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8/17/2019 59394167 Apostila Do Cursao http://slidepdf.com/reader/full/59394167-apostila-do-cursao 1/187 ÍNDICE PARTE I PRINCÍPIOS DE REVELAÇÃO NA PALAVRA PARTE IIANDANDO NO ESPÍRITO PARTE III NSFORMAÇÃO DA ALMA PARTE IVO PLANO DE REDENÇÃO PARTE VDISCIPLINAS DO ESPÍRITO PARTE VI ARÁTER DE CRISTO EM NÓS PARTE VIIGUERRA ESPIRITUAL PARTE VIIIA PLENITUDE DO ESPÍRITO P ARTE IXREINO E A VOLTA DE JESUS APRESENTAÇÃO 1

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ÍNDICE PARTE I PRINCÍPIOS DE REVELAÇÃO NA PALAVRA PARTE IIANDANDO NO ESPÍRITO PARTE IIINSFORMAÇÃO DA ALMA PARTE IVO PLANO DE REDENÇÃO PARTE VDISCIPLINAS DO ESPÍRITO PARTE VI ARÁTER DE CRISTO EM NÓS PARTE VIIGUERRA ESPIRITUAL PARTE VIIIA PLENITUDE DO ESPÍRITO PARTE IXREINO E A VOLTA DE JESUS

APRESENTAÇÃO

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É com muita alegria que lhe apresentamos esta apostila do Curso de Maturidade Cristã. Este material na verdade em uma compilação do Curso de Maturidade no Espírito da Igeja Videira de Goiânia que é a igreja na qual temos como referência em termos de visão elular. A diferença, entretanto está no resumo da matéria que fizemos para um melhor aproveitamento e algumas correções doutrinárias dentro daquilo que nós cremos como uma ireja filiada a Convenção Batista Nacional além de alguns comentários extras que acrescetamos no intuito de melhorar ainda mais o material que já era de excelente qualidade. Esperamos que de fato você possa fazer um bom uso deste material e ao terminá-lo seja de fato um líder aprovado.

Pastor Carlos Ramos. Pastor Titular Igreja Batista Central de Unai - MG

A VISÃO DA IGREJA BATISTA CENTRAL DE UNAI.

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Bem vindo à família de Deus você agora faz parte de um povo vencedor, de uma igreja com propósito e com uma visão. Vejamos a seguir em consiste a nossa visão:

· Temos um propósito pelo qual nós vivemos e caminhamos conforme uma visão que o Senhortem nos dado (At: 2:7), andamos na contramão do mundo. · Somos uma igreja de fé, oraçãoensino ± mas, sobretudo somos uma igreja em que a vida de Cristo flui através de relacionamentos. Somos, portanto uma Igreja de alianças. · Nosso slogan: ªNosso encargo é dificar uma igreja de vencedores, onde cada membro é um ministro e cada casa uma extensão da igreja, conquistando assim a nossa geração para Cristo através das células qse multiplicam uma vez ao anoº. · ªNosso encargoº: Há uma diferença entre cargo e encarjamos: Cargo: mera posição em uma estrutura. Encargo: é um Chamado, uma Causa, um Clamor do coração, um estilo de vida. · ªEdificarº: Trabalho do construtor demanda tempo e orço. Não buscamos meramente convertidos, mas fazer discípulos. · ªUma Igreja de Vencedsº: Aqueles que vencem o mundo, o pecado e o diabo; que oram que lêem a Palavra e se tornam fortes e ativos; que cumprem o chamado de Deus para esta geração Mc:16:16, conquistando em Cristo, sendo mais que vencedores (Rm:8:31-37). Vencedores são aqueles que cumprem o propósito de Deus. Qual é o propósito de Deus? Um grupo de pessoas à ua Imagem e Semelhança. Deus quer filhos parecidos com Jesus o Primogênito de toda criação. Observação: nem todo crente é experimentalmente um vencedor. São por direito umedor, mas muitos não se posicionam como vencedores e por isso vivem como derrotados. Têm a herança do Pai, mas vivem como miseráveis. O caminho do vencedor: Encontro, Curso das Águas, Batismo, Cursão, CTL e Seminário. ªCada Membro um Ministroº: Na maiorias igrejas hoje não há nem um senso de corpo de cristo, ou estrutura onde os membrospossam estar envolvidos de maneira funcional. Por causa disto a maioria por deci

são pessoa, escolhe sentar nos bancos do prédio da igreja, disposta a não se envolver. Ao contrário desta concepção, na visão de células não há como se omitir ou não se envoar na visão é estar comprometido! Crentes que não se envolvem, são crentes parasitas. Ees esperam ser mimados, ministrados e entretidos pela igreja. Em troca, são contabilizados na estatística e eventualmente dão uma oferta ou algo parecido para mantero 3

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ªsistemaº. Esse tipo de crente faz parte dos 85% dos membros que são carregados e ministrados pelos outros 15%. Não há na igreja convencional, nenhum contexto no qual o crente possa ser treinado a produzir ao invés de consumir. Já na igreja em células seus membros têm a oportunidade para desenvolver seus potenciais e se tornarem produtivos lamentavelmente essa dinâmica não está sendo experimentada na maioria das igrejascristãs. Hoje muitos de seus membros freqüentam fortuitamente apenas as reuniões dominicais e não se dispõe a envolver-se nos programas de atividades de suas igrejas. Consequentemente transforma-se apenas em mais um dado estatístico do Relatório Anual de Atividades da Igreja ªXº, onde figuram no gráfico dos ªesquentadores de bancoº, ou noss ªcontribuintes do Sistemaº, ou no dos espectadores sem importância. O sistema de Jesus foi projetado para resultar em produtores, e não em consumidores ou parasitas.Precisamos retomar, nesses dias, fundamento do sacerdócio universal do crente, a verdade de que cada um de nós é um ministro! (I Pe. 2:9). Não existe em nossa igreja um departamento ou um programa de células. O nosso alvo é bem mais ambicioso. Nós queremos restaurar o modelo de Igreja do Novo testamento, com um novo tipo de membro.Isto, na verdade representa o restabelecimento do paradigma original da igreja,onde o membro não seja mais um mero consumidor espiritual (no shopping da igreja), mas um produtor útil e frutífero na família de Deus. Muitos encaram a igreja como uma prestadora de serviços espirituais, onde podem buscar quando desejarem uma ministração forte, uma palavra interessante, uma aula apropriada para seus filhos, um ambiente agradável e assim por diante. Quando por algum motivo os serviços da igreja caem em qualidade esses consumidores saem à procura de outro shopping espiritual mais eficiente. Membros assim não têm aliança com o corpo, Jesus nos chamou para fazer discípulos e não apenas convertidos! Por isso queremos ser um povo com uma vida cristã sól

da e pratica regular de oração e leitura da Palavra de Deus. Queremos ser um povo cujos lares são aquecidos pelo amor! Queremos ser uma comunidade que serve a Deus de acordo com seus dons na família, na escola, no trabalho, na igreja. Em outras palavras nós desejamos ser ministros. COMO É O CRENTE QUE SE TORNA UM MINISTRO? Existeuma diferença entre ter a visão e a visão. Ter uma visão não é algo difícil basta mudarterminologia. Todavia ser conquistado por uma visão é completamente diferente implica numa mudança de mentalidade. Quando um crente compreende que ele deve produzir,e não simplesmente consumir, uma verdadeira revolução acontece em sua postura em relaçãgreja local. * Ele não se preocupa 4

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mais em saber o que aquela igreja pode lhe oferecer, antes, preocupa-se em saber como ele pode ser útil ali. * Ele não responsabiliza mais o pastor ou algum líder pelo seu crescimento espiritual, porque sabe que pode e deve ter intimidade com Deus sem intermédio algum. * Ele encara suas próprias guerras e ainda tem disposição para ar apoio aos novos convertidos nas deles. * Se tiver que se mudar para outra cidade, ele sabe que a igreja vai junto com ele. Ele sabe que mesmo distante do prédio, a igreja acontece onde ele está. Alguém conquistado pela visão esta consciente de seus dons e de que deve usá-los para a edificação dos outros membros. Essa visão apesar e ser revolucionária, não é nova desde os tempos da Reforma Protestante já se falava emsacerdócio universal dos crentes. Estamos apenas retornando às origens e procurandoviver segundo o padrão de Deus. Mas existe um grande impedimento à visão de que cada crente é um ministro é o clericalismo. O clericalismo é o sistema que surgiu dentro daigreja depois do quarto século que estabelece que na igreja. Há dois tipos de pessoas: os clérigos e os leigos. Aquelas que são chamadas clérigos (são os sacerdotes, os reerendos, os doutores em divindades, etc.). A outra classe, a dos ignorantes e incapazes, é chamada de leigos. O sistema de clérigos e leigos é totalmente maligno é umagrande ameaça, pois ele anula completamente o conceito básico do sacerdócio universaldos crentes, ou seja, a verdade de que cada crente é um ministro infelizmente, namaioria das igrejas predomina o clericalismo, os membros não funcionam, tornam-seletárgicos. O inimigo tem conseguido anestesiar os membros para que não funcionem. Em nossos dias há dois tipos de clericalismo; O primeiro é aquele em que os próprios cléigos se colocam acima dos leigos afirmando que são eles os que sabem os que conhecem e, portanto são incontestáveis. Chegam mesmo a proibir os membros de pregar, ensinar ou fazer qualquer outra coisa. Nesse ambiente, a única função dos membros é ir à ig

a e se assentar no banco olhando para frente a fim de ouvir o pregador. Certo artista plástico foi convidado a pintar um quadro, que fosse o retrato da Igreja. Surpreendentemente, ele pintou um monte de nádegas com dois olhos enormes por cima.Aquela tela, infelizmente, traduziu a realidade de muitas igrejas: um monte de nádegas com dois olhos esbugalhados. Os membros só sabem sentarse e olhar para frente nada mais. O segundo tipo de clericalismo é conseqüência do primeiro. Nele o povo estátão acostumado à situação que contrata um pregador profissional ± um funcionário do púlige que ele faça a obra de Deus, enquanto os membros apenas dão dinheiro. No primeiro caso o clero proíbe o povo de falar, no segundo, o povo se cala, deliberadamente, e contrata um profissional para expressar-se em seu lugar. (Mc; 16:17-18) te foi dado autoridade sobre demônios e enfermidades, por isso não se intimide em orar por um enfermo ou expulsar um demônio, ou não pense que só o pastor pode fazer isso, você é um ministro!

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· ªCada Casa um Extensão da Igrejaº: - Nós somos uma igreja em células - Nos reunimos euenos grupos nas casas durante a semana e uma reunião geral no final de semana noprédio da igreja. - Nossa Igreja não é representada pelo Prédio e sim pelos santos (irm) reunidos nas diversas células. A igreja é algo muito maior do que uma Construção de tjolos que não se move, amanhã pode crescer e mudar de prédio, mas a Igreja será a mesma · ªConquistando assim a nossa geração para Cristoº: A nossa motivação é Conquistar nosescimento explosivo das células se multiplicando uma vez por ano. 10 células ± 1 ano ± 00 membros 20 células ± 2 anos ± 200 membros 40 células ± 3 anos ± 400 membros 80 célulos ± 800 membros 160 células ± 5 anos ± 1600 membros

através

do

* Cálculos realizados com células medianas de 10 Membros. As células são grupos de 7 a 5 pessoas. Após essa quantia a célula se multiplica. · ªAtravés das células que se multam uma vez por anoº: As células estão na Bíblia, pois a Igreja Primitiva se reunia dess forma. ªE, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão de casa em casa, comiam com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E cada dia acrescentava-lhes o Senhor os que iam sendo salvosº. (atos 2: 48 e 49). Uma reunião de célula trás vínculos rápidos com nossos irmãos, enquanto apenas às reuniões de celebração isso duraria meses para se estabelecer. A célula é a amília espiritual. - Lá você tem seu pai na fé (líder), seu irmão na fé, seu anjo da guonsolidador). - Lá você recebe uma ministração da vida de Deus, através do louvor, da P

vra e das orações, um renovo semanal. - O alvo de toda célula é crescer e se multiplica. As células são grupos de 7 a 15 pessoas. Após essa quantia a célula se multiplica. Ascélulas possuem como enfoque principal a edificação dos irmãos, mas também é lugar de ouvor, adoração, evangelismo e 6

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obviamente de multiplicação. - Uma célula nova com 07 (sete) membros, se cada membro,Crente, Cheio do Espírito Santo ganhar uma única alma para Jesus durante o ano inteiro ± essa célula chegará à quantia de 14 Membros e se a freqüência estiver alta (se os os forem constantes).... Ela estará apta a se multiplicar em duas novas células de 07 membros. - A visão funciona ± basta empenho e dedicação ao Chamado do Mestre: ªPortanide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho ordenado; e eis que eu estarei convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.º (Mateus 29 e 20)

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PARTE I

PRINCÍPIOS DE REVELAÇAO NA PALAVRA

Todo homem é espírito, alma e corpo. A concepção geral das pessoas é de que o homem é a corpo e alma. Todavia, é importante ressaltarmos que o homem é um ser triúno: corpo,alma e espírito. Em I Tessalonicenses 5:2º3 lemosº: "O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo, sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo". . Espírito e alma não são a mesma coisa. Caso fossem, qual seria a necessidade de separá-Ios? Pois, em Hebreus 4:12, Paulo nos diz que a Palavra de Deus é viva e eficaz e penetra a ponto de dividir alma e espírito. Alma e espírito, portanto, não é mesma coisa. Mas qual a necessidade de estudamos sobre esse assunto? Por que precisamos saber que o homem é espírito, alma e corpo? Isso é fundamental sob muitos aspectos. Essa é a base para a compreensão de todo ofundamento da fé. Vejamos algumas razões pelas quais nos é imprescindível aprender não nas que o homem possui uma dimensão tríplice, mas também a necessidade de sabermos discernir o nosso próprio espírito humano. · Em primeiro lugar, Deus é espírito. Em João 4lemos: "Porque Deus é espírito..." Ora, para que possamos ter contato com a matéria, precisamos ser matéria. Do mesmo modo, para que possamos ter contato com Deus, que éEspírito, precisamos ser um espírito. · Em segundo lugar, o próprio conhecimento espiriual é adquirido no espírito. ªEm I Coríntios 2: 14, lemos: ;'Ora, o homem natural não a as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura, e não pode entendê-las, porque las se discernem espiritualmenteº. Veja bem que todo conhecimento que tem valor na vida cristã é adquirido espiritualmente. · Em terceiro lugar o novo nascimento é algo

ue ocorre inteiramente em nosso espírito. "O que é nascido da carne, é carne; e o que énascido do Espírito é espírito" (Jo.3:6). Quando Adão pecou, ele morreu, e bem assim toa a sua descendência. A morte de Adão não foi de imediato uma morte física, mas espirital. O seu espírito morreu para Deus. Não que o homem natural não tenha espírito, mas o eu espírito está morto, incapaz de manter contato com Deus. O novo nascimento é o renascer deste espírito para Deus. 9

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· Em quarto lugar. A adoração é algo que é feito no espírito. Se falharmos em perceber so espírito, a nossa adoração será comprometida. O máximo que iremos alcançar será um lo nível da mente e da alma. Deus é espírito e deve, portanto, ser adorado em espírito o.4:24). . · Em quinto lugar, em todo o Novo Testamento, somos exortados a andar no espírito. ªNeste ponto alguém pode questionar:º É, mas aí não se refere ao Espírito davia, entendemos que aquele que se une ao Senhor é um só espírito com Deus, fomos unidos a Ele, amalgamados, ligados indissoluvelmente (I Cor. 6: 17)º. O Espírito Santo não habita na alma, e sim em nosso espírito humano recriado. Toda direção que o Espírito ns dá, vem através do nosso espírito. O nosso espírito é a parte do nosso ser que tem a de contactar a Deus. · Em sexto lugar a palavra de Deus diz que somos seres espirituais. Eu sou um ser espiritual. Eu sou da natureza de Deus, fui feito à sua imagem e semelhança. Não devemos pensar que somos o nosso corpo. Nós somos espíritos, e é posso que estamos aptos para ter comunhão com Ele para ouvir e falar com Ele. · Em I Coríntios 14:14, Paulo diz: "Se eu orar em outra língua, então meu espírito ora..." Vejaa forma como ele diz: "se eu orar.. Então meu espírito ora" ; veja que o "EU" e o "espírito" são a mesma coisa, mostrando que Paulo se via como um ser espiritual. Evidentemente nós não somos apenas espíritos, somos também alma e corpo. Em Romanos 7: 18, Pulo também diz: "Porque eu sei que em mim, isto é na minha carne..." Veja que ele também diz que ele é matéria. Nós somos um ser triúno. A divisão que ora fazemos é apenaso facilitar a aprendizagem. Existe um tipo de oração que é feita no nível do espírito. o poderei fazer esse tipo de oração, se eu nem mesmo sei que possuo um espírito? A adoração é no espírito e a oração também. Vemos que a prática normal da vida cristã implicreensão clara de que somos um ser espiritual, que possui uma alma e habita em um corpo. Há uma grande diferença entre o conhecimento mental e o conhecimento espiritua

l. Talvez nunca tenhamos questionado por que há tantos filhos de Deus que conhecem a Bíblia e esse conhecimento não os afeta de forma alguma. Esse problema acontece porque conhecem a Bíblia apenas intelectualmente, ou seja, não têm revelação. Por todo ovo Testamento, nós podemos ver que a maior preocupação de Paulo era a de que os crentes tivessem revelação de Deus. Se observarmos atentamente as orações de Paulo, mencionads nas epístolas, constataremos que o seu alvo de oração era único: Revelação. Paulo nãopelo crescimento da Igreja. Paulo não orava por novos líderes, nem por algo semelhante. Como seria mudada a nossa prática de igreja se tomássemos como nossas as orações dePaulo! Simplesmente porque quando houver revelação, as pessoas serão transformadas pela 10

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ação da Palavra. A fé se manifestará espontaneamente, e a unção e a vida de Deus irão tdar.

FUNÇÕES DO ESPÍRITO, DA ALMA E DO CORPO. Pela Palavra de Deus e pela experiência, podems ver que o homem possui três partes, e que cada uma delas possui a sua função específia. O corpo é a parte material onde estão os nossos sentidos físicos. A sua função básicter contato com o mundo material através dos cinco sentidos. A alma, por sua vez, éa parte que nos permite contatar a nós mesmos. Diríamos que é a parte que nos permiteter autoconsciência, ou seja, consciência de nós mesmos. A alma é o "eu" e, portanto, ocentro da personalidade. O espírito é aquela parte pela qual temos comunhão com Deus. Éo elemento que nos dá consciência de Deus. A alma é o centro da personalidade, mas o espírito é a parte mais importante - é o centro do nosso ser. É pelo espírito que podemodorar a Deus e receber revelação. Deus habita em nosso espírito. 1) FUNÇÕES DO ESPÍRITOpírito humano possui três funções básicas: intuição, cons ciência e comunhão. · A funçã

"E vós possuís a unção que vem do Santo, e todos tendes conhecimento", I Jo.l:20. "Quano a vós outros, a unção que dele recebestes permanece em vós e não tendes necessidade due alguém vos ensine, mas como a sua unção vos ensina a respeito de todas as coisas, e é verdadeira, e não é falsa. Permanecei nele, como também ela vos ensinou",I Jo.2:27.  intuição é a capacidade do espírito humano de conhecer e saber independentemente de qulquer influência exterior. É o conhecimento que chega até nós, sem qualquer ajuda da mete ou da emoção, ele chega intuitivamente. As revelações de Deus e todas as ações do EsSanto se tornam conhecidas por nós pela intuição do espírito. A nossa mente simplesment ajuda a entender aquilo que o Espírito Santo revela ao nosso espírito. Muitas vezes

, surge um sentimento no nosso íntimo nos impelindo a fazer algo ou nos constrangendo para que não o façamos. Essa sensação interior é a intuição do espírito. Quantas veis de fazermos alguma coisa. Confessamos: "bem que 11

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dentro de mim algo me dizia para eu não fazer" . Todos podemos testemunhar que emmuitas circunstâncias passamos por experiências semelhantes á essa. O nosso espírito esfuncionando, nós é que não damos crédito. A maioria de nós estamos confinados a uma vidxterior, e quase nunca damos crédito à voz interior no espírito. As coisas do espírito  de ser discernidas pelo nosso espírito (I Co. 2: 14). Jesus sabia no seu espírito o que os outros arrazoavam. Paulo foi constrangido no espírito. Em todas essas referências, temos a forma como se manifesta a intuição do espírito. Alguém pode me pergunta esta altura: "como vou saber que é intuição do espírito 7" Eu não sei como você vai s mas você vai saber. Alguém poderá lhe perguntar: como você sabe disso 7 E você simpleste dirá: ªEu sei que seiº. É desta forma que percebemos a intuição. É um saber que não m na mente e nem no mundo físico. "Não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cadaum ao seu irmão dizendo: conhece ao Senhor, porque todos me conhecerão, desde o menor até o maior deles. Diz o Senhor", Jr.3l:34. Nós vivemos hoje debaixo desta aliança.Todos são ensinados do Senhor. Você não sabe como chegou a saber disso, mas há algo em eu interior que diz que certas coisas não são verdadeiras. Certa vez, uma irmã confidenciou que sentiu uma grande angústia enquanto certo pastor estava pregando. Ela nãosabia o motivo daquela angústia no espírito. O irmão mais maduro mostrou-lhe que aquele pastor estava ensinando heresia, pois dizia que Jesus não havia ressuscitado dos mortos. A intuição daquela irmã havia rejeitado o ensino, ainda que a sua mente não enendesse bem a mensagem. A intuição se manifesta pela restrição e pelo constrangimento. or exemplo, podemos estar pensando em fazer determinada coisa que parece muito razoável, gostamos da idéia e resolvemos ir em frente. Mas algo dentro de nós, uma sensação pesada, opressiva, parece opor-se ao que a nossa mente pensou, nossa emoção aceito e a nossa vontade decidiu. Parece dizer-nos que tal coisa não deve ser feita. Est

e é o impedimento, ou a restrição da intuição. Tomemos agora um exemplo oposto. Determia coisa parece irracional, contrária ao nosso deleite, e muito contra a nossa vontade. Mas, por algum motivo desconhecido, há dentro de nós um tipo de constrangimento, um impulso, um estímulo para que a façamos. Este é o constrangimento da intuição. É iante ainda frisarmos que há uma diferença entre o conhecer e o entender. O conhecerestá no espírito, enquanto o entender está na mente. Conhecemos uma coisa através da inuição do espírito, a nossa mente é iluminada 12

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para entender o que a intuição conheceu. Na intuição do espírito, conhecemos a persuasãEspírito Santo. Na mente entendemos a orientação do Espírito Santo. O conhecimento da ituição, na Bíblia, é chamado de revelação. Revelação é o desvendar, pelo Espírito Santora realidade de alguma coisa. Esse tipo de conhecimento é muito mais profundo queo conhecimento da mente. A unção do Senhor nos ensina a respeito de todas as coisaspelo espírito de revelação e de entendimento. · A Função da consciência

É fácil entender a consciência. Todos nós estamos familiarizados com ela. É a capacidade discernir entre o certo e o errado, não segundo os critérios da mente, mas segundo uma sensação do espírito. (Rm).9:1-At.17:16. .   Quando comparamos Romanos 9: 1 e Atos.17: 16, vemos que a consciência está localizada no espírito humano. Testificar, confirmar, recusar, acusar são funções da consciência. Em I Coríntios 5:3, Paulo diz que em  espírito julgou uma pessoa pecaminosa. Julgar significa condenar ou justificar, estas são ações da consciência. Muito freqüentemente, a consciência condena coisas que aa mente aprova. O julgamento da consciência não é segundo o conhecimento mental, mas segundo a direção do próprio Espírito Santo. Na Bíblia existem dois caminhos: o caminho ificado pela árvore da vida e o do conhecimento do bem e do mal. Não somos exortados na Palavra a andarmos segundo, o padrão de certo e errado, mas sim a sermos guiados pelo espírito. Quando você pára diante de um cinema, qual é a sua ponderação? "Não éco, não é errado, não faz mal, portanto, eu posso assistir". Tais ponderações não são diência. É a mente decidindo, independentemente. A consciência não faz ponderações, apencide. Há muitas coisas que a nossa consciência recusa, mas a nossa mente aprova. Devemos rejeitar de uma vez por todas o caminhar segundo a mente e segundo a árvore do conhecimento, devemos ser guiados pelo espírito, pelo princípio da vida de Deus em

 nós, percebido em nossa consciência. Precisamos ser absolutos com aquilo que Deus condena em nossa consciência. Nunca devemos tentar explicar o pecado, justificando-o. Sempre que houver uma recusa em nossa consciência, devemos parar imediatamente. Alguns tentam se justificar dizendo que não têm muita convicção se determinada coisa érada ou não. Romanos 14:23 nos diz que tudo o que não vem da plena certeza e da fé, é pcado. Só podemos servir a Deus estando com a nossa consciência limpa. Todos nós podemos testificar que a ação da nossa consciência não depende de nosso conhecimento da BíbliMuitas vezes, sentíamos que algo era errado e só depois descobríamos aquela proibição nlia. Sem que ninguém nos ensinasse, sabíamos que o nosso namoro estava errado, que as nossas finanças estavam desajustadas. 13

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Aquele que é nascido de Deus tem no seu espírito a voz do Espírito Santo a falar pelasua consciência. Ninguém jamais poderá dizer que não sabia. A nossa consciência tem a fe testificar conosco a vontade de Deus. · A Função da comunhão

"Meu espírito exulta em Deus meu salvadorº, Lc1: 47. "O que se une ao Senhor é um só esito com Ele". I Cor. 6: 17. Comunhão é adorar a Deus. Toda comunhão genuína com Deus é ta no nível do nosso espírito. Deus não é percebido pelos nossos pensamentos, sentiments e intenções, pois Ele só pode ser conhecido diretamente em nosso espírito. Aqueles qu não conseguem perceber o seu próprio espírito, não conseguem também adorar a Deus em eto. É no nosso espírito que nos unimos ao Senhor e mantemos comunhão com Ele. Tudo o que Deus faz, Ele faz a partir do nosso espírito, sempre de dentro para fora. Esta éuma maneira bem prática de sabermos o que vem de Deus e o que vem do diabo. O diabo sempre começa a agir de fora, pelo corpo, tentando atingir nossa alma. Deus, por sua vez, age de dentro para fora. Sempre que formos adorar a Deus, devemos nosvoltar para o nosso coração, pois é nele que percebemos o nosso espírito. Não procure ecitar a mente na hora de adorar, exercite o espírito através do coração. É por isso queadoração com cânticos em línguas é mais eficiente,pois a nossa mente fica infrutífera emos exercitar o espírito livremente. Quando o fogo vier queimando no coração, absorva-o completamente. Quando vier como um rio transbordante, beba-o completamente. Acomunhão é sempre percebida no coração. COMO EXERCITAR O PRÓPRIO ESPÍRITO Precisamos se o nosso espírito de nossa alma (B. 4: 12). Se formos incapazes de separar a nossa alma do espírito, seremos incapazes de contatar o Senhor e até mesmo de servi-lo. A maneira como Deus nos leva a perceber o nosso próprio espírito passa por três caminhos: Em primeiro lugar, devemos entender que a alma esconde, encobre o espírito assi

m como os ossos encobrem a medula. Se quisermos ver a medula temos de quebrar os ossos. Por isso, a alma precisa ser quebrada. Sem quebrantamento é difícil percebermos o nosso espírito. Portanto, a primeira maneira que Deus usa para percebermos o nosso próprio espírito é pelo quebrantamento da alma. Nestas circunstâncias nos tomamo sensíveis a Deus em nosso espírito. Em segundo lugar, a palavra de Deus também tem esse poder de separar alma e espírito. Deus, na verdade, usa o quebrantamento pelascircunstâncias, e o poder da palavra para separar a alma e o espírito. Hebreus 4: 12 diz: Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer 14

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espada de dois gumes, e penetra até o ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir pensamentos e propósitos do coração. Uma terceira maneirapara percebermos o nosso espírito humano é orando em línguas. Paulo diz em I Coríntios 4: 14 que aquele que ora em línguas tem o próprio espírito orando enquanto a mente (alma) fica infrutífera. Portanto, se você não ora em línguas, busque do Senhor esta expercia, pois através dela você vai crescer no seu próprio espírito. Paulo diz em Romanos 19 que ele serve a Deus no espírito. O mesmo se aplica a cada cristão. Precisamos aprender a exercitar o nosso espírito. A obra de Deus em nosso espírito já foi completada. É como uma lâmpada que se acendeu. Jesus disse que o Espírito está pronto (Mt. 26:41) A obra de Deus em nosso espírito já foi completada. Fomos regenerados, nascemos deDeus, e Ele agora habita em nosso espírito. A nós cabe apenas exercitá-lo. Observe uma criança que acabou de nascer. Ela é perfeita, mas precisa ainda ser aperfeiçoada. Ele tem uma boca perfeita, mas não sabe falar. Ela possui pés perfeitos, mas não sabe andar ainda. O nosso espírito está pronto, mas precisa ser aperfeiçoado pelo exercitar. 2) FUNÇÕES DA ALMA A Palavra de Deus nos mostra clara e inequivocamente que a alma humana é composta por três partes: a mente, a vontade e a emoção. A alma é a sede da nossersonalidade, é o nosso ªEU'º. É por esse motivo que, em muitos lugares, a Palavra de D chama o homem de "alma". As principais características do homem estão na sua alma,tais como idéias, pensamentos, amor, etc. O que constitui a personalidade do homem são as três faculdades: mente, vontade e emoções. · A função da vontade "Disponha agorso coração e a vossa alma para buscardes o Senhor Deus" I Cr. 22: 19. Buscar é uma funçda vontade; vemos que a vontade está na alma. Em Jo 6: 7, lemos... ªAquilo que minha alma recusava em tocarº... Recusar é uma função da vontade escolheria, antes ser. Escoher também é uma função da vontade. Vemos então, por esses trechos, que a vontade é uma

a alma. A vontade é o instrumento para nossas decisões e indisposições: queremos ou nãoeremos. Sem ela o homem seria reduzido a um ser autômato. É a vontade do homem que também resolve pecar ou servir a Deus. É na nossa alma que está o nosso poder de escolha. A função da mente Provérbios 2:10;19:2 e 24: 14 sugerem que a alma necessita de conhecimento. O conhecimento é uma função da mente; logo, a mente é uma função da alma. 15

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"As suas obras são admiráveis e a minha alma o sabe muito bem". Sl.139: 14. Saber é uma função da mente, e, portanto, também da alma. Lamentações 3: 20 diz que a alma pode sembrar e sabemos que a lembrança é função da mente. Por isso podemos afirmar que a ment é uma função da nossa alma. A mente é a função mais importante da alma. Se a nossa menr obscurecida, nunca poderemos chegar ao pleno conhecimento da verdade. A nossamente é renovada para poder experimentar e entender a vontade de Deus, que é revelada em nosso espírito. · A Função da Emoção

A emoção é uma parte importante da experiência humana. As emoções dão cor à nossa vida; jamais podemos nos deixar ser guiados por elas. Isso porque a emoção é uma parte da alma. As emoções se manifestam de muitas formas: amor, ódio, alegria, tristeza, pesar,saudade, desejo, etc. Em I Sm.I8: 1, Ct.l:7 e S1.42: 1, percebemos que o amor é alguma coisa que surge em nossa alma. Provando, portanto, que dentro da alma, existe uma função como a emoção. Quanto ao ódio, podemos ver em II Sm.5:8, EZ.36:5 e S1.1178 expressões tais como: menosprezo, aborrecimento e desprezo. Essas são expressões de óio e todas elas procedem da alma. A alma, portanto, tem a função de ter emoções tais coo o ódio. Poderíamos citar ainda a alegria em Is.61: 10 e S1.86:4 como uma emoção da ala e ainda a angústia ou o desejo, I Sm.30:6 e 20:4, Ez.24:25 e Jr.44:I4. Todos ostrechos que lemos até agora já servem de base para constatarmos que a alma de fato tem três funções: a mente, a vontade e a emoção. Percebemos também que o espírito do homtambém três funções ou partes distintas: a consciência, a comunhão e a intuição. A TANFMA. Uma das verdades mais importantes da vida cristã é o fato de que, agora, Deus habita em nós, na pessoa do Espírito Santo. Como já dissemos, Cristo agora é a nossa vida Se falharmos em entrar em contato constante com o Espírito Santo que habita em no

sso espírito, a nossa vida, e, conseqüentemente, o nosso caráter serão seriamente prejuicados. É realmente muito importante sermos capazes de distinguir aquilo que vem do espírito. Deus fala é no nosso espírito. Se não soubermos a diferença entre alma e eso, como podemos discernir a voz e a vontade de Deus para nós? A Palavra de Deus nos mostra que aqueles que andam segundo o padrão da 16

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alma são chamados carnais. Carnal não é exatamente aquele que anda na prática do pecado Quem anda na prática do pecado, possivelmente nem tenha nascido de novo, pois aquele que é nascido de Deus não vive na prática do pecado (Jo.3:9). O carnal é aquele quesinceramente tenta fazer a vontade de Deus e conhecer a sua vontade, todavia, ele o faz exercitando a alma. Nesse sentido, os cristãos que vivem segundo o padrão da alma tendem a seguir aquela função da alma que lhes é mais peculiar. Por exemplo, pessoas mais emotivas tendem a usar as emoções como critério de vida espiritual. Se sentem calafrios e fortes emoções conseguem fazer a obra de Deus, mas se estas emoções se vãtambém seu ânimo se esvai. Há outros, porém, que recusam esta emotividade da alma e andm segundo o padrão da mente. Estes chegam mesmo a criticar os emotivos como sendocarnais. O que eles não percebem é que andar segundo a mente também é da alma. Estes irs tendem a ser extremamente críticos e naturais na obra de Deus. Geralmente, não aceitam o sobrenatural e querem colocar o Espírito Santo nos seus padrões de mente. Há ainda um terceiro tipo de cristão da alma, são aqueles que andam segundo a empolgação da ontade. Poderíamos chamá-los de crentes "oba-oba". Sempre estão empolgados para realizar alguma atividade, entretanto, o fogo se apaga logo. Não possuem perseverança alguma. Estes crentes chegam mesmo a argumentar em nome de sua pretensa sinceridade: "Se eu não estou com vontade, eu não preciso orar nem ler a Bíblia, pois, afinal, Deus não quer sacrifício". Parece muito piedoso, mas se tratam apenas de desculpas da carne para não servir a Deus. Se andamos segundo a alma, invariavelmente cairemos em um destes três pontos, ou em todos eles. Os que andam na carne não podem agradar a Deus. (Rm.8:8). Não devemos pensar que a nossa alma é ruim, isto não é verdade. O errocaminharmos confiados na sua capacidade de pensar, entender e sentir. Se andamos pela alma já não andamos por fé. Existe algo, entretanto, que devemos fazer com a alm

a: devemos transformá-la. Veja que o nosso espírito já foi recriado, regenerado. Todaa obra de Deus em nosso espírito já foi completada. O nosso espírito é como uma lâmpadae se acendeu dentro de nós. Ela está acesa e nunca mais se apagará. O novo nascimentoaconteceu num instante, mas a nossa alma agora deve ser transformada. O processo de transformação da alma é algo que dura a vida inteira. Como a nossa alma deve ser transformada? Pela renovação da mente. A mente é a primeira função da alma. Se mudamos ante, estaremos mudando toda a nossa vida. A única maneira de mudarmos a nossa mente é conformando-a com a Palavra de Deus. "E não vos conformeis com este século, mas transforma i-vos pela renovação da vossa mente...". Rm.12:2 Eu colaboro com o Espírito Santo na minha própria transformação à medida que 17

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me encho com a Palavra de Deus. Com relação ao nosso espírito, devemos exercitá-lo consantemente para mantermos contato com Deus; e com relação à nossa alma, devemos transformá-la, mediante a renovação da nossa mente com a Palavra de Deus. 3) FUNÇÕES DO CORPO alavra de Deus nos diz que o nosso corpo é apenas a nossa casa terrestre. É o lugaronde moramos neste mundo. A função básica do corpo é ter contato com o mundo físico. Pa nos diz em II Coríntios 5: 1-4 que o nosso corpo é a nossa casa terrestre, mas haverá um dia em que seremos revestidos da nossa habitação celestial. O nosso corpo não temconserto e nem salvação. Precisamos receber outro corpo. No céu não teremos uma nova ala, mas teremos um novo corpo. O nosso espírito foi regenerado, a nossa alma está sendo transformada e o nosso corpo será glorificado. Vemos aqui os aspectos passados, presentes e futuros da nossa salvação. · Função da sensação

A função da sensação é a porta do nosso ser. Ela se constitui nos cinco sentidos do cor Tudo o que entra em nossa alma, entra através dos cinco sentidos. Se desejarmos obter vitória sobre o pecado, precisamos disciplinar o nosso corpo para que através dele não entre nada sujo ou pecaminoso. A Função da locomoção Evidentemente, é função dorpo se locomover. O nosso corpo é a parte mais inferior, pois é ele que tem contatocom o mundo físico, e para o nosso corpo é impossível perceber as coisas espirituais. ·Função de instinto

Os instintos são reações do organismo que não dependem do comando da nossa alma. São reutomáticas e em si mesmas não são pecaminosas. Entretanto, elas são a base da concupiscia da carne. Deus criou os instintos bons, mas por causa do pecado, eles foram degenerados e hoje precisamos exercer domínio sobre eles. Há três grupos de instintos bá

icos: de sobrevivência, de defesa e sexual. O instinto de sobrevivência inclui o comer, o beber e as necessidades fisiológicas. São inatos, ninguém precisa ensinar a criança a mamar, ela já nasce sabendo. O pecado transformou esse instinto natural em glutonaria e bebedices. O instinto de defesa inclui os atos reflexos de proteção, comoesquivar-se, esconder-se, proteger-se. O pecado o transformou em brigas, facções, iras e todo tipo de violência. E o instinto sexual foi corrompido para se transformar em adultério, fornicação, prostituição, sodomia e coisas parecidas. Não devemos permiue esses instintos naturais, que 18

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permanecem em nós, mesmo depois que somos convertidos, nos controlem. O corpo deve ser um servo e não um Senhor. A disciplina do corpo Precisamos estudar as funções docorpo para compreendermos que o diabo está de fora, e Deus está dentro de nosso espírito. Sendo assim, tudo o que é do diabo vem de fora para dentro e tudo o que é de Deus vem de dentro (do nosso espírito) para fora. Veja a maneira como o inimigo age:Ele primeiro procura entrar pelas portas da alma que são os sentidos do corpo. O processo sempre começa com o inimigo tentando chamar a nossa atenção. Uma vez que ele tem a nossa atenção, ele tentará despertar algum instinto básico do nosso corpo. Como jámos, os nossos instintos foram corrompidos pelo pecado e tomaram-se aliados do diabo. Quando ele desperta um instinto, nós dizemos que estamos sendo tentados. . Uma vez que o instinto é despertado, o próximo passo é produzir um desejo. O desejo ainda não é pecado se ele for apenas uma forte tentação e ser tentado ainda não é pecado. ado acontece quando o nosso desejo se transforma em intenção. Jesus disse que qualquer um que olhar com intenção impura para uma mulher, já adulterou com ela (Mt. 5:28).Quando compreendemos a forma como o diabo age, fica mais simples alcançar vitória sobre ele. Além disso, há algo que a Palavra de Deus diz que devemos fazer com o nosso corpo: "Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis os vossos corpos por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional". Rm, 12:1 Devemos ofertar o nosso corpo a Deus e trazê-lo debaixo de disciplina. Disciplinar não é usar de ascetismo, mas é simplesmente não fazer a vontade do corpo.  nosso corpo e a nossa alma são a parte do nosso ser natural que é chamada de carne, no Novo Testamento. O carnal, então, é aquele que vive no nível do natural; ou seja,no nível da alma e do corpo. Algumas implicações práticas: Há uma atitude que devemos tem relação a cada parte do nosso ser: a) O espírito deve ser exercitado - Com relação a

osso espírito, precisamos exercitá-lo. A obra de Deus em nosso espírito está pronta, daizer-se que o espírito está pronto. Todavia, assim como uma criança nasce perfeita, mas ainda precisa ser aperfeiçoada, também acontece o mesmo com o nosso espírito. 19

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b) A alma deve ser transformada - A nossa alma deve ser transformada. Romanos 12: 1 e II Cor 3: 16 nos dizem como isso deve acontecer: pela renovação da mente. c) O corpo deve ser disciplinado - Por fim, o nosso corpo deve ser disciplinado como é ensinado em Romanos 12: 1. Com relação à salvação podemos dizer: a) O nosso espíritogenerado no passado - a vida de Deus foi colocada dentro do nosso espírito. É como uma lâmpada que se acendeu. A obra está completa. Por isso, o Senhor disse que o espírito está pronto (Mt. 26:41). b) A nossa alma está sendo transformada no presente - oalvo de Deus é que esta vida que está no espírito possa transbordar para nossa alma aponto de saturá-la e transformá-la. c) O nosso corpo será glorificado no futuro - o ápie da obra de Deus é a manifestação dos filhos de Deus na glória. Com relação ao propósieus podemos comparar: a) O corpo aponta para o Egito - do ponto de vista de Deus o corpo é o lugar onde o pecado habita e, portanto, não tem remédio. Deveremos receber um corpo glorificado. b) A alma aponta para o deserto - depois de termos sidosalvos, precisamos nos perguntar se estamos vivendo no nível da alma ou do espírito. A vida da alma é lugar de aridez e falta de fruto. Viver pela alma é viver no deserto. . c) O espírito aponta para Canaã. A boa terra aponta para Cristo. Deus queria que. Israel desfrutasse da boa terra assim como deseja que hoje desfrutemos do Senhor Jesus. Sabemos que o Senhor habita em nosso espírito, daí entendemos que é no espíito que devemos desfrutar dele.

A REVELAÇÃO NO ESPÍRITO

Na vida cristã o ponto mais importante é o conhecimento espiritual, a revelação. Como jostramos anteriormente, a maior preocupação de Paulo, em todas as suas epístolas, era

com revelação (EL1: 1519, Ef.3: 14-19). É interessante vermos que Paulo não orava pelo rescimento das igrejas locais. Em nenhum lugar Paulo faz votos pelo crescimentonumérico da igreja. Paulo não ora 20

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pelo prédio onde os irmãos deveriam se reunir. Paulo tinha uma única oração: por revelaecisamos entender que o Novo Testamento tem um ponto central. E não digo que não devemos orar por coisas como as que já mencionei, elas têm a sua devida importância. Masnão são o ponto central. O ponto central de todo o Novo Testamento é Cristo. Mas não apnas Cristo, mas Cristo dentro de nós, em nosso espírito. O que tem valor realmente é conhecermos Cristo, por revelação, em nosso espírito. Se possuirmos revelação de Cristo,pontaneamente, todas as áreas de nossa vida serão afetadas e transformadas. É precisoestar claro para você que revelação não é descobrir algo que ninguém conhecia na PalavrDeus. Antes, é saber pelo espírito algo que a nossa mente talvez até já saiba. É simplente ver do ponto de vista de Deus. É ver como Deus vê. (I Cor. 2:11-12; II Cor. 3:6e4:6; II Cor. 5:16; Jo. 20:11-16; Lc.24:13-16 e 30-31.) Por que muitas pessoas conhecem a Palavra de Deus e não são transformadas? Porque o homem natural não entendeas coisas do Espírito de Deus. Porque estas coisas se discernem espiritualmente, ou seja, por revelação. Uma coisa é o conhecimento natural e carnal, outra coisa é o conecimento espiritual ou revelação. Paulo diz que antes ele conhecia Jesus na carne, mas depois passou a conhecê-lo pelo Espírito. Assim que, nós, daqui por diante, a ningué conhecemos segundo a carne; e, se antes conhecemos Cristo segundo a carne, já agora não o conhecemos deste modo. II Cor. 5:16. Quando a revelação de Deus vem, então, háescimento, há discipulado, há maturidade cristã, há missões, há novos líderes, tudo o mnas conseqüência de termos as nossas vidas impactadas pela luz do Espírito Santo. À medda que nossos olhos espirituais se abrem e entendemos com todos os santos a dimensão do seu poder dentro de nós, então, há uma explosão de poder e autoridade. Esta geri descobrir a autoridade que tem e a suprema grandeza do poder de Deus que opera dentro de nós. Não adianta saber com a mente, temos que ter revelação no espírito. (Ef

: 15-19). (Ef.3:14-19). CONDIÇÕES PARA SE OBTER REVELAÇÃO Observando a Palavra de Deus odemos dizer que há pelo menos quatro fatores essenciais para se obter revelação. O primeiro fator é conhecer a Palavra de Deus. Por definição. Revelação é tomar algo que esoculto, ou escondido é trazer à tona para que todos vejam. O que significa isto? Eusimplesmente não vou ter 21

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revelação alguma se a Palavra de Deus estiver oculta para mim. Precisamos conhecer a Palavra de Deus antes de recebermos revelação. Evidentemente, o mero conhecimento mental da Bíblia não tem valor algum. Se tudo o que você tem é mero conhecimento mental,então você não tem coisa alguma. É do conhecimento de todos que os espíritas e os católlêem a Bíblia e, no entanto permanecem no erro. É assim por que o mero conhecimento mental não muda a vida de ninguém. Por outro lado há um princípio espiritual em I Corínti15:46: "Mas não é primeiro o espiritual e, sim o natural; depois o espiritual." Antes de termos o conhecimento espiritual precisamos do conhecimento natural. Como podemos ter revelação no espírito de algo que nem conhecemos com a mente. Antes de termos revelação precisamos encher a nossa mente com a Palavra de Deus. Gaste tempo lendo, estudando, meditando, ouvindo, falando e praticando a Palavra de Deus. Na medida em que isso for se tomando real, naturalmente, o seu espírito será exercitado eas revelações virão. O segundo fator é ter olhos para ver. E isto acontece através do n nascimento. Vamos tomar o exemplo de um baú. Se queremos ver o que está dentro de baú, a primeira coisa que temos de fazer é abri-lo e retirar o que queremos ver. É isto que dissemos quando falamos sobre abrir a palavra de Deus. Mas suponhamos que depois de abrir o baú descobríssemos que não podemos ver, somos cegos. Nesse caso, não pderíamos ver o que está sendo revelado. O mesmo acontece conosco. Não basta abrir a Bíbia, precisamos de olhos para ver. Em I Coríntios 2: 14 lemos que: "o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura, e não pode entendê-lporque elas se discernem espiritualmente.º Se ainda não fui regenerado não vou ter condições de ter revelação. Aquele que não nasceu de novo é cego para Deus, não pode ver as do Espírito. O terceiro fator é a luz que virá através do batismo com o Espírito SantSuponhamos que já tenhamos aberto o baú, temos condições de enxergar, mas não há luz. A

assim não vamos ver coisa alguma. Deixar de ser cego é uma questão de novo nascimento, mas ter luz aponta para a experiência do batismo no Espírito Santo. O crente que ainda não foi batizado no Espírito, é filho de Deus, mas vive como homem natural, não diserne as coisas do Espírito. Ele até pode louvar, mas não pode adorar. Pode até conhecera Bíblia, mas não tem revelação. A terceira condição, então, é ser batizado no Espírito

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Quero lembrar ainda mais uma vez que ter revelação não é ver algo que ninguém nunca tenvisto, antes, é ver as mesmas coisas com a luz do espírito. É quando as letras da Bíbli parecem saltar aos nossos olhos, e aquilo que já sabíamos com a mente adquire agora uma intensidade e uma realidade antes desconhecida. Por exemplo, você já sabia queera templo do Espírito Santo, mas depois que vem a revelação do Senhor sobre esta verdade, tudo parece ser diferente e, uma nova atitude de santidade brota de dentrode nós, afinal, você agora sabe que alguém tremendamente santo habita dentro de você. Oquarto fator são os olhos abertos. Suponhamos que já tenhamos aberto o baú, já podemos er, há luz, mas inesperadamente os olhos estão fechados. Não podemos ver algo que está culto, não podemos ver se não enxergamos, também não podemos ver se não houver luz, massmo que tenhamos tudo isso, ainda não verá coisa alguma se estivermos com os olhos fechados. Na Bíblia, os olhos são o nosso coração. Ter os olhos fechados é ter o coraçãoo. Muitos de nós têm fechado o coração para aprender com certos irmãos, por isso mesmo s os tem resistido e não possuem revelação do Senhor. Devemos ser muito cuidadosos com o nosso coração, pois é por ele que vem todas as coisas de Deus. Tudo passa pelo coraç Em Apocalipse 3:20, o Senhor Jesus diz para os crentes de Laodicéia que ele está à porta batendo. Esta palavra foi dita para crentes e não para incrédulos. Eles estavamcom o coração fechado e o Senhor dizia querer entrar. Do mesmo modo, Deus hoje tem batido a porta do nosso coração para que nós abramos para Ele, para que tenhamos sede Dele, fome de Sua palavra e anseio por Sua presença. Não adianta termos todos os ingredientes se nos faltam os olhos abertos, o coração escancarado para o Senhor. O quinto fator é ter um coração consagrado a Deus A principal questão para se alcançar revelatar com o coração. É no coração que a luz de Deus resplandece (lI Co.4:6). Se o nosso cestiver com problemas, não perceberemos a luz de Deus. Em Juizes 16:20-21, lemos q

ue Sansão foi derrotado pelos filisteus e estes lhe cegaram os olhos. Por que Sansão foi derrotado? Porque ele era nazireu consagrado ao Senhor, e o sinal da sua consagração era o seu cabelo. Quando o seu cabelo foi cortado, então, a sua consagração t foi cortada. Todas as vezes que a nossa consagração e obediência a Deus são quebradas,uma nuvem escura vem sobre nós. Tomamo-nos como cegos para as coisas espirituais.O pecado é algo terrível que produz insensibilidade em nosso coração e nos incapacita aouvir e a receber de Deus. O alvo do diabo, como já dissemos. é impedir que vejamos. Ele quer que sejamos cegos sobre Deus e Seu propósito. Quando o 23

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pecado entra em nossas vidas, o diabo tem espaço para nos cegar e, assim, somos impedidos de obter revelação de Deus. A revelação do Senhor é para aqueles que O obedeceme têm um coração consagrado, dado e ofertado a Deus. Existem muitos servos de Deus que não conseguem entender as coisas do espírito como se fossem homens não convertidos. Por que acontece isso? Porque são servos que erram no coração. Não têm um coração consag Senhor. Por causa disso, os seus olhos espirituais, os olhos do coração, estão cegados e eles não podem ver as coisas espirituais. Esse não é o único, mas talvez seja o pricipal motivo da cegueira no meio do povo de Deus. Por outro lado, aqueles que andam em obediência se tomam cada vez mais    sensíveis e aptos para receberem de Deus em seus espíritos. O sexto fator é ter um coração ensinável. Com relação ao ensino, exiss tipos de crentes na casa de Deus: Há aqueles que são portadores de uma doença que eu costumo chamar de complexo de Adão. Eles julgam que não devem aprender nada com ninguém, pois Deus vai ensinar tudo para eles. Na sua presunção, estes irmãos jogam fora slos de história e de mover de Deus, e esperam que Deus comece tudo outra vez com eles. Por outro lado, há um segundo tipo, que são os piores: aqueles que julgam que jásabem tudo. Quem já sabe tudo não precisa mesmo aprender com ninguém, e nem mesmo precisa buscar revelação. Eles detêm todo o conhecimento da humanidade. Tais irmãos não devesperar algo no Senhor, pois Deus os resiste. Tudo isso é soberba e Deus resiste ao soberbo, mas dá graça ao humilde. (I Pe.5:5). Em apocalipse 3: 18, o Senhor aconselha a igreja de Laodicéia a comprar colírio para que possa ver. Esse ver é algo no espíito. Colocar colírio nos olhos significa buscar um coração ensinável. Quem não se dispõprender com os outros, também não vai aprender diretamente com o Senhor. Sansão ficoucego por causa da falta de consagração; os laodicenses ficaram cegos por causa de um coração soberbo que julgou saber todas as coisas. Revelação é simplesmente desvendar,

elar algo que estava oculto. Mas não basta apenas revelar o que está oculto, é preciso que haja luz; caso contrário, não poderei enxergar. Eu posso revelar o que está oculto em uma caixa, mas se não houver luz, de nada vai adiantar. O desvendar é importante, mas a luz é imprescindível, porque se em mim não houver olhos para enxergar, então tdo foi em vão. O ministro deve abrir a Palavra e isso acompanhado de muita luz doSenhor, mas se as pessoas estiverem cegas, de nada adiantará. Antes de tudo é preciso que tenhamos olhos para enxergar. Se não cairemos no mesmo problema dos fariseus: tinham olhos, mas não viam, tinham ouvidos, mas não ouviam. Eu não devo buscar aprender sozinho aquilo que meu irmão já sabe, pois Deus 24

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não vai me ensinar. Mas se eu me disponho a aprender com meu irmão, então a luz de Deus virá através dele. Se em nossa cidade Deus está se movendo em algum lugar, eu devo me dispor a ir até lá para aprender, pois se eu não o fizer e tentar aprender sozinho,Deus poderá me resistir. Deus resiste ao soberbo. Que o Senhor nos dê-colírio para que possamos enxergar e alcançar revelação dentro da sua Palavra. O sétimo fator é ter um ação limpo. Em Mateus 5:8, Jesus disse que os limpos de coração poderiam ver a Deus. Vea bem que esse ver é uma promessa para o futuro, mas também se refere ao tempo presente quando podemos ver por revelação a Deus (I Cor.2:9-10). Há muitos que não podem terrevelação pelo simples fato de terem um coração impuro diante de Deus. Não é suficienteum coração limpo, precisamos ter um coração puro. Ser limpo significa não ter pecado oco. Significa a apropriação completa do perdão do sangue de Jesus. Mas quanto a ter umcoração puro não é simplesmente uma questão de pecado. Um copo d  água pode ter a água lorém misturada (Ex: água com açúcar), portanto há corações limpos que não são de modo a Ter um coração puro significa ter um coração sem misturas. Se o nosso coração está cheoisas profanas, fica difícil enxergarmos as coisas do espírito. Existem muitas coisas que não são pecaminosas. Mas que tomam o nosso coração impuro. Por exemplo, uma pesso que acaba de abrir uma loja. Apesar de o seu coração não estar sujo, ele estará cheio e interesse pelo comércio. Durante todo o dia, ele vai estar voltado para as coisas da loja. Se em nosso coração há um interesse pelo Senhor, mas um interesse igualmente grande por outras coisas, o nosso coração está impuro. Ter um coração puro é ter um cra Deus. "Quem mais tenho eu ,no céu? Não há outro em que eu me compraza na terra" (Salmo 73:25). Davi foi chamado de o homem segundo o coração de Deus por causa do seu prazer inteiramente colocado Nele. O oitavo fator é ter um coração sem véu Em II Corínti3: 15, lemos: "Mas até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração del

ulo está nos dizendo aqui que há um véu sobre o coração dos judeus que os impede de enxar a revelação de Jesus. Que véu é esse? O véu do tradicionalismo. Por que há tantos que rendem às evidências do batismo no Espírito Santo? A história comprova o crescimento as igrejas, os sinais comprovam-No, a maturidade das vidas também. Porque, então, ainda dizem que tudo é mentira? Só pode ser por causa desse véu que está posto sobre o se coração. Não é Deus quem coloca o véu, somos nós mesmos. Quando nos enrijecemos em um ito natural e humano, estamos colocando sobre o nosso coração um véu que 25

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nos impede de enxergar novas revelações. Durante toda a história, esse fato pode ser percebido. Deus sempre usa um homem para trazer uma revelação, mas esse mesmo homem de novo resiste às novas revelações que Deus quer trazer através de outros. Deus não párque nos endurecemos em nossa tradição humana. Se desejamos revelação, devemos abrir mão tradicionalismo humano. Ser tradicional é estar fechado para qualquer palavra nova que Deus esteja falando. E, nesse sentido, existem tradicionais que oram baixo e que oram alto. Há tradicionais que oram em línguas e outros que não oram. Tradicional é aquele que está preso ao passado. Veja que um coração correto é básico. Se desejamvelação, é fundamental nos enchermos com a Palavra de Deus.

