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BRASIL. MINISTERIO DA MARINHA

M IN 1STRO C JOSE RODR IGUES DE L IMA DUARTE )

RELATOR 10 DO ANNO DE 187.9 APRESENTADO Á.

ASSEMBLEA GERAL LEGISLATIVA NA 3 SESSO DA

17 LEGISLATURA. (PUBLICADO EM 88O )

INCLUI ANNEXOS.

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IIELATORIO

A PRESE TA DO

A ASSEMBLEA GERAL LE&XSLAT.ZVA

NA

ThRCUli SESSÃO IIA PECMÀ SETIMA ISWiJRA

PF.LO

MINISTRO E SEGRETARIO DE ESTADO DOS NEGOGIOS DA MARINHA

1h, Jiis lldnglls (h1 Ull Piitif

RIO DE JANEIRO

TYPOGRAPH[A NACIONAL

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- - -; PAGLAS.'

Secietarta de Estado - 5

Consêlho Naval .-.. - :-.

Quartel General .. .

. : 7

Cõrpoda . .- 7

Corpo deSaude.....: ................................................. ii

. Corpode ............................................ ....

Corpo de Machnistas ...................................................... 14:

Corpo de Of1ciaes Marinheiros ................ .... . . ... . ... 15

Batalhao.

Naval ............................................................

Corpo. de Imperiaes Marinheiros ............................................. 16

Companhia de Imperines Marinheiros de Mato Grosso ...................... 15

Aprendizes Marinheiros ................... IS

Azylo de Invalidbs ......................................................... 19

Hospitalda COrte ........................................................... -20

» da Bahia .................................. 21

E. - ; de Pernambuco .................................................. 21

doPará ......................................................... 21.

ForçaNaval...; ............................................................. 22 =

Escolade Marinha .......................................................... 29

Col1egioNaval... ..........................................................

Escola de Mochinistas .................................................... .

Escola pratica de Artilharia .............................................. 34.

Arsenaes ................................................................. 34

Arsenal da Corte ......................................... 36

Companhia dc Aprendizes Artifices ............ .. ...................... 39

Companhia de Artices Militares ................................... ... 40

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.: . '. .,., .

.

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2 --

-

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- -. .- .. , . . - . ..

.

PACh

flip.Ies -

40 Cdbres

.'

41 ortoui . . -.

Arsenal da Biiia .- -.

4t

Arsena' de Pertiambuco -.

41

Arsenal cio Pará .

dc &s .......... ...- .

.Phrões .......... ..... .. .......... .. ........ ............

Justiça Militai - -

RepartieO liydromphica

Copitoniade Portos ......... 47

Biiliotheco. ............................... .. ............ -- .

.. - .................. - --.. -

Contadoria..: .-...- .

. .-: ....... .. Creditas e despezos ....................................

..... ..

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...

ando sido nomeado por Decreto de 30 de Março ultimo Ministro e Secretario

Estado dos Negocios-da vIaririha, venho cumprir o dever, que me impöe

a Lei, de apresentar-vos o relatorlo da Repartiçflo ora a meU cargo.

\ Bem deveis compreliender quo nao me é possivel, desde jC, dar-vos

completas informaçoes sobre os variados ramos de serviço do Ministerio

da Marinha; entretanto the achareis sempre prompto a prestar-vos quaesquer esola-

recimen(os que julgardes conveniente exigir.

SECRETARIA DE ESTADO

Em virtude do disposto no ert. 5.° da Lei n. 20!iO de 31 de Outubro do anno

proximo findo, ficou. o quadro do pessoal. dsecretaria assim composto:

Director Geral ......................................... I

Direàtoresde Secçío .................................... 3

1.° Officiaes ............................................. .1.

2.° Officiacs ........................................... 4

,manuenses ........................................... 4

Archivista ............................................. I

Porteiro ...............................................

-- AjudantedoPorteiro ..................................... 1.

continuo .............................................. -. * I

Correioi- .................................................... 23

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6

Continuam addido atil que tenham outro destino, como determina a Lei:

Lo Off1cial .......................... j

Amanuenses ........................................ 2

Praticante ............................................. I

Correio ................................ I

5

28

0 1.0 official e os amanuenses addidos eram empregados da secretaria do conse-

Iho na-vai, que tendo sid convertida em secçüo da secretaria de estado por de-

creto n. 6782 de 22 de Dezembro de 1877, oi iiltimarnen te supprimida.

Quando se promulgou a Lei supracitado ficaram dez addidos, destes faileceu uni,

foi aposentado uni, e pelas promoçôes havidas no pessoal, em consequencia da apo-

sentaço de dous directores de secção e do falecimento de um amanuense, foram pro-

movidos a amanuenses do quadro tres praticantes addidos.

Os empregados cumprem os seus devres e o expediente está em dia.

CONSELHO NA.YAL

Continúa este conselho a prestar valioso auxilio á adininistraço da marinho, e no

seu importante relat.orio forneceu-me esclarecimentos que muito apreciei.

A realisaço de algumas das ldêas suggeridas naquelle documento depende de es-

tudo aque vou proceder.

O total de consultas apresentadas pelo conselho navaL, desde sua instituiçuo em Julho de 1858, eleva-se ao numero de 4.019, sendo 195 de 5 de Maio do anno passado Qté

a presente data.

O conselho está concluindo, para offerecer ú consideraço do overno, um regula-

mento sobre a praticagem geral da costa e portos doIinperio e outro relativo á de-

finitiva organisao de uma escola pratica de artilharia.

Tendo Sua Alteza Real o Senhor Duque de Saxe solicitado exoneraço no só do cargo de Vice-Presidente deste Conselho, como, tamhem do posto de Almirante, con-

servado, porem, as honras deste posto, S. M. o Imperador Houve por bem annuir a

esse pedido.

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7

QUARTEL GENERAL

Tendo o vice-almirante Barflo de Angra obtido demissão do lagar de ojudonte

general da armada, foi nomeado para substituil-o, por decreto dc 12 de Novembro do

anno passado, o chefe de divisio lisiario Josê Barboza, em quem tenho encontrado

um auxiliar zeloso e dedicado.

Do relatorlo desta repartiçüo sito ext.rahidas informaes a que em seguida me

refiro nos competentes artigos.

CORPO 114 ARMADA

O total do corpo da armada, coust.a de 354 offlciaes da 1.° classe, 6 da 2. a1 145 re-

formados, 62 guardas-marinha, 5 2.°5 tenentes de commisso e 7 pilotos. O estado do quadro de I . classe actualmente o seguinte:

POSTOS EFF1Q COMItEAR COM2LETO

AUwirante I I

\9ce-Almirazde ..................................... ,...

Chefes de Esquadra

Chefes de Divisao 8 8

Capitães de Nar e Guerrt I

Cipites de FragaLa ...... ao ao

CapiLães-Tenentes 60 60

£." Tenentes 460

Tenentes ....................................................

Somma .................................................

Guardas-Narinha .................................. . ...............

Acham-se empregados a bordo .......................................

Em diversas comruissües em terra .................................. .

Em outros ininisterios ................ 3

Licenciados ..........................................................

Desempregados .......................................................

Total.... .....................................................

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S

Pela promoçao de 9 de Dezemhro do anuo psdü Ioiimi preench idas as vagas

existentes no quadro dc conformidade corn a Lei.

Prope o ajudante general que o mmieio dos ofhciaes genei'aes da armada seja

reduzido a I almirante, 2 vice-alnhii'ai)te e S conlra-alniiiantes, a exemplo do que

estú estahelcido em todas as marinhas estrangeiras.

Corn a adopção deste quadro entende-se que evitar-se-ia a reprodueço de con-

fflct.os de precedencia, de que ha exemplos, entre os nossos rhefes de divisiio e os

contra-almirantes estrangeiros, quando concorrem ou se eneofllrCtfll ia ou nos portos

do Imperio.

Estes conflietos, como tem sido ponderado mais de unia vez, sao inevitaveis desde

que no existe o posto de chefe de divIso nas marinhas elrangeiras, e pelo facto de

sei' a insignia desse posto identica ao disUnctivo do comiiiauthinte mais antigo nu

graduado na reuniio de navios da mesina naçiio.

Por estas eircumstancins o chefe de divisiio no considerado pelos øfTicie es-

trangeiros como official general.

Abim de liarnionisar os postos superiores da armada com os das potencias mariti-

mas estrangeiras, a proposta netual do ajudante general, repruduizicin dos relatorios de

olginis dos seus antecessores, redunda eia economia para o Estado.

Sobre este ponto, cem sentido mais lato, coinpreliendeiido a reduet;io de todo u

quadro da armada, discorre o inca antecessor que apreseiitou o i'elutorio do anulo

de 1878, no artigo qLIC tern titulo ident-ico ao do presente.

Julgo do meu dever suhniettei' á vossa illustrada considerao estas idéas.

Outra idéa sustentada pelo ajudante general, e já apresentada em diversos rela-

torios, osde-1870, 1871, 1874 e 1877, éa da reforma administrativa.

Esta importante disposio teni por objectivo retirar do quadro de combatentes

aquelles officines que, por avançada idade, iio forem mais antos para a 'vide

activa.

O decreto a. 648 de 18 de Agosto de i82 preveniu apenas o caso de ivaptidio

por indo comportamento habitual.

A idade avançada corn as circumstancias que lhe silo iuiherentes, deve tambem ser um motivo de exclusão do serviço arduo a que sao obrigados os homens do mar.

A adopçao desta icléa, aliús em pratica cru outras liaçiles, nib seria agora opportwiu em vista das circunistancias financeiras do Estado, pois produziria ella grande augmen- to de despeza pela já avultada verba de reformados.

Outras muitas consideruçOes faz o ajudante general com referencia aos servieos iiieluidos nas suas attrihuiçôes de responsavel pela ordem e disciplina dos navios da ar- mada. Ao Governo, porém, compete providenciar iuidepentleutemente de auorisneilo legislativa.

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9

Julgo, porúm, devei mencionar uni ponto de 1egisleçocle que trata aquelle ftinecio-

natio.

Refiru-nie no emborpie nos liansportes da armada.

Sobre esta eommisCío, que nenhum officiol púde recusiii', pesam dons inconvenien-

tes estabelecidos pela lei: 1.0 Contagem pela metade do (culpo de embarque 2.° Gratificuees ainda inferiores s cinCcdklu aos officiacs eniharcados em na-

vios de 4fl classe.

O pensam nto da lei hi desviar o otlicini de eomumniss.res coniniodas e menos arris-

codas.

Chamo a vossa atteiie o para a necessidrde de substituir-se, por meio de disposi-

es adequadas ao serviço actual da armada, o Regimento Provisional promulgado no

seciflo p:ssudn e ainda em vigor: hem assim da pron ilgtiçiu de um codigo que sub-

stitun os artigos de guerra.

Por decreto de O de Dezern]jrn do anuo proximo passado forum promovidos:

A CumE rn: ESQUADRA GRADUADO.

O CIietë de diviío Candido José Ferreira.

A CANT0 DE MAR E GUERRA.

O Copitilo de Fragata Ignacio Accioli de Vascoucellos-por antiguidade.

A ci.Pi'f.ES DE FRAOATA.

Os Cap il4leS-TenefltCS

Jeroilynio Pereira de Lima Campos- or antiguidade.

Manoel de Moura Cirne. » »

osõ Candido Guillobel- por merecimento.

Luiz Felippe de Saldanhu da Gama- por merecimento

A CAPITXES TENENTES.

Os Primeiros Tenentes:

Antonio Calmon dii Pin e Alie [da - por antiguidade.

Telt José Ferrao. »

José Ignocio Borges Machado. » »

M.

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lo

Augusto Casar da Silva - por anigidnde. .Tonquiin Domingues de Carvalho - por anUguidode. Rodrigo Antonio de Lnmar - por merecimento. Joaquim Marques Baptisti de Leão. »

Francisco Caiheiros da Graça. »

Manoel Pereira Pinto Bravo.

A PRIMEIROS TENENTES.

Os Segundos Tenentes:

Emilio de Miranda Ferreira Compdilo - por antigidade. Francisco dos Santos Motto. »

João Martins de Toledo. »

Francisco Marques Pereira e Souzo. »

Lucidio Augusto Pereira do Lago. »

Francisco Corra da Camaro. »

Manoel Ignacia Belfort Vieiro. »

Joüo Pereira Leite. »

Augusto Guedes de Carvalho. »

Laurindo Victor Paulino Junior. »

Manel Jacintho Pinheiro. »

Antonio Ios Gonçolves Junior. »

Alexandre Baptist.a Franco. »

Manoel Innocencio Pires Canrnrgo. »

Arthur da Serra Pinto. »

Joo Antonio Soares Dutra.

Rayniundo Frederico Kioppe da Costa Ruhin »

Aristides Monteiro de Pinho.

Jooquini Antonio Fernandes da Assunipço. »

Antonio Madeira Shaw por merecimento.

Jost Augusto Dmasio.

Arthur José dos Reis Lisbân, »

Jose Amelio Goncalves. »

Jose Joaquim Machado da Cunha. »

Manoel Antonio Fiusa Junior. »

Por decretos de S de Janeiro, 21 de Fevereiro e 3 de Abril do corrente anno, foram

promovidos a 2.os Tenentes os Guardas-Marinha:

Manoel de A1]iuquerque Lima.

José Augusto Armelin.

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11.

----

Edmundo Leopo!do Miller.

Raymundo Josi Ferreira Valle.

Romlo Wokiemiro de Agular.

Antonio Morionno de Azevedo.

Francisco Cordeiro Pizarro Gobiso *

IIanoel Josê Gonçalves.

Joaquim Ribeiro da Costa.

1-lenrique Alves Pinto Bastos.

Pedro Celest-ino Teixeira Mondes.

Francisco Xavier Tinoco.

Jogo de Perouse Pontes.

Herculano Alfredo de Sam peio.

Por decreto de 9deflezembro foi promovido a 2.° Tenente o 2.° Tenente de corn-

missio Gaspar Pinto Frões de Azevedo.

Foram reformados:

No posto de Almirante, o Vice-Alrnironte Barão de Angra.

No de Chelë de Esquadra o Chefe de Divisão graduado Jose Antonio de

Siqueira.

E no mesmo posto os 1. o Tenentes Manoet do Nascimento Castro e Silva, Leonar-

do Ribeiro Alves e Athonogildo Barata Ribeiro.

Foi transferido da 2. para a l. classe o l.° Tenente Beraardino de

Araujo.

Foi demittido, a seu pedido, o 2.0 Tenente Francisco cordeiro Torres e Alvim.

CORPO bE-SAUDE

Segundo as informaçOes que me têm sido prestadas, parece-me de grande conve-

niencia a. reorganizaçüo do corpo de saude d armada, o que farei si para isso me

concederdes a necessaria autorisaçiio.

Entretanto incumbi uma commissio de profissionoes da armada de organizar urn

projecto de reforma ralo s do plano como do régularnento deste corpo; nio se exce-

dendo o quadro actual, nem a despeza que ora se foz.

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19

O estodo actual do corpo de snude o seguinle:

ESTADO

C1ASSES POSTOS

EPI'ECTIYO FM.TA COMIr.1TO eoM1LErA}1

Cirurgiãornõr. Clife te divisão graduado 4 4

Cirurgião-mor graduado. Capitlodemare guerra graduado I I

Cirurgião de esquadra. Capitão dc fragata I I

Cirurgião ddiviso ........... Capitão de fragata graduado I

Cirnrgies de divisão ......... Capitães Tenentes ................... S

i.° Cirurgio Primeiros Tenentes ................ O

2. Ciriirgiües Segundos Tenentes ................. 25

I.°' Pharmaceuticos Segundos Tenentes 1 2

Pharruacei.iieos ...... Segundos Tenentes ................... 7 7

7 6 70

Depois de pub1icdo o ultimo relatorio entraram para o corpo 9 cirurgi3es:

pediram demisío 2 e 1 pliarmaceutico; fa!leceii I eirurgio; retrmou-se .1; fornm

promovidos 2.

Em attencio aos seivicos prestados polo irm,g!io-u-iúp capitüo de mar e guerra Carlos Frederico dos Santos Xavier Azevedo foi-lhe concedido, por decreto de 10 tie Maio, agraduaço de chefe de dIvisüO.

Por decreto de 9 de Dezembro do onno passado foram promovidos: a cirurgião (lo diviso 0 j0 cirurgião Dr. Pamphilo Manoel Freira de Carvalho e a l.° cirurgião o 2.o Dr. Joo Pedro Freire Monteiro.

Os 2.0s cirurgies nomeados foram os Drs. Edgar Luiz de Gouvia, ,Fos( Amado Coutinho Barata, Manoel Lopes da SUva Lima, Eduardo Ribeiro du Silva, Alvaro Teixeira do Santos Imliassulty, Manoel do Valladao Catt.t Augusto Cesar de Oliveira e Silva, Pedro Souto Maior e Francisco Soares Bernardes de Goiiv Film.

Foi nomeada José Raphael de Azevenlo Vienna para o logar de 2.0 phurniaceutico.

CORPO DE FAZENDA

Depois de executado o art. 50 da Lei n. 29.O de 31 de Outubro do cano passado, o corpd de offieiaes de lozeurla ficou reduzido a toes classes que contam 9 olciaes.

Estes e alguns reformados, empregados em terra, vo sat.ismzendo os necessida- des do servico.

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18

Existem sete vagas na ultima classe, e para preenchei-as abriu-se concurso.

No se tendo, poréni, apresentado candidatos em numero sufficiente, foi mister

prorogar o prazo da inscripçüo.

Esta falta d&coneurreneia, que lunis de uma vez se tem reproduzIdo, é expicave1

Por SCF facil aos que possuem os conhecimentos exigidos pelo regulamento encontrar

occupaçúes dc maiores vantagens e menores riscos, aecrescendo que os officiaesde 3.

classe, quando descuibircudos, só percebem soldo durante a prestação de contas, se

tem cinco annos dc embarque e acham-se quites com a Fazenda NacionaL

Parece-me, portanto, conveniente revet' o regulamento do corpo de fazenda para

adoptareiri -se as seguintes providencias:

1 . Equiparar os officies de 3,a classe aos dos classes superiores para vencerem

soldo estendo desembnreado.

2. Reiftizir as materias do concurso ds indispensa'veis para o bom desempenho

do servien.

A primeira providencia nfo traz dicu1dade alguma á adixiinistraçéo, visto ser

considerado no orçamento todo o pessoal do corpo como effectivamente em-

pregado.

Em consequencia de ter sido supprimida a l. classe pelo § 30 do artigo acima

citado, Ibrain rerorinados tres ot'flciaes de fazenda dareferidal.a classe.

10 seguinte niappa consti o estado actual do corpo de fazenda:

DE.SEMBAflCAI)OS ESTADO

Q rI

. S

CLASSIFICAÇOES -. CJ_ r - C

' . .

S E' . i

<I - ci

Primeira classe I O I 2 .... 15

Segunda dita ................. . . - I Ui 9 3 .... I 2 .... 30

Tercei dita 1 51 Ui 3 1 t 43 7 O

41 3 28 3 .... 1 4 1 6 t 88 7 95

]xistem empregados sin diversas coinmisses 7 officiaes reformados a saber :

3 nas companhias de aprendizes marinheiros das provincias.

I na companhia de aprendizes artifices da Cõrte.

I no deposito naval.

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14

I na intendencin, coadjuvando os trabalhos de escripta re!ativos i 2 secçüo

do almoxarifado.

I no arsenal de marinha da Bahia, incumbido de pôr em dia a escripturaço

da 2. secçito.

Os offlctaes de fazenda sito auxiliados, na fúrma da Lei, por 68 fieis, tios quaes

servem a bordo dos navios 41 e em commissôes em terra 27.

Neste corpo foram promovidos a official de I . classe o dc 2. a Rodrigo Navarro

de Andrade, e a officines de 2. os dc 3. Adutherto de Souza Braga, Luiz José Pereira

da Fonseczi, Telasco José Fernarides e Manoel José Ramos.

CORPO DE iACI1INISTAS

Osen estado actual (oseguinte:

CI ass

Machinistas de l.a classe Los Tenentes ........ » de 2.a.classe 2.° Tenentes ...... » dc 3. ' classe.. ....................

» de 4. classe ...................... Praticantes ....................................

Estado effectio Ia1tacompItar Eslailo tQl1]plCO

15 20

26 4 30

48 12 60

52 8 60

44 16 60

Total ......................... 85 45 280

As vogas no tm sido preenchidas por no existirem machinistas nem pratican-

tes que tenham sais1èito todas a exigencias do regultmento, em reloçio a tempo de

embarque e de serviço na classe, para serem promovidos.

Em vista disto o meu illustrado antecessor, no interesse do serviço, autorizou o

Inspector do arsenal da Côrte a contratar 15 nachinisasetranumerarios.

Cabe aqui chamar vossa attenço para a parte do relatorÍo de 1878, em que um de

meus ilustres antecessores, indica a necessidade, nas actunes condilçOes da marinha

de guerra, de crear a classe de foguLstas, de que se possa dispor em todas as emer-

gencias, dando-se -lhe na escola de bordo a educação e disciplina que diffleilmente

encontram-se nos engajados occasionalmente.

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.15

CORPO DE OFFICIAES 11ARINHEIROS

Para que niiguem seja admittido a fazer parte do corpo de officiaes marinheiros

sem perfeito conhecimeiito da arte que lhe especial, conforme exige o regulamento

n. 3208 de 24 de Dezembro de 1863, tem se providenciado de modo que, principalmente

nas commisscses dos navios de vela, hnbilitem-Se praças de imperiaes que, pela sua

intelilgencia e moralidade, melhor se recommendem para obter a nomeaço de guar-

dities e os accesos subsequentes, dentro das prescripções do mesmo regulamento.

No se conseguiu ainda cjuanto é necessario, na dependencia do tempo e das

circumstuncias que proporcionem viagens largas de embarcações apropriadas.

O corpo de officiaes marinheiros acha-se por ora constituido do seguinte modo:

EtaIo etTecLivo Falia conp1eU.r Eta10 comp1to

Mestres ae 1.° classe ..... . .................... 11 1 12

» d 2. classe ............................. 27 3 30

Guardies ......................................

57 35 92

Existem mais 60 guardiões extranumerarios, dos quaes 9 com exercido de

mestre; e relormados 8 mestres de L classe, 5 da 2. e 3 guardies.

BATALHÃO NAVAL..

Conta este corpo presentemente, como vereis do ruappa a. 1, 286 praças-de pret,

faltando 14 para o estado completo de 300, estabelecido pela Lei de xaço de forças.

O bata1ho naval cont.inú en' regular estado de disciplina e de iustrucço militar.

No melatorio de 1878 est.õo em poucas palavras expostas as razões que ainda exi-

gem a conservo Cõo desse corpo de marinha. -

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1

Belle sahem os artilheiros, os cont.ingentes para opernç5es em que se necessite de

perfeitos soldados dc inftntaria, o destacamento policial do navio, gunrniçn de forlale-

ZOS, etc.

Estes diversos servioos -nio peilem ser desempenhados tfio úmcn1e por 300

praças e de necessklade queo effecliro do]mtolhfionovtrlseJaolevOd pelo menos a

500 homenS.

CORPO DE IMPERIA.ES MARINHEIROS

Cotista ictiirihijinte, oiiio verisdc t appa ii. 2, de 2.05 pias de pret, laltando

305 pera o seu estudÚauillctO.

As coniplinhilts de aprendizes nierinlieii'os nflo tõm prestOd), nestes ultimú cintos,

o conHugente necesserlo para o provimento completo das vogas r censionnds pelas

l)aixCs por coflelllsfio de tempo dc serviço e par outras cauos pi'evistns no regula-

mento.

E' d corpo de imperiacs que destacam guarniçes pera todos os navis to Estado;

nem seria conveniente retrr'gt'adar indo buscar na maruja avulsa a gente necessaria

pura bordo, corn prejuizo da ordem, disciplina e proficiencia que a tanto custo con-

seguiu-se a1cunii da creaçio e desenvolvimento daquelic -viveiro dc exceilentes ma-

rinheiros *

Attenta a red ri cçio que solTreri o effeetivo do hata1ho navel, foi llecessru'!u co- pensar esltoç5e dos vasos de guerra coin maior nunieio de iinper'iaes.

nhre a sthdo inompleto deste corpo apresente o ajudante general, considera-

ces, filh;s (in CXCP'1CflCQC perfeito conhecimento que tem des necessidades do crvici

a seu cargo.

Entende que e maid dificuldade paa completar o quiadi'o do COi'pri de iniperiucs

provém de se ter reduzido a dez, o prazo de vinte annos de serviço, que exigia-se do

imperial marinheiro.

As vantagens qu a le concede para os reengojanientos uflo tõin dedo os reul- tados que se esperavam.

Concluidoolempode serviço, o imperial marinheiro obteni a sua Junixo, por nío querer continuar.

Esta tern sido a regra de procedimento de quasi todos. Prope agora o ajudante general que, além das vantagens jú estahelecidas, offe-

ream-sc 20(J0OO de preniio úpraça que se reengn,jar para servir par mais tresnnos.

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17

P!eSlnfldO a(t91ioaO 1nn'ecer do ajudante gc'iiePa], suhwutto-O ú VOSSU

c1° cniii o se tijile extracto do Relat riu de 1874, 1S0fltUl4) por um dos meus illEis-

Irados untecesOi(, rijas itl(iS eerinmei)te ro dignas do inai r a1)re:o.

.A. ilitfitukinde de eluservar este O1O ilu sell PStÍUI() cuiliplelo, que, inesiii

assini , iio atis1aria plonanieiite 'is necessidnds tio SCI'Vjt) qne c deti-

nndu, fui iiggravudu ilehi {li5prtSlílt do art. L" tin Lei ii. 1997 de it) de Agostt

« cio 1871.

« Esta disposiçio, que. redu'.iu tie 20 aitnos ii LU ou 1, contoInie os cioS nellu de-

« c1itidøs, SPIVIP ut ii ii11)iieil' , 1 iiiititt justa ei ii ItlflÍjiI) atlS 1el2rilt is, que, em

« geral, só useiiLnui Piat:a depois de C irililetar 20 ]lu5 tie id;itlí.

E', puii11, tunis beitevola do quo devera SM, P incoiiveiiiente no servit: t, í1iiiintfl

« aOS inlpCI'iileS iiiuriuilieiros procedeuutes tias coinpanhluls de opreudi/es entre-

« tailto, cOustitilUfli De.I iuitint quasi a tota1idaddo col1)O.

« Pelas dispoSit:es em vigor, dvem ser ndmilliilnS nas compunithis de ;i1Wefldi-

« eS mariitheiros nienores tIe lOa 17 amuos do kiade, passando puro o corpn dc 110 I)í-

« riucS nnirinlieirrts quando att.ingein a idade de l( ;innos, tendo tres pin nillirtS ic

« ensino iuis cúmpuiuhi ias.

« Tem-se, pnrtimi, liservittIo qne, eia regra, out rain pura essas iiipililiiOS ulpiMl-

« dizeS (10 klacie iníeritir a l4aniios C ([10 i1íO Contalil lilais tl-1(I 05 que sio enViatt')S

« para o eol'Ilu) 110 illipOilOPS i iiiflhtt'iius, liiiveiitii lit'iid0 d idade legal 0tiiipltflt10

« OS tisaiinOs tIe eIisiliO.

Sio intuitivos os IIiCfliIVCflIPIittS renItantCs da. appliC1i) da referida disposii1O

« aos individuos de que trato: porque obtndn elle-, numa itypathest, baixa arts 26

' animos, e, na outra, aos 28, deixam a arni;idn 11:1 Itiad Pin que umielliies efVi)S

« podciui prestar.

« Conto sai.eiS, o completo des 1''utVilneiltu physic. fliOsili) no nosso chulO, eili

« Iogu aos 21 anHOS, P assim t)S_IllOIiIlliPiFOS pIOCPd3flt das e uiipUhihiiulS rh) apiel)-

« di-ies iponas prestam linus servir:.Os, Ofli 'nit caso, tliii'nlite uni animo, e, no utitto,

durante ti's. D'iilii resulta R tlesvilutugeili jilO fliP t)1 iPOiitldii par divrrsos flkk)es

« geuera.es, de nipcheflde!Oiti pleSefltMflflt as trip tl:eS tils Il)uS mmvi s tie

« guerra nan pelueno nulilero de prami5 niuito.j veIls, e, pOrt1uh1, iU0fl npropriada

« para. os rudes trabalhOs de marinha.

« Alómn disso, nio ti ra-ioavci que o Estado simsteiite 0 P11(1(1110 duiramite UnimoS 111)1

« menor para exigir delle t) limitado serviu;r), .tijCita.i1dO-O Ut) 11)051110 tempo de piaa

« a que ti obrigado 'mm recruta que nada lhe custou, nutede ser alistado.

« Pula 01) Vfll a estes incOflvCUiCnteS, CiitPfltk) pie ' osencia1 mnodifitii- o ren-

« lamento do corpo de imperiacs mariimheiros, estabelecendo-Se pie ás r1;as pr)cC-

« dentes dos companhias de apreuidizes sd SC conteCO a contar a tenuipo de servito

M. 3

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18

« quando completarem 20 ctnnos de idade, sendo considerado do aprendizagem o tempo

« que onteriornente servirem no dito corpo. »

Durante o periodo decorrido d apresentato do ultimo relatorio atO a presente

data deram-se as seguintes alterarOes

Tiveram baixa porconclusciodeteinpolil praça, por inspecçio des&iiide 125, per

iseneo lea1 5 e por substituiç5o 7.

Desertaram 179 praças, foram capturudus 04, apresentaram-se voliintarininente

14 e fallecerum 11. Foram desligndps do corpo, por se acharem eunprindn scnIenia do mais do 0nnno,

3 imperices marinheIros.

Foram reformados, por contarem mais de 20 unnos de serviço, 2 segundos sargen-

tos, e por se invalidarem no servi:o2 imperlues marinheiros de 2.' classe.

COMPANIII4 BE IMPERIAES 1ARINHEIROS DE

MATO GROSSO

O estado aetnul desta companhia O de 07 praças dc lwet, taltenilo para o corn-

pleto 37.

Acha-se aquartelada no arsenal do Ladario.

APRENDIZES MARINHEIROS

Existem 18 companhias de aprendizes maria] ieiros com o effectivo dc 1,29 pracas. Faltam 271 menores para b estado compLeto decretado nu Lei de ffxaç5o de forças

de mar para o exercido de 1879 a 1880.

Pelo mappo aqui trnscripto reconhece-se que, eia ulgui nas provincias, nío prospero, quanto fL ncquisiç5o de pessoal, o estado das companhias, e que as pro-

-rjdendias tomadas pelos meus antecessores pala que aio failem os recursos, que as companhias devem regiilarmente proporcionar ú coniposi lo da marinhagem, mio tem produzido todo Ii effeito necessorio.

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PROVINCIAS E

20

FALTAM EXCEDEM cto

Mato Giosso I ao

BioGrandedoScil .................... 40

Santa CaLharia" 39 4 30

paran't ........................... 30 S. Paulo Rio de Janeiro.. * 21 33 280

EpiriLo Santo ........................ 130

..................... 70 70

Sergipe Alagoas

4 28 70

18 22 Pernambuco Pai'ahyha 40 60 100

Rio Grande do Iorle 98 2 100

{O Ceari ........................... 116

8

6

Maranhi4o ! 18 00

Amazonas Part

60

Pianhy ...............................

1.229 27t

No futuro exeicicio de isso a 1551 o estado completo dos companhias, segunda a

Lei de fixaç0o dc PÇi1S de mar pare o mesmo exerckio, serú dc 2,000 praças, numero

que julgo indispeuuivcl manter pura preenchimento dos vogas que se dereiii no corpo

de inlpel'iaes marinheiros.

Entretanto, como no orçamento actual, que tombem tem de vigorar eia 1SS0-i8i,

somente foi autorizado credito para as despezas com 1,500 praças, não poderei mandar

preencher o numero de 2,000, sem que me seja pelo Poder Legislativo concedido

o credito necessaiio.

ASYLO DE INVÁLIDOS

A respeito desta instituição entendo, com alguns dos meus illustres antecessores,

ser preferivel conceder aos invalidos penses a eonsrval-o no Asylo.

Na casa para esse fim comprada na Ilha do Governador existiam somente 0 inva-

udos, gie ultimamente foram transferidos para a fortaleza de Villegaignon, onde ainda

se acham.

Aquehle edificio serve hQe de quartel t companhia de aprendizes man-

nheiros.

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20 *tt*

O C indo cia cont.i iiel.o pain o Asylo, que c' (11radcc de eoiioiiniiiadC eifl a Lei

ri. 14t1e 2S de Ouliilci'n de 1848 e cia bihelln a que se ire o Aviso de 2 dc' laneiro

de 87$ i de 505:0q4-il61

sendo 442:7O8WU, prnvenienle das cotriI.niiUs de tini dia

de soldo, 42::JOOOUi dos soldos das pra:a desertadas e ):95548G da fnlIeeidn ah-

intesbito, ou seni I rdeiros necessarios.

HOSP ITÁES

ITOSPITAL Bk CORTE

Corn vantageni para a athffluistrac;üo deste estalceleciinentii, e soai aecresehiio de

despcza, passaram para a 1.0 ciruigiío diversos em1caigs conccinentc ai p regiulerl iii-

teifla, ficando o iri iigiCio-mi'a-, que assini hnvi imposto, rave-tidu ci ii lb iridade

superior Como fiScal e ii neipal esponsavel, e deto iiocici minis Ii;cJ,ilitacli nip deem,i-

penho des elm gac5es que exclusivajnente lhe ecmupeteici.

Algumas das enferi rias, cujo total õ de l:-t, eto sendo cciiicert;mthis, atlendmi-

da-se desde logo aos inelliomanientos indicadas Iielos profissionaus em 1,eiii da hvgiemie

e conforto dos doentes.

A phorniacia continUa a fiwecionar comic regmilarlilamle ; hew nssiiii ' laloratúrio, de

onde procedeni muitos piepuados fornecidos aos navios cio gcierra e ;ios chibeIe- cimentos da armada

A despeza dele hospit.i desde 1 dc Abril aId 31 tIe Dezonibro de 1879 iii a se-

guinte

Despeza geral ..................................... ll1:tJ.54 Dediizklo a ieceitu (iniporluimcki dos suldo e nmais

vantagens deixados pelos doentes nos cofies iiii-

blicos) ........................................ 71

39: 23i7t)

Regulou a depeza de um doente em 1111 IÏICZ -2O1S9 e clii um di:i 872 rs., sendo 304 o termo múdio dos doentes.

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Diiranteo mesmo pertodo fii o seguinte o inovimnLodo hospital

Existiaiii 010 tratailleiltO cai 1 de Abril 198

Eniraram posteriermente ................................ 545

2.743

Tiverani alta ........................................... 2.583

Falleecrumil ............................................. 40 2.62

Ficaram clii tiutumento ................................ 120

M&iia da mortalidade .................................. 1,45

HOSPITAL BA BAhIA

Acha-se este hospital nas melhores condiçes hygienicas depois de autorizadas e

feitas algumas obros urgentes e indispensaveis, em vista dos orçamentos enviados á

Secretaria de Estado.

o difleio tem aecommodaôeS para oito offlciaes e duzentos praças de marl-

ithagern.

Consta dos infohniac:ões que o serviço medico, e a direcço deste estabelecimento

srio feitos com toda a regularidade.

ENFEIMARIA BE PERNAMBUCO

O ecliflolo que serve de enfermaria. sofíreu grandes e importantes reparos.

segundo os quadros nosTlogico e aecrohogico, foram tratados durante o anno pas-

sado 522 doentes, destes tiveram alta 49, fahlecerarn 7, e ficaram no fim do anno 16 em

tratamento.

Á. despezo feita 110 periodo acima cõm a enfermaria importou em l-L:O95'8.

ENFERMARIA 110 PARA1

Removida de um barrac.o em que esteve por muito tempo, acha-se finalmente

esta enfermaria couvenienteniente montada na cosa que Serviu de resiçiencia do ins-

peetor para o qual se eonstiliiu, dc accôrdo com o plano geral do estabelecimento, nova

hahitaiflo.

Era nina necessidade do serviço sempre reclamada, eqite pôde ser attendida em

Dezembro ultimo, cai pregando-se pura esse fim os recursos ordinarios do arsenal

daq uella iirvincia.

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Foi o seguinte o movimento dessa enfermaria durante o nuno findo:

Existiam eni o de Janeiro ......................... 28 doenles

Entraram ........................................... 607

G35

Tiveram alto ................................ 620

Falleceram ................................. 7 627

Existiam em Dezembro ...................... S

FORÇ4 NAY&L

Como vereis do muppa n. 3, consta presentenwnteanasa esquadra de 47navios.

