441247-Ar Condicionado Aula 01 Termodinamica
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Engenharia Mecânica Ar Cond ic ionado
Ar CondicionadoBIBLIOGRAFIA:McQuiston F. C., Parker J. D. and Spitler J. D., Heating, Ventilating, and Air Conditioning – Analysis and Design, 5 th, John Wiley & Sons, Inc.,
ISBN 0-471-35098-2.
Stoecker,W. F., Saiz Jabardo,J. M., RefrigeraçãoIndustrial, 2ªed., Edgard Blücher, 2002. i i i l l
Stoecker, W. F., Jones, J. W., Refrigeração e Ar Condicionado,McGraw-Hill, 1985
Çengel, Y. A., Boles, M. A., Thermodynamics: An Engineering Approach, 5ª Ed., Mcgraw-Hill, 2006
Moran, M., J., Shapiro, H. N., Fundamentals of Engineering Thermodynamics, 5ª Ed., John Wiley & Sons, 2006.
ASHRAE (American Society of Heat Refrigeration, and Air Conditioning Engineers) - HandBook of Fundamentals ,2005.
ASHRAE (American Society of Heat Refrigeration, and Air Conditioning Engineers) - HandBook of Refrigeration ,2006.
ASHRAE (American Society of Heat Refrigeration, and Air Conditioning Engineers) - HandBook of Applications ,2007
ASHRAE (American Society of Heat Refrigeration, and Air Conditioning Engineers)HandBook of Systems and Equipments, 2008.
Kuehn, T. H., Ramsey, J. W ., Threlkeld, J. L., Thermal Environmental Engineering. 3ª ed., Prentice Hall, 1998.
ABNT NBR 16401, 2008. Instalações de ar condicionado - Sistemas centrais e unitários, Parte 1: Projeto Instalações de ar condicionado.
Prof Dr Paulo Eduardo Lopes BarbieriCEFET-MG – Campus II [ 1 ]
ABNT NBR 16401, 2008 Instalações de ar condicionado - Sistemas centrais e unitários, Parte 2: Parâmetros de conforto térmico.
ABNT NBR 16401, 2008 Instalações de ar condicionado - Sistemas centrais e unitários, Parte 3: Qualidade do Ar Interior;
Silva, J. G., Introdução à Tecnologia da Refrigeração e da Climatização, Artliber, 2004.
Kreider J. F. & Rabl A., Cooling and Heating of Buildings: Design for efficiency, McGraw Hill, New York, 1994, 890 p.
SMACMA, HVAC Systems Duct Design, Sheet Metal and Air Conditioning, Contractors National Association, Atlanta, 1989.
Macintyre A. J., Ventilação Industrial e Controle da Poluição, Guanabara, 2ed, 1991.
Engenharia Mecânica Ar Cond ic ionado
Conteúdo:
TERMODINÂMICA: REVISÃO
MISTRUA DE GASES E PSICROMETRIA
SISTEMAS DE AR CONDICIONADO
ZONEAMENTO
CARGA TÉRMICA
NORMAS TÉCNICAS PARA PROJETO
CONFORTO TÉRMICO
Prof Dr Paulo Eduardo Lopes BarbieriCEFET-MG – Campus II [ 2 ]
VENTILADORES E SISTEMAS DE DIFUSÃO DE AR
SISTEMAS HIDRÔNICOS
SISTEMAS DE EXPANSÃO DIRETA
SISTEMAS DE ARMAZENAMENTO DE ENERGIA
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Engenharia Mecânica Ar Cond ic ionado
TERMODINÂMICA: REVISÃO
Prof Dr Paulo Eduardo Lopes BarbieriCEFET-MG – Campus II [ 3 ]
Engenharia Mecânica Ar Cond ic ionado
SISTEMA E VOLUME DE CONTROLE
Sistemas:
• Quantidade de matéria ou região do espaço escolhida para estudo.
• reg o ex erna ao s s ema a v z n ança.
• A superfície real ou imaginária que delimita o sistema e chamada de
fronteira• A fronteira pode ser móvel ou rígida e não possui massa nem espessura
Prof Dr Paulo Eduardo Lopes BarbieriCEFET-MG – Campus II [ 4 ]
Os sistemas podem ser classificados em:
• fechados
• abertos Volume de Controle
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Engenharia Mecânica Ar Cond ic ionado
Sistemas Fechados: calor e trabalho podem atravessar a fronteira do
sistema, porém a quantidade de massa dentro das
fronteiras do sistema permanece fixa.
