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Ano II Número 298 Data 25.10.2012

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Clipping Eletrônico

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Estado dE minas - Edição ElEtrônica - 25.10.12

FALSO SEGUROAumentam as queixas em BH

Marinella CastroDe janeiro a este mês o Procon de Belo Horizonte rece-

beu 160 reclamações de consumidores ligados a associações de proteção automotiva, com operações na capital. A prote-ção automotiva é uma espécie de seguro para veículos co-mercializados por associações que atuam no mercado, sem registro na Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão responsável por fiscalizar o setor. O tema foi alvo de seminário na Associação Comercial e Empresarial de Minas Gerais (ACMinas) em parceria com a Confederação das Se-guradoras (CNseg).

O mercado da proteção automotiva teve início em Mi-nas Gerais na década de 1990, mas cresceu pelo país. Hoje podem ser encontrados entre os serviços vendidos para ve-ículos leves e caminhões, da frota antiga aos novíssimos importados. Segundo dados apresentados pela Cnseg, no país são 277 associações, sendo que 70% delas atuam no

Sudeste e 36% estão em Minas. “Nosso objetivo é alertar a população de que a proteção automotiva não é um seguro, não tem fiscalização do governo ou reservas exigidas para a atividade”, apontou Júlio Avelar, superintendente da Central de Proteção do Seguro da Cnseg.

Dados apresentados na ACMinas também apontaram para um crescimento dos processos administrativos movi-dos pela Susep nos últimos cinco anos. As ações saltaram de 14 em 2006 para 192 em 2011. Em Minas Gerais o mesmo balanço aponta para cinco ações criminais movidas pela Po-lícia Federal.

A coordenadora do Procon Municipal Maria Laura San-tos informou que o órgão tem orientado aos consumidores a fazer averiguações antes de fechar o contrato. “Todos devem verificar se a empresa tem registro na Susep e se a venda é realizada por um corretor autorizado.”

CONTRA OS PLANOSDentistas de braços cruzados

Marinella CastroOs dentistas de Minas não vão atender hoje, no dia do

dentista, usuários de planos de saúde odontológicos e esti-mam que 200 mil consultas serão suspensas em todo o es-tado. Depois da paralisação dos médicos, que deixaram de atender os usuários dos convênios por uma semana, o consu-midor fica agora sem o atendimento convencional odontoló-gico. Casos de urgência e emergência têm que ser atendidos.

O movimento liderado pelo Sindicato dos Odontolo-gistas de Minas Gerais (Somge) tem apoio das associações, conselhos e sindicatos nacionais, como Associação Brasi-leira de Odontologia (ABO) e Conselho Federal de Odonto-logia (CFO). Assim como os médicos, os dentistas também pleiteiam reajustes no valor das consultas, que hoje varia entre R$ 6 e R$ 12, para R$ 68. Segundo a Comissão Na-cional de Convênios e Credenciamentos, que representa as principais entidades do segmento, as tabelas estão defasadas em mais de 80%. As restaurações e resinas que são os pro-cedimentos realizados em maior quantidade pela população brasileira, por exemplo, custam de R$ 12 a R$ 24 para o convênio, quando o valor médio praticado pelo mercado é de R$ 94.

“Como os planos remuneram apenas 10% do valor do

procedimento, os dentistas precisam atender 10 pacientes para receber o equivalente a um procedimento. Mesmo que atendam com cuidado e técnica não há como não compro-meter a qualidade”, alertou o vice-presidente da Federação Interestadual de Odontologia (FIO), Luciano Eloy Santos. Segundo ele, outro pleito dos dentistas diz respeito a nega-tiva de cobertura. Segundo ele, cerca de 30% dos procedi-mentos realizados pelos dentistas acabam não sendo remu-nerados, recebendo o que eles chamam de glosa, uma espé-cie de negativa de pagamento.

O Sindicato Nacional das Empresas de Odontologia de Grupo (Sinog), que representa 53% dos 17,6 milhões de beneficiários do segmento exclusivamente odontológico, informou que vem estimulando suas associadas a atualizar seus contratos com os prestadores de serviços para que a forma e periodicidade dos reajustes dos prestadores de ser-viços de saúde estejam claros para as partes. O presidente do Sinog, Geraldo Lima, ressaltou também que o sindicato tem mantido reuniões periódicas com as instituições que repre-sentam os dentistas para tratar assuntos de relevância para a classe odontológica em sua relação com as operadoras de planos de saúde.

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o globo - Edição ElEtrônica - Economia - 25.10.12

Check-in da Gol volta a ter problemas e Anac decide fazer auditoria nos sistemas de embarque

Medida também atingirá a TAM. Falhas ocorridas na manhã desta quinta-feira não tiveram impacto nos voos

RIO — O sistema de check-in da Gol voltou a apre-sentar problemas de funcionamento na manhã desta quinta--feira, mas segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o impacto do problema nos aeroportos não foi sig-nificativo. Por volta das 13h35, 6,3% dos 381 voos da com-panhia estavam atrasados, contra 7,3% da média geral. O percentual de cancelamentos era de 2,4%.

Na segunda passada, HYPERLINK "http://oglobo.glo-bo.com/economia/sistema-de-check-in-da-gol-fica-fora-do--ar-por-mais-de-uma-hora-443-dos-voos-atrasam-6481473" o sistema de check-in da companhia ficou fora do ar por mais de uma hora, provocando atraso em 44,3% dos voos. O problema ocorreu uma semana após uma HYPERLINK "http://oglobo.globo.com/pais/viracopos-fechado-proble-mas-na-tam-complicam-vida-dos-passageiros-6399350" pane no sistema da TAM ter provocado atraso de mais de 30% de seus voos.

Por causa dos recentes problemas no check-in, a Anac decidiu fazer uma auditoria nos sistemas de embarque e na emissão de bilhetes da TAM e da Gol. A direção Gol foi convocada para reunião com a Secretaria de Aviação Civil (SAC) e diretoria da Anac na próxima quarta-feira para ex-

plicar as causas dos problemas em seus sistema de check-in.A Gol já havia sido notificada pela Anac por causa dos

problemas ocorridos na última segunda-feira e terá 10 dias contados do recebimento da notificação para apresentar à agencia comprovantes de prestação de assistência aos pas-sageiros.

O descumprimento dessa obrigação pode gerar multas que variam de R$ 4 mil a R$10 mil por passageiro e podem chegar a R$ 1,74 milhão por voo. O problema de hoje gerou nova notificação à empresa, também com prazo de 10 dias para comprovação de assistência prestada. Os passageiros que forem prejudicados podem registrar queixa na agência, pelo telefone 0800 725 4445 (que funciona 24 horas, todos os dias da semana.Multa por transtorno à ordem pública

Na terça-feira a diretoria vai aprovar uma resolução que aumenta em até mil vezes a multa a ser aplicada em casos de execução de serviços aéreos de forma a comprometer a or-dem ou a segurança pública. Os valores poderão chegar a R$ 20 milhões por infração. Hoje, o valor máximo é R$ 20 mil.

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