And Aimes

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universidade paulista ICET – INSTITUTO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECÂNICA aline pinto lopes de souza caio servantes gallerani denis pereira da silva junior edson CARLOS DE OLIVEIRA leandro salzgeber nilson tadeu ito roberto tadeu ito título: Subtítulo São paulo 2011 universidade paulista ICET – INSTITUTO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECÂNICA

Transcript of And Aimes

universidade paulista ICET – INSTITUTO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECÂNICA 

aline pinto lopes de souza caio servantes gallerani denis pereira da silva junior edson CARLOS DE OLIVEIRA leandro salzgeber nilson tadeu ito roberto tadeu ito 

título: Subtítulo 

São paulo 2011 

universidade paulista ICET – INSTITUTO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA MECÂNICA 

aline pinto lopes de souza caio servantes gallerani denis pereira da silva junior edson CARLOS DE OLIVEIRA leandro salzgeber nilson tadeu ito roberto tadeu ito 

título: Subtítulo 

Trabalho de conclusão de curso para obtenção do título de graduação em Engenharia Mecânica apresentado à Universidade Paulista – UNIP. 

Orientador: W.Trevisan 

São paulo 2011 

ficha catalográfica (no verso da folha de rosto) 

Formatação da ficha catalográfica 

errata (opcional) 

aline pinto lopes de souza caio servantes gallerani denis pereira da silva junior edson CARLOS DE OLIVEIRA leandro salzgeber nilson tadeu ito roberto tadeu ito 

título: Subtítulo 

Trabalho de conclusão de curso para obtenção do título de graduação em Engenharia Mecânica apresentado à Universidade Paulista – UNIP. 

Aprovado em: 

BANCA EXAMINADORA _______________________/__/___ Prof. Nome do Professor Universidade Paulista – UNIP _______________________/__/___ Prof. Nome do Professor Universidade Paulista – UNIP _______________________/__/___ Prof. Nome do Professor dedicatórias (opcional) 

agradecimentos (opcional) 

epígrafe (opcional) 

resumo 

Vivemos em um mundo onde cada vez mais os produtos utilizados, sejam na indústria ou para fins domésticos, devem atender as novas necessidades de seus consumidores. Tais necessidades vão além da idéia de que um produto ou equipamento deva, única e exclusivamente, realizar a função a qual lhe foi destinada, atendendo às necessidades e expectativas mais básicas do consumidor. Atualmente, se faz necessário desenvolver produtos pensando em materiais e processos visando à sustentabilidade, a segurança do consumidor e que não deixe de ter uma boa relação custo x benefício. Objetivando tais necessidades e inspirados no grande crescimento do mercado da construção civil, escolhemos, como tema desse trabalho, projetar e desenvolver melhorias nos painéis de montagens de andaimes; que em sua grande parte são pesados, ocupam grande espaço e, em alguns caso,s chegam a desprender certo tempo de seus usuários no momento da montagem e desmontagem. Como solução para tais problemas, decidimos desenvolver um equipamento que seja mais leve, ocupe menos espaço para armazenamento, atenda às normas regulamentadoras e técnicas aplicáveis em nosso país, proteja o operário dos perigos de trabalhar próximo a redes elétricas e que suporte os mesmos esforços solicitados por um andaime convencional. Nosso objetivo é fazer um painel de andaime que possua um sistema de articulações, tornando possível compactá-lo para armazenamento e transporte. Seu material de

construção deve ter peso especifico inferior ao do aço carbono, facilitando o manuseio. O equipamento deve receber tratamentos ou revestimentos para isolamento elétrico de modo a garantir a segurança do operário que por muitas vezes opera próximo a redes de alta tensão. 

Palavras-chave: Andaime. 

abstract 

We live in a world where increasingly the products used, whether in industry or for domestic purposes, must meet the new needs of their consumers. These needs go beyond the idea that a product or equipment is required, solely and exclusively, to perform the function which it was intended, Attending the most basic needs and expectations of the consumer. Currently, it is necessary to develop products thinking in materials and processes to sustainability, in consumer safety and a good cost versus benefit. Aiming to such needs and inspired by the great growth of the civil construction market, we chose, as theme of this work, designing and developing improvements in the assembly of scaffolding panels, which for the most part they are heavy, occupy a large space and, in some cases, they demand certain time of its users at the time of assembly and disassembly. As a solution to such problems, we decided to develop a equipment that is lighter, that occupies less storage space, meet applicable regulatory standards and techniques in our country, protects the workers of the dangers of working near power lines and that it supports the loads required by the conventional scaffolding. Our goal is to develop a scaffolding panel which has a sistema de articução, making it possible to compact it for storage and transportation. its building materials should have a specific density lower than the of carbon steel for easy handling. The equipment must receive treatments or coatings for electrical insulation to ensure the safety of the workers that often operate near high-voltage networks. 

Key-words: Scaffolding,. 

LISTA DE ILUSTRAÇÕES 

Figura 2.2.1.1-1 Andaime suspenso mecânico 19 Figura 2.2.3.1-2 Andaime tipo tore 22 Figura 2.2.3.2-3 Andaime fachadeiro 22 Figura 2.2.3.3-4 Andaime multidirecional 23 Figura 3.1.1.1-5 Sapatas de apoio 24 Figura 3.1.1.2-6 Painel do andaime 25 Figura 3.1.1.3-7 Barra de ligação 25 Figura 3.1.1.4-8 Barra de travamento diagonal 26 Figura 3.1.1.5-9 Plataforma de Trabalho 26 Figura 3.1.1.6-10 Guarda corpo com portinhola 27 Figura 3.1.1.7-11 Escada 27 Figura 4.2.3.1-12 Fluxo da cadeia de produção do alumínio primário 36 Figura 4.2.3.1-13 Processo de Laminação 37 Figura 4.2.3.1-14 Processo de Laminação à quente 37 Figura 4.2.3.1-15 Processo de Laminação à frio 38 Figura 4.2.3.3-16 Processo de Trefilação 38 Figura 4.2.3.2-17 Processo de Extrusão 39 

LISTA DE TABELAS 

Tabela 4.2.4.2-1 Ligas de Alumínio 46 

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 

LISTA DE SÍMBOLOS 

sumário 

1INtrodução 17 2ANDAIMES 18 2.1Definições 18 2.2Tipos de Andaimes 18 2.1 Andaimes suspensos, mecânicos 18 2.2.1.1Andaimes suspensos pesados 19 2.2.1.2Andaimes suspensos leves 20 2.2Andaimes em balanço 20 

