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    NGUA

    PORTUGUESA

    GESTAR IIPROGRAMA GESTODA APRENDIZAGEM ESCOLAR

    LNGUA

    PORTUGUESA

    LEITURA

    E

    PR

    OCESSOS

    DE

    ESCRITA

    II

    AAA6

    GESTARII

    Ministrioda Educao

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    Presidncia da Repblica

    Ministrio da Educao

    Secretaria Executiva

    Secretaria de Educao Bsica

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    PROGRAMA GESTO DAAPRENDIZAGEM ESCOLAR

    GESTAR II

    FORMAO CONTINUADA DE PROFESSORES DOSANOS/SRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

    LNGUA PORTUGUESA

    ATIVIDADES DE APOIO APRENDIZAGEM 6

    LEITURA E PROCESSOS DE ESCRITA IIVERSO DO ALUNO

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    Diretoria de Polticas de Formao, Materiais Didticos e deTecnologias para a Educao Bsica

    Coordenao Geral de Formao de Professores

    Programa Gesto da Aprendizagem Escolar - Gestar II

    Lngua Portuguesa

    OrganizadoraSilviane Bonaccorsi Barbato

    AutoresCtia Regina Braga Martins - AAA4, AAA5 e AAA6Mestre em Educao

    Universidade de Braslia/UnB

    Leila Teresinha Simes Rensi - TP5, AAA1 e AAA2Mestre em Teoria Literria

    Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP

    Maria Antonieta Antunes Cunha - TP1, TP2, TP4, TP6 eAAA3Doutora em Letras - Lngua PortuguesaProfessora Adjunta Aposentada -Lngua Portuguesa - Faculdade de LetrasUniversidade Federal de Minas Gerais/UFMG

    Maria Luiza Monteiro Sales Coroa - TP3, TP5 e TP6Doutora em LingsticaUniversidade Estadual de Campinas/UNICAMPProfessora Adjunta - Lingstica - Instituto de Letras

    Universidade de Braslia/UnB

    Silviane Bonaccorsi Barbato - TP4 e TP6Doutora em PsicologiaProfessora Adjunta - Instituto de Psicologia

    Universidade de Braslia/UnB

    Guias e Manuais

    AutoresElciene de Oliveira Diniz BarbosaEspecializao em Lngua PortuguesaUniversidade Salgado de Oliveira/UNIVERSO

    Lcia Helena Cavasin Zabotto PulinoDoutora em FilosofiaUniversidade Estadual de Campinas/UNICAMPProfessora Adjunta - Instituto de PsicologiaUniversidade de Braslia/UnB

    Paola Maluceli LinsMestre em LingsticaUniversidade Federal de Pernambuco/UFPE

    IlustraesFrancisco Rgis e Tatiana Rivoire

    DISTRIBUIOSEB - Secretaria de Educao Bsica

    Esplanada dos Ministrios, Bloco L, 5o Andar, Sala 500CEP: 70047-900 - Braslia-DF - Brasil

    ESTA PUBLICAO NO PODE SER VENDIDA. DISTRIBUIO GRATUITA.QUALQUER PARTE DESTA OBRA PODE SER REPRODUZIDA DESDE QUE CITADA A FONTE.

    Todos os direitos reservados ao Ministrio da Educao - MEC.A exatido das informaes e os conceitos e opinies emitidos so de exclusiva responsabilidade do autor.

    Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP)Centro de Informao e Biblioteca em Educao (CIBEC)

    Programa Gesto da Aprendizagem Escolar - Gestar II. Lngua Portuguesa: Atividades de Apoio Aprendizagem 6 - AAA6: leitura e processos de escrita II (Verso do Aluno). Braslia: Ministrio daEducao, Secretaria de Educao Bsica, 2008.100 p.: il.

    1. Programa Gesto da Aprendizagem Escolar. 2. Lngua Portuguesa. 3. Formao de Professores. I. Brasil.Ministrio da Educao. Secretaria de Educao Bsica.

    CDU 371.13

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    MINISTRIO DA EDUCAOSECRETARIA DE EDUCAO BSICA

    PROGRAMA GESTO DAAPRENDIZAGEM ESCOLAR

    GESTAR II

    FORMAO CONTINUADA DE PROFESSORES DOSANOS/SRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

    LNGUA PORTUGUESA

    ATIVIDADES DE APOIO APRENDIZAGEM 6

    LEITURA E PROCESSOS DE ESCRITA IIVERSO DO ALUNO

    BRASLIA2008

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    Apresentao ....................................................................................9

    Introduo .............................................................................................11

    Unidade 21: Argumentao e linguagem .............................................................13Aula 1: Defendendo idias .................................................................................15Aula 2: Organizar e defender idias .....................................................................17Aula 3: Investigando os argumentos do texto ..........................................................20Aula 4: O senso comum na defesa de idias ...........................................................22Aula 5: Crenas do senso comum ......................................................................... 25Aula 6: Do geral para o particular .........................................................................28Aula 7: As diferentes pistas do texto ....................................................................... 31Aula 8: Os segredos das imagens .......................................................................... 33

    Unidade 22: Produo textual: planejamento e escrita ..........................................35Aula 1: Planejar passo a passo .............................................................................37Aula 2: Para construir um texto potico ................................................................40Aula 3: Estratgias e dicas para o seu texto ..............................................................42Aula 4: Construa as suas prprias estratgias ............................................................ 44Aula 5: Da idia escrita do texto ...........................................................................46Aula 6: Reconhecendo as estruturas do texto ........................................................... 48

    Aula 7: Uma histria maluca ............................................................................ 49Aula 8: Seqncia, ordem e clareza ....................................................................50

    Unidade 23: O processo de produo textual: reviso e edio ...............................53Aula 1: Como fazer uma reviso? .......................................................................... 55Aula 2: Ler, reler, rever e compreender ................................................................... 58Aula 3: Avaliao, reviso e reescrita ....................................................................60Aula 4: Procedimentos e parmetros para rever um texto ...........................................62Aula 5: Da produo edio .............................................................................65Aula 6: Como preparar um texto para edio? .......................................................... 66

    Aula 7: Prticas de reviso e edio ....................................................................... 68Aula 8: Revisar o texto de um colega .....................................................................70

    Unidade 24: Literatura para adolescentes .............................................................73Aula 1: O que lemos? ......................................................................................75Aula 2: Ler para conhecer e reconhecer diferentes textos literrios ................................77Aula 3: Textos que leio: literatura ou informao? ....................................................80Aula 4: A qualidade do texto literrio ....................................................................82Aula 5: A leitura literria: percepo e envolvimento do leitor ....................................84Aula 6: Ler para gostar ......................................................................................91Aula 7: Investigando o texto ...............................................................................93Aula 8: O espao da poesia .............................................................................. 95

    Sumrio

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    Caro Professor, cara Professora,O sexto caderno de Atividades de Apoio Aprendizagem em Lngua Portuguesa

    tem como base o contedo do caderno de Teoria e Prtica 6, que trata de questes sobreLeitura e Processos de Escrita II. Tais questes esto sempre relacionadas ao trabalho como texto e percepo dos fatos da lngua.

    O caderno contm quatro unidades, cada uma com oito aulas. As atividades deapoio aprendizagem tm como finalidade propiciar o exerccio e a aplicao prtica doscontedos tericos apresentados no caderno de Teoria e Prtica 6 e o desenvolvimentode habilidades a eles relacionadas. O ponto de partida das aulas propostas sempre o

    texto, visando oferecer ao aluno um repertrio diversificado de gneros e ampliar suacompreenso leitora para, em seguida, auxili-lo nas tarefas de produo, reviso e edi-torao dos textos produzidos. Desta forma possvel oferecer ao aluno, usurio real dalngua em diferentes situaes scio-comunicativas do cotidiano escolar, estratgias deescrita funcionais e melhores condies de compreenso dos textos em circulao, paraa produo de textos coerentes e coesos, alm de capacitar o aprendiz reviso, edioe publicao dos prprios textos.

    As aulas e a seqncia de atividades devero ser escolhidas tendo em vista a ade-quao ao nvel da turma, ao contedo a ser aprendido e s habilidades que se querdesenvolver nos alunos. Para isso, preciso que o professor conhea o conjunto de ati-

    vidades propostas e faa suas opes de planejamento. As aulas podero ser organizadasna seqncia proposta, o que favorece o desenvolvimento de algumas atividades, ou deacordo com a preferncia do professor, tendo em vista a necessidade dos alunos.

    Dessa forma, objetivamos que as propostas contribuam para uma prtica pedaggicamotivadora em busca de melhores resultados.

    Bom trabalho a todos!

    Apresentao

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    Caro Professor, cara Professora,

    No AAA 6, caderno de atividades de apoio aprendizagem dos alunos, propomosquatro assuntos, referentes s unidades do caderno de Teoria e Prtica 5 de Lngua Por-tuguesa, respectivamente:

    Unidade 21 - Argumentao e Linguagem Unidade 22 - Produo Textual: planejamento e escrita Unidade 23 - O Processo de Produo Textual: reviso e edio Unidade 24 - Literatura para Adolescentes

    As atividades propostas nos AAAs visam subsidiar o trabalho em sala de aula econtribuir para o desenvolvimento da capacidade comunicativa dos alunos: a oralidadeem sala, a competncia leitora e o reconhecimento da escrita como prticas sociais, paraalm dos mitos relacionados ao ato de escrever.

    Entendemos que as atividades de falar, ler e escrever representam dificuldades comunsapresentadas pela maioria dos alunos em diferentes situaes de uso da linguagem.

    Nas aulas propostas, o texto sempre o elemento proponente das atividades deleitura, compreenso e produo de textos, anlise e descrio da lngua. Tais atividadesincluem questes relacionadas ao contexto scio-cultural da lngua o que estimula osalunos a refletirem sobre a realidade que os cerca.

    Na Unidade 21, as atividades sugeridas tm como objetivo desenvolver no alunoas seguintes habilidades:

    Identificar as marcas de argumentatividade na organizao dos textos; Analisar diferentes tipos de argumentos que sustentam uma argumentao textual; Reconhecer a qualidade da argumentao textual.

    Os pressupostos essenciais para o trabalho com as habilidades focadas nesta unidadeso: a argumentao textual e o reconhecimento da qualidade argumentativa em diferentescontextos scio-culturais orais e escritos.

    Na Unidade 22 propomos atividades para que o aluno possa desenvolver habilidadesespecficas relacionadas ao planejamento do texto:

    Identificar elementos do processo relacionados etapa de planejamento; Identificar estratgias que podem ser utilizadas para o planejamento de textos Organizar atividades de produo textual, considerando as etapas de planejamento

    da escrita.

    As atividades sugeridas na Unidade 22 objetivam desenvolver a identificao e aorganizao das etapas do planejamento da produo textual entendo o planejamento daescrita como um processo essencial construo de significado e o reconhecimento dascaractersticas do texto.

