363sio IVB Elda.ppt)E3o-de... · Drogaria Distribuidor Fabricante ... Guia para gerenciamento de...
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Apr
esen
tação
ELDA FALQUETO
Dou
tora em Sa
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de P
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lica
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Geren
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348 50
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eto@
far.fio
cruz
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ESTUDO DE CASO
FLUXOGRAMA
Fluxograma estudado:
Drogaria
Distribuidor Fabricante
Hospital
Farm
ácia de Manipulação Usuário
Verem
os nessa apr
esen
taVerem
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esen
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DUOS
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MEDIC
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ENTOS NO B
RASI
L
•Resíduo
s Só
lidos
de
M
edicam
entos
e su
a relação co
m a Saú
de Púb
lica
•Cen
ário dos
resíduo
s só
lidos
no
Brasil
–M
edicam
entos
•Políticas e Açõ
es G
overna
men
tais
•Atividade
Farmacêutica:
Impactos
Ambientais Negativos
Relacionados
aos
seguintes aspectos:
�Resíduos Sólidos;
�Emissões Gasosas;
�Efluentes Líquidos.
•Im
pacto
Ambiental: alteração físicas, quím
icas e
biológicas do m
eio ambiente, resultante das atividades
humanas que afetam
: saúde, a segurança
e o bem
-
estar
da
população;
as
atividades
sociais
e
econômicas; a biota;
as
condições
sanitárias
e
estéticas e a qualidade dos recursos ambientais”
(ResoluçãoCONAMA n.001/ 86)
�Destaque
para
relação entre
meio am
biente e
saúde.
Por que discutir saúde?
�Qual o objetivo de se fabricar
medicam
entos?
Saúde: OMS define como um estado de
completo bem
-estar físico, mental e social.
R. S. de Medicamentos no M
undo
•OMS (1988)
Como D
esenvolver e
Implementar
uma
PNM resíduos
de
medicam
entos e diretrizes básicas.
•OPAS e OMS (1997, 1999, 2000)
Guia
para gerenciam
ento de resíduos de serviços de
saúde –medicam
entos
recomendações
para elim
inação segura.
Resíduos de Medicamentos e sua Relação com a
Saúde Pública
•Em 1998 –
Política Nacional de
Medicam
entos:
garantir
a segurança,
eficácia e
qualidade
dos
medicam
entos, uso racional e acesso.
•Combate ao uso inadequado –
mais malefícios que
benefícios.
�Suicídios,
tentativas
de
suicídio,
intoxicações
�Primeiro
lugar
nos
casos
de
intoxicação no Brasil
R. S. de Medicamentos no Brasil
•PNM Brasil (1998)
ausência da temática
“resíduos sólidos de medicam
entos”.
•Política
Nacional
de
Resíduos
Sólidos
logística reversa ANVISA
•E, então, como realizar a gestão de resíduos de
medicamentos?
Regulamentos federais para Serviços
de Saúde e Indústrias Farmacêuticas.
•Os
regulamentos
existentes
são suficientes
para
garantir uma gestão de resíduos de medicam
entos
adequada no Brasil?
Resíduos de Medicamentos e sua
Relação com a Saúde Pública
�Vigilância Ambiental e Medicam
entos:
�Existem dois problemas associados:
Propagação de problemas ambientais,
favorecendo a incorporação na cadeia trófica,
Dispersão.
Desperdício de recursos
-Mau uso de...
--Ingerência de...
--Usuário...
Resíduos de Medicamentos e sua Relação com a
Saúde Pública
Primeiro ponto:
Minimização da geração
de resíduos
Segundo Ponto:
Recursos para tratamento do que égerado
•Fundam
entais medidas de
controle e
de
minim
ização da
geração de
resíduos
de
medicam
entos.
•
�Fabricação; Geração de resíduos por perdas
de
�Distribuição;
produto/m
atéria-prima,
ingerência
�Uso. dos serviços de saúde, acesso
indiscrim
inado pela
população
Perdas de recursos e investimentos para tratam
ento dos
resíduos.
