Apostila 1cronicas traduzido

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PUBLICAES INTERAMERICANAS Pacific Press Publishing Association Mountain View, Califrnia EE. UU. do N.A. -------------------------------------------------------------------VERSO ESPANHOLA Tradutor Chefe: Victor E. AMPUERO MATTA Tradutora Associada: NANCY W. DO VYHMEISTER Redatores: Sergio V. COLLINS Fernando CHAIJ TULIO N. PEVERINI LEO GAMBETTA Juan J. SUREZ Reeditado por: Ministrio JesusVoltara http://www.jesusvoltara.com.br Igreja Adventista dou Stimo Dia ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------O Primeiro Livro de CRNICAS INTRODUO [O que segue a introduo de 1 e 2 de Crnicas, que so parte de um tudo.] 1. Ttulo. Ao igual aos livros de Reis, os dois livros de Crnicas formavam originalmente uma obra nica e contnua, conhecida em hebreu como dibre hayyamim, "sucessos dos dias". Este ttulo parece ser uma abreviao de sefer dibre hayyamim, literalmente, "livro dos sucessos dos dias", jornal levado nas cortes orientais para registrar os acontecimentos dirios (ver 2 Rei. 14: 18, 28; 15: 6, 21, 3 l; 1 Crn. 27: 24; Neh. 12: 23; cf. Est. 6: 1, 2). Os tradutores da LXX dividiram o livro em duas partes chamadas paraleipmenon a e b, literalmente, "primeira e segunda parte de assuntos omitidos". Este ttulo dos tradutores gregos indica que consideravam ao livro como uma espcie de suplemento dos livros do Samuel e Reis, escrito para proporcionar detalhes que tinham sido omitidos em histrias anteriores. O ttulo "Crnicas", deriva-se do trmino Chronicon, empregado pelo Jernimo para representar adequadamente a designao hebria do livro, e este trmino, na forma plural da Chronica ou Chronicorum liber, "Crnicas", ou "Livro de Crnicas", empregou-se em algumas edies da Vulgata, de onde foi tomado pelos tradutores. Uma nota masortica ao final do texto hebreu indica que Crnicas foi originalmente um livro nico, indiviso. Declara que 1 Crn. 27: 25 o versculo de no meio do livro. Mais ainda, Josefo, Orgenes, Jernimo e o Talmud, consideraram o livro como um sozinho. A diviso da LXX em dois livros, adotada na Vulgata, passou a outras verses, e s edies impressas modernas da Bblia hebria. 2.

Autor. Um exame cuidadoso do texto hebreu dos livros de Crnicas, Esdras e Nehemas indica que estes trs livros esto estreitamente vinculados entre si em linguagem, estilo e enfoque geral. Estas semelhanas podem sugerir um autor nico. O fato de que Crnicas conclua em meio de uma frase sem terminar, que se completa nos primeiros versculos do Esdras, foi motivo para que alguns criam que originalmente ambos os livros formaram um s volume, sem diviso alguma entre os dois (2 Crn. 36: 22, 23; cf. Esd. l: 1-3). No h uma verdadeira interrupo na narrao entre 2 Crn. 36 e Esd. L. Pode ser que quando se fez a diviso, que separou em dois o volume original, se repetiram os ltimos versculos de Crnicas como os primeiros versculos de Esdras. Entretanto, outros vem a possibilidade de que os primeiros versculos do Esdras tivessem sido acrescentados a Crnicas a fim 120 de que o livro no terminasse com a referncia destruio de Jerusalm. Os antigos escritores judeus esto de acordo, por regra general, em que Esdras escreveu Crnicas. H muitos indcios de uma estreita relao entre os livros do Esdras e Nehemas. Os antigos no os separavam em dois livros como acontece agora. O Talmud e os pais cristos Orgenes e Jernimo, consideraram a Esdras-NeheMas como um s volume. Parecesse que atravs dos livros de Crnicas, Esdras e Nehemas, pudesse rastrear uma s mo, e portanto os eruditos modernos os consideram em geral como a obra do mesmo autor. Posto que o tom e o esprito da obra indicam que os livros foram escritos por um sacerdote vinculado com o templo de Jerusalm durante a ltima metade do sculo V AC, parece muito provvel que Esdras, sacerdote e escriba (ver Neh. 12: 26), fora o autor. Tanto Esdras (Esd. 7: 1-21) como Nehemas (Neh. 2: 1; 5: 14) mencionam ao Artajerjes, em cujo tempo floresceu Esdras. Este foi evidentemente Artajerjes I (465-423 AC; ver pgs. 63, 64). Se Esdras for o autor de Crnicas, Esdras e Nehemas, nossos dois livros atuais de Crnicas devem se localizar-se cronologicamente na ltima parte do sculo V AC. A evidncia interna tambm assinala o fato de que o livro foi escrito, ou por o menos completado, no perodo persa, ao redor do 400 AC. Os valores monetrios esto calculados em "dracmas", ou "dricos" (1 Crn. 29: 7, BJ), moedas que se crie foram introduzidas pelo Daro I (522-486 AC). Apresenta-se a genealogia da famlia do David, incluindo vrias geraes mais frente do Zorobabel (1 Crn. 3: 19-24), o qual retornou a Judea durante o reinado de Ciro, 539-530 AC (Esd. 1: 1, 2; cf. 2: 2). Entretanto, possvel que estes nomes fossem acrescentados mais tarde (ver com. 1 Crn. 3: 19). Se nos apoiarmos em o mdio da descendncia dos reis hebre vos, uma gerao seria de aproximadamente 23 anos. Segundo este clculo, seis geraes depois de Zorobabel se estenderiam at quase o 400 AC. Posto que possivelmente Crnicas esteve uma vez unido com o Esdras- Nehemas, pela evidncia interna de ditos livros pode obter-se tambm a data quando viveu o cronista. A lista de os supremos sacerdotes dada no Neh. 12: 10, 11, 22, 23, estende-se at Jonatn, ou Johann e Jada. Pelos papiros da Elefantina se sabe que Jonatn j era supremo sacerdote pelo menos em 410. As evidncias assinalam assim para fins do sculo V AC, ou ao redor do ano 400, como a poca quando se completou Crnicas. O escritor de Crnicas se refere repetidas vezes a um volume de histria general hebria, "o livro dos reis do Jud e Israel" (ver 2 Crn. 16: 11; 25: 26; 28: 26; cf. 35: 27; 36: 8). Este livro parece ter sido uma compilao final das duas histrias to freqentemente mencionadas em Reis

: "o livro das crnicas dos reis do Israel" (1 Rei. 15: 31; 16: 5,14, 20,27; 22: 39; 2 Rei. 10: 34; 14: 28; 15: 21, 26), e "as crnicas dos reis do Jud" (1 Rei. 14: 29; 15: 7, 23; 2 Rei. 8: 23; 12: 19; 15: 6, 36; 16: 19). Este "livro dos reis do Jud e do Israel" parece ter sido um volume completo que continha todos os registros dos reis pois narrava seus feitos "primeiros e ltimos" (ver 2 Crn. 16: 1 l; 25: 26; 28: 26; 35: 27). Mais ainda, freqentemente se refere a obras histricas de alcance mais limitado, que tratam de indivduos ou de temas particulares. Entre elas esto "as crnicas do rei David" (1 Crn. 27: 24), "as crnicas do Samuel vidente", "as crnicas do profeta Natn", "as crnicas do Gad vidente" (ver 1 Crn. 29: 29), "a profecia do Ahas silonita", "as profecias do vidente lddo contra Jeroboam filho do Nabat" (2 Crn. 9: 29), "a histria da Semaya o profeta", o livro de "lddo vidente, na conta das linhagens" (2 Crn. 12: 15), "a histria de lddo profeta" (2 Crn. 13: 22), "as palavras do Jeh 121 filho de Hanani" (2 Crn. 20: 34), "a histria do livro dos reis" (2 Crn. 24: 27), "os fatos do Uzas" escritos pelo profeta Isaas (2 Crn. 26: 22), "a profecia do Isaas profeta" (2 Crn. 32: 32), e "as palavras dos videntes" (2 Crn. 33: 19). A lista precedente de obras de referncia demonstra que existia uma grande quantidade de testemunhos documentrios. H indcios de que nos dias de Esdras e Nehemas existiam tais documentos. Se pode confiar-se na declarao de 2 MAC. 2: 13, Nehemas fundou uma biblioteca na qual "reuniu os fatos dos reis, e os profetas, e do David, e as epstolas dos reis em relao aos dons Santos". 3. Marco histrico. Os livros de Crnicas so basicamente um registro esboado da histria do povo de Deus da criao at o perodo persa. Sobre tudo se pe nfase na histria do David e seus sucessores na nao do Jud. Se Crnicas, Esdras e Nehemas formaram originalmente uma obra escrita pelo Esdras, que retornou a Judea durante o reinado do Artajerjes I (465- 423), o marco histrico dos livros de Crnicas, no que se refere ao tempo quando foram escritos, seria o mesmo que o marco histrico dos livros do Esdras e Nehemas. Entretanto, os livros de Crnicas no se ocupam do perodo no qual foram completados, e s parecem estender-se at dito tempo em pequenos dados genealgicos. Este perodo tratado pelo Esdras e Nehemas. H um estudo do marco histrico de dito perodo nas introdues de os livros do Esdras e Nehemas deste Comentrio; tambm um breve estudo do perodo histrico principal abrangido por Crnicas nas introdues de os livros do Samuel e Reis. 4. Tema. Os livros de Crnicas se iniciam com um bosquejo genealgico da histria antiga desde o Ado at o tempo do David. passa por cima se a histria de a criao, o jardim do den, a queda, os primeiros patriarcas, o dilvio, os patriarcas posteriores, a estada no Egito, o xodo, o perodo dos juizes e o reinado do Sal. O autor tinha pouco ou nada que acrescentar ao material que j se achava no Pentateuco e outros livros tais como Josu e Juizes. Para este perodo antigo s apresenta uma srie de pranchas genealgicas, salpicadas ocasionalmente com breves dados biogrficos ou notas histricas (1 Crn. 4: 9, 10, 38- 43; 5: 9, 10, 16- 26; 6: 31, 32, 48, 49, 54- 81; 7: 21- 24;

9: 17- 34). Primeiro o autor risca as geraes desde o Ado at o Jacob. Segue a esta genealogia um estudo das 12 tribos no que d nfase a Jud, a tribo do David e ao Lev, a tribo dos sacerdotes. Depois o horizonte se reduz do Israel completo ao reino do sul, Benjamim e Jud, e a cidade de Jerusalm. Este material introduo abrange os primeiros nove captulos do primeiro livro de Crnicas. A segunda parte e a principal do livro comea com um breve relato da morte do Sal (1 Crn. 10). Logo segue uma histria do David (1 Crn. 11 a 29) e de seus sucessores na linhagem do Jud at o Sedequas, a destruio de Jerusalm, e o cativeiro babilnico (2 Crn. 1 a 36). Pareceria que a terceira seo da obra original abrangia a volta do cativeiro e o restabelecimento de Jerusalm como centro religioso da comunidade judia restaurada (Esdras-Nehemas). d-se considervel nfase ao reinado do David, a idade de ouro da histria do Israel. Entretanto, omitem-se muitos detalhes referentes ao David, tais como seu reinado no Hebrn, seu pecado contra Uras heteo, a rebelio do Absaln e assuntos similares. trata-se com maior brevidade o reinado do Salomn (2 Crn. 1 a 9), embora com maior extenso que qualquer reinado subseqente. fica muita nfase em o templo e seus servios. Os sucessos pertinentes edificao do templo ocupam a 122 maior parte do relato do reinado do Salomn (caps. 2 a 7). Muitos dos incidentes registrados em Reis relativos a este reinado-se acham em Crnicas, tais como o intento de usurpao do Adonas e o uno do Salomn (1 Rei. 1, 2); seu casamento com a filha de Fara e o culto nos altos (1 Rei. 3: 1, 2); a deciso em relao ao menino disputado (1 Rei. 3: 16- 28); os magistrados do Salomn, sua sabedoria e seus provrbios (1 Rei. 4); seu palcio (1 Rei. 7: 1- 12); sua adorao de deuses estranhos, e seus adversrios (1 Rei. 11). Omitiram-se certos dados em relao construo do templo; uns se apresentam em forma mais breve, outros com as mesmas palavras que em Reis, e tambm os h inteiramente novos. Na poro restante da histria o registro principalmente a respeito de Jud, no do Israel. Os detalhes concernentes ao Israel s se apresentam em forma incidental. No se do dados cronolgicos referentes aos reis de Israel, e no figuram os sincronismos dos reis do Jud respeito ao governante desse momento no Israel, com uma exceo (2 Crn. 13: 1). Enquanto que se passa quase inteiramente por alto a histria do Israel, se apresenta a histria do Jud principalmente de um ponto de vista religioso; os fatos polticos, militares e pessoais som subordinados aos de interesse espiritual. O motivo da histria expor o propsito de Deus nas vicissitudes do povo escolhido e mostrar como declinou a nao e como at o templo santo, com seu ritual sagrado, foi finalmente destrudo como resultado do pecado. Os reinados dos reis bons do Jud, bons pelo menos durante uma parte de seus reinados -Josafat, Jos, Ezequas e Josas- ressaltam em uma forma particular, e se recalcam especialmente os incidentes derivados do interesse dos governantes em reformas religiosas e na restaurao do templo e seus servios. portanto, claro que Crnicas no um mero suplemento histrico dos livros de Reis, mas sim mas bem uma obra distinta e independente, que tem seu propsito prprio, e foi escrita de um ponto de vista peculiar. depois de que se restabeleceram os servios do templo depois da volta do exlio babilnico, e se restaurou a Jerusalm, os Judeus fiis acariciavam sem dvida a esperana de que esses servios nunca mais voltariam a ser interrompidos.

