722 6 Mercedes

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    Transmisso Automtica - Mercedes 722.6

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    TransmissoAutomtica

    Manual de Reparaes

    TransmissoAutomtica

    Mercedes 722.6

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    IntroduoTRANSMISSO 722.6

    A transmisso Mercedes 722.6 fez seu primeiro aparecimento em 1996. utilizada em veculosde 4, 6, 8 e 12 cilindros a gasolina bem como em veculos diesel. a primeira transmissoMercedes totalmente controlada eletronicamente e a primeira a possuir embreagem do conversorde torque (lock-up). Esta transmisso eletronicamente controlada de 5 marchas frente consistede 3 conjuntos de engrenagens planetrias, 3 conjuntos de embreagens de discos mltiplos, 3conjuntos de freios de discos mltiplos e duas embreagens de uma via (rodas livres), a 5 marchaagindo como uma sobremarcha (marcha desmultiplicada). O Mdulo de Controle da Transmisso(TCM) controla a operao da transmisso com a curva de torque do motor durante a fase demudana de marcha. O motorista pode escolher entre dois programas de conduo, S para oprograma Standard (padro) e W para o programa antipatinao (Inverno, W de winter). A opoW inverno faz com que a transmisso saia em 2 marcha e quando em R, com uma reduomenor. O modo S de Standard fornece uma sada em 1 marcha e uma relao de r mais baixa(maior reduo).

    As informaes aqui contidas so as mais completas e atualizadas at o momento da produodeste manual. Para simplificar o seu uso, os termos tcnicos utilizados para identificar peas ecomponentes da transmisso automtica so os mais comuns possveis.Os padres de segurana devem ser observados, para evitar acidentes pessoais ou danos aoveculo. Use somente ferramentas apropriadas e siga as recomendaes do fabricante quanto

    aplicao das mesmas.

    Brasil Automtico Treinamentos e Manuais TcnicosA sua referncia em Cmbio Automticosite: www.brasilautomatico.com.br

    e-mail: [email protected]

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    Contedo

    Introduo ........................................................................................................................ 3

    Identificao da Transmisso ........................................................................................... 7

    Relao de Marchas das Transmisses 722.6 ............................................................... 12

    Liame de Acionamento da Trava de Estacionamento ..................................................... 14

    Desmontagem da Transmisso .................................................................................... 18

    Desmontagem do Corpo de Vlvulas ............................................................................. 19

    Montagem do Corpo de Vlvulas ................................................................................... 30

    Desmontagem e Montagem da Transmisso ................................................................. 38

    Como Funciona ............................................................................................................. 51

    Cdigos de Falha de Diagnstico .................................................................................. 66

    Informao Eltrica ........................................................................................................ 69

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    IDENTIFICAO DA

    TRANSMISSO

    Para que esta transmisso possa ser utilizada nos vriosmotores diesel e gasolina, diferentes relaes deengrenagens e capacidades de torque so neces-srias. Vrias relaes so conseguidas de duasmaneiras:

    1. Relaes de coroa e pinho diferentes no diferencialtraseiro.

    2. Diferentes relaes de engrenagens planetriasdentro da transmisso.

    Vrias quantidades de discos revestidos e metlicos soutilizadas para acomodar a capacidade de torquerequerida atravs de diferentes alturas do pisto deaplicao dos freios e embreagens ou localizao daranhura dos anis trava.

    Se um diferencial com relao incorreta ou um conjuntoplanetrio inadequado for instalado no veculo, o sistemaeletrnico ir interpretar a diferena de rotao doconjunto substitudo como patinao e produzir cdigosde erro baseados nestas marcaes incorretas.

    Se um tambor ou pisto incorreto for utilizado, tais comoum conjunto de uma transmisso 4 cilindros instaladonuma transmisso de motor 12 cilindros, teremos falhaprematura desta transmisso. por estas razes que uma identificao correta datransmisso que est sendo reparada ou substitudadeve ser feita, para evitar este tipo de problema.

    Utilize a figura acima para localizar e identificar o nmerode identificao da transmisso que est afixado emuma rea de ressalto no lado esquerdo da carcaa datransmisso.

    Este nmero combinado com o tamanho do motor oqual determina a relao de marcha e capacidade dasembreagens da transmisso.

    Similarmente, os motores tambm so identificados comum nmero designativo. Para referncia rpida, a figuraao lado cruza as referncias dos primeiros trs dgitosdo nmero de identificao do motor litragem einformao da quantidade de cilindros.

    As designaes da Transmisso e Motor podem seridentificadas e ter suas referncias cruzadas pelo ano,modelo e em alguns casos com os nmeros VIN dosveculos equipados com a transmisso 722.6 de 1996 a2002 nas pginas 8 at 10. A figura da pgina 11 e ostextos das pginas 12 e 13 fornecem a relao dasplanetrias para os motores 4, 6, 8 e 12 cilindros.

    Cdigo do motor Litros Cilindros

    111 2.2 4

    111 2.3 4

    104 2.8 6 em linha

    112 2.8 V6

    606 3.0 Diesel 6 cil.

    104 3.2 6 em linha

    112 3.2 V6

    119 4.2 V8

    113 4.3 V8

    119 5.0 V8

    113 5.4 V8

    137 5.8 V12

    120 6.0 V12

    Designao datransmisso

    no ladoesquerdo da

    carcaa

    Verso, ex.combina como respectivo

    motor

    722. 6 05

    Transmissoautomtica para

    veculos depassageiros

    Designaode vendas

    W 5 A 580 Mximo torque de entrada em Nm Verso interna Nmero de marchas frenteConversor de torque hidrulico

    }W5A580 = Veculo de passageiros com motores 8 e 12 cilindrosW5A400 = AAV(SUV) Veculos com motores 8 cilindros

    W5A330 = Veculo de passageiros com motores 4, 5 e 6 cilindrosW5A300 = AAV(SUV) Veculos com motores 6 cilindrosW5A280 = Vans MB Vito, Sprinter e Vario

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    Designao do Nmero de Identificao do Veculo (VIN)

    WDB N G 70 J X Y A 123456

    Fabricante

    Designao do chassis

    Estilo da carroceria

    Designao do modelo

    Nmero final do chassis

    Planta da montadora

    Modelo / Ano

    Dgito de verificao

    Sistema de reteno suplementar (AIR BAG)

    Dgitos VIN de 4 at 7 para a tabela de converso dedesignao do chassis para veculos equipados com

    a transmisso 722.6 at ano modelo 2001

    MODELO ANO CHASSIS MOTOR TRANSMISSO VIN

    C230 1997-98 202.023 111.974 ME 2.1 722.600 HA23

    C230 1999-2000 202.024 111.975 ME 2.1 722.600/5 HA24

    C240 2001 203.061 112.912 ME 2.8 722.6 RF61

    C280 1996-97 202.028 104.941 HFM 722.604/5/629 HA28

    C280 1998-99 202.029 112.920 ME 2.0 722.606 HA29

    C320 2001 203.064 112.946 ME 2.8 722.6 RF64

    C36AMG 1996-97 202.028 104.941 HFM 722.604/5/629 HM36

    C43AMG 1998-99 202.033 113.944 ME 2.0 722.631

    CL500 Coupe 1996-99 140.070 119.980 ME 1.0 722.620 GA70

    CL500 Coupe 2000 215.375 119.960 ME 2.0 722.6 PJ75

    CL500 Coupe 2001 215.375 119.960 ME 2.8 722.633 PJ75

    CL600 S600 1996-98 140.076 102.982 ME 1 722.621 GA76

    CLK320 Coupe 1998-01 208.365 112.940 ME 2.0 722.607 LJ65

    CLK320 Cabriol. 1998-01 208.465 112.940 ME 2.0 722.607 LK65

    CLK430 Coupe 1999-01 208.370/470 113.944/943 ME 2.0 722.607 LJ70/LK70

    CLK55 2001 208.374 113.984 ME 2.8 722.6 LJ74

    E300 Turbo D. 1998-99 210.025 606.962 IFI 722.608 JF25

    E300 D. 1996-97 210.020 606.912 IFI 722.600/8 JF20

    E320 1996-97 210.055 104.995 HFM 722.605/629 JF55

    E320 Sedan 1998-99 210.065 112.995/41 ME 2.0 722.607 JF65

    E320S. 4 Matic 1998-99 210.082 112.995/41 ME 2.0 722.664 JF82

    E320 Wagon 1998-99 210.265 112.995/41 ME 2.0 722.607 JH65

    E320 W.4 Matic 1998-99 210.282 112.995/41 ME 2.0 722.664 JH82

    E320 Sedan 2001 210.065 112.941 ME 2.8 722.607 JF65

    S=95, T=96, V=97, W=98, X=99, Y=00

    F=129, H=202, J=210, K=170, L=208, N=220

    F= Sedan, G=Sedan Long, H=Station Wagon, J=Coupe,K=Cabriolet/Roadster, M=AMG Vehicle

    70=S430, 75=S500

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    MERCEDES 2002-2003 Linha de Veculos

    SEDANS

    C240 Sedan 2.6 L 18 vlvulas motor V6

    C320 Sedan 3.2 L 18 vlvulas motor V6

    C32 AMG Sedan Supercharger SOHC 3.2L 18 vlvulasmotor AMG

    E320 Sedan 3.2 L 18 vlvulas motor V6

    E430 Sedan 4.3 L 24 vlvulas motor V8

    E500 Sedan 5.0 L 24 vlvulas motor V8

    E55 AMG Sedan 5.5 L 24 vlvulas motor V8

    S430 Sedan 4.3 L 24 vlvulas motor V8

    S500 Sedan 5.0 L 24 vlvulas motor V8

    S600 Sedan 5.5 L 24 vlvulas motor V12

    S600 Sedan 5.8 L 36 vlvulas motor V12

    S55 AMG Sedan 5.5 L 24 vlvulas motor V8

    COUPS

    C230 Coup Sport Kompressor motor 1.8 L intercooler,turbo DOHC 16 vlvulas em linha 4 cilindros

    C230 Coup Sport Kompressor 2.3 L/DOHC 16vlvulas motor 4 cilindros em linha

    CLK320 Coup 3.2 L 18 vlvulas motor V6

    CLK320 Cabriolet 3.2 L 18 vlvulas motor V6

    CLK430 Coup 4.3 L 24 vlvulas motor V8

    CLK430 Cabriolet 4.3 L 24 vlvulas motor V8

    CLK55 AMG Coup 5.5 L 24 vlvulas motor V8

    CLK55 AMG Cabriolet 5.5 L 24 vlvulas motor V8

    CL500 Coup 5.0 L 24 vlvulas motor V8

    CL55 AMG 5.5 L 24 vlvulas motor V8

    CL600 Coup 5.5 L 36 vlvulas motor V12

    CL 600 Coup 5.8 L 36 vlvulas motor V12

    ROADSTERS

    SLK 230 Roadster 2.3 L intercooler, turbo DOHC 16vlvulas motor 4 cilindros em linha

    SLK 320 Roadster 3.2 L 18 vlvulas motor V6

    SLK32 AMG Intercooler, turbo SOHC 3.2L 18 vlvulasmotor V6

    SL500 Roadster 5.0 L 24 vlvulas motor V8

    SL55 AMG intercooler, turbo SOHC 3.2 L 18 vlvulasmotor V6

    SL600 Roadster 6.0 L 48 vlvulas motor V12

    SL500 Edio Silver Arrow 5.0 L 24 vlvulas motor V8

    SL600 edio Silver Arrow 6.0 L 48 vlvulas motorV12

    PERUAS (Wagons)

