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Pós -Graduação INTRODUÇÃO AO AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM Palavra Digital

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Pós -Graduação

introdução ao ambiente virtual de aprendizagem

Palavra Digital

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Disciplina Introdução ao Ambiente de Aprendizagem

AutorLuis Fernando Crespo

FICHA TÉCNICA

Equipe de Gestão Editorial Flávia Mello Magrini

Análise de ProcessosRenata Galdino Flávia Lopes

Revisão Textual Alexia Galvão Alves Giovana Valente Ferreira Ingrid Favoretto Julio Camillo Luana Mercúrio

DiagramaçãoGerência de Design Educacional

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Como citar este material:CRESPO, Luis Fernando. Introdução ao Ambiente de Aprendizagem. Palavra Digital. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014.

Chanceler Ana Maria Costa de Sousa

Reitora Leocádia Aglaé Petry Leme

Pró-Reitor Administrativo Antonio Fonseca de Carvalho

Pró-Reitor de Graduação Eduardo de Oliveira Elias

Pró-Reitor de Extensão Ivo Arcangêlo Vedrúsculo Busato

Pró-Reitora de Pesquisa e PósGraduação Luciana Paes de Andrade

Realização:

Diretoria de Extensão e Pós-Graduação Pedro Regazzo Vanessa Pancioni Claudia Benedetti Mario Nunes Alves

Gerência de Design EducacionalRodolfo PinelliGabriel Araújo

© 2014 Anhanguera EducacionalProibida a reprodução final ou parcial por qualquer meio de impressão, em forma idêntica, resumida ou modificada em língua portuguesa ou qualquer outro idioma.

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Índice íNDICE

Unidade 01: Introdução à EAD – pressupostos 06

Unidade 02: A EAD na Anhanguera Educacional - A Pós-Graduação e as suas exigências 12

Unidade 03: Introdução ao AVA I As ferramentas pedagógicas 18

Unidade 04: Introdução ao AVA II – como melhor aproveitar as ferramentas do AVA 24

Unidade

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Introdução à EAD – pressupostos

Clique aqui para baixar o slide da Aula 1.

Educação

O educar é uma das ações mais antigas da cultura, pois é através dele que um grupo social transmite conhecimentos sobre a realidade, preservando os elementos que foram vistos como importantes. Desse modo, a educação se constitui como um pilar que sustenta a cultura – ao longo do tempo, cada povo construiu uma identidade que foi perpetuada pela transmissão de geração para geração. E, quando se fala em educação, tem-se em mente os diversos âmbitos nos quais ela se dá, por meio de diferentes modalidades, seja educação instituída ou não.

Caso faltasse um mínimo de estrutura que regesse o educar, seria difícil o perdurar de algo no tempo – algo que pode ser um padrão de ação ou um entendimento da realidade. A educação é o esforço do ser humano em fazer com que alguns elementos de sua vivência possam servir para que outros seres humanos conquistem sua realização enquanto humanos que são. Nesse sentido, todo educar deve ter como meta a construção do ser humano integral, o que, por sua vez, significa dar condições para que a existência de diferenças de quaisquer tipos impeça a participação plena do indivíduo em seu meio social.

Educar é, então, a busca de um modo de transmitir um conhecimento, seja qual for, contanto que esteja relacionado aos desejos ou necessidades de um grupo social. Tal busca é que

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incita as sociedades a reverem seus modos de educar, percebendo não haver um caminho que seja último e pleno: é a construção de caminhos sempre novos, com um mesmo objetivo. Cada povo, em sua situação histórica, estabelece um ideal de ser humano que deve ser realizado e, a partir de tal ideal, desenvolve as modalidades de educação. O que pode ser conhecido como educação tradicional é o modelo presencial, quando aluno e professor estão juntos em um mesmo espaço físico; porém, há diversos outros modos de se realizar o ato educativo, a saber, semipresencialmente ou totalmente a distância. As possibilidades surgem, de modo especial, pelo veloz desenvolvimento tecnológico.

Revisando un poco de historia, podemos apreciar como el desarrollo de la evolución humana ha estado ligado con una incesante búsqueda de nuevos sistemas de comunicación y de nuevas formas de adquirir y transmitir los conocimientos, que sean capaces de desafiar las limitaciones espacio-temporales que reducen las posibilidades de interlocución. (GOMES; ALVARADO, 2002, p. 122).1

Educação e Tecnologia: a EAD

A tecnologia possibilita ao ser humano uma nova vivência de sua realidade. No âmbito educacional, as tecnologias que vêm sendo utilizadas, fazem com que haja diversas possibilidades de transmissão do conhecimento: a ideia é a de que o modo de fazer educação pode ser melhorado – sempre com o claro objetivo de que a aprendizagem ocorra efetivamente. Nesse sentido, a tecnologia aparece como uma aliada: o fazer do professor, nas muitas ações, pode ser potencializado.

As ferramentas tecnológicas e as consequências de seu uso não apenas são agregadas como um elemento a mais para a educação: elas transformam aquilo que são as bases dos processos que se dão no educar, lançando novo olhar sobre a atuação de todos os personagens envolvidos. Conceitos já estabelecidos há tempos são questionados e, verificada a necessidade, revistos, transformados e substituídos. A velocidade na qual se dão todas as transformações é algo típico da sociedade tecnológica – da informação e do conhecimento – do século XXI.