Cenário dos resíduos sólidos no Brasil –
Precisamos nos preocupar?
Cenário dos resíduos sólidos no Brasil –
Precisamos nos preocupar?
Cenário dos resíduos sólidos no Brasil –
Precisamos nos preocupar?
23 m
ilhões + 7 m
ilhões -aproxim
adam
ente 30 m
ilhões
de toneladas ao ano
•Contexto
Sanitário
de
Resíduos
Sólidos de Medicamentos
•Panorama
de
resíduos
sólidos
urbanos:
–20% dos medicam
entos adquiridos
são descartados.
–Brasil está
entre
os
dez maiores
consumidores do m
undo.
–Em
2002,
por
exem
plo,
foram
vendidas no Brasil 1,6 bilhão de
unidades –
320 m
ilhões de unidades
descartadas.
•Panorama de
resíduos sólidos de
medicamentos:
�Os
serviços
de
saúde
também
enfrentam os mesmos problemas.
�As tecnologias de tratam
ento ainda
são restritas
a algumas regiões,
como visto nas figuras 1 e 2.
Figura 1:Localização dos Aterros Industriais
Classe I de Propriedade de Empresas Privadas
Figura 2:Localização dos incineradores para
resíduos sólidos industriais
•Legislação Federal
�Indústrias Farm
acêuticas –
resíduos
industriais
�Licenciam
ento am
biental –
instrumento
da Política N
acional de Meio A
mbiente:
autoriza e
acompanha
a im
plantação e
operação
da
atividade
industrial
�
CONAMA nº. 237 de 1997 �
indústria
quím
ica.
�Licenciam
ento am
biental apresenta três
fases distintas;
�Termo de Ajuste de Conduta –
Lei nº.
9.605 (Lei de crim
es ambientais).
•Legislação Federal
�Distribuidores,
farm
ácias
de
manipulação,
drogarias e hospitais –resíduos de serviços de
saúde.
�RDC nº306 de 2004 da ANVISA –
dispõe sobre o
gerenciam
ento de resíduos de serviços de saúde.
�CONAMA nº
358 de
2005 –
dispõe
sobre o
tratam
ento e disposição final de resíduos de serviços
de saúde.
�Cabe aos serviços o gerenciamento dos resíduos
desde a geração atéa disposição final, obedecendo
a quesitos como:
-Responsabilidade;
-Acondicionamento;
-Segregação;
-Material de em
balagem
secundária...
•Usuários
de
Medicamentos
–Resíduos S. Urbanos
�Não
há
regulamentação
federal para o descarte nem
sistem
ática de recolhimento.
�Alguns
municípios
estabeleceram
mecanismos
para descarte.
•Goiânia:
2009 –
campanha
de
recolhim
ento de
medicam
entos
vencidos
–postos
determinados
pela
secretaria m
unicipal de saúde –campanha permanente –
parceiros: C
FF, Sind. Farmacêuticos do Estado, A.N.F.
Magistrais e FFUFG.
•Guarulhos: 2009 –
campanha
de
recolhim
ento –
unidades de saúde e escolas –iniciativa da secretaria
municipal de
meio am
biente, apoio da
SMS e
da
empresa que gerencia o aterro sanitário do m
unicípio e
incinerador.
•Alfredo Chaves: 2008 –programa de alerta sobre os
perigos dos medicam
entos vencidos –recolhim
ento feito
por equipe
composta
por VSM e
alunos do Projeto
Juventude Cidadã –coordenada pela SMS –
campanha
estendida
–NVS da
SMS ou Farmácia Básica
Municipal.
�Um dos grandes desafios para os
municípios da América Latina –
gestão adequada dos resíduos
sólidos municipais (RSM).
�Desafios por que?
Aspectos sociais;
Econômicos;
Ambientais;
Técnicos.
O que podemos
dizer sobre
resíduos de
medicamentos?
�A gestão dos RSM está
intimam
ente vinculada:
Saúde
Proteção do m
eio ambiente
Acesso a m
edicam
entos
Eficiência e produtividade.
Por que podemos
afirm
ar isso?