CARACTERÍSTICAS DA REVELAÇÃO. O. homem é um ser triúno: possui espírito, alma e corpo.  de avançar e aprender as coisas de Deus pelo nosso espírito e não apenas pela mente.Mas às vezes, quando falamos de saber algo no espírito. Isso parece ter outro sentido para alguns irmãos. A palavra de Deus nos diz claramente sobre o que devemos ter revelação. Alguns irmãos querem ter revelação de coisas sem importância e chegam a ensque revelação é descobrir algo que jamais alguém viu ou percebeu. A Palavra de Deus temum ponto central. Todo propósito de Deus na história tem um ponto central e esse ponto central é uma pessoa: Jesus Cristo. Mas não apenas Cristo; Cristo dentro de nós. É sbre isto que devemos ter revelação. O problema da Igreja é que ela se dispõe a conhecermuitas coisas que fogem do ponto central de Deus: Cristo. Mas pode ser que muitos conheçam essas verdades e ainda assim não percebam nada diferente em suas vidas. Como podemos saber se temos ou não revelação? Podemos dizer que existem quatro sinais ou evidências: quando temos revelação de uma verdade esta revelação vai gerar em nós: (1a. (2) fé, (3) mudança de vida e (4) ajuda na hora da tentação. 1) Revelação gera vida

 6:63, Jesus disse: ªEstas palavras que vos digo são Espírito e vida.º Quando o Senhor ala conosco na Palavra, isso vai gerar vida dentro do nosso ser. A primeira característica de alguém que recebeu revelação do Senhor é que ela vai expressar vida. A le é morte, mas a palavra que sai da boca de Jesus vem acompanhada do 26

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seu sopro e este é o Espírito. Quando o Senhor fala, então há luz, porque a luz está nada (João 1:4). Sempre que o Senhor fala, há vida e nos enchemos dela. A revelação da Paavra nos enche de vida. Devemos ter a vida a jorrar em nós como uma fonte para saciar os outros. O que todos procuram é vida. Na Bíblia, existe um símbolo de vida que é  vinho. Porque o vinho é símbolo de vida? Porque os seus efeitos são semelhantes. Quando alguém se enche de vinho, ele vai se sentir mais corajoso, mais audacioso, ficará mais sorridente, cheio de alegria, se tomará falante, com muito ânimo e disposição.  sua pele vai mudar se tomando mais rosada e os olhos mais brilhantes. Tudo isso é a vida se manifestando. É verdade que tudo isso é passageiro, pois o vinho é apenas ma figura e não a realidade, uma mera falsificação da suprema realidade de vida que é apessoa do Senhor Jesus. Quando nos enchemos do Senhor, nós temos todas essas expressões de vida, só que com realidade. Nos sentimos mais alegres, ousados. capazes defalar e cheios de disposição. É muito estranho conviver com irmãos que não expressam vide forma alguma. Sempre que a Palavra de Deus queimar em nossos corações, então a vida se manifestará. Isto é assim porque Jesus é a palavra viva. A vontade de Deus é que trnsbordemos da vida abundante que Jesus é em nós. É a vida de Deus fluindo em nós que seautoridade em nossa boca. É a vida fluindo em nossas palavras que vai gerar vida nos outros. É a vida que tem o poder de destruir a morte. Não podemos explicar a vida, adequadamente, mas podemos percebê-la onde quer que ela se manifeste. O que todos procuram é vida. Não devemos aceitar reuniões sem vida, aconselhamento sem vida, pregação sem vida. Onde a vida não estiver se manifestando deve haver algum problema espiritual. A letra sozinha mata, mas a Palavra revelada gera vida. 2) Revelação gera fé A segunda característica de alguém que alcançou alguma revelação é que ele vai crescer eomo se uma nova luz brilhasse sobre um texto bíblico já conhecido por nós. Quando isso

 acontece, nosso coração é despertado numa fé empolgante. Romanos 10: 17 diz que "a fé  pelo ouvir a Palavra de Deus". Se não houver despertar da fé, é porque não houve revel A fé é gerada pela palavra de Deus e a revelação nada mais é que a Palavra viva de Deum nosso espírito. Se algum conhecimento não gera em nós uma nova medida de fé então essonhecimento é da mente, é puramente intelectual. Quando a revelação de Deus vem, o noss coração se aquece numa fé e disposição nova. Crescer em fé, é crescer em revelação. A a luz. Hoje, enxergamos como uma vela, amanhã como uma lâmpada de cinqüenta Watts, depois de cem, de mil, até ser como um holofote. Não devemos nos contentar com o nível de revelação e fé que já alcançamos, antes devemos avançar para níveis novos. 27

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3) Revelação gera mudança Depois de recebermos revelação do Senhor, nunca mais seremos mesmos, pois a revelação nos transforma. Em Mateus 16: 16 nós vemos Pedro fazendo umagrande declaração a Jesus: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo". ªSobre esta afirmaçãPedro Jesus disse:º Bem aventurado és Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelou, mas meu Pai que está no céu. ªª. E o Senhor depois acrescenta: Também digoe tu és Pedra... Aleluia! Pedro antes era Simão. Simão quer dizer frágil, mas agora foitransformado em Pedro, rocha. Pedra é da mesma natureza de Jesus. O que transformou Pedro? Jesus disse que foi a revelação que ele recebeu do Pai. A cada nova revelação ue recebemos somos transformados de glória em glória até alcançarmos a semelhança de Je. Não precisamos nos esforçar para nos mudar, nos transformar, precisamos apenas conhecer o Senhor por revelação no espírito. Quando isso ocorre, naturalmente somos transformados. Quando alguém diz ter revelação de alguma verdade, mas esta revelação não o tormou de forma alguma, então a sua revelação é questionável. Revelação gera mudança de em sua vida não tem havido mudanças, está faltando luz sobre a Palavra. Alguns reclamam dizendo que estou sempre mudando. Graças a Deus, mudo e continuarei sempre mudando. Não sou o mesmo do ano passado e não serei o mesmo no ano que vem. Se tenho umaPalavra queimando em meu coração, a minha vida tem de estar constantemente em crescimento e transformação. 4) A Revelação nos sustenta na tentação Quando uma verdade é aprsó na mente, ela não nos ajuda na hora dos ataques do diabo, mas quando é algo que queima em nosso coração, podemos lançar mão dela sempre que for necessário, porque sempre erá fé para destruir a ação do inimigo. A Palavra que vem do espírito, dentro de nós, das obras do diabo. Toda Palavra que sai do espírito é Palavra de Deus. . Podemos concluir que a revelação se manifesta pelo menos de quatro maneiras: gerando vida, gerando fé, transformando a vida e provendo-nos livramento na hora da batalha. A revel

ação é progressiva, é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser um diarfeito. (Provérbios 4: 18). Antes, andávamos em trevas, mas agora a cada dia recebemos nova medida da luz de Deus. Hoje vemos obscuramente, mas vem chegando o dia em que o veremos face a face tal qual ele é. (I Coríntios 13: 12). 28

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O Logos e o Rhema Lendo nossas Bíblias em Português, não conseguimos distinguir dois termos usados no original que são igualmente traduzidos como "Palavra" em nosso idioma. Esses dois termos são logos e rhema. Esses termos são traduzidos unicamente como "Palavra" porque são vistos como sinônimos, porém, o Espírito Santo escolheu tais teros para nos mostrar a tremenda diferença que existe entre a Palavra escrita e a Palavra viva. Vejamos alguns exemplos bíblicos onde encontramos os termos logos e rhema: a) O Logos Logos é a Palavra escrita. É aquilo que Deus falou e que foi registrado para nossa orientação. Ela contém o que Deus falou anteriormente pelos profetas epor meio do Filho (B.1: 1-2). E esta a Palavra que nós ministramos; não ministramospalavra de homens. Precisamos estar familiarizados com esta Palavra, pois o conhecimento da letra da Bíblia é extremamente importante. Vejamos alguns textos em queno original se usa o termo Logos, e qual deve ser a nossa atitude para com a palavra escrita. "Se alguém me ama guardará a minha palavra (lagos)". João 14:23. "Lembrai-vos da palavra que vos disse (logos)".João 15:20. "Santifica-os na verdade, a tua palavra (logos) é a verdade". João 17: 17. "Mas nós perseveraremos na oração e no minio da palavra (logos)". Atos 64.   ª`A palavra (logos) de Deus cresciaº. Atos 6:7. ªRetedo a palavra (logos) da vidaº. Filipenses2:16. ª... Criado com as boas palavras (logos) da fé". I Timóteo 4:6. ª...Que maneja bem a palavra (logos) da verdade". II timóteo2: 15. ªPrega a palavra (logos)". II Timóteo 4:2. ªPorque a palavra (logos) é viva e efcazº. Hebreus4:12. ª...Não está experimentado na palavra (logos) da justiçaº. Hebreus 5 ªE sede praticantes der palavra (logos)º. Tiago 1:22. "A palavra (logos) de Cristo, habite em vós abundantemente (ricamente)". Colossenses 3: 16. A Palavra escrita deve habitar em nós ricamente. Deve estar dentro de nós abundantemente. Devemos ler,meditar e decorar esta Palavra. Devemos estar entre aqueles que o simples mencio

nar de um fato das escrituras é o suficiente para que saibamos o seu conteúdo (pelomenos em linhas gerais). Isso é fundamental, pois sem o conhecimento da Palavra escrita, nunca chegaremos à 29

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experiência da Palavra viva (Rhema). O logos é o fundamento do rhema. Como já aprendemos anteriormente, primeiro é o natural, depois o espiritual. Primeiro, devemos ter a mente cheia do logos para que o Espírito Santo nos traga o rhema. "Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes e a palavra (logos) de Deus está em vós e já vencesteso maligno". A característica dos jovens é a força, mas não a força natural, e sim a esptual. O jovem aqui em sua luta contra o Diabo, é como o Senhor Jesus, quando foi tentado por Satanás. O inimigo citou para ele trechos das escrituras, porém, o Senhor o combateu, usando a própria escritura, afirmando: "Está escrito" (Mateus .4:4, 7.10). b) O Rhema Apesar de ser traduzida à semelhança do Logos, como Palavra na Bíblia, o Rhema tem um significado muito diferente de Logos. Enquanto o Logos é a Palavra falada no passado e que se tornou escrita, o Rhema é a Palavra que Deus está falando conosco pessoalmente, é aquela palavra que está queimando em nosso coração. Vejamos agumas passagens no Novo Testamento em que a palavra Rhema é usada. Em Mateus 4:4 Jesus respondeu: "Está escrito: Não só de pão viverá o homem mas de toda palavra (rhema)e procede da boca de Deus". O termo usado aqui no original grego é o Rhema. Isso significa que o Logos, a palavra escrita, não pode nos alimentar, somente o Rhema pode nos nutrir em nosso espírito. Tanto o Logos como o Rhema são a Palavra de Deus,mas a primeira é a Palavra escrita na Bíblia, enquanto a última é a Palavra de Deus falda a nós em uma ocasião específica. Certa vez, um irmão recebeu a notícia de que seu fi fora atropelado. O irmão, logo abriu a Bíblia aleatoriamente e leu em João 11 :4: I/Esta enfermidade não é para morte". O irmão ficou em paz e chegou mesmo a se alegrar. Quando, porém, chegou ao lugar do acidente, descobriu que seu filho morrera instantaneamente. Será que o que está relatado no Evangelho de João então não é verdade? É a Pde Deus, mas é Logos e não rhema. ªA fé vem pelo ouvir (literal) e o ouvir pela palavra

(Rhema) de Cristaº. Romanos 10: 17. Aqui, novamente a Palavra é Rhema e não Logos. Isso nos mostra que o que gera fé não é simplesmente ler a Bíblia, mas é ter a palavra quendo em nosso coração pelo Espírito Santo. Todos conhecemos muitos trechos da Bíblia. Ceto dia, porém, um texto que já antes conhecíamos e até sabíamos de cor, assume um fresc uma vida, uma cor diferente. Aquela verdade começa a nos aquecer. o coração, gerandofé. Deus está falando conosco. Antes, sabíamos genericamente, mas agora Deus falou individualmente conosco. Todo Rhema é baseado no Logos. Não podemos ter o Logos sem o Rhema. ªAs palavras (Rhema) que eu vos digo são espírito e são vida". João 6:63. SomenteRhema é espírito e vida, na verdade, o Logos sozinho não pode dar vida, 30

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pode até mesmo matar, porque a letra mata. Em Lucas 1:38, Maria disse: ªAqui - está aserva do Senhor; que se cumpra em mim conforme a tua palavra (rhema)". Antes, Maria tinha as palavras do profeta [saías 7: 14: "Eis que a virgem conceberá e dará luzum filho", mas agora ela tem a Palavra falada especificamente a ela: "Você conceberá e dará à luz um filhoºl. Foi por ter recebido esta Palavra que Maria concebeu e tudose cumpriu. Deus falou com ela o mesmo texto que estava escrito, mas quando Deus falou, a Bíblia usa a expressão Rhema ,indicando que é a palavra viva. Em Lucas 2:29,Simeão disse: ªAgora, Senhor despedes em paz o teu servo, segundo a tua palavra". A Palavra aqui é Rhema. Antes de o Senhor Jesus vir, Deus falou a Simeão que ele não morreria antes de ver o Cristo do Senhor. Mas, no dia em que Simeão viu o Senhor Jesus, ele disse: "Agora, Senhor despedes em paz o teu servo conforme a tua palavra". Simeão tinha o Rhema do Senhor. Bibliografia Compilado de: Princípios de Revelação -Pr. Aluízio A. Silva. Videira Igreja em Células

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PARTE II ANDANDO NO ESPÍRITO

ªSe vivemos no espírito, andemos também no espíritoº (GI5:26)1I... ªIsto que andamos ponão pelo que vemosº. (lI Co.5: 7) Depois de entendermos a constituição básica do homemrecisamos entender como se processa a obra de Deus em nós e como devemos colaborar com Deus. --: 1) Com relação ao nosso espírito, precisamos exercitá-lo a fim de sermosguiados por Deus. 2) Com relação a nossa alma, ela deve ser transformada pela renovaçãode nossa mente. 3) Com relação ao nosso corpo, ele precisa ser disciplinado. O nosso espírito já foi regenerado. Quando Adão pecou, ele morreu para Deus e junto toda a raç humana. Sendo assim, a primeira coisa que Deus precisa efetuar no homem é o novonascimento ou a regeneração. Uma vez que fomos regenerados, a vontade de Deus é nos dirigir através do Espírito Santo que habita em nosso espírito. Simultaneamente, Deus espera que cooperemos com Ele exercitando o nosso espírito para obedecê-lo. Precisamos então: ser guiados por Deus no espírito e exercitar o nosso espírito para ouvir de Deus. O Espírito Santo habita dentro de nós. O poder de Deus está em nós. A saúde de Deustá em nós. A natureza de Deus está em nós. A bondade, a justiça, o amor de Deus, tudo i reside dentro do nosso espírito recriado. Não precisamos buscar estas coisas, precisamos é ter revelação de que elas já estão dentro de nós. Nós temos a mente de Cristo, santo e tudo aquilo que é necessário para uma vida santa e plena já foi colocado dentro de nós, pela pessoa do Espírito Santo. Uma vez que andamos no espírito, todas as realidades do Espírito Santo de Deus que habita em nosso próprio espírito se tomarão realiades em nós. Todos nós éramos como um enfermo portador de vários tipos de doenças. Depoque o médico fez o diagnóstico, deu-lhe a receita para que tomasse vários tipos de reméios: cada um para uma doença. a farmacêutico, então. colocou todos os medicamentos den

tro de uma única seringa. Esse conjunto de medicamentos foi a dose que resolveu todas as suas enfermidades. A mesma coisa Deus fez em nós. Ele injetou em nós uma dose que resolve todas nossas necessidades, essa dose é o Espírito Santo. Precisamos entender no Espírito que tudo o de que necessitamos para uma vida com Deus já nos foi dado por meio do Espírito Santo que em nós habita. Se 32

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precisamos de poder, Ele é o poder. Se precisamos de amor, Ele é o amor que foi derramado em nossos corações. Se precisamos de entendimento, todos os tesouros da sabedoria estão ocultos Nele. Portanto, todas as coisas já estão completadas em nosso espírit. O que precisamos aprender hoje é como sermos guiado pelo Espírito e dependermos dele em todas as nossas necessidades. A vida cristã é constituída de duas substituições: rimeira foi na Cruz onde O Senhor Jesus morreu em nosso lugar, e a segunda é no nosso dia-a-dia onde o Espírito Santo quer viver em nosso lugar sendo a nossa própriavida. Para melhor entendermos a vida no Espírito, vamos dividir o nosso estudo emtrês princípios bem simples: A vida no Espírito implica em três coisas: andar por fé, ar pela cruz e andar no sobrenatural.

PRIMEIRO PRINCÍPIO DO ANDAR NO ESPÍRITO: ANDAR EM FÉ A maneira de entendermos o padrão a vida no Espírito é compreendendo como foi o primeiro pecado. O pecado desviou o homem do padrão de Deus. Conhecer o desvio já nos ajuda a determinar o caminho de volta ao modelo de Deus. O primeiro pecado: Incredulidade Se entendermos como surgiu o primeiro pecado do homem, poderemos entender como os outros surgem, pois o princípio do pecado é o mesmo (Gn.3:1-6). . O primeiro pecado não foi terrível, do ponto e vista da aparência. Não era obsceno, não era pornográfico, não era escandaloso, não eio de se ver. Adão e Eva apenas comeram da fruta, nada mais do que isso. O primeiro pecado deu origem a todos os outros, pois o princípio que o governou, governa todos os outros, embora possam surgir de formas diferentes. Como é isso? No princípio, o homem andava no espírito. A Bíblia diz que" à tardinha, Deus vinha ter comunhão com  homem, todos os dias". Isso, indiscutivelmente, é uma relação espiritual, pois Deus é spírito. O homem era um ser guiado pelo espírito naqueles dias. O espírito é o ponto ce

tral na vida do homem. A alma era como um servo, em relação ao espírito. Mas com o pecado, aconteceu algo dentro do homem: o seu espírito morreu para Deus e a sua almacresceu, tomando-se o centro do seu ser. O homem passou a ser carne. O propósito de Deus, desde então, é nos restaurar à posição que Adão desfrutava de comunhão com Ele.enas isso, pois nós hoje temos mais que Adão teve: Deus entrou em nosso 33

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espírito humano recriado, tomando-se a nossa vida. Adão nunca comeu da "árvore da vida", nós, porém, hoje, podemos comer dela, pois a árvore da vida é o Senhor Jesus. Mas qul foi a essência do primeiro pecado? Podemos dizer que o pecado se manifestou portrês princípios. O primeiro princípio foi a incredulidade. O primeiro pecado foi o daincredulidade. Eva preferiu acreditar no que o diabo disse a acreditar no que Deus dissera: "se comeres, vais morrer". O diabo veio e desmentiu Deus, dizendo: "écerto que não morrereis". Certa vez, pregando a um homossexual, ele me disse: "é impossível eu deixar de ser o que sou". E eu lhe respondi: "Isso é o que o diabo diz, mas Deus diz que se você crer, você se tornará uma nova pessoa, uma nova criatura. O mundo diz: ªvocê nunca pode mudar, pra você não há libertação, você nasceu assim e vai momº. Pode até virar crente, mas vai continuar sendo o que era, pode até nunca falar sobre isso, mas continuará sendo" Isso é o que o mundo e o diabo dizem. Mas Deus diz que se você crer, será nova criatura - é uma questão de ser e não simplesmente de fazer. nova criatura. E eu disse àquele homossexual: "diante de você têm duas afirmações: a deus e a do diabo. Qual você escolhe?" A base dessa escolha é uma questão de "em quem vou crer?" Devemos sempre colocar para o homem essa mesma escolha, pois foi nesseponto que o pecado surgiu: quando Adão e Eva preferiram confiar no diabo a confiar em Deus. "Seja Deus verdadeiro e mentiroso todo homem". Deus não pode mentir, Ele é completamente fiel àquilo que diz. Eva duvidou da Palavra de Deus e aqui começou oproblema da carne. E para entrarmos agora na dimensão do espírito, devemos cumprir a primeira condição: "Andar em espírito implica em andar em fé". Se não andamos em fé, eestamos andando no espírito - "andar no espírito é andar em Fé. Andar no Espírito e andem fé se misturam na Bíblia. Em Hb 11:6, lemos que "sem fé é impossível agradar a Deus", em Rm.8:8, lemos que "os que estão na carne não podem agradar a Deus". Observe est

as duas colocações: em Hebreus, os incrédulos não podem agradar a Deus e, em Romanos, o carnais também não podem agradá-lo. Logo, por associação, dizemos que os carnais são tncrédulos - são a mesma coisa. Carnalidade é sinônimo de incredulidade. Aqueles que estna carne são facilmente percebidos, pois eles são incrédulos, indiferentes e insensívei. Fé é sinônimo de vida no espírito. Se alguém anda no espírito, invariavelmente ficarádo Espírito. Uma pessoa que anda no espírito, pode facilmente ser reconhecida, poisnaturalmente expressará a vida. Quando falo de vida, não estou me referindo à vida prátca - retidão, integridade - tudo isso um cristão deve ter; estou falando de algo mais tênue, subjetivo. Refiro-me a algo que não sabemos de onde vem, nem para onde vai. Quando olhamos a pessoa, sentimos algo diferente nela. O que significa andar em fé 34

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1) Renunciar ao esforço próprio Andar em fé implica em abrirmos mão do que vemos, do noso esforço próprio e do nosso entendimento próprio. Isto quer dizer que andar no espírio também implica em renunciarmos a estas três coisas: andar por vista, por esforço própio e por entendimento próprio. Todo carnal anda pelo esforço próprio. A fé pressupõe dedência de Deus. Se andarmos pela nossa força, não precisamos exercer fé. A principal caacterística da vida de fé é o descanso. Hebreus 4:3 diz que "os que crêem entram no desanso". Os que andam no espírito andam em descanso. É como um barco no meio do mar, não tem que se esforçar, é só deixar-se levar pelo vento. Nós somos os barcos, o vento é opírito. Veja que este descanso não é lazer, não é retiro e nem férias. Podemos ir a estgares, em todas estas formas de descanso e, mesmo assim não descansarmos. O verdadeiro descanso é poder dizer: "Senhor, és tu quem faz não eu. Não sou eu quem salva, és  Senhor. Não sou eu quem santifica, és tu, Senhor ". Se ficarmos angustiados cada vez que temos de pregar, e se a ansiedade aumenta a ponto de a vida perder o sabor, é porque tem faltado o descanso "Resta um descanso para o povo de Deus". A obrade Deus não se faz no cansaço, não se faz na fadiga, não se faz com suor: se faz na depndência do Senhor. Ezequiel44: 17 dá uma orientação clara àqueles que trabalham no temp "E será que quando os sacerdotes entrarem pelas portas do átrio interior, usarão vestes de linho, não se porá lã sobre eles, quando servirem nas portas do átrio interior, dntro do templo. Tiras de linho lhes estarão sobre as cabeças e calções de linho sobre a coxas, não se cingirão a ponto de lhes vir suor". Na obra de Deus não pode haver suor. Nós somos sacerdotes levitas, encarregados de servir na casa do Senhor e, quando servimos ao Senhor, não pode haver suor. Qual é o significado do suor? Gênesis 3: 19fala que o suor é maldição, por causa do pecado. Suor é símbolo de maldição, mas graçasue, por meio de Jesus Cristo, nos libertou de toda a maldição do pecado. É bom demais

servir a Deus. Não temos de suar, não temos de viver no cansaço. ªÉ como diz o cântico:somente meu todo o trabalho, e o teu trabalho é descansar em mimº. Essa é a Palavra de Deus para nós. Fico preocupado com pastores e líderes que têm estafa. Estafa não está  planos de Deus para nós. Estafa é maldição. Observe que aqueles que trabalham em servibraçal não têm estafa, deitam e dormem o sono do descanso. Mas há pastores e líderes qu dormem à noite, ficam uma, duas, três, quatro noites acordados, até que lhes vem umaestafa. Não é um cansaço físico, mas mental, da alma. Aqueles que se achegam para servi no santuário não podem suar lá dentro. Não temos mais de suportar a maldição do pecados Jesus já suou o nosso suor para que Nele tenhamos descanso. O Senhor suou no Getsêmane o suor que nos cabia. Não precisamos nos esforçar até suar, Ele já suou por nós.mos o que fazer com suor, pois Ele já fez tudo por nós. Alguém pode perguntar: "não tems mais nada?º Nada! "Mas e quem vai 35

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pregar o Evangelho? "Não somos nós quem pregamos, somente a boca é nossa, o resto é traalho do Senhor. Muitos ficam se cobrando o tempo todo: "tenho de pregar; preciso pregar". É como uma paranóia, uma obsessão. Deus me livre de dizer que não devemos prear, não falo disso. Ouça-me, se andarmos no espírito, passaremos vida. A vida é algo qu sai de nós, sem que percebamos, ou sem que nos esforcemos. Se tivermos vida, os outros perceberão. É aquele princípio que diz "a boca fala do que o coração está cheio". nosso coração está cheio da vida de Deus, como um rio de água viva, naturalmente, a boa vai manifestar o que está lá dentro. Não há trabalho nenhum nisso, é uma questão de spontâneo e de ter vida fluindo do espírito. Quando você se enche do Senhor no descanso, naturalmente você vai fazer a obra de Deus. A obra do Senhor tem de ser espontânea em sua vida. Tem de ser gostosa de se fazer. Tem de ser empolgante ser líder: a idéia de ser pastor tem de ser agradável à mente. É bom trabalhar para o Senhor. Porque  nosso trabalho é descansar Nele. Vemos que o primeiro aspecto de andar em fé é abrirmão do esforço próprio, e entrar no descanso de Deus. Se andamos em espírito, andamos tmbém em descanso. 2) Não andar por vista O segundo aspecto importante para frisarmos é "não andar por vista". II Cor. diz: "andamos por fé e não pelo que vemos". Tenho semre comigo uma regra: enquanto o que vejo bate com a Palavra de Deus, continuo vendo; quando, porém, não bate mais, ignoro o que estou vendo, e fico somente com a Palavra de Deus. Note que é um estilo de vida louco, é loucura para o mundo. Uma das situações em que isso pode ser mais facilmente observado é com relação às enfermidades. s vezes, insistimos em olhar para os sintomas da doença, em vez de olharmos para a Palavra de Deus. Se a Palavra diz que o Senhor já levou as nossas enfermidades na cruz, devemos rejeitá-las, e passar à verdade da Palavra, independentemente daquilo que estamos vendo ou sentindo. Não é mentir para nós mesmos dizendo que não estamos do

ntes, mas é declarar a Palavra, e ignorar os sintomas da doença. Poucos de nós fazemos isso, preferimos andar por vista; isto é, na carne. Andar por vista é característicado carnal. Se insistirmos em andar por vista, seremos escravos do natural. As circunstâncias irão facilmente nos desanimar, e tenderemos a ficar prostrados. Se eu ficasse olhando a forma superficia1 de alguns adorarem a Deus, ficaria desanimado e nem iria mais dirigir o louvor. Se eu ficasse olhando o grande número de crentes infantis, iria desistir de fazer a obra de Deus. Se eu ficasse olhando as diferenças pessoais e a postura de alguns líderes, nunca iria crer na unidade da mente e do coração. De maneira que devemos ter um olhar profético: andamos pelo que cremos que será e não pelo que o diabo quer nos mostrar. Vejo um povo que adora a Deus, um povo forte que manifesta o reino de Dele, uma liderança ungida, que ministra em unidade. Creio e 36

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sei que na dimensão do Espírito já é assim, ainda que com os meus olhos naturais não o a. O segundo aspecto do andar em fé, então, é não andar segundo a vista. 3) Renunciar a entendimento próprio Vimos que há aqueles que andam pelo esforço próprio, há os que an por vista, mas há também os que andam pelo seu próprio entendimento. A Palavra de Deus diz que no princípio Deus criou Adão e Eva e os colocou no Jardim do Éden. Lá, havia uas árvores: a árvore da vida e a árvore do conhecimento do bem e do mal. A árvore da vda aponta para a vida de Deus. Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida; "Nele estava a vida e a vida era a luz dos homens". (Jo.14:6 e 1 :4). A luz significa que pela vida, eu posso ter luz, ou seja, posso conhecer a realidade última das coisas.A vida de Deus, que agora está em nós, se manifesta como luz em nosso espírito. É uma snsação de clareza, de entendimento. Deus queria que Adão comesse da árvore da vida e viesse por essa vida. Ele não iria conhecer nada - nem o bem, nem o mal, nem o certo, nem o errado - e a vida iria guiá-lo em todas as circunstâncias. Entretanto, sabemos que ele pecou, comendo da árvore do conhecimento, e Adão e Eva passaram a conhecer o bem e o mal. E, desde então, o homem passou a ser dirigido segundo o que é certo ou errado. Mas, ouça-me, ser cristão não é uma questão de entender se algo é certo ou o, se é moral ou imoral e nem mesmo se é ou não uma questão ética. Ser cristão é andar re da vida, isto é, andar segundo a vida que está em nós, e que Adão nunca teve. Essa vda é a luz e nos dirige em toda a vontade de Deus. Alguns irmãos antes de fazerem alguma coisa perguntam: "será que isso é certo ou é errado? Será que é pecado ou não?" E m que com isso estão agradando a Deus. Isso é andar pelo entendimento e não por fé, na ireção da vida do espírito. Porém, a Bíblia diz: "Tudo o que não provém de fé é pecado"). Aqueles que agem assim estão andando segundo a árvore do conhecimento do bem e do mal. Isso pode até parecer piedoso e bem intencionado, mas não provém da dependência e

fé em Cristo, é, portanto da carne. Se antes de fazermos alguma coisa dissermos: "isto não é errado, não é pecado, não escandaliza, não ofende e nem faz mal a ninguém, estagindo segundo o entendimento do certo e do errado, e não pela vida. Querido, você ainda vai descobrir que muitas coisas que não são erradas, que não escandalizam e nem sã sujas são reprovadas por Deus. Porém, não devemos nos preocupar em proibir ninguém de oisa alguma. Não devemos ser escravos de código de conduta, de códigos morais e normas de certo e de errado. O importante é aprender a andar no espírito. Podemos seguir piamente um código e ainda assim vivermos na carne. O que importa não é conhecermos o que se pode e o que não pode fazer. O que importa é conhecer a vontade de Deus. Há muitos irmãos que querem tudo prontinho, querem normas e regras sobre regras. Precisamos é ensiná37

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los a ouvirem o espírito, e, naturalmente, eles vão fazer a vontade de Deus. Se andarmos por entendimento, não dependeremos de fé no Espírito; por isso, os que andam pelo entendimento próprio não podem agradar a Deus. O que eles fazem não provém da fé, e iscarne. Quando o Senhor fala, há fé. Quando Ele fala conosco, sempre manifestamos uma convicção e certeza resolutas. Mas quando Ele não fala, há confusão e dúvida. Nunca faada na base da insegurança e incerteza, pois certamente não provém de Deus. As coisasdo Espírito são também na base da fé, pois andar no Espírito implica em andar por fé. E o que não provém de fé ou dependência de Deus é carne. . Quando estivermos aconselhandma pessoa, não devemos dar lhe as coisas prontas, devemos antes estimulá-la a usar o seu próprio espírito para que possa discernir a direção de Deus. Só há crescimento quaeus fala. As palavras humanas podem ser boas, mas somente quando Deus fala há transformação e vida. Só há crescimento quando aprendemos a ouvir a Deus. Muitos discipuladres estimulam seus discípulos a serem seus dependentes. Este não é o propósito de Deus,pois o discipulador deve permitir que o discípulo aprenda a ouvir e a depender deDeus. Se o discipulador sempre fala qual é a vontade de Deus, o discípulo nunca vaiaprender a discerní-la por si mesmo, e isso é lamentável. Com relação a "andar em fé". isas são consideradas como da carne. Carne é andar pela força própria, pela vista e pel entendimento próprio. Andar em fé é o oposto: andar no descanso de Deus, ignorar a vista e renunciar o próprio entendimento. Antes, porém, de avançarmos devemos entender que a direção do Espírito nunca está fora da Palavra de Deus. Deus e a sua Palavra se mituram. Assim como eu sou aquilo que eu falo, Deus é aquilo que Ele fala. A Palavra é o seu retrato. Crer Nele é crer na sua Palavra. Se alguém diz crer em Deus e não crê Bíblia, está mentindo, pois é impossível crer em Deus e não crer no que Ele diz. Se qurmos "andar no Espírito", devemos andar pela fé na Palavra de Deus. Na prática as duas

 coisas se misturam. A necessidade de crescer em fé Nós podemos crescer na vida espiritual. O crescer espiritual está muito relacionado com o crescer em fé. Quero compartilhar dois princípios básicos que nos levam a avançar em novos níveis de fé: crescemom fé conhecendo a Palavra - pelo espírito, por revelação - e crescemos confessando a Paavra. Uma parte só não resolve, temos de conhecer a Palavra por revelação e temos de cofessá-la com os nossos lábios. A revelação da Palavra ªPara que o Deus de Nosso Senhor us Cristo, o Pai da Glória, vos conceda espírito de sabedoria e de revelação, no pleno onhecimento Dele, iluminados os olhos do vosso coração, para saberdes qual é a esperanç do seu chamamento, qual a riqueza da glória da sua herança nos santos e qual a suprema grandeza do seu 38

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poder para com os que cremos..º. ª(Ef. 1: 17-18)º. Em primeiro lugar, a revelação surgeando há um coração ensinável. Se me jugo conhecedor de todas as coisas, quem estará aptara me ensinar? Devemos também ter um coração que se humilha. Não devemos ter uma atitue de constrangimento em aprender com quem quer que seja. Ouça. Se você com soberba disser: "não vou aprender com aquele irmão, vou buscar de Deus e aprender sozinho". Deus não vai falar com você. Deus resiste ao soberbo mas dá graça aos humildes. Se eu sober que um líder qualquer em Goiânia está fluindo numa área da Palavra, vou lá aprenderm ele e Deus vai falar comigo. Mas se eu disser: "eu sou pastor igual a ele, Deus vai falar comigo também." Isso é soberba e nunca vou crescer dessa maneira. No Novo Testamento, encontramos duas expressões que são traduzidas para o português como "palavra". São as expressões "Logos" e "Rhema". Lagos é a palavra escrita, é a letra, é o  está registrado nas Escrituras. Rhema é a palavra viva revelada pelo Espírito e que queima em nosso coração A confissão da Palavra de Deus ªPorque com o coração se crê e coa se confessa a respeito da salvação". (Romanos 10: 1 O). A nossa fé precisa ser cultivada à maneira de Deus para reforçarmos a fé e abrirmos a boca. Não basta orar com o coação, é preciso também confessar com a boca. Muitas vezes, Deus vem com um entendimentoforte na Palavra, a respeito de uma verdade, mas muitas vezes, com o tempo, nosesquecemos daquela verdade. Por que isso acontece? Porque deixamos de falar nela. Deixamos de confessá-la, de contar , para os outros, de ensinar e até mesmo de pregá-la. Se fecharmos a boca, com o tempo perderemos aquele entendimento vivo, e tudo se tomará apenas conhecimento mental. Mas existe um outro lado muito importante, mesmo que ainda não tenhamos revelação de uma verdade. Se abrirmos a boca e começarmosa confessá-la, logo ela vai começar a gerar fé em nós. Vemos então que a confissão não preserva a revelação recebida mas também nos abre o espírito para novas revelações. Mas

e é confessar? Há uma maneira bem simples de memorizarmos o que devemos estar constantemente confessando: Eu devo confessar: ·O que Deus diz que é. ·O que Deus diz que tem. ·O que Deus diz que faz. · O que Deus diz que sou. · O que Deus diz que tenho. · O qe Deus diz que faço. A base da nossa fé é aquilo que Deus diz. A palavra é o trilho pel qual nós andamos. Aprenda tudo aquilo que Deus diz que é, e confesse constantemente, você 39

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vai perceber que a sua fé gradualmente vai se fortificar 8 crescer. O QUE DEUS DIZ QUE EU SOU: Eu sou nova criatura (I Cor.5: 17). Eu sou templo do Deus vivo. (ICor. 6: 16). Eu sou como árvore plantada junto a ribeiros de água, que no devido tempo dá o seu fruto e tudo quanto faço sou bem sucedido (SI. 1:3). Eu sou forte e ativo porque conheço o meu Deus (Dn.ll :32). Eu sou mais que vencedor por meio daquele que me amou (Rm.8:37). Eu sou zeloso de boas obras (Tt.2: 14). Eu sou um ganhador de almas e por isso sou sábio (Pv. 11:30). Eu sou feitura Dele, portanto sou belo (Ef.2: 10). O QUE DEUS DIZ QUE EU TENHO: O amor de Deus está derramado em meu coração (Rm.5:5). A unção do Santo permanece em mim (I Jo.2:27). Deus me tem dado autoriade sobre todo o poder do inimigo e nada me causará dano (Lc.10: 19). Posso todasas coisas naquele que me fortalece (R.4: 13). Deus me deu espírito de poder, de amor e de moderação (11 T m. 1: 7). Maior é o que está em mim do que aquele que está no mo ( I Jo.4:4). Deus sempre me faz triunfar em Cristo Jesus (11 Cor. 2: 14). Eu tenho sido abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestes, em Cristosus (Ef.1:3). Eu tenho o poder do Espírito Santo (Mq. 3:8). O QUE DEUS DIZ QUE EUFAÇO: No nome de Jesus, eu expulso demônios, falo novas línguas, pego em serpentes; se beber alguma coisa mortífera não me causará dano; imponho as mãos sobre os enfermos e les são curados (Mc.16: 17). Eu venço o diabo pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do meu testemunho (Ap.12:1). SEGUNDO PRINCÍPIO DO ANDAR NO ESPÍRITO: ANDAR PELA CRUZ Para gerar incredulidade em Eva, o diabo procurou usar de estratégias. O conhecer suas estratégias e guerrear contra ele. A primeira área que o inimigo atacou foi a bondade de Deus. Ele disse: "Deus não deve ser bom, caso contrário, não teria proibido comer da árvore". Nunca devemos permitir que em nossa mente haja a mínima insinuação atânica de que 40

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Deus não é bom, isso não é verdade. Essa é muitas vezes a forma que o inimigo encontra a gerar incredulidade em nós. Durante muito tempo, convivi com muitos medos dentro de mim. todos eles relacionados com a dúvida sobre a bondade de Deus. Tinha medode ser pastor porque achava que a vida das ovelhas não estaria em boas mãos; poderia ser que na hora crucial Deus faltasse. Tinha medo até de orar, pois eu pensava que se orasse muito, Deus resolveria enviar-me para o meio dos índios, e disso eu tinha medo. Veja que a minha vida foi por muito tempo bloqueada em virtude de eu ter duvidado da bondade de Deus. E ele é bom, Aleluia ! A segunda área que ele atacou foi o caráter de Deus. Ele disse que Deus não era reto, pois havia mentido. Certamente, o homem não morreria se comesse da árvore. Ora, se Deus era mentiroso, não valiaa pena confiar Nele, daí também surgiu a raiz da incredulidade. É impressionante vermos como o povo de Deus tem engolido esses dois ataques do inimigo. Muitos afirmam, categoricamente, que Deus é mau porque foi Ele quem lhes mandou doenças. Muitos procuram pastores para receberem oração dizendo: "Pastor, ore por mim por que a mão de Deus me feriu com esta enfermidade. Ora, se foi a mão de Deus que feriu, eu não posso orar; se é a vontade de Deus, certamente ele não me ouvirá. Penso que as pessoas quetêm essa posição não deveriam nem mesmo ir ao médico, pois se foi Deus quem mandou, o hm não pode desfazer. E se Deus mandou a doença, ela é uma coisa boa, pois Deus só nos doisas boas. Qual o pai teria coragem de mandar câncer para seu filho? Pois se nós sendo humanos não agimos assim, muito menos o Senhor. Deus é mentiroso. Não falamos isso descaradamente, como fez o inimigo, mas aceitamos a sugestão de que nem tudo o que está escrito acontece hoje em dia. A Bíblia realmente diz que Deus cura, mas hojeEle não cura mais. Se Deus não cura mais, então Ele é mentiroso, pois Deus nunca muda, empre é o mesmo e, se Ele curou no passado e não o faz mais, a Sua Palavra é falsa, po

is mudou com o tempo. Se existe alguma coisa que Deus não faça mais em Sua Palavra,ela é indigna de confiança, pois como vou ter certeza de que alguma coisa pode ser feita hoje ou não? Se desejamos andar no espírito, devemos desmentir o diabo e confessar tudo aquilo que Deus diz que é, tudo aquilo que Ele diz que faz e tudo aquiloque Deus diz que tem: "Eis que as suas mãos não estão encolhidas para não poder abençoa nem surdos os seus ouvidos, para não poder ouvir". A vontade de Deus para nós é a saúd, a vida, a prosperidade e a paz. A terceira área que o diabo atacou foi a santidade de Deus, dizendo que Deus não queria que ninguém conhecesse o bem e o mal, que Deus não queria que ninguém fosse como Ele, que Deus queria ser o único. Aquilo que Satanás desejou na sua soberba e aquilo que Adão e Eva buscaram na sua desobediência, Deus agora nos concede, gratuitamente, por meio de Jesus Cristo. Eles queriam ser como Deus e nós agora nos tomamos Seus filhos, gerados pela Sua semente. Nisto, Deus prova a 41

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Sua santidade, pois nos concedeu aquilo que foi acusado de não querer compartilhar: a Sua natureza divina. Como originou-se o primeiro pecado, certamente, os outros pecados se originam, pois todo pecado tem no seu centro o egocentrismo. Todopecado, em sua origem, é o ego em ação. A independência é a forma específica de como o e manifesta: "eu tenho minhas opiniões, meus desejos, meus alvos, minha identidade". Quando o homem optou por comer da árvore do conhecimento, o seu Ego e a sua alma foi aumentada e passou a ser o centro da personalidade humana. O propósito de Deus era e é de que o espírito humano fosse o centro, mas o pecado transformou o homem em algo da alma. O homem se tomou almático. O espírito morreu, o ego se tomou o centro; por isso o homem passou a ser egoísta, egocêntrico. A melhor maneira de definirmos o pecado é entendermos que é pecado tudo aquilo que tem origem no ego. Tudo aquilo que é feito independente de Deus é pecado. Nesse sentido, qualquer coisa pode ser pecado, desde que feita independentemente de Deus. Pode ser pregar, orar, ou qualquer outra coisa piedosa, se é feita por iniciativa do ego, é carne; e, portanto, épecado aos olhos de Deus, ainda que aos olhos dos homens seja algo normal. Mas podemos ver também que atrás de todo fruto da carne tem também o ego em ação. O que é inde? É quando o ego não é reconhecido. O que é raiva ? É o ego contrariado. O que é ciúmo de o ego ser suplantado. O que é divisão ?É o ego que sempre está certo e nunca abre . O que é inveja? É quando o ego não suporta que o outro tenha algo e ele não. Poderíamanalisar cada pecado e observar que o princípio subjacente a todos eles é a ação do ego Assim como todo pecado consiste no egocentrismo, toda virtude consiste no oposto, no altruísmo. Enquanto o egocentrismo é colocar a si mesmo no centro, altruísmo é coocar o outro no centro. O que é amor? É esquecer-se de si e olhar para o outro. O que é alegria? É viver contente com o que se tem e o que se é. Diante disso, vemos então

ue, para vivermos uma vida no espírito, não basta andar em fé, temos também de andar emamor. Andar em amor é andar em renúncia do ego. É abandonar o egocentrismo e a independência de Deus, é negar-se a si mesmo. Mas há ainda outras formas de vida egocêntrica.  egocentrismo pode se manifestar na autopreservação. Precisamos saber que autopreservação não é em si mesma pecado; entretanto, pode ser uma atitude egoísta. É assustador o vemos a atitude de certos crentes se preservando demasiadamente, não admitindo nenhuma forma de desgaste, de dor ou de sofrimento. O remédio de Deus para o ego é acruz, e a cruz implica de uma forma ou de outra, em alguma espécie de desgaste e perda da comodidade. A vida no Espírito é uma conseqüência direta de passarmos pela cruz Só há cristianismo se vivermos pela cruz. Jesus não apenas morreu numa cruz, Ele viveu 42

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uma vida de cruz. Vida de cruz consiste em renúncia diária do ego. Jesus quando ensinou os seus discípulos a orar em Mateus 6:9-13, terminou a oração dizendo:   porque teu é o reino, o poder e a glória". Reino, poder e glória é tudo aquilo que o homem naturl anda buscando. O que é reino? O reino nos fala de bens, riquezas, respeito e reconhecimento. Todo homem procura essas coisas e até mesmo fica ofendido quando não alcança esse objetivo. Todos querem construir um reinozinho pessoal pensando com isso encontrar a realização. Mas o veredicto de Deus sobre isso é: carne. Se buscarmos um reino para nós mesmos, estamos fora do padrão de Deus. Veja que não é pecado buscar repeito. Reconhecimento, ou coisas assim, e mesmo o dinheiro em si não é pecaminoso, mas se queremos andar no caminho da cruz, temos de abrir mão. E o que é poder? É aquele desejo íntimo de manda;,..de ter a primazia. Muitas vezes, gostamos de poder dizer: "vá e diga ao fulano que fui eu quem lhe mandou". Isso é realização, é ser conhecido praça. O poder também nos fala de dons e capacidades. Eu posso fazer certas coisasque os outros não podem. Isso me faz sentir feliz e realizado, mas se desejamos andar no caminho do espírito, temos de ir para a cruz e abandonar esses desejos da carne. E, por fim, o Senhor entregou a glória. Aqui está um ponto realmente crucial do ego: o elogio e a glória. A vida de cruz consiste em abrir-se mão do reino, do poder e da glória. . A primeira maneira que Deus usa para nos levar ao fim de nós mesmos é a revelação. Mas quando isso falha, por causa da nossa dureza e insensibilidade ao Espírito, o Senhor se vê forçado a usar outro recurso: o fracasso, o vexame. Não é da tade do Senhor que soframos vexame. Ele vem por causa da nossa dureza e resistência em aprender por meio da revelação do Espírito. Ele vem também porque muitas vezes tems um conceito errado a respeito de nós mesmos. Pensamos que somos humildes quandona verdade não o somos. Pensamos que somos dependentes quando na verdade agimos pe

lo esforço próprio. Suponhamos que um irmão simples é convidado para pregar na reunião ncipal da Igreja, no domingo. Ele certamente vai sentir angústia e até ter uma desinteria, por medo da responsabilidade. Essa é uma reação interessante, porém é apenas umapressão da carne por medo do vexame. Como o irmão está inseguro, ele vai orar bastante, jejuar e meditar na Palavra. Chega o domingo e a sua pregação é impactante. Os lídere ficam admirados e convidam-no para o próximo domingo também. No segundo domingo, ele já não fica tão inseguro, mas ainda assim precisa gastar um tempo em oração, buscandoDeus. Mais uma vez é uma bênção, e a liderança extasiada o convida para mais um outro dngo. Dessa vez, o nosso irmão já está tão seguro que pensa ser capaz de pregar para um stádio inteiro. Já não ora e nem medita na Palavra como antes. Ele agora pensa que pode confiar em si mesmo. Ele sobe no púlpito e prega todo o seu sermão, mas quando olha no relógio não se passaram mais do que dez minutos; 43

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então, ele começa a suar copiosamente, sente calafrios, tonturas, uma pontada no estômago e o seu desejo é sair correndo dali. O terceiro domingo foi um completo vexame. Veja a maneira como Deus fez. Ele levou aquele irmão a perceber que ele não era tãodependente e humilde quanto pensava, mas foi só no terceiro domingo que ele percebeu isso. Não é fácil perceber em nós erro nenhum, mas quando vem o vexame, eles se toma manifestos. O que é negar a si mesmo? Antes de avançarmos no entendimento do princípio da Cruz na vida de Jesus, necessário se faz clarear melhor o entendimento do negar-se a si mesmo. O negar-se a si mesmo não é a completa anulação da vontade. Isso evidntemente é impossível. Trata-se antes de uma renúncia definida quando "minha" vontadequer seguir outra direção diferente da vontade de Deus. Significa que a vontade de Deus deve ser priorizada, e não a minha própria. Negar-se a si mesmo não é tornar-se um lienado. Muitos enfiam as suas cabeças dentro de um buraco pensando que dessa forma estão se negando. Isso, além de ser perigoso, se constitui num sintoma de fuga neurótica. E Jesus nunca quis dizer tal coisa. Negar-se a si mesmo não é vida de ascetismo. Na antiguidade muitos monges deixaram suas vidas e paixões. Essa posição coloca, no entanto, a vida cristã como uma dor constante. A vida seria um peso e dura de ser suportada. Jesus veio para que o homem tivesse vida abundante. Não queremos retirar a dor da vida normal, do crescimento sadio, mas não podemos fazer da vida uma apologia à dor. Sofrer gratuitamente, para merecer o favor de Deus, é uma teologia errada e não está coerente com o tipo de vida que Jesus viveu e ensinou. Finalmente, negar-se a si mesmo não é a perda do desejo. Quando o desejo se toma concupiscência, ele passa a ser pecado. E nós já estamos mortos para o pecado e, portanto, livres do seu domínio. Existem, no entanto, desejos legítimos e bíblicos como o desejo de se casar, ter filhos, pregar o evangelho, salvar vidas, e coisas assim. Vemos, portanto

, que a autonegação proposta por Jesus é, antes de tudo, uma renúncia ao domínio da próvida. E isso, sem dúvida, em algumas situações, vai implicar em todos os aspectos quemencionamos acima. Haverá momentos de aparente perda da vontade. Da aparente alienação, de um também aparente ascetismo, bem como de uma renúncia de um desejo legítimo.  Paulo optou por não se casar. Mas era uma questão de consciência particular. Isso acontece em função de que a vida cristã é, em essência, uma contra-cultura do sistema vige. Nunca devemos nos esquecer que a cruz é loucura para o mundo, mas para nós é o poder de Deus manifesto. Em Lucas 14:25-33, Jesus propõe aos seus seguidores o padrão para a vida cristã para o discípulo. Esse padrão nada mais é do que a aplicação da cruz em 44

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parte do nosso ser. Nesse texto, Jesus dá três ênfases básicas quando por três vezes Elxpressamente disse: "não podem ser meus discípulos", nos versos 26,27 e 33. As três coisas que Ele mencionou foram os relacionamentos, o eu e os bens. A vontade do Senhor é de que a cruz possa tocar em cada uma dessas áreas . Todas as vezes que Jesus falou de tomar a cruz, Ele falou também sobre negar a si mesmo. Na verdade, os dois conceitos caminham juntos: negar a si mesmo é tomar a cruz. A cruz nada mais é do que a vontade de Deus. e não há como faze! a vontade de Deus sem negar a nossa própria vontade. 1) A Cruz toca os nossos relacionamentos. (Vv. 26) "Se alguém vem a mim, e não aborrece a seu pai e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs a ainda a sua pria vida, não pode ser meu discípulo" Lucas 14:26. O primeiro ponto diz respeito à minha necessidade de ser aceito sempre pelos outros, de ser honrado, ser respeitado, ser amado. E pelo lado negativo se relaciona com o medo de ser rejeitado ou esquecido. Negar a si mesmo implica então numa renúncia ao amor e à aceitação incondiciondos outros. Não que eu não queira mais ser amado, mas que não buscarei ser amado a qualquer preço. Se para ser amado eu tiver que rejeitar Jesus, colocar em segundo plano a fé, ou mesmo abrir mão da verdade. Então eu prefiro não ser amado. Todos nós temosa grande preocupação com a nossa reputação, com a maneira como os outros nos vêm. Quandomamos a cruz nós temos de esquecer a opinião do mundo a nosso respeito. Mesmo que nos chamem de louco, fanático ou estúpido, isto não mais nos ferirá. Mesmo na vida da Igeja nós precisamos amar mais a Deus do que buscar ser aceito pelos irmãos. Assim como Deus requereu de Maria gerar Jesus sendo virgem, Ele pode requerer de nós algo que pode nos trazer constrangimentos e lutas. Pense em como foi difícil para Mariaaceitar ser usada por Deus desta forma, ela poderia ser até apedrejada como adúltera. Mas ela ignorou a aceitação do mundo. Hoje Deus pode nos pedir que façamos coisas na

 vida da Igreja que serão mal interpretadas e até rejeitadas por muitos. Precisamosser livres de todos. Não buscar a aprovação, nem o elogio, o reconhecimento ou a aceitação mesmo de irmãos. Oferecemos nosso amor, nossos elogios e nossa aceitação   incondical, mas não esperamos ser retribuídos. É necessário que cada um de nós deixe a cruz serlicada em nossos relacionamentos. 2) A cruz toca o nosso "Eu" (VV 27) "E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo" Lucas 14: 27. Iso é fundamental para qualquer cristão que conhece a vontade específica de 45

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Deus para sua vida. Tomar a Cruz nos fala de tomar a vontade de Deus em detrimento da minha. Há uma tendência natural de evitarmos a dor e buscarmos o prazer. Entretanto, muitas vezes, a vontade de Deus implicará em dor, e eu devo me apossar dela em detrimento de meu desejo de prazer e de conforto. A cruz nos fala de abrir mão de direitos, de reconhecimentos, de oportunidades e assim por diante. Jesus, já sob a sombra da cruz disse: Não a minha vontade, mas a Tua... Várias vezes na vida eno ministério de nosso Senhor, Satanás ofereceu um caminho fácil para o poder sem a cruz. As tentações para escapar da cruz foram muitas. Mesmo na hora em que ele tragava o amargo cálice do calvário, a tentação de descer da Cruz foi agudíssima. Não é necessr que Cristo tinha o poder de fazê-lo se ele assim o quisesse. Só não podemos dizer omesmo a nosso respeito. Quantas vezes nos temos descido da cruz e perdido o poder e a autoridade. Mas o que é descer da cruz? Você deve estar se perguntando. Descer da cruz é qualquer atitude para salvar o "eu". É qualquer tomada de um caminho fácilno que diz respeito a princípios espirituais. Quero ser ainda mais exato e explícito. Todos os esforços para defender, escusar, proteger, vindicar ou salvar o ego é com efeito uma descida da cruz. Auto-compaixão é descer da cruz. Significa que a pessoa pensa ter sido injustiçada e sente pena de si mesma porque nada pode fazer a respeito." Eu que sou tão maravilhosa ser tratada desta forma". Pensa consigo mesma. Ressentimento é descer da cruz. Significa que a pessoa foi injustiçada e se irrita porque nada pode fazer a respeito, "logo eu que sou tão isso e tão aquilo. Alguém como eu nunca poderia sofrer dessa maneira." Você consegue perceber o ego aqui? A recusa em se assumir a culpa é descer da cruz. Todos são culpados, menos eu, ou pelo menos todos são mais culpados do que eu. A auto-vindicação é descer da cruz. Igrejas inteira têm sido destruídas porque alguém não abriu mão da vingança. Quando outros nos entende

, os esforços indevidos para explicar nossas ações são a mesma coisa. A auto-justificaçscer da cruz. Mas a maior de todas as formas de descermos da cruz é quando oferecemos a cruz para o nosso irmão. Mas porque sempre eu é que tenho de tomar a cruz? Já viram como uma ovelha morre? Não se ouve nem um gemido. Mas já observaram um porco sendo imolado? Temos visto esse tipo de coisa mesmo na vida de pastores. Muitas vezes, tenho passado por irmãos pela rua e, por uma terrível distração, não os vejo nem osmprimento. Naturalmente, esses irmãos ficam ofendidos e vêm ter comigo. Numa situação dssas eu poderia dizer ao irmão: "toma a cruz, pare de pensar que o mundo gira em torno de você. Em vez de buscar ser amado procure amar, se não o cumprimento cumprimente você a mim. " Tal resposta parece ser lógica, mas é uma repugnante descida da cruz. A minha atitude deve ser pedir perdão ao irmão e sarar as suas feridas. Eu devo tomar a minha cruz e nunca oferecê-la ao meu irmão. A cruz é um tipo de principio 46

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que não podemos ensinar por preceito, apenas por demonstração. 3) A Cruz toca os nossos bens (Vv 33) "Assim pois todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo". Eu devo renunciar ao desejo de viver para mim mesmo e, ainda mais, devo abrir mão dos meus próprios bens. Para muitos, o abrir mão de bens é em mais difícil que abrir mão até de si mesmo. Sabemos que Jesus andou por esse caminho (I Pe 2:21) para que nós andássemos por ele também. Renúncia é morte e sem a morte, oistianismo perde o sentido. Não existe cristianismo sem cruz, existe religião. O ego deve perder o seu lugar de centralidade, cedendo lugar a vontade de Deus. Jesus não apenas morreu na cruz, mas toda a sua vida foi uma vida de Cruz.