Unidade 01 | Introdução à EAD – pressupostos

1 Revisando um pouco de história, podemos apreciar como o desenvolvimento da evolução humana tem estado ligado a uma incessante busca de novos sistemas de comunicação e de novas formas de adquirir e transmitir os conhecimentos, que sejam capa-zes de desafiar as limitações espaço-temporais que reduzem as possibilidades de interlocução. (tradução nossa).

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Em tal contexto, a Educação a Distância (EAD) aparece com tamanha força por sua capacidade de abrangência das mais diversas realidades. Mas não se pode pensar que ensinar e aprender a distância seja algo totalmente novo: desde o século XVIII, com a educação por correspondência, até o século XXI, foram diversas experiências de aperfeiçoamento do ensino nesta modalidade, passando pelos correios, código morse (ensino militar), rádio/TV e outros – de acordo com as metodologias e tecnologias adotadas, a história da EAD é dividida em gerações.

Do mesmo modo que cada geração anterior de tecnologia, isto é, cursos por correspondência, transmissão por rádio e televisão, vídeo interativo e audioconferência, produziu sua modalidade específica de organização de aprendizado a distância, a disseminação da tecnologia da internet estimulou novas ideias a respeito de como organizar o ensino a distância. (MOORE, 2008, p. 47).

Mesmo com a existência de preconceitos (pois o que é novo questiona o estabelecido), aos poucos a EAD conquistou grande espaço nos diversos âmbitos educacionais e sociais, vencendo sempre mais desafios e mostrando sua eficácia. A educação foi potencializada pelas condições tecnológicas relacionadas à internet – tanto que as políticas públicas investem na pesquisa para aperfeiçoamento e aplicação das ferramentas tecnológico-pedagógicas.

Você percebe que há um interesse social na EAD? De modo simples, pense de que maneira seria possível oferecer um mesmo ensino (nos diversos níveis) a pessoas que vivem tão distantes umas das outras em um país como o Brasil. E, tomando como exemplo os cursos de pós-graduação da Anhanguera-Uniderp, que trazem profissionais renomados em suas específicas áreas de atuação: como possibilitar a um número tão grande de alunos (e separados fisicamente) uma aula com determinado professor?

A EAD democratiza a educação, dando oportunidades que o ensino presencial não dá: com ela, não há barreiras de espaço ou tempo. Nesse aspecto, também vale pensar os recursos utilizados pelo professor: as ferramentas tecnológicas permitem uma atuação mais diversificada do docente, que pode se utilizar de diversas linguagens ao mesmo tempo (texto, mapa mental, vídeo, podcast etc.). É um equívoco, assim, a ideia de que a modalidade amparada pela tecnologia e realizada a distância deixe a desejar, em comparação com o ensino tradicional presencial.

Unidade 01 | Introdução à EAD – pressupostos

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Não há limites objetivos para que ocorra a aprendizagem e, caso haja algum limite subjetivo, a diversidade de ferramentas e possibilidades de atuação pode auxiliar na ultrapassagem dele. A EAD se apresenta como resposta às novas necessidades que surgem por causa das exigências trazidas pelo ritmo de vida das sociedades – de modo especial, a flexibilidade e a velocidade.

Pense: no seu caso, algum curso presencial teria condições de reunir um corpo docente renomado para uma única turma? Pesquise sobre quem são os professores do seu curso e formule um pensamento mais elaborado sobre esta questão.

No nível mais óbvio, a educação a distância significa que mais pessoas estão obtendo acesso mais facilmente a mais e melhores recursos de aprendizado do que podiam no passado, quando tinham de aceitar somente o que era oferecido localmente. À medida que a utilização da educação a distância se disseminar, populações anteriormente em desvantagem, como os alunos de áreas rurais ou de regiões no interior das cidades, poderão fazer cursos nas mesmas instituições e com o mesmo corpo docente que anteriormente estavam disponíveis apenas para alunos em áreas privilegiadas e residenciais de bom nível. (MOORE, 2008, p. 21).

Para saber mais, consulte o Guia do Aluno.

Características gerais da EAD

Pode-se encontrar na literatura da área a sigla “EAD” como “Ensino a Distância” ou outras ideias similares; são traduções não tão adequadas em sua abrangência. O entendimento de “EAD” como “Educação a Distância” expressa com propriedade a modalidade: não é apenas ensino, mas ensino e aprendizagem, é oferecimento e troca de conteúdo, é discussão e produção de conhecimento; é verdadeiramente a educação que se realiza de modo diverso do tradicional.

Com relação ao modo de ofertar um curso EAD, há especificidades de acordo com a instituição, o nível de instrução no qual se enquadra o curso, a clientela e as necessidades das próprias áreas do conhecimento; porém, de modo geral, algumas características são comuns a qualquer curso oferecido a distância, a saber:

• Separação espaço-temporal: mesmo que haja algum momento no qual professor e

Unidade 01 | Introdução à EAD – pressupostos

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aluno se encontrem presencialmente, cursos EAD têm a maior parte de sua carga horária desenvolvida em atividades nas quais os dois sujeitos estão separados fisicamente – a sala de aula física não é o lugar mais importante no qual se realiza a educação.

• Acompanhamento de tutoria: necessário por causa do contato professor/aluno não ser direto – sendo o próprio professor, ou não, é necessário que haja um tutor que tenha condições de acompanhar o aluno no desenvolvimento de seus estudos.

