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A TÉCNICA DAS CORONOPLASTIAS A s coronoplastias são um dos processos terapêuticos curativos que se aplicam nas disfunções oclusais, isola- damente ou em combinação com outros, como a ortodontia, a prótese, a cirurgia e o reposicionamento postural. De uma forma geral, prevê-se que seja uma técnica a ser utilizada em conjunto com as outras, sendo a última a ser rea- lizada, por norma como “retoque” final do tratamento. Sendo inevitável a sua utilização, é importante que se conheça devi- damente a técnica. Numa população de 100 pacientes, foi pos- sível tratar 63% utilizando apenas esta terapêutica. O que se pretende conseguir numa coronoplastia? Em primeiro lugar, segundo a teoria de Jankelsson, trata- se de eliminar todos os contactos deflectores no percurso de oclusão, considerados como os elementos patogéni- cos essenciais. No artigo publicado n’ O JornalDentistry , de Janeiro de 2014, acerca da “etiologia das disfunções oclu- sais”, ficou claro que cerca de 30% das disfunções ocorriam sem nenhum desvio no percurso de oclusão, sendo os casos a que foi dado o nome de “encaixes de precisão”. Os contactos deflectores ocorrem nas mais ligeiras latera- lidades que habitualmente se produzem no encerramento, muito embora a posição de encaixe final esteja na relação fisiológica de oclusão cêntrica ou habitual. Estes contactos induzem uma perda de velocidade de encerramento na vizi- nhança do seu final, que têm que ser rigorosamente guiados para os evitar, condicionando o excesso de trabalho muscu- lar para músculos não preparados para tamanha actividade com a ocorrência das contracturas consequentes. É assim necessário que as coronoplastias corrijam tam- bém estes casos, existindo cinco identificados: excesso ou insuficiência de inclinação dentária, egressões, mordidas cruzadas e excesso de desenvolvimento das cúspides. Muitos dos casos em que existe verticalização excessiva dos dentes superiores relacionam-se com as extracções que se realizam com fins ortodônticos e que condicionam um arco superior mais restrito e uma arcada mais verticalizada. Como o fim da ortodontia foi atingido, a solução reside em realizar coronoplastias. Mas nunca será demais alertar os ortodontistas para as consequências possíveis das extrac- ções por falta de espaço na arcada superior. As egressões têm uma solução rápida que passa por extrair a peça dentária em egressão ou então utilizá-la como pilar de prótese fixa com a respectiva redução ou conforma- ção. Nos outros casos, a coronoplastia indicada, bem plane- ada e executada, muitas vezes é suficiente, sem porém se rejeitar nenhuma das outras terapêuticas curativas para as quais existirá indicação. Então, como realizar as coronoplastias? a) Cerificar os contactos. É essencial saber em que pontos existem contactos dentá- rios nas duas arcadas, o que se faz com papel químico pre- parado para oclusão. Convém usar papel que marque bem e que de uma forma geral tenha bastante tinta, embora relativamente grosso, sem prejuízo de se poder usar depois também um papel superfino (para quem considere necessá- rio), apesar de normalmente não o ser. O paciente não deve morder no papel como se estivesse a mastigar, porque os movimentos de mastigação têm sempre alguma excentricidade, mas deve bater os dentes em movi- mentos curtos de forma a produzir um som. Esse som em con- dições normais é alto e claro, mas é impossível de produzir se existirem deflecções ou prematuridades. Chamou-se-lhe “Tap- Tap” porque é esse o som que melhor mimetiza o som real. Um “Tap-Tap” alto e claro diz-nos que se está perto da condição ideal, e por isso constitui elemento importante de diagnóstico. Aparece então o mapa de contactos. Em condições ideais (do ponto de vista da oclusão) há seis regras que convém observar. 1) Os dentes contactam pelas superfícies oclusais. Qual- quer contacto noutras superfícies deve ser considerado errado (faces laterais, anteriores e posteriores, tubércu- los de Carabelli, etc.). 2) As cúspides de trabalho devem contactar as fossas opos- tas, tanto quanto possível a meio. Toda a cúspide que con- tacta a fossa oposta é cúspide de trabalho. Normalmente são as palatinas superiores e as vestibulares inferiores, mas nas mordidas cruzadas tudo se passa exatamente ao contrário, e aí são as vestibulares superiores e as linguais inferiores que contactam as fossas opostas e que assim funcionalmente são as reais cúspides de trabalho. 3) As cúspides de balanceio não têm contactos em oclusão cêntrica ou habitual, isto é , se nelas houver marcação isso corresponde a contactos patogénicos (relembrar que nas mordidas cruzadas a normalidade está invertida). 