando preenchemos uma célula com um cálculo, este  implica  no  aparecimento  do  resultado, mas  a  fórmula ainda pode ser vista com a ajuda da Barra de Fórmulas. Não se  deve  construir  fórmulas  deste  tipo:  =12+140,  pois  esta fórmula  está  somando  dois  valores  fixos,  portanto,  seu resultado  sempre  será  fixo  (152,  no  caso).  A maneira mais 

usada  (e  ideal) de  se utilizar  cálculos é usando  referências de outras  células  (como no  caso anterior, que  se  falou em E4 e E5). Portanto,  os  cálculos  no  Excel,  sejam  fórmulas  ou  funções  (que  iremos  ver  posteriormente),  são  utilizados  para  automatizar  a planilha de cálculos, desde que se utilize referência de outras células, onde estão localizados os dados a serem calculados. 

Fórmulas  são  os  cálculos  no  Excel  que  parecem  com  expressões  matemáticas,  e  que  utilizam  apenas  operadores matemáticos e referências de células ou valores. Em suma, quando o cálculo possuir apenas números e sinais matemáticos, é uma fórmula. Exemplos de fórmulas: =E1+12 =C1*C2 =A1*(3‐B1)/(2‐F40) =A1+A2 =J17*2%‐E1*3%. 

O uso dos parênteses tem a mesma função no Excel que possui na matemática, que é forçar a resolver uma determinada parte do cálculo antes de outra que teria maior prioridade. Sabemos que a multiplicação e a divisão têm maior prioridade que a adição e a subtração, e que, numa expressão, elas seriam resolvidas primeiro. Mas se possuirmos parênteses, a história pode tomar rumos diferentes, verifique os exemplos abaixo: 2+4*2 = 2+8 = 10  (Multiplicação  realizada primeiramente, pois  tem prioridade) (2+4)*2 = 6*2 = 12 (Adição realizada primeiro, por causa dos parênteses) Como escrever equações complexas com o Excel? Não se preocupe,  isso  é  só  um  problema  de  “tradução”,  que  seria  apenas  a mudança  do modo  de  escrita  conhecido  por  todos  que entendem matemática para o modo que o excel entende, veja abaixo: 18 – [20 X (3+1) – 2] =(18‐(20*(3+1)‐2)) / ((2‐1)*7) (2‐1) X 7 

Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  30

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Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  31

Como pode ver, para separar numerador de denominador, foi necessário usar não somente o símbolo de divisão (a barra / ),  mas  também  os  parênteses  para  definir  bem  quem  seria  dividido  e  quem  seria  o  divisor.  Foi  por  isso  que  cercamos completamente o numerador com um par de parênteses e fizemos o mesmo com o denominador. Operadores matemáticos usados nas fórmulas: Operação Matemática Excel 

 Adição A+B =A+B Subtração A‐B =A‐B 

Multiplicação AxB =A*B Divisão A:B =A/B 

Potenciação AB =A^B Funções são comandos que existem somente no Excel, para executarmos equações matemáticas complexas, ou equações 

de comparação, referência, condição, contagem, e até mesmo, operações com texto. Existem cerca de 230 funções diferentes, para as mais  diferentes  áreas  de  utilização  de  cálculos,  como  engenharia, matemática  geral  e  financeira,  trigonometria,  geometria, estatística, contabilidade, e funções gerais como as que trabalham exclusivamente com hora e data, com texto e com referências condicionais. 

Basicamente qualquer  função do  Excel pode  ser  escrita  com  a  seguinte  Sintaxe:  =NOME_DA_FUNÇÃO  (ARGUMENTOS). Onde NOME_DA_FUNÇÃO é o nome da mesma  (cada função tem o seu) e os ARGUMENTOS são  informações que fazer a função trabalhar  corretamente.  Algumas  funções  solicitam  um  argumento,  outras  podem  solicitar  vários  argumentos,  outras  funções simplesmente  requerem os parênteses vazios. Se alguma  função necessita de mais de um argumento, eles vêm  separados por  ; (ponto e vírgula) dentro dos parênteses. Abaixo uma  listagem das mais usadas  funções do programa, com  suas explicações e, é claro, os exemplos de como utilizá‐las. Cabe aqui apenas um lembrete, não existem funções para realizar todos os tipos de cálculos, portanto, se for necessário criar um cálculo específico (como a média ponderada de uma determinada faculdade), deve‐se utilizar fórmulas, não funções.  

LISTAGEM DAS FUNÇÕES MAIS USADAS NO EXCEL  

NOME DA FUNÇÃO  SERVE PARA SINTAXE  EXEMPLO 

SOMA Somar  as  células  que  forem  citadas dentro dos parênteses. 

=SOMA(Células) =SOMA(A4:A10) 

MÉDIA Realiza a operação de Média Aritmética nas células descritas como argumento. 

=MÉDIA(Células) =MÉDIA(C1;C2;C3) 

MÁXIMO Retorna  como  resposta  o  maior  valor numérico que  encontrar nas  células do argumento. 

=MÁXIMO(Células) =MÁXIMO(A8:A20) 

MÍNIMO Retorna  o  menor  valor  dentro  das células do argumento citado. 

=MÍNIMO(Células) =MÍNIMO(D1:D230) 

CONT.SE Conta quantas  vezes  aparece  o  critério citado,  dentro  do  intervalo  de  células citado. 

=CONT.SE(Intervalo.;Critério) =CONT.SE(F1:F11;”João”) 

SE 

Realiza  uma  avaliação  comparativa entre  dois  valores  (células)  e  retorna uma  das  duas  respostas  definidas  em seus argumentos. 

=SE(Teste;ValorV;ValorF) =SE(A1<7;”Reprovado”;“Aprovado”) 

AGORA  Mostra a Data e a Hora atuais  =AGORA() HOJE  Mostra a Data Atual  =HOJE() PI  Mostra o valor de PI (π)  =PI( ) 

SEN  Mostra o SENO de um ângulo =SEN(Valor) =SEN(A17) 

COS  Mostra o COSSENO de um ângulo =COS(Valor) =COS(C123) 

Ainda há muitas funções que podem ser úteis para os mais variados tipos de profissionais, como contadores, engenheiros, professores, ou qualquer um que queira trabalhar com o Excel como sua ferramenta de trabalho.  

COPIANDO FÓRMULAS E FUNÇÕES  

No excel, cada fórmula, deve ser usada para um determinado cálculo, observe na tela que se segue que temos 6 alunos e conseqüentemente 6 médias serão calculadas, mas apenas construímos uma delas (a do primeiro aluno). 

Se quisermos que as outras  crianças  tenham médias automaticamente  calculadas, devemos  construir as outras  funções também (uma para cada aluno, ou seja, uma para cada linha). 

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             Não  se  preocupe  com  a  quantidade  de  fórmulas  que  você  vai  ter  de  digitar,  na  verdade,  com  o  recurso  da  ALÇA DE 

PREENCHIMENTO, o excel construirá as outras fórmulas baseadas no formato da original.  Como funciona? Verifique na figura ao lado, com a média já pronta que a Célula Ativa possui 

um  quadradinho  preto  em  sua  extremidade  inferior  direita.  Ele  aparece  em  todas  as  células  que selecionamos e se chama Alça de Preenchimento. Depois que construir a fórmula  que  deseja  copiar,  arraste‐a  por  essa  Alça  até  atingir  a  linha desejada  (ou  coluna,  podemos  arrastar  lateralmente  também.  O interessante  desta  estória  é  que,  a  segunda  fórmula  (que  no  caso  da figura  é  a  média  de  SICLANO)  não  pode  ter  o  mesmo  conteúdo  da primeira,  afinal MÉDIA(B4:E4)  é pra  ser  somente  a de  FULANO. Mas o Excel atualiza a cópia das fórmulas, pois as referências são relativas, então, na segunda linha teremos MÉDIA(B5:E5) e abaixo MÉDIA(B6:E6) e assim por diante. Como podemos ver na figura ao lado (já com as fórmulas prontas).  

Esse recurso de copiar fórmulas não é possível somente com o uso da Alça de Preenchimento, também podemos realizalo com Copiar (CTL+C) e colar (CTRL+V), ou arrastando o conteúdo da célula com o CTRL pressionado (que significa COPIAR). ATENÇÃO1: Se usar CTRL+X (recortar) para depois colar, a fórmula presente na célula não se alterará, ou seja, continuará apontando para as referências para as quais estava apontando antes, isso serve para arrastar o conteúdo da célula sem o CTRL também. ATENÇÃO 2: Se quiser Fixar uma referência antes de copiar uma fórmula, para que ela não seja atualizada com o movimento, basta colocar $ (cifrão) antes da componente que deseja fixar (ou seja, se quer fixar a coluna da célula A4, escreva $A4, se quer fixar a linha, escreva A$4, se quer fixar Coluna e linha, escreva $A$4) Por exemplo, se copiarmos a fórmula =B4+C4 para duas linhas abaixo, ela vai se tornar =B6+C6, mas se a escrevermos =B4+C$4, ao copiarmos para duas linhas abaixo, ela se tornará =B6+C$4(espero que tenha entendido). NOTA: se a Alça de Preenchimento for usada em palavras, elas se repetem, a menos que as palavras existam num conjunto de listas (seqüências) que o Excel possui. Por exemplo, se você digitar SEG e arrastar a alça, o Excel criará TER, QUA, QUI, etc... O mesmo acontece com Textos seguidos de números ALUNO1, ALUNO2, etc...  