2.3Andaimes simplesmente apoiados 21 2.2.1.3Andaime Tipo Torre 22 2.2.1.4Andaime Tipo Fachadeiro 22 2.2.1.5Andaime Tipo Multidirecional 23 3projeto do andaime 24 3.1Modelo de referência para o projeto do produto 24 3.1.1Componentes 24 3.1.1.1Sapatas de Apoio 24 3.1.1.2Painel de montagem 25 3.1.1.3Barra de ligação 25 3.1.1.4Barra de travamento diagonal 26 3.1.1.5Plataforma de Trabalho 26 3.1.1.6Guarda-corpo com portinhola 26 3.1.1.7Escada 27 3.1.2Montagem 28 3.1.3Especificação de segurança 28 3.1.3.1Condições específicas para os andaimes simplesmente apoiados 29 3.2Cálculo 33 3.3Melhorias propostas no modelo de referencia 33 4matéria prima 35 4.1 Definição 35 4.2Especificação da matéria prima escolhida 35 4.2.1Alumínio 35 4.2.2Obtenção do alumínio 35 4.2.3Processos de produção 36 4.2.3.1Laminação 37 4.2.3.2Trefilação 38 4.2.3.3Extrusão 39 4.2.3.4Fundição 40 4.2.3.5Soldagem 40 4.2.3.6Usinagem 41 4.2.4Acabamentos 41 4.2.4.1Anodização 41 4.2.4.2Pintura 42 4.2.5Alumínio e suas ligas 42 4.2.6Propriedades mecânicas 46 4.2.7Tratamentos térmicos 47 4.2.7.1Alívio de tensões 47 4.2.7.2Recozimento para recristalização e/ou homogeneização 47 4.2.7.3Solubilização/envelhecimento 48 4.2.7.4Precipitação ou envelhecimento artificial e natural 48 4.2.7.5Estabilização 49 4.2.8Vantagens da liga de alumínio escolhida 49 4.2.9Reciclagem da matéria prima 51 4.2.10Consumo de matéria prima 51 4.2.11Fornecedor de matéria prima 51 4.2.12Produto final 51 

1 INtrodução 

Para se realizar construções e reformas, sempre houve a necessidade de se ter uma estrutura que permitisse, com segurança, o acesso em locais que exigem do operador estar apoiado em níveis acima do chão. Plausivelmente, deduz-se que as pirâmides do Egito e a Muralha da China tiveram tais estruturas como parte integrante da obra. Inicialmente, essas estruturas eram formadas por vigas, barras e pranchas de madeiras, que amarradas entre si, alcançavam com certa rigidez, a altura necessária para a execução do serviço. Devido às varias ocorrências de acidentes e à escassez da madeira, iniciaram-se processos de melhorias no que se diz respeito ao material e montagem e normas de trabalho nestas estruturas, denominadas andaimes. Por volta de 1930, iniciou-se a utilização do aço na fabricação dos andaimes e um grande desenvolvimento de novas conexões e sistemas de montagens passou a ser constante. Atualmente, grande parte dos painéis de andaimes são soldados, o que reduz o custo de fabricação e facilita consideravelmente a montagem. A madeira ainda é utilizada na fabricação de andaimes e como piso de plataformas. Dentre os diversos modelos de andaimes existentes no mercado, optamos por desenvolver melhorias e aplicar nossos conceitos para os andaimes tipo torre. Esses andaimes, no Brasil, geralmente são construídos em aço carbono SAE 1010 e são facilmente encontrados no mercado. 

2 ANDAIMES 

1.1 2.1 Definições 

Entende-se por andaime como uma estrutura montada de modo a possibilitar a realização de serviços em alturas que exigem do operador estar apoiado em níveis acima do chão. Tal estrutura geralmente é construída em aço e deve resguardar o operário contra riscos de acidentes, seguindo as normas regulamentadoras NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (Item 18.5 – Andaimes e Plataformas de Trabalho) e ABNT NBR 6494 – Segurança nos Andaimes. Como principal aplicação, podemos citar as construções e manutenções de prédios. 

“Armação de madeira ou de metal com estrado, sobre o qual trabalham os operários nas construções quando já não é possível trabalhar apoiado no chão.” (Novo Dicionário Aurélio, 1975, p. 94) 

“Plataformas necessárias à execução de trabalhos em lugares elevados, onde não possam ser executados em condições de segurança a partir do piso. São utilizados em serviços de construção, reformas, demolição, pintura, limpeza e manutenção.” (ABNT NBR 6494, 1990, p. 1) 

2.2 Tipos de Andaimes 

2.1 Andaimes suspensos, mecânicos 

Os andaimes suspensos são estruturas contrabalançadas onde o equilíbrio é dado pela parte superior enquanto a plataforma de trabalho se encontra na parte inferior da estrutura. Seu estrado é sustentado por travessas metálicas ou madeira, suportado por meio de cabos de aço de resistência equivalente a no mínimo três vezes o maior esforço solicitante e movimenta-se no sentido vertical com auxílio de guinchos, não sendo permitido o uso de cordas de fibras naturais ou artificiais para a sustentação da estrutura. Os quadros dos guinchos de elevação devem possibilitar a fixação de guarda-corpo e rodapé enquanto os guinchos devem ter dispositivos que impeçam o retrocesso do tambor; possuir trava de segurança e ter seu acionamento realizado por meio de alavancas, manivelas ou de modo automático. Todos os dispositivos de sustentação devem ser diariamente verificados antes do início das atividades e não se deve permitir trabalhos sobre o andaime suspenso em dias de fortes chuvas e ventanias. Os andaimes suspensos são bem aplicados à serviços rápidos em fachadas, revestimento, pintura, limpeza e manutenção predial, entre outros, e dividem-se em andaimes suspensos pesados e andaimes suspensos leves. 

Figura 2.2.1.1-1 Andaime suspenso mecânico Fonte: Andmax, 2011 

2.2.1.1 Andaimes suspensos pesados 

“Andaimes cuja estrutura e dimensões permitem suportar cargas de trabalho de 4 kPa (400 kgf/m²) no máximo, respeitando os fatores de segurança de cada um dos seus componentes.” (ABNT NBR 6494, 1990, p. 1) 

A largura mínima dos andaimes suspensos mecânicos pesados é de 1,5 m e seus estrados podem ser interligados até o comprimento máximo de 8m. A fixação dos guinchos aos estrados é realizada por meio de armações de aço e deve conter dois guinchos em cada armação. Devido o uso dos dois guinchos, o ajuste dos cabos de sustentação deve ocorrer através de braçadeiras de modo a centralizá-los aos guinchos de forma perpendicular. É permitido o depósito de material nos estrados dos andaimes apenas para o uso imediato. 