    Na Unidade 23, as atividades objetivam desenvolvimento no aluno das habilidadesa seguir:

    Introduo

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    Identificar parmetros de avaliao e aes necessrias ao desenvolvimento da etapade reviso;

    Identificar parmetros de avaliao e aes necessrias ao desenvolvimento da etapade edio;

    Produzir atividades de reviso e edio da escrita para seus alunos.

    Na Unidade 23, as aulas propostas buscam desenvolver no aluno habilidades espe-cficas relacionadas ao trabalho com a reviso e edio do texto a seguir.

    Finalmente, na Unidade 24, as aulas propostas buscam desenvolver no aluno ashabilidades da compreenso leitora de textos literrios:

    Conhecer o que os adolescentes lem e a literatura disponvel para eles; Conhecer as tendncias principais na produo de uma literatura para adolescentes e

    critrios de seleo; Desenvolver atividades capazes de despertar o aluno para o prazer e o valor da

    literatura.As atividades se relacionam diversidade de textos literrios adequados ao leitor

    adolescente e relacionados s prticas scio-comunicativas do cotidiano, tendo comofundamental objetivo despertar uma relao de prazer, de curiosidade e de interesse nojovem leitor quanto leitura de textos literrios.

    Para contribuir com o trabalho do professor, disponibilizamos ao final de cada uni-dade as respostas esperadas ou sugeridas s atividades dos AAAs.

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    GESTAR AAA6

    ATIVIDADES DE APOIO APRENDIZAGEM 6

    LEITURA E PROCESSOS DE ESCRITA II

    UNIDADE 21ARGUMENTAO E LINGUAGEM

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    Aula 1Defendendo idias

    Atividade 1

    Quando desejamos convencer algum sobre a importncia de um produto ou de umainformao, utilizamos o recurso da propaganda. Observe a propaganda a seguir e res-ponda:

    Revista VEJA, 21 de abril de 2004 (no 16).

    1) O que a propaganda divulga?

    2) Qual foi a imagem utilizada no anncio? Por que o anunciante escolheu essaimagem?

    3) O que o texto verbal diz ao leitor?

    4) O que h em comum entre a imagem e o texto do anncio?

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    AAA 6 - Leitura e Processos de Escrita II - verso do aluno

    Aula1

    Defendendo idias

    5) A qual leitor se dirige o anncio?

    6) Que argumento foi utilizado no anncio para convencer o leitor?

    7) Por que o anncio pode convencer o leitor?

    8) Para convencer os leitores, os anunciantes utilizam estratgias especiais. Qual foi aestratgia utilizada neste anncio?

    9) Que comportamento esperado do leitor convencido pelas informaes do anncio?

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    Aula 2Organizar e defender idias

    Atividade 1

    paradigma inabilidade diagnstico

    massa ssea geriatria debilitantes

    fraturasosteoporticas

    Blgica, Sua,Dinamarca

    Os cuidados com a sade e com o corpo tm promovido muitos debates e estudosno mundo inteiro. A medicina procura avanar em estudos e pesquisas que melhorem a

    qualidade de vida do indivduo e assegure tratamentos eficazes para as doenas j conhe-cidas e, tambm, para as doenas surgidas recentemente.

    A seguir, voc ler um texto sobre Osteoporose, com nmeros e informaes alar-mantes. Leia, pense e discuta com os colegas:

    Um pas inteiro de ossos fracos

    O nmero de brasileiros com osteoporose

    maior do que a populao de pases como

    a Blgica e a Sua

    Viver mais e melhor o que todos desejamos. Porm, o aumento gradativo da expec-tativa de vida, registrado nas ltimas dcadas, no traz apenas boas notcias. Viver maistem seu preo estabelecido por problemas de sade que crescem na mesma proporoque se somam os anos a mais de nossa populao. A osteoporose um deles. O Brasiltem cerca de 9.5 milhes de pessoas com a doena. Nmero maior do que a populaode pases como a Blgica, a Sua e a Dinamarca.

    Os levantamentos apontam que 20% dos brasileiros cerca de 30 milhes de pessoas correm o risco de desenvolver a osteoporose nos prximos anos. Diante de nmeroscomo esses, especialistas de todo o mundo esto se mobilizando para promover uma

    verdadeira revoluo na abordagem e tratamento da sade ssea do homem moderno.As novas orientaes, assim como os principais avanos no diagnstico e tratamento dadoena, sero apresentados durante o Congresso Mundial de Osteoporose, que acontecerde 14 a 18 de maio no Riocentro, Rio de Janeiro.

    Palavras para pensar...

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    AAA 6 - Leitura e Processos de Escrita II - verso do aluno

    Aula2

    Organizar e defender idias

    A OSTEOPOROSEA osteoporose, que faz os ossos ficarem porosos e se quebrarem facilmente, umadas doenas mais comuns e debilitantes. O resultado: dor, perda de movimento, ina-bilidade de desempenhar as atividades dirias e, em muitos casos, morte. Segundoa IOF, uma em cada trs mulheres acima de 50 anos ter fraturas osteoporticas. As

    que sofrerem fratura de bacia tm 20% mais chances de morrer em decorrncia decomplicaes causadas pela fratura. Infelizmente, os testes para pessoas em risco estolonge de ser uma prtica de rotina. A doena pode, at certa extenso, ser prevenida,pode ser facilmente diagnosticada e h tratamentos eficazes disponveis.

    CRIANAS E JOVENS SO FOCO DAS ESTRATGIASA epidemia silenciosa, como a osteoporose classificada, tem feito com que amedicina reveja sua estratgia de combate, passando de uma ao da geriatria paraa pediatria. Entre as mudanas de paradigma, talvez a mais importante, segundo osespecialistas, seja a percepo de que a doena hoje, antes de tudo, um assunto

    que envolve a infncia e no a velhice, destaca o mdico carioca Rubem Lederman,presidente executivo do Congresso. Isso se deve ao fato de que o pico de produode massa ssea atingido por volta dos 35, 40 anos. A partir dessa idade, inicia-se aperda de 6 a 8 dcimos por ano. Portanto, pessoas com melhor estrutura ssea corremmenos risco.

    RM ComunicaoIsabella Lbero

    [email protected]

    Agora que voc j descobriu o significado das palavras desconhecidas, penseum pouco sobre a organizao do texto:

    Desenvolva para o professor uma linha de preparao para a conduo das res-postas.

    1) Qual a idia defendida pela autora no texto?

    2) Em qual momento do texto a autora procura convencer o leitor da sua idia sobre aOsteoporose?

    3) Como voc imagina que se comportaria o leitor que conhece algum com Osteo-porose?

    4) Que orientao sobre a Osteoporose voc daria a outros colegas que no puderamler o texto?

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    Argumentao e linguagem

    Unidade215) Em que medida a leitura do texto anterior pode modificar o comportamento de uma

    criana ou de um jovem?

    6) Imagine que voc um publicitrio, trabalha criando propagandas, e a sua tarefa produzir um cartaz com a ajuda de uma equipe de criao, seus colegas de sala, paradivulgar as informaes contidas no texto de Isabella Lbero.

    O cartaz da propaganda servir para uma campanha de conscientizao quantoa caractersticas e cuidados com a Osteoporose, por isso, dever conter uma frase deimpacto, uma imagem e um texto para convencimento do leitor, para que este aceite osseus argumentos. Caprichem!

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    AAA 6 - Leitura e Processos de Escrita II - verso do aluno

    Aula 3Investigando os argumentos do texto

    Atividade 1

    QUINO. Toda Mafalda. So Paulo: Martins Fontes, 1993. p.77.

    QUINO. Toda Mafalda. So Paulo: Martins Fontes, 1993. p.78.

    Biografia do QuinoO cartunista Quino, idealizador dos quadrinhos da Mafalda, nasceu em Mendonza(Argentina) em 17 de julho de 1932. Filho de imigrantes espanhis, inspirou-se na

    av, que era comunista, para criar a Mafalda. A personagem surgiu em 1963 comoprotagonista da campanha de uma linha de eletrodomsticos. Seu nome comea comM porque a fabricante dos produtos se chamava Mansfield. Porm, a propaganda nochegou a ser veiculada. A menina rebelde apareceu pela primeira vez na mdia em1964, em uma tirinha veiculada pela revista Leopln. Porm, foi o semanrio PrimeraPlana que passou a publicar o quadrinho regularmente a partir de 29 de setembro domesmo ano. Por isso, seus fs comemoram o aniversrio de Mafalda nesta data. Osquadrinhos da Mafalda foram traduzidos para mais de 30 idiomas, entre eles o chinse o finlands. O primeiro livro reunindo histrias da personagem saiu na Argentinaem 1966. Todos os 5.000 exemplares da tiragem inicial foram vendidos em dois dias.

    Quino deixou de escrever novas histrias com a Mafalda em 1973. Mafalda e sua turmailustraram a Campanha Mundial pela Declarao dos Direitos da Criana, promovidapela Unicef em 1977.

    www.guiadoscuriosos.com.br

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    Argumentao e linguagem

    Unidade211) Observe que Mafalda se refere a um doente em especial. Quem est doente?

    2) Como Mafalda fica sabendo do estado de sade do doente?

    3) O pai de Mafalda, ao ver o doente, acredita ou no em sua filha?

    4) Quais poderiam ser os argumentos de Mafalda para acreditar que o mundo estdoente?

    5) Quino, o criador da tirinha, utiliza quais informaes para convencer o leitor a respeitodos argumentos da Mafalda?

    6) Por que o pai da Mafalda concorda com a filha somente quando chega ao trabalho?

    7) Segundo os argumentos utilizados nas tirinhas da Mafalda, as idias da menina seidentificam com o pensamento infantil ou adulto? Por qu?

    8) Agora a sua vez de pensar sobre as idias da Mafalda. A partir do mesmo argumentoapresentado nas tirinhas, construa um pargrafo sobre a provvel Doena do Mundoapontada por Mafalda.

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    AAA 6 - Leitura e Processos de Escrita II - verso do aluno

    Aula 4O senso comum na defesa de idias

    Atividade 1

    Quando lemos um texto e o percebemos querendo convencer o leitor sobre um deter-minado assunto, estamos lendo um texto argumentativo. Pensando nisso, foi escolhidopara a sua leitura um texto argumentativo sobre acne, problema comum na adolescnciae que, por isso, desperta interesse entre os jovens. Ao ler o texto Acne, ela incomodapense nas idias apresentadas ao leitor para convenc-lo quanto s possveis causas econseqncias da existncia da acne na vida do jovem.

    Acne, ela incomoda

    A higiene facial cuidada a melhor forma de tratar a acne, uma doena queatinge sobretudo os adolescentes, mas que pode prolongar-se at os 50 anos. Namaior parte das situaes, as acnes que aparecem principalmente no rosto no de-vem ser espremidas.