ERROS #  

Algumas vezes cometemos erros de construção da fórmula, não pela sintaxe da mesma, mas por erros nas referências das células  utilizadas.  O  Excel  às  vezes  nos  retorna mensagens  de  erro,  normalmente  precedidas  pelo  sinal  de  #  (sustenido).  As mensagens de  erro  # mais  comuns  estão  listadas  abaixo:  #VALOR!:  Este  erro  é  apresentado quando  criamos uma  fórmula que aponta para uma  referência que possui TEXTO. Esse erro não é apresentado quando utilizamos uma  função, apenas quando  foi utilizada uma  fórmula. #NOME!: Este erro ocorre quando digitamos errado no nome de uma  função, ou quando não  inserimos corretamente o nome de uma referência de célula, apontando para algo que não existe. # DIV/0!: O Excel apresenta este erro quando, em algum momento do trabalho, enviamos uma solicitação para que ele use 0 (zero) como divisor em alguma fórmula. # REF!: este erro ocorre quando a referência de célula não é válida. # NÚM!: O Excel apresenta este erro quando há algum problema com um valor numérico na fórmula em questão.   

LISTAGEM DAS FERRAMENTAS E COMANDOS PRÓPRIOS DO EXCEL  Formatar Células: O Menu Formatar possui uma opção chamada Células, que também pode ser acessada pelo atalho CTRL+1, nesta opção podemos alterar  toda e qualquer configuração no que diz  respeito ao  formato das células do Excel, como cores,  tipos de letra, bordas, formato dos números, alinhamento do texto e até mesmo se a célula pode ser travada ou não. Na próxima página segue uma imagem da tela de Formatação de Células, e suas várias “orelhas” de opções: 

Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  32

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 As outras páginas desta tela, como fonte e Bordas, têm suas funções definidas, e o nome já diz tudo. Como este comando 

do Excel é muito extenso e importante, estudemo‐lo com mais detalhamento: 

Número Ajusta o formato dos números de uma célula, como o número de casas decimais, os símbolos decimais e de milhar, os  separadores de hora e data, o  formato do úmero negativo, o  formato dos  valores de moeda, e muitos outros ajustes. 

Alinhamento Ajusta a forma como o texto se comporta na célula, se está à direita ou à esquerda, no centro (tanto horizontal como vertical), e até mesmo se o texto ficará inclinado ou não. Há também como fazer o texto estar em duas linhas na mesma célula. 

Fonte  Ajusta o tipo da letra utilizada na célula, bem como Negrito, Itálico, cores das letras e seu tamanho. 

Borda Altera o  formato das bordas que cercam uma célula, é possível alterar estilos,  largura, cor e qualquer outra configuração. 

Padrões  Altera as cores de fundo das células, que podem não ser brancas. 

Proteção Informa  se a célula pode  ser ou não alterada quando  travamos a planilha. Se marcarmos que a  célula está travada, no momento em que protegemos a planilha, ela não poderá ser mais alterada, apenas pela pessoa que possua a senha para desprotegê‐la. 

Outros comandos do Microsoft Excel serão mostrados a seguir para conhecimento e “decoreba” mesmo. COMANDO  PARA  MENU  FERRAMENTA 

Estilo Moeda Euro Serve para alterar o estilo de moeda atual para o Euro 

FORMATAR/ CÉLULA  € 

Mesclar e Centralizar 

Mescla  as  células  selecionadas  as  transformando em apenas 1 célula, onde  recebem o endereço da primeira célula da mesclagem (se mesclar A1, B1 e C1,  o  endereço  que  vai  ser  apresentado  é  A1)  e ainda centraliza o conteúdo da célula. 

FORMATAR/ CÉLULA   

Autosoma Soma  automaticamente  os  valores  contidos  em determinadas células 

  

Colar Função Realiza um auxílio à  construção de  funções. Pode‐se construir desde as mais simples  funções, até as mais complexas. 

INSERIR/ FUNÇÃO   

Classificar Essas  duas  ferramentas  classificam  os  valores  de uma  determinada  coluna  de  células  nas  ordens crescente e decrescente respectivamente. 

DADOS/ CLASSIFICAR 

 

Estilo de Moeda Formata a célula para que qualquer número escrito nela tenha o formato da moeda corrente no país. 

FORMATAR/ CÉLULA   

Estilo de Porcentagem Formata a célula para que qualquer número escrito nela tenha o formato de Percentual. 

FORMATAR/ CÉLULA   

Separador de Milhares 

Formata a célula para que qualquer número escrito nela apresente o número de casas decimais padrão do país, e também mostre os pontos que separam os milhares (no caso do Brasil). 

FORMATAR/ CÉLULA   

Aumentar/Diminuir casas decimais 

Aumenta  ou  diminui  as  casas  decimais  de  um determinado  número,  cada  clique  numa  das ferramentas  implica  em  alteração  em  uma  casa decimal. 

FORMATAR/ CÉLULA 

 

Assistente de Gráfico Apresenta uma  tela que auxilia, passo a passo, na construção de gráficos com os dados existentes na planilha. 

INSERIR/ GRÁFICO 

 

Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  33

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Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  34

Auto Filtro Permite  escolher  entre  os  dados  que  serão  vistos numa listagem. 

DADOS/ FILTRAR   

   

INTERNET – A MAIOR REDE DE COMPUTADORES DO MUNDO – UM PEQUENO HISTÓRICO  

Em 1969, “segundo reza a lenda”, foi criada uma conexão, através de um cabo, entre dois grandes centros de Informática, leia‐se dois quartéis militares americanos. Estava consumada a primeira “rede” de computadores. Uma rede é, simplesmente, uma conexão  física  e  lógica  entre  computadores no  intuito de poderem  “trocar  informações”.  Essa  rede  foi  crescendo,  tomando de assalto as centrais de informática de Universidades e Centros de Pesquisa do País até formar o que eles batizaram de ARPANET, uma rede militar e de pesquisa que atingia a maioria das Escolas e quartéis da terra do Tio Sam. 

Nesta época, o acesso a essa rede era limitado aos professores, alguns alunos e líderes militares, cada um com seus limites bem  definidos.  Só  que  alguns  rebeldes  (alunos,  funcionários,  soldados,  o  que  quer  que  fossem),  acabaram  por  se  tornar conhecedores muito bons do sistema e sabiam burlar a segurança digital e ter acesso a informações antes proibidas a eles, inclusive passariam  a  acessar  de  casa,  de  seus  pequenos  computadores  TK85,  CP200  e  outras maquininhas  que  hoje  não  parecem  tão poderosas... Esses “espertinhos” viriam a se tornar o que chamamos hoje de Hackers (termo que, na verdade, significa fuçador). 

E a rede cresceu, se tornou popular, comercial (o que, por Deus, tendo nascido na “Capital do Capitalismo Selvagem”, não se tornaria comercial, não é?) além de divertida, variada e, por muitas vezes, perigosa. Internet (Rede Internacional) é, de longe, a maior de todas as redes de computadores do mundo, chegando ao patamar de 300 milhões de usuários atualmente.  

A INTERNET HOJE A Internet apresenta‐nos uma série de serviços, como uma grande loja de departamentos, que tem de tudo para vender. 

Podemos usar a Rede somente para comunicação, com nosso endereço de E‐mail  (daqui a pouco, será mais usado que o correio tradicional, se já não é), podemos apenas buscar uma informação sobre um determinado assunto e até mesmo comprar sem sair de casa. Ah! Tem mais: Assistir filmes e desenhos animados, paquerar, vender, tirar extratos bancários, fazer transferências, pagar o cartão de crédito, jogar uma partidinha de xadrez com o sobrinho do Kasparov na Rússia, marcar hora no dentista, etc... 

A  Internet está  fisicamente estruturada de  forma “quase” centralizada. Explicando: não há um “computador central” na rede, não há um “cérebro” que a controle, mas existe uma conexão de banda muito larga (altíssima velocidade) que interliga vários centros de informática e telecomunicações de várias empresas, esta “rodovia” é chamada Backbone (mais ou menos como “Coluna vertebral”). Veja na figura seguinte uma representação bastante simplificada da estrutura física da Internet, e imagine que cada um de nós está na ponta das linhas mais externas... 

Em  cinza  podemos  ver  o  Backbone,  interligação  entre  grandes  (grandes  mesmo)  empresas  em  todo  o  mundo  (os quadrados), e os meios pelos quais elas transferem informações entre si (pela necessidade de grande tráfego, normalmente usam satélites, fibra ótica, microondas e outras coisas que nem temos coragem de imaginar). 

As bolinhas brancas são as empresas que chamamos de provedores, elas “compram” o acesso à rede e o revendem, como cambistas em um jogo de futebol, ainda existe certa velocidade entre os provedores menores e os do Backbone. 

Nós,  meros  usuários,  estamos  na  ponta  das  linhas  que  saem  dos  provedores,  normalmente  conectados  pela  linha telefônica. Mas hoje em dia existem novos sistemas, acessíveis a grande parte da população internauta do mundo, para realizar um acesso mais rápido, como ondas de rádio, sub‐redes em condomínios, discagem mais veloz, etc. 