2.2.1.2 Andaimes suspensos leves 

“Andaimes cuja estrutura e dimensões permitem suportar carga total máxima de trabalho de 3kN (300 kgf), respeitando os fatores de segurança de cada um dos seus componentes.” (ABNT NBR 6494, 1990, p. 1) 

Os andaimes suspensos leves só podem ser utilizados para os serviços a que são destinados desde que o mesmo seja executado com no máximo dois trabalhadores sobre sua estrutura. A fixação dos guinchos aos estrados é realizada por meio de armações de aço e pode conter um ou dois guinchos em cada armação, não sendo permitida a interligação dos estrados. Em casos que se opta pela utilização de apenas um guincho, se faz necessário o uso de um cabo de segurança adicional provido de um dispositivo de bloqueio que pode ser mecânico ou automático. 

2.2 Andaimes em balanço 

Os andaimes em balanço são estruturas que se projetam para fora da construção de modo contrabalançado. Sua fixação à estrutura da edificação ocorre por engastamento, deve suportar no mínimo três vezes os esforços solicitantes e deve impedir qualquer tipo de oscilação.

2.3 Andaimes simplesmente apoiados 

“Andaimes cuja estrutura trabalha simplesmente apoiada, podendo ser fixos ou deslocáveis horizontalmente.” (ABNT NBR 6494, 1990, p. 1) 

Os montantes dos andaimes devem ser apoiados sobre sapatas de base sólida com altura fixa ou regulável ou sobre rodízios com travamento, todos capazes de resistirem aos esforços solicitantes e às cargas transmitidas pela estrutura, enquanto sua montagem permite variação na utilização de acessórios e geometria de tubos. Dentre

os diversos tipos de andaimes simplesmente apoiados, alguns fatores devem ser levados em consideração, tais como: Os andaimes não podem, em hipótese alguma, receber cargas de trabalho superiores às especificadas pelo fabricante; Os andaimes tipo fachadeiros de madeira não podem ser utilizados em obras acima de três pavimentos ou altura equivalente. Sua estrutura deve ser fixada à construção por meio de amarração e estroncamento, de modo a resistir aos esforços solicitantes; Nos casos dos andaimes horizontalmente deslocáveis, é proibido o deslocamento da estrutura com trabalhadores sobre eles; Os andaimes que têm sua altura de trabalho a partir de 1,5 m de altura devem em sua estrutura, estar providos de escadas ou rampas de acesso, assim como guarda-corpo com rodapé e portinhola; As torres de andaime não podem ter altura maior do que quatro vezes a menor dimensão da base de apoio, sem que trabalhem estaiadas por cabos de aço. Os andaimes simplesmente apoiados dividem-se em andaimes tipo torre; tipo fachadeiro e tipo multidirecional. 

2.2.1.3 Andaime Tipo Torre 

Utilizado em construção, reformas, pintura, instalações elétricas, limpeza e reforma de fachadas. 

Figura 2.2.3.1-2 Andaime tipo tore Fonte: Andmax 2011 

2.2.1.4 Andaime Tipo Fachadeiro 

Ideal para revestimentos em fachadas. 

Figura 2.2.3.2-3 Andaime fachadeiro Fonte: Andmax 2011 

2.2.1.5 Andaime Tipo Multidirecional 

Permite criar formas circulares, pirâmides, cúbicas, oferece resposta a qualquer desafio geométrico, montagens de cúpulas, esferas, fachadas, palcos e galpões industriais. 

Figura 2.2.3.3-4 Andaime multidirecional Fonte: Andmax 2011 

3 projeto do andaime 

3.1 Modelo de referência para o projeto do produto 

Utilizamos neste projeto, como modelo de referência, o andaime tipo torre, convencionalmente fabricado em aço carbono SAE 1010, composto por painéis que se encaixam, e montados ortogonalmente, formam uma estrutura em forma de torre. 

3.1.1 Componentes 

Para se realizar a montagem do andaime tipo torre com segurança, se faz necessária a existência de alguns componentes. 

3.1.1.1 Sapatas de Apoio 

As sapatas são necessárias para apoiar toda a estrutura no solo e deve suportar os esforços solicitantes. Sua base é sólida e sua altura pode ser fixa ou regulável, no

caso das sapatas ajustáveis, caso seja preciso compensar algum desnível no solo. Pode-se ainda usar rodízios com travamento, caso deseja-se movimentar a estrutura horizontalmente. 

Figura 3.1.1.1-5 Sapatas de apoio Fonte: www.persico.com.br 3.1.1.2 Painel de montagem 

O painel de montagem é um quadro metálico formado por componentes tubulares soldados. É composto por: Dois tubos verticais (montantes); Dois tubos horizontais soldados nos montantes; Um tubo central vertical soldado nos tubos horizontais. 

Figura 3.1.1.2-6 Painel do andaime Fonte: www.persico.com.br 

3.1.1.3 Barra de ligação 

A barra de ligação é necessária para proporcionar estabilidade na base da estrutura bem como para determinar a distância entre os painéis paralelos. Consiste em um tubo com um anel soldado em cada extremidade de modo a permitir o encaixe à extremidade inferior dos montantes. 

Figura 3.1.1.3-7 Barra de ligação Fonte: www.persico.com.br 

3.1.1.4 Barra de travamento diagonal 

A barra de travamento diagonal é necessária para contraventar a estrutura, impedindo o deslocamento dos painéis em qualquer direção. Consiste em um tubo com um anel soldado em cada extremidade de modo a permitir o encaixe aos montantes. Deve ser montada no primeiro metro de altura e a partir deste, a cada 3 metros, sendo as diagonais invertidas. 

Figura 3.1.1.4-8 Barra de travamento diagonal Fonte: www.persico.com.br 

3.1.1.5 Plataforma de Trabalho 

A plataforma de trabalho (piso) é necessária para que seja possível a realização do trabalho no topo da estrutura. Consiste de uma chapa metálica com ranhuras para evitar escorregamentos, tendo em cada extremidade dois encaixes soldados, possibilitando a montagem no painel. 