Confiavam em que, sob a bno de Deus, dali em adiante o Israel poderia prosperar e avanar de glorifica em glria. Sem lugar a dvidas, o tempo era particularmente propcio para recordar ao povo sua histria passada a fim de que o Israel pudesse participar de todos os gloriosos privilgios que se o brindavam nas promessas de Deus. portanto o cronista introduziu novos detalhes respeito ao templo, seu ministrio e as festas religiosas. Entretanto, interessava-se nem tanto no ritual como na vida, nem tanto no templo como no corao da gente. Israel tinha que ordenar sua vida segundo a Santa lei de Deus, mantendo fixa constantemente sua ateno nas recompensas e os castigos que seriam o resultado da obedincia e da transgresso. Havia uma nova nfase na retido, uma apresentao mais plena da estreita relao entre a piedade e a prosperidade, e entre a perversidade e a adversidade. apresentam-se os reinados dos reis de tal maneira que o leitor possa compreender claramente que o caminho da obedincia s normas divinas o da paz e a prosperidade, e que o caminho da impiedade o da runa e a desolao. Cada calamidade e xito notveis se atribuem de uma maneira inconfundvel ao da Divina Providncia, pois o Senhor quem recompensa aos justos e castiga aos maus. Assim "morreu Sal por sua rebelio com que prevaricou contra Jehov" (1 Crn. 10: 13); "David ia adiantando e crescendo, e Jehov dos exrcitos estava com ele" (cap. 11:9); "deste modo isto desagradou a Deus, e feriu o Israel" (cap. 21: 7); "e os filhos de 123 Jud prevaleceram, porque se apoiavam no Jehov o Deus de seus pais" (2 Crn. 13: 18; ver tambm 2 Crn. 16: 7; 17: 3, 5; 22: 7; 25: 20; 28: 6; 32: 25; 33: 10, 11; 36: 15- 17). Em Crnicas se trata ao Israel como a uma nao apstata, que anda em caminhos de maldade e de morte. Ao Jud a apresenta como uma nao que prospera baixo os reinados de reis retos e sofre os castigos da transgresso sob reis que abandonam ao Senhor. H algumas notveis diferencia na maneira em que se apresentam os mesmos incidentes em Reis e Crnicas. Em Reis no se diz nada digno de elogio respeito ao Roboam, mas em Crnicas se apresenta um registro aprobatorio, a fim de que seus caminhos possam destacar-se em agudo contraste com os males de Jeroboam (2 Crn. 11: 13-17). Quando mais adiante Roboam "deixou a lei de Jehov", d-se a explicao de que se produziu o ataque do Sisac a Jerusalm porque "rebelaram-se contra Jehov" (2 Crn. 12: 1, 2). No registro de Reis virtualmente no se diz nada do Abiam, fora de que, "andou em todos quo pecados seu pai tinha cometido antes dele" (1 Rei. 15: 3). Mas Crnicas menciona tambm alguns feitos elogiveis. Se o apresenta repreendendo ao Jeroboam por sua rebelio contra o Senhor e por haver estabelecido um sacerdcio falso no Israel. O registro declara que obteve uma grande vitria sobre o reino do norte porque confiou no Senhor (2 Crn. 13: 4- 18). De Asa, Crnicas registra uma grande vitria sobre a Zera o etope, em relao qual Reis guarda silncio. Informa tambm que se voltaram para o Jud muitos do povo do Israel quando viram que o Senhor estava com eles, e conta de uma grande reunio religiosa na qual se renovou o pacto com Deus (2 Crn. 14: 9-15; 15: 1-15). Reis menciona que Josafat foi um bom governante mas d um registro breve de seu reinado (1 Rei. 22: 42-50). Crnicas d um registro mais comprido do caso quando Josafat orou a Deus em um momento de crise nacional e recebeu de Deus

uma vitria maravilhosa, quando as foras do inimigo foram induzidas a destruir-se entre si (2 Crn. 20: 1-30). Do mpio reinado do Joram se trata brevemente em Reis (2 Rei. 8: 16- 24); em Crnicas se relatam os castigos que enviou o Senhor sobre ele por causa de seus maus caminhos (2 Crn. 21: 8- 19). Reis menciona brevemente a morte do Ocozas mos do Jeh (2 Rei. 9: 27, 28); Crnicas d um relato mais extenso, atribui a "perdio" do Ocozas a os maus conselhos que seguiu, e diz que sua destruio "vinha de Deus" (2 Crn. 22: 4- 9). Reis informa da morte do Jos mos de seus prprios servos (2 Rei. 12: 20, 21). Crnicas acrescenta estes detalhes sgnificativos: (1) que depois da morte da Joiada os do Jud "desampararam a casa do Jehov o Deus de seus pais, e serviram aos smbolos da Asera e s lmgenes esculpidas. Ento a ira de Deus veio sobre o Jud e Jerusalm por este seu pecado"; (2) que pelo mandato do rei foi morto o filho da Joiada, por atrever-se a recordar ao povo que por causa de sua transgresso contra o Senhor no poderiam prosperar, porque ele os tinha abandonado assim como eles o tinham abandonado a ele; (3) que como conseqncia disto, uma grande hoste do Jud foi entregue em mos de uma companhia pequena de srios, "por quanto tinham deixado ao Jehov o Deus de seus pais"; (4) que foi enquanto jazia na cama recuperando-se das feridas recebidas neste encontro, quando Jos foi morto por seus servos (2 Crn. 24: 17- 25). Reis informa da vitria do Amasas contra Edom e da conseguinte derrota do rei mos do Jos do Israel (2 Rei. 14: 7-14), mas Crnicas acrescenta o detalhe 124 revelador de que depois que Amasas teve retornado de seu vitria, "trouxe tambm consigo os deuses dos filhos do Seir, e os ps ante si por deuses, e os adorou, e lhes queimou incenso. Por isso se acendeu a ira do Jehov contra Amasas", e que o Senhor tinha determinado destrui-lo a causa da conduta que tinha seguido (2 Crn. 25: 14-16). Em relao com o breve relato do reinado do Azaras (Uzas) conforme aparece em Reis (2 Rei. 15: 1- 7), menciona-se sua lepra, mas no se d a causa. Sem embargo, em Crnicas h um relato muito mais comprido do reinado do Azaras (2 Crn. 26: 1- 23), e se d Lisa e sinceramente a razo de sua lepra: que quando se fortaleceu, "seu corao se enalteceu para sua runa; porque se rebelou contra Jehov seu Deus, entrando no templo do Jehov para queimar incenso no altar do incenso" pelo qual foi repreendido pelos sacerdotes por seu prevaricao e imediatamente se voltou leproso, "porque Jehov o havia ferido". Tambm o registro do reinado do bom rei Jotam em Reis breve (2 Rei. 15: 32- 38), mas o registro mais extenso de Crnicas nos relata sua vitria contra os amonitas, quem lhe foi tributrios, e diz como "preparou seus caminhos diante do Jehov seu Deus" (2 Crn. 27: 5, 6). Segundo Reis, Acaz foi atacado pelos reis do Israel e Sria, indubitavelmente sem conseqncias srias, porque procurou a ajuda do Tiglat-pileser, quem tomou Damasco e matou a seu rei (2 Rei. 16: 1- 9). Entretanto, segundo Crnicas, a causa da idolatria do Acaz o Senhor "entregou-o em mos do rei dos srios", quem o feriu e se levou uma grande multido de cativos; refere que tambm foi "entregue em mos do rei do Israel, o qual o bateu com grande mortandade" e levou em cautividad "duzentas mil mulheres, moos e moas", junto com muito bota de cano longo; tambm narra que quando recorreu a

Tiglat-pileser, veio e "reduziu-o a estreiteza, e no o fortificou", porque "Jehov tinha humilhado ao Jud por causa do Acaz ... por quanto ele havia atuado desenfrenadamente no Jud, e tinha prevaricado gravemente contra Jehov" (2 Crn. 28: 3- 20). Reis d um relato extenso do reinado do bom rei Ezequas (2 Rei. 18 a 20), mas Crnicas magnfica em grande maneira o registro das boas aes de Ezequas, com um relato detalhado de sua limpeza do templo, a restaurao que fez de seus servios, e o convite ao povo de todo o Israel para que assistisse a uma grande pscoa em Jerusalm, a qual responderam muitssimos de as tribos setentrionais do Aser, Manass e Zabuln. Crnicas informa que ao servio da pscoa seguiu uma destruio das imagens, os bosques e altos, no s em todo Jud e Benjamim, mas tambm no Efran e Manass, e uma restaurao das diversas oferendas, oblaes e servios sacerdotais (2 Crn. 29 a 31). Reis d detalhes das iniqidades do Manass (2 Rei. 21: 1-18), mas Crnicas no s menciona suas iniqidades mas tambm tambm descreve como foi pacote com grilos pelo rei de Assria para ser levado a Babilnia, onde em sua aflio "orou ante o Jehov seu Deus, humilhado grandemente na presena do Deus de seus pais", pelo qual o Senhor escutou sua splica e permitiu seu retorno a Jerusalm, onde tirou os deuses alheios, "reparou logo o altar de Jehov, e sacrificou sobre ele sacrifcios de oferendas de paz e de louvor; e mandou ao Jud que servissem ao Jehov Deus do Israel" (2 Crn. 33: 11-16). Do Amn o registro de Reis declara que fez "o mau ante os olhos do Jehov, como tinha feito Manass seu pai" (2 Rei. 21: 20), enquanto que Crnicas acrescenta que "nunca se humilhou diante do Jehov, como se humilhou Manass seu pai" (2 Crn. 33: 23).125 Reis relata com alguns detalhes como Josas restaurou o culto do Jehov e tomou medidas para instituir uma reforma geral, e termina o registro de seu reinado dizendo lacnicamente que achou a morte mos do rei egpcio Necao (2 Rei. 22; 23: 1- 30); Crnicas narra mais ampliamente seus esforos de restaurao e reforma, e no que corresponde a seu encontro com o Necao, acrescenta o detalhe de que Necao procurou dissuadir ao Josas de seu propsito de lutar contra ele, mas que Josas "no atendeu s palavras do Necao, que eram de boca de Deus", e portanto achou a morte neste encontro (2 Crn. 34, 35). Reis trata com alguma amplitude os reinados dos ltimos quatro reis maus do Jud e a queda de Jerusalm (2 Rei. 23: 30-37; 24: 1-20; 25: 1-30), e registra s uma breve declarao quanto a que por "a ira do Jehov" Jerusalm e Jud foram jogadas de sua presena (cap. 24: 20), enquanto que Crnicas s d um relato muito breve destes ltimos quatro reinados (2 Crn. 36: 1-13), mas apresenta as razes especficas da queda do Jud, porque os sacerdotes e o povo "aumentaram a iniqidade, seguindo todas as abominaes das naes, e poluindo a casa do Jehov, a qual ele tinha santificado em Jerusalm", fazendo escrnio dos mensageiros enviados Por Deus e burlando-se de seus profetas, "at que subiu a ira do Jehov contra seu povo, e no houve j remdio" (cap. 36: 14-16). Atravs de todo seu livro, o cronista magnifica aos profetas e sua obra. Se d informao adicional respeito a alguns dos profetas proeminentes que no acha-se em outro lugar do AT. H tambm informao a respeito de profetas que no se mencionam em nenhuma outra parte da Bblia. diz-se que esses mensageiros divinos davam admoestaes e exortaes em ocasies crticas. Assim Semaas informa ao Roboam que a invaso do Sisac se deve ao feito de que o povo abandonou ao Senhor (2 Crn. 12: 5); Azaras anima a Asa (cap. 15:

1-8); Hanani repreende a Asa por pedir a ajuda de Sria (cap. 16: 7- 10); Jeh repreende ao Josafat por unir-se com o Acab (cap. 19: 2); Jahaziel anima ao Josafat em seu encontro com as foras do Moab, Amn e o monte Seir (cap. 20: 14-17); Eliezer repreende ao Josafat por unir-se com o Ocozas (cap. 20: 37); Zacaras informa ao povo nos dias do Jos que no pode haver prosperidade por causa de a transgresso (cap. 24: 20); e Obed repreende ao Israel nos dias da Peka e Acaz (cap. 28: 9-11). Por estas observaes pode ver-se que o registro de Crnicas no tanto mera histria como um sermo, e que o cronista no um mero narrador de sucessos a no ser um pregador. Quando seu relato de um incidente difere do que acha-se em Reis, no estamos ante uma prova de que haja um desacordo bsico entre os dois relatos, mas sim de que se faz ressaltar um ponto distinto. O cronista se mostra inclinado a moralizar. Diz o que tem que dizer porque insgnia alguma lio ou apresenta uma admoestao. Completou sua obra depois de a queda e o cativeiro do Jud, e depois da reconstruo de Jerusalm e a restaurao dos servios do templo. Sem dvida teve a fervente esperana de que o pecado no voltasse a penetrar para afundar nao na runa. Mas este exatamente o perigo que ameaava. O pecado se estava manifestando novamente (Esd. 9: 1- 15; 10: 1- 19; Neh. 5: 1- 13; 13: 3- 11, 15- 30), e existia o perigo de que a ira de Deus casse outra vez sobre seu povo. Por todos os meios, procuraria evitar isto. razovel conjeturar que se escreveu o grande livro de Crnicas, Esdras-Nehemas com o propsito de evitar uma segunda apostasia e a desolao do Jud. Atravs dos sculos, muitos comentadores bblicos ficaram desconcertados por algumas das enormes cifra que se acham nos livros de Crnicas. Por exemplo, 1 Crn. 22: 14 declara que David dedicou 100.000 talentos de ouro e um milho 126 de talentos de prata para o templo que tinha que edificar seu filho Salomn. A esta soma devem acrescentar-se outras cuantiosas contribuies do David e os nobres do Israel com o mesmo propsito (cap. 29: 3- 7). A razo de 34,2 kg., por talento, seriam 3.420.000 kg. de ouro, quantidade exorbitante, dificilmente existente em todo o antigo Prximo Oriente, muito menos em mos de um s rei. Por esta razo, os eruditos modernos declararam que o cronista exagerava e que sua informao incorreta. No pode sustentar-se este veredicto porque descobrimentos histricos recentes demonstraram que o autor digno de confiana em sua informao histrica. Por conseguinte, deve buscar-se outra explicao se tivermos que resolver as dificuldades que apresentam algumas das muito altos cifra dos livros de Crnicas. Crnicas se escreveu, ou pelo menos se completou, a fins do sculo V AC, como pode inferir-se das listas genealgicas do livro que chegam at o tempo do Nehemas. Provavelmente foi o ltimo dos livros bblicos escritos, como indica-o seu lugar ao final da Bblia hebria. Em sua preparao se usaram documentos oficiais, escritos por profetas e outros autores inspirados, tais como "as crnicas do profeta Natn", "as crnicas do Gad vidente", ou "as crnicas do rei David" (1 Crn. 29: 29; 27: 24). Os tais estavam escritos com a caligrafia hebria preexlica, enquanto que Crnicas se escreveu com a escritura aramaica quadrada que se usou depois do exlio. Esta letra que, depende a tradio Judia, foi introduzida pelo Esdras, continuou-se usando em uma forma um pouco modificada como escritura hebria at o dia de hoje. Todos os nmeros, em qualquer manuscrito bblico hebreu conhecido, esto escritos em letras, e no se usam cifras. Entretanto, em inscries hebrias antigas se usaram nmeros, como tambm em documentos fencios, aramaicos, nabateos, palmireos, egpcios e babilnicos. devido escassez de