O mais interessante sobre a internet é o fato de o usuário A, residente no Brasil (em nosso esquema acima), fazer parte da mesma rede que o amigo nipônico 2. E, por isso, teoricamente, eles possuem acesso às mesmas informações, e podem, desde que usando  programas  adequados,  se  comunicar  via  correspondência  (E‐mail)  ou  em  tempo  real  em  um  bate‐papo  (Chat)  que literalmente atravessa o mundo em segundos.  

TCP/IP – PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO DA INTERNET Já  imaginou se um Árabe, viajando ao Brasil, se depara com a mulher mais  linda do mundo, que, sem que ele soubesse, 

acabara de chegar de sua terra natal, a Moldávia (Onde fica a Moldávia?). Na tentativa de iniciar uma conversa com ela, ele esquece que não fala uma palavra de português (pois  imagina que ela é brasileira). O que ele fez? Qual é, caro  leitor, o Servidores Cliente Cliente mais provável desfecho para a  cena,  sabendo‐se que eles  se  conheceram e  casaram? Vale  salientar que eles  conheciam apenas uma língua estrangeira além das línguas próprias. 

Se  você  respondeu  que  eles  conversaram  em  Inglês,  está  certo,  ou  pelo  menos,  mais  próximo  do  que  poderia  ter acontecido. Pois o inglês é, atualmente, a língua “universal”. OK! Esta pequena estória serve para ilustrar o funcionamento de uma rede  de  computadores,  que,  apesar  de  diferenças  enormes  entre  seus  participantes  (computadores  com  diferentes  sistemas operacionais,  línguas, velocidades, capacidades de memória) conseguem se comunicar entre si com extrema perfeição. Toda rede de computadores tem sua comunicação dependente de um protocolo, ou de vários. Protocolo é o nome dado a um conjunto de regras  que  os  computadores  devem  seguir  para  que  a  comunicação  entre  eles  permaneça  estável  e  funcional.  Resumindo, computadores diferentes, numa mesma rede, só se entendem se falarem a mesma língua (o protocolo). 

Para a Internet, foi criado um protocolo chamado TCP/IP (Transmission Control Protocol / Internet Protocol) que tem como característica principal o fato de que cada computador ligado à Rede deve possuir um endereço, chamado endereço IP, distinto dos outros. O Endereço IP é formado por 4 números, que variam de 0 a 255, separados por pontos, como no exemplo: 203.12.3.124 ou em 2.255.255.0 ou até 17.15.1.203. Acho que já deu pra entender. 

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Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  35

Dois computadores não podem ter, ao mesmo tempo, o mesmo endereço IP, isso acarretaria problemas no recebimento de qualquer tipo de informações. Para certificar‐se que não haverá dois computadores com o mesmo endereço IP na Internet – que é muito vasta – foi desenvolvido um sistema de atribuição automática desse endereço. 

Quando  um  computador  se  conecta  na  Internet,  através  de  um  provedor,  este  recebe  o  endereço  IP  de  um  servidor localizado na empresa que provê seu acesso. Este servidor não vai atribuir aquele endereço IP a nenhum outro computador que se conectar enquanto este ainda permanecer on‐line. Após a saída (desconexão) do computador, o endereço IP poderá ser atribuído a qualquer outro computador. 

Nas  redes  internas,  em  empresas,  normalmente  os  endereços  IP  são  fixos,  ou  seja,  cada máquina  já  traz  consigo  seu endereço, cabe ao administrador da rede projeta‐la para evitar conflitos com outras máquinas.  

NOMENCLATURAS DA REDE (URL) No  nosso  imenso  mundo  “real”,  dispomos  de  várias  informações  para  localização  física,  identificação  pessoal,  entre 

outros... E no “mundo virtual”, como achar informações sem ter que recorrer aos endereços IP, que denotariam um esforço sobre‐humano para decorar alguns? Como elas estão dispostas, organizadas já que se localizam, fisicamente, gravadas em computadores pelo mundo? 

A internet é um conjunto imenso de informações textuais, auditivas, visuais e interativas, armazenadas em computadores, interligadas entre si. Uma  informação, qualquer que seja o seu tipo (endereço de e‐mail, website, servidor de FTP, newsgroups – termos que conheceremos a seguir), pode ser encontrada através de uma URL (Uniform Resource Locator). Uma (ou um) URL é um endereço que aponta para um determinado recurso, seja uma imagem, um computador, um usuário, uma página de notícias, etc. Assim como Avenida João Freire, 123 – Apt. 1201 – Recife – PE pode nos apontar a localização de alguma informação dentro de um escopo físico, a URL é suficiente para nos orientar dentro da Internet por completo. 

Exemplo: [email protected] é uma URL que localiza uma caixa de correio eletrônico para onde podem ser enviadas mensagens.  Já  http://www.macromedia.com.br  é  uma  URL  que  aponta  para  o  website  da Macromedia  (empresa  americana especializada em programas para a Web). Todos os endereços usados para a comunicação na Internet são chamados de URL. Uma URL está diretamente associada a um endereço  IP, ou seja, qualquer endereço da  Internet  (URL) é, na verdade, uma  forma mais amigável de achar um computador xxx.xxx.xxx.xxx qualquer. 

O principal componente de qualquer URL é o que chamamos de domínio (domain), que identifica o tipo da empresa/pessoa a  que  pertence  esta URL. Vamos  tomar  como  exemplo,  o  domínio  telelista.com.br  que  identifica  um  endereço  brasileiro  (.br), comercial (.com), cujo nome é telelista. Isso não significa que a empresa proprietária do domínio se chama Telelista. 

Baseando‐se  neste  domínio,  pode  haver  muita  coisa,  como  Sites  (seria,  por  exemplo,  http://www.telelista.com.br), endereços  de  E‐mail  para  os  usuários  da  empresa,  como  em  [email protected][email protected][email protected], entre outros, servidores para FTP (transferência de arquivos) como ftp.telelista.com.br, e muito mais. 

Por padrão, os endereços de domínios e suas URLs derivadas são escritos em minúsculas (para evitar confusões). O que não exclui a possibilidade de haver algum endereço com uma ou mais letras maiúsculas. 

 SERVIÇOS QUE A INTERNET OFERECE 

A  Internet é um paraíso que nos oferece  facilidades e mordomias antes  imaginadas somente pela cabeça dos magos da ficção científica escrita ou audiovisual. Podemos destacar alguns dos serviços, oferecidos pelas empresas especializadas em Internet, para o perfeito uso da Grande Rede. Entre eles, o “xodó”, e filho mais velho é o correio eletrônico (E‐mail). A) E‐MAIL (CORREIO ELETRÔNICO) 

O E‐mail é o sistema que permite que cada usuário da Rede possua uma “caixa‐postal”, um espaço reservado em algum computador para  receber mensagens eletrônicas enviadas por outros usuários que  também possuem  suas próprias caixas. Cada caixa postal é localizada por uma URL única no mundo. 

O formato da URL da caixa postal segue uma convenção determinada há muito (na verdade, bem próximo à própria criação da  Internet):  usuário@domínio  define  a  sintaxe  de  uma  URL  de  caixa  postal  de  correio  eletrônico  na  Internet.  O  símbolo @ (chamado de “arroba” no Brasil), tem seu verdadeiro nome americano de “at” que significa “em”, então na verdade, o endereço de qualquer  correio  eletrônico  significa  “usuário  em  domínio”  ou,  traduzindo menos  literalmente,  “usuário  nesse  domínio”.  Por exemplo: [email protected] significa que sou o usuário jantonio pertencente ao domínio hotlink.com.br. 

Os  programas  clientes  de  Correio  Eletrônico  mais  conhecidos  são:  Outlook  Express,  Internet Mail,  Eudora,  Netscape Messenger,  Notes,  etc.  Um  programa  cliente  qualquer  deve  ser  perfeitamente  configurado  para  poder  receber  e  enviar  as mensagens. Devemos indicar‐lhe a URL ou o IP dos servidores POP e SMTP. POP significa Post Office Protocol e identifica o servidor que  recebe  as  mensagens  que  nos  enviam.  SMTP,  ou  Simple  Mail  Transfer  Protocol  identifica  o  servidor  que  envia  nossas mensagens para fora. Essas informações variam em cada provedor. 

No nosso caso, o programa que será utilizado no curso é o OUTLOOK EXPRESS, da Microsoft. É importante saber que para se utilizar o Outlook Express para buscar e enviar mensagens eletrônicas, deve‐se primeiro dispor de uma caixa postal em algum provedor,  sem  a  caixa  postal,  o Outlook  não  poderá  enviar mensagens  e  também  não  terá  de  onde  recebêlas.  Para  acessar  o Microsoft  Outlook,  clique  no  botão  INICIAR,  vá  à  opção  PROGRAMAS  e  acione  o  ícone  OUTLOOK  EXPRESS.  Conheça  alguns componentes do programa: 1) Painel das pastas: Possui algumas pastas (compartimentos) onde podemos guardar as mensagens recebidas, caso queiramos criar uma  pasta,  como  por  exemplo,  a  pasta AMIGOS,  para  guardar  os  e‐mails  recebidos  por  pessoas mais  próximas,  basta  acionar ARQUIVO  /  NOVA  PASTA.  Algumas  pastas  são  especiais,  como  a  caixa  de  entrada  que  guarda  os  e‐mails  recém  recebidos. Explicações mais detalhadas a seguir. 