Figura 3.1.1.5-9 Plataforma de Trabalho Fonte: www.andmax.com.br 

3.1.1.6 Guarda-corpo com portinhola 

O guarda-corpo é necessário para proteger o trabalhador, assim como as pessoas que passam nas proximidades do andaime enquanto o serviço estiver sendo realizando no topo da estrutura. Consiste de componentes tubulares que soldados e encaixados formam a estrutura de proteção, além de chapas metálicas que encaixadas no perímetro do quadro formam o rodapé. A existência da portinhola proporciona segurança e fácil acesso à parte interna enquanto o rodapé evita que materiais e ferramentas de trabalho venham a cair no solo. A montagem do guarda-corpo à estrutura ocorre através do encaixe de buchas nos montantes. 

Figura 3.1.1.6-10 Guarda corpo com portinhola Fonte: www.andmax.com.br 

3.1.1.7 Escada 

A escada é necessária para facilitar o acesso ao ponto de trabalho além de possibilitar maior segurança ao trabalhador. Consiste de componentes tubulares que soldados a uma distância fixa formam a estrutura de acesso. Sua montagem na estrutura ocorre através do encaixe nos tubos horizontais do painel. 

Figura 3.1.1.7-11 Escada 

3.1.2 Montagem 

A montagem do andaime tipo torre é simples e deve ser realizada por, pelo menos, duas pessoas. Deve-se proceder: 

1º - Montagem das barras de ligação nos apoios; 

2º - Montagem de dois painéis nos apoios, sobre as barras de ligação, estando os painéis paralelos um ao outro; 3º - Montagem da primeira diagonal de travamento na parte superior dos painéis; 4º - Montagem de mais dois painéis perpendiculares aos dois painéis iniciais. Deve-se travar os painéis através dos parafusos de aperto adaptados nas laterais; 5º - Repetir a montagem perpendicular dos painéis, de dois em dois, seguida de travamento por aperto até que se alcance a altura de trabalho desejada. Deve-se montar a diagonal de travamento a cada 3 m de altura, alternando as diagonais a serem travadas; 6º - Montagem das plataformas de trabalho (pisos) nos últimos painéis montados, encaixando-se os pisos nas barras horizontais dos painéis. Deve-se forrar toda a área interna desta seção; 7º - Montagem do guarda-corpo acima dos últimos painéis montados; 8º - Montagem da escada na estrutura; 9º - Caso a altura da estrutura seja, no mínimo, quatro vezes a área da base, deve-se ancorar ou estaiar a estrutura para evitar qualquer tipo de oscilação. 

3.1.3 Especificação de segurança 

A construção dos andaimes deve seguir as normas de segurança ABNT NBR 6494 – Seguranças nos andaimes – e, NR-18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. Ambas as normas estabelecem exigências de segurança para a construção dos andaimes, assim como de segurança das pessoas que neles trabalham e transitam. 3.1.3.1 Condições específicas para os andaimes simplesmente apoiados 

De acordo com a norma ABNT NBR 6494, os andaimes simplesmente apoiados devem seguir as seguintes condições de segurança: 

4.5.1 Podem ser metálicos ou de madeiras e devem ter os montantes apoiados sobre bases capazes de resistir às cargas transmitidas, e compatíveis com a resistência do solo. 

4.5.5 Em andaimes metálicos os montantes devem ter espessura de parede mínima igual a 2,65 mm e diâmetro mínimo de 42,20 mm (conforme norma BS 1387). 4.5.6 As plataformas de serviço nos andaimes devem ter uma largura mínima de 0,60 m com altura livre mínima de 1,75 m. 

4.5.7 Antes de se instalar qualquer aparelho de içar material, deve ser escolhido o ponto de aplicação, de modo a não comprometer a estabilidade e segurança do andaime. 

4.5.8 Todo o andaime deve prever acesso adequado para o pessoal em todos os níveis, sem comprometer a livre circulação e a segurança das pessoas. Os acessos verticais devem ser em escada, podendo ser do tipo marinheiro, incorporada ao

sistema de andaime ou através de torre de acesso própria. 

4.5.9 Os andaimes móveis devem prever que o sistema utilizado na movimentação do conjunto (rodízios ou similares) resista a pelo menos uma vez e meia o peso médio do andaime com sobrecargas. No caso de rodízios, estes não podem ser de diâmetro menor que 0,13 m, e devem ser providos de trava. 

4.5.10 A estrutura do andaime móvel deve prever contraventamento conveniente para suportar os esforços durante a sua movimentação, sem se deformar e ser fixada e amarrada antes de sua utilização. 

4.5.11 O andaime móvel deve ser formado por um conjunto rígido, sem elementos soltos que podem representar riscos de queda ou desmonte durante a sua movimentação. Durante a movimentação deve ser verificado que o conjunto esteja perfeitamente equilibrado, sem risco de tombamento. Não deve ser permitida a movimentação de andaimes com pessoas ou materiais soltos, em qualquer ponte deste. 

4.5.12 Nenhum andaime móvel pode ter a sua altura maior que quatro vezes a menor dimensão da base. 

4.5.14 Os andaimes móveis devem estar permanentemente travados, exceto no momento de seu deslocamento. 

Pela NR 18, os andaimes simplesmente apoiados devem seguir as seguintes normas: NUMERAÇÃO 18.15.2.1 Somente empresas regularmente inscritas no CREA, com profissional legalmente habilitado pertencente ao seu quadro de empregados ou societário, podem fabricar andaimes completos ou quaisquer componentes estruturais. 

18.15.2.2 Devem ser gravados nos painéis, tubos, pisos e contraventamentos dos andaimes, de forma aparente e indelével, a identificação do fabricante, referência do tipo, lote e ano de fabricação. 

18.15.2.3 É vedada a utilização de andaimes sem as gravações previstas no item. 

18.15.2.5 Os fabricantes dos andaimes devem ser identificados e fornecer instruções técnicas por meio de manuais que contenham, dentre outras informações: a) especificação de materiais, dimensões e posições de ancoragens e estroncamentos; e b) detalhes dos procedimentos seqüenciais para as operações de montagem e desmontagem. 18.15.2.6 As superfícies de trabalho dos andaimes devem possuir travamento que não permita seu deslocamento ou desencaixe. 

