Amor genuino.docx

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 “O apeg o é exat ame nt e o oposto do amo r. O amo r  diz : quero que sejas feli z.O apego diz: quero que me faças feliz.” Jetsuma Tenzin Palmo O pessoal do Lugar entrevistou a Jetsuma Tenzin Palmo , e o resultado foi este vídeo de quatro minutos que conforme eles descreveram com perfeição ”São apenas minutos de vídeo! "ala simples, repetida #$ s%culos! &as % incrível como a gente ainda não entendeu' Se voc( tam)%m )ate ca)eça nos relacionamentos e lem)ra agora de pessoas envoltas de ci*me, controle, car(ncia, apego e desentendimento, por favor ouça essa mul#er com atenção!” O vídeo esta legendado, caso a legenda não apareça voc( precisa ativa+la!  )ai-o do vídeo, adicionamos um te-to d e &att#ieu .i card postado no artigo /pego % o oposto do amor0  e tam)%m o incrível ensinamento de 1zongsar 2#3entse .inpoc#e onde ele fala so)re relacionamentos amorosos de uma maneira que voc( provavelmente nunca viu! 4sse post )usca reunir ao m$-imo ensinamentos so)re o amor genuíno e desfazer nossos equívocos so)re aquilo que c#amamos de ”amor rom5ntico”! “Sae! o apego é "omo segurar "om astante força. #as o amor genu$no é "omo segurar "om muita gentileza! nutrindo! mas deixando que as "oisas fluam. %&o é fi"ar preso "om força. Porém é muito dif$"il para as pessoas entenderem isso! porque elas pensam que quanto mais elas se agarram a alguém! mais isso demonstra que elas se importam "om o outro.” “'ualquer tipo de rela"ionamento no qual imaginamos que poderemos ser preen"(idos  pelo outro ser) "ertamente muito "ompli"ado.” * Jetsuma Te nzin Palmo   p ai-ão apegosa   pa i-ão ape gos a % o op ost o de amor , surg e de um ego ce ntr ismo que acarin#a a si mesmo no outro, ou pior, )usca construir a propria felicidade as e-pensas do outro! 4sse tipo de sentimento s6 quer se apropriar das pessoas, o)7etos e situaç8es que o atraem para ter controle! 9onsidera a atração como uma caracteristica inerente a pessoa, cu7as qualiaddes amplia e su)estima os defeitos!   pai-ão romantic a % o maior e-emplo de cegueira! O dicionario define ”:m amor poderoso, e-clusivo e o)sessivo! fetividad e violenta que atrapal#a o  7ulgamento!” 4la % alimentada pelo e-agero e pela ilusão e insiste em que as coisas se7am outras, diferentes de como realmente são! 9omo uma miragem, o o)7eto idealizado % insaciavel e fundamentalmente frustrante!

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Oapego exatamente ooposto do amor. O amor diz: quero que sejas feliz.Oapegodiz: quero que me faas feliz. Jetsuma Tenzin PalmoO pessoal doLugar entrevistou a Jetsuma Tenzin Palmo, e o resultado foi este vdeo de quatro minutos que conforme eles descreveram com perfeio So apenas 4 minutos de vdeo. Fala simples, repetida h sculos. Mas incrvel como a gente ainda no entendeu! Se voc tambm bate cabea nos relacionamentos e lembra agora de pessoas envoltas de cime, controle, carncia, apego e desentendimento, por favor oua essa mulher com ateno. O vdeo esta legendado, caso a legenda no aparea voc precisa ativa-la. Abaixo do vdeo, adicionamos um texto de Matthieu Ricard postado no artigoApego o oposto do amore tambm o incrvel ensinamento deDzongsar Khyentse Rinpoche onde ele fala sobre relacionamentos amorosos de uma maneira que voc provavelmente nunca viu. Esse post busca reunir ao mximo ensinamentos sobre o amor genuno e desfazer nossos equvocos sobre aquilo que chamamos de amor romntico.Sabe, o apego como segurar com bastante fora. Mas o amor genuno como segurar com muita gentileza, nutrindo, mas deixando que as coisas fluam. No ficar preso com fora. Porm muito difcil para as pessoas entenderem isso, porque elas pensam que quanto mais elas se agarram a algum, mais isso demonstra que elas se importam com o outro.Qualquer tipo de relacionamento no qual imaginamos que poderemos ser preenchidos pelo outro ser certamente muito complicado. ~ Jetsuma Tenzin PalmoA paixo apegosa A paixo apegosa o oposto de amor, surge de um egocentrismo que acarinha a si mesmo no outro, ou pior, busca construir a propria felicidade as expensas