    C240 Perua 2.6 L 18 vlvulas motor V6

    C320 Perua 3.2 L 18 vlvulas motor V6

    E320 Perua 3.2 L 18 vlvulas Motor V6

    CAMINHES LEVES

    ML320 Caminho leve 3.2 L 18 vlvulas motor V6

    ML350 Caminho leve 3.7 L 18 vlvulas motor V6

    ML500 Caminho leve 5.0 L 24 vlvulas motor V8

    ML55 AMG 5.5 L 24 vlvulas motor V8

    G500 Caminho leve 24 vlvulas 5.0 L motor V8

    G55 AMG 5.5 L 24 vlvulas motor V8

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    Contagem de Dentes dos Conjuntos Planetrios Dianteiro, Central e Traseiro

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    RELAO DE MARCHAS DAS TRANSMISSES 722.6

    Motores 4 cilindros, 6 cilindros e motores diesel incluindo SUV

    Relao curta

    1 marcha = 3,932

    2 marcha = 2,408

    3 marcha = 1,486

    4 marcha = 1,000

    5 marcha = 0,830

    R = 3,000:1

    Motores 8 cilindros e 12 cilindros

    Relao longa

    1 marcha = 3,590

    2 marcha = 2,190

    3 marcha = 1,410

    4 marcha = 1,000

    5 marcha = 0,830

    R = 3,160:1

    CUIDADO:Estas duas transmisses NO so intercam-biveispois erros de marchas podero ocorrer. Tambm, osensor de velocidade do veculo est localizado nacarcaa do diferencial traseiro. Estes diferenciaistambm possuem relao diferente entre si. Se odiferencial foi substitudo indevi-damente, por outrode relao diferente, tambm podero ocorrercdigos de falha relativos a marchas incorretas,colocando a unidade em modo emergncia.

    NOTA:A troca de TCMs entre veculos 4 e 6 cilindros comveculos 8 e 12 cilindros tambm poder resultarem relao incorreta da marchas. Os veculos 4 e 6cilindros AMG usualmente possuem transmissescom pacotes para 8 cilindros.

    722.600/660 722.601/602/603/610 722.604/606/609/617

    DiscosRevestidos

    Discos deAo

    DiscosRevestidos

    Discos deAo

    DiscosRevestidos

    Discos deAo

    K1 3 4 3 4 4 5

    K2 4 5 3 4 4 5

    K3 3 4 3 4 4 5

    B1 2 3 2 3 3 4

    B2 4 5 4 5 4 5

    B3 3 4 3 4 4 5

    Embr. doconversor

    1 2 1 2 2 3

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    722.622/623/625/631/632/663/669

    722.629/634/661

    DiscosRevestidos

    Discos deAo

    DiscosRevestidos

    Discos deAo

    K1 5 6 5 6

    K2 5 6 5 6

    K3 4 5 4 5

    B1 3 4 4 5

    B2 5 6 5 6

    B3 5 6 5 6

    Embr. doconversor

    2 3 2 3

    722.605/607/608/611/614/618/662/664/699

    722.665722.620/621/624/626/

    627/628/630/633/636/666

    DiscosRevestidos

    Discos deAo

    DiscosRevestidos

    Discos deAo

    DiscosRevestidos

    Discos deAo

    K1 4 5 4 5 6 7

    K2 4 5 4 5 6 7

    K3 4 5 4 5 5 6

    B1 3 4 3 4 4 5

    B2 5 6 4 5 5 6

    B3 4 5 4 5 5 6

    Embr. doconversor

    2 3 2 3 2 3

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    Liame de Acionamento da Travade Estacionamento

    O liame de acionamento da trava de estacionamento foiprojetado para travar a placa de reteno interna datransmisso na posio Park aps a alavanca seletorater sido posicionada na posio Park e o pedal de freiofor liberado. (Como uma medida de segurana adicional,o sistema de travamento do volante de direo evita aremoo da chave de ignio se a posio Park no forselecionada).

    Quando a chave de ignio ligada e o pedal de freiofor pressionado, a alavanca na extremidade do sistemado cabo dentro da transmisso recolhido da alavancade reteno interna destravando a trava de estacio-namento.

    O liame de acionamento da trava de estacionamento(figura ao lado) passa atravs da carcaa (figura abaixo)conectando o cabo do freio alavanca utilizada parabloquear a alavanca de reteno. Uma chave de fendapode ser inserida para liberar a orelha de travamentoliberando o cabo do sistema de acionamento.

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    Nas verses mais recentes, a extremidade do cabo(figura ao lado) deve ser girada para travar ou destravarno sistema de acionamento.

    Este sistema de acionamento da trava de estacio-namento possui um problema comum que permite aofluido da transmisso vazar atravs de seu vedador. Foieliminado em veculos mais recentes conformemostrado na figura. Para modelos antigos que aindapossuem o sistema com vazamento, mostramos onmero das peas nova e antiga conforme mostrado.Consulte a figura da pgina 16 ao substituir o sistemade acionamento da trava de estacionamento.

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    Para instalar:

    Deslize o liame de acionamento parcialmente nacarcaa para instalar a garra de travamento na ponta do

    liame. Certifique-se de montar o ombro na garra de travamentovoltado para o lado externo da carcaa. Uma vez instalado, deslizeo liame de acionamento em seu lugar e fixe-o com o parafuso Torx30 (8 Nm). Com um novo anel O-ring o pino de reteno, deslize opino na garra de travamento enquanto posiciona a molatensionadora na garra de travamento e no pino atravs de seu piv.

    Nesta ocasio o conjunto da placa de reteno e haste cnica podeser inserido em posio alinhando-o com o eixo da alavanca seletora de

    marchas. Uma vez que o eixo tenha sido posicionado na placa de reteno,fixe o conjunto com o parafuso Torx 30 (8 Nm).

    VAZAMENTO do Liame de Acionamento da Trava de Estacionamento

    muito comum encontrar vazamento de fluido atravs do liame de acionamento da trava deestacionamento.

    Para substituir:

    Remova a placa de reteno e haste cnica soltando o parafuso de retenoTorx 30 e puxando o eixo seletor de marchas para fora da carcaa. Emseguida, cuidadosamente, bata o pino de reteno para fora da carcaa.Quando o pino for removido, a mola tensionadora pode serremovida ao mesmo tempo. A seguir solte e remova oparafuso de fixao Torx 30 que fixa o liame deacionamento. Deslize o liame para fora da carcaaaproximadamente 25,0 mm deixando espao paraseparar a garra de esta-cionamento do liame eremova ambas as peas da carcaa.

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    Manuteno:

    Fluido recomendado Fluido Mercedes Benz Sinttico nmero de pea 001 989 2103 10 ou um substituto adequado.

    A transmisso NO vem equipada com uma vareta para verificao do nvel de fluido. O tubo de abastecimentopossui um tampo com trava que vem de fbrica. Quando for necessrio verificar o nvel do fluido, utilize umachave de fenda para forar a trava do tampo e assim remov-lo conforme mostra a figura abaixo.

    A vareta de nvel deve ser comprada em um concessionrio Mercedes Benz sob nmero 140 589 15 21 00conforme indicado abaixo. Com o motor em marcha lenta, e a alavanca seletora na posio PARK, utilize estaferramenta para verificar o nvel do fluido inserindo a vareta no tubo de abastecimento at assent-la completamente,espere 3 segundos, e ento remova a vareta e verifique a indicao do nvel na vareta.

    Procedimento de Verificao do Fluido

    Medies aproximadas tomadas desdeo fundo da vareta nas linhas de enchi-mento individuais.

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    DESMONTAGEM DATRANSMISSO

    Deve-se antes de mais nada remover o conjunto daplaca condutora / corpo de vlvulas da transmisso, afim de liberar espao para os sensores de efeito Hallfixados carcaa da transmisso.

    Comece removendo os dois (2) parafusos Torx 45utilizados para fixar a carcaa do conversor na carcaaprincipal conforme mostra a figura. Durante a mon-tagem, estes parafusos devem ser apertados com umtorque de 20 Nm.

    A seguir, gire a transmisso com o crter para cima eremova os seis (6) parafusos Torx 30 e os grampos docrter, removendo ento o crter (veja figura). Aoreinstalar o crter, estes parafusos de fixao dosgrampos do crter devem ser apertados com um torquede 8 Nm.

    Com o conjunto do crter removido, o filtro pode serremovido com um movimento para cima, pois ele sencaixado (figura). Utilizando uma chave soquete de 7mm, solte a luva do conector do chicote do veculo eremova a luva para fora da carcaa.

    Remova os dez (10) parafusos de fixao do corpo devlvulas Torx 30. Seis (6) na parte superior e quatro (4)na parte inferior (veja figura). Quando da reinstalaodo corpo de vlvulas, aperte-os utilizando um torque de8 Nm.

    Aps a remoo dos parafusos de fixao do corpo devlvulas, o corpo pode ser removido da carcaa e pode-se continuar a desmontagem da transmisso. Paracontinuar com a desmontagem da transmisso,prossiga utilizando a pgina 36. Para informaes sobreo corpo de vlvulas, continue na pgina 19.

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    DESMONTAGEM DO CORPODE VLVULAS

    No comeo de sua produo em maro de 1995, o corpode vlvulas (Unidade de Controle Eletro-hidrulica figura) sofreu vrias mudanas de projeto para melhorada dirigibilidade e durabilidade.

    140 277 34 01 = Este corpo de vlvulas do segundoprojeto iniciou sua produo em maro de 1996. Oalojamento da vlvula de mudana B2 agora possuisomente um furo de escoamento sobre a vlvula e ofuro de escoamento abaixo da vlvula agora possuiforma irregular (veja figura).

    Um nmero estampado no corpo de vlvulas inferiorprximo da vlvula manual (veja figura) pode ser usadopara identificar algumas destas mudanas. A explicaoconhecida e identificao visual adicional so comosegue:

    140 277 32 01 = Este o primeiro projeto do corpo devlvulas que foi produzido a partir de Maro de 1995.Outras caractersticas de identificao podem ser vistasna rea do alojamento da vlvula de mudana B-2. Elepossui duas portas de escoamento fundidas na carcaasobre a vlvula bem como um furo de escoamentoredondo abaixo do alojamento da vlvula (veja figura).Este estilo de corpo de vlvulas no possui uma vlvulaplstica de inspeo sob carga de mola na reacirculada da figura ao lado na carcaa do corpo devlvulas inferior.

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    Este projeto contm a vlvula plstica de inspeo sobcarga de mola. Esta vlvula de inspeo foi adicionadapara eliminar reclamaes de reduo 3-2 muito durasmantendo um preenchimento de fluido atrs do pistoK3 melhorando a temporizao de mudana (figura).

    140 277 34 01 = Um ms mais tarde em abril de 1996,a placa espaadora recebeu uma pequena modificao.A modificao aumentou a placa espaadora na reada vlvula manual, conforme indicado pela figura. Aextenso da placa age como um brao dando suporteao interruptor reed construdo dentro da placacondutora.