18.15.2.7 Nas atividades de montagem e desmontagem de andaimes, deve-se observar que: a) todos os trabalhadores sejam qualificados e recebam treinamento específico para o tipo de andaime em operação; b) é obrigatório o uso de cinto de segurança tipo paraquedista e com duplo talabarte que possua ganchos de abertura

mínima de cinquenta milímetros e dupla trava; c) as ferramentas utilizadas devem ser exclusivamente manuais e com amarração que impeça sua queda acidental; e d) os trabalhadores devem portar crachá de identificação e qualificação, do qual conste a data de seu último exame médico ocupacional e treinamento. 

18.15.2.8 Os montantes dos andaimes metálicos devem possuir travamento contra o desencaixe acidental. 

18.15.3 O piso de trabalho dos andaimes deve ter forração completa, ser antiderrapante, nivelado e fixado ou travado de modo seguro e resistente. 

18.15.3.1 O piso de trabalho dos andaimes pode ser totalmente metálico ou misto, com estrutura metálica e forração do piso em material sintético ou em madeira, ou totalmente de madeira. 

18.15.3.2 Os pisos dos andaimes devem ser dimensionados por profissional legalmente habilitado. 

18.15.9.1 O acesso aos andaimes tubulares deve ser feito de maneira segura por escada incorporada à sua estrutura, que pode ser: a) escada metálica, incorporada ou acoplada aos painéis com dimensões de quarenta centímetros de largura mínima e a distância entre os degraus uniforme e compreendida entre vinte e cinco e trinta e cinco centímetros; b) escada do tipo marinheiro, montada externamente à estrutura do andaime conforme os itens 18.12.5.10 e 18.12.5.10.1; ou c) escada para uso coletivo, montada interna ou externamente ao andaime, com largura mínima de oitenta centímetros, corrimãos e degraus antiderrapantes. 

18.15.9.1.1 O acesso pode ser ainda por meio de portão ou outro sistema de proteção com abertura para o interior do andaime e com dispositivo contra abertura acidental. 

18.15.10 Os montantes dos andaimes devem ser apoiados em sapatas sobre base sólida e nivelada capazes de resistir aos esforços solicitantes e às cargas transmitidas. 

18.15.14 Os andaimes cujos pisos de trabalho estejam situados a mais de um metro de altura devem possuir escadas ou rampas. 

18.15.27 Os andaimes tubulares móveis podem ser utilizados sobre superfície plana, que resista a seus esforços e permita a sua segura movimentação através de rodízios. 

18.15.47.3 O equipamento deve ser operado por trabalhador qualificado. 

18.15.47.4 Os trabalhadores usuários de plataformas devem receber orientação quanto ao correto carregamento e posicionamento dos materiais na plataforma. 

18.15.47.4.1 O responsável pela verificação diária das condições de uso do equipamento deve receber manual de procedimentos para a rotina de verificação

diária. 

18.15.47.4.1.1 Os usuários devem receber treinamento para a operação dos equipamentos. 

18.15.47.5 Os trabalhadores devem utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista ligado a um cabo guia fixado em estrutura independente do equipamento, salvo situações especiais tecnicamente comprovadas por profissional legalmente habilitado. 

18.15.47.7 A capacidade de carga mínima no piso de trabalho deve ser de cento cinquenta quilogramas - força por metro quadrado. 

18.15.47.22 Os guarda-corpos, inclusive nas extensões telescópicas, devem atender ao previsto no item 18.13.5 e observar as especificações do fabricante, não sendo permitido o uso de cordas, cabos, correntes ou qualquer outro material flexível. 

18.23.5 Em serviços de montagem industrial, montagem e desmontagem de gruas, andaimes, torres de elevadores, estruturas metálicas e assemelhados onde haja necessidade de movimentação do trabalhador e não seja possível a instalação de cabo-guia de segurança, é obrigatório o uso de duplo talabarte, mosquetão de aço inox com abertura mínima de cinquenta milímetros e dupla trava,″Z 

3.2 Cálculo 

3.3 Melhorias propostas no modelo de referencia 

Optamos por manter a montagem convencional, sendo as melhorias voltadas para a compactação, o peso e a modularidade do painel. 

Compactação 

Objetivando o ganho de espaço para armazenamento e transporte, criamos um sistema de articulação que permite dobrarmos o painel ao meio... 

Peso 

Substituímos o aço carbono 1010, convencionalmente utilizado na construção dos andaimes, pela liga de alumínio XX. Tal liga possui propriedades equivalentes (ou superiores) as do aço carbono, porém, com peso específico consideravelmente menor. 

Modularidade 

Uma vez que os andaimes tipo torre são encontrados no mercado em três dimensões (1m x 1m; 1m x 1,5m; 1m x 2m), pensamos na possibilidade de centralizarmos todas as dimensões em um único painel. Sendo assim, os tubos convencionalmente soldados na direção horizontal, de modo a formar o painel, serão substituídos por tubos telescópicos. Esta substituição permitirá que o painel seja regulável às três medidas encontradas no mercado. 

3.3.1 Vantagem competitiva 

4 matéria prima 

3.1 4.1 Definição 

4.2 Especificação da matéria prima escolhida 

Para atender a idéia de diminuição do peso do painel do andaime; no qual é a substituição do material de construção dos tubos, o aço carbono SAE 1010, que, atualmente, é o mais utilizado no Brasil; analisamos as características de alguns metais e polímeros e optamos pela utilização da liga X de alumínio, que será abordada com mais detalhes nos itens a seguir. 

4 4.1 4.2 4.2.1 Alumínio 

O alumínio começou a ser produzido comercialmente há cerca de 150 anos. Hoje é o metal mais jovem usado em escala industrial e o terceiro mais abundante na crosta terrestre. Entre os não ferrosos, é o mais importante e está entre os mais consumidos anualmente. Os Estados Unidos e o Canadá são os maiores produtores mundiais de alumínio. O Brasil está em sexto lugar na produção mundial de alumínio primário, possui a terceira maior jazida de bauxita do planeta, localizada na região amazônica, é o quarto maior produtor de alumina e ocupa o quinto lugar na exportação de alumínio primário/ligas. 

4.2.2 Obtenção do alumínio 

Na produção do alumínio, a bauxita é o minério mais importante; contendo de 35% a 55% de óxido de alumínio. A bauxita pode ser encontrada em regiões com o clima Tropical, Subtropical e Mediterrâneo. No Brasil, é encontrada principalmente na região Norte (estado do Pará). O alumínio é obtido a partir de três etapas: Mineração, Refinaria e Redução, o fluxo da cadeia de produção do alumínio primário é ilustrado na figura X. 