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A cruz está intimamente relacionada com o nosso estilo de vida. A prosperidade é deveras parte do evangelho, mas é apenas uma parte. A ênfase principal está sem dúvida em m modo de vida generoso e sacrificial. A cruz nos torna sensíveis às necessidades do mundo ao nosso redor. Muitos crêem no versículo que diz que Cristo se fez pobre para que pela sua pobreza nos tornássemos ricos (II Cor. 9), mas se esquecem da ordem de Jesus para que não acumulemos para nós tesouros sobre a terra. Parece contraditório, mas o paradoxo desaparece quando entendemos que Deus nos dá para que demos de volta a"Ele. Prosperidade é ter um pouco mais que o necessário. Deixemos que a cruz trate com a maneira como lidamos com o nosso dinheiro. O Senhor precisa ter controle completo sobre a nossa conta corrente. Não podemos permitir sermos arrastadospela corrente do pensamento materialista que prende a nossa geração. Somos um povo próspero mas um povo generoso. Somos um povo próspero que teve os bens tratados pelacruz. A cruz na Prática Tomar a cruz significa simplesmente tomar a vontade de Deus. A cruz é, na verdade, a Sua vontade. Tudo o que não for a Sua vontade não será uma cuz. Nesse sentido, podemos dizer que a doença, por exemplo, não pode ser uma cruz já que Cristo Jesus carregou com elas na Cruz, ( I Pe.2:24) e não podemos dizer que seja da vontade de Deus a enfermidade. Do mesmo modo, podemos afirmar que a pobreza não é cruz já que fomos libertos das maldições da lei (Gl. 3: 13). A cruz experimentapor Cristo foi decididamente a vontade de Deus e não algum tipo de ataque do diabo como doença ou miséria. A cruz é o lugar onde vencemos o diabo. Muitos pensam que guerra espiritual é uma questão de meramente repreender demônios. Ficam todo o tempo repreendendo demônios dentro de casa e até repreendem algum suposto demônio na cara do marido. Jesus repreendeu demônios durante todo o seu ministério na terra, mas ele somente venceu o diabo na Cruz. A Cruz é a vitória definitiva. Não estou dizendo que é errad

 repreender demônios na vida das pessoas, pois Jesus fez isso com Pedro. Só estou afirmando que não há vitória sem a Cruz. Gostaria de mostrar algumas manifestações prátic princípio da Cruz. 1) Disposição para sofrer o dano "O só existir entre vós demanda jáleta derrota para vós outros. Porque não sofreis, antes, a injustiça? Porque não sofrei ,antes, o dano? I Corfntios 6: 7. Esta pergunta de Paulo não parece de uma obviedade gritante? Espera ai, Paulo! Ele faz algo de errado comigo e eu é que vou ter de ficar com o prejuízo: sofrer 48

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o dano? É exatamente isso. Isto é cruz. Esta é uma situação onde não vai adiantar muitor repreendendo demônios. Para eu ter vitória, eu vou ter de tomar a Cruz. Esta é a vontade de Deus: que eu negue a mim mesmo e tome a Cruz. Mas e se eu quiser reinvindicar os meus direitos? Bem, se você tem direitos é correto lutar por eles até no Supremo Tribunal. Nada de pecaminoso em se lutar pelos próprios direitos. Não é moralmente errado, mas onde fica a vitória? O pisar na cabeça do Diabo é somente quando alguém toa a Cruz que o ele é de fato derrotado. Existem dois princípios de vida: o princípio da cruz e o princípio da razão. Se quisermos ter razão já descemos da cruz, se tomamos aCruz já não importa quem tem razão.

2) Não agradar a nós mesmos "Ora nós que somos fortes devemos suportar as debilidadesdos fracos e não agradar-nos a nós mesmos". Romanos 15: 1. Quando Jesus foi pra cruz, Ele não foi porque queria ter uma experiência diferente. Não buscava um êxtase espiriual e nem estava buscando elogios. Na verdade, Jesus não queria ir pra Cruz. Ele foi para obedecer a vontade do Pai. Todavia, o Pai não o obrigou, Ele foi espontaneamente. Nós precisamos agradar o nosso irmão mesmo que isso implique em desagradar-nos. Muitos hoje pensam que ser crente é buscar uma nova experiência, ter um seguro contra calamidades ou ter uma vida de felicidade. Não, cristianismo tem como centro a Cruz. Por isso, a pergunta chave não é se é pecado ou não, se sou obrigado ou não, msim: qual é a vontade de Deus. Percebe por que muitos casamentos nunca prosperam?Porque não querem agradar o outro ao preço do desconforto pessoal. Quando de forma definida nos dispomos a não nos agradar, nós vemos a vida de Deus fluindo, a igreja de fato sendo edificada e as portas do inferno sendo aniquiladas. Há um caminho devitória. Não é um caminho fácil e nem agradável, mas a vitória ao final é certa. 3) Con

 o outro superior a si mesmo "Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo" Filipenses 2:3. Considerar os outros como superiores a nós mesmos parece algo tão fora de moda. Parece contradizer a moderna teologia da auto-estima. Todavia, essa é a forma como a Igreja é edificada pela cruz. Mais uma vez temos de dizer que cruz é sofrer o dano, é não gradar a nós mesmos, é considerar o outro como superior a nós 49

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mesmos. Para cada situação que nos sobrevir existem dois caminhos: o caminho largo e o estreito. Em um problema de casamento, por exemplo, o divórcio e a separação são camnhos largos. Todos nós sabemos onde vai desembocar o caminho largo. A cruz por outro lado é o caminho estreito. Numa situação de crise sempre tome o caminho estreito da cruz.. Pois somente neste caminho há vitória completa O exemplo de Deus Sabemos que na cruz Deus resolveu todo o problema do homem: o problema da condenação, do poderdo pecado e do poder para se viver a sua vontade. E impossível que se fale de maturidade sem se referir à Cruz de Cristo. Queremos nos deter no momento, apenas no aspecto que está relacionado à renúncia de si mesmo no dia-a-dia. Jesus não apenas morre numa Cruz, ele viveu uma vida de Cruz. Toda a vida de Jesus foi caracterizada por uma renúncia completa do próprio Eu. Ele viveu a sua vida pelo princípio da Cruz. O princípio da Cruz é uma completa dependência de Deus. Não interessa mais se algo é bom se é mau, se é correto ou pecaminoso. O que interessa saber é se trata da vontade deDeus. O princípio da Cruz é o processo da maturidade. Percebe-se, pela vida de Jesus, que o processo de Deus para tratar com o nosso Ego segue um certo padrão, uma ordem. Se falharmos em um aspecto, Deus vai repeti-lo até que sejamos aprovados. Naescola de Deus ninguém pula cartilha ou compra nota. Em João 5: 19,5:30,8:28, vemosJesus testificando claramente a sua posição de completa dependência do Pai. Isso é o prncípio da Cruz em operação. 1. Aprendeu a submeter-se A primeira grande tensão na vida o discípulo é a autoridade. Sem dúvida, essa foi também a primeira lição de Jesus. Serienuidade pensar que Jesus não precisou aprender coisa alguma. Em Hb. 5:8, vemos que Jesus aprendeu a obediência. E a primeira lição foi submissão. Lucas nos diz (Lc. 2:4-51) que Jesus não apenas obedecia a seus pais, mas se submetia a José e a Maria decoração. Ele sabia quem era e de onde tinha vindo, mas ainda se submetia a seus pais

 que eram muito limitados no entendimento. Jesus, aos doze anos, já discutia com doutores, mas mesmo assim, não se exaltou sobre seus pais, antes lhes era submisso. Parece-nos que Maria, ainda que fosse uma santa mulher de Deus, não era uma pessoa de grande entendimento. Maria e José eram extremamente pobres e sem certos privilégios e oportunidades. Em muitas situações a encontramos incomodando I Jesus. É muito il nos submetermos a quem sabe mais do que nós, mas como é difícil ser submisso a quem sabe menos. Isso exige renúncia do nosso orgulho, do desejo de ser reconhecido edo desejo de se achar alguma coisa. No processo do discipulado essa é a primeira lição que se deve aprender. O discipulador 50

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deve confrontar o discípulo para que este aprenda a submissão. 2. Teve um coração ensinl Estar aberto para aprender com quem quer que seja é algo muito dolorido. Sabemos que Jesus saiu para ser batizado por João diante dos olhos de todos. Isso era muito arriscado, pois poderia ser que mais tarde algum fariseu se dirigisse a ele dizendo: acaso não estivemos juntos nas aulas de batismo de João? E isso certamente deve ter acontecido, pois Jesus usa algumas ilustrações feitas por João Batista (Comparar Mt 3:10 com 7:16-20) no sermão da montanha. Deve ser bastante constrangedor secolocar ao lado de pecadores para ser batizado alguém que nunca tenha pecado, como foi o caso de Jesus. A segunda lição, pois, de todo aquele que quer ser discípulo, é tr um coração ensinável. É estar aberto para aprender com quem quer que seja, mesmo que sso muitas vezes seja extremamente constrangedor. Ninguém se diminui pôr ouvir e aprender algo com quem sabe menos. 3. Não agiu no entendimento e esforço próprios Não é fussa criar métodos próprios. Deus tem uma obra para ser edificada e não pensemos que Ele é um construtor inepto, que não possui ao menos uma planta baixa. Pela narração de Jo5:19,5:30 e 8:28, podemos ver que Jesus somente fazia o que Deus mandava. Não havia lugar para o "eu acho ou eu penso", mas somente para o que Deus queria realizar. Nós somos construtores e executamos a planta que Deus projetou. Vem chegando omomento onde tudo que fugir do projeto de Deus será desmanchado. Deus não aceita anexos humanos à sua obra. Muitos de nós queremos fazer de nossas vidas o que bem queremos e isso denota falta de entendimento sobre o princípio da Cruz: "Não mais eu vivo, mas Cristo vive" O comando não mais me pertence, mas tudo está sobre o controle Divino. 4. Abriu mão do amor próprio Aquilo que guardamos mais fundo em nós mesmos é o noso amor próprio - O medo de sermos prejudicados, feridos, magoados e coisas assimque nos apavoram muito. Pedro ingenuamente (Mt 16:21-34) incitou Jesus a que tiv

esse dó de si mesmo, julgando com isso estar fazendo um ato de amor. Jesus, no entanto, foi severo, como raramente o vemos na Bíblia, e exatamente em função de ter sido tocado numa das áreas mais sensíveis do homem: o amor próprio. É propósito de Deus quecancemos o nível em que abramos mão até mesmo da própria vida. "Quem amar a sua vida, prdê-la-á...". O discípulo passa a viver para agradar ao seu Senhor. O direito que temos é o de amá-lo.

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5. Aborreceu a glória humana Jesus poderia ter sido coroado Rei de Israel (Jo 12:12-28), mas ele preferiu a vergonha da Cruz porque esta era a vontade de Deus. Não pensemos que não foi tentador para Jesus aquela posição. Certamente o foi. Ele, no entanto, por conhecer a vontade de Deus, não se deixou levar pela aparente glória humana. A grande questão da vida diz respeito ao desejo de ser reconhecido, visto e admirado. Se não abrirmos mão disso, seremos como os fariseus que faziam obras com o fim de "serem vistos pelos homens". Daí a reprimenda severa de Jesus contra eles. 6. Sendo Senhor serviu aos discípulos "O filho do homem não veio para ser servido, mas para servir. Nós somos chamados a servir aos santos, sem distinção e isso implica em levarmos nosso interesse em sermos servidos à cruz. Nosso ego deseja que todos estejam à.nossa disposição sempre, a cada momento, e de preferência, que nos tratem com tda atenção e educação. Mas o Espírito nos desafia a negarmos isso e fazer aquilo que esamos fosse feito a nós. Devemos servir com um coração perfeito e isso só acontece se reunciarmos a toda expectativa de retribuição à servitude. Toda expectativa de lucro deve ser renunciada. Só assim serviremos com alegria. O resto, o que vem depois disso, depende do Deus que nos vê em secreto. Andar pela Cruz é andar em Amor Vemos que andar no Espírito implica andar em fé, mas não apenas isso implica também andar pela cru, ou seja, andar em amor. Só podemos amar ao próximo se esquecermos de nós mesmos. Esquecer-se de si é renunciar ao ego. Observe a definição do amor em I Coríntios 13. A práa do amor é simplesmente uma postura de tomar a cruz. Permita-me exemplificar mostrando apenas alguns pontos de I Coríntios 13 :47: O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece não se conduz inconvenientemente,procura os seus interesses. não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo

 suporta.52

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Observe que a palavra de Deus diz que o amor não se ressente, ou seja, não se melindra ou fica ofendido. O padrão de Deus não é o perdão. é não ficar ofendido. O perdão é egunda chance. A questão do ficar ofendido é um grande problema que aflige a igrejado Senhor. O ficar ofendido é a maior expressão do ego em ação. Quando ficamos ofendido é que surge a ira, o ódio, a discórdia, a divisão, a facção, a gritaria, as brigas e c semelhantes. Alguns podem dizer, será que não temos nem o direito de ficar ofendido? Mas eu digo, ficar ofendido é ficar com o orgulho ferido, e orgulho ferido é ego machucado. Observe ainda que Paulo diz que o amor tudo crê. Que significa isso? Sempre que o meu irmão pecar contra mim e se arrepender ,eu vou crer nele. Diz aindaque o amor tudo espera. Ou seja, quem ama sempre espera o melhor e não premedita o mau. Mas o mais difícil é dizer que o amor tudo sofre e tudo suporta. As implicações dsso podem ser vistas na cruz. Por amor o Senhor suportou tudo, até a vergonha da cruz e, no final, pediu que o Pai perdoasse porque não sabiam o que faziam. O amor éa expressão da cruz. TERCEIRO PRINCÍPIO DO ANDAR NO ESPÍRITO: ANDAR NO SOBRENATURAL Andar no Espírito é também andar no sobrenatural. O sobrenatural não significa o extraordnário. Significa que o meio é espiritual e não natural. Deus quer nos libertar tanto do pecado como do natural. O primeiro pecado levou o homem para o nível terreno docorpo. Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu. Gn. 3:6 Observe que Eva foi primeiramente tentada a comer porque a árvore era boa para se comer (Gn 3:6). Tudo começou no corpo. Na verdade, esse é um critério para sabermos se algo vem de Deus ou não. As coisas de Deus sempre procedemdo espírito para atingir a alma. As coisas do Diabo sempre começam no corpo e na carne, para depois atingir a alma. Tudo começou no corpo, por isso dizemos que para s

e andar no Espírito, precisamos andar no nível do sobrenatural em disciplina do corpo. As coisas do mundo do Espírito somente podem ser experimentadas pelo espírito humano recriado. O homem é um ser triúno: espírito, alma e corpo. O pecado de Eva começou xatamente no corpo. Por ela ter abandonado o nível do espírito, o pecado teve espaço.Se desejamos servir a Deus. devemos fazê-la pelo Espírito, pela 53

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vida de Deus. E para que o Espírito flua precisamos disciplinar o nosso corpo. O nosso espírito foi regenerado, a nossa alma está sendo transformada e o nosso corpo deve ser disciplinado. Não há possibilidade de haver vida cristã sem renovação da mente,da alma. Mas igualmente verdadeiro é dizermos que é impossível haver vida cristã sem diciplina do corpo. É importante sermos radicais neste ponto: é impossível vida no espírio sem disciplina do corpo. Mas antes de falarmos sobre esse ponto é bom fazermos uma distinção: disciplina não é igual a lei. Nós já fomos libertos da lei. Em Romanos 6:descobrimos que não temos mais de ser libertos da lei, nós já fomos libertos dela. ªPorue o pecado não terá domínio sobre vós porque não estais debaixo da lei e sim da graça"ortante frisarmos esse entendimento para que não transformemos a disciplina do corpo em legalismo e nem tampouco em ascetismo. A disciplina não é para comprarmos bênção Deus e muito menos para sermos aceitos diante dele. Somos aceitos por causa do sangue do Cordeiro. Aleluia ! A disciplina é para nós mesmos. não para Deus. É lamentáveue muitos irmãos transformem em leis a oração. a leitura da Palavra e o jejum. Quandonão oram se sentem distantes de Deus; quando não lêem a Palavra, imaginam que Deus agora está longe deles, que Deus os rejeitou. Nada pode ser mais lamentável do que isso. O amor de Deus por nós é o mesmo nos dias em que oramos, bem como nos dias em quenão oramos. A oração não é uma lei, é uma necessidade, uma disciplina. Não muda a nossae os nossos privilégios em Cristo, mas nos ajuda a perceber as coisas do espírito com mais clareza. A disciplina é para nós mesmos e não para sermos aceitos diante de Deus. O acesso diante de Deus é exclusivamente pelo sangue de Jesus. O que é a lei? Lei é tudo aquilo que eu tenho de fazer para Deus com o fim de ser aceito por ele. Eu já fui liberto da lei. Não tenho mais de fazer coisa alguma com o fim de ser aceito, pois, por meio da obra da cruz, tenho livre e perfeito acesso. Fui justificado

, perdoado, purificado. reconciliado, santificado, liberto e salvo. Nada pode me separar do amor e da presença de Deus, o caminho foi aberto. O legalismo é uma daspiores heresias de nosso tempo. Há muitos que querem ser salvos mediante algum mérito próprio, somos realmente contra eles. Há, porém, muitos em nosso meio que buscam a santificação por esforço próprio . Toda a obra é realizada por Deus: desde a regeneraçãoorificação na volta do Senhor. Mas o que é a graça ?Graça é aquilo que Deus faz por mim é o que eu faço, graça é o que Ele faz. Estamos debaixo da graça, ou seja, estou debaidaquilo que Deus faz por mim. Isso significa que eu não vou viver na prática do pecado porque o que está nele é a divina semente, o Espírito Santo. O legalismo é tão terríorque ele anula a graça de Cristo. Quando eu digo que sou eu que tenho de fazer, estou anulando aquilo que Ele já realizou por mim. Quando eu começo de novo a criar 54

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leis, estou escravizando alguém que é livre em Cristo. Nesse ponto, volto a frisar que disciplina não é lei. Disciplina é levar o corpo e a mente a fazerem a vontade do Espírito. Eu sou um ser espiritual, a minha vontade real está no meu espírito. O meu espírito sempre quer ter comunhão com Deus, o corpo é que procura impedir. Eu devo disciplinar meu corpo para que o que está no meu espírito possa ser realizado. Com essa verdade em mente, vamos avançar no nosso estudo. O PONTO CENTRAL É A VIDA No Novo Testamento, temos a concretização do propósito de Deus. O Senhor Jesus disse que nos iria enviar o Consolador, o Espírito Santo de Deus. Hoje nós somos o templo definitivo do Deus vivo. Nós somos o tabernáculo de Deus na terra. O tabernáculo possuía três parteo átrio, o lugar santo e o santo dos santos. Deus habitava no santo dos santos. O átrio aponta para o nosso corpo, o lugar santo para a nossa alma e o santo dos santos para o nosso espírito. Deus habita agora em nosso espírito. Esse é o ponto central do Evangelho: Cristo dentro de nós. O Espírito Santo de Deus é vida.Contactar o Espírio é contactar a vida de Deus. Tudo o que é do espírito é vida, mas o que é da alma é moSe um irmão abre a boca e sai vida, eis aí algo do espírito, mas se sai morte, temos a alma em ação. a melhor critério é observar se há vida. Se em uma reunião alguém faz alisa sem ser movido por Deus, aquilo mata. Quando alguém prega no espírito, há vida saindo de sua boca e isso atrai e sacia as pessoas. Não deve os aceitar fazer coisa alguma sem ministrarmos vida. As coisas do espírito sempre manifestam vida. A vida éalgo contagiante, pois quando abrimos a boca pelo espírito, aquilo vai fluir e seespalhar por entre os irmãos. A vida também é alimento. Quando falamos algo do espírito será a Palavra de Deus. Toda Palavra de Deus é espírito e vida. Quando falamos algo pelo Espírito, essa palavra é espírito e vida. Devemos estar ministrando vida aos nossos irmãos até mesmo em nossas conversas, mesmo conversando, a vida deve fluir. A vida

 é algo sobrenatural e ser guiado pelo Espírito é ser guiado por esta vida. Entretanto. para que possamos ser guiados pelo Espírito é necessário que desenvolvamos uma sensibilidade em nosso próprio espírito. Se não formos sensíveis, não poderemos perceber a de a voz de Deus. Quero compartilhar quatro princípios para desenvolvermos a sensibilidade e aprendermos a ser dirigidos por Ele. Lembre-se sempre que andar no Espírito implica em: andar em fé, em amor e também em andar no sobrenatural. COMO SER GUIADO PELO ESPÍRITO a) Pelo Impulso da Intuição Devemos lembrar que o homem tem três parts: espírito, alma e corpo. O nosso 55

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corpo tem três funções: movimento, sensação e instinto. A alma também tem três funçõestade, e emoções. No nosso espírito tem também três funções: intuição, consciência e comomo um impulso dentro do coração. Não é uma voz percebida audivelmente, mas é um impulsEm Marcos 1:12, lemos que o Espírito impeliu Jesus... A Palavra "impeliu" é boa, pois denota bem a sensação interior. É perigoso eu ser mal interpretado nesse ponto, pois é certo que existem impulsos do corpo, das emoções e mesmo impulso de demônios. Entretnto, se somos nascidos de novo, aprendemos a diferenciar todas essas vozes daquela que vem do espírito. Muitas vezes, estou conversando com uma pessoa e, repentinamente, me vem um impulso de perguntar alguma coisa, e, aquela pergunta é exatamente o que a pessoa estava com medo de me contar. É uma sensação interior, não é uma voz el. Isso pode aparecer muito místico, mas ouça-me, se desejamos andar no espírito, devemos ser livres do natural e entrarmos no sobrenatural. b) Pelo Testificar do Espírito ªO próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus/l (R: 16). I Coríntios 6: 17 diz que ªaquele que se une ao Senhor é um só espírito com Eleºo significa que o nosso espírito, depois que nascemos de novo, é como que amalgamado, unido por uma argamassa, vinculado com o Espírito Santo. O testificar do espírito éuma convicção profunda que não tem origem em nada natural. Muitas vezes, a nossa mente rejeita essa convicção pelo temor e insegurança. Deus fala conosco todo o dia, nós é qnão damos crédito. pensando que são coisas da nossa mente. Que o Senhor separe a nossa alma do nosso espírito! Se o Senhor vem com um testificar em nosso espírito, a melhor coisa a fazer é checar a convicção com outros irmãos mais amadurecidos. Mas se depoi disso não tivermos clareza na direção, o melhor é correr o risco. Provavelmente, cometremos muitos erros, mas estaremos exercitando o nosso espírito, e chegará o ponto em que virtualmente não cometeremos equívocos. No processo de crescimento é normal que n

os equivoquemos, não devemos nos cobrar perfeição e tampouco pensarmos que depois de algum erro, Deus nos abandonará e não vai mais nos usar. c) Pela Paz do Espírito l1Seja a paz de Cristo o árbitro nos corações... 11 (CI. 3: 15). A paz é o árbitro em nosso c O árbitro é o juiz, aquele que decide. Com o coração podemos entender o nosso espírito percebemos o nosso espírito no coração. Existe uma paz que excede todo entendimento.O testificar muitas vezes vem como um fogo que queima no coração; a paz, porém, é como anancial de águas tranqüilas. É como se o mundo estivesse desabando, mas dentro do coração as águas estão tranqüilas. d) Pela Vida de Deus 56

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Não devemos fazer nada que constranja essa vida dentro de n~s, ainda que pelos critérios da mente seja algo bom e até recomendável. Se a vida rejeitou, não devemos fazer Existem muitas coisas que não são pecaminosas em si mesmas, mas que Deus rejeita eoutras vezes podemos pecar contra Deus até mesmo pregando, louvando ou fazendo missões. O critério para a vida no Espírito não é o certo ou o errado, mas a vontade de De Creio que não deveríamos ensinar leis de certo e errado para os novos convertidos,mas estimulá-los a perceberem a direção de Deus pela vida no nosso espírito. Se somos rdos em dizer aos outros o que é certo e o que é errado, estamos tirando preciosas oportunidades de eles mesmos entrarem em contato com o Senhor. Ser cristão não é ser guiado por um código de conduta, nem por um conjunto de normas e éticas sociais. Ser cristão é ser guiado pelo Espírito de Deus. e) Por meios extraordinários A forma básica c Deus planeja conduzir os seus filhos é pelo impulso do espírito. O Espírito Santo que é residente em nosso espírito fala ao nosso espírito humano a vontade de Deus. Toda via, a Palavra de Deus nos mostra que existem formas extraordinárias de Deus. Não é a forma habitual, mas igualmente importante. Gostaria de mencionar pelo menos quatro formas: · Sonhos

É indiscutível que Deus fala conosco por meio de sonhos. Foi assim com José, com Daniel, com José marido de Maria e com Paulo. Deus é o mesmo e Ele quer continuar a nos orientar e edificar através dos sonhos. Entretanto, alguns princípios devem ficar claros. O primeiro é que se você não sabe o significado do seu sonho, não saia por ai procrando alguém para interpretá-la. Se Deus quer falar com você, Ele o fará por meios clars e compreensíveis. Se você não sabe o significado de um sonho, esqueça-o. · Profecia Qdo falarmos sobre como checar as direções do Espírito, entraremos em maiores detalhes

sobre profecia, por hora basta dizer que não devemos rejeitar profecias. É uma forma claramente bíblica de Deus falar conosco. As profecias são confirmações e não direçõesde Del.ls. Se Deus nunca falou no seu espírito sobre ser missionário na Índia, não vá plá porque um profeta disse.-: Jamais vá consultar um profeta. Deus sabe o seu nome,o seu endereço e o seu telefone. Se um profeta tiver algo realmente de Deus pra você, Deus o mandará onde você está. A prática de consultar profetas é um herança mundanao de 57

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consultar cartomantes. Muitos profetas têm sido instrumentos de espíritos de adivinhação por causa da pressão de terem de dar uma palavra para alguém que vem consultá-losz audível de Deus Não busque experiências espirituais. Não peça para ver ou ouvir coisaguma. Essa ânsia por experiências novas e diferentes pode ser uma brecha para espíritos de engano. . · Ministério dos anjos Gálatas 1:8 diz que, "ainda que um anjo vindo do céu vos pregue o evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema." Deus pde enviar um anjo para falar com você, mas esse anjo deve confirmar a Palavra de Deus e o evangelho, caso contrário, trata-se de um demônio disfarçado de anjo de luz. COMO CONFIRMAR AS SUAS DIREÇÕES 1. Convicção Interior A direção do Espírito, geralmente,nós através de uma testificação interior em nosso espírito. Em raras ocasiões, pode hava voz audível ou, até mesmo, uma aparição angélica, mas isto é uma exceção e não a regros. portanto, ser capazes de provarmos a nós mesmos que a impressão ou voz interiorque estamos sentindo é na verdade o Senhor. Já que Deus fala ao nosso espírito, ou seja. ao nosso homem interior, é essencial que desenvolvamos as faculdades do nosso espírito ao nível mais elevado possível. Idealmente, Deus quer que desenvolvamos uma qualidade de maturidade espiritual tal que possamos reconhecer a Sua voz imediatamente, e que sejamos tão humildes e confiantes que seja realmente o Senhor, para que possamos agir baseados na Sua Palavra. Não tenha suspeitas do Seu Espírito. Aprenda a ter confiança na sua habilidade de discernir adequadamente.

2. A Palavra de Deus Escrita A Bíblia é o nosso guia mais confiável e possivelmente omais simples de se usar. A voz interior em nosso espírito é uma experiência um tanto quanto subjetiva e insegura. Ela pode ser influenciada por nossas emoções ou desejospessoais. Precisamos, portanto, submeter experiências assim a um julgamento objeti

vo e seguro. A Bíblia é exatamente a fonte certa para este julgamento. Ela não é emocioalmente influenciada ou preconcebida. Ela não tem nenhum envolvimento pessoal. Portanto, ela é bem mais confiável. Entretanto, I precisamos abordá-la com uma abertura e honestidade de coração,pois também podemos ªfazerº com que a bíblia diga o que queremo ela diga. É preciso que haja uma integridade de coração em nossa abordagem. Muitas vezes, as 58

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pessoas propositadamente procuram por uma passagem bíblica que apóie o que elas querem crer. Isto é conhecido como ªtorceº as Escrituras e é danos á fé e a um julgamento co. Quando você sentir uma certa direção ou impressão no seu espírito e você não estiverde que é a voz do Senhor, submeta em oração esta impressão a Deus. Peça-Lhe que Ele a cirme ou a negue através da Sua Palavra. Inevitavelmente, depois que você tiver feito isto, um versículo ou passagem bíblica que se relaciona com o assunto em consideração hamará a sua atenção. É realmente impressionante em quantas circunstâncias e assuntos drentes Deus pode fazer com que a Sua Palavra se aplique. Em geral, de formas incomuns, Deus dá liberalmente Sua direção através da Sua Palavra. O Espírito de Deus nunciscorda da Sua Palavra. O Espírito Santo nunca lhe diria para fazer algo que é condenado pela Bíblia. Ele nunca o conduziria contrariamente aos claros princípios expressos na Bíblia. 3. A Paz de Deus "E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, dom ine em vossos corações" (CI3:15). A palavra traduzida por "domine" neste versículo é a palavra "juiz" ou "árbitro" no original. Paulo está então dizendo:eixe que a paz de Deus seja o árbitro em seu coração." Imagine um jogo de futebol. Enquanto tudo está indo de acordo com as regras e não há nenhuma falta ou infração, o apito árbitro está em silêncio. Entretanto, quando há uma infração das regras, ouve-se o ape é preciso que o jogo pare imediatamente. Os jogadores, então, olham para o árbitro para descobrirem o que aconteceu de errado e qual éa sua decisão na situação. Assim que le esclarecer as coisas, o jogo pode prosseguir novamente. É assim também com a pazde Deus em nossos corações. Quando as coisas estão fluindo suavemente no propósito de Dus, há uma paz interior profunda em nosso~ corações. Esta paz deveria sempre estar lá. aulo diz que somos chamados a.uma paz assim. Se por acaso perdemos esta paz, então precisaremos olhar para o Espírito Santo para descobrirmos o erro. Por que perdi

a minha:paz? Ele nos mostrará, rapidamente, onde estamos errados e como corrigir a situação. Quando fizermos isto, pedindo perdão a Deus e voltando ao caminho certo, outra vez a nossa paz será restaurada. 4. .Buscando Um Aconselhamento Maduro "E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo" (C13: 15).

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Não somente devemos possuir uma paz pessoal interior como uma indicação de que tudo está bem, mas também podemos, se necessário, submeter as nossas impressões ao discernimeno de outros membros do Corpo. Isto pode ser feito dentre crentes nascidos de novo, aos quais você se uniu numa comunidade cristã. Coloque o assunto diante do grupo, e se houver uma resposta de paz unânime, então você pode ficar certo de que Deus está onfirmando a direção que você recebeu. A Bíblia diz: "... na multidão de conselheiros hurança" (Pv 11 :4). "Onde não há conselhos os projetos saem vãos, mas com a multidão denselheiros se confirmarão"(Pv 15:22). Eu gostaria de enfatizar o ponto de que é um aconselhamento maduro que devemos buscar. Procure um aconselhamento de pessoas espiritualmente maduras que tenham uma credibilidade provada com relação à sabedoria. Pedir conselhos a pessoas espiritualmente imaturas somente lhe trará mais confusão e incerteza. Vá a pessoas cujas vidas provêm que elas acharam a vontade de Deus, pessoas que obviamente estão tendo êxito na vida cristã porque elas foram capazes de ouvir a voz de Deus dirigindo-as nas circunstâncias de suas próprias vidas. 5. As Circunstâncias e a Providência Divina Quando Deus lhe diz para fazer alguma coisa, você pode contar que Ele começará a abrir as portas para que você possa faze-la. Se Ele estiver guiando você numa determinada área, então as Suas providências começarão a surgir a você  área. Há um pequeno pensamento que eu aprendi e que me tem sido extremamente útil quando quero obter direções do Senhor. a saber: "Comece a andar e você receberá uma direçãreio que um apoio bíblico para este conceito seria em Gênesis, no tocante ao servo de Isaque. o qual havia sido enviado para buscar uma esposa para o seu mestre. Ele falou: " ... quanto a mim, o Senhor me guiou no caminho à casa dos irmãos de meu Senhor" (Gn 24:27). Em outras palavras, uma vez que ele havia partido em sua jornada, Deus lhe deu a direção. Davi diz: "Os passos de um homem bom são confirmados pelo

 Senhor, e ele deleita-se no seu caminho" (SI 37: 23). Se você ficar sentado esperando por uma revelação, talvez você fique assim para sempre. Se você começar a se moverestiver indo na direção errada. o Senhor lhe dirá. O Espírito Santo está dentro de todos cristãos e Ele deseja muito guiar-nos nos caminhos e propósitos de Deus. Portanto, assim que começarmos a nos mover com um desejo sincero em nossos corações de andarmos nos caminhos de Deus, o Espírito nos dará direções. Ao começar a se mover em harmonia  a vontade de Deus, as circunstâncias e providências surgirão diante de você, dando-lheuma certeza e confiança interior. 6. Confirmação Profética Às vezes: uma declaração prode ser dada a alguém para confirmar algo 60

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que já foi recebido do Espírito. Usei a palavra" confirmação" , deliberadamente, porqueisto é exatamente o que as declarações proféticas deveriam fazer. Elas deveriam servir ara confirmar algo que alguém já recebeu de Deus em seu espírito. Deveríamos sempre sercautelosos com relação a profecias aparentes que tendem a iniciar alguma coisa, ao invés de simplesmente confirmá-la. Se Deus quiser falar-lhe algo, Ele falará com você prmeiramente. dentro do seu próprio espírito. Mas tarde ele poderá confirmar-lo através d uma declaração profética, qual servirá para confirmar e estabelecer o que Ele já lhe de. Nunca faça nada simplesmente porque alguém ªprofetizouº que você deveria fazer. Obte a sua própria direção pessoal de Deus e depois, se uma profecia substanciar aquilo que você já recebeu, então tudo bem. As declarações proféticas certamente não são infalívnto humano envolvido na declaração das profecias faz com que elas sejam falíveis O Espíito, o qual as origina, é perfeito, mas as pessoas que as declaram são imperfeitas.Muitos cristãos reverenciam as profecias como se o Próprio Deus estivesse falando do céu. Entretanto, não é Deus quem está falando diretamente. São os homens falando em node Deus. Se estas pessoas estiverem realmente no Espírito, então tudo bem. Suas palavras edificarão, exortarão e consolarão a igreja (1 Co 14:3). Às vezes, infelizmente, a expressões proféticas podem estar vindo do coração das próprias pessoas ou talvez, estm sendo coloridas e influenciadas pela inserção de alguns de seus próprios pensamentos. Por causa disto, toda declaração profética deveria ser julgada para se saber se ela érealmente uma palavra do Senhor antes que ela seja recebida, e, certamente, antes que ela seja praticada (1 Co 14:29). 1) Deveria ser julgada, em primeiro lugar, pela Palavra de Deus. A Bíblia é infalível e, portanto, um juiz perfeitamente objetivo. Se uma declaração profética não estiver em perfeita harmonia com os princípios expros na Bíblia, ela será imediatamente duvidosa. Não importa quão religiosa ou espiritual

uma declaração profética pareça. Ela deve concordar inteiramente com a Palavra. Ainda qe a profecia possa estar cheia de frases como "Eu, o Senhor, digo a ti, meu servo," isto, com certeza, não é nenhuma garantia de precisão ou veracidade. A Bíblia é o no guia final, totalmente preciso e infalível. Sempre confie mais na Bíblia do que em qualquer profecia. 2) As profecias deveriam ser julgadas pelo que Deus já lhe mostrou em seu próprio espírito. Se elas não testificam e não confirmam o que você já receo Senhor, então, não aceite nenhuma profecia pessoal. Certamente, a princípio você não eria agir baseado nelas. Talvez você possa orar intensamente com relação a elas, submetendo-as a Deus e buscando a Sua sabedoria e direção na questão. 3) Se um grupo de crentes estiver presente.quando a profecia for dada, então um julgamento da comunidade poderá sé!: dado a respeito da profecia. Qual é a opinião geral a respeito dela? Os crentes do grupo concordam que esta é 61

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verdadeiramente uma palavra de Deus? Ou eles estão unidos em seu julgamento de. que esta palavra não vem do Senhor e deveria, portanto, ser tratada com muito cuidado? Muitas vidas inocentes têm sido arruinadas por terem agido muito prontamente com relação a "profecias pessoais." Bibliografia Andando no Espírito - Pr. Aluízio A. Sila. Videira - Igreja em Células. Revista Atos - Publicação de World Map. Edição de 1990.

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PARTE III TRANSFORMAÇAO DA ALMA A MENTE: UM CAMPO DE BATALHA De acordo com a Bíblia, a mente do homem é incomum or se constituir um campo de batalha onde satanás e seus maus espíritos contendem contra a verdade e contra o crente. A mente e o espírito do homem são como uma cidadela que os maus espíritos anseiam por capturar. O campo aberto onde a batalha se trava para a conquista da cidadela é a mente do homem. Em 2 Co.10:3-5, o Apóstolo Paulo compara os argumentos e raciocínios do homem a uma fortaleza do inimigo. Ele descreve a mente como que possuída pelo inimigo que deve ser quebrada então pela batalha travada. Muitos pensamentos rebeldes estão armazenadosnestas fortalezas e precisam ser levados cativos à obediência de Cristo. Tudo isso mostra claramente que a mente do homem é o cenário da batalha onde os maus espíritos entram em conflito com Deus. Podemos ver como os poderes das trevas se relacionamprincipalmente com a mente do homem e como ela é de uma forma peculiar susceptível aos ataques de Satanás. Com respeito às outras funções da alma - vontade e emoção -, Sattem como fazer nada, a menos que tenha ganho algum terreno neles. Mas com respeito à mente, ele pode operar livremente sem primeiro persuadir o homem ou garantiro seu convite. Antes da regeneração, o intelecto do homem o impede de compreender aDeus. É necessário que Seu grandíssimo poder destrua os argumentos do homem. Esta é umaobra que deve ocorrer na hora do novo nascimento, e acontece na forma de arrependimento. Mas mesmo depois do arrependimento, a mente do crente não é totalmente liberada do toque de Satanás - ele vai continuar agindo. Em 2 Co.l1:3 Paulo reconheceque o deus desse mundo segue a mente dos não crentes e engana a mente dos que crêem. Hoje, muitas vezes Satanás se disfarça como um anjo de luz, a fim de conduzir os santos, propagando um evangelho diferente do evangelho da graça de Deus. Na verdade, são poucos os que poderiam imaginar que o diabo poderia dar bons pensamentos aos

homens! É possível que um filho de Deus tenha uma nova vida e um novo coração e ainda nter uma nova cabeça. Quão frequentemente as intenções do coração são inteiramente purass pensamentos na cabeça são confusos. Se a mente do cristão não é renovada, sua vida esstinada a ser desequilibrada e estreita. O povo de Deus precisa saber que, se desejam viver uma vida plena. sua mente deve ser renovada. A Bíblia declara enfaticamente que devemos" ser transformados pela renovação da nossa mente" (Rm12: 2). 63

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A mente sob o ataque dos espíritos maus O cristão pode descobrir que é incapaz de regular sua vida mental e fazer com que ela obedeça o propósito da sua vontade. Pergunte a si mesmo: Quem controla a minha mente? Eu mesmo? Se assim for por que não posso controlá-la agora? É Deus quem dirige minha mente? Se não sou eu nem Deus quem regula a vida mental, quem então está no controle? Obviamente são os poderes das trevas. Por isso, sempre que o filho de Deus observa que não tem mais capacidade para governar a mente, ele deve perceber logo que é o inimigo quem a está dirigindo. Um fato que devemos sempre manter em mente é este: o homem possui vontade livre. A intenção de Deus é que o homem tenha controle de si mesmo. Ele tem autoridade para regular cadauma de suas capacidades naturais; por isso, todos os seus procedimentos mentaisdevem estar sujeitos ao poder da sua vontade. O cristão deve perguntar a si mesmo: Esses são meus. pensamentos? Sou eu quem está pensando? Se não sou eu, então deve ser  espírito maligno que é capaz de operar na mente do homem. Essa pessoa deve saber que, neste caso, ela não teve a intenção de pensar e ainda assim pensamentos brotaram em sua cabeça. Sua conclusão deve ser que estes pensamentos não são seus, e sim do espírimaligno. Mas como saber se um pensamento é seu ou de um espírito maligno? O cristão deve observar como ele surgiu. Se sua faculdade mental está tranqüila e serena, funcionando normal e naturalmente e, de repente, um pensamento desordenado e sem qualquer ligação com suas atuais circunstâncias brota, muito provavelmente é uma ação dos mapíritos. Eles estão tentando injetar seus pensamentos na cabeça do crente para assim levá-lo a aceitá-los como seu. Se o filho de Deus não deu origem à idéia, mas pelo contr se opõe a ela, e mesmo assim ela continua em sua cabeça, pode concluir que tal pensamento vem do inimigo. Cada pensamento que o homem escolhe não pensar, e cada um que se opõe à vontade do homem, não vem dele e sim do exterior. É muito importante saber

que os poderes das trevas operam não apenas do lado de fora, mas do lado de dentro do homem também. Isto quer dizer que eles podem se comprimir na vida de pensamento do homem e operar dali. Os espíritos malignos possuem uma capacidade de comunicaçãoque o homem não possui. Eles podem trabalhar inicialmente na mente do homem e depois alcançar sua emoção e vontade. A Bíblia mostra claramente que os poderes das trevas anto podem comunicar idéias ao homem como tirá-las dele: o diabo já havia colocado nocoração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que o traísse (Jo. 13:2) e "Logo vem o diao e tira-lhes do coração a palavra" (Lc. 8: 12). As causas do ataque dos maus espíritos Sempre que alguém oferece oportunidade aos maus espíritos, ele não pode mais seguirsua própria vontade, mas deve ser obediente à vontade do outro. Ao 64

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ceder terreno a eles em sua mente, imediatamente sua soberania sobre ela é perdida. Devido a essa afinidade entre   a mente e os maus espíritos, o cristão sempre abre caminho para eles. O terreno ganho concede autoridade a essas potestades para operarem sem impedimento na mente do crente. Mas a mente do homem pertence ao homem e sem a sua permissão, o inimigo não tem poder para usá-la. É no campo das idéias e donsamento que o cristão fornece território aos maus espíritos, e dali é que eles operam.Falando de modo geral, são seis os tipos de terrenos que podem ser cedidos ao inimigo. Vamos examinar cada um deles. a) Uma mente não renovada Se a mente do cristão não é renovada depois do seu espírito ser regenerado, ele expõe grande território às maquido espírito maligno. Sabedores de que essa mente não renovada constitui sua melhor oficina de trabalho, as forças do inimigo empregam todo artifício para manter o crente na ignorância ou então impedindo-o de buscar a renovação da sua mente. b) Uma mente icorreta Todos os pecados fornecem território ao adversário. Se um filho de Deus alimenta o pecado em seu coração, ele está emprestando sua mente aos espíritos satânicos pauso deles. Todos os pensamentos impuros, orgulhosos, sem bondade e injustos fornecem bases de atividades a esses espíritos. c) Interpretar mal a verdade de Deus Se os seguidores de Deus compreendem ou interpretam erradamente como sendo natural ou causado por eles mesmos, aquilo que os maus espíritos causaram em seus corpos, circunstâncias ou trabalhos, eles estão cedendo terreno precioso a eles para suasabomináveis realizações. Uma mentira abraçada foi o terreno para mais atividades pelos lementos satânicos. Por outro lado, muitos cristãos interpretam mal as verdades de Deus. Os maus espíritos planejam de acordo com o entendimento errado do crente, e este julga que essas coisas são de Deus, ignorando que elas são apenas uma imitação dos aus espíritos e fundamentadas no seu mal entendimento. d) Aceitação de sugestões. Os es

itos malignos colocam seu pensamento na forma de profecia, depois a plantam na mente do crente para ver se ele vai aceitá-la ou rejeitá-la Se a mente dele não oferecer objeção e, pelo contrário, até mesmo aprovar esta profecia, os espíritos da impiedadenquistaram um lugar para realizar o que propuseram. O cumprimento das palavras dos advinhos é baseada inteiramente nesse princípio. Os demônios injetam palavras com respeito ao corpo do cristão, tais como predizer sua fraqueza ou doença. Se o crenteabsorve este pensamento, ficará de fato doente e fraco. e) Uma mente vazia Deus criou o homem com uma mente para ser usada. Uma mente vívida é um 65

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obstáculo à obra dos demônios. Um dos seus maiores alvos, é conduzir a mente da pessoa  um estado vazio, pois enquanto a cabeça estiver vazia, ele não pode pensar. O cristão deve exercitar sua mente, pois assim barra a ação maligna. f) Uma mente passiva A diferença entre uma mente passiva e uma vazia é que a mente vazia não é usada, e a passia fica à espera de alguma força exterior para ativá-lo. Passividade é se abster de move por si mesmo e deixar que elementos exteriores façam isso. A passividade reduz ohomem a uma máquina. A passividade oferece aos espíritos malignos oportunidade de ocupar também a vontade e o corpo do crente. Se alguém permitir que a sua cabeça pare de pensar, pesquisar, decidir e de examinar sua experiência e ação à luz da Bíblia, ele eraticamente convidando Satanás a invadir sua mente e enganá-lo. Em seu desejo de seguir a direção do Espírito Santo, muitos dos filhos de Deus sentem que não precisam de mdir, investigar e julgar à luz da Bíblia todos os pensamentos que aparentemente vêm de Deus. Passividade A causa da passividade é a ignorância do cristão. O caminho normalda condução de Deus é na intuição do espírito e não na mente. O crente deve seguir a resua intuição, e não o pensamento em sua mente. É pela intuição que chegamos a conhecer tade de Deus, mas também precisamos da mente para inspecionar nosso sentimento interior a fim de determinar se ele vem da intuição ou se é uma imitação das nossas emoçõemos pela intuição, mas tiramos a prova pela mente. A cabeça não deve nunca guiar ou conuzir, mas inquestionavelmente, ela precisa testar a autenticidade da direção. Tal ensinamento concorda com as Escrituras (Ef. 5: 17,10). Um crente pode escorregar para a passividade, quando espera que Deus coloque Sua vontade em seu pensamentoe cegamente segue toda condução sobrenatural sem empregar sua inteligência para examinar se ela vem de Deus. A conseqüência de tal ignorância é a invasão do inimigo. Os adivadores, os agoureiros, os médiuns, os necromantes dizem que a fim de ficarem posse

ssos por aquilo que chamam de "deuses" (que na realidade são demônios), a vontade deles não deve oferecer qualquer resistência, a mente deve ser reduzida a um branco total Os maus espíritos ficam vibrando quando encontram. A distinção básica entre as cond de operação do Espírito Santo e dos maus espíritos podem ser resumidas desse modo: a) odas as revelações e visões sobrenaturais que exigem a suspensão total da função da men que só são obtidas pelo cessar do seu funcionamento não são de Deus. b) Todas as visõeue têm sua origem no Espírito Santo são concedidas quando a mente do crente está plenamnte ativa - a ação de demônio segue um 66

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caminho oposto c) Tudo o que flui de Deus concorda com a natureza de Deus e a Bíblia. Vamos apresentar agora mais três diferenças entre a ação de Deus e a dos demônios. ) O pensamento dos demônios sempre invade vindo do lado de fora, entrando principalmente pela mente. b) O pensamento deles força, empurra e compele o homem a agir imediatamente - nunca concede tempo para pensar, considerar ou examinar. c) Os demônios confundem e paralisam a mente do homem para que não mais possam pensar. OS FENÔMENOS DE UMA MENTE PASSIVA Vamos apresentar rapidamente os fenômenos de uma mentesob o ataque dos maus espíritos. Pensamentos relâmpagos Depois que a mente de alguém afunda na passividade, ele receberá muitos pensamentos injetados pelo lado de fora, noções impuras, blasfemas e confusas. Tudo isso passa por sua mente em sucessão. Embora ela decida rejeitá-las, não tem poder para fazê-la cessar ou para alterar a inclinaçdo seu pensamento. Algumas vezes, essas idéias reluzem no cérebro de alguém como um relâmpago. Imagens O adversário também pode projetar imagens boas ou impuras na mente do crente. Isso acontece porque seu poder de imaginação declinou para a passividade. Ele não pode controlar seus poderes imaginativos, mas permitiu o controle deles pelos maus espíritos. Sonhos Os sonhos podem ser naturais e sobrenaturais. Alguns são inspirados por Deus e ainda outros por Satanás. Os poderes malignos podem criar imagens durante o dia, e sonhos durante a noite. À noite o cérebro não é tão ativo como dea, sendo desse modo, mais passivo e mais propenso a ser manipulado pelo diabo. Tais sonhos fazem com que se levante pela manhã seguinte com a cabeça pesada e um espírito melancólico. Os sonhos e as visões de Deus capacitam o homem a ser normal, tranqüilo, cheio de raciocínio e consciente. Os sonhos inspirados por Satanás são grotescos,impetuosos, fantásticos, tolos e tomam a pessoa arrogante, atordoada, confusa e irracional. Insônia Este é um mal comum dos santos. Ao deitarem à noite, muitos experime

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pensamentos sem fim brotando em suas mentes. Continuam pensando no seu dia de trabalho ou relembrando experiências passadas, ou mesmo enchendo suas mentes com uma mistura de assuntos. Eles pensam de antemão nas obrigações da manhã seguinte, tais com o que devem fazer e qual seria o melhor plano. Seus cérebros giram incessantemente. Essas pessoas querem realmente dormir, mas não conseguem parar de pensar. No curso normal dos acontecimentos, o sono renova o espírito das pessoas, Mas quando se passa noites e noites de insônia, o crente chegará a ter pavor do sono, da cama e da noite. Esquecimento Devido ao ataque do diabo, muitos santos são destituídos do seu poder de memória e sofrem de esquecimento. Eles esquecem até mesmo o que disserame fizeram. Não podem localizar objetos que guardaram naquele mesmo dia. Outro fenômeno pode ser observado: o crente pode normalmente possuir uma boa memória, mas em vários momentos críticos ela falha sem explicação. Tudo isso é ação de demônios. Falta de ração Alguns, por ação de espíritos malignos, parecem não ter qualquer poder de concentndo tentam pensar enquanto outros são melhores. mas seus pensamentos voam para qualquer lugar depois de uns poucos momentos de concentração num determinado assunto, principalmente durante a oração e a leitura da Bíblia. Há irmãos que não têm consciênciastão lendo e não conseguem prestar atenção aos cultos. Espíritos malignos tentam evitare ouçam o que seria útil, não fazendo cessar a operação de suas mentes, mas forçando-osnsar em outras coisas. Por essa razão, muitos cristãos não conseguem ouvir o que os outros lhes dizem. Antes que o outro termine, ele já está interrompendo impacientemente, pois os maus espíritos o inspiraram com inúmeros pensamentos. Inatividade Num último estágio, a mente do crente perde sua capacidade de pensar e cai quase que inteiramente nas mãos dos maus espíritos. A pessoa torna-se incapaz de pensar, pois não consegue iniciar qualquer pensamento, pois milhares deles passam por sua mente a cad

a instante e ele não tem como faze-los cessar. O crente escravizado desenvolverá umponto de vista desordenado e desequilibrado. Um pequeno monte aos seus olhos parece uma montanha. Essa pessoa foge de situações e pessoas que o forcem a pensar. Todo o seu tempo é dissipado, gasto sem pensamento, imaginação, raciocínio ou consciênciacilação São cristãos que não têm firmeza de caráter e que trocam de posição interminaveavia, na realidade, são os espíritos iníquos que mudam seus 68

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pensamentos e alteram suas opiniões. De manhã decidem fazer algo, e à tarde já mudaram e idéia. Tagarelice Geralmente, crentes assaltados por Satanás são muito tagarelas, visto que suas cabeças estão explodindo com pensamentos, suas bocas não podem estar semgrande abundância de palavras. A mente que não pode ouvir os outros, mas exige que os outros a ouçam é uma mente doente. Muitos cristãos são como máquinas falantes operadaor forças externas. Quantos não podem refrear suas línguas da fofoca, dos gracejos e da difamação! Parece que as idéias tão logo surgem em suas mentes e antes que haja oportnidade para considerá-las, já se transformaram em palavras - a língua fica fora do controle da mente e da vontade. Tudo isso é causa da passividade da mente. O cristão deve compreender que todas as suas declarações devem ser o resultado do seu próprio pensar. Obstinação Uma pessoa passiva se recusa categoricamente a ouvir qualquer raciocínio ou evidência, após ter tomado uma decisão. Não está disposto a ouvir os outros, pois ga que nunca podem saber o que ele sabe! Esse tipo de pessoa aceita todas as vozes sobrenaturais como sendo de Deus e uma vez que ele crê que a direção é de Deus, sua ente é selada contra qualquer mudança.