testemunhos documentrios hebreus antigos, nosso conhecimento insuficiente respeito ao uso de nmeros entre os autores da Bblia hebria. Quando em 1898 Mark Lidzbarski publicou seu manual sobre a epigrafa dos semitas do norte, declarou que os hebreus no usavam nmeros, mas sim escreviam suas cifras com letras. Apoiou esta afirmao na inscrio do Silo e a Pedra Moabita, nas quais os nmeros esto escritos com letras. Estas eram as nicas inscries hebrias conhecidas naquele tempo que continham nmeros, e uma delas, a Pedra Moabita, em realidade no era uma verdadeira inscrio hebria, embora seja pouca a diferena entre a escritura e a lngua moabitas e a escritura e a lngua hebrias. Entretanto, durante os ltimos 50 anos, descoberto-se vrias inscries hebrias - a ostraca da Samaria, Laquis e Tell Qasile- que contm nmeros, alguns dos quais esto escritos com letras, e outros representados por cifras. Tambm os papiros aramaicos da Elefantina, descobertos na primeira metade do sculo XX (ver pgs. 81- 85), mostram um amplo uso de nmeros e contm cifras escritas com letras. Nestes documentos os nmeros que representam cifras menores de "dez", so raias verticais arrumadas em grupos de trs, escritas de direita a esquerda, das quais a ltima geralmente mais larga que as demais: = 6; = 8. A cifra "dez" se representa por um smbolo em forma de meia lua , e "vinte" uma combinao de dois smbolos de "dez" . O nmero maior que segue, expressa "cem"; mas "mil" nos papiros elefantinos (nenhuma inscrio liebrea da Palestina contm um nmero to grande) sempre se escreve na forma 'If, geralmente abreviado como If. s vezes uma ou mais raia verticais diante de lf 127 indicam a quantidade de milhares jogo de dados: lph=1.000; lph=3.000. Entretanto, a raia vertical diante de lf tambm se usa nestes documentos para representar a letra hebria waw , que a conjuno "e", e pode ser que no tenha resultado fcil determinar em todos os casos se a raia representava a conjuno "e" ou se indicava que s era "um" mil. Embora no existe suficiente material para dar exemplos claros de como se leram equivocadamente os nmeros, o disponvel amostra que documentos antigos (onde se empregaram nmeros em alguns casos, e em outros se escreveu com letras) facilmente podem dar origem a enganos de compreenso. Se os documentos usados pelo cronista na preparao de seus livros continham alguns nmeros escritos em cifras, e outros escritos com letras, possvel ver como alguns deles poderiam haver-se entendido mau. Por exemplo, um documento que continha o nmero 'lph,"100 mil", possivelmente pde haver-se entendido equivocadamente como "cem mil", enquanto que o autor quis escrever "cem [e mil" (1.100). Tambm surge a pergunta de se o autor de Crnicas, ao apresentar cifras to grandes, esperava que se entendessem como exatas e literais. Os que ho vivido em terras orientais sabem quo comum empregar expresses tais como "mil vezes mil", s para expressar um nmero muito grande. Os que usam nmeros nesse sentido, ficariam muito surpreendidos de que outros -que no conhecessem tal uso- interpretassem-nos literalmente. Expresses do cronista, tais como "no tem peso o metal nem o ferro" (1 Crn. 22: 14) e que o povo "no tinha nmero" (2 Crn. 12: 3), tampouco devem interpretar-se em forma literal, a no ser segundo a inteno original. portanto, seria um engano considerar os nmeros de Crnicas ao p da letra e lhes dar o sentido com que poderiam ser usados por um historiador moderno se tal no fossem o esprito e a inteno general do cronista. Todo leitor cuidadoso de Crnicas ficou impressionado pela predileo do autor pelos dados genealgicos e estatsticos. Repetidas vezes se do

listas de nomes: de funcionrios do templo ou do palcio, administradores civis, oficiais do exrcito e outros. Entre estes esto os seguintes: 1 Crn. " " " arca. 11: 26-47 12: 1-14 14:4-7 15:5-24 Homens valentes do exrcito do David Os que se uniram ao David no Siclag Filhos do David Levita que ministraban em relao com o Principais funcionrios do Levita aos que David atribuiu diversas E vinte e quatro divises dos filhos de E vinte e quatro turnos de msicos Porteiros e encarregados de funes Capites e mordomos do David Cidades de defesa do Roboam Levita e capites do Josafat Capites da Joiada Prncipes do Efran Os levita principais Guardies das oferendas Sobrestantes dos operrios que repararam Prncipes dos levita 128

" 15-17 governo do David " 23:6-24 funes " Aarn " 24:1-31 25:1-31

" 26:1-32 do templo " 2 Crn. " " " " " 27:1-34 11:5-10 17:7- 18 23:1 28:12 29:12-14 31:12-15

" 34:12 o templo " 35:9

No Esdras e Nehemas se encontram dados similares de natureza estatstica: Esd. 1:9-11 Babilnia " " " " 2:2-65 2:66,67 4:9,10 7:1-6 Recontagem dos copos devolvidos de Nmero dos que retornaram de Babilnia Nmero de cavalos, mulas e camelos Povos levados a Samaria pelo Asurbanipal Genealogia do Esdras

" " " "

8:1-14 8:16-19 8:20

Lista dos que retornaram com o Esdras Filhos do Lev que retornaram com o Esdras Netineos que retornaram com o Esdras Ouro e prata jogo de dados como oferenda Nomes dos que tinham tomado mulheres Nomes dos que construram o muro Nmero dos que retornaram com o Zorobabel Nomes dos que estavam junto a Nomes dos que leram a lei Nomes dos que selaram o pacto Nomes dos que moravam em Jerusalm Lista de sacerdotes e levita

8:26,27,33,34

" 10: 18-44 estranhas Neh. " " Esdras " " " " 3: 1-32 7: 6-73 8: 4 8: 7 10: 1-27 11: 3-24 12: 1-42

As numerosas listas de material genealgico e estatstico em Crnicas-esdras-nehemas pode ser uma indicao de que estes trs livros so produto de uma s mo. Se fosse assim, com toda probabilidade o autor foi Esdras, um "sacerdote escriba" (ver Esd. 7: 6, 10-12; Neh. 8: 1, 4, 9, 13; 12: 26, 36). 5. Bosquejo de 1 e 2 Crnicas. L. Pranchas genealgicas, 1 Crn. 1 a 9: 44. A. Desde o Ado at o Israel e Edom, 1: 1 a 2: 2. 1. Os patriarcas desde o Ado ao No, 1: 1-4. 2. Os descendentes do No, 1: 4-54. A. Os descendentes do Jafet, 1: 5-7. B. Os descendentes do CAM, 1: 8-16 C. Os descendentes do Sem, 1: 17-54. (1) Sem ao Abrao, 1: 17-27. (2) Os descendentes do Abrao, 1: 28 a 2: 2. (a) Os filhos do Ismael, 1: 28-3 1. (b) Os filhos e descendentes de Abrao e

Cetura, 1: 32, 33. (c) Os descendentes do Isaac, 1: 34 a 2: 2. 1) Os descendentes do Esa, 1: 34-54. 2) Os filhos do Israel, 2: 1, 2. B. Os descendentes do Israel, 2: 3 a 7: 40. 1. A posteridade do Jud, 2: 3 a 4: 23. A. Jud ao Isa, 2: 3-12. B. Os filhos e netos do Isa, 2: 13-17. C. Os filhos do Caleb, 2: 18-20. d. Os descendentes do Hezrn, 2: 21-41. E. Os descendentes do Caleb, 2: 42-55. F. A posteridade do David, 3: 1-24. (1)Os filhos do David, 3: 1-9. (2)A linhagem real desde o Salomn ao Sedequas, 3: 10-16. (3)Os filhos do Jeconas, 3: 17-24. 129 g.Clanes do Jud, 4: 1-23. (1)Os descendentes do Jud, 4: 1. (2)Os descendentes do Hur, 4: 2-4. (3)Os descendentes do Asur, 4: 5-7. (4)Os filhos do Cos, 4: 8. (5)Jabes e sua orao, 4: 9, 10. (6)Os filhos do Quelub, 4: 11, 12. (7)Os filhos do Cenaz, 4: 13-15. (8)Os filhos do Caleb e outros, 4: 15-20. (9)Os filhos da Sela, 4: 21-23. 2. A posteridade do Simen, 4: 24-43. A. Os filhos do Simen, 4: 24-27.

B. As habitaes dos simeonitas, 4: 28-33. C. A emigrao dos simeonitas, 4: 34-43. (1) Os prncipes do Simen, 4: 34-38. (2) A conquista no Gedor, 4: 39-43. 3. A posteridade do Rubn, 5: 1-10. 4. A posteridade do Gad, 5: 11-17. 5. As conquistas dos filhos do Rubn, Gad e Manass,

5: 18-22. 6. A herana da meia tribo do Manass, 5: 23-26. 7. A posteridade do Lev, 6: 1-81. A. A famlia do Aarn riscada desde o Lev at a cautividad de Babilnia, 6: 1-15. B. Os trs ramos do Lev, 6: 16-48. C. Os descendentes sacerdotais do Aarn, 6: 49-53. d. As cidades dos levita, 6: 54-81. 8. Os cls do Isacar, 7: 1-5. 9. Os cls de Benjamim, 7: 6-12. 10. Os filhos do Neftal, 7: 13. 11. A posteridade do Manass, 7: 14-19. 12. A posteridade do Efran, 7: 20-29. 13. A posteridade do Aser, 7: 30-40. C. Genealogias de Benjamim, 8: 1-40. 1. Genealogias de chefes principais de famlia

que habitavam em Jerusalm, 8: 1-28. 2. As famlias do Gaban e a casa real do Sal,

8:29-40.

D. Genealogia dos habitantes de Jerusalm, 9: 1-34. E. Os habitantes do Gaban; os antepassados

e descendentes do Sal, 9: 35-44. II.La historia dos reis de Jerusalm, 1 Crn. 10: 1 a 2 Crn. 36:23. A. A morte do Sal, 1 Crn. 10: 1-14. 1. Morte do Sal no monte Gilboa, 10: 1-7. 2. O triunfo dos filisteus sobre o Sal, 10: 8-10. 3. Sepultura do Sal no Jabes do Galaad, 10: 1 1, 12. 4. Morte do Sal por causa de sua transgresso, 10: 13, 14. B. David, 1 Crn. 11: 1 a 29: 30. 1. O uno no Hebrn, 11: 1-3. 2. A captura de Jerusalm, 11: 4-9. 3. Lista de nomes dos guerreiros do David, 11 : 10 a 12: 40. 130 4. traz-se o arca desde o Quiriat-jearim, 13: 1-14. 5. A casa- e a famlia do David, 14: 1-7. 6. A vitria do David sobre os filisteus, 14: 8-17. 7. traz-se o arca a Jerusalm, 15: 1 a 16: 43. 8. David se prope edificar o templo, 17: 1-27. 9. Guerras do David, 18: 1 a 20: 8. 10. David recenseia ao povo, 21: 1-30. 11. Preparativos do David para o reinado do Salomn, 22: 1 a 29: 25. A. Preparao do material, 22: 1-5. B. Diretivas ao Salomn, 22: 6-19. C. Salomn feito rei pela primeira vez, 23: 1. d. Diviso dos levita, 23: 2-32. E. Diviso dos sacerdotes, 24: 1-19. F. Diviso de outros levita, 24: 20-31.

