A lenda do diamante - Colégio Irmã Maria Montenegro · A lenda do diamante Nair Starling Antes,...

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1 Módulo de Recuperação IG 6º Ano Ieda Julho/2016 Leia o texto: A lenda do diamante Nair Starling Antes, muito antes do ano de 1500, o Brasil chamava-se Pindorama e vivia à sombra de mil palmeiras. Foi nessa época que o índio Oiti, valente entre os mais valentes, se despediu de Potira, sua esposa, e desceu o rio para dar combate a uma tribo inimiga. Doze luas passaram-se sem que o moço guerreiro voltasse. E quando lhe veio a certeza de que não o veria mais, Potira chorou de saudades. Suas lágrimas misturaram-se com a areia da praia e Tupã transformou-as em diamantes . E aí está a origem dessa pedra preciosa. Proveio de lágrimas de amor. 01. Pelo texto, você pode concluir que a lenda do diamante é: a) de origem africana. b) de origem tupi (indígena) c) de origem portuguesa d) de origem castelhana e) de origem italiana 02. A história da nossa gente tem início em: a) 1500 com a descoberta do Brasil pelos portugueses. b) Antes do ano de 1500. c) Com a divisão de nossa terra em capitanias. d) Com a chegada de D. João VI ao Brasil. e) 1600 com a chegada de D. Pedro ao Brasil. 03. A expressão “vivia à sombra de mil palmeiras”, nos dá uma idéia de: a) grandiosidade de nossa flora. b) grandiosidade de nossa fauna. c) grandeza de nosso território. d) espírito de luta de nossos antepassados. e) pequena extensão de terra. 04. O tempo, entre os indígenas, era marcado através: a) da água b) da areia c) das palmeiras d) da lua e) do sol 05. A dor pela perda de uma pessoa querida parece ser um sentimento universal. Entre os indígenas a observamos na pessoa de: a) Tupã b) Pajé c) Potira d) Oiti e) Curandeiro 06. Observe: “E aí está a origem dessa pedra preciosa”. Qual o sentido da palavra grifada: a) altivez b) posição c) orgulho d) brilho e) procedência

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Leia o texto:

A lenda do diamante

Nair Starling

Antes, muito antes do ano de 1500, o Brasil chamava-se Pindorama e vivia à sombra de mil palmeiras. Foi nessa época que o índio Oiti, valente entre os mais valentes, se despediu de Potira, sua esposa, e

desceu o rio para dar combate a uma tribo inimiga. Doze luas passaram-se sem que o moço guerreiro voltasse.

E quando lhe veio a certeza de que não o veria mais, Potira chorou de saudades. Suas lágrimas

misturaram-se com a areia da praia e Tupã transformou-as em diamantes . E aí está a origem dessa pedra preciosa. Proveio de lágrimas de amor.

01. Pelo texto, você pode concluir que a lenda do

diamante é:

a) de origem africana.

b) de origem tupi (indígena)

c) de origem portuguesa

d) de origem castelhana

e) de origem italiana

02. A história da nossa gente tem início em:

a) 1500 com a descoberta do Brasil pelos portugueses.

b) Antes do ano de 1500.

c) Com a divisão de nossa terra em capitanias.

d) Com a chegada de D. João VI ao Brasil.

e) 1600 com a chegada de D. Pedro ao Brasil.

03. A expressão “vivia à sombra de mil palmeiras”, nos dá uma idéia de:

a) grandiosidade de nossa flora.

b) grandiosidade de nossa fauna.

c) grandeza de nosso território.

d) espírito de luta de nossos antepassados.

e) pequena extensão de terra.

04. O tempo, entre os indígenas, era marcado através:

a) da água

b) da areia

c) das palmeiras

d) da lua

e) do sol

05. A dor pela perda de uma pessoa querida parece

ser um sentimento universal. Entre os indígenas a

observamos na pessoa de:

a) Tupã

b) Pajé

c) Potira

d) Oiti

e) Curandeiro

06. Observe:

“E aí está a origem dessa pedra preciosa”.

