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PLANO DA OBRA

1° tomo - Ia parte - HISTÓRICA

2a parte - SISTEMÁTICAIa seção

2° tomo - 2a parte - SISTEMÁTICA, 2a e 3a seções.

Refer !"#a$

%A&, S.'., He!r#()e C.*., A!tropo+o #a #+os f#"a I,

São /a)+o, *o0o+a, . E . 1445 pp. 4-16

,..,

INTRODUÇAO

1. Antropologia e Filosofia. 7es e a a)rora a ")+t)ra o"# e!ta+8")9os "omeços se s#t)am "o!:e!"#o!a+me!te em tor!o o s;")+o %IIIa.C., !a <r;"#a=, a ref+e>ão so?re o @omem, a )#+@oa a pe+a #!terro açãof)! ame!ta+ o ()e ; o @omemB , perma!e"e !o "e!tro as ma#s:ar#a as e>pressões a ")+t)ra$ m#to, +#terat)ra, "# !"#a, f#+osof#a,ethos e po+ t#"a. De+a emer e "om f)+ )ra!te e:# !"#a essa s#! )+ar# a e pr pr#a o @omem ()e ; a e ser o #!terro a or e s# mesmo,#!ter#or# a! o ref+e>#:ame!te a re+ação s)9e#to-o?9eto por me#o a ()a+e+e se a?re ao m)! o e>ter#orF. Do "ampo f#+os f#"o, a #!terro ação

so?re o @omem torr!a-se o tema om#!a!te !a ;po"a a Sof st#"a a!t# a8s;". % a.C.=e, a part#r e e!tão, a"ompa!@a to o o ese!:o+:#me!to@#st r#"o a #+osof#a o"# e!ta+, at; e!"o!trar s)a e>pressão "+Gss#"a !as";+e?res ()estões a!t#a!as2

:

- o que posso saber? 8teor#a o "o!@e"#me!to=- o que devo fazer? 8teor#a o a #r ;t#"o=- o que me ; permitido esperar? 8f#+osof#a a re+# #ão=- o que ; o homem? 8A!tropo+o #a f#+os f#"a=.

Do e!ta!to, a #!terro ação f#+os f#"a so?re o @omem e!"o!tro)-se,es e os f#!s o s;")+o %III, "om o rGp# o ese!:o+:#me!to as

"@ama as "# !"#as o @omem(human sciences ou

Geisteswissenschaften) e as "# !"#as a :# a ()e #!:est# am "a a :ema#s prof)! ame!te o ser ?#o+ #"o o @omem, em s#t)ação a!G+o a J()e se e!"o!trara a #+osof#a a Dat)re a !o s;". %II, ()a! o oapare"#me!to a "# !"#a a+#+e#a!a$ e+a fo# "@ama a a ef#!#r r# orosame!te o se) estat)toepistemológico em fa"e os !o:os sa?eres"#e!t f#"os so?re o @omem, ef#!#! o, ao mesmo

+KADTRL/L*L<IA -#*LSÓ-ICA I

IDTRL7KMNL

1

t,=+++/L, s)a re+ação "om os pro"e #me!tos meto o+ #"os e "om os "L++teO os essas !o:as "# !"#as3•

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Lra, "omo 9G s)"e era "om a #+osof#a a Dat)re a, a s#t)açãoa A!tropo+o #a #+os f#"a em fa"e os !o:os sa?eres so?re o @o-

mem ass)me #!#"#a+me!te as "ara"ter st#"as e )macrise a ) a-me!te a!a+#sa a, e!tre o)tros, por M. S"@e+er . Essa "r#se aprese!ta

)as :erte!tes$ a histórica forma a pe+o e!tre+açar-se, !o tempo, as#:ersas #ma e!s o @omem ()e om#!aram s)"ess#:ame!te a

")+t)ra o"# e!ta+, "omo o @omemcl!ssico o @omemcrist"o e o@omemmodem# 5

; a metodológica pro:o"a a pe+a fra me!tação oo?9eto a A!tropo+o #a f#+os f#"a !as mO+t#p+as "# !"#as o @omem,m)#tas :e es aprese!ta! o pe")+#ar# a es s#stemGt#"as e

ep#stemo+ #"as #f#"#+me!te "o!"#+#G:e#sP

.