    Tentamos manter o doente limpo at que chegue a natureza com a sua cura na-tural, explica o Dr. Antnio Picoto, dermatologista. Lavar o rosto duas vezes por dia,pelo menos, um dos possveis tratamentos para a sempre incmoda acne. Doenacrnica inflamatria dos folculos pilossebceos, a acne assume diversos tipos de ma-nifestaes clnicas, desde os pontos negros ou brancos, ppulas rosadas, pstulas, atformas nodulares, qusticas e cicatriciais, diz o especialista.

    Embora continue a ser uma doena relativamente desconhecida, pois sabemos quetem a ver com a parte hormonal, com a produo de andrognios, com a parte de cor-nificao da glndula sebcea, mas no sabemos porque que em algumas pessoas ha formao de leses e em outras no, quando por vezes os graus de produo de seboso semelhantes, frisa Antnio Picoto.

    A acne vulgar, a mais comum, resulta de um aumento da produo de gordura apartir das glndulas sebceas, por ao da secreo de hormonas. Este excesso de gordurabloqueia o canal de sada do folculo e, juntamente com a ao de uma bactria (Cory-nebacterium acnes), conduz a uma inflamao no interior da glndula.

    A acne no tem um tratamento etiolgico, tendo portanto de ser tratada caso acaso de forma sintomtica. Para alm da higiene, o mais importante no tratamento,tambm h tratamentos tpicos da acne, direcionados principalmente para a eliminaoda cornificao do folculo pilossebceo onde se incluem os cremes e loes comvitamina A, que ajudam a desbloquear o canal folicular da glndula sebcea, destinadoss formas mais ligeiras da doena e tratamentos sistmicos, baseados em antibiticos,

    como as tetraciclinas, os retinides (para casos mais graves) e as intervenes fsicasna acne, onde so realizados peelings clnicos superficiais, que igualmente podem serutilizados para tratar cicatrizes causadas pela acne. Em certos casos, na mulher, em-pregam-se tambm tratamentos hormonais.

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    Argumentao e linguagem

    Unidade21 que, aponta Antnio Picoto, espremer os pontos brancos e negros e as pstulas

    pode levar ao aparecimento de cicatrizes, pelo que h que apostar em educar o doentede modo a que este perceba que a acne pode desaparecer por si sem agredir a pele.

    A doena atinge 40% das moas entre os 14 e os 16 anos e 35% dos rapazes entre

    os 15 e 17, uma altura da vida em que a pessoa quer ser agradvel em relao ao sexooposto e em que liga muito aparncia, explica o dermatologista.

    Antnio Picoto considera que a acne conduz fundamentalmente a problemas detipo social, no admisso no grupo, excluso, que causa muitas vezes sintomas dedepresso muito graves e pode conduzir ao suicdio.

    Por isso, avisa o especialista, a doena das borbulhas tem de ser encarada comcuidado, tentando estabelecer-se sobretudo uma boa relao com o doente e a famliado doente, de modo a evitar a agressividade, falta de confiana e sentimento de ostraci-zao que afeta os adolescentes que sofrem de acne. A acne tambm pode ser tardia,

    atingindo 5% das mulheres e cerca de 1% dos homens.Anomalias hormonais ou efeitos de consumo de certos medicamentos podem ser causas

    do aparecimento da acne na idade adulta. As seqelas cicatriciais e outras da acne tratam-se com recurso a tcnicas cirrgicas e laser-resurfacing com resultados animadores.

    Matria de Capa (sem autoria)www.netron.com.br/vip/saude/materia_capa_acne.htm

    Agora que voc j leu o texto, pense um pouco sobre os argumentos utilizados paraconvencer o leitor e responda a seguir:

    1) Qual o assunto principal do texto Acne, ela incomoda?

    2) H alguma relao de sentido entre o ttulo e o assunto principal do texto? Que infor-maes o ttulo Acne, ela incomoda antecipa sobre o texto?

    O assunto principal de um texto tambm pode ser chamado de TESE. Dessa forma, atese de um texto a sua idia principal, para a qual pretende a adeso do leitor.

    3) Nesse caso, qual palavra do ttulo antecipa a tese do texto?

    4) Pensando no leitor a quem se destina o texto, qual o objetivo do texto ao defender a

    sua tese?

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    Aula 5Crenas do senso comum

    Atividade 1

    Nesta Aula continuaremos a falar da acne, contudo observe que o texto a seguir, apesarde discutir o mesmo assunto, apresenta os seus argumentos de forma diferente. Leia eidentifique os argumentos das autoras para convenc-lo sobre o problema apresentado.

    Como evitar espinhas

    Prevenir melhor que remediar. Assim, mantenha a face to limpa quanto possvel.Use um sabonete especial para o rosto, caso tenha uma pele problemtica.

    Sabedoria Popular:Comer chocolate e batatas fritas d espinha?

    Isso verdadeiro e falso ao mesmo tempo. Podemos culpar um hormnio chama-do andrognio por causar espinhas. Ele est sempre presente, em doces variveis. E, sehouver muito andrognio no corpo, ele pode estimular a produo de leo nas glndulassebceas, fazendo surgir espinhas.

    Porm, caso sua alimentao seja composta de muito acar e gordura, sua peletende a sofrer, pois ela no est recebendo o coquetel adequado de vitaminas e nutrientes,o que a torna vulnervel s espinhas. Se voc tocar sua pele aps comer coisas desse tipo,ela pode ficar irritada, provocando espinha.

    FORA, DROGA DE ESPINHA!

    A nica maneira de se livrar de um cravo (poro entupido) remov-lo. As indica-es a seguir podem parecer divertidas, mas devem ser encaradas com seriedade, se vocquiser que essa tarefa seja bem-sucedida

    1. Prenda o cabelo para trs.

    2. Despeje gua quente em uma bacia.

    3. Posicione a cabea sobre a bacia, cobrindo-a com uma toalha, para no deixar o vaporescapar.

    4. Fique nessa posio por vrios minutos, para abrir os poros.

    5. Ao sair de sobre a bacia, cubra as pontas dos dedos com panos limpos.

    6. Pressione suavemente a rea ao redor do cravo, para que ele saia. No enterre as unhasno rosto, pois se o cravo no sair, poder provocar irritaes e at cicatrizes.

    7. Feche os poros passando gua fria.

    O ideal repetir essa produo toda semana, de forma a manter a fisionomia limpae reduzir as chances de espinhas se desenvolverem a partir de poros entupidos e inflama-

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    AAA 6 - Leitura e Processos de Escrita II - verso do aluno

    Aula5

    Crenas do senso comum

    dos. A maioria das espinhas some sozinha aps cerca de uma semana, mas, se voc noconsegue conviver com uma espinha grande e amarela, aja corretamente. No espremacom os dedos, a menos que estejam limpos ou cobertos com pano. Dedos sujos s voajud-las a se espalhar. E, sempre aps remover cravos e espinhas de forma correta, passeum adstringente, que uma loo contendo produtos qumicos que fecham os poros e

    os mantm livres de bactrias.postado por: Mary e Tiemy (13/12/2002)

    www.acne.blogger.com.br/

    1) H um argumento no texto que muito eficiente no convencimento do leitor. Identi-fique-o.

    2) Por que as autoras utilizaram esse tipo de argumento para convencer os leitores?

    3) Na sua opinio, o texto ser interessante ao leitor que apresenta problemas com a acne?Por qu?

    4) O texto fala de idias do senso comum quando se refere s possveis causas da acne.Por que esse argumento importante no texto?

    Imagine que voc tenha sido convidado para escrever um texto sobre os pro-blemas da Acne na Adolescncia. Para fazer o seu texto, voc resolveu aproveitaros dois primeiros pargrafos do texto Como evitar espinhas, mas ao desenvolver asidias optou por argumentos de situaes concretas, baseadas em depoimentos dosseus colegas de turma.

    Vamos l. Faa algumas perguntas exploratrias sobre os problemas enfrentados coma acne, neste contexto, e entreviste alguns colegas. Em seguida, organize os depoimentose escreva o seu texto argumentativo com o ttulo Como evitar Espinhas: Experincias eDicas de Adolescentes.

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    Argumentao e linguagem

    Unidade21

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    AAA 6 - Leitura e Processos de Escrita II - verso do aluno

    Aula 6Do geral para o particular

    Atividade 1

    Nas atividades anteriores, voc leu e discutiu sobre o tema Acne, uma preocupaocomum no universo dos adolescentes. Agora, a discusso ter outro enfoque, mudaremoso tema, mas o objetivo da leitura e da organizao da informao continuar centrado naopinio e no ponto de vista do adolescente.

    Gravidez PrecoceA gravidez precoce considerada como um problema de sade pblica no Brasil e

    em outros pases. No Brasil, uma em cada quatro mulheres que do luz nas maternidadestem menos de 20 anos de idade. Estas meninas, que no so mais crianas, tampoucoadultas, esto em processo de transformao e, ao mesmo tempo, prestes a serem mes.O papel de criana que brinca de boneca e de me na vida real confunde-se e, na horado parto, onde tudo acontece. A fantasia deixa de existir para dar lugar realidade. um momento muito delicado para essas adolescentes e que gera medo, angstia, solidoe rejeio.

    As adolescentes grvidas vivenciam dois tipos de problemas emocionais: um pelaperda de seu corpo infantil e outro por um corpo adolescente recm-adquirido que estse modificando novamente pela gravidez. Estas transformaes corporais rapidamenteocorridas, de um corpo em formao para o de uma mulher grvida, so vividas muitasvezes com certo espanto pelas adolescentes. Por isso muito importante a aceitao e oapoio quanto s mudanas que esto ocorrendo, por parte do companheiro, dos familiares,dos amigos e principalmente dos pais.

    A escola muitas vezes no dispe de estrutura adequada para acolher uma ado-lescente grvida. O resultado que a menina acaba abandonando os estudos durante agestao, ou aps o nascimento da criana, trazendo conseqncias gravssimas para oseu futuro profissional.

    Os riscos de complicaes para a me e para a criana so considerveis quando oatendimento mdico pr-natal insatisfatrio. Isto ocorre porque, normalmente, a adoles-cente costuma esconder a gravidez at a fase mais adiantada, impedindo uma assistnciapr-natal desde o incio da gestao. muito comum tambm o uso de bebidas alcolicase cigarros o que aumenta os riscos de surgimento de problemas.

    Ainda existe a possibilidade de gestaes sucessivas, riscos do aborto provocado edificuldades para a amamentao. Por isso, a gravidez entre adolescentes deve ser en-carada como um problema no apenas mdico, mas de toda a sociedade. importantea participao da famlia, servios mdicos e instituies, tanto governamentais comono-governamentais, no combate gravidez precoce e indesejada.

    Lcia Helena Salvetti De Cicco Editora Chefewww.saudevidaonline.com.br/gravprec.htm

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    Argumentao e linguagem

    Unidade211) Qual a tese do texto Gravidez Precoce? Justifique a sua resposta.