    140 277 36 01 = Em julho de 1996, este corpo de vlvulasredesenhado (figura) foi liberado para melhoria dosengates de garagem (mudanas iniciais). Tanto acarcaa do corpo de vlvulas superior quanto a do corpode vlvulas inferior foram modificadas bem como omdulo de controle da transmisso (TCM) para seconseguir estas melhorias (veja figuras na sequncia).

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    Se este corpo de vlvulas redesenhado for utilizado emveculos mais antigos sem atualizao do TCM,mudanas excessivamente demoradas ocorrero.

    Placa espaadora pea no 140 277 38 14

    Esta placa espaadora faz par com a carcaa do corpode vlvulas inferior 140 277 34 01 com a vlvula deinspeo sob carga de mola. Ela pode ser identificadapois no possui nenhum rebaixo de identificao e doisorifcios na rea da vlvula de inspeo (veja figura).

    Placas Espaadoras:

    Rebaixos em forma de meia lua so utilizados naextremidade da placa espaadora prximo da rea davlvula manual para finalidade de identificao. Aseguinte informao o que foi observado quando estemanual foi publicado.

    Placa espaadora pea no 140 277 37 14

    Esta placa pertence ao corpo de vlvulas do primeiroprojeto com o nmero do corpo de vlvulas inferior 140277 32 01. Esta placa espaadora possui trs rebaixosem forma de meia lua e somente um orifcio na reaonde a vlvula de inspeo sob carga de mola foiadicionada em maro de 96 (veja figura).

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    Placa espaadora pea no 140 277 40 14

    A mesma explicao anterior exceto que esta placapossui uma extenso para servir de suporte ao sensorreed (veja figura).

    Placa espaadora pea no 140 277 39 14

    Esta placa espaadora combina com as modificaesrealizadas nas carcaas dos corpos de vlvulas inferiore superior que ocorreram em julho de 1996 para engatesde garagem mais suaves e pode ser identificada comum rebaixo em forma de meia lua (veja figura).

    CUIDADO:Estas peas no so intercambiveis. Consulte atabela a seguir sobre os corpos de vlvulas para teruma viso geral dos conjuntos.

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    (1) Unidade de controle eletro-hidrulica inclui o corpode vlvulas, solenides e placa condutora. O nmerode pea para o conjunto completo est estampadoou marcado na lateral do corpo de vlvulas inferiorprximo da rea da vlvula manual (veja figura).

    (2) Este nmero de pea somente para o corpo devlvulas e no possui nenhuma marca em nenhumlugar do corpo de vlvulas.

    Unidade deControle Eletro-

    hidrulico (1)

    Corpo deVlvulas (2)

    Carcaa doCorpo deVlvulas

    Superior (3)

    Carcaa doCorpo deVlvulas

    Inferior (3)

    PlacaEspaadora

    (4)

    Comentrios

    140 270 02 06 140 270 07 57 140 277 33 01 140 277 32 01 140 277 37 14 Primeira produo 3/95

    140 270 03 06 140 270 08 57 140 277 35 01 140 277 34 01 140 277 38 14 Mudou em 3/96 comadio da vlvula deinspeo com carga demola (pea n 126 277 4489) na carcaa do corpode vlvulas inferior.

    140 270 05 06 140 270 10 57 140 277 35 01 140 277 34 01 140 277 40 14 Mudou em 4/96 tendo sidoaumentada a placaespaadora para servircomo suporte do sensorreed.

    140 270 04 06 (5) 140 270 09 57 140 277 37 01 140 277 36 01 140 277 39 14 Mudou em 7/96 paramelhoria das mudanas degaragem. Ocorrerammodificaes em ambasas carcaas superior einferior.

    Tabela das Peas do Corpo de Vlvulas

    (3) Os nmeros de peas so fundidos no corpo su-perior (figura) e carcaas inferiores (figuras daspginas 19 e 20).

    (4) Placa espaadora identificada por rebaixos em for-ma de meia lua (semi crculos).

    (5) Se utilizar esta Unidade de Controle Eletro-hidrulicoem qualquer veculo mais antigo, ela deve ser acom-panhada com um mdulo de controle eletrnicoatualizado, caso contrrio podero ocorrer engatesdemorados.

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    Peas e padro de tempo de mo de obra fornecemsomente nmero de pea para os corpos de vlvulasat o ano de 1998, pea n

    o 140 270 04 06. O que foi

    observado depois disso e est mostrado nas pginasanteriores um reprojeto do corpo de vlvulas na vlvulareguladora de presso da vlvula de controle. A dispo-sio original est mostrada na figura.

    O novo projeto pode ser observado na figura.

    At a data da publicao deste manual, dois corpos devlvulas tinham esta disposio modificada da vlvula.Uma possua uma placa espaadora de dois rebaixosenquanto que a outra possua 5 rebaixos na placaespaadora (veja figura).

    Ambas possuam o corpo de vlvulas inferior com onmero fundido R 140 277 38 01 (veja figura).

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    E o corpo de vlvulas superior com o nmero fundido140 277 37 01 (veja figura).

    A placa espaadora de 2 rebaixos mostra a data deproduo de 10 de dezembro de 1998 enquanto a placacom 5 rebaixos mostra a data de produo de 19 desetembro de 2000 (veja figura).

    Outra mudana facilmente identificvel que foi realizadaso os rebaixos nas placas externas. O projeto maisantigo possui dois rebaixos quadrados nas placasexternas, conforme mostra a figura.

    O projeto atual possui dois rebaixos redondos conformemostra a figura.

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    A mola utilizada na vlvula mais antiga mostrada nafigura, quebra com muita facilidade. Isto pode causarengates demorados em D e R, patinao nas mudanase redues foradas com patinao. Desde que ademora dos engates podem ser produzidas por outrascausas tais como uma embreagem K3 com menorquantidade de anis de vedao no tambor do eixo desada, um interruptor de posio da alavanca TRRS comdefeito, um TCM novo ou instalado com programa maissuave de marchas ou TCM defeituoso, ser mais fcilverificar primeiro se a mola da vlvula reguladora depresso da vlvula de controle est quebrada ou no.Isto pode ser feito facilmente mesmo com o corpo devlvulas ainda no veculo.

    Simplesmente retire o crter e remova a tampa deproteo traseira do lado do passageiro instalada nocorpo de vlvulas como mostrado na figura e inspecionea mola. Se estiver quebrada, remova todos os pedaose mea o comprimento. Ela dever possuir um com-primento livre de aproximadamente 52,19 mm. Se elamedir bem menos, o corpo de vlvulas inteiro deverser desmontado para se achar as peas que faltam.Uma nova mola pode ser obtida nos ConcessionriosMercedes sob nmero 140 993 58 01.

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    1.Vlvula reguladora da embreagem do conversor de torque2.Vlvula de mudana de presso 2-33.Vlvula de comando 2-34.Vlvula de mudana de presso de reteno 2-35.Vlvula de mudana B2

    Identificao do Corpo de Vlvulas Inferior

    1.Vlvula reguladora de presso da vlvula de mudana2.Vlvula reguladora de presso da vlvula de controle3.Vlvula reguladora da presso de mudana4.Vlvula reguladora de mudana 1-2/4-55.Vlvula de mudana de presso de mudana 1-2/4-56.Vlvula de mudana de presso de reteno 1-2/4-57.Vlvula de comando 1-2/4-5

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    1.Vlvula reguladora de mudana 3-42.Vlvula de mudana de presso 3-43.Vlvula de comando 3-44.Vlvula de mudana de presso de reteno 3-45.Vlvula manual

    1.Vlvula reguladora de mudana 2-32.Vlvula reguladora de presso de lubrificao3.Vlvula reguladora de presso de operao

    Identificao do Corpo de Vlvulas Superior

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    Ao instalar as luvas da vlvula reguladora demudana, certifique-se que os dois cortes na faceexterior apontem para fora conforme mostrado nafigura.

    Localizao das Peas Menores do Corpo de Vlvulas Inferior

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    MONTAGEM

    DO CORPO DE VLVULAS

    Se a vlvulas foram removidas para inspeo e limpeza,durante a montagem, aperte os parafusos Torx 20 datampa com um torque de 4 Nm. Os 29 parafusos Torx30 que fixam as metades do corpo de vlvulas devemser apertados com um torque de 8 Nm. Lembre-se deinstalar os dois filtros dos solenides de controle depresso, um em cada abertura (veja figura).

    1. Uma placa condutora de projeto inicial exps ocircuito dos sensores de efeito Hall no corpo prin-cipal da placa condutora (veja figura).

    Uma vez instalada, a placa condutora (figura) pode serposicionada no corpo de vlvulas. Ao se reutilizar a placacondutora original, existem vrias inspees visuais quenecessitam ser realizadas.

    NOTA:

    Este estilo de placa necessita ser atualizado paraaquele que possui estes circuitos protegidosconforme mostrado na figura (Pea n

    o A140 270 05

    061).

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    2. Inspecione os sensores de efeito Hall quanto adanos externos. Se um dano interno na transmissotiver ocorrido tal como uma falha da planetria, asjanelas metlicas nos tambores que excitam ossensores podem bater contra a ponta dos sensoresquebrando seu encapsulamento (veja figura).

    3. Inspecione a mola folha na parte traseira do sensorde efeito Hall quanto a defeitos ou danos. Ela utili-zada como um dispositivo tensionador para manterfixos os sensores mantendo a folga apropriada entrea ponta do sensor e as janelas metlicas (veja figura).

    4. Inspecione e corrija todos os contatos dos sole-nides quanto a danos ou corroso (veja figura).

    5. Inspecione todos os alojamentos dos solenidesna placa condutora para certificar-se que as luvasno estejam tortas (ovalizadas) ou no haja nenhumtipo de falha de fundio na rea do solenide queevite que o solenide assente corretamente emposio (veja figura).

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    6. Inspecione os terminais de ligao no alojamentodo conector quanto a empenamento, quebra outerminais faltantes (veja figura). Inspecione o furoroscado no alojamento do conector para certificar-se que a rosca no esteja espanada ou deformada(veja figura).

    7. Utilizando as figuras das pginas 33, 34 e 35,inspecione cada solenide quanto a correto funcio-namento antes de instal-los no corpo de vlvulas.Consulte a figura da pgina 73 para valores deresistncia de todos os solenides.

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    Operao dos Solenides de Mudanas Y3/6y3, Y3/6y4 e Y3/6y5

    Estes solenides so solenides ligado / desligado normalmente fechados. Quando os solenides estoligados, eles abrem e transmitem a presso da vlvula de mudana vlvula correspondente de controle demudana. Quando os solenides esto desligados, a presso da vlvula de comando de mudana escoada.

    Operao do Solenide Modulado Regulador de Presso Y3/6y1

    O solenide Y3/6y1 um solenide de controle de presso de linha que controla o aumento da pressoprincipal de linha. Este solenide um solenide modulado por pulsos (PWM) que alimentado com um fluxode corrente varivel pelo TCM. Quando o solenide est em seu estado de escoamento mnimo, a presso delinha alta. Quando o solenide est em seu escoamento mximo, a presso de linha baixa.

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    Operao do Solenide Regulador de Presso de Mudana Y3/6y2

    O solenide Y3/6y2 regula a presso para todas as embreagens e cintas por controlar a presso de cortedurante uma mudana bem como a fora de aplicao necessria para evitar que uma embreagem ou cintapatine. Este solenide modulado por pulsos (PWM) que alimentado por uma corrente varivel do TCM.Quando o solenide est em seu escoamento mnimo, a presso da embreagem alta. Quando o solenide estem seu escoamento mximo, a presso da embreagem baixa.