Figura 4.2.3.1-12 Fluxo da cadeia de produção do alumínio primário Fonte: ABAL 

4.2.3 Processos de produção 

Os tubos utilizados na fabricação dos andaimes são produzidos a partir dos seguintes processos industriais: Laminação; Trefilação; Extrusão; Fundição; Fabricação por solda (tubos com costura). A laminação e a fabricação por solda são os processos mais importantes, representando 2/3 da fabricação de tubos. 4.2.3.1 Laminação 

A laminação é um processo de transformação mecânica que consiste em modificar a seção de uma barra de metal pela passagem entre dois cilindros; as tensões de compressão exercidas pelos rolos provoca a redução na espessura por deformação plástica. 

Figura 4.2.3.1-13 Processo de Laminação Fonte: ABAL 

Os processos tradicionais de laminação são: laminação à quente e laminação à frio. Na laminação à quente a temperatura mínima do alumínio é de 350°C, que é a temperatura de recristalização do alumínio. 

Figura 4.2.3.1-14 Processo de Laminação à quente Fonte: ABAL 

Na laminação à frio, a temperatura é inferior à de recristalização do alumínio. A deformação a frio confere encruamento ao alumínio; ou seja, endurece por deformação plástica; aumenta os limites de resistência à tração e ao escoamento. 

Figura 4.2.3.1-15 Processo de Laminação à frio Fonte: ABAL 

4.2.3.2 Trefilação 

O processo de trefrilação é um processo de deformação a frio que consiste na redução da seção transversal e, consequentemente, o aumento do comprimento tracionando a peça na saída através de uma matriz. A trefilação é utilizada para a fabricação de barras, vergalhões, arames e tubos. 

Figura 4.2.3.3-16 Processo de Trefilação Fonte: Apostila de Conformação 

4.2.3.3 Extrusão 

No processo de extrusão, uma barra de alumínio, em estado pastoso, é comprimida por um êmbolo e forçado a passar através de um orifício em uma matriz que irá determinar o perfil do produto resultante. Após essa primeira operação, os tubos são levados, ainda quentes, a um laminador de rolos para reduzir o diâmetro. Por fim, são ajustadas as medidas do diâmetro e da espessura das paredes em outro laminador. 

Figura 4.2.3.2-17 Processo de Extrusão Fonte: ABAL 

4.2.3.4 Fundição 

A fundição é um processo antigo, datando de aproximadamente 4000 AC. No processo de fundição, o alumínio é vazado na cavidade de um molde preparado com o formato desejado da peça, o material é solidificado por resfriamento, assumindo a forma do molde e sofrendo contração. Existem várias técnicas de fundição comumente empregas, o processo mais tradicional é o da fundição em areia. Outros processos utilizados são: fundição em casca (Shell Molding); fundição em moldes metálicos (por gravidade ou sob pressão); fundição centrífuga; fundição contínua; e, fundição de precisão (cera perdida, moldes cerâmicos. Qual é o mais utilizado na fabricação de tubos de alumínio? 

Usar somente o processo utilizado para a liga escohida! 

4.2.3.5 Soldagem 

No processo de soldagem, duas ou mais peças metálicas são unidas para formar uma única peça. A soldagem pode ser feita entre metais similares ou diferentes. A soldagem do alumínio e suas ligas podem ser feitas satisfatoriamente escolhendo adequadamente a liga de adição. Os parâmetros para a determinação do processo de soldagem são: Espessura do material; Tipo de cordão de solda; Requisitos de qualidade; Aparência; Custo. Os métodos mais utilizado são o MIG e o TIG, pois protege o alumínio líquido com um gás inerte (argônio ou hélio). A soldagem TIG (Tungsten Inert Gas) é um processo de soldagem onde um arco elétrico é formado entre um eletrodo de tungstênio, não consumível, e a peça, com a proteção de gás inerte, sobre a qual é feito o acréscimo ou não de um metal de adição, normalmente na forma de arame. A solda TIG é a mais aplicada na soldagem de ligas de alumínio. A soldagem MIG (Metal Inert Gas) é um processo de soldagem onde um arco elétrico é formado entre a peça e um arame de alumínio ou liga de alumínio, fornecido por um alimentador contínuo. Assim como na solda TIG, esse processo também é protegido por um gás inerte, contra a contaminação atmosférica. 

4.2.3.6 Usinagem 

Quase todas as ligas podem ser usinadas. Para a determinação da facilidade ou dificuldade da usinagem, depende-se do tipo de liga de alumínio utilizada. A velocidade de corte, tipo de cavaco e ferramenta na usinagem, também dependem do tipo de liga adicionada ao alumínio. 

4.2.4 Acabamentos 

Vai ter acabamento? 

O processo de acabamento do alumínio é feito tanto para melhorar a aparência quanto para melhorar a sua durabilidade. Dentre eles estão a anodização, que tem a função de reforçar a camada de oxidação por processo eletrolítico e a pintura. 

4.2.4.1 Anodização 

A proteção do alumínio pode ser melhorada por anodização. A anodização consiste em reforçar a camada de oxidação por processo eletrolítico (4 a 100 mícron). No processo, é feito um pré tratamento de desengraxamento, fosqueamento e neutralização. Então um filme de óxido natural, o íon, é artificialmente produzido no alumínio a tratar, que é o anodo. Esse filme é poroso e pode absorver material de coloração de diversas cores ou, até mesmo, a coloração natural que tem a finalidade de somente conferir uma resistência adicional à corrosão. Por fim é feito o fechamento dos poros da camada anódica através da hidratação do óxido de alumínio 

4.2.4.2 Pintura 

A pintura é usada, principalmente, em chapas para a construção civil e em vários tipos de móveis. A tinta é baseada em acrílicos, vinilas e outros plásticos e é geralmente aplicada sobre um “primer” 

4.2.5 Alumínio e suas ligas 

(ainda não escrevi sobre o assunto) 