SISTEMA E VOLUME DE CONTROLE
Sistema
Sistema Isolado: nem calor nem trabalho,
nem massa podem atravessar a fronteira
Prof Dr Paulo Eduardo Lopes BarbieriCEFET-MG – Campus II [ 5 ]
Fechado
massa const ante
Fronteira
Engenharia Mecânica Ar Cond ic ionado
Sistemas Aber tos (Vo lume de Contro le): calor, trabalho e massa podem
atravessar a fronteira do sistema (superfície de controle), a
quantidade de massa dentro das fronteiras do sistema não
SISTEMA E VOLUME DE CONTROLE
é fixa.
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Engenharia Mecânica Ar Cond ic ionado
PROPRIEDADES DE UM SISTEMA
PROPRIEDADE:
Característica macroscó ica do sistema ossui tanto
um valor numérico como um conjunto de unidades
3 tipos de propriedades termodinâmicas:
Extensiva: depende da massa (Volume, Energia)
Intensiva: inde ende da massa Pressão Tem eratura
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Específica: propriedade extensiva divida pela massa
(Massa específica, Volume específico)Intensiva
Engenharia Mecânica Ar Cond ic ionado
ESTADO, PROCESSO E CICLO
ESTADO:Condição de um sistema descrito pelas suas propriedades
PROCESSO:
Transformação de um estado para outro ( seqüência de estados caminho)
• Regime Permanente: não há variação com o tempo• Regime Transiente: há variações com o tempo
CICLO:
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Seqüência de processos que inicia e termina no mesmo estado
OBS.: Uma quantidade é uma propriedade se, e somente se, sua
mudança em valor entre dois estados é independente do processo.
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Engenharia Mecânica Ar Cond ic ionado
LEI ZERO DA TERMODINÂMICA E TEMPERATURASe dois corpos estão em equilíbrio térmico com um
terceiro, eles estão em equilíbrio térmico entre si
. .
Escalas de Temperatura
Definidas a partir de um valor numérico associado a um ponto fixo padrão.
Internacionalmente ponto fixo padrão é o ponto triplo da água (T=0,01°C e 610Pa)
Principais:
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•Escala Celsius (°C)•Escala Fahrenheit (°F)
•Escala Rankine (°R)
•Escala Kelvin (K)
Engenharia Mecânica Ar Cond ic ionado
ESCALAS DE TEMPERATURA
T( C) T(K) 273,15
T( R) 1,8 T(K)
T( F) T( R ) 459, 67
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T( F) 1, 8 T( C) 32
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Engenharia Mecânica Ar Cond ic ionado
PRESSÃOF
PA
=
atm g
c
mlim
Massa Específica
atm ,
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mano abs atm
vacuo atm abs
P P P
P P P
Engenharia Mecânica Ar Cond ic ionado
FASE E SUBSTÂNCIA PURA
Fase: quantidade de matéria homogênea (mesma composição
química e estrutura física)
Substância Pura: composição química invariável e uniforme
Sistema Simples: 2 propriedades intensivas independentes
determinam o estado
Sistema Compressível Simples: Sistema simples composto por
uma substância pura
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Outros Sistemas Simples: Sistema Elástico Simples, Sistema
Magnético Simples
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Engenharia Mecânica Ar Cond ic ionado
AVALIANDO PROPRIEDADESSistema Compressível Simples
Relação P-v-T
Experimentos: P=P(v,T) Superfície P-v-T
Substância em Equilíbrio
Na mudança de fase P e T são dependentes
Mudança de fase: Vaporização, Solidificação e Sublimação
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Ponto Triplo: Três fases em equilíbrio
Linha Tripla: linha que passa pelo ponto triplo
Estado de Mudança de Fase: Estado de Saturação
Engenharia Mecânica Ar Cond ic ionado
Domo de Vapor: região composta pelasfases líquido e vapor
AVALIANDO PROPRIEDADESRelação P-v-T
Líquido Saturado e de Vapor Saturado
Ponto Crítico: união das Linhas de LíquidoSaturado e de Vapor Saturado
Temperatura Crítica: Máxima temperaturaque as fases líquido e vapor coexistem emequilíbrio (Pressão Crítica e o Volume Crítico)
Diagrama T-v
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Região de Vapor Superaquecido
Região de líquido comprimido ou sub-resfriado
Acima do ponto crítico não há distinção entreas fases(assemelha-se a um gás)
Diagrama P-v
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Engenharia Mecânica Ar Cond ic ionado
Diagrama P-h Diagrama T-s
AVALIANDO PROPRIEDADES
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Engenharia Mecânica Ar Cond ic ionado
TABELAS DE PROPRIEDADES
• Relação funcional muito complicada Tabelas;
• Algumas propriedades termodinâmicas são medidas diretamente;
• Outras propriedades termodinâmicas são derivadas;
• Tabelas divididas em:
•Região de Vapor Superaquecido;
•Região de Saturação (Líquido+Vapor);•Região de Líquido Comprimido;
•Regiões envolvendo a fase sólida.