Nova Cultura para os Resíduos Sólidos
•Mais
importante que
a destinação dos
recursos para o setor éa consolidação de
uma nova cultura em
relação aos resíduos
sólidos, voltada para a sustentabilidade social
e am
biental dos projetos financiados com
recursos federais, para garantir qualidade de
vida
àsociedade,
adotando
critérios
ambientais em
todos os níveis de governo,
com
intensificação
de
programas
de
capacitação m
unicipal e na correta gestão de
resíduos sólidos.
•Resumidam
ente: Saber lidar com o
resíduo, reduzindo-o e reutilizando-o.
Nova Cultura para os Resíduos Sólidos
Para que isso seja possível, será
necessário:
•Promover a
organização e
a inserção dos
catadores na cadeia produtiva;
•Disseminar o conceito 3Rs -reduzir, reutilizar
e reciclar;
•Utilizar tecnologias mais limpas nos processos
produtivos;
•Desenvolver
produtos
potencialmente
recicláveis;
•Difundir a im
portância das responsabilidades
para com os dos resíduos sólidos;
•Dar preferência
ao consumo de
materiais
reciclados e recicláveis.
Política Nacional de Resíduos Sólidos
�A proposta do Governo tem
sua atuação voltada à
prevenção da
geração de
resíduos
sólidos,
concentra
esforços
na
utilização efetiva
do
conceito reciclar, reduzir e reutilizar (3Rs), busca
a im
plementação de tecnologias am
bientalm
ente
saudáveis (TAS) e estabelece mecanismos para a
eficiente gestão integrada dos resíduos sólidos
uniform
izando as ações no fluxo dos mesmos,
antecedendo sua geração atéa disposição final
dos rejeitos.
Política Nacional de Resíduos Sólidos -
Diretrizes
•proteção da
saúde
pública e
da
qualidade
do meio
ambiente;
•não-geração,
redução,
reutilização e
tratam
ento de
resíduos sólidos, destinação final adequada dos rejeitos;
•alteração
dos
padrões
de
produção
e consumo
sustentável;
•educação ambiental;
•tecnologias am
bientalm
ente saudáveis;
•capacitação técnica na área de resíduos sólidos;
•regularidade,
continuidade,
funcionalidade
e universalização da
prestação de
serviços públicos de
limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos;
•integração dos catadores de
materiais recicláveis nas
ações que envolvam
o fluxo de resíduos sólidos.
Política Nacional de Resíduos Sólidos
•Os 58 artigos descritos em
43 páginas
estabelecem
também
a
cham
ada
"logística
reversa",
que
obriga
fabricantes, importadores, distribuidores
e vendedores
a realizarem
o
recolhim
ento de em
balagens usadas.
–Foram incluídos nesse sistema agrotóxicos,
pilhas e baterias, pneus, óleos lubrificantes,
lâmpadas e eletroeletrônicos.
–Medicam
entos
Questões importantes:
Fracionam
ento de Medicam
entos
•Quais
medicamentos
são
fracionados?
Vários
remédios
jásão vendidos
fracionados. Você
encontra antibióticos, expectorantes, anti-hipertensivos,
diuréticos, inibidores de alfa-redutase, antilipêm
icose
antiulcerosos. E, em
breve, muitos outros poderão ser
comprados em
frações.
•Os
medicamentos
sujeitos
a controle especial,
chamados
de
“controlados”,
não
podem
ser
fracionados.
•176 m
edicam
entos na form
a fracionada
•Fonte: site ANVISA
Artigos
Título: Diretrizes para um Programa de Recolhimento de
Medicamentos Vencidos no Brasil
Autores: Elda Falqueto, Débora
Cynam
onKligerman
objetivo: apontar e discutir diretrizes fundam
entais para
um programa de recolhim
ento de medicam
entos vencidos
para o Brasil e evidenciar a importância de campanhas de
conscientização da população para seu sucesso.
Pesquisa exploratória, descritiva e de base documental
que analisa documentos oficiais, técnicos e norm
ativos,
de Portugal, México, Canadáe Colômbia, onde existem
recolhim
ento de medicam
entos vencidos em
diferentes
estágios de im
plementação, alguns já
consolidados, m
as
outros em
fase inicial, m
as todos com bons resultados.