O alumínio e suas ligas possuem resistência à corrosão, condutividades elétrica e térmica elevadas, e uma massa específica de 2,7 g/cm³, que é relativamente baixa em

comparação com o aço, que é de 7,9 g/cm³, A temperatura de fusão do alumínio é de 660°C, que é considerada baixa pois restringe a sua utilização. A estrutura cristalina do alumínio é CFC possibilitando que a ductilidade seja mantida a baixas temperaturas. O módulo de elasticidade é baixo, por volta de 7000 kg/mm² (aço: 21000 kg/mm²). A condutividade elétrica do alumínio é de 61-65% da do cobre. Pode ser afetada pela presença de impurezas Em geral, as ligas de alumínio têm baixo limite de elasticidade, baixa resistência à fadiga e sua resistência cai muito acima de 150°C. O trabalho a frio e a formação de ligas melhoram a resistência mecânica do alumínio, porém diminuem sua resistência à corrosão. As ligas de alumínio são geralmente classificadas ou como fundidas ou como forjadas. O alumínio pode ser combinado com a maioria dos metais de engenharia, entre eles, os principais elementos de liga são: cobre, magnésio, silício, manganês e o zinco. Essas ligas conferem resistência mecânica, resistência à corrosão e ao ataque de substâncias químicas, condutibilidade elétrica, usinabilidade, ductibilidade, formabilidade, entre outros benefícios. A composição química do alumínio e suas ligas obedecem a Norma NBR 6834 da ABNT. 

Alumínio e suas ligas — Os tubos desses metais são muito leves (cerca de 1/3 do peso do aço), têm alto coeficiente de transmissão de calor, e têm muito boa resistência ao contato com a atmosfera, a água, e muitos compostos orgânicos, inclusive ácidos orgânicos. Os resíduos resultantes da corrosão não são tóxicos. A resistência mecânica do alumínio é baixa; pode entretanto ser melhorada pela adição de pequenas quantidades de Fe, Si, Mg e outros metais. Tanto o alumínio como as suas ligas podem trabalhar em serviço contínuo desde — 270°C até 200°C. É notável principalmente o seu comportamento em temperaturas extremamente baixas, sendo o alumínio o material de menor custo que pode ser usado em temperaturas criogênicas. Os tubos de alumínio são empregados para sistemas de aquecimento e de refrigeração, serviços criogênicos e serviços de não-contaminação. As principais especificações da ASTM para esses tubos são a B-241 (tubos para condução). 

Na tabela abaixo é mostrado um resumo das mais importantes ligas de alumínio trabalháveis e suas principais aplicações. 

Ligas de Alumínio Utilizadas em Fundição Liga Características Aplicações 150.0 Alumínio comercialmente puro com excelente resistência à corrosão e boa condutividade elétrica (57% IACS), não tratável termicamente. Fundição em molde

permanente, areia e sob pressão. Acessórios utilizados nas indústrias químicas e de alimentação, rotores, condutores elétricos e equipamentos industriais. 242.0 Excelentes propriedades mecânicas em temperaturas elevadas e muito boa usinabilidade. Baixa resistência à corrosão. Fundição em molde permanente e areia. Pistões e cabeçotes para aviões, motores a diesel e de motocicletas. 295.0 Média resistência, boa usinabilidade. Baixa resistência à corrosão. Fundição em areia. Elementos estruturais de máquinas, equipamentos e aviação, cárter, rodas de ônibus e de aviões. 319.0 Resistência mecânica moderada e boas características de fundição e usinagem. Fundição em molde permanente e em areia. Uso geral, além de revestimentos e caixas de equipamentos elétricos. 355.0 Média resistência mecânica, com excelente fluidez, boa usinabilidade após tratamento térmico, boa estanqueidade sob pressão. Fundição em molde permanente e areia. Peças complexas ou sob tensão, cabeçote de cilindros, corpo de válvulas, camisa de água, união para mangueiras, acessórios para indústria de máquinas e na construção civil. C355.0 Similar a 355.0, mas com maior resistência mecânica, excelente característica de alimentação (ideal para peças fundidas espessas). Fundição em molde permanente e areia. Peças estruturais sob tensão, componentes de aviação e de mísseis, acessórios de máquinas e equipamentos, construção civil, fachadas e embarcações. 356.0 Média resistência mecânica, excelente fluidez e estanqueidade sob pressão, boa resistência à corrosão e usinabilidade. Fundição em molde permanente e areia. Peças fundidas com seções finas, cilindros, válvulas, cabeçotes, blocos de motores, ferramentas pneumáticas e componentes arquiteturais anodizados na cor cinza. 357.0 Elevada resistência mecânica, excelente fluidez e resistência à corrosão. Fundição em molde permanente e areia. Peças sob tensão que exigem relação de peso com elevadas propriedades mecânicas e de resistência à corrosão, tais como, componentes de aviação e de mísseis. 350.0 Excelente estanqueidade sob pressão, resistência à corrosão e muito boa usinabilidade. Fundição sob pressão. Recipientes e componentes de iluminação, peças externas de motores e utensílios domésticos. 380.0 Bom acabamento superficial, muito boa usinabilidade, podendo ser anodizada. Fundição sob pressão. Peças de utensílios domésticos em geral. A380.0 Elevada resistência mecânica tanto em locais com temperaturas ambiente como

elevadas, muito boa fluidez, boa estanqueidade sob pressão, usinabilidade e resistência à corrosão. Fundição sob pressão. Peças para utensílios domésticos em geral, indústrias elétrica e automotiva. 413.0 Excelente estanqueidade sob pressão e resistência à corrosão, baixa usinabilidade. Fundição sob pressão. Caixas de medidores de energia elétrica, peças externas de motores e peças fundidas com seções finas que requerem boa resistência à corrosão. 443.0 Baixa resistência mecânica, muito boa fluidez, excelente estanqueidade sob pressão e resistência à corrosão. Fundição em molde permanente, areia e sob pressão. Peças fundidas com seções finas, utensílios domésticos, moldes para artefatos de borracha e componentes arquiteturais anodizados na cor cinza. 518.0 Excelente usinabilidade e resistência à corrosão, alta ductilidade, baixa fluidez e excelentes propriedades de acabamento superficial. Fundição sob pressão. Aplicações marítimas, acessórios ornamentais de máquinas e equipamentos. 520.0 Excelente resistência mecânica, inclusive sob cargas de impacto, boas condições de anodização e de polimento, baixa fluidez, excelente usinabilidade e resistência à corrosão, mas suscetível à corrosão sob tensão em temperaturas acima de 120ºC. Fundição em areia. Peças submetidas a elevadas tensões na engenharia de aviação, marítima e de transporte. 712.0 Boas propriedades mecânicas, envelhece naturalmente, se retempera após soldagem, excelente usinabilidade e boa resistência à corrosão. Fundição em areia. Peças fundidas para ? Tabela 4.2.4.2-1 Ligas de Alumínio ABAL 

4.2.6 Propriedades mecânicas 

Para a liga escolhida! 