    Operao do Solenide PWM de Aplicao da Embreagem do Conversorde Torque Y3/6y6

    O solenide Y3/6y6 um solenide PWM que regula a presso para a embreagem do lock-up atravs da vlvulade controle do lock-up com o intuito de controlar a rampa de aplicao e desaplicao de presso para suavizara atuao da embreagem do conversor. Quando o solenide est em seu escoamento mximo, a embreagem dolock-up liberada. Quando o solenide est em seu escoamento mnimo, o lock-up est totalmente aplicado.

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    1. Conjunto do corpo de vlvulas2. Placa condutora do corpo de vlvulas3. Solenide PWM da embreagem do lock-up, requer 1 anel O-ring (Y3/6y6) - Pea no A140 277 00 354. Solenide de mudana 2-3, requer 2 anis O-ring (Y3/6y5) - Pea no A140 277 01 355. Solenides de regulao de presso de modulao, no requer nenhum anel O-ring (Y3/6y1)

    Pea no A140 277 00 986. Solenide de regulao de presso de mudana, no requer nenhum anel O-ring (Y3/6y2) -

    Pea no A140 277 00 987. Solenide de mudana 1-2/4-5, requer 2 anis O-ring (Y3/6y3) Pea no A140 277 01 358. Solenide de mudana 3-4, requer 2 anis O-ring (Y3/6y4) - Pea no A140 277 01 35

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    8. Uma vez que a placa condutora e os solenidessejam reutilizveis, posicione a placa condutora nocorpo de vlvulas (figura da pgina 35), forandoum pouco a lingeta localizada na placa condutorasob a carcaa do terminal na placa espaadora con-forme mostrado na figura.

    9. Lubrifique os anis O-ring nos solenides e instale-os em posio. Instale os suportes de fixao dossolenides (veja figura da pgina 35 e figura aolado). Utilizando uma chave Torx 30, aperte osparafusos dos suportes com um torque de 8 Nm.

    10. Instale as tampas dos solenides conforme mostradona figura. Os corpos de vlvulas mais antigos nopossuem estas tampas. Elas foram adicionadas comomedida de proteo das conexes eltricas de curtoscausados por partculas de metal que podem estarflutuando no fluido. Estas tampas no so fornecidasseparadamente como atualizao. Quando se comprauma nova placa condutora, as tampas vm junto. Omesmo acontece quando se adquire um novo corpo devlvulas.

    Para informao adicional com respeito ao tampode expanso de fluido bia veja a figura na prximapgina.

    DESMONTAGEM DATRANSMISSO (Continuao)A desmontagem da transmisso pode comear apscompletar os passos e figuras delineados na pgina18. Continue agora removendo os 15 parafusos Torx 45da carcaa do conversor de torque conforme mostradona figura ao lado e v at a pgina 38.

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    DESMONTAGEM E MONTAGEM DA TRANSMISSO

    Dicas Rpidas para os Componentes Internos

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    Embreagem K1 e Roda Livre F1

    Esta roda livre foi atualizada de 16 elementos para 20 elementos. O corpoplstico original da roda livre preto enquanto o da atualizao marrom.Ambos os desenhos possuem uma seta impressa conforme indicado acima.Esta seta aponta para a bomba. Quando aroda livre F1 est montada corre-tamente, o tambor da embreagem K1 travano sentido horrio e libera no sentido anti-horrioenquanto montada na torre. O nmero depea da atualizao : A 722 270 00 31. A roda livremais antiga conhecida por patinarcausando vrios cdigos de falha relacionados

    com patinao.

    O pacote de embreagem K1 varia sua espessuradependendo da quantidade de discos revestidosque possui, 3, 4, 5 ou 6. A especificao defolga do pacote para 3 ou 4 discos revestidos de 0,5 a 1,8 mm. O pacote que possui 5discos revestidos possui folga de 0,5 a 1,9 mm enquanto que o de 6discos tem folga especificada de 0,5 a 2,0 mm.

    A folga da embreagem ajustada pelo anel trava seletivo. Existem 5tamanhos disponveis:

    2,5 mm A 140 994 87 40

    2,8 mm A 140 994 88 40

    3,1 mm A 140 994 89 40

    3,4 mm A 140 994 29 35

    3,7 mm A 140 994 30 35

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    Embreagem K2

    NOTA:

    comum encontrar falha prematura na bucha interna do tambor da embreagem K2 que pilota o eixo de sadacausando falha total das planetrias. Modelos mais recentes foram atualizados com um anel de vedao deteflon e um rolamento de apoio com gaiola de agulhas. Conjuntos atualizados para transmisses mais antigasesto disponveis nas concessionrias Mercedes. O pacote de atualizao inclui um novo tambor da embreagemK2 e eixo de sada pois o dimetro do eixo mudou para acomodar o rolamento de agulhas. Voc deverselecionar a relao de marcha correta para evitar falhas causadas por engrenagens incorretas aps o reparoda transmisso. Se no tiverem ocorrido danos totais transmisso em virtude de falha da bucha da embreagemK2 e somente a bucha necessitar de substituio, ela poder ser adquirida no mercado normal atravs dedistribuidores como Sonnax ou equivalente.

    A espessura do pacote da embreagem K2 varia depen-dendo da quantidade de discos revestidos se 3, 4, 5 ou6. A especificao de folga do pacote com 3 ou 4 discosrevestidos de 0,5 a 1,7 mm. A espessura do pacotecom 5 ou 6 discos revestidos vai de 0,7 a 1,8 mm.

    A espessura do conjunto de embreagem ajustadapelo anel trava seletivo. Existem 5 tamanhos disponveis:

    2,2 mm A 140 994 92 40

    2,5 mm A 140 994 93 40

    2,8 mm A 140 994 94 40

    3,1 mm A 140 994 32 35

    3,4 mm A 140 994 33 35

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    Embreagem K3 (Roda Livre F2)

    A espessura do pacote de embreagem K3 varia depen-dendo se possui 3, 4 ou 5 discos revestidos. A folga dopacote de 0,7 a 1,9 mm com 3 ou 4 discos revestidos.O pacote que possui 5 discos revestidos tem folgaespecificada de 0,7 a 2,00 mm.

    A folga da embreagem ajustada pelo anel travaseletivo. Existem 5 tamanhos disponveis:

    1,9 mm A 140 994 99 40

    2,2 mm A 140 994 10 35

    2,5 mm A 140 994 11 35

    2,8 mm A 140 994 35 35

    3,1 mm A 140 994 36 35

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    Esta roda livre foi atualizada de 14 elementos para 20. A nova roda livre de 20elementos possui nmero de pea A 220 270 01 31. muito comum que algunselementos caiam da gaiola e fiquem soltos no pacote de discos. Isto no significaque a roda livre esteja defeituosa. imperativo que voc reponha os elementos devolta na gaiola da roda livre corretamente. O p mais curto do elemento deve ficarvoltado para a pista interna conforme visto na figura.

    Com a cobertura de lato para a esquerda conforme mostrado pela figura nocrculo em destaque, o dedo do elemento deve ficar voltado para baixo. O projetomais antigo da roda livre conhecido por sua patinao causando cdigos defalha de patinao de marcha.

    Roda Livre F2

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    O freio B3 contm 3, 4 ou 5 discos revestidos. A especi-ficao de folga deste pacote de 1,0 a 1,4 mm.

    A folga do freio B3 ajustada pelo anel trava seletivo.Existem 6 tamanhos disponveis:

    3,1 mm A 140 994 15 35

    3,4 mm A 140 994 16 35

    3,7 mm A 140 994 17 35

    4,0 mm A 140 994 41 35

    4,3 mm A 140 994 42 35

    4,6 mm A 140 994 43 35

    Embreagem B3

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    Embreagem B2

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    O pacote de embreagem B2 varia dependendo se possui4 ou 5 discos revestidos. A especificao de folga do pacote de 0,2 a 1,3 mm com 4 discos revestidos. O pacote com5 discos revestidos possui folga de 0,2 a 1,4 mm.

    A folga do pacote de embreagem ajustada pelo aneltrava seletivo. Existem 5 tamanhos disponveis:

    2,8 mm A 140 994 63 35

    3,1 mm A 140 994 62 35

    3,4 mm A 140 994 61 35

    3,7 mm A 140 994 60 35

    4,0 mm A 140 994 59 35

    Ao montar a carcaa dos pistes B2 e B3, posicione aengrenagem da trava de estacionamento no fundo dacarcaa primeiro. Instale ento a carcaa dos pistesB2 e B3 alinhando as portas de alimentao e furos dosparafusos na carcaa. Uma vez instalados, instale osdois parafusos Torx 45 ilustrados na figura da pgina14 com as mos.

    Lubrifique todos os anis de vedaogenerosamente e instale o pistoB3 / carregador de discosmltiplos B2 com sua aberturana posio de 6 horas con-forme mostrado no crculo emdestaque. Uma vez instalados,instale o pisto B2 lubrificadoseguido pelo guia do pisto B2.NOTA: O guia do pisto deve estarcom sua vlvula de inspeo de umavia montada na posio de 12horas conforme visto nafigura da direita.

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    Desde que a folga axial necessita estar entre 0,3 e 0,5 mm, subtraia 0,4 mm do exemplo da figura comresultado de 0,90 mm. Isto totaliza 0,50 mm, a espessura do calo necessrio para fornecer uma folga de0,40 mm. Existem 4 espessuras de calo disponveis: 0,2; 0,3; 0,4 e 0,5 mm. O calo instalado no topo daengrenagem da trava de estacionamento, aps o que pode-se instalar o rolamento de esferas e o aneltrava.

    Ajuste da Folga Final

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    Identificao das Passagens da Carcaa Lado do Corpo de Vlvulas

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    Identificao das Passagens na Carcaa do Conversor

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    COMO FUNCIONAMuitos tcnicos que compreendem o funcionamento doconjunto planetrio achar a transmisso 722.6 daMercedes/Chrysler fascinante. Esta unidade exibe 3conjuntos planetrios para se obter 5 marchas a frentee duas relaes de marcha a R. Usualmente, dentrode uma transmisso automtica tpica, existe um tamborde marcha a frente ligado ao eixo de entrada. Quando aembreagem de marcha a frente aplica, ela se liga uma engrenagem anelar que se torna a fora motrizdentro do conjunto planetrio. Assim algum poderiafacilmente entender que a embreagem K2 seria estafora motriz para as marchas a frente na transmisso722.6, afinal de contas, sendo que o eixo de entrada parte integral do tambor (veja figura da prxima pgina).Mas uma olhada na tabela de aplicao de marchas nafigura da pgina 50 mostrar que a embreagem K2 nemsempre utilizada para a sada em 1 marcha. Ento,como isto opera? Com uma olhada mais de perto nafigura da prxima pgina, voc ir perceber que a engre-nagem anelar dianteira parte integrante do eixo deentrada e o tambor da embreagem K2. O eixo de entradarecebe seu movimento desde o motor atravs doconversor de torque o qual ento movimenta o tamborda embreagem K2 e a engrenagem anelar. Aembreagem K2 no necessita estar aplicada paratransmitir fora ao conjunto planetrio para sada em 1marcha pois a engrenagem anelar parte do tambor.As embreagens que esto aplicadas so: B1, B2 e K3,mantidas travadas as trs engrenagens solares emcada jogo planetrio e travadas tambm atravs dasrodas livres F1 e F2 (veja figura da pgina 53). Istocompleta a relao da primeira marcha atravs dosistema planetrio e para as rodas motrizes.