Qual o sentido da palavra grifada:

a) altivez

b) posição

c) orgulho

d) brilho

e) procedência

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Leia para responder às questões 07 a 10.

A lua no cinema

A lua foi ao cinema,

passava um filme engraçado,

a história de uma estrela

que não tinha namorado.

Não tinha porque era apenas

uma estrela bem pequena,

dessas que, quando apagam,

ninguém vai dizer, que pena!

Era uma estrela sozinha,

ninguém olhava pra ela,

e toda a luz que tinha

cabia numa janela.

A lua ficou tão triste

com aquela história de amor,

que até hoje a lua insiste:

Amanheça, por favor!

LEMINSKI, Paulo. A lua no cinema. In: AGUIAR Vera. Poesia fora da

estante. Porto Alegre: Projeto, 2002. v. 2. p. 77.

07. De acordo com o poema, a estrela:

a) era grande e solitária.

b) era pequena e solitária.

c) parecia imensa na janela.

d) tinha um namorado apaixonado.

e) viveu uma bela história de amor.

08. O último verso “Amanheça, por favor!” sugere que

a lua:

a) achou o filme da estrela que tinha namorado engraçado.

b) desejava esquecer a história da estrela solitária.

c) acreditava que a estrela era pequena e sem

graça.

d) gostava mais do dia do que da noite.

e) acreditava que a estrela era grande e deslumbrante.

09. Da leitura do poema percebe-se que a estrela:

a) era um astro insignificante.

b) era uma artista engraçada.

c) tinha inveja da lua.

d) tinha uma história feliz.

e) tinha um brilho especial.

10. O poema trata:

a) da amargura.

b) da amizade.

c) da tristeza.

d) do ciúme.

e) da solidão.

11. Leia a tirinha.

Você não faz ideia do monte de coisas que estão

acontecendo no mundo. Ainda bem.

Pela resposta de Garfield, as coisas que acontecem

no mundo são:

a) assustadoras.

b) corriqueiras.

c) curiosas.

d) naturais.

e) mentirosas.

12. Observe:

“Você não faz ideia do monte de coisas que estão

acontecendo no mundo.”

Qual o sentido da palavra grifada?

a) elevação

b) facilidade

c) oportunismo

d) quantidade

e) velocidade.

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13. Leia este trecho de notícia:

PORCO PASSAGEIRO NÃO É PASSAGEIRO PORCO

Um porco passageiro alvoroçou o voo 107 da companhia US Airways, que saiu da Filadélfia com destino a Seattle, nos EUA. Note-se que não se trata de um passageiro porco, mas de um porco passageiro mesmo. Pesando

135 quilos, ele viajou com suas donas [..] na primeira classe. [...] Revista Isto é, n° 1.623, 8/11/2000.

a) Explique a diferença de sentido entre "porco passageiro" e "passageiro porco".

______________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________

b) Em “porco passageiro”, qual é o substantivo?

______________________________________________________________________________________

c) E em “passageiro porco”?

______________________________________________________________________________________

14. Leia as frases:

a) Muitos caçadores escondiam-se nas matas ao redor do lago, à espera da manada que, em seu vôo migratório, ali parava para matar a sede.

b) Durante a guerra, todo dia uma esquadra inimiga sobrevoava a cidade lançando bombas mortíferas.

O emprego inadequado dos coletivos grifados gera um sentido absurdo. Justifique.

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

15. Considere os substantivos destacados nestes versos:

Que fiz de bem ou de mal Pelos caminhos que andei?

Qual dos dois, rosa e punhal, É o da Princesa e o do Rei?

Mário Quintana. Poesias. Porto Alegre/Rio de Janeiro, Globo, 2001.

a) Somente dois desses substantivos apresentam flexão de gênero. Escreva-os e diga o outro gênero de

cada um deles.

______________________________________________________________________________________

b) Por que os outros dois substantivos desse grupo não se flexionam em gênero?

______________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________

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16. Leia a tira abaixo para responder os itens a seguir.

a) Identifique, nos quadrinhos, os substantivos próprios.

