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Ano II Número 177 Data 09.05.2012

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Clipping Eletrônico

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HELENICE LAGUAR-DIA

Ruas lotadas no centro de Belo Horizonte, vitrines chama-tivas, mas o movimento, para a semana em que se comemora o Dia das Mães - no próximo do-mingo - está sendo considerado fraco para lojistas. Do outro lado, o consumidor reclama dos preços mais altos, além do or-çamento mais “apertado” neste ano e das contas a pagar. Os lojistas destacam a concorrên-cia com os inúmeros feriados prolongados e a variedade de presentes. Agora, a torcida do varejo fica para a véspera da co-memoração com o presente de última hora.

Nem os juros em queda fo-ram suficientes para elevar as expectativas das principais en-tidades do setor nas vendas para o Dia das Mães são menores do que no ano passado. A Confe-deração Nacional dos Dirigen-tes Lojistas (CNDL) projeta au-mento de 5% nas vendas, contra 6,5% na mesma data em 2011.

Já a Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings (Al-shop). que em 2011 esperava 12% de alta em relação a 2010, neste ano reduziu sua previsão para 8%. “A expectativa retrata a situação econômica um pouco menos expressiva do que no ano passado”, afirmou, por meio de

nota, o presidente da Alshop, Nabil Sahyoun.

A funcionária de serviços gerais, Claudiane Lúcia Fer-reira, 31, comprou um avental para a sogra de R$ 23 e está à procura de um tênis para a mãe, Maria da Penha, mas com muita pesquisa. “Estou mais apertada este ano, porque estou refor-mando minha casa”, disse.

O promotor de vendas, Marcelo Ramos, 37, comprou um vestido e um tênis para a mãe e gastou R$ 230. “Em re-lação ao ano passado, os preços estão entre 35% a 40% mais ca-ros e são muitas datas comemo-rativas próximas”, reclamou.

A gerente da loja Ponto da Prata, Cláudia Paula Mar-tins Carvalho, disse que o colar mais básico com banho de pra-ta e strasss, de R$ 39,90, deve ser o mais vendido. Para ela, a melhor data depois do Natal é o Dia dos Namorados. “Eles gas-tam mais com a namorada do que com as mães. Mãe é uma lembrancinha e namorada é um presente mais significativo, se-não, a namorada fica brava”, contou.

De acordo com a Alshop, entre os itens mais procurados nas lojas são: artigos para o lar e objetos de decoração; CDs e DVDs; bijuterias e acessórios; roupas e sapatos; perfumaria

e cosméticos. Tevês de LCD e LED, celulares de última gera-ção e tablets.FinanciamentoConsumidor está cheio de prestações

Todos consideram que 2011 foi um ano bom de ven-das. Este ano não está ruim, na percepção do dono da rede Klus e representante da marca Tommy Hilfiger, em Belo Ho-rizonte, Salvador Ohana, mas o crescimento está um pouco menor. “As pessoas estão mais endividadas. Muita gente com-prou carro, casa própria, tudo financiado e, no comércio em geral, com itens do dia a dia, como roupa, que é meu ramo, as pessoas começam com cortes de artigos que não são de pri-meira necessidade por conta do orçamento”, disse.

A gerente da Gregory, Ja-nete Bertoline, há 30 anos no ramo, disse que o cliente está mais observador e mais crite-rioso na compra. “Consumidor é quase um profissional com in-formação de tudo e tem outras despesas também”, disse. Por isso, com a oferta maior, o con-sumidor faz pesquisa para saber o que a mãe quer. “Hoje não tem mais surpresa, tem presente útil”, disse. Os vestidos da loja, na faixa de R$ 400, concorrem com aparelhos eletrônicos.(HL)

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Dia das Mães concorre com feriado e orçamento apertadoClientes dizem que preços estão mais altos do que os do ano passado

MuttleyLi a matéria “Restaurantes aumen-

tam preço para o Dia das Mães” (Eco-nomia, 8.5). Os preços estão altos? Com certeza. Mas a única forma eficaz de pro-testo é o boicote. Se todos os consumido-

res fizessem isso, tenho a certeza de que, no ano seguinte, os preços não subirão. Uma sugestão para os filhos: combinar com a mãe para levá-la a um restaurante num outro dia. Vai gastar muito menos e vai deixá-la satisfeita da mesma forma.