    Isto interessante porque aprendemos que num conjuntoplanetrio simples, para se obter reduo, a engrenagemsolar travada, a engrenagem anelar fornece movi-mento ao sistema e os pinhes do carregador plane-trio foram o carregador a girar em reduo. E isto exatamente o que acontece com cada um e todosconjuntos planetrios na transmisso 722.6. Todos os3 conjuntos planetrios esto operando em reduopara se conseguir a primeira marcha, que nos motoresdiesel 4 e 6 cilindros possuem a relao 3.932:1 en-quanto que nos motores 8 e 12 cilindros ela de 3.59:1.

    NOTA:

    A diferena de relao entre os dois baseada nonmero de dentes no sistema planetrio. Eles noso intercambiveis. As planetrias corretas deveroser utilizadas de acordo com o tamanho do motorou o computador registrar um cdigo de anomaliapara o veculo.

    Para se obter a 2 marcha, o freio B1 liberado e aembreagem K1 aplicada. Esta ao trava somente oconjunto planetrio dianteiro numa relao de 1:1enquanto os conjuntos planetrios central e traseiropermanecem em estado de reduo (veja figura dapgina 54). A relao para a segunda marcha pode sertanto de 2,408:1 como 2,19:1.

    A prxima marcha (3 marcha) consiste na liberao daembreagem K3 e aplicao da K2 (veja figura da pgina55). Esta ao trava o conjunto planetrio traseiro numarelao de 1:1 fazendo com que somente o conjuntoplanetrio traseiro opere em reduo. A relao para a3 marcha pode ser tanto de 1,486:1 como 1,41:1.

    Com a mudana para a 4 marcha, o freio B2 liberadoe a embreagem K3 aplicada (veja figura da pgina56). Isto trava agora o conjunto planetrio central emuma relao de 1:1. Todos os trs conjuntos planetriosesto agora girando numa relao de 1:1 fazendo comque a 4 marcha seja um drive direto para as rodas detrao.

    Quando a sobremarcha aplicada, na mudana para a5 marcha, a embreagem K1 desaplicada e o freio B1 aplicado conforme mostra a figura da pgina 57. Isto o que comea a complicar o quadro. O conjuntoplanetrio dianteiro entra em uma reduo que move aengrenagem anelar traseira na mesma velocidade dereduo. Enquanto isto a embreagem K2 est movendoa engrenagem anelar central e carregador traseiro narotao de entrada. Esta combinao move a engre-nagem solar traseira numa relao de rotao maisalta. Com a embreagem K3 aplicada, a engrenagemsolar traseira fica conectada solar central que move ocarregador central. O carregador central que por suavez est conectado ao eixo de sada ento movidopelas engrenagens solares a uma relao de sobre-marcha de 0,83:1.

    Quando se aplica a R, existem duas opes dispo-nveis para o motorista: um modo Standard e o modoInverno. Com o modo S Standard selecionado, a Rtem uma relao de 3,16:1. No modo W inverno, umarelao de 1,93:1 selecionada por razes bvias. Arelao mais alta ajudar a evitar a patinao dos pneusquando sair em superfcies escorregadias. Ento, comoisto funciona? Basicamente o que acontece que como freio B1 aplicado, o conjunto planetrio dianteiro movea engrenagem anelar em reduo no modo Standard(veja figura da pgina 58).

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    No modo Inverno, a embreagem K1 est aplicada e oconjunto planetrio dianteiro trava em uma relao de1:1 movendo a engrenagem anelar traseira em umarelao mais alta do que quando o conjunto planetrioest em reduo (veja figura pgina 60). O freio B3 eembreagem K3 so os componentes chave para que areverso de movimento tenha lugar nos conjuntosplanetrios traseiro e central e da para o eixo de sada.

    interessante perceber como tudo isto funciona paraajudar num eventual diagnstico. necessrio certaconcentrao para entender o fluxo dos conjuntosplanetrios, mas convenhamos, a pessoa que projetoueste funcionamento possui um bom gerenciamento deengrenagens na cabea!

    Um outro aspecto interessante desta transmisso amaneira como se consegue uma mudana de garagemto suave. O freio B2 possui pisto duplo como se podenotar na figura da pgina 60. Perceba como na figurada pgina 61, assim que a alavanca seletora se movede N para D, o solenide MV 3-4 (Y3/6y4) cicla levandoa vlvula de mudana do freio B2 para o fundo de seualojamento. Isto faz com que o fluido encha o lado deaplicao do pisto B2 e tambm preencha o pisto deaplicao e o pisto de contra aplicao. Esta contrapresso se opondo presso de aplicao reduz afora de aplicao do pisto que aciona o freio B2. Umavez que a alavanca seletora se mantm na posio D(veja figura da pgina 62), o solenide MV 3-4 des-ligado. Isto agora faz com que a vlvula de mudana B2entre na presso de regulao (A vlvula de mudanaB2 age como vlvula reguladora com a ausncia dofluido do solenide MV 3-4 devido diferena no di-metro das extremidades da vlvula e a cpsula desangria de ar calibrada de uma via no contra pisto daB2). Isto faz com que o contra circuito de presso diminuasua aplicao para cerca de 0,5 bar ou 7,25 psi permi-tindo presso de aplicao total agindo no pisto de

    aplicao B2 para uma forte aplicao da embreagemna sada.

    Falando em solenides, esta transmisso possui carac-tersticas e conceitos completamente diferentes do quevimos em transmisses do passado. Na pgina 63 huma tabela que colocamos como resultado de investigaesdas atividades dos solenides em alguns veculos queestavam funcionando corretamente. Voc perceber queos solenides de mudana 1-2/4-5, 2-3 e 3-4 soacionados de ligado para desligado para realizar suasrespectivas mudanas. Enquanto a marcha estaplicada eles permanecem no estado desligado. Istoexplica porque enquanto dirigindo, qualquer que seja amarcha aplicada e o sistema do computador percebauma falha, ele manter a transmisso em emergncianaquela marcha presente. Quando o veculo pra e aignio desligada e ligada novamente, a transmissopermanecer em segunda marcha.

    Nota:Se algum cdigo de falha for armazenado e oreparo for efetuado, todos os cdigos devem serapagados para que a transmisso volte a funcionarnormalmente e saia do modo emergncia.

    Um outro ponto interessante que existem solenidesde presso que se opem um ao outro. Um chamadode Solenide de Controle de Presso de Modulao(MPC) e o outro chamado Solenide de Controle dePresso de Mudana (SPC). O solenide MPC sempreum PWM e flutua com o movimento do aceleradorenquanto o solenide SPC cicla durante as mudanas.Estes dois trabalham juntos para controlar a pressode aplicao das embreagens bem como assistir ossolenides de mudana para controlar a sensibilidadedas mudanas. O mdulo de Controle Eletrnico daTransmisso (TCM ou ETC) utiliza e opera cada um etodos os solenides de mudana e controle de pressono seu Programa Adaptativo para ajustar e controlar asensibilidade de mudanas e tempo das mudanassob vrias condies de dirigibilidade e folgas deconjuntos de embreagens variadas para uma qualidadede mudana consistente.

    Esta uma breve explanao de como funciona atransmisso 722.6 da Mercedes-Chrysler.

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    Resumo: O eixo da turbina move a engrenagem planetria anelar de entrada. O freio B1 est aplicado paratravar o tambor da K1 o qual est conectado engrenagem solar do conjunto planetrio dianteiro deentrada (o qual impede que a roda livre F1 gire livremente). Isto fora os pinhes do conjunto planetrio deentrada a girar ao redor da engrenagem solar de entrada que est travada. A engrenagem anelar de entradaest ligada engrenagem anelar traseira, (atravs do carregador planetrio dianteiro que est girando), oqual por sua vez fora os pinhes do conjunto planetrio traseiro a girar ao redor da solar traseira que esttravada. O carregador planetrio traseiro est conectado engrenagem anelar central, que por sua vez girao eixo de sada (que o carregador planetrio central) ao redor da engrenagem solar central que esttravada. O freio B2 est aplicado o que trava o tambor da embreagem K3, o qual est conectado engrenagemsolar do conjunto planetrio central. O tambor K3 est aplicado e trava a engrenagem solar do conjuntoplanetrio traseiro, que a mesma pista externa da roda livre F2. Isto impede que a roda livre F2 girelivremente.

    SIMPLIFICADO

    3 ENGRENAGENS ANELARES MOVIMENTANDO

    3 CARREGADORES PLANETRIOS GIRANDO

    3 ENGRENAGENS SOLARES TRAVADAS

    Primeira Marcha

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    Resumo: O eixo da turbina movimenta a engrenagem anelar dianteira. O freio B1 est desaplicado e aembreagem K1 a qual est conectado ao carregador planetrio dianteiro, est aplicada. Isto fora o conjuntoplanetrio dianteiro a girar a uma relao de 1:1. A roda livre F1 libera como resultado da engrenagem solar(que est conectada embreagem K1) girando com o conjunto planetrio dianteiro completo. A engrenagemanelar dianteira est ligada engrenagem anelar traseira, (atravs do carregador planetrio dianteiro queest girando), que por sua vez fora os pinhes do conjunto traseiro a girar ao redor da solar traseira queest travada. O carregador planetrio traseiro est conectado engrenagem anelar central, que por sua vezmove o eixo de sada (que o carregador planetrio central) ao redor da engrenagem solar central que esttravada. O freio B2 est aplicado o qual trava o tambor da K3, que est conectado engrenagem solarcentral. O tambor da K3 est aplicado o qual trava a engrenagem solar traseira, que a pista externa daroda livre F2. Isto impede que a roda livre F2 gire livremente.

    SIMPLIFICADO

    CARREGADOR PANETRIO DIANTEIRO (travado) 1:1

    MOVENDO AS ENGRENAGENS ANELARES CENTRAL E DIANTEIRA

    ATRAVS DOS CARREGADORES CENTRAL E TRASEIRO

    AO REDOR DAS ENGRENAGENS SOLARES CENTRAL E TRASEIRA

    Segunda Marcha

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    Resumo: O eixo da turbina move a engrenagem anelar dianteira. A embreagem K1 que est conectada aocarregador planetrio dianteiro, est aplicada. Isto fora o conjunto planetrio dianteiro a girar em umarelao de 1:1. A roda livre F1 gira livre como resultado da engrenagem solar (a qual est conectada embreagem K1) girando com o conjunto planetrio dianteiro completo. A engrenagem anelar dianteira estaligada engrenagem anelar traseira, (atravs do carregador planetrio dianteiro que est girando). Aembreagem K2, a qual est conectada ao carregador traseiro, est aplicada e fora o conjunto planetriotraseiro a girar em uma relao de 1:1. A roda livre F2 est girando livremente como resultado da engrenagemsolar (que est conectada ao cubo da embreagem K3) estar girando com o conjunto planetrio traseirocompleto. O carregador planetrio traseiro est conectado engrenagem anelar central, que por sua vezgira o eixo de sada (que o carregador planetrio central) ao redor da engrenagem solar central travada.O freio B2 est aplicado o qual trava o tambor da K3, que est conectado engrenagem solar central.