Cahiu ao mar na Bahia a pequena enhoneira Trarij:e que, depois de armada, poderá auxiliar alguma dos divis3es fiuviaes.

Acha-se em coméco de consiruo-ilo no aiseniil tia COrte, aI(ni de ililm outra en- nhoneir, mn rrizador tie 2.a classe, que ervirñ pala navio tie intiiieefio, or! para Outros serviços da natureza indicada pelo sua proprhr denominaeo.

Na fOrma da lei, vio ser vendidos cm hasta publica os encouraads Sr'fealo, Herca? e Colombo.

Podem ser ainda aproveitados os navios, tambem encoui'nçadcr, Limo J3o'io. e Ra/i-m, mettendo caldeiras novas e fazendo alguns melluoPomento indicados pelos pra- fissionaes.

Tamhem precisam de novas caldeiras a Nictheroy e a Tiojano. Para acompanharmos, como nos cumpre pela nossa posiçcio, os progressos dos

demais naçces rnaritiinas, precisi a nossa esquadra ser dotada coin alguns navios encouraçados dos typos mais modernos

; bem assim com bons transportes. A despezo, porém, coin a acquisiço de taes navios nio cabe nas forças do orça-

mento ordinarlo, e seria preciso para reolizol-a que decretasseis os fundos neces- sarios.

Si para os rios e portos possuimos os rnonitore5Soli,es eJavary,faltan-io encouraçados poderosos que possam navegar facilmente no alto mor.

Entretanto é notorio que as marinhas militares da actualldde nflo prescindem, nos elementos de sua composiçio, desses typos formidaveis, de que o Solinwes e o .Tavary so exemplares no seu genera de navios fluvioee.

Deixo aos nossos profissionaes a discussao, no tanto dos melhores modelos de navios de guerra, mas essencialniente da materia prima que deve ser preferida na sua construcço.

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Parece que ti opiuio mais seguida á a da 1wefereicia pelas construcOes dc ferro,

rna as excellentes madeiras, de que temos grande deposito1 devem ser utilisadas

como melhor con vier. E este i um problema tam bem a resolver, sem pre.juizo do que

Q SCiO11CiCI C OS factos hidiculTi a proposito da constr'ico dos encouraçados e qiiaes-

quer outros navios de grande força e applicaçto para a guerra.

Entretanto trato de mandar montar as rnacliinas e apporeihos que jt possuimos

destinados Ct construcço dos navios de ferro.

A respeito do monitor SolirnOcs occorreu o seguinte:

Snhiu deste porto no dia 9 dc Março ultimo em viagem de eperiencia até a ilha

Grande.

Jti distanciado soffreu avarias nas machinas e, impossibilitado de navegar, cedeu

Cis corrent&, ficando ui rnatroca efuindeando depois corn uumancorote.

Logo que houve noticio do acontecido seguiram o transporte Madeira e posterior-

mente a corveta Gaariabara e, sob o commando de urn oeial da armada, o reboca-

dor fretado Ajactante, corn instrucçes poro rebocar o navio i corn effeito estivesse

inhIal)ilitado de navegar sem auxilio.

Na manhi do dia 17, encontrado o SoliniOes pelo Ajudante, 7 milhas ao sul do

ostio de Coiriissti, vein a reboque desse navio ati a eueada de Abraho na ilha

Grande, e clahi at este Porta da corveta Guaiabara; o que realizou-se no dia 25 do

citado mci. de Mreo.

procêde-e na frrna da lei afim de conheceras causas que occasionaram o mal-

logro da commissio.

Segue-se ditrihniío de todos os navios da armada pelos districtos nOvaes e.

flotilhas.

l.° DISTRICTO NAVAl.

Encourneado Sece dc Setenthro.

» SrirnOc.c.

» farary.

Lima Dai 'i

» Bahia.

» Bra;il.

Fragata a vapor A,maonas.

Corveta mixta Mctheroy.

» Wta dc Oliveiia.

» » Trajou».

» » Gaanabara.

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24 _. -

Cunhoneira mixta Principe do G,o-Pard.

Corveta de vela Bahiana.

Brigue-barca Itwnaracd.

» escuna Tonclero.

Vapor de rodas Bon/'acio.

» Madeiro.

» » Purús.

» Werizeck.

o armamento destes navios conWCe-se de 102 bocas de Ioo, sendo 85 raiadas e

17 dc alma lisa, compondo-se sua guarniç-o de

Officines docorpoda armada ................................. 117

a de saude ..................................

» » de lhzeuda ................................

Guardas-marinha .......................................... 43

Machinistas ........... .....................................

Foguistas e carvoeiros.. ................................. 55

Escreventes ................................................. 14

Mestres e guardies ....... 59

Artiñces .................................................... 50

Criados ...................................................... 97

Imperiaes marinheiros .................................. IJJI()

BataIho naval ..................................

Total 2.f(O

2.° 0151'RlCTO NAvAL

Corveta mixta Mag'.

Canhoneira mixta Parnahyba.

» Ipiranria.

Encouraeado CabiaZ.

O armamento destesnaviosde 28 bocas de lhgo, das qiiaes24raiai.kuc 4 dc alma

lisa. A sua guarniçio consta de:

Officiaes do corpo da armada ....... - . ......................... 21

» » de saude .......... . .........................

» » dc fa.enda ................................... s

2.° Tenente de comniss.o .....................................

U.

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TrahiportC

15 Mnc1li11iSt4

FoguitflS e carvoeiros

2 EsCreventc

Mtstres egmrdiles ........................................ 7

...............................................

IS Criados .......................................................

I.3 Irnperiaes marinheiros ........................................

navn 4 BatathiO ...........

Total ...................................... 34.7

3.° irsrRtcTo I'AVÁL

Corveta a vapor de rodas Iac;se.

Canhoiieira Lamego.

» FeUppc Camar/o.

r.onstt' o armamento destes navios dc 3 canh5's rainfins e 3 1hos e

ui guarniçode:

Offidnes dó corpo da armada ..................................

» de saude ..................................... 1

» de fazenda ...................................

Pratieos ..................................................... 2

Machinistas ............. ............. O

Fogu itos e carvoeiros ....................................... 22

Mestres e gimardiies ........................................... 7

Artifices e escreventes ........................................

Criados .......................................................

Imiiperiaes mnariiilie.iioS ............ 115

l3atalhaO naval ............................................... 6

Total ..................................... 208

FLOTILHA DO RIO GRANDE DO SUL

Canhofleira mixta .4raguUry -

Canhtoneira de rodas HenriqmwMaüW.

» » Henriqve Dias.

4

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2G

O armamento destes navios compe-se de 3 conhcies rolados e 2 dc

alma liso, sendo a sua guarnho de:

Officiaes cio corpo daauniad 14

» » de saude. 4

» » de fm'.endo 6

Piloto I Pralicos. Maclilnistas

Foguistase carvoeiros.. 24

Mestres eguardiiies 5

Artifices O

Criados S

lmperiaes mnriaheiros ........................................ 112

Total ..................................... 12

FLOTILHA DO ALTO URUGtAY

1.

Canhoneira de rTas (treenhalgh. » 7dal dc Vegiiio.

» » Ttmandahy.

Encouraado A1agôw.

» Rio Giande.

Montam 5 cunhe raiados e 2de alma liso, e asuaguarnieo de:

Officines do irpo da armada .................................. desuJ .....................................

:

» de fazenda ................................... 2.° Tenen dcommissoepiIotos ........................... 2

Prot.icos ....................................................... 2

Machmistas ................................................. Foguistas :arvoeiros ....................................... Mestres e rioidiüe ......................................... Artificese escreventes ........................................ s

Cria'] os ........................................................ 22

Tmperiaes nril]]leiros ......................................... 110

Total ..................................... 201

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S

* 27

FLOTILHA DE MATO GROSSO

Eticouraçodo I3arro:o *

» MarLT e Banos.

Canhoucira Forre de Co(nthra.

» Fe,nancles Viei;a.

» Tarjuary.

Monitor Ceard.

»

» &tnta Cat harina.

Estes navios trn 9 canhes raiados e 9 de alma lisa. A sua guar-

niçO O de:

Ociaes do corpo da arinada .................................. 22

» » de saude .................................... » de razemla ..................................

do culto ..................................... I

2.oTenetesdecOflilniSSOe pilotos ........................ 2

Praticos ...................................................... Machiriistas .................................................. Foguistas e carvoeiros ........................................ 50

Escreventes ................................................... 3

Mestres uardiües ........................................... Artifices ...................................................... 9

Criados ........................................................ Iniperiaes marinheiros ........................................ 222

BataIh.o naval... ..... .- ................ II

Total. ...................................... 403

FLOTILHA DO AIAZONAS

Ginhoneira mixta Pedro iU7nso.

» de rodas Moerna.

Oito lanchas a vapor (auxiliares).

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28

Esti.o uiiiiudn ete 11UVij. coat 3 cnnIies riindos e S de alma lisa,

coinpundo-sea san guornito de:

Otiiiiaes do cLrp da aritiada » » desnude E

» » de fazenda 2

2.° Teiientedc eonimissio e pilotos 4

Machinistas ................................................... s

Fogitistas e emi-oeiros ........................................ 21

Mestres e guardies .......................................... 3

Artifices ...................................................... Criados ....................................................... 4

In11)e1,iaes marinheiros ........................................ 7S

BntalhEío naval ............................................... 2

Total ....................................

NAVLOS SOLTOS

Can] ioiieiru uuixta i;ipc. \rapor de IOdOS

Canlioneira Th aconiwt.

A canhoneira T;aipc tem de ser armada coin a artilharia conCniente, logo qi k conclua a sun proinptificaçio.

A guarniçüo destes navios conipe-se de: Offlciaes do corpO da armada .................................. 4

» de fazenda .................................. Mochinistus 10 ..................................................... Foguistas e carvoeiros .......................................

Mestres e g, iurdiies .......................................... 4.

Artifices. ..................................................... Criados ......................................................... 5

linperines marinheiros ................. . ..................... Total..................................... 87

O a,Iudante general no seu relatorlo insiste sobre a necessidade de se dar todo o desenvolvimento possivel ao serviço de torpedos.

Acompanhando todos os progressos da marinha de guerra, tendes certamente co- nbecimento de taes niachinas e dispensareis uma circurnstanciada decripeo da sua utilidade e importencia.

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29

Convem quo. os nossos officiacs conibatentes saibam deltas utilisur-se depois de

estudo e pratica sob a direcüo de um professor competente.

E' o que reclama com toda a izo o ajudante general ; hem assim uma escola

inaUcu de aitilhai'ia para os offieiaes uioderiios.

Segunilo us idõas, que aceito, do retatorio de 1878, coilviria estabelecer, como

cio usula pura accesso nos postos subalternos, o exarime e approvaçiio nessas materias

de imprescindivel applicaüo no servku dc guerra, das quaes se adquirem imperfeitos

noes nos primeiros tempos do eLirso aeadeniico, ficando depois ao acaso sabõl-as

eu no convenientenieilte.

O que fica proposto exige a revisio de alguns regulamentos.

Tal relao, porõtil, entre todos existe que, conrindo reformar muitos pontos es-

semciaes da administraflo, nenhum trahaiho se l)Oderú fazer com perfeiç.o e criterio

senio tendo ú viste, pura ser alterado onde fôr necessario, cada um desses regula-

nientos, principalmente os alva1s, provisOes e outros actos do antigo regimen ue

ninda tèniforça de lei.

ESCOLA BE MARINHA,

No anno lectivo de 1879 foram habilitados para exaine pslo conselho de instrtie--

çüo os seguintes alumnos o airno:

Aspirantes................................................ 19

Paisanos .................................................. 9

2.0 anuo:

Aspirantes ............................................... 7

PnisQno .................................................. 30 nuno:

Aspirantes ............................................... 65 10

CURSO DE PZLOTÀGEM

1.°onno: Ouvinte

3.°anno: Ouvintes ................................................. 4

5

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30

Foram julgados inhabilitados:

No curso mathemat.ico: LO tinno:

Aspirantes ............................................... 6

Paisanos ................................................. 2

2.° anno:

Paisano ................................................... 3.° anno:

Paisano ..................................................

6 4

CURSO DE PILOTAGEM

i. anno: -

Ouvinte ....... . ..............................................................

Reu1tado doc canies

Aspirantes approvados 110 3.° anuo ......................................... 39

Aspirantes approvados no 2.° anuo ......................................... 7

Paisano já tendp approvaç.o cru topographic e geometria desciptiva e em de-

senho topographico, approvado n l.a e 2 cadeira do 2.0 anno ...... ... I

Aspirantes approvados no I 0 armo ............. . ......... 5

Aspirantes upprovados nas materias da cadeira e em desenho, reprovados,

porém, em oppareiho no i.° anuo ......................... . . ...... 5

Aspirantes approvados em appareiho e desenho e reprovados nas materias da cadeira ................................................................... 2

Aspirantes approvados em desenho e reprovados em appareiho e nas materias da cadeira do 1.0 anuo ................................................... 7

Paisanos, tendo já approvaço em desenho, approvados ultimamente em appa-

relho ena cadeira do Lo anno ............................................ 3

Paisano, com approvaç.o em appareiho, e depois approvado na cadeira .......... E

Paisano reprovado em appareiho e approvado nas materios da cadeira e em desenhodol.°anno ............. -..... .....................................

Paisano, approvado em desenho e reprovado em appareiho, qua no compareceu aoexamedacadeiradol.oanno .......................................... I

72

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31

Transporte 72

Paisono jú approvado em desenho, mas reprovado em apparelho e que no com-

pareceuao exame c1cadeirnc1oPüflno ................................... j

Paisano ,jti approvado em desenho e reprovado na cadeira e appareiho no l.°

anno ....................................................................... 1.

Paisano corn approvaço em desenho, ultimamente approvado em appareiho e

reprovadona cadeira .......... 1.

75

CURSO DE PILOTAGEM

ouvintes approvados no 3.° anuo ................................ . .............. 4

Ouvinte approvado em desenho, que no comparee i aos ex.ames de apparelho

edo cadeira do 1.° cano ................................................

5

O estado actual da companhia é o seguinte:

-

0 30 anio Total

Aspirantes ......... 28 15 8 51

Tiveram baixa na fOrma do regulamento:

Aspirantes do 1.° anuo que foram reprovados nas ruaterias da cadeira...... 9

Por haverem sido julgados incapazes na inspecçAo de saude ............... 4

13

De conbrinidade coin o decreto n. 291S dc 6 de Setembro do anuo passado,

promulgado cai virtude da Resokiço Legislativa, foi readrnitt ido « praça de

aspirante corn matricula no 3.° atino tini alumna externo que tinha sido reprovado em

physica e por isso fOra eliminado da conipanliio.

Os 39 aspirantes que terminaram o curso em Outubro proximo findo, depois

de classiñcados por ordem de merecimento pelo conselho de instrucço da Escola,

Ibrarn promovidos a gt iard as-marinha de conformidade corn o art. 50 do regulamento

cia mesma Escola.

Tambem foram promovidos a guardas-marinha depois de prestados os exames

iue lhes hltavarn, e mediante iutorizaço legislativa com as datas de 23 de Agosto,

no 20 de Setembro e 25 de Outubro de -1879, 4 alumrios oovhttes do3.° cano que haviam

sido reprovados nasmaterias do .° anuo.

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Destacaram da fragata &cola para a corveta Bahiano 23 aspirahites, sendo $ do

O armo, 7 do 2.° e 8 do 1.°, aflui de flixereu' n viagem dc instrtieç(o determinada l)10

art. 63 do regulamento da Escola.

Esta viagem teve principio em10 de Dezembro e terminou em ødc Março.

Por acto de IS de Fevereiro proximo findo ordenou-se que nib fossem admittidos ti

matricula alumnos paisonos.

Os 19 guardas-marinha da turma de 1878 que fizertun viagem de instrueçüo ia

corvetas Vitai de OUcciia. e Xictheroy, regressando neste ultimoavio, foram subniet-

tidos a exames em Janeiro ultimo, sendo todos approvodos.

Foram sujeitos ao estudo do conselho de instrucÜo, os conipend los organisodos

pelos 1.° tenentes Manoel Pereira Pinto Bravo (curso de historia naval), Olympio Josú

Chavantes (appareiho e manohra e capitto tenente José Candido Guillobel (geedesia).

Sobre os dous primeiros jú deu parecer, julgando-os no caso de serem ado-

ptados, tendo sido ao 1.0 tenente Pinto Bravo concedido o prernio de 2:400$000.

Dcspea. -O preço das raç5es diorias lbrnecidas a um aspironte nos doas e-

mestres de 1879 foi seguinte:

1.0 j

lis 730

semestre .................................. » 759,72

E no 1.0 semestre do corrente anuo ................. 758,811

O que dd, termo m&lio ............................ 79,r1L

e serviu de base ao orçamento da despeza com o rancho

dos ditos aluninos.

Vencimento do pessoal administrativo.

» » » cio magisterio

Soldo dos aspirantes ...................

Rancho ..........................

Soldo e raç5es das pi'uças Onflextis .....

Diversas despezos ....................

29: 861$ 130

70:i25172

2: 074$ 100

12:448$231

24:017$822

8: 172$175

146: 698$G0

E' de urgente necessidade remover para um edi&io em terra a Escola de Ma-

rinha, attento o estado de ruma e de evidente insalubridade da fragata em que e

acha ella funecionarido.

Neste ponto estou inteiramente de aecôrdo coin os idéas emitt.idas por um de

meus illustrados antecessores no Relatorio que vos foi apresentado em 1878.

Aceresce que em um mesmo edificlo poderiam sr re'uiidos a Esla de Ma-

rinha e o Coliegio Naval, que se acha estabelecido em unia casa mal 'ohIocada e1e

commodos acanhados.

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33

COLLE&JO NAVAL

No ultimo reintorlo a i_neil illustre antcesor vos deu conhecimento de nchar-se re-

duddo a doii annos o e'irso do Collegia Naval, peio modo estabelecido em o decreto

a. 7160 de2S de Fevereiro do anuo findo.

Em 22 de Março do anuo passado existiam matricuiados 60 alurnnos; sendo

24 no i. unno e 36 no 2.°

Foram eliminados por mo procediiiiCuto dou altininos do 1.° anuo, e em vir-

tude de ins1)ecço de saude, um alururio do 2.°, e tendo-se matriculado na Escola de

Marinha mii alunmon quem sOmente raltava exame de uma das doutrinas do 2.°

;i]iflO de preparatorios, ficou aquelle numero reduzido a 56.

Nos exames feitos na fOrma do regulamento, Ibrarmi approvados em todos as

materias 26 aluirmos; sendo, 11 do 1.° e 15 do 2.° anno: reprovados em algumas

das doutrinas Li do 1.° anuo e 13 do 2.° deixarani de fazer exame I alumno do i. e

3 do 2.0 amio.

Passaram pura a Eserlu de Marinha 13 alummios ; do 1.° para o 2. aimo do

Coilegio Naval 11.

Foram nnmtriculados para repetir o anno 14.

Foram eliminados: por terem siclo reprovados e contarem maior idade 2; em

virtude de reprovaçüo lia immioria das materias do curso 4; por haverem sido re-

provados duas vezes na mesma iriateria 4; i)Or teren sido j nlgoclos incapazes do

serviço 3; por miio procedimento I.

Falleceu I.

to :

Em virtude da traiislèreflcia dos iS aluamos para a Escola de Marinha e da

eliniiiiun dos 16 acima mencionados ficaram matriculados 25 uluninos, sendo

NaL unno .............................................

No2.° anna ............................................ 17

-- 25

Tendo o orçamento vigente autorizado despezas para 60 aliunno, foram mandados

admittir Cu matricula no corrente anno mais 35.

Presenternemite cursam as ai.ilas:

Nof0 nuno ............................................ 41

No2.° anuo ............................................. 19

--60 Desses (j aluamos 18 so naturues da COrte; 41) das Provincios; I de Por-

tugal e I de França. M. 5

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34

A abertura das aulas s realizou-se no diu 15 do niez de Março ultimo, por

ter sido necessario tizer diversos reparos autorizados pelo meu antecessor, a hem

das cond içes hgienicus do estaheleciment.o.

A despeza elTectuada com o Coliegio Naval, iiao incluindo a de 950$000 em que

importaram os reparos feitoS no edificio, foi de 54:289.O67; dividida da seguinte

fOrma:

Pessoal .............................................. 36:007$20S

Soldo e comedorias... .............................. 14:98S.GO3

Custeio .............................................. 2:S8325G

Ext.raordinaria ...................................... 360$000

Total ................................ M:239f57

Houve um saldo de 1o:O5OSM, comparando-se a despez' orçada com a

realizada, conforme Se V pela seguinte demonstroç.io:

Vurbs

Pessoal .......................................

Soldo e comedorias ............................

Custeio........................................

Extraordiiiaria ..................................

lmport.aucia .................

Orçiida Eetitht

88:615OOO 36:OO72O8 2:GO7792

2O:57421 l4:9SS.í303 5:5863lS

5[O0OOO 2:883c256 2:216.$744

3GOOOO

64:28921 54:239s067 iO:050$854

Dividida a despeza realizada pelo numero maximo de '0 alumnos consignado no

Orçamento vigente, verifica-se que se despendea durante o anne com a manutençO e

thstrucçO de cada aliimno a quantia de 9D39S4.

Desde 1877, tpoca em que se ereou o Coilegio Naval, foram admittidos 141 olumnos:

Em1877 ....................................................... 75

» 1878 ...................................................... 5

xi 1879 ......................................................

xi 1880 ......................................................

- 141 Passaram para a Escola de Marinha ............................ 29

Existem no i.° anna ........................................... 41

» no2.°anflo ...........................................

Foram eliminados por diversos motivos ........................ 52

Tot.l ................................... 141

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35

ESCOLA DE NACITINISTAS

O respectivo curso cwnpOe-sc de 2 annos, na fórma do decreto ri. 6484 de IS de

Janeiro dc 1877.

Frequentaram o 1." nuno 9 luninos e o 2.° 4. Foram todos approvados, excepto

um em physica e mecaixica.

Tem sido sempre muito diiniiiuto o contingente dado por esta Escola para o corpo

de machinistas. Talvez COflVC5SC simplificar o pIano de estudos, exigindo mais da

pratica, de modo que esta esclarecesse o entendimento para o estudo posterior dos

theorias strli:tamentc necessarias.

ESCOLA PRATICA DE ARTILHARIA

iccto se cifectuaram em Dezembro ultimo os exames determinados pelo regulamento

desta Escola por n.o haver olumuo algum habilitodo.

Jamais apresentou esta Escola resultados que compensem as despezos que se rezem

com a sua conservaçao.

Entretanto nib propOnulO a sua suppresibo, 'visto ser irripossivel ter art.Hflaria sem

os respectivos serventes, habilitados e praticos quanto exige o manejo dos poderosos

canhOes modernos.

Ha necessidade de estudar e remover ñs causas que entorpecem esta parte do

serviço. E o que me cumpre fazer, ouvindo as pessoas competentes.

ARSENALS

« ?o estado actual da nossa marinha (diz o Relatorio de iS7S e na previsão de seu

futuro desenvolvimento, so bastantes um arsenal central no Rio de Janeiro e doas

nos extremos do Imperio, sendo um no Parft e outro etn Mato Grosso. »

Este modo de entender o quer i primeira vista, me parece mais razoavel e

adequado (is nossas circunistanciaS.

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36

No lia servieo util e lirodiletivo pura cinco tirseilacs. _iuo1Ies cuja coneivaeii se recommendi podem garmilir a existenein de urna L's1(Uudra superior ú que p055111-

laos, construindo reguilarmetite navios ]lO\'OS e dando a possivel duitiçin aos que pro-

cisarem cIo thhrfco sem falliur 110 ]'eCIlPSO nos eslaleiros e ofOcinas paitictilares, no

paiz Oil 110 eSt]ahlgeil'O, tie pu uno seri facil absolutamente prescindir. Considerada assim a quesino, nioJiu1go todavia opportuino proptr a oxt.inceiUi dos

flISO1IOCS tia Bahia e de PeuulifiTibuen.

Diz o inca unitecessor no Reltorio de 187t1:

« Antes de entregar os uirsennes du Biiliia e dl PilIul;I lIieu) d erpeeu1uriii d

paiticuilares pelo traspasse di tudos os seus upparethos e macidnismos, ha urna pro- videncia a tomar que c escolher udminisftadores fdoiieos e, toni tocli severidade, exIgir resultados produictivos tin ihaiho, quaes deveria nhor ci particular que so

hicunibisse de dirigil-o.

« Neste sentido expediram-se ordens, e testa esperai etmito de stun execuçno ciii razoavel periodo dc tempo.»

De accCiiio toni o que fica exposto, a lei vigente do Orç.;uiiieiili deu providencias no

sentido de reduzir o pessoal cio arsenal de Peritam)e co, uouiservando-o, portanto, e

hem assinu o da Bahia.

Executou-se a lei Como adiante vereis: Sd o temp italicaid eiqiie convith mais fazer com relaçfío a esses dous estzibelecirnentos.

Tratarei agora de cada um dos arsenaes purticularniente.

ABSENAL BA CORTE

Coniojú disse em outro artigo, acham-se eni coustrucono neste arsenal urna canhoneira e inn cruzadni de 2. cluss.

Dou em seguida a rôlacfin do serviços feitos peluis divera oh1icina.

CONSTIIIJCÇAO NAVAL

Foralil conclulihis as obras do neouraeudo Sete c.Set,,th,o, corvetas (ivanabma e Vta de O1/ei,o, ceruhoneiros Jwiw/qja e Jiiicipe rio G,ao-Pr,,4.

Na secio dos escaleres aprompturanu-se oito escaleres para nIiuiuliiejuto da cor- veta Gua,icc e seis para a canhiøneir Pifricipe tio Gr10-Para.

Alcrn destes, outros se zerarn para sulpprirnentc do alnioxarifado, e hem assim urna inñnk]ade de obras rniudus que, por sua iiisigniflcujueia, deixam de ser mencio- nadas, avultando, entretanto, OsCOnceI'tus nas corvetos Tíajaio, .Victltoroy e no brigi e-barca Itwd aroc e ]wigue-escu una Tom'Ie,m

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37

MACHINAS

Dui'ante anno pnssado lbrnrn proniptifleadas uma mac]iina de forçado lOcaval-

los para auxiliar a antiga da oflicina de polieiros, e outra dc 40, com todos osaccesso-

rios, para a ctwhoneira Mwo.s em construcço no arsenal do Pará, um guindaste de

20.000 kilos, prni o serviço das offleinas do arsenal da Côrte, urna caldeira para a

poitu-ciixio do dique imperiule outra para alanclia cio serviço dadirectoria dos ohms

CiVis.

Asentaruii-se a in;ichinu da corveta ( vualw'a e t.mm bomba a vapor no hos-

pital de marinha.

Terminuram-e diversas obras importantes nos seguintes navios: corvetas

(;umabaro, Vital dr 011ccira, canlioneiras Iarnahybc e P!li?CIJJC do Gr(o Pard e

transporte Iuri, e cai diversas embnrcaçes a vapor do serviço do arsenal, bem

assim unia cliainiiió dc dobrai' para o encouraçado &te de Setein.ôro, oito bolas para o

servieoa etugodo PutrCo-mór, um novo telheiro para nofficina defundiçflo, fabrico e

montagem das grades da de torneiros e de urn lJorto para a de couraças.

Finalmente, quanto aos concertos realisaclos durante o unno, sio hotaveis pela sua

importoncia os das mtichinas tins eorve.t.iis Vital de Oliceira, Trajww,Xictherog escte

de Setembro, os dos monitores SolimOa, .kwary, encouraçado iLaric Barros, canho-

neira Braconnot, dos transportes I,ús e BoiJ'acio, sem-incluir muitos outros navios

do serviço do porto, dc outras estoçes, do athioxarilado da marinho, etc.

Estd cai construcçío tuna iniportante machina para o cruzador a que já me referi.

ART ILII ARIA

As officinas do Labora torio Pvrotecluiico, instollodas no morro da Armaçio, têm

preenchido. ofim poro que (brani montadas, por isso qae foje os artefactos de guerra

so todos alli manipalados, no sendo preciso préseternente adquirir na Europa senão

a artilharia. - - -

Para o seu estado completo exige-Se a prompt-ificaçflo ia fundiçio, na qual só

falta a cobertura de ferro e ietizer os fomos ; a construcço da oeina par as machi-

nas e appareihos de fabricar cartm.ichos e projectis; um de1osito para projectis explo-

sivos, quer dos navios que desamnmm, quer dos que devem entrar era fabricp, a soil-

diflcaço e capeaniento do cues do ponta da Armaçó, a que Iiêsjá se deu começo.

Esta obra ( de urgente nccessidade para facilitar o recebimento e entrega da arti-

lharia, carretarue e outros oliectos pesados.

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M Uma vez concluida, tratar-se-ha do assentamento dos trilhos parti os carros de

transporte dos armazens para o coes e vice7versa.

Muitos foram os trabalhos executados por catas of1icins, notando-se de prefe-

rencia o armamento das corvetas Vital dc OUvefra, Guaiiabaa canhoneiros Pai-

naJu'ba e Prittcipe do

Quasi todo o moterial de guerra a carGO da I. secçto do almoxarifado tern ido

removido para os depositos do estabelecimento na ArniaçLO.

OBR4S CIVIS E NILITARES

Obras por empreitada

De aceôrdo com o decreto n. 7043 de 12 de Outubro de 1878 (art.. 3.0) realizaram-se

as seguintes obras por empreitada:

Pela quantia de 1:904000 o calçamento da área entre os diques da ilha

das Cobras.

Pela quontiade 1:50O00O,aprepQraÇO de 50 pedras de cantaria de diversos fOrmas,

dimenses e paramento, para a obra restante da montagem da artilharia Armstrong

na fortaleza de Villegaignon.

Pela quantIa de 3:465$000, a preparaçao dc 39 pedras de contaria lavrada para o

assentamento do guindaste dc 30 toneladas, do arsenal de marinha da Bahia.

Pela quantia de 3:802$000, a obra de terrapleno e das canhoneiras da bateria des-

tinada na fortaleza de Villegaignon ã artilharia Armstrong.

Por 5:787$078, os trabalhos complementares do caes da 4rniaflo em ictheroy.

A 29 dc Novembro de 1879, foi definItivamente experimentada e aceita a ampliaçõ

da 2. porta-caixiio do dique imperIa], concluida a 2 dc Abril do mesmo anuo, de

accõrdo com as estiprilaes do contrato dc 23 dc Maio de 1876, pagando-se aos em-

preiteiros a quantia de 25:00000, valor da 4. e ulthTlO prestaçflo.

Obras por 1La(1mnistraçao

Occuparam-se os operarios contratados para as obras executadas por adminis-

trao, nos seguintes trabalhos: -

Constràcço do terrapleno e ds eanhoneiras destinadas a receber a artilharia

Armstrong na fortaleza de Villegaignon. Esta o]izu ficou suspensa a 3 dc Maio dc 1879,

continuando a sei' executada por contrato cm I( de Outubro do mesmo anno

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Reparos flO tethudo e colIocaro de vidros na claroboia do edificiodo Quartel-

General da Mnrinha.

Augmeuto da oeiflO de fund iço e consiruc.o do telhado da de couraças.

RepfllOS no telhado e outros do edificio que serve de quartel aos menores artifices.

ColIOcaçO do forno e das bacias da ocina de galvanismo de construeçO naval.

Assentamento de trilhos na ilhn dos Enxadas para o transporte do carvão de pedra

a cargo tia Intndcncia.

SecçãO hydraulica

Occu param-Se os operalI0S desta seCÇüO, empregados nos sinOs us. I e 2, nos

seguintes trabalhos:

Sino U. 1.- AssentamentO de 115 pedras de fiada corn furo para luva na contE-

nuaçüo do prolongan)erItO do caes junto ao dique imperial.

Assentamento de 208 pedras lingadas de diversas dimenseS para enchimento.

Assentamento de 1.728 caixoes corn alvenaria e dc 1.776 corn Mac-Adam.

Pintura do pontio que sustenta o mesmO sinO.

Tapagem a cimentO das fendas das paredes da niachina dos diques.

QuebrarndiltO na pedreira e preparo da pedra necessaria obra do prolongamento

do eacs junto do dique imperial.

SEnd ii. 2.- Preparo e explosio dc 50 minas; para o arrasamento da rocha Sul)-

marina situada em frente Cl eabrea imperial.

Suspens.O de 763 pedras de diversas dimens5es, produzidas pelas explos5es

das ditas nminas.

SuspensiO de 2.370 caixeS corn a tern).

DesobstrucçiíO de lodo e quebramdnt de pedras, no fundo, em frente á porta do di-

que imperial.

Preparo dos fundamentos e ellunthadores para a bomba que conduz agua para o

hospital de marinha.

Pintura dos dons pontOes que sustentam os dous sinos us. 2 e 2 A.

COiPANIIIA. IE APRENDIZES ARTIFICES

ecoiCorrnidade cant 03A parte do § 7.° do art. 5.° da Lei n. 2940 de3l dc Ou-

tubro do anuo posado, tmm sido entregues a seus paes ou tutores os menores reclama-

dos, sem indemnizaç.O da despezas coin o seu tratamento.

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O mappa annexo sob n. 4 demonstra. o estado actual destn companhia, que tende

a e.tingu ir-se dentro de pouco tempo.

O Poder Legislativo, guiado pela idea de realizar economias, decretou a exiincçZo

das companhias dc aprendizes artifices, artifices militares e avulsos; mas, atendendo-

se a que estas instituiçôes serviam para amparo de muitos orphos e desvalidos que

nellas obtinham instrucço e urn meio de vide, parece-me que, melhorando ó nosso es-

tado financeiro, coirviria restabelecel-as, ainda que em mais modestns proporÕes.

COMPÀIHLk DE ARTIFICES MILIT:.RES

Esto compathia, para cnd passam os aprendizes artifices, deve tnii bem ctin- guir-se com o tempo, na fOrma da Lei do Orarnento .I(t citada.

DIQUES

Foram conclu idas as obras de prolongamento, caharuento da irea iifleriuediaria

e casa da rnachina dos diques, os quiecs continuam a ser fontes de rendimento para o

Esthdo.

Durante o anuo produziram:

Dique Imperial-importancia liqulda

» Santa Cruz » »

22:G2.00O

I :O5$2OO

Total ......................... 24:5972OO

No primeiro destes diques entraram os seguintes navios:

Encouraçados Sete dc Setembro, Soil Jacw'y e .iíori. e Bctrro, corveta Gua-

naiara, transportes Bonfacio e Pnri e os vapores mercantes Raliki, rean, .Par,

Rio Grcwd, Rio de Janeiro e Anierica-

No segundo-A canhoneira Parnahybct, as corvetas ]3eberibe, Bahkma, Trajano e Vitqi dc Qlicci,c.t, a galeota Imperial, o vapor Braconnot; uma barca d'agua, dons

bateles, o cruzador Orion da alfandega da Cirte, e o vapor do com niercio Be-

serra de 1fenees.

CABREAS

Pelos serviços prestados a particulares renderam a fixa 4224)(J(J e a fluctuante 2538$OOO.

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41 --- 1 ORTONA

A sua renda liquida foi de 938$700.

ÀRSNAL DA BAIIIÃ

im vista das reducções Ihitos no arsenal dc Pernambuco, foi removido para o

da Bahia parte do materiol, inclusive algiuTlas inachinaS, dispensavel nos trabalhos

dnqiielle estabelecimento, tendo-se para esse flui tomado as providencias que constam

dos anno.xos.

Fica deste modo o arsenal da Bah ILL uni condições de prestar bons serviços.

Mandou-se proceder á montagem da seriaria a vapor; incumliiido-Se da direcço

dos trabalhos o engenheiro contratado Charles Bailly.

Existem neste arsenal 30 opi:endizes artifices e 20 artifices niilitares.

A. 16 dc Setembro do anne passado foi lançada ao mar a cnhOneira Ti'aipC.

Alúm desta construcçõO occuparam-Se as ocinaS do arsenal corn a do cuter

Jacuipe para a praticagem da barra do Rio Real em Sergipe, e de uma galeota

para o serviço da presidencia, Leiii assim coin o appoicillo de braços e caverlias para a

conhoneira Guavany.

Sobre a const.rucço desta canhoncira, ouvido o conselho naval, resolveu-Se a

modicaçO dos planes apresentados, no sentido de obter maior velocidade e a

montagem de mais poderosa artilharia, segundo o modelo ultimamente adoptado na

marinha inglezo.

Fizeram-se tamlem varies concertos nos navioS da diviSo do 2.0 districtO.