______________________________________________________________________________________

b) Escolha um substantivo próprio e um substantivo comum que estejam na tira e construa uma oração

em que ambos apareçam.

______________________________________________________________________________________

17. Leia este trecho de uma crônica sobre um garotinho fascinado por animais:

“Ganhou um bicudo, mas o bicudo morreu de tanto alpiste”.

Justifique o emprego dos artigos um e o antes do substantivo bicudo.

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

18. Nas frases abaixo, há palavras que aparecem com valor de substantivo por estarem precedidas de artigos. Indique-as

a) Você fica bem usando o vermelho.

______________________________________________________________________________________

b) O jantar está servido.

______________________________________________________________________________________

c) Tudo começou com um sim.

______________________________________________________________________________________

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19. Leia esta frase:

Seu amigo, apesar de rico, só almoça em restaurantes de segunda classe.

A palavra destacada, embora tenha forma de numeral ordinal, perde, no contexto da frase, o sentido de

ordinal. Explique qual teria sido a intenção do falante ao empregar a referida palavra.

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

20. Complete as lacunas com numerais fracionários ou multiplicativos adequados.

a) De uma barra de chocolate dividida em quatro partes, eu comi uma. Comi, então, ___________________

do chocolate.

b) A metragem desta sala corresponde a três vezes a metragem da outra, ou seja, corresponde ao

________________ da outra.

I – PARTE – INTERPRETAÇÃO DO TEXTO E VOCABULÁRIO

As questões de 21 a 27 referem-se ao texto a seguir.

A leiteira e o balde de leite

Joana, carregando na cabeça um balde de leite, dirigia-se rapidamente para a aldeia. A fim de andar mais

depressa, tinha posto uma roupinha ligeira e sapatos bem cômodos. Ia leve como o vento. Em seu pensamento, já estava vendendo o leite e empregando o dinheiro.

— Compro cem ovos e ponho a chocar. Posso muito bem criar pintos ao redor da casa. Quando crescerem,

vendo todos e tenho um bom lucro. Com esse dinheiro, compro um leitãozinho. Em pouco tempo, terei um porco bem gordo, pois só comprarei se o leitão já for gordinho. Cobro um bom preço pelo porco e compro uma vaca.

Terá que vir acompanhada de seu bezerrinho. Será uma graça vê-lo saltar pelo quintal.

Joana, entusiasmada, saltou também. O balde caiu da sua cabeça, e o leite derramou-se no chão. Adeus

bezerro, vaca, porco, leitão, ninhada de pintos!

A pobre Joana voltou para casa, com medo que o marido brigasse com ela.

— É fácil fazer castelos no ar, pensava. Nada mais gostoso. Na minha imaginação posso virar rainha, usar

uma coroa de diamantes e ter súditos que me adorem. Nada disso dura muito: uma coisa à-toa acontece, e volta a ser Joana Leiteira.

GÂRTNER, Hans & ZWERGER, Lisbeth. 12 fábulas de Esopo. Trad. ALMEIDA, Fernanda Lopes de. 7. ed. São Paulo: Ática, 2003.

21. Em “será uma graça vê-lo saltar pelo quintal”, o termo sublinhado refere-se ao:

a) ( ) bezerro

b) ( ) porco

c) ( ) pinto

d) ( ) leitão

e) ( ) vaca

22. “— Compro cem ovos e ponho para chocar”, o travessão indica:

a) ( ) o fim da expressão do pensamento de Joana.

b) ( ) o início da expressão do pensamento da leiteira.

c) ( ) a continuidade do pensamento da mulher.

d) ( ) a interpretação do pensamento da personagem.

e) ( ) uma opinião do autor sobre Joana.

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23. Os sonhos de Joana se desfazem quando:

a) ( ) ao planejar a venda do leite, ela apressou muito o passo.

b) ( ) ao voltar para casa, o marido brigou muito com ela.

c) ( ) ao saltar, ela deixa o balde cair e derrama todo o leite no chão.

d) ( ) ao carregar o balde de leite, ela se deu conta do trabalho que teria.

e) ( ) Joana dirigia-se rapidamente para a aldeia.