    SIMPLIFICADO

    CONJUNTO PLANETRIO DIANTEIRO TRAVADO (relao 1:1)

    PLANETRIO TRASEIRO (travado) 1:1

    GIRANDO A ENGRENAGEM ANELAR CENTRAL

    E CARREGADOR AO REDOR DA SOLAR TRAVADA

    Terceira Marcha

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    Resumo: O eixo da turbina move a engrenagem anelar dianteira. A embreagem K1, que est conectada aocarregador planetrio dianteiro, est aplicada. Isto fora o conjunto planetrio dianteiro a girar numa razode 1:1. A roda livre F1 gira livre como resultado da engrenagem solar (que est conectada embreagem K1)estar girando com o conjunto planetrio dianteiro completo. A engrenagem anelar dianteira est ligada engrenagem anelar traseira, (atravs do carregador planetrio dianteiro que est girando). A embreagemK2, que est conectada ao carregador planetrio traseiro, est aplicada e fora o conjunto planetriotraseiro a girar numa razo de 1:1. O freio B2 est desaplicado e a embreagem K3, que est conectada engrenagem solar central, est aplicado. Isto fora o conjunto planetrio central a girar numa razo de 1:1.

    SIMPLIFICADO

    CONJUNTO PLANETRIO DIANTEIRO (travado) 1:1

    PLANETRIO CENTRAL (travado) 1:1

    PLANETRIO TRASEIRO (travado) 1:1

    4 Marcha

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    Resumo: O eixo da turbina move a engrenagem anelar dianteira. A embreagem K1 est desaplicada e ofreio B1 est aplicado. Isto trava o tambor da K1, que est conectado solar do conjunto planetrio dianteiro(isto evita que a roda livre F1 gire livremente). Isto fora o carregador planetrio dianteiro a girar ao redor daengrenagem solar dianteira que est travada. A engrenagem anelar dianteira est ligada engrenagemanelar traseira, (atravs do carregador planetrio dianteiro que est girando). A embreagem K2, que estconectada ao carregador traseiro, est aplicada. A embreagem K3, que est conectada engrenagemsolar traseira travada, est aplicada. Isto fora o conjunto planetrio central a girar o eixo de sada numarelao de sobremarcha.

    SIMPLIFICADO

    CONJUNTO PLANETRIO DIANTEIRO EM REDUO

    MOVENDO A ENGRENAGEM ANELAR TRASEIRA EM REDUO

    CARREGADOR TRASEIRO MOVIDO NA ROTAO DE ENTRADA

    ENGRENAGENS SOLARES TRASEIRA E CENTRAL

    MOVENDO O CARREGADOR CENTRAL EM SOBREMARCHA

    5 Marcha

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    Resumo: O eixo da turbina move a engrenagem anelar dianteira. O freio B1 est aplicado. Isto trava otambor da K1, que est conectado engrenagem solar do conjunto de entrada (que impede a roda livre F1de girar livremente). Isto fora o carregador planetrio dianteiro a girar ao redor da engrenagem solar deentrada que est travada. O freio B3 est aplicado o qual trava as engrenagens solares central e traseira.A embreagem K3 est aplicada e trava as engrenagens solar central e traseira. A engrenagem anelardianteira est ligada engrenagem anelar traseira, (atravs do carregador planetrio dianteiro que estgirando), a qual fora a engrenagem solar traseira a girar em rotao oposta do motor. Agora, a engrenagemsolar central pode mover o carregador planetrio central, que o eixo de sada, numa relao de reduocontrria rotao do motor.

    SIMPLIFICADO

    CONJUNTO PLANETRIO DIANTEIRO EM REDUO

    ENGRENAGENS SOLARES CENTRAL E TRASEIRA MOVENDOO CARREGADOR CENTRAL E EIXO DE SADA EM R

    Seleo da Marcha R Standard

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    Resumo: O eixo da turbina move a engrenagem anelar dianteira. A embreagem K1, que est conectada aocarregador planetrio dianteiro, est aplicada. Isto fora o conjunto planetrio dianteiro a girar numa relaode 1:1. A roda livre F1 gira livremente como resultado da engrenagem solar, (que est conectada embreagemK1), girando com o conjunto planetrio dianteiro completo. O freio B3 est aplicado para travar o carregadortraseiro e engrenagem anelar central. A embreagem K3 est aplicada a qual trava as engrenagens solarestraseira e central. A engrenagem anelar dianteira est ligada engrenagem anelar traseira, (atravs docarregador planetrio dianteiro que est girando), o qual fora a engrenagem solar traseira a girar narotao oposta do motor. Agora a engrenagem solar central move o carregador planetrio central, que o mesmo eixo de sada, a girar em sentido oposto ao motor.

    SIMPLIFICADO

    CONJUNTO PLANETRIO DIANTEIRO TRAVADO EM 1:1

    ENGRENAGENS SOLARES TRASEIRA E CENTRAL MOVENDOO CARREGADOR PLANETRIO CENTRAL EM R

    Seleo de Marcha R em Modo Inverno

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    Engate Neutro-Drive

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    Posio Drive 1 marcha

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    Atividade adicional de solenides observada:* Solenide 1-2/4-5 pulsado durante acionamento da partida.** Solenide de mudana 3-4 pulsado continuamente enquanto em Park e durante movimento da alavanca

    seletora (Mudanas de garagem).*** a) pulsado constantemente enquanto em Park e na marcha lenta ou Neutro a aproximadamente 40% de

    duty cicle.b) Tenso observado variando com a abertura da borboleta do acelerador bem como durante movimento da

    alavanca seletora.****a) pulsado constantemente enquanto em Park na marcha lenta ou Neutro a aproximadamente 33% de duty

    cicle.b) Tenso observada variando com a abertura da borboleta do acelerador durante cada mudana de marcha

    somente.

    O solenide do TCC no listado aqui tambm um PWM e cicla para aplicao da embreagem do conversorde torque.

    Mudanasde marcha

    Solenides

    1-2/4-5* 2-3 3-4** Modo de pulso*** Modo de mudana****

    Primeira Desligado Desligado Desligado PWM Desligado

    Mudana Ligado Desligado Desligado PWM PWM

    Segunda Desligado Desligado Desligado PWM Desligado

    Mudana Desligado Ligado Desligado PWM PWM

    Terceira Desligado Desligado Desligado PWM Desligado

    Mudana Desligado Desligado Ligado PWM PWM

    Quarta Desligado Desligado Desligado PWM Desligado

    Mudana Ligado Desligado Desligado PWM PWM

    Quinta Desligado Desligado Desligado PWM Desligado

    Tabela de Aplicao dos Solenides da Transmisso 722.6

    interessante notar que o conversor de torquepode conter um ou dois discos de fricodependendo do tamanho do motor (veja figurasdas pginas 12 e 13).

    Um outro ponto interessante a maneira na qual opisto da embreagem do conversor, a embreagemou embreagens e o prato de aplicao so projetados.A presso direcionada pelo solenide do TCCentra no lado do volante do conversor para aplicara embreagem de maneira contrria para drenagemda presso de liberao da embreagem, aplicandoassim a embreagem, de maneira diferente dagrande maioria dos conversores.

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    Entendendo a Estratgia de Mudanas da Mercedes

    Familiarizao

    Para aqueles tcnicos que esto familiarizados com astransmisses Chrysler 41TE e 42LE, lembramos que oscomputadores que controlam estas transmissesadaptam cada uma de suas mudanas utilizando umaestratgia chamada ndice de Volume de Embreagem(IVE).

    A definio de IVE da Chrysler parecida com o seguinte:O ndice de volume de embreagem ou volume deembreagem conhecido representa o volume de fluidoque necessrio para acionar um pisto de embreagemat o ponto onde a folga da embreagem preenchida,sem acionar o acumulador ou pressionar a embreagemao ponto de gerar presso. Para ser mais simples, estendice indica basicamente o tempo que leva para haveruma mudana de marcha. A Chrysler monitora asseguintes mudanas para adquirir os tempos mdiosde mudanas: A mudana 1-2, 2-3, 4-3, 4-2, 3-1 e 2-1.Por estas observaes, o mdulo de controle podepadronizar os valores de adaptao da operao dossolenides para cada mudana compensando quaisqueraumentos das folgas das embreagens. O mecanismode adaptao principal da Mercedes opera de formaparecida pois monitora o tempo das mudanas (o tempoque leva para mudar de uma marcha para outra) ealonga ou encurta a mudana conforme necessrio demaneira a fornecer uma mudana confortvel econsistente. Contudo, o sistema que a Mercedes utiliza bem mais sofisticado quando comparado ao Daimler/Chrysler (consistente com Mercedes) pois a velocidadede comunicao Mercedes muito mais rpida. AMercedes utiliza um sistema de comunicao CAN BUSonde a informao caminha a uma velocidade deaproximadamente 1 milho de bits por segundo.

    O sistema de comunicao

    No mundo dos computadores existem muitos tipos deredes. Em seu escritrio existe a Rede de rea Local ouLAN. A Internet uma WAN muito grande ou Rede derea Expandida. A Mercedes utiliza uma CAN ou Redede Controladores de rea segundo chamamos osistema.

    O Hardware, ou link de comunicao, nestas redes sotodos muitos diferentes, mas a maneira como ainformao real acondicionada, enviada e recebida muito similar. A informao montada em um bloco oupacote. O endereo eletrnico das unidades para ondeo pacote segue adicionado na frente dele, e este pacote enviado em um link de comunicao comum juntocom outros pacotes enviados e recebidos de vriasunidades.

    Todas as unidades (ou mdulos no caso da rede CAN)ouvem todos os pacotes ao mesmo tempo. Eles noentendem at que se encontre o endereo a que elesse destinam.

    Os links de comunicao real em uma rede CAN umpar de fios simples. So dois fios torcidos juntos (semcontato entre eles). O tipo de fio, tipo de isolao, e onmero de espiras por polegada so todos crticos.Estes fatores mudam as caractersticas eltricas taiscomo a suscetibilidade de EMI/RFI e impednciaeltrica. Os sinais atravs da rede CAN operam emuma freqncia muito alta permitindo que uma grandequantidade de informaes seja transmitida. Os paresde fios para comunicao de dados so normalmenteterminados (tanto nas duas extremidades quanto dentrodos mdulos) com uma resistncia especfica. Emboranecessria por outras razes, esta resistncia terminalpode ser utilizada para detectar e diagnosticar falhasna fiao.

    Programa de Adaptao Mercedes

    Os seguintes dados foram compilados de informaesfornecidas pela Mercedes para serem usados portcnicos qualificados em transmisso automtica.Procedimentos e valores podero ser mudados semaviso prvio. A informao fornecida aqui foicompilada junto Mercedes Benz para utilizao como dispositivo de diagnstico conhecido como STAR. um equipamento que utiliza um PC ligado ao veculoatravs de uma interface chamada de Multiplexador.O computador roda um programa chamado DAS(Sistema de Assistncia de Diagnstico) e WIS(Sistema de Informao da Estao de Trabalho) quetambm inclui o HHT (Scanner Manual). Embora estainformao seja especfica para o equipamentoMercedes, Ferramentas Scanners Genricas taiscomo o Snap-On MT2500 funcionam com o cartuchoprimrio Mercedes. Este cartucho permite ao tcnicover o programa de adaptao. Assim sendo, aspginas seguintes sero teis na preparao deinformao para se diagnosticar corretamente atransmisso.