4) No grupo anterior, incisivos e caninos devem ter contac- tos em simultâneo e produzir o fenómeno de Cristhensen na protrusão (disclusão completa posterior). Idealmente essa protrusão deve levar a um “topo a topo” desses gru- pos, razoavelmente harmonioso porque é muito descon- fortável para os pacientes não conseguirem roer ou cortar com o grupo incisivo. 5) Os contactos incisivos e caninos devem realizar-se em condições de equilíbrio, isto é, as marcas devem obser- var-se no centro das superfícies oclusais, ou então devem existir marcas de ambos os lados do dente de forma a evitar os fenómenos de rotação, que são os mais trau- máticos nessas peças. 6) As guias mais importantes são as caninas, cuja função é guiar a oclusão até ao contacto final; esta guia é suave e progressiva. Se for abrupta, pode induzir fenómenos de encaixe de precisão que são patológicos. Nos casos em que os caninos não participam da oclusão, as guias devem pertencer aos pré-molares e molares, mas nestes casos é preferível que se façam tanto quanto possível em contacto de grupo, que também será suave e progres- sivo, e com desoclusão do lado oposto. Raramente as coronoplastias necessitarão da retirada de mais de 0,2 mm de esmalte. Muitas vezes muito menos. Mas se, por imperativos terapêuticos, essa retirada for superior, não está contraindicada. Os médicos não hesitam, quando indicado, em realizar uma coroa que exige uma remoção de um dente bem superior. Nas coronoplastias extremas pode ser necessário prever uma protecção da peça dentária que isole a dentina do meio exterior. Devem realizar-se as coronoplastias com prudência e progressividade, porque não se trata de eliminar totalmente os contactos mas sim de modificá-los para que respeitem as regras que foram definidas. Não é bom tentar uma óptima oclusão logo numa única consulta. Como verificar os resultados das coronoplastias? É necessário controlar os resultados obtidos, o que se faz com os instrumentos de que dispomos. A - O primeiro é a folha do inquérito que foi referido no artigo desta revista (nº de Fevereiro de 2014, ano 1, Nº4 ), “Índice disfuncional em oclusão”), cujo preenchimento numa nova data revela a evolução do índice disfuncional em relação à pri- meira. B - Outro instrumento é o papel de oclusão que mostra como os contactos evoluíram e os erros que podem subsistir. Na realidade, eliminando contactos nocivos, a oclusão passa a fazer-se no nível imediatamente seguinte onde não é seguro que os novos contactos sejam os mais correctos. C - O teste sonoro, muitas vezes menosprezado, é da maior importância pois o som do “tap-tap” indica imediatamente que se está mais ou menos perto de uma oclusão ideal. D - A verificação da acumulação de tártaro em relação às visitas anteriores mostra que, havendo uma terapêutica correcta, os níveis de tártaro diminuem dramaticamente, o que também é sinal da terapêutica bem-sucedida. E - Por último, a opinião do paciente a quem o processo deve ter sido explicado nas suas linhas mais gerais, é de grande importância, porque das suas indicações se pode inferir como está a correr o tratamento. O paciente detecta uma diferença de 0,01mm que não é normalmente visível pelo médico. Instrumentos Utilizam-se brocas diamantadas de vários grãos com a intenção de desgastar com a mínima produção de calor, e por isso com boa irrigação, mas as pedras cinzentas são tam- bém úteis. É necessário polir o esmalte para eliminar os ris- cos e irregularidades produzidos pelo diamante, sobretudo se este tiver um grão grosso. Este polimento pode ser feito com pedras de Arkansas ou com borrachas diamantadas. Com que ordem se procede aos desgastes? Primeiro é necessário resolver o problema das egressões e das mordidas cruzadas, porque vão perturbar desfavora- velmente toda a operação subsequente. Existem egressões por vezes pouco visíveis e que convém pesquisar. É o caso das que são ocasionadas pelos dentes do siso que, sem opo- nente, egridem sem que se dê conta e produzem uma pre- maturidade muito traumática. As mordidas cruzadas podem ser corrigidas colocando as cúspides de trabalho nas fossas correspondentes e eliminando os contactos nas cúspides de balanceio, o que também deve ser realizado, e a seguir para os restantes molares e pré-molares . Finalmente deve-se encarar a situação do bloco anterior segundo as regras já enunciadas e tomando atenção para que, nesse grupo, possam existir contactos nocivos por exa- Dr. Pedro Castel-Branco Estomatologista, Cirurgião Maxilo Facial Assistente convidado de cirurgia da FMDUL aposentado. www.jornaldentistry.pt 24 &/Ë1,&$ z A R T I G O O R I G I N A L z O J o r n a l D e n t i s t r y OJDentistry N10 Clinica TecCoronop Castel.indd 24 05/09/14 16:59