Foram autorizadas as seguintes obras:

Urn armazern espaçoso para deposito de madeiras.

Reparações urgentes nos armazens do almoxarifado e no edilicio onde se acha o

hospital de marInha.

Foi nomeado inspector deste arsenal o capitüo de fragata Custodio José de 1ellO

que exercia o mesmo cargo em Pernambuco.

ARSENAL BE PEUIBUCO

Usando daautorizaÇflo concedida pelo ri. 4do § 7.° do art. 5.° daLein. 2940 dc

31 dc OutubrO do anne passado, expediu o Governo ao conselheiro José da Costa Aze-

vedo, membro eflèctivo do conselho naval, instrucções cujo teor encontrareis entre os

annexes. M. C

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Regressando tia sua coinmissüo, que desempenhou com a intelligencia e zelo do

costurni, aquelle official general apresentou urn relatorio, ue serviu de hose para a

promulgiüo (los ct.os do Governo, tambein incluidos entre os anliexos.

Foram os quadros do pessoal artistico e do pessoal odministrativo reduzidos,

como se vc dos citados annexos, e a despeza, que segundo o orçamento CIII 'vigor era

tú entCio de 1G8:20f3800, offreu a red ucço dc 93:08 F800, sendo a despeza actual

d 7:i25$OOO.

Alõm disto, collocado o arsenal iie que trato em cii'cunitnucias de realizar sc-

mente pequenos trhalhos de const.rucçfío e machinisnia, todo o material inapplicavel

e excedente das requisiçes pi'ovaveis das offlcins, devia naturalmente ser removido

e aproveitado onde melhor conviesse.

O quo se fez, e consta dos annexos.

Neste arsenal fizeram-se obras e concertos de pouca iniportoncia.

Existem alli 21 aprendizes artifices e 20 avulsos.

Foi nomeado inspector deste arsenal o cap itio de mar e guerra Antonio CIa adio

Soido.

ARSENAL DO PARA'

Expedira ni-se ordens no sentido de ser removido para o arsenal do Pará parte do

material que podcssc ser dispensado no de Pernambuco.

A conhoneira Ma,ido, mandada construir em Dezembro de 1878, tem de ser

lançada ao mar, segundo informa o inspector, em 3ulho proxirno vindouro.

Acha-se cm fabrico urn ]Ihmte a vapor que estava no MaranliFío, e õ destinodo

ftotilhado Amazonas.

Executaram-se ainda outros trabalhos tanto para os navios do 3.' districto naval

e lanchas a vapor da flotilha do Amazonas, como para diversas depeudencias da ma-

ñnha e de outros ministerIos.

Existem neste arsenal IS aprendizes artifices e 33 avulsos.

Tendo o capiW.o de mar e guerra Joüo Gomes de Faria de emhrcar na fOrma da lei, por ter sido promovido, foi nomeado para suhtftuil-o no logar de iupector deste

etabelccimento o copito de fragata Manoel Ricardo da Cunha Couto.

ARSENAL DE MATO-GROSSO

O inspector deste Orsenal com Justa razao reclama contra a exiguidade do

4uadro do pessoal artitico organizado em 874, quando o estabelecimento estava

ainda em ftmndaço.

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Com 'lTeito pura oS fol)rlcos constantes de urna numeroso frça naval, como

a que temos em Mato-Grosso, parece insufficiente o pessoal artistico de que dispe

o arsenal, e consta do seguinte:

Omcinns de machums ............................. 37 operarios

» de construcçes navaes .................. 39 »

Ohracivis ....................................... " »

si »

Entretontc' Ibram realizados imnportont.s trabalhos, durante o anuo passado,

como vereis da exposição que segue.

.Em Fevereiro concluiu-se o concerto do encouraçado Barroso, sendo preparados de

novo Ç[liOSi todos os arranjos internOs.

De Março a Junho fizeram-se igilues reparos no vapor 4ntoiiio Jb5o.

Eni Janeiro do corrente anno começou o concerto do vapor Vo1untaro da

Patrk4 substituindo-se a maior parte de suas chapas nó costado e algumas caver-

nas, estando j bastante adiantados os arranjos internos.

?10 vapor Taquarfj substituiu-se a maior parte das cavernas, sobre-quilha e

braços, e procede-se actualmente ao entbonmento do fundo, devendo ser lançado

n'rigua no corrente roez.

rnhoneira Forte dc Coimbra enrocou-se o mastro grande, forraram-se os

pai)es de mantimentos e calntètou-se o navio interna e externamente.

o monitor Ceara fizeram-se os concertos c calafetos necessarios á sua con-

servoçiio.

Identicas obras foram etiectuadas na canhoneira Fernande Vieira.

Começou-se a eonstrucç5o de mima via ferrea afim de auxiliar o movimento

de madeiras no aisenal.

Corn o pessoal do serviço geral calçaram-se quatro crroplenos e aterraram-se

outros Ian to.s destinados Cr artilharia de calibre 32.

Foram cstes os trabalhos mais importantes que correram pelas omeinas de

con.struceüo naval.

PeI:is de machinas terminaram-se em laneiro do anno passado os concertos da

mach inn do encouraçado Barroso.

Em JWho concluiram-se os reparos no maclilnismo do vapor Antotio Jbio.

Em Agosto encetou-se o concerto na machina do vapor Taquaty.

Em Dezembro concluiu-se o assentamento da inachina que tinha servidõ no

vapor Jaurá, a qual foi tronsbrmada para alta pressio e apropriada para mover

ventiladores, tornos e mais engenhos das officinas.

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As offichms de machinas forneceram todas as fcriogens do que necossitoti a

de construe o naval bem assim grande quantidade de oi1eet.os pedidos pelo Al-

moxarifado para supprimento dos navios de guerra.

Concertaram o armamento do cneourando Barroo e das companhias dc

iinperiees e de aprendizes marinheiros.

Finalmente, collocoram urn port.ío de ferro na entrada do arsenal,

Aliam dessas obras para o Estado, fizorom-se out ras para parUeiilores, entre dias o concerto do eixo do vapor nacional 1). (ron mça, pelo que reverteu fi

pagadoria a importaneia de 4:2C3i3G3.

PII#ROES

Esto anriexas ao Relatorlo de 1878 as inst.nices dadas ao direetoi' geral da re- partieo de Pharoes para inspeccionar, e ao mesmo tempo mandar reparar, os pharoes e phoroletes da costa do norte do Imperio.

Consta de um dos annexos o resultado desta comm iSsüO. Nesse documenta aquelle zeloso empregado presto inrmaecs necessarias paro o expediç(o de novas providencias.

A despeza corn reporaçes nas torres e nos opporeihos importou em I :363O56, sendo a rno de obra feito com o Pessoal do navio da report.io, o vapor Eonifac(o.

No nosso extenso littoral, nos rios e lagOas, existem somente !4 pharoes e pua- roletes, alguns destes ultimos servindo quasi exelusivamente ú navega eio interna, como sejam os do Amazonas e LagOa dos Patos.

A conservaçio dos pharoe.s existentes e a collocaro de out mos reclamados pela navegaçoom diversos pontos do littoral, sCio exigencios do servThoquerncrecern vosso otten1io, tanto mais que pela Lei do Oi'amento em vigor cau elevado ao dobro o im- posto de lhoroes.

Na sua viagem ao Norte o director geral da repartiçío de Piiarods, depois de exa- minoro local em que se pretendia couocar o pharoldeBroganea, informou úScretaria de Estado demonstrando a impossibilidade de realizar-se o plano de tal co1locao, como estava proposto.

Em vista da infovmaeio resolveu o Governo contratar nos Estado-Ujdo um engenheiro habilitado nos trabalhos especiaes de montax plmroes.

RealLou-se o contrato coin o engenheiro VOU Bayer, o qual estudando a quiestilo convenientemente, confirmou o parecer do capit.üo-tenente Cerq'ieirc Lima, director geral dos Pharoes, em officio que achareis entre os annexos.

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A onrliisCio foi que sómente iinui emhorcaçfio coistrtiida a proposito poderfi

niunter-Se nos habos do Bragança paia servir de pliorol.

Desde logo organizaiam-s pela repartiçfio competente os planos e orçamento dc

um navio, cuja acquis içfLo iA autorizei, nas condiç5es exigidas paro estacionar naquellas

paragelis onde estA por cm quanto o navio lombo com prado para substituir a

;inl.iga I)arca. submergida pelo parpcte CUy of Rio de Ja,ci,'o.

O engenheiro Von Buyer acha-se actualmente empregado na coI1oeaço do pha-

rolete da Ilha das Gaivotas no ParA, sendo orçados todos os trabalhos, pela repartiço

respectfta, na importancia de 5:3447i. Ordenei que, terminados estes trabalhos, siga esse eiigenhieiro para a Provincia do

MaranhAo, afim de montar na ilha de S. Joo o pharol que se destinúra aos baixos de

Bragança.

Para montar os pharoes que tôrn de sithstituir os do Etrcito e Capúo da Marca na

I agôa do Pat os seguiu desta COrte no vapol' Bowfacio o capitüo-teriente Gerqueira

Lia-ia; sendo igualmente incumbido na passagem por .Sunta Catliarina, de mandar pro-

eeder aos reparos de que precisava o pharolete de Santa Cruz e da eecuço dos tra-

bathos prehiniinures para o assentamento do phiirol do Arvoredo.

Logo que regressar desta CornmissÜO o mesmo capitüo-tenente, segundo as

ordens que jú cxpdi, iiiontará o pliarol das Rocas, to lrrgefltefliente reclamado para

beneficio da navegaçüo em geral.

O plim'olete dc Swita Cruz acha-se prompto e fiincciona muito regularmente.

Quanto ao do Arvoredo, etüo em andamento os trabalhos preliminares sobre a

ilireeçAo do capitrio do porto com instruoçes dados pelo referido capito-

l.enentc.

Ultimamente encarreguei o capitiío de fragata .losA Marques Guimarües de montar

tsLe pliarol.

O hiarnlctc de Pwiacuera na foz do Rio Tocantins, nenhum serviço presta A na-

vegaço, depois que se descobriu um novo canal por onde presentemente transitam os

vapores que sobem e descem o Rip Amazonas.

Convirin tuIv maniar i-emover este pharolec para a boca do furo da Jararú na

ilha desse nome, coutrme prope o director da repariço dos Pharoes.

A navegaçio pede com instancia a coilocaçito de um pharol no cabo de Santa

Martha Grande, no pro-vincia de Santa Cathurina.

Alli estao destroços de navios naufragados. Procurnm aquelle ponto os que vem

do sul, depois de navegarem ao longo de uma costa perigosa e sem illuminaço em

ditancia naior de trezentos milhas.

Uma das causas principoes que concorrem para a irregularidade cio serviço e es-

trago dos nossos pharoes, segundo informa ocapito-tenente Cerqueira Lima em seu

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relalorio, õ a falta de pe.soai habilitado e inoralisado para ineuuthir-se de trio impor-

tantes estabelecimentos.

A creaio de tim corpo de pharoleiros torna-se ind ispensavel.

Alguns existem anaiphahetos e quasi todos ignoram o que lia de mnis elementar

no conhecimento dos appire11ios -

Dei as nec ssarias providencias para a substitiiicio do pha rol de Stinl'Anna no

Moranhüo, por tim outro sobre columnas de ferro.

No annexo n. 5 encontrareis o inappa geral tin iI1iimimiqio cia casta, rios e lagõas

do Iniperio.

As despesas que as providencias ailudidas occnsiona1io, tni shin satisfeitas pelo

credito concedido poio Decreto n. 2910 dc 30 de Agosto ultiriio.

JUSTIÇA MILITAR

Do niappa seguinte constzi que no anno proximo ando foram onze os pro-

cesses iilgadn, coniprehendendo 13 rios, dos quaes 12 condemnodos e I ab- solvido.

IDADES CRIMES JULGAIENTOS I

1

e e

--------- !

----- -

PROCCiENCIAS

= p c . . o

I ........ 4 Corpo da armada 4

de razenda 3 I 2 3

Batalliâo naval

Iuiperias marinheiros 8 2 6 6 2 S

Soiiima 13 2 8 2 1 2 1 & 2 12 f

Chamo a vossa attenço para a conveniencia '.de reformar o 1egislao niilitnr pelo modo proposto no relataria apresentado ú Assembla Geral em 1878, ou por outro que vos parecer preferivel.

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R1P4RTIÇÃO IIYDROtU(4PIIICA

Do rettoriO respectivo consta que orain tevado 1 efeiIo os seguintes trabalhos

posteriornienteno mez dc Moio do anuo passado:

Exame e levantameilto da costa em toda a eXteiisu entre a praia de Massambaba

co enseada dos Buzio, rectificudos erros eattendidw oniisúes que oxitem nos cartas

froncezas e iflg1Cz&l.

Estudos sobre o porto e barra de Cubo Frio.

Parecer sobre os micoradouros do porto do MnronIio, quanto ú possibilidade de

all entrarem os puquctes norte-americanOs. Planta dos ancoradouros de Itaqui e ilha

do Medo.

Estudos so]ne o melhoramento da higôa de Rodrigo de Freit.as.

Collabornço corn o Dr. Manoel Pereira Reis para creaçío de tira observatorio

niagnetico.

C4PITANIAS DE PORTOS

Estas repartiçOes passaram por importantes alt-craçes depois thi promulgaç.o da

Lei n. 2940 dc 31 de Outubro do anna passado.

Nas proviocius-da Bahia, Pernuin]uco, Parà e Matto-Grosso, onde existem arse-

noes, as funeções de copito do porto passaram a ser eeréklas pelos respectivos

rnspectores, e nas outras proviucias os logares de secretario so actualniente preen-

chidos pelos officiaes dc fazenda das coiiiponhias de aprendizes marinheiros.

No Amazonaá C o commandante da flotilha quem exerce o logar de capito dc

porto.

Em vista de taes modi&ações no serviço dti capitanias e de outras que já tinham

sido feitos, transferindo attribuiçs dos capitües de portos para o Ministerios da

Fazenda e da Agricultura, Commereio e Obras Publicas, õ necessorio rever o regula-

mento de 19 de {aio de 1S!i6, indicando o procedimento que deveu' ter agora as capi-

t.anios e simplificando o serviço de sua definitiva couipetcricia.

Nas provincias onde ha arsenaes foi, dispensado, excepçüo feiUi do da pra Ucagem

do Parú, todo o pessoal empregado nas embarcaç)es do serviço das capitanias, sendo

substituido pehi gente do mar dos mesmos arsenoes.

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Parece-me conveniente restabelecer o logar do capito do porto du provincia do

Amazonas, exercendo ao mesmo tempo o cargo de comniondanle da companhia de

aprendizes marinheiros, como acontece em outras provincias.

Assim no se daria o inconveniente de ficar a capitania som chefe todas as vezes

que o coinmandante da flotilha tiver de ausentar-se paro cumprir qualquer com-

missão longinque.

BIBLIOTHECA

Jft se acha publicado o terceiro eot.alog desta Bibliotheca e o numero de

volumes, nelle contklo, sommado aos que entraram posterior mente ft sua impressão

sobe a O.O0O, dos quacs 1.642 est-Clo distribuidos pelas hibliothecos especiacs dos

navios.

No periodo decorrido de Lo de Dezembro dc 1878 a 30 de Março do corrente

anuo fez-se acquisiçio de 1.189 volumes.

- No mesmo espaço de tempo foi a bibliotheca freqiie.iitada pai, 358 leitores,

muitos dos qunes repetiram suas visitas.

LEITORES

Officiae do corpo da armada e classes annexas 268

Officiaes do exercito .................................... 14

Offlciaes de marinha estrangeiros ...................... 3

Pessoas estranhas ft repartiçCin de marinha ............ 7

Total .................... A. publicaç.o de uma revista maritirna Seria sem duvida de tfto grande iitilidade

que justificaria qualquer auxilio pecuniario que para isso concedeeis.

INTENDENCIA

Acham-se jú. em exeduç.o as medidas tomadas pela Lei n. 2940 de 31 de Ou-

tubro do airno passado, que supprimki a 2. seeçfio do almoxarifado do Côrte,

e reduziu a uma só as duas secçes dos almoxarifados das provincias.

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49 - - Paro isso foi mister inolificnr algiunas disposieS (10 regulamento na parte

relativa á escripturaifíx rins provincias; nias i cedo ainda para ajuizar dos re-

sult&dos que a adopçío das providencias dadas possa trazer ao serviço publico.

A av' iltada cifra representada pela grande quantidade de madeiras de con-

strucço naval existente no ulmoarifado levou os meus antecessores a autorizarem a

construcço de tell ieiros ciii que esse material ficasse resguardado da aeço des-

truidor do tempo, e acondicionado de modo a facilitar sua reinoçilo nas construe-

çes em andamento.

Corn os proprios recursos do or mento Já estrio construidos sete desses te-

Iheiros, nwS suo ainda neeessnrios outros, ciju acquisiçrio longe de ser urn onus

pora o Estado m de inconlestavel vantagem Pela economia que resulta da conser-

vaçuo das madeiras.

Tcnho tou-iaclo providencias no sentido dc serem cmiii a maior brevidade con-

cluidos os ivent.urioS qi Ic estrio ciii andamento naquella repartiçO.

Aguardo as inrormnaçm3es reji tisitadas por i ne t atitecessor para dar execuço

ao disposto emo ii. 2 do §7.0 do art. 5.° da Lei do orçment0 em vigor.

Reiterei taes ordens, por entender, á vista do exame que fiz, que muito la-

crará o Estado corn a execuçiio daquela disposiçuío de lei.

CONTÀBORI4

Continúa esta reportiço a fuaccioncir com a possivel regularidade, si bem que

-diversaS representaÇeS tivessem sido dirigidas ao meti illustre antecessor sobre o

diminuto pessoal de que ella dispe para os muitos encargos que lhe srio conferidos

pelo respectivo regulamento.

Lnm parte do serviço, que especialmente com mipete á Contadoria, merece seriO estudo

e particular uttençflo.

Refiro-me á liquiidaçrio das contas dos responsayeis á Fazenda Nacional.

Afim dc se reconhecerem uaes as difficuldades que concorrem para o atraso deste

serviço, o honrado Ministro que inc precedeu nomeou uma commissrio composta

de dons empregados do Tlieoiiro Nacional e do chefe do corpo de fazenda, os quites

-apresentaram o seu relatorio corn indicação de diversas medidas tendents a regula-

risar os trabalhos da repartiçito fiscal na parte alludida.

Algumas providencias foram já por mim expedidas afim de Se pôr em dia a es-

.cripti iraçflo referente ás contas; outras seio depois tomadas, conforme exigirem as

circmnsttmcias. ii. 7

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Durante o poriodo deeariido de 1 de Março de 1879 a 29 de Fevereiro ultimo, foram recebidas 223 contas de diversos responsaveis Fazenda Nacional, asquaes, com 231

existentes na Contadoiin, perfazem o total de 476 escriptLlladas.

Liquidaram-se 129, eiiilo 93 com leaner. Acham-se 54cm processo e293 poe liqukiar, inclusive S4 incompletas. Os alcances provenientes das 93 contas liquidadas importam em 13:104$596, dc

que se cobrou, em dinheiro, :Ofll58t, alOm do juro de 79O79, e em documentos 4:109$485, restando a quantia dc3:9935O, cuja cobrança depende de exigenciaslegaes flLO satisfeitos ainda.

A pagadoria continCia a desempenhar hem os seus deveres e parece-me que seria de convelmiencia conccntrr nella todos os pagamentos relativos d repartiç5o dc rua- rinha iia Cõrte.

CREDITOS E DESPEZAS

1crcicjo do1SS.jS7D

Pelo annexo ri. 6 vereis que, por meio dos çreditos votados ao Ministerio a meu cargo, no total de 1O.35S:l9S8O1, pelo art. 50 da Lei n. 2792 de2O de Outubro de 1877

em vigor no exercicio supra citado, dependeu-se o seguinte:

Pelo Thesouro Nacional .......................................... 2.781:3208949 Pela Pagadoria da Marinha 3.046:970$975 Pela Delegacia do Thesouro cru Londres ........................... 5O579777 Pela Flotilha do Alto Uruguay

2O :924.423 Pela força existente noP1io da Prata, Matto ross eno Paraguay 261 :4177S5 Pelas provincias 2.993:222G27

9. 341 43a539 Despeza a nnallar ............................................. .. 107:978$380

Total da despeza ........................... Sendo esta despeza confrontada corn o credito votado de ............ 1O.358:198.Süi

Resulta uni saldo, sujeito á liquidaço do exercido, de .............. As verbas-Forca Naval e Beforniaclos-est5oern deficit, o que já se autevia quando

e apresentou ao Parlamento a demoustraç5o justificativa do pedido de credito pelo meu antecessor na importancia de 144:O54.38 para a primeira das citds verbas e. de27:10i$426 para a Segunda.

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51

As causas determinalivos de taes deficits foram, quanto i rubrico-Força Naval, o

maior preço era reluço ao orçado por que se fez acquisiçüo de viveres e outros generos

que constituent a raçÔe diaries, e, quanto ft verbn-Reformado, pelo numero de

reformas concedIdesa diversos officiaes e praças da ormadn, de conformidade com

a Lei.

FxOrcIcto tiO 1S79-1SSO

O art. 5.° da Lei ri. 2940 dc 31 de Outubro do cinflO passado coicedeu para as

despezas das differente verbas do Ministerion meu cargo o credito de 10.34:292824.

Porconta desse credito jd se tem tiespendido, segundo os dados existentes na Con-

t-adoria da Marinha o seguinle:

Pela Pagadoria da Marinha .......................... i.S23:123259

Pela Delegacia do Tliesouro cai Londres ............. 3:312$224

Pela forca ex.istente no Rio da Prata, Muito Grosso e

Paiaguuy ...................................... 57724$G0

Pela Flotilha do Alio Uruguay ................... 72 :688$732

Pelas provincias .................................... 799: 4Oi083

2.756:249$90.3

Despeza a ennullar .................................. 38:5L5S504

- 2.717:7a4$399

Saldo ................................... 7.623:558$425

Nessa despeza no estft incluida a que se elTectuou pelo. Thesouro Nacional, pela

eircurnstancia de no se achar ainda classicada de accôrdo corn o orçamefito em

vigor.

Rio de Janeiro, ti de Maio de isso.

. cI S .

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RELAÇÃO

DO

1PÀS ll S R1JERÀ .1SO IX RLVIORI l) 1llSTERlO I ÀR1I1

N I.. - Mtppa,deniOUStrtIti'O das diferenças havidas no estado effectivo do Bata1ho

Naval.

i. 2.- Mapa do estado efectivo do Corpo de lmperiaes Marinheiros.

N. 3.- Mappa da distribuiÇ.O da Foa Tava1 pelos districtos, forças e fiot.ilha

conforme as ordens eni vigor. .

N. 4.- Moppa do estado actual iÍi. ja Companhia de ÂpridizeS ArUfics do

ArsenOl de Marinha. da Gôrte.

N. 5.- Mappa da illumina.O da osta do Imperio.

Distancia em milhas en,tre os pharóes da esta do BraziL -

N. 6. - Quadro demonsratiVO do estado. dos creditos concedidos ao Ministeiio d:

Marinha no exercicio de 1878- [879.

Quadro demonstrativo do estado dos creditos' concedidos ao Ministerio da Marinha

no exeCiCiO dc 1379-ISSO. .

N. 7.- Mappa do estado actual das Companhias de AriiCeS MWtares do Arseni[

de Marinha da Côrte.

N. 8-Mappa demonstrativo das contas recebidas e processadas na Contadaria

da 1arinha.

N. 9.-DémOflStraÇO das sommas arrecadadas a favor do Asylo de Invalidos.

N. 10.-Mappa demonstrativo da despeza geral do Hospital de Marinha da.Côrte.

N. 11 - Mappa do estado actual dos navios desarmados.

N. 12.- ReIaLío das importancias ds medicamentos e utensilios fornecidos pela,

Pharmacia do Hospital de Marinha da Gôrte ás diversas Estaçes.

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N.1

1appa denions(ratiyo das differelleas havidas no estadú elTeetivo do

Jatalhão naval depois do relatorio de 10 dc Fevereiro dc 1 87th

I-

BATALHÃO NAVAL 17 DC COPANluAS JABÇO DE 4889

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Promplos 5 2 6 2 71 73

Destacados 57 7 71 73

DoenLesnobospital i 3 3. 1 68 69

Para sentenciar 5 5 4 76 77

NacadGa & I

Sentenciados no quartel 2 2 .

Estado eectivo 5 6 286 299 .

Falta completar .......... ... I . .... 2 I j7

Estado completo 6 30 316

Addidos ...................................... &

Mtippa ezpliciitiro.

PARA MAIS

Olflciaes apresentados .......................

Recrutas ....................................

Voluntarjos .................................

Capturados da deserção .....................

Apresentados idem .........................

Revertidos ao batalbão por conclusão de son- Leflça .......................................

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3

2

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Somma ................... I 37 1

Total ........... 1 6 1 286

L 292 Ii

PARA ZdENOS

Offleiaes desligados

Baixas por conclusiio de tempo .............

Idem por Iscthpão e reducçao do corpo.

FaUeceram .................................. Desertaram .................................. Passaram para outros corpos ............... Inspeccionados que tiveram baixa ........... Cxcluidos por sentença ...................... Desligado por ser escravo ...................

13

31

36

19

19

93

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Somma .................... 270 I:

Quartel do Batalhão NavaL na ilha das Cobras can 17 de Narço de 4880.-F. C4aves, Capitão de (ra-

gata, commandante.

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JIEGEtETOS DA GREÇiO

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N.2 1appa do estado effeotivo do Corpo de hnperiaes Marinheiros

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1appa la distrihiiço ila Força NavaI pelos distrietos, fO11ças C Ilotillias CM1EOFIIIC as ordci.is cm vigor

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EIeIo'

30H03 ..................................... . I .................. I

I .

Ft 6 711 1 1711 77 71 103 ...... El ........................................................... E 104

I'' I

I I

.-.-. ( -: - I.-.- .l

Ehu1,l, o, E

1111 o't CEll

F F EI 2 '-

E1

.................................... 3ElI7F[3]IJ03 2] 291 T .. e] I[ ] . j( 3E 4 EI] 1] 3 o.I

EjLjarI1 GerJlr,E1 143 1ariI111]E, 31 th kE'ro (I( 1880. -- ,(n.oé J)IUF1'rP 2101 P110116' llileiInl. Secr#tai'iv. (i;;io1'ilH .11011? !IFII'lIE:1a. .\jIEdIIlEIE-4FlEE'E341.

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N4 4.

Iappft do estado aeLia1 da a eotpan1iia deapreiithzes rtiflces do rsena1

de 1\!arillh. da Côrte, coin as a1teraçes liavidas desde 1 de Janeiro a 31

de DezellthI'o de l87.

I'AItA MENOS

-o O

o a C -O - C

!.h C-ASSI. ° 1

C .=.= .o

0 O 0 C0 - 02 O o

° 2

E° 0 E° o

.0 -

C2 -= i_j- ..._ a- o '. -

e0 C cO 00 .. Cd O d

Z5- E- 0. .

A. N. I. Commaodanto. flasIiu .4'itoelo de Sijucira Barodo . I .. I

S'tia+ U.irurgiuo us -

.AuooaI..... Dr. Josui Catun da Coula . I . -. I

(Oficial D. José d Tauora Nuronha Mmala Vssc cellos Ferreiro -

Fazenda. r de .ndra4e ........................................ . -

Fío 4 ...

........... Claadi Jeed d Mcllo I . -. I

Sargents.ÀjiuIsnto i ... i

Guardas. Primeira Sargeet, I ... Ssgundos Sorgeiitou

Eafermsire .................... Cocioheiro 4

...

... I

Ajudantede eeziiihjro ................................................ I ... I Serven!eu ... 3 Aprerislisos Artifices 6 i 3

SoWisa 11.3 6 1(9 121. 123 28 42 3 7

C1assiflcaçio dos aprendizes artifices pe1a officinas.

SALARIO DIABIO. TMRTOR1AS. OFFICINAS TOTAL.

100 4aoOJ3ooj

Demacluinas

Ferreiros, .......................................... ....,.... Modeladores Caldeirmrou de ferro

7

2

I

3 4

2 42

7

(

\

Limadoras Torseiros

2 4 6

(

Da c011striieçãn navaI..

Carpinteiros

:::: ::::: :: :::: ! Policiron

4

19

6

s

43

9 49

Somma .................... 38 101 36 30

Obscrva.ø. Foram d pensados em virtude da aulsrizaçfio cancedidaao Govoree 00 arL. fi. S 700.03 da LII n.024O de 31 de OuLubro

lLimo os Omllregados seguintes Capeilão, Mostre do j.ae 1oLra o sou Ajudante, Mostro de musica, um guarda I.e nargentc sbus esguztike CargoIlLos o sim sOrOriIo.

Quartel da l.a companhia de aprendizes artiicos cm 31 do Dezembro dc 1879.- ThisWs A. Sig-iscira Baredn Capitão de } ragai.a.

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N.5

Mappa da il1uniinao cia costa do Iniperlo.

fiLFFtJBÀ DO FÓCO

ORCEM PRUVINIAS NOME DOS PHABES FDS!O GARACTER I E ATUREZADO

1

GACE LkTITUDE LOG1TUE HATUBEA DO EU1Fifi1U »'?kRELliO "

I

I

Aiiiaui.a I .

I

I

1']irL d SLirHLa 1oL .iaIIi .............................. I

I;LIIIL,j ............... ,. DLptri .... 7 .. -3 iEI U. i ThFre eitLIr d . PIL flIcLiiaLI LrgIIa ........... l Br;aI1.L ............ 1 .............................. CalrliÓ . 1..2 Ø loo I],F dø Irri 'oin p Li npi. IlilmeciPo, th) iTh tpUCCa, «1 LD 1I.

tIL; .................. ?bioIei ,I ChD ViraÕ PGnL. ló CLiIo VItI ........... Fi ........................... DiLrieo I.. u. . rrr .................. fl&tr7 PIu.&th .I Cojiib, ................... EIlL CaIubi ................... DiOptr . . 7.t '.G. Colilinp. ] l.rt .................. ebrhaeLeL

d IIJ.s d Capiiiu lula lo GiiLin (?rnazaIIajI Ei. ............................ I , 11reo . ..... CIunuin lO ...................... arolono Ow 1'ancoer. Edo lo JIb Tocooliirs {Aiiiowøooa O. 10014 0, iii ,.i5 I U. Coloinipo lii jarro ..................

P0iaaImt rio Cainlrnl .................... Porno Ir Gai,abwl (Arrondi.oe) Pb ............................. 0.o Pio1 rIco 0' 0. S'1J1' ri 0,LL U,rIii anca lo lorca ................. FPiro

rol Oco do Oro Lo ry .................... I Pulo la JULOIIV 1010040110.0 I

1Ulto .r °:: i Culwrna.i dO lorro .................. PIrot la .11arinioro .................. liOn Cirojord t.0iira00000 ........................ 11100 . 0.n tiOran on, 'ju ,. o o .

LOrOOOLo dO Sarro ..................... Irorlotozu uarr riao 6.. liopirlon Coi101n k lorco ................. f Planto] Ii ILactrimI Poarlo lo ILntlnIiioii 1r, C LopIr aO I 10 0 L

1 10 0 II I Ii 'U TOrro qua raila Ir oLoro ti no PirnioL do 0001'Aaica IIh.'r lo no iii Anon .............................. lira cilipi t.atopLr100 I ..'ii' .10' ii' - ii U dili -oil Torro Ill dra]oOILbIr do aantario.

lar0010huo Ia S lorlaLeza Ir S li Coral Ornou Il I j 1) Iii J' T40t0 oraL olrc I a o inn l'ltnr.0r(e lo AIoom1or IlorLo lo Cirloilo aio A]cii.atIarn ................... lao 4.11 ir I'll' 01" 10 Ii,O Caluznoo do ivraiari.,:::' ...... Flioroch do nitto 0riliiL da Pair. Parl.airz do SnOlO AlilditlO Colopiriri 'ii' I'lL' ii' Id I.iO PiLar rio abaiantLa .................

Pita talo l. ............................. Phool do olra lo Sal ................ Poita aIo Sol Faa 0.. 1 lOro 'l'" ldl' ir li. 11,3]. 111,01) Torro orLogoiiol Jo loro rijodo.... I I'horol do MoOroripo PuoLo rIO yIocIirjlir IOu oclilior Or I]LupLLr :100' 0" '. 3dM Torro doom lar ,1 loony jmio,ljdU Coara

. ló Oiro ia,õ 0010lInn,L nO .II0iiti.i. PitorrO Ir ArroOaO, PounLoL do 10100'OILD La urra do lOna JoloorlilL. Fino 3.' UnpIn I '1 lii O Toiro OnicoLor LI OlOWLtOFja It lo C rand.O o,LQ NOT' 10 Minril doa Saio 3IOpOn .................. Parlaloon loa Rent .OIai'mo. loran lo I(iuo amola . do Morlo fIam do DioIrir ILL .1.. rolOu." i luI CoIOoz la forro luo,Li,Io .........

PO.T'ta Iay.'ba PLorol da PerItO da Socon (Ooclio,ln Podia boca.' Sarro' lo lOja l'aralipLmo iø iorno ..................................... Ide r01]paa ..................... lo Dtup]ririm ....... III . muroU Jil 5.j7'3']" I, iG,3 16. iii ,.,i a,, r.,,....a.. ......

Final do FLoLIo ....................... I'ernQTnjbyu.Co .................

Ptiaro] aio COando ..................... P]nnrI do Moreid .....................

.......................

PlroroL do S. Froricii ................ PI0POI0L0

rio CotLr0noit,n ...............

OnlroroL.Pdo Y. do IlorLiw ...................... branda o acanaLho ...... 'OrIL' da II 001or 'pro ............................ Pro Laiopvjoo ................... 'Oito 0. da bemoan lia arbraiiruiira .t Pi.laJ ..... Fira can, attn rojo ............. ooi0L l. da balm lo (ii S. l'ranrineo ......... Fine .........................

lora da Colian;iiaiio ........................... Fino, 000arO, corria o ,o roe] Ito.

Piara] lo l]4p05....................., I'bnrdI tIo Snob ArId lia ..............

loola rio lLnluod,.,,.......,,.,................ I

FeldiOaa mio SotIa ArltliiLO..,...............,. Gimoono, brailco o ciiaa LOU.....

TOlira PIarol lo 5. Paualo....,,,,,,..,,,,,,, l'01roøL doo AInroilta......,............ Phnrølnma do Forno rio intar....,........ PbaroLoI doSando llarno.,.,...,....,

SPort kS. I'otlIo.......,,................... Ilha ria Souto lionbarra, .rreLanuej1n0o 100 Abra- Ila,........,.,,,,,....,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, Formo do .LOor..............,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, ParIra do Inalo Morna,,,,...,...........,...,,

1k OclipOo....................

[ia oOiipae..................... Fac aornnra] ho E ia.....,,....,,......,.,.,,,

lCo100L'LtQ amn0o,,,,.,...,..... Pbaral do Luzia ,,.,.,.,,,,,,,,,,'jEor'rrr u!, Sooma Latia, ii air]rad:o do lialnia dl Oulutrala Snon ,,,.,....,,,,,,,,..,.,,,,,,.,, Fino

Fina rOl do Palro Frbo..........,..,,,.,, Caii Fria Do reli p,o.,.,..........,...,..

11.i elO Pharal dn JIIOIr..........,,,.,...,.,... lila l]atn,...,,,,..,.,...,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, i3iraole lmoaoeo an onrarninLo.

I,

l'iiapoIOlo do Soara Cmw,,.,,,,,,,,,,, Pboroli d CoIOfa.,...,.,,,,,,,,,,,,,

' Porlalana do borla Cano ..................... Ar,orii do Guerra ,,,,.,,,,,,,,,,.,,,

Fino ......................... I ]'i a 000nm,o]in ..............

11. .L'OLlllO Plirü1 do Maoln,.,,,,,,,,,,..,,,,,,, 1114 do Iloein ,,.,,,,..,,,.,,,,,,.,,,_,,.,,,,,, fluo

. a ........................ I

PIaui do, Cono}na,,,,..,,,,,,,,,,.,,, ELnar'U da FolIooa,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,

Morro uioo t0rnalna. Oito In M,l,.,.,,.,,,,.,,,. ForLalewa da lllra lur 'dei .,.,,,,,,,,,,,,,,.,,,,

FL00 I PLOL ..........................

Sant4 CftThO,liOa wd::::: mirim, ao borra rio 0...,......,.............

lia oliui-a .....................