Programa de Recolhim
ento
Quadro 1: Principais características dos PRMV estudados
País
Estudado
Modelo de
Gestão
Atores envolvidos
Principais estratégias
México
Público-privado,
valendo-se
da
responsabilidade
compartilhada num
programa nacional.
Secretaria
de
Saúde,
indústrias
de
medicamentos e rede de
distribuição.
- estruturação C
omissão Federal;
- Programa Piloto;
- Programa N
acional (2009)
-Acompanhamento
de
sua
implementação e
campanha
de
conscientização da população.
Canadá
Público-privado,
valendo-se
da
responsabilidade
compartilhada
em
programas
regionais.
Estados,
indústrias
de
medicamentos, serviços
de saúde.
Os
programas
regionais
apresentaram forte mecanismo de
gestão e
grande participação da
indústria
farm
acêutica.
Primeiro
programa regional em 1996.
Colômbia
Público-privado,
valendo-se
da
responsabilidade
compartilhada num
programa nacional.
Ministério de A
mbiente,
Vivienda Y Desarrollo
Territorial, Fabricantes e
Importadores
de
Medicamentos.
- Estabelecido Plano de G
estão para
Recolhim
ento
de
Medicamento
através de decreto em 2005. Neste
plano há o estabelecim
ento de
metas e responsabilidades.
Portugal
Responsabilidade
do setor privado em
programa nacional.
Indústrias, distribuidores
e serviços de saúde.
Criada sociedade gestores
com
parceiros do setor de m
edicamento
e embalagens, VALORMED, em
1997,
responsável
pelo
gerenciamento
de
resíduos
de
medicamentos domiciliar em todo o
território nacional.
Fonte: Própria, com
pilação e resumo dos diferentes programas.7,8,9,10,11,12,13
Programa de Recolhim
ento
Diretrizes Fundam
entais para um
Programa
de Recolhimento de Medicam
entos
Vencidos
Diretriz
Intersetorialidade nas diferentes esferas do governo
Co-responsabilidade de todos os atores da cadeia desde a fabricação, distribuição e
usuário de medicam
ento;
A minimização de resíduos;
Investigação do fluxo de produção dos resíduos;
Programa piloto e aum
ento escalonado de abrangência;
Cam
panhas de sensibilização e conscientização dos usuários de medicam
entos.
Fonte: Própria, resultado da análise dos diferentes program
as7,8,9,10,11,12,13 .
Programa de Recolhim
ento
•Primeiro passo: deve
ser campanhas de
conscientização da
população.
•Segundo passo: diagnóstico do que
édescartado em
term
os
quantitativos e tipologia dos medicam
entos, bem
como a sua
procedência
(amostras grátis, compras ou serviços públicos).
-Essas inform
ações são importantes para: direcionar ações
públicas
voltadas para
minim
ização de
resíduos; otimizar
serviços
de
assistência
farm
acêutica realizados
pelo poder
público; melhor utilização dos medicam
entos disponibilizados e
impulsionar o fracionam
ento de medicam
entos.
•O terceiro passo: éa realização de estudos-piloto em m
unicípios
e a
partir
da
avaliação e
contribuição destas
experiências,
gradativam
ente aumentar a abrangência para todo o território
brasileiro.
Diretrizes para um Programa de Recolhimento de
Medicamentos Vencidos no Brasil
CONSIDERAÇÕES FINAIS
•Importância
da
fiscalização e
cobrança por
medidas que minim
izem
a geração de resíduos;
•Papel das indústrias de medicam
entos, dando
inform
ação as dem
ais atores sobre as cautelas e
cuidados com os medicam
entos e seus produtos;
•Papel da
sociedade
como fomentadora de
transform
ação;
•As
farm
ácias,
drogarias,
hospitais
e
distribuidores também
são fonte de geração de
resíduos.
MUIT
O
OBRIG
ADA!
EldaFalqu
eto