G. Diviso dos cantores, 25: 1-31. H. Diviso dos porteiros e outros funcionrios, 26: 1-32. I. Capites e governadores, 27: 1-34. J. Instrues finais concernentes ao templo, 28:1-21. K. Oferenda para o templo, 29: 1-21. L. Salomn feito rei pela segunda vez, 29: 22-25. 12. A morte do David, 29: 26-30. C. Salomn, 2 Crn. 1:1 a 9: 31. 1. Salomn sacrifica no Gaban, 1:1-6. 2. Salomn escolhe a sabedoria, 1:7-12. 3. Carros e riquezas do Salomn, 1:13-17. 4. O templo, 2:1 a 7: 22. A. Preparativos do Salomn para edificar o templo, 2:1-18. B. O stio e a data de edificao, 3:1,2. C. O prtico e o lugar santo, 3:3-7. d. O lugar muito santo, 3:8-14. E. Os pilares de bronze do prtico, 3: 15-17. F. Os objetos de bronze e ouro, 4:1-22. G. O templo completado, 5:1. H. A dedicao do templo, 5:2 s 7:22. (1) Traz-se o arca ao templo, 5:2-10. (2) A manifestao da glria de Deus, 5: 11-14. (3) A orao de consagrao do Salomn, 6:1-42. (4) Fogo enviado do cu, 7:1-3. (5) Os sacrifcios e a festa, 7: 4-11. (6) A mensagem de Deus ao Salomn, 7:12-22. 5. Obras pblicas do Salomn, 8:1-6. 6. Os funcionrios e servos do Salomn, 8:7-10.

7. A casa da filha de Fara, 8:11. 8. Oferendas e deveres sacerdotais, 8:12-16. 9. As naves do Salomn, 8:17,18. 10. A visita da rainha do Sab, 9:13-28. 11. Ouro e glria do Salomn, 9:13-28. 12. O fim do reinado do Salomn, 9:29-31. D. Os reis do Jud, 2 Crn. 10:1 s 36:21. 131 1. Roboam, 10:1 s 12:16. A. Rebelio das dez tribos, 10:1 s 11:4. B. Consolidao das defesas de Jud,11:5-12. C. A desero dos sacerdotes e levita do Israel . ao Roboam, 11:13-17 d. A famlia do Roboam, 11:18-23. E. A invaso do Sisac, 12:1-12. F. O fim do reinado do Roboam, 12:13-16. 2. Abas, 13:1-22. A. Guerra do Abas contra Jeroboam, 13:1-20. B. A famlia do Abas e seu registro, 13:21,22. 3. Asa, 14:1 s 16:14. A. Esforos contra a idolatria, 14:1-5. B. Medidas tomadas para fortalecer o reino, 14,6:-8. C. Vitria sobre a Zera o etope, 14:9-15. d. A profecia do Azaras, 15: 1-7. E. Obra de reforma de Asa, 15: 8-19. F. Guerra com a Baasa, 16:1-6. G. Hanani repreende a Asa e encarcerada, 16:7-10. H. O fim do reino de Asa, 16:11-14. 4. Josafat, 17:1 s 21:3. A. Prosperidade e boas obras do Josafat, 17:1-12.

B. chefes e homens de guerra do Josafat, 17:13-19. C. Aliana com o Acab e guerra contra Sria, 18:1-34. d. Jeh repreende ao Josafat, 19:1-3. E. Josafat instrui aos juizes e sacerdotes, 19: 4-11. F. Derrota do Amn, Moab e os do monte do Scir, 20:1-30. G. Um resumo do reinado do Josafat, 20:31 s 21:3. 5. Joram, 21:4-20. A. Joram mata a seus irmos, 21:4. B. Os maus caminhos do Joram e a rebelio de

Edom e Libna, 21: 5-11. C. Castigos divinos contra Joram a cansa de seus maus caminhos, 21:12-20. 6. Ocozas, 22:1-9. 7. Atala, 22:10 s 23:2 1. A. Atala usurpa o governo, 22:10-12. B. Joiada destrona a Atala e faz rei ao Jos, 23:1-21 8. Jos, 24:1-27. A. A reparao do templo, 24:1-14. B. Morte da Joada e apostasia nacional, 24:15-22. C. A invaso sria e o assassinato do Jos, 24:23-27. 9. Amasas, 25: 1-28. A. O bom comeo do Amasas, 25:1-4. B. Vitria sobre o Edom, 25:5-13. C. Desastrosa derrota do Amasas mos do Jos do Israel, 25:14-24. d. O fim do reinado do Amasas, 25:25-28. 10. Uzas, 26:1-23.

A. Os bons feitos do Uzas, 26:1-5. B. Proezas militares do Uzas, 26:6-15. C. A presuno e lepra do Uzas, 26:16-23. 11. Jotn, 27:1-9. 132 12. Acaz, 28:1-27. A. A iniqidade do Acaz, 28:1-4. B. Acaz entregue em mos do rei de Sria e Israel, 28: 5-8. C. Se libera os israelitas cativos do Israel, 28: 9-15. d. Acaz pede ajuda a Assria, 28: 16-21. E. Se fomenta a idolatria e se fecha o templo, 28: 22-27. 13. Ezequas, 29: 1 a 32: 33. A. Ezequas limpa e repara o templo, 29: 1-36. B. o Israel e Jud convidados a celebrar a pscoa, 30: 1-12. C. A celebrao da pscoa, 30: 13-27. d. Reforma religiosa do Ezequas, 31: 1-2 L. E. Invaso do Senaquerib, 32: 1-23. F. Enfermidade, orgulho, prosperidade e morte de Ezequas, 32: 24-33. 14. Manass, 33: 1-20. A. Manass fomenta a idolatria, 33: 1-10. B. Seu cautividad e arrependimento, 33: 11-20. 15. Amn, 33: 21-25. 16. Josas, 34: 1 a 35: 27. A. Reforma religiosa, 34: B. Se repara o templo, 34: 8-13. C. Se acha o livro da lei, 34: 14-19. d. A profecia de Fuga, 34: 20-28.

E. A leitura da lei e a renovao do pacto, 34: 29-33. F. Se observa a pscoa, 35: 1-19. G. Morte do Josas, 35: 20-27. 17. Joacaz, 36: 1-4. 18. Joacim, 36: 5-8. 19. Joaqun, 36: 9, 10. 20. Sedequas e a queda do Jud, 36: 11-21. A. Pecado e rebelio, 36: 11-13. B. Transgresso dos governantes e o povo, 36:14-16. C. A cautividad em Babilnia, 36: 17-21. E. Eplogo; Ciro pe fim ao cativeiro, 36: 22, 23. 133 CAPTULO 1 1 Descendentes do Ado at o No. 5 Os filhos do Jafet. 8 Os filhos do CAM. 17 Os filhos do Sem. 24 Descendentes do Sem at o Abrao. 29 Os filhos de Ismael. 32 Os filhos da Cetura. 34 A posteridade do Abraham pelo Esa. 43 Os reis do Edom. 51 Os chefes do Edom. 1 Ado, Set, Ens. 2 Cainn, Mahalaleel, Jared. 3 Enoc, Matusalm, Lamec, 4 No, Sem, CAM e Jafet. 5 Os filhos do Jafet: Gomer, Magog, Madai, Javn, Tubal, Mesec e Tiras. 6 Os filhos do Gomer: Askenaz, Rifat e Togarma. 7 Os filhos do Javn: Elisa, Tarsis, Quitim e Dodanim. 8 Os filhos do CAM: Qs, Mizraim, Fut e Canan. 9 Os filhos de Qs: Seba, Havila, Sabta, Raama e Sabteca. E os filhos de Raama: Seba e Dedn. 10 Qs engendrou ao Nimrod; este chegou a ser capitalista na terra. 11 Mizraim engendrou ao Ludim, Anamim, Lehabim, Naftuhim, 12 Patrusim e Casluhim; destes saram os filisteus e os caftoreos. 13 Canan engendrou ao Sidn seu primognito, e ao Het, 14 ao jebuseo, ao amorreo, ao gergeseo, 15 ao heveo, ao araceo, ao sinco,

16 ao arvadeo, ao zemareo e ao hamateo. 17 Os filhos do Sem: Elam, Asur, Arfaxad, Lud, Aram, Uz, Hul, Geter e Mesec. 18 Arfaxad engendrou a Sela, e Sela engendrou ao Heber. 19 E ao Heber nasceram dois filhos; o nome de um foi Peleg, por quanto em seus dias foi dividida a terra; e o nome de seu irmo foi Joctn. 20 Joctn engendrou ao Almodad, Selef, Hazar-mavet e Jera. 21 Ao Adoram tambm, ao Uzal, Dicla, 22 Ebal, Abimael, Seba, 23 Ofir, Havila e Jobab; todos filhos do Joctn. 24 Sem, Arfaxad, Sela, 25 Heber, Peleg, Reu, 26 Serug, Nacor, Tar, 27 e Abram, o qual Abraham. 28 Os filhos do Abraham: Isaac e Ismael. 29 E estas so suas descendncias: o primognito do Ismael, Nebaiot; depois Cedar, Adbeel, Mibsam, 30 Mesma, Duma, Massa, Hadad, Tema, 31 Jetur, Nafis e Cedema; estes so os filhos do Ismael. 32 E Cetura concubina do Abraham, deu a luz ao Zimram, Jocsn, Medn, Madin, Isbac e Sa. Os filhos do Jocsn: Seba e Dedn. 33 Os filhos do Madin: F, Efer, Hanoc, Abida e Elda; todos estes foram filhos da Cetura. 34 Abraham engendrou ao Isaac, e os filhos do Isaac foram Esa e Israel. 35 Os filhos do Esa: Elifaz, Reuel, Jes, Jaalam e Cor. 36 Os filhos do Elifaz: Temn, Omar, Zefo, Gatam, Cenaz, Timna e Amalec. 37 Os filhos do Reuel: Nahat, Zera, Sama e Balance. 38 Os filhos do Seir: Lotn, Sobal, Ziben, An, Disn, Ezer e Disn. 39 Os filhos do Lotn: Hori e Homam; e Timna foi irm do Lotn. 40 Os filhos do Sobal: Aivn, Manahat, Ebal, Sefo e Onam. Os filhos do Ziben: Estraga e An. 41 Disn foi filho do An; e os filhos do Disn: Amram, Esbn, ltrn e Quern. 42 Os filhos do Ezer: Bilhn, Zaavn e Jaacn. Os filhos do Disn: Uz e Aram.

43 E estes so os reis que reinaram na terra do Edom, antes que reinasse rei sobre os filhos do Israel: Bela filho do Beor; e o nome de sua cidade foi Dinaba. 44 Morto Bela, reinou em seu lugar Jobab filho da Zera, da Bosra. 45 E morto Jobab, reinou em seu lugar Husam, da terra dos temanitas. 46 Morto Husam, reinou em seu lugar Hadad filho do Bedad, que derrotou ao Madin no campo do Moab; e o nome de sua cidade foi Avit. 47 Morto Hadad, reinou em seu lugar Samla da Masreca. 48 Morto tambm Samla, reinou em seu 134 lugar Sal do Rehobot, que est junto ao Eufrates. 49 E morto Sal, reinou em seu lugar Baalhann filho do Acbor. 50 Morto Baal-hann, reinou em seu lugar Hadad, o nome de cuja cidade foi Pai; e o nome de sua mulher, Mehetabel filha do Matred, filha do Mezaab. 51 Morto Hadad, aconteceram no Edom os chefes Timna, Alva, Jetet, 52 Aholibama, L, Pinn, 53 Cenaz, Temn, Mibzar, 54 Magdiel e Iram. Estes foram os chefes do Edom. 1. Ado, Set, Ens. O livro de Crnicas comea sbitamente com uma lista de nomes que comeam com o Ado, o primeiro homem. No se d a razo para comear com esta lista, mas evidentemente o propsito era rastrear a histria do povo de Deus desde o comeo at a queda do Israel e do Jud e a restaurao posterior ao exlio babilnico. Nos vers. 1-4 se do as dez geraes desde o Ado at o No. Os nomes so quo mesmos os do Gn. 5. Contudo, o registro est muito abreviado j que se apresenta na forma mais curta possvel. 5. Os filhos do Jafet. Os vers. 5-23 so um resumo da informao genealgica do Gn. 10. O relato se comprime dentro de limites mais estreitos: omite principalmente as observaes iniciais e ltimas, e passa por cima as referncias ao reinado do Nimrod em Babel e a pulverizao dos semitas e camitas em seus respectivos pases (ver Gn. 10: 5, 8-12, 18-20). Gomer. Ver com. Gn. 10: 2; Eze. 38: 6. Possivelmente os descendentes do Gomer devam identificar-se com os cimerios conhecidos pelos gregos, mencionados por Homero (Odissia xI. 12-19) como habitantes do remoto norte; mencionados tambm

pelo Herodoto (iV. 11- 13) como os primeiros habitantes do que agora se conhece como o sul da Rssia, os que foram expulsos pelos escitas. Os cimerios entraram no sia Menor, e durante um tempo ameaaram ao imprio assrio, mas foram derrotados pelo Esar-hadn. Segundo Asurbanipal, Guggu (Giges), rei de Luta, derrotou aos cimerios que tinham estado acossando o pas, mas mais tarde foi vencido pelos cimerios. Alyates, bisneto do Giges, que tinha estado em guerra contra Ciajares de Meia, mais tarde expulsou aos cirimeos do distrito da sia (Herodoto I. 15,16). Magog. Ver com. Gn. 10: 2. Progenitor de um povo que procedia do norte (Eze. 38: 15). Josefo identificou ao Magog com os escitas (Antiguidades I. 6.1). Madai. Progenitor dos medos (ver com. Gn. 10:2). Javn. Progenitor dos jonios ou gregos (ver com. Gn. 10: 2; ver tambm ISA. 66:19; Eze.27: 13; cf'.Do. 8:2 l;10:20;11:2; Zac.9:13). Tubal, Mesec. Ver com. Gn. 10:2. mencionam-se juntos os dois nomes no Gn. 10: 2; Eze.27:13;32: 26;38:2,3;39:1. menciona-se ao Tubal com o Tarsis, Fut, Lud e Jayn (ISA. 66:19). Tubal est em uma lista com o Tarsis, Jayn e Balana (Esse. 27:12,13) como que tivesse comercializado com Tiro. Com toda probabilidade Cana e Balana se identificam com o Tabal e Muski, nomeados freqentemente nas inscries assrias e com os mosjoi (Moshians) e tibarenoi (tibarenos) de Herodoto (iII. 94; vII. 78). Tiras. Ver com. Gn. 10:2. Possivelmente o progenitor dos tirrenios (tirsenios) que ocuparam a costa do mar Egeu (Herodoto I. 57.94). 6. Askenaz. Ver com. Gn. 10:3. Progenitor de um povo que vivia em algum ponto ao sudeste do lago Urmia (ver com. Jer. 51:27). 7. Elisa. Ver com. Gn. 10:4. Progenitor dos habitantes das "costas" ou ilhas (possivelmente Sicilia, o sul da Itlia, ou Cerdea), que proviam azul e prpura em seu comercializo com Tiro (Eze. 27: 7). Essas tinturas se obtinham de certas classes de frutos do mar. Tarsis. O nome atualmente se identifica com o Tartesos da Espanha (ver com. Gn. 10:4; ver tambm 1Rey. 10:22; 2:48;1 Crn. 7:10; Sal. 48:7; ISA. 2:16;