O sintoma dos olhos A mente que é passiva e assaltada pelos maus espíritos, pode ser identificada prontamente através dos olhos. Os olhos do homem revelam sua mente mais do que qualquer outra parte do seu corpo. Enquanto uma pessoa com a mente passiva conversa com os outros, seus olhos tendem a vaguear ao redor, para cima epara baixo, voando em todas as direções ou então, ela não consegue olhar no rosto do ouro. Os olhos podem também se fixar em uma direção sem nem mesmo piscar, como se estivesse paralisado. Finalmente Recapitulando: os fenômenos da mente de um cristão sob oataque dos maus espíritos são múltiplos e variados. Um princípio, entretanto, é a base

todos eles: a pessoa perde seu controle. Inatividade em lugar de atividade, inquietação em lugar de calma, agitação devido à inundação de pensamentos, incapacidade de ração, ou para distinguir ou lembrar, confusão fora de controle, trabalhos sem fruto,ausência de trabalho durante o dia e sonhos e visões à noite, insônia, dúvidas, falta digilância, medo sem razão, perturbação a ponto de agonia, todas estas 69

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coisas são inspiradas pelos maus espíritos.

O CAMINHO DO LIVRAMENTO Se você percebeu que ainda há passividade em sua mente, não se desespere, há um caminho para o livramento: basta buscá-Lo com diligência. Os que vão uscar o livramento. devem saber que os maus espíritos não permitirão que seus cativossaiam livres sem luta. É importante que você realmente saiba e tenha clareza de quecedeu espaço a demônios e decida firmemente reconquistar o espaço cedido. O diabo vaiusar várias táticas para impedi-lo e, caso não consigam, tentarão uma luta final para gnhá-lo, empregando sua costumeira tática mentirosa, apontando-lhe que não poderá reconqistar sua liberdade por ter se afundado demasiadamente na passividade, ou então que Deus não está disposto a lhe conceder graça novamente, ou mesmo que será melhor que ee não resista, ou que de qualquer forma ele não poderá ver o dia do livramento; por isso, por que se aborrecer com esforço e sofrimento? Nessa luta, o crente deve aprender que a as armas de guerra devem ser espirituais, pois as carnais de nada lhevalem. O terreno perdido a ser recuperado Sintetizando o que já vimos, os maus espíritos têm podido operar na mente do crente por (1) uma mente não renovada. (2) aceitaçãodas mentiras dos maus espíritos, e (3) passividade. Depois de identificar. em qual dessas áreas ele cedeu território aos maus espíritos, ele deve partir imediatamente para a recuperação do terreno perdido. A mente não renovada deve ser renovada; a mentira aceita deve ser localizada e renunciada; e a passividade deve ser transformada em ação livre. A mente renovada Deus não deseja uma mudança na mente de Seus filhos apnas na ocasião da conversão. A mente deve ser renovada constante e completamente, visto que qualquer resíduo da sua carnalidade é hostil a Deus. Rm 8:7,2 Co.10:5; Rm. 6:11,12 e Efésios4, são versículos que nos advertem quanto ao domínio de Satanás em algu

 áreas de nossas vidas e introduzem a cruz como o instrumento para a renovação da mente. A salvação que Deus comunica através da cruz inclui não apenas uma nova vida, mas a enovação de cada função da nossa alma também. A salvação que está profundamente arraigaso ser deve ser gradualmente" desenvolvida" . Precisa ficar claro para nós que a renovação é obra de Deus, mas o despojar - o negar, o abandonar - o seu velho pensamento é o que você deve fazer. Depois de reconhecer a velhice da sua mente e desejar despojá-la pela cruz, o cristão deve agora praticar a negação diária de todos os pensamentcarnais. De outro modo, a renovação será impossível. Em 2 Co.10.5, aprendemos que devems 70

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trazer todos os pensamentos cativos à obediência de Cristo. Devemos examinar o pensamento para determinar se: (1) ele vem da sua mente velha, ou (2) se ele emana do terreno cedido, e se (3) oferecerá novo terreno aos maus espíritos, ou se (4) ele brota de uma mente normal e renovada. Mentiras renunciadas Quando o salvo se coloca debaixo da luz de Deus, ele descobre que freqüentem ente no passado as mentiras dos maus espíritos foram por ele aceitas, levando a uma situação de passividade. Exercitando-se, o filho de Deus descobrirá que muitas aflições, fraquezas, doenças e outrosfenômenos em sua vida hoje, aconteceram porque ele aceitou direta ou indiretamente as mentiras nele plantadas pelos demônios no passado. Para se assegurar a liberdade, o cristão deve experimentar a luz de Deus, que é a verdade de Deus. Visto que ele anteriormente perdeu terreno por crer nas mentiras, agora deve recuperar esteterreno negando todas as mentiras. Deve orar buscando luz de Deus para conhecertoda a verdade. Pela oração e pela escolha da vontade, ele deve resistir a toda mentira satânica. A passividade destruída Precisamos entender uma lei básica no reino espiritual: nada que pertença ao homem pode ser realizado sem o consentimento da sua vontade. É devido à ignorância que o filho de Deus aceita o engano dos maus espíritos e permissão a eles para operarem em sua vida. Agora, para retomar o terreno, deve retirar o consentimento dado aos demônios, insistindo no fato de que ele é seu próprio senhor e não vai tolerar que o inimigo manipule qualquer parte do seu ser. Nesse processo de retomada, o crente deve tomar a iniciativa em cada ação e não depender de ninguém mais. Ele deve tomar sua própria decisão sem esperar passivamente pelo outros ou por circunstâncias. Orando e vigiando deve avançar passo a passo. Deve exercitar sua mente e pensar no que deve fazer, falar ou se tornar. O crente deve entender que este processo pode demorar. Cada sugestão do inimigo dada ao crente deve ser en

frentada com a verdade da Bíblia. Responda às dúvidas com os textos da fé, reaja ao desspero com as palavras de esperança, responda ao temor com palavras de paz. A vitória é obtida pelo manejo da Espada do Espírito.

A PASSIVIDADE E SEUS PERIGOS "O meu povo está sendo destruído por falta de conhecimento". ( Os. 4:6). Os cristãos de hoje geralmente carecem de dois tipos de conhecimento: (1) conhecimento das condições através das quais os maus espíritos operam; (2) 71

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conhecimento do princípio da vida espiritual. A lei da causa e efeito Para cada uma das coisas que Deus criou existe uma lei. Os maus espíritos também operam segundoleis definidas. Ora, se alguém oferecer as condições para a operação dos maus espíritos, certamente o terreno foi cedido para que eles operem nele. Esta é a lei da causa e efeito - aquele que preenche os requisitos para a operação dos maus espíritos será pejudicado por eles. O fogo queima tudo o que for colocado nele; a água afoga todos os que forem imersos nela, e os maus espíritos atacam todos (até mesmo os filhos de Deus) que concedem terreno a eles. Os demônios começam a penetrar em qualquer homem, tão logo obtenham uma base de apoio nele. Falando de modo simples, o terreno que o crente fornece aos demônios é o pecado. Todo pecado fornece território a eles. Existem dois tipos de pecado: o positivo e o negativo. O positivo são aqueles que a pessoa comete: suas mãos realizam más ações, seus olhos contemplam cenas malignas, seus ovidos ouvem notícias ímpias e sua boca pronuncia palavras impuras. Mas a Palavra deDeus diz que também a omissão (leia-se pecado negativo) também é pecado (Tg. 4: 17). O ecado de omissão que concede terreno aos demônios é a passividade do crente. A não utilzação e a má utilização de qualquer parte do nosso ser é um pecado aos olhos de Deus. Tas nossas habilidades e dons devem ser devidamente utilizados. Quando isto não acontece, está sendo oferecido ao diabo ocasião para que elas sejam exercitadas por ele.

Os Perigos. Eis a ordem do processo que muitos crente cumprem até caírem nas mãos dosdemônios: (1) ignorância, (2) engano, (3) passividade, (4) entrincheiramento. Depois de seguir todos estes passos, o engano aprofunda mais, resultando num cerco deproporções alarmantes. A pessoa nesse estado prefere ser guiada pela circunstância do

que ser livre para escolher uma outra, porque fazer uma escolha é muito cansativopara ele. Em tal condição de inércia, decidir uma questão pequena se torna uma tarefa temenda. A vítima busca ajuda em toda parte. Sente-se bastante atrapalhado por não saber como lidar com seus negócios diários. Parece ter grande dificuldade em compreender o que as pessoas lhe dizem. Lembrar de algo lhe é extremamente doloroso. Este crente fica à espera de uma ajuda, um impulsionar exterior. Estamos sugerindo que tal crente passivo não gosta de trabalhar? De modo nenhum! Porque quando é impulsionado por uma força externa, ele é capaz de trabalhar, mas tão logo termina a compulsão, ee pára bem no meio de seu trabalho, sentindo-se sem forças 72

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pra prosseguir. Este crente não conclui suas tarefas. Porque sua vontade já é passivae sem capacidade de operar, os maus espíritos geralmente o conduzirão a uma situação emque o exercício da vontade é necessário, a fim de embaraçá-lo e sujeitá-lo ao escárnio.nstigam muitas dificuldades para que o santo fique esgotado. Quão lamentável que ele não tenha força para protestar e resistir. As potestades levaram vantagem porque sua vítima caiu da ignorância para o engano, do engano para a passividade ,e da passividade para os sofrimentos de um profundo cerco. Mesmo assim, ele ainda não discerniu que tal situação não foi dada por Deus e por isso continua em sua aceitação passiva sabeis que daquele a quem vos apresentais como servos para lhe obedecer, sois servos desse mesmo a quem obedeceis..." (Rm. 6:6) Se nós oferecemos a Deus apenas de boca, e na prática real estamos nos sujeitando aos maus espíritos, não podemos escapar de sermos seus escravos.

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O ENGANO DO CRENTE Os crentes que caem nas garras dos maus espíritos não são apenas os mais profanos, degenerados e pecaminosos, pelo contrário, muitas vezes são cristãos totalmente entregues e espiritualmente mais avançados do que os crentes comuns. Eles caem na passividade por não conhecerem como cooperar com Deus. Estão cheios de boas intenções, mas honestidade não é a condição para não ser enganado e sim, o conhecimeno ele pode esperar que Deus o proteja por suas boas intenções quando ele está cumprindo os pré-requisitos para a operação dos maus espíritos? Consideraremos alguns detalhes  conceitos errôneos que os cristãos geralmente aceitam. Uma noção errada com respeito àrte juntamente com Cristo Gl. 2:20 fala da nossa morte com Cristo. Alguns interpretam tais palavras como que indicando autoanulação. O que eles consideram ser o ápice da vida espiritual é uma perda de personalidade, ausência de vontade e de autocontrole. O argumento deles é: "Visto que fui crucificado com Cristo, então o eu não mais existe. Já que o Eu morreu, então, eu devo praticar a morte, isto é, não devo abrigar qulquer pensamento, desejo ou sentimento. Porque Cristo está vivo dentro de mim, Ele pensará ou sentirá em meu lugar". Infelizmente, estas pessoas ignoram o restante do versículo: "...a vida que agora Eu vivo na carne" . Paulo, depois de ter passadopela cruz, ainda declara de si mesmo: "...agora 9EU) vivoº! A cruz não aniquila o nosso "Eu". O verdadeiro sentido da nossa aceitação da morte juntamente com Cristo é que estamos mortos para o pecado e que entregamos nossa vida da alma à morte. Deus nos convida a negar o desejo de viver pelo nosso poder natural e a viver por Ele,dependendo de Sua vitalidade momento a momento. Tal andar com Deus requer o exercício diário da nossa vontade, de uma maneira ativa, consciente e em fé, para a negação nossa própria energia natural e a apropriação da energia divina. As conseqüências do mentendimento dessa verdade são: (1) o crente pára de ser ativo, (2) Deus não pode usá-l

 porque violou Seu princípio de operação e (3) os maus espíritos agarram a oportunidadepara invadi-lo, visto que, involuntariamente, preencheu os requisitos para sua operação. Quando dizemos que alguém deve estar "sem ego", queremos dizer sem qualquer atividade do ego, e não sem a existência do ego. Existem vários conceitos errados relacionados com a vida espiritual. Eis alguns. 1 - falar - Mt.1 0:20 "Porque não soisvós quem haveis de falar, mas o Espírito de vosso Pai é quem fala através de vós". Alguimaginam que enquanto estiverem entregando uma mensagem numa reunião, não devem empregar sua mente e 74

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vontade, mas devem apenas oferecer suas bocas passivamente a Deus, deixando queEle fale através deles. Este texto não quer dizer isto. 2 - Direção - "E vossos ouvidosouvirão uma voz atrás de vós, dizendo: Este é o caminho; andai nele". (ls. 30:21). Os sntos não percebem que este versículo se refere especificamente à experiência do povo tereno de Deus, os judeus, durante o reino milenar, quando não haverá imitação satânica. conhecendo isso, eles entendem que a direção sobrenatural numa voz é a mais elevada forma de direção. Não escutam sua consciência nem seguem sua intuição. Esperam simplesmen uma forma passiva pela voz sobrenatural. Neste momento, os demônios acham um terreno fértil para agir. 3 - Memória - "Mas o Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito" (Jo.14:26). Os cristãos não entendem que este versículo significa que o Consolador iluminará suas mentes a fim de que possam lembrar aquilo que o Senhorfalou. Eles, pelo contrário, pensam que a instrução é para que não usem sua memória, poDeus trará todas as coisas à sua mente. . 4 - Amor - "O amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado". (Rm. 5:5). Os crentes entendem que eles mesmos não devem amar, mas sim deixar que o Espírito Santo dispense o amor de Deus a eles. Oram pedindo a Deus que ame através deles. Por isso, param de exercitar sua faculdade da afeição, permitindo que sua função afunde numa paralisia total Os maus espíritos, então, substituem o homem. E, uma vez que abandonou o uso da sua vontade para controlar sua afeição, eles colocam no homem o amor falsificado deles. Daí em diante, este homem se comporta como madeira ou pedra, frio e morto para todas as afeições. Isso explica porque muitos cristãos são dificilmente acessíveis. Mc. 10 diz que devemos amar com todo o nosso ser. Nós (o Eu) devemos amar. 5 - Humildade - "Porque não ousamos classificar-nos, ou comparar-nos com alguns, que se louvam

 a si mesmos". (2 Co. 10: 12). Os crentes entendem mal este texto e pensam que é um convite para se ocultarem até serem deixados sem autoestima, coisa que Deus, inquestionavelmente, nos permite ter. Muitos exemplos de auto-humilhação são um disfarcepara a passividade. Em conseqüência disso, (a) o crente apaga a si mesmo; (b) Deus não o enche; e (c) os maus espíritos utilizam sua passividade para tomá-lo inútil. 6- Sofrimentos e fraquezas O cristão entende que deve andar no caminho da cruz e sofrerpor causa de Cristo. Ele também está disposto a ser fraco e ser fortalecido pelo poder de Deus. Estas são atitudes louváveis, mas que podem ser utilizadas pelo inimigose não forem bem compreendidas. Sofrer na mão do inimigo e ao mesmo tempo crer que seu sofrimento procede de Deus, apenas concede ao inimigo o direito de prolongaro 75

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ataque. Ele pensa ser um mártir - por sofrer pela Igreja - mas na verdade é uma vítima. Devemos checar a fonte do sofrimento. Não devemos aceitar automaticamente todosos sofrimentos como sendo de Deus. Quanto à fraqueza, Paulo estava apenas re]atando para nós a sua experiência de como a graça de Deus o fortaleceu em sua fragilidade,visando a realização do propósito de Deus. Não devemos entender que Paulo estivesse peruadindo um crente forte a escolher propositadamente a fraqueza, a fim de que Deus possa fortalecê-lo depois. Ele está simplesmente mostrando ao crente fraco o caminho para a força. Escolher a fraqueza e o sofrimento, sem os critérios necessários, é prencher as condições para a operação dos maus espíritos. O ponto vital O princípio envolem todos os casos que citamos ou não, é que o diabo não falha em agir sempre que houver passividade da vontade ou o preenchimento das suas condições de operação. Para se livar dessa situação, todos os que tenham sido vítimas dos maus espíritos devem se perguntr: "preenchi as condições para a operação dos maus espíritos?". Isto o livrará de muitontecimentos falsos e sofrimentos desnecessários. Outra coisa que precisamos entender é que os maus espíritos se utilizam da verdade, por isso, devemos entender o princípio básico de qualquer ensinamento bíblico, para que o diabo não se utilize da próprialavra, distorcendo-a, para nos confundir e aprisionar. A VEREDA PARA A LIBERDADE E possível que um crente consagrado seja enganado com respeito à passividade por alguns anos, sem jamais ser despertado para sua perigosa condição. A apresentação do veradeiro significado da consagração a estes se torna de importância vital. O conhecimento da verdade é vital para a libertação da passividade. O conhecimento da verdade O primeiro passo para a liberdade é conhecer a verdade de todas as coisas: a verdade com respeito à cooperação com Deus, a operação dos maus espíritos, consagração e manifestturais. O filho de Deus deve conhecer a verdade quanto à fonte e à natureza das expe

riências que possa ter estado provando. Advertimos nossos leitores sobre o perigoda experiência sobrenatural. Não estamos dizendo que todas estas experiências são ruinse devem ser abandonadas nada disso, pois a Bíblia está cheia de experiências sobrenaturais. Nosso propósito é lembrar que pode haver mais de uma fonte por detrás dos fenômens sobrenaturais. Será facilmente enganado, especialmente aquele crente que não morreu para sua 76

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vida emocional, mas busca ansiosamente acontecimentos sensacionais. Preste atenção!Quando a experiência sobrenatural tem como autor o Espírito Santo, suas mentes ainda estão em condições de tomarem parte. Não é exigido que sejam total ou parcialmente pasos, antes de obterem ta! experiência. Mas, se a experiência tem como autor demônios, então, as vítimas devem ser levadas à passividade, suas mentes esvaziadas e suas ações rizadas sob compulsão externa. Devemos sempre lembrar que o espírito dos profetas estão sujeitos aos profetas. (I Co. 14:32). Qualquer espírito que exige que o profeta se submeta a ele não é de Deus. A aceitação da verdade é o primeiro passo para a liberda Pode ser vergonhoso para o crente reconhecer que foi usado e enganado pelos maus espíritos, mas é necessário reconhecer a verdade. A dúvida é o prelúdio para a verdadso não quer dizer duvidar do Espírito Santo, de Deus ou da Sua Palavra, mas sim da experiência passada de alguém. Tal dúvida é tanto necessária quanto bíblica, pois Deus nndar "provar os espíritos" (I Jo. 4: 1).

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PARTE IV

O PLANO DE REDENÇAO

A NOVA ALIANÇA OS ANTECEDENTES DA NOVA ALIANÇA Deus planejou colocar o homem na terra, a fim de que este fosse o seu reflexo, manifestando sua vida, sua natureza de sua glória. Deus desejava que o homem O recebesse como sua vida dentro de seu espírito. Deus diz em Gênesis 1 :26 "Façamos o homem a nossa imagem, conforme a nossa semelhança". E assim, o homem criado por Deus andava na terra expressando a naturezade quem o criara para isto. Infelizmente, este homem traiu o propósito de Deus, nãoo recebeu em seu espírito e deu ao Diabo a posse daquilo que lhe havia sido entregue. Deu a terra e a si mesmo. Vendeu-se à escravidão do pecado e tornou-se escravo do Diabo. Deus, entretanto, não se deu por vencido, e estabeleceu um plano. Este plano divino é expresso em Gênesis 3: 15, neste sentido: "Tu fizeste uma aliança com o homem, diz Deus ao Diabo, e pelo engano entraste na terra. Mas Eu te digo que usarei a mulheres colocarei dentro dela a minha semente, não a semente do homem, porquanto a semente do homem foi corrompida. Colocarei a minha semente dentro da mulher e esta semente me fará vir à luz um homem, porque eu dei a terra aos filhos doshomens. Essa semente fará uma aliança de sangue com o homem e quebrará o teu poder. Passam-se dois mil anos, Deus começa a por em andamento seu Plano que virá através de uma aliança de sangue Virá por um pacto, um testamento. O primeiro sangue derramado na Bíblia foi no Éden. Foi Deus mesmo quem imolou o primeiro cordeiro e derramou o seu sangue sobre a terra. Esse derramamento de sangue fez-se necessário porque entreDeus e Adão havia uma aliança e, quando uma aliança é quebrada, a morte deve vir sobre

 parte infiel. O cordeiro morreu no lugar do homem e a sua pele cobriu a nudez deste. Por toda a Bíblia, vemos este sangue. Só no livro de Apocalipse, por vinte e oito vezes Jesus é chamado de Cordeiro de Deus, o cordeiro que verteu sangue. O Que é Uma Aliança de Sangue? A vida está no sangue e este é vida. Onde há derramamento de gue, houve morte, houve derramamento de vida. A aliança de sangue celebrada há muito tempo 78

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pelos povos antigos nasceu no coração de Deus. É um contrato entre duas pessoas, tão sarado, tão sério. que jamais poderá ser quebrado, sob pena de morte. Por este contrato, togas as coisas se tornam em comum. O que é seu, torna-se meu, e o que é me..u, torna-se seu. Meus bens são seus, seus bens são meus, minhas dívidas são suas, suas dívida minhas. Eu não tenho mais que pedir, posso lançar mão de tua o que é seu como se fossemeu e você pode lançar mão de tudo que é meu como sendo seu. Todos os povos antigos conecem a afiança de sangue. Ainda hoje, entre os africanos e os orientais, a aliança de sangue está presente. O Diabo sabe do poder que há atrás de uma aliança de sangue e, or isso mesmo a usa também. O ocultismo, a maçonaria e toda sorte de cultos satânicosa conhecem e a praticam. Entretanto, a aliança de sangue nasceu de Deus. Várias eram as cerimônias em que os hebreus seguiam quando faziam uma aliança de sangue com alguém. Uma delas era a troca de túnica: A roupa simbolizava a vida e quando se tiravaa túnica-e  a dava a alguém, isso significava que se estava dando a própria Vida. Outra cerimonia era a troca do cinto que servia para ajustar a arma. O cinto simboliza, nesse contexto, segurança. Quando se trocavam os cintos. Queria dizer: dou-te a minha segurança e a minha defesa. Quem luta contra mim. Outro cerimônia era cortaro cordeiro em partes. Morto era o animal e uma metade era colocada defronte da outra e ambos caminhavam por entre as partes formando a figura de um oito deitado, que significa o infinito. O significado é este: Eu morri, tu morreste, começamos uma nova vida como parceiros de aliança. Outra cerimônia era o corte da mão ou do pulso. Após os cortes, juntavam-se estes significando: Nossas vidas misturam-se, porque a vida está no sangue. Ainda outra era o partir do pão juntos e o beber do cálice. Isso acontece até o dia de hoje. Quando duas pessoas comem juntas, isto significa: Minha vida está entretanto na tua, tua vida está entretanto na minha. Somos irmãos de a

liança. Outro cerimonial era a troca de nomes. Eu passo a receber seu nome e você recebe o meu, significando: Tenho agora direito a tudo quanto seu nome tem direito e você tem direito a tudo quanto o meu nome tem direito. As vezes, plantavam uma árvore como memorial ou trocavam ovelhas para gerarem frutos com esse fim. Na presença do memorial, os termos da aliança eram escritos. Em todas elas havia bênçãos decortes da fidelidade à aliança, ou então maldições decorrentes da quebra da aliança. Só Umdo Homem Pode Agir Legalmente na Terra Quando Deus veio ao encontro do homem, Ele não veio pelo engano, como Satanás, mas veio com a aliança de sangue. A palavra "aliança", no hebráico significa cortar com derramamento de sangue e andar por entre aspartes. O Novo Testamento também é uma aliança de sangue. Deus tinha o plano de trazer a sua semente à terra, com o fim de retomar a 79

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terra das mãos do Diabo e derrotá-lo. Deus deu a terra aos filhos dos homens, conforme o Salmo 115. Mas esse homem quebra a aliança e faz toda a terra e toda a sua descendência culpada. Mas, por a terra é dos homens, somente um homem poderia ser instrumento legitimo de redenção. Entretanto todos os homens sobre a terra estavam desqualificados para se tornarem esse instrumento. Se um homem foi instrumento de queda, um homem deveria ser instrumento a;redenção. Não da descendência de Abrão, porque amente desta está contaminada pelo pecado e, como cada semente produz de acordo com a sua espécie, toda a descendência de Adão é contaminada. Deus, então, sem violar Sua avra e sua aliança, concebe, então, um plano para entrar legalmente na terra. Se a terra era dos homens, só um homem na terra poderia. ser instrumento e canal da ação deDeus no planeta. Deus, então, faz-se homem e sem violar nada, entra pela porta. Aporta é o nascimento de mulher. Em João, capítulo dez, Jesus fala de duas formas de se agir na terra: como o ladrão de ovelhas que pula a cerca ou como pastor que entra pela porta. O aprisco é a terra, as ovelhas são os filhos dos homens e a porta de entrada na terra, é o nascimento de mulher. Satanás não nasceu aqui, ele não é homem, neilho do homem, subiu ilegalmente, tomou emprestado o corpo da serpente. A aliançado Novo Testamento começa com Abraão, e Deus, através dessa aliança, abre uma forma legl de agir na terra. Deus tem em vista sua semente; tudo quanto fizer terá em mente essa sua semente: O Cristo. A Nova Aliança Procede da Aliança Abraâmica No capítulo doe de Gênesis, o Senhor diz a Abrão: " Sai da tua terra e da tua parentela e vai para a terra que eu te mostrarei. Abençoarte-ei e tu serás uma bênção. Em ti serão benditass as famílias da terra", Quando Deus chama Abrão, Ele não tem em vista a descendência fca deste, mas tem em vista a sua própria semente que viria através da descendência deAbrão. É o que diz Gálatas 3: 15 e 16: "... Uma aliança, uma vez confirmada, ainda que

umana, ninguém lhe revoga ou acrescenta coisa alguma, ora, as promessas foram feitas a Abrão e ao seu descendente. Não diz: e aos descendentes, como se falando de muitos, porém como de um só: e o teu descendente, que é Cristo ". Quando Deus vê Abrão, Ela sua semente. Ele vê o homem que esmagará a cabeça da serpente. E, ao entrar em alianç com Abrão, Ele pratica todos os rituais que mencionei acima. Não dá a Abrão uma túnicaas um escudo. O Senhor chega a Abrão e diz: " Eu sou o teu escudo" (Gn. 15: 1). Quem luta contra ti, luta contra mim, 80

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tu estás oculto em mim. Quando chega a hora de partir os animais, Deus lhe pede que tome três animais da terra e duas aves do céu (Gn. 15:9). Abrão não espera nenhum detlhe porque sabe que é uma aliança. Parte os animais ao meio e coloca as suas metades, uma defronte da outra, mas as aves não as parte. Não as parte porque são símbolos da rindade do céu e Deus não pode morrer. Por que são somente duas aves? Porque a terceira, que é Jesus, desceria do céu, tomaria o lugar do homem e morreria. Abrão então aguara que Deus venha caminhar por entre as partes. mas aves de rapina vêm sobre os animais imolados, tentando roubar-lhes as carnes. É um símbolo de Satanás que quer destruir a aliança antes que ela aconteça. Entretanto, Deus fez cair pesado sono sobre Abrão (Gn. 15: 12 ) querendo dizer com isto que a aliança nada tinha a ver diretamentecom o homem Abrão, e que este não conseguiria enxotar as aves de rapina. Enquanto Abrão dormia, Deus mesmo estava estabelecendo a aliança e quando acorda, vê que caminhando por entre as partes estavam duas pessoas, um fogareiro fumegante e uma tochade fogo. O primeiro era Deus Pai. Era assim que se apresentava no Sinai. O segundo é Jesus. Este toma o lugar de Abrão para fazer uma aliança com Deus Pai. Deus não poia caminhar por entre as partes com Abrão, porque numa aliança de sangue tudo se torna comum a ambos, e Abrão era pecador e Deus não pode misturar-se com o pecado. Entretanto, o plano de Deus era trazer sua semente, que seria um homem. Assim, estasemente, o Cristo de Deus toma o lugar de Abrão e faz com que esta aliança seja entre Deus e o homem, ao mesmo tempo que é entre Deus e Deus. O Senhor determina que Abrão circuncide-se na carne do seu prepúcio como sinal perpétuo de aliança entre Deus esuas gerações. A marca da aliança ficava no _órgão reprodutor porque a aliança era com a sua descendência, até<:negar a semente a quem as promessas foram feitas e em quem todas as famílias-d.a terra seriam abençoadas. O nome de Abrão foi mudado por Deus, q

ue retirou parte do seu próprio nome, colocando-o no meio do nome de Abrão. No hebraico, o nome de Deus é composto por quatro letras, é o impronunciável YHVH. "H" correspondente ao " H " do nosso alfabeto. tem um som forte e aspirado sem voz que equivale mais ou menos a um sopro. Diz respeito à vida que Deus tem em si mesmo. No Éden, Ele soprou de si mesmo criando o espírito eterno do homem. Agora na aliança com Abrão Deus sopra novamente a si mesmo para dentro do nome de Abrão. No meio do nome de Abrão, Deus coloca o seu sopro, Seu Espírito, sua vida e seu próprio nome. Deus tambémacrescenta o nome de AbrHão ao Seu próprio nome passando a chamar-se "Deus de AbrHão". Este é seu sobrenome, que pela aliança, significa: "Tudo o que é de AbrHão é meu". E A significa: "Tudo o que é de Deus é meu". Esta é a aliança de sangue. Na nossa traduçãoebraico a letra (Alef ) que tem som de "H" é traduzida como "A". Assim, Abrão torna-se Abraão. Nada agora Deus pode negar a Abraão. Ambos são cabeça de aliança. O Senhor, almente, tem na terra uma boca e um corpo. Ele entra por legalidade na terra via

 aliança de sangue. Os filhos de Abraão serão filhos de Deus e, é a partir 81

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disto que os propósitos dele se desenrolaram sobre a terra. Deus tem homens no planeta. É por isso que Deus, quando planeja destruir Sodoma, pergunta a si mesmo: "posso ocultar o que vou fazer a Abraão? De modo algum! Nada faço na terra sem falarcom meu parceiro de aliança. E foi Abraão quem traçou os limites, não foi Deus: - Tu nãestruirás o justo com o ímpio. Se houver cinqüenta justos? - Se houver cinqüenta justos não destruirei a cidade. - Mas se faltar cinco? Se houver quarenta e cinco justos? - Ok, não destruirei. - Talvez quarenta ou trinta? - Não destruirei. - Só mais uma vez...dez! - Ok, por amor dos dez não destruirei Sodoma. Quem estabeleceu os limites foi Abraão. Quando entendermos a realidade da aliança que Deus tem conosco e a nossa autoridade decorrente dela, não haverá limites para a intercessão. Quando o Senhordecretou o juízo sobre Sodoma e Gomorra, a Bíblia diz: "Lembrou-se de Abraão e tirou a Lá. l   Não foi por causa de Ló, foi por causa do homem da aliança. Deus é fiel à sua . Abraão terá tudo o que quiser de Deus, mas perant-? as cortes celestiais, peranteSatanás, seus príncipes e potestades poderia levantar-se uma dúvida. Satanás poderia qustionar a validade da aliança: Será que Deus teria tudo de Abraão? Se Deus não tivesse udo do parceiro, essa aliança seria unilateral. Aí é que vem a tremenda prova da alianç em Gênesis 22. Deus vem a Abraão e faz um pedido. Ele dera ao seu servo um filho gerado de uma promessa, gerado pela palavra. A palavra é Espírito, é semente, é vida, a plavra produz exatamente o que diz. Quando Sara, esposa de Abraão tinha 89 anos, eele 99 anos,o útero dela estava amortecido e envelhecido, veio o anjo com a palavra que é semente e disse: "Dentro de um ano, tu darás à luz um filho". Essa palavra enviada por Deus penetrou no útero morto de Sara, e fê-lo reviver. A promessa cria vida e o filho vem: É o filho único, amado. Tudo o que Deus faz tem em vista Sua semente. Um dia, ele mandará um anjo a uma filha de Abraão. Seu útero será virgem, mas o anjo

rará uma palavra e dirá: "Darás à luz um filho". Esta palavra entrará no útero da virgeai fazê-lo conceber trazendo à terra o filho da promessa. A promessa se materializará. A palavra far-se-á carne e habitará entre nós. Será a semente de Deus na terra, não deraão, porque a sua semente está corrompida. A aliança permitirá a Deus fazer isto de acrdo com suas regras. Tudo será legal. Deus então diz: " Abraão, dá-me TEU FILHO, TEU ÚN FILHO, a quem amas, em sacrifício. Ele não hesita porque é homem de aliança e, por est pacto, seu parceiro Deus, não precisa pedir, Ele ordena e está feito. Há uma expectativa na terra, nas regiões celestiais. Anjos e demônios ficam em suspense, aguardam... Será a ratificação da aliança. Terá Deus do Homem tudo o que quiser? 82

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Abraão não hesita e toma seu filho, seu único filho e por TRÊS DIAS vai rumo ao monte d sacrifício. Por aqueles três dias Isaque, que é um tipo de Cristo, estava como morto, estava debaixo de um decreto de morte. Cada vez que Abraão o via, o via morto noaltar, imolado. Ao chegar ao pé do monte, Abraão diz aos seus servos: ficai aqui enquanto eu e o rapaz vamos adorar, e depois de adorarmos voltaremos para vós.Eu poderia perguntar a Abraão: - Tu estás delirando? Estás mentindo? Vais imolar o teu filho? -Vou! - Como Voltará com ele? - Não sei, mas vou voltar. Deus disse: " Em [saque será chamada a tua descendência". Morto não gera e Deus não pode mentir. O que Ele vai faer não tenho idéia, mas que volto com meu filho vivo, volto! Eu farei ó que Deus ordenou e Ele fará o que me prometeu. O autor dos Hebreus declara que quando Abraão foi posto à prova, não hesitou em dar o seu único filho, porque sabia que Deus era poderoso até para ressuscitá-lo dentre os mortos, de onde o recobrou, embora não tivesse um únio testemunho na história de que um morto houvesse ressuscitado. A palavra diz sobre Abraão: "Creu Abraão em Deus e isso lhe foi imputado para justiça". a sentido no original disso é: Abraão entregou-se a Deus com tudo o que era e que viesse a ser. No monte do sacrifício, ergueu a mão para imolar o filho e naquele momento de morte, doloroso e desesperador, antes de descer a faca no peito do seu único filho, este lhe fez uma pergunta: " Onde está o cordeiro? .. Abraão ergue os olhos ao céu e, como profeta, como cabeça de aliança, pode dizer agora o que ele quer de Deus. Assim, ele decreta, declara, pede. e profetiza: "Deus proverá para si mesmo o cordeiro, meu filho ". Ao dizer esta frase, estava tanto respondendo a pergunta de Isaque, profeticamente, quanto dizendo que o cordeiro que Deus proveria para si, seria também seu filho: Cristo Jesus. Soou a voz da terra até o trono de Deus. a homem da aliança decreta: Chegará o momento em que Deus proverá seu próprio cordeiro, Filho de mulher, g

erado pela semente de Deus, pela palavra de Deus. a filho de Deus será o seu cordeiro. Estou dando o meu filho, Deus dará o seu. Abraão, então coloca o nome daquele monte: Jeová Jiréh, o Senhor proverá. Proverá o quê? a cordeiro, Filho de Abraão e Filho ds. Ao descer a mão sobre o menino, brada a voz do céu: Abraão, não faça mal ao menino, que agora sei que temes a Deus. No tribunal eterno, nas cortes celestiais, no reino do espírito, está comprovado: Deus tem tudo o que quiser de Abraão. Deus tem tudodo homem: está consumado! A aliança está ratificada para sempre e nela os propósitos deDeus estarão estabelecidos e os de Satanás irremediavelmente frustrados. Abraão olha e vê um carneiro. Não confunda este carneiro com o cordeiro. Abraão teve um substitutopara o seu filho, mas Deus não terá para o Seu. Bradou segunda vez a voz do Senhor e disse: "Jurei por mim mesmo, diz o Senhor..." Que é isso? a juramento da aliança. Em toda aliança há os termos da aliança, os 83

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participantes dela, o selo, as promessas e o juramento. a escritor dos Hebreus declara: "Quando Deus quis confirmar J promessa com juramento, não havendo ninguém superior a si por quem jurar, jurou por si mesmo". Que significa isto? Era o decreto de Deus: cumpro a aliança ou morro. Como Deus não pode morrer, a aliança não pode se quebrada. Deus então diz em juramento a seu servo: " Porquanto não me legaste o teu filho, teu único filho, ouvindo a minha voz... " A palavra POR QUANTO quer dizer: em função do que fizera Abraão, Deus agora tinha o caminho livre para fazer o que quisesse. " Vou te abençoar, multiplicarei a tua descendência como as estrelas do céu e a areia do mar e o TEU DESCENDENTE possuirá a portado seu adversário" (Gn 13:14 a 18; 17:68 e 24:60). Deus tem em vista o Cristo e quando diz a tua descendência, a tua semente, está vendo Cristo sendo gerado através da descendência de Abraao. "Vou trazer a terra o meu filho, amado, teu descendente, gerado das tuas entranhas através de uma virgem que sairá dos teus lombos. Este meu filho esmagará Satanás e se colocará àrta do inferno como Senhor da vida e da morte e nEle todas as famílias da terra serão abençoadas porquanto tu, Abraão,ouviste a minha voz. No decorrer da história dos fihos de Abraão, os profetas começam a anunciar: há um filho que vem. Deus usa os profetas para" falar a palavra", porque nada o Senhor faz na terra sem que antes sejaordenado por um homem. Isaías declara: "Este será o sinal: a virgem conceberá e dará à  um filho e o seu nome será Emanuel, que significa" Deus conosco", o governo, o principado estará sobre os seus ombros. Ele vai reinar sobre a terra. Um filho nos nasceu, um menino se nos deu. Um homem há de vir. Os dias se passam, os profetas silenciam-se e, por cerca de 400 anos, não vemos mais ninguém. Entretanto, todos os anos, fielmente, os judeus se reuniam para comemorar o cordeiro. Essa é a comemoração. do que chamamos páscoa. Quando finalmente Jesus cumpre sua missão, ao levantar o cálice

,diz: ".Este é o meu sangue, o sangue da Nova Aliança". Aleluia! Ele veio para estender a todos os homens a possibilidade de entrarem em aliança de sangue com Deus. A Nova aliança abre esta oportunidade para você e para mim. A PLENA SALVAÇÃO DE DEUS 1 -O Plano de Deus Nesta seção abordaremos sobre a plena salvação de Deus. Qual é o seu sificado? Por que precisamos ser salvos? Salvos de quê e para quê? Por que deseja Deus salvar-nos e como? O que devemos fazer para sermos salvos? Há uma longa lista dequestões a considerar. Procuraremos respondê-las aqui de forma sucinta para que você possa conhecer mais sobre a salvação de Deus. O Propósito Eterno de Deus 84

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O que é o propósito eterno de Deus? O propósito eterno de Deus é ter um grupo de pessoa à Sua imagem e semelhança. Deus deseja que o homem seja enchido com Ele mesmo comovida a fim de expressá-Lo e tenha o Seu domínio para representá-Lo. Este é um propósitoerno porque fora planejado por Deus antes do início do tempo e jamais mudará. O Inimigo de Deus Antes, porém, que Deus pudesse realizar seu propósito, Satanás, o Seu inimigo, entrou em cena, enganou o homem e injetou nele a sua própria natureza pecaminosa. Com isso, o homem caiu em uma situação lamentável, praticando atos pecaminosos eainda possuindo uma natureza pecaminosa que o arruinou para o grande propósito deDeus. A Salvação de Deus Todavia, Deus não pode ser derrotado! Apesar da queda do homem e do Seu plano ter sido frustrado, ele ainda o amava e não podia ser demovido do Seu propósito. Daí, Deus agiu para salvar o homem a fim de realizar o Seu propósito eterno. Tal ação é a Sua plena salvação. A Filiação O alvo de Deus é a "filiação". Na Bívra significa duas coisas principais: maturidade em Deus e a posição para herdar tudo o que Deus é e tem. Não significa somente ser filho. Uma criança tem a vida de seu pai, mas por não estar totalmente crescida, não pode herdar tudo o que seu pai tem para lhe dar. Ela estará apta para receber a herança quando crescer e estiver madura.De semelhante modo, Deus nos escolheu para sermos Seus. filhos, cheios de sua vida, crescidos e maduros. Você pode possuir a vida do Pai, que o toma Seu filho. Mas a vontade de Deus não é para ser apenas Seu filho, mas para ser Seu filho totalmente maduro. Somente nessas condições estará qualificado para herdar tudo que Ele é e fezpor você. Após a queda do homem, toda a raça humana se tomou pecadora, filhos do diabo (João 8:44). Mas Deus nos escolheu para sermos Seus filhos. Que maravilhoso! Apesar de não parecermos tanto com Ele, a Sua escolha nos dá a confiança de que um dia seremos os muitos filhos de Deus totalmente crescidos, cheios da Sua vida para expr

essá-Lo e cheios do Seu domínio para representá-Lo. Isto é a igreja hoje, o Corpo de Crsto, e será . a Nova Jerusalém no futuro. 2 - O Objetivo de Deus - A Igreja: O Corpo de Cristo Todos os filhos de Deus possuem a vida dele. Na verdade, a vida de Deus não é uma coisa, senão uma Pessoa, o próprio Deus. Ter esta vida é ter uma Pessoa viem nós, o próprio Deus vivo. Quando esses muitos homens individuais são enchidos pelo úico Deus vivo, tomam-se em um único homem, um único corpo. Eles se 85

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tomam os muitos membros do Corpo de Cristo. Observe o seu próprio corpo. Ele possui uma única vida. Quando você vai para a escola, todo o seu ser vai. Quando vai ao trabalho, toda a sua pessoa vai ao trabalho. Tudo quanto fizer, você o faz em unidade porque em você não há duas pessoas, senão uma única. Com relação a Deus, Ele é um e pósito é expressado nesta unidade. Quando tantas pessoas individuais O recebem comovida, elas se tomam uma com Deus e são a igreja, o Corpo de Cristo. Na eternidadefutura, tais pessoas comporão a Nova Jerusalém. Ao ler Efésios 3: 9-11, você perceberá  a igreja não é algo que aconteceu somente depois que muitos foram salvos. Não, a igreja fora planejada já na eternidade passada. Foi visando a igreja que as pessoas foram salvas. Através da nossa salvação em Cristo, a igreja veio à luz para expressar Deu. E ela continuará sendo o alvo eterno e o lugar de habitação de Deus pela eternidade, conforme Apocalipse 21 e 22. A igreja, portanto, é composta por pessoas que têm Deus como sua vida e estão sendo edificadas em Cristo. Elas são a expressão de Deus e representam Deus com a Sua autoridade.

3 - A Base da Salvação - A Justiça de Deus A base da nossa salvação é a justiça de Deusjustiça de Deus, não teremos uma base sólida para nos. achegarmos a Ele com ousadia a fim de recebermos e desfrutarmos da Sua salvação. A Justiça de Deus é Ele Próprio A ju de Deus é o que Deus é com relação à justiça e retidão (Rm 3:21-22; 1: 17; 10;3; Fp 3:s é justo e reto. A justiça de Deus é uma Pessoa, não simplesmente um atributo divino.  próprio Cristo, como uma Pessoa, foi feito a justiça de Deus para nós (1 Co 1:30). OHomem Condenado pela Justiça de Deus Deus disse que se o homem comesse da árvore doconhecimento do bem e do mal certamente morreria (Gn 2: 17). Mas o homem transgrediu a Sua palavra. Então, por causa da Sua justiça, Ele não poderia deixar de condená-

a, pois o Seu trono é trono de justiça. Deus deixaria de ser justo se não condenasse o homem, pois assim Ele não teria mais autoridade para governar, e todo o universodesabaria.

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A Justiça de Cristo Deus estava num dilema. Ele amava o homem, mas não podia deixarde condená-lo. Como poderia perdoar o homem que Ele amava, sem violar a Sua justiça? A resposta está na dupla justiça de Deus. Esta é a sabedoria de Deus mostrada pela Sua salvação. . Para que Deus pudesse perdoar-nos, Cristo, o Filho de Deus, tornou-secarne. Conforme registrado em Romanos 8:3, Deus enviou o Seu próprio filho em semelhança da carne pecaminosa. Por meio da encarnação, o Senhor "vestiu-Se" da semelhança a carne do pecado e, na carne, identificou-Se com os pecadores. Só que Nele não havia pecado, somente a semelhança da carne do pecado. Por causa da justiça de Deus, o Senhor Jesus morreu na cruz. Ali na cruz, Ele foi feito pecado por nós (2 Co 5:21)e Deus condenou, na carne, o pecado (Rm 8:3). Ele morreu em nosso favor para realizar a redenção e satisfazer todas as exigências da justiça de Deus. Agora Deus tem a osição justa para perdoar-nos. Na verdade, Ele não somente nos pode perdoar, mas por causa da Sua justiça, Ele deve perdoar-nos. Antes de qualquer coisa, Deus nos perdoa não porque nos ama, mas por causa da Sua justiça. A justiça de Deus nos condena, mas por causa da justiça de Cristo realizada na Sua morte, somos justificados. Isso é maravilhoso! Ao mesmo tempo, a justiça de Deus é mantida e a boca de Satanás é calada. Aora Deus (tampouco Satanás) não pode condenar aqueles que creram na morte justa de Cristo. Louvamos a Deus pela base sólida da salvação. Pela Sua justiça dupla, vemos o Se amor, a Sua justiça e a Sua sabedoria. 04 . A Redenção Neste ponto começaremos a abordr os cinco aspectos objetivos da plena salvação de Deus que solucionou nossos problemas perante Ele. O primeiro item é a redenção realizada por Cristo pela Sua morte na cruz. Leiamos Efésios 1: 7: "no qual temos a redenção pelo seu sangue, a remissão dos peados, segundo a riqueza da sua graça". O que é a redenção? A redenção é a forma nominalavra "redimir". "Redimir" significa comprar de volta aquilo que originalmente er

a seu, mas que por qualquer motivo você havia perdido. Nós originalmente pertencíamos ãDeus. Éramos a Sua propriedade. Todavia, fomos perdidos. Deus, porém, não desistiu denós. Ele pagou um alto preço para nos obter de volta, retomando a nossa posse a um grande custo (1 Co 6:20; 1 Pe 1:18-19; 1 Tm 2:6). Isso é a redenção. Todavia, isso não ea fácil para Deus, pois o homem se envolvera com pecado e muitas outras coisas que eram contra a Sua justiça, santidade e glória. A nossa volta a Deus ficou condicionada sob tríplice exigência: a exigência da justiça de Deus, da santidade de Deus e da gia de Deus. Era impossível ao homem satisfazer todas essas exigências.~Q:preço era alto. O PREÇO DE SANGUE. 87

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Mas Deus pagou o preço por nós, possuindo-nos a um custo altíssimo. Cristo morreu na cruz para realizar a eterna redenção por nós (GI3: 13; 1 Pe 2:24; 3: 18; 2 Co 5:21; Hb10: 12; 9:28). Com o Seu precioso sangue Ele cumpriu a maravilhosa redenção (Hb 9: 12,14; 1 Pe 1: 1819). Ele nos redimiu de volta a Deus e ao Seu propósito. O Seu sangue precioso foi o preço. Nós não podíamos pagar tal preço, Ele pagou por nós, O nosso no era morrer em pecado, mas agora podemos voltar a Deus. receber SeI} perdão, a Sua vida e ser enchidos por ele para expressá-Lo. Que preciosa redenção! 05 - O Perdão ea Purificação dos Pecados O Perdão dos Pecados Após o homem ter pecado, ele necessitavado perdão de Deus e da purificação dos pecados. Por termos ofendido a Deus, precisamos do Seu perdão; entretanto, não podemos ser perdoados sem que a justiça de Deus seja satisfeita. E para satisfazê-la, devemos morrer. Porém, se morrermos, Deus não terá a qum dar a Sua vida para o cumprimento do Seu   propósito eterno. A solução perfeita para esse problema era que Cristo viesse e morresse por nós. Baseado na Sua morte, a exigência da justiça de Deus seria satisfeita e poderíamos receber o Seu perdão. Perdoar équecer De acordo com Jeremias 31:34, para Deus, perdoar os nossos pecados é esquecê-los também. Quando perdoamos alguém que nos ofendeu, dificilmente, esquecemos daquilo que ele nos fez. Todavia, Deus é diferente. Quando Ele perdoa os nossos pecados, deles jamais se lembrará. Aleluia! Por causa da morte de Cristo e da nossa fé Nele, podemos ser perdoados por Deus. Para Ele é como se jamais tivéssemos cometido pecado! Só pelo crer, somos perdoados! A Purificação Qual é a diferença entre o perdão e a pcação? Para saber a resposta, precisamos primeiro conhecer a diferença entre pecados e injustiça. Pecados referem-se a ofensas, e injustiça é a mancha, a mácula na nossa conuta causada pela ofensa. Por exemplo, suponha que você efetuou uma compra de duasmercadorias, mas só pagou uma. Com relação à pessoa de quem você comprou, você cometeu

fensa. Mas com relação a você mesmo, na sua conduta há uma mancha de injustiça. Por issvocê não será chamado de pecaminoso, mas de injusto. De semelhante modo, quando cometemos pecado diante de Deus, com relação a Ele, aqueles pecados são ofensas. Mas para nóssão manchas de injustiça. Precisamos confessar os nossos pecados. Daí, por um lado, Deus perdoa os nossos pecados, as nossas ofensas; por outro lado, Deus lava toda a mancha da nossa injustiça. 88

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"Se confessarmos 0$ nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (! Jo 1:9). Ver também Zacarias 13:1; Hebreus 1:3; 9:14. 06 - A Justificação "Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus: a uem Deus propôs, no seu sangue, como propiciarão, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus,na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos: tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus" (Romanos 3:23-26). Pela Fé A justificação é o ato de Deus aprovar as pessoas de acordo com o Seu padrão de jus A sua justiça é o padrão, não a nossa. Não obstante quão justos nos julgamos ser, a noustiça está muito longe do padrão da justiça de Deus. A Sua justiça é ilimitada! Você p vivido todos estes anos sendo correto com todos pais, filhos e amigos - porém, asua justiça jamais lhe justificará perante Deus. A única forma de Deus nos justificar épela fé. A justificação pela fé significa sermos aprovados segundo o padrão da justiça us. Por quê? Porque esta justificação é baseada na redenção de Cristo. Sem a redenção d Deus jamais poderia nos justificar. A base da justificação é a redenção. Por isso, a B nos diz que somos justificados pela fé em Cristo, e não por obras (Rm 3:28; 5: 1).07 - A Reconciliação Chegamos ao último ponto objetivo da plena salvação de Deus reconcação. A reconciliação é a ação de trazer de volta duas partes à unidade ou harmonia. "Jos, pois, mediante a fé, temos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus. Cristo... Porque se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida; e não isto apenas, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo,por intermédio de quem acabamos agora de receber a reconciliação"(Rm5:1, 10-11). Éramos

Inimigos de Deus Não éramos somente pecadores, mas também inimigos de Deus. Através da orte redentora de Cristo, Deus justificou-nos pecadores e ainda reconciliou-nosConsigo mesmo, sendo nós Seus inimigos. Isso ocorreu quando cremos no Senhor Jesus. Recebemos a justificação e a reconciliação de Deus pela fé. 89

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Dessa forma, abriu-se-nos um caminho para entrarmos na esfera da graça para o gozo de Deus. Na queda, o homem não só pecou contra Deus, mas também tornou-se inimigo Dele. Para o problema de pecados, o perdão é suficiente; todavia, para solucionar a inimizade, precisamos ser reconciliados com Deus. A reconciliação é baseada na redenção deisto (Rm 5: 10-11) e foi realizada por meio da justificação de Deus (2 Co 5: 18-19;Rm 5: 1, 11; Cl1 :20a, 22). Assim, a reconciliação é o resultado da redenção com a justcação, O Resultado Como resultado da reconciliação, hoje temos paz com Deus (Rm 5: 1), odemos nos gloriar em Deus (Rm 5: 11) e podemos ser salvos pela vida do Filho de Deus (Rm 5: 10). Deus nos reconciliou Consigo mesmo por meio de Cristo. Ele nos deu o ministério da reconciliação, confiando-nos a palavra da reconciliação (2 Co 5: 19). Agora que fomos reconciliados, devemos ser fiéis ao nosso ministério confiado por Deus e devemos anunciar esta boa nova aos outros: que Deus reconciliou Consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e que ainda temos paz comDeus! 08 - Regeneração A plena salvação de Deus tem cinco aspectos subjetivos. Nesta liveremos o primeiro: a regeneração. Regeneração significa que além . da vida recebida aoscer, recebemos outra 0da: a vida de Deus. Isto é o que a Bíblia (Jo 3:5-7) quer dizer quando fala de nascer de novo. "Importa-vos nascer de novo". A regeneração é o centro da nossa experiência de salvação. É o ponto de partida de nossa relação devida com D1 Pe 1 :23). A Intenção de Deus .A intenção de Deus é ter um grupo de pessoas que O recm como sua vida, a fim de que possa-Lo em - em sua imagem e representa-lo com Sua autoridade ( Gn 1 :26). A desobediência de Adão fez com que ele caísse em pecado e perdesse tal direito de primogenitura. A morte de Cristo resolveu todos os problemas do homem diante de Deus. Fomos trazidos de volta a Deus de maneira absoluta. Enquanto o homem não contém Deus como vida para expressá-Lo, nem Deus nem o homem    po

dem estar satisfeitos. O passo seguinte de Deus na Sua plena salvação é entrar no homem Rara colocar Sua VI a nele. s e e o passo mais crucial. Mesmo se o homem for completamente perdoado e reconciliado, ele ainda não poderá expressar a Deus sem receber Sua vida. 90

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Nascido de Deus Ser um cristão não é uma questão de ser aperfeiçoado. Ser um aperfeiçoaer um cristão é nascer de Deus (Jo : 13), o que significa que, além de nossa vida humana, recebemos a vida de Deus. Porque todos nascemos do pecado, somos todos pecadores. Como um pecador pode parar de pecar? Isso não é possível. Como dizer para um cachorro parar de latir e começar a miar? O que você faz é regido pela sua vida. Embora Deus tenha perdoado seus pecados, sua natureza pecaminosa fará você pecar novamente.Você precisa de uma outra vida, uma vida sem pecado. A única vida que é sem pecado é a ida de Deus. A regeneração leva esta vida para dentro de você. Esta é a vida que Adão drezou quando voltou-se da árvore da vida para a árvore do conhecimento. Hoje, ao crer em Cristo, podemos nascer de Deus e recebêLo como vida! Louvado seja o Senhor! após receber a vida de Deus, a natureza maligna dentro do homem é expulsa gradativamente. Homens inferiores e pecaminosos como nós, agora podem crescer na vida de Deus para tornar-se os filhos de Deus a fim de expressá-lo (2Co 3:18). Três Coisas Maravilhosas Ezequiel 36:26,27 diz que na regeneração, recebemos três coisas maravilhosas:Primeira, recebemos um "novo coração", um "coração de carne" para substituir nosso velh" coração de pedra". Segunda, recebemos um "novo espírito". O nosso velho e mortificado espírito é renovado e vivificado pelo Espírito que dá vida. Terceira, recebemos o Espto do próprio Deus para habitar em nós. Que salvação maravilhosa recebemos por crermos o Senhor! A regeneração é o centro e o início desta salvação. 09 - A Santificação Por mgeneração, recebemos uma nova vida, um novo coração e um novo espírito. Isto é, o nossoto amortecido por causa da queda do homem, foi agora vivificado pelo Espírito quedá vida (1 Co 15:45). Esse foi o início da nossa experiência subjetiva da plena salvaçãe Deus. Um novo começo maravilhoso! Todavia, há mais coisas para experienciarmos naplena salvação de Deus. Nesta lição, falaremos sobre a santificação. A santificação é o

nossa natureza pecaminosa pelo trabalhar da natureza santa de Deus em nós; Na Bíblia, a palavra ªsantificaçãoº significa principalmente ªseparaçãoº, ser separado da quilo ( Lv 10:10). O primeiro aspecto da santificação é posicional. Significa ser separadode uma posição comum no mundo para uma posição para Deus, conforme ilustrado em Mateus 3:17, 19. O ouro em qualquer lugar no mundo é comum, mas, uma vez dentro do santuário, ele é santificado; assim como um animal no campo é comum, mas quando a sua posição édada, isto é, se 91

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ele for colocado sobre o altar, é santificado. Assim, somos santificados pela fé emCristo (At 26: 18) e estamos em Cristo (1Co 1:2), pelo sangue de Jesus ( hb 13:12) e por termos sido chamados (1 Co 1:2; Rm 1:7). O outro aspecto da santificação é disposicional, isto é, está relacionado com o nosso ser. A santificação posicional é objea, ao passo que a disposicional é subjetiva. O espírito santificador está tornando santo cada parte do nosso ser, e isso ocorre pelo trabalho de transformação, dia a dia(Rm 12:2; 2Co 3:18). Isso é um longo processo, começando pela regeneração (1 Pe 1:2,3; t 3:5), prossegue por toda a vida cristã (1 Ts 4:3; Hb 12: 14; Ef 5:26) e será completado na época do arrebatamento, na maturidade de vida (1 Ts 5:23). Os Meios de, Santificação Romanos 5: 10 revela-nos que após termos sido reconciliados, seremos salvos pela Sua vida. Isso se refere à vida de Deus que transforma a nossa natureza caída por meio de infundir a Sua natureza santa e divina em nós. Portanto, em primeirolugar, somos santificados pela vida santa de Deus. Em segundo lugar, somos santificados pela palavra santa (Jô 17:17) e pelo Espírito Santo (Rm1 :16;lC06:11;2Ts2:13). Quando nos achegamos à Palavra de Deus, com oração repetitiva tocamos no Espírito Sato, tocamos no próprio Senhor, e isso nos santifica. Se o fizermos todos os dias,permitiremos que o nosso Deus santo nos santifique com a Sua vida santa. Assim,expressaremos plenamente a Sua santidade. 10 - Transformação Uma Mudança Interior Transformação é o resultado da santificação e está relacionada com a alma do homem. Transfognifica que uma substância é mudada em sua natureza e forma. E uma mudança na natureza interior que causa uma mudança na forma. . Um Processo de Metabolismo Este tipo de mudança é uma mudança a metabólica. Não é simples mente uma alteração exterior, mas utanto na constituição interior quanto na forma externa. Essa mudança se dá através do pesso de m~o, um elemento orgânico cheio de vitaminas entra no nosso corpo e produz

 uma mudança química em nosso organismo. Essa reação química muda a constituição do nos Isso é transformação. Suponha que uma pessoa seja muito pálida e que alguém, desejandodar seu aspecto, lhe aplique alguma maquilagem. Isso produz uma mudança exterior,92

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mas não é uma mudança orgânica em sua vida. Como, então, tal pessoa poderia ter uma facorada? Alimentando-se diariamente de comida saudável com os elementos orgânicos necessários. Sendo seu corpo um organismo vivo, quando uma substância orgânica entra nele, um composto químico é formado organicamente pelo processo de metabolismo. Gradualmente, este processo interior irá mudar a coloração de sua face. Esta mudança não é exteralgo que vem de dentro, o resultado de um processo metabólico.