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Propriedades Termodinâmicas:
Pressão (P)
Temperatura (T)
Volume Específico (v)
Energia Interna (u)
Entalpia (h)
Entropia (s) Saturação : TÍTULO (x)
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REGIÃO DE SATURAÇÃO l v
l vvm m m
l vl v
v
m mv v v
m m
mT itulo : x
m
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l v
l lv
v (1 x)v x v
v v x v
lv v lv v v
Prop. Intensiva
x=0 liquido saturado
x=1 vapor saturado
Engenharia Mecânica Ar Cond ic ionado
l
lv
v vx
v
REGIÃO DE SATURAÇÃO
P e T são propriedades intensivas dependentes
l v
l v
v x v x v
u (1 x)u xu
h 1 x h xh
l lv
l lv
v v x v
u u xu
l
lv
l
u ux
u
h hx
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v
l vs (1 x)s x s
l lv
l lvs s x s
lv
l
lv
s sx
s
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REGIÃO DE VAPOR SUPERAQUECIDO
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Engenharia Mecânica Ar Cond ic ionado
REGIÃO DE LÍQUIDO COMPRIMIDO
• Nem sempre as tabelas são
disponibilizadas
• .
dependem mais da temperatura
do que da pressão
Aproximação: adota-se as propriedades
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o qu o compr m o como as o
liquido saturado à mesma temperatura.
Entalpia: L,T L,T sat,Th h v P P
-
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ESTADO DE REFERÊNCIA E VALORES DE REFERÊNCIA
• u, h, s não são medidas diretamente ESTADO REFERÊNCIA;
NBP (Normal Boiling Point): Entalpia e Entropia = 0 Liq. Sat. a P=1atm
ASHRAE: Entalpia e Entropia = 0 Liquido Saturado a -40°C
IIR: Entalpia=200 kJ/kg e Entropia = 1 kJ/kg.K Liquido Saturado a 0°C
International Institute of Refrigeration
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• Independente do estado de referência a variação das propriedades é a
mesma
• O valor absoluto pode variar com o estado de referência
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ENERGIA INTERNA• Energia diversas formas: Elétrica, Mecânica, Térmica entre outras;
• Análise Termodinâmica: Energia Macroscópica e Energia Microscópica
•Macroscópica: energia que o sistema possui em relação a um
referencial ENERGIA CIN TICA E POTENCIAL;
•Microscópica: energia associada à estrutura e atividade molecular do
sistema não depende de um referencial ENERGIA INTERNA (U)
• Energia Interna Específica (u): Uu m Unidade no SI: J/kg
ENERGIA
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E U EC EP
Ee (energia específica)
m
mEC
2
EP mgz
-
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ENTALPIA• Combinação de propriedades
• Do grego enthalpien que significa calor
H U P • Entalpia Específica (h ou i)
h u Pv Unidade no SI: J/kg
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• Prof. Richard Mollier popularização do termo entalpia Análise de turbinas a vapor
Diagramas de Mollier
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CALOR ESPECÍFICO
• Aplicados somente em condições nas quais há somente uma fase
• Relação entre propriedades
• Propriedade intensiva
• Unidade no SI: [J/kg.K]
vv
uu u(T,v) c
T
pc
Razão de Calor Específico
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pP
hh h(T,P) c
T
vc
-
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Engenharia Mecânica Ar Cond ic ionado
CALOR ESPECÍFICO
Modelo de Substância Incompressível:
• Sólidos
v
du
c (T) (incompressível)dT
h(T,P) u(T) Pv
• Líquidosv P
P
h duc c c
T dT
2
1
T
2 1
T
2 1 2 1 2 1
u u c(T) dT
h h u u v (P P )
Prof Dr Paulo Eduardo Lopes BarbieriCEFET-MG – Campus II [ 25 ]
2
1
T
2 1 2 1
T
h h c(T) dT v (P P ) Em geral é muito pequeno
Engenharia Mecânica Ar Cond ic ionado
1ª LEI DA TERMODINÂMICA
• Princípio da Conservação da Energia
A energia não pode ser criada nem destruída
, .