['tonal miro Sarro Poonal aio lOiro

['barrO d EnIrrilo.,.,,,.,,,,,,,,,,,,, Comb lo lianrollo ]b000 do, O'alooj.......,...

S. X°Odró tl.o TOlO Graxnd.ça Floral do CopIo rIa OIac.n .............. iajCo la Morda ILOlia doo Palro do SiLL.

Plnnrnlela 'lo liajorin ................ Pr moolobo do CILFO0IOO'Oo ForoL ....... FbarOlolan do lLapaO.......,,,.,,...

Ito oelil'ae ....................

Fino.........................

Firo.........................

Pa ala do illijOrú 1.001.0 Lot Poato) Fino .......................... Ponta do ChiFiol000n l'raroirn (Logro dna Potro), into

Poola do lbojmoO.. ' ............................ Fine ...........................

Soro. - in la]ittndrat oirO all olrain g ao lOIugllmI.101 rnlori,io, ao nuloo,linito do lilt da Jalcirro.

llo]uatt{çdo GorrO de jn11aa, lIlo tin ia Ii ml ro, 01 Lo torn rço rio 11104. - Polue ,Seojooii.tI 111 Cdn"f odiai ALUO , CalrL140.TrrnOliLe, 1,01 u,rtai ldor:l.

Colqrlrio Ci ii. Ido"

t, Ilioptriro II 0' 1,10"

3.. tiioplriru

3.. lrio0uloiro Ill a '

Calo liii do ............. 111311' 0"

ii IlirrIlriro II C0001lirco 13

Ia Piaplri 00

17 il. Ilioltrito 1.

In LlLo]'bnico II

tIL011IOcO Ili

Caluilriro dii

CalaE,Lr000 01

CoLoIu101e,n. ........ inalarIa i;iap,'Oo do

d.nt ii

3 loplrko JO

11 Ibiopinica .....

Cnlrn1immnoo IL

O.. Ilioplerara 16

I.alopo3o 'lo anoilo

00111 balm Loin. luatobare, 1.

Cnlo1ilnlco 13

Lam.n;cio rio ateila 0.1111 'ImOlOU roar'

S

Lnannpoo dO azo Lo

[GilL Ira torn, Iruwo'

lorea. ,..,.,,,,,,, S

COIÓli1riCt 14

CalapLrioo.,...,. 14

Cobo1rieo,,...,.,, 10

10.0330'

II' 007'

I3.dl.011.'

17a',711 I

15'dS'lG'

lO' il'O]."

doa lo-ao"

Ti. 03.11'

4). 3lnm

53.. 1' 1]

051030 05,30.33.',

1750' I'

DATA DO ACENDiMENTO

I IL) FII.UtIdl, OU OBSERVAÇÕES

bind 'iNTIOU b'll'illUI, .'i1l.lF.UlO dCT1.bAL

''''''.''''.'.''''''...'' I lit 'danço 'lo lO '3d...,,, l'rL'mie rio L,b,,a Ia leoa 'Ia riontomin.- poro ooinar mu maiapatiotilo polo atam , o ratadilrolIo da OOaO doo 0itarai,in -OFÇIamra]o S:0OOOU.

''.'''..'.'''''.''...'''. on aio Si000tnbro do 1606 . Ii mu.'LtilO it 'ir,aa polo mnqa010 animiicaoo Clod of Olo do Joeiro , oai nor loletimoido poe

.,,,,,..,,,,.,.,.,.,,.,.. 23 di Iloro ale 1USd, . , . . .

miii outra. l'retioa ,lo lamb Pablo; obra Ins bano para 000itio'ifa La ialinrnnn, Ida moon coon lora OS

atoru110 - mmrçanloiiIo -l3Li,p. O'onorolo Lo 1031,., ErOS an, Ciii atolado, Tnr', room, ara nu 000nila.

ErOS an, 1mm enlato, Tore fan mar. o! doada,, Ottlmtl,rn lo Loll) Elo orir morn cotada, Ton,, ralo ]lara lo paarda.; cOrk,) nor lrinnal'arida porn o loro da Jar,' JnLInÓ La 1010

arIco lia Lira bato Oobe, P.15 mit loan caindo. Toq, nata uro 0. gntroralae. llttlabao,r iii 16.1') ELI till bUilt citaula, Tomtt casa piara an to ardas,

Otiaiiil.ro Lo 1060 LaId tin, 110111 cal040, Toot cama port oo ,ardao, ti oct.Lç,r Ltt mlnorel010 lento polo Mloiokrio da Omorro,

l.a lii' Jaiiuuieo do 1103 do Lo iii oLin] ri' 10 1000.. 1]aae aIr ainliolilanido o moo op 'ato Lii' por ma diomtriro do 1., orlatm - orfabadanlo - 15:3110111)30. I.' lo J 01,1,0 aIr 1471,. .

. 3 'Ii' lk'Iami'irua lo 1060.. ArIra'no lit mio catado, o OO1L'Oln .nr 000flitutLdo por oro miiarol do I.. ordomin, diOprico - orçantcni]O - OOrI0104IOIJO.

Março lo lUll bLur 'ir oll,Inlaijo Cor mia mbaroL do 3, ordatin. diapnilo - ergoamonto -dOnflOOmOO. 11L.vorriro do 1ILJI.,.,..,,, ,'iclta'oo o,a Idle ralada o lio, 'ar soIrIliuliulo mor iria phorolaoat do tLw atadoni

u dnopt;iro -

J.anlro di' IfIll ..........

orçaste lo - Atiitt'no a', 11.00 OrloilO o door too tlbolilaldo man' una plLaro]rlo do (1.. OrilOol liLaplrico -

iirçiiinemlo - Orla Liar', Lo I1PI,.,,.. ProFit do luiritaco,

Old do 1. Jai Iii', 'IL' Oito.,,,, I'ranrion o unI an na, j,ua mie Moron Lo 107.1..,,. lrr'aoa da 'Intra.

lira ni imlildi .1. ............ , 5' 10 Sal oonb',m lo 1670, 5.LrL ii, ]iva,i c'lla.

olrro bano qoadraniOtilar dc ii. Caiaria 7 Ia OmLerinLiro Ir i"i .... Poeira Lr obra ali cata rara gonan]i 10 nra elal.l]nddulv .- of OblatO - 11.1600110)0,

WInE) I

u..., to Ii ., li

011,3.0

IS tU Torre ocbOçLLnnoL lo lorro forjado . .

Torre olgotral 'Ic a] votaria 1019 ...................... IS Lo Siuuamoil,eo Lo 1.74 . ,

O opmoroLPla do Ian ach,voo morto oalrça.Io o dOmo mOr' rllrolinm,Ldv por ntinl opparailto dio]lil'nrL Lo 0.° omdam - orbamooto -

Adla',O eon Intro anatado.

7r05"'l" F.,

Obo ni li

00,1)

l,4J Torre circular nøbrl bate nabO ummi]

10 aItroaria Torno oeLa000I aIo forro roej ali' Ii.-

Ii" lo inibo La ISSO 1.0 dc ilorpo do 1S7'd

)rlLo.i-e ciii iuui,t cobb, l'rooio,a laLtiltIo. .0 otto. dna gin.r'Iao 101 iaeJlJa POLO iaOO o abnonbnnorlo.

ti. II" lb ................. OSlO Torra ÕoLaoal do taauliira ' 11 alo Poobro ic 000° Sobro -n abo]aio lo madeira cine e'iS Otililo aro-mnioauio. Soro ata atnhouitrnid,o amar ala hOral

10

053,71 11:

01116" E

toll' rI" lb 40:10' E t,u,17'1.ir E

03353." E.

170' II.

1' 1,011.' 1,1,

3, 0' 11' ti

511150" Ii, 0 " ,

5,7' Er ri.

11.03.

01.06

13,00 3,1)1 3.10

11,30

10,7 I

IL,)

0,110

11.413.

01.07

I rIo 4.° rrdra,, ,Iioplrieo-obaunaoto- nd:L00,E)3 baolui,ndoa orna cata dI 0ualdaC, qrno moo lema,

54,0) Tórr Firrolor lo forro [ulaliulo , . , ,,,,,.,,,,,,,.,.,,,.,.,,., 7 Lo Salorniurl dt' 11133 .,, PreFira liuntuno a a 0.000 doa goon.,, urO oar au;nnornta.lu -ocgttoanbo -S360.000. a, rIU Torra etrrobar do a]vonlaoia .,,.,.,,.,.,.,.,..,,..,,.,,,,,,..,. S do I]L'zonnLJnu dii 143), , O apparaLito 10 luz olá n,aLla o'LragoaLo. o dove ocr ,inboliboido por um diapll000 'Ir 1,0 ordow - orçoanoolo -32:000,05O .0" ao lenin cato aro 00 oaraian, SItio Torn ciccolar lo oLvonorin ,,..,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, O do Il;,io lo 1433 Silo 15111 dOta paro ot 0tnorda, an eaa000I coaalroil.a - orçatortio -g000,xio. 31 00 Torro cimcob,ir dc Parco jinquliLo ,,,,.,,,,,,,,,,,,,,,,,,,.,,,,,, lo lo Outab'ria lo It'd, . ,, Pmrino mi Loon Oaiborbaoo tIo frrra alanlna.io - orçanacolo - on o I'ilar La oLvounari,i .................. O do Jtrm,lio li' 1037 .,..,,, SO lo (littmtlact do 1511° .,,.,].cllo., o ao, bano nubadm o 000adre ocr rlrvodo o loro '1t lIlt - Onçonmnaolo - 0111011.0110. 13.110 CoIlulona dc fcrra li ria tto'zrcbro do 1076 LoIra', o hun uSai Latada ,

ll,mU Tci' oolnçottol La lrrro fairjulo ,,.,.,,.,,.,,,,.,,,,..,,.,., 7 aIS Sobenoluro de 1571 Mba', o oro lioin OttLaJU.

bid,,) T,arrr <Lrmtiar aim forro fmtnullulun ,.,,,,,,.,,,..,.,,,,,,.,.,,.,,. 7 'Ic Scbgpibro do 10101, . , Acha"'o Oil i,olnn robalo. FoL atlorluouba onoa titiO lo reparat3.t to coin d0a n'onrulan os lopar' aSia do 1:0070010', ..''.'..''' Torne rjirodraaçalar In a]annnarL,t ,....,,,..,,,,..,,,,..,,..,. 31 dc 101lLi do 10±0 tclnno.,o online eo]raganio a ap]uarolbo , o innc11ao 'ar ,,nb,titnido por az, oppaao]Lto oiorilicn -

' arçainirnilo - 109

Don, On Itelimn

I.E Colornama da 1i'arO.,,,,,.,,.,,,.,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,.,,,.,, Oosaao1lrriLt E' OUnlebidO pelo )Iiointliiu la GuanO. 's loa dear nor ouhaniioida por uno ,lbaplrird Jo 6 ordoma.

Toiro Cialolor do oloaaaria,.,.,,,, 1000 ,,.,,..,.,,.., 15 lo Orrombra Or 1000, 0 oipare]luo rIo leo tlia'io 100110 anlrogou]0 e borde ator ortraniLuiuio por not laalLcuLOr ulo

0.. orrL,r - orcaatanlo -d0000.J010.l.

131 'forro cOrem lar do forro loodjIo ,,.,,,.,,..,,,,,,.,...,, 03 rIo SIalço lo ISto Pranto La pinulora. SOe tort rara 'aro o! puordam. 1.d* COLorntaado loro . 4 0 , 1 3 ) Tora rlrdoiar do oiraivari.n,,,,,.,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,.,, do Maio di' 1001.. ,,,, ,hclna''o LInt lraat OolodO.

0i".dd'Ol' 3.0310" U. PiLar do n]mmorinrio ,.,..,,..,,...... 11 dc Iioaeiolrro lo 1533.. 10 do Morbo lo 106 ,,,,,, .'icta'ic lilt Ludo catado.

30' 7' ii' lo 14' 0" I), 40,00 Torna circabor di lorro futmnuLid ,.....,...,.................. 16 lo Oamoiro lo 1031..... 43 apiarollto do leo zolna.,o nuollo ninloçario o caovuim UI' nrb,lituido por man dirptrieo .dat ia ordea - orçaunncolo - 34:000,000.

OIoOS'l O" Sala "3.3" Q . 11,,) 15,10 Torro lo rondara ........,.,...,..,,,.,,..,.,,,,,..,...... liemOuirnlneaido ........,,., Aclto'nn eia amino Iodo ootaulø 3.0 041]. Or,lozada a non ainitolibaiç5o 5r ano opproroihe dioptriro Lo 3.. ortLrian ; loira rio c]'atldrlta MnIrlLelI, rIO 'd'ao, bozagO,al

31101' 0" 0,' 611" 0. 7,3 1,30 Torre rIa moauloLro ,.,,,,,.,,,.,,.,,.,,,,,,,..,.,,,,,,,,...... Ibo,cnoInojda ..,.....,... AcLd.,o cri po,oimO maLaio .L o'Id ordootoda a n'o 000,IbtlLiç.'Oo por cru .tpparoblLi3. 1l0l'lrica Ir .. rdoat ; lor-ro CyLLadrido. Lo forro. '5 0»tto 11." Q 'SrSl 40r10 Torro qanadramn;aLar do 01] ',íioio ,..,,,,,,,,,,,,.,,,,,,,,., Dodaronlioriaio........... O oMr.mro]llt lo leo acba'ao eia mio onlado o co L,o,o 001' Ontotuintl'r.19 tar anti lioporlao do E,.

51' I'S" 04 lId" 0, 11,06 Ol,JL Torro da aloolaria '«''«'''','«''''''''«''''''''''«« 11 dOJinnonrO rio ISlE..., O rIll0 do Intro ao]ta'lo 00 UndO omnanlo E e0011ailui cor iOluaLLlaiJO por alta dioplairo do I.,. 100405" l'iwdF' (1. 11,03 00,93 Torro lo oI,oinarin ................. ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, I,m rIo Março 1, 1560..... 0°oppi'e]Lo da ito ooItato ouo olhe antado at 000td,u 'or robolitawido por mm duopirlee do hi

or,Lall.

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Bistancia eni milhas catre os phares da costa o Brazil

NOME DOS PtIARÕES MILhAS OlhSERVÇGES

flragaria a ahina ......................... 3 O pliaról das Rocas distará I.0 milhas do dos

Salinas a S .loo l(} 'leis Magos na provincia dø ULo Grande do

S. Julo á ltaeuloiiiv ............................ (10 Norte, lue e mais proximo.

Itacôloriiy á SaiitAii ria .......................... 1 Este pharõl vai ser montado.

Sail t'Anna A Pídra do Sal. ...................

PtIra do Sal á MuUiipe 212

Munriw á Araaty 57

ArtLaIV á lh'iS M:LÕs. ....................... heis M;os á. Ptlra Scea .................... lOdtSca Allliti&t ............ .. .......... 011irda á Pic10 3

1icao a Maceiú ............................... 107

?!ac'iõ á S. Francisco 62

S. Franciscõacoliiiguiba ...................... 5L

Cohiiiguiha á Itapoan 1O Ilapian á Santo Anlonbi ..................... S;iito Antonio ao Morro d S Paulo 30

MOro de S. PaulO á Abrolhos ............... 273

Abrolhos á Santa 1iizi ......................

Satila Luzia á S. TlOm 118

S. TIOFiOd Cabo FriO 82

Cabo Frio á Rasa ........................... Rasai Moth ................................ Moela á Conclas ............................. Conchas á Arvoredo 1O »

Arvoredo A Nau(ragado .............. 33

NauFragados ao Rio Grande du Sul .......... 327

RepartitO ic liras. -1io de Jaiiair , 3) da Abril il t'S .-PrTh) Beajanin de Cerqueira LOw,

CapLLáoTeoenLe, 1)irector Geral.

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N16

Quadro dnollstrativo do estado dos creditos colloedidos ao JIinisterio da Narinha 110 exercido de 1878 a I 879.

1)FMÏ'1A L1LO C{ID1TO OI()1NtIIO - -- - --- _______ _______ CJ.UDTTO

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Primeira secçío da ConLidoia da farinho, em d Março 1880.-O CoiiLador, tü Caw dc Castro Men c:cs.- C C.he dcsecçfio, Francisco Joié Fr,cfra.

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Quadro denionstrativo do estado dos creditos conoedidos ao Ministerio da Iarinlia 110 exerciio de 1879 - 1880 I)TSP1.ZA i1.OI}I)1TÚ O1U)INARIO

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1i1.11j0j111 CCiiÇI fill .01)UIII1.JIjU fie Mirifllm elI! 2:1 dc 3IClrço de L880.- O GOIltCFdOi .l'i-/iCfFt(i (t.oi (/CC rUfOU,'!9 j[fll!'.'0. -O cir de eüo, 1'IWIOCCI.00O J()ti.0 /"t,'rei,e.

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N.7. Ioppa do estado actual das Goinpnliias de Arttflevs Militares do Arsenal de Marinha da Oorte, corn as alteraçes

havithis durante o anuo de 187

P1(I1IILtA OOXL4t.N11It

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iappa denionstrativo das contas tieehidas, processadas e existentes na

Teieeira Seo da tontiti1oiia da 1aritth dc 1 dc 1htru dc 1879 a.

fini de Fevereiro de 1880

EsiNVLVIMi7T'

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Ii lI or 1uiiitietitt ...................... : I0 8.1 -. 7:111.1066

Ileta johiar ................................... t:l:L011i06

u!.a Iirit la illialitia lo i:O0178L colillila 0111 Iiithoiro. COtI1OII-OO 1111(14 -do 70i170 .1ojuro do O % lia firma Ia Ii.

I... h atcarico a cIbrur lia ipi1rtaiteia do 73-Vl:i0, ij.L1i tijoi1o. ia a r .ota de iI1LiII1(Lçe e oulrua a rcclamaç3s,

and aIu ris 1icoCCilou a r uoIIave14 fallici los.

3. Sceçii da CoiratIoriri lo MriiIlIa. 1:1 .I Marro tie LrO.-t) (Ficf lo Sueç6o Jtsê Bersotlrs li 1-'rTpl.

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N.O lllollstlta 11S S0111M t11ftS (i (10 10 (1 I1I\'li(1, 1t[ fth'ma (11)

t 21 (1a t ii° 514 (1 28 (1 011tll1)U i8'8.

PROCEl)1NCl.S

Cirtn. lliõ ia Pinta o

CrLiguayalil. Rio Grande l Sul. Saitta Catha ri itt. Paratiti ................ S. Paulo .............. Eo1irilo StttiLo ......... Bahia ................. Sorij.o ................ Ala$at . . .............. Prriatii!iuco ........... Par ba .............. Iiitt Graado In orto..,.

Cita ru ................... P1 au li

Maratihilo. ............. Parii ................... Amanolias .............. Malho Gr000 ...........

EIRr.1CluS

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3.' A 1iaaihiat ropr000itul- 1153LL., lao ililaillO '

OlhO ao i FIO COtitlitru lo tI

II :7lÇ7ii intu.Iraçõoo rciILtii.1F10 iL. ittO TELttoLlrFiIia.O 1 Fin-

6.577& zitiihi. Qijatla an nititici- iio la Curb, Rio thin Prata

o Uiu-,uaaaa. olho no otto f.najit ai rocatluitiat at&t hujo.

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Coiihii hiiic!to arrocuula.In i u rui dia do toldo that irnb lo huh uiliihru jianiti inujtciiaOO t,ittriuulicirOt e Oobi3t. 00- gLib o ait. l. tia citada Lei ......................

Soldo dat Iran ao dctcrta,Iao ............ Idea idear ÇalItidao ..................

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N. lo.

Mappa demonstrativo da despeza geral do Hospital (leMarinha da COrte de Ide Abril a 31 cio Dezembro do 1879

QUALIDMTh DA flSPF.ZA Ablui. MMO JUNIU)

IiniorI;lnl tic illetze a:781 11cm tic rnoiilcamoiiiao I:IIIOO lih9IO Oi2tiI1

Iden' d toiol1Ioi ilo ititial 121I1}

Idum tic mIlIdM da lila 2u1iO

I 11cm tIc tilleLtçIO tic 1,Iettrt* ...................... aAW.11 152i 11117O

Itlem ilu ilucitozitu iniiitlac 10 a1rii*itrIf4tIO ........... (lStIlIl 7I1

Itlom tic raçaeo do ciii rQlatIOl 144011 8i41.ti10

lilom tiLlac tic OrVxlioO G1fuhltt Ii0J)

iiiOnt yotielmontoc lo onhlirt 41101 () ii3I7 47i971:I 4.t1K;1

ltictii lavagoili tiLt rotlilit o euncerloc biiib2IiO dliiSso

Itlom tie ceilotilutO 1Irn lo eorierLn a aitioItçiiQ lo IilOII111i1411iO4 1

R4$0:l 4111000

Idam tio filtioc tio ralhllil 1l7ltii) litWiutI

Itiont i initiciz 1*1,, IliIt4ltÇ3G lIt1Ot0 1U2UU0

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RhiStIMfl DA 1iESPIIZA

Do01Ozit erit1 tiotitiattlit a lo. celia ......................

PitI nut noz ................ lorlIhO itlilo 100 tIoOpiIct I0.. Doilaza ut 11114 11001110 hiLt 41114

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JU1.iIO Ar1oSTo l:rlMlJItÜ ouruilIlo aVlifllt0 DEZ1MliR0

I:ft)Lt03 4:1l.1 4ii11lH 365ii 3213762 3:70S08t

to ij7M H7iic1 g0tR10 iit0.!I.'ldO iI3760

71.4060 432O

DI'0 41W0 ItS72l 1.210O 7111

¶ltIt1 U66ill K2t1) iIl01 4.I8I1O 1.0135900

01i1t17 9ii213 g754Ii U1MJ79 877ti9 9005795

60203. tcQAa:t0 1JS%I 0li1113 !SBD70 0t21IJ3

sit1tjtit ii07fOi9 :u3aAÍ7:l :1271l 0.0i100 1lG 76t20 rli510 7:IIi0 10;Iti10 o0.1700 416l3C0

i7tl80O j.l0O0 1115J0O

I3000 gi5Wl() Ifl5000 IW1.®0 GOMIOO

34LJ I1,tIW

I85OS I0.195a110 I2:S7J,Çt9 12:90U8310 iL6t71iO7l 40S71.1

A flEDUZI1I

lrIhIlOIiltIIOIfl. tl,1XIIIIL% lI 1140.

7lA.16 cativo ...................... 7:DtiiAtiUO

M0VIMEru

E4IiuliIllI ent iIitiLtIflO1tt0 ................ wit I la Altril ................................ Ills

Etitittitlti 14011 tI40 iIQOurilioo 2,141 2.743

'Ilyorutiti nut ............................. FtlI000raxIi ............................... 4(4

Flcttit O ral4tItitIIlO ................... MOiItlItlittiO lil Ye

(') NAti vol laclulUt a 13rnt1liAfl0 tio tim 9.° civiitgliiü, tio Mill a t 110 tIoilo1 10111410 cetoyc coin licença.

JloopPlal litrinlin l tic Dzornbro do 1879.-O occriyO, 3liE JOi dc SOltEi ict'IPi.

IIP0RTAN- CI AS

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0ELÇi

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5:714i1l0 4II0O

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N. li.

Nappa do estado actual dos imvios desaririatlos, suas guainies, corn

tIesignaço das occurrciicias havidas uas tuesnias durante o anno dc 187 .

Pra In) )E,ICIIENAE) II li) Ii Au E)) ul)IA)Oo - --- - - V1OSOESARM,tDOS

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:

H ii.. 31- 7 O

1.1 Coatiliurlu nurliDo lua z a:ilrra amarrak; 00 IlaaiOO )CIIflA t tiúpiiiidS, UOEL!lWfl bauclicio rucebzram durarito o anuo

lindo lora niellicrar a cur COEI YAf tIO.

2,a Oa troa ellcouraçikdOa oti0 eolaiir1uea i-hiO recolciii agiu poir (unto, erlrc()t1lo, COEI) gralll( rililvac O pOr reeolictii

agua 0111 iUIitlta.ilI), ii (LIlA (LO ca1ri1to 110 COIEYIEE O t11I)CAEii/liO o O40 OCCIIO AgLi)) dii clwrii. COE)) taaior abLE Ei-

ElalICliL, oL catar decOturlO parta do C0ilrC2 1)10 CO1Mi). ii lilar]I1I,lsEnr.

3.n O LraELSpOrIO I lidO 4 Fn1flhl) a1ii rOElllLlrtaFllCiLiti JUjLIAdO, do iILIhCo ô latlC0 tCCEI differciLtOl hiiraros na abapa, por

Indo C OCU coiI,]iIlprL1lO dona Ia1rEo acinla do iicl do iiiar acluallIlOilic. 3 LeEO ii 1,ordo a IllaciLlEla. Foram olitiogilea

AO 1)01-00110 C)LV;Lt 00 Ol40c100 Ii Li . que 0)10:011 1 CLlrO (10 iIiel.ro, iti1ll0 LiIIdA 11411)10 1IICu flOC (Cit. 1uarca,

pIIE adpoderriO or Iiradoi 40)10110 fair cilliegilO O llaEt,1OL10 a PL11 O itiiprar en Lipal-O lo lugar cri (IUC on Oct10

1110 or ircU11 Q 101 OYitflh)IO o ,inioLro de ir a ilue o rito ncouteccr o IOaSIIO caoo dado rum o Uan0

lorte LropoldiLLO. -

4 A ratiho!lCini B0tOriIO e.tl aervillo ilo lc)OOilO a guariititO la Gu0OI-I Iper1-it o lo car-ohio do ,ar'viço pIa uca1e. O 00)0

uxido IJito e4ii loin, faz agila e COEIL11:U1EULl't) eotd cn.io egoLaIO. Ea O Tl)d0 SC iii,) FOL0l'L )lguEiE iIc!1Iol-ametIta

IIO (iludo, iiito lucrara COlJliaOÇa Lo miadO 0111 1U rO acha 1,ddo LaE1Ot1CCIi, 101 1ti1t11uor ii,cideiik', delalparcoor 1e

cima dagtla.

3,a O Driguc T1iptrko mIlL a cargo la coliLaLlua dc Porto, mccc do qualte ao pesou.)t da nioJloa e dii deIpooiIO do Irem

do lOrvici 1 .occOriO0 iiaoac o mu cimo ajuda 00th CI)) 1-0111 COlAdO.

6.i O uncoeraf ado, c0:J1-a e Sibilo or aiguni lunipo e,livcralli ryii:do da da1olt0 Ic carvitO ,i palra pia FazendA

Noricilal - Colil cal arrufo 00 arnanQ4 iEItCElI 01. 11cA1LELI olti]bltaI1Ee1Lte all ilinalua. 110 C(IO1)EkO parto Ia orla fator

de 1111 e Eli foi dmtrui!a 0to eILrotlraçLldo tern conic o 1rcu( CoikOilalil o sou nurIiiiIiSilJO a 1-orlo. Oa treo

el(rouraçadOa nu mtaIo oni or se or 1,0111 tinIa podnll 1-rca ir ourelçO1 hi IlalIlib a. aerlInalO p:Lra recolor a ccii

bordo as gLlariigt0 doo iaiou dO guerra 1)10 ElYcrelil de topar (C(Li j)1OL0, jittar, C ILLOIILO IlLanlo UrrrCFll LIII

fabricar lOUCO ler 11)0.

n Dunanlo o aiino hub houve o siguilLic tOOClIOrEitO Elo OSLOLI doo navic deaarmauloo por Miao dc I de 3laio foi

iiorn0Ad0 Cummandaulto geral o Calilit) de Mar e Guerla reformada 3ce 1uardo \VanrInluoIk uni oillotlleigitO lo

L° TerIEl,tc rcfOrLlladO lmLl)iIfl lOrd MarqLlCO, que 00 COIEIEILLOLIOVO lcltL'rinatlEbIILe fl0.clIubarcananI aIguul000

do marirlllarem crubarfailtIo oulraS 1100 VA40 d0lEclIAS de.CPnIlarearhLni to onCourflÇaIO Hrvttl o mnaChlrIlOIO. la

2.a clame, Iliruel Teixuira FiuuElUe0 modo auliOlitLILlO or outro dc igual duo-ao, AIttorlo IIAn111LIaIiO do Figoeirodo:

Babaram ao Jionlital do Manjuha difforetlaa pracra dan guar1,lçoa doo Eia0100 (cido alia todas ellal 0101105 0

mactiinirla do 3.° clame, 31a1Ocl Forrar, ijue aLli fallodeil.

S.o O fcrriecinieillo la vi-cerca ao peo.oal dos Ca1-rcOo o GA101l iuiperiut 1 feito pcioa naCim desarmiuloo, 001)10 dotermina

o Apisu do 16 p1 Julho do IS7.

Bordo do IraiufOrtO Visraitdc d i1i1utilLu. Rio do Janc-iro, 16 dc JarirO de ISSO. - Jozd EdiiardC WOLLICIioli, Commall-

ilonlo geral.

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N. 12.

Relação das iinportanias dos medi6amelltos e uteusilios, foriieoidos

pela Pharmacia do Hospital de Iviarinha da COrte diversas

Estaes de Abril a Dezembro de 1879.

NOMECLATC1L\

4.Iinoxarifailo .k floqiilat do cilLila I CÕIIM .............. I

Ariemal lo MariI1ILi Latlariü ...............................

Dri -barca Jairad ..................................... CaahOiloipa FC piiiti 1' Cba ................................

PPlnJ4y1l1l ...................................... ..............................................

Corn iribii do apr01 diros ari1 CO 110 .ron;l do MarilIlia la

CUrt ............................................ do aprotidirro rnarin1icro da Crto ..............

10 Para1Louã ........ do Piaully ............ de Satito Catliarilta.. . -

Côrpo lo iloporiaco iiiiiiitiheiros ............................ Cr'ioIa B014411'Io .................................

................................................. TrajPio ............................................

I

Viial d Qavcira .................................... Encciiraado S1ic di Solml.r0 ............................... Flotilha do AlIo..trIiguaY ................................... Intoridericia da 1iariii1ia ..................................... LaliOratoiiC iii HospiLal do Marililia da Côii.e ................

Traneporto Wcri'ck .........................................

iPorocs .............................................

?IEI)1CÀdEN1OS UTENSILIOS I

'lOTAL

3lSl

tGliO.

600:lo 3SlSO OSIIU

2EO7O 5OIO

G3t7 G53I

68O 14Sj860

LOl)fl 2i1ls7

16OtO

7OO S7QU

43tlOi lO7l-O

57379 9sla-27

7lO

1O93l t:3lOOS

iP99O SG73O

ltO.3O7O 2SSGO

33773

1;Ol3S48 4OOO &:OtiOOtS

oOoo .. Pharosacia do Hospital jo Marinha daCdrte S do Focreii0 do L8SO.-Altiflo G olvcs de Coi-vctho, l.a piarrnaceI1Iit0.

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ANNEXOS

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RELAÇÃO

ANNEXOS DO RELATORIO BO NINISTERIO DA MARINHA.

1eIIOlO do 1)i ieeioi (i;1 I1ptIl(1{i (ifl P1iuúes nJne estado dos piii'í$

do Çoite cio 1iIpeN.

iiL io d igI111rO 1Ic1i vOu Biyel sore ii Ievant.iruefltO d piI d

1I11gil1l(fl.

ÀvIo uIu' ienOZiO do rei'ii d: Arcii th IriiíuhUe.

i.trIlc;S expedidas a GonSe1Iki1t) .Iosú d;i Cott Azeveclo p.1ttl icroiioar o reual

de ppflih1U d iceôidO eui n lei do 0r:alnefltO eni vigor.

j{tiVOS e

Pio1ili S nueiolIae.

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BELÀTORIO

DIRECTOR GERAL DtS PHARÓES

!1flhip1 S l'i!Il.,, liEu 1'' JaflOilLi. lJ dO McLiO dc [8O.

.Um. xm. r.

Em oho eucia is Ei Il' iie conticias no aviso a. 12, tie i de Agosto ti' [8 8, [arti deste porto

no dia l do inesitto mez e zunia e inspeccionai os jilards e pltaroletes do norte do Imperlo, com exce-

pçiie tios pliarde de Arzteat e Pedra do Sal, este mi provincia da Piauhy, e aquelic na do Ceari, pela

penca agna das barras da Amarraçiio e Aracoty em relaiio ao calado do nayio sob men coimnando, eon-

forme os ocIarceimeatos prestados na Capitania do Porto do Maranlio pelos praticas da costa que

foram consultados, e regi'essei a 1 de ul]io do 187t zi este porta.

O mappa junto moStra em detalhe a despea e natureza do trabalhos executados em alguns tios-

feridos pharoes em cumprimento das mencionadas instruces, durante a referida viagem que no

pequena economia trouxeram aos corres publicos, por torcia sido leitas pelo pessoal de bordo e coal o

maLerial existentc no navIo, que foi supprido dos gene ros mais precisos ao sriço a mue so destinava, nos

limites que comportava, e .ilguns comprados nas provincias, na importancia total de Tht.767, da verba

tios 3OOOOOO para esse rim consignada, e conforme as contas apresentadas na Contadoria de ilarinha.

1105 ollicios que dirigi tanto ao antecessor de V. Ex. como a V. Ex., consta uanLo foi levado a

elfeito relativamente a csO importante ramo do serviço publico, que, infelizmente, ainda no é exe-

cutado com a desejada regularidade, pela falta absoliata de pessoal dotado de iristrttcçiio apropriada,

sendo liars esse lionto que peço niuito particularmente a aLIO io tie V. Ex. afl de tomai-o na consi-

daçilo de que die dign, promovendo opportunamente junto dos poderes competentes a organisaço

tio corpo do pharoiciros, e sem o que no podorzi o Governo 1mperal ter garantida a boa couservaço

do va!ioSo inauriall iue jzi possue e menos ajuda satisfazer osjustís reclam do commercio marl-

Li ma.

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-2-

Pharol cia Ilha Raza

lle pliarol jt havia sido, poucos dias antes da minha parUda, risitaIo pelo antecessor de V. Ex

que para alli seguiu no vapoi' sob meu coinniantlo: achava-se eni bom estado dc eonseivnçio, asiin tomo a casa dos guar{]as, menos num das cislernas para deposito das aguns uviacs, que. m'ezar ti

petUdo enlo feito pelo Capitania do Porto desta Crto. ainda titio foi iepsrada, convirulo que o seja quanlu

antes para que iiio venha a custar iiiuit& maior despeza, se foi demorado o nuiiadi seuirlhminl trabalho.

O appreI1iO de luz deste phardi j se acha muito usado, e conviria sei' substituido lor nun ouht na altura de importancia commercial que ji attingitt o porto do Rio de Janeiro, pata cuja cult-ada eIhi

o mais segni'o guia ; sendo que desde l8 se pede a substituiço do alladido appareiho, e acredito que seria bem aceita a proposta para collocaço de urn apparhlio elchi'ico em sabstiLuio lo ratolirico alhi existente. Coin a aCqUitiLO do novo apparelbo, machinas dynamo-electrieas, seus aecessorios e

respectivo assentamento lia necessidade de urna despeza de noventa a ceia Contos (Yll:OOOa 1O:OOO) que amplamente henna juslificada, incluidos iiessa quantia os salaries durant elm amino do issoaI riu-

teria de ser contratado no estrangeiro.

PharôE dc Cabo Frk

Acluaviiose hmn euuiserv,udas tanto :i torro como a casa tios respectivos guaidas.

PROVINCIA DO ESPIRITO SANTO

Pharúl de Santa Luzia

Achava-se em nio estado de conservaço, precisando de pintura e dc reparos. 555h] remo casa dos guardas, e tudo foi 1ito pelo pessoal de bordo' e se v do referido mappa.

PROVINCIA DA BAHIA

FhtróI de Abrolhos

Achava-se em deploravel estados conforme tinha sciCncia o antecessor de V. Ex, pelas rcclania.

es continuadas que cliogacani s suas mos e mereceu a aUenço de S. Ex. nas citadas instruc- çes e tudo quanto n'dias determinou foi executado, comprindo-rne declarar a V. Ex. que este pliarul anCciona hoje com a desejaria reguIaritlade e me parece que ticou de uma vez resoh'ida a momentos;

qo.esto do abastecimento de aua pol.avel para ospharoleiros, coni a cisterna que nih fiz construir sobre tam eomeo que jii existia. s da capacidade de &.OGO litros.