    2) No primeiro pargrafo, a autora utiliza argumentos com os quais define o seu posiciona-mento diante do problema apresentado. Segundo esses argumentos, a autora aprova oucritica a gravidez na adolescncia? Identifique os argumentos utilizados neste pargrafoe justifique a sua resposta.

    3) Por que a autora preferiu no citar exemplos? Em que a presena de exemplos no textopoderia interferir na compreenso do leitor?

    Produo de textoO texto apresenta informaes baseadas em dados concretos e em opinies comunscomentadas no dia-a-dia das pessoas. Imagine, ao ler este texto, que voc tenha selembrado de algum exemplo do qual ouviu falar, prximo ou no do contexto em quevive. Aproveite essa lembrana e acrescente um pargrafo ao final do texto GravidezPrecoce, utilizando a citao de um ou mais casos, a partir de depoimentos e da pr-pria narrao do exemplo.

    Atividade 2

    Quanto ao pargrafo que voc acrescentou ao texto, responda:

    1) Em que medida os exemplos utilizados podem reforar os argumentos empregados

    inicialmente no texto Gravidez Precoce?

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    AAA 6 - Leitura e Processos de Escrita II - verso do aluno

    Aula6

    Do geral para o particular

    2) O que o acrscimo do ltimo pargrafo modifica na compreenso que o leitor terdo texto?

    3) Na sua opinio, faria alguma diferena para o convencimento do leitor se os exemplostivessem sido apresentados no incio do texto?

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    Aula 7As diferentes pistas do texto

    Muitas pessoas reconhecem a palavra stress como o sentimento de esgotamento fsicoou mental a que chegam em determinadas situaes da vida real. Para alguns, a palavrastress j sinnimo de impacincia, intolerncia e nervosismo em excesso. Essas opiniesso construdas no senso comum, ou seja, a partir de idias coletivamente aceitas comoverdadeiras e corretas.

    Atividade 1

    Leia o texto a seguir sobre stress, escrito pelo psiclogo Mrio Quilici e publicado nainternet, em um site especializado no assunto STRESS.

    Stress

    Todo mundo j percebeu que stress uma das palavras mais utilizadas nos dias dehoje. Mas ser que as pessoas sabem de fato o que significa isso? No. Na verdade, sopoucas as pessoas que sabem qual o significado exato dessa palavra ou de seus mecanis-mos no corpo.

    A princpio, no se pode considerar o stress coisa inerentemente destrutiva. Na re-alidade, ele reflete nosso desejo natural e positivo de viver a vida intensamente e assim,podermos ser felizes. Ento, j podemos prever que stress envolve nossos desejos. omotor de nosso estmulo e, assim, que nos leva a obter aquilo que desejamos. Portanto, natural que, em um mundo como o nosso, a felicidade implique determinados desafiose venc-los implique o surgimento de algum tipo de stress.

    A cada desafio, sofremos desgastes de ordem mental e fsica para solucion-los. Ostress um mecanismo que envolve uma infinidade de processos qumicos no interior donosso corpo e faz com que as suas caractersticas fiquem alteradas num dado momento. Aisso se chama Mecanismo de Adaptao. Na medida em que estamos vivos, vamos estarsempre perseguindo um ou outro objetivo e isso, por si s, implica ficar estressado.

    Normalmente ouvimos as pessoas se referindo aos efeitos nocivos do stress.Mas deveramos pensar que h um continuum entre o bom e o mau stress. Se notivermos nenhum stress, no ficaremos motivados sequer a sair da cama porque nohaver nada que nos faa levantar e sair para a vida. Faltariam estmulos. Entretanto,um stress alm da conta faz com que voc fique ansioso, esgotado, pressionado. Daquele vazio no estmago e o pensamento perde a preciso. H desnimo, dores decabea e at mesmo hipertenso.

    Um stress muito forte pode significar que voc est passando por crises em sua vida.Essas crises podem ocorrer em funo de mudanas em sua vida. E essas mudanas podemser em grande nmero ou poucas, mas de grande significao.

    Mrio Quilici - 1999www.psipoint.com.br/arquivo_psicossoma_stress.htm

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    AAA 6 - Leitura e Processos de Escrita II - verso do aluno

    Aula7

    As diferentes pistas do texto

    Cada grupo dever investigar os detalhes do pargrafo que tiver para anlise: Qualinformao importante? Quantas informaes h nesse pargrafo? Qual o objetivodesse pargrafo no texto integral? Como esse pargrafo deve ter sido planejado pelo autordo texto? Como compreender melhor os textos, a partir desse pargrafo em anlise?

    Em sntese, faa a leitura e discusso de cada pargrafo sobre os seguintes aspectos:O que informa? Como? Pra quem? Com quais recursos?

    A) A seguir pense um pouco sobre os argumentos do texto e responda as questes abaixo:

    1) Qual a inteno do texto?

    2) A qual leitor se destina o texto Stress?

    3) O leitor que se julgar vtima de stress poder se identificar com os argumentos utilizadospelo autor? Por qu?

    4) Qual o tipo de argumento predominante no texto Stress?

    B) Crie um argumento de exemplo para o texto Stress:

    C) O segundo pargrafo do texto apresenta o argumento de que o stress est relacionadoa coisas destrutivas. Faa um levantamento em sua sala de aula e veja quantos alunospensam desta forma ou definem o stress como apenas uma mudana de estado, rela-cionada a alegria, tristeza, frustrao e raiva. Quando voc terminar a pesquisa, calculea porcentagem de alunos, no grupo, que associaram ao stress situaes destrutivas.

    Depois da pesquisa, voc j ter informaes suficientes para inserir, no segundopargrafo, um argumento sobre STRESS, elaborado a partir de dados concretos, a Estatsticade Stress realizada em sala. Escreva seu argumento com base em dados estatsticos.

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    Aula 8Os segredos das imagens

    Ao publicar uma matria sobre o Stress nas grandes cidades, a revista VEJA ilustrou o textocom vrias imagens relacionadas ao tema.

    A seguir esto algumas dessas imagens. Observe-as e procure relacion-las tesedefendida no texto: o aumento do stress nas grandes cidades est relacionado ao estilode vida, poluio, qualidade de vida e falta de atividades fsicas.

    Imagem 1 Imagem 2

    Imagem 3

    Revista Veja, 11/02/2004 (capa, p.67, 72 e 73).

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    AAA 6 - Leitura e Processos de Escrita II - verso do aluno

    Aula8

    Os segredos das imagens

    Atividade 1

    Discuta com os colegas sobre as informaes apresentadas nas trs imagens e responda

    as questes a seguir:

    1) Qual a informao principal que a capa dessa revista Veja oferece aos leitores(imagem 1)?

    2) Os argumentos utilizados na imagem 3 so de exemplo, de autoridade ou de dadosconcretos? Justifique a sua resposta.

    3) Para definir o stress vivido nas grandes cidades, que imagem voc escolheria? Por qu?

    4) Relacione trs possveis argumentos indicados na imagem 3.

    5) Que argumentos apresentados nas imagens contribuem para a confirmao da tese?

    Elabore algumas perguntas para entrevistar um de seus colegas sobre outrosargumentos que poderiam comprovar a tese da revista Veja, a respeito do stress nasgrandes cidades.

    Relacione as informaes relevantes da discusso e confeccione um mural emsala para expor turma as diferentes opinies e os possveis argumentos tratados apartir deste tema.

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    GESTAR AAA6

    ATIVIDADES DE APOIO APRENDIZAGEM 6

    LEITURA E PROCESSOS DE ESCRITA II

    UNIDADE 22PRODUO TEXTUAL: PLANEJAMENTO E ESCRITA

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    Aula 1Planejar passo a passo

    Atividade 1

    Leia o texto a seguir e verifique as suas caractersticas:

    Av

    A av tem cabelos muito brancos, curtos e lisos. Pouco cabelo. A pele toda

    enrugada. Parece que j est virando rvore. O corpo tambm pequeno. Ela todaparece um pssaro. Usa um chale de renda na cabea e nas mos carrega sempre umlivro sagrado e cheiro de cebola. Tem passos midos. s vezes parece orvalho. J estquase desaparecendo, d pra notar. Os olhos pousados em coisas distantes, invisveisnavios, alguma terra do lado de l?

    Pronto, j fez a orao da manh, pede por toda a famlia, o dia j pode comear.Na verdade seu dia muito simples. Cozinhar para o av, preparar biscoitos de natapara os netos, tomar cuidado para no esquecer as coisas, a cabea cheia de nuvens.Na hora do almoo, chega o av.

    MURRAY, Roseana K. Retratos. Miguilim, 1990.

    Observe que o texto acima apresenta uma forma delicada e sensvel de descrevera av. No poema, a velhice descrita de forma potica, ou seja, com emoo. Indiqueuma caracterstica da senhora, descrita de forma potica.

    Atividade 2

    Releia o texto e procure identificar algumas informaes importantes para a sua leitura ecompreenso:

    Qual o assunto principal do poema?

    Quais so os recursos utilizados pelo autor para informar ao leitor o assunto do texto:o ttulo, a linguagem, a escolha vocabular, a organizao e a seqncia das idias?

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    AAA 6 - Leitura e Processos de Escrita II - verso do aluno

    Aula1

    Planejar passo a passo

    Ao ler o texto Av voc pde perceber a quem se dirigia o autor. Quem so osprovveis leitores do texto a quem o autor deseja se dirigir?

    H diferentes tipos de texto que podemos ler e produzir. Cada texto tem umafuno comunicativa especfica. Identifique qual a funo do texto Av. Justifiquea sua resposta:

    Assim como ele se refere ao cheiro de cebola quando quer informar que a av eracozinheira ou que estava com freqncia cozinhando, outras palavras foram selecionadasa dedo para despertar emoo no leitor.

    Circule no texto as palavras utilizadas pelo autor para tornar mais sensvel a leitura.Comente com seus colegas as palavras que voc destacou no poema e justifique

    suas escolhas.

    O poema Av faz parte de um livro em forma de lbum, Retratos, dedicado a v-rias pessoas. Neste livro a autora Roseana Murray criou um poema para cada retrato quecompe o lbum: os avs, os tios, os primos, a me, o pai, os netos, etc. Todos os textosdo livro Retratos esto acompanhados de uma foto, a foto funciona como a ilustrao dotexto, o que deixa o livro ainda mais especial e emocionante.

    Observe a foto do poema Av e relacione as impresses que voc teve do texto imagem que o ilustra:

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    Produo textual: planejamento e escrita

    Unidade22a) A foto se parece com a av imaginada no texto?

    b) Ao olhar a foto, possvel perceber todos os detalhes da descrio da av? Justifiquesua resposta.

    c) possivel conhecer a av do texto apenas examinando a sua foto?

    d) O que h na descrio do texto que torna essa av nica e especial?