23:1,14; 60:9; 66:19; Jer. 10:9; Eze. 27:12,25; Jon. 1:3). Quitim. Provavelmente a ilha do Chipre (ver com. Gn.10:4; ver tambm Nm. 24:24; Eze. 27:6). Dodanim. Mas bem Rodanim (ver com. Gn.10:4). Seus descendentes talvez foram os habitantes de Roda. 8. Qs. Os cusitas habitaram Nubia e parte do Suam, que antigamente se conhecia como Etipia (ver com. Gn.10:6). 135 Mizraim. O nome hebreu para a terra ou povos do Egito (ver com. Gn. 10:6). Fut. Possivelmente deva identificar-se com os habitantes da terra do Punt (ver com. Gn.10:6; cf. Jer. 46:9; Eze.27:10; 30:5; 38:5; Nah.3:9). Canan. Ver com. Gn.10:6. H muitas provas de uma antiga relao entre o Canan e Egito. 9. Os filhos de Qs. Estavam no sudoeste da Arbia (ver com. Gn.10:7). 10. Qs engendrou ao Nimrod. No Miq. 5:6 se fala de Assria como "a terra do Nimrod". Os primitivos habitantes da Mesopotamia talvez foram descendentes do CAM (ver com. Gn.10: 8-11). 11. Ludim. Este povo, relacionado com os egpcios (ver. 46:9; 30:5), pode ter sido os lidios (ver com. Gn.10:13). 12. Patrusim.

Possivelmente os habitantes do Patros ou Alto o Egito (ver com. Gn.10:14; cf. ISA. 11:11; Jer.44:1; Eze. 29:14; 30:14). Caftoreos. Ver com. Gn. 10:14. Um povo que procedia do Caftor (Deut.2:23), que geralmente se identifica com Giz. Alguns pensam que a clusula precedente "destes saram os filisteus", possivelmente foi mal colocada; mas sem dvida est bem aqui pois se menciona repetidas vezes ao Caftor como o terruo ancestral dos filisteus (Jer. 47:4; Ams 9:7; veja-se tambm T. 11, pg. 36). 13. Sidn seu primognito. Ver com. Gn.10:15. Originalmente Sidn foi a cidade mais destacada de Fencia. Ainda despes de que Tiro chegou a ser a mais notvel, ainda aos fencios se chamava-os sidonios (Deut.3:9; .los.13:6; 1Rey. 11:5; 16:31). Het. Pai dos hititas (ou lhe haja isso ver com. Gn.10:15; veja-se tambm T. I, pgs. 136, 137, 145; t.11, pgs.32-35). 14. Jebuseo. Os habitantes do Jebs, ou Jerusalm (1Crn. 11:4,5; ver com. Gn. 10:16; tambm T. 11, pg. 39 Amorreo. Ver com. Gn. 10:16. Este povo habitou a zona montanhosa ao leste do Jordo (Nm. 21:13; Deut. 1:4; Juec. 11: 19-22), e tambm esteve ao oeste do Jordo (Gn. 14:7,13; Jos.10:5; Juec.1:34,35). 15. Heveo. Este povo morou nas ladeiras do Lbano Jos. 11:3; Juec.3:3), e tambm em Gaban e Siquem (Jos.9:7; Gn. 34:2). Nada se sabe com exatido a respeito dos ovos por testemunhos documentrios que no sejam bblicos, mas alguns pensam que podem ter sido os horeos ou burritas (ver com. Jos.9:3). Ao araceo, ao sineo. Habitantes de duas cidades fencias (ver com. Gn.10:17). 16. Arvadeo. Arvad estava em uma ilha frente costa fencia (ver com. Gn.10: 18).

Zemarco. O povo da Simarra, cidade fortificada no caminho da costa ao vale superior do Orontes (ver com. Gn.10:18). Hamateo. Cidade importante sobre o Orontes (ver com. Gn.10:18; veja-se tambm t.11, pg.72). 17. Filhos do Sem. Entre eles se mencionam vrias naes importantes. Elam. Este era o famoso pas da regio montanhosa ao leste de Babilnia (ver com. Gn.10:22). Suas, seu capital, era uma das capitais do Imprio Persa no tempo do Ester (ver com. Est.1:2). Asur. Assria (ver com. Gn.10:22). Arfaxad. Abrao era descendente do Arfaxad (vers.24-27). Ignora-se o lugar exato ocupado pelo Arfaxad, mas pde ter sido Arrapajitis (ver com. Gn.10:22). Lud. Na alta Mesopotamia (ver com. Gn.10:22). Aram. Os aramaicos, s vezes chamados srios, eram um povo muito importante cujo idioma difundiu-se muitssimo no sia ocidental (ISA. 36: 11), tanto no comrcio como na diplomacia (ver com. Gn. 10:22; t.1, pgs. 33,34; T. II, pgs. 72, 73; T. 111, pgs. 81-85). Uz. Ver 1Crn. 1:42; Gn. 36:28; Job 1:1; Jer. 25:20; Lam. 4:21. duvidosa seu localizao (ver com. Gn.10:23). Job morava na terra do Uz (Job 1:1). Mesec. 0 Mas (Gn.10: 23). 18. Arfaxad engendrou a Sela. A passagem que vai dos vers. 18 a 23 segue quase exatamente ao Gn. 10: 24-29. Entre o Arfaxad e Sela, em Gn.10: 24; 11:12,13, a LXX acrescenta ao Cainn. Este nome no se encontra no texto hebreu masortico da Gnese, mas se

cala na genealogia de C Cristo que apresenta Lucas (Luc.3:36). At aqui h uma lista de 14 "filhos do Jafet", 30 "filhos do CAM" e 26 "filhos do Sem", um total de 70 nesta srie. 24. Sem, Arfaxad, Sela. Os vers. 24-27 condensam em forma abreviada a genealogia do Gn. 11:10-26. Em os vers.28-42 h uma segunda srie de tribos ou povos descendentes de Abrao mediante Ismael, os filhos da Cetura e Isaac. 136 Na srie anterior, os filhos do Jafet e CAM figuram antes que os descendentes do Sem. Agora se apresenta aos filhos do Ismael e da Cetura antes que os do Isaac. Entre os filhos do Isaac, Esa precede ao Israel, posto que o cronista tem o propsito de chegar ao Israel como o pinculo de sua apresentao. 29. Nebaiot. Ver Gn. 25: 13; 28: 9; 36: 3; ISA. 60: 7. Cedar. Ver Gn. 25: 13; ISA. 21: 16; 42: 11; 60: 7; Jer. 2: 10; 49: 28; Eze. 27: 21. Provavelmente se trate da tribo Kidri, da inscrio do Asurbanipal, que habitava em um territrio ao leste do Edom. Adbeel. Possivelmente uma tribo que estava perto da fronteira egpcia (ver com. Gn. 25: 13). 30. Hadad. 0 Hadar (Gn. 25: 15). Possivelmente correta a forma Hadad (ver 1 Rei. 11: 14). 32. Cetura, concubina do Abraham. No Gn. 25:1, Cetura chamada "mulher" do Abrao, observao que no se ope ao que se diz dela no Gn. 25: 6 e aqui. Na antigidade uma concubina no era uma companheira legal a no ser uma esposa de segunda categoria. Medn. Ver com. Gn. 25:2. Dedn. No Gn. 25:3 se acrescentam os nomes do Asurim, Letusim e Leumim como filhos de Dedn.

35. Os filhos do Esa. Esta lista (vers. 35-37) concorda em linhas gerais com o Gn. 36: 10-14, mas aqui se apresenta em uma forma muito abreviada. 36. Temn. Tambm o nome de um distrito da Idumea, ou Edom (Ams 1: 12; Jer. 49: 7,20; Eze. 25: 13; Hab. 3: 3). Elifaz, amigo do Job, procedia do Temn Job 2: 11). Timna e Amalec. Segundo Gn. 36: 12, Timna foi concubina do Elifaz, e ela teve um filho de nome Amalec. 38. Os filhos do Seir. No h relao aparente entre esta lista de nomes e a precedente. No Gn. 36: 20, se identifica ao Seir como o "horeo" morador "daquela terra". No Jos. 7:9 a frase "os moradores da terra" parece implicar aos habitantes nativos. Os "horeos" ou hurritas foram os habitantes primitivos que moravam na terra antes da invaso semtica (Deut. 2:22; ver com. Gn. 36: 20). 39. Homam. Ou Hemam (Gn. 36:22). A diferena se deve a que em Gnese se usa uma yod (y), ao passo que aqui h uma waw (w). As duas letras so to parecidas em hebreu, que facilmente se confundem. bvio que pela mesma razo, o Obal de Gn.10: 28 aparea como Ebal no vers. 22 deste captulo. So numerosas as variantes desta classe. 41. Amram. Heb. jamran. O nome aparece no Gn. 36: 26 como jemdan. No hebreu, desprovido de vocais, a diferena de s uma letra: uma r em Crnicas toma o lugar de uma d em Gnese. Estas duas letras so muito parecidas em hebreu, e facilmente se pode confundir uma com a outra. 42. Jaacn. Ou Acn (Gn. 36: 27). A diferena neste caso possivelmente resultou de que em Gnese o nome Acn est precedido pela conjuno "e", que em hebreu se expressa simplesmente pondo a letra waw, como prefixo de uma palavra. Esta waw, que representa a conjuno "e", pode ter sido interpretada por algum escriba como uma letra yod.

As numerosas variantes na forma de escrever muitos nomes prprios em Crnicas, embora se devam em parte para confuses de uma letra hebria por outra nas listas manuscritas, no so sempre necessariamente enganos de transcrio. No s s vezes se davam diferentes nomes mesma pessoa, mas sim parece que havia diversas formas para escrever os nomes antigos. Isto tambm se pode ilustrar com os registros que no so bblicos. O rei persa conhecido pelos judeus como 'Ajashwerosh (Asuero na RVR, de acordo com a forma latina), e pelos gregos como Jerjes, era conhecido na Persia como Khashayarsha, e nos documentos de outras partes de seu imprio se o escrevia como Ajshiyarshu, Ajshimarshu, Hishiyarshu, etc. Para os egpcios era conhecido como Jsharsha, Jshayarsha, etc. Alm disso, o nome do pai de Xerez, a quem todos chamamos Daro (do latim, Darius), era Darios para os gregos, Daryavesh para os judeus, Tariyamaush para os de Suas, Dareywesh para os babilonios e Driywush para os persas. s vezes a mesma pessoa era chamada em diversas formas que no tinham nenhuma relao entre si. O usurpador que se fez acontecer como Bardiya, o irmo do Cambises, e cujo verdadeiro nome era Gaumata, foi chamado Esmerdis pelos escritores gregos. 43. Estes so os reis. A iista de antigos reis e chefes do Edom (vers.43-54) quase a mesma que se encontra no Gn. 36: 31-43.137 CAPTULO 2 1 Os filhos do Israel. 3 A posteridade do Jud pelo Tamar. 13 Os hljos do Isa. 18 A posteridade do Caleb, filho do Hezrn. 21 A posteridade do Hezrn pela filha do Maquir. 25 A descendncia do Jerameel. 34 Descendentes do Sesn. 42 Outro ramo da posteridade do Caleb. 50 Descendentes do Hur.