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-f)-

O appatoilto dc luz, de systoma catoptrico, foi por mim rocliliendo, e do novo ajustado, eonseguiiido

dar-lho a marcada ro1aço. Este Ilinril 3 de urna construciio excelente, e pela posiç110 quo occupa,

annunciando ogar to perigoso á navegaç110 3 digno da maior solicitude da porte do Governo impe-

rial. Algumas cart's hydrograplicas, quo servoll aos navegadores do Atlantico, e correm o mundo

tiazern ao lado deste pharál a seguinte inilicaç11o, que em nada pôde ser agradavelao Governo Imperial

que rnmiio convem fizr retirai, mediante fuiithnas communicaç11es á repartiço hydrograplica da

InglatelTa. E' esta a indicaço- Caution - Much coratidenee lutist uOL he put ou thIs light .. iloje

lauccioni elo muito satis1actoriamniite como serviri de prova a cópia junta da carta do commandante

tio vapor iiiglez Nnsciiwn da companhia Tolegraphica sub-marina, que tambem enviei ao aiiIeeessctr

de V. Ex. ll;i de ser certimdnte com documentos desta ordem, que se poderá fazer retirar a aviso acima

a Iludido. A cobertura da rasa dos guardas e dos depositos que ô do (crio estanhado rugado, precisa em

breve ser leita the novo.

Pliarol do Morro de S. Paulo

Estava tal conservado e já tem o seu apparolbo lenticular alguns prismiias fracturados, que pre-

jodicam de alguma sorte a refraetaço da luz, e por tanto seu eflèito util. Este pharol u110 1Cm casa

Itaro os guardas, convindo que seja construída unia jnnto ao pharol, para evitar abusos e falta de

recularidaule durante o serviço nocturno.

Pharol de Santo Antonio da Barra

E' catoptricO, como V E. 11110 ignora, tem o seu apaielho de luz jã muitissinso arruinado. con-

vindo ser substituido o mais breve 1)oS5iel por um outro de primeira ordem, dioptricb ou lenticular.

iu exliiita uni lampejo encarnado e dous brancos, de um cm um. para estabelecer a diferença precisa

rntre elle e o do Morro de S. Paulo quo eliibe lampejos brancos smente. Si V. Ex.. outorisar como

tanto convem, esta sulstitüiç11o, sO se Faz mister enconnienilar o oppareiho de luz, as larnpadas e

respectiva lanterna: Esta medida 3 de ha muito reclamada e orço a despem a fazer-se em vinte

e cinco contos (2:OOOOOO).

Pharolete do Forte de S. Marcello

Acha-c en' perfeito estado de consorvaç11o, e o seu serviço ti feito com a determinada e desejada

regularidade, convindo rue V. Ex. antoriso a acquisii110 do olco mineral (kerosene) que consoine,

licando snpirinidO o suliprimentO dos setCnta o oito iitro de olco de coiza, que se roulette para este

itharolete, quo aliás ti piovio de hrnpada psia olco mitiucral, o que obriga o Capitão do porto a auto-

visar a permuta tio o]eo vegetal que recebe pelo mineial que consome.

Pharolete de Santa Maria

Corn quanto assentado ha poucos annos, j tern alguns prismas lenticulares partidos, e o seu ser-

vieo esiti hoje conliado muito inconvenionterncflte a um dos soldados do Forte do mesmo nome. Esta

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-4- iesoIuo que foi loina1a pelo antecessor ia V. Ex. iio só Ciii reloo a est pliaro1Ie corno a outros,

nO iro ewna, devo lizcr a eiommiio que o iiienio Exili. Sr. teve fl \FiSIa fL?.cr, porque o soldado

eslam]o fóra da aladn do Calitarila. iio ide ser convenienloineute lnznilo udas faiths quo por vent Lula cinio'tta. reul Land liSt verlodiio prejui'.o t;iiilo poro o servico conto para os cofres inibflcos,

Phaiol de taoai

.\2h.1-sc iau:b?rn ciii imo í-stadn de diiservao, princ-ipolniente a soa IQrre, que ú de ferro e

stays Illuito oxienicl po: falia d pintut: : i sc'rvio era teal 1ito, dando-se ot o caso grave tie

tirar aparado diversas ncdles. rotun ui i uformoilo, II que i11dUziLl-mL i sol:eilai' ii exútietaço do ics- neetivo I .' ihardeiro, cisslin route a de dotis dits do pliarol do flarra, e do que di onhecimento ao

li!e:essir ne 'V.

PROVINCIA DE 8ER1IPE

Phiro1e1e de Cr:tinguiha

E-t' piar i.e Cu C-SC d tees larupohis. dc .&rga:id, com refrocteics piabollcu, esid collocado JJ) di taioi:p, jil muito arrilcncRia. e que coilvótn ser substituida por urna torre d iantaria ou de idvinarin. cciii a mesma altura, ijue sel-vir(i tombem para o servil de eLa1nia adaptando-se courO- rieiitenietii. urn uilasire i galeita do lantrna, d'onde se poderó Icizer os precisos sigiiaes pala a

n!rada e saihida dos navios; a altura da torre devoid ser de vinte e cinco metros. Este FivroICte acho-se muito arruinado e convóin ser ]jtituittü por am apparelEio Inuticuli de

qiira ordeni elIociido na predita t:rrc. Coni etC melhorateento muito lncraid a provicoc!a dc Sergipe. que já ó digna d'ile pelo seu

(pmrn7rrio maritiniõ.

PROVINCIA DAS ALAGOAS

Pharol de Maceió

.h-se em orfeito etdo Ic coiservarilo, e rj seu servira ó feito com ci desejada regularidade.

saido iso rinr:iphuieicte ilevida us amiudadas inspccces qua a ese pharal faz o actual Cipito do

porto.

Pharo! de S. Francisco

() ;'porIhi de luz deste pharol eshi born corsorvado ; a sua torre

j se acha muito uxgenarJa C precisa de tintura. A casa dos guardas deste phuitol acha-se abandonada desde Olmos por ser sempre invadido pin mar. que sobe ires palmas dentro della na occasio do pra-Inar.

O mar, que já chega muito proiimo ci base da torre deste pharol, ameaça a sua segurança, e 'ouviria uiuilo fazer-se uma obra corn o Fim de garantir a sua estabilidade, O plano junto sob fl I

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-5- mostia o que ni parece lois acertado ser ptr V. i anlorisitlit a secnclliatite rsjieito. O;iLrO Plane

sob 11 o para a asa tios uaiIa tiste iiies:ilia pii:iiíil. tUj:i roiitruiiçio O:'i en-i oito centos ti'eZ-

iiito q uorento e ti IICL) mit GCatOS Oitrnta o ni ri r(i S:73), e a tia obra de segurfltIt;I eni

sete contos trtsenlos vinte mit réis (i:39 000)

PROVINCIA DE PRIiAMBTJCO

Os tardes dusta proviacia que so 1aus, a sabei: o da ii iria e o dc iii lidO, aC!LVInC, cte out

esiatlo regulot' dc eonsetaraço precisalillO Ia II irOS' que fuiatil exectilnios; e aquelle

no mais tieploravel estalo, qu obrigou-m' a proceder aos coitcerLos do que c:rco ; cama do tudo

dei coiaia ao etitecessol' tia V. Ex., e consta do mopita junte. O appareiho tin luz deste itliarol, ciia-

tanibem muito estragado e coiivii'ia soul tiavida fazei a sua substitaiQio tar una iioptr'ieú tie segundo

ordena, assentado em urna torre consiruida no forte do Pci' actualmente obondrttiado, pela insioi' base

que.oiTerece, com enpacklode para caso dos respectivos gn:irtThs acLtialiileflte dIla privados no pitarol

tia Bana. Si S. E, outoi'isar eSta suijsLiLuiO,.CoilfOrl1it lJO;Ot serti iiecesario enrorniriendar o

apparellto dioptrico de lampejos brancos e eticoriiado. de Lriflto Clii trinLa segundos, lanipados mecha-

nicas e respectiva lanterna, isto , pordn depois tic approvct'lo o plano que serd opportunamente

api'esentado poro ii coiastruciio da nora Loire e Casa tios guathts, e uimdo tivet' eonieo essa obra.

PRO VINCIA DA PARAHYBA

Pharól da Pedra-Seeca

Achava-se bem onsrvado no que se refere ao apparel!io de luz e muito oxygenado a sua torre

metailico, por falta de pintura. Este pharol que foi assenia'Io em virtude de contrato clebrido corn tim particular, alum de niio

ter uma base born proporcionado, foi leito sobro urna pedra sem que a tivessem picado conveniente-

mente para assegurar a precisa adlaercneia da alvenaria i rnshia pedro; d'ah[ resulta que a base deste

pliarol estaaa muito solapatia e precisando de prompto concerto, corno se fez, assim conto a pintura e

tombem a da caa dos respectivos guardas. Devo, port1n. dizer que a sua mal proporcionada base no ollereco sufficiente garantia á utilidade deste pliarol; e convirLa que V. Ex. auLorisase a obra que

proponlr) no plano junto a este sob n. 3 e que orO em quatorze contos. seiscentos o sessenta mii réis

(t:6d0000) si fur feita por administraçO.

O serviço d pbarol acima d feito corn a desejada regularidade, e o seu primeira guarda um

homem muito dedicado ao serviço de que estil incunabitlo.

PROVINGIA DO RIO GRANDE DO NORTE

Pharõl dos Reis Magos

Este pliarol precisava apenas de pintura, caiaço tia casa das respectivos guardas, e coiioea5o do

obturador do cbamin, o que tudo foi feito, como no; outros pitardas, corn o pessoal de bordo e

material tombem de bordo.

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-

PROVINOTA DO CEARÁ

Phnról de I1ucuripe

EsLi regularmeule conservado, a sua torre quo d dc ferro e casa do ipectios guardas prcisain de pintara, que coflVttfl ser quanto antes autorisada, para quo iossa ser conve]lienternente con-

servadas. A torrc 1jaautrsJa da varanda da lanterna e respectiva ilitaforma estdo muito estragadas pela

ferrugem.

PROVINGIA DO MARANHÃO

Tom esta provincia deus phares e tres phiroictes, sendo tanto os jtharies cimo os iliaroletes es-

tabelecimentos de tal natureza quo scintificainente fallando nio merecem cassilieação.

Peço a atIenão de V. Ex. para o iiio estado da i!Iuminao desta provindo, rice urge ser nicitio-

iadn, e men antCCLSSO1', cm seu relataria de I87. pedia algumas providencias a esse respeito, que

jurei izmentc não foraimi attendidas ; icredilo, porm. que meleceré solicitude de V. Ex. melhorar quanto

antes a Iluminação do litoral desta provhici mandando incluir no [utnro arronento a quantia de

duzentos e onze contos para a acrjuisição de urn appareiho dioptrico de vrimeira ordem iara a Ilha de

SanL'Aiina, provido dc torre apropriada natureza do solo dessa ilIi, e os apparclhos leiniculaics, de

segundo ordem, para o pharol de 11.acolomy, de terceira para o de S. Marcos e de sexta para os pliaro-

letes de .klcantara e da Barra, providos esse dous ultimos de duas columnas de ferro, incluindo nesse

orçamento a colocação das plmarúes.e casas das respectivos guardas.

Si não merecia classificação n'aqueila época o apparelho catoptrico de liacolomv, tambem não

merecia classificação o identico de Sant'Anna, e menos ainda os pliaroletes, que são providos de eandéns

de cobre de tres bicos, iguacs ás que ainda se usam nos engenhos de fazer asSitear, Os mais atrazados. Na lanternas desses pliaroletes oggioniera-se 11UafltiLIadr eitraordinoria de fumaça pelo desamparo das luzes e insufficiente descarga dos mal desenhadas cliamin.is dessas velhas e obsoletas lanternas.

São de pessima e erronea constracção as actu.aes lanternas dos paróes de Itacolornv e Sant'Anna, que não proporcionam ilescai'a siilllcieatc á fumaça, tendo sido os pharoleiros congidos, para poderem respirar dentro deltas, a tirar dou vidros do lado oppesto aos Ventus mais geres, um na parte supe-

rior e outro na inferior, tapando essas aberturas con pedaços dc folhas dc Flandres, quando o vento sopra na direcção das mesmas. o obstante, vivem n'mim oniLiiente tão enfumaçodo, que, quando inspeccionei esses pharics. tinham o semblante cio verdadiiros carvoeiros, e os aspectos de homens doontios. E' que mu serviço de semelhante natureza, feito em tees condies, offende.Ihes mi organismo e eneurta-ihes a vida sem que cites, no entretanto, se aperccban] do mal que volante ria e hisciente- mente procuraram Essas lanternas não tém nem parapeitos com ventiladores, nem varanda, fazendo os guardas a limpeza externa das vidros, trepados em um andaime armado em torno da lanterna, com prejuiso dajá escassa Luz do pharol, mas que é indispensas'eI ter e conservar. Dentro dessas lanternas já existiram apparelhos catopiricos. que loran) bons, mas que hoje estão em tal estado de deterioração, que é indispensavel a substituição de suas lampadas atê que seja autorizada a eel tocarão dc novo appa- relho de luz, come acima solicito.

O consumo de olco é oxtraordinario, muito além do que devem queimar as suas dezoito lampadus de Argaud, que já de muitos annos não témn nem galerias para as chaminés, nem mcchaitisino para o

movimento das torcidas, que são levantadas a ponta de tesoura, ou de prêgo Só esta consideração

bastava para fundamentar a subsLituição do apparelbo de luz desse pharol, que occupa uma posição importante no nosso litoral.

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- e - Do centro da casa tios guardas, qua de fórma quathangttlar, bastatite el)aÇOSa e solidamento

construida do alvenaria, ergue-se a torro desta pliarol. Essa casa precisa da reparos, que devout ser

quanto antes utorisndos pot V. Ex., e os avalio cm dons contoS e seiscentoS mil rúis (2:6OOOOO)

por arrem3taO, supprindo a Capitania do porto a coriducçio até o pharol ti iodo o material preciso.

O pliarol do Sant'Anna, esta nas mesmas condiçes, quanto ao apparelbo do luz, do do Itacolomi.

A sua torre, qua é de alvenaria, j se acha desoprumada com inclinaO para o SO, o o sea fado sord

inevitavlmnentc ideation ao do que o precedeu. (que foi lançado por Leria) quando o mar, com sua

acO fliinOsa. C constante, tiver attingido a sua base. O trabalho denominado de facltifla, que tanto

maravilhou o meu antecessor quando inspeccionou esse pharol, e no qual disponde o Estado mais de

tres contos annualmente, e isso jd ha muitos annos, nenhuma imnprcsso causou-me, como no

causaria ao mesmo mimou antecessor, si o observasse actualmente. Esse trabalho foi sugerido pela

necessidade de amparar-se a torre do pharol da ruimi totala que foi reduzido o priniciro,naquella

ilha erguido. Para que tie seimiellmnute trobailmo (o da fauhina) se conseguisse o que se tinha em vista,

devia elle deixar evidente na linha da praia, em trente ao pliarol, o indicio palpavel de que impedIa

o avanço do mar, tine, em suo aco constante, vai entrando cada vez mais pela illi, della removendo,

da parto do Nordeste, em frente ao pliarol, poriio de area e vasa, que so levadas para as corOas

adjaccntes augmentantloas; e o que se vé actualmente nada indica que se tardia conseguido o de-

sejado beuecio. A limiha da praia é uniforme e batida, sem a minima curva em li-ente ao p1mai'oi, sendo o LralJalhO

actual de nenhum eIT!to absolutamente, porque mio posso comnpreliender como duas ordens de

estacas de mangue. mimi flitcadas, espaçadas de umas Lres braças e conservando entre si distancia de

meia t]iLa. com raminhos de mangue solto scbr a praia, possam impedir o avanço do mar. E no entre-

tanto foi este o serviço que vi, que estou cem-Lo 3 muito diverso do que se fez outr'ora, que tanO

mereceu a admiraço do ateu antecessor, ao ponto de consigual-O em seu relatorio. Pela descripçO

que deste serviço fz-rnO o Capiiiio do porto da piovincia do Maranhão, pareciame que algum resul-

tado lene!ico se colheria. apezar de no poder ser senso muito diminuto mas 6 muitO diverso o que

vi execulado, e tanto nenhum obstaculo oppe ao avanço do mar, que as rumas do antigo pharol já

estito cerca tie duzentas braças da praia actual, que cada vez mais se approxima do actual pharol. A

descripçO feita por nieu antecessor deixa vem claramente que esse trabalho era de natureza mui

diversa, pois elo falia cmii irançado de cipés, e certamente para que houvesse isto as estacas de madeira

seriam mais coucimegadas e bem flncadas, para poderem resistir por certo numero de horas, á força do

mar, sendo, enLo1 um verdadeiro trabalho de Cisipimo o que se fazIa, que sem duvida por isso mereceu

delle o elogio que fez emmo seu relatorio.

Repito: corno é feito actualmente esse trabalho, niio vejo beneflciO algum, e a continuar assim,

preferivel é que seja ordenado a sua iuterrupço.

é cerLimeflte corn trabalho de semelhante naturesa que se modifica a acçiio invazora do mar.

À inc.linaçhio que já tOm a torro e o avanço constante do mar, que nada poderá impedir a no ser urna

obra de natureza muito dispendiosa, annuncin a proxima ruma desse phinrol, parecendo-me conve-

niente que o Governo Lmperial providencie desde já no sentido do ser encommendatla uma torre feita

de esteios e columitas dc ferre, quo é a construeço mais apropriada ao local. Essa ilha que é baixa,

composta de aréa e vasa, no se prestava a receber convenienternente a actual pesadissimna torre tie

alvemiaria, de fúmmua quadrangular que ali ergueu-se. A causa j ento conhecida, da rumo completa

tIo 10 plmam'ol devia ter servido de bom e proveitoso aviso, para no levantar-Se nova construcç' de

alvetiaria sobre terreno de semeihanLe naturesa, dc tio falsa estabilidade Coin pouco mais do que se

tern gasto cem este trabalho, (o da Lachina) que aliás no totalponco ou nenhum benelicio ti-ouxe, e

nenhum absolutamente traz como vi executado, teria o Governo Imperial fOito a acquisiçiO de uma

torre de construcçito apropriada ao local, e nas eondiçes de prestar-se á Íacil remoção no caso de

necessidade. Por inceommodado na occasiiio, deixou o capito do porto dc acoimipanlitmr-rne até esse

pharol, o que bastante senti, porque olhe, zeloso corno é, teria pessoalmente observado o que eu com-

mttiiiquei-lhe em meu regresso. Juntos inspeccionamos o pharol de Itacolomy, fazendo beni penosa

viageni por terra, e os pharoletes de S. Marcos, tia Barm'a e-de Alcantar-a. Este ultimo pharolete est-'t

:immiaçado de ruma em virtude do desmoronamento da mnontauhma em que ctá assentado: mas é elle

tile rnáo, e nib se prestando a sua pequena torre a remoçilo, por ser de alvenaria, prelerivel C

abando-

2

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-8- nalo a fazer-se qualquer obra de cousolidao da montanha que liliportaria em centenas do vezes mais o que ji'ido valer esse ph rolete, que avalio ciii um conto de réis.

A' este respeito nada se faz mister liroviddnciar, si V. Ex. autorisar a eiicoiiuiicnthi do pliaioleto que o deve substituir, conforme acima solicito, que i'th1e ser identico ao j comprado para a tUia da

Gaivotas, e que vae desenhado no plano jun10 a este sob n. .

Cumpro um devem' pedindo a V. Ex. toda a sua attençiio vara o estado da i11uniinaço desta provincia.

iNo mais o servio i feito coin a desejada regularidade.

PROVINCIA DO PARA

Pharol de Salinas

Precisa este pliarol prn que fique garantida sua estabilidade, de unia obra, que é imprescindível e urgente attender, e que vein a ser a consolidaiio da niontanhzi em que esté elle assentado. J

se tern dispendido sonima considerarei, superior a triiltu Contos lO:OOO), corn certas obras de coiiservnçiio na base dessa mouUnlia e no entretanto o mar cOntinila a solapar a sua base.

A olra quanto a mim niais proveitosa é a de mandar arrumar pedra solta na referido base, formando unia especie de muralha dc pedra SCeca, e que será muito ecOnomicamente executada. põis existe muita pedra na praia adjacent, convindo, porém. que s seja tirada do lado de oeste. Ha além disto de providenciar-se acerca do aproveitamento da boo casa dos guardas deste pharol, que foi coberta completamente pelas areas, C tjue hj já está sendo descoberta pelo pi-eprio hiovimento das mesmas orêas, nua havendo mais motivo para receiar nova invasuo dellas. porquanto as doas dunas e unicas que existiam a barlavento foram as que produziram este estrago, e totalmente desappareceram, formando novas dunas a sotavento do pharol, Esta casa precisa ser toda retelhada, como lambem de Certas obras de pedreiro e carpiateiro; avalio em seis contos a despeza a fazer-se com essa obra e com a arrumaço da pedra na hase da montanha a que acima me referi.

Com a falta dessa casa para os gur.rdas, sáo ells obrigados a viverem na povoao de Salinas. lia mais de uma legua do pliaro!. sendo corn muita difficuldade que transportam o olco e anais generos de consumo do mesmo phnirol, como V. Ex, bem pód ajuizar, sei-vindo tanibern sua falta para escusa que duo do naáo serviço que actualmente fazem. A torre desse pharol. que é revestida de tijolos vidrados, precisa em parte de novo revestimento para supprir o que tem cahido sob a acçio do tempo. e a área a cobrir é no letal de dois e meio melros quadrados

Sobre o pharol fluctuanle nada posso dizei' porque quando cheguei ao Pará. já ele havia sido mettido a pique pelo vapoi- americano 'City of Rio deJaneiro, e de semelhante lamentave! oucurrencia já tern V. Ex. conhecimento. acerca da sua substituiiio assim corno das occarrencias posteriores. Os pharoletes do rio Amazonas estavam em estado regalar da conservaçilo, mas as casas dos respectivos guardas, apezar de construidas ha pouco tempo, achavam-se em máo estado, precisando de coneerto no telhado, assoalho e paredes. e urna, a doJatahy, já estava abandonada

; mandei concertar o telhado da do Goiabnl para que no tivesse tamLiemn de ser abandonida. 56 o pliarolete do Cliapéo Virado é que nuo tem casa para os seus guardas, sendo aio entretanto o mais importante, porque é d'eles o que mais serve á navegaço Lransatlantica.

Em todos os pharoes e pharoletes, o consumo de ohm i, com insignificantes differeziças, o que está marcado na tabella approvada pelo antecessor de V. Ex., cumprindo-me arenas declarar que alguma economia se podia realisar usando de pliiltros para coar as sobras que caem das lampadas e que tomam maior consistencia e são sempr& acompanhadas de impurezas. Não ha philtro algum em uso nos pharoes e seria muito conveniente que 'V. Ex. autorizasse a acquisic de alguns para serem em- pregados no fim acima indicado.

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-o -

Nas capitanias, a escripturaiio relativa ao serviço dos pharóes a seu cargo achava-se eni dia, o

çeita coin a precisa clareza, -

No pharol dos Abrolhos é iiiuito ronvenieflle stippril, uiLia lialieiiu salva-vida, com que possam

os pliaroleiros cUnho- para casos excepeionaes de falta de imntimentos e soccorros medicos, que po-

dero procurar em Caravi1os a IO itillias do alludido pliarol. lia além disto a necessidade, como me-

dida preventiva, de suhiprir algum armamento aos guardas desse phiarol onde muitas ees, dura ale

a estaçio da pesca da baleia, aportam vaias embareaçes, podendo os seus Lripolnte, qñe so ordina-

riamonto homens de mos instiactos alotita e quasi que impunemunLe saquear a casa dos guardas,

onde tem em sei o qno economisam dos seus mingoados ordenados. E certamente sendo tiles quatro,

nib poderlie oppr eficaz resisteflela aos invasores, quando projeaLem um saque, se cOntinuarem a

viver desarmados como tem vivid) at o presente e fehizrrieato até hoje nunca se deu a menor lenta-

Liva de saque naquelle pharol nor parte dos peadores tia bah'ia e da garopa que alti vo em diversas

epoelias do animo ; mas iSto ibO constitue motivo sulllcii'flLC lura accreditarse quo jamais se dm'ã se-

melhante tentativa, eonvindo antes, seguiido iionso. que estejam garantidos contra o que de peior possa

nih oceorrer, que poderia oceasionar bem graves consequencias, com a intarrupçibo da luz 1Ii estabO-

lecido, antes de Ler o Governo Imperial sciencia da occarrencia.

Notei que eta todos os pliaroes eatoptricos não desartidulavafll os pliaroteiros oapparellio de luz,

quando tinham de razar a sua limpeza, ou aparar as torcidos, durante o serviço nocturno; resultando

disto o estrago dos respectivos mochinisnlOs de relojoaria, que tive de mandar reparar e que dão mov

mento aos mesmOs appareitios. So na direcção do movimento proprio do appareiho mão o movimento

brusco que lhe imprimam, na direcção opposta, cujo movimento conseguiam com dificuldade, o

empeno e estrago das delicadps rodas dentadasera uma consequencia toda utural.

Pedindo a atiençãO de V. Ex. para quanto deixo exposto, sú ienho em vista regularisar o serviço

que corre pela lepartição a meu cargo, procurando que cue se faça com a maior economia e toda

regularidade. E para que o Governo Imperial possa conseguir a bôa e conveniente conservação do

importanen1aterial empregado na iIluminaço las cost3s doimperio, assim como quo o serviço se faça

cem a desejada regularidade, é absolutamente indispensavel a organisaçãO do Corpo de Ptiaróleiros.

Deus Guarde a V. Ex.- film. e Ex. Sr. Conselheiro Dr. João Ferreiro de Moura, Ministro e Secie-

tario de Estado doa Negocios da Marinha.

Pzoao BENJAMIN on GECQUEII1À LInA

Director Geral.

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A' S. Ex. o Sr. Dr. José Coelho da Gama e Abren, presideiite do Pará.

Exm. Sr. - Tenho a honra de apresentar a V. Ex. o seguinte relatorio dos meus trabalhos no banco de Bragança e ilha tias Gaivotas

de accôrdo com as ordens de V. Ex.

datadas de IS de Outubro de 187.9.

Na tarde tie 20 do corrente embarquei na canhoneira « Lamego » a bordo da qual eu

recebi tanto do commaudante corno dos oíiiciaes o melhor acolhimento e as maiores at-

tençes.

Chegamos ao banco de &agança na madrugada de 23 e ancoramos a um quart de

inüba acima da Corôa que fica mais ao norte, chamada Cotovelo. O tempo era muito bom;

a virao de léste, o liorisonte claro, e todas as circumstancias eram as mais favoraveis.

O ancoradouro da « Lamego » estava nas seguintes alturas, de conformidade com a

posiçio do banco na carta geographica, e as prescripçes do pratico.

Barca pharol ............ N N E. duas milhas mais ou menos.

Cotovello ............... SSO.I/4» » » »

Curucá ................ SE.

Tijoca ................. SSE.

Tapari ................. S1O. Gaivotas ............... SO

As alturas só podem ser consideradas na approximailva, visto que a agulha no nos

merecia confiança.

A jangada que estava a bordo coin o fim de passar os haixios, foi arriada, tripolada e

provida de todos os apparelhos necessarios á sondageiu. Um ocial da « Lamego » e eu pro.

l° iamos nella e assim partimos para a Cora. À maré era de vazante. Sondámos de 20

metros a S até perto do baixio onde ancoramo. para fixar o nosso ponto de partida. O fund

era de fina areia branca. A « Lamego » cava a N 0. 1/2 N. D'esta posiçio nós aproámos

para os baixios, á procura de um logar mais raso,- a pretendida posiço de um pharol.

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-- Entumos nos baixios e conseguimos depois de duas horas do ilinis perigoso o diflicil

trabalho encontrar a parte mais elevada do colovello, eobet,ta com dous inctros de agua. Fundoámos logo, ficando-nos a Lamego » a N. 1/4 E. À maré estnva no ponto mais baixo, sendo a corrente ainda de rasante; mas a ptorundidadc auginentou pouco a pouco quasi 1/2 metro na meia hora que estivemos ancorados. O caracter do fundo era de areia fina e branca corn pontos pot.os geralmente chamada areia gulosa. Pelas repetidas sondagens feitas no banco, eu verifiquei que este Íbrmava um declive, sendo a pa1e cic-ada ao noite ou do lado do canal e o fundo crescendo pouco a poneo na direcço do Sul.

A enchento e a rasante sito oi'dinariameiite dc 8 a 10 pós, fleando a docoborto, nas aguas vivas, algumas parte. do cothvello.

A excavaco na areia, que eu tinha esperanças de fazer, fúi de todo inexequivel e are- vo-me a dizer que nunca se poderL consegui' neste logar. Os homneiis que manobravam o

appareiho cabiam nagua de wn lado o de outro; quando u na vez se agarravam corn fit-

meza, hi vinham vagallies que envolviam a jangada e seus tripolantes, levantaniu.a a tx-es ou quatro metros, empinando-a we um angitlo de 43 gm'os e fazendo-a correr em todo o comprimento do cabo e urna onda forinidavel (um mar poderoso) lançava-se sobre nós, ameaçando a vida de todos. Então eu mesmo toniel conta de uni tubo de ferro. que tinha, corn o fim de medir o fundo, colioquei-o eni posição, luas ah! em menos de dous segundos a jangada, com tuna vaga pesada, mergulhou justaniente de encontro a die, quebrando-o cru dous pedaços e arrerneçamida-me redondarnente para o fundo de urna maneira cruel.

Tive urn dia lor demais hello para as obervaçes, segundo me in.formnat-ani o iratico e officiaes da Lani ego».

Elles disseram-ime, e eu estou perfeitarnene conveiicido da verdade dc sua asserção, que muito poucas vezes havia ossibilidade dn se chegar ao logar onde eu estive -

Para se levantar urn pharol no baixo de Bragança, no logar que se requer, seria uma empreza difficil, se não fôr impossive1 1-ta uma corrente enorme, constantemente um mar batido a grande altura, e, para base, uni lo?nlio muito estreito de areias movediças, quasi sempre coberto corn muita agua.

Anmi-rar nih uni navio ou sustentar qualquer cousa n'uma posição firme com o fim de construir é de absoluta impossibilidade.

Outro plano, antes de se adoptãr um pharol de pam-af uso, deve ser o de vigiar cuidado- samnente o movimento das areias, que certamente se dá m maior ou menor escala. Si a per- nianencia do ja citado lor4o de areia fór estabelecida, poder-se-hia construir uni quebra- mar de pedras pesadas, fazendo face á correnteza e aos mares, e dentro deste uma em- harcação de pequeno calado poderia levar a cabo o levantamento de urn pharol.

A minha recommendação é abandonar a idéa de e nstruir alit urn pharol em que se perderião despezas enormes, tempo e trabalho, e mandar fazer nos Estados-Unidos uma forte barca-pharol com urn completo sortimento de ferros pesados e amarras proprias para na- vegar e uctuar n'um mar cavado, sem perigo do navio ou de vidas.

O custo de urna tal harca-pharol, conforme corn todas as eigencias relativas aos uhti mos melhoramentos, não seria uma quarta parte do de um pharol e corresponderia da mesma férma aos fins da navegação.

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Moncionaria níjui a neeessidade lo um vapor ai'0P'l0, urna bcação-taflS-

lo'1 (Icndei) cnni appai'ollio para enllocaras loins, içar as provises necessarias aos pha

roleiros, embarcaçs iguacs t.s de todos os districtos de pharôes nos Estados-Unidos.

rçOlillO em meu poder dosenhos e especicaçes completas para uni vapor nestas cir

cumstancias r1ue ptle ser coristtuido nos Estndos-thiidO pot' perto de $ 40,000 ou

S0:000$000,

Corn a mais alta consideraço sou, de V. Ex. humilde servo,

HECTOR ve BAYR

CE

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Avisos expedidos para a reinoço d.o niaerial do Arsenal de Pernambuco

de accordo com a lei do orçaineno em vigor.

3. Scaçiil-- N. 209.- MinisteiO dos NegociOs do Mtiririlia.- Rio de .aneiro, 11. dc Fevereiro

dc 1880.

Segeudo asordons verbalrnentO dados a V. S.. o tronsportePWíS seguirá para oNortee desempe-

nhará a commissiO que pelo presei)tC Aviso lhe l destinada, expedindo V. S. ao respectivo comman-

dante as seguiutes instruCueS

peccbcrá aqui na Intendencia e no Arsenal os materloes que estiverem destinados lis provinciaS

da Bahia o Pernanibuco e os que devem fazer parte dos supprinientoS da canhoneira Taripe.

Em Pernambuco receberá Iodo o material que fôr entregue pelo inspector do Asernal respectivo

e o transportará para o _%rspnal da llahia.

o mesmo Arsenal da I3aliia receberá do Aln1oxLrifadO e transportará para aqui o material que

lhe for entregue do ordem do inspector e que depois, nos devidos lermos terá entrada na Intea-

dencia. Finalmente em todo o processo de recebimento e entrega sèriio observadas as formalidades

exigidas pelos EegalomenLOs.

Deus Guarde a V. S.- Joã. FerreirO de Manic.- Sr. Ajudante General da Armada.

3. Sccçào.-N. 270._linisIeriO dos Negoci's da Macjulia-Rio de zineico 11 de Fevereiro

dc 1880.

Na presente data segue para essa Provincia o transporte Piods, cujo comniandante recebeu as

necessarias insLcticeS encairegaflde.o de remover pala os competentes destinos o mairiel que lhe fár

entregue e se acha I1O sá ahi, corno no Arsenal de PernanibucO.

Pela cópia junta Uo Aviso dirigido ao Inspertor do dito Arsenal de Pernambuco terá V. S. conhe-

cimento das ordens ao utestilo expedidfl, e do quo de sua parte lhe cumpre fazer.

Segundo as inforiflaL5 quoV. S. preston-me verbalmente stoahi seal apphicaçO e arrecadadas

no Almoxarifado pecas ilecaboe outros objetOS, de que aliás póde necessitaro Arsenal da Côrle.

V. S. os entregará ao comniandafltc do Pwis aIIm de coaluzil-os para aqui.

Liii todo o llr000sso de recebimCfltO e entrega seráo observadas 05 formalidades exigidas, de nodo

que pela competente eacripturoa resolve-SO a respoasabilidadC do queni a tiver pelos regulamentos, e

nenhum prejaizO vemillil a resultar para a Fazenda Nacional.

Deus Guarde a V. S.-Joib Feirirll de Moura.-Sr. Inspector do Arsenal de Marinha da Pro-

vincia da Bahia.

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-2- 3.' Secio.-i. 271.-I1inisterio dos Nogocios da Marinha.-Rio do Thnoiro, 11 dc Fevereiro

dc 1880.

Pelo Inspector do Arsenal de Marinha de Pernambuco vai ser remetlido a V. S. uma relao de

objectos alli excedentes ao material do que necessita e quo talvez possam ser aprovdtsveis no Ostabe-

locimento que V. S. dii ige. Cumpre que V. S., entendendo-se corn o referido Inspector, indique-lhe, bem como ii Scere-

tarja de Estodo, quacs os objectos que convém ao serviço desse Arsenal, declarando ao mesmo se

çódo aproveitar, e de que modo, a rnacliina da canhoneira Araqiwye, que. segundo sou informado,

acha-se em perfeito estado e bem aceommodada. Na execuo da presente ordem torna-se indispensavel urgCncia, correspondendo-se V. S. por

oficio coin a Secretaria de Estado, depcis de competentemente habilitado coin os esclarecimentos que

obtiver do Inspector do Arsenal de Pernambuco.

Deus Guarde a V. 8.-JeiTo Ferreira deMoura.-Sr. Inspector do Arsenal d&Marinha da Pro-

vinda do Pará.

3. Secio.-c. 7L-Ministerio dos Negocios da Marinha-Rio de laneiro, li de Fevereiro

de 1880.

Em vista da nova organizaço desse Arsenal, reduzindo-o do accõrdo coin a Lei do Orçamento

cumpre dar destino ao material ahi exitente, som applicaço immediata ao Serviço, conforme depois

de ouvir V. S., propôz o Chefe de Diviso José da Costa Azevedo, no relntorio pie apresentou do

resultado da inspeeço que fez nesse Estabelecimento. Para aquelle tIm segue desta COrte o ransporte Purds, em dirccçiio a essa proviucia, corn escala

pela Bahia. V. S. fará cmbbrcar no Penús com destino ao Arsenal da Bahia os objectos nhncionndos a rola-

quo incluso, que veio annexa aorelalorio do Conselheiro Costa Azevedo, eq.ieV. S. julgaraproveilaveis naquelic Estabelecimento.