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A TÉCNICA DAS CORONOPLASTIAS

As coronoplastias são um dos processos terapêuticos

curativos que se aplicam nas disfunções oclusais, isola-

damente ou em combinação com outros, como a ortodontia,

a prótese, a cirurgia e o reposicionamento postural.

De uma forma geral, prevê-se que seja uma técnica a ser

utilizada em conjunto com as outras, sendo a última a ser rea-

lizada, por norma como “retoque” final do tratamento. Sendo

inevitável a sua utilização, é importante que se conheça devi-

damente a técnica. Numa população de 100 pacientes, foi pos-

sível tratar 63% utilizando apenas esta terapêutica.

O que se pretende conseguir numa coronoplastia?

Em primeiro lugar, segundo a teoria de Jankelsson, trata-

se de eliminar todos os contactos deflectores no percurso

de oclusão, considerados como os elementos patogéni-

cos essenciais. No artigo publicado n’ O JornalDentistry, de

Janeiro de 2014, acerca da “etiologia das disfunções oclu-

sais”, ficou claro que cerca de 30% das disfunções ocorriam

sem nenhum desvio no percurso de oclusão, sendo os casos

a que foi dado o nome de “encaixes de precisão”.

Os contactos deflectores ocorrem nas mais ligeiras latera-

lidades que habitualmente se produzem no encerramento,

muito embora a posição de encaixe final esteja na relação

fisiológica de oclusão cêntrica ou habitual. Estes contactos

induzem uma perda de velocidade de encerramento na vizi-

nhança do seu final, que têm que ser rigorosamente guiados

para os evitar, condicionando o excesso de trabalho muscu-

lar para músculos não preparados para tamanha actividade

com a ocorrência das contracturas consequentes.

É assim necessário que as coronoplastias corrijam tam-

bém estes casos, existindo cinco identificados: excesso ou

insuficiência de inclinação dentária, egressões, mordidas

cruzadas e excesso de desenvolvimento das cúspides.

Muitos dos casos em que existe verticalização excessiva

dos dentes superiores relacionam-se com as extracções que

se realizam com fins ortodônticos e que condicionam um

arco superior mais restrito e uma arcada mais verticalizada.

Como o fim da ortodontia foi atingido, a solução reside em

realizar coronoplastias. Mas nunca será demais alertar os

ortodontistas para as consequências possíveis das extrac-

ções por falta de espaço na arcada superior.

As egressões têm uma solução rápida que passa por

extrair a peça dentária em egressão ou então utilizá-la como

pilar de prótese fixa com a respectiva redução ou conforma-

ção. Nos outros casos, a coronoplastia indicada, bem plane-

ada e executada, muitas vezes é suficiente, sem porém se

rejeitar nenhuma das outras terapêuticas curativas para as

quais existirá indicação.

Então, como realizar as coronoplastias?

a) Cerificar os contactos.

É essencial saber em que pontos existem contactos dentá-

rios nas duas arcadas, o que se faz com papel químico pre-

parado para oclusão. Convém usar papel que marque bem

e que de uma forma geral tenha bastante tinta, embora

relativamente grosso, sem prejuízo de se poder usar depois

também um papel superfino (para quem considere necessá-

rio), apesar de normalmente não o ser.

O paciente não deve morder no papel como se estivesse a

mastigar, porque os movimentos de mastigação têm sempre

alguma excentricidade, mas deve bater os dentes em movi-

mentos curtos de forma a produzir um som. Esse som em con-

dições normais é alto e claro, mas é impossível de produzir se

existirem deflecções ou prematuridades. Chamou-se-lhe “Tap-

Tap” porque é esse o som que melhor mimetiza o som real.

