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para rl isper-siLl os r iciados à fìrrça. .\ in-rcstit la l ir i classifrcacil t lc "prccipitacla"(o: scI\ ic'ris clc lbrig0 C tl'lttAl-ÌìCllt(.) Ìliìr-iìdepentlerttes nào estananr prontos pariìreeeber- o! usuiÌf ir)s). - 'de:asÌrtrsl" íeiittcr' iü sjnlple \nrente e spllhado pcll cidlricos dcpendcntcs qrÌL- antes se egnlpiì\ 'atneÌr u l ì l t r t tnrc l regr iote ' 'enáÌ icn" rna se-rlanu prlssacla. tls r icirdos jÍ har iam r,oÌ-nrÌo ì CracoÌiìntl i l scnr quc a polícil osrttoie stlssr-'), SL- te Ïe Cl'r-OS. () trabalhO re-, l i i t r ( ìLr Jo I t te t tos úois l tcct l0 : l o p| i l t te i rotìri qLre bral o dtrrrrÍnit-l territoliirl dL)\ tftÌ-fìclrntcs. scÌr.ì o rÌuc ncnhLrrtr ctlrtrblric adtoga: é bertt-sLrceclir. ir). O iegunLio lolqLÌÈ. :ìo plocluzÌr cerÌas e stairecl'dori.Ìs --conì() l l cle centenlrs de horlens. inuÌheres
e crianças vagando sem rumo pela cida-de, olhos esgazeados e roupas em fana-pos. depois de ser desaÌojados das ruasque ocupavam -. despenou a atenção dopaís para um problenn que está longe dese limitar à capital paulista.
Um ìevanmmento realizado no anopassado pela Confederação Nacional dosMunicípios em 4430 das 5565 cidadesbrasileires revelou que o crack é consu-mido em 9l% delas. Conadores de canado interior de São Paulo adotaram a dro-ga como "energético". No Vale do Jequi-tinhoúa e no norte de Minas Gerais. elaavança em ritnro de epidemia. Em Brasi-lândia de Minas, por exemplo. com14000 habitantes, a prefeitura.iá mapeou
ESTRATÉGN AMERICÀNAA ltctlícia-fecha tuna cruck house rnsEstutlos Unidos. Os trttJicuntes stÌopresos e os t'iciado.s iruenwdos
oito minicracolândias. Em Teresina. acapital do Piauí, 8 000 viciados peram-bulam peìas ruas. Numa aÌdeia indígenade Dourados. em Mato Grosso do Sul.107c das 2000 famílias têm ao menosum viciado em casa. A disserninação docrack não poupou nern a remotaAmazô-nia, onde 867c dos municípios regisramo consurno da droga.
Tamaúa capacidade de penetraçãodeve-se ao baixo prcço do crack (5 reaisa pedra) e à forma com que ele atua noorganismo. Fumada. a pedra desprendeuÌn vapor com alta concentração de clo-ridrato de cocaína, o princÍpio arivo dadroga. Essa substância libera no cérebroa dopamina, neurotransmissor responsá-vel pela sensação de prazer. Com o crack.a descarga de dopamina no cérebro éduas vezes mais potente do que a causadapela cocaína aspirada. "Ele provoca ta-manho caos na quÍmica cerebml que.
veja I rt DE JA\ErRo. :oi: I 67
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AS CRAC()TAI{DIAS D(} BRASILDados coletados em 4430 municípios brasÌleirosrevelam que 91% das cidades sofrem com 0 flagelodo crack. Mesmo as re$iões mais remotas do paísnão estão imunes aos efeitos devastadores da droga
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depois de algumas semanÍìs, o usuiirioestá viciado. Ele busca a sensacão queexperimentou na primeira vez em queutilizou a droga e que nutrca mais se re-pete". diz o psiquiara Ronaldo Laranjei-ra, da Universidade Federal de São Paulo(Unifesp). QuaÈe todos os dependentesacabam desenvolvendo [anstornos psi-quiátricos, como depressão e ansiedade.e têm os sistemas respiratório e cardio-vascular comprometidos. Em cinco anos.um terço deles mone.
O crack surgiu na década de 80, nasBúamas. um dos principais entrepostosdo tráfico de cocaína na rota rumo àAmérica do None. Logo se espalhoupela periÍ'eria de cidades como Los An-geles, San Diego e Houston. Ao contrá-rio do Brasil, onde os viciados sempreacendem seu cachimbo diante de poli-ciais passivos, nos Estados Unidos'asruas nunca foram território livre para oconsumo de drogas. Assim, para fumaços usuários abrigavam-se em casasabandonadas. Transformadas em antrosdo vício, elas ficaram coúecidas como
crack houses. Em 1988. 2,5 milhÕes deamericanos já tinham consumido crack- e algumas das inevitáveis consequên-cias disso apareciam na forma de esta-tísdcas criminais. Um levantamentomostrou que, na cidade de Nova York,um terço dos homicídios cometidos na-quele ano tiúa relação com a droga.
Os Esndos Unidos conseguÍam de-belar a epidemia de duas fbrmas. A pri-meira consistiu em desmontar o esquemados nalìcantes por meio do desmantela-mento das crack houses. Agentes da polí-cia se inÍÌltravam nesses locais. colhiamimagens de tralicantes para ser usadas co-mo provas nos inquéritos e terminavaminvadindo os imóveis, que" em seguida-eram desapropriados pelo poder público.
A segunda estratégia. surgida em1989 na Flórida e copiada por todos osestados americanos. tbi a criação dasdru_e courts, tribunais especializados emdelitos relacionados ao uso de drogas.Por esse sistema. viciados flagrados compequena quantìdade de entorpecentes(até 28 _sramas. no caso de crack ou co-caína) e que não teúam cometido crimesgraves, como homicÍdio. podem escolherenre serjulgados da forma convencionaìou ingrcssar num progïama de tratamen-to oferecido pelo governo. Quem com-pleta um ano de abstinência (de álcool,inclusive) tem a ficha criminal cancelada.Hoje. nove em cada dez anrericanos queoptam pelo Íanmento não cometem no-vos crimes ao longo do ano seguinte e70Vc abandonam a criminalidade de vez.''O programa não só ajudou a recuperaros viciados como significou um duro gol-pe para os traficantes, que viram a de-manda por sua mercadoria diminuir-'. diz
David Kún, ex-promotorde Justiça da Flórida. OÍratamento médico incluidesde diversos tipos de te-rapia, como a cognitivo-componamennl e a degrupo. até internação.
Os Estados Unidosnão varreram o crack doseu território, mas conse-guiram diminuir drastica-mente o seu consumo. Noano passado, 83000 ame-ricanos passaÍam a usar adroga. Em 2002. lbram337000. No Brasil, a lutamal começou. r
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