24. Ao planejar o seu futuro, a imaginação de Joana é marcada:

a) ( ) pela ousadia.

b) ( ) pelo pessimismo.

c) ( ) pela timidez.

d) ( ) pelo otimismo.

e) ( ) pela decepção.

25. Em “Adeus bezerro, vaca, porco, leitão, ninhada de pintos!”, a pontuação que encerra essa frase indica uma:

a) ( ) triste constatação.

b) ( ) extrema satisfação.

c) ( ) reflexão duvidosa.

d) ( ) lembrança desagradável.

e) ( ) sensação de otimismo.

26. Para Joana, “fazer castelos no ar...” significa o mesmo que fazer:

a) ( ) planos com base concreta.

b) ( ) projetos sem base na realidade.

c) ( ) suposições com dados comprováveis.

d) ( ) propostas sem dados comprováveis.

e) ( ) piruetas no ar.

27. Uma característica marcante da personagem Joana Leiteira:

a) ( ) amarga

b) ( ) pessimista

c) ( ) preguiçosa

d) ( ) sonhadora

e) ( ) fofoqueira

28. Observe:

“... tinha posto uma roupinha ligeira e sapatos bem cômodos.

Qual o sinônimo da palavra grifada?

a) ( ) duros

b) ( ) altos

c) ( ) adequados

d) ( ) desconfortáveis

e) ( ) furados

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Existem vários tipos de escola. No texto que você vai ler, a escola mantém seus alunos presos dentro de vidros. Estranho, não?! Veja o que aconteceu.

Quando a escola é de vidro

Naquele tempo eu até que achava natural que as coisas fossem daquele jeito. Eu ia pra escola todos os

dias de manhã e quando chegava, logo, logo, eu tinha que me meter no vidro.

É, no vidro! Cada menino ou menina tinha um vidro. O tamanho dependia da classe em que a gente

estudava. Se você estava no primeiro ano ganhava um vidro de um tamanho. Se estava no segundo, o vidro era um pouquinho maior. E assim por diante.

A gente só podia tirar o vidro na hora do recreio ou na aula de

educação física. Mas aí a gente já estava desesperado de tanto ficar preso, e começava a correr, a gritar, a bater uns nos outros.

Se a gente reclamava? Alguns reclamavam. E então os grandes diziam que sempre tinha sido assim; ia ser assim o resto da vida. Uma vez um colega

meu disse que existiam lugares onde as escolas não usavam vidro nenhum. Então a professora respondeu que era mentira, que isso era conversa de

comunistas. Ou até coisa pior...

Mas, um dia, veio para minha escola um menino, o Firuli, que parece que era favelado, carente, essas

coisas. Aí não tinha vidro pra botar esse menino. Então os professores acharam que não fazia mal, não, já que ele não pagava a escola mesmo...

Então o Firuli começou a assistir às aulas sem estar dentro do vidro.

Ele desenhava melhor, respondia perguntas mais depressa e era muito mais engraçado. Os professores não gostavam nada disso... Nós morríamos de

inveja dele, que ficava no bem-bom, de perna esticada.

Então um dia um menino da minha classe falou que também não ia

entrar no vidro. Dona Demência ficou furiosa, deu um coque nele e ele acabou tendo que se meter no vidro. Já no outro dia a coisa tinha engrossado. Oito

meninos não queriam saber de entrar nos vidros.

Dona Demência mandou chamar seu Hermenegildo, o diretor da escola. Ele começou a pegar os meninos e enfiar à força dentro dos vidros.

Para cada um que ele enfiava dentro do vidro — já tinha dois fora. Todo mundo começou a correr dele e na correria começamos a quebrar os vidros. E quebramos um, depois outro e

outro.

Os professores das outras classes mandaram ver o que estava acontecendo. Ao saber da farra que estava na 6° série todo mundo ficou

assanhado e começou a sair dos vidros. Na pressa começaram a esbarrar uns nos outros e os vidros começaram a cair e a quebrar.