Pela vida de Cristo Qual é o novo elemento que produz essa mudança interior? É Cristo, o Deus Triúno, o Espírito Santo. Desde o momento em que fomos regenerados em nossoespírito, o Senhor deseja que essa vida continue se expandindo do nosso espírito para nossa alma. Assim, nossa mente, emoção e vontade podem ser transformadas. Nosso espírito é regenerado e mudado, mas nossa mente, emoção e vontade não são transformadas, da permanecem iguais. Temos Cristo como vida em nosso espírito, mas não O temos em nossa alma. Se não O permitirmos expandir-se para nossa alma, nosso espírito se tomaráuma prisão para Ele. Precisamos de Cristo expanda-se continuamente do nos espírito para nossa alma até que cada parte seja transformada a à Sua Imagem (Rm 12:2; 2 Co 3: 18). Então, pensaremos como Ele pensa, amaremos como Ele ama e escolheremos comoEle escolhe. Teremos a semelhança do Senhor em nossa vida prática, porque nossa alma estará saturada de sua vida. 11 - Conformação "Porquanto aos que de antemão conheceu, ambém os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, afim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos" (Rm 8:29). Fomos predestinados por Deus para sermos conformados à imagem de Cristo. C isto é o nosso moI e e devemos ser conformados ale. Filipenses 3:10 fala de sermos conformados com le na ua morte. A morte de Cristo é como um molde ao qual somos conformados, assim como um bolo é conformado à fô

ma. Isso significa vivermos pela vida de Cristo, e esta vida é uma vida de crucificação, exatamente como a que Ele viveu aqui na terra. Por meio da Sua vida dentro de nós, o nosso viver é conformado ao padrão do viver humano de Jesus. Somente por meiode tal vida o pode de ressurreição é experienciado e expressado. Conformados à Imagem d Cristo Cada tipo de vida possui sua própria forma. A vida de cão possui a forma decão, e a do pato a sua forma. O crescimento de uma certa vida produz 93

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a sua forma plena. Somos filhos de Deus, temos a Sua vida. Portanto, pelo crescimento de vida e transformação, somos conformados à imagem de Cristo. O poder da vida de Deus está no nosso interior nos moldando à imagem do Filho de Deus. Não é pelo imitarexterior que tomamos a forma de Cristo, mas é pelo viver pela vida interior, pelocrescimento de vida e transformação. O Padrão O Filho primogênito de Deus é o protótiposso molde e o nosso padrão. Para que sejamos reproduzi os de acordo com tal moldee, a necessidade de pressão exterior. As vezes, o Senhor nos permite passar por sofrimento e provações como que pelo fogo (1 Pe 1:6; 7: 4: 12, 13), para tomarmos mais a forma de Cristo. Portanto, há necessidade do trabalho interno do Espírito e tambémda pressão e temperatura externas. De Glória em Glória "E todos nós com o rosto desvenddo, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito" (2 Co 3: 18). Quanto mais somos transformados, mais somos conformados, e isso acontece de um nível deglória para outro nível de glória, porque o objetivo de Deus é nos glorificar (Rm 8:30) Quando todo o processo terminar, o nosso corpo de humilhação será conformado ao corpo da glória de Cristo (Fp 3:21). 12- Glorificação Glorificação é o último estágio de nossalvação. Ser glorificado é entrar Da glória de Deus para experimentar e desfrutar sem edida a infinita e eterna vida de Deus em Cristo. O Propósito de Deus "Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória..." (1 Pe 5:1 O). Aqui, vemos que o propósito do chamamento de Deus em Cristo é de dar-nos toda a graça, é quedesfrutemos a Sua glória eterna. Na eternidade passada, Ele nos predestinou segundo Seu pré-conhecimento e, no tempo, nos chamou e justificou para que fôssemos glorificados (Rm 8:29,30). Isso ocorrerá na segunda vinda de Cristo, quando seremos "manifestados com ele, em glória" (CI3:4) e desfrutaremos a "glória dos filhos de Deus"

(Rm 8:21). Os nossos sofrimentos hoje não são dignos de serem comparados com "a glória por vir a ser revelada em nós" (Rm 8: 18), a qual é a própria glória de 94

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Deus (1 Ts 2: 12). Tudo o que nos acontece é devidamente arranjado por Deus (Rm 8:28-30), com o fim de conduzir Seus muitos filhos à glória (Hb 2: 1 O). A Esperança daGlória Paulo djz que Cristo em nós é a esperança da glória (Cll:27b). Quando ouvimos,;oangelho e cremos, Cristo vem para dentro de nós como uma semente de vida. Esta semente é nossa esperança da glória no futuro. A metamorfose da lagarta em borboleta é umailustração disto. A lagarta não é instantaneamente transformada em borboleta, mas a belza da borboleta : está contida na vida da lagarta. Obedecendo à lei desta vida, a lagarta vai-se i gradualmente transformando, até atingir seu estágio final, que é a sua"glorificação". No mesmo princípio, Cristo está em nós para ser nossa esperança da glór aproveita cada oportunidade para expandir-se de dentro de nós. Um dia nosso ser será saturado com a glória divina e seremos, então, levados para dentro da glória de umamaneira completa. Nosso Desfrute "Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então vós também sereis manifestados com ele, em glória" (CI3:4). Quando Cristo for mnifestado, seremos manifestados com Ele em Sua glória para a desfrutarmos. Na volta do Senhor, teremos, por um lado, Deus nos conduzindo à Sua glória e, por outro, teremos Cristo sendo manifestado a partir de nós, sendo Ele mesmo a glória na qual entraremos. Isso será Cristo glorificado e admirado em Seus santos (2 Ts 1: 10). No futuro, nosso corpo será saturado da glória de Cristo, manifestando-a e sendo conformado ao Seu corpo glorios6;-5eremos, então, libertos do cativeiro ao qual estamos sujeitos, bem como toda Çi criação para entrarmos na liberdade da glória dos filhos de Dus. Que maravilhoso é o fato de que nós, através da salvação de Deus, tomamo-nos Seus fos, cheios de Sua vida e glória a fim de expressá-Lo para eternidade!

13 ± Conclusão Na Eternidade Passada Na eternidade passada, Deus estabeleceu um propós

ito de acordo com o bom prazer de Sua vontade. Este propósito é o de ter um grupo de pessoas que tivesse 95

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Sua vida, que O expressasse e que exercesse Sua autoridade sobre Satanás. No Tempo No tempo, Deus criou o homem, que deveria recebê-Lo como vida. Mas Satanás enganouo homem, levando-o a desobedecer a Deus, tomando-se um pecador sob a condenação de Deus. Com isso, aparentemente, o propósito de Deus fora frustrado. Mas Ele tomou-se um homem perfeito, Jesus Cristo foi à cruz como o Cordeiro de Deus (Jo 1:29), como a serpente de bronze (Jo 3: 14) e como o grão de trigo (Jo 12:24) que precisavamorrer para gerar muitos grãos com a Sua vida. Com Sua morte, todos os problemas objetivos entre o homem e Deus foram resolvidos. Em Sua ressurreição, o Senhor Jesustomou-se o Espírito que dá vida (1 Co 15:45; 2 Co 3: 17) para regenerar-nos em nosso espírito (o primeiro estágio da nossa salvação). Durante nossa vida cristã, Ele está sdo nossa alma por meio de Sua vida (Rm 12:2; Fp 2:12; 1 Pe 1:9), santificando-nos e transformando-nos (o segundo estágio da plena salvação de Deus). Por fim, em Sua volta, nossos corpos serão redimidos e serão conformados ao Seu corpo glorioso (Rm 8: 29). Esta é a glorificação, o último estágio da salvação de Deus. Na Eternidade Futurarnidade futura, todos os escolhidos e redimidos de Deus, ao longo de todas as eras, serão a Nova Jerusalém. Ali, Deus habitará no homem e o homem em Deus para sempre. Este é o objetivo final e máximo de Deus, o cumprimento de Seu propósito, e Ele terminará toda a Sua obra, estará satisfeito e descansará pela eternidade (cf. Gn 2:2, 3)!Podemos assim resumir todo o plano da redenção por meio destes pontos abordados. Uma outra forma de compreendermos o plano de Deus é entendermos o que é a Nova Aliança. Vamos fazer então um breve esboço do plano de Deus e da Nova Aliança. Bibliografia Compilado de: Valnice Milhomens - Transcrito de pregação ao vivo.

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PARTE V DISCIPLINAS DO ESPÍRITO A oração efetiva é a chave para o sucesso em cada área vida. E o segredo da vitória no trabalho de Deus e na vida pessoal. A oração verdadeira é a mais poderosa arma contra os poderes das trevas, é também a chave que abre os tesouros do céu para o homem. Fica, pois, claro que cada esforço no reino de Deus só terásucesso, se for gerado e sustentado pela oração. Todo sucesso na vida cristã é proporcinal ao tempo de oração. 10% de oração, 10% de sucesso; 50% de oração, 50% de sucesso; 1e oração, 100%de sucesso. Lucas 18:1 fala do "Dever de orar sempre e nunca esmorecer"; I Ts 5: 17 declara: "Orai sem cessar". Paulo recomenda: Orando em todo tempono espírito..." (Ef 6: 18). Como orar sempre? 1. Oração é um modo de viver. É uma comunentre o nosso espírito recriado e o Espírito de Deus. É a expressão que resulta de um rlacionamento íntimo com o Senhor residente em nosso coração, pelo seu espírito. Nossa vda, pois, pode ser uma oração. 2. Oração é comunhão com Deus. Nossa vida inteira deve stabelecida sobre o funcionamento de uma comunhão pessoal, profunda e íntima com Deus. Uma ligação permanente (I Co 6: 17). Oração é um encontro do Pai celeste com Seu filhnuma comunhão de amor. 3. Oração é comunicação com um Deus pessoal e digno de confiançauma pessoa! Deus é digno de confiança! Ele é um Deus pessoal que se relaciona conosconuma base pessoal. Nossos olhos de carne não vêem, mas Ele é real e se comunica com Seus filhos. Concepções religiosas erradas O colocam como um Deus inatingível, impessoal, distante, que pode ou não estar interessado em nossas vidas. Daí, surgem as orações qe são meras expressões religiosas, destituídas de significado, sem nenhum valor prático 4. Oração é comunhão com um Deus residente no cristão. No Velho Testamento, Deus estavo meio do povo, era pelo povo, mas não estava no povo. No Novo Testamento, Deus nãosomente está em nosso meio, é por nós, como também está em nós, pelo Seu Espírito resid nosso espírito. 5. Oração exige tempo com Deus. O maior investimento que podemos faze

r em nossa vida é o tempo com Deus e Sua Palavra. A maior contribuição que podemos dar ao mundo é o tempo gasto em 98

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oração por ele. O maior bem que podemos fazer a uma pessoa é o tempo usado em oração ge por ela. Os efeitos de uma vida de oração transcendem as realizações humanas. 6. Oraçãge disciplina dos pensamentos. Tão logo alguém se consagra à oração, verá que a mente scada por outros pensamentos. É aí que surge a tentação de desistir, deixar para outra hra que nunca aparece. É uma luta espiritual. Há que desenvolver o hábito de tomar os pensamentos cativos à obediência de Cristo (2 Co 10:5). 7. Oração é o primeiro passo par conhecimento de Jesus. "Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo" (Rm10: 13). O homem vai a Jesus pela oração e todo o seu andar com Ele é firmado nela. 8. Oração é reconhecer a presença de Deus. É o meio de conhecê-Lo inteiramente e lançar ms promessas. É trazer a alma sobre os joelhos, é o caminho para o homem entender o plano de Deus para sua vida. 9. Oração é dar a Deus acesso às nossas necessidades. É a ce para o miraculoso; é a verdadeira respiração espiritual. Em suma, oração é um modo de em íntima ligação com Deus. POR QUÊ ORAR? 1. Porque Deus insistentemente o ordena na Bia: Lc 18: 1; I Ts 5: 17; R4:6; Ef. 6:18-19; ITm 2:1; Mt 26:41; Cl4:3; ITs 5:25; IlTs 3:1; Hb 13:18. 2. Porque é o caminho indicado por Deus para o cristão recebercoisas de que precisa (Is 1: 5-8). 3.Porque a oração é o caminho que Deus aponta paraque o cristão tenha a plenitude do gozo (Jo 16:24; Pv 10:20). 4. Porque a oração é a sa para os problemas, a cura para todo o cuidado e ansiedade (Fp 4:6,7; SI 55:22). 5. Porque a oração respondida é o único argumento irrefutável contra o ceticismo, a indulidade, o modernismo e a infidelidade (Hb 11 :6; I Rs 18:36-38; Jz 6: 12, 13;Ex 8: 19; Dn 2:47; At 13:6-12). 6. Porque a oração é o caminho para o poder do EspíritoSanto no serviço cristão (Lc 11: 13; 1Cr 7: 14; Hc 3:2; At 1: 13, 14; 4:31; 8: 14-16; 9:9,11,17; 13: 1-4; Ef 1: 15-19; 3: 14-19). 7. Porque "todo o que invocar o nome do Senhor será salvo" (Rm 10: 13). 99

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INIMIGOS DA ORAÇÃO "Para que não se interrompam as vossas orações" (I Pe 3: 7b). "..Mas vossas iniquidade fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós para que não vos ouça" (Is 59:2). "Porque os olhos do Senhor repousam sobre os   justos e os seus ouvidos estão abertos às suas súplicas; mas o rostodo Senhor está contra aqueles que praticam males" (Pe 3: 12). "Se eu no coração contem piara a vaidade, o Senhor não me teria ouvido" (SI 66: 18). O propósito de Deus é ouvir todas as orações. Jesus disse: "Graças te dou porque sempre me ouves" (Jo 11 :42).Mas há obstáculos, problemas, inimigos que se infiltram na vida de oração e impedem a mnifestação do poder de Deus. Veremos alguns deles. 1. Relacionamentos errados na família (I Pe 3: 1-7). O não cumprimento dos deveres dos cônjuges um para com o outro. Avida conjugal deve ser posta diante de Deus. As orações não estão sendo respondidas, poem haver falhas no relacionamento. 2. Falta de perdão (Me 11:25). Nossas orações são ouidas na base de que nossos pecados estão perdoados, mas Deus não pode tratar conosco sobre tal base de perdão, enquanto nós guardamos o mal, com o espírito de animosidade ou de vingança contra aqueles que nos ofenderam. Qualquer que guarda espírito de rancor ou mágoa contra alguém, fecha os ouvidos de Deus para sua própria petição. 3. Conta (Tg 3:16). A contenda é simplesmente agir movido pela falta de perdão. Paulo declara que, por causa de contendas, Satanás pode tornar cristãos prisioneiros de sua vontade. A ausência de contendas é a chave para agastar a confusão e o mal. Dê a Deus oporunidade de criar um sistema de harmonia em volta de você e sua vida de oração começará uncionar. 4. Motivação errada (Tg 4:3). Um sério obstáculo à oração é pedir a Deus coisalmente não necessitamos, com o propósito de satisfazer desejos egoístas. Orar com uma motivação egoísta. "Quer comais; quer bebais, fazei tudo para a glória de Deus" (l Co 0: 31). Podemos orar por coisas em linha com a vontade de Deus, mas se o motivo

for errado, não haverá resposta. O propósito primeiro da oração deve ser a glória de 10

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Deus. 5. Toda a forma de desobediência a Deus (Is 59:1,2). Uma atitude de rebeldia ou de desobediência à palavra de Deus fecha os céus para nós. Qualquer pecado inconfesado toma-se inimigo da oração. Uma vida de obediência ao céu abre o caminho à resposta Deus "E aquilo que pedimos, dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos diante dele o que lhe é agradável" (Jo 3:22). 6. Ídolos no coração (Ez 14:3olo é toda e qualquer pessoa ou coisa que toma o lugar de Deus na vida de alguém. É aquilo que se toma o objeto supremo da afeição. Aquilo que mais ocupa nosso pensamento. Deus deve ser supremo em nossa vida. 7. Falta de generosidade para com os pobres (Pv 21:13). A recusa de ajudar o que se encontra em necessidade, quando podemos fazela, impede a resposta às nossas orações.

8. Dúvida e incredulidade (Tg 1:5-7). A Dúvida é a ladra da bênção de Deus. A dúvida venorância da Palavra de Deus. A incredulidade é quando alguém sabe que há um Deus que reponde às orações e, ainda assim, não crê em Sua Palavra. E não crer nas promessas é duv caráter de Deus. 9. Uma disposição de ler sobre oração e sobre a Bíblia, em vez de este entrar na arena da oração. A oração é a maior e mais santa das vocações. Saber sobre rante a resposta, mas sim colocar a Palavra em operação para receber de Deus aquiloque Ele prometeu. 10. Falta de entendimento da nossa posição em Cristo. Talvez esseseja o maior inimigo. Ignorância quanto aos privilégios e direitos redenção, daquilo qu Cristo é em nós e do que somos nele. Um desconhecimento extensão do que Ele fez por nó e direitos legais, outorgados em Graça, diante Trono e o mal. Dê a Deus oportunidade de criar um sistema de harmonia em volta você e sua vida de oração começará a funcion 11. Uma confissão errada (Rm 10:9). O Cristianismo é uma grande confissão. Confissão éreconheci mento verbal do que Deus fez por nós em Cristo (Hb 3: 1; 4: 14). 101

de da do de

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12. Depender da fé do outro. "A cada crente, Deus deu uma medida de fé. Ele veio quando nos tomamos uma nova criação em Cristo e recebemos a natureza de Deus. Assim como desenvolvemos nossas capacidades físicas e mentais pelo exercício, desenvolvemos nossa fé pelo alimento da Palavra de Deus (Jo 15: 7).

TIPOS DE ORAÇAO Há diversos tipos ou espécies de orações e cada um deles segue princípiaros. Há regras estabelecidas na Palavra de Deus para esses diferentes tipos de oração. E é aqui onde há grande confusão. Costumamos definir nosso relacionamento com Deum uma palavra: Oração. Tudo o que lhe dizemos ou pedimos chamamos "oração". Sim, tudo éação. É preciso, contudo saber: Há diversos tipos de oração. Há orações que não buscam te alguma coisa de Deus. Outras visam alterar uma circunstância em nossa vida e de outros. A todas elas Deus deseja ouvir. "Ó tu que escutas as orações, a ti virão todosos homens" (5/65:2), pois, "A oração dos retos é o seu contentamento" (PV 15: 8b). Poderíamos classificar as orações em três níveis diferentes: Deus, Nós e os Outros. Dentroada um desses níveis há tipos de oração. DEUS COMO CENTRO DAS NOSSAS ORAÇÕES Há oraçõesgidas a Deus, visando a Deus mesmo, o que Ele é, o que Ele faz e o que Ele nos tem feito. Outra coisa não buscamos, senão apresentar-lhe nossa gratidão, louvor e adoraçãDentro deste nível temos três tipos de oração: 1- Ações de graça - A expressão do nossoimento e gratidão a Deus pelo que Ele nos tem feito. Basicamente é a oração que express gratidão a Deus pelas bênçãos que Ele tem derramado sobre nós. 2 - Louvor - A oração dr é um passo além das ações de graça. São expressões de louvor a Deus pelo que Ele faz. é reunir todos os feitos de Deus e expressá-los em palavras, numa atitude de gratidão. 3 - Adoração - O tipo de oração que exalta Deus pelo que Ele é. É a entrada no Santo antos para responder ao amor de Deus. Ali nada fala do homem, mas de Deus. É o rec

onhecimento do que Deus é. É a resposta do nosso amor ao amor divino.102

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NÓS MESMOS COMO O CENTRO DAS NOSSAS ORAÇÕES Aqui, vamos a Deus para apresentar necessidades pessoais. Embora falando com Deus, o foco da atenção é a satisfação de nossas necidades. Vamos a Deus em busca de uma resposta para a alteração de alguma circunstância em nossa vida. Nesse nível temos também três tipos de oração: 4 - Petição- É "um pedida um poder maior". É a apresentação a Deus de um pedido, visando satisfazer uma necessidade pessoal, tendo como base uma promessa de Deus. Nesse tipo de oração já temos o conhecimento de qual é a vontade de Deus, pelo que o pedido será feito em fé, com a certeza da reposta, antes mesmo da sua manifestação, de acordo com Marcos 11: 24. 5 - Consagração ou Dedicação - É uma atitude de submissão à vontade de Deus. Essa oração é p em que a vontade de Deus é desconhecida. Exige espera, consagração e inteira disposiçãe conhecer e seguir a vontade do Pai. 6 - Entrega - É a transferência de um cuidadoou inquietação para Deus. É lançar o cuidado sobre o Senhor com um conseqüente descansossa oração é feita quando um cuidado, um problema ou inquietação nos batem à porta. OS S COMO CENTRO DAS NOSSAS ORAÇÕES 7 - Intercessão - Aqui vamos a Deus como sacerdotes,como intercessores, levando a necessidade de outra pessoa. Nosso primeiro motivo é ver circunstâncias alteradas na vida de outrem. Esta é a oração de intercessão. Inter é colocar-se no lugar de outro e pleitear a sua causa. 1 - ORAÇÃO DE AÇÕES DE GRAÇA "i por Suas portas com ações de graça" (SI. 1 00:4). A gratidão é uma das virtudes que elezam o caráter cristão e expressam um coração caloroso e cheio de amor e das palavras o seu Deus. Paulo declara: "Habite ricamente em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselha i-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos e hinos e cânticos espirituais, com gratidão em vossos corações" (CI.3:l6). "Sede agradeidos" (CI.3: 15) é um conselho a ser abraçado com alegria, pois a gratidão tanto alegra o coração do Pai, como enriquece a nossa vida. Ações de graça é basicamente o ato de

ssar gratidão a Deus por bênção que Ele tem derramado sobre nós. Pode ser mental ou voc Ações de graça difere de louvor porque no louvor é focalizado o que Deus faz, suas obrs e realizações, enquanto as ações de graça focalizam o que Deus nos dá ou faz por nós.os chamar de uma 103

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confissão de bênçãos. Essa atitude estava presente na vida de Jesus (Jo 11:4 pela respota à oração; Mc 8:6, pelo pão; Mt 11 :25 pela revelação). O primeiro princípio podemos I Coríntios 10: 10. As ações de graças nos protegem do destruidor. A Bíblia menciona o e de muitos demônios como Legião, Apoliom, Devorador, etc. Mas aqui se menciona um demônio chamado destruidor que está relacionado com a ingratidão e a murmuração. Muitos em o demônio devorador e, por isso, dão os seus dízimos, mas ainda se esquecem que umcoração descontente é uma porta para o destruidor. Em segundo lugar, podemos ver o poder das ações de Graças para nos proteger de influências malignas. Paulo Diz que a comid é santificada se comermos com ações de graças. Veja, não há necessidade de repreendermmônio algum, basta termos um coração grato e assim seremos protegidos. Já pensou quantadoença poderíamos evitar se apenas déssemos ações de graças pela comida apropriadamenteterceiro lugar, as ações de graças têm o poder de multiplicar as bênçãos. Quando Jesus tiplicar os pães em João 6: 11, Ele não fez uma oração de petição ou de fé, Ele apenas ao Pai. Muitos não prosperam porque não aprenderam a agradecer a Deus pelos míseros cinco pães e os dois peixinhos. Se formos contentes com o pouco, o Senhor o multiplicará e veremos a abundância de Deus.

2. ORAÇÃO DE LOUVOR "Louvarei ao Senhor em todo o tempo; o Seu louvor estará continuamente na minha boca" (5/34: 1). Louvar é reunir todos os feitos que conhecemos de Deus e expressá-los em palavras, numa atitude de exaltação e glorificação ao Seu nome, qdigno de ser louvado. E isso deve ser feito como um modo de vida (SI 145: 1-7).O louvor é o sacrifício espiritual ordenado aos cristãos (Hb 13: 15). A Igreja primitiva estava sempre louvando (Lc 24:53), pois sabia que Deus habita nos louvores do Seu povo (SI 22:3). 3. ORAÇÃO DE ADORAÇÃO O reconhecimento do que Deus é (Ap 4:8,11).

doração é um dos principais temas da Bíblia. Há 270 referências à adoração. A adoração mor respondendo ao amor de Deus. Não é um imperativo, pois o amor não pode se impor, mas uma resposta voluntária a um estímulo espiritual. E Jesus nos garante que esse amor que sentimos e o fluir do Espírito que experimentamos encontrarão sua expressão e satisfação quando os liberamos de volta para Deus em adoração (Jo 4:23). 104

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Não há uma definição de adoração na Bíblia, pois amor não se define. A palavra mais comraico é "shachah" (172), traduzida por "adoração", "curvar-se", "prostrar-se". No grego, a mais comum é "prokeneo" (59 vezes). É composição de duas palavras: "pros", que sigifica "para", "em direção a", e "heneo", que significa beijar. Alguns eruditos dão o significado de "beijar a mão com admiração", outros, "beijar os pés em homenagem". Etimoogicamente adoração é curvar-se, prostrar-se, beijar as mãos, pés ou lábios, com um sento de temor e devoção, enquanto serve ao Senhor com todo o coração. É uma atitude expre em ação. Infere profundamente de sentimento e proximidade dos parceiros e um relacionamento de aliança. Envolve moção e emoção, mas a verdadeira adoração é mais profunda isso e usa simplesmente esses canais para liberar o amor profundo e devoção que impele o crente para a presença de um Deus de amor. Atitudes de adoração Lc 7: 37 ,38 revela a atitude de uma adoradora, atitude de um espectador e a de Jesus. Vejamos ada adoradora. Quebrantamento - a contraste entre a presença santa e perfeita de Deus e a nossa pequenez quebranta o coração. Sacrifícios agradáveis a Deus são o espíritorantado ("shabor"); coração compungido e contrito ("dakah") não desprezarás, ó Deus. (S1: 17). "Shabot" - significa "temer, quebrar, em pedaços, ou reduzir". "Dakah" - quer dizer "esmagar", quebrar, machucar, ferir, esmagar e humilhar. "Contrito" -Usado para descrever o processo de fazer pó (talco). A adoração requer quebrantamento. Muitos constroem em volta de si paredes de proteção e não deixam que sejam liberadoso amor, a ternura e a adoração. Humildade - Ela soltou os cabelos em lugar indevido, segundo o costume (I Co 11: 15). Deixou sua reputação de lado para adorar do modo que ela sentia que Jesus devia ser adorado. Usou os cabelos para enxugar seus pés empoeirados. Tomou sua glória (o cabelo) para lavar a lama (Ler Is 57: 15; I Pe 5:5). Adoração sem humildade é como o amor sem compromisso. Amor - Sua atitude estava rep

assada de amor. "Ela muito amou". Dádiva - Ela não se limitou à expressão de suas emoçõla tam ém deu uma evidência tangível do seu amor, devoção e adoração. A dádiva está assação (Ex 23: 14; 34:20; Dt 16: 16; SI 96: 1-9). A atitude de Jesus em resposta a essa adoração é: "A tua fé te salvou; vai-te em paz" (Lc 7 :49) - fé, libertação e paz.a oa adoração - Deus mesmo (Jo 4:20,21) Só pelo Espírito Santo se pode adorar (Rm 8: 16).  lugar da adoração - No espírito do homem, onde o Espírito de Deus habita. A verdadeiraadoração - "Em espírito e em verdade." A verdadeira adoração deve fluir de um relacionato genuíno com 105

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d) A oração formal, indefinida, geral, vaga, é resultado da falta de direção do Espíritto. Revela um desconhecimento da mente de Deus. Quem é guiado pelo Espírito Santo, sabe o que quer, porque sabe o que Deus quer e sabe que Ele está disposto a dar ascoisas pedidas em oração. Como ser definido: a) Analise suas orações. Coloque de lado auelas que são insinceras ou feitas por mera obrigação. Separe as coisas que você realmete deseja e tem um peso de oração. Aquilo que está verdadeiramente em seu coração e par que espera resposta específica. b) Espere na presença de Deus até ter na mente, de um modo claro, aquilo por que deve orar. Deixe que o Espírito lhe fale e coloque o desejo em seu coração. Você poderá ser ousado no pedir. Oração específica não é uma tentcê fazer Deus concordar com o seu desejo, mas é antes descobrir o desejo de Deus para você e orar de acordo com o que o Espírito coloca em seu coração. c) Escreva seu deseo. Isso lhe ajudará a ser específico e prepara-se convenientemente para apresentar sua petição, assistido pelo Espírito Santo, de tal modo que alcance a resposta específic. Isso poderá também ser feito em concordância com outra ou outras pessoas. O registro das petições específicas a Deus e das respostas ajuda a desenvolver a fé e a crescer n vida de oração bem sucedida. d) Busque na Bíblia textos que se referem ao que você desja, quer em promessas ou em princípios. Uma vez identificada a necessidade, pesquise a Palavra e selecione textos que se referem ao assunto. 2 . Toda a oração deve ser feita de acordo com a vontade de Deus revelada na Palavra. A Fé começa onde a vontade de Deus é conhecida. Sua vontade é revelada na Palavra escrita. Deus está preso à Sa Palavra. A Palavra expressa o que Deus é. Ele é absolutamente fiel ao que prometeu. Você não tem interesse em desejar o que Deus não quer para a sua vida. Pesquisando a Palavra, sob a direção do Espírito Santo, você descobrirá se seu desejo deve ser abanddo ou se é digno de ser transformado em objeto de oração. Sem o fundamento da Palavra

de Deus é impossível fazer uma oração de fé. Deus tem habilidade de cumprir aquilo que meteu (Rm 4: 21; Jr 1: 12). O conhecimento da vontade de Deus revelada em Sua Palavra dará a você a certeza de que sua petição será atendida (I Jo 5: 14). O conhecimendas promessas de Deus relativas ao seu desejo, despertará e alimentará sua fé (Rm 10:11). 107

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As promessas serão para você arma segura contra os ataques de Satanás, enquanto espera a manifestação da resposta de Deus ao seu pedido (Lc 4:3-12). Orações baseadas na Palara de Deus. A Bíblia está cheia de pedidos a Deus firmados nas Suas promessas. a) Davi ora por sua casa, de acordo com a Palavra do Senhor, de que lhe edificarão casa estável. Natã lhe transmite as promessas do Pai e ele ora de acordo. "Agora, ó Senhor, seja confirmada para sempre a Palavra que falaste acerca do teu servo, e acerca de sua casa, e faze como falaste... Agora, pois, ó Senhor, tu és Deus e falaste este bem acerca do teu servo, para que permaneça para sempre diante de ti; porque Tu, Senhor, a abençoaste, ficará abençoada para sempre" (I Cr 17 :23,26,27). b) Na dedicação do templo, Salomão apresenta suas petições de acordo com as promessas de Deus (2 C: 14-17). c) Josafá se vê ameaçado por tropas inimigas e vai à casa do Senhor e clama, e acordo com a promessa (2 Cr 20:6-12). Exemplo de necessidades e as respectivas promessas de sua satisfação: a) Necessidades de emprego - F14: 19. b) Prosperidade- Dt 28. c) Saúde - Is. 53:4; I Pe 2:24. Para cada pedido que fazemos a Deus devemos ter uma passagem na Bíblia para sustentá-lo. Ninguém apresenta uma petição ou um casm algum tribunal sem invocar o respaldo da Lei. Do mesmo modo, nossas petições diante do trono devem ter o respaldo da Palavra de Deus escrita, a Bíblia, que é a constituição do Reino.

3. Creia firmemente com base na promessa da Palavra, que Deus atendeu sua petição ea manifestação da resposta já está a caminho. A fé tem como fundamento a fidelidade de s e da Sua Palavra (Nm 23: 19). A fé é a precursora de toda oração respondida. É uma coança ousada em Deus. É uma certeza antecipada do milagre que virá (Mc 11: 2 324). A verdadeira fé é aquela que se apropria da promessa no reino do espírito, antes que ela s

e materialize diante dos olhos (Hb 11: 1; 11:6). A única oração que Deus ouve é aquela eita em fé. O limite do que se consegue pela oração está na própria fé de cada pessoa. a de oração será tão forte quanto a fé que a pessoa tem em Deus (Mt 17:20; Mc 9:23: Tg 15). E como crescer numa fé mais forte? a) Lembre-se que cada um tem uma medida de fé (Rm 12:3). b) Aprenda a Palavra de Deus (Rm 10: 17), porque a fé é baseada nas 108

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promessas de Deus: Ã medida que nos tornamos familiares com a natureza de Deus, revelada na Bíblia, a fé é desenvolvida (João 15: 7). c) Submeta-se completamente à liderdo Espírito Santo e à vontade Deus. É o Espírito quem interpreta a Palavra em nosso cor d) Aja de acordo com a medida da fé que você tem. Alguns" nãos "a considerar a) Não tete crer, simplesmente aja de acordo com a Palavra. b) Não use uma confissão dupla de modo que num momento você confessa: "Sim, Ele ouviu minha oração. Estou curado", ou "eu tenho o dinheiro", ou "recebi o emprego", e então começa a questionar como é que isso vai acontecer e o que você tem de fazer para consegui-lo. Sua última confissão destrói a primeira. Uma confissão errada destrói a oração e a fé. c) Não confie na fé de ouoas - tenha a sua própria fé. Assim como você tem sua própria roupa, tenha sua própria ja de acordo com a Palavra por si mesmo. d) Não converse incredulidade. Nunca admita que você é um "Tomé duvidoso", pois isso é um insulto ao Pai. e) Não fale sobre doen problemas. f) Nunca fale sobre fracasso. Fale sobre a Palavra, sua absoluta integridade e sobre sua confiança nela. Fale de sua disposição de agir de acordo com elae ater-se à sua confissão de que ela é fiel. 4. Tome cuidado para que sua conversa sobre o que você pediu a Deus esteja em linha com sua fé de que Ele ouviu sua petição. Nosa fé ou incredulidade é determinada pela nossa confissão. Poucos percebem o efeito dapalavra falada sobre seu próprio coração e sobre o adversário. O inimigo ouve nossas coversas e, aparentemente, não as esquece enquanto nós descemos ao nível da nossa confissão. A Palavra só se torna real quando confessamos sua realidade. Hebreus 4: 14 deve ser uma divisa para a vida: "Tendo, pois, a Jesus, o filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus conservemos firmes a nossa confissão". A fé é exprssa pela confissão dos lábios (Rm 10:9-10). O que os lábios dizem deve concordar com a fé do coração. Palavras contrárias à promessa destroem e neutralizam a oração. Palavra

entes, e palavras confessadas são sementes plantadas. Confissão repetida é semente regada. Regue as sementes da fé com a confissão da promessa. Sua confiança não é nas oraçõutros, mas na imutável e indestrutível Palavra de Deus. Por isso você se recusa a permitir que seus lábios destruam a eficácia da Palavra no seu caso. Você se conservará fire à sua confissão, ainda que pareça, aos olhos humanos, que a sua oração não foi respon 109

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5. Rejeite toda a dúvida que assaltar sua mente quanto ao fato de que Deus já respondeu a sua oração. Deixe que cada pensamento, cada imagem, e desejo afirmem que você tem o que pediu. Não olhe para as circunstâncias, para os sintomas, mas fixe-se na Palavra e isso manterá a dúvida fora do seu território. Entre sua petição e a efetiva manitação da resposta existe um tempo que pode ser mais ou menos prolongado. Durante esse período, Satanás tentará lançar dúvidas na sua mente. Torna-se necessário manter uma de firme para não aceitá-la, mas conservar a fé. A dúvida é um ladrão que rouba a bênção inimigo número um da fé. Exemplo da dúvida: Mt 14:24-31. A dúvida impede a resposta àação. Ela é mãe da derrota (T g 1: 6-8). Quando duvidamos da Palavra de Deus é porque emos crendo em algo contrário àquela Palavra. E duvidar da Palavra é duvidar do próprio eus. Qualquer substituto para a fé em Deus e Suas promessas destrói a vida de fé, destrói as orações e traz de volta o jugo. A dúvida e a fé não permanecem juntas. Se uma enela porta, a outra sai pela janela. Como vencer a dúvida Mantenha controle sobre a sua mente. A dúvida opera no rei no da mente; a Palavra de Deus opera no reino do espirito. A fé também opera no reino do espírito. Há, pois, que lançar mão das armas deis para vencer os pensamentos da dúvida (2 Co.1 0:3-5). Esteja pronto a recusar qualquer pensamento ou imagem contrários à sua oração. Controle seus pensamentos de acoro com Filipenses 4:6-9. Use as promessas de Deus como arma contra os ataques dedúvida. A Palavra de Deus confessada com autoridade e fé mantém o inimigo distante (Mt.4: 1-11). Concentre-se na fidelidade de Deus e de Sua Palavra. Isso fortalece a fé e põe a dúvida fora do caminho. Nossa fé é firmada naquilo que Deus é (Rm.4: 19-21) segurança na Palavra de Deus que garantirá a vitória contra os ataques das dúvidas

6. Conserve-se numa atitude de louvor e gratidão a Deus até a plena materialização da r

sposta ao pedido. Você não deve esperar a manifestação para poder agradecer. Agradeça l, pois a sua convicção é que Deus é fiel à Sua Palavra e a materialização da resposta éma questão de tempo. O louvor é uma expressão de fé em Deus, e se baseia na promessa d  

le. Ele é fiel. 110

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O louvor deve acompanhar as orações (Fl4:6,7). Toda a petição deve ser marcada pelas açe graça. O louvor fortalece a fé (Rm 4:20). O louvor, pela resposta à oração, antes de  sua manifestação, libera a operação do poder de Deus. Jesus, diante do túmulo aberto daro: "Levantando os olhos para o céu, disse, Pai, graças te dou porque me ouviste" (Jo 11 :41). E logo Lázaro estava fora do túmulo, vivo. O coração agradecido que aguardaa manifestação física da resposta de Deus com louvor e ações de graça entra no descanso 5 - CONSAGRAÇÃO Surgem ocasiões em nossa vida, quando temos de tomar algumas decisões,e seguir por um determinado caminho sem que a vontade de Deus, naquela área, esteja claramente revelada em Sua Palavra. É aí quando, em vez de começar a pedir, devemosbuscar Sua face e esperar em Sua presença a fim de conhecermos o desejo do Seu coração para aquela situação específica. Esse tipo de oração é mais uma atitude de submissentrega e obediência a Deus do que petição. Uma vez conhecida Sua vontade, é só segui-INesse tipo de oração há uma disposição de fazer ou aceitar qualquer que seja a vontade Deus naquela circunstância. Este é o único tipo de oração onde se emprega o "se for da  vontade". Ela é feita numa situação em que se busca o conhecimento da vontade de Deus ainda não revelada. Isso é feito com a mais profunda atitude de submissão a Deus. A oração de dedicação é harmonizar nossa vontade com a vontade de Deus, a fim de trazer suso numa determinada situação. A vontade de Deus é sempre para nosso benefício. Esse tip de oração coloca-nos direcionados para o mesmo alvo. Jesus fez esta oração no GetsêmanLc 22:42): "Pai, se queres afasta de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a Tua".É mais uma atitude de submissão e obediência do que palavras.Exige umtempo maior de busca, repetidas vezes, até a convicção do plano divino.

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Requer a renúncia da vontade própria. A mente deve ser esvaziada das preferências pessoais para aceitar o plano de Deus, não importando qual seja. Uma vez conhecido o plano de Deus, não se trata de receber alguma coisa, mas faze-la de acordo com a direção recebida. 6 - ENTREGA (I Pe 5: 7; Mt 6:25-27). A oração de entrega fala também dea atitude do coração. Quando os cuidados, inquietações e pesos nos batem à porta, transimolos para o Senhor, que tem condições de levá-los e, então, devemos entrar no descans da fé. Podemos entregar nossos cuidados, preocupações e a nós mesmos a Deus e gozar Su paz divina (SI 3 7: 5). Deus é contra a preocupação. Ela nada produz senão stress, esgtamento e morte. Jesus pregou contra ela. Paulo pregou contra ela. A Bíblia é contra a preocupação porque ela foi gerada por Satanás. Todo e qualquer cuidado deve ser erradicado de nossas vidas (FI 4:6, 7). O Poder de Deus começa a operar quando lançamos nossos cuidados sobre Ele. As preocupações apenas bloqueiam essa operação. A entrega ds fardos a Deus traz o descanso (SI 37: 7). 7 - INTERCESSAO Deus chamou o Corpode Cristo para o ministério da intercessão por todos os homens (I Tm 2: 1-4). Deus está para trazer um grande derramamento do Seu Espírito nestes últimos dias, com grande demonstração de poder. A oração intercessória é o instrumento que o Espírito de Deus u trazer esse derramamento. Somos chamados a interceder porque Deus nada faz na Terra sem a cooperação do homem. Deus revela Seus propósitos e Seus servos falam na terra em linha com eles e se tornam o instrumento para gerar e dar à luz, pela intercessão, cada um deles. O homem ainda tem autoridade na terra. Deus o colocou nessaposição. Deus busca intercessores: Is 59; 16, 17; Jo 9:32,33; Nm 16:48; Is 64:7. Jesus, o Intercessor provido por Deus: Hb 7:25; Rm 8:34. Ele intercede no céu. O Espírito Santo como Intercessor: Rm 8:26. Ele intercede, na Terra, de dentro de santuários humanos, redimidos pelo sangue do Cordeiro. Deus precisa hoje de servos na "b

recha" (Ez 22:30,31). Intercessão e as "dores de parto" (Jr 30:6; Is 66:8; C14: 19).

Elementos indispensáveis à intercessão 112

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a) Identificação: Interceder é tomar o lugar de outro e pleitear sua causa como se fosse sua (Ex 32:31,32). b) Amor: Rm 5:5. c) Compaixão: Mt 9:36-38: 14-14; 15:32; 20:34. ORAÇAO E JEJUM 1. Por que jejuar e orar? Por que motivo os cristãos devem algumas vezes deixar a comida, dormida, boas roupas, a vida em família ou outros confortos para se dedicarem somente à oração? Homens e mulheres usados por Deus em toda a Bíbla, jejuaram: Moisés, Davi, Esdras, Neemias, Daniel, Paulo... Jesus iniciou seu ministério com 40 dias de jejum. Não há uma ordem na Bíblia para se jejuar, mas Jesus deix claro que jejum é parte da vida do cristão, ao dizer:"Quando jejuardes..." (Mt 6: 16) "...naqueles dias jejuarão" (Lc 5:34,35). A Igreja primitiva conhecia a prática do jejum (At 13:2,3). 2. O que é o jejum e a oração? Não é simplesmente abstinência de ato ou de alguma coisa. Acima de tudo é colocar Deus no lugar supremo. É colocar a oração em primeiro lugar. Há momentos em que devemos comer e beber com alegria e gratidão(SI 103:2,5); que devemos dormir (SI 127:2; 3:5); os prazeres da família devem ser gozados (Hb 13:4; Pv 18:22). Toda bênção vem de Deus (Tg 1: 7) e deve ser desfrutada, para que por elas Deus seja glorificado. Mas há momentos em que devemos voltar as costas para tudo isso e buscar a face do Senhor por algum tempo. Para tanto somos levados a voltar toda a nossa atenção e energia para o Senhor, orando e esperando em Sua presença. A abstinência pode ser só de comida (Mt 4:2). Há ocasiões em que o je é completo, sem água nem comida (Ester 4: 16).Há jejuns parciais, em que se come só o ndispensável (Dn 10:2-3). Às vezes há abstinência do relacionamento sexual entre maridoe mulher(Ex 19: 14:15; 1 Co 7:5). O espírito do jejum é um desejo ardente de estar com Deus em oração, por alguma razão específica, maior que qualquer desejo normal ou líc. Jejum significa persistência em oração. Podemos orar freqüentemente, mas não oramos mo. Separar um tempo para jejum e oração é dispor-se a um sério trabalho com uma persist

ia que não aceitará a negação. 113

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A oração persistente, que deixa tudo mais e dá a Deus o devido lugar, freqüentemente, evolve o jejum. Jejum é uma deliberação de remover todo obstáculo à oração (Hb 12: 1 ,2)r é simplesmente colocar de lado todo peso e todo emprego que impede nossas orações. O jejum manifesta a intensidade de um desejo, a grandeza de uma determinação e da fé. O jejum, pois, revela o fervor e a seriedade da busca da resposta à oração.

3. O jejum no Novo Testamento Não há uma única ordem no Novo Testamento para a Igrejajejuar. Também não há normas estabelecidas. No entanto, parece que o jejum é algo que fz parte da vida normal do povo. Os judeus já eram dados ao jejum semanal, e os fariseus jejuavam duas vezes por semana. Jesus jejuou após o batismo (Mt 4:2; Lc 4:2). Ele passava noites em oração e, ao que parece, sem comer. Mas não praticava o tipo de jejum dos fariseus ou mesmo de João Batista. Ele deixou, contudo, ensinos sobreo jejum. Lucas 5:33-35 diz que haveria um tempo, depois da Sua partida, em que os discípulos jejuariam. Há tempos em que o jejum não se faz necessário. Ver ainda Mateu 17: 21. O jejum deve ser ao Senhor, sem a motivação de impressionar (Mt 6: 16-18)."Quando jejuardes". Está implícito que jejum era uma prática indiscutível. Talvez por esa razão não haja nenhum mandamento para que se jejue. 4. O jejum no livro de Atos Saulo jejuou após o encontro com Cristo, à caminho de Damasco (At 9:9). Motivo: espera em Deus e busca de revelação. Cornélio jejuava quando o anjo lhe trouxe a mensagem de Deus (At 10:30). Motivo: exercício espiritual diante do Senhor. Os profetas e mestres na igreja de Antioquia (At 13: 1-3). Motivo: ministrar ao Senhor, impor as mãos sobre os apóstolos e enviá-los à obra missionária. Paulo para a separação dos pre(At 41: 23). As pessoas que viajavam com Paulo para Roma (At 27:9,33,34). Eram dias de grande perigo. 5. O jejum nas cartas Paulo era dado à prática do jejum (11 Co

 6:4,5). A única instrução sobre jejum e oração nas cartas é no que se refere o casal

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Co 7:4,5). 5. Razões bíblicas para o crente jejuar O jejum põe a carne sob sujeição e aa na disciplina. Mas ele nada altera a Deus. Ele é o mesmo antes, durante e depois do meu jejum. O benefício do jejum é para mim, pois ajuda-me a estar mais sensível ao Espírito de Deus. Quando uma necessidade de esperar mais em Deus surge, e o Espírito Santo nos impele a jejuar, esse é o tempo para tal. O Novo Testamento não estabelece um programa de jejum. O cristão é "guiado pelo Espírito" (Rm 8: 16) e é Ele quem vaimostrar por que, como e quando jejuar. Jejuar fora da liderança do Espírito não passade auto-punição. Jejuar com o propósito de ministrar ao Senhor. Um tempo de comunhão se qualquer interrupção (At 13:2). Bibliografia Compilado de:Valnice Milhomens Coelho- Ministério Palavra da Fé.