• Ambiente virtual de aprendizagem: sua função é a de possibilitar o que a sala de aula física possibilita para o ensino presencial – é o “lugar de encontro” do aluno com seu professor ou tutor, no qual serão disponibilizados conteúdos e realizadas diversas atividades.

• Tecnologias diversas: as chamadas TICs (tecnologias da informação e da comunicação) são associadas ao ambiente virtual de aprendizagem para dar conta das necessidades pedagógicas específicas para a EAD.

Deixando de lado qualquer panaceia, [a] educação pode esperar inúmeras contribuições importantes por parte das TICs, à medida que apresenta precisamente este desafio: aprimorar processos de formação e aprendizagem. Tal expectativa não é mecânica ou automática, porque, como toda dinâmica social e natural, também tecnológica, é ambígua: pode servir para múltiplos fins, igualmente contraditórios/deletérios. Por processos formativos entendemos ambientes nos quais se construam potencialidades de autonomia/autoria, conjugando qualidade formal e política: na qualidade formal está em jogo a habilidade de lidar com informação e conhecimento, saber pesquisar e elaborar, ser capaz de postura científica e análise metódica; na qualidade política está em jogo a cidadania que sabe pensar, autora, autônoma. Por processos educacionais entendemos ambientes autopoiéticos, reconstrutivos, interpretativos de aprendizagem, marcados pela condição de sujeito envolvido por parte do aprendiz. (DEMO, 2008).

Amparada pela tecnologia, a EAD pode realizar a educação do mesmo modo que a modalidade tradicional, presencial; em alguns aspectos, pode ser até melhor realizada. O conteúdo é transmitido não apenas como em um “depósito de conceitos”, mas em um ambiente (virtual) que possibilita – instiga e exige – a discussão e o entendimento que, por sua vez, constroem o conhecimento. Aos poucos, a EAD adquire maturidade em seu fazer e se impõe com valor na sociedade mundial – na realidade brasileira, de modo especial; ela não é concorrente do ensino presencial, mas complementar a ele, chegando a situações próprias que ele não alcança.

Unidade 01 | Introdução à EAD – pressupostos

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Unidade

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02

A EAD na Anhanguera Educacional - A Pós-Graduação e as suas exigências

Clique aqui para baixar o slide da Aula 2.

Cara aluna, caro aluno,

você está em um curso de pós-graduação e, assim, é importante que saiba exatamente o que isso significa, quais as exigências e implicações de uma pós-graduação EAD na Anhanguera-Uniderp. Nossa instituição tem uma longa história no oferecimento de educação de qualidade e, de modo especial, na modalidade EAD. O esforço é traduzido em experiência de sucesso e pode ser verificado no resultado: milhares de alunos formados ao longo dos anos.

Preocupada com a sólida formação de seus alunos, a instituição busca constituir um corpo de funcionários (administrativos e docentes) cada vez mais comprometido com o sucesso de todos. Em um processo dinâmico, por meio do qual a experiência do novo permite a atualização do que já existe, a instituição tem a certeza de que deixa à disposição dos alunos as melhores ferramentas tecnológicas e o apoio necessário para que elas possam ser bem utilizadas.

Por meio de seus polos de apoio presencial, os cursos de pós-graduação oferecidos pela Anhanguera-Uniderp alcançam realidades que, antes, sequer entravam nos planos de atuação das instituições. Tais polos representam a instituição, dando apoio presencial ao aluno diante de algumas necessidades técnico-pedagógicas. Assim, a EAD vence desafios,

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significando avanço no oferecimento de serviços educacionais.

Legislação

O art. 80 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB – Lei 9.394/1996) trata especificamente da EAD, modalidade de ensino que deve ser incentivada pelo poder público, com a finalidade de que ela seja aperfeiçoada e cada vez mais abrangente; é modalidade de educação a ser considerada em suas especificidades.

Art. 80. O Poder Público incentivará o desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades de ensino, e de educação continuada.

§ 1º A educação a distância, organizada com abertura e regime especiais, será oferecida por instituições especificamente credenciadas pela União.

§ 2º A União regulamentará os requisitos para a realização de exames e registro de diploma relativos a cursos de educação a distância.

§ 3º As normas para produção, controle e avaliação de programas de educação a distância e a autorização para sua implementação, caberão aos respectivos sistemas de ensino, podendo haver cooperação e integração entre os diferentes sistemas.

§ 4º A educação a distância gozará de tratamento diferenciado, que incluirá:

I - custos de transmissão reduzidos em canais comerciais de radiodifusão sonora e de sons e imagens e em outros meios de comunicação que sejam explorados mediante autorização, concessão ou permissão do poder público;

II - concessão de canais com finalidades exclusivamente educativas;

III - reserva de tempo mínimo, sem ônus para o Poder Público, pelos concessionários de canais comerciais.

Depois da LDB, há diversos documentos oficiais que dão as diretrizes para a realização da EAD nos diferentes níveis de educação. Apenas pode oferecer cursos nesta modalidade a instituição que passar por avaliação e comprovar condições de cunho pedagógico-tecnológicas para fazê-lo. Ainda, uma possibilidade para a instituição é o oferecimento de parte da carga horária de um curso presencial: 20% dela pode ser a distância.