Foi um custo botar ordem na escola e o diretor achou melhor

mandar todo mundo pra casa. Então eles descobriram que a maior parte dos vidros estava quebrada e que ia ficar muito caro comprar aquela vidraria

toda de novo.

Diante disso seu Hermenegildo pensou um bocadinho, e começou a

contar pra todo mundo que em outros lugares tinha umas escolas que não usavam vidro nem nada, e que dava bem certo, as crianças gostavam muito

mais. E que de agora em diante ia ser assim: nada de vidro. E que a escola

agora ia se chamar Escola Experimental.

Dona Demência ainda disse timidamente:

— Mas seu Hermenegildo, Escola Experimental não é bem isso...

Seu Hermenegildo não se perturbou:

— Não tem importância. A gente começa experimentando isso. Depois a gente experimenta outras

coisas...

E foi assim que na minha terra começaram a aparecer as Escolas Experimentais.

Adaptado de: Ruth Rocha. Admirável mundo louco; uns pelos outros; quando a escola é de vidro. Rio de Janeiro: Salamandra, 1986.

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I – PARTE – VOCABULÁRIO E INTERPRETAÇÃO DO TEXTO

29. “Dona Demência ficou furiosa, deu um coque nele e ele acabou tendo que se meter no vidro”.

a) É fácil saber quando alguém está furioso. Como a pessoa, geralmente, fica?

______________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________

b) Coque, no texto, significa “cascudo”. O que é um cascudo?

______________________________________________________________________________________

c) A palavra coque pode ter outro significado. Qual?

______________________________________________________________________________________

30. “Já no outro dia a coisa tinha engrossado”.

Qual é o sentido de engrossar no texto?

_________________________________________________________________________________________

31. A palavra engrossar aparece no texto com um sentido. Escreva uma frase usando essa mesma palavra

com um sentido diferente do texto.

_________________________________________________________________________________________

32. Onde se passa a história?

_________________________________________________________________________________________

33. Qual o tipo de narrador do texto? Justifique.

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

34. Com base no que conta ao narrador do texto, caracterize as seguintes personagens:

a) Firuli __________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________

b) Dona Demência _________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________

35. Todos nós sabemos que é impossível assistir às aulas dentro de um vidro de verdade.

a) Então, o que significa, no texto, os alunos permanecerem “dentro de um vidro”?

______________________________________________________________________________________

b) Como seria uma “escola de vidro”? Descreva-a com suas palavras.

______________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________

36. No recreio e na aula de Educação Física, sem os vidros, os alunos corriam, gritavam e se batiam? Por quê?

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

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37. Alguns alunos começaram a se recusar a entrar nos vidros.

a) O que causou esse fato?

______________________________________________________________________________________

b) Qual foi a consequência da recusa dos alunos em entrar nos vidros?

______________________________________________________________________________________

III – PARTE – ASPECTOS GRAMATICAIS

Substantivos são palavras que dão nome aos seres (reais ou imaginários), nos quais se incluem as

pessoas, lugares e instituições, bem como estados, qualidades, ações e noções tomadas como seres.

38. Transcreva, do último parágrafo do texto, um substantivo primitivo.

_________________________________________________________________________________________

39. Escreva um substantivo derivado do substantivo primitivo da questão anterior.

_________________________________________________________________________________________

40. Indique o gênero, o número e o grau dos substantivos destacados:

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

41. Observe as ilustrações e escreva o substantivo coletivo que indica cada grupo:

a) O preparava-se para o combate, quando uma invadiu o

quartel, formando uma grande confusão! _______________________________________

b) A cortava as areais do deserto.

_______________________________________

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c) O lenhador carregava vários por dia.

_______________________________________

42. Observe:

Jornal Verde. nº 34, agosto/1993. p. 2.

a) Em qual frase a palavra verde aparece como substantivo? E em qual frase ela aparece como adjetivo?

______________________________________________________________________________________

43. Observe o anúncio seguinte:

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a) O caranguejo sustenta uma placa apresentando algumas características do presunto que está sendo anunciado. Que adjetivos apresentam tais características?