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Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  36

2) Painel das mensagens: Mostra uma listagem das mensagens presentes na pasta selecionada (no caso da foto, a Caixa de Entrada possui  seis mensagens).  Quando  a mensagem  está  selecionada,  seu  conteúdo  aparece  no  painel  do  conteúdo.  Quando  uma mensagem apresenta um CLIP (ícone) significa que esta mensagem trouxe um arquivo anexado (atachado). No caso das mensagens da foto, além das mensagens propriamente ditas, recebi arquivos, que posso desanexar e abrir normalmente em algum aplicativo. 3) Painel do Conteúdo: Mostra o  conteúdo escrito na mensagem  selecionada. O botão grande do CLIP na extremidade  superior direita serve para ver os arquivos anexos, ou mesmo, desanexá‐los. 4) Painel dos Contatos: Apresenta uma lista das pessoas que estão cadastradas no seu livro de endereços (um banco de dados que contém as informações das pessoas com quem você troca mensagens) O Outlook Express apresenta algumas pastas especiais, que o acompanham desde a instalação (outras podem ser criadas com o decorrer do uso). Essas pastas especiais são:  Caixa de Entrada: Nesta pasta ficam as mensagens que recebemos. Inbox em inglês. Caixa de Saída: Quando escrevemos novas mensagens, e clicamos em Enviar, as mensagens não são  imediatamente enviadas ao provedor, elas ficam guardadas na Caixa de Saída (Outbox) até que eu mande definitivamente enviá‐las.  Isso é um recurso muito útil,  pois  podemos  escrever  várias mensagens,  para  vários  destinatários  diferentes  enquanto  nosso micro  estiver  desligado  da INTERNET, depois é só conectá‐lo à rede e enviar todas as mensagens (economia de dinheiro, pela conta telefônica). Itens Enviados: Guarda cópias das mensagens que  já  foram definitivamente enviadas,  isso garante que  tenhamos uma cópia de tudo o que mandamos, para conferência posterior.  Itens Excluídos: é a famosa LIXEIRA. Quando tentamos apagar alguma mensagem, esta vai para a lixeira do programa, e de lá poderá ser expurgada definitivamente. 

A barra de ferramentas do programa é muito simples de entender, vamos a ela: NOVO MEMO: Abre a janela para criação de uma nova mensagem e posterior envio. RESPONDER AO REMETENTE: Clique neste botão  caso queira  responder ao Remetente da mensagem  selecionada no painel das mensagens. RESPONDER A TODOS: Clique neste botão para responder a todas as pessoas que receberam a mensagem a ser respondida (caso o remetente a tenha mandado para mais alguém além de você) ENCAMINHAR: Reenvia um Correio para um outro destinatário IMPRIMIR: Imprime a mensagem selecionada EXCLUIR:  Envia  a  mensagem  selecionada  para  a  pasta  ITENS  ENVIADOS.  Caso  a  pasta  já  seja  esta,  a  mensagem  é  apagada definitivamente. ENVIAR/RECEBER: Envia todas as mensagens que estiverem na Caixa de Saída e solicita o recebimento de todas as mensagens que estiverem na caixa postal no servidor. ENDEREÇOS: Apresenta uma listagem dos endereços que estão cadastrados no seu Livro de Endereços (um pequeno programa que guarda num banco de dados os seus amigos organizadamente). 

Para  enviar uma mensagem para  alguém que não  esteja  em  sua  lista de  contatos,  execute um  clique no botão NOVO MEMO, na  tela principal do Outlook. Caso o destinatário da mensagem esteja em sua  lista de contatos, basta acionar um duplo clique no nome correspondente na listagem, de qualquer maneira, a tela apresentada será: 

O  campo DE: mostra  a  conta de  correio que  você está usando para  enviar  (o outlook pode  gerenciar  várias  contas de correio).  Digite  o  endereço  eletrônico  do  destinatário  no  campo  PARA:  Se  quiser  que  outra(s)  pessoa(s)  receba(m)  a mesma mensagem, escreva seu(s) endereço(s) no campo CC:. 

No campo ASSUNTO: informe, de maneira breve, sobre o que a mensagem se trata, e, por fim, no grande campo branco, digite o corpo de sua mensagem. Regras de etiqueta em cartas comerciais / formais são perfeitamente aceitas no mundo Virtual! 

Caso deseje enviar um arquivo anexado à mensagem de correio, Clique no botão ANEXAR  (o botão do Clip, na barra de ferramentas). Os arquivos anexados fazem o e‐mail ser enviado e recebido mais lentamente, devido ao “peso” em bytes do arquivo, portanto avalie bem se o arquivo está com o tamanho mínimo possível, e, se puder, compacte‐o. 

Quando  receber  um  arquivo  anexado  em  alguma mensagem,  avalie  duas  coisas:  Quem mandou?  Por  que mandou? Lembre‐se que a INTERNET é o maior canal de proliferação de vírus de computador do planeta, e você só poderá ser infectado por algum se executar um arquivo infectado, portanto, se executar um arquivo que tenha recebido por E‐mail. 

Remetentes desconhecidos são desconfiáveis: NUNCA ABRA UM ARQUIVO ANEXADO DE UMA PESSOA QUE NÃO CONHECE. Desconfie principalmente dos arquivos com extensão EXE, BAT, COM, DLL, DOC (isso mesmo, Word), XLS (excel), VBS, PIF. Se alguém avisa que te mandou uma foto dele(a), só a veja se a extensão do arquivo for JPG, BMP ou GIF (essas três extensões não assimilam vírus – por enquanto). B) WWW (WORLD WIDE WEB) 

Chegamos ao ponto mais  rentável da Grande Rede,  interesse de  todos os que  realizam este  treinamento. Conheça um pouco das definições da WWW, a “teia mundial”: 

A WWW é um sistema criado no início da década de 90 que permite a estadia de um documento em um determinado local (identificado por  uma URL  única) para  que  todos  possam  acessá‐lo.  Funciona mais  ou menos  como  a  Televisão,  em  que  basta sintonizar um canal e ter acesso imediato às informações nele contidas. 

No início da Web, era possível colocar documentos com conteúdo apenas de texto, com o passar do tempo, a linguagem de criação destes documentos (HTML) e os programas clientes para vê‐los (os Browsers) foram se tornando mais cheios de recursos, como  a  possibilidade  de  apresentar  figuras,  sons,  interatividades  (links  e  formulários)  e  animações  (que  chamamos, generalizadamente, de multimídia). 

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Os documentos existentes na WWW são chamados de “páginas”, esses documentos na verdade são arquivos construídos com uma linguagem chamada HTML (Hyper Text Markup Language, ou linguagem de marcação de hipertexto). Um conjunto destas páginas, dentro de um escopo definido, é chamado de site (ou Website). Um exemplo simples é o seguinte: 

http://www.cajuina.com.br é a URL que aponta para o diretório onde estão guardados os arquivos do suposto site desta hipotética empresa. Esses vários arquivos (um site não é formado apenas por um arquivo), são documentos HTML, figuras GIF ou JPG, animações em Flash, ou outro programa, etc. 

Para que um usuário da rede possa ver um site, ele deve possuir um programa Cliente para a Web, esse tipo de programa é chamado  Browser  (literalmente  “folheador”  ou mais  conhecido  como  “navegador”).  Os  dois mais  conhecidos  navegadores  no mercado são o Internet Explorer, da Microsoft, e o Netscape Navigator. 

Para acessar um endereço qualquer, basta digitá‐lo na barra de endereços do Browser e pressionar ENTER. Verifique abaixo o detalhe da barra de endereço do Internet Explorer apontando para a URL do site da Coca Cola. 