Unidade 02 | A EAD na Anhanguera Educacional - A Pós-Graduação e as suas exigências

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Especificamente sobre a pós-graduação, os direcionamentos iniciais são dados pela Resolução 01 (CNE/CES de 2007):

• Sobre a necessidade de que se tenha concluído a graduação, diz o §3º, do art. 1º:

Os cursos de pós-graduação lato sensu são abertos a candidatos diplomados em cursos de graduação ou demais cursos superiores e que atendam às exigências das instituições de ensino.

• Com relação à carga horária mínima, diz o art. 5º:

Os cursos de pós-graduação lato sensu, em nível de especialização, têm duração mínima de 360 (trezentas e sessenta) horas, nestas não computado o tempo de estudo individual ou em grupo, sem assistência docente, e o reservado, obrigatoriamente, para elaboração individual de monografia ou trabalho de conclusão de curso.

• Com relação ao oferecimento de cursos EAD, no art. 6º:

Os cursos de pós-graduação lato sensu a distância somente poderão ser oferecidos por instituições credenciadas pela União, conforme o disposto no § 1° do art. 80 da Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

• E ainda, em parágrafo único do mesmo art. 6º, sobre as avaliações e defesa de TCC:

Os cursos de pós-graduação lato sensu oferecidos a distância deverão incluir, necessariamente, provas presenciais e defesa presencial individual de monografia ou trabalho de conclusão de curso.

Pelo exposto, pode-se perceber que a EAD tem suas linhas mestras definidas e a pós-graduação pode ser oferecida se a instituição for credenciada2: a partir deste ponto, cada instituição define por regimento interno as especificidades de seus cursos, a saber, carga horária e sua distribuição nas atividades, modelo de EAD a ser oferecido, ferramentas tecnológicas que serão disponibilizadas e assim por diante.

As instituições que oferecem cursos EAD vão adequando os cursos àquilo que percebem da realidade, de modo a permitir que todo aluno que se matricular tenha todas as condições de efetivo aprendizado. Questões econômicas e tecnológicas com certeza estão envolvidas – são elas que marcam as características de cada instituição, no sentido de que, quanto maior

Unidade 02 | A EAD na Anhanguera Educacional - A Pós-Graduação e as suas exigências

2 Credenciamento da Universidade Anhanguera-Uniderp para oferta de curso de pós-graduação: Portaria MEC nº 4.069/2005.

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for o investimento em mais avançadas tecnologias, maior a possibilidade de atingir os alunos em suas necessidades de aprendizado.

A Pós-Graduação EAD da Anhanguera-UniderpA Pós-Graduação

Como já indicado pela legislação, para que o aluno seja matriculado em um curso de pós-graduação, é necessário que ele apresente o diploma da graduação. Nesse sentido, como o próprio nome indica, um curso de pós-graduação é aquele que deve ser realizado “após” a graduação.

Há dois níveis de estudos de pós-graduação, a saber:

• Stricto sensu – constitui-se dos cursos de Mestrado e Doutorado.

• Lato sensu – constitui-se dos cursos de Especialização.

A Pós-Graduação lato senso da Anhanguera-Uniderp oferece ao aluno diversos cursos de especialização, nas diversas áreas do conhecimento, com o claro objetivo de unir teoria acadêmica e prática profissional. São cursos pensados a partir das necessidades do mercado, que trazem renomados professores com conhecimento e experiência em suas áreas de atuação.

Da Carga Horária

De modo especial, sobre a carga horária indicada no art. 5º, é importante destacar que o número de horas do curso não significa que serão todas em aulas, pois o acompanhamento feito pelo tutor por meio das diversas ferramentas no AVA também é contabilizado. A legislação é clara em dizer que não devem ser contabilizadas as horas sem acompanhamento docente nem as horas dedicadas à elaboração do TCC.

Nos materiais sobre seu curso, você poderá confirmar sua duração, bem como a divisão da carga horária nas diversas disciplinas. Por exemplo, em um curso de 360 horas, caso sejam 10

Unidade 02 | A EAD na Anhanguera Educacional - A Pós-Graduação e as suas exigências

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disciplinas de 36 horas, elas podem ter 8 horas de aula e as restantes com acompanhamento da tutoria.

Preocupação Tecnológica e Pedagógica

A instituição investe de modo singular na tecnologia, acompanhando o que de mais avançado existe para EAD. Além da aquisição de ferramentas tecnológicas, muito importantes são os investimentos na formação dos profissionais para o uso pedagógico que se faz delas. Assim, todas as equipes envolvidas com a EAD são capacitadas constantemente com relação aos processos e sobre o que podem fazer para o auxílio aos alunos. O objetivo maior é fazer com que o processo de ensino e aprendizagem ocorra de modo efetivo.

“Um sistema de educação a distância é formado por todos os processos componentes que operam quando ocorre o ensino e o aprendizado a distância. Ele inclui aprendizado, ensino, comunicação, criação e gerenciamento.” (MOORE, 2008, p. 9). Assim, é importante frisar que diferentes equipes dão apoio para que o AVA, como principal “lugar” de aprendizagem, esteja bem organizado e funcione corretamente, com as aulas, materiais e canais de comunicação. Nesse sentido, é importante que você, aluno, para qualquer necessidade, entre em contato sempre por meio do fórum pelo qual é dado apoio ao aluno sobre os problemas de um modo geral (solucionando os problemas ou encaminhando para resolução).

Para saber mais, consulte o Guia do Aluno.

Materiais

A preocupação com a qualidade dos cursos se reflete também nos materiais disponibilizados: materiais novos que são revisados de acordo com as necessidades de atualização são apresentados para que o aluno possa melhor acompanhar seu curso.