______________________________________________________________________________________

b) A placa traz ainda a frase “O que não é o meu caso”. Qual das características do presunto o caranguejo não tem?

______________________________________________________________________________________

c) Sabendo-se que a finalidade de um anúncio publicitário é vender um produto – no caso, o presunto –, foi

uma boa ideia usar um caranguejo como figura central. Por quê?

______________________________________________________________________________________

I – PARTE – INTERPRETAÇÃO DO TEXTO E VOCABULÁRIO

Animais no espaço Vários animais viajaram pelo espaço como astronautas.

Os russos já usaram cachorros em suas experiências. Eles têm o sistema cardíaco parecido com

o dos seres humanos. Estudando o que acontece com eles, os cientistas descobrem quais problemas

podem acontecer com as pessoas.

A cadela Laika, tripulante da Sputnik-2, foi o primeiro ser vivo a ir ao espaço, em novembro de

1957, quatro anos antes do primeiro homem, o astronauta Gagarin.

Os norte-americanos gostam de fazer experiências científicas espaciais com macacos, pois o

corpo deles se parece com o humano. O chimpanzé é o preferido porque é inteligente e convive melhor

com o homem do que as outras espécies de macacos. Ele aprende a comer alimentos sintéticos e não se

incomoda com a roupa espacial.

Além disso, os macacos são treinados e podem fazer tarefas a bordo, como acionar os comandos

das naves, quando as luzes coloridas acendem no painel, por exemplo.

Enos foi o mais famoso macaco a viajar para o espaço, em novembro de 1961, a bordo da nave

Mercury/Atlas 5. A nave de Enos teve problemas, mas ele voltou são e salvo, depois de ter trabalhado

direitinho. Seu único erro foi ter comido muito depressa as pastilhas de banana durante as refeições.

(Folha de São Paulo, 26/01/1996)

44. No texto “Animais no espaço”, uma das informações principais é:

a) ( ) “A cadela Laika (...) foi o primeiro ser vivo a ir ao espaço”.

b) ( ) “Os russos já usaram cachorros em suas experiências”.

c) ( ) “Vários animais viajaram pelo espaço como astronautas”.

d) ( ) “Enos foi o mais famoso macaco a viajar para o espaço”.

e) ( ) “Os americanos não gostam de fazer experiências científicas espaciais com macacos”.

45. Observe:

“... como acionar os comandos das naves, ...”

Qual o sentido da palavra grifada?

a) ( ) Conferir

b) ( ) Converter

c) ( ) Alterar

d) ( ) Ligar

e) ( ) Estimular

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46. Segundo o texto, Enos foi o mais famoso macaco a viajar para o espaço. Seu único erro, nessa viagem espacial, foi:

a) ( ) ter comido devagar as pastilhas de banana durante as refeições.

b) ( ) ter comido lentamente as pastilhas de morango durante as refeições.

c) ( ) ter comido muito depressa as pastilhas de banana durante as refeições.

d) ( ) ter comido rapidamente as pastilhas de hortelã durante as refeições.

e) ( ) não ter comido as pastilhas de banana durante as refeições.

As questões 04 a 07 relacionam-se à tira de Garfield.

- Muito bem...

- É hora de levantar. - É isso aí. Então vamos lá.

- Levantando! É um... é dois... é três... - Que ta fazendo?

- Me enganando.

Davis, Jim. Garfield. Folha de São Paulo, 03.10.2004. p. E9.

47. Nas tiras, os balões indicam que, enquanto o homem fala, Garfield:

a) ( ) resmunga

b) ( ) cochicha

c) ( ) reclama

d) ( ) pensa

e) ( ) boceja

48. Garfield reconhece estar se enganando porque, na verdade, ele está:

a) ( ) antecipando a hora de sair da cama.

b) ( ) pensando em ir alimentar-se.

c) ( ) adiando a hora de levantar-se.

d) ( ) planejando pular logo da cama.

e) ( ) planejando uma fuga.