1 ESTES so os filhos do Israel: Rubn, Simen, Lev, Jud, Isacar, Zabuln, 2 Do, Jos, Benjamim, Neftal, Gad e Aser. 3 Os filhos do Jud: Er, Onn e Sela. Estes trs lhe nasceram da filha de Sa, cananea. E Er, primognito do Jud, foi mau diante do Jehov, quem o matou. 4 E Tamar sua nora deu a luz ao Fares e a Zera. Todos os filhos do Jud foram cinco. 5 Os filhos do Fares: Hezrn e Hamul. 6 E os filhos da Zera: Zimri, Etn, Hemn, Calcol e Desse; por todos cinco. 7 Filho do Carmi foi Acn, que perturbou ao Israel, porque prevaricou no antema. 8 Azaras foi filho do Etn. 9 Os filhos que nasceram ao Hezrn: Jerameel, RAM e Quelubai. 10 RAM engendrou ao Aminadab, e Aminadab engendrou ao Naasn, prncipe dos filhos

do Jud. 11 Naasn engendrou a Salmo, e Salmo engendrou ao Booz. 12 Booz engendrou ao Obed, e Obed engendrou ao Isa, 13 e Isa engendrou ao Eliab seu primognito, o segundo Abinadab, Simea o terceiro, 14 o quarto Natanael, o quinto Enseada, 15 o sexto Ozem, o stimo David, 16 dos quais Sarvia e Abigail foram irms. os filhos da Sarvia foram trs: Abisai, Joab e Asael. 17 Abigail deu a luz a Amassa, cujo pai foi Jeter ismaelita, 18 Caleb filho do Hezrn engendrou ao Jeriot de sua mulher Azuba. E os filhos de ela foram Jeser, Sobab e Ardn. 19 Morta Azuba, tomou Caleb por mulher a Efrata, a qual deu a luz ao Hur. 20 E Hur engendrou ao Uri, e Uri engendrou ao Bezaleel. 21 Depois entrou Hezrn filha do Maquir pai do Galaad, a qual tomou sendo ele de sessenta anos, e ela deu a luz ao Segub. 22 E Segub engendrou ao Jair, o qual teve vinte e trs cidades na terra de Galaad. 23 Mas Gesur e Aram tiraram deles as cidades do Jair, com o Kenat e seus aldeias, sessenta lugares. Todos estes foram dos filhos do Maquir pai de Galaad. 24 Morto Hezrn no Caleb da Efrata, Abas mulher do Hezrn deu a luz ao Asur pai da Tecoa. 25 Os filhos do Jerameel primognito do Hezrn foram RAM seu primognito, Buna, Orn, Ozem e Ahas. 26 E teve Jerameel outra mulher chamada Atasse, que foi me do Onam. 27 Os filhos de RAM primognito do Jerameel foram Maaz, Jamn e Equer. 28 E os filhos do Onam foram Samai e Jada. Os filhos do Samai: Nadab e Abisur. 29 E o nome da mulher do Abisur foi Abihail, a qual deu a luz ao Ahbn e a Molid. 30 Os filhos do Nadab: Seled e Apaim. E Seled morreu sem filhos. 31 Isi foi filho do Apaim, e Sesn filho do Isi, e filho do Sesn, Ahlai. 32 Os filhos da Jada irmano do Samai: Jeter e Jonatn. E morreu Jeter sem filhos.

33 Os filhos do Jonatn: Pelet e Zaza. Estes foram os filhos do Jerameel. 34 E Sesn no teve filhos, a no ser filhas; mas tinha Sesn um servo egpcio chamado Jarha. 35 A este Sesn deu sua filha por mulher, e ela deu a luz a Ata. 36 Atai engendrou ao Natn, e Natn engendrou ao Zabad; 37 Zabad engendrou ao Efial, Efial engendrou ao Obed; 38 Obed engendrou ao Jeh, Jeh engendrou ao Azaras; 39 Azaras engendrou a Gele, Gele engendrou a Elasa; 40 Elasa engendrou ao Sismai, Sismai engendrou ao Salum; 41 Salum engendrou ao Jecamas, e Jecamas engendrou a Elisama. 138 42 Os filhos do Caleb irmano do Jerameel foram: Mesa seu primognito, que foi o pai do Zif; e os filhos da Maresa pai do Hebrn. 43 E os filhos do Hebrn: Cor, Tapa, Requem e Sema. 44 Sema engendrou ao Raham pai do Jorcoam, e Requem engendrou ao Samai. 45 Man foi filho do Samai, e Man pai do Bet-sul. 46 E F concubina do Caleb deu a luz a Faro, a Mosa e ao Gazez. E Faro engendrou ao Gazez. 47 Os filhos do Jahdai: Regem, Jotam, Gesam, Pelet, F e Saaf. 48 Maaca concubina do Caleb deu a luz ao Seber e a Tirhana. 49 Tambm deu a luz ao Saaf pai da Madmana, e a Seva pai da Macbena e pai da Gibea. E Acsa foi filha do Caleb. 50 Estes foram os filhos do Caleb. Os filhos do Hur primognito da Efrata: Sobal pai do Quiriat- jearim, 51 Salma pai de Prespio, e Haref pai do Bet-gader. 52 E os filhos de Sova pai do Quiriatjearim foram Haroe, a metade dos manahetitas. 53 E as famlias do Quiriat-jearim foram os itritas, os futitas, os sumatitas e os misratas, dos quais saram os zoratitas e os estaolitas. 54 Os filhos da Salma: Prespio, e os netofatitas, Atrot-bet-joab, e a metade de os manahetitas, os zoratas. 55 E as famlias dos escribas que moravam no Jabas foram os lhe atira isso os simeateos e os sucateos, os quais so os lhes jante que vieram do Hamat pai da casa do Recab. 1.

Os filhos do Israel. Com a exceo de Do, d-se uma lista dos filhos do Jacob na ordem em que os apresenta no Gn. 35: 23-26. Aparecem tal como esto em Exo.1: 1-4, passagem no que se omite ao Jos. A ordem o seguinte: primeiro os seis filhos de Leoa, a primeira esposa; logo segue Do, fora de ordem; depois os dois filhos do Raquel, a segunda esposa; ento o outro filho da Bilha, a primeira concubina; e ao fim os dois filhos da Zilpa, a segunda concubina. Em vez de aparecer Do na ordem que corresponderia como o primeiro filho de Bilha, aparece depois dos seis filhos de Leoa. Este o lugar que ocupa seu nomeie entre os filhos do Jacob quando este pronunciou sua bno proftico antes de sua morte (Gn. 49: 16). H outras listas destes nomes no Gn. 46: 8-25; Nm. 1:5-15, 20-47; 13: 4-15; 26: 5-48; Deut. 33: 6-24. 3. Os filhos do Jud. Os nomes que aqui se do concordam com os do Gn. 38, embora o relato aqui est muito abreviado. Er, primognito. Compare-se com o Gn. 38: 7. Quem o matou. A incluso desta afirmao tirada de] registro original (ver Gn. 38: 7) harmoniza com o propsito do cronista de apresentar um relato que mostre os terrveis frutos do pecado e a recompensa da retido. 6. Os filhos da Zera. daqui em diante se apresentam coisas que no apareceram antes no registro bblico. Zimri. No Jos. 7: 1, este nome aparece como Zabdi, na genealogia do Acn. Em hebreu, uma m facilmente se confunde com uma b, e uma r com uma d. De modo que zmr e zbd so quase iguais. Quanto a estas letras hebrias, ver pgs. 15, 16. 7. Filho do Carmi. Carmi, pai do Acn, era o filho do Zabdi (Jos. 7: l) ou Zimri (vers. 6), mas o cronista omitiu aqui este detalhe. Acn. Muitos detalhes se passam por cima com freqncia nas genealogias bblicas; e devido a isso, s vezes se deduzem concluses incorretas. Desse modo Acn, filho do Carmi, filho do Zabdi, filho da Zera, era da famlia deste ltimo

(Jos. 7: 18), mas no Jos. 7: 24 simplesmente o menciona como o filho de Zera. O uso de palavras tais como "filho" deve entender-se na Bblia no sentido que lhe deu o escritor no idioma original que com freqncia difere de nosso uso moderno (ver T. 1, pgs. 190, 196). O uso de "filho" em vez de "neto" comum na Bblia. Por exemplo, ao Jeh, filho do Josafat, filho do Nimsi (2 Rei. 9: 2, 14) o chama "filho do Nimsi" (1 Rei. 19: 16). Outros exemplos tpicos so Azaras (1 Rei. 4: 2; cf. 1 Crn. 6: 8-10), Cis (1 Sam. 9: 1; 14: 51; cf. 1 Crn. S: 33; 9: 39). Atala um exemplo de neta que chamada filha (2 Rei. 8: 18; cf. 139 2 Rei. 8: 26). Tambm h casos em que aos filhos de uma filha se chamam filhos (Gn. 31: 43, 55; 1 Crn. 2: 21-23). Como em o caso do Acn (ver com. vers. 7), o trmino "filho" tambm se aplica a descendentes mais remotos: ao Esdras o chama filho do Seraas (Esd. 7: 1), mas Seraas morreu 130 anos antes de que Esdras comeasse sua obra em Jerusalm (ver 1 Crn. 6: 14; 2 Rei. 25: 18-21). A genealogia do Esdras (Esd. 7: 1-5) omite nomes, como muitas outras. Em outras listas, at "engendrou" pode significar "foi o antepassado de" (por exemplo, na srie de 14 geraes do Mateo, Mat. 1: 1- 1 7; ver T. 1, pg. 196). Frases tais como "filho de David" e "filho do Abraham" so outros exemplos de que "filho" meramente significa "descendente". Som igualmente amplas outras expresses hebrias que implicam relao. Jacob e Labn -em realidade, sobrinho e tio- e tambm Lot e Abrao, so chamados irmos (Gn. 13: 8; 14: 14; ver com. Gn. 29: 12). A confuso entre sogro e cunhado para estabelecer a relao do Hobab com o Moiss (ver com. Nm. 10: 29; Juec. 4: 11) deriva-se do uso de uma palavra especfica castelhana para traduzir um trmino hebreu que s significa "parente poltico". No possvel esclarecer relao familiar exata de todas as genealogias da Bblia, nem importante que o faamos. O leitor moderno, que procura exatido literal, deve evitar o pontuar como discrepncias o que, ao examinar-se mais de perto, possivelmente s seja uma forma antiga de usar uma palavra em um sentido mais general que o comum de hoje em dia. que perturbou. Possivelmente haja aqui um trocadilho. "Acn" provm do Heb. 'akar que, segundo algumas autoridades, significa "perturbar"; segundo outras "converter em tabu", "expulsar do intercmbio [social]". Josu se dirigiu ao Acn com a pergunta: "por que nos turvaste?" (Jos. 7: 25). Acn foi executado em um lugar chamado "o Vale do Acor [confuso]" (Jos. 7: 24, 26). 9. Os filhos que nasceram ao Hezrn. Evidentemente era importante o cl do Hezrn entre os descendentes do Jud pois os vers. 9-55 deste captulo se dedicam aos descendentes do Hezrn. Jerameel. Embora ao Jerameel o menciona com freqncia nesta genealogia (vers. 9, 25-27, 33, 42), seu nome no aparece em outras partes do AT; entretanto se alude a seus descendentes em 1 Sam. 27: 10 e 30: 29, onde se infere que viviam no sul do Jud. mencionam-se outras duas pessoas desse nome (1 Crn. 24: 29; Jer. 36: 26). RAM.

Jerameel tambm teve um filho deste nome (1 Crn. 2: 25). O RAM do Rut 4: 19 e o Aram do Mat. 1: 3 e Luc. 3: 33 eram a mesma pessoa, o filho de Hezrn. Quelubai. Possivelmente um trmino que designava ao cl do Caleb, o filho do Hezrn (vers. 18). 10. RAM engendrou ao Aminadab. d-se preeminencia a RAM entre os outros filhos do Hezrn porque dele descendeu a linhagem real do David (1 Crn. 2: 10-15; Rut 4: 19-22; Mat. 1: 4-6; Luc. 3: 31-33). 11. Naasn. Capito do Jud durante o xodo (Nm. 1: 7; 2: 3; 10: 14). Salmo. Cf. Rut 4: 21; Mat. 1: 4; Luc. 3: 32. Provavelmente Salmo fundou a Prespio (ver 1 Crn. 2: 51, 54). 13. Isa engendrou. Os vers. 13-17 contm os nomes da famlia do Isa. Segundo 1 Sam. 16: 10, 11; 17: 12-14, Isa teve oito filhos, dos quais David era o menor, mas aqui David aparece como o stimo filho do Isa (vers. 15). Possivelmente um dos filhos do Isa morreu sem deixar origem. Tanto em Crnicas como no Samuel, Eliab, Abinadab e Simea (ou Sama) aparecem como os primeiros trs filhos. 16. Filhos da Sarvia. Do Abisai, Joab e Asael se diz vrias vezes que so filhos da Sarvia (1 Sam. 26: 6; 2 Sam. 2: 18). Em nenhuma parte se identifica ao pai. 17. Amassa. O general do Absaln (2 Sam.17: 25). Amassa era sobrinho do David (2 Sam.19: 13). portanto, Joab filho da Sarvia (1 Crn. 2: 16; 2 Sam. 2: 18; 17: 25) e Amassa eram primos. Jeter ismaelita. Corresponde com "um varo do Israel chamado ltra" (2 Sam. 17: 25). 18.