O material é:

• Gratuito: o aluno pode realizar a leitura no próprio AVA ou, se desejar, pode baixá-lo em seu computador pessoal.

Unidade 02 | A EAD na Anhanguera Educacional - A Pós-Graduação e as suas exigências

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• De qualidade: considerando-se que os autores têm currículo acadêmico e comprovado conhecimento nas respectivas áreas.

• Interativo: com linguagem específica para curso a distância, prezando pelo diálogo.

Para qualquer problema relacionado aos materiais – seja no conteúdo ou disponibilização, o aluno pode indicar a situação e, prontamente, a equipe pedagógica fará as verificações necessárias – o material pode ser corrigido ou mesmo trocado.

Além do material da disciplina, o aluno também tem acesso a todos os materiais relacionados à organização acadêmico-pedagógica do curso: são os calendários, cronogramas, guias e manuais.

É extremamente necessário que você leia todo o material instrucional, pois ele foi elaborado na tentativa de sanar as dúvidas que podem surgir – caso reste algo não compreendido após a leitura dos materiais, você deve buscar as informações necessárias junto ao fórum de apoio.

Os Polos Parceiros

Os polos de apoio presencial são os parceiros da Anhanguera-Uniderp que estão mais próximos dos alunos – por exemplo, são eles que recepcionam os alunos para as provas presenciais e para a defesa de TCC. É importante que sejam seguidas as orientações dadas pelos polos.

Unidade 02 | A EAD na Anhanguera Educacional - A Pós-Graduação e as suas exigências

Unidade

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03

Introdução ao AVA I As ferramentas pedagógi-cas

Clique aqui para baixar o slide da Aula 3.

O AVA

AVA é o Ambiente Virtual de Aprendizagem; de modo mais simples, você pode entender como sendo o “local” no qual serão realizadas todas as atividades relacionadas ao seu curso. O ambiente deve funcionar verdadeiramente como uma sala de aula, porém de modo virtual. Assim, todas as relações que se dão em uma sala de aula no ensino tradicional, presencial, também podem/devem ocorrer no AVA.

Pense assim: o que se realiza em uma sala de aula presencial deve ser realizado também no AVA, pois ele dá possibilidades para isso. Aqui é importante deixar clara a necessidade de participação dos alunos por meio das diversas ferramentas – é preciso “estar presente” virtualmente. Isso se faz necessário, pois apenas é possível alcançar o conhecimento quando ele pode ser verificado; a verificação se dá na apresentação e discussão das ideias. O AVA é o ambiente no qual as ideias podem ser apresentadas, discutidas e as dúvidas, sanadas.

Lembre-se sempre de que sem a participação do aluno, o aprendizado não ocorre; assim, não deixe de se utilizar de todas as ferramentas disponibilizadas!

Pouco ajuda apenas ler ou assistir às aulas sobre como utilizar o AVA se você não fizer

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a experiência das ferramentas. Desse modo, aproveite para testar as funcionalidades do ambiente virtual e, aos poucos, habituar-se aos diferentes modos de participação.

Sincronia e Assincronia

Palavras de origem grega, “syn” remete à ideia de união, de estar junto, e “chronos” faz referência ao tempo; por sua vez, o prefixo “a” indica a negação de algo. Desse modo, “sincronia” é aquilo que se realiza ao mesmo tempo, enquanto “assincronia” é o que se realiza em tempos diferentes. Esse entendimento é importante para uma melhor participação em seu curso.

Por exemplo, o momento de defesa do TCC é uma atividade síncrona (pois a interação entre tutor e aluno se dá ao mesmo tempo), enquanto a discussão que se dá no fórum é assíncrona (pois o aluno faz sua postagem a qualquer momento e o tutor tem 48h para responder).

A Tutoria e a Atuação do Tutor

A maior responsabilidade no processo de aprendizagem na EAD é do próprio aluno que se dispõe a aprender nesta modalidade; porém, ele não resta só, mas conta com o acompanhamento de um tutor que tem a função de o auxiliar diante das diversas questões que possam aparecer no caminho de estudos.

Os materiais de ensino distribuídos pela tecnologia são produzidos para um grande público, mas a comunicação que ocorre entre alunos e instrutores tem por objetivo auxiliar todo indivíduo a converter essas informações comuns em conhecimento relevante sob o aspecto pessoal. (MOORE, 2008, p. 16).

Seu tutor, possivelmente, vai acompanhar você até a finalização do seu curso e, assim, é importante sempre procurar a ajuda dele para qualquer dúvida relacionada à temática estudada, ou mesmo para a resolução de qualquer problema que surgir. É importante saber que a atividade da tutoria não pode ser entendida como consultoria profissional do aluno: a partir de um problema trazido, o tutor pode auxiliar na reflexão e indicar caminhos para que o aluno aprofunde seus conhecimentos, mas não pode tratar de casos específicos na busca de

Unidade 03 | Introdução ao AVA I As ferramentas pedagógicas

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solução. A atuação do tutor se restringe ao âmbito acadêmico-teórico.

O tutor trabalha como um orientador nos estudos, sempre respeitando o aluno com relação a seus desejos teóricos ou práticos relacionados ao curso de pós-graduação. Para isso, a Universidade Anhanguera-Uniderp investe na contratação de tutores sempre titulados e experientes em suas respectivas áreas de atuação. Também há investimento na capacitação dos tutores para que possam sempre melhor atuar na modalidade EAD, aprendendo melhores práticas para lidar com as sempre novas necessidades.