Um “Tap-Tap” alto e claro diz-nos que se está perto da condição

ideal, e por isso constitui elemento importante de diagnóstico.

Aparece então o mapa de contactos. Em condições ideais (do

ponto de vista da oclusão) há seis regras que convém observar.

1) Os dentes contactam pelas superfícies oclusais. Qual-

quer contacto noutras superfícies deve ser considerado

errado (faces laterais, anteriores e posteriores, tubércu-

los de Carabelli, etc.).

2) As cúspides de trabalho devem contactar as fossas opos-

tas, tanto quanto possível a meio. Toda a cúspide que con-

tacta a fossa oposta é cúspide de trabalho. Normalmente

são as palatinas superiores e as vestibulares inferiores,

mas nas mordidas cruzadas tudo se passa exatamente ao

contrário, e aí são as vestibulares superiores e as linguais

inferiores que contactam as fossas opostas e que assim

funcionalmente são as reais cúspides de trabalho.

3) As cúspides de balanceio não têm contactos em oclusão

cêntrica ou habitual, isto é , se nelas houver marcação

isso corresponde a contactos patogénicos (relembrar que

nas mordidas cruzadas a normalidade está invertida).

4) No grupo anterior, incisivos e caninos devem ter contac-

tos em simultâneo e produzir o fenómeno de Cristhensen

na protrusão (disclusão completa posterior). Idealmente

essa protrusão deve levar a um “topo a topo” desses gru-

pos, razoavelmente harmonioso porque é muito descon-

fortável para os pacientes não conseguirem roer ou cortar

com o grupo incisivo.

5) Os contactos incisivos e caninos devem realizar-se em

condições de equilíbrio, isto é, as marcas devem obser-

var-se no centro das superfícies oclusais, ou então devem

existir marcas de ambos os lados do dente de forma a

evitar os fenómenos de rotação, que são os mais trau-

máticos nessas peças.

6) As guias mais importantes são as caninas, cuja função

é guiar a oclusão até ao contacto final; esta guia é suave

e progressiva. Se for abrupta, pode induzir fenómenos

de encaixe de precisão que são patológicos. Nos casos

em que os caninos não participam da oclusão, as guias

devem pertencer aos pré-molares e molares, mas nestes

casos é preferível que se façam tanto quanto possível em

contacto de grupo, que também será suave e progres-

sivo, e com desoclusão do lado oposto.

Raramente as coronoplastias necessitarão da retirada de

mais de 0,2 mm de esmalte. Muitas vezes muito menos. Mas

se, por imperativos terapêuticos, essa retirada for superior,

não está contraindicada. Os médicos não hesitam, quando

indicado, em realizar uma coroa que exige uma remoção de

um dente bem superior.

Nas coronoplastias extremas pode ser necessário prever uma

protecção da peça dentária que isole a dentina do meio exterior.

Devem realizar-se as coronoplastias com prudência e

progressividade, porque não se trata de eliminar totalmente

os contactos mas sim de modificá-los para que respeitem as

regras que foram definidas. Não é bom tentar uma óptima

oclusão logo numa única consulta.

Como verificar os resultados das coronoplastias?

É necessário controlar os resultados obtidos, o que se faz

com os instrumentos de que dispomos.

A - O primeiro é a folha do inquérito que foi referido no artigo

desta revista (nº de Fevereiro de 2014, ano 1, Nº4 ), “Índice

disfuncional em oclusão”), cujo preenchimento numa nova

data revela a evolução do índice disfuncional em relação à pri-

meira.

B - Outro instrumento é o papel de oclusão que mostra como

os contactos evoluíram e os erros que podem subsistir. Na

realidade, eliminando contactos nocivos, a oclusão passa a

fazer-se no nível imediatamente seguinte onde não é seguro

que os novos contactos sejam os mais correctos.

C - O teste sonoro, muitas vezes menosprezado, é da maior

importância pois o som do “tap-tap” indica imediatamente

que se está mais ou menos perto de uma oclusão ideal.

D - A verificação da acumulação de tártaro em relação às visitas

anteriores mostra que, havendo uma terapêutica correcta, os

níveis de tártaro diminuem dramaticamente, o que também

é sinal da terapêutica bem-sucedida.

E - Por último, a opinião do paciente a quem o processo deve

ter sido explicado nas suas linhas mais gerais, é de grande

importância, porque das suas indicações se pode inferir como

está a correr o tratamento. O paciente detecta uma diferença

de 0,01mm que não é normalmente visível pelo médico.