Mém destes objects, fica V. S. auctorisodo a transferir para o mesmo Arsenal quaesqaer outros

que julgar convenientes para o respectivo serviqo, sem prejuizo, porém, das trabalhos que o Arsenal de

Pernambuco tem derealizar, nas condiçiies em que actualmente so acha. Do todas os objectos quo V. S. nib ren]eLIer para a Bahia, estejam ou nua ineluidos na mencionada

relaqo, mas que julgar dispensaveis no Arsenal dc Pernambuco, organizará nova relaqilo com as

necessarias explicaçes, e o mais breve possivel a enviará noinspeclor do Arsenal do Pará, a quem nesta occasião previno, e V. S. deve tombem officiar, aflin de que dIe indique quaes os artigos quo convém ser removidos para o Estabelecimento sob sua direcçibo.

Em vista da resposta, V. S. me informari indicando desde logo o inciode realizar a trnsferencia sem demasiado dispendio para os cofres pablicos.

No aviso que dirijo ao Inspector do Arsenal do Pará consulto-o sobre o mIhor uso que se possa lli fazer da macbina da anhoneirn Arauaa. V. S. nie informaró tambem a esse respeito entenden-

do-se previamenle com o reerido Inspector. O processo de entrega do material de que se trata para qualquer dos destinos já indicados será feito

com as formalidades exigidas nos Regulamentos.

Deus Guarde a V. S.-Joõo Ferre$ra de ifeura.-Sr. Inspector do Arsenal de Marinha da Pro- vincin do Pernambuco.

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Instrucões expedidas a Conselheiro José da Costa Azevedo para

reformar, como memr do Conselho aval,o Arsenal d.e Marinha

de Pernambuco, de accôrdo com a Lei do Orçamento em vigor.

2. Secço.-N. 2O3.-MinisteriO d3 Neg.cios da Mariuha.-Rio de Janeiro, 19 de

Novembro de 1579.

Em virtude do disposto em o n. 4.° do § 70 art. 5.° da Lei vigente do orçamento n.

290 de 31 de Outubro de 1579, e o Governo autorizado areduzirámetade adespeza que se

faz actualmente coin o Arsenal de Pernambuco podendo, para esse fim, diminuir o pessoal

respectivo e bein assim os vencimentos dos empregados que forem conservados.

Para dar plena exeuço ao que a Lei determina nessa parto, resolvi autorizar V. S.,

na sua qualida1e de membro effectivo do Conselho Naval, a seguir quanto antes para a

referida Provincia deYernambflO, e, depois de examinar e estabelecr as melhores con-

diçes para o serviço do respectivo Arsenal, realizar a reducço de que se trata, suppri-

mindo a olcina de machinas coin todo o seu pessoal e, das outras officinas, despedindo os

operarias e empregados excedenteS do nvo quadro; sendo que neste procurará incluir

pessoal escolhido conforme a aptido do cada um para o trabalho, sem prejuizo de outras

circumstancias que, em rigoros i. jiistia1 de accôcdo coin a Lei devam ser attendidas.

Quanto á autorizaço concedida pira diminuir os vencimentos dos empregados, cuja

conservaçito fôr indispensavel2 V. S. presLard infocmaçS qus me habilitem a resolver.

No desempenho desta com missão, confiad'. ao ze'o e merecimentos de V. S., sero,

quanto pssivel observadas as Instrucçs dadas pio Aviso de 11 de Setembro de 1860. Na

presente data epedem-sO as ordens necessarias para que a V. S. seja abónada, alCm dos

seus vencimentos, a ajuda de custo fiKada ita. tabella anneia ao referido aviso.-Joao Fer-

reira dc Moura.-Sr. Conselheiro José da Costa Azevedo.

MàII

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DECRETOS E AVISOS

Aviso de '18 de Fevereiro de 1879.

Altera o fltL. i11S jnntroeçóon Ira O !iiYiÇO .oa ,1iitóCS ptiitrottCn ito lioioria, naiidadaC otjserar por Av.a ito 48 de

Fe'i'eri!irO ilo 185L

3.a Secço.-N. :)2._Ministeri0 dos NegóciOs da Marinha.-RiO te Janeiro 18 de Fevereiro

dc 1S79.

Sua Magestade o Imperador, Tendo em considerflÇ1O o qne V. S. prOpC em ocio a. 18 de £5

do corrente, ordena que, d'ora em ante. sjarn contratados nessa Capitania, por tempo

detcrmnado,

individuos para servirem de phoroleiros nos pliaróessob a

adminiStivLÇiO de "1. S.1 ficando nesta parte

alterado o art. 5." das lntrUCç5CS de 18 de Fevereiro de 1862.

O que a V. S. communico para os devidos effeitos.

Deus Guarde a V. S.-JOie Ferieira d ifouii.-Sr. Capito do Porto da COrte e Provincia do

Rio de Janeiro.

Aviso de '1 de Maio de '1879.

Determina qee a ..lireeç i do olricica de appareiho e clan do ArseziOl de Marinha da Iraviiicia da Babia seja coafoada a.

AjudautO da Inspectoria do luesato AroeoaI.

3." Secção.- N. 8S.- Ministerio dos Negocios da Marinh3.- Rio de Janeiro, £2 de 1aio de

1879.

Tendo em consideraçiio quanto V. S. expoz em o1cio a. 2

dc 25 de Março ultimo, sobre os lacou-

venientes que resultavam de ficar a olilcina dc opparelho e velas desse arsenal sob a

inspecçO da

directoria de con.struCÇe5 navaes, como fOra deterlllinado por

Aviso de 9 de Naiu do anuo findo; d

accOrdo corn o parecer do Conselho Naval exarado em ConSUlt n.3SS de 2 do oorrente, declaro

v. S. que ao Ajudante dessa Inspectoria deve ser

coiiiniettida a o]riaçãO que, por força do mencionada

Aviso dc 9 de Maio de £878, fOra dada á Directoria de construcções navatts com referencia aos ira-

baihos da supradita officina.

Dens Guarde a V. S.- Joõ.o Ferreira do 2íoura.- Sr.

Inspector do Arsenal de I1arinba da Pro-

vinciD da Bahia.

4]

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-2- Decreto n.° 2812 - de 4 de Maio dc 1879.

Approva a apoon1adorla onccdia a José Viaira dr Cotta no lugar do Patro-Mdr do Por(o do Santos.

hei por bern Sanccionar e Mandar que se execute a seguinte lleso1uço da Assemblëa Geral

Art. i.° Fica approvada a aposentadoria concedida, por Decreto dc 13 dc Dezembro de 1877, a

Josi Vieira do Couto no lugar de Patro-M6r do porto de Santos, com o ordenado correspondente ao

seu tempo do serviço, visto achar-se impossibilitado de continuar a servir por sua avançada idade e

inolestia.

Art. ° Ficam revogadas as disposiçes cm contrario.

Joito Ferreira de Moura, do Meu Conselho, dinistro e Secretario de Estado dos Negadas da Na- rinba, assim o tenha entendido e Íaa executar. Palacio do Rio de Janeiro em 2 de Maio de 1879, 8.° da Independencia e do Imerio.-Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.-Jodb Frreira de Moura.

Cumpra-se e registre-se. Palacio do Ro de Janeiro, de Maio dc 1879.- Motsm.

Chanceliaria-inór do Imperio.-Lafaette Rodrigues Pereira.

Transitou m 9 de Maio de 1879 -Josd Beuto da Gunka Fe reido Jtmior.-Regis trade.

Publicado na Secretaria de Estado dos Negoios da Marinha em 30 de Maio dc 1870.- Saiao Eloij P'ssôa.

Aviso de 2! de Maio de 1879.

Manda uo sojorn b,erada, nan lagoas e roo do rssincia do Rio Granda do Sul as dioposies d, art. h do Regula-

nient, di £3 de lateiro de £871.

3.° Sec a.-N. 968.-Minilerio dus Negocio da Marinhia.-Rio de Janeiro em t de Nab de 1879.

De accrdo com o parecer emiltido pelo Conselho Iaval em consulta n. 3767 de 17 de Dezembro de 1878, sobre a davidalevantada Por V. S. em officio n. 11 de 15 de Novemlro do mesmo anuo, acerca dos ltazs de que usam d unite os navios de vela e a vapor que se empregam na iiavegaçio in- têrior dessa provindo, declaro a V. S., para os fins convenientes, que deve ser posto em pleno vigor para as embarcaçes em geral que navegam nas aguas internas da mesma provinein o art. 22 do Regu- lamento annexo no Dereto a. 4678 dc 13 de .Tiniio di 1871 ; ficando revogado o sri. 10 do Regula- mento de 14 de Outubro de 1859.

Deus Guarde a V. S.-Joo Psrreira de Moura-Sr. Caplido do Poria da Provinc de S. Pedro do Elo Grande do Sul.

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-3--

Aviso de 3O de Maio de '1879.

Declara que na alLa do Cireriro a bolira dao cmpariliias do aprontlizes marinhcwos dero ficar a cargo

dos Officiaco de Fzonda.

'.° Secçio.-N. lO8,-Ministerio dos Negocios da Marinha.-Rio dc Janeiro, 30 do Maio

de 1879.

Inteirado do que cunsta do oflicio da 3. Secçilo dessa Contadoria, n. 168 de 19 do corrente,

declaro a V. S. que d fôra de duvida que1 á vista das disposiçes legees, a botica da enfermaria da

companhia de Aprendiies Marinheiros da provinci:i do Paraná devia, na ausencia do Cirurgião,

ficar sob a responsabilidade do O1:flcial de Fazendar, como aliás já foi declarado pelo Aviso do

11 dc Setembro de 1876. Assim no podia ella ser encarregada ao Capilio do Porto, nem e

despeza devia ser lançada, como foi, cm livro separado e segundo o modelo dado para a

recaituario dos medicos mas sita no Diario como prescreve o art. 7 do Regulamento de 30

de Junho de 1879.

Apezor, pordai destas irregularidades, cumpre que seja tornada a conta, que se compe dos

documentos que ora devolvo, porque assumindo o Capitão do Porto, pela carga a responsabilidade dos

metlicamenLos, lca obrigado a pagar as faltas que apparecerem na tiquidaço da mesma conta.

Deus Guarde a Y. S.-JoTh Fei're(ro, ris Moira.-Sr. Contador da Marinha.

Decreto n.°287S-de 7de Junho dc 1879.

Autorian o gacrau a mandar adiniLtir o entudailte .rIhtir Wa1t1miro da Serra Belfor!, a exame das maiorias da primeira

radeira do .o anna da Locola ,l Marinha.

Hei por bem Sanceionar e Mandar quo se execute a seguinte Resoluo da Assemb1a Geral

Artigo unico. Fica o Governo autorizado a mandar admittir o esLudante ArLhur Waldemiro

da Serra l3eIfort a exame das materias da primeira cadeira do .° anno da Escola de Marinha

cai Março vindouro ; revogadas as disposiçes em contrario.

Joo Ferreira do Moura, do Men Conselho, MioiLrO e Secretario de Estado dos ?egoeios da

Marinha, assim o tenha entendido o taça executar.- Palaiio do Elo Ie Janeiro em 7 de Junho

de 1879, 8.° da lodependenria e do imperie.- Goal a rubrica de Sua Magestade e 1perador.- .Tdo Ferieiia de Moura.

Cumpra-se o registrc-fe.-Palacio do Bio de Janeiro cai 7 de Junho de 1879.-Moura.

Chancellariil-mór do imperio.-Lafayette flodi-ipues Pereira.

Transitou cai i3 de Junho de 4879.-Jog Eento da Cunha Fiu,eeirca'o Juüor..- Registrado.

Publicado na SLerelaria de Estado dos Negoelos da Narinha em 1(3 dc Junho de 1879.-Sbno Elay Pesa.

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-4-

Lei n.° 880 dc 30 de Junho dc '1879.

Fixa a força oxvat para o anna Snanceira da sSrn

D. Pedro IL, por graça de Deus e linanirno Acciamaçilo dos Povos, Imperador Constitucional

e Defensor Perpetuo do Brazil, Fazemos sabor a todos os Nossos aubditos que a AsssembIa Geral

Decretou e Nós Queremos a Lei seguinto

Art. L° A força naval aCtiva para o anuo financeiro de L879 a 1880 constnr:

& .° Das officices da armada e dos demais c'asses que fr preciso embarcar nos navios

de guerra e nos transportes, conforme suas lotaçes, assim como dos estados maiores das esquadras

e divises navoes.

2. Em circumstancias oi'dinarias de 3000 praçaS do prot do corpo dc impormos marinheiros

e 10 da companhia le imperiae marinheiros de Matlo Grosso o 110 batalltho naval, das quaes

poderão sei' emboroadas . i1l0; e em circumstallcias eztraordinarias de G000 praças desses corpos

e de marinhagelli.

As companhias de apreudizrs marinheiros ficam reduzidas i 1.00 praças.

Art. .° O batallio naval será reduzido a quatro companhias, cujo numero dc racas niio

eceder tie 300, diminuindo-se o estado ninior, sendo commnandante do 1)aialho uni capitile 'de

fragata. ou capitho tenente, e supprhnindo-se os lugares de major, de um dos instruetores e do urn

escreÇente. Art. 3..' As proas de pret voluntarios, quando forem escusas por canclnso de tempo de

srciso. tro direito a um prazo do terras tie 10.900 metros quadrados nas colonias do Estado.

A dispoiçiie do art. [0 da lei n.' d5t de 6 do Setembro de 187 comprehonde as l)raças da

arma da. Art. .° Para preencher a [orça decretad, proceder-sa-ha na fórm da lei n.° 25 de 26

de Setembro de 187, fi.indo o governo autorizado a conceder o premio de t000&0 aos voluntarios

e de 500000 aos engajados, e, em cireumstancias extroordinarias, a contratar marinheiros nado-

aces e estrangeiros.

Art. . Revogam-se as disposiçO cci contrario.

Mandamos, portanlo a todas as ntoritiades a quem o conhecimento e executo tia referida

lei pertencer, quo a cumpralil e façam cumprir e guardar to inteiramente como nclla se eonttm.

O secretario de Estado mios Negocios da Marinha a faca imprimir, publicar e correr.

Palacio do Rio de 1neiro 30 dias do iiiez tie lanho tie 1.879, 58.° da Independencia

e do (mpeiio.- lmiiperador com aabriea e guarda.- Joga Fam'raira ria Moura.

Carta da LeJ pala qual Vossa J!ast' hnpcuial usado executa' o Decreto da Âssernbléa Casal, qua

ffoiwe por barn Sui&onar, ptmra i'ejalai a [oiça i,rrral ?W OIUW fiWisceiri) a CO/Still' do 1 SIC Junho de 1879

ao ullim.c Ia .Tmutiio de 1880.

Para Vossa Magestado mperia[ ver.-Cuiios Americo dos Reis o fez.

Chancellariarflór do Itiiperio.-La[a/tte Bcdrucs Pereira.

Transitou cm 3 de Julho da L879.-JOs lento da Cunha Fiueiredo Junior. Registrado

Publicado na Secretaria de Estado doa Negocios da Marinha em de Julho do 1879.-Sabino

Etoy Pessoa.

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-5--

I)ecrelo ii. 2901 - de 23 de AosLo de 1879.

i aio iz.i a .0 aina a cnaiidai a! at Li O a,ilacil O!'iiipiC 'Itoin ia a uia dat a alarilli ui.ia.laa ia pi'Iiiiairrt Cadi La lo

piii1J ui io lo ciio lia Ecoia ti 31rriii!a.

lIi por bem S;neciunar o Maiidar Ijue se execute a soguiiite Beso1uio (Ia .AssemIi1ia Geta!

Artigo unico. O goreiRo aiutoria.ado a mandam atimitlir o OSLUIILIS1LO 01 yinpio Timonipson a exaule

1:is iiiateriaii iihtadas iniair cadeii'a do .' anime da Eicola lo Mi'inha revOgadas as

(eu CiiiitrilliO.

oio F1crr&ira de Moura, do Meu Cous1lio, Miiiistrii o Secre!arin de Lutado dou Negocios la

3Iariiilia assim o kul!8 emitLildido e faç;i executar Palaio do Rio lo Janeiro eia 2J do Agosto d 179,

iS.' da 1iiilejieiiticmiia o di Itniem'iii. Coin a rabriczi dc Sua Magestade o Imperador.- Jodo Ferií'i

de _lkura.

Chameltaiia-uiu do JrlipeiiO.IItfcJCtte Jfrali!,luS leiaiis.

Trauilou em 10 do :gOto dc l8U.-Jos 1 ali da (huiha /j;,ejr ,Initior,-Registiau]u.

ItLilicallu 118 SolInho ria tie Estado dos Ncgeios da Mai'iiilia em : de Setembro de 1S70.-Sthito

Eloj 1'. sida.

Eecreto IL° 9I0-dc 30 de Agosto de '1879.

ti, i au %ltiiisit tu la .\1uuinhi a artdiio taititri ria IlL 4liOOOi1iJ.'O para itencaas 0111 a aI1iaTo ta Iliar.,ci iia -tia

do Icliario.

hei por bem Saneciunar o Mondar quo se cxe&'ute a scuinte Resohuiio la Asernbuia Geral.

Ail. 1.0 E' concedido ao Ministerlo da Marimiho o credito cxli ordinario de i00:O0000l) ( civar.

centos runtos dc rdis ) para thspezo corn a collocaiio do pIiarcs mia costa do Iniperio.

Art. Rcvogam-sc as disposies em contrario.

Joio Feireira do )ouni, tio Meu COUSCiliOu Ministro e ScmeIario dc Estado dos egucios da Mai'i alia,

a'iiii ii tenha entendido e raça executar. Palacio do Riu de Janeiro em 30 de Agosto dc 1870, i8.° da

Iiidvienddnoia e Jo Imperio.-COm a rubjica tio Sua Magestade o Ini1ierador.-Joo Fireira de Moura.

Chance]lalia.liIúr do Iiiiperio.-Lii[a'ctte Rodli91us Prei'a.

Transitou cm :3 th Setembro de 187'J.-Josi! Beido da Cuuhu Fiijuoircd'i Jauior.-l%egistrado.

Publicado lia Secretario do Estado dos eoeios da Marinha eia U de Setenibro de 1S79.-Saiio

E(oij Pessia.

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1)ccreto n.° 7458- dc 30 dc Agosto de 1S79.

fleIorIflhI1L iu o cuns lo I . aieo do -1xro I] 1rk ,!t] OtriLlJ t OJ aio roidoo ii ia1t q iiiIo O iiavi O

hoer a OjL15 o I ji1IULli i Tier rreee;i-Io CIO Icm1O 1ror]e aia se uru a perto lo Itlo ile 3aoitro

Tendo em coiisiierao ijue o navio ;mnualinenle destinado a ro:ilizai a 'viageul de inslrucio

dos Gnardas.Marinlia nem smiuie poderú achar-se em tempo propii tie iegIeso ao porto lo lilo li

Janeiro para que sejam I todas os exalliLs tins 1(10511105 Guard;isMaiiriha IIerInte conselho de

instruco da Escola, como lwucreve ii oiL. L ii. P do Regulamento n. 70 de 2 de Abril tie 1871.

1-lei por bom. ti.. Urdo con o disoslo no an. i:i do rereritlo regulamento Itecretar o

seguinte

1 Os exanies da turma do Gnnrdas.Mariialia oinbareados no iiavio dcstiii;ido viagem tio

instracço serão feitos bordo, desde quo as circumsLaucias da viagem on a xeUiiO das instruccs dadas pele Governo imito pLruliuiren que o mesulo navio se acue na upoca coiiapeteiflu fundeado

no porto do fio dc oneiro.

As prOv;lS esOlilutas tios exames, folios na Ilypolliese de que so trata, senTo reiiaeuidas ii Esco Ia

t1 Marinha para os luis previstos na ultima hub rio supracitado mi. O do art. 'do 1t'gmtlaiuouLo tiL

de Uirilde 1871.

Joo Ferreint de 3loura, do Meu Coiisulho. Ministro e Secretario dc Estado tios Negucios da Marinha.

assim o lenha entendido e faça executar.

Palacio do Rio do laneiro cm 30 Ic Agosto de 1S7 58° da Intlependenria e do ]mpelio.- Com a

rubrico de Suo Muigostaile o Irnpr odor. -Jeo Ferreiro de 2ooui.

Aviso de 5 dc Setembro dc '1879.

neclara que a imporlaircia dos leuei]1,e]Lios Lo]IcL,IIaLttLC OIL rohidta ur igual u esocler II ;r1caii. OO ir lkVeI]i C11r]L]'

Os juros ic ¶1 ¼,. -

Secçito.- N. 1817.-- Ministrio dos Negocios mia Marinha.- Itio de Janeiro, S de Setembro

(Ic 1879.

eclaro a V. S. em resposta ao seu oflicio n. S de 2 de Julho ulhi-imio, ijue,vcrihieadu a aliegaçito

do Official de Fazenda Josd Franciseo da Conceio de serem as suas tan s superiores aos alcances lie

que V. S. trata, no do mesmo Oflcia1 deFazena oIi'igado ao pagamento dejuros sobre a impor- tancia dos ditos alcances,

Para casos idnhicos, Jica cst'IcIeeido como regra que, se a iniporhancia tios Venciiileiilos caucionados on retidos fõr igual ou exceder ao alcance, no se devem contar os jumos de Ouve por

cento (9

Deus Guarde a V. S.- Jorio fr',,tijrj. de Mouna.-Sr. Contador da Maria lia.

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Decreto n.° 9t18_ dc 6 de Setembro de 1870.

ktiloriza o l.orer:0 a 1iitdi i.lmlIIir, lodc logo. o tiidailO Arthur \Val. nii 1 ctia Bl!orl e oniiis da I. dcir.

(ló anhO da col lo Maiitiiet.

liii por 1)oifl Sn cionar e Mandai' que se execute a seguinte Reo1uçO da Assemhléa Gcral

Artigo unicO. O Governo ieo autorizado, de eon foriititlaiC com o Decreto n. 2873 dc 7 de Junho

10 cori'eilte anno a mandar adujittir, dsdc logo, o estudante rthnr Wakiciniro da Serra Belfort a

do 1.h cad"ira do .' anuo da Ecn1a de Mi1illir revogadaS as disposiB5 em contrario.

.Ioio Ferreiro ti eura di Meu Gonselli'), iloisrü o SeerettriO do Esta'1 tios Xe;oeiOs da Mariniha.

assim o t@nlia etdid') e taa executar. IalaciO do Ikio de Jiti.iO em O de Setembro de 1879, 8.°

da lnde1jondencia o do l:iipei'i.'.- Com a rubricado Sua geLado o 1:nl)[email protected] .ToTh Fm'th'a

d

Jfoora.

Ceimprose.- PziICciO elo Rio ele .laneii'O ciii O de Setembro de 1879.- .11o.

iecllaria-flnúr do lrnperio.- fuifa/eUc ROlrif/WhS Perciia.

i'ransitou em 1 de Setembro de 1870.- .To.i 8e'eo da Cwta Pijufrrdo J in.- RegistradO.

publicado na Seerelaria de Estado dos Negocios da Matinha en it ele Set.inbr0 dc 1879.- Saiio

Eloy Pesso.

Decreto n.° ?949 - de '13 dc Setembro dc 1879.

Aictoriza o OvOrRO a a1ciar aO 5.0 'F0hl0iIt tia Armall JOxO C1io Pereira .5t'OL1a o enciiuOaL de 1tiLoCO cm1iarado

an navio lo guerra, córiaLGltdflt0 ao tempo em Otovo priiofltiro lo Paraguay' e asi at liii 00 acharem nas

ncaao cO

Itel por bem Sonecionar e Mandar cine se execute a seguinte ResolaO da Assembla Geral

Art. 1.0 E' o Governo iiIorizedO a abonar ao 1. Tenente da Armada Job Cliiio Pereira Arouca,

os veacimol) Los de piloto embarcado em navio de guerra, correspondenteS ao tempo em que esteve

prisioneiro do governo do Paraguay ;

e assim todos quantos estirerdin nas mesmas condieS.

Art. .' Rovogrilu-Se as dispOsiçtCs eta contrario.

Joilo Ferreira de Moura, do Meu Conselho, IirnistrO e Secretario de Estado dos Negocios da

3turinlla, assilfl O tenhO cutendido e faça executar. PalaciO do Rio de Janeiro riu 13 dc Setembro de

1879, S, da IndependeficlO e do Imperio.- Coin a

rabrica d Sua Magostade n Imperador.- Jod

Pcrreira de Motira.

ChanCellariafla tio 1IU[ierio.- La/'ayeUe RGdri7ues p,tha.

TranSitou cm 20 dc Setembro dc 1879.- Joth Bento eia Cweha Fir7neired)

Juiüoo.- Registrado.

Publicado na Secretaria de Estado dos NegocioS da Marinha

cm 2 de Sete:nbr de 1879.- Sabino

Elo?)

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-8-

Aviso de 3de Outubro dc 1879.

F'; O OIoI IIFI k r 0i L] oi 1 .t lu IS lvi 0 LO (15 rrtL1iI(L ILIIO U S Li LfLI1 O 51. 0 Is

I ILl LII IIILLiILIS i1 . SWIIl Li I LW MIú IS I S tu FL'(OICiLO lo I5, cmii ro1uiuiicti fi Iu ii Is ii s lo PÓ[o is CCrk

1\. [97i.- i.1 Serein.- Miiiisteiio das orios tia Marinha.- Rio de Janeiro em 3 dc OiituI,ro de 1S79,

Sua Magestade o Imperador, em viSta do une \u eic tm ollioio ai. .'s6 de 30 do nez proximo findo, resolveu tornar d'ora em diante extensivas ;io servira dos iiliaróes e pharoictis do Imperio as disposies do Aviso dc 18 dc Fevereiio lo corrente anna. sjiio altera o arc. 1.° dos Jrlstructies nan- dadas executar por Aviso de 18 dc Fevereiro dc I80

; deveinmo, portanto. serem os respectivos pharo-

heiros contratados pelos cpi.tiies d IlOrlOs por ICalilo delerminatlo.

O que a Viii. communico, para os uns eonvenientLs.

Deus Guarde a Vai.- Yod Fcrreiro de Jfoiuii Sr. 1lrictui coral da epartiro dos pliaróes.

Lei n.° 94 - de 8 de NoveniLro de 187).

Ft 'L S SIrS Si'! ii JLi1iI O EI IlLS IiitSii55I I iI ISSO-15S!_

D. Pedro 11. por Groa de ))eus e Unanirno Acelatnario dos Povis, 1uiierai1or ConstUneinnal o Defensor Perpetuo do Brazil, l"szecnos salacr a todos os Nas; Suljditos que a AsSLlnl)lfl Geral Decretou e Nós Queremos a Lei seguinte

Art. 1.' A torça naval actva tori o anuo linanceico ic 1880-1881 ,onstari

1 .° Das Officies da At11]0t1i e das cIases anuexas 1110 fõr preciso' elnbalcal- 11:5 liOViOs d guerra e nos transportes, confrm suas 1UtOÇIeS1 o do estados maiores ia; esquadra; o divies navaes.

Em circuinstaitcias jrthirlajias. de :3.l01 'praos d prec tio (orpo dui IrutiCriaCS Mai'iulieii&,s e de'10 da Gompurihiia de rinperiacs Marinheiros do ratto Gros;o. e da 'I Bit illtri Naval, das íjuae poderão ser embarcnda 2i00 e cm circut:a;tanoi.is eSIroorillitarias de 0.0i) praa desses corpos e de marinhagem.

As Companhias de .4prendizcs coJIstaro do 2,000 prais. Art. 20 O itaIlio Naval coI1tinuar reduzido a 1luaro co:upanhiis coin o conapI10 tio trezentas praças.

Art. 3.' As praças de prtat voluntarins, quando forem ecusas par conelus. do seu tciij)o de serviço, terão direito a Um prazo d torras d 103.930 lie 1ro qualrat]os nas eobo ias d Estado. E' permanente o disposto naultiiivi porte tio art. 1.' da Lei ii. 9 tie 30 dc Junho de 1879. Art. Ts.0 Para preenchei- o lorça dccrtada. proeder.se.ica no fórnia da Lei ii. 256 do 26 dc Setemlro de j7r, 6ca udo o Governo autorizaijo a concerler o premlo ile 40Gaos voluntorjos e do i90t5 aos engajados, e eon circumsiancias extraordil]arjas a contratai nacirilacs e estrangeiros

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-o- Art. 5' (addiLi'o). O tempo do embarque para a piornoçio dos OfflCiaeS da Armada, de qUO

traia u3.do;iii. 1. da Lei n. 2OGde 18 dc .Tunlio do i87), flca desde j reduzido otious annos. Este artigo d dermanenle.

Art. IL" (additivo). Os Offli'.ines da Armada, quo servirem nas especialidades de construco naval, hydraulic;i, inacliinas, artilharIa e dyrotoclinia dos arsenacs do Xmperio, e os actunes Lentes tin

Escola de Marinli;i, cain dispensados, ilesdo j, tia coadiçllo de eriibnrcjue e só poderIo ser promo- vidas por antiguidade rigoroso. Este artigo perinonciite.

Art. 7.' lievogadas as t1isposies em colitrario.

Mandamos. 1ortalto a tot1a as autoridades a quem o conhecimento e exeeuçlio da referida Lei

porcnrcr, que a cunaprain e fiçam cumprir e giardar to inteiramente coma nella se contem. O Secretario de Estado dos Negocios da Marinha a faca imprimir, publicar e coi'rer. Pnlaeio do Rio do

Janeiro aos S de Ni elubro Ic IS7LJ, 5t." da Independencia e tio Ituperio,- IMPERADOR com ortthrica e guarda Frrreiair it! )foiira.

(rUt ir pele qal tcso. lfaes1adr Liiriiul jfaoila execetai O D'tr'10 da ÁssernWu Gei'ai. qw'

Thmve iei bem Sauc oeat. para ieqe(ai a foot iiacal do natio fluirrncrtro dc 1880 e 1'81.

Para Vossa Magos Iad Imperial ver.- Carlo; &merico tios Reis. a fez.

Clianceilariainór do linperio.- La/afjetfr Eodii1jues Preir. Transitou ciii l tie Novembro do 1879.- J'..i Jkiaio do Cam/ta Fijtteiredo Junior.- Ilegistrado.

Publicada na Secretaria de Estado dos Negoc»s da Marinha em Ui dc Novembro de 1879.- Sabujo

E/otj Pessôi.

Aviso de '19 de Janeiro dc '1880.

Masla toiisi.li:sr qIlic ara orn a Fiasnia Nini os r,sIu11a-cis cujos nicatici lurtit ii1.ariore,- iOOO.

N. Y1. - .' Scco. -Ministeiio dos egocios da Marinha-Rio de Janeiro, 19 de Janeiro dc 8SO.

Suo Nogestude o 1inprador. (onforinondo-se, por Immediata ResolttIo de 17 do corrente, coin o parecei da Secço de Guerra e Maritiha do ConseRto de Estado, exarado em Consults dc 8 de Novembro proximo passado, lia por bem Ordenar que 110 ajuste de contas dos Officines de Fazenda da Arnmtia e outros responsaveis por dinheiros, generos ou qianesluer objectos da Fazenda Nacional. nlio se attenda aos alcances inferiores auin mil rdis (LOOO) e que seni embargo desses alcances sejam suas conlas julgadas liquidas, dando-se-lhes a devida quitaçilo.

O que a V. S. coinniunico para os devidos effeilos.

Guarde a V S. -Jw7 Ljisfoa da Caie/ri Paa'eaqa4. - Sr. Contador da Marinha.

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- lo -

Aviso de '19 dc Janeiro de '1880.

Oeclaa pin n pratas tio tiveNm i:ksorta10 nio contam, pari o abono ia. laii1 ,i5ü do um trio do noldo, tolnio ito

nervio uiitoiioiao ti&iCtO.

N. 9'. -4.° Secço. - Mitoisterio dos Negocios da Marinha. - Rio de Janeiro, 10 de Janeiro

de 1880.

Sobre o requerimento m que o .' sargento do corpo de imperlacs marinheiros Siinieo josé de

Magaihiles solicita o abono Ia gratjlicaço da terça parte do soldo, que deixou de perceber desde iIaio

de 1875 até .lunho de 187d, Mandou Suit Magestade o litiperador ouvir a Secçito dc Guerra e Marinha

do Conselho de Estado.

E o mesmo AugusLu Senhor, Conformando-se com o parecer enunciado pela referida Seco, em

Consulta de 17 de Novemhro ultimo, Houve por bem declar;'r, por Irnmcdiata flesoluço dc 17 do

corrente, que, dc conformidade com o disposto no an. das lnstrueCes annexas no Decreto n. J.i91

de 14 de Abril de 185, aquellas pracs que, co:no o supplicante, tiverem commeitido descrçiio

perdem por esse tacto, todo o tempo de serviço anterior ao delicio; sd tendo direito d gratificaço da

terra parte do soldo depois de completar o prazo de tempo por que sceontrataramascrvir como praça

volunari, contar da data Clii que houverem sido copturadas.

O que a V. S. cummunico para os ns convenientes.

Dens Guarde a V. S. -Jo7o Lusto'a da Cuica PirnnaqiuL-Sr. Contador (la Marinha.

Aviso de 31 dc Janeiro de 1880.

loi,]oiicia soiru a oobronça do roiços prtoItdoa. polo. diquoa tio Entalo a i,aio rnorionLoo, roiopaI] iI a oitSrYili-iO 6. da

Toltoita dc i do Noeiiibro do 1563.

N. 173.-s.' Secção. -Ministerio dos Negocios da 1ar$nlia.-Rio de Janeiro, 31 de Janeiro

dc 1880.

A oservaço 6.° da Tabélla annexa ao Aviso do 7 de Novembro de 18G3 est.alneleceu. que o

pagamento da join de entrada e estadia ou diana das navios mercantes quO fabricarem no Dique

kaperial será feito antes da sabida do navio.

Tem, porém. a experIencia demonstrado que desta clausula resultam prejuizos para o commerelo

scm vantagem alguma pira os cofres publicas.

O nrocesso do pagamefltQ, em consequencia das formalidades exigidas, traz sempre demora na

shido dos navios, augineatando-Ihes as despezas depois de concluidos os trabalhos de fabrIco, coni

uma demora no dique que póde ser dispensada, por isso que para haver a itnportahcta do paganiento,

qualquer qae ella seja, é sniflelente a garantia da hyjiotheca tocha tio navio, como se acha prevenido

nas disposiçs dos arts. 471 e do Decrcto n.° 55 de 2 de Junho de 18i0.

Isto postoÇrnando novas providencias sobre esta parte do serviço, declaro a V. S. para o fins

convenientes,'pi revogada a observação G.° da Tabella annexa ao Aviso dc 27 de Novembro de 1803,

proceda-se, para a cobrança das joias de entrada e estadia ou diana dos navios mercantes que se

utilizarem dos diques do Estado, de accôrdo como que jil se acha estabelecido em Aviso de 29 de Março

de 878, relativamente ao caso identico de serviços prestados pelas nabrcas e outros apparelbos per-

tencentes a esse Arsenal

Deus Guarde a V. S.-JoiTh Fcrrcia dc Monra.-Sr. Inspector do Arsenal de Marinha da

Cérte.

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Decreto fl.0 7681 dc 6 de Marco dc '1880.

ReduzOqUadrOeVefleiillCfltOSdO posonl a ninlLrativodoArseiia1 de Marinha da Pro'incla de Pernam-

buCo3 de accrdo com a Let do Orçamento nia t879 - ISSO.

Usando da aLliibuiço que me coniwe o art. s.", 7°, n. 4da lei n. OO dc 31 dc Outubro do

879, hei por bem Reduzir o quadro e os vencimentos do jicsoa1. adiiiiriisLrativo do Arsenal de Mari-

nho da lrovincia tic Pernonibuco, de ccõrdo corn a LobelIa que coin este baixa assignada por Jogo Fer-

reiro tie Moura, do Melt Consclhio MInisiro o Secretario de Estado dos Negocios tIa Marinha. qoc assim

o tenha entendido e laça executar- Palacio do 1io de laneiro3

6 do Março de 1880, 5.° do Indepen

dencice do Inipelio.

Coin a rabiicade sua Magestatie o Imperador.

.1oà Fe irei t ik Moura.

Qu1rO cio pessoal adiniflistraLi'ø a que se ieíere o Decreto desta data e que

cio'e sei'ilv no Aisei1l de Manilha da pro%iflCft de Pernambuco.

Goigos

Inspector, official superIor.

Ordemudo Grat/1cadO

ASudanle ................................................................... Secretario .........................................................

i:O00000

Amanuense ....................................................... L 600000

j

Porteiro do inspeeiio .............................................

Apontador ......................................................... 1:200000

Escrevente das ocinas .......................................... I 400000

patrto-rnór ....................................................... i

Porteiro do arsenal .................................................. i

Palaclo do ilio dc Janeiro, O de Março dc 1880- Todo Fcrreira te Moara.