Da te!tat#:a e s)peração a "r#se ()e e!:o+:e a "o!"epção o@omem !a ")+t)ra o"# e!ta+, #:ersas te! !"#as se ma!#festaram

es e o s;")+o passa o, ()e po em ser e!fe#>a as em )as ra! es"orre!tes$ o naturalismo ()e professa )m re )"#o!#smo ma#s o)me!os estr#to o fe!Qme!o @)ma!o J !at)re a mater#a+ "omo fo!teO+t#ma e e>p+#"ação. E!tre os e>emp+os "o!tempor !eos esse!at)ra+#smo po em ser apo!ta as as o?ras o a!trop +o o C. *;:#-Stra)ss e o ?# +o o mo+e")+ar'. Mo!o e o culturalismo ()ea"e!t)a a or# #!a+# a e a ")+t)ra em fa"e a !at)re a, separa! o!o @omem o ser !at)ra+ e o ser ")+t)ra+ . L ma#s "o!@e"# oreprese!ta!te essa te! !"#a ; #+@e+m 7#+t@e0(1833-1911) ()e#!sp#ro) a #st#!ção, tor!a a "+Gss#"a, e!tre as "# !"#as a ")+t)ra o)

o esp r#to(Geisteswissenschaften) e as "# !"#as a +Iat)re a$aturwissenschaften). Ass#m, a resposta J ()estão so?re 8= ()e; o@omem f#"a #ste! # a e!tre os o#s p +os a !at)re a 8U a ")+t)ra,"a a )m e>er"e! o po erosa atração so?re os "o!",U +,os "om os()a#s a A!tropo+o #a f#+os f#"a prete! e e>p+#"ar o11o Ir)() m .

Essa s#t)ação pro?+emGt#"a a "o!"epção o @omem em !ossa1$III1.IIIVa apo!ta para tr s tarefas f)! ame!ta#s a ser ")mpr# as por )r!a A!tropo+o #a f#+os f#"a$

a 8U+a?oração e )maid%ia do homem ()e +e:e em "o!ta, e11111 +a o, os pro?+emas e temas prese!tes ao +o! o a tra #ção #+#8=$8=#V#"++. 8W e o)tro, as "o!tr#?)#ções e perspe"t#:as a?ertas pe+as18A V8

V11#, V$ "##=++"#as o @omem

X )ma 9)st#f#"açãocr&tica essa # ;#a, e mo o ()e possa apre$8mtar-se "omo f)! ame!to a )!# a e os mO+t#p+os aspe"tos o#Ve!Qme!o @)ma!o #mp+#"a os !a :ar#e a e as e>per# !"#as "om()e o @omem se e>pr#me a s# mesmo, e #!:est# a os pe+as "# !"#as

o @omem X )ma sistematiza'"o f#+os f#"a essa # ;#a o @omem te! o

em :#sta a "o!st#t)#ção e )ma o!to+o #a o ser @)ma!o "apa erespo! er ao pro?+ema "+Gss#"o aess ncia L ()e ; o @omemB

É e:# e!te ()e a re+ação a A!tropo+o #a f#+os f#"a "om as "# !"#aso @omem e:e esta?e+e"er-se !o terre!o os pro?+emas re-

"o!@e"# os "omo propr#ame!te f#+os f#"os ()e "a a )ma essas"# !"#as +e:a!ta. Do e!ta!to, ; forçoso re"o!@e"er ()e os +#m#tes e"a a )ma e+as !ão estão "+arame!te ef#!# os, e se) estat)toep#stemo+ #"o ; o?9eto e :#:as #s")ssões6