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    AAA 6 - Leitura e Processos de Escrita II - verso do aluno

    Aula 2Para construir um texto potico

    Atividade 1

    Leia os itens a seguir e procure organizar a sua apresentao a partir das informaessugeridas pelas perguntas. Se preferir, anote alguma informao importante para no

    esquecer de falar.

    1. Quem essa pessoa da foto? Qual o seu nome?

    2. De onde voc a conhece? H quanto tempo?

    3. Apresente as principais caractersticas fsicas do seu corpo (cabelo, sorriso, estatura,olhos) e outra observao que queira fazer.

    4. Como conviver com a pessoa da foto?

    5. Voc conhece algum hbito comum dessa pessoa?

    6. O que voc poderia falar a respeito de suas preferncias: msica, cor, comida, roupa,perfume, livro, lazer, esporte, relacionamentos, etc.?

    Para no esquecer de comentar com os colegas, faa um esquema das informaesmais importantes:

    Voc escolheu a foto de uma pessoa especial para trazer nesta Aula. A partir de ago-ra, voc ir observar esta pessoa da foto nos mnimos detalhes e dever apresent-laaos colegas.

    Caractersticas Fsicas

    Convvio, Preferncias e Hbitos

    Depois da apresentao da foto, voc deve ter sentido determinadas emoes aofalar a respeito de algum por quem tem algum carinho, respeito, admirao, amizadeou amor.

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    Produo textual: planejamento e escrita

    Unidade22

    Retrato potico

    Conte um pouco sobre a sua experincia de falar sobre essa pessoa. O que voc sentiuno momento em que falou a seu respeito e da relao que tem com a pessoa da foto.

    Varias caractersticas foram atribudas pessoa da foto. Relacione algumas delas(as mais significativas) para iniciar a produo do seu texto. Reescreva duas caracters-ticas fsicas, duas preferncias e uma informao conhecida apenas por quem convivecom a pessoa:

    Fsicas Preferncias Conhecimento do convvio

    1.

    2.

    1.

    2.

    1.

    Antes de iniciar a produo do seu RETRATO POTICO, determine algumas infor-maes essenciais sua estrutura:

    Para quem ser o seu texto potico?

    O seu texto dever ser potico, falar da sua emoo e sensibilidade a respeito doassunto, neste caso, a pessoa da foto.

    Uma forma interessante para revelar a sua emoo contar ao leitor quem a pessoada foto, a partir do que voc percebe e sente.

    Antes de iniciar a escrita, escolha as palavras que melhor representam os seus sen-

    timentos e a pessoa. Capriche!

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    AAA 6 - Leitura e Processos de Escrita II - verso do aluno

    Aula 3Estratgias e dicas para o seu texto

    Atividade 1

    Voc leu e analisou um poema de Roseana Murray, em que a autora descrevia uma avde forma potica e, em seguida, produziu o seu Retrato Potico. Nesta Aula, faremosoutro tipo de descrio.

    Observe:

    A qual leitor o texto do cartaz destinado?

    Localize no cartaz acima algumas informaes:

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    Produo textual: planejamento e escrita

    Unidade22Como a linguagem empregada no texto: clara e objetiva ou confusa? formal (segun-

    do a norma culta da lngua) ou coloquial (semelhante fala do dia-a-dia)? Justifique asua resposta:

    Todas as informaes no texto contribuem para localizar o aluno desaparecido? Por qu?

    Algumas informaes so insuficientes, ou seja, no trazem todos os dados importantespara o leitor. Localize essas informaes. Qual informao seria preciso acrescentar ao

    texto para solucionar o problema?

    Agora a sua vez...

    Retome a fotografia utilizada na Aula 2 e produza um cartaz onde estar escrito:PROCURA-SE, para localizar a pessoa da foto. Antes de escrever, planeje o seu texto:

    a) Qual ser o leitor do seu cartaz?

    b) Qual ter sido o provvel motivo do desaparecimento dessa pessoa?

    c) Onde foi vista pela ltima vez?

    d) Quais so as caractersticas fsicas do desaparecido que podem auxiliar na sua locali-zao?

    e) Caso haja alguma pista, qual dever ser o contato?

    O cartaz utilizado como exemplo tem algumas alteraes propositais no texto para

    torn-lo um pouco absurdo e engraado. Pense sobre isso e responda:

    Quando algum escreve um cartaz com a real inteno de localizar um desapa-recido, utiliza estes recursos de humor: omisso de informaes, palavras engraadas,caracterizao imprpria, etc.?

    Faa a sua escolha:

    Escreva um cartaz com as informaes objetivas e necessrias para localizar o de-saparecido ou, se preferir, faa antes uma brincadeira com a imagem e com as palavrasdo cartaz.

    Capriche!

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    AAA 6 - Leitura e Processos de Escrita II - verso do aluno

    Aula 4Construa as suas prprias estratgias

    Imagine que voc foi convidado por um importante fabricante de tnis para criaruma propaganda para um lanamento da fbrica: o Tnis Ventilado.

    Para inventar a propaganda, voc precisar conhecer melhor este calado, assuas caractersticas, vantagens e desvantagens.

    Como caractersticas, o fabricante afirma:

    O tnis no permite que o usurio tenha chul, pois h circulao de ar naparte interna do calado.

    O tnis tem uma palmilha que no aceita umidade.

    O calado anatmico, no deforma os ps nem causa calos e desconfortono usurio.

    O tnis tem durabilidade de dez anos e garantia de cinco anos quanto aosolado, s costuras e capacidade de no permitir chul.

    Desvantagens:

    O tnis custa o valor de cinco salrios mnimos.

    O usurio no poder ter contato com outro calado no perodo em que usar otnis.

    Perder a garantia aquele usurio que calar outro sapato no perodo de dezanos.

    O tnis fabricado apenas na cor preta.

    Atividade 1

    Agora que voc j conhece as caractersticas do calado e as suas desvantagens, poderinventar uma propaganda que garanta ao fabricante vender o seu produto e manter o seulucro em alta. Como voc no tem experincia na rea da publicidade, ns lhe daremosuma ajudinha...

    Para preparar uma propaganda, so importantes alguns cuidados:

    D maior destaque s qualidades.

    Direcione o seu texto ao pblico consumidor adequado.

    Fale o essencial para no cansar ou desestimular o consumidor.

    Procure apresentar no texto uma imagem, palavra ou sensao agradvel, para apro-ximar o leitor do texto e seduzir o consumidor.

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    Produo textual: planejamento e escrita

    Unidade22 Escolha com cuidado o que vai dizer: selecione bem as palavras, faa frases claras e

    diretas e no deixe dvidas sobre o produto.

    Por fim, no mencione qualquer informao negativa sobre o produto; melhor ignorardo que tentar justificar.

    Agora que voc j observou alguns aspectos que so indispensveis ao texto deuma propaganda, convide um colega para fazer uma dupla de trabalho e crie a sua pro-paganda.

    Invente um nome interessante para o tnis.

    Escolha as informaes que voc apresentar em sua propaganda.

    Defina a ordem em que as informaes sero organizadas no texto.

    Defina a imagem que acompanhar o seu texto.

    Crie uma frase forte para atrair o consumidor. Utilize-a como ttulo ou comodesfecho do texto.

    Observao: Ao planejar e organizar o seu texto, produza a primeira verso, pea a umamigo para ler e fazer sugestes e, aps uma reviso geral, apresente turma a segundaverso revisada do seu texto.

    Capriche!

    Rascunho da Propaganda

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    AAA 6 - Leitura e Processos de Escrita II - verso do aluno

    Aula 5Da idia escrita do texto

    Atividade 1

    No perca uma s idia de seus pensamentos. Retome as suas anotaes, as suas idiasiniciais, escreva um roteiro inicial da sua visita e procure atender aos itens relacionadosnas dicas acima.

    Escreva um texto simples, mas organizado. Selecione apenas os detalhes mais rele-vantes e seja bastante claro para que o leitor possa imaginar como a visita, mesmo semter participado.

    Imagine que voc tenha sido sorteado pela direo para participar do projeto Mostra a

    sua Escola que tem o objetivo de apresentar toda a escola a um grupo de alunos de outrocolgio. A premiao depender da capacidade de organizao do aluno sorteado, tendouma visita preparada e orientada por todas as dependncias da escola.

    Como a visita ocorrer na manh seguinte ao comunicado do sorteio, voc tempouco tempo para programar a apresentao da escola.

    Surpresa!!! O que voc no imaginava que a direo est oferecendo ao alunosorteado um bnus especial: dois ingressos para o cinema da cidade, um vale para pipocae refrigerante e um vale para balas, chocolates e chicletes.

    Para que voc se organize melhor, aqui vo algumas dicas:

    Por onde voc ir comear a apresentao da escola aos visitantes?

    Qual ser o itinerrio (percurso) da visita?

    Enquanto voc apresenta a escola, que aspectos positivos da escola (pessoas, pro-fessores, material, amizades, estudos, projetos, festas, etc.) podem ser destacadospara encantar os visitantes?

    Escolha um momento especial e feliz da sua vida na escola e conte em breves pa-

    lavras aos visitantes. Por fim, para que os visitantes saiam com a melhor impresso possvel, imagine

    como poder ser a sua despedida e o que voc poder falar a todos para deix-losfelizes com a visita.

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    Produo textual: planejamento e escrita

    Unidade22

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    Aula 6Reconhecendo as estruturas do texto

    Atividade 1

    Voc e os seus colegas trouxeram algumas revistas e jornais para a atividade desta aula.

    Para comear a conversa sobre estes textos, todos devero fazer o reconhecimentodo suporte de cada texto.

    Antes de apresentar o seu texto, observe algumas informaes importantes:

    Local de publicao:

    Data:

    Temtica do texto (revista de notcias, automobilstica, de novela, de moda, etc.):

    Audincia (pblico leitor):

    Agora, apresente o texto que voc trouxe turma. Em seguida, leia com ateno otexto escolhido para a aula e procure observar como ele foi escrito.

    1. H algum ttulo?

    2. Qual o objetivo do texto?

    3. Para que tipo de leitor o texto foi escrito?

    4. Como a linguagem empregada: muito formal, pouco formal, semelhante fala?

    5. H imagens no texto? Por qu?

    6. Observe a ligao existente entre os pargrafos. A leitura dos pargrafos do texto indicauma seqncia de idias, uma explicao do assunto apresentado, diferentes exemplos,novas perguntas e respostas ou outro tipo de ligao entre as idias?

    7. A leitura do texto teve alguma importncia para voc? Revelou algo novo, ampliou osseus conhecimentos, revelou uma nova forma de ver o assunto, criou novas dvidas equestionamentos?

    Aps a leitura e a anlise do texto, apresente aos colegas as suas observaes arespeito da estrutura do texto lido e observe as apresentaes dos colegas sobre as de-mais leituras.