    Adaptao do Estilo de Direo

    O programa de adaptao do estilo de direo no mdulode controle eletrnico da transmisso (ETC) vive para omomento significando que ele no reter quaisquercondies de direo em particular para usar em uma

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    data posterior. O ETC ou TCM ir monitorar, adaptar eresponder na sensibilidade de mudanas e tempo demudana imediatamente ao receber os seguintes sinaisde entrada:

    1. A atividade de acelerao e desacelerao doveculo.

    2. A relao de mudana bem como a posio do pedaldo acelerador.

    3. Acelerao lateral (a velocidade na qual a curva tomada).

    4. A freqncia das mudanas de marcha.

    Adaptao do Tempo de Mudana

    A adaptao do tempo de mudana o tempo que levapara se realizar uma mudana de marcha. definidacomo o tempo que demora para desengatar uma marcha(um conjunto de discos ser desaplicado) enquanto outroconjunto aplicado (chamado de overlap de mudanas).Valores especficos so necessrios para a adaptaodo tempo de mudana e estes valores so escritos parahabilitao da memria do ETC ou TCM para adaptaodurante as ocorrncias de mudanas seguintes:

    1. Adaptao de acelerao em marcha ascendente:Mudanas ascendentes que ocorrem sob carga.

    2. Adaptao de desacelerao em marcha ascen-dente: Mudanas ascendentes que ocorrem semcarga.

    3. Adaptao de acelerao em reduo: Reduesque ocorrem sob carga.

    4. Adaptao de desacelerao em reduo: Re-dues que ocorrem sem carga (por exemplo,reduo ao se retirar o p do acelerador).

    Estes valores so representados em Newton Metro (Nm)significando torque. Em outras palavras, a fora damudana. No existe nmero ideal a ser obtido, contudoo 0 (zero) indica que um conjunto ou pacote de embreagemno necessita de adaptao ou o conjunto de embreagemainda no sofreu nenhuma adaptao. Se um valor deadaptao estiver em seu mximo, e a mudana forinaceitvel, pode ser necessrio um servio de reforma

    da transmisso. Adaptao adicional no poder ser obtidaquando os seguintes valores forem alcanados:

    Valores mximos em Nm:

    Motores de 8 e 12 cilindros possuem + ou 210 Nm

    Motores de 6 cilindros possuem + ou - 180 Nm

    Motores de 4 cilindros possuem + ou - 150 Nm

    Para realizar o procedimento de adaptao das trans-misses Mercedes 722.6, deve-se seguir as diretrizes:

    1. A temperatura ideal do fluido da transmisso deverestar entre 80 e 90

    o C contudo temperaturas entre

    60 a 105o C so aceitveis.

    2. Desligue o ar condicionado e dirija o veculo emuma estrada plana com acelerao leve.

    3. No exceda a RPM mxima durante o processo demudana, consultando a tabela de referncia abaixo.

    4. Consulte a tabela de exemplos dos Requisitos deAdaptao de Torque abaixo.

    5. Deixe o motor em marcha lenta por 10 minutos apso processo de adaptao ou os novos dados deadaptao sero perdidos.

    6. Para se certificar de uma adaptao efetiva, osconjuntos de embreagem devero ser aplicados edesaplicados pelo menos 8 vezes para os motoresM119 e M120 e um mnimo de 4 vezes para motoresM104, M111 e OM606.

    Mudana Torque Torque Torque Torque

    Motor M104.941 M111.973 M111.974 OM606.912

    1-2 14-36Nm 15-36Nm 15-28Nm 14-27Nm

    2-3 20-59Nm 20-59Nm 20-59Nm 20-55Nm

    3-4 20-45Nm 20-45Nm 20-46Nm 15-54Nm

    4-5 0-121Nm 0-121Nm 0-82Nm 0-81Nm

    RPM mximado motor =

    2400 rpm 2400 rpm 2400 rpm 1800 rpm

    Componentede mudana

    Mudanaascendente

    Acelerador bem leve

    ReduoAcelerador emposio mdia

    Torque do motorpermissvel durante oprocesso de mudana

    (M119 - 4.2L)

    Torque do motorpermissvel durante oprocesso de mudana

    (M119 - 4.2L - M120)

    K1 1-2 - 20-40 Nm 20-50 Nm

    K2 2-3 - 20-70 Nm 20-80 Nm

    K3 3-4 - 0-60 Nm 0-140 Nm

    B1 4-5 - 0-110 Nm 0-140 Nm

    B2 - 4-3 0 para -50 Nm 0 para -50 Nm

    K1 - 5-4 0 para -50 Nm 0 para -50 Nm

    Rotao mxima do motor = 1800 rpm

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    CDIGOS DE FALHA DE DIAGNSTICO

    Cdigos de Falha

    Descrio Emergncia Auto ResetReset pela

    ChaveDTC

    DTCINT

    DTCOBD

    2 98 P0753 Solenide de Mudana 1-2/4-5 X

    3 99 P0758 Solenide de mudana 2-3 X

    4 100 P0763 Solenide de mudana 3-4 X

    5 101 P0743 Solenide PWM do lock-up X

    6 102 P0748 Solenide regulador da presso moduladora X

    7 103 P0748 Solenide regulador de presso de mudana X

    8 104 Solenide de travamento P/R X

    9 105 Rel do mdulo de bloqueio de partida X

    10 106 P0702 Alimentao de tenso do solenide fora de faixa X

    11 107 P0715 Alimentao de tenso do sensor de rpm fora de faixa X

    12 108 P0715 Sensor de rotao nmero 2 X

    13 109 P0715 Sensor de rotao nmero 3 X

    14 110 P0715 Comparao entre sensores 2 e 3 fora de padro - - -

    15 111 P0700 Sensor de rotao nmero 2 ou 3 - rotao excessiva - - -

    17 113 P0705 Codificao do TRRS invlida - - -

    18 114 P0705 TRRS fora de padro - - -

    18 114 Posio da alavanca seletora fora de padro X X

    19 115 Sensor de temperatura do ATF C

    20 116 Contato do interlock de partida/ATF defeituoso E

    21 117 Tenso do TCM fora de faixa - Circuito B7 X X

    22 118 P0720 CAN - Sensor de rotao da roda traseira direita defeituoso X,A,C X

    23 119 P0720 CAN - Sensor de rotao da roda traseira esquerda defeituoso X,A,C X

    24 120CAN - Sensor de rotao da roda dianteira direita defeituoso ouvalor do pedal fora de padro

    X

    25 121CAN - Sensor de rotao da roda dianteira esquerda defeituosoou rotao do motor fora de padro

    X

    26 122CAN - Sensor de posio do pedal do acelerador ou torque domotor fora de padro

    B X

    27 123 Ajuste do motor ou torque esttico do motor fora de padro - - -

    28 124 CAN - Rotao do motor fora de padro B ou D X

    29 125 CAN - Torque do motor fora de padro B ou D X

    30 126CAN - Ajuste de altitude fora de padro ou Erro de comunicaodo controle de trao

    B X

    31 127Torque de gerenciamento do motor fora de padro ou Erro decomunicao

    - - -

    32 128 CAN - Gerenciamento de torque do motor fora de padro B ou D X

    33 129 CAN - Atuador da vlvula de acelerao fora de padro - - -

    34 130 P0720CAN - TRRS fora de padro 15/5 ou defeito no sistema degerenciamento do motor

    - - -

    35 131 CAN - ME 1.0 esquerdo, informao distorcida B ou D X

    36 132 CAN - ME 1.0 direito, informao distorcida B X

    36 132 Sensor de temperatura do motor, sinal fora de padro B X

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    Cdigos de Falha

    Descrio Emergncia Auto ResetReset pela

    ChaveDTC

    DTCINT

    DTCOBD

    37 133 CAN - Informao totalmente distorcida X,B X

    38 134 P0720 CAN - Informao especificada distorcida ou Controle de Trao X,B X

    39 135 CAN - ME 1.0 direito, informao distorcida B ou D X

    40 136 CAN - Erro de comunicao com painel de instrumentos - - -

    41 137 P0700Mdulo de controle da caixa de transferncia - Falha decomunicao

    - - -

    49 145 P0700 Rotao do motor excessiva - - -

    50 146 P0700 Sensor 3 - rotao excessiva - - -

    51 147 P0700 Marcha engatada fora de padro - Transmisso Patinando X

    52 148 P0700Vlvula de controle travada na posio de presso - ou TCCtravado aplicado

    X X

    53 149 P0740 Embreagem do Lock-up ou TCC patinando Sem lock-up

    54 150Confirmao de sobrecarga da transmisso - Proteo norecebida

    - - -

    55 151 P0730 Reconhecimento de marcha negativo repetidamente X

    56 152 P0702Mdulo de Controle da Transmisso (EEPROM Codificaoincorreta)

    X

    57 153 P0702 Mdulo de controle da Transmisso - (Relgio) - - -

    58 154 P0702 Mdulo de Controle da Transmisso - Erro interno X

    59 155 P0702 Mdulo de Controle da Transmisso - Erro externo X

    60 156 P0702 Mdulo de Controle da Transmisso - Erro interno de funo F

    61 157 P0702 Mdulo de Controle da Transmisso - Erro externo de funo F

    62 158 P0702 Mdulo de Controle da Transmisso - Memria RAM X

    63 159 P0702 Mdulo de Controle da Transmisso - Memria ROM X

    64 160 P0702Mdulo de Controle da Transmisso - EEPROM - Funescrticas

    X

    65 161 P0702Mdulo de Controle da Transmisso - EEPROM - Funes nocrticas

    B

    A definio dos cdigos pode variar devido a atualizao feita no TCM

    NOTA IMPORTANTE: Os DTCs entre 2 e 65 so erros reais no momento da recuperao dos cdigos. Os DTCs maiores que 96indicam que um erro j ocorreu antes.

    EXEMPLO: Um cdigo 18 que ocorreu previamente se tornar 18 + 96 e ser mostrado como cdigo 114.

    MODO EMERGNCIA: A transmisso no far mudanas de marcha, permanecer na mesma marcha quando a falha ocorrer.Aps levar a alavanca seletora para a posio PARK, desligar a ignio, esperar 10 segundos, religar o motor, a marcha que serengatada ser somente a 2 marcha, e a marcha a R. Para restaurar as funes da transmisso, (se o erro no estiverpresente), limpe a memria de falhas, desligue a chave de ignio e ligue novamente o motor.

    AUTO RESET: Reao ao erro eliminada aps as condies de falha desaparecerem.

    RESET PELA CHAVE: Reao ao erro eliminada ao se ciclar a chave de ignio LIGADA/DESLIGADA.

    A= Modo emergncia somente quando as falhas 22 e 23 ocorrerem simultaneamente. Quando houver um sinal de entradaincompatvel, o mdulo de controle ir para uma estratgia preestabelecida de valores fixos.

    B= Com um sinal de entrada incompatvel, o mdulo de controle padroniza para um valor preestabelecido de correo pr-programado.

    C= Com um sinal de entrada incompatvel, o mdulo de controle padroniza para uma valor de substituio varivel, (como a perdado sinal de rotao de uma roda, por exemplo).

    D= Com um sinal de entrada incompatvel, o mdulo de controle padroniza para um valor de substituio varivel para a metadedaquele do controle do motor.