do outro. Esse tipo de sentimento s quer se apropriar das pessoas, objetos e situaes que o atraem para ter controle. Considera a atrao como uma caracteristica inerente a pessoa, cujas qualiaddes amplia e subestima os defeitos. A paixo romantica o maior exemplo de cegueira. O dicionario define Um amor poderoso, exclusivo e obsessivo. Afetividade violenta que atrapalha o julgamento. Ela alimentada pelo exagero e pela iluso e insiste em que as coisas sejam outras, diferentes de como realmente so. Como uma miragem, o objeto idealizado insaciavel e fundamentalmente frustrante.a atrao sexual no patologica, mas tambm no uma emoo. a expressao normal de um desejo, como a fome e a sede.. Mesmo assim faz surgir as mais poderosas emoes porque sua fora deriva dos 5 sentidos:viso tato, audicao, paladar e olfato. Na ausencia de liberdade interior, qualquer experiencia desse tipo gera apego e cria um redemoinho: no damos ateno, pensamos que podemos nadar ali sem problemas, mas quando o turbilhao acelera e fica mais profundo, somos sugados para dentro dele sem nenhuma esperana de resgate. J a pessoa que consegue manter uma perfeita liberdade interior experimenta todassensaesna simplicidade do momento presente, com o deleite de uma mente livre de apegos e expectativas.O amor verdadeiro aquele que livre de apegos, ser desapegado no significa amar menos e sim no estar centrado no amor por ns mesmos nos escondendo no amor que dizemos sentir pelo outro. O amor real a alegria de compartilhar da vida daqueles que esto a nossa volta, seja eles seus amigos, familiares, esposa ou marido.DO DESEJO OBSESSOO desejo obsessivo que costuma acompanhar o amor apaixonado deturpa a afeio, a ternura e a alegria de apreciar e compartilhar a vida com algum. Ele o oposto do amor altrusta. Surge de um egocentrismo doentio que acarinha a si mesmo no outro ou, ainda pior, busca construir a prpria felicidade s expensas do outro. Esse tipo de desejo s quer se apropriar das pessoas, dos objetos e das situaes que o atraem para ter controle. Considera a atrao como uma caracterstica inerente quela pessoa, cujas qualidades ele amplia, enquanto subestima os defeitos. O desejo embeleza os objetos sobre os quais pousa as suas asas de fogo , ressaltou Anatole France.O desejo obsessivo reflexo da intensidade e da frequncia das imagens mentais que o desencadeiam. Como um disco riscado, fica repetindo o mesmo leitmotiv. uma polarizao do universo mental, uma perda de fluidez, que prejudica a liberdade interior. Alain escreveu: Este amante desprezado, que se contorce sobre a cama em vez de dormir e que medita sobre vinganas terrveis. O que sobraria da sua ferida se ele no pensasse mais sobre o passado e sobre o futuro? Este ambicioso, ferido no corao por um fracasso, onde procurar ele sua dor, seno em um passado que ressuscita e em um futuro que inventa? Essas obsesses tornam-se muito dolorosas quando no so atendidas e vo ficando cada vez mais fortes quando o so. O universo da obsesso um mundo onde a urgncia se vincula impotncia. Somos pegos por uma engrenagem de tendncias e pulses que conferem obsesso um carter lancinante. Outra de suas caractersticas a insatisfao fundamental que ela suscita. Ela no conhece a alegria e muito menos a plenitude ou a realizao. No poderia ser de outra maneira, j que aquele que vtima da obsesso insiste em buscar alvio exatamente naquelas situaes que so as causas do seu tormento. O dependente de drogas refora a sua dependncia, o alcolatra bebe at chegar ao delrio, o amante desprezado olha para a foto da sua amada o dia todo. A obsesso gera um estado de sofrimento crnico e de ansiedade, aos quais se somam, por sua vez, o desejo e a repulsa, a insaciabilidade e a exausto. Na verdade, ela um adendo s causas do sofrimento.Estudos indicam que diferentes regies do crebro e diferentes circuitos neurais esto em ao quando queremos alguma coisa e quando gostamos dela. Isso nos ajuda a compreender pelo qual, quando nos acostumamos a sentir certos desejos, tornamo-nos dependentes deles continuamos a sentir a necessidade de satisfaz-los mesmo quando j no gostamos do