Para Falar com o Tutor

O contato com seu tutor pode ser feito de dois modos:

• Por fórum: por meio desta ferramenta, o contato com o tutor é feito de modo público, ou seja, com todos os alunos participando ao mesmo tempo. O fórum é justamente uma ferramenta para discussão coletiva, com o objetivo de auxiliar no desenvolvimento das questões que cada aluno indica; é ferramenta de debate e, assim, não deve servir apenas para esclarecimento de dúvidas, mas para apresentação de ideias/problemas que colaborem para a aprendizagem. Deve-se buscar a construção coletiva do conhecimento, o que implica estar aberto para comentar e receber os comentários dos colegas.

• Por mensagem: por meio desta ferramenta, o contato do aluno com o tutor é feito de forma individual. As mensagens são importantes para tratar de assuntos que talvez não caibam na discussão em grupo, como, por exemplo, alguma necessidade específica do aluno, dificuldades, indicação de referências para um tema específico etc.

Toda relação tutor/aluno se restringe às necessidades originadas do estudo ou da modalidade EAD; desse modo, não perca o foco de suas dúvidas, que devem estar sempre relacionadas aos temas das aulas ou das atividades propostas. Vale observar que não é permitido o contato via e-mail por questão de segurança, caso haja necessidade de resgate de mensagens enviadas – todo contato deve ser realizado por meio do AVA.

Caso não haja dúvida sobre os temas tratados na disciplina, mesmo assim é importante verificar constantemente o fórum, pois lá o tutor deixa instruções para questões diversas,

Unidade 03 | Introdução ao AVA I As ferramentas pedagógicas

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além de ser possível participar das discussões dos colegas.

Existem diversos princípios básicos para o uso da tecnologia, um dos quais consiste em reconhecer que nenhuma tecnologia isoladamente é melhor para a veiculação de todo tipo de mensagem a todos os alunos em todos os lugares. A partir desse princípio, um outro diz respeito ao fato de ser sempre desejável ter pelo menos uma tecnologia gravada adequada principalmente para a transmissão de conteúdo e outra compatível com a interação do(s) aluno(s) e instrutor(es). (MOORE, 2008, p. 16).

Para saber mais, consulte o Guia do Aluno.

Como assistir às aulas?

Entendendo exatamente como é oferecido seu curso, você pode participar melhor dele. Assim, é imprescindível que você leia todos os materiais de orientação, guias e manuais.

O curso Prime também é chamado “telepresencial”, significando haver necessidade de que você compareça semanalmente no polo de apoio para assistir às aulas ao vivo (via satélite), quando será contabilizada a presença. Em até cinco dias após transmissão da aula ao vivo, ela será disponibilizada no AVA, sendo possível assistir quantas vezes desejar. Vale ressaltar que, por causa de questões relacionadas a direitos autorais, as aulas não podem ser baixadas e salvas.

Para saber exatamente as datas das aulas, verifique seu calendário; caso haja alguma alteração, todos os alunos serão notificados por meio de recado postado nos fóruns do AVA.

Materiais de Apoio

Todas as disciplinas trazem um conjunto de materiais que acompanham as temáticas tratadas. Além de um texto principal, considerado de leitura obrigatória, há textos e links recomendados – indicados pelos professores. Para qualquer dúvida que surja a partir dos materiais, o tutor está responsável por auxiliar, desenvolvendo a reflexão e indicando caminhos que possam servir como diretriz de resposta. Alguns dos materiais podem ser salvos, enquanto outros devem apenas ser visualizados.

Os eslaides utilizados nas aulas apenas são disponibilizados no AVA quando há expressa

Unidade 03 | Introdução ao AVA I As ferramentas pedagógicas

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autorização do professor. O aluno ainda tem a possibilidade de fazer anotações durante a aula em espaço específico para isso no AVA (pode ser gerado arquivo posterior).

Fale com a Secretaria

No AVA, há também um fórum específico para que se entre em contato com a secretaria, destinado a sanar dúvidas relacionadas a este setor. É importante que o aluno entenda que a finalidade do fórum não é realizar as diversas ações da secretaria (o fórum não é ferramenta para requerimentos ou algo do tipo): nele, o aluno posta sua dúvida e a equipe de apoio da secretaria tem até 48h para responder, indicando os caminhos que devem ser seguidos para resolução dos problemas.

Avisos

Muitas vezes, há avisos gerais que devem ser passados para todos os alunos; para isso, há um fórum de notícias e avisos no qual as mensagens são postadas. Nesta ferramenta, não há possibilidade de interação, pois serve apenas para consulta dos alunos. A consulta deve ser constante, pois informações importantes são postadas e, quando não vistas, o andamento do curso pode ser prejudicado.

Atividades

40% da nota de uma disciplina diz respeito a uma atividade (AD) que deve ser entregue (postada no AVA). A atividade é constituída por um tema e/ou uma questão dada, a partir dos quais o aluno deve desenvolver um trabalho dissertativo. No próprio AVA fica indicado o prazo que o aluno tem para enviar a atividade.

Avaliações

60% da nota de uma disciplina corresponde à avaliação presencial (AP), que deve ser realizada no

polo. As datas previstas para as avaliações são indicadas em calendário específico e, para toda e

qualquer alteração, um comunicado é enviado pelo fórum.