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    Aula 7Uma histria maluca

    Atividade 1

    Na Aula anterior, voc leu e analisou um texto retirado de revista ou jornal. Nesta Aula,faremos uma atividade com algumas imagens tambm retiradas destas revistas e jornais.

    1. Escolha um colega e faa uma dupla de trabalho.

    2. Folheie a revista ou o jornal e selecione dez imagens para recortar:

    um homem,

    uma mulher, uma criana, um carro, um objeto (perfume, sabonete, bicicleta, bolsa, sapato, etc.), um lugar/ambiente (quarto, cozinha, loja, escola, edifcio, casa, etc.), uma paisagem, uma comida, uma bebida, uma imagem extra (qualquer uma das anteriores).

    3. Escolha um dos recortes e participe da histria coletiva que o seu professor far coma turma. Cada dupla de alunos poder colaborar com uma imagem. Para que a suaimagem faa parte da histria, voc e o seu colega precisaro encaixar a imagem nahistria, mas sem perder o sentido do que est sendo contado.

    4. Fique atento s dicas que o professor ir oferecer durante a brincadeira e auxilie o co-lega em dificuldade quando souber a melhor maneira de encaixar uma imagem (idia)no texto iniciado.

    5. Ateno para a organizao do texto coletivo. A histria necessita ter comeo, meio efim, ordenados a partir da seqncia dos acontecimentos.

    6. Colabore com a histria, no apenas inserindo a sua figura, mas analisando a melhorordem dos fatos, a relao de causa e conseqncia e, principalmente, a construode sentido no texto.

    7. Registre o texto produzido pela turma em seu caderno e reserve as imagens que restarampara as atividades da prxima aula.

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    AAA 6 - Leitura e Processos de Escrita II - verso do aluno

    Aula 8Seqncia, ordem e clareza

    Atividade 1

    Agora a sua vez!

    Com as imagens retiradas das revistas e jornais, voc dever criar uma histria comcomeo, meio e fim.

    Observe qual a melhor ordem para as imagens e o porqu de a seqncia de fatosser o principal elemento da estrutura de uma histria.

    Separe sobre a carteira escolar todas as fotos e, com a ajuda do seu colega detrabalho, ordene cada figura a partir das idias que vocs forem tendo quanto aos acon-tecimentos da histria.

    Enquanto um aluno ordena as imagens, o outro, tal como foi feito pelo professor,dever registrar o texto no papel.

    Entre uma imagem e outra, procure utilizar os conectivos empregados no texto co-letivo e que foram distribudos pelo professor para esta atividade.

    Antes de iniciar a escrita, defina alguns critrios importantes para o texto:

    Quem ser o leitor deste texto?

    Qual ser o assunto da sua histria?

    Que tipo de linguagem voc dever utilizar em seu texto?

    A histria tem quantos episdios? Como esto organizados: na ordem dos aconteci-mentos, em ordem cronolgica, na memria de quem narra a histria?

    Os acontecimentos so uma lembrana, est no tempo presente ou ser no tempo fu-turo?

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    Produo textual: planejamento e escrita

    Unidade22

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    GESTAR AAA6

    ATIVIDADES DE APOIO APRENDIZAGEM 6

    LEITURA E PROCESSOS DE ESCRITA II

    UNIDADE 23O PROCESSO DE PRODUO TEXTUAL:

    REVISO E EDIO

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    Aula 1Como fazer uma reviso?

    Atividade 1

    Nesta aula iremos discutir um pouco sobre as condies dos povos indgenas. Para co-mear a nossa conversa, leia o texto a seguir.

    O ndio a base da identidade nacional

    Mrcio Pereira Gomes, 53 anos, antroplogo, o atual presidente da FundaoNacional do ndio (Funai). Professor dos cursos de graduao e ps-graduao emAntropologia da Universidade Federal Fluminense (UFF), Niteri, RJ, Mrcio Gomesavalia a situao atual dos povos indgenas e alerta sobre a necessidade de demarcare homologar suas terras.

    Ao fazer uma reflexo sobre o que ser ndio, Mrcio resgata um pouco da his-tria desse povo guerreiro, com base nos versos de Gonalves Dias, o grande poetada alma brasileira e que buscou encontrar uma identidade para o Brasil. Diz a frase:Os ndios foram instrumento de quanto aqui se praticou de til e grandioso. Eles soo princpio de todas as nossas coisas. So os que deram a base para o nosso carter

    nacional, ainda mal desenvolvido e ser a coroa de nossa prosperidade o dia de suainteira reabilitao. Na opinio do professor, ser ndio hoje no Brasil significa sentirorgulho de um povo guerreiro, que sempre defendeu suas terras e costumes, e que,mesmo diante dos desafios impostos pelo progresso, continua preservando as tradies,transmitindo todo o legado de conhecimentos dos antepassados aos mais jovens, naexpectativa de manter viva a cultura de cada etnia.

    Os ndios, em sua maioria, so representados nas aldeias por caciques ou capites,dentre outras denominaes, responsveis por conduzir as reivindicaes a rgoscomo a Funai, Ministrio Pblico, ministrios e outras instncias governamentais eno-governamentais. Quanto subsistncia, a maioria dos povos indgenas, cujas ter-

    ras j esto demarcadas e homologadas, vive do plantio de roas e do artesanato. Emgeral, os ndios plantam roas de mandioca, arroz, feijo e milho, produzem farinhade mandioca e artesanato variado, conforme as tradies de cada etnia. Em algumasreas, ainda prevalece a prtica da caa e da pesca, mas em pequena escala, semprecom a preocupao de se preservar o meio ambiente.

    Os ndios sofrem preconceito das populaes rural e urbana. Isso acontece por-que, em sua opinio, infelizmente, no meio rural, talvez em funo das constantesdisputas judiciais pela posse de terras que anteriormente j pertenciam aos ndios e quehoje esto ocupadas por fazendeiros, o preconceito tenha razes histricas. Tudo isso muito lamentvel. Por outro lado, tambm h o preconceito nos centros urbanos. Aexemplo disso, como podemos ter certeza de que o estudante indgena, ao ingressarem um curso superior, tambm no estar sujeito ao preconceito dos demais alunosque vivem nas cidades? Mrcio se diz contra qualquer tipo de preconceito. Porm,

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    AAA 6 - Leitura e Processos de Escrita II - verso do aluno

    Aula1

    Como fazer uma reviso?

    afirma que em especial com os povos indgenas, em funo do que eles representa-ram e continuam representando historicamente na luta e na defesa de seu povo e donosso territrio.

    Adaptao da entrevista concedida por Mrcio Pereira Gomes ao Site da FUNAIhttp://www.funai.gov.br/

    Em sua leitura, voc pode observar que o texto publicado no site da Funai se pre-ocupa em informar o leitor sobre as condies de sobrevivncia dos povos indgenasem nosso pas: a diversidade cultural, a disputa de terras, o preconceito e a importnciahistrica do ndio brasileiro.

    1) Retorne ao texto, faa mais uma leitura e destaque as palavras desconhecidas. Discutacom os colegas sobre os provveis significados das palavras destacadas.

    2) Em seguida, confira no dicionrio os significados mais apropriados ao texto. Anote aspalavras destacadas e o seu significado que voc julgar mais apropriado ao texto.

    3) Volte ao texto e destaque entre parnteses as informaes que voc julgar mais rele-vantes para o texto. Com essas informaes, faa um resumo. Ateno! O seu resumodever ter no mximo dez linhas.

    Depois de ler e destacar as informaes mais importantes, voc reorganizou as idiasdo texto e construiu o seu resumo.

    Volte ao texto resumido e confira as informaes:

    a) As informaes principais do texto da FUNAI so: a apresentao do Mrcio, presidenteda Fundao, a importncia do ndio brasileiro, a organizao dos povos indgenas eo preconceito rural e urbano?

    b) O resumo informa ao leitor a origem do texto O ndio a base da identidade nacionale indica a sua autoria?

    c) As principais idias do texto foram apresentadas ao leitor de forma objetiva e clara?

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    O processo de produo textual: reviso e edio

    Unidade23d) A linguagem empregada no resumo adequada ao leitor do texto original? Pense no

    nvel de formalidade do seu resumo.

    e) H informaes em excesso em seu resumo? H exemplos, repeties ou expressesda linguagem oral que voc ainda possa retirar do resumo?

    f) Por ltimo, pea a um amigo para ler o resumo que voc produziu e observar se o textoest objetivo, se as informaes esto bem organizadas e se a linguagem empregadaest adequada ao exerccio.

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    AAA 6 - Leitura e Processos de Escrita II - verso do aluno

    Aula 2Ler, reler, rever e compreender

    Atividade 1

    Voc j brincou de professor? J desejou por um dia ser o responsvel pela revisodos trabalhos dos colegas e do prprio texto? Ento, aproveite esta aula! Hoje voc irfazer o papel de revisor do texto a seguir.

    O ndio contador de causos

    Quem nunca ouviu, quando criana, deliciosos causos? Quem nunca pediu querepetissem inmeras vezes as mesmas histrias? E eram tantas e to bonitas! Pois bem!Tambm os povos indgenas tm as suas estrias e os seus contadores. A diferena queentre esses povos a funo dos causos era e, continua sendo, a perpetuao da histriade sua origem, dos mitos, das crenas e at mesmo da idia de um Ser superior que tudocriou, enfim, da prpria realidade indgena. E hoje, nos dias atuais, entre os ndios, ha preocupao de que essa concepo da criao do universo, do homem, dos animais,das plantas, dos seres vivos e dos rios seja preservada.

    O texto abaixo resultado da conversa que teve o jornalista Nelson Albuquerque,do Dirio do Grande ABC - So Paulo, com o ndio Daniel Munduruku, um contador de

    histrias, que conta histrias e que revela suas preocupaes em seus livros destinados aopblico infantil. O mercado editorial para o pblico infantil tem crescido muito e porisso que novos autores tm aparecido nos jornais.

    Em Seres da floresta Daniel Munduruku quer que as pessoas vejam o povo indgenacom outros olhos. Temos uma cultura bonita e rica que precisa ser respeitada. Minhainteno levar ao imaginrio da criana da cidade a idia de que o indgena vive entreseres e espritos da floresta, afirma o ndio, que morou com o seu povo, no Par, estadobrasileiro, at os 15 anos. Hoje, Daniel, o ndio contador de histrias, est em So Paulo, filsofo, escritor, autor de livros e contador de histrias. (...)

    Adaptao do texto publicado no Site da Funai em 09/06/2004www.funai.gov.br

    Observe passo a passo qual o procedimento que um revisor de texto costumaseguir para no deixar escapar falhas ou problemas na escrita do texto. Capriche na suareviso:

    a) Observe se todas as informaes do texto so teis ao leitor.

    b) Observe se o autor foge do assunto principal.

    c) Observe se o texto fica confuso e no consegue informar o que pretende.

    d) Veja se as palavras como foram organizadas soam bem ao leitor.

    e) Veja se os leitores iro se interessar por todas as partes do texto ou se h alguma pas-sagem desnecessria.

    f) Observe se o problema apresentado deixa clara a causa ou a razo.