, Da "+ass#f#"ação e'.*a r#ere5, as "# !"#as @)ma!as "o!st#t)em o r)po as "# !"#as@erme! )t#"as !a me # a em ()e, !e+as, ofato 8p. e>, o "ompor-tame!to o #! #: )o o) as asp#rações o r)po= tra em s# a s)a pr pr#a #!terpretação e !)!"a se aprese!ta "omo fato !e)tro. HG, por;m, e!tre as "# !"#as @erme! )t#"as, !)merosas o!as efro!te#ra a#! a #! ef#!# as, o ()e #mpõe !esse om !#o o re")rso a)ma amp+a #!ter #s"#p+#!ar# a e. /or o)tro +a o, o @omem ;tam?;m o?9eto e "# !"#as ()e o?e e"em ao pro"e #me!toemp&rico*formal 8!a term#!o+o #a e *a r#ere=, "omo a A!tropo+o #af s#"a e, em era+, a Y#o+o #a @)ma!a, se! o ()e esse pro"e #me!to pe!etra # )a+me!te, Js :e es e mo o prof)! o, !o "ampo e"# !"#as ")9o o?9eto ;hermen utico por s)a !at)re a, "omo as"# !"#as a +#! )a em, as "# !"#as e"o!Qm#"as, as "# !"#as so"#a#s,7e:e-se +e:ar em "o!ta a#! a o "ampo ()e A. 7#emer e!om#!a e

Antropoteoria 9 , te! o "omo o?9eto asimagens do homem #f)sas !a

")+t)ra, ()e se #!sp#ram ora !as "# !"#ashermen uticas ora !as"# !"#asemp&rico*formais. A "omp+e># a e e p+)ra+# a e esses

#s")rsos so?re o @omem e:em, e a+ )ma ma!e#ra, estar prese!tes !o "ampo e :#são a A!tropo+o #a f#+os f#"a e!()a!toesta se e!tre a J tarefa a e+a?oração, !o ! :e+ a "o!"ept)a+# ação

f#+os f#"a, aid%ia do homem. Do estG #o at)a+ e !ossos "o!@e"#me!tos, )m #me!so @or# o!-

te e sa?er e!:o+:e o o?9eto-@omem, es o?ra! o em mO+t#p+as#reções e aprof)! a! o !o se!t# o as e>p+#"ações f)! ame!ta#s

a per )!ta #!#"#a+ o ()e ; o @omemB A A!tropo+o #a f#+os f#"a seI.'

ADTRL/L*L<IA -I*LSÓ-ICA I IDTRL7KMNL

13

propõe e!"o!trar o "e!tro "o!"ept)a+ ()e )!#f#()e as mO+t#p+as+#!@as e e>p+#"ação o fe!Qme!o @)ma!o e !o ()a+ se #!s"re:amas "ate or#as f)! ame!ta#s ()e :e!@am a "o!st#t)#r o #s")rso

f#+os f#"o so?re o ser o @omem o) "o!st#t)am a A!tropo+o #a"omo ontologia. As re #ões o @or# o!te ep#stemo+ #"o ()ee!:o+:e @o9e o o?9eto-@omem são as se )#!tes$

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a= om !#ometacient&fico !o ()a+ se s#t)am ta!to a * #"a e aEp#stemo+o #a as "# !"#as @)ma!as e as "# !"#as !at)ra#s o@omem, "omo o :asto "ampo a A!tropoteor#a, #ma e!s o @o-mem, :#sões o m)! o, represe!tações para"#e!t f#"as o @omem,

a so"#e a e, a @#st r#a et". ?= om !#o as "# !"#ashermen uticas "o?r#! o )m amp+o

"ampo ()e :a# a Et!o+o #a e a A!tropo+o #a ")+t)ra+ ao r)pore"e!te as "# !"#as po+ t#"as

"= om !#o as "# !"#asemp&rico*formais o) as "# !"#asnaturaiso @omem$ "ompree! e! o to os os ramos o sa?er "#e!t f#"o ()e,e a+ )ma ma!e#ra, pro"e em a ra! e Gr:ore a Y#o+o #a

@)ma!a.