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Preços

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Sílvio RibasA Agência Nacional de Energia

Elétrica (Aneel) calcula que as tari-fas de energia poderão ficar até 10% mais baratas graças à renovação das concessões do setor elétrico com prazo a vencer a partir de 2015. “Fi-zemos simulações e a redução pode chegar a esse patamar, dependendo das premissas e dos critérios que serão usados”, disse ontem Nelson Hubner, presidente do órgão regula-dor. Ele espera que a proposta sobre o destino das concessões que estão vencendo seja concluída pelo go-verno até o fim deste mês e poderá incluir requisitos de qualidade que deverão ser cumpridos pelas distri-buidoras.

Ao todo, 67 hidrelétricas terão as suas concessões vencidas em 2015, o que representa 18,2 mil megawatts (MW), além de outras tantas usinas térmicas, redes de distribuição e li-nhas de transmissão. Pela lei atual, o término das concessões torna obri-gatória a realização de novos leilões das usinas e redes de distribuição. A tendência, contudo, é de o governo alterar as regras e prorrogar os atuais contratos de 20 e 30 anos. A demo-ra na decisão tem sido considerada por analistas também uma forma de pressionar empresas e governos es-taduais a seguir novas exigências.

Além da renovação das conces-sões, consumidores acompanham com interesse a proximidade de um julgamento, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), envolvendo os R$ 7 bilhões cobrados a mais na conta de luz dos clientes, no período de 2002 a 2009. Está prevista para este mês a votação pelo plenário do TCU de relatório do ministro Valmir Cam-pelo que avalia a obrigatoriedade da devolução aos usuários dos valores

recolhidos indevidamente pelas 63 concessionárias.

Parlamentares e advogados de entidades de defesa dos consumi-dores apostam numa eventual deci-são favorável do órgão de controle do Legislativo para dar impulso às ações que tramitam há dois anos na Justiça cobrando o ressarcimento dos valores. A Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétri-ca (Abradee) rebate os argumentos da campanha que nas últimas se-manas chegou às redes sociais, lem-brando que tanto Aneel quanto TCU já consideraram o problema sanado em 2010.

Em fevereiro daquele ano, um aditivo proposto pela agência regu-ladora aos contratos de concessão, de 20 e 30 anos, para alterar a fór-mula de atualização de tarifas, foi negociado e aceito por todas as em-presas. “A falha ficou no passado, pois as concessionárias respeitaram integralmente os contratos vigentes e não sonegaram informações sobre receitas”, diz Nelson Fonseca Leite, presidente da Abradee.

Ele lembra que o TCU foi o primeiro a apurar a falha, em 2007, quando auditava balanço da Com-panhia Energética de Pernambuco (Celpe), a pedido da Câmara dos Deputados. Na época, o órgão aler-tou a Aneel sobre o problema e su-geriu medidas reparadoras. A agên-cia confirmou o problema, que foi agravado pelo aumento do número e dos percentuais dos encargos sobre a conta de luz, cujo peso sobre o valor médio das tarifa de energia pulou de 3% para os atuais 17%.

Leite acrescenta que o ajuste nos contratos serviu como reco-nhecimento da mudança de cenário econômico na última década e cujas

oscilações exigiram “realocação de risco”, com base na expectativa de evolução do mercado. “É preciso es-clarecer que nove concessionárias, entre as quais a Light (RJ), tiveram prejuízos com a metodologia ante-rior e poderiam até cobrar a diferen-ça do consumidor”, sublinha Leite. Ele lembra que os atuais contratos de concessão foram concebidos nos anos 1990 por técnicos do Banco Nacional de Desenvolvimento Eco-nômico e Social (BNDES) com sinal verde do TCU.

A Aneel reconhece “diferença técnica do cálculo” das cobranças e não “erro”. Em nota, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), que integra o grupo de enti-dades em favor do ressarcimento, discorda da agência ao lembrar que a própria reconheceu ganhos extras de R$ 1 bilhão por ano.

DECRETO Para complicar mais ainda a questão, um grupo de deputados federais liderados por Eduardo da Fonte (PP-PE) defende a edição de decreto legislativo anulan-do decisões anunciadas pela Aneel e obrigando distribuidoras a devolver valores na forma de descontos nas contas. A assessoria do parlamentar pernambucano informa que a me-todologia de cálculo das tarifas ig-norou o crescimento da demanda, levando concessionárias a arrecadar mais. As concessionárias já prome-tem ir à Justiça caso o decreto seja aprovado.

O risco de guerra jurídica tam-bém está em parecer de 2007 do Ministério Público junto ao TCU, alertando que o órgão não tem po-der para intervir nas relações entre usuários e concessionárias, não po-dendo “determinar a realização de créditos”.

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Conta de luz pode cair 10%Renovação das concessões do setor, cujas exigências devem ser definidas até o fim do mês, resultaria na

queda das tarifas. Decisão sobre valores cobrados a mais também está próxima

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