4.2.7 Tratamentos térmicos 

Depende do tratamento térmico usado no nosso andaime! A finalidade do tratamento término é alterar as microestruturas e, como conseqüência, as propriedades mecânicas das ligas metálicas. As ligas de alumínio dividem-se em dois grupos: Ligas tratáveis termicamente: têm suas propriedades melhoradas após tratamento térmico. Ligas não tratáveis termicamente ou ligas encruáveis: não são suscetíveis ao tratamento térmico, portanto têm suas propriedades melhoradas com o trabalho a frio. 

Os principais tipos de tratamento térmico são: Alívio de tensões; Recozimento para recristalização e/ou homogeneização; Solubilização Precipitação ou envelhecimento; Estabilização 

4.2.7.1 Alívio de tensões 

As tensões internas são removidas pelo aquecimento a 130-150°C por tempo determinado. O tempo é escolhido em função da espessura ou do diâmetro da peça (1 min/mm). 

4.2.7.2 Recozimento para recristalização e/ou homogeneização 

A recristalização ou a homogeneização consiste no aquecimento a uma temperatura na faixa de 350°C; havendo recristalização quase que instantânea; resfriando até 250°C no forno, e posteriormente resfriando ao ar. Tem como objetivo reduzir o nível de tensões residuais, melhorando a ductilidade, produzir estruturas estáveis, e controlar as propriedades mecânicas e tamanho de grão, entre outras 

4.2.7.3 Solubilização/envelhecimento 

O tratamento térmico consiste em aquecer a liga até próximo do ponto de fusão, de tal modo que nesta temperatura, com os coeficientes de difusão dos elementos de liga no alumínio já suficientemente aumentados, seja possível a migração desses átomos, proporcionando a dissolução, depois de um tempo de permanência nesta temperatura. Após o aquecimento o material deve ser resfriado rapidamente, até a temperatura ambiente, formando assim uma solução sólida supersaturada. O objetivo da solubilização é provocar a máxima dissolução do elemento de liga, de forma a criar uma solução sólida homogênea. A liga torna-se mais dura e mais deformável. A solubilização é seguida do tratamento de endurecimento por precipitação. 

4.2.7.4 Precipitação ou envelhecimento artificial e natural 

O envelhecimento artificial consiste no reaquecimento da liga solubilizada, na faixa de 120-200°C, em forno elétrico com circulação forçada de ar. No tratamento de envelhecimento natural, o processo pode durar muito dias, já que é feito em temperatura ambiente. A precipitação confere à liga um aumento da dureza, resistência à tração e menor resistência à corrosão. 

4.2.7.5 Estabilização 

A estabilização é aplicada, usualmente, em ligas encruáveis. Consiste no aquecimento, por volta de 150°C, por algumas horas para obtenção de material dúctil, estável e com alívio de tensões. Como exemplo, podemos citar a liga Al-Mg, que tem a resistência à corrosão aumentada apões a estabilização. 

4.2.8 Vantagens da liga de alumínio escolhida 

Texto de referência para comparar o aço com a liga escolhida 

As características do alumínio permitem que ele tenha uma diversa gama de aplicações. Por isso, o metal é um dos mais utilizados no mundo todo. Material leve, durável e bonito, o alumínio mostra uma excelente performance e propriedades superiores na maioria das aplicações. Produtos que utilizam o alumínio ganham também competitividade, em função dos inúmeros atributos que este metal incorpora, como pode ser conferido a seguir: 

Vantagens em relação ao aço? Leveza 

Característica essencial na indústria de transportes, representa menor consumo de combustível, menor desgaste, mais eficiência e capacidade de carga. Para o setor de alimentos, traz funcionalidade e praticidade às embalagens por seu peso reduzido em relação a outros materiais. 

Alta relação resistência peso 

Importante para a indústria automotiva e de transportes, confere um desempenho excepcional a qualquer parte de equipamento de transporte que consuma energia para se movimentar. Aos utensílios domésticos oferece uma maior durabilidade e manuseio seguro, com facilidade de conservação. 

Durabilidade 

O alumínio oferece uma excepcional resistência a agentes externos, intempéries, raios ultravioleta, abrasão e riscos, proporcionando elevada durabilidade, inclusive quando usado na orla marítima e em ambientes agressivos. 

Moldabilidade e soldabilidade 

A alta maleabilidade e ductibilidade do alumínio permite à indústria utilizá-lo de diversas formas. Suas propriedades mecânicas facilitam sua conformação e

possibilitam a construção de formas adequadas aos mais variados projetos. 

Resistência à corrosão O alumínio tem uma auto-proteção natural que só é destruída por uma condição agressiva ou por determinada substância que dissipe sua película de óxido de proteção. Essa propriedade facilita a conservação e a manutenção das obras, em produtos como portas, janelas, forros, telhas e revestimentos usados na construção civil, bem como em equipamentos, partes e estruturas de veículos de qualquer porte. Nas embalagens é fator decisivo quanto à higienização e barreira à contaminação. 

Resistência e dureza 

Ao mesmo tempo em que o alumínio possui um alto grau de maleabilidade, ele também pode ser trabalhado de forma a aumentar sua robustez natural. Com uma resistência à tração de 90 Mpa, por meio do trabalho a frio, essa propriedade pode ser praticamente dobrada, permitindo seu uso em estruturas, com excelente comportamento mecânico, aprovado em aplicações como aviões e trens. 

Reciclabilidade 

Uma das principais características do alumínio é sua alta reciclabilidade. Depois de muitos anos de vida útil, segura e eficiente, o alumínio pode ser reaproveitado, com recuperação de parte significativa do investimento e economia de energia, como já acontece largamente no caso da lata de alumínio. Além disso, o meio ambiente é beneficiado pela redução de resíduos e economia de matérias-primas propiciadas pela reciclagem. 

4.2.9 Reciclagem da matéria prima 

A reciclabilidade é uma das principais características do alumínio. Ao contrário de outros materiais, o alumínio não perde suas características na reciclagem. A reciclagem do alumínio visa a sustentabilidade. Representa economia na utilização de recursos naturais, energia elétrica – no processo, além de beneficiar a redução de resíduos e economia da matéria-prima. 

4.2.10 Consumo de matéria prima 

4.2.11 Fornecedor de matéria prima 

4.2.12 Produto final