Se "o!s# erarmos esse @or# o!te tão e>traor #!ar#ame!te amp+oe "o!@e"#me!tos ()e o @omem a")m)+o) so?re s# mesmo,

:eremos ()e e+es te! em a formar o ()e po er amos e!om#!ar pólos epistemológicos o) "e!tros e refer !"#a pr#:#+e #a os se )! oos ()a#s se or a!# a a "ompree!são o @omem o) se formam

#ma e!s o @omem e ()e a"e!t)am os aspe"tos a rea+# a e@)ma!a #!:est# a os por esse o) a()e+e r)po e "# !"#as./ropomos #st#! )#r tr s pólos epistemológicos f)! ame!ta#s$

a) p +o asformas simbólicas s#t)a o !o @or# o!te as "# !"#asa ")+t)rab) p +o osu+eito s#t)a o !o @or# o!te as "# !"#as o #! #: )o

e o se) a #r #! #:# )a+, so"#a+ e @#st r#"oc) p +o anatureza s#t)a o !o @or# o!te as "# !"#as !at)ra#s

o @omem.

A part#r 9)stame!te a atração pre om#!a!te e )m esses p +osso?re o tra?a+@o te r#"o e e+a?oração e )ma :#são )!#tGr#a o@omem, fa em-se prese!tes !o "ampo a A!tropo+o #a f#+os f#"a os

#:ersosreducionismos ()e te!tam re ) #r a "omp+e># a e

as ma!#festações o fe!Qme!o @)ma!o a )ma matr# e>p+#"at#:aI+++#"a, se9a e+a acultura 8")+t)ra+#smo=, se9a osu+eito 8# ea+#smo=, $$8U9a anatureza 8!at)ra+#smo=1Z. Esse pro"e #me!to re )"#o!#staI++"# e, por o)tro +a o, so?re om%todo ()e se prop)seram se )#r

#:ersas "orre!tes a A!tropo+o #a f#+os f#"a !o s;")+o , o ()eI=8Urm#te esta?e+e"er )ma t#po+o #a essas f#+osof#as o @omem $$8= )! o o se) m%todo e perm#te e!te! er # )a+me!te a ra! e:ar#e a e e pro"e #me!tos o #s")rso f#+os f#"o so?re o @omem.IV$!tre esses m;to os po emos #st#! )#r os m;to os e t#ponatu*ralista ()e ão !fase ao p +onatureza e #!sp#ram f#+osof#as o@omem er#:a as e teor#as "#e!t f#"as "omo a teor#a a e:o+)ção, a ?#o+o #a mo+e")+ar et". os m;to os e t#podial%tico o) ,inomenológico ()e ão !fase ao p +o osu+eito se9a #!terpreta o"omo ser histórico se )! o eterm#!a as opos#ções f)! ame!+a#s8 #a+;t#"as=, se9a #!terpreta o "omo ser e #!te!"#o!a+# a e a $ er

es"r#to em s)as estr)t)ras e s#t)ações f)! ame!ta#s (feno*rnenologia)- os m;to os e t#poculturalista ()e ão !fase ao p +o

,órma #!terpreta! o a !at)re a o @omem por me#o o )!#:erso es&mbolos por e+e "r#a oll

.

Kma A!tropo+o #a #!te ra+ e:e te!tar )ma art#")+ação e!tre8=sses tr s p +os ()e !ão "e a ao re )"#o!#smo e !ão se "o!te!te

"om s#mp+es 9)stapos#ção, mas pro"e a #a+et#"ame!te, #!te ra! oos tr s p +os anatureza o su+eito e a forma !a )!# a e as"ate or#as f)! ame!ta#s o #s")rso f#+os f#"o so?re o @omem,"omo :eremos ao tratar o m%todo.