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    O processo de produo textual: reviso e edio

    Unidade23Agora que voc j retornou ao texto vrias vezes para conferir a organizao das

    idias e a sua estrutura, hora de tomar algumas decises:

    a) Voc ir deixar o texto como est? Por qu?

    b) Voc ir acrescentar uma informao ou um exemplo?

    c) Voc ir retirar uma parte desnecessria?

    d) Voc ir reescrever um trecho com outras palavras?

    e) Voc poder comentar uma idia ou ampliar a sua relevncia dentro do texto?

    J que o texto passou por algumas modificaes, reescreva-o na verso que vocjulgou mais adequada e leia o resultado da sua interferncia e reviso ao grupo.

    Troque o seu texto com o de um colega, compare as diferentes alteraes realizadasno texto por diferentes leitores. Exponha a sua reviso no mural da sala e discuta a expe-rincia com a turma. Como a tarefa de escrever, ler e revisar um texto?

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    AAA 6 - Leitura e Processos de Escrita II - verso do aluno

    Aula 3Avaliao, reviso e reescrita

    Atividade 1

    Voc j brincou de revisor de textos, leu e revisou os textos dos colegas da sala, assimcomo aprendeu a olhar com mais ateno os textos que produz. Nesta aula, voc criar,planejar, produzir e revisar um novo texto.

    Para realizar a atividade, escolha um colega para trabalhar com voc e capriche!

    a) Recorte da revista ou do jornal trazido para a sala de aula cinco imagens:

    1. Uma mulher2. Um homem3. Uma criana4. Um objeto (cadeira, caneta, celular, sapato, bolsa, carro, etc.)5. Uma paisagem ou ambiente (casa, apartamento, escritrio, quarto, etc.)

    b) Agora organize as imagens sobre a sua mesa e determine uma ordem para as figuras.Em seguida, comece a inventar uma histria a partir da primeira figura.

    Ateno! Voc dever inventar uma parte da histria, e o seu colega da dupla devercontinuar a histria a partir da sua inveno e relacionando as idias imagem seguinte.

    Quando as cinco imagens fizerem parte da histria da dupla, vocs devero criar umttulo para o texto.

    Agora que a dupla j finalizou a produo, vocs devero ler o texto atenciosamentee em voz alta para observar se h alguma informao fora do lugar, ausncia ou excessode palavras ou se o texto est confuso. Terminada a primeira leitura de reviso, troque detexto com outra dupla e faa a leitura de reviso deste.

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    O processo de produo textual: reviso e edio

    Unidade23Como voc ir revisar o texto do colega, e este dever reescrev-lo depois das

    suas sugestes, ser mais fcil utilizar uma legenda de correo coletiva, igual paratoda a turma.

    Com esta legenda de correo, todos da sala podero sinalizar aos autores as dife-

    rentes observaes realizadas na reviso do texto.Aqui esto alguns cuidados essenciais que um revisor de texto precisa ter. Observe

    a legenda de correo e utilize-a nesta atividade para indicar ao colega as alteraes ne-cessrias ao texto. Caso prefira, voc poder definir com a sua turma outros smbolos easpectos relevantes reviso do texto.

    Aspectos do texto para a revisoLegenda

    Aspectos ligados ao contedo e coerncia do texto

    Ao terminar a leitura, observe se as idias do texto esto relacionadasentre si.

    Observe se as idias apresentadas no texto tm comeo, meio e fim.

    Veja se o ttulo combina com a histria.

    Veja se as palavras escolhidas pelos autores do texto esto adequadasou se devem ser substitudas por outras palavras.

    Aspectos ligados forma e estrutura do texto

    Verifique se as palavras esto combinando no nmero (plural esingular), no gnero (feminino e masculino), na pessoa e no tempo(para os verbos).

    Verifique a grafia das palavras e, em caso de dvida, consulte o di-cionrio.

    Observe a margem do papel e o espao dos pargrafos.

    Confira se foi empregada a pontuao final; se h algum problemacom o emprego da vrgula (ausncia ou excesso).

    Verifique se h problemas no emprego da acentuao (ausncia ouexcesso).

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    AAA 6 - Leitura e Processos de Escrita II - verso do aluno

    Aula 4Procedimentos e parmetros para rever um texto

    Atividade 1

    Voc conhece as fbulas de La Fontaine?

    As fbulas de La Fontaine e Esopo

    Jean de La Fontaine (1621-95) nasceu na Frana, numa famlia que no chegava aser rica, mas tinha posses. O pai queria que ele fosse advogado. Mas alguns mecenas

    (homens ricos e nobres que patrocinavam os artistas) se interessaram por ele. Assim,La Fontaine pde se dedicar carreira literria. Os livros de literatura adulta no so-breviveram. Suas fbulas, entretanto, escritas em versos elegantes, deram-lhe enormepopularidade. Sirvo-me dos animais para instruir os homens, dizia. Os animaissimbolizavam os homens, suas manias e seus defeitos.

    La Fontaine reeditou muitas das fbulas clssicas de Esopo, o pai do gnero. Da vidade Esopo, pouco se sabe. Provavelmente viveu na Grcia no sculo VI a.C. Ele seriaescravo, corcunda e gago. Teria sido executado por haver cometido o crime de blasf-mia. Suas fbulas so curtas, bem-humoradas e trazem sempre uma moral no fim.

    As mais famosas so: A gansa dos ovos de ouro (e no a galinha) e A lebree a tartaruga.

    www.guiadoscuriosos.com.br

    O que os animais representam nas fbulas?

    Os animais nas fbulas

    Personagens simblicos que pensam, sentem e agem como os homens. So verda-

    deiras personificaes do ser humano. E, assim, as raposas, os lees, os paves e oslobos caricaturam virtudes e defeitos das pessoas simbolizando e representando os di-ferentes tipos: o astuto, o poderoso, o forte, o vaidoso, o exibicionista, o ingnuo...

    www.guiadoscuriosos.com.br

    Leia a fbula a seguir e siga as instrues para construir uma nova histria:

    A Lebre e a Tartaruga

    A lebre estava se vangloriando de sua rapidez, perante os outros animais: Nunca perco de ningum. Desafio a todos aqui a tomarem parte numa corrida

    comigo.

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    O processo de produo textual: reviso e edio

    Unidade23

    Aceito o desafio! Disse a tartaruga calmamente.

    Isto parece brincadeira. Poderia danar sua volta por todo o caminho, respon-deu a lebre.

    Guarde a sua presuno at ver quem ganha, recomendou a tartaruga.A um sinal dado pelos outros animais, as duas partiram. A lebre saiu a toda ve-

    locidade. Mais adiante, para demonstrar o seu desprezo pela rival, deitou-se e tirouuma soneca.

    A tartaruga continuou avanando, com muita perseverana. Quando a lebreacordou, viu-a j pertinho do ponto final e no teve tempo de correr, para chegarprimeiro.

    Como comum nas fbulas, esta histria nos conta uma disputa entre dois personagensna qual cada um tenta provar ao outro a sua superioridade e as suas qualidades. Nestafbula vence a perseverana e a confiana da tartaruga, que, apesar de sua lentido, seesforou e no desanimou at chegar reta final.

    Imagine que esta histria tenha ocorrido no ano de 2003, no Brasil, e que os persona-gens animais estejam representando cidados brasileiros reais e com uma situao-problemapara resolver. Invente as caractersticas desses personagens, atualizando as informaes,e crie a situao-problema (a corrida na histria original) para ser enfrentada.

    Como exemplos de situaes atuais e comuns a nossa sociedade, veja as sugestesa seguir:

    a) uma greve de nibus;

    b) um acidente automobilstico;

    c) uma promoo de eletrodomsticos;

    d) um bombardeio areo;

    e) o aumento do salrio mnimo;

    f) as eleies para presidente;

    g) a corrupo;

    h) o trfico de drogas;

    i) a violncia nas grandes cidades;

    j) as grandes tempestades e sua destruio;

    k) a inflao e o aumento de preos;

    l) o desemprego;

    m) os conflitos entre artistas famosos (cinema, TV e msica), etc.

    Ao finalizar a produo do texto, faa a reviso deste com a sua dupla de criao.Para realizar a reviso, observe alguns aspectos importantes que devero estar presentesno texto:

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    AAA 6 - Leitura e Processos de Escrita II - verso do aluno

    Aula4

    Procedimentos e parmetros para rever um texto

    a) A verso do texto escrito corresponde ao tipo de texto esperado? O seu texto pode serconsiderado como uma fbula ambientada nos dias atuais?

    b) O texto realmente fala do tema proposto (tempos atuais)?

    c) As idias apresentadas no texto esto claras e colaboram para situar o leitor na histria

    e no tempo?

    d) O texto est adequado para a pessoa que o ler: linguagem, extenso, idias claras eseqncia de acontecimentos?

    e) O vocabulrio adequado ao texto e fala dos personagens? necessrio procuraroutras palavras, sinnimos, termos especficos ou nomes prprios?

    f) Observe se h uma seqncia clara dos fatos narrados na histria: comeo, conflitoe fim.

    g) H no texto algum problema de ortografia? Confira a escrita das palavras e a combina-o entre os termos utilizados nas frases.

    Se depois de atender a todas estas observaes o seu texto estiver adequado aoexerccio proposto, voc poder consider-lo revisado.

    Leia, ento, a verso revisada para a turma e solicite novas sugestes para melhorarainda mais a sua histria.

    Faa em seguida os retoques finais e acrescente uma ilustrao interessante suahistria e componha com a turma um painel ou livro de fbulas atualizadas.

    Boas leituras! Divirta-se!

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    Aula 5Da produo edio

    Atividade 1

    Chapeuzinho VermelhoVoc acabou de escutar o professor recontar a histria da Chapeuzinho Vermelho e pdeobservar que este conto narra alguns acontecimentos: a me pede um favor filha, amenina sai de casa, a me faz inmeras recomendaes, a menina encontra o lobo, olobo interfere na ao planejada pela menina, a atitude do lobo pe em risco a vida damenina e da sua av, o caador salva a menina e a sua av e afasta o perigo (lobo) docenrio da histria.

    Voc, agora, ir se disfarar de reprter por um dia e dever, nesta nova funo,produzir uma notcia de jornal que informe os leitores sobre os episdios ocorridos nahistria da Chapeuzinho Vermelho. Imagine-se um reprter que faa parte da histria e quetem o importante papel de noticiar a todos o que aconteceu com a menina e sua av.