• Balanço de Energia
sistemaE U EC EP
sistema final inicialE E E
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• Sistema Fechado : Trabalho e Calor E
• Volume de Controle: Trabalho, Calor e Fluxo de Massa E
sistE Q W
-
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Engenharia Mecânica Ar Cond ic ionado
1ª LEI DA TERMODINÂMICA
• Balanço de Energia: Forma Diferencial
SISTEMAS FECHADOS
dE Q W
• Balanço de Energia: Forma de Taxa
dEQ W
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• Regime Permanente: As propriedades não variam com o tempo.
• Regime Transiente ou Transitório: As propriedades variam com o tempo.
Engenharia Mecânica Ar Cond ic ionado
1ª LEI DA TERMODINÂMICABalanço de Energia para Ciclos
ciclo cicloQ W
Q W
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Ciclo de Potência Ciclo de Refrigeraçãoou Bomba de calor
-
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1ª LEI DA TERMODINÂMICA
Eficiência Térmica - Para Ciclos
ciclo entra saith
W Q QCiclos de Potência :
entra entra
entra entraR
ciclo entra sai
Q QCiclo de Refrigeração : COP
W Q Q
Coeficientes de Desempenho - Para Ciclos
Prof Dr Paulo Eduardo Lopes BarbieriCEFET-MG – Campus II [ 29 ]
sai saiHP
ciclo entra sai
Q QCiclo de Bomba de Calor : COPW Q Q
HP RCOP COP 1
Engenharia Mecânica Ar Cond ic ionado
1ª LEI DA TERMODINÂMICA
Eficiências na Conversão de Energia
Q Calor liberado na combustão
a or ssoc a o aocom us ve
elet,saigerador
mec,entra
WW
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iluminação
eletrica, consumida
Quantidade de Lumens
W
-
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1ª LEI DA TERMODINÂMICA
Eficiências na Conversão de Energia
fluidoEbombaentraW
saiturbina
fluido
W
E
motor bomba motor bomba
turbina gerador turbina gerador
Prof Dr Paulo Eduardo Lopes BarbieriCEFET-MG – Campus II [ 31 ]
mec,saimotor
eletrica,entra
W
W
Engenharia Mecânica Ar Cond ic ionado
m V AVazão em Massa Vazão Volumétrica
CONSERVAÇÃO DA MASSA – VOLUME DE CONTROLE
avg cV Amv
avg cV A
Unidades SI: [kg/s]
Unidades SI: [m³/s]
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vce s
e s
mm m
dt
Equação da Conservação da Massa – Forma Diferencial
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ANÁLISE EM REGIME PERMANENTE - VOLUME DE CONTROLE
• Escoamento Unidimensional
•Escoamento normal à fronteira do volume de controle;
•
VAm V A (unidimensional)
v
• Regime Permanente – Conservação da Massa
Prof Dr Paulo Eduardo Lopes BarbieriCEFET-MG – Campus II [ 33 ]
vce s e s
e s e s
dm m m m mdt
Engenharia Mecânica Ar Cond ic ionado
1ª LEI DA TERMODINÂMICA – VOLUME DE CONTROLE
2 2vc e s
vc vc e e e e e s s s s s
dE V VQ W m u P v gz m u P v gz
dt 2 2
e e e e s s s sh u P v ; h u P v
2 2vc e s
vc vc e e e s s se s
dE V VQ W m h gz m h gzdt 2 2
1ª Lei da Termodinâmica para Volume de Controle – Forma Diferencial
Prof Dr Paulo Eduardo Lopes BarbieriCEFET-MG – Campus II [ 34 ]
2 2e s
vc e e e s s s vce s
V VQ m h gz m h gz W
2 2
• Regime Permanente
-
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Engenharia Mecânica Ar Cond ic ionado
2ª LEI DA TERMODINÂMICA• Direção em que um processo ocorre;
• Qualidade e quantidade da energia;
• Processo satisfazer a 1ª e a 2ª Lei da Termodinâmica
• 2ª Lei da Termodinâmica propriedade ENTROPIA
• 2ª Lei da Termodinâmica Limite teórico de máquinas térmicas
Prof Dr Paulo Eduardo Lopes BarbieriCEFET-MG – Campus II [ 35 ]
Engenharia Mecânica Ar Cond ic ionado
2ª LEI DA TERMODINÂMICA – Máquina Térmica
•Motores, Refrigeradores e Bombas de Calor
•Características das Máquinas Térmicas:
• Recebem ou rejeitam calor a fonte de alta
temperatura;
• Converte calor trabalho ou trabalho calor;• Rejeitam ou retiram o calor de fonte de baixa
temperatura;
•
Prof Dr Paulo Eduardo Lopes BarbieriCEFET-MG – Campus II [ 36 ]
, ,
• Utilizam um fluido de trabalho.