    E= Partida retardada.

    F= A falha induzir o mdulo de controle a reinicializar desde o comeo (reset).

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    Informao do DLC (Conector de Linha de Dados)

    Poder haver 4 estilos diferentes de conectores dependendo do ano de produo, modelo do veculo, se o veculofor equipado com o controle da emisses da Califrnia ou se compativel com o sistema OBD II.

    DLC nmero 1: Este DLC est localizado no compartimento do motor e possui 16 pinos de ligao que utilizadocomo um leitor de cdigos e produzir um cdigo de falhas de dois (2) dgitos.

    DLC nmero 2: Este DLC est localizado na mesma posio que o DLC nmero 1 e muito parecido naaparncia. Este DLC possui um LED com uma tecla para recuperar os cdigos de dois (2)dgitos. Este estilo de conector tipicamente utilizado com o controle de emisses da Califrnia.

    DLC nmero 3: Este DLC tambm est localizado no compartimento do motor possui formato redondo com 38pinos que necessita de um leitor de cdigos para recuperar os cdigos de falha de dois (2)dgitos.

    DLC nmero 4: Este conector possui configurao OBD II de 16 pinos e est localizado sob o painel de instrumentos,lado do motorista. Necessita de um scanner para se recuperar os cdigos de falha de 5 dgitostpicos do OBD II, alfanumricos.

    DTC - Cdigosde Falha

    Descrio

    P0100 FALHA DO CIRCUITO DO MAF

    P0105 FALHA DO CIRCUITO DO MAP

    P0110 FALHA DO CIRCUITO DO IAT

    P0115 FALHA DO CIRCUITO DO ECT

    P0120 FALHA DO CIRCUITO DO TPS

    P0500 FALHA DO SENSOR DO VSS

    P0560 MAU FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE ALIMENTAO

    P0700 MAU FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE CONTROLE DA TRANSMISSO

    P0702 FALHA ELTRICA DO SISTEMA DE CONTROLE DA TRANSMISSO

    P0715 MAU FUNCIONAMENTO DO CIRCUITO DO SENSOR DE VELOCIDADE DA TURBINA

    P0720 FALHA DO CIRCUITO DO SENSOR DA VELOCIDADE DE SADA

    P0730 RELAO DE MARCHA INCORRETA

    P0740 MAU FUNCIONAMENTO DA EMBREAGEM DO CONVERSOR DE TORQUE

    P0743 FALHA ELTRICA DO CIRCUITO DA EMBREAGEM DO CONVERSOR DE TORQUE

    P0748 FALHA NO CIRCUITO DO SOLENIDE DE REGULAO DE PRESSO DE MODULAO OU DE MUDANA

    P0753 FALHA NO CIRCUITO ELTRICO DO SOLENIDE DE MUDANA 1-2/4-5

    P0758 FALHA NO CIRCUITO ELTRICO DO SOLENIDE DE MUDANA 2-3

    P0763 FALHA NO CIRCUITO ELTRICO DO SOLENIDE DE MUDANA 3-4

    P1584 FALHA NO CIRCUITO DA LUZ DE FREIO

    P1747 FALHA NO SINAL CAN DO TCM

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    INFORMAO ELTRICA

    As verificaes eltricas relacionadas com a transmisso722.6 podero ser realizadas facilmente pois o TCMest localizado em uma das trs reas conforme mostraa figura.

    O TCM pequeno quando comparado com outroscomputadores do veculo. Veja a figura ao lado.

    Existem dois conectores ligados ao TCM. Eles possuemnmero de identificao para facilitar o trabalho dediagnstico, sendo este nmero fundido no prprioconector, conforme mostrado na figura.

    No pescoo de cada um dos dois conectores existe umprendedor de fios que pode ser removido para acessaros fios por trs dos conectores (veja figura).

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    Com o conector desconectado, verificaes deresistncia podem ser realizados em muitos doscomponentes eltricos da transmisso se um fioespecfico necessita ser inspecionado, as verificaesde continuidade podem ser realizadas dos conectoresdo TCM ao conector do chicote principal ligado transmisso (veja figura ao lado).

    Utilize a figura da pgina 71 para identificao dosterminais do TCM e a figura da pgina 72 para aidentificao dos terminais do chicote da transmisso.A figura da pgina 73 fornece uma tabela de compa-rao de resistncias bem como uma atualizao doTCM e informao de nmero de peas.

    Uma vez que o prendedor de fio seja removido, acobertura protetora externa desliza para fora do conectorconforme mostra a figura.

    Removendo-se a luva, os nmeros dos fios estoimpressos na lateral do conector para identificaomais fcil do circuito (veja figura).

    Com a luva protetora removida, os fios, as extremidadesdos terminais bem como a integridade do conector podeser facilmente inspecionada. Vrias inspees eltricaspodem ser efetuadas. O conector poder ser conectadode volta ao Mdulo de Controle com a luva removidapara permitir ao tcnico inspecionar circuitos especficospara teste. Os sensores de efeito Hall, o sensor detemperatura do fluido da transmisso, o interruptor deposio da alavanca, os solenides de mudana esolenides de controle de presso podem todos sermonitorados sem dificuldade.

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    Os modelos 129, 140, 170, 202, 208 e 210 tiveram os TCMsatualizados para evitar o aparecimento dos cdigos 053, 134, 146 e149. Estes mdulos atualizados tambm melhoram as mudanas1-2 com acelerao total e redues 3-2. Os nmeros das peaspara estes mdulos so como segue:

    Motores M119,120 - 026 545 72 32Motor M113 - 026 545 73 32Motor M112 - 026 545 84 32Motor M111 - 026 545 82 32Motor M104 - 026 545 85 32

    TERMINALDO TCM #

    TERMINAL # DA PLACACONDUTORA

    COMPONENTE VALOR DOCOMPONENTE

    33 12 Massa dos sensores ,01 Volts ou menor

    13 7 Alimentao da tenso do sensor de RPM 4-8 Volts

    12 3 Sinal do sensor de RPM n 2 Pulsos de tenso

    35 1 Sinal do sensor de RPM n 3 Pulsos de tenso

    34 4 Sensor de temp. do ATF/Travamento da partida N/A

    38 6 Alimentao de tenso dos solenides Tenso do sistema

    36 2 Solenide regulador de presso moduladora 5,5 Ohms

    37 10 Solenide regulador de presso de mudana 5,5 Ohms

    17 11 Solenide PWM da embreagem do conversor 2,7 Ohms

    14 13 Solenide de mudana 1-2/4-5 4,5 Ohms

    15 9 Solenide de mudana 3-4 4,5 Ohms

    16 8 Solenide de mudana 2-3 4,5 Ohms

    - 5 No utilizado -

    Para os modelos 220, o mdulo atualizado possui nmero de pea 022 545 51 32. S veculos maisantigos no receberam este mdulo de fbrica.

    Estes nmeros de peas no se aplicam veculos com TipTronic incorporado ou veculos feitos pela AMG.

    Tabela de Terminais do TCM Placa Condutora

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    Informaes Eltricas

    TRRS

    O mecanismo central de mudanas conforme visto nafigura contm um Interruptor Eltrico de Reconhecimentode Posio da Alavanca (TRRS) e o Solenide deTravamento da Alavanca em Park. O TRRS informa oTCM tanto da marcha selecionada bem como a seleodo modo de direo, se Inverno ou Padro.

    Com o TRRS sendo parte integral do mecanismo demudanas de marchas o qual est localizado noassoalho do console central, recebe gua da chuvaproveniente do teto solar, caf ou refrigerante espirradoe pode se danificar facilmente. Como podemos ver nafigura, com a placa dianteira removida, a placa de circuitodo TRRS pode ser vista facilmente. Isto explica porqueela se danifica facilmente.

    Esta placa de circuito fixada aos fios (veja figura) queesto ligados a um conector na parte traseira doconjunto (veja figura abaixo).

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    Quando este interruptor est danificado, isto causaengates demorados ou nenhuma marcha ascendente.Algumas vezes ela no permitir que o solenide detravamento da alavanca libere a mesma. Se voc sedeparar com um mecanismo que no permite amovimentao da alavanca, ficando s em Park, h umajanela de acesso abaixo do Painel Indicador da MarchaSelecionada que permitir a liberao da alavancamecanicamente, utilizando o lado da borracha de umlpis comum (veja figura).

    A figura ao lado mostra o lpis antes da liberao e afigura abaixo mostra o lpis empurrado para baixo e omecanismo da alavanca liberado. As figuras daspginas 76 e 77 fornecem informao adicional bemcomo uma explicao de cada posio da alavanca sema utilizao do movimento lateral da mesma conformemostrado na figura da pgina 74.

    A verso com mudanas manuais (TipTronic) mostradanas figuras das pginas 76 e 77 possuem s umproblema. Se voc notar, quando a alavanca demudanas est forada para baixo na primeira posioaps Neutro (Posio Drive), o motorista tem a opode levar a alavanca para a lateral. Fazer isto habilitauma seqncia de mudanas de 1 a 5 ao se empurrara alavanca direita, enquanto empurrar esquerdainibir a 5 marcha. Existem numerosos casos de donosde veculos reclamando de perda intermitente da 5marcha sem perceberem que a alavanca de mudanafoi inadvertidamente golpeada enquanto o mesmoestava dirigindo.

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    Quadrante de Mudanas

    P = Garra de estacionamento engatada e partida do motor liberada

    R = R

    Neutro = Sem fluxo de fora de partida do motor liberada

    D = Mudana automtica de 1 a 5

    4 = Mudana automtica de 1 a 4 - 5 marcha bloqueada

    3 = Mudana automtica de 1 a 3 - 4 e 5 marchas bloqueadas

    2 = Mudana automtica de 1 a 2 - 3, 4 e 5 marchas bloqueadas

    1 = Conduo somente em 1 marcha

    Operao do Interruptor de Seleo de Modo E/S

    S Programa Standard (Padro) de mudanas com sada inicial em 1 marcha

    W Programa de direo no inverno com sada inicial em 2 marcha com a posio 4D selecionada. NoModo Inverno com a posio R selecionada, uma relao de 1,93:1 estar disponvel. No Modo Padro com aposio R selecionada, uma relao de 3,16:1 estar selecionada. Isto para permitir ao motorista umachance melhor de remover o veculo de um atoleiro, por exemplo.

    Reboque do Veculo

    Se o veculo tiver de ser removido, isto dever ser feito com a alavanca na posio N, para uma distncia dereboque mxima de 50 km, e uma velocidade mxima de 50 km/h.

    Funo de Emergncia

    Certas falhas faro com que a transmisso entre em modo de emergncia e neste caso um cdigo de falhaser armazenado na memria do mdulo TCM. Se uma falha eltrica ocorrer, a ultima marcha selecionada sermantida at que o veculo pare, o motor seja desligado, se aguarde pelo menos 10 segundos e o motor sejanovamente ligado. Nesta ocasio, a 2 marcha entrar hidraulicamente. Se uma falha eltrica ou mecnicaocorrer, somente a 3 marcha estar disponvel. Em todas as situaes a marcha R estar disponvel. Omodo emergncia permanecer ativo at que a falha seja eliminada, ou em alguns casos a chave seja desligadae ligada. Em alguns casos o modo emergncia ser cancelado porque a falha no est mais presente.

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    ANOTAES

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