Os botões apresentados na parte  superior da  tela do Browser  são muito úteis durante uma navegação um pouco mais demorada: VOLTAR: Faz com que o Browser volte à página que estava sendo visualizada antes da atual. AVANÇAR: Caso se tenha voltado demais, pode‐se avançar para uma página à frente. PARAR:  Se  a  página  estiver  demorando muito  para  ser  carregada  e  suas  informações  ainda  não  estiverem  sendo mostradas (consumindo completamente a paciência) pode‐se clicar neste botão para solicitar ao Browser que não a carregue mais. ATUALIZAR: Botão que solicita ao Browser uma nova carga da página, caso a mesma tenha sido interrompida por algum motivo. PÁGINA INICIAL: Faz o Browser voltar à página que estiver configurada como página inicial em suas configurações. IMPRIMIR:  Imprime  a  página  que  estiver  sendo  visualizada  (embora  seja  mais  interessante  acionar  o  comando  ARQUIVO  / IMPRIMIR).   De acordo com a janela apresentada abaixo, poderemos expor partes do Internet Explorer: 

 B.1) Barra de Título: É onde podemos encontrar o ícone de comando do Internet Explorer, o título do site que estamos visitando, o nome do programa e os botões de comando. B.2) Barras de Menu e Ferramenta: São barras que disponibilizam  informações de  forma objetiva ou não para que os usuários possam ter uma melhor funcionabilidade do seu Browse. Na barra de menus, são apresentados os nomes do menus, e ao clicarmos em cima deles aparecerá um menu referente ao qual clicamos. Já na barra de ferramentas, as opções estão postas de forma clara e de acesso rápido, para que possamos visualizar o nome de alguma ferramenta, basta colocar o mouse em cima da mesma. B.3)  Barra  de  Endereço:  É  onde  são  apresentados  todos  os  endereços  dos  sites  que  o  usuário  digitou.  Para  acessar  a  essas informações, ou o usuário clica no triângulo preto (droop down) mais a direita dessa barra, ou pressionas as teclas F4 ou CTRL+F4. Para acessar algum sítio basta digitar a URL nesta barra e se o sítio existir ou estiver on‐line o browse abrirá essas informações ao usuário. B.4) Barra de Rolagem: Serve para apresentar todo o conteúdo dos sites visitados. A barra de rolagem pode aparecer na vertical e/ou na horizontal. B.5) Barra de Status: Apresenta ao usuário quando um  site está  sendo aberto, quantas  informações  faltam para  serem  feitos o download, se o site possuir alguma certificação de segurança aparecerá um cadeado... B.6)  Área  de  Apresentação  ou  Trabalho:  É  onde  são  desenvolvidas  todas  as  atividades  do  sites,  onde  são  apresentados  os conteúdos dos sítios, downloads, uploads, preenchimento de formulários, bate‐papo... B.7) Botões de  comando: São os botões  responsáveis pelo  redimensionamento da  janela. Temos as opções: Fechar, maximizar, restaurar e minimizar. Quando uma janela estiver maximizada aparecerá o ícone de restaurar, informando ao usuário que a janela pode ser restaurada e assim vice‐versa. B.8) Ícone de Comando: É o ícone que apresenta um menu de opções se clicamos uma vez sobre ele com qualquer tecla do mouse, aparecerá as  seguintes opções: mover,  tamanho,  fechar, maximizar,  restaurar e minimizar. E  se  clicarmos duas vezes a  janela é fechada. 

Um  recurso muito utilizado pela WWW  e que  foi  copiado pelos programas mais novos  (como WORD,  EXCEL,  etc.)  é o HYPERLINK (área na página onde o mouse vira uma “mãozinha”). Link ou Hyperlink é uma ligação entre duas informações, quando 

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Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  38

clicamos em um link (como o da coca‐cola, acima) somos imediatamente transportados para o determinado endereço e passamos a ver aquela informação pelo nosso Browser. 

É isso que faz da WWW uma rede interligada, cada página tem um ou mais links, que ligam a outras páginas com mais links, formando uma rede de informações que levaria “a vida toda e mais seis meses” para ser vista por completo... 

Na WWW encontramos vários tipos de assuntos, como Futebol, Medicina, Empresas prestadoras de serviço, e até compras On‐Line (o chamado E‐Commerce, ou comércio eletrônico). Podemos comprar sem sair de casa, é só entrar numa página que venda alguma coisa, clicar para escolher o que se quer comprar, digitar o número do cartão de crédito, preencher um formulário com os dados pessoais e: PRONTO, é esperar a encomenda chegar (pode‐se comprar até do exterior). C) FTP (TRANSFERÊNCIA DE ARQUIVOS) 

Estar conectado a uma rede é muito vantajoso e nos traz uma série de possibilidades, como compartilhamento de arquivos e até mesmo de dispositivos  físicos  (impressoras e modems) com outras máquinas. Mas para copiar arquivos de uma  localidade remota para o nosso micro e vice versa, nós nos utilizamos, direta ou  indiretamente, de um  recurso chamado FTP  (File Transfer Protocol). 

O FTP é um protocolo que permite a cópia de arquivos entre servidores/estações, muito popularizado em servidores UNIX (Sistema operacional mutiusuário mais  comum entre os  servidores da  Internet). Além de  copiar, podemos  renomear, excluir ou alterar os atributos de um arquivo que não está em nosso computador, desde que tenhamos privilégios administrativos sobre ele (isso fica definido no servidor). 

Quando copiamos um arquivo de um  servidor  remoto para o nosso  computador, estamos  realizando um procedimento comumente  chamado  de  download,  mas  quando  executamos  a  operação  em  sentido  inverso,  ou  seja,  copiando  do  nosso computador para uma máquina remota, estamos realizando um upload. 

Existem  vários programas que  ajudam na  realização de uma  transferência de  arquivos para  servidores  remotos,  são os programas de FTP, dentre os quais, posso destacar: WS FTP, CuteFTP, Internet Neighborhood, entre outros. 

Um exemplo muito comum entre os trabalhadores da Internet para o uso profissional do FTP é a transferência de arquivos para sites. Podemos criar o site completo em nosso computador e, só depois de terminado,  jogá‐lo num servidor para que  fique acessível a todos os  internautas. Os profissionais que criam e atualizam sites constantemente são companheiros  inseparáveis dos programas de FTP. D) SÍTIOS DE COMUNIDADES – ORKUT, UOLK, BELTRANO, GAZZAG... 

São sítios/sites que apresentam grupos de amigos através de uma rede de amigos, e comunidades criadas pelos próprios usuários que  levam a outras pessoas participarem e assim acabarem  se conhecendo por essas  redes de amigos e comunidades. Através desses sítios é capaz de encontrar pessoas que  já não vemos a anos facilitando assim um renovo na amizade. Mas, assim como traz benefícios, tem seus malefícios, pois pessoas de certo ponto de vista ficam expostas, com várias  informações dispostas sobre ela nesses sites, então o que tenho a dizer, ta com meda de alguém ver algo seu lá no orkut e sair divulgando é melhor nem colocar. E) SITOS DE BUSCA   São sites que rodam a internet em busca de informações que são solicitadas pelos usuários daqueles sites, temos diversas ferramentas na internet que facilita essas buscas. Hoje, temos sites de busca tão completos, que apresentam áreas para busca de informações dentro de  livros  publicados/distribuídos pela  internet,  e  assim o usuário  faria  suas pesquisas  escolares  com maior facilidade. Entre outras  informações, estes  sites disponibilizam  informações  lançadas em  tempo  real ou que  já estão  a  anos na internet. 

Se você não sabe qual o endereço que contém aquela informação que você procura, pode iniciar sua jornada num SITE DE BUSCA (Página que ajuda você a procurar por assuntos): www.cade.com.br, www.altavista.com.br, www.yahoo.com.br, www.radaruol.com.br, www.aonde.com.br  F) CHAT – BATE PAPO PELO COMPUTADOR 

Existe uma série de programinhas para comunicação em  tempo  real  (ou seja, eu escrevo, você  lê), esses programas são chamados de Sistemas de CHAT (Bate Papo). O mais conhecido hoje em dia é, sem dúvida, o IRC (Internet Relay Chat). Os usuários entram no programa  (o mais  famoso  é o mIRC),  executam uma  conexão  a um  servidor de  IRC  (que normalmente  está  em um provedor) e entram em salas para conversar, essas “salas” são chamadas de CANAIS. 

Não  existe  somente  o  sistema  de  IRC  para  Bate  Papo,  atualmente  está  sendo muito  usado  um  programa  criado  pela Mirabilis, uma empresa Israelense, chamado ICQ (um trocadilho com a expressão em inglês para: “EU VEJO VOCÊ”). Este programa permite que você cadastre outras pessoas que o usem para que toda vez que elas se conectarem a INTERNET, você as veja, e vice versa, vocês podem trocar palavras, mensagens, ou mesmo enviar arquivos um para o outro. G) SITES TIPO BLOG´s, FLOG´s E VIDEOLOG´s   São sites na internet que disponibilizam informações dos usuários. Os sites tipo blog, são diários de usuários, onde colocam informações diárias e podem receber comentários de outros usuários sobre aquilo que escreveram em seu diário cibernético. Já os tipo  flog,  apresentam  fotos  ou  imagens  diversas  que  o  usuário  dispõe  na  internet  para  que  outros  possam  visualizar,  por  isso cuidado com as fotos. E por final os videolog´s são sítios que disponibilizam filmagens de usuários, ou seja, é um diário em forma de vídeo, onde outros usuários podem comentar sobre o que acharam daquelas cenas.  

COMO ME CONECTAR À INTERNET? A conexão mais comum é  feita pela  linha  telefônica, para  tal, nos cadastramos em um PROVEDOR  (empresa que vende 

acesso à INTERNET) e recebemos um LOGIN (nome de usuário para identificação na hora da conexão) e uma SENHA (para a certeza de que somos nós na hora da conexão). 

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Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  39

Utilizamos um  recurso do Windows  ,  chamado ACESSO À REDE DIAL UP, que  se  localiza no MEU COMPUTADOR. Neste programa, nós criamos um  ícone de discagem, para que o meu micro consiga discar para um outro  telefone e acessar uma rede qualquer (que pode ser a INTERNET ou mesmo a rede da sua empresa). A seguir temos a imagem da REDE DIAL UP, e os ícones de conexão existentes, bem como o ícone de criação de discagens. 