sentimento que provocam. Chegamos ao ponto de desejar sem gostar, desejar sem amar. No entanto, podemos querer ser livres da obsesso, que machuca porque nos compele a desejar aquilo que no nos agrada mais. Podemos, tambm, amar alguma coisa ou algum sem necessidade desej-los.Nos cimes existe mais amor-prprio do que verdadeiro amor.RochefoucauldPesquisadores implantaram, em determinada regio do crebro de ratos, eletrodos que produziam sensaes de prazer quando estimulados. Os ratos descobriram que podiam aumentar a intensidade do prazer ao apoiar os eletrodos em uma barra. A sensao de prazer era to intensa que eles logo abandonaram todas as outras atividades, inclusive a alimentao e o sexo. A busca dessa sensao transformou-se em uma sede insacivel, uma necessidade incontrolvel, e os ratos pressionaram a barra at carem mortos de exausto.Quando pensamos em ns mesmos como possuidores de pessoas, o desejo de control-los e os consequentes sentimentos de traio podem ser especialmente fortes. Ns tendemos a vigia-los cuidadosamente o tempo todo para ver o que eles esto fazendo ou podem estar fazendo. Esta vigilncia nascida da ansiedade cria muita tenso. Se pensarmos que possumos algum, se temos eles, ns botamos um ns e eles. Isso por si s uma fonte de separao. Ns realmente criamos um abismo entre o possuidor e o possudo . Quanto mais sentimos separao entre ns e eles, mais vamos tentar control-los. Tornamo-nos mais preocupados com a nossa capacidade de segurarmos eles do que com apreciar o nosso contato com eles. -Sharon Salzberg | LovingkindnessDESEJO, AMOR E APEGOComo distinguir entre o amor verdadeiro e o apego possessivo? O amor altrusta pode ser comparado ao som puro que vem de um copo de cristal, e o apego ao dedo que, ao tocar a beira do copo, abafa esse som. Reconhecemos desde o princpio que a ideia de uma mor desprovido de apego relativamente estranha sensibilidade ocidental. Ser desapegado no significa que amamos menos a pessoa, mas que no estamos centrados no amor por ns mesmos nos escondendo no amor que dizemos sentir pelo outro. O amor altrusta a alegria de compartilhar da vida daqueles que esto nossa volta os nosso familiares, os nossos amigos, os nossos companheiros, a nossa esposa ou o nosso marido e contribuir para a felicidade deles. Amamos o outro por aquilo que ele e no atravs da lente distorcida do egocentrismo. Em vez de ficarmos apegados ao outro, temos que ter em mente a felicidade dele; em vez de esperar que ele nos traga alguma gratificao, podemos receber o seu amor recproco com alegria.E depois podemos ir ampliando e estendendo esse amor. preciso ser capaz de amar todas as pessoas incondicionalmente. Amar um inimigo isso pedir demais? Esse empreendimento pode parecer impossvel, mas baseia-se em uma observao muito simples: a de que todos os seres, sem exceo, querem evitar o sofrimento e conhecer a felicidade. O amor altrusta genuno o desejo de que isso possa se realizar. Se o amor que oferecemos depende do modo como somos tratados, nunca seremos capazes de amar o nosso inimigo. No entanto, certamente possvel ter a esperana de que ele pare de sofrer e seja feliz!Como conciliar esse amor incondicional e imparcial com o fato de que temos na nossa existncia relaes preferenciais com certas pessoas? Tomemos o sol como exemplo. Ele brilha para todos, com o mesmo calor e a mesma claridade, em todas as direes. Mas h seres que, por diversas razes, se encontram mais perto dele e que, por isso, recebem mais calor. Mas em nenhum momento essa situao privilegiada uma excluso. Apesar das limitaes inerentes a qualquer metfora, compreendemos que possvel gerar em si mesmo uma bondade a partir da qual chegamos a olhar para todos os seres como se fossem pais, mes, irmos, irms ou filhos. No Nepal, por exemplo, chamamos qualquer mulher mais velha do que ns de grande irm, e a mulher mais nova, de pequena irm. Essa bondade aberta, altrusta e atenciosa, longe de diminuir o amor que sentimos por aqueles que nos so mais prximos, s o faz aumentar, aprofundar-se e ficar ainda mais belo. claro que temos que ser realistas concretamente impossvel