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Engenharia Mecânica Ar Cond ic ionado
2ª LEI DA TERMODINÂMICA
Enunciado de Kelvin-Plank
É impossível para qualquer
dispositivo térmico que opera
segundo um ciclo termodinâmico
receber calor de um único
reservatór io térmico e produzir
Prof Dr Paulo Eduardo Lopes BarbieriCEFET-MG – Campus II [ 37 ]
trabalho líquido.
th 100% Não existe
Engenharia Mecânica Ar Cond ic ionado
2ª LEI DA TERMODINÂMICA
Enunciado de Clausius
É impossível construir um dispositivo
que opera segundo um ciclo
termodinâmico e que não produzaoutros efeitos, além da transferência
de calor de um corpo a baixa
Prof Dr Paulo Eduardo Lopes BarbieriCEFET-MG – Campus II [ 38 ]
temperatura para um corpo a alta
temperatura.
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Engenharia Mecânica Ar Cond ic ionado
2ª LEI DA TERMODINÂMICA
Processos Reversíveis e Irreversíveis
Processo Reversível: é um processo que quando revertido não se notará
algum vestígio no meio e no sistema. (Idealização)
Processo Irreversível: é um processo que quando revertido se notará algum
vestígio no sistema e/ou no meio. (Processos Reais)
Fontes de Irreversibilidades:
•
Prof Dr Paulo Eduardo Lopes BarbieriCEFET-MG – Campus II [ 39 ]
• Expansão não resistida de uma gás
• Transferência de calor com diferença finita de temperatura
• Mistura entre substâncias
• Reações químicas
Engenharia Mecânica Ar Cond ic ionado
2ª LEI DA TERMODINÂMICA
Ciclo de Carnot
•Limite teórico para as máquinas térmicas
•Ciclo composto de 4 Processos Reversíveis (2 Isotérmicos e 2 Adiabáticos)
• Expansão Isotérmica Reversível
• Expansão Adiabática Reversível
Prof Dr Paulo Eduardo Lopes BarbieriCEFET-MG – Campus II [ 40 ]
• Compressão Adiabática Reversível
•É o mais eficiente entre dois reservatórios térmicos
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Engenharia Mecânica Ar Cond ic ionado
2ª LEI DA TERMODINÂMICA – Ciclo de Carnot
• A eficiência de uma máquina irreversível é
menor que a eficiência da máquina de Carnot
operando entre os mesmos reservatórios
térmicos.
Prof Dr Paulo Eduardo Lopes BarbieriCEFET-MG – Campus II [ 41 ]
• A eficiência de duas máquinas reversíveis
é mesma entre os mesmos reservatórios
térmicos (Independe do fluido de trabalho)
Engenharia Mecânica Ar Cond ic ionado
2ª LEI DA TERMODINÂMICA
Máquina Térmica de Carnot
Motor Térmico de Carnot Refrigerador de Carnot
Lth,ccH
1T
R,CC
H
L
COPT
1
TBomba de Calor de Carnot
1
th,cc
th th,cc
th,cc
Motor IrreversívelMotor Reversivel
Motor Impossível
Prof Dr Paulo Eduardo Lopes BarbieriCEFET-MG – Campus II [ 42 ]
HP,CC
L
H
T1
T
R,CC
R R,CC
R,CC
COP Refrig. Irreversível
COP COP Refrig. Reversivel
COP Refrig.Impossível
-
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Engenharia Mecânica Ar Cond ic ionado
ENTROPIADesigualdade de Clausius
0T
•Físico Alemão R. J. E. Clausius (1822–1888)
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• a a para c c os revers ve s e rrevers ve s•Igualdade ciclos reversíveis
•Desigualdade ciclos irreversíveis
Engenharia Mecânica Ar Cond ic ionado
ENTROPIA
Desigualdade de Clausius - para Processos
2
rev1
aus usT
2 1