PARTE VI O CARÁTER DE CRISTO EM NÓS

O caminho para o caráter de Cristo é o caminho da operação da cruz em nós: Não há outraa das marcas do caráter de Cristo serem formadas, a não ser pela cruz. E a cruz é o quebrantamento da vontade e da força humana pela ação do Senhor. Deus prepara circunstâncas e situações que tratam com nossas vontades para que possamos ser quebrantados. É através da lei da cruz (Mt. 16:24) que somos formados em nosso caráter. . Esta lei opera em nós, moldando-nos e ensinando-nos a vida do Espírito. Não há como conter o proceso dos tratamentos do Senhor para formar o caráter cristão. Como é bom vivermos e nos relacionarmos com pessoas quebrantadas e doces cujos corações foram tratados por Deus. A cruz é que opera em nós a beleza do Senhor. A cruz é o instrumento de Deus para moldar-nos à semelhança de Cristo. A cruz que nos capacita para termos o caráter que suporta o poder de Deus. Antes de Jesus subir, Ele desceu (Ef.4:8-9). Este é o princípi

o de Deus. Antes de conhecermos o poder e a glória temos que ser tratados pela cruz de Cristo. Quanto mais alto Deus for 115

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nos levar significa que mais tratamentos precisamos ter em nosso caráter. Existe um princípio aqui: as pressões e tentações aumentam à medida que subimos em Deus. Por is mais base de caráter uma pessoa precisa ter na guerra contra o mundo espiritual e o pecado. Jesus passou tal pressão que suou gotas de sangue (Heb.12:4). O caráter do obreiro precisa ter sido formado pela cruz. A maturidade emocional e espiritual vêm pelos tratamentos da cruz de Cristo. Os homens de Deus precisam ser homens que vençam os ataques do inimigo em suas mentes e emoções, e isto vem pelo quebrantamento. Não podem ser pessoas frágeis que cedem às pressões malignas sobre a carne. O alicece de uma casa é a parte mais delicada da construção. Da mesma forma, na Igreja, ter líeres fortes, tratados e preparados é a parte mais delicada e mais importante da construção. As pressões não vêm somente pelos ataques do inimigo mas também pelos princíp envolvem busca de Deus. Às vezes. quanto mais buscamos ao Senhor, parece que tanto mais os céus se fecham e se tomam de bronze. É um princípio que precisamos saber: os que buscam ao Senhor, que muitas vezes oram e jejuam sentem muita resistência e aparentemente nada acontece, ou às vezes as pressões e problemas aumentam. Este princípio está ligado ao fato de que nos céus algo está sendo gerado e por isso estamos pagando o preço.Sempre, antes da visitação de Deus e dos avivamentos, os homens usados sofrem, choram e gemem até que a mão do Senhor esteja livre para operar. Portanto, comoobreiros de Deus, necessitamos conhecer estes caminhos, e estarmos preparados para enfrentá-los. DEFINIÇÃO DE CARÁTER O caráter refletirá os traços da natureza pecaminndo influenciado pelo mundo), ou os traços da natureza divina (sendo influenciadopela Palavra de Deus). Caráter é a soma total de todas as influências positivas ou negativas, aprendidas na vida de uma pessoa. Se manifestará através dos seus valores, motivações, atitudes, sentimentos e ações. Em Hb.1 :3, o escritor afirma que Cristo é o

io caráter de Deus. Caráter é como uma marca impressa que distingue a pessoa. O caráterde Deus que foi impresso em Jesus Cristo precisa ser impresso na Igreja, para que desta forma o mundo creia em Deus. Nossa primeira decisão é crer. Devemos ter umadecisão de seguir a Jesus tomando-nos seus discípulos e; por fim, sermos feitos conforme Sua própria imagem (Rom.8:29 e I Cor. 15:49); identificados, desta forma como cristãos. Caráter no grego significa IMAGEM. "Heb.1 :3, Afirma que Cristo é o próprio aráter de Deus, a própria estampa da natureza de Deus, aquele em que Deus estampou ou imprimiu Seu ser. Caráter é o sinal identificador da natureza de qualquer ser ou coisa (dicionário de Psicologia- Cabral e Nick).É o conjunto de aspectos que caracterizam o Ego. O caráter é formado pela aprendizagem. Todo ser humano a partir do seu nascimento começa a receber influências do meio ambiente onde se encontra. Estas influências 116

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são assimiladas e com o tempo passam a fazer parte do caráter. Esse processo de aprendizagem é feito por identificação, imitação, punição, e recompensa. O propósito é que tome à imagem do seu filho, o Senhor Jesus Cristo, Deus-homem. Este propósito não mudou. A queda do homem não mudou este plano e o propósito não mudou. Desde Adão, passado pr Jesus e pela Igreja o plano de Deus será sempre o mesmo. Heb.2: 10 "Porque convinha que aquele, por cuja causa e por quem todas as cousas existem, conduzindo muitos filhos à Glória, aperfeiçoasse por meio de sofrimentos o Autor da salvação deles. e a igreja deve atingir esta meta, seus líderes devem mostrar o caminho e devem ir na frente. O caráter e a personalidade do Senhor Jesus Cristo devem ser desenvolvidos nos líderes da Igreja antes de ser formado no Seu povo. Forma de Pensar A forma de pensar de uma pessoa é percebida pela maneira como ela constrói a sua escala de valores. O meu caráter é determinado em primeiro lugar pelo aspecto moral, ou seja, aquilo que eu considero correto, errado, permitido, proibido e assim por diante. Se eu aprovo aquilo que definitivamente é errado, então se pode dizer que o meu caráter é defeituoso, um "Ma! Caráter" . Quando nos convertemos, a primeira coisa que devemos fazer é renovar a nossa mente. Renovar, nesse caso, significa mudar a minha maneira de perceber as coisas e também a minha escala de valores. A vontade de Deus é que tenhamos o caráter de Cristo, a sua mente (I Cor.2: 16). Estilo de Vida O estilo de vida de uma pessoa é determinado pelos seus alvos, hábitos e costumes. Se o meu grande alvo na vida é ganhar dinheiro, eu devo desenvolver um estilo de vidacompatível com esse alvo. Devo desenvolver os hábitos e costumes coerentes com o que quero alcançar. Se eu quero ser atleta e não treino, algo está errado. Se eu quero me desenvolver nos estudos, mas não me aplico a ler em casa também há algo errado. O estilo de vida faz parte do nosso caráter. A prova disso é que, normalmente, pessoas de

 uma mesma profissão apresentam características de caráter semelhantes. Não é difícil permos isso em empresários, caminhoneiros, programadores,etc. Conduta A conduta é o conjunto de comportamentos que aprendemos e que se firmam dentro de nós. Conduta é tudo aquilo que fazemos, falamos, sentimos, esperamos e 117

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desejamos. A conduta se manifesta na minha relação com outras pessoas. O meu comportamento diante de outras pessoas manifesta o meu caráter, ou seja, a minha forma de pensar e os motivos que vão dentro do coração. Estes são os três elementos que compõemsso caráter. Com certeza, eles não podem ser observados separadamente. Em tudo aquilo que fazemos, manifestamos estes três aspectos ao mesmo tempo.Todos nós ao nos convertermos já possuímos um caráter formado. Esse caráter foi formado por tudo aquilo que ecebemos do nosso meio ambiente. Muito daquilo que    aprendemos está correto, mas existem partes da nossa forma de pensar, do nosso estilo de vida, e da nossa conduta que devem ser transformados. Todo o nosso crescimento espiritual é demonstrado pelo nosso caráter. Se com o passar do tempo acumulamos muito conhecimento, mas não demonstramos nenhuma mudança no caráter, isso mostra que o conhecimento foi em vão. Deus está profundamente interessado em nossa conduta. Jesus e os Apóstolos gastaram muito espaço para tratar de frutos, de comportamento, de conduta, de coração, como vemos: Mt. 5:48 - portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste. II Cor 13: 9 - porque nos regozijamos quando nós estamos fracos, e vós. fortes. e isto é o que pedimos, o vosso aperfeiçoamento. GI. 4: 19 - Meus filhos, por quem de novo sofro as dores de parto, até ser Cristo formado em vós; Ef. 1:4 - Assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos irrepreensíveis perante Ele;IITm 3;17 -Afim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitadopara toda boa obra. 11 Pe. 1;3 - Visto como pelo seu Divino poder nos tem sido doadas todas as cousas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para sua própria glória e virtude. Em Rom. 8;29 vemos que o propósito eterno de Deus é ter muitos filhos, mas não apenas isso. Estes filhos devem ser semelhantes a Jesus. Deus quer filhos que manifestem o caráter de Jesus. Quando o

 homem caiu, o propósito de Deus foi apenas adiado, não foi mudado. A Igreja do Senhor deve atingir esta meta e os seus líderes devem mostrar o caminho, devem ir à frente do rebanho. O caráter de Senhor Jesus deve ser desenvolvido nos. líderes da Igreja antes de ser formado no seu povo. Não são poucos os escândalos que têm surgido entre ideres investidos de autoridade sem antes receberem aprovação no caráter. Um líder que presenta deficiências sérias em seu caráter constitui-se em um grande obstáculo para qu Deus possa atuar. 118

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As deficiências de caráter nas vidas dos membros da igreja se devem, em grande parte aos próprios líderes. Em certo sentido, a igreja é o retrato da sua liderança. Lídereslapsos geram um povo relapso. Líderes preguiçosos geram um povo igualmente preguiçoso. Se a liderança é imatura inevitavelmente também o povo    o será. Nunca será demais enfaarmos o caráter do obreiro, pois isto determina o sucesso no ministério. Somente umcaráter formado e aprovado pode suportar as pressões da obra e as dificuldades do ministério. CARÁTER E DONS Existe uma distorção que tem assolado a Igreja do Senhor durane os séculos: a valorização dos dons em detrimento do caráter. Um dom é uma dádiva de DDeus concede a todos indistintamente. Os dons podem ser: naturais ou espirituais. Os dons naturais são aqueles com os quais nascemos como: inteligência, astúcia, memóra, capacidade de tocar, cantar, praticar determinados esportes, etc. Os dons espirituais nos são concedidos pelo Espírito Santo como instrumentos na sua obra: I Cor. 12:710. Os dons são muito úteis mas são secundários. Deus coloca em primeiro lugar a ida e o caráter. Todos podem achar que um determinado irmão que possui uma grande inteligência e capacidade extraordinária de memorização deverá se tomar um grande pregadoIsto é um tremendo equívoco e não passa de mentalidade mundana. A Igreja de Deus não é ficada com essas coisas. Se tal irmão possuir vida de Deus e ainda não passou pelo processo da Cruz não será útil para Deus, apesar do seu dom. Outra pessoa pode ainda pensar que um irmão, por ter um dom de cura e discernimento de espíritos, venha a seruma coluna na casa de Deus. Isto também é um engano. Os dons são úteis, mas nunca podemser a base da obra de edificação da Igreja. Este é o motivo por que existem tantos escâdalos: priorizamos mais o dom que o caráter. Os dons, sejam espirituais, ou naturais devem passar pela Cruz antes de serem úteis. O ministério é edificado sobre o caráte e não sobre os dons. Deus não vai enviar ninguém sem antes tratar com o seu caráter. O

 dons atraem os homens, mas o caráter atrai a Deus. No livro de Êxodo, encontramos um exemplo clássico do equívoco de se priorizar os dons. A palavra do Senhor diz queo povo de Israel estava sendo escravizado por Faraó. Moisés era o homem que Deus havia escolhido para levar a cabo o seu propósito. Moisés havia sido criado no palácio de Faraó e recebeu a melhor instrução da época, era um homem excepcionalmente talentoso.  próprio Moisés tinha algum entendimento desse fato e, em certo momento, se dispôs ele mesmo a libertar o seu povo da escravidão ( ver Ex. 2: 11-15 ). Moisés se achava capaz e perfeitamente habilitado porque possuía a instrução Egípcia. Deus, porém, coloca sés de molho por quarenta anos no deserto de Midiã até que o seu caráter pudesse ser apovado por Ele. Do ponto de vista natural Moisés já estava pronto aos quarenta anos quando matou o egípcio; mas, do ponto de vista de Deus, precisa de 119

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outros quarenta anos até o ponto de não mais confiar na sua força ou nos seus talentos. (Ver Ex. 3: 10). Quanto mais um homem confiar em si mesmo, nos seus talentos naturais,. menos utilidade terá para Deus. O critério de Deus sempre é escolher o que se acha frágil, incapaz e desqualificado. A glória de Deus se toma manifesta quando pessoas a quem não reputávamos qualquer valor se levanta em poder e autoridade. Ficapatente que Deus é quem faz e não é um simples uso de talentos especiais. A FORMAÇÃO DORÁTER "Porque é Deus quem efetua em vós tanto o querer como o realizar... " (ver FI. 2: 13). Todos nós desejamos ter um caráter aprovado por Deus. Todos nós queremos agradar a Deus e, por isso ficamos apenas esperando saber as normas para começarmos a praticá-las. A vida cristã não é um mero cumprimento de normas e preceitos, pois não esta mais debaixo de domínio da lei. A vida cristã se resume simplesmente em: ªCristo em vóou seja, a vida cristã consiste, em poucas palavras, na dependência completa do Espírito Santo que habita em nós. É Ele quem muda o nosso querer e também é Ele quem nos capaita a fazer a sua vontade. Ele é tudo em todos. Jesus é a nossa bondade, a nossa mansidão, a nossa justiça, Ele na verdade é tudo o de que necessitamos. Tudo o de que precisamos já está em nós na pessoa do Espírito Santo. Seria muito fácil começarmos a nos r para cumprir um conjunto de qualidades, não é essa. porém, a nossa proposta. Desejamos que os irmãos tenham revelação do pleno suprimento de Deus para nossas vidas, pois, à medida que entendermos isso, é}S qualidades de caráter naturalmente irão tomando fora. O pleno suprimento de Deus para nós é Cristo Jesus que habita em nós. Seja Ele a nossa vida. Seja Ele tudo em todos.. Não adianta falarmos de caráter e conduta, se nós ainda não nos apropriamos do pleno suprimento de Deus para nós: A libertação do velho hoem do poder do pecado, da nossa justificação e regeneração em Cristo, da dependência coeta do Espírito e o andar no Espírito. Precisamos nos apropriar destas grandes reali

dades espirituais, mas não apenas isto, precisamos aprender a perceber a direção de Deus em nosso espírito, fazermos separação entre alma e espírito, e conhecermos a prática renúncia diária do EU no princípio da Cruz. Todas essas experiências devem ser compreedidas no espírito. Quando enfatizamos muito as qualidades recomendáveis corremos o risco de estabelecermos um amontoado de regrinhas que não estão na Bíblia. Tais como: cinco passos para vencer a ira, dez passos para vencer a lascívia. etc. 120

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Estas coisas não funcionam e nos desviam do centro da vida cristã. Cristo é a nossa vida ( ver CI. 3:4). A vida do cristão é Cristo. Muitos pensam que podem ser santos se tão somente conseguirem vencer certos tipos de pecados. Outros pensam que sendo humildes e gentis são vitoriosos. Ainda alguns imaginam que orando mais e lendo a Bíblia ,tendo cuidado para jejuar e vigiar, então alcançarão um caráter Santo. Outros concbem a idéia de que somente matando o Ego terão vitória. Todas estas fórmulas têm a apar de piedade e sinceridade, mas tudo isso é vão. Não podemos viver a vida cristã usando il e uma fórmulas para os mais variados problemas. Na prática não funciona. O que Deus deseja é que entendamos que Cristo é a nossa vida. O perfeito suprimento de Deus para todas as nossas necessidades. Com este entendimento em vista vamos estudar alguns princípios fundamentais que aumentarão a compreensão de que Cristo é de fato a nosa vida. A FORMAÇÃO DO CARÁTER ATRAVÉS DOS TRATAMENTOS DE DEUS II Pe.1: 1-11- É a graça us que me capacita a fazer as coisas certas diante de Deus. A leitura deste texto nos ajuda na compreensão do processo que Deus usa para desenvolver o caráter de um cristão. Deus, através de Jesus Cristo, nos provê a Sua própria natureza. As promessasDivinas nos foram outorgadas (ver 11 Pe.1:4 ), e o poder de Deus é a nossa garantia de que Ele realizará em nós as mudanças necessárias. (ver 11 Pe.1:3). Somente através uma atitude diligente podemos alcançar o aperfeiçoamento do nosso caráter, precisamos ter a decisão de sermos semelhantes a Cristo, termos em nós a natureza Divina amadurecida (ver II Pe.1:10e 11). A vida cristã é um processo. Precisamos vencê-la passo apasso, cada degrau corresponde a um novo nível alcançado e nova vitória em determinada área, até alcançarmos o topo da escada. A responsabilidade de Deus é prover a todo crete a própria natureza Divina através do arrependimento do pecado e da fé em Jesus Cristo. A responsabilidade do homem é aplicar e cumprir esta realidade em sua vida. De

us tem dado por direito aos crentes tudo o que é necessário para uma vida santa: autoridade e poder. O cristão tem o que precisa para desenvolver um caráter maduro, seguindo o Senhor Jesus. DESCREVENDO O PROCESSO Todos nascemos em iniqüidades e fomos formados em pecado. Todos temos por nascimento uma natureza caída. que nos acompanhará ou não por toda a vida (ver Rm. 5: 12). A natureza caída do homem não está em haria com nenhuma das coisas do Senhor (ver C!. 5: 17. 121

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Deus colocou diante do cristão a meta da perfeição (ver I Pe. 1: 15, Gn. 17:1, Mt. 5:48, Lc. 6:40). Maturidade espiritual é a meta Bíblica para todos os que estão em Cristo Jesus. Por vezes, a carnalidade do homem não permite que ?.Ie desenvolva seu caráter como as Escrituras ordenam. Esta natureza humana é tratada definitivamente peloPoder da Cruz, mas o Ego é a principal razão pela qual o homem precisa do tratamento de Deus. Cada cristão precisa do tratamento de Deus para motivá-lo a prosseguir emdireção à perfeição espiritual ( ver Hb. 6:1 e3). O PROPÓSITO DO TRATAMENTO O cristão na do tratamento de Deus em sua vida porque possui áreas escondidas em sua vida que devem ser reveladas, (ver I Jo. 1 :5-7). Deus deseja revelar estas áreas escondidas de pecados em nós, de maneira a nos ajudar a crescer. As Escrituras afirmam que é Deus quem revela tais secredos (ver! Co. 3: 13 e Mt. 10:26 e 27). Deus revela os nossos pecados ocultos para que não sejamos destruídos, nem os nossos ministérios. Deus revela estas áreas escuras, que estão presentes dentro de nós, para que renunciemos a elas. Para que isto aconteça, o cristão precisa da graça de Deus porque humanamente a tendência é cobrir suas próprias falhas e fraquezas. O homem deseja sempre defender-se e esconder os motivos do coração (ver Gn. 3;8). Deus deu ao cristão o Seu EspíritoSanto. É o Espírito quem revela as necessidades espirituais do homem, sondando o coração do cristão para revelar os pecados que devem ser abandonados (ver SI. 139:23 e Pv. 21:2). A palavra "revelar" significa retirar a tampa, e a palavra "ocultar" significa esconder, cobrindo, cobrir a vista, ou encobrir o assunto. Deus tenta retirar a cobertura de cima do homem, enquanto o homem faz tudo para retê-la. Há várioshomens nas Escrituras que ilustram o fato de pecados ocultos. O começo de suas vidas contrastou drasticamente com o fim delas. Começaram bem e acabaram tragicamente. Os homens podem começar bem. Mas, se tiverem pecados ocultos em suas vidas os qu

ais não confessam e alimentam-se sem arrependimento, estarão destruindo suas vidas e ministérios. Em II Sm. 1: 19, Davi lamentando a morte de Saul e Jônatas, chama três vezes:" Como caíram os valentes! " Nesta lamentação Davi descreve os "valentes" no iníci da vida ministerial como: · · Formosos (ver Vs. 19) . Poderosos (ver vs. 19) Amados e queridos (ver Vs. 23 ) 122

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· Mais ligeiros do que as águas (ver Vs. 23) · Mais fortes fortes do que leões (ver Vs.23) · Vestia como escarlata aos outros (ver Vs 24). · Capazes de colocar ornamentosde Deus nos outros (Vs.24).( Segundo a versão Almeida). Todo líder precisa lembrar que o propósito dos tratamentos de Deus é revelar seu coração para que ele não caia. Alg exemplos Bíblicos de homens que começaram bem e terminaram em tragédias, por não entenerem os propósitos do tratamento de Deus em suas vidas. PROPÓSITO DE DEUS NO TRATAMENTO 1. Transformar o Crente à Imagem de Jesus Cristo Este processo é relatado em IICor. 3: 18. ªE todos nós com o rosto desvendando, contemplando, como por espelho, aglória do Senhor, somos transformados de glória em glória, na sua própria imagem, como enhorº. A palavra ª transformaº aqui, no Grego, ª metamorphos", significa: mudança compa de um formato em outro. É a raiz da palavra científica usada para descrever o processo de transformação de uma lagarta em borboleta. Este processo leva tempo e gastaenergia. A lagarta muda de um formato para um outro completamente diferente. O cristão também precisa passar por uma metamorfose a cada dia, o cristão que segue ao Senhor e responde positivamente tem mais e mais, da sua natureza restaurada e transformada à imagem do Senhor Jesus. 2.Limpar Toda Sujeira Deus quer nos tomar puros. Ele está constantemente levando seu povo ao fogo através dos seus tratamentos. Emtodo o mundo, está havendo muita pressão e calor sobre o povo de Deus. Este calor está ordenado por Deus para purgar seu povo. A palavra "purgar" significa refinar; tornar puro, mudar pelo calor. O povo de Deus como o metal é preparado para uso. Toda a sujeira e sobras extras são trazidas à superfície para serem lançadas fora. Escóriquilo que é lançado fora, matéria que dobra, a parte não aproveitável. Deus está nestes removendo todo o excesso e escória dos seus líderes. Ele quer o desenvolvimento docaráter em todos os seus líderes (Is 1 :22-25, Ez. 22:18-19, Mt. 3:12, II Tm 2:21).

3. Deus Quer Limpar As Nossas Vestes O pisoeiro era um artesão que limpava todas as fibras de um pano, para que o material pudesse se tornar um lindo traje. Freqüentemente, ele estabelecia seu negócio perto de riachos e, depois de lavá-los várias vezes, os estendia sob pedras 123

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achatadas. Depois ele batia os panos crus com um bastão de pisoeiro. Este bastão era enorme e tinha dentes de ferro que serviam para extrair sujeira dos panos. Conforme ele batia nos panos crus, todos os fragmentos e sujeira subiam a superfície,e a água os varria. Por este processo, o material era limpo. Após a limpeza, o material estava pronto para o artífice transformá-lo em um magnífico traje. Malaquias 3: 1-3 diz que Jesus é como "o fogo do ourives e como a potassa dos lavandeiros...º e Ele sabe como nos bater sem machucar. Deus tem um bastão que usa para extrair toda asujeira da vida dos cristãos. Deus não usa seu bastão simplesmente para ostentar o poder, mas usa-o para limpar as vestes dos seus filhos. 4. Deus Quer Produzir Frutos Em Nossas Vidas Em João 15 temos a parábola da vinha e dos ramos. O agricultor que poda a vinha deverá, às vezes, usar a tesoura de podar. Os galhos mortos devem sercortados de maneira a não extrair a seiva necessária dos galhos vivos. Os galhos que não dão frutos são cortados. Mas as varas que dão frutos são podadas para dar mais fru. Deus irá podar purgar, refinar e cortar as varas que dão frutos para produzirem mais frutos. O propósito de Deus é sempre positivo e redentor. Aqueles que desejarem mais frutos serão os mais podados. 5. Preparar Os Vasos Para Servi-lo (II Tm 2: 19-20) A partir do momento em que o vaso é formado DO barro até o momento em que é retirado do forno, ele e submetido a um processo definido de formação. A aplicação das mãos dleiro sobre o vaso às vezes é dura e firme. A roda do oleiro, o forno e as mãos do oleiro são todas partes   vitais na preparação do vaso. O propósito de Deus nessa situação vaso para sua honra ( ver Jer. 17: 110 ). As criaturas indicam que Judas, o apóstolo caído e traidor de Jesus Cristo, enforcou-se no campo do oleiro (ver Mt. 27: 1-10). Neste campo foi encontrado um vaso humano, rejeitado, corrompido e mutilado, vaso para desonra, como tantos outros. 6. Deus Quer Trazer Crescimento às Nossa

s Vidas Em Is. 54:2 o profeta proclama: "amplia o espaço de tua tenda" Figuradamente isto pode significar que Deus quer ampliar a capacidade daqueles que estão se preparando para liderar Sua Casa, a fim de que recebam mais do Senhor. II Samue122:37 declara que o Senhor pode alargar os passos dos líderes. Is. 60:5 diz que o coração da pessoa pode ser dilatado a fim de que seu "depósito espiritual" também aument. O propósito do tratamento de Deus é nos alargar de muitas maneiras. Deus 124

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deseja expandir o nosso ministério e a nossa função na casa do. Senhor, assim como o nosso caráter. Algumas áreas em nossas vidas que podemos dizer Deus quer alargar: · · · sa Visão - I Cr.4: 1 O Nossos Passos - I Sm.22:37 Nossos Corações - Is.60:5 Nossas Fronteiras - Ex.34:24 Nossa Força - I Sm.2: 1 Nossa Habitação - Ez.41:7, Pv.24:3-4, Is. 54:2 Nosso Ministério - II Co.6: 11 e 13,Il Co. 10: 15-16

7. Nos Levar a Uma Busca Intensa da Sua Pessoa O Senhor trará as pressões e o calorsobre os líderes em períodos específicos para motivá-los a buscá-Lo. A pressão não é pa os de Deus, mas para colocá-los na direção Dele. Muitas vezes, os tempos difíceis e ascircunstâncias duras são mal interpretados pelo líder em preparação. Todos estes tratamos são para motivar o homem a se voltar para Deus como a sua única força. Um líder deveaprender a buscar a Deus em tempos defíceis para que aprenda a ajudar os outros afazerem o mesmo. Jesus aprendeu pelo que sofreu. É a experiência que nos capacita aconduzir outros. 8. Deus Quer Mais do Seu Espírito Fluindo em Nossas Vidas As Escrituras retratam o vinho como indicativo do Espírito de regozijo (Mt.9: 17, At.2: 13-16; Ef.5: 18). O tempo da colheita era um tempo de alegria para todo o povo. Após o longo período de espera, era finalmente hora da colheita. Neste tempo toda a família se envolvia na sega. As mulheres e as crianças colocavam nas cabeças as uvas colhidas. Levavam estas uvas para grandes tonéis de pedras onde pisadores aguardavam descalços as uvas a serem esmagadas. Os pisadores então iniciavam o processo de andar por cima das uvas maduras, apertando-as para a extração do suco. Enquanto o pisador fazia isto, ele se segurava na viga de madeira que estava ligada ao mastro no centro do tonel. A maior parte do seu peso, descansava nesta viga, de maneira a não pisar com demasiada força sobre as uvas. Se ele pisasse forte demais sobre as u

vas, ele esmagaria a semente juntamente com a uva. Se isto acontecesse o vinho se tomaria amargo, prestando somente para dar aos animais. A aplicação é maravilhosa. Deus é o pisador das uvas que somos nós. Ele deseja que o vinho do Seu Espírito flua das nossas vidas e ministério. Ele nos aperta. Este é um processo duro, doloroso, masDeus nunca esmagará nossos espíritos ( a semente da uva) para não nos tomar amargos. Uma vida amarga 125

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não é boa para ninguém. Deus não deseja líderes amargos. Ele quer que o vinho novo e fro do Seu Espírito flua através de nossas vidas. 9. Através dos Tratamentos Deus Quer Nos Dar Nova Visão Em II Co.4: 16-18, Paulo enfoca esta realidade. Todas as pressões, aflições e provas que vêm sobre nós agora são para operar algo eterno. Não devemos olhenas para o presente, analisando aquele momento. Precisamos encarar o futuro, pensando no fruto eterno que será em nós e através de nós, na vida de outros. Dons são da, mas o caráter é desenvolvido. O caráter tem valor eterno e irá conosco para a Eternidde (I Co.13:8 e 13). Nossa Atitude Diante do Tratamento de Deus Termos o caráter desenvolvido à semelhança do de Jesus Cristo é muito mais importante do que as aflições  possamos viver nesta vida. Suportando estas aflições no presente teremos o caráter de Jesus Cristo sendo desenvolvido em nós. Nossas atitudes ou reações diante das circunstâncias que Deus usa para tratar conosco definem nossa aceitação do tratamento, ou não.Algumas atitudes que devemos desenvolver quando passamos por provas: · · · · · · · Oraç). . Contrição - (Pe.4: 19)    Reflexão - (Hb.12:3) Louvor-(SI.74;21 Suportar as Circunstâncias - (Mt.10:22 e ICo.10: 13) Gozo - (Mt.5: 12 e Rm.5:3 ) Disposição para Mudança -(II Sm.12: 13)

Resistir geralmente quer dizer "se segurar ou ser indiferente durante os tratamentos". Em Jacó vemos uma atitude certa em resposta aos tratamentos de Deus. Atravésdas Escrituras Deus se identifica com três homens. Muitas vezes Deus disse: " Eu sou o Deus de Abraão, de [saque e de Jacó ". Sendo o Deus de Abraão, nos fala que é um Dus que guarda o concerto. Sendo o Deus de Isaque fala do Deus dos milagres, masquando a Escritura proclama que Ele é o Deus de Jacó, fala de Deus como sendo Deus de mudanças, pois mudou o nome de Jacó, e a sua natureza de suplantado r para Israel.

 Diante do tratamento de Deus podemos ter duas atitudes: · A de verme - Conforme o próprio jacó foi comprado ( ver Is.41: 14-16) e até mesmo Jesus (ver SI.22:6). 126

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· A de serpente - Representando Satanás. Estas duas atitudes se contradizem. Algunslíderes respondem a Deus como um verme, outros como uma serpente. Nossa Atitude Como Resposta Devemos aceitar o tratamento de Deus em nossa vida, crendo que " Todas as coisas cooperam para o nosso bem ", visando um fiel proveito: O aperfeiçoamento ( maturidade) do nosso caráter. Todos aqueles poderosos homens de Deus iniciaram seus ministérios com o esplendor do sucesso e terminaram derrotados. Possuíam qualidades positivas no início de suas vidas e ministérios. Por exemplo: humildade. sabedoria, fé, conhecimento, unção, coração pronto para Deus. Apesar de todas as qualidadeidas e fortes que porventura possuamos, devemos ter sensibilidade e obediência aoSenhor, até mesmo durante os tratamentos em nossas vidas. O CARÁTER CRISTÃO E O FRUTODO ESPÍRITO O que queremos dizer com" caráter cristão"7 O caráter de Cristo é ilustrados Escrituras como sendo o fruto do Espírito: "O fruto do Espírito é o amor, gozo, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, e auto-controle... Já que vivemos pelo Espírito, andemos também no espírito" (GI5:22,25 simplificado). Estas lindasqualidades da natureza de Cristo retratam o Seu caráter. Elas são aspectos específicos da Sua vida ou ser. É assim que Jesus é. E devemos nos tomar semelhantes a Ele em nossa vida e caminhar cristãos. Onde quer que Jesus fosse, o fruto da Sua vida erauma bênção. O fruto do Seu Espírito será uma grande bênção para nós também - como para s. E, acima de tudo, o fruto do Espírito será uma bênção para o nosso Próprio Pai Celes Vamos rever uma vez mais o esboço dos frutos do Espírito: A. Bênçãos Internas 1. Amor er amoroso no interior 2. Alegria - ser alegre no interior 3. Paz - ser tranqüilono interior B. Bênçãos Externas 1. Paciência - ser paciente com os outros 2. Bondade - er bom para com os outros 3. Benignidade - ser benigno para com os outros C. Bênçãos Verticais 1. Fidelidade - ser fiel a Deus 127

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2. Mansidão - ser humilde diante de Deus 3. Auto-controle - ser controlado por Deus Podemos ver facilmente que estas "bênçãos" se entrelaçam entre si. Se formos cheios d amor em nosso interior, seremos amorosos para com os outros e para com o Senhor. O fruto do Espírito geralmente se estende a todas as três direções, trazendo grandes . A lista acima inclui muitas das características importantes da vida de Cristo, mas há outras também. Paulo nos dá estes nove frutos como exemplo para estudarmos. Observe estas outras passagens bíblicas que se referem a frutos espirituais: Romanos 5:3-5, Colossenses 3: 12-15; 1 Timóteo 6: 11; 2 Pedro 1:5-7.

ALGUMAS PALAVRAS FINAIS DO APÓSTOLO PAULO O Apóstolo Paulo sumariza e faz o seu esboço do fruto do Espírito com as seguintes palavras, que são muito significativas:

"Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne com suas paixões e desejos.Já que estamos vivendo pelo poder do Espírito de Cristo, sigamos a direção do Seu Espír em todos os aspectos das nossas vidas. . Porque o que semeia à carne, da carne ceifará a morte e a deterioração, mas o que semeia ao Espírito, do Espírito ceifará a vidrna" (GI5:24, 25; 6:8simplificado). Bibliografia Compilado de: Robert Frost Revista Atos. World Map

PARTE VII GUERRA ESPIRITUAL

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A EXISTÊNCIA DE DEMÔNIOS A existência de demônios amplamente é confirmada na Bíblia. Fate da experiência de todos os povos, e é uma inegável realidade. Quando Satanás caiu, lvou consigo partes das hostes angelicais, e hoje ele possui um verdadeiro exército organizado com os mais diversos escalões. Grande parte do ministério de Jesus foi devotada a expulsão de demônios (M1.12:22,29; 15;22-28; Mc.5: 1-16). Ele deu autoridade aos discípulos para fazerem a mesma coisa (M1.l0: 1) e viu a vitória deles sobreSatanás (Lc. 10: 17-18). Ele falou em privado com Seus discípulos sobre o poder e arealidade de demônios (M1.17: 1420). Está claro que sua existência é um fato e precisams saber como lidar com eles. NOMES DE DEMÔNIOS NA BÍBLIA No Velho Testamento Há cincopalavras no hebraico que são traduzi das no grego para demônio (daimônion). 1- Shedhim - ( S1.106:37) - Palavra plural, dia de governadores ou senhores. Fala de ídoloscomo senhores, uma vez que os hebreus consideravam as imagens como símbolos visíveis de demônios invisíveis. 2 -Seirim - (Lv.17:7; 2 Cr.ll:l5; 2Rs.22:8) 3 - Elilim - (SI. 96:5) - Essa passagem identifica os demônios com ídolos. 4 - Gad - (Is 65.11). Adeusa fortuna era um demônio adorado na Babilônia. Essa idolatria era chamada de o culto a Baal ou bel. 5 - Qeter (S191 :6) A "mortandade" (qeter) que assola ao meio dia era tida como um mau espírito. No Novo Testamento 1 - Daimon - (Mt 8:31), desta palavra é derivado o nome em português "demônio". No Novo Testamento, todos os demôios são maus e trabalham como agentes de Satanás. 2 - Daimônion - aparece sessenta e três vezes, sendo traduzido para demônio. 3 - Pneumata - 43 vezes os demônios são identiicados como "pneuma" ou "pneumata" (espírito). O contexto mostra que esses espíritos são demônios. 4-Anjos (Mt 25:41; Mt 12:24) Há uma diferença entre demônios e anjos. Osmônios não têm mais seus corpos angelicais, pois em Jd. 6 a Bíblia diz que eles deixara suas habitação própria (no original seu corpo próprio) e assim se tornaram espíritos s

corpos, por isto eles estão sempre procurando corpos para entrar e possuir enquanto que os anjos têm corpo próprio. 129

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poder se manifestar. Há referências de Satanás se manifestando (Gn.3: 1; Zc.3: 1; Mt.4:9-10). É possível, pois, que demônios também apareçam tomando forma humana. A Bíblia dve suas aparições em forma pavorosa, como animais (Ap.9:7-10, 17; 16: 1316). PODERES DOS DEMÔNIOS 1 - Inteligência sobrenatural Conhecem a identidade de Cristo (Mc.1: 14,34) e o Seu grande poder (Mc.5:67). Sabem o lugar de sua prisão e seu futuro julgamento (Mt.8:28-29; Lc.8:31). Mascaram-se como anjos de luz (2Co.11:13-15). Sabem como corromper a sua doutrina (I Tm.4: 1-3). Evidentemente, têm conhecimento de coisas futuras ou ocultas (Atos 16: 16). A fonte de seu conhecimento está no fato de serem criaturas de natureza superior, com vasta experiência milenar, reunindoinformações. Usam toda sua inteligência contra Deus e seus propósitos. Mas seu conhecimnto é limitado e seus planos são frustrados por Deus. 2 - Força sobrenatural a) Em controlar os homens (At.19:14-16; Mc.5:1-4; Mt.17:14-20). b) Em afligir os homens (Ap. 9: 1-19). c) Em operar obras sobrenaturais (2Ts.9; Ap.13: 13, 15). Eles buscam imitar os milagres de Deus, mas há limites, como no caso dos mágicos egípcios (Ex.8:5-7, 19). 3 - Presença sobrenatural Assim como os anjos se movem no espaço, rapidamente, também os demônios (Dn.9.21-23; 10:10-14) Só que os anjos se movem usando seus corpos angelicais que possuem poder de velocidade extrema, já os demônio se utilizamde todo o tipo de energia para se locomoverem já que não possuem mais seus corpos de anjos. Como há muitos demônios, a influência de Satanás pode se fazer sentir em muitoslugares ao mesmo tempo. O TRABALHO DOS DEMÔNIOS As atividades demoníacas podem ser diversas, mas estão sempre direcionadas no sentido de promoverem a injustiça e a destruição de tudo quanto é bom. Promovem o programa de Satanás Os demônios obedecem a Sata servem a seus propósitos. Ele e seu deus (Mt.12:24); Jo.12:31; Ap. 12: 7). Essesmaus espíritos não cessam de promover o 131

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engano e a maldade satânica. Satanás não é onipotente, nem onipresente, nem onisciente.Sua presença, poder e conhecimento são grandemente ampliados através dos seus demônios.Há cooperação demoníaca evidente através de várias Escrituras (Mt.12:26,45; Lc.8:30; 1  1). Os demônios transmitem a filosofia de Satanás em várias escalas: 1. Na vida dos indivíduos O objetivo é levá-los a andarem de acordo com a filosofia deste mundo, do prícipe da potestade do ar (Ef.2: 1-2). Promovem ainda desejos carnais e sensuais,orgulho, materialismo e toda sorte de impurezas na vida das pessoas (Jo.16: 11;1 Jo.2: 16). 2. Nos governos das nações Satanás e seus demônios trabalham atrás de goves para influenciá-los em sua filosofia, programa e ações (Dn.10: 13,20). Oposição à divo Evangelho em todas as formas tem a ver com influências de demônios. 3. No sistemamundial Num sistema espiritual que estende a influência de Satanás aos homens, através dos demônios. Para controlar o mundo, os demônios se organizam em combate sob a liderança de seu líder (Mt. 12:26; Jo.12:31; 14:30; 16:11; Ef.6:11-12; IJo.5:19). Opõem-se ao programa de Deus 1-Promovem rebelião (Gn.3, Ts.2:3-4;Ap.16:14; 9:20-21) 2 - Caluniando, acusando Eles acusam Deus diante dos homens (Gn.3: 1-5; Rm.3:5-8; 6:15; 9: 14, 19; Tg.l: 13) e os homens diante de Deus (Jo.l:9, 11; 2:4-5; Zc 3:1;Ap.12: 10). Uma vez que os demônios são capazes de afetar os pensamentos, eles podem também causar auto-condenação através de pensamentos incriminatórios, a resposta para lquer acusação está em Jesus, nosso Advogado (IJo.2:1-2; 1:9) 3 - Promovendo idolatria (Lv.17: 7; Dt.32: 17: SI. 96:4-5; Is.65: 11; ICo.10:20; 12:2; Ap.13:4,15; 9:20).

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4 - Rejeitando a graça Eles aborrecem a graça. Incapazes de arrependimento e salvação, ada entendem da graça e procuram impedir os homens de receberem-na. Eles torcem agraça de Deus com suas mentiras. (2 Co.4:3-4;3:67). Todos os seus ensinos são antiCristo, negando que Jesus, homem-Deus, é o genuíno sacrifício substituto pelo pecado dohomem (I Jo.2:22, 4: 1-4). 5 - Promovendo falsas religiões e seitas Nas suas mentiras, Satanás e seus demônios tanto trabalham dentro, quanto fora da verdadeira religião. O Novo Testamento nos adverte também contra heresias que torcem a verdade enquanto conservam alguma coisa dela (2 Co.11: 13, 15, 22-23; GI.1 :6-8; C1.2: 1823;I Tm.4: 1-4). 6 - Oprimem a humanidade Os demônios agem nos homens nas mais diversas formas de engano, degradação e destruição. Oprimem verdadeiramente a humanidade. 7 -Através das forças da natureza (Jo.l:12,16,19;2:7) 8 - Degradando a natureza humana(Ef.2:1-3; Rm.1:18-32). 9 - Desviando da verdade Os demônios cegam os homens paraa verdade (2 Co.4:3-4; I Tm.4: 1-4; I Jo.4: 1-4).

Oposição aos Santos 1 - Contra os crentes em geral (Ef 6:12). Nem toda luta necessariamente é provocada por demônios. Muito vem da natureza humana corrompida (Rm.7:21-24: Tg.1: 14-15). Mas reconhecemos que grandes hostes malignas fazem guerra contra nós. A armadura de Deus nos prepara para tal batalha (Ef.6: 10). 2- Contra indivíduos a) Atacando a confiança e dedicação. A Armadura de Deus reflete o tipo de ataque que podemos esperar (Ef. 6: 14-18) b) Tentado a pecar (I Cr.21: 1-8; I Co.5: 1-5; Ef.2:2-3; I Ts. 4:3-5; I Jo.2: 16). c) Infligindo enfermidades (Jo.2: 7-9).

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3 - Contra a Igreja O plano de Deus para a Igreja inclui demonstrar às forças angélicas Sua sabedoria através delas (Ef.4:3-6). Demônios procuram frustar esse plano: a)Criando divisões. O corpo deve estar unido (Ef.4:3-6). Demônios dividem e derrotam planos de união na Igreja, quer local ou universalmente. Demônios promovem divisões doutrinárias. Eles falam através de falsos mestres. (I Tm.4: 1-3). b)Contra-atacando o ministério do Evangelho. Os demônios procuram ocultar a mensagem do Evangelho dos pecadores. Assim, cegam suas mentes (2Co.4:3-4) e pervertem o Evangelho (V. 13-15).Eles procuram impedir o ministro do evangelho de executar suas responsabilidades (2Ts.2: 17, 18). c)Causando perseguições (Ap.2:8-10). Limitados por Deus Apesar das intenções de Satanás e de seus demônios, suas atividades são controladas por Deus, e Emuitas vezes as permite para um determinado propósito. Exemplo:

1 - Em disciplinar o crente Nessa ação, Deus não está fazendo o mal para que venha o be. Em vez disso, Ele permite que as pessoas moralmente responsáveis façam seu desejo, ainda que mau. Mesmo assim, Sua sabedoria limita e controla seus efeitos fazendo com que Seus propósitos sejam cumpridos, a despeito de tudo. Corrigindo erros (I Tm.1:19-20; I Cor.5:15). Criando discernimento (Jo.40: 1-3; 42: 1-6). Cultivando a dependência (2 Co.12:7-9-10). 2 - Em derrotar o ímpio. Muitas vezes o ímpio não sofe o dano pelos seus pecados por um ato de longaminidade de Deus, mas Deus pode resolver tratar com ímpio e nações diante de tanta dureza de coração. AS FORÇAS DE SATANdo Lúcifer se rebelou contra Deus, levou consigo um grande número de anjos. Talvez um terço deles (Ez.28: 18; Ap.12:4). E assim que lemos do "diabo e seus anjos" (Mt.25:41). O certo é que Satanás não está sozinho. Suas legiões são descritas em Efésios 6   1inalmente, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos da arm

adura de Deus, para poderdes resistir as insídias do diabo. Pois o nosso combate não é contra o sangue nem contra a carne, mas contra os principados, contra as 134

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autoridades contra os dominadores deste mundo de trevas, contra os espíritas do mal, que povoam as regiões celestiais (Ef. 6: 1 0-12 na versão da Bíblia de Jerusalém). Pincipados 1 - Arche " Magistrados, poderes, principados, começo". "Começo aqui se refere ao tempo ou ordem. "Principados" refere-se aos espíritos poderosos do primeiro escalão que se revoltaram contra Deus. Eles hoje são os que formam o conselho governante de Satanás. Seria seu "Gabinete de Ministros". São chamados príncipes (Dn. 10:20). Em Daniel 10 fica claro que nossas orações a Deus são ouvidas imediatamente. Mas para que os anjos nos tragam a resposta, há lutas no caminho. Forças demoníacas podem se lhes opor nas regiões celestes. A Bíblia fala de três céus: O terceiro céu ou "paraís(2Co.12:2-4). Ora, se há terceiro céu, há segundo e há primeiro. Não sabemos se há quaruinto ou sexto. O primeiro céu é o firmamento na atmosfera da Terra (Gn.l:6-8). Entre a atmosfera onde os homens habitam e o terceiro céu onde Deus habita, definitivamente, existe o segundo céu. Para além da atmosfera da terra há o espaço exterior. Ali  segundo céu. Davi chama-o de "céus" (SI. 8:3). É neste segundo céu que Satanás e seus os caídos fazem sua morada. Eles se movem para o primeiro céu a fim de realizarem sua obra de engano, opressão e destruição nos homens. Satanás mesmo vai até o terceiro cécusa os santos diante do trono de Deus (Jo.l :6-12; Ap.12: 10). No segundo céu é que agentes inimigos interceptam as respostas às nossas orações, procurando impedir que cheguem até nós. Há guerra constante no meio espiritual e é lá que primeiro as guerras sncidas. A vitória da Igreja acontece quando aprendemos a conhecer e prevalecer sobre os principados. Para vermos um rompimento espiritual nas nações, nas vidas de nossas famílias, dos homens, e em nós mesmos. Precisamos reconhecer que os verdadeirosinimigos, contra os quais lutamos, são forças espirituais da maldade ao redor de nós.Potestades "Poder delegado" "Exousia" - "Autoridades que permitem ou impedem". T

em poderes executivos. Esse grupo de governantes é a autoridade que delega o poder. A Palavra "exousia" denota não tanto a magistratura de uma corte, mas o poder que governa e é sinônimo de "arche" (autoridade, tronos, domínios ou governos). Em (I Co.15:24 e Co1.2: 15) refere-se a todas as autoridades e poderes malígnos que se opõem a Jesus 135

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Cristo. Governos "Kosmokrator".ªOs senhores do mundoº - Vem de ªKosmosº, isto é, ªmundoorº, isto é, governosº. Fala do "sistema de governos". Eles são responsáveis por lutareontra a verdadeira luz e levar o povo às trevas, cegando-lhes os olhos e enviandotrevas as almas dos homens. Quando oramos por aqueles que estão dominados pela cegueira de Satanás e aqueles em religiões pagãs, estamos guerreando contra esse tipo deinimigo. Ele governa sobre nações através do seu poder de cegar a mente dos homens. Exercem também autoridade sobre diferentes sistemas de governos no mundo. Forças Espirituais do Mal "Pneumatikós". Vem da raiz da palavra "Pneuma", que significa "ESPÍRITO". "Poneria" significa "iniquidade", "depravação, "maligno", atividades de natureza má". Alguém que não somente é maligno, mas todas as suas obras são igualmente más. Tudnto faz afeta os outros de um modo negativo". "Forças espirituais do mal nas regiões celestes podem significar o mal em si, que opera e inspira esses principados, autoridades e governadores das trevas. Assim como a paz, o amor, a bondade motiva o bem nos seres angélicos celestiais, também o sentido oposto é uma realidade. Esse terrível mal espiritual motiva e controla o mundo espiritual de Satanás. Também fala da frente de batalha. São os soldados que executam as atividades malignas e demoníacas na vida dos homens. Na punição do Egito, Deus parece ter usado demônios (SI. 78:49).Demônios liderarão uma rebelião de exércitos de homens contra Deus, na batalha do Armagdon, onde grande destruição os aguarda (Ap 16: 13-16). Em demonstrar a justiça de Deus. O Justo Filho de Deus demonstrou Seu poder sobre as forças malignas ao expulsardemônios, tanto pessoalmente, como através dos Seus discípulos. O justo juízo de Deus sr demonstrado na derrota final dos demônios, quando eles serão lançados no lago de fogo (Mt.25:41; Ap.20: 10). A Cruz de Cristo e o lago do fogo indicam a permissão deDeus para sua existência e atividade. Através da sua punição, Deus demonstrara a futili

ade do mal e a sua última derrota. ENDEMONINHAMENTO O Novo Testamento deixa claraa possibilidade de demônios entrarem nas pessoas e se manifestarem. A expulsão de demônios por Cristo e os apóstolos é uma forte evidência de Sua idade e de que Ele é o Meas (Mt.12:22-23, 28-29; At.2:22; 10:38). 136

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Os apóstolos e os evangelistas substanciavam a verdade do Evangelho pelos milagres que incluía a expulsão de demônios (At.5: 16; 8:7; 16: 1618; 19: 12).

1 - O termo Bíblico A Bíblia não usa o termo "Possessão demoníaca". A palavra no grego IMONIZOMAI" quer dizer "ter um demônioº ou "endemoninhado". A Bíblia fala de pessoa possuindo um demônio e não um demônio possuindo a pessoa. A EXPULSÃO DE DEMÔNIOS Jesus coou à Igreja, com a autoridade do Seu nome e as armas providas por Deus, a tarefa de libertar os cativos. O Ministério de libertação é responsabilidade da Igreja. Libertaprocesso pelo qual os seres humanos são libertos da influência e do poder dos demônios. Jesus delegou autoridade à Sua Igreja sobre Satanás e suas hostes (Lc.1 O: 19; Mt.18: 18, Mt.28:18; Mc.16: 17, Mt.10: 1, Mc.3:14,15). 1. Autoridade do nome de Jesus A expulsão de demônios era uma parte importante do ministério de Jesus (I Jo.3:8). Libertar os oprimidos das mãos do diabo era parte integrante de suas atividades (At.1 O: 38). Lucas registra a reação das pessoas durante esse ministério. "... Que palavra é esta, pois, com autoridade e poder ordena aos espíritos imundos, e eles saem? (Lc.4:33-36) Jesus está na mais alta posição de autoridade, à direita do Pai. A Ele too nome está sujeito   Acima de todo o principado e potestade, e poder, e domínio, nãosó no presente século, mas também no vindouro"(Ej.l:21) " Pelo que também Deus o exalto sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo o nome para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra"(Fl.2:9, 10) Sendo a Igreja Seu corpo e extensão aqui na Terra, Jesus lhe confere a autoridade do Seu nome. Por assim dizer, dá-lhe o poder de procuração. Em Nome de Jesus a igreja opera na Terra (Me. 16,17; Lc.9:49; At.16: 18). Diante do Nome de Jesus, o poder do Espírito Santo e a Palavra de Deus é que a obra de libertação deve ser realizada. Mui

as pessoas pensam que podem aumentar esse poder através de disciplinas espirituais como jejum, oração ou leitura da Bíblia. Todas estas práticas são importantes e devem  cultivadas, pois me tornará mais sensível ao mundo espiritual, mais é importante ressaltar que Jesus quando mandou que fosse anunciado o evangelho em Mc. Cp. 16:17 ele não disse se jejuarem ou orarem os demônios sairão, mas 137

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Ele disse se crer estes sinais nos acompanhariam. Há muitas pessoas que crêem mais no poder do seu jejum do que no nome de Jesus e há também as que oram e jejuam muitoe não tem nenhuma autoridade sobre os demônios. Isto sem falar naqueles que só expulsam um demônio se fizerem uma campanha de oração e jejum primeiro. 138

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A ordem de Jesus é irmos, crermos em seu nome e usar a autoridade nos conferida desde a sua ressurreição, quando Ele mesmo disse que todo o poder e autoridade lhe foram dado no céu na terra e debaixo da terra. QUAIS SÃO OS SINAIS DE UMA POSSESSÃO DEMONÍCA. Um demônio pode atormentar uma pessoa com problemas como insônia, pânico, depressão enfermidades constantes, agressividade, dor de cabeça constante e sem causa, pesadelos, visão de vultos, vícios de todo o tipo e coisas semelhantes. Durante uma ministração de libertação pode acontecer de uma pessoa sentir náusea, tontura, calafrios poodo o corpo e estes são alguns dos sinais de uma ação demoníaca.

A LIBERTAÇÃO DE DESCRENTES A libertação dos cativos de opressões demoníacas exige que aoa seja levada a dar alguns passos. 1 - Receber a Cristo como Senhor Só com o novo nascimento a pessoa está em condições de enfrentar e vencer os demônios. Primeiro, poi, a pessoa precisa ser liberta do pecado (Jo.3:3-7; Ef.1:1821; C1.1:13; 2:15; IJo.3:4, 5,18). 2 - Confessar os pecados Todo o envolvimento com práticas espíritas ou ocultismo deve ser julgado como rebelião contra Deus e terrível pecado, colocando-se do lado de Satanás (I Co .11: 31; I Jo.1: 9). A pecaminosidade do envolvimentofamiliar, descendo até quarta geração (tetravôs) também deve ser confessada (Ex.20:3-5) - Renunciar ao diabo e suas obras Especialmente quando há aliança e envolvimento com o ocultismo é necessária uma renúncia oficial a Satanás e suas reivindicações sobre aoa. Um comando a Satanás e sua hostes a que se retirem, torna-se necessário. Isso deve ser feito em nome de Jesus e na dependência do Seu poder como os apóstolos fizeram (Mt.8: 16,32; At.16: 16-18). 4 - Desprezar todos os objetos de ocultismo e suas ligações A presença de tais objetos é um convite aos poderes demoníacos para concentrm seus esforços na destruição dos donos desses objetos. Contatos com líderes do ocultis

o e relacionamento devem igualmente ser quebrados (2 Rs. 14:2-5,23: 16-17; At.9: 17-20). 5 - Descanse em Cristo e resista ao diabo 139

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Cristo promete perdão aos que N   Ele confiam. Assumir a nova posição em Cristo é vital pra descansar no Seu novo relacionamento (Cl.1: 13,2:9-15; Hb.2: 14-18). É necessário igualmente assumir sua autoridade, resistindo ao diabo e às suas forças (I Pe.5:8-9; T g.4: 7).