. /roblemas filosóficos das ci ncias do homem. A #+osof#a'Ve"e?e e )as fo!tes pr#!"#pa#s se)s a os e se)s pro?+emas$ ae>per# !"#anatural ()e "@amaremos e pr%*compreens"o e aci ncia ()e "@amaremos ecompreens"o e0plicativa. Do "aso aA!tropo+o #a f#+os f#"a, ta!to a e>per# !"#a !at)ra+ "omo a "# !"#a:o+tam-se para o pr pr#o @omem ()e ;, a )m tempo, s)9e#to eo?9eto a #!terro ação f#+os f#"a. /are"e oport)!o, !essas pG #!as#!tro )t r#as, aprese!tar )ma :#são s)f#"#e!teme!te amp+a os pr#!"#pa#s pro?+emas f#+os f#"os ()e s)r em !o "ampo as "# !"#as

o @omem, se9 a a()e+as ()e se or a!# am em tor!o o p +onatureza 8"# !"#as emp r#"o-forma#s o) "# !"#as !at)ra#s o @o-mem=, se9a as ()e se or a!# am em tor!o os p +os osu+eito e acultura 8"# !"#as @erme! )t#"as=.

14 ADTRL/L*L<IA -I*LSÓ-ICA I IDTRL7KMNL 15

a= Do "ampo asci ncias naturais os pro?+emas f#+os f#"os se#:# em em pro?+emas eg nese e pro?+emas eestrutura. Ls

pr#me#ros temat# am f#+osof#"ame!te a or# em o @omem a part#r a

!at)re a, ta!to !a perspe"t#:a a f#+o !ese "omo !a a o!to !ese. A()estão f)! ame!ta+ #ra em tomo a poss#?#+# a e e se a+"a!çar )ma "ompree!são a e()a a a ess ncia o @omem se )#! o-se a

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+#!@a essa s)a er#:ação !at)ra+. Ls se )! os repõem em termos!o:os e e>tremame!te ma#s "omp+e>os o "+Gss#"o pro?+ema aestr)t)ra )a+ o @omem 8a+ma-"orpo= e o #!tera"#o!#smo e!tre essas

#me!sões "o!st#t)t#:as a estr)t)ra o!to+ #"a o @omem. Apare"etam?;m prof)! ame!te re!o:a o, !a 9)!ção os pro?+emas e !esee e estr)t)ra, o tam?;m "+Gss#"o pro?+ema o +) ar o @omem !a!at)re a re"e!teme!te posto !o "e!tro a ref+e>ão so?re o @omem por a)tores "omo M. S"@e+er e Te#+@ar e C@ar #! e re"e?e! o )ma#!espera a at)a+# a e !o om !#o a "osmo+o #a, "om a propos#ção o"@ama o princ&pio antrópico 12

?= Do "ampo asci ncias hermen uticas ()e ; propr#ame!te o"ampo as "# !"#as @)ma!as, form)+am-se os pro?+emas f)! ame!ta#s()e "o!st#t)em tra #"#o!a+me!te o o?9eto a A!tropo+o #a f#+os f#"a.E!)meremos a+ )!s esses pro?+emas$

- pro?+ema acultura ; esse o om !#o ()e He e+ e!om#!o) oesp&rito ob+etivo o) E. Cass#rer o asformas simbólicas. A()# se "r) am

)as +#!@as e e>p+#"ação o @omem e o se) m)! o, a ()e apo!ta para o m)! o as formas "om ()e o @omem e>pr#me a rea+# a e e a s#mesmo, e a ()e apo!ta para o pr pr#o @omem "omosu+eito a#!te!"#o!a+# a e e>press#:a ()e estG !a or# em a()e+as formas.Se )#! o-se a #reção apo!ta a pe+a pr#me#ra +#!@a, o#s r)pos e pro?+emas se aprese!tam$ os ()e "o!s# eram aorigem e evolu'"o a")+t)ra e se #!terro am so?re o ato #!a) )ra+ a ")+t)ra para !e+e +er,

e a+ )ma ma!e#ra, a ess !"#a o @omem "omo ser "r#a or e formas")+t)ra#s e, !esse se!t# o, #!te!"#o!a+me!te a?erto J #!f#!#t) e om)! o as formas+3 e os ()e "o!s# eram a originalidade o m)! o a")+t)ra e!()a!to oposto J !at)re a, e ?)s"am !essa or# #!a+# a e o"am#!@o para at#! #r a+ )m traço f)! ame!ta+ a ess !"#a o @omem