2 11 2A c
Q Q0
T T Q QS S
Prof Dr Paulo Eduardo Lopes BarbieriCEFET-MG – Campus II [ 44 ]
S ENTROPIA
Unidade no SI : [ J/K ]Processos Reversíveis
2 11 2A B
1 2B C
T TQ Q0
T T
-
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Engenharia Mecânica Ar Cond ic ionado
PRINCÍPIO DO AUMENTO DA ENTROPIA2
2 11
Q QS S 0 dS
T T
g e r
Qd S S
T
ger
ger ger
S 0 Reversível
S 0 S 0 Irreversível
Prof Dr Paulo Eduardo Lopes BarbieriCEFET-MG – Campus II [ 45 ]
ger mposs ve
ger total sist meioS S S S meiomeio
QS
T
Engenharia Mecânica Ar Cond ic ionado
VARIAÇÃO DA ENTROPIA PARA UMA SUBSTÂNCIA PURA
• Estado Referência
• Propriedade derivada
Ss (Entropia Específica)
m
Unidade no SI : [ J/ kg K ]
Prof Dr Paulo Eduardo Lopes BarbieriCEFET-MG – Campus II [ 46 ]
a co evers ve
Processo Isoentrópico
-
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Engenharia Mecânica Ar Cond ic ionado
RELAÇÕES T dS•Sistema Compressível Simples
•Sistema Fechado
•
int,rev int,rev
int,rev int,rev
dU Q W
Q T dS ; W Pd
du Tds Pdv
dh du Pdv v dP
Prof Dr Paulo Eduardo Lopes BarbieriCEFET-MG – Campus II [ 47 ]
dU T dS Pd Tds du Pdv T ds dh v dP
Válidas para Processos Reversíveis e Irreversíveis
Engenharia Mecânica Ar Cond ic ionado
VARIAÇÃO DA ENTROPIA SÓLIDOS E LÍQUIDOS
Substâncias incompressíveis:
du c dT
P vc c c
du P dv
ds T
0
T
dT
Prof Dr Paulo Eduardo Lopes BarbieriCEFET-MG – Campus II [ 48 ]
s cT
22
2 1 2 1 medio11
Tc(T)dTs s s s c ln
T T
-
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Engenharia Mecânica Ar Cond ic ionado
VARIAÇÃO DA ENTROPIA PARA GASES PERFEITOS
vodu c dT vodu P dv dT dv
ds ds c RT T T v
Podh c dT
Pv RT
po
dh v dP dT dPds ds c R
T T T P
22
2 1 vo
vdTs s c (T) R ln
2 22 1 vo,medio
T vs s c ln R ln
Prof Dr Paulo Eduardo Lopes BarbieriCEFET-MG – Campus II [ 49 ]
11
22
2 1 po11
PdTs s c (T) R ln
T P
1 1
2 22 1 po,medio
1 1
T Ps s c ln R ln
T P
Engenharia Mecânica Ar Cond ic ionado
BALANÇO DE ENTROPIA
entra sai ger sistS S S S
sist final inicialS S S
Variação de Entropia do Sistema
Transferência de Entro ia O ue entra e sai
Prof Dr Paulo Eduardo Lopes BarbieriCEFET-MG – Campus II [ 50 ]
kcalor trabalhok k
esc.massa
QS (T const) ; S 0
T
S ms
-
8/18/2019 441247-Ar Condicionado Aula 01 Termodinamica
26/27
26
Engenharia Mecânica Ar Cond ic ionado
BALANÇO DE ENTROPIA – Sistema Fechado
k ger sistQ
S Sk k
Sistema Fechado Adiabático
er sistS S
Sistema + Vizinhança
er sist vizS S S
Prof Dr Paulo Eduardo Lopes BarbieriCEFET-MG – Campus II [ 51 ]
vizvizviz
QS
Tger S 0
Engenharia Mecânica Ar Cond ic ionado
BALANÇO DE ENTROPIA – Volume de Controle
vcke e s s ger
dSQm s m s S
k e sk
Regime Permanente
kger s s e e
s e k k
QS m s m s
T S 0
Prof Dr Paulo Eduardo Lopes BarbieriCEFET-MG – Campus II [ 52 ]
Regime Permanente Adiabático
ger s s e es e
S m s m s
-
8/18/2019 441247-Ar Condicionado Aula 01 Termodinamica
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Engenharia Mecânica Ar Cond ic ionado
oT Temperatura de referência em K
IRREVERSIBILIDADE OU DESTRUIÇÃO DE EXERGIA
destruida o ger T S 0
0 Processo Irreversível
0 Processo Reversível
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0 ProcessoImpossível