Caleb filho do Hezrn. bvio que no se trata do Caleb filho do Jefone, o contemporneo do Josu e conquistador dos distritos do Hebrn e Debir, pois Hezrn entrou no Egito com o Jacob(Gn. 46: 12,y) seu filho Caleb foi o bisav do construtor do tabernculo (1 Crn. 2: 19, 20; cf. Exo. 31: 2). Caleb, o filho do Jefone, tinha 39 anos no tempo do xodo (Jos. 14: 6, 7, 13, 14; 15: 13-17). Os filhos dela. Aparentemente os filhos da Azuba, se nos vers. 42-45 se menciona aos filhos do Jeriot. 19. Hur. Hur, o filho do Caleb e Efrata, foi o pai de Prespio (cap. 4: 4). Efrata foi o 140 nome original de Prespio (ver com. Gn. 35: 19; cf. Rut 4: 11; Miq. 5: 2). 20. Bezaleel. O hbil artfice do tabernculo (Exo. 31: 2; 35: 30; 2 Crn. 1: 5). 2 L. Depois entrou Hezrn. Os vers. 21- 24 tratam a respeito de outro grupo de descendentes do Hezrn que se estabeleceram no Galaad, ao leste do Jordo. A filha do Maquir. Maquir foi o primognito do Manass, tambm o pai do Galaad (Jos. 17: 1; Nm. 26: 29; 32: 39, 40). 22. Jair. Embora era filho do Segub, tambm o chama "filho do Manass" (Nm. 32: 41; Deut. 3: 14). Posteriormente houve um juiz galaadita desse nome de quem se diz que teve 30 filhos e "trinta cidades, que se chamam as cidades do Jair" (Juec. 10: 4). 23. Gesur e Aram tomaram. "Os guesuritas e os aramaicos tomaram as aldeias do Yar" (BJ). Gesur era um distrito ao este e ao nordeste do mar da Galilea, e mais tarde foi um reino rabe independente (1 Crn. 3: 2; 2 Sam. 3: 3; 13: 37; 15: 8). Aram era uma regio que estava ao norte da Palestina, que inclua Sria e a Mesopotamia setentrional. Os habitantes desses distritos, que estavam nas regies de Apiam e do monte Hermn, foram vencidos pelo Israel mas no foram

expulsos e lhes permitiu viver "entre os israelitas" (Jos. 13: 11-13). Sessenta lugares. Segundo Deut. 3: 14, Jair "tomou toda a cidade do Argob at o limite com o Gesur e Maaca, e a chamou por seu nome, Apiam-havot-jair" (ver Nm. 32: 40, 41; Jos. 13: 30, 31). Ainda se fazia referncia a "as cidades do Jair" nos dias do Salomn, e se d outra vez o nmero dessas cidades de Apiam como "sessenta grandes cidades com muro e fechaduras de bronze" (1 Rei. 4: 13). Os filhos do Maquir. Ao Segub e Jair, com seus descendentes, os reconhecia como filhos do Maquir -o pai de sua me- e no do Hezrn -o pai- e desse modo do Manass e no do Jud. A relao entre as duas tribos a seguinte: Jud Fares Manass Maquir

Hezrn se casou com - uma filha do Maquir Segub Jair Tendo jogado sua sorte com o Manass na regio do Galaad, dali em adiante estes descendentes do Hezrn, que pertenciam tribo do Jud, foram registrados nas genealogias como se tivessem sido do Manass pelo linhagem materna. Geralmente se inclui o Jair na tribo do Manass (Nm. 32: 41; Deut. 3: 14; Jos. 13: 29-31). 25. Os filhos do Jerameel. Os vers. 25- 33 apresentam a genealogia do Jerameel, o filho do Hezrn. Os descendentes do Jerameel constituam um cl independente no tempo de David e habitavam no Neguev, ao sul do Jud (1 Sam. 27: 10; 30: 29). Este o nico lugar das Escrituras onde se encontra esta genealogia. RAM. No deve confundir-se com RAM, o irmo do Jerameel (vers. 9). Compare-se com Job 32: 2, onde Eli aparece na famlia de RAM. 26. Onam.

Os descendentes deste cl esto nos vers. 28-33. 31. Ahlai. Posto que Sesn no teve filhos (vers. 34), possivelmente Ahlai foi o nome de uma filha. Se tivesse sido o nome de um filho, talvez o filho no teve origem; ou pelo menos no a menciona. 34. Sesn no teve filhos. Os vers. 34- 41 se ocupam dos descendentes do Sesn ao dar a ascendncia da Elisama (vers. 41). Supe-se que Elisama viveu pelo tempo do cronista. No se conhece nenhum contemporneo do Esdras que leve esse nome, mas em Jer. 36: 12 h um Elisama -um dos prncipes do Jud no tempo de Jeremas- que ocupava o cargo de escriba. Posto que Sesn o dcimo descendente a partir do Jud e posto que Elisama aparece 14 geraes depois, muito possvel que Elisama cuja ascendncia se apresenta aqui- seja o prncipe do Jud mencionado no Jer. 36: 12. 42. Filhos do Caleb. Estes possivelmente eram os filhos do Jeriot, uma das esposas do Caleb (ver vers. 18), posto que no se menciona antes aos filhos do Jeriot. Mesa. Tem o mesmo nome de um rei do Moab (2 Rei. 3: 4) cujo monumento -a famosa Pedra Moabita- encontrou-se em 1868 no Dibn, no Moab, embora obvio no h nenhuma relao entre ambos. Sendo o pai do Zif, possivelmente Mesa foi o caudilho de um cl de descendentes do Caleb que se estabeleceu no Zif, ao sul do Hebrn (Jos. 15: 54, 55; 1 Sam. 23: 14). 141 Zif. Muitos dos nomes que seguem tm importncia geogrfica. Possivelmente os descendentes receberam seu nome de acordo com stios geogrficos, ou os stios tiveram os nomes de seus fundadores. Zif estava na regio montanhosa do Jud, e Maresa na Sefela do Jud, ao noroeste do Hebrn. 43. Tapa. Um povo das terras baixas do Jud (Jos. 15: 34; 16: 8). No se conhece seu localizao exata. Requem. Uma cidade benjamita (Jos. 18: 27). 45.

Man. Tanto Man como Bet-sul eram povos da zona montanhosa do Jud (Jos. 15: 55, 58; 1 Sam. 25: 2; 2 Crn. 11: 7; Neh. 3: 16). 46. Concubina do Caleb. Com exceo da Mosa, que aparece como o nome de um povo de Benjamim (Jos. 18: 26), nada se sabe dos indivduos ou lugares mencionados neste versculo. Possivelmente os filhos desta concubina representavam grupos tribais mesclados e pouco conhecidos. 47. Jahdai. Nada se diz da relao do Jahdai com o precedente. 49. Madmana. Um povo da Judea meridional (Jos. 15: 31). 50. Filhos do Caleb. Com isto fica fim lista dos descendentes do Caleb (vers. 42- 49), assim como a linhagem do Jerameel termina no vers. 33. Os filhos do Hur. Embora a RVA diz: "Estes foram os filhos do Caleb, filho do Hur", tanto a RVR como a BJ parecem interpretar corretamente e pem ponto depois de Caleb. Assim tambm o fazem a LXX e a Vulgata. Aqui comea a contagem dos filhos do Hur, primognito da Efrata, esposa do Caleb depois da morte da Azuba (vers. 19). Sobal. Na passagem do cap. 4: 1 o nome Sobal aparece depois do do Hur, como cabea de um cl do Jud. Quiriat-jearim Uma das cidades dos gabaonitas (Jos. 9: 17). 51. Salma. Compare-se com o vers. 54. Este Salma seria descendente do Caleb e Efrata. O Salmo do vers. 11 (Salm, BJ) foi bisneto de RAM, irmo do Caleb, pai do Booz e antepassado do David.

55. Jabes. Um povo, possivelmente em algum lugar do Jud. Nada mais se sabe a respeito das trs famlias de escribas. Casa do Recab. No tempo do Jeremas, os recabitas ocupavam uma posio honorvel entre os judeus (Jer. 35: 2- 19). Jonadab, filho do Recab, apoiou decididamente ao Jeh contra o culto do Baal (2 Rei. 10: 23). Malquas, filho do Recab, foi governador de um distrito do Jud durante o tempo do Nehemas (Neh. 3: 14). COMENTRIOS DO ELENA G. DO WHITE 7 PP 528, 529 CAPTULO 3

1 Os filhos do David. 10 Seus descendentes at o Sedequas. 17 Os sucessores de Jeconas. 1 ESTES so os filhos do David que lhe nasceram no Hebrn: Amnn o primognito, do Ahinoam Jezreelita; o segundo, Daniel, da Abigail a do Carmel; 2 o terceiro, Absaln filho da Maaca, filha do Talmai rei do Gesur; o quarto, Adonas filho do Haguit; 3 o quinto, Sefatas, do Abital; o sexto, Itream, da Egla sua mulher. 4 Estes seis lhe nasceram no Hebrn, onde reinou sete anos e seis meses; e em Jerusalm reinou trinta e trs anos. 5 Estes quatro lhe nasceram em Jerusalm: Simea, Sobab, Natn, e Salomn filho de Bet-sa filha do Amiel. 6 E outros nove: Ibhar, Elisama, Elifelet, 7 Noga, Nefeg, Jafa, 142 8 Elisama, Eliada e Elifelet. 9 Todos estes foram os filhos do David, sem os filhos das concubinas. E Tamar foi irm deles. 10 Filho do Salomn foi Roboam, cujo filho foi Abas, do qual foi filho Asa, cujo filho foi Josafat, 11 de quem foi filho Joram, cujo filho foi Ocozas, filho do qual foi Jos, 12 do qual foi filho Amasas, cujo filho foi Azaras, e filho de este Jotam. 13 Filho de este foi Acaz, de que foi filho Ezequas, cujo filho foi Manass,

14 do qual foi filho Amn, cujo filho foi Josas. 15 E os filhos do Josas: Johann seu primognito, o segundo Joacim, o terceiro Sedequas, o quarto Salum. 16 Os filhos do Joacim: Jeconas seu filho, filho do qual foi Sedequas. 17 E os filhos do Jeconas: Agarrar, Salatiel, 18 Malquiram, Pedaas, Senazar, Jecamas, Hosama e Nedabas. 19 Os filhos do Pedaas: Zorobabel e Simei. E os filhos do Zorobabel: Mesulam, Hananas, e Selomit sua irm; 20 e Hasuba, Ohel, Berequas, Hasadas e Jusab-hesed; cinco por todos. 21 Os filhos do Hananas: Pelatas e Jesaas; seu filho, Refaas; seu filho, Arnn; seu filho, Abdas; seu filho, Secanas. 22 Filho do Secanas foi Semaas; e os filhos do Semaas: Hats, Igal, Baras, Nearas e Safat, seis. 23 Os filhos do Nearas foram estes trs: Elioenai, Ezequas e Azricam. 24 Os filhos do Elioenai foram estes sete: Hodavas, Eliasib, Pelaas, Acub, Johann, Dalaas e Anani. 1. No Hebrn. Quanto lista paralela dos filhos do David nascidos no Hebrn, ver com. 2 Sam. 3: 2- 5. As ligeiras variantes na redao das duas listas no implicam diferenas essenciais. 4. Sete anos e seis meses. Ver com. 2 Sam. 2: 11. 5. Em Jerusalm. Quanto lista paralela dos filhos do David nascidos em Jerusalm (vers. 5- 8), ver com. 2 Sam. 5: 14-16. A lista parece outra vez em 1 Crn. 14: 3-7. 9. Tamar foi irm. obvio, no foi sua nica irm, mas a menciona especialmente por seu desventurada sorte (2 Sam. 13). 10. Filho do Salomn.

Os vers. 10- 16 do uma lista dos reis do Jud que descenderam do David. 15. Johann seu primognito. Este filho no deve confundir-se com o Joacaz, que aconteceu a seu pai Josas no trono e que foi deposto e deportado ao Egito pelo Necao depois de um reinado de s trs meses. O segundo Joacim. Tambm conhecido como Eliaquim, colocado no trono do Jud pelo Necao de Egito (2 Rei. 23: 34, 36), aconteceu ao Joacaz idade de 25 anos. O terceiro Sedequas. Nabucodonosor lhe trocou o nome do Matanas ao Sedequas quando o investiu como rei. To somente tinha 21 anos ao final dos 11 anos do reinado do Joacim (2 Rei. 24: 17, 18). O quarto Salum. Este foi Joacaz (2 Rei. 23: 30; cf. Jer. 22: 11). Salum foi o primeiro filho de Josas que reinou depois da morte de seu pai. Foi colocado no trono por,el povo do Jud depois da morte do Josas (2 Rei. 23: 30). Joacaz no foi o primognito do Josas pois era 2 anos menor que Joacim (ver com. 2 Rei. 23: 30, 36). De acordo com a sucesso ao trono, a ordem dos filhos do Josas foi: Joacaz, Joacim, Sedequas. Mas de acordo com a idade, foi: Joacim, Joacaz, Sedequas. Possivelmente fica aqui ao Salum, ou Joacaz, em quarto lugar porque s reinou 3 meses, ao passo que seus dois irmos reinaram 11 anos cada um. 16. Jeconas. Jeconas tambm foi conhecido como Conas (Jer. 22: 24, 28) e Joaqun (2 Rei. 24: 6). Em hebreu, o nome Joaqun to somente uma transposio das duas partes componentes do Jeconas. 17. Os filhos do Jeconas. Os descendentes do Jeconas, que Nabucodonosor levou cativos a Babilnia, se apresentam nos vers. 17- 24. Esta seo peculiar de Crnicas. Os registros babilnicos do ano 592 mencionam aos cinco filhos do Jeconas (ver com. 2 Rei. 25: 30). 19. Zorobabel. Surge a pergunta: este o prncipe que com o Josu (BJ)- ou Jesa (RVR)- o supremo sacerdote dirigiu aos judeus quando voltaram do exlio depois do decreto do Ciro? (Esd. 2: 2). Este foi chamado 143 filho do Salatiel (Esd. 3:

2; 5: 2; Neh. 12: 1; Hag. 1: 1; Mat. 1: 12; Luc. 3: 27). H vrias possibilidades. Pde haver duas primos com o mesmo nome do Zorobabel, posto que Salatiel e Pedaas eram irmos (1 Crn. 3: 17, 18), embora nesse caso parece estranho que se eliminasse ao filho do Salatiel desta genealogia. Se este Zorobabel, o filho do Pedaas, tambm o "filho do Salatiel", possvel que o tivesse adotado seu tio que no tinha filhos, ou que fora filho verdadeiro de um destes irmos e filho legal do outro devido a um casamento em funo de levirato (ver com. Gn. 38: 8; Deut. 25: 5- 9). Outra explicao que ao Zorobabel, embora em realidade era filho do Pedaas, se o chama filho do Salatiel porque aconteceu ao Salatiel como cabea da famlia de a qual descendeu David. 22. Hats. Alguns identificam a este homem com o Hats que voltou com o Esdras em 7.o ano do rei Artajerjes (458/57 AC; ver Esd. 7: 7, 8; 8: 2, 3). Esta identificao s uma conjetura. No era estranho o nome Hats (ver Neh. 3: 10; 10: 4; 12: 2). 24. Hodavas. Posto que Hodavas da segunda gerao depois do Hats (1 Crn. 3: 22-24), e posto que Esdras voltou para Jerusalm em 457 AC, a segunda gerao despes dele teria sido em volto do ano 400 AC. Por isso alguns fixam a data quando se escreveram os livros de Crnicas pelo ano 400 AC, embora outros sustentam que se acrescentaram estes ultimos nomeie para atualizar o livro na mesma forma em que Deuteronomio, o ltimo livro do Moiss, foi completado depois da morte do autor para acrescentar um relato da morte de Moiss. Na Nota Adicional do Deut. 34 se trata o problema no que concerne ao livro do Deuteronomio. CAPTULO 4 1, 11 A posteridade do Jud. 5 Asur, filho pstumo do Hezrn. 9 Jabes e seu orao. 21 A posteridade da Sela. 24 A posteridade e as cidades do Simen. 39 Sua conquista do Gedor e dos amalecitas no monte do Seir. 1 OS filhos do Jud: Fares, Hezrn, Carmi, Hur e Sobal. 2 Reaa filho do Sobal engendrou ao Jahat, e Jahat engendrou ao Ahumai e ao Lahad. Estas so as famlias dos zoratitas. 3 E estas so as do pai do Etam: Jezreel, Isma e Ibdas. E o nome de seu irm foi Haze-lelponi. 4 Penuel foi pai do Gedor, e Ezer pai da Husa. Estes foram os filhos de Hur primognito da Efrata, pai de Prespio. 5 Asur pai da Tecoa teve duas mulheres, Gela e Naara. 6 E Naara deu a luz ao Ahuzam, Hefer, Temeni e Ahastari. Estes foram os filhos da Naara. 7 Os filhos de Gela: Zeret, Jezoar e Etnn.