Decreto n.° 7680 de 6 de Março de 4880.

3 :00O00O I: 800000

3000O0 300 .O0O 40OOOO 200000 300000 300000

Ileduzoquadrodo pessoal nrtistico e dosserventCS do Arsellalde Manilha da provindo de Pernnibuco, de

accordo com a Lei do Orçamento para o exercicio de 489-88O.

Usando daattribuiçie queMeconfei'e o art. 5°, 7°, n. datei n. 00 de 31 de Outubro do

anno passado, Hei por bem Reduzir o qtiadro do pessoal artistico e dos serventes do Arsenal- de Mari-

nha da provincia de Pernambuco, dc accôrdo corn us tabeflas iluc Com CSLO boixam, assignadas nor.

Joo Ferreiro de Moura, do Meu Conselho, Ministro e Secretario do Estado dos Negocios da Marinho.

que assim o tenha entendido e faça executor. Palaclo do Elo de Janeiro, 6 dc Março de 1880, 0.° da

Indepeudeilciat e do Imperio. -

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Jctio Ferreira de Moura.

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- 12 - Quadro cio l)C0fl1 das ofllctnn e do $eiviço or9tl (lo Areiial de Mnrluihrt da

Iro meia de Pernninbutn,

"I

CL.SSES

OFFlC1N.S EpEC3.\L3DDES -

L i. 2.. 4.'

I'... t I

::::::::F... Fuiidjttj d bronze 1...

'loilici o cie (crio I

Fuliditicir tie (Cito .

Cai'pinteros,. . Caipinteijos I C:iapiiia, .... 3 2 2

.... i I £ I Caiafes

I 2,1 SonitirL 8 6 i'

Paties .2 l3eniaIois de 1. cIase

I Seivio gral,....\ Iito de 2. classe. 4 -

J Ditos de 3.' cIase ...................... 1 r'pi,i-s -

Rtij

Total............................... o

Palacjo (lo Rio de Janeiro, do Mario tie £S8.-Joõo Ferreire de Miira..

I I

&

1 '

:3

TablIa dos jorDes e ratilicaes pie dcv eni perceber a niestrança, opera. rios, patres e remadores do Arsenal de Mai-irfiza da de Per- nainbuco, em virtude cio Decrí,o desta data.

Ferreiro loin eiro TUrueiio de ferro, s de /crt o dc metal, liniadores e J »idrO$ ci'rapii.us

fitiuijdoi dc Cron;e. e (efetee.

-

Jornal Gra(ilicao Jornal Gratificnr

ElrsicO UERAL DOARSENL

Meslre .....................

Conlramestie 3oo 3bzioo

3I OJ 200O I5JO

Jornal Gral.

Operados de 1. classe Opelariosde2.acIasse

3000 . I

IOO 1Ii.O0

23OI) 152110 PatiOcs ....... 4GOO 40O Operarios 3a

classe 3O0 1O200 150o0 OO Operarios de 4. classe Operarios de 3. classe

25u00 £5600

15000 5900

5700 CiFIauOrCS L

Uperaric,sde6.acIasse 13u0 57U0 500 tj.)

5400

J

Seivenl ............

IIJU0

Palaclo do Rio de Janeiro cru Ode Marro de i&0.-Jdo Fe'rclra de .1oui.

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ItELkÇÃO

deinontiaLi%a dois piopriOs nneionaeI ao ervivo do niiiisterio da marinha, oianizado em rirtude do diS Posto "O 4. do art. 1.2 da lei n. 1114 de 2 de Sete"- hro de 16O.

RIO DE JANEIRO

1)1.5 Il 11111 IALI1Ot E SVAS Io\I1 sEnvi:o.1 QE SE 1.CIIAÍ »IrEDErcI.1.s

I rin i'rrnneoiiiprItentlido 1% ia ti rii ta. 1 E' occupado pelo arsenal lo Foi esltibelccido em i76I naL

I i1! te ti pra ia dos l liii ris mali nba e uis dope iidcii- antiga praia de S. Den lo

e a Piaiiilia inn ratio, Colli cias. e por difforefles ic-I tciido-se arignicittado cortiL

i

curS ir titiliarqiie ei trtiOS quo vo drsig-I tertenos noiriprados emL

tlosembarijLw, e gradil tiet nauns epeci!icadaIfleIIte. 1810 e 48i. ferro polo lado tio IiiflI.

Uni di1iCin d does aO(iflt151N11 arseriuti coin fien-10retipado pela secretaria dF01 iiiaiidado coilsiruir peIo

com paviiiieuuIOS LerrP0S. te lira a praia do estado quartel geiieral , gorerire, e cuiiciuido erolj

teido 116 pai os do frente lintiros. conselho naval e capUtittia 1857.

Soltie lj'J (IL' feitios, tio wi'to.

Unia eaia de rglir Iota delI)Cflhi'o Fo arsenal 'lIesrvaturio de 60 pipas de'CRnStrukLla tini 1Si.

alveuaria e de abobada, aguas para tibastctuiOnitO

coni tre peqUen quar- do arsenal, sOndo OS quar-

I ti'k rnhigujs, tnli Iudo Los ara divorsos IlliSlieS!

3G paltitos de frente purl I da secretaria de estado.

e itiClO de fundo.

Uni sobrado de pedia e ealildeit. l)OStitlatlo para a cotitadoria; I cutu arilliZOlil. coil tniin eorpod fazenda e paguto-. II

0 palJIiOSdC frente e 47 ria -

do fundo. I

-

- -- .-. I ................... ____ . -.--.._________

Ui 11111) eanstruidu solireIdCifl. INch1e fuiteciona a capitariaNaiidalto cotistruir pelo go-

pilates, tie i:iluiiOS lei ptovisori:Lrnetite, C a aula verflO.

freiile por 171 de filulo. de geoinetiia.

Urn dito (jotilal sobre pila-Ild011i li res ti e a lvpiiaria cliii] ariiazCin triido de (rente 65 r'iiiCiO pahiiiOo1i fun- tio IlL

Uiii dito de pedra e eal, com'Edetn ariltazeill, teuilo Gt i'aluos de EreiiteeO do funde.

Ciii dite soble pilares con fdeii. ierrat) tio lado tie terra, tnto tie frente 5 paltitos

e de fundo 17.

Uni tub lvanLik' sobre piiarOs. cain 57 paltuins dc frente e I7 dc (ti tido.

!Uccupado pela inleiidencia oltiClil etli 483. PreoisaiuIo pavinuenito teirco. I de iivadeirainieitto tiovo'

ito tecto e no soalho do sobrado.

Iserve de quartel do vice_lIMlSi1Uid0 em I8S. conoes- inspector e do patrão-rnõr.l sLo gratuita. Na parte ao rei do clioI estã a seer.o de Iivdio-

grepitia. '

Quartel do inspector do 0rJCiiistruido cm 1868. A ba- seal. Nos pavimentos ititaçSo do inispecbr fa- lorneoS ncIia-e estaliete- etiltada leio regulaiiieotO eitla asaladosajiidantas.e de3odeAbrildei8l0. sta.iO do telogra 1)110 01CC-

lrictri

Ii

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NATUREZA DAS PBOP IEnAnEsn5As StTITA1XO SEIIVICO EMQCOSE AO]i.tM OiisIuivAiES

iE I E N lA S

Urn sobrado tie ilous an- Dentro do arsenal. No pavimento teri-o aella-se Em um tios coin partjiiien(os dares de pedra de canta- ria até o 1.0 e

o quartel da guarda, o terrenos fnnccicina a olE. ruida alve- ItoIteiro e a sacliristia da cilia di ]jaiideiriiros, e anna attO o segundo, tendo capella de S. JoOo. No 1. no outro esIi o trem de

174 palates da frente para andar a Auditoria da Mrt- jcedjos. O luar, IS im o portilo riiilia. do arsenal, a 72 dc iltura, Acha-se atualmente occu- corn lo janellas em cada lado pela secrCtaria da

i andar para o lado do ilat, iispecrao o 2." aiidar.

I 10 para a ladeira de S.

Bento a tres para o dito porho.

Unia capeita construida de ldeui. E' onde se cOlebraiji os actos alvenrtiir, corn 3 palmes religiosos, sendo a live- de frente e50 de fundo. caqrlo-S. )ooDptsti.

Tim sohnado com armazorn, Idern. PLesilencia do porteiro e pa- tendo 70 palinosde frente trio das galeotas. sobre 3i de fundo.

Uni telheiio de madeira, Ideia. N1Ic se acha a olficitia de1 tiidooport0o da entrada pintores, e-unia scco da' 40 palmos da largura e o de obras civis. terreno do fundo

Um grande edilicio de peiIraldam. O L" andar serve dc quartel Mandado nstruir pelo go. e cai, de deus andares,! da companhia dc artiFices veriio, tendo-se conejuido com airnazetu lageado de militares, o 2." dc dormi- a obra cru 4&9. cantaria. sendo a frente torlo de alguns menores a parte do 2."audar onde de 128 paltiios e o fundo tia companhia de apren- furiccionon a secretaria de ITO 1, dizes. do corpo de fazenda, tra-

O armazen é ocduiado pela bilha agora a offipina do o1Iiina de aparelho, velame.

Um ranUe sobrado de um do

Idem. Occipado pela bibliotheca. Precisa de rafara es na ariar, construldo po- parte do norte e nos fui!- dra e cai, coni dOü ar- dos onde estevoanul, de niazens asphaltados. e geometria. con o pateo da entrada lageado de cantaria, tendo 2O2palrnOsde frenteel30 de latido.

Urn pequeno pavi1hO do sl

de fundo, Ideni. E' de oitdi S. 01. 0 Iiiiierador

lanqauieilto paatos por .t de madeira.

assiste ao ao mar dos navios.

Urna cobertura de ferro so- Mcm. \landada construir pelo go- Isre pflares tambem de verne eni Dezembro de ferro eu guindastes ye- 18S7,e concluida en-i Nø- lante no estaleiro das con- vembro do 4800, por con- trueçoos navacs, Lendo trato corn 11. La's-. de frente 100 pal rues e de fundo 23 ditos. -

Tres casas cojisti'uidas S0- Idem. _ EstIo notualmetite oceupa- A liabilaIo do pfltrlo-naõr

re pilares de alvenaria, das, residIndo achas os 2 ú facultada pele regula- tendo todas de frente 280 segundos ajudantesdants- monto dc 00 dc Abril de pahnosede fundo pecIoeopetrIO-iitOr. Nos 4800, e as dos ajudantes

pavimentos terreusescni- por coricessdo gratuita. ptoi'io e arrecadaçOes.

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VT(JRE7J ii.s rflOPIUIIDAOES E WAS 51TUACO SIIt'iiO M QUI S .C1I.M DOSEI1VAÇÕES

D1IPINnF.NCItS

Jum ediliclo composto de Hem. No pavimento terreo func- No soiirailo esllO acatitas

dons paviineiitos. eon- dona a officina do oIiei- dos aprendizes do orce-

striicçao riiita de ferro e ros e torriciros, e construe- nal. alvenaria, cobertura de O naval. zinco. Tci de frente i0 pês e 40 dc fundo.

Uru sobrado de alvenaria tdeiii. O so]rrdo iS escriptorio da

coin pavimento terreo, officina de inachirias, e no pavimento torreo estd a !eiicIo 43 palirios dc face

p01 I3 ' tie fundo. ollicina tIC inodeiarores.

Uru edificia de forro com Ideia. E' oceupado pelas attloinus

grande guinuiastO, con- do calderciros e ferreiros, struido sobre coluru rias e onde trabalham os niar- tambero de ferro, lendo Unetes.

de frente 118 pombos e dc fundo 23 ditos.

Unia tendo Ideia. Occupada pelas ollicirias de

de frente 7 pahrilos o de iiioiitageiu tIe maclimos o

fundo 177. dc polieiros.

urn armazeri coin pulriios IdOSO. Oceupaulo pelas o1cinas de torneiras o Iliniadores de

de Iarnra e d71 tie coin- frro. pridO.

com 3 palmos noutro do arsenal. Estri nelle a officiria de cal- Urn arniazeul

de largura e 10'i de coin- deireiros de cobre.

jul men to.

Um dito corn Oui palmos Hem. Occuirado pela offlciiia de

de largura e 17 de com- fundtço. prirnento, lenda OS SO-

guintes collateracs casa

ria mricbina, de f por 88

palruios; deposito corn 41

por 3It ditos; e urn te-

iheirO de 60 por 21 ditos, - aliSin da colrerta dos ton-

qules, de ui por 4 palmas.

Seis ditos coin 37t palmas Idem. Occupetdps pelas oicinas de Sobre estes armazeits foram 1

de frente ao todo, el7Od fuiiileirosepordillerefltes constrtiidossobrados para

fundo, objectos dos outras de furl- o servico das officinas de divaO e mactunas. maOiiiii3.

Um leiloeiro sobre oluiii- ldern nos fandos da E' ond? trabalha o grande

nas de ferro coberto com olD-dna de fundi- martiriete. chapas e defendido por ção. dons coiidubtOFes electri- cos, tern de frente 66 ps e de fundo 1.

Deus grandes tanques de oarSeuia1CofltigU0S Eodepositoquerecebcagua alvenaria de pedra e cal ao tehliciro onde directanuente do encana-

cimento, revestidos trabalha o grande mento da cidade. para ali- corn interlorrnoeulte de canta- mnartuiiete. mentaL as caldeiras das

ofhicinas demachinas. ria, tendo cada uni 3

palmos por 8 e de fundo-

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NArUBE/A DAS 1Fi0Pi,1DlS8 E 81T-Aç:o SEIlVÍtO EM Ui SE AcIIM

DPESJSC1AS

Uru odUi&o construido do Rua do agaiia potira e cal. de inn an- drir. corn palco de aceom ndaõc.'i no paviutelito terreo, tondo 101 t

11108 de fIeflie e 72 tio fundo.

Unia casa assobiadala corn Ilha tias coljras. de frenhe C 110

de fnndo.

Uma dita dita, com 40 poiHideiri 4 palmos.

Uma dita dita. de 41 1101 70 Ideiii palmos.

- Urn edulicio composto de 3ILlem. lanços, cônIundo crc sii

1 deserivolviinonto total l0h ps por de Ii,ndn, e

tola a 1unda,o ferinada de alvenaria dc pedra e cai.

Urn telbeiro corit divis'es Ideiii. tendo IO por i3 pairnos.

Unia casa tarrea dc 30 paT- IdO:n. nios cru quadro.

Tres arrnazens contíguos, de1ldeutu. pdra o cai- tendo 430 por' 120 r'almos.

Uma casa do sobrado de 30ldem por palnios.

Urna casa terrea core soto11lha das Cobras contigua ao deposito da! c0iistruC4G naval.

Um sob:ado do dons anda-idem. res sendo o primeiro paredes de alveiiarla, e o serurirho de frontal, corn

1 palmos de freiile e 110 de fundo.

oiISEliV.ii:Cut:s

E' o tjriartcl da cnmllallIiia Foi coineadn a edifican tie aprini1nes arli lees do dCsle hr um ciii S da a rsena I te lua li ir lia . A un I ti l8i, C Coil C I ti

em 18i1.

Qitarlil do C 1ii!iOhutlrl11lt lo! lala I lr 'lava I.

Occupada pelo director tias obras civie riiiÍilauc.

Mor:idia tia vinca dc lel1cntc!Co11cesso gratuita. Aranha.

Quarlel do I'alalho naval

Seiv tie arrecadaíSo de iij. hermes o qnailcl dos girar- tias tio dique.

{hccupala pela itiachjijia quc conduz agita para o hos- pitíil de ni.irinlrn.

l'sto neiles recolhidas as! aaheolas.escrvcrur dequar- lei aos reinatlores das ruies- mas.

Quartel do ajudajito ho di- retor das cOnstrucesna- vaes.

Quartel dos reniadorcs do hiat:i1hio naval.

Foi construido PCI Francis- co Soares Pinto, que coil- (rachou a et1ilica:io por 0:091C00 cru corfoiriti-

dale dus avios de 2 tie Julho e I the Setcrnbru de 486a. e augitientado em 1871 pelas lirar.as do rues- ruo bataIho.

loi'adia itartienlar. keiideannu'almenteaqnaii. tia de em virlu- de doavisode de Sc- tetuiliro tic 1861.

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NA TU 11hZ A DAS PIIOPRI11DAI)10 l SAS

fl11PEN 1)EC1AS

-

SIflAO Si1lVit0 EM QUE SE AC1IMI 01SEiV.óUS

Uni teiheiro nos frniilos cio Ideni. dcpøltu da construcçao nav 1 *

Urn arninzeiii de dons pa vi- Idem. menlos corn 86 palnios de frente e 5. de fundo.

Uru dito 00111 1iS primos Itloin.

c1 frente e 1i do C nil no qual existe uni ljaiIia.

Um dito, aberto na freiit, de uni só pavimento, lri- do 138 palmos de frente e Ide fundo.

Um dito, fechado, lambem de um só pavitiucilto, di- vidirlo interinrniente por arariR effi Ires corpos, tendo todos 17 palmos de frente e 17 de fundo.

Urn dito de dons pavimen- Id ciii los, com 100 painios de frente eGO de fundo.

Uni dito de um sô pavi- mento com 60 i'alrtiõs de frente e t8 de fundo.

Uni dito, dito, dito com HO palmas de frente e H3 de fundo.

Uni dito, dito, dito com 3t palmas e 6 nollgadas de frente, o 36 palmes e O

pollegadas de fundo.

Serve dc arrecdaeio de ali- jectus deste deposito.

Occupado icOlo deposito da coiit1uclo naval.

EstaoocupaiI0S pela 3 see' çao do almoxarifado da triarinha.

Oecupados com objectos da 2. slo do alirioxari- lado.

Seive de deposito da con- strUeäO naval.

Urna fortaleza contendo uin.No alto da ilha das Esta ciceupada a fortaleza EdUienda no aniiieC3l. grande ediOcto, dividido Cobras, peio hospital de iuiarurtlia,

ciii dous lanços coin dif- corn ii enfermarias ; para

ferentes salCs e pavillien- botica, ariecfld:ItOeSe iiraiS

tos lerreos, quarteis e dependencias do hospital, CincO prisões, duas graIl- os uate' pela coinpa- des e Ires pequenas, etc. iibia de invalidas e pelo

destacamento do lia taihito iiaval;C as IrisOes pelos

Uma capella ( de S. José).

- Dentro da fortaleza. E' onde se celebram osactOs

religiosos.

Uma casa leriea depedrae ILha das Cobras. Está occupada pelo uiiajor.Coi1ceS50 gratuita. cal construida sobre mu- crnuimandante da compa- ralhas, com frente para

{

nliiadGiuvalidOsceflcar a barra. regado dos presos sentem-

dados.

Uma caixa dagua de alvo- Idem. E' o deposito d'apua para naria e tresersternas. esgoto do hospital.

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-a-

r1AUalaZA flAS FIIOPRIEDADOS E SUAS 5ITUÀC.o SERVIÇO iEi ua SE AflAM OeaRVAÇdES

DEP1NDEIAS

Um armazein de paiedcs de os terrenos do tra- E destinado a guardar ob- Estes predies e terreno per- pedia e cai, corn caber- pichedenorninado jectosda Cxtiueta L'sec- teucerani ao Ilnado José tura de letlia do paiz do José Lopes, na çiLo do almoxarifado, con- Lopes o foram eedidos ao téindefrente O. patmos flhadascobras. forme foi ordenado cmii governo Imperial pelos, por 140 de fudo. corn duas portas e duas Janet-

aviso do CdoNov. dc 1S. arromnetantes dos bens do:

las, na face do mar e urna -

nieSmo finado, mediante, a quantia de 26ØO8

horta na face do lado da imiclusive ade 4OEO8, praia dos Caixeiros, sendo proveniente de despezas as portadas decantaria, pama aauisiçfio do dito

Um dito com 38 palmas de Idern. Itlem. terreno em virtude dos aviso do Gde Agosto e 2 frente, 43, de fundofe- deSetemubro de 1BhP.

chado corn paredes doai- venaria de pedra e cai e Em concerto.

coberto corn teihasdo pala. -

Urna nleia agiia no angulo Idem. Idorn. dc L. do armazern acima com 7 palmos de frente sobre 2 de fundo, sendO as paredes inferiores de alvenaria de tijolo com uma divisoria de pedra e ral, tendo ties poitas duas de frente e urna de lado.

Um terreno denominado lo Idern. E onde existe as casas e ar- trapiche do Josê Lopes. mazens destinados a goar- corn frente para o mar, dar objectos perteneentes uni caes de pedra secca, a 2.R secço do almoxaii- tendo esta face no seu fado. desernvolvimento total 80 braças desde o portão de entrada até o iriorro divi- sono, confrontando pelo fundo corn a niuridha da fortaleza.

Unia casa com terraco, con- struìda de e cal,

ilha das Cobras. Resideacia de um dos me- pedra dicos contractados para o tendo3lpalrnosde frente serviço do hospital.

e P4 de funda.

Odique imperial eorn3O3 pés Idem. Servo para receber os navios A obra ilala do anua de de comprimento, 92 de que precisam de fabrico. i8±-i, foi interrompida de largo e 33 dc profnndt-. I83 a 84&, continuada e- dade, inclusive uma casa suspendida eii e! junto ao dique, e onde se contractada a sua concIu- acha montada a respec- são em 2 de Abril de 387 tivarnachiria-de esgoto, por 7,000 libras. Rece-1

bema o primeiro navio, cor-1 veta humperial Marinheiro, em 2i de Setembro de. iShi, dia da sua abertura. Contractou-se com Baraú- na & Coimbra o proton-1 gamento de mais 120 pês, e por acto de 2 de Janeir do corrente anno trans- feriu-se it Imenes & Mo- racs, contractando-se mais o alargamento da secção' transversal de todo o di- que.

Um edificiode ferro com 274 painiosdecorripiimentoe!

Mcm. .

E'ondeestoasmachjnas de lci contractada asuacons- e4 de largura.

serrar madeiras. truopso por :000,OP0, e concluida era 28 de Eevc- reiro dc 1872.

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NATO ii ZA DAS i'iiOi IIDi)ES ii 5IT1JAÇ.O

DEiIN ii I Cl AS

in eiliflcio dc pedra o caI,IlLia das Cobras coin I0U'. palnios do cotii- pruniento l3 de largura,1 tendo cobertura de feria.]

Um dito u.°G2 tia praia das Caixciros.

tina casa teirea de porta C

jaiiella corn 21 lalinOs dQ

frente ior 29 dc fundo,

sob fl.0 100 A.

Idern

ilha das Cob ras, Poll la loçambiquO.

iia dita idorn corn soIOo,tdein. tendo 21 palrnos de fronte e 2do fundo, sob n.° 100 13.

Um harracOo cotistruido de]tdeni. esteioS forrados de taboas ciii fúrma de meia acua,, corn 2. palinos de frente e] 28 dc fundo, poria e ja- fiCha, sob n.0 000.

Um bárraedo consti'uido de Idem esteios forrados de taboas1 cut forma de moia agna, coin 17,5 palinos de frente e 28 t1 fluido cone uiaa porta na frente) Junto ao n.'ÚOO. I

Uma casa terrea e suas rna_!Idem, idernn.° 102. riiilias lateraes ; (ciii vOo 20 palmose dc fundO] 56; sua forijiaiâo de am-

os os 1ado de pedra e

cai, coin 4 portas e 4 nehiCs para ambas as freii tes; a parede do lado de] pilarOs e frotilnes de ti- JUlIO, C do mesmo modo suas divis0e.

Uma dita de tijollocOtn or-Ia Ilha das Cobras tadas de cantaria, coberta do telhas chutas france- ais, Iadrithad coit' U- jol los refrachaiiOs tern dc frente 47,5 pÓs e de fundo 10.

Um granule tellieiro divi- didocin 2 arriiazens, di- ficada sohrc fortos pilarS de tijolto capeados com lagedo ; toni de frente 84 pÓs e de fundo 164.

itVii.O M QuI SE AChAM OBERVA9UaS

E onde Iunccionaa rnacbina]FOl autnentido para a aova' niotora dos engenhos d machina que se assentou. seira t.

Occupado pelos remadoresCOmpradO a D. Anna cirô_1

do hospital. I 1inadeAraujO,pOrf:4OO. Escriplura de 25 dc Feve- reiro de i867.

!OccupadOS pelas offlcinas,1Estas casas vOo soffrendo escriptoriosearrecadaç0es modifleaçOes iiecessar das obras civis e rnh1itires1 ao serviço.

1 do arsenal.

IdeinjuntOao dique.

Um teiheiro fortiiado coin Fideiii em fronte O

esteios, coberto do tolha casa 0 102. e fechado de taboas; tern de frente 3S palmos e de

fundo 16, e uma porta.

rasas . . ............... Iddiii idem n.

E' onde est4 montada a ma-' china da cabrea a vapor.

011icinas de conslrucçOo de escaleres e da arredaçOo dos utensis da directoria de eonstrucçOo naval.

Occupadas pelas olilcinas das oliras civis e militares dc arsenal.

Coulruida por administra- coo.

Estas casas vãosoffrendo as mnodi licacocs necessarias ao Serviço.

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-8-

DAS lDOPIiIKD.1)ES E SUAS S1TtAO SEflYIO M 'i Si .1.C1i.M r1LvArOEs fllPENL,NC1M

Urn terreno coin 1r'aas Ilha. das Cobras. eia Ocupadas pelas offleinas. e]Etas r.lsiis vo soiriendo a de frente, e 40 duas e fri111e ús casaS nrrec:idaçes das obras ci- iiiodiIIcaeS neaessari:

palmas de fund, coin a, n.' 0I o I0. vis e militares do aiseiial. ao servio.

largnra no funlo do 7

brava e 8 paliiios, senda a (lente riiurada d pedia e cai, os luadas guarne- ciduS de thes do pedia soEta fechada o terreno

:

pelo lado dc Nietlseroy.

a duo em freitte ils casasidern, idem n.° 103 o 106, corn urn

talheiro.

ijiii ilito ii. 0, com I Ic-Idem ideia.

Iheiro e suas epeCtiVaS miiarinhas e accresciilOs.

Unia casa errea coin idein 0 108B palmas a polegadas de frmite. e 61 dc ftuitlo, de, I

p"dra e Cal. a frente e

laradas dus lados, parLe do frontes de tijollo e I

assim suasdirisôes. coin

porl.a a dias janellas, e'

portOes de riiadeira.

Uma dila dita de poria eldern. ideia n. 1u. duaa jaiiellas coin

palnios de frente e 6t de fundo: ImentO de pedia e cnl a portao-sde iiiadeiia.'

as paredes mios lados de1

pedra e tijollo,c t1ivisdes

de frontars.

Unia dita de sidirado coin Ideia. ideia ii. 110.1

pahinos de frente a 39 de-fundo, corn ihuis portas

a unia jajiella na loja-

IrCs jaflelras no sobiade' urna poria, tudo coin poi'-

tadas de riiadeira, Lendo a parta coin a saccada de gi-ade. de ferro, e urn'

piintai ao lado da casaF

corn 37paIrrioS.

Duas JiLa .................. Idem.idenin.'1l0A e 110 II.

Dous terrenos com seis pe- Idem, ideia n.

queDas casas e iam Le- e fl.

Iliciro, corn suas respec tivas mann tias.

Um grande Leilieir sobre Na ilha das Cobras 011icinu das forjas de columnas dc ferro co_ ufltoao dlquo. trucionava{. bento corn chapas galva- ni5adas defendido por

nails conductor-es de dcc- Iricidade. Teiri de frente

! pês e de fundo 2.

corn- Contractada corn JobflMa or & C. pela (leant de 73:0000O0.

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NATUREZA DAS rnOPREDADES a SUAS

n1u'ENDENQIS

Um segundo dique toni 20 ps de comprimentO, 70 tie boca e 9 de profun- duiadc.

SI1UAÇ.O STtY1ÇO L'.! QUu Sit AChAM OR5RRVAES

ilha das Cobras. Servo para reparaçao dos' A sua cõflstrmiCito foi co- naViOSd0EStadGed0001u moçada pelo eugenheiro mercio. I lIenryLaw,qUeaCOfltra.

ton em IOdeAbrildeI8f,1 pela somma de 8O:0O0 em virtude da autoriza-

Io dada no do art. li da lei a. 1I1. det7 tie Se- tembro de !860; e aviso de lii de Abril de i86.

Depois foram suspensas as

obras por se ler ausen-

lado o empreiteirO. Foi de novo èontratad a sua conclusão com Da-

raúna & Coimbra e trans- I

ferida a empreza era de Janeiro ultimo a Ime- rios & Moraes.

Ilha das Enandas, coni suas a Bahia do Rio de Parte da ilha com suas res- Em aviso do ministerio da

benfeitorias, etc. tendo Janeiro. pectivas dependencias for-I mnarinuia dirigido ? ins-

do lado da cidade cinco riecida a compaullia da Recci0 do arsenal em i armnazonsabertospordcw DOta da Alfandega, eia de Janeiro de 1871, se

t.ro, sobro caRismas de conipefl5aõO do trapiche' mandou tomar posse dos

ferro com duas varandas da Ilha das Cobras pela, armazens, terrenos e pon-

sobre columnas de ma- - mesma compauhia cedido tes da Ilha das Enxadas.

deira.sel1dOUmaflãf para oserviçodamariulia»

te a outra nos fundos; canforille o aviso dirigido

ao lado destes armazeris ao mninisteriO da fazenda

um correr de casas asso- em 7 de ianeiro de 4871.

bradadas com divisõOs para eflfermarias arre- cadaçõS, etc., e mini te- Iheiro para arrecadaçO de botes, ao norte, outros cinco armazens divididOs por paredes e arcos com varandas nos fundoS SO-

bro cotumnasdomadtil'a, e ao lado destes armazefls nm correr de casas para ' -

alojamento dopessoal em-

pregado. No centro da -

Ilha, casas com portadas de cantaria e capella ao

I

lado. lais, adiante, casas para cozinham

trabalha- -

dores, ferraria, ete. e um correr de teflieiros .

para arrecadações- Ao N- lnco armazenS em pa.

redes sobre arcos coni varanda na frente sobro -

cOlUmflaS de madeira. A

E. dous armazens mais. - -

.ilha dasColiras, rua do Dique.

Duas ditas n. 261. ?a mesma ilha vu Resideitcia do mestre do

Un Caos. dique e dos guardas.

Compradas depois do annO de 1872.

ãompradaS em 187 a Agos- tintio de Oliveira.

Duas casas de sobrado as. Na mesma ilha, rua Oceupadas por concessliOgra- Compradas em 16Th.

263 e264. da Praia. tulta.

2-M.

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a5ATL'nnL .

D.S IIOPI1tEDÀDaS ii SrAS SITUA4V SiiliVXO li.'iI QL'E su AC1Ii.M Oil Ii vAeInis DEPiNCAS

Uma casa i sobrado ii.!:lNa Ilha das Cobras Cetlitla aos reiiadorcs da AI-Coinjwada em 1813. rua tin Praia. faiidega.

fluas ii las ns. i1 e ii. Idem . ldeiii.

ma ditan. 00. Idein.

ma dita na rua do Viclal Ilha das Cobras. o. 03 ii.

ma dita na rua da Forla-ldew. leia n. 38.

ma Çoitaleza Composta de\Villegaignoii. duas muralhas. alta e! baixa, de . guaritas. 39 canhoniras, duas cis_ ternas. um tanque de cantaria. uma casa forte para o paiol da polvora. quarteis e uma prisão.

ma capella de paredesDentro da fortaleza mestras com saenstia ao! de\Villegaigiion. lado.

ma casa terrea. FOra da fortaleza.

Uma m1itadia. Idem.

Occopada por coilcessilo gra- Ideimi. tuita.

I

E' o narte1 10 corpo de liii- periacs rnarinhieiroi.

imprada a JOsú Gontalves Femietra da Silva ciii ic-

i'eremro de 487i.

"afiada I). flelpliina il:riaEcrreiia de Oliveira em Janeiro de i81.

ita em i8i

l'Onde Scccleljraiic os actas 4rruinada. religiosos.

fleside acUa o comnlaji- Estas casas estão sendo de- dante do ditooipo. molidaspara noseu lugar levantar-se as do Plano cuja execuiJio contratou-

- se com Arimaud Demi- Existe nella a 011ici nade sei- lhic nor termo lavrado na r.iltieiros do mesmo corpo. competente reparticao.

Unia dita pequena. Idein. Funcciojia o telegraplio. Construcao nova.

Um teilmeiro sobro pilares. Idem (prodrno i Serve de deposito dos tan- - praia. qLIesd'agua.

Um teiheiro de paredes de Zdeaa (Junto d mura- tijolos.

Uma casa teirca. Idem (junto no por- Serve de cosinha do corpo. tao.

Um forte com muralhas de1Boa-Viagern. pedra.

lima casa lerrea. Idem.

Uma dita dita. idem.

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NAIU11EZA DAS PI%OPiiIiLMOES E SIlAS SITLTAO

1}INDEOITAS

Unia casa assobradada enni Boa-Viagem. 200 palmes de Frente e 42

de fluido.

Unia dita sobreabateria. Hem.

Unia capella tic Iossa Se- Ideia. uliora da floa-Viagem consiruida de pedra e cal, com onSistOriO. ten- do em frente nina va- randa ladrilbada e uma cisterna de pedra.

Um terreno coin 0O lIra- as de frente e 90 de

fundo, pouco mais on m.'flOS, tendo diffareittes casas muito arruinadas, a sabei:

Urna casa com 30 palmes de frente e OS de fundo, coils- truida de estCios de ma- deria e frontal de tijolo.

Urna dita de 20 5 paimnos dc frente e 4 de fundo corn urn teiheiro de l paimmios de frente.

- 11 -

SEll VI4O E Qtl SE AiIA.i

Serve de corpo lo guarda.

Para eelebraaO de actos re. Iricendioue em 1871 e foi

ligiosos. reconstruida no mestria armo por empreitada corn Feliciano osr onçalves

I

Viannia.

Ilha do loiim ............. . . ............. ii terreno e as casas estavam a cargo do Ninisteric da Guerra, e foram cedidos ao da Iarinha p1)1 Aciso daquelle Ministerlo de31 deianciro, ddaFazenrlll d2dOdiIO mez.enloda nlarinha de 21 dc Feve- reiro tudo dc 1801.

Uma mlitadc 29 l palmas dei

freritee79idefllild0. 1

Urna dita tie meia agua. coni 1 palnios de frente e 2! de fundo, construida de esteios de madeira e

frontal de tijolo.

Um teiheiro feito sobre es- teios com 10 palmes de frentee2l de fundo.

Unia casa com 110 palmeI de frente. 43 ditos de

fundo e 23 de alto ou direito.

I Hem

tjina ilhotadenomiflada La- ges proxirnO a ilha de iocangud conforme o

Aviso dCSdC Agosto de I87.

Uni terreno corn iO liraas Ilha do Mocangu de frente, no qual existe unia moytofla para anca- limar navios, e que tern augmentado para o mar coin as obras feitas.

DepotodepVora.

rye de deposito de carvlo Foi comprada pel000verlio dc pedra. Iniperial a os Joaqu 1111

Teixeira e sua mulber, por eSCripLilirr lavrada no Thesouro Nacional ciii O

I.' de Fevereiro de 1800.

Urna casa com 7 palmos Ideni. Está occupada pelo hei

de frente e 46 dc fundo. deposito.

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- 12 -

.tTti(IZA

D.'.S 1':COrILIEDADES C SCAS STiJA.O SERV1O EM .UE SE ACuAM O1I.ERVAÇÕES

OEtiNDENCtAS

A fazenda de S. Sebastiao, lira do GOvernador. occuiraruda O cspar.o quo! constitue a erunsula de sutsle da ii ia do Gore- nadar. Conlroui La pela ficirte léste, e pcio ladol do sul coin a liar; pelOi norte corri o iio Juquia formando a estiada que deste rio conduz á praia da bica, a linha diviso- ria dos fundos ao oúste. A área naG t inferior dc L300 000 riotros quuidia- dos dedhi ai Lia a extensio correspondente a 2O da teslada 1a olaihi atr o rio Juquiá. Couileil a fa- zeida

Uma rasa priricip.il, coil-1

5tiucio ollith do alve- -

naria de pedra, sobre ba1- dranjes altos, cuja pro_! jecçáo horizon tal abrange una superflcie dc 70 me- Lros quadrados, compre-. hendido ojardirn Central.l Delineada em ties corpos distinatc,s, apresenta a se-I guinte disLrilrniráo:

L° corpo: Urna varanda oul sala de reorriona (rente sul, focinirla, tendo eirico vãos de jaziellas, urn de porta: Lada assoalhada. Seu COrnpiiriiento3 nrc- tros, largura 3,. Unia ordem de quatro compor- tinienios, dos auaesodo' extremo a idsfe d occu. iado pela capella da fa- zenda, todos forrados e assoalhados. Esta secção da casa corresponde em cornpu'irnento á extensão matorda varanriadafren- te, tendo de la gum 6,5 metros. Orna outra va- randa, contigua á seceCo rferjda, com os mo.tiose proporçOes da de recreio. Faz frente para um jar- dim ao norte, sendo todos os vãos entre pilares, fe- chados coin caixilhos en- vid rasados.