Dentro do  ícone acesso à rede Dial Up, podemos acionar qualquer  ícone de conexão telefônica  (que  já esteja criado) ou criar  nosso  próprio  ícone  para  conectar  a  algum  servidor.  É  preciso  ter  as  seguintes  informações  para  criar  um  ícone  desses: Telefone para o qual meu computador vai discar e Endereço IP do computador que irá atender a ligação, login e senha do usuário. No exemplo a seguir, o telefone é o da HOTlink (3229‐8000), seu endereço IP é 200.249.243.1 e o login do usuário é joaoa. 

Pode‐se ver que existem dois ícones na REDE DIAL UP, o ícone de conexão com a HOTlink (Provedor de Internet) e o ícone Fazer nova Conexão, para  criar um outro  ícone para  conexão. Atenção, os  ícones presentes nesta  janela  servem  somente para executar uma conexão pelo telefone com outros computadores, cada ícone significa uma conexão diferente. 

Para se conectar à INTERNET, o ícone do provedor já deve existir, basta então, executá‐lo (com duplo clique), a janela que se abrirá é a seguinte: Notem que o Nome do usuário, também chamado de LOGIN, está presente, a senha também é requisitada (aparece com forma de asteriscos, para não ser vista). Se marcarmos a opção SALVAR SENHA, a senha já vai estar presente na janela quando a abrirmos,  se ela estiver desmarcada  (no  caso acima) deveremos  colocar a  senha  sempre que a  janela abrir. Clicamos, então, em CONECTAR e o computador faz o resto: 

Ele disca para o número do telefone citado na janela, entra em comunicação com o SERVIDOR que irá responder, identifica‐se como o usuário com aquele  login e aquela senha, e se tudo estiver certo, você passará a estar ligado na INTERNET. A janela de conexão muda para as seguintes, em ordem: ********* 

A tela da conexão à rede pelo DIAL UP em três momentos diferentes, todos após a solicitação de conexão efetuada na tela anterior. Após estas janelas, estaremos conectados à REDE pelo Telefone, e nossa linha estará ocupada para quem tentar ligar para nós. O preço da tarifa telefônica gasta em internet é o mesmo de uma  ligação  local, afinal, seu computador está se comunicando com outro telefone em Recife mesmo. “MODO DE FAZER” 

Criando um novo ícone de conexão telefônica na Rede Dial Up: 1) Acesse o Ícone ACESSO À REDE DIAL UP, em Meu Computador. 2) Clique duas vezes em Fazer Nova Conexão. 3)  Digite  o  Nome  da  Conexão  (pode  ser  qualquer  nome,  não  importa)  e  escolha  o  dispositivo  (MODEM)  que  fará  a  conexão (normalmente, o modem certo já estará sendo exibido aqui). Clique em Avançar para passar à próxima tela. 4) Informe o Número do Telefone do computador a ser chamado e o código da cidade (caso seja necessário). Clique em avançar. 5) Clique em Concluir para finalizar a criação do ícone. 6) Depois de criado, clique com o botão direito do mouse no ícone da conexão que você acabou de criar, escolha propriedades no menu que aparece. 7) Clique na guia Tipo de Servidor e clique no botão Configurações TCP/IP. 8) Marque a opção Especificar o endereço do Servidor de Nomes e preencha o campo DNS Primário com o Endereço IP do servidor (aquele número 255.255.255.255, lembra?). 9) Clique em OK, para fechar as janelas e finalizar a operação.  Gravando um Site Visitado no BookMark (livro dos Favoritos): 1)  Já  com  o  seu  Browser  aberto  e  visualizando  a  página  que  você  deseja marcar  como  favorita,  Clique  em  Favoritos  e  acione Adicionar a favoritos. 2) Coloque uma descrição da página desejada, normalmente o título da página já aparece aqui, mas você pode alterar para o que quiser. 3) Caso queira colocar a página dentro de uma pasta (para ficar mais organizado) é só escolher o nome da pasta ou informar que irá criá‐la, Clique em OK para finalizar. Adicionando um contato ao seu catálogo de Endereços: 1) Abra o seu Outlook (Iniciar / Programas / Outlook Express) 2) Clique em Ferramentas e, em seguida, clique em Catálogo de Endereços. 3) Abrir‐se‐á uma janela com a lista dos contatos, Clique em Novo Contato. 4) Adicione todas as informações pertinentes ao contato, como nome, sobrenome, endereço eletrônico, etc... 5) Clique em OK para finalizar. Este contato estará automaticamente disponível na listagem de contatos, para que você possa clicar duas vezes nele e enviar‐lhe mensagens de forma muito prática. Respondendo uma mensagem: 1) Abra o seu Outlook (Iniciar / Programas / Outlook Express) 2) Receba suas mensagens através de Enviar e Receber 3) Clique em uma das mensagens na lista da Caixa de Entrada. 4) Clique no botão Responder ao remetente. 5) Escreva a mensagem e clique em Enviar para finalizar. Enviando uma mensagem recebida para outra pessoa: 1) Dentro do Outlook, selecione a mensagem que deseja enviar para outra pessoa. 2) Clique em Encaminhar. 3) Abrir‐se‐á a janela da mensagem escolhida com o campo Para: vazio. 4) Escreva o endereço do destinatário e clique em Enviar. 

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Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  40

Enviando um arquivo junto com uma mensagem: 1) Abra o Outlook Express 2) Clique no botão Novo Memo (caso o destinatário não esteja em seu Catálogo de endereços) ou Clique duas vezes sobre o nome do destinatário na lista de contatos. 3) Escreva a mensagem desejada, e, para inserir o arquivo, clique em Anexar (o botão do Clip). 4) Escolha, na janela que se abriu, o arquivo que deseja enviar.  5) Clique em Enviar para enviar a mensagem. Desanexando um arquivo recebido: 1) Abra o Outlook Express (Iniciar / Programas / Outlook Express) 2) Selecione a mensagem que possui um arquivo anexado (você a reconhecerá pelo ícone do Clip que a acompanha no painel das mensagens recebidas). 3) Clique no Menu Arquivo, e acione a opção Salvar Anexos. 4) Uma caixa de diálogo (janela) aparecerá solicitando onde (em que pasta) deve salvar os arquivos anexados, informe e pressione Salvar.  

O QUE É? INTERNET 

Maior Rede de Computadores do mundo, é uma  junção de vários  computadores, oferecendo e  recebendo  informações constantemente. Essas informações podem ser separadas pelo tipo de serviço que se usa para acessá‐las. CORREIO ELETRÔNICO (E‐MAIL) 

Serviço muito utilizado na  Internet. Constitui‐se numa série de caixas postais no formato [email protected], onde o usuario é o login do proprietário da caixa, e empresa.com é o domínio da empresa na Internet. WWW (WORLD WIDE WEB) 

Parte da internet que reúne uma série de informações dispostas em páginas (Sites), essas informações – no geral – estão disponíveis para todos os usuários da rede.  

As Páginas apresentam muitas informações em forma de texto, sons, vídeo, links, imagens estáticas, etc. FTP 

Protocolo de transferência de Arquivos. Maneira mais fácil de transportar arquivos entre computadores na internet. BROWSER 

Programa utilizado para ler as páginas na INTERNET, o mais utilizado no momento é o INTERNET EXPLORER. PROVEDOR 

Empresa que está conectada permanentemente à  Internet e distribui este acesso para usuários finais (normalmente com fins lucrativos). Ex. FISEPE, Terra, UOL, América On Line. ARQUIVO 

É toda informação, seja ela texto, figura, som, vídeo, que for gravada em disco. No momento em que criamos um texto no Word, por exemplo, este está sendo armazenado unicamente na RAM, quando o salvamos, estamos criando um arquivo em alguma unidade de disco (HD ou disquete). SITE 

Conjunto de informações em forma de páginas que estão situadas em algum local da internet, normalmente em endereços do tipo www.empresa.com. LINK (HYPERLINK) 

Área especial em um documento de internet que, quando acionada por um clique, nos leva diretamente a outra parte do documento, ou até mesmo a outro documento. Hyperlinks podem ser textos ou figuras. ARQUIVO COMPACTADO 

A  transmissão  de  arquivos  pela  Internet  exige  um  pouco  de  paciência  dos  transmissores  e  receptores  do  mesmo, principalmente se este arquivo for muito grande (em Bytes). Para minimizar o tempo de transmissão, utiliza‐se com freqüência um programa compactador para “prensar” o arquivo em um tamanho menor. Para podermos utilizar o arquivo novamente, devemos proceder com o processo de descompactação. O programa mais conhecido para compactar é o WinZIP. SITES DE BUSCA 

Sites  que  servem  para  procurar  outros  sites  na  rede  por  assunto.  Caso  não  saibamos  em  que  endereço  se  encontra determinada informação, vamos a um Site de Busca e solicitamos que este procure pelo assunto desejado. URL 

Convenção mundial para  representar  endereços que possibilitam  encontrar qualquer  componente na  grande  rede.  Por exemplo: http://www.coca‐cola.com/files/coca.bmp é um endereço que permite encontrar um arquivo BMP (papel de parede) no servidor da coca cola. POP3 

Post Office Protocol 3 – protocolo usado para  recebimento de mensagens de e‐mail  (o programa Outlook Express e os outros programas de e‐mail utilizam o protocolo POP3 para receber mensagens) SMTP 

Simple Mail  Transfer protocol  – protocolo de  envio de mensagens,  é utilizado pelos programas de  e‐mail para ENVIAR mensagens. HTTP 

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Hyper Text Transfer Protocol: Protocolo para transferência de hiper texto, é usado pelos browsers para a transferência de páginas da internet para o nosso computador com o intuito de serem lidas. IRC 

Internet Relay Chat: Sistema de bate papo em  tempo  real muito  comum na  internet. Pode‐se encontrar várias pessoas reunidas numa mesma sala (chamada CANAL) e escrever frases. Todas as pessoas da sala vão ler o que alguém escrever.  