6 - Submeter-se a Cristo é Sua Palavra. Um estudo sério da Bíblia deve logo tomar lugar para um fortalecimento espiritual. (Rm.12: 1-2; Tg.4:6-7; Jo.8:31,32). 7 - Receber o batismo no Espírito Santo (At.l: 8). O enchimento do Espírito é o segredo de um andar em vitória (Ef.5: 18-33). COMO MINISTRAR A LIBERTAÇÃO. Não pretendemos aqui estaelecer uma regra para todo tipo de libertação, pois cada caso é um caso e é o Espírito to que nos dará discernimento para sabermos o que devemos fazer. Mas existem alguns procedimentos que foram adquiridos durante algum tempo trabalhando neste ministério que queremos passar e que serão úteis na prática de uma ministração de libertaçãoeiro lugar queremos dizer que não é preciso que um demônio se manifeste para que uma pessoa seja liberta. Nunca devemos ficar provocando os demônios para que eles se manifestem, pois os demônios quando manifestam sempre causam sofrimentos no corpo da pessoa onde ele está alojado, além de adorarem dar espetáculo. Em segundo lugar tambémqueremos afirmar que não é preciso entrevistar um demônio para saber o seu nome, Rg, CPF para depois mandar ele saia de uma pessoa. Não importa o nome que ele tem, o que é preciso saber é que ele tem que sair em o nome de Jesus. PROCEDIMENTOS NORMALMENTE USADOS EM UMA LIBERTAÇÃO. 1. Ore pela pessoa impondo suas mãos sobre a cabeça dela emantendo seus olhos sempre abertos para evitar qualquer ataque do diabo contra você. 2. Se o demônio se manifestar e ficar muito violento ordene aos anjos do Senhor Jesus que o amarrem com as mãos para trás. 3. Com voz de autoridade ordene que ele

saia em o nome de Jesus e que vá para o abismo e não volte nunca mais. 4. Caso você ordene várias vezes e o demônio persiste em ficar isto pode está acontecendo devido ao fato da pessoa ainda ter algum vínculo com este 140

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impura. Diga ao inimigo que nada mais tem a ver com ele e que ele não tem mais lugar na sua vida. 5 - Confesse o Senhorio de Cristo sobre o seu corpo em palavras, em ações e em pensamentos. Permaneça na verdade e vocês descobrirão que as trevas e o ano não terão lugar em sua vida. 6 - Ordene os espíritos malignos que deixem seu corpo, no Nome de Jesus, em fé.

CHAVES PARA A VITÓRIA Como alcançar vitória na batalha espiritual? Há certos pré-requiss que o exército de Jesus deve ter. 1. Santidade: Separados para Deus (Jo. 7: 12,13, 19-20). 2. Fé: (Hb.11:6;IJo.5:4; Rm.10:17; Dn.ll:32b: Hb.ll:33-34). 3. Oração e jejum: (Mt.17:21). 4. Sacrifício: (2 Tm.2:3-4). 5. Coragem: (Jo.1:5-9; Dt.20:1; At.4:29,31). 6. Unidade: (Lv.26:8; Mt.18: 15-35). 7. Perseverança: (Ef.6:10, 11, 13).8. Não poupar o inimigo (I Sm.15: 18-19, 26; I Rs.20:42; I Pe.2: 11).

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PARTE VIII A PLENITUDE DO ESPÍRITO

O grande reavivamento espiritual, que está varrendo o mundo hoje, tem muitas vezes sido chamado de "Reavivamento Carismático." Esta frase tem sido empregada para descrever um aspecto extremamente importante deste reavivamento o qual é a restauração à greja das manifestações sobrenaturais que eram tão poderosamente óbvias na Igreja Primiiva. Estas manifestações, ou dons do Espírito estiveram notadamente ausentes da Igreja por muitos séculos. Nos últimos cinqüenta anos, Deus tem restaurado estas característias e o seu programa de restauração tem se acelerado grandemente nos últimos vinte anos. A Renovação Carismática invadiu cada canto da Igreja Cristã, trazendo uma nova vida epoder ao Corpo de Cristo. A restauração destas bênçãos cria uma grande necessidade de enamento sobre estes importantes assuntos. Paulo disse à igreja de Corinto: "Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes" (1 Co 12: 1). Com certeza, Deus tampouco quer que os crentes hoje sejam ignorantes. Há muitos dons carismáticos mencionados na Bíblia. As principais áreas de referências são: Rm 12:3-8; 1 12:8-10; 28-30; Ef 4: lI. Dentro do propósito deste breve estudo, nos limitaremosa uma consideração das nove manifestações encontradas em 1 Coríntios 12:8-10. Para simpicar o nosso estudo destas manifestações, vamos classificá-las em três categorias: 1. Dns Verbais · Línguas · Interpretação de Línguas · Profecia 2. Dons de Revelação · Palavia · Discernimento de Espíritos · Palavra de conhecimento 3. Dons de Habilidades · Donsda Fé · Dons de Curas · Dons de Milagres 143

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A quem o Espírito pode usar na operação de tais dons? 1. Qualquer membro do Corpo pode ser usado (1 Co 12:7, 11; 14:26,31). Nenhum membro deveria Ter falta de qualquer dom (1 Co 1:7). 2. Deveríamos ser cheios com o Espírito (Ef 5: 18). 3. Temos que ter o desejo de sermos usados desta maneira (1 Co 12:31). 4. Não deveríamos ser ignorantes com relação à operação dos dons (1 Co 12:31). 5 . Temos que desejar os dons espirais (1 Co 14: 1, 6). 6. Deveríamos ser motivados por um amor genuíno ao Corpo (1 Co13) e um desejo puro de edificar o Corpo (1 Co 14: 12). 7. Deveríamos buscar ser excelentes na operação dos dons (1 Co 14: 12). 1. O Dom de Línguas (1 Co 12:10) A operaçdos dons verbais Esta manifestação do Espírito tem duas funções. Em primeiro lugar, comlínguas devocionais," o seu propósito é edificar a pessoa que a usa. Em segundo lugar, como dom de línguas, o qual é usado juntamente com o dom de interpretação de línguas, a edificação de toda a igreja e não somente do indivíduo. Diretrizes para o uso de líng Em uma Assembléia Pública: 1. O seu uso deveria ser motivado pelo amor (1 Co 13: 1). 2. Deve ser sempre acompanhado por interpretação (1 Co 14:5, 13,28). 3. Deveria ser limitado a três expressões por reunião (1 Co 14:27). Qualquer crente que alguma vezjá tenha falado em línguas é capaz de edificar o Corpo através de uma expressão em língPortanto, você deveria estar preparado para fazer isto a qualquer hora. Procure estar totalmente entregue ao Espírito. Esteja descansado em sua mente e seja abertoao Espírito Santo. Desenvolva uma sensibilidade com relação ao que o Espírito está tento fazer ou dizer em qualquer culto em particular. Quando o Espírito Santo quiser trazer uma expressão em línguas através de você, geralmente, haverá uma conscientização r disto por algum tempo antes que você fale de fato. Isto é geralmente uma sensação suae no seu espírito, uma empolgação e antecipação crescentes. Isto se desenvolve numa conentização profunda de que o Espírito trará uma expressão verbal e que esta expressão es

ro de você. Você não tem que falar imediatamente. O espírito dentro do profeta está sujo ao (controle do) profeta (1 Co 14:32). Você pode esperar silenciosamente pelo momento certo de falar. O Espírito Santo irá movê-lo claramente na hora certa. Ele não inerromperá o que já está acontecendo no culto. Ele nunca causará uma confusão, pois Ele autor de confusão (1 Co 14:33). Permaneça calmo e descansado e, quando o Espírito Santo mover você, fale numa 144

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voz audível, normal, mas clara. Você não precisa gritar ou berrar. Você pode falar numavoz normal, com ritmo cadenciado, procurando sempre fluir silenciosamente com oEspírito, o qual está lhe dando a expressão verbal. Quando a expressão verbal estiver cmpleta, todos devem esperar em Deus pela interpretação. Geralmente, algum outro crente receberá a interpretação, mas quando isto não acontecer, então a pessoa que falou emuas deve orar silenciosamente para que ele também receba a interpretação (1 Co 14: 13). 2. A Interpretação de Línguas (1 Co 12:10) É o dom que acompanha o dom de línguas e smpre usados juntos. É a capacitação sobrenatural, pelo Espírito Santo, de se interpreta uma expressão verbal em línguas na língua natural da congregação. Não é o dom de tradurete não entende a língua empregada na expressão verbal que foi dada. A interpretação ébrenatural quanto a expressão verbal. No entanto, pelo dom do Espírito, o crente emquestão é capaz de tornar a expressão verbal inteligível para que a congregação possa ra e ser edificada por ela. Quem Pode Usar Este Dom? A interpretação de línguas é dada "omo o Espírito quer" (1 Co 12: 11). Qualquer crente cheio do Espírito pode ser escolhido e ungido pelo Espírito para manifestar este dom. Novamente, devemos buscar odesenvolvimento de uma sensibilidade ao Espírito Santo. Enquanto você estiver adorando a Deus numa reunião de crentes, mantenha a sua mente e espírito abertos ao Espírito Santo. Frequentemente, você sentirá de antemão que haverá uma expressão verbal em líng que Deus está dando a você sua interpretação. Quando a expressão verbal vier, espere snciosamente até que ela seja concluída. De início, talvez você tenha somente a primeirasentença da interpretação e uma vaga idéia do que se seguirá quando você começar a fala todos os outros dons do Espírito, este também é operado pela fé. À medida que você comexpressar o que o Espírito está dando a você, fale numa voz audível, normal e clara. Toe cuidado de não falar "além da medida da sua fé" (Rm 12:6). Evite avidamente que quai

squer pensamentos, sentimentos ou idéias pessoais comecem a entrar na interpretação. Deixe que os seus próprios pensamentos estejam em descanso e que a sua mente seja um canal limpo para que o Espírito Santo possa fluir através dela. Quando a interpretação se completar e você sentir que o Espírito terminou tudo o que Ele queria falar, en pare! Não tente interpretar a interpretação. Em outras palavras, não comece a dizer à gregação o que você "pensa" que a interpretação significa. Deixe isto para a própria coação. Após ter feito a interpretação, permaneça em silêncio enquanto a expressão verbalsendo julgada por aqueles em seu derredor. Se há muitos crentes presentes que são comumente usados nos dons vocais, eles deveriam julgar se as palavras são realmentede Deus. O padrão pelo qual podemos julgar é 145

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semelhante ao que usaríamos para o julgamento de uma profecia que é a próxima manifestação que consideraremos. 3. O dom de Profecia (1 Co 12:10) Simplesmente traduzida, a palavra profetizar significa" expressar palavras inspiradas. " De acordo com 1Coríntios 14: 31, todos os crentes podem exercitar este dom em determinadas ocasiões, como o Espírito quiser. Todos podem profetizar, um após o outro, e não mais que três,em qualquer reunião (1 Co 14:29-33). O propósito de tais expressões proféticas é: A. Edcar a igreja. Isto significa estabelecer, fortalecer os crentes. B. Exortar aoscrentes. Reavivá-los. Confrontá-los e desafiá-los. Consolá-los. Falar palavras de consoo e encorajamento. Frequentemente, as profecias incluem estes três elementos. Três Mal-Entendidos sobre as Profecias 1. Elas não devem ser confundidas com uma pregação. Muitos, hoje em dia, insistem que o dom de profecia é a habilidade de se pregar bem. No entanto, a pregação e o ensino são geralmente o resultado da meditação em oração dra de Deus, e de uma preparação meticulosa de nossa mente e espírito, para que possamos ministrar um entendimento ao povo. Em contraste, o dom de profecia não é o resultado de um estudo meticuloso. É uma expressão verbal espontânea pelo Espírito. 2. O Dom d Profecia não é para se predizer o futuro Este dom é para "clarificar e encorajar no presente" ao invés de "predizer o futuro." O seu propósito é a Edificação, Exortação e Ce não a predição de eventos futuros. Sempre que há um elemento de predição numa profeci geral, é porque há um outro dom (palavra de conhecimento ou sabedoria) operando juntamente. 3. Este Dom não é para uma direção pessoal Se estivermos em necessidade de umadireção pessoal, deveríamos pedir isto ao próprio Jesus (Tiago 1: 5) . Também podemos bar tal direção nas páginas da Palavra de Deus, a Bíblia. Se uma expressão profética vie com instruções para o futuro, isto deveria apenas confirmar o que Deus já nos mostrou pessoalmente. Ensinamento Bíblico sobre o Dom de Profecia 1. É para se falar sobren

aturalmente aos homens (1 Co 14:3). Isto transmite a mente do Senhor à Igreja. O profeta está falando aos crentes, em nome de Deus, para 146

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sua edificação, exortação e consolo. 2. A profecia não requer nenhuma interpretação. O línguas requer um intérprete, mas o de profecia não. 3. A profecia convence os indoutos (1 Co 14:24, 25). Através da operação do dom de profecia: A. Eles serão de todos convncidos. B. Serão de todos julgados. C. Os segredos de seus corações serão manifestos. D Eles se prostrarão diante de Deus com humildade. E. Reconhecerão que Deus está verdadeiramente entre nós. F. Adorarão a Deus. 4. A profecia funciona para que os crentespossam aprender (1 Co 14:31). Isto não se refere ao ensinamento que normalmente vem da exposição da Palavra de Deus, através do ministério de um mestre. Ao invés, é o apzado de verdades espirituais através da unção do Espírito. Tais ensinamentos deveriam sr testados pela Palavra de Deus escrita, antes de serem digeridos. 5. Todos deveriam desejar e procurar com zelo este Dom (1 Co 14:1, 39). Pois, desta maneira,podemos ser usados por Deus para o encorajamento do Seu povo. 6. A pessoa que estiver operando este Dom é responsável pelo seu uso ou abuso (1 Co 14:32). A profecia não é uma expressão vocal incontrolada. Nem tampouco está o profeta sob qualquer espécde transe ou controle mental. Ele também não está fazendo ou dizendo nada contra a sua vontade. O espírito de profecia está sujeito ao profeta. É o profeta que está falando,em nome de Deus, e o profeta tem controle, em todas as ocasiões, de tudo que ele ou ela estiver dizendo. 7. Em razão de o elemento humano ser falível, as profecias devem ser julgadas (1 Co 14:29). (O Pastor Edward Miller tem um excelente artigo sobre profecias, o qual pode ser obtido da Revista Atos através do seu pedido.) 8.Como julgaremos uma profecia? Uma profecia genuína, cheia do Espírito: A. Nunca contradirá a Palavra de Deus escrita. Portanto, todas as expressões proféticas deveriam ser "testadas" pela Palavra de Deus. Deus nunca nos diria, por profecia, que fizéssemos algo que a Sua Palavra proíbe. B. Sempre exaltará a Jesus Cristo e nunca O difam

ará. C. Edificará, exortará e consolará aos crentes. Nunca deveria deixá-los confusos, itos e inseguros. D. Deveria"testificar" com a maioria dos crentes presentes. Especialmente os mais maduros, os quais são eles próprios frequentemente usados na operação dos dons vocais. E. Não quebrará o espírito da reunião, ainda que ela possa mudara direção. F. Se tiver um aspecto de predição, este virá a se cumprir. G. É aprovada peeste do Fruto" (Mt 7: 16). 147

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Falando sobre os falsos profetas, Jesus declarou: "Por seus frutos os conhecereis." Deveríamos rejeitar qualquer uma das assim chamadas profecias que venham de alguém cuja vida e ações sejam um opróbrio à causa de Cristo. Como Profetizar: -Descanse.fique tenso. -Espere silenciosamente no Senhor em seu espírito. -Mantenha a sua mente aberta para a Sua voz. Quando você sentir o toque do Espírito, dentro do seu espírito, entregue-se a Deus novamente, como um canal por onde Ele possa fluir. -Lembre-se de que esse dom é operado pela fé. -Comece a falar tudo o que Deus der a você. Continue com simplicidade. -Enquanto você estiver falando, esteja esperando n   Ele silenciosamente, para obter o resto da mensagem. -Não profetize além da medida da sua fé (Rm 12:6). -Discirna quando o Espírito acabou de falar e pare! 4. Palavra De Conhecimento (1 Co 12:8) Definição: Uma Palavra de conhecimento é um fragmento ou pequena parte do conhecimento de Deus que é dado a uma pessoa pelo Espírito Santo. Ela nosdá certos fatos e informações através da revelação sobrenatural do Espírito Santo. Estamações eram anteriormente desconhecidas pela pessoa, e o conhecimento delas não poderia ter sido obtido de nenhuma forma natural. Ele é transmitido sobrenaturalmente. Exemplos das Escrituras: 1. No ministério de Jesus: João 1:47-50 - Jesus sabia de certos fatos sobre Natanael antes de conhecê-la. João 4: 16-20 - Novamente, Jesus sabia de muitos fatos sobre a mulher de Samaria, ainda que Ele nunca a tivesse vistoanteriormente. Ela ficou maravilhada pela precisão do Seu conhecimento com relação à su vida passada e presente. O exercício desta Palavra de Conhecimento produziu posteriormente um grande reavivamento. 2. Na Igreja Primitiva: Em Atos 9: 10-20, Ananias recebeu informações específicas, com muitos detalhes sobre Saulo, cuja pessoa elenunca havia visto. Ele soube exatamente qual era a rua e a casa onde Saulo estava. Ele soube que Saulo estava orando naquele presente momento e que, quando ele

impusesse suas mãos sobre Saulo, ele receberia a sua visão. 148

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3. Exemplo do Antigo Testamento: 2 Samuel12: 1-14 - Deus revelou a Natã certos fatos e detalhes com relação à transgressão de Davi. Distinção: Uma Palavra de Conhecimenterente do conhecimento humano obtido através de maneiras naturais. Uma Palavra deConhecimento não pode ser obtida por um aprendizado intelectual. Tal conhecimentonão pode ser obtido pelo estudo de livros ou por uma carreira acadêmica de estudos numa faculdade ou universidade. Ela não é tampouco a habilidade de se estudar, entender ou interpretar a Bíblia.

O Seu Emprego nas Escrituras: 1. Para revelar o pecado: 2 Sm 12: 1-10; At 5: 1-11. 2. Para trazer as pessoas a Deus: Jo 1:47-50; 4: 18-20. 3. Para guiar e dirigir. At 9: 11. 4. Para ministrar um encorajamento em tempos de desânimo:1 Rs 19:9.5. Para transmitir um conhecimento sobre eventos futuros: Jo 11:11-14. 6. Para revelar coisas escondidas: 1 Sm 10:22. A Operação Deste Dom: 1. É sobrenatural quanto ao seu caráter - não é obtido por lógica, dedução, raciocínio, etc e nem pelos sentidos s, mas pela revelação sobrenatural através do Espírito Santo. 2. É operado pela fé - a a que está recebendo a revelação faz isto pela fé. 3. A revelação é recebida em nosso e não no intelecto ou nas emoções. 4. Não é essencialmente um dom vocal (At 9: 11). Ele ebido silenciosa e inaudivelmente dentro do espírito da pessoa. 5. Ele pode se tornar vocal ao ser compartilhado com outros (Jo 1:47; 4: 18). 6. Qualquer cristão cheio do Espírito e que esteja disposto a ouvir a Deus pode experimentar o funcionamento deste dom. 7. É uma ferramenta valiosa no ministério de aconselhamento. 8. Umaação e resposta em obediência são essenciais para que esta manifestação continue funcio em nosso ministério. 9. A Palavra de Sabedoria manifesta-se frequentemente juntocom ele. Esta é a sabedoria divinamente transmitida para que saibamos o que fazer

com relação a uma Palavra de Conhecimento e como aplicá-la correta e sabiamente. 5. APalavra de Sabedoria (1 Co 12:8) Esse dom está no princípio da lista porque ele é muito importante. Ele nos 149

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capacita a falarmos e agirmos com sabedoria divina e assim, assegura o uso e aplicação corretos de outros dons. Quando a Palavra de Sabedoria está ausente, os outrosdons podem ser usados de maneira errada, o que causa muita confusão. Definição A Palavra de Sabedoria é a sabedoria divina sobrenaturalmente transmitida pelo Espírito Santo. Ela nos fornece a sabedoria imediata para que saibamos o que dizer ou fazernuma dada situação. Deus frequentemente a dá junto com a Palavra de Conhecimento paraque os crentes possam saber como aplicar esta Palavra de Conhecimento corretamente. Deus revelou a Ananias o paradeiro e a condição de Saulo, através de uma Palavra de Conhecimento. Ele também lhe mostrou, pela Palavra de Sabedoria, o que ele deveria fazer nesta situação difícil.

Nota: É uma palavra (logos) de sabedoria, e não o dom de sabedoria. Ilustração: Um home entra em dificuldades legais e consulta o seu advoga do. O advogado não dá ao seu cliente toda a sabedoria e conhecimento que : ele tem. Ele extrai a palavra, ou a porção do seu conhecimento que se aplica às necessidades de seu cliente, e transmiteesta palavra. Igualmente, Deus, que sabe todas as coisas, extrai do seu estoqueinfinito de sabedoria, a porção de sabedoria em particular que é necessária para um de eus filhos. Ele envia isso pelo Espírito. Distinção: A Palavra de Sabedoria: · Não é umedoria natural. · Não é a sabedoria obtida por realizações acadêmicas. · Não é a sabedopela experiência. · Não é nem a sabedoria para se entender a Bíblia. · Ela é sobrenaturto às suas características. · Ela é dada como o Espírito Santo quiser (1 Co 12: 11) · Eda para uma necessidade ou situação específica. · Ela não é o dom de sabedoria, mas a pa de sabedoria. Alguns Exemplos bíblicos: 1. (Lucas 4: 1-13). Jesus tentado no deserto. As respostas que Jesus deu a Satanás foram palavras de sabedoria transmitida

s pelo Espírito Santo. 2. (Lucas 20:22-26). Os escribas tentaram arma ruma ciladapara Jesus, mas a Palavra de Sabedoria, dada pelo Espírito, confundiu a todos eles.( Lucas 20:22-26). 150

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3. (João 8:3-11). Novamente os escribas e fariseus tentaram armar uma cilada paraJesus, mas as Suas palavras sábias e a maneira como Ele cuidou da situação confundiu Seus adversários. 4.( Atos 6: 1-5). Dando sabedoria na administração da igreja. 5.( Atos 15:28). Resolvendo uma crise na igreja. 6.( Atos 27 :23, 24). Deu a Paulo o controle da situação, o que resultou na salvação de muitas vidas. Nota: A Palavra de Sabeoria foi prometida a todos os discípulos de Cristo: "Proponde pois em vossos coraçõesnão premeditar como haveis de responder; porque eu vos darei boca e sabedoria a que não poderão resistir nem contradizer todos quantos se vos opuserem" (Lc 21: 14, 15). Observação: A Palavra de Sabedoria não é essencialmente um dom vocal, mas sim, um do de revelação. Ela é recebida silenciosamente, dentro do nosso espírito. Ela sai quandoela é expressa verbalmente em aconselhamentos, pregações, profecias, ou quando agimosbaseados nela. . 6. Discernimento de espíritos (1 Co 12:10) O discernimento de espíritos é um assunto mais importante do que geralmente imaginamos. Se este dom espiritual fosse usado mais frequentemente com o seu complemento, a expulsão de demônios,muitos dos problemas que enfrentamos hoje seriam minimizados. O discernimento dos espíritos é o terceiro dos dons de revelação. A Palavra de Sabedoria e a Palavra de Cnhecimento são os outros dois. É um dom divino transmitido pelo Espírito Santo, para que possamos penetrar na esfera espiritual para distinguirmos o espírito de Satanás (maus espíritos), o Espírito de Deus e o espírito humano. Através dele podemos discernira origem de certas ações, ensinamentos e circunstâncias que foram inspirados por seres espirituais. Este dom é mais limitado que os outros dois dons de revelação. A revelaçãada neste caso é limitada à origem do comportamento em questão. No entanto, o discernimento de espíritos é tão sobrenatural em sua operação quanto qualquer um dos outros oitons. Ele fornece à igreja informações que não são disponíveis de nenhuma outra maneira

 função do dom O dom do discernimento dos espíritos nos dá um entendimento sobrenaturalda natureza e atividades dos espíritos. Ele nos capacita a distinguirmos se determinada atividade espiritual tem uma origem divina, satânica ou humana e assim revela a natureza dos espíritos em questão. 151

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É fácil confundirmos as obras do espírito de Satanás com as do Espírito de Deus. Satanápre tenta falsificar as obras do Espírito Santo. Satanás é conhecido como o enganador, o pai das mentiras, e a serpente. Todos estes títulos significam a fraudulência sutil e artificiosa que ele usa para produzir o mal sempre que possível. Muitas vezes, as suas falsificações são tão plausíveis que as pessoas podem ser inteiramente engana, a menos que alguém que exercite o dom sobrenatural de discernimento de espíritos esteja presente. Se as atividades demoníacas estivessem sempre, bem obviamente, exalando uma intenção perversa e repulsiva como tendemos a imaginar, não haveria nenhumautilidade para este dom do Espírito. Na narrativa da jovem com o espírito de adivinhação em Atos 16, Paulo desafiou o espírito que talvez pudesse ter enganado facilmentea outros servos de Deus. A jovem fez uma declaração perfeitamente verdadeira quandoela disse: "Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do Deus Altíssimo," mas o espírito que estava falando era um mau espírito. Por que um espírito mu faria propaganda dos apóstolos desta maneira? Porque não era de nenhum crédito ou ajuda ao Evangelho ou seus ministros terem uma pessoa assim seguindo-os e, sem dúvida, fazendo com que muitos pensassem que ela fosse um deles. B. A operação e necessidade deste dom hoje O dom de discernimento de espíritos está experimentando o seu próprio reavivamento em muitas partes do mundo hoje em dia. Ele pode ser visto em ação no ministério de muitos homens de Deus na renovação atual. É absolutamente essencial que ste dom opere para que a Igreja possa realizar a sua missão por completo e destruir as obras do diabo. Há tantos demônios no mundo hoje quanto havia na época em que Jesus andou pela Terra e nos dias da Igreja Primitiva. O propósito deles é declaradamente maligno. Este dom sobrenatural é especialmente necessário para missionários e obreiros em terras pagãs onde o espiritismo, satanismo e ocultismo são abundantes. C. Com

o o dom de discernimento de espíritos funciona A primeira e mais óbvia função deste domrevelar a presença de espíritos malignos na vida das pessoas ou igrejas. No entanto, ele também funciona para avaliar a fonte de uma mensagem profética, de um ensinamento em particular, ou de alguma manifestação sobrenatural. A pessoa que exercita este dom será capaz de dizer se a fonte de uma mensagem ou ação é demoníaca, divina ou merate humana. Se for discernido que a fonte é demoníaca, a pessoa que exercita esse dom geralmente será capaz de revelar: 1. A natureza do demônio 152

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Isto se refere ao tipo da sua obra: mentiras, causando enfermidades (como por exemplo câncer, cegueira, surdez, etc.), um comportamento impuro e coisas semelhantes. 2. O nome do demônio Isto é geralmente revelado com a natureza do demônio, ainda que não seja realmente incomum ter-se a revelação do nome próprio do demônio. 3. O númeroemônios Este é o caso da "legião," ou Maria, da qual Jesus expulsou sete demônios. Realente não é incomum que uma pessoa seja possuída por mais de um espírito de uma só vez. a é uma parte das informações reveladas pelo dom de discernimento de espíritos. 4. A fo de determinados demônios Geralmente, durante um confronto com um espírito maligno,a pessoa que exercia o discernimento de espíritos sabe por revelação qual, dentre os váios demônios, é o mais forte e tem a maior autoridade. 5. Com relação a obter informaçõitas vezes, os próprios demônios dão muitas informações, verbalmente, à pessoa que elesm que discerniu sobrenaturalmente a presença deles e que tem o poder de expulsá-los. No entanto, já que podemos esperar que os demônios vão mentir, é uma boa idéia tratarmas informações que eles dão, com suspeitas, e contarmos com as informações sobrenaturalte dadas pelo Espírito Santo. D. O discernimento de espíritos nem sempre envolve a fépara expulsar os demônios Ainda que o dom de discernimento de espíritos seja essencial para uma libertação eficaz, ele não é suficiente por si mesmo. Ele precisa operar juto com os dons da fé e de operação de milagres. São os que exercitam estes dons que têmis êxito na expulsão de demônios. 7. O Dom de Fé (1 Co 12:9) Já que a fé lida com o fut com o invisível - as coisas não fisicamente experimentadas -, o dom de fé é a habilidae especial dada a alguém com o chamado de exercitar uma capacidade extraordinária de crer. Deus sobrenaturalmente esvazia esta pessoa de qualquer dúvida e a enche com uma fé especial que a capacita a realizar o propósito de Deus, apesar de todas as circunstâncias contrárias da vida. É uma dispensação especial de fé que Deus concede a u

nte cheio do Espírito quando a tarefa que Ele deu a este crente requer mais que uma fé ordinária ou geral. 153

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O dom de fé tem uma função vastamente superior àquela da fé geral, a qual cresce da seme original da fé salvadora que Deus plantou em nossos corações (veja Rm 1: 17). O grau da fé geral cresce com os estágios de desenvolvimento do crente ("pequena fé," "grande fé", etc.). A fé geral cresce como resultado de nos alimentarmos na Palavra, de sermos exercitados através das circunstâncias da vida, e assim por diante. Ela pode desenvolver-se até um nível muito elevado. Contudo, o dom de fé tem uma função superior asmo ao mais alto nível de fé geral. Alguns tradutores se referem ao dom de fé como uma fé especial. Isto indica uma fé concedida pelo Espírito Santo, para satisfazer as nossas necessidades em circunstâncias especiais e extenuantes. Isto ainda sugere queo dom da fé não reside permanentemente em nenhum crente, mas sim que cada manifestação m dom de fé separado. Um episódio na vida de Elias ilustra isto quando ele declarouao rei Acabe que não haveria chuva até que ele falasse a palavra, e que depois haveria chuva novamente de acordo com sua palavra (1 Rs 17: 1). O seu dom de fé produziu o cumprimento miraculoso desta profecia. Contrariamente, esta fé extraordinária estava faltando quando Elias se assentou debaixo de um zimbro, temeroso, desanimado e querendo morrer porque não era necessário naquele momento (1 Rs 19:4). Ele não havia perdido a sua fé em Deus ou em Sua Palavra. Sua própria fé foi fortalecida e o ensinou a crer em Deus e a se reanimar quando Deus lhe disse que Ele tinha outros sete mil seguidores fiéis em Israel. Deus quer que você saiba que você pode seguir adiante confiantemente, sabendo que, quando exigências especiais são colocadas sobre você,Ele lhe dará, sobrenaturalmente, uma fé especial para capacitá-lo a cumprir os Seus propósitos. Como o dom de fé funciona? Parece que o dom de fé funciona de uma maneira passiva, mas isto nem sempre é assim. A proteção de Daniel dos leões (uma ocasião passiva dom de fé) parece contrastar com a ocasião em que Sansão matou o leão, o que é um exem

 do envolvimento ativo do homem na manifestação do poder de Deus. Este seria um exemplo da operação de milagres. Esta impressão de que o dom de fé funciona passivamente é que ele geralmente é operado em cooperação com dons mais dramáticos, por exemplo, a opeação de milagres, os dons de curas, etc. O dom de fé também funciona quando falamos a plavra de fé - "Cri, por isso falei" (2 Co 4: 13). Portanto, as palavras que um homem de Deus fala, ao ser inspirado pelo Espírito, são confirmadas por Deus como se fossem Suas próprias palavras. Os resultados nem sempre são imediatos, mas eles são certos. Este dom pode funcionar de várias maneiras, por exemplo, para abençoar, maldizer, criar, destruir, etc. 154

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Humanos (1 Jo 3:8; At 10:38 e Lc 13: 16). 2. 3. 4. 5. Provar a Asserção de Cristo de que Ele é o Filho de Deus (Jô 10:36-38). Confirmar a Palavra (Mc 16: 17-20, At 7:29-39,33). Atrair as Pessoas ao Som do Evangelho (Mt 4:23,25). Trazer Glória a Deus(Mc 2: 12; Lc 13: 13; 18:43; Jo 9:2,3).

O Espírito Santo dá dons de curas aos servos de Deus para que os transmitam a quem quer que o Senhor deseje curar para os Seus propósitos. Como todos os outros dons,os dons de curas não somente têm que ser dados, mas também têm que ser recebidos. Assimcomo há um princípio de fé, com relação a como ministrar estes dons, há também um princtrata com a maneira de recebê-los. Ezequias teve dificuldades em receber o dom decura que Deus enviou a ele. A sua fé teve que ser edificada de uma maneira especial, através do milagre registrado em 2 Rs 20:8-11 (Veja também 2 Rs 5: 10-14). Naamã teve dificuldade em receber o dom de cura que Deus havia enviado a ele através de Eliseu. A cura em geral requer um duplo ato de fé: fé para receber e fé para administrar o dom de cura. Ainda que haja exceções a esta regra, Deus sempre deseja curar. No entanto, às vezes, os canais normais, através dos quais o Seu poder de cura flui, não estão funcionando muito bem. Isto pode requerer que Deus envie um dom de cura especial. Às vezes, Deus comunica os dons de curas através dos canais de curas normais; em outras ocasiões, através de meios extraordinários, de acordo com a Sua vontade (porexemplo, a sombra de Pedro). 9. Operação de Milagres (1 Co 12:10) Um milagre acontece quando Deus intervém no curso normal da natureza. O dom de operação de milagres acontece quando Deus nos capacita, com poder pelo Espírito Santo, a fazermos algo completamente fora do campo das habilidades humanas. Ele nos dá isso numa ocasião específica para um propósito especial. Todos os dons do Espírito são miraculosos, mas o uso da

 palavra "milagre," neste caso, se refere a atos de poder. Os milagres dão uma prova inegável da Ressurreição. Se Jesus não estivesse vivo, o Seu nome não teria nenhum pr para curar os doentes e operar milagres (At 4:33). Pedro convenceu aos judeusincrédulos da ressurreição de Jesus Cristo e de sua necessidade de arrependimento porforça do fato de que o nome de Jesus ainda tinha poder para curar os doentes e operar milagres. 1. Isto deu ousadia aos crentes para que pregassem a Cristo (At 4:29,30). As pessoas reconheceram que eles haviam estado com Jesus, o Operador deMilagres (At 4: 13). 2. Isto fez com que os crentes tivessem mais fome por Deus(At 4:31). 3. Isto convenceu e condenou os homens por seus pecados (At 5:28, 33). 156

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4. Cinco mil pessoas se converteram, em um dia, através de um milagre (At 4:4; 5:14). 5. Todos os homens glorificavam a Deus pelo que foi feito (At4:21). 6. Isto espalhou o Evangelho rapidamente (At 5: 14-16). Antes que Jesus começasse a operar milagres, ninguém O seguia a nenhum lugar. Ele deve ter pregado frequentemente na sinagoga, pois Lucas 4 diz que este era o Seu costume. Mas, quando os milagres em Lucas 4:3335 aconteceram, "a sua fama divulgou-se por todos os lugares em redor daquela comarca" (Lc 4:37). Daí em diante as multidões se comprimiam ao Seu redor para ouvirem as Suas palavras e para verem os Seus milagres. "E grande multidãoo seguia, porque via os sinais que operava sobre os enfermos" (Jo 6:2). Onde quer que os discípulos pregavam, curavam os doentes, expulsavam os demônios e operavammilagres, multidões se voltavam a Cristo. A. Samaria prestou atenção a Filipe, porqueviam e ouviam os sinais que ele fazia (At 8:6). B. Todos os habitantes de Sarona e Lida voltaram-se ao Senhor quando Pedro disse a Enéias: "Jesus Cristo te dá saúde;levanta-te e faze a tua calma." E ele se levantou imediatamente (At 9:34). C. Muitas pessoas em Jope creram quando Pedro ressuscitou a Dorcas (At 9:42). D. O povo de Listra pensou que os deuses tivessem descido a eles quando eles viram o coxo andar e saltar por causa da palavra de Paulo (At 14:9-18).

"E muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo, pelas mãos dos apóstolos. E a multidão dos que criam no Senhor, tanto homens como mulheres, crescia cada vez mais. De sorte que transportavam os enfermos para as ruas, e os punham em leitos e em camilhas para que ao menos a sombra de Pedro, quando este passasse, cobrisse alguns deles. E até das cidades circunvizinhas concorria muita gente a Jerusalém, conduzindo enfermos e atormentados de espíritos imundos; os quais todos eram curados"

 (At 5:12-16). 1 E. O Livro de Atos termina com milagres em força total (At 28:8,I 9). Quando as pessoas viram a Públio curado, elas creram que se Deus podia curar uma pessoa, então Ele era capaz e queria curar a todos que tinham necessidades de cura. Quando as pessoas pensam e crêem corretamente com relação a Deus, então elas recbem o que Ele tanto deseja dar para elas. A operação de milagres é a capacitação do Esp Santo, dando ao crer a habilidade de operar um milagre, em contraste com Deus operando milagres na vida de um crente. Assim sendo, muitos que nunca receberam o dom de operação de milagres têm, muitas vezes, experimentado milagres estupendos queDeus operou 157

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para eles. Alguns Exemplos: 1. Milagres de libertação como o de Pedro em At 5: 17-20 e novamente em At 12: 1-10. Também o de Paulo e Silas em At 16: 15-30. 2. Milagres de transladação: "... o Espírito do Senhor arrebatou a Filipe, e não o viu mais o eunco" (At 8:39). Estes e muitos outros exemplos são milagres operados por Deus nas vidas dos crentes, às vezes, até mesmo sem a cooperação dos crentes. Estes não são, port exemplos em que o dom de operação de milagres estava em funcionamento. Em contraste, agora apresentamos três casos em que este dom estava funcionando: 1. Atos 19: 11: "E Deus pelas mãos de Paulo fazia maravilhas extraordinárias. " 2. Atos 9:40. Pedro ressuscitou a Dorcas. 3. Atos 20:9-12. Paulo restaurou a vida de Eutico. OperaçãoPrática deste dom: 1. A unção do Espírito Santo para criar uma confiança e autoridade eciais. 2. Uma palavra de fé e autoridade. Elias disse que o Deus que respondesse por fogo seria o Senhor de Israel. O fogo que desceu foi um exemplo da operação de milagres. 3. Um ato ousado de fé.

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criminoso pediu que o Senhor se lembrasse dele quando o Senhor recebesse o reino. O Senhor Jesus não lhe respondeu que ele estaria com Ele no reino. Pelo contrário, Ele respondeu-lhe: "Hoje estarás comigo no paraíso. "(v.43). O Senhor não lhe respondeu sobre o reino. Mas Ele lhe deu uma resposta com relação ao paraíso. Uma vez que a invoquemos, podemos ser salvos. Contudo, não é tão simples ir ao reino. Portanto, há umagrande diferença aqui. A atitude de Deus para com a vida eterna e o reino dos céus é diferente: um é o presente de Deus, e o outro é a recompensa de Deus. Com respeito à diferença entre o reino dos céus e à vida eterna, existem outras passagens na Bíblia que  muito interessantes. Agora, chegamos à quinta diferença. Apocalipse 20 mostra-nos que os mártires recebem o reino, embora não digam que sejam os únicos a receberem o reino (v.4). A Bíblia, entretanto, nunca nos mostra que o homem deva ser martirizadoa fim de receber a vida eterna. Entretanto, o reino é diferente. O reino requer esforço. Até mesmo requer o martírio para obtê-lo. Por exemplo, a pobreza é uma condição reino dos céus. Para obter o reino dos céus, a pessoa precisa perder suas riquezas.A Bíblia nos mostra claramente que nenhuma pessoa na Terra que seja rica segundo seus próprios meios pode entrar no reino dos céus. Não podemos dizer que nenhum rico possa ser salvo. Não podemos dizer que ninguém pode entrar na vida eterna se não quiserperder suas riquezas. Assim como é difícil um camelo passar pelo fundo de uma agulha, da mesma forma é difícil um rico entrar no reino dos céus (Mt 19:24). Graças ao Senho, o pobre pode ser salvo assim como o rico pode. O pobre pode herdar a vida eterna e o rico também pode. Contudo, entrar no reino dos céus é um problema para o rico.Se acumularmos riquezas na Terra, não seremos capazes de entrar no reino dos céus. É óbio que isso não significa que alguém tenha de desistir de toda a sua riqueza hoje. Estou dizendo que a pessoa tem de entregar toda a sua riqueza ao Senhor. Somos ap

enas os administradores. Não somos o dono da casa. A Bíblia nunca reconhece um cristão como o dono de seu dinheiro. Cada um é apenas um administrador do dinheiro que é para o Senhor. Todos nós somos apenas os administradores do Senhor. Existe esta condição para entrar no reino. Há outra coisa muito peculiar. Não se vê as questões de casa e família envolvendo a questão da vida eterna. Mas o evangelho de Mateus diz que alguns não se casam por causa do reino dos céus. Alguns até mesmo se fizeram eunucos por causa do reino dos céus (Mt 19: 12). A fim de entrar no reino dos céus e ganhar umlugar no reino, eles escolheram permanecer virgens. Ninguém vê a vida eterna ser negada a uma pessoa casada. Vemos que a questão da vida eterna não está de forma alguma relacionada à família e ao casamento, mas a questão do reino esta muitíssimo relacionadafamília e ao casamento. Essa é a razão pela qual a Bíblia diz que aqueles que têm esposevem ser como se não a tivessem. Os que se utilizam do mundo devem ser como se dele não utilizassem, e os que compram como se nada possuíssem (1 Co 7:29-31). Isso tem

 muito a ver com nossa posição no reino dos céus. 161

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5) A vida eterna é igual para todos, mas a recompensa varia para cada um. Finalmente, temos de mencionar outra diferença. No reino, há diversos níveis de graduação. Algureceberão dez cidades, outros receberão cinco (Lc 19: 17-19). Alguns receberão meramente uma recompensa, I mas outros receberão um galardão. Alguns ganharão uma rica entrada no reino (2 Pe 1: 11). Alguns entrarão no reino sem uma rica entrada. Portanto,existe uma diferença em graduação no reino. Mas nunca haverá uma questão de graduação cvida eterna. A vida eterna é a mesma para todos. Ninguém receberá dez anos a mais do que o outro. Não existe diferença na vida eterna; todavia, no reino há diferença. Se alg ponderar um pouco, perceberá que na Bíblia, o reino e a vida eterna são duas coisas absolutamente diferentes. A condição para a salvação é a fé no Senhor. Além da fé, não h pois todos os requisitos já foram cumpridos pelo Filho de Deus. A morte de Seu Filho satisfez todas as exigências de Deus. Mas entrar no reino dos céus é outra questão:requer obras. Hoje, um homem é salvo pela justiça de Deus. Mas não podemos entrar no reino dos céus a menos que nossa justiça exceda a dos escribas e fariseus (Mt 5: 20). A justiça no viver e na conduta de uma pessoa deve ultrapassar a dos escribas e fariseus, antes que ela possa entrar no reino dos céus. Portanto, pode-se ver que a questão da vida eterna é completamente baseada no Senhor Jesus. Contudo, a questão do reino está baseada nas obras do homem. A RECOMPENSA E O DOM GRATUITO DE DEUS Vamos continuar a ver a diferença entre recompensa e dom (ou presente de Deus), em outras palavras, a diferença entre o reino e a vida eterna. Muitos pensam que o reino dos céus é a vida eterna e que a vida eterna é simplesmente o reino dos céus. Eles conundiram a Palavra de Deus, tomando a condição para receber o reino como sendo a condição para a vida eterna. Eles tomam a perda do reino como sendo a perda da vida eterna. Entretanto, a distinção entre os dois é muito clara na Bíblia. Uma pessoa pode perd

r o reino dos céus, mas ela não perderá a vida eterna. Alguém pode perder a recompensa,contudo, não perderá o dom (ou presente de Deus). Então, o que é a recompensa e o que édom? Nós fomos salvos por causa do dom gratuito de Deus. Deus nos deu o dom gratuitamente pela Sua graça; portanto, fomos salvos. A recompensa diz respeito ao nosso relacionamento com Deus após sermos salvos. Se alguém crê no Senhor Jesus como Salvador, aceitando-O como vida, ele é salvo diante de Deus. Após ser salvo, Deus imediatamente coloca essa pessoa numa pista, de modo que ela corra a carreira e obtenhaa recompensa posta diante dela. Um cristão é salvo por causa do Senhor Jesus. Após ser salvo, ele deve 162

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manifestar a vitória de Cristo pelo Espírito Santo dia a dia. Se fizer isso, então, no fim da carreira, ele obterá a glória celestial e a recompensa celestial de Deus. Portanto, a salvação é o primeiro passo deste caminho, e a recompensa é o último passo. Qdo alguém crê em Cristo, recebe o presente. Quando alguém segue Cristo, recebe a recompensa. O presente é obtido por meio da fé, e é para as pessoas do mundo. A recompensa éobtida por ser fiel e ter boas obras, e é para os cristãos. Há um grande engano nas igrejas hoje. O homem pensa que a salvação é a única coisa e que não há nada além de ser Ele considera o reino dos céus e a vida eterna como se fossem a mesma coisa. Ele considera que, uma vez que alguém é salvo quando crê, não tem de se preocupar com as obrs. A Bíblia faz distinção entre a parte de Deus e a parte do homem. Uma parte é a salvaada por Deus, e a outra parte é a glória do reino milenar. Ser salvo não tem absolutamente nada a ver com as obras da pessoa. Tão logo uma pessoa creia no Senhor Jesus, ela é salva. Mas, após sua salvação, ela precisa começar a carreira para receber a glóindoura, a coroa e o trono. Deus coloca Seu trono, coroa, glória e recompensa diante dos crentes. Se uma pessoa for fiel, vai recebê-lo; se for infiel, vai perdê-lo.As boas obras são inúteis no que se refere à salvação. O homem não pode ser salvo pelas boas obras, mas as boas obras são necessárias à questão da recompensa, da coroa, da gla e do trono. A boa obra é inútil quanto à questão da salvação. Deus não pode permitir omem seja salvo pela sua obra. Ele também não permitirá ao homem ser recompensado semobras. Deus só pode decidir sobre a salvação ou perdição do homem por meio do seu crer não no Seu Filho. Se você tem ou não, Seu Filho em si, determina a questão da vida etera ou da perdição. Se você tem ou não boas obras diante de Deus, determina a questão de eber a recompensa e a glória. Em outras palavras, Deus nunca salvará uma pessoa porela ter méritos, e Ele nunca recompensará alguém que não tenha mérito. O homem deve vir

ante de Deus totalmente carente e sem mérito para que Deus o salve. Contudo, após asalvação, temos de ser fiéis, e temos de esforçar-nos para produzir boas obras por meiode Seu Filho, Jesus Cristo, a fim de obtermos a recompensa. O problema de hoje é que as pessoas não fazem distinção entre a salvação e o reino. Na Bíblia, há uma distinçtre a salvação e o reino e entre o dom e a recompensa. A salvação não é o último passo riência cristã, pelo contrário, a salvação é o seu primeiro passo. Após termos sido salmos de correr e perseguir a recompensa diante de nós. O problema é que pensamos quenossa salvação é a nossa recompensa. Muitos cristãos acham que a glória é simplesmente  da salvação, e assim tornam-se néscios em seu viver. Por favor, apliquem a obra somente à recompensa e a graça à salvação. Através da salvação, Deus separa os salvos dos nãle separa aqueles que têm a vida eterna daqueles que estão condenados. De igual modo, Deus também separa Seus filhos em dois grupos pela Sua recompensa. Deus separa Seus filhos em obedientes e desobedientes. Para com as pessoas do mundo é uma questão

 de ter ou 163

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não ter fé. Para com os cristãos é uma questão de ser fiel ou não ser fiel. Para com asoas do mundo, é uma questão de ser salvo ou não ser salvo. Para com os cristãos, é uma stão de ter ou não ter a recompensa. O problema de hoje com os filhos de Deus é que eles exaltam demais a salvação; tudo o que vêem é simplesmente a salvação. Que Deus seja icordioso conosco para que compreendamos que a questão da salvação já está resolvida. Enão pode mais ser abalada, pois ela já foi cumprida pelo Senhor Jesus. Ela está totalmente concretizada. Hoje, devemos empenhar-nos é com a recompensa diante de nós. Haverá uma grande diferenciação no reino: alguns terão glória, e outros não. A BASE DA RECOA Agora precisamos ver sobre que base a recompensa é dada. A Palavra de Deus diz que a recompensa é dada por causa da obra. Assim como a Bíblia diz claramente que a salvação é pela fé, da mesma forma, a Bíblia diz que a recompensa é pela obra. A Bíblia nos que a salvação é pela fé dos pecadores, e a recompensa é pela obra dos cristãos. A elacionada à salvação. A obra está relacionada à recompensa. E isto está mais do que cle ninguém deve confundir as duas coisas. Romanos 4:4 diz: "Ora, ao que trabalha, o salário não é considerado como favor, e, sim, como dívida. "Dar uma recompensa a alguéue trabalha não é graça, mas uma dívida. Em outras palavras, como alguém pode obter umacompensa? A recompensa vem pelas obras, e não pela graça. Apocalipse 2:23 diz: "...Eu sou aquele que sonda mente e corações, e vos darei a cada um, segundo as vossas obras." Esse versículo diz que o Senhor fará todos conhecerem que Ele é Aquele que sonda as mentes e os corações, e dará a cada um segundo as suas obras. Em outras palavras, Ele recompensará a cada um segundo as suas obras. Como Ele recompensa? É de acordocom nossa obra. É claro que essa obra não é nossa própria obra, é quando o Espírito Sanve Cristo em nós, daí, então, temos as obras de um cristão. Portanto, esse versículo noostra claramente a questão da recompensa. A questão da recompensa depende de um cris

tão ser digno ou não. A Primeira Epístola aos Coríntios 3: 14 diz: "Se permanecer a obr de alguém que sobre o fundamento edificou, esse receberá galardão. " Aqui diz que sea sua obra permanecer, ele será recompensado. Não diz que se a sua fé permanecer, eleserá recompensado. A questão da recompensa depende da obra da pessoa. A Bíblia distingue claramente salvação de galardão. Ela nunca confunde a salvação e o galardão, e nuncaunde a fé com a obra. Sem a fé, o homem não pode ser salvo. Sem as boas obras, o homem não pode ser recompensado. As obras de alguém devem resistir diante do trono do julgamento e sobreviver ao exame minucioso dos olhos de chama, antes que haja a possibilidade de receber um galardão. 164

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"Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos; em-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus; e também, bem-aventurados os ue são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o rei no dos céus". O reino doscéus é mencionado aventuranças. No final, o Senhor diz: duas vezes nessas poucas bem-

"Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem e vos perseguireme, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grandeo vosso galardão nos céus (...)"(Mt 5: 11,12). Aqui devemos admitir que a recompensa é o reino dos céus. O Senhor começa dizendo que este tipo e aquele tipo de pessoa é be-aventurada porque o reino dos céus é dela. No final, Ele diz que essas pessoas são bem-aventuradas porque a recompensa delas é grande nos céus. Essas sentenças mostram-nos que o reino dos céus é a recompensa de Deus. Não há diferença entre os dois. No sermãoonte, o Senhor mencionou a questão da recompensa muitas vezes, pois esta porção diz respeito ao reino. Mateus 5:46 diz: "Porque se amardes os que vos amam, que recompensa tendes?" Mateus 6: 12 diz: "Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles; doutra sorte não tereis galardão junto de vosso Pai celeste. Quando, pois, deres esmola, não toques trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa. " O versículo 5 diz: "E, quando orardes, não sereis como os hipócritas (...) eles já receberam a recompensa." O versículo 16 diz: "Quando jejuardes, não vos mostreis contristados como oshipócritas (...) eles já receberam a recompensa." O versículo 4 diz: "Para que a tua e

smola fique em secreto; e teu Pai que vê em secreto, te recompensará." O versículo 6 diz: "Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto, e, fechada a porta orarás a teuPai que está em secreto; e teu Pai que vê em secreto, te recompensará. " A parte final do versículo 18 diz: "E teu Pai, que vê em secreto, te recompensará. "Todo leitor daBíblia concorda que o assunto principal do sermão no monte em Mateus 5 a 7 é o reino dos céus. Mas aqui, a questão da recompensa é também mencionada repetidamente porque o rino dos céus é a recompensa. Mateus 16:27-28 diz: "Porque o Filho do homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e então retribuirá a cada um conforme as suasobras. " Deus recompensará ou disciplinará uma pessoa salva de acordo com as suas obras. " Em verdade vos digo que alguns aqui se encontram que de maneira nenhuma 166

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passarão pela morte até que vejam vir o Filho do homem no seu reino." Há três fatos aqu. Primeiro: o homem será recompensado de acordo com suas obras. A questão da recompensa é inteiramente baseada nas obras. Segundo: em que momento a recompensa será distribuída? Ela será distribuída quando Cristo vier na glória de Seu Pai com Seus anjos. Qando Cristo vier na glória de Seu Pai com Seus anjos, aquele será o tempo em que Ele estabelecerá Seu reino sobre a Terra. Portanto, somente quando o reino iniciar é que a recompensa virá. Os versículos em Mateus 6, que acabamos de ler acerca da recompensa por dar, por orar, e por jejuar, todos envolvem recompensa. Alguns pensam que a recompensa por orar é a resposta de Deus à nossa oração. Entretanto, esse não é tosignificado. O Senhor Jesus disse que devemos orar ao Pai que está em secreto, e nosso Pai que vê em secreto nos recompensará. E possível interpretar isso como o Pai respondendo nossa oração. Contudo, tanto na primeira parte quando o Senhor menciona odar esmolas, quanto na segunda parte quando Ele menciona o jejum, Ele disse: "Eteu Pai que vê em secreto te recompensará. " Essa recompensa deve referir-se a algono futuro. Além disso, o Senhor disse que devemos orar ao Pai que vê em secreto. Não diz que o Pai ouve em secreto, mas Ele vê em secreto. Quando Deus distribuir a recompensa no futuro, Ele dará de acordo com o que Ele vê. Deus vê com Seus olhos. Portanto, a recompensa é no futuro. Apocalipse 11: 15 diz: "O sétimo anjo tocou a trombeta, e houve no céu grandes vozes, dizendo: O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos." O versículo 18 diz: "Na verade, as nações se enfureceram; chegou, porém, a tua ira, e o tempo determinado para serem julgados os mortos, para se dar o galardão aos teus servos, os profetas, aos santos e aos que temem o teu nome, assim aos pequenos como aos grandes (.. .). "Esse versículo mostra-nos claramente que quando o Senhor tomar-se o Rei, e o reino

 do mundo tomar-se o reino de nosso Senhor e do Seu Cristo, aquele será o tempo para se dar a recompensa aos santos, aos pequenos e aos grandes. Em outras palavras, o tempo do reino é o tempo da recompensa. Quando o reino vier, a recompensa virátambém. Há um ponto adicional. A recompensa é a obtenção da coroa e a obtenção do trono vez um missionário disse-me: "Se não posso ter a coroa pelo menos posso ter o reino." Você pode perguntar à rainha da Inglaterra se ela perder sua coroa ainda terá o reino? O que é uma coroa? Não é simplesmente um chapéu esculpido em ouro e enfeitado com damantes. Esse tipo de coroa pode ser obtido com um pouco de dinheiro. Uma coroarepresenta uma posição no reino. Ela também representa glória no reino. Se uma coroa fo apenas um objeto, ela não significa muito. Se alguém tiver dinheiro, pode fazer uma de ouro. Se não tiver, pode fazer uma de bronze ou de ferro. Mesmo alguém muito pobre, pode ainda confeccionar uma coroa de pano. No futuro, não será uma questão de umacoroa ser maior do que a outra em 167