    Como voc ir escrever um texto informativo, no dever esquecer das informaesimportantes que precisam fazer parte deste tipo de texto:

    a) O que aconteceu?

    b) Onde?

    c) Quem estava envolvido?

    d) Por qu?

    e) Quando?

    f) Como?

    Crie tambm uma manchete interessante para o seu texto jornalstico. Escreva amanchete com letras em destaque e com um ttulo curto. A cada pargrafo voc deveracrescentar um dado novo:

    a) o primeiro pargrafo dever apresentar um resumo do fato;

    b) o segundo pode informar como, onde e quando o fato ocorreu e quais as pessoasenvolvidas;

    c) os demais pargrafos devero relatar a seqncia dos fatos at finalizar a notcia.

    Retome o texto que voc criou, leia para um colega e pea-lhe para verificar se todasas informaes foram comentadas no texto informativo e se a sua produo correspondeao tipo de texto que se objetiva: claro, objetivo, informativo e de fcil compreenso.

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    AAA 6 - Leitura e Processos de Escrita II - verso do aluno

    Aula 6Como preparar um texto para edio?

    Atividade 1

    Com a lista de palavras a seguir, voc dever criar cinco manchetes diferentes para serempublicadas na primeira pgina do jornal local. Acrescente palavras ou expresses queachar necessrio manchete:

    Mulheres s 13 horas domingo ltima noite muito tarde

    Nove crianas piscina do parque jardim zoolgico padaria

    Dona Feliciana

    Seu Jos rosas martelo sofrimento lua quebrou saiu

    Encontrou as mes o soldado inflao calor

    1)

    2)

    3)

    4)

    5)

    O texto informativo criado a partir da histria da Chapeuzinho Vermelho deverser a notcia central da primeira pgina do jornal. Organize as informaes para queo leitor possa ter conhecimento das notcias do dia e saber onde localiz-las quandofor procurar.

    Escolha a sua melhor manchete e escreva uma chamada (pequeno texto convidativo leitura) para que o leitor possa saber um pouco da notcia:

    Manchete escolhida:

    Chamada:

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    O processo de produo textual: reviso e edio

    Unidade23Agora, voc dever se reunir com os seus colegas, em grupos de quatro alunos, e

    produzir a primeira pgina do jornal adaptado por vocs: escolham um ttulo para o jornal,distribuam as notcias no espao disponvel da primeira pgina, crie letras destacadas paraas notcias mais chamativas, crie ilustraes quando e onde julgar necessrio, determineo pblico leitor e a cidade de publicao do jornal.

    Quando a sua primeira pgina estiver pronta, apresente o seu trabalho para o restanteda turma e comente sobre as decises tomadas pelo grupo quanto paginao (organi-zao do espao) e escolha das notcias.

    Aproveite os comentrios e as crticas ao trabalho e faa uma ltima reviso antesde fix-lo em exposio na sala de aula ou no espao interno da escola.

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    AAA 6 - Leitura e Processos de Escrita II - verso do aluno

    Aula 7Prticas de reviso e edio

    Atividade 1

    O texto a seguir um fragmento da biografia de Fernando Sabino, um grande autor decontos e crnicas nacionais. Porm, o texto apresenta algumas ausncias de informao,o que compromete a sua leitura e compreenso. Observe qual informao sugerida abaixocompleta o sentido do texto e enumere as lacunas segundo a legenda sugerida.

    Fernando SabinoFernando Tavares Sabino nasceu em ( ), em Belo Horizonte ( ), onde fez os estudos pri-

    mrio e secundrio, marcados pelo convvio amigo de ( ). Desde cedo mostrou aptido.Aos treze anos, escreveu um conto policial e, aos quinze, passou a publicar seus contose crnicas, regularmente, em revistas literrias. Iniciou o curso de Direito ( ), ano emque publicou seu primeiro livro de contos Os Grilos No Cantam Mais, que j delineavao ( ) que deveria ser. Em 1942, entrou para o funcionalismo pblico, na Secretaria dasFinanas. Em 1944, publicou a novela Marca e se mudou para o Rio, onde passou a tra-balhar em cartrio. Bacharelou-se em Direito pela Faculdade Nacional de Direito, ( ).Viveu dois anos em Nova Iorque, onde trabalhou como auxiliar no Escritrio Comercialdo Brasil. Nesse perodo, ( ) semanais para o Dirio Carioca e oJornal.

    ( 1 ) escritor ( 5 ) pai ( 8 ) Literria ( 11 ) 1923

    ( 2 ) So Paulo ( 6 ) 1941 ( 9 ) 1946 ( 12 ) importante

    ( 3 ) escreveu crnicas ( 7 ) 1965 ( 10 ) histrias ( 13 ) Minas Gerais

    ( 4 ) Paulo Mendes Campos, Otto Lara Resende e Hlio Pellegrino

    Agora que voc j completou o texto em lacunas e acrescentou as informaesque faltavam, dever, a partir das informaes biogrficas de Fernando Sabino, criaruma entrevista sua com o autor. Para que o seu trabalho seja tranqilo, siga as ins-trues a seguir:

    1. escolha um colega e faa uma dupla de trabalho;

    2. selecione o que voc poderia perguntar para obter as respostas que j esto em suabiografia;

    3. elabore um pequeno texto para apresentar a entrevista: local, data, os participantes(cite algum colega), um motivo especial (comemorao de uma data em especial) euma preparao para o que o leitor ir encontrar na entrevista;

    4. faa uma pergunta sobre um tema geral: violncia, inflao, leitura, livros, escola, etc.;

    5. elabore um texto para comentar a entrevista, agradecer o autor e convidar os leitoresda entrevista a lerem um dos livros de Fernando Sabino.

    Assim que as outras duplas terminarem a produo do texto, troque a sua entrevistacom a de outro colega e faa uma leitura atenta para a reviso do texto sugerindo as alte-

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    O processo de produo textual: reviso e edio

    Unidade23raes que julgar necessrias. Da mesma forma, retome o seu texto, observe as sugestes

    do colega que o leu e faa a sua primeira reviso da entrevista.

    Em seguida, leia o texto para a turma e observe se aparecem novas sugestes dereviso do texto.

    Decida, com a sua dupla de produo, se as novas sugestes so pertinentes ao texto(objetivo do texto, linguagem empregada, compreenso das informaes, seqncia dasidias e emprego correto da ortografia, da pontuao e da acentuao).

    Aps os ajustes finais, discuta com a turma sobre como foi o processo de criao ede reviso do texto:

    Quais foram as dificuldades encontradas para inventar a entrevista?

    Havia conhecimento prvio sobre a estrutura do texto de entrevista?

    Como foi a escolha das informaes que compuseram o texto?

    Ao passar o texto para um colega realizar a primeira reviso, houve algum constran-

    gimento?

    As sugestes dos colegas sobre a primeira verso do texto provocaram algum incmodona dupla?

    Na sua opinio, o que aconteceu com o texto aps a leitura do colega e da sua releitura?

    Existe alguma importncia em revisar a sua produo de texto?

    Pensando em seu texto, qual o aspecto da escrita que voc corrige mais em suas revi-ses: a ortografia, a acentuao, a pontuao, a organizao das idias, a combinao

    das palavras ou a adequao do vocabulrio aos objetivos do texto?

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    AAA 6 - Leitura e Processos de Escrita II - verso do aluno

    Aula 8Revisar o texto de um colega

    Atividade 1

    O texto a seguir foi escrito por um jovem estudante, aluno da 8a srie de uma escola pbli-ca de Braslia. A professora da turma solicitou que os alunos produzissem uma carta paraum colega, contando como havia sido a aula de organizao das idias na produo deum texto. Esta aula tinha sido ministrada em sala de aula naquela manh. Portanto, paraescrever a carta, era preciso imaginar que o colega, destinatrio da carta, tivesse faltado aula e, por isso, precisasse da explicao de outro aluno, o remetente.

    Como voc no estava nesta aula, leia a carta escrita pelo aluno e observe se otexto conseguiu atingir o seu objetivo de explicar um assunto ao aluno ausente. Alm doobjetivo do texto, analise outros itens importantes para a finalidade da carta.

    Oi, Marco!

    Quanto temo!!! No sei por que voc faltou a aula de portugus, mas acreditoque deve ter sido algo muito importante, pois a professora deu matria nova quecair na prova.

    Bom, eu to escrevendo essa carta pra passar o contedo da aula, mas no acos-tuma no! S fao dessa vez por que importante. Nossa aula foi sobre produo detexto e a organizao das idias. Nessa aula a professora explicou que para ter sentidoo texto precisa estar organizado e as idias precisam seguir uma seqncia para quea informao fique clara pro leitor.

    Do jeito que a professora explicou d pra entender que se agente no organizar oque quer escrever e se no planejar a seqncia das informaes o texto fica confusoe de difcil compreenso.

    Voc precisava ta l na sala pra ver a baguna que agente fez na atividade deproduo de texto. A professora deu uma tira de papel pra cada um, na tira tinha umafrase e agente tinha que organizar as frases para formar um texto. Foi m confuso!!!Teve uma galera que no entendeu a atividade e fez tudo errado. Depois a professoraexplicou de novo, ps ordem na turma e o texto ficou pronto. Foi muito bom...

    Se voc estivesse l teria compreendido melhor essa histria de ordem e de or-ganizao das idias. Mesmo no sendo professor eu espero ter conseguido explicara matria. Ateno: na hora de produzir o seu texto no deixe de fazer um esquemapara organizar as idias e s depois comece a escrever o que voc quer falar. Vaipor mim...

    Falou! At amanh... Voc no vai faltar, n?

    Tchau!

    Giba.

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    O processo de produo textual: reviso e edio

    Unidade23Verso Revisada

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    GESTAR AAA6

    ATIVIDADES DE APOIO APRENDIZAGEM 6

    LEITURA E PROCESSOS DE ESCRITA II

    UNIDADE 24LITERATURA PARA ADOLESCENTES

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    Aula 1O que lemos?

    Atividade 1

    Durante a sua vida escolar, e mesmo fora da escola, voc deve ter experimentado mo-mentos especiais com a leitura de algum livro de literatura ou de uma simples histria. Aoler, vivemos emoes muito particulares, por isso um livro pode ser lido por duas pessoasque tenham impresses e opinies muito diferentes da histria ao final da leitura. Esta a magia de ser leitor e de poder construir, a cada experincia de leitura, uma histriapessoal com os livros, os autores, as emoes e as aventuras de cada texto.

    Algum dia voc j parou para pensar sobre as suas experincias com as histriascontadas nos livros?

    A atividade a seguir um exerccio de memria e, para realiz-la, preciso mergu-

    lhar nas lembranas pessoais.

    Em duplas de trabalho, voc e os seus colegas respondero as perguntas a seguir, relacio-nadas s suas histrias de leitura. Cada aluno dever fazer uma das perguntas ao colega,

    este ir pensar, relembrar e responder as questes.a) Conte, com breves palavras, como foi o seu encontro com a literatu