- pro?+ema asociedade a so"#e a e ; tam?;m )m fato e ")+t)rae perte!"e ao om !#o o esp r#to o?9et#:o !a term#!o+o-

! I I 'I ',, ,I,a++a, Mas o e!orme ese!:o+:#me!to as "# !"#as so"#a#sI

", I' 11 1111V1,1i I I o a "# !"#a e"o!Qm#"a= a part#r o s;")+oI , a"om-I V I 11111 8= aU m) a!ças prof)! as a so"#e a e o"# e!ta+ !osO+I j 111 V, 1.1V V$$ s ")+os, tro)>e para o "e!tro a #!terro açãof#+os f#"a

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, , V ,= I18=I !em a+ )mas ()estões f)! ame!ta#s em tomo o homo,[,$ ohomo aeconomicus ()e passaram a "o!st#t)#r t p#"os , \1 I'

V,a#., =r#os a A!tropo+o #a f#+os f#"a "o!tempor !ea. Essas ()es j", .

1 V1111'Fam-se tam?;m !o terre!o ag nese e a estrutura o , 1,1V1$1.1 o @omem. 7e )m +a o, põem-se as ()estões a"er"a as I 11V$ U o"#a#s e+eme!tares e o se) e!tre+açame!to "om a at#IV 1$11 1

+a?or#osa e+eme!tar o @omem, pro")ra! o-se re"o!st#t)#r ,1111 a I V8mese #a+;t#"a o so"#a+ !as re+ações o re"o!@e"#me!to , ,I [email protected] o)tro, a #!:est# ação em tomo as estr)t)ras V 1 11$$ 8 eme!tares"o! ) #!e:#ta:e+me!te J ()estão so?re a 1,2 32l2.o @omem "omo serso"#a+ e ser pro )tor, a! o or# em , 1 V +as re )"#o!#stas oso"#o+o #smo e o e"o!om#"#smo #+)sI1"Ia:: p)+os !omes e E.7)r @e#m e ]. Mar>

I +ro?+ema o psiquismo a "# !"#a e>per#me!ta+ o ps#()#smo,1\1 VVVV V8 I # a por a!te"#pações Js :e es e!#a#s "omo as e Ar#st te+es,, VI$ I.II,I'#)-se forma+me!te !o s;")+oI e "o!@e"e) )m e!orme ,1V,1 V1I:o+:#me!to !o s;")+o , "o!st#t)#! o o "ampo :asto e "omI d, \() as "# !"#as ps#"o+ #"as. A essas po em ser asso"#a as as , IIIV ,I,S

a linguagem ()e t#:eram tam?;m )m e>traor #!Gr#o , I, V$ 1 $#r!e!to,"o?r#! o os "ampos a + #"a e a ")+t)ra, a so"#, Aa3 ,U 8= o ps#()#smo11. /s#()#smo e +#! )a em são os "ampos

V111 1I#1,#"os !os ()a#s se formo) a ef#!#ção "+Gss#"a o @omem ,1I18=animal rationale (z4on logi5ón) o) a!#ma+ ()e #s"orre eI 11 .. I

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perma!e"e, !esse "ampo, :o+*# a para essa prerro at#:a esse!"#a+ o@omem ()e ; a #me!são ,Vo!s"#e!teme!te te+eo+ #"a e a>#o+ #"a ose) a #r, J ()a+ ,$orrespo! e o para o>o a +#:re !e"ess# a e aa"e#tação e )m II!#:erso e !ormas re )+a oras esse a #r. Trata-se,em s)ma, e I 8=pe!sar f#+osof#"ame!te, em fa"e as "# !"#as oethos"omo for#!a e ")+t)ra, o pro?+ema 9G re"o!@e"# o por He e+ ()a! o

ef#!#) o 7#re#to 8e!te! # o em se!t# o amp+o "o?r#! o to a a esferao ethos) "omo rea+# ação "o!"reta a +#?er a e15,a sa?er, o pro?+emaa rea+# ação @#st r#"a, so"#a+ e ")+t)ra+ a +#?er a e, ()e s s)?s#ste