manifestar da mesma maneira a nossa afeio e o nosso amor por todos os seres vivos. normal que osefeitosdo nosso amor envolvam mais determinadas pessoas do que outras. No entanto, no h razo para que uma relao especial que temos com um amigo ou um companheiro limite o amor e a compaixo que sentimos por todas as pessoas. A essa limitao, quando surge, damos o nome deapego. O apego nocivo na medida em que, sem propsito algum, restringe o campo de ao do amor altrusta. como se o sol deixasse de brilhar em todas as direes e se reduzisse a um estreito feixe de luz. O apego fonte de sofrimento porque o amor egosta se bate contra as barreiras que ele mesmo levantou. A verdade que o desejo possessivo e exclusivista, a obsesso e o cime s tm sentido no universo fechado do apego. O amor altrusta a mais expresso da natureza humana, quando essa natureza no viciada, obscurecida e distorcida pelas manipulaes do ego. O amor altrusta abre uma porta interior que torna inoperante o sentimento de importncia de si mesmo e, portanto, tambm o medo desaparece. Ele nos permite dar alegremente e receber com gratido.Matthieu Ricard em Felicidade A prtica do Bem Estar.No vdeo abaixo Dzongsar Khyentse Rinpoche fala sobre relacionamentos amorosos de uma maneira que voc provavelmente nunca viu, no vamos citar nenhum trecho por escrito pois para um vdeo to incrvel, no cabe resumo, assista abaixo:Mais sobre os autores:Matthieu Ricard, cresceu no meio intelectual de Paris e doutorou-se em gentica molecular. Aos 38 anos passou aviver nos Himalaias para tornar-se monge budista, autor do livro Felicidade A prtica do Bem Estar e A arte da meditao, disponveis em todas livrarias.Clique aqui e saiba mais sobre ele.Jetsuma Tenzin Palmo,da linhagem Drukpa, foi educada em Londres, tornando-se budista durante a adolescncia.Clique aqui e saiba mais.Em maio, ela esteve no Brasil para um retiro,voc pode conferir o retiro na integra, clicando aqui.Dzongsar Khyentse Rinpochenasceu no Buto, em 1961, e foi reconhecido como a principal encarnao de Dzongsar Khyentse (1894-1959). Desde a primeira infncia, ele estudou com alguns dos maiores mestres do seu tempo, particularmente S.S. Dilgo Khyentse Rinpoche.Clique aqui e saiba mais sobre ele. autor do livro O que faz voc ser budista? disponvel em todas livrarias.O vdeo de Tenzin Palmo foi gravado pelo pessoal do Lugar, que um espao de transformao, onde cada pessoa desafiada a se familiarizar com seu mundo interno e investigar diretamente, colocando prova da experincia, algumas das questes que mais importam: o que felicidade genuna e florescimento humano? Quais suas causas e como podemos cultiv-las? Como a gente se transforma, pra valer, sem oba-oba, com o p no cho do cotidiano?Para saber mais sobre o trabalho deles clique aquie para ler oartigo no PdH, clique aqui pois vale muito conferir os comentrios l no site!.O primeiro livro de Jetsunma Tenzin Palmo em portugus foi lanado a pouco tempo no Brasil. Para adquirir, clique aqui. Trata-se de um verdeiro presente e oportunidade ter uma obra destas em portugus.O contedo deste livro refere-se a praticantes comuns preocupados em traduzir as instrues do Dharma para uma experincia de vida em andamento.Um aspecto importante do Dharma trata da transformao de nossa mente e atitudes ordinrias em algo altamente positivo, que traga benefcios no s para ns mesmos, como para todos que tenham contato conosco. O problema bsico que encaramos como mudar uma mente cheia de pensamentos e emoes negativos ganncia, raiva, ansiedade, inveja e por a vai em uma mente mais pacfica e cordial, com a qual seja um prazer para todo mundo (inclusive ns mesmos) viver. Este livro estabelece de forma simples alguns indicadores para ajudar praticantes comuns a usar o Dharma para levar uma vida mais significativa.Nossa mente, com seu fluxo incessante de pensamentos, memrias, opinies, esperanas e medos, nossa companhia constante, da qual no conseguimos escapar nem mesmo em sonhos. Assim, faz sentido cultivar para nossa jornada uma companhia de viagem que valha a pena.

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