49. As reticências empregadas no penúltimo quadro indicam:

a) ( ) certeza

b) ( ) irritação

c) ( ) surpresa

d) ( ) indecisão

e) ( ) indignação

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50. Na tira, as expressões “Muito bem!”, “É hora de levantar”, É isso aí. Então vamos lá”, deixam de funcionar como:

a) ( ) crítica

b) ( ) aplauso

c) ( ) estímulo

d) ( ) vaia

e) ( ) negociação

51. Leia.

Depoimento do Zé da Ilha:

“– Seu doutor, o babado é o seguinte: depois de um gelo da coitadinha, resolvi esquiar e caçar outra cabrocha que preparasse a marmita e mandasse o meu linho no sabão”.

O texto acima retrata a fala de uma pessoa que utilizava muitas gírias em seu linguajar. Ao ler o texto, supõe-se que a pessoa pertence a um grupo de:

a) ( ) malandros.

b) ( ) executivos.

c) ( ) donas de casa.

d) ( ) professores.

e) ( ) advogados.

A lenda que você vai ler narra a história do uirapuru, considerado um pássaro da sorte para a cultura indígena. A lenda, recontada pela escritora Clarice Lispector, é uma narrativa de tradição oral e faz parte da cultura popular indígena.

Leia a história e descubra por que essa ave é considerada um pássaro da sorte.

Obs: Embora seja mais conhecida por sua obra para o leitor adulto, Clarice Lispector também escreveu para o

público infanto-juvenil.

Leia:

O pássaro da sorte

Trata-se do Uirapuru, pássaro encantado da sorte e que tem como moradia as ricas florestas da Amazônia.

A história é um pouco triste. Mas o canto dessa ave é tão plangente e mavioso que vale a pena contar. Começa com um índio tocando flauta na selva. E as índias jovens ouviam-no. Daí para procurar ver quem

era o guapo índio que a tocava foi um só passo. O segundo passo foi encontrar o músico e cair para trás com uma

bruta decepção. Elas, tolinhas, achavam que coisa bonita só pode vir de coisa bonita. E caprichosas, malcriadas, empurraram o índio feio para fora da clareira. Humilhado, então ele fugiu.

Na mesma hora as índias ouviram uma outra flauta tocada com delicadeza e doçura. E pensaram com esperança que talvez o tocador dessa flauta fosse um índio bonito. Seguiram pelas sendas da floresta, guiadas

pelo cântico que cada vez parecia mais próximo. E não é que depararam, não com um índio, mas com um pássaro pousado num galho de árvore frondosa? Era o pássaro uirapuru. Uma das índias, a mais formosa e esguia, era

também a melhor caçadora. E, como as outras, quis ferir o pássaro para que ele não fugisse e só cantasse para

ela. Com arco e flecha preparou-se. E é claro, a ave caiu do galho. Agora vem uma surpresa, tanto para as índias como para nós: uma vez por terra, o pássaro transformou-

se num rapaz belíssimo. Este índio, com um sorriso manso, dirigiu-se para sua caçadora, enquanto todas as outras índias rezavam

pela sua atenção e amor.

Estava tudo bem. Mas a primeira flauta começou a soar novamente: era a do índio feio. As moças sabiam que ele queria se vingar dos maus-tratos e procuraram rodear o índio bonito para

escondê-lo. Mas o índio feio mandou rápido sua flecha, em direção ao peito varonil do rival, só para assustá-lo. E não é que aconteceu um encantamento milagroso? Aconteceu, sim: o rapaz bonito se transformou num pássaro

invisível, mas presente pelo seu canto. E as índias passaram, mesmo sem ver, a ouvir o trinado feliz. Como é que se espalhou que o uirapuru dá sorte? Ah, isso não sei, mas que dá, dá.

Clarice Lispector. Como nasceram as estrelas: doze lendas brasileiras. Rio de Janeiro: Rocco. 1999, p. 26.