Instrumentos

Utilizam-se brocas diamantadas de vários grãos com a

intenção de desgastar com a mínima produção de calor, e

por isso com boa irrigação, mas as pedras cinzentas são tam-

bém úteis. É necessário polir o esmalte para eliminar os ris-

cos e irregularidades produzidos pelo diamante, sobretudo

se este tiver um grão grosso. Este polimento pode ser feito

com pedras de Arkansas ou com borrachas diamantadas.

Com que ordem se procede aos desgastes?

Primeiro é necessário resolver o problema das egressões

e das mordidas cruzadas, porque vão perturbar desfavora-

velmente toda a operação subsequente. Existem egressões

por vezes pouco visíveis e que convém pesquisar. É o caso

das que são ocasionadas pelos dentes do siso que, sem opo-

nente, egridem sem que se dê conta e produzem uma pre-

maturidade muito traumática.

As mordidas cruzadas podem ser corrigidas colocando as

cúspides de trabalho nas fossas correspondentes e eliminando

os contactos nas cúspides de balanceio, o que também deve ser

realizado, e a seguir para os restantes molares e pré-molares .

Finalmente deve-se encarar a situação do bloco anterior

segundo as regras já enunciadas e tomando atenção para

que, nesse grupo, possam existir contactos nocivos por exa-

Dr. Pedro Castel-Branco Estomatologista, Cirurgião Maxilo Facial Assistente convidado de cirurgia da FMDUL aposentado.

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gero da verticalização desse bloco, o que também produz uma disfunção do tipo encaixe de precisão. Essa ocorrência implica um desgaste de compensação que, por vezes, terá que incidir nas duas arcadas de forma a minimizar a remo-ção de esmalte em cada uma delas. �

ARTIGOS

BAZZOTTI, L. - Osservazioni Sulla Deglutizione Spontannea a Bocca Vuota Atti IV Congresso Nazionale A.I.K.E.C.M. 1986BAZZOTTI, L. - Seminar on Jankelson Neuromuscular Theory. Lisboa 1988BERRY, David C., B.D.S., M.D.S., Ph. D.,- Occlusion: Fact and Fallacy. The Journal of Craniomandibular Practice, No.1, Vol.4, 1986, pp.55-64,CARROLL, W.J., WOELFEL, J.B., HUFFMAN, R.W., D.D.S., - Simple Application of Anterior Jig or Leaf Gauge in routine clinical practice. The Ohio State University, College of Dentistry, Columbus, Ohio, The Journal of Prosthetic Dentistry,; No 5, Vol.59: May1988,.pp 611-17.COHEN, H.V., HOFFMAN, D., ATTANASIO R, e BARAGONA, P. - Diagnostic Imaging of the Temporomandibular Joint. Clinical Preventive Dentistry, No.6, Vol.10, Nov-Dec- 1988, pp..25-28DAWSON, Peter E. - Disturbios da ATM, a Nova Doença ?Psicológica? Tradução Milton Miranda para Review em A.T.M. e Oclusão, Artigos Clássicos. Quintessence Editora. São Paulo, Brasil. Edições Técnicas, Limitada, Lisboa, 1ª edição 1988, pp. 3-15DAWSON, Peter E. - Posição Ótima do Côndilo na ATM na Prática Clínica. Tradução Milton Miranda para Review em A.T.M. e Oclusão, Artigos Clássicos. Quintessence Editora. São Paulo, Brasil. Edições Técnicas, Limitada, Lisboa, 1ª edição 1988, pp. 17-37ESPINHEIRA, F. J., LANDEIRO, J. - Deficiência Postural- A Nossa Experiência STOMA, vol 2, n.º 15, 1990, pp. 55 ? 7GELB, Harold., - Posição Ótima do Côndilo na Articulação Temporomandibular na Prática Clínica Tradução Milton Miranda para Review em A.T.M. e Oclusão, Artigos Clássicos. Quintessence Editora. São Paulo, Brasil. Edições Técnicas, Limitada, Lisboa, 1ª edição 1988, pp. 39-65.GRIFFIN, C.J. ? Temporomandibular Joint Dysfunction and The Brain Stem Reticular Formation. Aust. Dent. J. 9 (6). 1964, pp.524HARTMANN, F e CUCCHI, G. ? Rôle du Muscle Ptérygoïdien Latéral dans la phase de début du S.A.D.A.M. Les Cahiers de Prothèse, nº 56, décembre 1986, pp125-43MAKOFSKY, H W.- The Effect of Head Posture on Muscle Contact Position: The Sliding Cranium Theory. The Journal of Craniomandibular Practice, No 4, v. 7,Oct. 1989, pp. 286-292MARTINS DA CUNHA, H. - Informação Proprioceptiva e visual no Síndroma de deficiência postural. Acta Reumatológica, VII, 1983, pp. 23.MARTINS DA CUNHA, H. - Le Syndrome de déficience postural (S.D.P.). Communication à l?Association Française de Posturologie, Séance de 13-VI-85McHORRIS, W. H.,.- Ajuste Oclusal Através de Desgaste Selectivo dos Dentes Naturais. Partes I. e II. Tradução Milton Miranda para Review em A.T.M. e Oclusão, Artigos Clássicos. Quintessence Editora. São Paulo, Brasil. Edições Técnicas, Limitada, Lisboa, 1ª edição 1988, pp. 67-104REYNOLDS, M.D., M.D., F.A.C.P. ? Is the Concept of Temporomandibular Joint Pain-Dysfunction Syndrome Valid. ? The Journal of Craniomandibular Practice, October 1988, Vol.6, No.4: 299-307.RODRIGUES, M J., LOTZMANN, Ü WERHNER, R. - A Influência da Oclusão na Postura da Cabeça Durante Fases de Pressão Intermaxilar Contínua. STOMA N.º 16, 1990, pp. 33-42.