Unidade 03 | Introdução ao AVA I As ferramentas pedagógicas

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Unidade

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04

Introdução ao AVA II – como melhor aproveitar as ferramentas do AVA

Clique aqui para baixar o slide da Aula 4.

Você está fazendo um curso EAD. Possivelmente, antes de se matricular, você buscou informações sobre como deveria ser o curso que procurava, para que pudesse fazer a melhor escolha. Porém, algo que nem sempre é uma preocupação dos alunos refere-se às qualidades necessárias para que alguém seja um bom aluno a distância. Isso tem importância singular para o sucesso no processo de aprendizagem.

Tendo visto algo das ferramentas disponíveis no AVA, é preciso entender que elas não servirão para muito caso não haja a devida participação de todos os envolvidos, a saber, a equipe que prepara o ambiente com todos os materiais e processos, os tutores que acompanham os alunos, e os próprios alunos, que são os agentes principais para que a educação se realize efetivamente.

A Preparação do AVA

Diversas equipes estão envolvidas para que o ambiente virtual esteja organizado e dotado do conteúdo do curso; quem são elas? Vejamos:

• Equipe pedagógica: responsável por cuidar de todo o processo de criação e posterior disponibilização do curso; caso haja algum problema com relação a conteúdo nos materiais

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ou atividades, bem como com relação a cronogramas e calendários, esta equipe é que deve fazer as verificações e/ou pedido de correção.

• Equipe de sistemas: antes de disponibilizar o curso, esta equipe é a responsável por preparar todo o ambiente tecnológico, com as ferramentas e o que mais for necessário para que o material e as atividades sejam inseridos; quando a equipe pedagógica autoriza a disponibilização do curso, é também a equipe de sistemas que põe todo o curso no AVA e o faz funcionar.

• Equipe de apoio ao aluno: depois de iniciado o curso no AVA, esta equipe é a responsável por acompanhar o desenvolvimento do curso nas necessidades particulares dos alunos, verificando e respondendo aos questionamentos sobre qualquer situação irregular que se apresente e prejudique o andamento do curso.

[...] pocas veces tuvimos un recurso más curioso y potencialmente rico que Internet. Las posibilidades que la red ofrece al diseño de entornos de aprendizaje, oscila entre la potencialidad de convertirse en un aliado, o un gran distractor, constituirse en un simple canal transmisor o representar un recurso tremendamente innovador, servir tanto para mantener y reproducir viejos esquemas educativos, como para proponer transformaciones creativas y expresivas de lo que se entiende por escuela, educación y aprendizaje. En esas dicotomías radica su curiosidad: este medio puede ser simplemente una banda transportadora de viejas ideas o puede convertirse en un aliado para el desarrollo de nuevas tendencias educativas. (GOMES; ALVARADO, 2002, p. 123).3

E o que poderia fazer da internet uma aliada ou uma inimiga de uma verdadeira e nova educação? Pensamos que seja seu uso, pois os meios tecnológicos simplesmente realizam aquilo para o que a ação humana os encaminha. É preciso, então, que todos os personagens cumpram com seu papel. E a pergunta que aqui fazemos é: qual é o papel do aluno?

O aluno EAD

Diferentemente do modelo de educação tradicional presencial, a EAD traz exigências específicas para o aluno. Isso porque bem se sabe que o aluno desta modalidade de ensino

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3 [...] poucas vezes tivemos um recurso mais curioso e potencialmente rico que a internet. As possibilidades que a rede oferece ao desenho de ambientes de aprendizagem oscilam entre a possibilidade de se converter em um aliado ou um grande detrator, constituir-se em um simples canal transmissor ou representar um recurso tremendamente inovador, servir tanto para manter e reproduzir velhos esquemas educativos como para propor transformações criativas e expressivas do que se entende por escola, educação e aprendizagem. Nessas dicotomias radica sua curiosidade: este meio pode ser simplesmente uma banda transportadora de velhas ideias ou pode se converter em um aliado para o desenvolvimento de novas tendências educativas. (tradução nossa).

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– e, ainda mais, na pós-graduação – não é mais um iniciante inexperiente nos estudos; ele já sabe o que quer.

Nesse sentido, é importante ressaltar a responsabilidade do aluno pelo seu aprendizado: considerando-se ser ele o principal agente de seu aprendizado, não mais é cabível uma postura típica de quem não sabe o que significa estudar. Para aprender é preciso muita dedicação aos estudos, não estando no método ou em outros agentes (instituição, professor etc.) a causa de não se alcançar o sucesso esperado.

Tanto o professor, quanto o método e os materiais são verdadeiramente muito importantes; porém, quem dirige todo o processo é o próprio aluno. Aqui pode ser indicado o conceito pedagógico específico para esta modalidade de ensino: a andragogia. Quando se fala em educação de crianças, fala-se em pedagogia, que traz a ideia de que a criança deve ser tomada pela mão e encaminhada para que o aprendizado ocorra; a criança apenas deve aprender, sem decidir. Com os adultos, na EAD, fala-se em andragogia no sentido de que o aluno não tem a necessidade de ser levado, pois ele já sabe o que pode e aonde quer chegar; este aluno deve ser instruído e auxiliado nas dúvidas que aparecerem, mas o caminho será trilhado por ele sozinho.

Para saber mais, consulte o Guia do Aluno.

Oquesignificainteragir?