8 Cos engendrou ao Anub, a Zobeba, e a famlia do Aharhel filho do Harum. 9 E Jabes foi mais ilustre que seus irmos, ao qual sua me chamou Jabes, dizendo: Por quanto o d a luz em dor. 10 E invocou Jabes ao Deus do Israel, dizendo: OH, se me desse bno, e alargasse meu territrio, e se sua mo estivesse comigo, e me liberasse de mau, para que no me danifique! E lhe outorgou Deus o que pediu. 11 Quelub irmano da Sa engendrou ao Mehir, o qual foi pai do Estn. 12 E Estn engendrou ao Bet-rafa, ao Paseah, e a Tehina pai da cidade de Nabas; estes so os vares da Reca. 13 Os filhos do Cenaz: Otoniel e Seraas. Os filhos do Otoniel: Hatat, 14 e Meonotai, o qual engendrou a Ofra. E Seraas engendrou ao Joab, pai de os habitantes o vale do Carisim, porque foram artfices. 15 Os filhos do Caleb filho do Jefone: Iru, L e Naam; e filho de L foi Cenaz. 16 Os filhos do Jehalelel: Zif, Zifa, Tiras e Asareel. 17 E os filhos do Esdras: Jeter, Mered, Efer e Baliza; tambm engendrou a Mara, a 144 Samai e a Isba pai da Estemoa. 18 E sua mulher Jehudaa deu a luz ao Jered pai do Gedor, ao Heber pai do Soco e ao Jecutiel pai da Zanoa. Estes foram os filhos da Bitia filha de Fara, com a qual casou Mered. 19 E os filhos da mulher do Hodas, irm do Naham, foram o pai de Keila garmita, e Estemoa maacateo. 20 Os filhos do Simn: Amnn, Rina, Ben-hann e Tiln. E os filhos do Isi: Zohet e Benzohet. 21 Os filhos da Sela filho do Jud: Er pai da Leca, e Laada pai da Maresa, e as famlias dos que trabalham linho na Betasbea; 22 e Joacim, e os vares da Cozeba, Jos, e Saraf, os quais dominaram em Moab e voltaram para o Lehem, segundo registros antigos. 23 Estes eram oleiros, e moravam em meio de plantios e cercados; moravam l com o rei, ocupados em seu servio. 24 Os filhos do Simen: Nemuel, Jamn, Jarib, Zera, Sal, 25 e Salum seu filho, Mibsam seu filho e Mesma seu filho. 26 Os filhos de Mesma: Hamuel seu filho, Zacur seu filho, e Simei seu filho. 27 Os filhos do Simei foram dezesseis, e seis filhas; mas seus irmos no tiveram muitos filhos, nem toda sua famlia como os filhos do Jud. 28 E habitaram na Beerseba, Molada, Hazar-sual, 29 Bilha, Ezem, Tolad,

30 Betuel, Frma, Siclag, 31 Bet-marcabot, Hazar-susim, Bet-birai e Saaraim. Estas foram suas cidades at o reinado do David. 32 E suas aldeias foram Etam, An, Rimn, Toqun e Assam; cinco povos, 33 e todas suas aldeias que estavam em contorno destas cidades at o Baal. Esta foi sua habitao, e esta sua descendncia. 34 E Mesobab, Jamlec, Josas filho do Amasas, 35 Joel, Jeh filho do Josibas, filho do Seraas, filho do Asiel, 36 Elioenai, Jaacoba, Jesohaa, Asaas, Adiel, Jesimiel, Benaa, 37 e Ziza filho do Sifi, filho de Asa depenada, filho do Jedaas, filho do Simri, filho de Semaas. 38 Estes, por seus nomes, so os principais entre suas famlias; e as casas de seus pais foram multiplicadas em grande maneira. 39 E chegaram at a entrada do Gedor at o oriente do vale, procurando pastos para seus gados. 40 E acharam grossos e bons pastos, e terra larga e espaosa, quieta e repousada, porque os do CAM a habitavam antes. 41 E estes que foram escritos por seus nomes, vieram em dias do Ezequas rei do Jud, e desbarataram suas lojas e cabanas que ali acharam, e os destruram at hoje, e habitaram ali em lugar deles; por quanto havia ali pastos para seus gados. 42 Deste modo quinhentos homens deles, dos filhos do Simen, foram ao monte do Seir, levando por capites ao Pelatas, Nearas, Refaas e Uziel, filhos do Isi, 43 e destruram aos que tinham ficado do Amalec, e habitaram ali at hoje. 1. Os filhos do Jud. Dos cinco nomes que se do aqui, s Fares era filho do Jud (cap. 2: 4). evidente que os outros eram caudilhos de vrios cls e por isso o trmino "filhos" se emprega neste sentido mais amplo. 2. Reaa. Os vers. 2- 4 apresentam as ramificaes do Hur, primognito da Efrata, esposa do Caleb (cap. 2: 19, 50). 5.

Asur. Nos vers. 5-7 se d outra linhagem dos descendentes do Hezrn por meio de Asur (cap. 2: 24). 8. Cos. Nada mais se sabe do Cos. 9. Jabes. Jabes tambm era o nome de um povo do Jud no qual viviam certas famlias de escribas da linhagem da Salma, o filho do Hur (cap. 2: 50, 54, 55). Mais ilustre que seus irmos. Compare-se com uma frase similar no Gn. 34: 19. 10. Outorgou-lhe Deus. Nada se sabe das circunstncias mediante as quais Deus concedeu a fervente petio do Jabes. O importante que Deus ouviu a orao de f e prodigalizou alguma grande bno sobre seu fiel servo. 12. Vares da Reca. No se sabe da Reca por nenhum outro motivo, mas o Cdice Vaticano e a resenha do Luciano da LXX dizem "Recab". Nesse caso, os vares de 145 Reca seriam os recabitas. Em cap. 2: 55 os escribas do Jabes eram "da casa do Recab". Estes recabitas foram descendentes do Hur por meio da Salma (cap. 2: 50-55), e Hur era um filho do Caleb (cap. 2: 19). Em tal caso, o Quelub do vers. 11 possivelmente era um homnimo do Caleb - "Quelubai" do cap. 2: 9- o filho do Hezrn. 13. Filhos do Cenaz: Otoniel. Nos vers. 13- 15 est a lista dos membros deste cl. Ao Cenaz se o menciona no Jos. 15: 17 (como "Cenez" na RVA, "Quenaz" na BJ e no Juec. 1: 13; 3: 9, 11), onde se apresenta ao Otoniel como filho do Cenaz, o irmo de Caleb. Entre a lista dos "chefes" do Edom, aparece outro Cenaz (1 Crn. 1: 53). 15. Caleb. Este parece ser, pelo menos, o segundo Caleb desta genealogia (ver cap. 2: 18).

17. Estemoa. Provavelmente se refira ao fundador da Estemoa (Jos. 15: 50), cidade das montanhas da Judea, agora -Semu, a 12,6 km ao sul do Hebrn. 18. Soco. Possivelmente se refere cidade do Soco (Jos. 15: 48) nas montanhas de Judea, perto da Estemoa, que est a 14,4 km ao sul do Hebrn. Soco se conhece hoje em dia como Kirbet Suweikeh. Zanoa. Outra das cidades das montanhas do Jud (Jos. 15: 56), provavelmente Zanuta, a 3,2 km ao sudeste do Bet-semes. 19. Keila. Povo da Sefela (Jos. 15: 44) que David resgatou dos filisteus (1 Sam. 23). Agora Kirbet Qila, a 12,6 km ao noroeste do Hebrn. Estemoa. No vers. 17 se diz que Isba foi o pai da Estemoa. Possivelmente este Estemoa maacateo no o mesmo que o anterior. Maacateo. Os maacateos constituam um pequeno reino ao nordeste da Palestina (Deut. 3: 14; Jos. 12: 5; 13: 11). 21. Os filhos da Sela. Os vers. 21- 23 apresentam uma breve relao das famlias da Sela. Maresa. Cidade importante do Jud (Jos. 15: 44), agora Tell Sandajan, a 20 km ao noroeste do Hebrn. Trabalham linho. Uma ocupao tal, nos tempos antigos, pelo general estava restringida a famlias que trabalhavam em um ofcio hereditrio. 22. Cozeba.

Possivelmente corresponde ao Quezib (Gn. 38: 5). O nome sobrevive no Kirbet Kuweizibeh, ao noroeste do Hebrn; o mais provvel que estivesse perto de Kirbet ed-Dilb. Dominaram no Moab. Esta frase pode referir-se a que dois caudilhos do Jud dominaram ao Moab. Alguns sugerem que pode referir-se a uma unio matrimonial com o Moab, pois o verbo aqui traduzido "dominaram" -BA'ao- tambm significa "casar-se" (ver Gn. 20: 3; Deut. 21: 13; etc.). Quanto ao uso deste verbo no sentido de enseorearse, ver ISA. 26: 13. 23. Plantios e cercados. Provavelmente estas palavras no devessem traduzir-se a no ser transliterarse "Netam e Gueder" (BJ). A ltima aparece como o nome de um lugar: "Gedera" (Jos. 15: 36, RVR). Com o rei. O significado parece ser que as olarias de "Netam e Gueder" estavam controladas pelo rei. 24. Filhos do Simen. Compare-se com outras listas dos filhos do Simen (Gn. 46: 10; Exo. 6: 15; Nm. 26: 12, 13). As genealogias do Simen concordam com as do Jud evidentemente devido estreita relao entre as duas tribos (ver Juec. 1: 3). Simen recebeu sua herdade dentro dos limites do Jud (Jos. 19: 1, 9). 27. No tiveram muitos filhos. Quer dizer, os outros cls dos simeonitas (Nm. 26: 12-14). Durante os 40 anos de peregrinao a tribo diminuiu 60 por cento em nmero (Nm. 1: 23; 26: 14), por isso ficou com menos da metade do mdio da populao de todas as outras tribos. 28. Habitaram. Os vers. 28- 33 apresentam os lugares onde habitaram os simeonitas. Esta lista paralela com a do Jos. 19: 2-8. Muitos dos povos atribudos aqui ao Simen aparecem como pertencentes ao Jud no Jos. 15: 26-32, 42. Beerseba. Na contagem do Josu, Seba aparece depois da Beerseba, evidentemente como outro nome do stio da Beerseba (ver com. Jos. 19: 2). 31.

Saaraim. Ou Saruhn (Jos. 19: 6) e Silhim no Jos. 15: 32. Tutmosis III se atribuiu o ter subjugado ao Saruhn. 32. Cinco povos. No claro por que estes 5 povos esto em uma lista separada dos 13 anteriores. A separao tambm aparece no Jos. 19: 7, onde s figuram 4 cidades. Possivelmente estes lugares ficaram de poder do Simen depois de que se tinham perdido os outros 13. 146 33. Baal. Ou Baalat-beer (Jos. 19: 8). Este povo tambm era conhecido como Ram, ou Ramot do Neguev (ver 1 Sam. 30: 27). 34. E Mesobab. Os vers. 34-43 tratam da emigrao e conquistas dos simeonitas. Os vers. 34-37 do os nomes dos 13 prncipes do Simen que presidiram na expedio feita por sua tribo nos dias do Ezequas. O nmero dos prncipes o mesmo que o das 13 cidades (v. 28-31). 38. Foram multiplicadas em grande maneira. devido a que aumentaram em nmero e possivelmente por ser pressionados por seus vizinhos -que tambm tinham aumentado- os caudilhos simeonitas foram procurar novos lugares onde estabelecer-se. 39. Gedor. Este povo deve ter estado em algum lugar do extremo sul do Jud, mas no conhece-se sua localizao exata. Na LXX se l Gerar, o lugar onde morava Isaac (Gn. 26: 17). Se isto for correto, o lugar ficava em caminho a Filistia. Provavelmente seja a Geder do Jos. 12: 13. 40. Bons pastos. Quando Isaac se transladou ao Gerar, encontrou-se com uma regio que podia alimentar seus rebanhos e currais (Gn. 26: 14, 17-20). os do CAM. Sem dvida os cananeos nativos (ver cap. 1: 8).

41. Em dias do Ezequas. Compar