ARTIGOS PUBLICADOS NA INTERNET

MAGNI, F. - Occlusione e Postura - Atti del 1º Corso di Aggiornamento SIOS (Società Italiana di Odontostomalogia dello Sport) - Visual Journal of Orthodontics - http://vjco.it/sios/atti951.htm. 07-02-2003MONTAGNA, S., CESARETTI, D., BRUNO, F., - Occlusione e Atto Motorio ?Metodologia di Indagine e analisi dei primi datti . 1996/12/03 http://vjco.it/sios/occlusio.htm

LIVROS

BAZZOTTI, L., BOSCHIERO, R. - Principi Di Occlusione Neuromuscolare - Editoriale Grasso, Bologna, 1990GELB, H., D.M.D. - Killing Pain Without Prescription. First Barnes and Nobel Book. Edition 1982JANKELSON, B., - Aspetti neuromuscolari dell?Occlusione C.O.N.A. Ed. Piccin, PadovaOKESON, J: P:, - Management of Temporomandibular Disorders. 4ª edição, 1998, pp 555POSSELT, U. - Physiologie de L?Occlusion et Réhabilitation. Ed. Julien Prélat, 1968ZARB, G.A. e CARLSSON, G.E. - Temporomandibular Joint - Function and Dysfunction Munksgaard, Copenhagen, Denmark - 1979PUBLICAÇÕES DO AUTOR REFERIDASConceitos Mais Antigos e Mais Recentes em Oclusão STOMA, n.º1, 1986, pp.19-20.Teoria Neuromuscular de Jankelson STOMA, n.º 13, 1989, pp. 9?12.Conceitos Correntes em Oclusão Neuromuscular STOMA, n.º 17, 1990, pp 31-36As D.C.M. de Causa Periférica ou Postural STOMA, n. º66, 2003, pp. 22-24?T.E.N.S. na Determinação da Relação Miocêntrica STOMA, nº 66, 2003, pp. 5-8Estudo dos Desvios da Relação Miocêntrica no Plano Sagital em Casos de D.C.M.? STOMA, nº66, 2003, pp. 11-13As D.C.M. de Causa Ocular? STOMA, nº67, 2003, pp. 19-24Acerca da etiologia das disfunções em oclusão, O Jornaldentistry nº3 4 fevereiro de 2014Janeiro 2014 pp16-20Indice disfuncional em oclusão, O Jornaldentistry nº nº3 4 fevereiro de 2014 pp 14-16Livro: Publicações LIDEL.As Disfunções Oclusais e A sua Relação Com A Postura- Castel-branco

Bibliografia

www.jornalden tistry.pt 25

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Pedro G,C.Castel-Branco

Rua José Florindo de Oliveira, 22

2750-001 CASCAIS

Mail: [email protected]

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