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tamanho, ou de uma ter mais diamantes do que a outra. Uma coroa representa algo. Quando alguém perde a coroa, ele perde aquilo que a coroa representa. Temos que ver que a coroa é o símbolo do reino. O que é o trono? A Bíblia mostra-nos que os doze atolos sentar-se-ão em doze tronos. A coroa é uma recompensa para os vencedores, e otrono também é uma recompensa para os vencedores. Portanto, o trono também é um símbolo reino. Ele representa uma posição no reino, autoridade no reino, e a glória no reino. Não existe algo como perder a coroa, mas ainda ter o reino. Semelhantemente, ninguém pode perder o trono e ainda ter o reino. Se alguém perder o trono, também perderá oreino. Assim também, se alguém perder a coroa, perderá o reino. O trono e a coroa em si mesmos não são significativos; eles existem apenas para representar o reino. Em outras palavras, a recompensa é o reino. A Bíblia mostra-nos claramente que a recompensa é o reino. QUALIFICAÇOES PARA ENTRAR NO REINO Deixamos claro que o reino é o tempoprimeiro em que Deus recompensará os cristãos conforme as suas obras. No reino, os crentes fiéis serão recompensados, e os infiéis serão punidos. Muitas pessoas pensam quese um cristão for infiel, mesmo que possa ter de ocupar uma posição inferior, ele, contudo, o fará dentro do reino. Muitos que não compreendem a Palavra de Deus e a obrade Deus, pensam que lhes está garantida uma entrada no reino dos céus. Eles pensam que, quando o Senhor Jesus vier para reinar, haverá simplesmente uma distinção entre as mais altas e as mais baixas posições no reino e que ninguém perderá totalmente o reinodos céus. Entretanto, no reino dos céus, haverá não somente distinção entre as posiçõesas e mais baixas, como também distinção entre ser permitido entrar e ser deixado de fora. A Bíblia mostra-nos que há uma nítida diferença entre dez cidades e cinco cidades, ntre uma coroa grande e uma pequena, e entre uma glória maior e uma menor. Como uma estrela difere de outra, assim também são diferentes as posições no reino. Não soment

diferença entre as mais baixas e as mais altas posições no reino; há também a distinçãoar apto ou não para entrar. 1) Fazer a vontade do Pai A Bíblia revela-nos uma verdade muito séria. Apesar de uma pessoa ter a vida eterna, ela ainda pode ser rejeitada no reino dos céus. Um versículo que fala disso é Mateus 7: 21: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. " Neste versículo, todas as pessoas referem-se ao Senhor como "Senhor". O Senhor fará uma distinção entre os discípulos que podem entrar no reino dos cée os que não podem. O Senhor mostra-nos claramente, aqui, que a condição para entrar no reino dos céus é fazer a vontade de Deus. Embora alguns tenham sido 168

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salvos e tenham-No chamado de Senhor e, embora tenham realizado algumas obras, sem fazer a vontade de Deus, não podem entrar no reino dos céus. Se alguém não for fiel nquanto viver na Terra, embora não vá perder a vida eterna perderá o reino dos céus. Qundo chegar o tempo de os céus reinarem, isto é, quando o Senhor Jesus vier pela segunda vez, alguns não estarão aptos a entrar no reino, mas virão a perdê-lo. Primeirament, o Senhor mencionou esse assunto no versículo 21. A seguir, nos versículos 22 e 23, Ele explicou-nos a questão em forma de profecia. Haverá muitos, não somente um ou dois, que não farão a vontade de Deus. "Muitos, naquele dia hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demôios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi explicitamente: Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade. " Aqui o Senhor Jesus nos diz o que ocorrerá diante do trono de julgamento. Ele diz: "Naquele dia". Portanto, isso não se refere ao presente, mas ao futuro. Há muitos que labutam, mas não vêem a luz de Deus em suas vidas. Quando o tempo do trono do julgamento viere quando Cristo começar a julgar, a partir da casa de Deus, esses cristãos terão luz pela primeira vez. Eles verão que estão errados na sua posição e no seu viver. Naquele da muitos dirão perante o Senhor: "Não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres?" Dentro de uma só fase, a expressão "em teu nome" é mencionada três vezes. Isso prova que estas pessoas sã do Senhor. O fato de dizerem: "Senhor, Senhor", prova que a posição delas é de um cristão. Elas não somente dizem que profetizam, expelem demônios e fazem milagres; elas fazem isso no nome do Senhor. A menção de "em teu nome", por três vezes, mostra-nos o relacionamento delas com o Senhor. Surpreendentemente, o Senhor lhes diz: " Então lhes direi explicitamente: Nunca vos conheci. " Muitos acham que tais pessoas cer

tamente não são salvas. Mas se elas não fossem salvas, então, a palavra do Senhor aqui  teria significado. Mateus 7 é a conclusão do sermão no monte, dando seqüência à palavrSenhor acerca das bem-aventuranças. Essas palavras no monte foram ditas pelo Senhor Jesus aos discípulos. Após o Senhor ter subido na montanha, Seus discípulos seguiram-No e, a partir do capitulo 5 até o capítulo 7, Ele abriu a boca e passou a ensiná-los. O Senhor Jesus disse que eles não deveriam chamá-Lo de Senhor apenas com a boca. Se eles O chamavam de Senhor, deveriam fazer a vontade do Pai. Mesmo que tivessem as obras exteriores de profetizar, expelir demônios e fazer milagres, essas obras não deveriam substituir a vontade do Pai. Fazer a vontade do Pai é uma coisa, enquanto profetizar, expelir demônios e fazer milagres são outras totalmente diferentes.Algumas vezes, pode-se profetizar, expelir demônios e fazer milagres sem fazer a vontade do Pai. Devemos lembrar-nos não somente de chamá-Lo de Senhor 169

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com nossa boca, mas também de fazer a vontade do Pai em nosso andar. Se o Senhor estivesse falando acerca de pessoas não-salvas, essa palavra perderia totalmente osignificado, pois se essas pessoas fossem não-salvas, não importaria muito para os discípulos ouvirem ou não a Sua palavra. O Senhor Jesus deve estar advertindo os salvos. Ele não pode estar advertindo os salvos falando sobre os não-salvos. Suponha que uma pessoa tenha uma criada e duas filhas e suponha que essa pessoa dissesse para a filha mais jovem: "Você está vendo essa criada? Ela não nasceu de mim; estou despedindo-a. Você deve ser obediente hoje. Se não for obediente, farei com você assim como estou fazendo com ela." Essa palavra é coerente? Uma criada não nasceu na família. Se ela for desobediente, pode ser demitida. Mas a filha é da família, não é uma criada.  pode se aplicar o mesmo tratamento a ambas. A mãe deveria dizer: "Na noite anterior castiguei sua irmã, pois ela foi desobediente. Agora, se cuide. Se você não for obediente, vou castigá-Ia da mesma forma." A mãe deve tomar a irmã como um exemplo. Uma criada não pode ser usada para comparação. Não existe motivo para o Senhor usar os não-sos como exemplo para mostrar aos discípulos que eles precisam fazer a vontade de Deus. Se Ele fizesse isso, os discípulos poderiam levantar-se e dizer: "Eles são os não-salvos, mas nós somos os salvos." Se dissessem isso, ninguém poderia dizer mais nada. O que o Senhor Jesus está dizendo é isto: "Muitas pessoas são filhos de Deus. Elassão salvas e são como você é. Elas chamam-Me de   Senhor   e têm realizado muitas obras. , apesar disso, elas estão excluídas do reino. Por essa razão, você deve ser cuidadoso.Você deve fazer a vontade de Deus." Somente dessa maneira os discípulos saberão que embora realizem muitas obras, se não fizerem a vontade de Deus, receberão a mesma punição O Senhor estava advertindo-nos de que somente os que fazem a vontade de Deus podem entrar no reino. Se alguém confiar em sua própria obra para se achegar diante de

 Deus, o Senhor Jesus lhe dirá: "Não conheço você." Permitam que eu lhes dê outro exemp Suponham que o filho de um juiz dirija descuidadamente e bata em outro carro. Ele é levado pela polícia até a corte para uma audiência. O juiz pergunta: "Jovem, qual  seu nome? Quantos anos tem? Onde você mora?" Abatido, no tribunal, o filho pode pensar: "Você deve saber todas essas coisas melhor do que eu." Ele pode responder àspoucas perguntas iniciais. Mas depois de algum tempo pode gritar ao pai: "Pai, você não me conhece?" Então, que deveria o juiz fazer? Ele poderia bater seu martelo edizer: "Eu não o conheço. Em minha casa, eu o conheço, mas na corte nunca o conheci. " Se alguém vir a questão do reino, perceberá que no reino a questão não é se uma pessoaa ou não e nem se é um filho de Deus ou não. O que realmente conta é a sua obra depois e tornar-se um crente. Por que o Senhor disse: "Nunca vos conheci"? A próxima sentença explica: "Aparta i-vos de mim, os que praticais a iniqüidade." Por favor, lembrem-se de que o 170

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Senhor não lhes disse para apartarem-se da vida eterna. No original grego o significado de "os que praticais a iniqüidade" é de pessoas que não seguem regras, não guarda a lei, ou não aceitam regulamentos. Aos olhos de Deus, fazer o mal não significa apenas fazer coisas más. Não importa quanto uma pessoa tenha feito; uma vez que ela nãotenha prestado atenção à exigência de Deus, ao Seu julgamento, e ao Seu arranjo soberan, isso é maligno aos olhos de Deus. O problema aqui não é de se fazer o mal, mas de nãoter princípios. Que são os princípios? Os princípios são a palavra de Deus. Mas que é avra de Deus? A palavra de Deus é a vontade de Deus. Se você não estiver fazendo a vontade de Deus, não importa o que faça, o Senhor Jesus dirá que você é iníquo. Os que fazecoisas segundo seu próprio ego não terão parte no reino dos céus. Meu propósito ao dizessas coisas é mostrar-lhes a importância das obras de um cristão. A Bíblia mostra-nos caramente que uma pessoa, após crer no Senhor, embora nunca vá perder a vida eterna,ela pode perder seu lugar e glória no reino. Se não fizermos a vontade de Deus, mas, em vez disso, fizermos obras de acordo com nossa própria vontade, seremos excluídos do reino. Nada pode substituir a vontade de Deus. Todos os que nunca aprenderam a não trabalhar para Deus, não são dignos de trabalhar para Ele. Aqueles que não sabemcomo parar a sua própria obra, certamente nada sabem sobre a vontade de Deus. Somente aqueles que conhecem a vontade de Deus conseguem parar de trabalhar. Deus quer que primeiro obedeçamos à Sua vontade e, depois, que trabalhemos. Existe uma grande diferença entre trabalhar e fazer a vontade de Deus. 2) Esmurrar o corpo para agradar ao Senhor Outra passagem que alguns interpretam mal, como se referisse à perdição, na verdade, refere-se também à perda do reino e à perda da recompensa. A PrimeiEpístola aos Corintios 9:23-27 diz: "Tudo faço por causa do evangelho, com o fim deme tornar cooperador com ele. Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na v

erdade, correm, mas um só leva o prêmio?Correi de tal maneira que o alcanceis. Todoatleta em tudo se domina; aqueles para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a inorruptível. Assim corro também eu, não sem meta; assim luto, não como desferindo golpesno ar. Mas esmurro o meu corpo, e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a . serdes qualificado. " Paulo temia que, tendo pregado a outros, ele mesmo fosse reprovado. Aqui, Paulo estava dizendo que ele também poderia ser reprovado. Qual é, aqui, o significado de ser reprovado? E em que se estásendo reprovado? No versículo 24, Paulo se compara a alguém que está participando de uma corrida na qual somente um levará o prêmio. Portanto, o problema aqui não é uma ques de salvação, mas de receber o prêmio. Paulo está falando sobre como uma pessoa salva pde receber o prêmio; ele não está falando de como alguém não-salvo 171

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pode ser salvo. Somente os filhos de Deus podem participar da corrida e perseguir o prêmio que Ele deseja que ganhemos. Se alguém não é filho de Deus, não está sequer ficado para entrar na corrida. Em nenhum lugar na Bíblia é dito que a salvação é ganha  corrermos a carreira. A Bíblia nunca diz que se alguém for capaz de correr, então serásalvo. Se assim fosse, poucos seriam salvos, e a salvação dependeria de obras. A Bíblia diz que o prêmio vem pelo correr; Deus colocou-nos em uma pista de corrida de modo a corrermos a carreira. Qual é o prêmio? O versículo 25 diz: "Todo atleta em tudo se domina; aqueles para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível." Aqdito que o prêmio é uma coroa. Já mencionamos antes que a coroa representa a glória e oreino. Portanto, a palavra "desqualificado" não se refere à perda da salvação. A palavr "desqualificado", no versículo 27, significa fracassar em receber a coroa e o prêmio. Se Paulo podia ser desqualificado, então todos nós temos possibilidade de o ser.Se Paulo podia perder seu prêmio e sua coroa, então cada um de nós também tem a possibiidade de perder o prêmio e a coroa. O versículo 26 indica o motivo de ser desqualificado: "Assim corro também eu, não sem meta; assim luto, não como desferindo golpes noarº. Paulo tinha um propósito e uma direção. Ele não desferia golpes no ar. O seu alvo ireção era aquilo que ele disse em 2 Corintios 5: que ele anelava ser agradável ao Senhor (v. 9). Quer vivesse ou morresse nesta terra, o seu desejo era agradar ao Senhor. Como ele correu a carreira? Ele não a correu desleixadamente. Ele tinha umadireção certa e um alvo definido. Ele não desferia golpes no ar. Ele não fazia simplesmnte o que outros diziam que fizesse. Tampouco fazia aipo apenas porque a necessidade estava presente. Nós não somos para a obra, mas para agradar ao Senhor. Se quisermos receber o prêmio, que devemos fazer? "Mas esmurro o meu corpo, e o reduzo à escravidão" (v. 27). Muitos estimam seu próprio corpo acima do prêmio. Entretanto, Paulo

 disse que dominava seu corpo; ele era capaz de controlá-lo. Paulo podia controlar a concupiscência de seu corpo, as exigências excessivas de seu corpo, e os desejosde seu corpo. Ele não permitia que seu corpo prevalecesse. Ele disse que esmurrava seu corpo e fazia dele seu escravo. Se um cristão pode ou não agradar ao Senhor, depende se ele pode ou não controlar seu corpo. Devemos ver que todos os que não podem controlar seu próprio corpo perderão seu prêmio e sua coroa. Embora possam pregar o evangelho a outros, eles mesmos serão desqualificados. Nós, cristãos, somos salvos de uma vez por todas e jamais perderemos nossa salvação. Mas quando o Senhor Jesus voltar na Sua glória para governar a terra, Ele não dará coroas para todos. Alguns não estaraptos para entrar no reino e não estarão aptos para receber uma coroa. 172

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A palavra do Senhor é muito clara acerca da salvação e da vida eterna: ambas são totalmnte provenientes da graça. Além do mais, se alguém pode ou não entrar no reino dos céusepende de suas obras. Acabamos de ver que temos de fazer a vontade de Deus. Aqui vemos que é necessário esmurrar nosso próprio corpo. Podemos realizar muitas obras. exteriormente, mas enquanto não restringirmos nosso corpo, não nos será permitido entrar no reino. Na Bíblia parece haver um número fixo de coroas. Apocalipse 3: 11 diz: "Venho logo. Segura com firmeza o que tens, para que ninguém tome a tua coroa" (BJ). Alguns que não compreendem a Bíblia não sabem qual a diferença entre uma recompensa eum dom, tampouco sabem a diferença entre a coroa e a salvação de Deus. Eles acham quea salvação pode ser tirada deles. A palavra "tome", aqui, não se refere à salvação, masa. Alguém pode estar salvo e, no entanto, perder a coroa. Se você for frouxo, e não segurar com firmeza, perderá sua coroa. Alguma outra pessoa poderá tirá-la de você. Apocaipse 2: 10 tem uma palavra semelhante a essa: " Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida." Aqui não diz dar a vida, mas dar a coroa da vida. A vida é obtida pelafé; ela não é obtida pela fidelidade. Se uma pessoa não tiver fé, ela não poderá ter vi se uma pessoa for infiel depois de ter vida, ela perderá a coroa da vida. Portanto, se um cristão não tiver boas obras após ser salvo, embora não vá perder a vida, ele,ntudo, perderá a coroa. 3) Edificar com ouro, prata e pedras preciosas A passagemmais clara na Bíblia acerca da recompensa é 1 Corintios 314-15: "Se permanecer a obra de alguém que sobre o fundamento edificou, esse receberá galardão; se a obra de algué se queimar, sofrerá ele dano; mas esse mesmo será salvo". Isso nos mostra claramente o que um cristão não pode perder e o que ele pode perder. Uma vez que uma pessoa seja salva, certamente está salva para sempre. Contudo, se tal pessoa receberá ou não um galardão, não pode ser decidido hoje. A salvação eterna de um cristão já está determi

as a recompensa futura é uma questão ainda pendente. Ela é decidida pela maneira comoalguém edifica sobre o fundamento do Senhor Jesus. A nossa salvação independe de comoedificamos. Ela depende apenas de como o Senhor edifica. Se a Sua obra é perfeita, certamente estamos salvos. Entretanto, se receberemos ou não a recompensa, ou sesofreremos perda, depende da nossa própria obra de edificação. Se alguém edifica com ouo, prata e pedras preciosas coisas com valor eterno sobre o fundamento do Senhor Jesus, este certamente receberá um galardão. Contudo, se ele edifica com madeira, 173

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feno e palha, não receberá um galardão diante de Deus. Ele pode ter muito diante do homem, contudo, não terá muito diante de Deus. Isso nos mostra que é possível que um home perca seu galardão e tenha sua obra queimada. Permitam-me repetir isto: Graças a Deus que a questão da nossa salvação eterna foi decidida há mais de mil e novecentos anos Quando o Filho de Deus foi levado à cruz, a nossa salvação foi decidida. Mas, se vamos receber ou não a recompensa, depende de como nos conduzimos. A verdade do evangelho é muito equilibrada. A salvação depende totalmente do Senhor Jesus. A concessão da alvação depende totalmente d   Ele. Entretanto, se alguém pode obter sua recompensa ou nã, depende da sua própria obra de edificação. O homem deve crer e também trabalhar. Essetrabalho não é propriamente dele, mas é aquilo que o Espírito Santo tem trabalhado nele Aqui vemos que é possível perder nosso galardão, e, igualmente possível sermos reprovaos para o reino e privados da nossa coroa. Participando da glória de Cristo Gostaria de saber se vocês alguma vez pensaram no tipo de glória com que Deus recompensará Cristo no milênio, por aquilo que Ele sofreu há dois mil anos. Uma recompensa deve equiparar-se ao sofrimento. Se um homem for rebaixado à mais inferior posição, sua recompensa deverá ser a maior. Suponha que sua casa pegue fogo ou que você se encontre em sério perigo, e um empregado seu se arrisque e quase perde a vida tentando salvá-lo. Como você o recompensaria? Você diria: "Eu o recompenso com vinte centavos"? Ninguém faria isso. A recompensa tem de equiparar-se ao sofrimento. Cristo glorificou a Deus de tal maneira e sofreu tal morte na cruz. Como Deus recompensará Cristo nofuturo? E como Ele glorificará Cristo? O reino será o tempo no qual Cristo e os cristãos receberão a glória juntos. O reino é o tempo no qual Deus recompensará Cristo. Naqe tempo, nós também teremos uma porção. Se vamos ser achados dignos de receber a glória Senhor, dependerá totalmente do resultado do nosso andar e do nosso trabalho pess

oal. Não existe a questão de mérito no novo céu e na nova terra. Mas no reino somente o que tiverem mérito receberão a glória. O Senhor sofreu perseguição, dificuldades e humação. Se hoje sofrermos perseguição, dificuldades e humilhação, da mesma forma, nós parmos uma porção com Ele no reino vindouro.

A PARÁBOLA DO SERVO FIEL E PRUDENTE Na parábola do servo fiel e prudente encontraremos a ênfase de servir a Deus por meio de servir aos Seus filhos. Quanto mais crescidos, quanto mais experimentarmos a maturidade espiritual, espontaneamente, desejaremos servir aos irmãos. O crescimento na vida espiritual nos levará a servir aosirmãos, e isso fará com que sintamos mais e mais necessidade de sermos maduros e também com que busquemos mais crescimento. Isso se torna um ciclo de vida, que nos fará 174

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vencedores. Na parábola, o Senhor Jesus pergunta: "Quem é, pois, o servo fiel e prudente a quem o senhor confiou os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo?" (v. 45). A fidelidade está relacionada ao Senhor. Desde que fomos salvos, oSenhor espera que Lhe sejamos fiéis, não apenas tomando-O como único Senhor e Deus, mas também fazendo toda a Sua vontade. Em contrapartida, a prudência refere-se ao nosso relacionamento com as pessoas. Como cristãos, não podemos viver de qualquer maneira, agindo precipitadamente ou sem medir as conseqüências de nossos atos. Por vivermos pela vida de Deus, andamos neste mundo com prudência, para que todo nosso viverexpresse o Senhor. Como veremos, isso é especialmente importante no que diz respeito ao cuidado com os conservos. Os conservos, no versículo 45, referem-se aos cristãos, servos de Deus como nós, que são os membros da família de Deus (Ef 2: 19), a igrea (1 T m 3: 15). Dar sustento a seu tempo significa alimentar os irmãos em Cristo, ministrando-lhes a Palavra de Deus no tempo certo. Por um lado, devemos cuidarde nossa própria vida espiritual, buscando crescimento e transformação, vivendo de maneira vigilante e aguardando a vinda do Senhor. Por outro, precisamos ser servosfiéis e prudentes a quem o Senhor confiou alguns membros de Sua família para cuidar. Há muitos filhos de Deus necessitando de nosso cuidado, do alimento espiritual que podemos darlhes, para que a igreja seja edificada. Evidentemente, esse cuidado exigirá de nós consagração e disposição. Exigirá que deixemos nosso egoísmo e comodismsitá-los,ouvi-los e para orar com eles, a fim de supri-los com a vida de Deus. Precisamos alimentar nossos conservos no devido tempo, ou seja, precisamos estar atentos às suas necessidades e estarmos disponíveis para atendê-los quando for necessário "Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim. Em verdade vos digo que lhe confiará todos os seus bens" (Mt 24:46,47). Quando

o Senhor Jesus voltar, todos os reinos deste mundo serão Seus e Ele governará sobreeles (Ap 11: 15). Estes são "todos os seus bens" a que o versículo se refere. Aos vencedores, aos cristãos maduros, o Senhor confiará todos os Seus bens, ou seja, dará aeles autoridade para reinar, tomando-se Seus co-reis no milênio. Devemos, portanto, buscar constantemente o amadurecimento espiritual, bem como suprir nossos irmãos com o alimento espiritual da Palavra. Se o fizermos, receberemos o galardão de governar juntamente com o Senhor por mil anos. Todavia, há cristãos que não buscam a maturidade em vida e que não se preocupam com os irmãos. Um cristão assim pensa: "Meu Senhor demora-se" e passa a espancar os seus companheiros, e a comer e beber com ébrios (Mt 24:48,49). Um mau servo, um cristão que vive de maneira desleixada, supõe que seu Senhor não voltará tão logo. Por isso, vive como se não tivesse de ajustar contas om Ele, e passa 175

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a espancar os companheiros. Isso significa maltratar os irmãos, desprezando-os. cometendo injustiças contra eles e criticando-os, em vez de alimentá-los. Além disso, por não se preocupar com a volta do Senhor, passa a comer e a beber com ébrios, ou seja, vive em contato com as pessoas do mundo, tendo o mesmo viver dissoluto que elas têm. "Virá o senhor daquele servo em dia em que não o espera, e em hora que não sabe e castigálo-á, lançando-lhe a sorte com os hipócritas; ali haverá choro e ranger de des" (vs. 50, 51). O problema desse servo não é desconhecer que o Senhor virá, mas é não erá-Lo. Ele não vive como alguém preparado para a volta do Senhor, especialmente no que se refere ao seu relacionamento com outros cristãos e com as pessoas do mundo. Portanto, quando o Senhor voltar, esse cristão será colocado com os hipócritas. Isso nãosignifica que ele irá para a perdição eterna ou para o lago de fogo, pois uma vez salvo, é salvo para sempre, mas será cortado da glória vindoura do Senhor. Isso equivale a ser excluído da recompensa do reino. O Senhor se refere a isso como ser lançado nas trevas exteriores onde haverá choro e ranger de dentes por mil anos. Ali ele lamentará por não ter sido fiel e prudente enquanto viveu na Terra. Esperando e Apressando Essas parábolas apresentam a disciplina que sofrerão os cristãos que não estiverem mduros à época da volta do Senhor. Mesmo não perdendo a salvação, os que não tiverem sidilantes, não tiverem buscado a maturidade espiritual e não se tiverem se importado em cuidar de seus conservos sofrerão certo tipo de prejuízo. O fato de a salvação ser etrna não significa que podemos viver de qualquer maneira, como quem não tem de acertar contas com o Senhor. Se considerarmos com seriedade o que nos é apresentado nessas parábolas, veremos que haverá grande dano para quem não viver de acordo com a vontade do Senhor. Estas parábolas apresentam fatos muito simples e comuns - nossas ocupações seculares e nosso relacionamento com outros cristãos e com as pessoas do mundo

que poderão decidir se seremos ou não vencedores. Tudo dependerá de como vivemos e decomo nos portamos nessas situações. Vale a pena empenhar-nos em viver de maneira vigilante, vale a pena abrir nosso coração e dispomos a servir aos irmãos. Se formos vencedores, ganharemos a recompensa de participar do milênio, como co-reis com Cristo. Se não formos, perderemos o galardão, o gozo do reino. Por esse motivo, Paulo nos alerta em 2 Corintios 5: 10: "Importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo".

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"Ter feito o bem" corresponde a edificar com ouro, prata e pedras preciosas, a ser vigilante e a alimentar os conservos; "ter feito o mal" corresponde a edificar com madeira, feno e palha, a andar despercebido e a espancar os conservos e andar com pessoas dissolutas. O dia desse julgamento está muito próximo. Portanto, é tempo de avaliar nossa vida com Deus à luz de Sua Palavra. Se percebermos que ainda não estamos preparados para a vinda do Senhor, por vivermos excessivamente envolvidos com o mundo, ansiosos com nossa subsistência, ou porque nosso relacionamento com os irmãos é frio e indiferente, precisamos nos arrepender. a Senhor tem tardado Sua volta esperando que nos arrependamos; por isso, devemos viver de maneira santa, esperando e apressando a vinda: do Senhor (2Pe 19-12). A PARÁBOLA DAS DEZ VIRGENS No Evangelho de Mateus encontramos duas profecias em forma de parábolas referentes à volta do Senhor. Elas enfatizam dois aspectos diferentes da vida cristã em relaçãosegunda vinda de Cristo: estarmos vigilantes e cheios do azeite do Espírito, e sermos fiéis e prudentes. "O reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram a encontrar-se com o noivo" (25: 1). Na Bíblia, dez significa a maior parte de doze (Gn 42:3,4; 1 Rs 11:30,31; Mt 20:24); doze, por sua vez, relaciona-se à totalidade do povo de Deus, como vemos, por exemplo, nas doze tribosde Israel. Assim, as dez virgens representam a maior parte dos cristãos. Em Mateus 24, os dois homens no campo ou as duas mulheres no moinho representam os cristãos que estarão vivos até a volta do Senhor. Todavia, à época da volta do Senhor, a maiori dos cristãos, desde o início da igreja, obviamente já terá morrido. Esses são represenos pelas dez virgens. Mesmo referindo-se aos cristãos que descansaram no Senhor, hánessa parábola princípios espirituais importantes. Ninguém pode garantir que estará viv quando o Senhor voltar, portanto, é necessário estarmos preparados para encontrá-Lo,

quer vivos, quer n 

Éle descansando. Mateus 25:5 diz: "E, tardando o noivo, foram todas tomadas de sono, e adormeceram ". Aos olhos de Deus, um cristão não morre, masadormece (1 Ts 4: 13). Todos os que receberam a salvação em Jesus morreram com Ele na cruz, ou seja, não podem morrer novamente; portanto, adormecem, descansam ou dormem no Senhor. Por esse motivo, podemos dizer que as dez virgens que foram tomadas de sono e adormeceram representam os salvos que morreram e os que terão morrido até a volta do Senhor. É importante enfatizar que a palavra "virgens" refere-se a cristãos genuínos. Em 2 Corintios 11: 2, Paulo disse aos cristãos coríntios que eles era como virgem pura preparada para Cristo. Quando nos tomamos essas virgens aos olhos de Deus? Ao crer em Cristo. Quando cremos n  Ele, recebemos Sua vida. Durante o tempo em que 177

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esteve na Terra, Cristo foi absolutamente fiel ao Pai, vivendo de maneira santa, não se contaminando com o pecado ou o mundo. Quando recebemos Sua vida, recebemos também Sua santidade e Sua fidelidade. Paulo, considerando isso, comparou-nos a uma virgem pura. Todos os cristãos, homens ou mulheres, aos olhos de Deus, são virgens sendo preparadas para o casamento com Cristo. Tomar as Lâmpadas As virgens, tomando suas lâmpadas, saíram a encontrar-se com o noivo. As lâmpadas representam o espírit humano (Pv 20:27). Quando somos salvos, recebemos a vida de Deus por meio do Espírito de Deus em nosso espírito. O Espírito Santo, na Bíblia, é representado pelo azei O azeite era usado nas lâmpadas para molhar um pavio que, aceso, gerava luz. Assim, as lâmpadas nessa parábola representam nosso espírito unido com o Espírito Santo (d.Rm 8: 16; 1 Co 6: 17). O Senhor Jesus disse que os cristãos são a luz do mundo e que a sua luz deve brilhar diante dos homens (Mt 5: 14-16). Essa luz é, na verdade, a luz do Espírito de Deus brilhando dentro do nosso espírito. Desse modo, podemos ser a luz do mundo, como lâmpada que brilha nesta era de trevas (Fp 2: 15), e testemunhamos de Deus para glorificá-Lo (Mt 5: 16). Mesmo quando a Bíblia fala de obras, a ênfase não está em fazermos coisas para Deus, mas em permitir que Deus trabalhe em nós transformando-nos e, desse modo, espontaneamente nossa vida O manifestará diante das pessoas. Na parábola isso é representado pelo fato de as virgens não carregarem armas nem ferramentas para o trabalho. Isso demonstra que nosso testemunho diante das pessoas não está relacionado ao que fazemos, mas especialmente ao que somos. Por termos o Espírito Santo em nosso espírito, podemos testemunhar de Deus e brilhar porEle. Saíram a Encontrar-se com o Noivo A parábola diz que as virgens saíram a encontrar-se com o noivo. Isso também indica que as virgens são os cristãos que morreram, saindo, assim, do mundo. Nessa parábola, Cristo é apresentado como o noivo amado (Jo 3:2

9; Mt 9: 15). Aqui Ele não é um general a quem obedecemos por obrigação, mas é um noivo quem seguimos por amor. É por amá-Lo que fugimos do pecado, pois não queremos fazer nada que O desagrade ou Ofenda. É pôr amar ao Senhor que rejeitamos o mundo e não nos deixamos envolver por ele, pois queremos amar exclusivamente ao nosso Noivo. É poramá-Lo que negamos a nós mesmos, pois reconhecemos que nossa vontade é contrária à Sua,nos deleitamos em fazer a Sua vontade. A todo tempo, mesmo a cada instante, devemos sair de nós mesmos, sair do mundo, sair de nossos pensamentos vãos para encontrarmos com o Noivo, nosso amado Jesus. Cinco Virgens Néscias Entre as dez virgens, cinco eram néscias, e cinco prudentes (Mt 25:2). Isso não 178

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significa que essa seja, necessariamente, a proporção entre cristãos néscios e prudente. O número cinco, na Bíblia, indica responsabilidade. Podemos ver o motivo disso emnossa mão. É possível, com certa dificuldade, pegarmos qualquer coisa com apenas quatro dedos. Mas se quisermos pegar algo com firmeza, precisaremos dos cinco. A divisão das virgens em dois grupos de cinco indica que todos os cristãos devem assumir a responsabilidade de se encherem de azeite, que éo Espírito de Deus. O número cinco é cmposto de quatro mais um. Quatro na Bíblia, refere-se à criação de Deus, especialmente o homem; e um refere-se ao Criador, o único Deus. Isso quer dizer que nós mesmos, como o número quatro, não somos suficientes para arcar com a responsabilidade do testemunho de Deus - isso somente é possível pelo adicionar da vida de Deus a nós. Por isso, o Senhor disse em João 15:5: "Sem mim nada podeis fazer". As virgens néscias não são ristãos falsos como alguns afirmam. Todas as dez mulheres são virgens, implicando serem iguais em natureza diante de Deus. Além disso, todas elas tinham lâmpadas que brilhavam. A diferença entre elas é que as néscias, ao tomarem suas lâmpadas não levaram ite consigo (Mt 25:3). O azeite ou o óleo representa o Espírito de Deus (Is 61: 1; Hb 1: 9). Essas cinco virgens eram néscias porque só tinham o óleo na lâmpada, mas não arção extra de óleo nas vasilhas, ou seja, elas tinham o espírito regenerado pelo EspíriSanto, mas não tinham sido enchidas do Espírito Santo.

Cinco Virgens Sábias "No entanto, as prudentes, além das lâmpadas, levaram azeite nasvasilhas" (v. 4). O homem é um vaso feito por Deus (Rm 9:21,23,24) e a personalidade do homem está na sua alma. Portanto, as vasilhas aqui referem-se à alma dos cristãos. O homem foi criado com três partes: espírito, alma e corpo (1 Ts 5:23). No momento em que recebemos o Senhor, o Espírito Santo entrou em nosso espírito, regenerando-

o e trazendo para dentro de nós a vida de Deus. Por termos recebido a vida eterna, estamos qualificados a participar da Nova Jerusalém. Esse é o primeiro estágio da nossa salvação, e foi realizado exclusivamente por Deus. Por outro lado, o processo dasalvação deve desenvolver- e no estágio da transformação da alma, e isso é absolutamentponsabilidade nossa. Qual é o resultado da transformação de nossa alma? Suas três parte: mente, vontade e emoção serão alcançadas pela vida de Deus. Nossa mente será renovadam 122), nossa vontade será obediente ao Senhor (Jo 7: 17; T g 4: 7) fazendo Sua vontade (Lc 22:42; Fp 2: 13) e nossa emoção amará ao Senhor acima de todas as coisas (Mt 10:37-39). O resultado final dessa transformação será nossa maturidade espiritual e o galardão no reino milenar. Por esse motivo, não podemos nos contentar apenas com aregeneração do nosso espírito, mas precisamos buscar diariamente o enchimento do azeite do 179

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Espírito Santo, para que Ele permeie todas as partes da nossa alma, transformandonos de glória em glória, na própria imagem do Senhor, o Espírito (2 Co 3: 18). Se diariaente nos enchermos com Espírito Santo, Ele transbordará do nosso espírito a lâmpada, e enetrará cada parte da nossa alma, que é a vasilha. Somente assim, teremos a porção exta do azeite. Dessa forma, seremos virgens prudentes. Tardando o Noivo "E, tardando o noivo, foram todas tomadas de sono, e adormeceram" (Mt 25:5). Quase dois mil anos se passaram desde a Sua ascensão, e o Senhor ainda não veio. Muitas pessoas pensam que isso não ocorrerá, podendo, portanto, viver de qualquer maneira, como se não tivessem de prestar contas a ninguém. Por não conhecerem o Senhor, é natural que pensem assim. Há muitos cristãos que não crêem na segunda vinda de Cristo ou se crêem, não  de acordo com isso. Nosso amado Noivo ainda não veio porque está nos dando   Oportunidade para arrependimento, para que deixemos de viver para nós mesmos e vivamos absolutamente para Ele (2 Pe 19). Desde a ascensão do Senhor, ao longo dos séculos, muitos cristãos morreram, e outros morrerão até a Sua vinda. Esses são as virgens que adomeceram. A Vinda do Noivo À meia-noite, o grito avisa da chegada do noivo (Mateus25:6) é a voz do arcanjo mencionada em 1 Tessalonicenses 4: 16. Ao ouvir o grito,as virgens se levantaram e prepararam suas lâmpadas. "Levantar-se" é a ressurreição preita em 1 Tessalonicenses 4: 14, 16 e em 1 Coríntios 15:52. O fato de as virgens irem ao noivo com suas lâmpadas indica também que após a ressurreição, ainda teremos de ronder pelos nossos atos enquanto vivemos na Terra. As néscias tentaram obter azeite das prudentes, porém, a porção extra do Espírito não pode ser dada de um cristão parao, mas cada um é responsável por obtê-la. Assim, elas saíram para comprar. A aplicação  é que para obter essa porção extra do Espírito Santo, temos de pagar um preço, tal comeixar o mundo, negar o ego, buscar o Senhor e considerar tudo como perda por cau

sa de Cristo. A era da graça é o tempo apropriado para isso, mas se não estivermos dispostos a pagar esse preço, hoje, ainda teremos de pagá-lo após a ressurreição, por mil s. "E, saindo elas para comprar, chegou o noivo, e as que estavam apercebidas entraram com ele para as bodas; e fechou-se a porta" (v. 10). "Mais tarde, chegaram as virgens néscias, clamando: Senhor, senhor, abre-nos a porta! Mas ele respondeu: Em verdade vos digo que não vos conheço" (Mt 25: 11,12). 180

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A expressão "não conhecer", em grego, pode ser melhor traduzida por não reconhecer, nãoaprovar (encontramos a mesma expressão com o mesmo significado em Lucas 13: 25 e em João 1: 26, 31; 8: 19). Isso demonstra que o Senhor não aprova um viver cristão desleixado, sem busca espiritual, sem disposição de abandonar as exigências da alma e da carne para ter mais de Cristo. Enquanto viviam, essas virgens não pagaram o preço exigido para obter a porção extra do óleo perdendo, assim, o direito de participar das bodas do Cordeiro. Depois que o Noivo vier, já será tarde. Elas perderam a recompensa, pois não foram aprovadas para as bodas. Mas é preciso repetir enfaticamente: elas não perderam a salvação. Vigiai! "Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora    (Mt 25: 13). Ao dizer que desconhecemos a hora e o dia em que virá, o Senhor Jesus estava destacando a necessidade de estarmos preparados. Se estivermos prontos, amadurecidos, se tivermos deixado todas as coisas para ganhar mais da vida do Senhor, certamente seremos arrebatados. Devemos viver uma vida vigilante e preparada para a volta do Senhor. Devemos ser vigilantes contra toda a ação de Satanás que tentará esviarnos do alvo de Deus. Devemos estar vigilantes para não satisfazer as concupiscências da carne, a fim de não sermos achados em pecado quando o Senhor voltar. Essa palavra do Senhor deve nos encorajar a vigiar e a não vivermos descuidados. Nosso alvo é sermos virgens prudentes! A PARÁBOLA DOS TALENTOS Antes de tratar da parábola dos talentos, é importante relembrar que na Bíblia existe uma grande diferença entrea perdição eterna e a perda da recompensa durante o milênio. Falamos anteriormente que nossa salvação é eterna: uma vez salvos, somos salvos para sempre (Jo 10:28). Todavia, isso não significa que após a salvação podemos viver de maneira desleixada, por termo a garantia de que não a perderemos. Deus é justo; Ele não pode tratar da mesma maneira um cristão que viveu absolutamente para Ele e o outro que após a salvação, continuou

 viver nos prazeres do pecado e do mundo. Por isso, haverá recompensa ou disciplina na era vindoura, o milênio. Os cristãos que tiverem amadurecido, os que permitiram que o Espírito Santo saturasse sua alma, serão recompensados com as bodas do Cordeiro, enquanto os outros serão amadurecidos "à força", mas com choro e ranger de dentes. Após os mil anos, todos os cristãos de todos os tempos, ou seja, todas as pessoas de todas as épocas e lugares, que um dia genuinamente receberam a Jesus como seu Senhor e Salvador, participarão da Nova Jerusalém, do novo céu e da nova terra pela eternidade. Há muitos versículos na Bíblia referentes à disciplina no milênio que são interdos como indicadores da possibilidade de perdermos a salvação. É preciso entender a diferença entre esses dois fatos, a fim de termos uma vida cristã vitoriosa e segura.Portanto, mesmo que a distinção entre essas duas verdades seja 181

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"novidade" para muitos, pelo desconhecimento que há sobre elas, devemos considerar seriamente esse assunto em oração diante de Deus e conferi-I o com as Escrituras. Os judeus da cidade de Beréia foram considerados mais nobres que os de Tessalônica, pelo fato de conferir com as Escrituras tudo o que Paulo e Silas lhes ensinavam (At 17: 10, 11). O resultado foi que muitos deles creram (v. 12). Devemos proceder da mesma maneira. A autoridade última em relação às verdades divinas é a Bíblia. Por  devemos examiná-la com atenção e oração, a fim de verificar que ela ensina claramente ternidade da salvação dos cristãos e a existência de uma disciplina para os que não amaecerem até o final da era da graça. Conhecer que nossa salvação é eterna e que poderemoer recompensados ou disciplinados, de acordo com nossa maturidade espiritual, levarnos-à a uma vida cristã estável e vitoriosa, pois estaremos "correndo" para um alvo certo e definido. Paulo estava se referindo a isso quando disse: "Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio?Correide tal maneira que o alcanceis. Todo atleta em tudo se domina; aqueles para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível. Assim corro também eu, não semassim luto, não como desferindo golpes no ar" (1 Co 9:24-26). Como ele corria, nós devemos correr também, visando alcançar o grande prêmio que é o próprio Cristo. Estudare agora, sucintamente, a parábola dos talentos (25:14-30). A parábola das dez virgens está relacionada à vida, e a dos talentos, ao serviço. No aspecto da vida, os cristãossão virgens, e a exigência é que sejam vigilantes. Quanto ao serviço, somos servos, o qe implica em sermos fiéis. Portanto, não podemos negligenciar nem o aspecto da vida(aspecto interior, subjetivo, da experiência com Deus) nem o aspecto do serviço (aspecto exterior, objetivo, resultado da comunhão com Ele). A parábola dos talentos, por sua vez, também está relacionada ao serviço, mas especificamente ao adequado uso dos

 dons que de Deus recebemos. Pois será como um homem que, ausentando-se do país, chamou os seus servos e lhes confiou os seus bens" (v. 14). O "homem" aqui refere-se a Cristo. Ele entregou Seus bens aos Seus servos. Os cristãos, ao mesmo tempo que são filhos de Deus, são servos ou escravos de Cristo (1 Co 7:22,23; 2 Pe 1: 1; Tg1: 1; Rm 1: 1). No aspecto da vida, somos virgens vivendo unicamente para Cristo (2 Co 11: 2), e no aspecto do serviço, nós O servimos como escravos comprados por Seu precioso sangue. "A um deu cinco talentos, a outro dois e a outro um, a cadaum segundo a sua própria capacidade; então partiu" (Mt 25: 15). Os talentos nessa parábola representam os dons espirituais (Ef 4: 7, 8; Rm 12:6; 1 Co 12:4; 1 Pe 4: 10; 2 Tm 1: 6). Para servir ao Senhor, precisamos de dons. Muitas 182

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pessoas, ao tornarem-se cristãs, pensam usar para o Senhor seus talentos naturais, suas habilidades "de nascimento". Isso, no entanto, é abominável para Deus, pois tais habilidades pertencem ao homem caído, à velha criação e à natureza pecaminosa. Os tatos de que Deus necessita no serviço a Ele são dons espirituais, são dons que nos são ddos por Ele após a nossa salvação. Somente com esses dons podemos servir ao Senhor como bons servos a fim de realizar Sua obra. No momento em que recebemos a vida deDeus, por meio da regeneração, nos tornamos membros do Corpo de Cristo e membros uns dos outros. Num corpo, nem todos os membros têm a mesma função (Rm 12:4,5). Em nossocorpo físico, cada membro sabe exatamente qual é sua função e sabe como agir em coordencom os outros membros. No Corpo de Cristo, porém, precisamos descobrir a função de cada membro e é especialmente necessário que aprendamos a servir junto com outros irmãos. Negociando com os Talentos O que recebera cinco talentos negociou com eles e ganhou outros cinco. Assim também o que recebera dois ganhou outros dois(Mt25:16,17). Devemos usar ao máximo os dons que recebemos do Senhor, sem desperdiçálos, pregandoo evangelho, ministrando vida e verdade a outros, e pastoreando os que precisamde cuidado. O resultado disso será a edificação da igreja e a multiplicação de nossos tntos. Uma das mais importantes tarefas de um servo de Deus é suprir comida aos outros servos da casa de Deus (24:45). Devemos ministrar a Palavra de Deus com as riquezas insondáveis de Cristo (Ef 3:8) a fim de nutrir nossos conservos. Por meiodesse serviço, as pessoas serão ricamente alimentadas e os bens do Senhor se multiplicarão. "Mas o que recebera um, saindo, abriu uma cova e escondeu o dinheiro do seu senhor" (v. 18). Há cristãos que receberam apenas um talento e, por isso, não o valorizam, considerando-se sem importância e sem utilidade para Deus e para a igreja.Normalmente, são estes os que não multiplicam o talento que receberam, isto é, "enterr

am" o dom dado pelo Senhor. Precisamos ser sábios: se recebemos apenas um talentodo Senhor, devemos, mais do que os outros, empenhar-nos em multiplicá-lo. Se nos consagrarmos ao Senhor, para servi-Lo de acordo com Sua vontade, nossos dons espirituais se multiplicarão e nos tomaremos mais e mais úteis para a edificação da igreja.Acerto de Contas "Depois de muito tempo, voltou o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles" (v. 19). "Muito tempo" aqui refere-se à era da igreja e "voltou" refere-se à vinda do Senhor nos ares (1 Ts 4: 16, 17); "ajustar contas" refere-se ao julgamento no tribunal de Cristo (2 Co 5: 10; Rm 14: 10) nos ares, onde nossa vida, conduta e obra 183

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serão julgadas para recompensa ou punição (1 Co 4:5; Mt 16:27; Ap 22: 12; 1 Co 3: 1315). Esse tempo está cada vez mais próximo, por isso precisamos considerar seriamentecomo temos usado os dons espirituais ganhos de Deus. Os dons espirituais nos foram dados por Deus e a Ele prestaremos contas de seu uso - nada é realmente nosso,mas foi-nos entregue para administrarmos em nome de Deus e para o Seu propósito. O que recebera cinco talentos entregou os outros cinco que ganhara. Disse-lhe o senhor: "Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei: entra no gozo do teu senhor" (Mt 25:21). "Pouco" refere-se ao nosso serviçoao Senhor nesta era e "sobre o muito", à autoridade para governar no reino vindouro. O "gozo" do Senhor é o desfrute do Senhor na era vindoura, o milênio. A recompensa dos servos fiéis tem, portanto, dois aspectos: eles receberão autoridade para governar sobre as nações durante o milênio, e desfrutarão de maneira especial da Pessoa do enhor Jesus. O que recebera dois talentos entregou a seu amo os outros dois queganhara. O louvor e a recompensa do senhor a ele foram os mesmos dados ao de cinco talentos. É interessante observar que ambos os servos, tanto o que recebera cinco como o que recebera dois, o senhor lhes disse que eles tinham sido fiéis "no pouco". Isso prova que sermos aprovados não depende do quanto fizemos para Deus, e,sim, de nossa fidelidade em usar plenamente os dons que Ele nos deu. Não considere os irmãos de cinco talentos como se fossem predestinados para serem vencedores eos de um talento como marcados para as trevas exteriores. Isso é uma mentira diabólica, que visa tão somente desanimar e paralisar muitos filhos de Deus. Se o que recebera um talento tivesse sido fiel em multiplicá-lo, ele também seria colocado sobre o muito e entraria no gozo do seu senhor. "Chegando, por fim, o que recebera um talento, disse: Senhor, sabendo que és homem severo, que ceifas onde não semeaste,

e ajuntas onde não espalhaste, receoso, escondi na terra o teu talento; aqui tenso que é teu "-(vs. 24, 25). Esse que recebera um talento não é uma pessoa incrédula, nãalva, como interpretam alguns. Uma pessoa não salva não pode receber dons espirituais de Deus, tampouco será levada a julgamento no tribunal de Cristo. Aparentemente, o Senhor é severo como disse o último servo, pois parece exigir que trabalhemos para Ele a partir do nada. Na verdade, Ele mesmo nos supre com toda a graça e a vidade que necessitamos para servi-Lo. Nossa responsabilidade é trabalhar e multiplicar os dons que recebemos. Talvez para os de cinco e dois talentos seja mais fácil usá-los, talvez o de um talento seja mais tímido e despreparado. Todavia, isso não deve ser desculpa para negligenciarmos o uso do dom que recebemos. Se somos os de um talento, isso deve forçar-nos a exercitar a fé mais do que os outros para usar mais diligentemente nosso dom. Se para nós é mais difícil usar o espírito ou manter-nos seprados para Deus, então, precisamos nos 184

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esforçar mais que os outros. O que importa é que alcancemos o prêmio. Tenhamos a certeza de que o Senhor, ao nos dar os dons, sabe que somos capazes de multiplicálos. Ele está semeando e espera ceifar. Esconder na terra o talento é envolver-se com as coisas terrenas, mundanas, e não com as espirituais, tornando-se assim inativo e infrutífero. Quanto mais envolvidos com os cuidados e prazeres desta vida, menos interesse temos pelas coisas espirituais. Por exemplo, alguns cristãos nunca têm tempopara visitar os outros a fim de ministrar-lhes cuidado, pois estão a todo tempo envolvidos com as coisas do mundo. Outros se acham fracos demais para pastorear ou pregar o evangelho. Lembre-se, porém: por mais fraco que você seja, por mais inútil que você se considere, tenha a certeza de que sempre haverá pessoas ainda mais fracas que necessitam do seu cuidado. Nunca devemos menosprezar os poucos dons que recebemos. Devemos ser fiéis no pouco que o Senhor nos deu e os dons se multiplicarão.Também não podemos argumentar que nos falta tempo para cuidar dos outros. Se nosso coração estiver cheio de amor por Deus e por Sua igreja, por mais ocupados que sejamos, sempre conseguiremos reservar algum tempo para usar nossos dons a favor de Cristo e da igreja. Choro e Ranger de Dentes "Respondeu-lhe, porém, o senhor: Servomau e negligente", (y. 26). Aquele senhor foi ríspido e severo com seu servo, pois ele nem mesmo havia tentado investir seu talento para devolvê-lo ao senhor com juros (v. 27). O servo deveria ter entregue o dinheiro do seu senhor (o dinheiro,apesar de estar nas mãos do servo, ainda era de seu senhor) Isso confirma que os dons espirituais que o Senhor nos deu ainda são d  Ele, e a nossa função é simplesmente aministrá-los aos banqueiros. Isso representa o uso dos talentos na igreja. Disse o senhor aos outros servos: "Tirai-lhe, pois, o talento, e dai-o ao que tem dez"(Mt 25:28). O dom do Senhor, no reino vindouro, será tirado daqueles que são neglige

ntes. O uso dos dons é uma oportunidade que nos foi dada pelo Senhor a fim de quenesta era cresçamos em Sua vida e recebamos mais da Sua graça  . Portanto, após a era da graça, esses dons não terão mais razão de existir e serão tirados dos que não os multaram. E acrescentou o Senhor: "E o servo inútil lança-o para fora, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes" (v. 30). "Ser lançado nas trevas" aqui não denota a perdição eterna de um falso cristão. Como já vimos, o fato desse homem ser chamado de sero e a ele terem sido dados dons, prova que ele é um cristão genuíno. Desse modo, as trevas aqui mencionadas referem-se à punição de cristãos genuínos que não foram fiéis. Hásículos em Mateus que falam de alguém ser lançado nas trevas exteriores (8:12; 22: 13; 24:51; 25:30). Uma vez mais reafirmamos: essas passagens referem-se a cristãos genuínos, verdadeiramente regenerados pelo Espírito Santo que, contudo, não foram vencedores. Esses santos não-vencedores não 185

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serão lançados no lago de fogo, mas nas trevas exteriores, o que significa ficar fora da esfera da glória de Deus durante a era do reino vindouro. Um Encorajamento. Deus nos escolheu antes da fundação do mundo. De antemão, Ele nos conhecia e sabia que, mesmo após O conhecermos, ainda Lhe seríamos infiéis muitas e muitas vezes. Ele conhece nossa estrutura, sabe de nossas fraquezas, de nossas dificuldades para prosseguirmos com Ele. Por isso, Deus nos dá o galardão do reino como um encorajamento, um estímulo adicional para O buscarmos. Participar dessa festa, dessa comunhão íntima, dessa porção especial por mil anos não é algo pequeno e sem importância, mas é uma bênçãel prometida para todos os cristãos. Há um preço a pagar, um caminho estreito a seguir, mas os que aceitarem ser vencedores obterão uma recompensa que olhos humanos nunca viram, cuja descrição nenhum ouvido jamais ouviu nem jamais foi possível ao coração homem conceber (d. 1 Co 2:9). Entrar no gozo de nosso Senhor é um prêmio pelo qual vale a pena entregar toda a nossa vida e pagar o preço que for necessário.

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