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Vocabulário: plangente: triste, melancólico

mavioso: doce, suave, harmonioso

sendas: caminhos estreitos, atalhos

frondosa: abundante de folhas e ramos

esguia: alta e magra

varonil: valoroso, corajoso, audacioso

trinado: repetição alta de sons

I – PARTE – VOCABULÁRIO E INTERPRETAÇÃO DO TEXTO

52. O texto lido é uma versão da lenda do uirapuru recontada por Clarice Lispector. Levando em conta o objetivo

dessa publicação – ilustrar um calendário de uma fábrica de brinquedos – o que pode ter levado a escritora a escolher esse gênero textual para realizar essa tarefa?

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53. O narrador, no início do texto, emite um juízo de valor a respeito da história que irá contar.

a) O que ele acha da história?

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b) Quais fatos podem justificar esse juízo de valor?

( ) A humilhação sofrida pelo índio feio ao ser colocado para fora da clareira.

( ) A índia ferir o pássaro para que ele não fugisse e só cantasse para ela.

( ) As índias esconderam o índio bonito para protege-lo do índio feio.

( ) O índio guapo ter se transformado em um pássaro invisível.

54. Onde aconteceram os fatos narrados na lenda?

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55. De acordo com a lenda, as índias “achavam que coisa bonita só pode vir de gente bonita”.

O narrador concorda com essa afirmativa? Que marcas no texto comprovam sua posição?

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56. A história propriamente dita se inicia com a frase “Começa com um índio tocando flauta na selva”. Com base

nela, é possível determinar exatamente quando os fatos narrados ocorreram?

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_________________________________________________________________________________________

57. O narrador às vezes se dirige ao leitor por meio de perguntas ou incluindo-o na história.

a) Em quais trechos esse recurso pode ser identificado?

( ) “Agora vem uma surpresa, tanto para as índias como para nós [...]”

( ) “Na mesma hora as índias ouviram uma outra flauta tocada com delicadeza e doçura”.

( ) “Era o pássaro uirapuru”.

( ) “E não é que aconteceu um encantamento milagroso?”

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b) Com que finalidade esse recurso é empregado?

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58. Releia o trecho.

“E caprichosas, malcriadas, empurraram o índio feio para fora da clareira. Humilhado, ele então fugiu”.

a) As palavras em destaque são adjetivos. A quem elas se referem?

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b) Que adjetivos foram usados para caracterizar o índio?

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59. No meio da narrativa, o narrador dirige-se ao leitor: “Agora vem uma surpresa, tanto para as índias como para nós [...]”.

a) Que efeito esse corte produz na narrativa?

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b) Que palavra evidencia isso no trecho?

______________________________________________________________________________________

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II – PARTE – ASPECTOS GRAMATICAIS

Artigo é a palavra que indica tratar-se de um ser específico ou não da espécie.

60. Leia a piada e divirta-se.

Escreva nos espaços os artigos adequados.

Uma ajudinha

Estava ________ garoto todo esticado tentando alcançar ________ campainha. Passa por ele ________

policial e pergunta se quer ajuda.

– Sim, seu guarda. Será que dava para ________ senhor tocar ________ campainha por mim?

________ policial assim fez. E grita ________ garoto, saindo em embalada carreira:

– Agora fuja que eles costumam jogar água...

Extraído do site: <www.sitededicas.com.br.> Acesso em: 27 jun. 2013.

a) No primeiro parágrafo do texto, foi usado que tipo de artigo?

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b) Por que o uso desse artigo se justifica nesse parágrafo?

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Numeral é a palavra que indica a ideia numérica dos seres.

61. Identifique se as palavras destacadas nas frases são artigos ou numerais.

a) Contaram-me uma história triste sobre uma criança.

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b) Apenas uma das duas faixas da estrada estava interditada.

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c) Das frutas que comprei, uma estava estragada.

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62. No dia a dia, é comum o uso de expressões com numerais que apresentam sentidos diversos. Explique o sentido das expressões destacadas.

a) Aqueles meninos pintaram o sete no domingo.

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b) O desenvolvimento sustentável não é um bicho de sete cabeças.

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Bom desempenho!

GABARITO NAAC

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12

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