COMBINAÇÕES DE TECLAS DO INTERNET EXPLORER TECLA  FUNÇÃO CTRL+A  SELECIONAR TUDO CTRL+B  ORGANIZDOR DE FAVORITOS CTRL+C  COPIA CTRL+E  PESQUISAR CTRL+F  LOCALIZAR CTRL+H  HISTÓRICO CTRL+I  ABRE FAVORITOS CTRL+L  ABRIR CTRL+N  ABRE UMA NOVA JANELA CTRL+O  ABRIR TECLA  FUNÇÃO CTRL+P  IMPRIMIR CTRL+S  SALVAR CTRL+V  COLAR CTRL+W  FECHA 

F1  AJUDA F3  PESQUISAR F4  ABRE A BARRA DE ENDEREÇO F5  ATUALIZAR INFORMAÇÃO F11  EXIBE JANELA EM TELA INTEIRA TAB  VAI PASSANDO POR LINKS OU CAIXAS DE ACESSO 

ALT+F4  FECHA ALT+LETRA SUBLINHADA NA BARRA DE MENU  ABRE O MENU DA LETRA SUBLINHADA 

ALT+BARRA DE ESPAÇO  ABRE O ÍCONE DE COMANDO   

Existem várias formas e meios de acessar a rede mundial de computadores e várias tecnologias de conexões à internet.   Observe na figura abaixo, e veja que a internet liga todo o mundo:   

   * Tipos de acesso mais usuais:   ‐ Acesso do tipo linha telefônica (fio de cobre par trançado)   1) Acesso Dial – Up   Este é o tipo de conexão da forma discada, ou seja, o usuário tem um telefone em casa e um computador com um dispositivo de fax ‐ modem interno ou externo. Esta linha telefônica pública e analógica onde o usuário paga pelo pulso usado, não transmitindo voz e 

Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  41

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dada simultaneamente. Sua taxa de transmissão de dados é altamente baixa e a velocidade tráfego na internet lenta e muito pouco viável para que necessite de agilidade e rapidez. Porém esta forma de conexão Dial‐Up ainda é muito utilizada.   Observe abaixo, modelo de conexão discada:   

   Os passos:   1 – Computador PC usa um dispositivo de fax‐modem interno/externo para fazer conexão.   2 – Esta conexão é feita junto a um PSTN (Public Switched Telephone  Network).   3 – A conexão é recebida pelo provedor discado do acesso à internet.   4 – Os dados passam pela estrutura interna do provedor de internet.   5 – E deste ponto os dados são enviados ao backbone principal que libera o acesso à grande rede de computadores (internet).   Veja um dispositivo de fax‐modem externo e interno:   Fax‐modem externo   

   Fax‐modem interno   

   2) ADSL   O termo ADSL é a sigla de Assymmetric Digital Subscriber Line ou “Linha Digital Assimétrica para Assinante”.   Trata‐se de uma tecnologia que permite a transferência de dados em alta performance e velocidade por meio de linhas telefônicas tradicionais.   Esta tecnologia, que no princípio era para poucos usuários por ser pouco acessível financeiramente, se tornou mais usual e se encontra hoje em grandes patamares de uso no mercado consumidor. A tecnologia ADSL ou “banda larga” como é conhecida ganha cada mais adeptos em todo o Brasil. 

Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  42

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  ‐ Funcionamento da ADSL   O serviço de ADSL divide a linha telefônica em três canais virtuais, sendo:   1 para voz;   1 para download;   1 para upload.   Na teoria as velocidades de download podem ir da velocidade de 256 Kbps até 6.1 Mbp. No caso de Uploads as taxas variam entre 16 Kbps até 640 Kbps. É claro que estas velocidades dependem centralmente da infra‐estrutura que se está rodando o serviço de ADSL, bem como do fornecedor da tecnologia ADSL.   Observe acima que entre os canais virtuais disponíveis há um somente para voz. Esta repartição de canais permite que o usuário fale ao telefone e ao mesmo tempo navegue na internet, ou seja, não é necessário desconectar para falar ao telefone. Isto foi simplesmente um avanço significativo, pois com o sistema Dial‐up (discado), quando o usuário acessa a internet o telefone fica ocupado, inviabilizando, alguém entrar em contato, ou mesmo o próprio dono da linha entrar em contato com alguém quando estiver usando a internet.   De maneira mais simples, o que a tecnologia ADSL faz é aproveitar para a transmissão de dados às freqüências que não são usadas pelo telefone.   Veja abaixo, esquema de funcionamento ADSL:   

   Entenda os caminhos:   1 – Um computador com placa de rede conectado à uma linha telefônica e um dispositivo de modem que serve de meio físico de conexão.   2 – Para que haja a separação na linha telefônica entre dados e voz é necessário que na parte do usuário tenha um aparelho chamado de Splitter. Neste aparelho o usuário conecta o cabo que sai do aparelho telefônico e o cabo que sai do modem ADSL.   3 – Na parte da central telefônica há também o que chamamos de Splitter. Desta forma quando o usuário realiza uma chamada de telefone (voz), o sinal é repassado para a rede de comutação de circuitos de companhia telefônica (PSTN) e segue pelo caminho normal. Ao usar a internet, o sinal percorre o caminho via DSLAN.   4 – Quando a conexão é feita para internet existe um equipamento chamado de DSLAN (Digital Subscriber Line Access Multiplexer), que é usado para limitar a velocidade do usuário e faz a unificação de diversas linhas ADSL. Este equipamento é o que faz você ter uma navegação a 256 Kbps mesmo se sua conexão suporte 1 Mbps ou 4 Mbps.   Cabe a este equipamento que fica na parte da provedora do serviço ADSL gerenciar todas essas conexões, distribuindo os serviços conforme contratado por cada um.   Observe alguns modelos de modem ADSL:   

Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  43

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   ‐ Outros tipos de DSL   a) HDSL   Este é a sigla de (High bit Rate Digital Subscriber Line). Este é um tipo de serviço que usa linha simétrica e oferece  taxas de transferências de dados de 2 Mbps (formato do padrão brasileiro – 3 pares de fio trançado) ou então uma velocidade de 1.54 Mbps (formato do padrão americano – 2 pares de fio trançado)   b) SDSL   Esta é sigla Single Line Digital Subscriber Line.   Usa o mesmo mecanismo da HDSL, porém com um único par trançado para fazer o serviço de comunicação.   c) VDSL   Sigla de Very Hight bit Rate Digital Subscriber Line.   É um serviço de DSL que  trabalha com velocidade de  taxas de 13 e 52 Mbps para  receber dados e 1.5  e 2.3 para enviar dados, usando para isto um único cabo de fio trançado.   ‐ Wireless   É um tipo de comunicação sem fio, que pode ser feita através de ondas de rádio, microondas ou satélite.   Wireless (sem fio) ou Wi‐fi (Wireless Fidelity) começou a ser usado no Reino Unido. Significa a transmissão sem a necessidade de conexão física por meio de cabos. Permite maior flexibilidade de uso.   ‐ Tecnologias Wireless   a)WAP – É uma tecnologia via microondas utilizadas para acesso à internet. Essa tecnologia está voltada para área de comunicação móvel, subentendo‐se como celular neste caso.   Uma das grandes desvantagens nesta tecnologia é o quesito segurança.   O termo WAP (Wireless Application Protocol) que traduzido em português “Protocolo de aplicações sem fio” é um padrão internacional para aplicações desenvolvidas para utilizar comunicações sem fio, como exemplificado, ter acesso à internet a partir de um telefone móvel.   Esta tecnologia foi projetada para prover serviços semelhantes a um browser de internet com recursos voltados para tecnologia móvel.   Veja na figura um modelo de acesso WAP:   

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   Não é necessário entender os termos técnicos tipo: Banco de dados, Objetos WML e outros, apenas o sentido de funcionamento:   1 – Existe um celular (Telefone móvel)   2 – Se conecta a um servidor (Gateway wap)   3 – Por sua vez acessam o servidor de conteúdo que entrega a página buscada (Servidor de conteúdo)   4 – O servidor WTA vai fazer todo o tratamento dos serviços de telefonia (WTA)   b) Bluetooth   É considerado um padrão de comunicação sem fio de curto alcance e baixo custo operacional e de tecnologia financeiramente acessível.   Por meio desta tecnologia do tipo Wireless os usuários poderão conectar uma grande variedade de dispositivos de microinformática, de eletrodomésticos e telecomunicações de uma forma prática e simples, sem necessidade alguma de carregar e ter cabos de conexão.   A taxa média de transmissão de aparelhos baseados nesta tecnologia é de 1 Mbps e a distância máxima entre eles gira em algo em torno de 2,4 Ghz.   O termo Bluetooth é derivado de um rei chamado Harald Blatan, que comandou o país da Dinamarca no século X, e este tinha o apelido de Bluetooth que significa “dente azul”.   Veja uma ilustração abaixo:   

   O bluetooth pode conectar vários tipos de dispositivos.   

Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  45

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Observe outro dispositivo que exemplifica a tecnologia bluetooth   ‐‐Fone de Ouvido sem fio:   

   c) GPRS   As siglas GPRS significam “General Packet Radio Services” ou “Serviço Geral de Pacotes por Rádio”.   O Sistema GPRS está baseado na comutação de pacotes usando transmissão de dados sobre a rede GSM que é usada atualmente.   O GPRS aumenta as taxas de transferências de dados e permite que os transportes dos pacotes de dados ocorram de forma otimizada e com bom desempenho, podendo ultrapassar uma velocidade de 170 Kbps.   Para melhor compreensão geral do GPRS entenda o que é GSM. O termo GSM significa “Global System for Móbile Communications” ou “Sistema Global para Comunicações Móveis”. Trata‐se de uma tecnologia móvel e o padrão mais usado para celulares em todo mundo. Por tanto a tecnologia GPRS usava toda esta infra‐estrutura para ampliar e estabelecer os serviços de comunicações via rádio.   ‐ Veja uma ilustração GPRS:   

   1 – Notebook estabelecendo conexão com telefone move.   2 – Telefone móvel com modem GPRS se conectando com estação base.   3 – Notebook com modem GPRS estabelecendo conexão com estação base.   4 – Rede GPRS.   5 – Existe uma máquina que recebe os dados GPRS (gateway GPRS).   6 – Os dados saem para internet.  ‐ SNMP 

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  A sigla SNMP significa “Simple Network Management”. Este protocolo é responsável pelo gerenciamento de redes. É mais usado pelas áreas de tecnologia das empresas e serve fundamentalmente para gerenciar tráfego de dados. O SNMP atua na camada de aplicação.   ‐ SMTP   A sigla SMTP significa “Simple Mail Transfer Protocol”. Traduzindo o termo : “Protocolo de Transferência de Simples Mensagens". Este protocolo é usado para enviar mensagens via internet. Por meio desse, é possível ter o endereço eletrônico que grande parte dos usuários utiliza diariamente, exemplo: usuá[email protected]. Este é um dos protocolos mais antigos do mundo Web.   Falando um pouco de software de correio eletrônico, este tipo de aplicativo surgiu com a finalidade de auxiliar a comunicação e a troca de informação entre as pessoas. Anteriormente ao nascimento deste tipo de aplicativo, os documentos e mensagens eram distribuídos na internet de forma menos ágil. Dessa forma, com a expansão dos serviços na Web, o correio eletrônico tornou‐se uma ferramenta bastante utilizada na otimização de trabalhos dentro das organizações ou mesmo na residência dos usuários. O protocolo SMTP atua na camada de aplicação.   O SMTP é mais comumente usado em configurações de programa cliente de recebimento de mensagens eletrônicas. Exemplos deste tipo de programa: Outlook Express e Eudora.   Veja abaixo, uma tela de configuração no programa de correio eletrônico. Não é intuito desse tutorial ensinar configurações deste software, será mostrado apenas para efeito de conhecimento.   1 – Tela principal do Outlook Express   

   2 – Veja o protocolo SMTP onde é configurado e usado para enviar mensagens de correio eletrônico.   

   3 – POP 

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  A sigla POP significa “Post Office Protocol”. É protocolo responsável por verificar e transferir mensagens do servidor de mensagens para o computador do usuário. Esse protocolo permite que a mensagem seja visualizada apenas por uma única máquina. O POP é também usado por programas de correio eletrônico para manipulação de mensagens eletrônicas que são armazenadas em uma caixa de correio eletrônico. O protocolo POP, atualmente, se encontra em sua terceira versão.   Observe o protocolo POP3, no mesmo programa de recebimento de mensagens, onde é configurado e usado para receber mensagens de correio eletrônica. O POP3 atua na camada de aplicação.   

   4 – DHCP   O termo DHCP significa “Dynamic Host Configuration Protocol”. É o protocolo que facilita e otimiza a configuração do número IP das estações de trabalho de uma rede de computadores.   Este protocolo oferece uma configuração dinâmica com concessão de endereços IP de host e distribui outros parâmetros de configuração para clientes de rede de computadores.   A configuração do DHCP é feita diretamente na placa de rede do computador cliente e o serviço é realizado por uma máquina servidor. Para usuários que estão em casa, este configuração somente é utilizada quando o provedor de internet oferece este recurso.   Observe a tela de configuração do Windows XP:   

   Leia as informações na indicação: “As configurações IP podem ser atribuídas “automaticamente” se a rede oferecer suporte a estes recursos. Caso contrário, você precisa solicitar ao administrador da rede as configurações IP adequados”.   Dessa forma, se a rede que está trabalhando com distribuição automática de IP é o protocolo DHCP que fará este serviço. O protocolo DHCP atua na camada de aplicação. 

Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  48

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Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  49

  ‐ TCP   O termo TCP que dizer “Transmission Control Protocol”. Este protocolo verifica se os dados são enviados de forma correta, em uma seqüência apropriada e sem erros pela rede de computador.   Este protocolo é considerado de grande complexidade e não será estudado aqui de forma ampla.   Neste site existem outros tutoriais referenciando o mesmo e com bom apoio de conhecimento. O TCP atua na camada de transporte.   O protocolo TCP tem as seguintes características:   » Orientado  à conexão : Apresenta Controle de Fluxo  e Erro fim‐a‐fim.   » É um serviço confiável  de transferência de dados, pois garante a entrega de pacotes de dados.   » Ordena as mensagens.   » Existe uma opção de envio de dados urgentes.   ‐ IP   O termo IP significa “Internet Protocol”, ou Protocolo de Internet.   É o protocolo responsável pelo envio de pacotes de dados. O IP é considerado não confiável, pois não garante a entrega de pacotes e, além disso, não é orientado a conexão. O protocolo IP atua na camada Inter‐Rede.   ‐ UDP   O termo UDP significa “User Datagram Protocol”. É um tipo de protocolo considerado mais simples e que não é orientado à conexão e também não é confiável. Trata‐se apenas de uma simples extensão do protocolo IP e foi arquitetado para atuar em aplicações que não gerem volume muito alto de tráfego na Internet. O UDP atua na camada de Transporte.   ‐ ARP   O termo ARP quer dizer “Address Resolution Protocol”. É responsável pela conversão  de endereço IP (lógico) em endereço MAC (físico).   Veja a ilustração abaixo do uso do ARP:   Com o comando efetuado, verifique que é mostrado o endereço IP da máquina e seu respectivo endereço de placa de rede. Os endereços IP e físicos não estão corretos, evidentemente, apenas  está sendo usa a tela do sistema DOS para efeito de conhecimento do ARP.   

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NAVEGADORES    

Os  navegadores  são  programas  feitos  para  permitir  passar  de  uma  página  para  outra,  ou  navegar  entre  as  páginas existentes na internet.    

Ele traz para tela do computador uma página de internet cuja conexão foi solicitada, localizada e fornecida.    Nesta página podem conter:  textos normais em  letras de cor preta,  textos em cores azul, que podem  indicar  links para 

outras páginas ou funções internas da página, pode conter figuras, links diversos.    O  link de cor azul pode  indicar que ali é um  local chamada hot spot  (ponto quente), ou seja, possui conexão com outra 

página.    Alguns  programas  navegadores mais  importantes  e  de maior  utilização  são:  Explorer  e Netscape.  Temos mais  alguns: 

Mozilla e Firefox, entre outros demais.     O caminho    

Um dos principais passos da internet é descobrir aonde se quer ir e onde desejamos chegar para encontrar uma pesquisa sobre determinado assunto.    

A grande variedade de formas com que os lugares são nomeados na internet, para muitas pessoas parece ser complicado e pouco compreensível, no entanto, existe uma ordem a ser seguida atrás desta aparente desordem.    

Funciona  assim:  Toda  pessoa  tem  um  endereço  de  correspondência,  com  rua,  quadra,  número  respectivo  a casa/apartamento a qual reside, bairro, cep, cidade e estado. Na  internet existe uma estrutura semelhante a esta forma de achar um endereço de alguém.  

Os locais na internet, com seus respectivos nomes completos de domínio são chamados de FQDN (Fully Qualifieal Domain Name).    CONSIDERAÇÕES FINAIS  

Caro aluno(a), 

 

Espero que o  conteúdo  aqui presente neste material  sirva de  grande  ajuda para  seus  estudos  e  sucessos  em  todos os 

Concursos.  Qualquer  dúvida,  não  se  acanhe  de  enviar  uma mensagem  para  [email protected].  Responderei  a  todas  as 

mensagens que me enviarem e  tentarei  sanar  todas as dúvidas e  inclusive de enviar‐lhe esta apostila a você. Se necessitar  tirar 

dúvidas on‐line, utilizo do recurso chamado msn [email protected], que nos possibilita um bate‐papo em tempo real na internet. 

Acesse o blog gildojr.blogspot.com e encontre mais informações sobre concursos, informática e tecnologias. 

 Gildo Júnior 

  

Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  50