"omo se! o ma!#festação a ess !"#a o @omem ao se "o!st#t)#r "omo+#?er a e "o!se!s)a+, e!ra# a a !o terre!o a `t#"a e o 7#re#to14

Ass#m, !esse :asto @or# o!te as "# !"#as o @omem, aprese!tam-

se pro?+emas a!t# os e !o:os ()e #rão "o!st#t)#r, 9)!tame!te "om osa os perma!e!tes a e>per# !"#a !at)ra+, o om !#o o?9et#:o ossa?eres o @omem so?re s# mesmo ()e a ref+e>ão f#+os f#"a e:erGtemat# ar e or a!# ar s#stemat#"ame!te em tor!o o "e!tro O+t#mo e#!te+# #?#+# a e o @omem, ()e ; s)a a)topos#ção "omosu+eito.

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mem tor!a-se )m tema om#o pro?+ema a UU^f#+os f#"a. Em tor!oesse tema, "o!st#t)#-se )m !a!te !a ref+e>aoaS ()e passam a ser

refer !"#as f)! ame!ta#s !O"+eo e pro?+eU+ #"a p s-@e e+#a!a. L pr#me#ro # respe#to J !a ref+e>ãoantro/ o histórico "omo tempo propr#ame!te @)ma!o e estr)t)ra otemp tempo f&sico. Ta+ #st#!ção#!"# e prof)! ame!J s)a #st#!çãoX L'o se )! o pro?,+ema ()e sUUorm)Ua Bomo prote !a form)+aUao'a H#st r#a 8 #a+et#"a o Espmtoo?9etI:o se )!?+ema osent>do rig em e meta a H#st r#a 8]. 'aspers=. Aesses o He e7 o) a L8o?+emas a #st#!ção e!tre @#st r#a "omoeven*: m 9U!Ua$-se os p 9arra'"o o) e!tre e>#st !"#a @#st r#Ba e +#!UUto e

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"r t#"a as represe!tações re+# #osas; )m or# e!s a f#+osof t+\V os !atra #ção f#+os f#"a o"# e!ta+ 8 e! fa!es,

. . ot) I .os topm maIS a ^ "# !"#as a re+# #ão ()e se ese!:o :em rapI-s;". %I a.C'. Mas t# L s;")+o I re!o:am prof)! ame!te a #!ter-

ame!te ao long: o?re a !at)re a o fato re+# #oso. 7es e essa ro açãof#+os f#"b "om os !)merosos ramos a "# !"#a a re+# #ão Opo"a,

9)!tame!tUVes, fe!ome!o+o #a a re+# #ão, ps#"o+o #a re+# #8@#st r#a asre+# =VU#osa et"' "o!st#t)#-se )ma !o:a #s"#p+#!a f#+oosa, so"#o+o #are1+3b Re+# #ão1P, ()e prete! e o")par o +) ar a U Of#"a, a #+osof#b@>tionalis. Ls temas f#+os f#"os pr#!"#pa#s ()e a!t# atheologia ( e#!:est# ação o fe!Qme!o re+# #oso # em $$t+r om !o.ca9p9Aem are+# #ão(topos "+GsU#"o. !a f#+osof#a o"#r8U$(=8U+to se9a a o8+ot/LS e

e! fa!es e os p!meIros Sof#stas e ao 8U!ta+ es e osteos a o s;")+oI , so?ret) o "om *. e)er?a"@,II ++a+ a e t#"a re+#b="@e, !a tr#+@a a

I+)stração o s;")+o %III, e)1\ Mar> 8= . D#et'WS o !a at)a+# a ef#+os f#"a=, se9a Jnatureza e 11111 1[ Uar 3e= re1PW# #oSL "omoma!#festação aess ncia o @ot3)-,m.,22.ru. o ato 8P

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