[...] la colaboración entre las personas que aprenden se convierte en un agente potenciador. Las tecnologías de la información y la comunicación, abren posibilidades ricas para superar las barreras espaciotemporales que a veces limitan la relación dialógica subyacente en la actividad de aprendizaje. (GOMES; ALVARADO, 2002, p. 125).4

Interagir no AVA significa participar do mundo de conhecimento que nele ocorre. Ideias são apresentadas, questionadas e, a partir delas, discussões são propostas e contribuem para o aprendizado. Uma das principais habilidades que devem ser desenvolvidas por alunos EAD é a da interação. Significa estar pronto e disposto a sempre contribuir com o debate – sem o

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4 A colaboração entre as pessoas que aprendem se converte em um agente potencializador. As tecnologias da informação e comunicação (TICs) abrem possibilidades ricas para superar as barreiras espaço-temporais que, às vezes, limitam a relação dialógica subjacente na atividade de aprendizagem. (tradução nossa).

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qual a EAD muito perde.

A interação deve ser entre aluno e tutor, mas também entre aluno e aluno. A construção do conhecimento no AVA é algo colaborativo, ou seja, é potencializada pela participação ativa dos alunos todos. E o que é exatamente uma participação ativa? Significa que é preciso sempre escrever e questionar todas as ideias que aparecem? Não; a participação do aluno é ativa quando ele constantemente verifica tudo o que está em debate no fórum e procura com isso aprender – deve-se escrever e questionar apenas quando o aluno vê necessidade (embora seja importante para a socialização das ideias).

Cada aluno precisa elaborar seu próprio conhecimento por meio de um processo de inserção pessoal das informações em estruturas cognitivas previamente existentes. É a interação com o conteúdo que resulta nas alterações da compreensão do aluno, aquilo que algumas vezes denominamos uma mudança de perspectiva. (MOORE, 2008, p. 152).

Pensemos como seria fácil se a verdade fosse clara para qualquer pessoa – por exemplo, se o que o aluno entendeu do conteúdo já pudesse ser tido como verdadeiro. Na maioria das vezes, isso não ocorre assim; daí a importância do confronto de ideias; apenas quando uma ideia é posta à prova pode ser verificada sua força de verdade. Cada aluno, em sua capacidade cognitiva, tem seu entendimento do conteúdo apenas pelo seu ângulo de visão; quando sua ideia é exposta, sua própria capacidade é testada e abre-se a possibilidade (ou necessidade) da mudança de postura. Esta é a construção colaborativa do conhecimento.

Por uma Melhor Participação

Para melhor participar do AVA – e de um curso como um todo –, busque desenvolver sempre a postura ativa indicada anteriormente. Pense tal postura para cada ferramenta disponibilizada:

• Acesso: acesse constantemente seu AVA – pense que seu curso realiza-se em grande parte por conta de tudo o que o ambiente oferece; nesse sentido, não deixe para verificar as novidades apenas uma vez por semana... aproveite e dê uma passada diária (mesmo que rápida) pelo ambiente.

• Aulas: assista às aulas quantas vezes forem necessárias para melhor assimilação do conteúdo; anote sobre as ideias consideradas mais importantes e também sobre as

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dúvidas que surgirem, para que, depois, possam ser postadas no fórum.

• Materiais: não deixe para ler os materiais apenas perto das datas de provas e atividades – quanto mais antecipada a leitura, mais condições de questionar o texto existirão; é importante partilhar o entendimento com colegas e tutores – faça a leitura de todos os materiais.

• Fóruns: participe dos fóruns não apenas quando tiver alguma dúvida, mas faça disso uma rotina de aprendizado – será possível aprofundar os assuntos a partir de problemas talvez não pensados.

• Tutoria: aproveite o contato com o tutor para tirar as dúvidas que restarem dos materiais ou aulas; mas vá além, e usufrua do conhecimento do tutor para aprender outros caminhos de percepção, seja da teoria ou da prática, nas diversas áreas do conhecimento.

• Atividades: dedique tempo para bem fazer as atividades, pois todas elas são muito importantes; todas elas são elaboradas a partir dos materiais e aulas disponibilizados, portanto servem como instrumento de fixação do conteúdo.

Finalizando...

Com este material de introdução, a Universidade Anhanguera-Uniderp espera colaborar para sua formação, no sentido de não simplesmente disponibilizar as ferramentas, mas estando sempre ao seu lado para o que for necessário, ensinando e indicando os melhores caminhos para uma participação profícua. Desejamos sempre maior sucesso em seus estudos! Esforce-se sempre mais, para que seu curso seja bem realizado e, sempre que necessário, conte com toda nossa equipe!

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Referências

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacio-nal (LDB). Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm>. Acesso em: 4 jul. 2014.

BRASIL. Resolução CNE/CES 1/2007. Diário Oficial da União, Brasília, 8 de junho de 2007, Se-ção 1, p. 9.

DEMO, Pedro. TICs e educação. 2008. Disponível em: <http://pedrodemo.blogspot.com.br/2012/04/tics-e-educacao.html>. Acesso em: 3 jul. 2014.

GOMES, Andrea; ALVARADO, Ana Virginia. Diseñando ambientes digitales para recrear oportunidades de aprendizaje. In: MORAES, Maria Cândida (org.). Educação a distância: fundamentos e práticas. Campinas/SP: UNICAMP/NIED, 2002.

MOORE, Michael G. Educação a distância: uma visão integrada. São Paulo: Cengage Learning, 2008.