.° corpo. tha solirado corn dous pavimentos, trarado perpendicularmente no 1.'

corpo1 e fazendo Iron- ies para o mar e para o jardim oeste. Tem de frente iti,, metros e de fundo 6,. O pavimento torreo divide-se em dous grandesquartoseurna va- randa envidraçada para o lado do jardim. Odoso- brado cur uma sala, (bus quartas e um pequeno ga- binete.

Destiriadnac hospital decor'- 1) aI'tiazeiu de dposLto valoseents e asno de ia- acha-se Cm mo estado, validos da marinha. demandando con ocr to

Na ponta do MatLoso se con- quasi total. stuiu mais um editico A casa menor acha-ao eni pala deposita da polvora1l coudiçõesregularesquan- e onde ji so está arreca- to a paredes. dando os barris que se Além destas propriedades achavam it bordo de so- que ficarir mencionadas, veiros. existem, na praia do dat-

toso, seis casas de valor lnsignifleante, occupadas por pescadores, e una que paga i20OOannuaes.

Perto da embocadura do rio Iuquiit. mora um indivi- duo em um predlo por

- cue construido, pagando 200O por amo.

E, pouco ao sat do armazen Está occupada pela carpa- da cal, outro nas mesuras

nhia de aprendizes man- coiidiçOes,pagando2ooO0 nheirüs. por iinno,

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- 13 - NAT

DAS PIi0PRI5DAIi-S 11 S1AS SiT I.O SIIV1ÇO uM Q(rt St AGHAM OBSERVAÇlES

DEP EN DENCI AR

3.' corpo: Unia varanda ou sela de jantar, cmii frente enridi'atada, para o jar-

di'i dosul: Tem de cornS priiiiefltO 19 melrosede largura S. Um quarto

para banhos no extremo a

tOste, corn toriieiras para agna fria e quente, piore-

dente dos deposites esta- belecidosna aozinlia. Este

quarto iiede 1. iietros por

4, de lai'gura Tres coin- priluientos n'urna secçlo

de 3 metrOS dc extnsäo por !iI, de largura, que constilUe:ri a despensa

cozinha o quarto reser-

vado da casa. Casa dos feitores: Ao lado da

casa principal, e sobre o

rand8 teI'Iaio construido a entrada. conta de frente i6,66 metrOs e de fwmdü

0,75. Divide-se em tres

quartos assoalhados e for-

rados. O vo superior dE grande altura não tern di visão alguma, nem forro nem soalho.

lima do Governador. D

Armazena de cal: EditicaiiOi. ligeira de alvenaria de ti- jolo, constando de pilares

epaunosde parede singela apenas- emboiadoS lute- riormente. Oohãoéladri- lhdo na maxima parte e

a cobertura de telha vã, ou simples valladlo. Tem de frente .2 metros e de

fundo

Armazem da bomba d'agua: Con strucÇão sem. um alor solidez, con tigna ao arma- zena da cal. Sua frente, mede 13,9 metroseo fundo 5,33.NetearuI1aZem func- ciomma a bomba, que tocada á mão, abastece de agua os depsitoS da casa primi-

cipal.

Armazerli de deposito: rouco afastado dos outros. Teal de frente ,05 metros e de

fundo 43,9 imietrøs.

Casa menor: Ao lado do armazem de cal. A frente mede 0,l e o fundo 7,26.

trna casa de madeira, co-

Ierta de tlha, com 70 pés

de comprimento e !0 de largura.

lima capella construida de pedra e cal, toda. guarne- cida dc cantaria.

Ilha 10 Mocanguê.

estlnadaao hospital de con- valescentes e ao asylo de invalidos da marinha, que está em conclusão.

ArnlaiW de S. Do- mingos, em NIc- theroy.

O arniazern de deposito acha-se ei» rn(oestadO,de-

mandando concerto quast total.

A casa menor acha-se em condlçeS regulares quan-

to a paredes. Além destas propriedades

que ficam mencionadas,

existem na praia do Mat-

teso, seis casas do valor

insigimilicarite, occupadas

por peseadores,euIfla que paga IO')O annuaes.

Perto da embocadura do rio uquiá mora urn indivi-

duo em um predio por elle construido, pagando 5OOO por armo.

E, poucoao sul do armazem 1 da cal, outro nas mesmas

condiç7es pagando 2O0OO por amino.

1Transforniada emasylo para os invalidos, estando a teruiiinar a obra.

Serve de quartel á guarni- -

ção da galeota imperial quando entra na mortona.!

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- 14 -

ATeIt5zA DAS P11OPRtEDA1ES I SUAS SLTUAr..O SERVICO EJ QUC St CitAM OIlSLRyMij55

DEPRN1)ENCIAS

Treze armazejis. Armat2o de S. Do- Eni sim funcciona a ofilcina nhlnos cm cie- dc coidoaria, lOservein do theroy. arrecadaçiodegeneros das

secçües do almoxarifado e do arsenal, e os dolts FCS- lati Les estão sem telhados.

Oito casas. Idem. Ties das ditas casas de arre- cadacto dos generos ser- vein de residencia do com- utissario e do escriv{o.l quatro para outros niiste- res. e nina OSLã eniprestada ao Ministorlo da Guerra.

Serve de abrigo a urn guin- Um teilteiroedificalo sobre Idem. seis pilares de pedra. dasie de madeira muito

arrninado.

Dons armazens. Cedidos por emprestimosao Ideia. Mijsletio da Guerra, pata aquartelamento de tropa.

. ........................... Arrendados aos hCrdeiros Urna casa edousarmazens. Idern. do \isconile de Athuquer- que.

Urn reservatotiodaguacom Idetti aos tnesinos herdei- Idem. casa que abriga as duas

............................. ros, a queili so ciilregou

caixas da fonte, feito de a havc ciii virtude los abobada e murado. Avisos do dinistcrio tIa

Fazenda de 10 de iqsrco de 18G2, e da Maritilia de S de laiO dito.

Uma casa de sobrado deito- Idem. Cedida ã provincia do Rio Passou para o Ministerlo da minada- Armazem de Janeiro para servir de tiuerraogczo desta casa. grande. cadêa.

Dous galpues na ponta da Armação Cio Nietberoy conforme O Aviso de 13 I

de Janeiro de 187. I

E' onde funeciona o labora- Foi comprada para servir Uma casa e chacara, sendo Em Niotberoy. pro acasa de pedra o cal. ximoãArniaç5o. toriopyrotechniro. deasylodeinvaluios,pela

quantia de 2O:U00, con- forme o Aviso ii 13 de Abril de 855.

Um edificio de pedra e cal, Naarmacão,emI'ic- OfficIna a vapor do labora- Conitida. -

tendo 1 pds de frente theroy. torio pyrotechnico. 3de fundo o 15,Sdepe direito, com dous vãos de portas e 15 de janellas.

Unia casa de pedra e cal' Ideia. Occupada pela machina a Ideni. tendo 25 ps de frente. 15 vapordolaboratoriopyro- de fundo e 15, de alto, technico. -

com dous vãos de portas e ires de jtneilas.

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- -

TWIEZA Dt lOPitTEi).ii1S i) SUS SITlt4XO sinivIt:o uM OUC 5E AIiAM

Dl tax DcxcrAs

Urna casa do pedra o cal.

corn civatIO v3osde poitas. lós tie colup rnciito 17

de largulac I5,bde altura.

'tina dLta idern caiu cinco I vs de portas,{3janellas, 00 pÓs e frente, de linda e 1 de altura.

Uma dita de madeira sobre balilratues do alvenaria de pedra e pilares do tijolo, corn nove pôs de frente,

ti de fundu a d3 do alto. temido duas porias e oito jane lias.

Uma dita idem ideni com seis caitnilnas dc ferro. Temn3 póse cinco pollega- das iiC frente, 9 de fundo e 1Z$ de altura, com qua- tio vtios da portas edous dc janellas.

Unia dita idein'ídern corn 15 pÓs em quadro, 15 de altura a 18 viosdc portas.

Um teliieiro encouraado com 13 ps de frente, sete de fundo nove de altura e ditas portas.

Unia casa de madeira e lona, sobre caiu-nímias de feno, coin 10 í ps de coinpri- atento, 1.5 de largura, 9,1 de altura.

Umuia dita idevi sobrepilaret de tijolo, coin urna porta cinco jaileilas, 'F pós dc coniprimnento, [5 de lar- gui-a, 9, de altura.

onsuIIvAqSEs

aArtiiafLo, em ic-i ocupada ela caldeira da1Concluida. LlrCroy. dita mac tina.

deli).

dom.

Idem.

Riem.

tdemn

Idem.

Itlem.

Unia dita idena corn quatroIdern. portas, quatro janellas, IS pés e oito pallegadas em quadra e 11,5 de altura.

Officina ii.' I, onde se falni- Pronipta. caia cartuxos de haetillia, pyrauiiides, lacas, poe-se pinos nas bombas, etc.

Ifilcina mi.0 , onde s5o fa. idem. bricadtis as espoletas para hoiithas, carluxos de 10- clii, fogo, espoletas de pa. pet, e se acabam as velas mixtas.

lfflcina n0 3. onde se tn- Ideia. turarn os materiaesneces- sai'ios aos artefactos pyro- tecliiiicos.

Officina n4, onde se tritu- Idain. ram e misturam os mixtos para espoletas, tijellinhias e velas mixtas.

Flependencia daoiTicina n.o.jIdemn.

Olficimia n.° 5, onde se pm'epa- Idem rani os cartlixos das armas de mao.

ufficina n' 6 destinada para Idena. carregar espoletas de per- cusslo para artilharia, e cartuxos- metallicos para carabinas de carregar pela cula Ira.

OfUcina tt.° 7, onde se fa- Idem. 'bricam foguetes. tijelli- nhas, etc.

Unia dita ideni ideni sobre'Idem. DependeflCiadaOflCiflaTL°7, Idem. sapatas do pedra e cai,eoin osido sAo carregados os fo- 41 vacs de portas: ten! ft guetes. velas nuixtas, etc. pés em quadro e 8,5 eia altura.

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-6- -

NATUREZA rÃs PRO I1E)ADES E RIAS 55TUAXO S1u1VI(O EM QI'! SE AO1IÀM orisravçics

DEN C1AJS

1T11 ('OSL do tradeira sobre1NaArrflafiO,eIflNiC- OiBeina 0 8, onde s1.O eon- Prompta. sala t;i de ed a e cal corn tlieroy. badns as espoletas (ulrei

pUres de tijIo. 5 voos dei nantes de percussão e frio- portas. O de janlaS e 2: 3o.

dt escadas. 1cm de [reritø 35 pés e 8 pollegadas, 9 ditos de !nrgur:I e 12 dc altera.

Deposito da officiiia n.' 8. Icier. urn teiheiro com i de!IiIem. frente, 7 dc lurido e 11 dc altura, cobrindo um de- posito de aiia fitoci al-i venaria de pedra.

Unia casa tIe maleira e lima' dcci sobre & sapatas do alvO- nona de pdra. coin 2 es- cadas de tijolo: t ti: portas ejaneUas,2.Pé

I

de cornpriiiiento, 10.3 de lnriira e 11 dc altura.

lriia casa tie iwctra C cal LIcor

core 2 v2.cs de pirtas e j.nPll;Ls: tern de coinpri-t menlo 4d pés. de laitira

e d altura 12.5: cOn- tiguos ñs paredes tOrn compartimentos carlo-1 res, sendo urn de 8 ps de comprimento nor 18 ri lar- gura outro de 2t por II.

Urna dita do madeira soirre Idenc baldrames de pedra e cal corri pilares de lijolo o es- carla na frente ; tern 15 pés tie comprimento. it tie fundo e 10 dc altura; I \53 de porta o 2 janeJias.

DOnS tanques de rcluenaria.

Urn toUreiro com 17 pés em quadro por 9 dc altura.

Idem.

Idem

Um grande harracãocolcentoÍdeUl. de telhas, fechado coin inn- deira.

Officina ,0 9, onde sf10 ear-.fllerc. regadas as espoletas Itt-'

Les.

Officina 11.0 10. onde si I ldenii. a extracçio e reíircaJio do salitre, fundiçf10 dc Duties. preparaao de céra para correame e amuamento, e

deve servir de fundiJio de espoletas de metal.

Serve de deposito de polvora Ideni. do laboratorio.

Ao serviço da extracJio cloildome. salitre da polvora inuU1.

E' onde se encaixolarmi os1ldern. productos do laboratorio, e serve tambem para a lniturao dos cliloratos.

Serve provisoriamente de of- ilcinma de espingardeiros.

lima torre qnadrangulrmrtldem. Serve aopliarol da barra. coin apparetlie de luz no- dativo sobre unia grande sotéa.

Itiem.

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NTURC'L DAS PIlO1'RIEl) iii:S V. Sl5 SITlAlO SI1lV1O OM Q1E SE .LatM SE1tV.ES

ri' UIO01AS

Duas eliut onia graiide

capacidatle

iz'es casas

Ilha hlasa.

Id e in.

Utila casa lo ferro, coto ilii- Calio-Fiio

pia coijoila ilo ILCSIIIO

metal. lendo de frent

es, e do fu'olo urna

torre cio filro. de lúritia

onic:i, tonic tIO dia oitrO

na base 173,altiira 48, lila-

oleiro supet icr Ut 's ; e

urn apparelilo lutulinosO.

[tuas casas dc alvenaria

:Itcseivtorio do aua.

- Unia para o i." p1iaroleir0 lula pala os guardas e

iuuua pala deposito.

ServO ao pliarol, quo 0011)0. i roil a fnnecioIDLr a 7 dc

Seleinho dc lOI.

C li 1- F tiO, 10 p) o c tve te ros ide te ia a o di -

rIO iaritioiet:i. iecIor, aos pltaioleii0S

do deposito.

Foi reconstruida esta casa de ferro, em razio do seu tslado dc ruiria, no armo de 873, sondo agora de al?eilaria do Pedra e co- berta coin telhas do paiz, tendo um deposito para aguas pluvines.

do o pavinmut0 ter_Goristruid0Orn18I.ACllaSe UfflClli1I0C0Ll1tV05P enuitida arse-tOcuPat10

corn rrente ioo pia 1.a S000 do O1 oITiiel estado de

incutes. nal a rua duio- ahinoxalifadO e depoitoS eonsorvaãO, eccepto a

o segundo. cobeila. que precisa de uiiiiiada Poutas ria

RUcira.

tias ruiestilas ;

p-la intendeilOia, cailuta- grandes reparos. uti;' do porto e depositoS clis ditas seçeS e o ter- eirQ serve dc morada do,

I

luispectoudo arsenal.

terrea celtoeadaNO ni'seiiat. Selvu de corpo da uarda, e Idein. Em bota estado. Uuula casa

logo depois ria onirada do! morada do porteirO do ar-

vrimeiro porhiiodo arse- drea rectum-I

serial.

ilimi, em uuita guiar, tia qual se passa para o arselirit 1101 ltD I

I segoudO portão.

-

-

_..__l. -. ahari) asoiticiflas ConstruidO cm

1 Um ediliciô novo 00111 e-I)eiatrO lo arsenal. E' onde se dc uutachillas-

celletites paredes dobra-! das, tendo ilonS grandes[ I

L portes, e janellas bein 1 rasgadaS.

1

F ---

Uni dito coiitiguo rio E' cuide se acham asofficiflas Idem

em 18ui. Euui ham es-

1

tado.

dente onde e5lt siivadaa] de ferreirO.

grande cIiaiiti11' e corn pc-I

tentes lo rias.

Uni dito no pIulionganuOultO Idein. Officullas dc moldadores o idein em ld7. Idein.

doprtcedefltci,aelieiUaL fundidwes-

eiueonstrucção,comdh1 eupolas e o u cessaria a

uma fundição de ferro e

outros ntetaes, onteuldo

tanibein em si a grande caixa de moldar.

3-M

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N. UI

DAi PROillIEDADIS fi SUAS DEI N C lN

-. is -

Slit' STi\'It fiM CUll 514 ,tI:IIAM 0051110 iiE

Uru tei'rerio uridr rsI: o ai'-'Na capilal e fregue- E nreiiocIn pt'Io a ciiaIde l'oi OstabelCeido enr 1700; serial, com 1 'es grandes aia da L'oncci'iIo iiiai'iiilia e suas dept lidou- (rat; sc cia augnieiilri r a port es sendo o in n da Prara cias. e por ti ilTcreii (es ri-. sua rea, consiruilido-se lart) da L'oneCiiio ia pa rLii que vii designa- 110 titer urna Iiiur;ilija en 'raia. ou tio ia rua tias cl is especial ricer! te. rigu lar ti isle lie ia cia a ri - Portas ia Hibeira e nitro

! tiga, 1eviido Ilcer corn

FIO interior i1roi;io ao se- 11 lila IrLia eeltiii'a con- gurido eorn IO1L'1l;iCl1lO

i Inrini o Iroiecto urna carreira tic cnntrcit;. cOo, jeliti ri co:il C.carIa!

I

de anlaria. 1CIiidu 110111'

grade k ferro, irrasiras i-'

pontes de riaileirci para'

Cri bar'qui dcseiiiliarijue..

Uni cd ui-i0 divhuido ia Dculro do a rsciial por!a sai nor cri duias

iioiiinodas rrrada esrri

eritiadas inderidentcs.

Uni dito coin frete para o largo ria tonccftOo la

Ira ia , corn li1ie1Idcij 10

tr'iaa p'opriedades,que foi-- tanto lethal hlielite Tinia

si. cern trCz paviiarentns.

I Um dito

nientos

Urn e]ií'icio corn paviinciiito1dem terreo. COrflp-)sto i-IC 7 tJi- visOes deslinadasa rule- rentes niisteres, contiguo ao preccdote.

No Itavirleulo lerr o stüo a Ilecoiisli'rido em 1830. casa tias Iiuiniiis. ijua net hour csido. cio sargento da lö e oIl- cilia dti poliiros e cara- Idrias; C O SCt.!Uiiílo pavi- luCulo serve de resi,iencia rIo vice-inspector e aju- dante.

Idarti. O paviinieiito (PrreO ó ocean- lado pela eliro pulilico. lli'iSOO tios g;ilts. cw'po da guarda e entrada para o lropital ; o .egundo liO hospital de mann lia e suas dependcirciac hoC ole do Cialerriceiro. Parte tio ter- ceiro pavihiucutta si've de residencia do capellOo. e a outra celia-sc en coro-crio para servir de enfermaria.

cor:: dous pavi-Idem.

Um torrei[oepequenoquar-Idem. to contlguo.

um edilicia composto det(dCai. ditas partes : a primeira tem um segundo pavi- inento dc frontal, e ase- gunda um grande arma- cern corn t jlorties.

En

Ideni Clii 180. Erii tiOi CS-

lado luchos o paviiuenito cii que CSI;i o luospitril,

Iti lirecisa tIe cleros.

O p;uviinienlo terreo serve de irieni ciii t86. Ha no pavi- :tbrigo lis gaieotes,e o se- menlo terreo, que com- gundo demorada l!O cclii- lhullIliCO lelo fundo com tOo do porto. a caldeira, unia carreira

ecnvcuiente para serem Iaiiçads ao iuiar' as ga- leotas. !iri born estado.

Serve dc corumodos para os Idejia idenrEnii hem estado. reniiado'es da capitania, dCpostto de materiaes,offi- eiras de pedreiros, ta-

noeiros, calafates e escolas rios aprendizes do Use- iral.

Serve para tlerreterbreu. Idem idein. Fica na extre-

midade do antigo cáes logo ao entrar na caldeira.

No segundo pavimento esta Edilicadoemn 4831. RIem. a companhia de tumores do arsenal e a casa do risco; e o armazem t destinado para oflicina de serrar ruia- deirase serve de deposito das mesmas.

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NTliE?..% Il.l I OI1liKDAflI n St.S TUAI.O EjlViO uM j11.: SE \LIlAM OUSRVAES

ll[Plil E NI l l5

Urn iflto cm roiistrueilO, Ucritro do arsenal. O p.rviinnto tOrreo é desti- Acha-se adiantada a con- tendo na frente Oti'/O pOL- para artliazein IIC 11)a- sLruclãoestandojá fecha- tõiS enni 1IJi painros te deiras; o segundo para a das as vergas das jairellas largura. casa do risco. do segundo paviiricnto.

IJin dito ariUgo. letn

IJ:n nto:de rinu pavi- ILlern. iilOS.

Serve de qirrlel tia marl- A certa ieclsa de alguns ii lagrill. e tm 1 rI17.011l ria icpa OS.

i. secl.io loatjlLoxarifado.

O pavimento terreo serve de casa de truço, e o segundo da casa das veLas.

Era uru i-anile aiinaemn. e foi trars1orni;ido ciii CIII bom estado. Ua ciii volta do pavimneillO ter- leu duas ordens de ta- il iiiba, levantadas Sabre '

pilares de alvenaria. para deposito de massarne.

Urn dito de dou ditos es- 1diii. O pavimento terreo serve dc 1

taIlIIoesegurIl000lIocado deposito rle utenrisdo ria

5011CC boiis pilares de ii- trão-iuiói, escrevente do veilaria. rnesriio, e de dillerentos

quaitos dos patrões; e O segundo dito, na parte do

sn! de iesiilellcia 10 pa- trdo-rnor, achando-se a parte do norte actual- iiieiitC em cor!strucçio.

tJm ditjarutigo eo:ii dill'- Na. entraria. lo or- Ne!as existem asrepartimões rentes de CaSrls sena! do lado do do eserirlo das ollieiiias tcrreas. nórtC. e apontadores, da visiti

do porto. morada do sar- gento invalido que cSt is 0idOflS do inspector.

e Serve de courniodo do ajudante do porteiro.

Ico tetireiro fechado axle- Dentro do arsenal. NehIe a1ia-O o martiecte. riormerite por grades de I rro coilocadas sobre urna sapata de cantaria.

1 1112 te!!rCilI) cr:i frente i1iItriem.

:ra o segundo paviiciento loin 110st0 de pessimos COiliriLOdOS todos em nio

do- Foi tiansioriirado em fS6Q. im bom estado.

ii

J.e(orriiado ci. I8G2. hem estado.

ieiLo em i'3. Lateral- rireilte tem o- boeiro da pequena niactilna que faz inovar o iiiartinetc. Eni bona estado.

E' onde se construem e con-'O tctliio é da fnmlio do ÕS csateies,e serve arsenal, e terá de ser cor-

de casa dc ordens dos am- tado por motivo da coin- dantes. riiunicao que. partindo

em linha recta do portao do arsenal deverá ir ter

nova muralha, presen- temente em construco. A casa de ordens foi feita aao anuo de 1801 Ciii bom estado.

Urn 1it. 1Jm. serve de rdeposito de iiia- ConstruidO em 485. Esse detras. tellieiro deve demolir-se

brevemente, porque li- caiado em frente do gran- de armijazem de madeiras CI1I construeÇLO, torna-sC desneeessaria a sua con- servaitio.Soltrivel estado.

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11iiil.lU1iI1. liRs i Tt'¼ tnnViIi 1iI jU1 5 Acillil Ou

D1N11iiuiIA

Uni it ioino io cues, icnlm tiõ eiial. oiidc trabalham os car- Conslmoh]o ciii iü. Elm C lliCSliO cii Irtlit' da Iuiro. ii o Jjm olrueiiia dc pe(lreilos. nlulassadoi-.

liii duo jiit±lo 1 uiu'iciu-a ldnu. E oticle IrabuLihahil us car- Em 187 it incipion-se a sua com houu prnporrs CruS- PLI11CIIos. cons iucçOoc cotucluin-se littlE ulpti o lirretlo Ciii JiU Fica pioxitnoao aiigiiurntarlíi do arsenal. roes e ciii frcuite da itic

hi/I11ttLifirJitut. Em loin cs- bib.

Unia saia aiijaccrile ao lios- (dciii. E' ouide brabalhuuui Os C50- [tiii ciii 1S6O Itleiti. pital de imiarhiiia pelo iitladifteiiites oI- latlo lo sul. duas.

O orLe lo Mar

(Iria plunroi CLuL ct desar- fluido.

Um dito iliI

Um pua rOl roii..trtuirIn brOIl

systiHoul CalOtitl'iCO a eriip ss: a Irirre ri frei fundido rim ciiapa. con todas as suas pritiCiLiulS

cessorirs. inchrisiv limo:

casa cm loro tia bise ti: tnmrO, iurtnstrnidrt Ir' Irri galvaruisatlo, arruvido. pa

ra ervir de at'rtpa,em 01

Ir dr'posiio e ic aloja menlo das ciii pregalos.

Urn beirino Ónlc cdii o ar serial. Lendo ao ludo di littoral 8i5 pairtios ii frente , cOriipi''liftfli1tidi

110 eN I ICrilO rio sim 11111 Odi uiioassobi-aduud r'ici non triicçrio corri 4O pa titio

dc (rente e S dc funde em seguiria para (1 nortE rui louro de 17Pi palmo de (rente, ei4indo d parte ddcntro uiii tpibei eU de ferro para construc

o, depois U ri Ire" cUju base tern 1194 palmnos ti

frente, que diminue par cima, achando-se no ulti modos quatro anriar'scol bocad000bservatorin, e o

i penullimo o relolo;se guindo-se ainda ia raonor te um muro de 2l 'aluiU de frente, e Ciii continua rjo ci'eo casas, sendo Ire dCdousaudares, e duasd

ldorn. Achase :ihii babehici,ia a

ciuipao Ida d apecuudizes Coccsso do Mituisbem'ii tiur tiariulienios. t1e ria e aviso do da Ma-

nula dc 49 tl ÇLiV.IILu lGS

Morro de S 1'LttlQ

Santo Airlomiio da Itarra.

li lua ir San a hauli- ra.dcs AiarOJIuo.

Ai'sCiiai dii iLtalililuti. dividido cio duas partes pela rua do Pilar. une o corta em todo osen corn- p i' in en li.

Foi contractada a sua cons- trucçito em 8de?iaro do 48t3O pela quantia de S3:OO. Entregue ao res- peotivo encarregado Thrr- ioloAotioionteiro 110

dia 17 de Niio dc 1801. ronfornie o aviso dc 7 do mesmo mcx.

Alginnuas das Casas siOOcCU- Eu osliuTh regrilai de colt- parias pr diversos Chipre- servam'ii'i. gados do arsenal. e puurte de unia O habitada pOiaj

viuva do capito-tenente Francisco inomaiioteppbr', por concessulo do Minis- iririo da Mariiiiva; outras servem de guortcl ti una- rinhraenmt. africanos livres e artifices da 3. campa- aduba; e outras, linahnneurte, silo occupadas pelas di- versas rcpnrtuees, como seja'iii serrciaria da ins- peco, secilo do aliumoxa- ri fadoca so da ordem, etc1 etc-

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XArE.RE2

I).5 !1iO1iItIE1).tElli K

l!Iit'lEN lKNtIAS

!rrs, eOntrflilt) tothS lias' O paliElos tie

irellas a Ires portas 'ara lado da rua. 110 ado tie, Leira existe urn editiciO

Itradatlo corn e atlas. tIe perlra lia íruitr rua do! lilarl, lendo 961 pa I iiiot tie Ireiiiec89 dt fuiirlo. ciii- continuiatiiO para o latindo1

trl 11111 etlilkio tati,briii us-

scbiaclado cil' iaIIli0

ic frente eG do hindo; e

para o hdo do norte urn a rtuazeiii soul pn r18 pa riu

a ruia, tendo 41 paintosde froule eDS lo futRia. AIii! tIOSLeS etlilicios OCcu1I)(i0S

rio serviro no arsenal e,

iu estilo rn íiliuiliatncflto ti I1ILI e outro latia da i'ua do Pilar exislein mais lontro dos terrenOs do indo do mar, fecliatlos pela

Ttrai. e tio latia da rua do. lirufli por nil! Intimo de prtlFiIOS tio cotiprirnOiltO, diVersos outros tlilIciO5

teitteiros e ollicios. casas'

tio risco, etc.

siTu.t(lt. tER VRO ita! QUEi Si ACILIM

'[Eu 11110 COIl) 3 palmos de-Rua do Pilar e norte

fi'emit e l tie fluido. cou-[ o arsenal.

tando-SC s1c aid o novo jurO ,iô arsenal.

Oesoeetupadu. Este terreno serviu de base a duas pequenas casas Lefl'eas ; ainda tinjO exis- -

I temo deItas os alicerces e

uma pai'ede da frente. 1-_--_I Um pliutrol. ia Barra. ....... Em born slado.

IJQ pequenO Iorrriio asso_,P1oXirIIO linguctalNelle ÇuiirCiOna a capitania Actua-Se em lxtrn estada.

bm'adatto, de fúrnia iota-' e tio lado do sni do porto.

gonaL lendo i palmas de! do arsenal.

diallietro pelo indode 1tra.

PAR4NÁ

UmodifkiOt1C n.°18, e res-Rua tia flõa-\istaL

pocbvô quintal tendo 69! na citladetle do Pa-I

1i:1iiio5dC freDleec 8Ode' ranagluul.

fuiitlO., carifrofltalUbo pelo Ç1) caiu n ma titi Praia. pele SE corn tlrrt'flOS de1

iacob Carneiro. polo E

con termellOS de NanuOCi

MitOiilO Guiintaiaes pelo

5(1 com o prediO dos her-

deiros de I). 'ruiia Maria

tIeSOUZa,C terreitosda inn

da Rosa.

ccupad0 pela capitania do1

porto.

UrnprCdiO5it0aat cidade de Para_1DeStiI1ad0 ri capitailia do Comprado em c Janeiro

Praia ii,°83. nagriri.

porto. de S79, pela çuanhia de

:O000OO, ao coroneL Ma-

noel AntoniO Guimarlies.

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UAS P1tOPiUKDAFIS I] SL'AS

U IT ND IT N WAS

uru arrIiiJr1.

Ilin tinralete.

- 22 -

irvirn EM Qti .'C1IAt oaii

Na eapitni. Ac1j-s oreupadocoru uton-Em boil] estado. sis do marinha.

Mucuripo. Ccrilintha preslar o ruesuro seriço para iiie 1.11 eons- Litiido.

. W1O DO zo GRAflE tD1i UL

U t'rreiio tento tOO ljra- ç.a lo fl]te. a ti nas OU rolos. ilritio IiI. rio 111111) .1 1ii oa d ivithd pbs Icrrcius lei ku VCir.de). rio qual1

acham ossegriiles cdi-;

lia la l Ia jua}i'ab. Ieii-Porital da Jt rra do te fare i 1105, e dc' altura so. fita de tijolo a cal, e paredes d 4 i pal- ruos de largura. s'islen-1 ladas por varOes do forio.

Urn pirrol de fro cor ps inglozes de altura.

Uru arrnaui entre o ptua-'lderi. rot e a atalaia. 'oru 8 pal- 11105 IC frente e 76 de findo, prodes singelos e piiars rforados, de ti- jolo e cal. e loin iiiadeia- ill CT] to.

[na casa haia e Çita Tildem tijolo e barro. Tern 3j paImo ile freio o i4.de íui.

Uru arIaio7.em bastante "e-tldern lb e baixo.

Lima casa feita de tijolo eldem. cal, sendo as paredes sin-I gelas, corn 63 palmas de- frentee 42 de fuiido.no incluindo o contrafeito.

Xo existe na administra- çOo da praticage da barra documento rlgu rn sobre a coruipa deste ter- I

rena.

Este rrliflcio segundo asua Oonsllucnio e boa con- i

servaão, proructie durar muitos amUos.

Ei perfeito estado.

Precisa conceitos. NUo (en] tido app1ieaiioaI-

guria por nio se achar Corupetentenmente dividi- do.

Sere d iesidenc ao ad- Âcla-s cru boi eslado, A nJIinistrai' d: ]iaria excepção do mirante, que precisa iadeirarjiito no- vo, para as unullas janel- Ias que tem, e reedifica- ção das paredes sulerio- res.

XeIle habita a viuva de urn EstA dividido pelos mora- ex-vigia com ties filhos dores. rIenores,e um marinheiro casado tudo corn permis. si do adrijinistrador da burra. -I. Serve de quartel A rarinhia. Acha-se cru bom estado, A gem e patres. Ache-se excepção da cozinha, que coiiIpletamen( dividida, precisa de concertos.

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- 23 -

TUIIIZ. IUS 1Ol'1.tIiI5 a SOAS SI(1AC.O SFLVII0 iI QIJE SE AC1Lt

na1nrnAs

Urna casa de madeiras -Poiitalda Barra. E'a morada do carpinteiroiA0llfl-SC cru ni estndo.Foi lire, coberta tie capitiì, comprada eia 8S por

ninHo baixa e enterraria. OOOOO.

Ultia dita e arimrazelli irmn Imlem -

# palmas dc frente e 1

de fmnido, leita tie paredes singota, nas c)iml Optiiiins pilares tie tijolo a cal, e corn peteirteinente dlvi- t1bi.

(Tm arruazern corn 31) pM-IuICiii. mnos de frente e dei

fundo, edificado com os materines do riernolido quartel da extincta farta- leaa.

Una capellir dc Nossa Sc_'tdena itintra da lloa-Viagemn,con- strilida a cxpenssas de de-: votos.

Cinco pharoictes, a 5r:Lagdk rios Panos. cmii ltapõaii. Christnvito Pereira, Capo da Marca, Bojurfi e Estreito,

Urn terreno com dons pre-Na cidade dias, conforme a pinnta[ Grande. levantada pelos otficiaesl de engenheiros Paulo Jos& Pereira e AlitoIrio Dias la Costa, em o anno de l86.

Serve de aqiiart.elarnento do1

guarria-imõr, urdas. pa-i trite e mnoiinlieiiOs per-' teneentes ao deetacaimientO1 rl:.raIÇ:indega-

Para eclebraçO dos, actos' religioSos.

sIe edificia foi cedido r

alfandega por ordeni ria pieelileireia de de Abril de 48S. A- mrdirinistraitO ila barrE i'eSenle-SeLlESt1L filia var ter sido feito I

com todas :ms prOpoiçües para a a:reoadÇitudouia- tiiaI, ele. Teimi liii espa-

eso sotto pala o cõrte de i

veIas das catraias. A ai- landega fez no armazemn tini coimeerto, por sua con- ta. mio valor de cerca de 5:UOCOO,

Precisa scm' retelbado. con-

certadas e rebocadas as paredes.

Estd, CIII lemo estado, preci- sando de ligeiros reparos de raiaç-o, pintura e pe- quenos concertos no te- bade, bern minorias vi-

draças Este servito acha- se entre mãos. Possue 110 Banco de Porto Alegre IL

quantia de I9OOOOO mais ou lim000s.

do Rio Ekmcciona a capitania do Comprados cru Setembro de

porto e o deposito naval. f859 por 6:OOOOOO. Os predios acham-se en) re- laresthdo de conservação.

SERGIPE

ilarolete. iCotiliguiba. ........................ .,..JA' exeepçito do p1arolete I da atalaia de flotinguiba,

imenliuifl proprio nacional existe; conforme deelira o oll3ciO da presidencia n. 7Ide2de oveiubro

dc 186f.

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24 -

SANTA CTI1AItIA -------- w -.

NAaEZA DAS PROP1lIDM}ES l SIlAS - SIT].AO0 SiWIf.ú IM QIlJ Sl AL1IAM

iPENEcnrAS

Uni armazem e respocIh'o Praia de fúra I terreno. I

Un armaze ii

m pliarol

filia dos Ratos.

Cm aviso dc 3 dc Marco de 1879 sC comniunicou a

collipra d'este terreilo e arliazem pela quantia de ):I0000O, e autorizou-se a depeza de 1:980O pala um trapiche, que tem de Ser construldo no mesmo arrnazenn. para embarque e desembaique dc carvao de pedia.

ervc de dtposilode cnrvio:Aclia-se em bom estado e é de pedra. CtimatIo ciii fl:8lS0O.

Ponta dos Naufragos Cnieonnmendanlo á 1egao brazileira por avisn de de Outubro de I85. liii.

púrtiu a sua con trUOÇO cm3iO2. Principiou a ser illtiiiiinado en Ps de Novembro dc 1860-

rA Um pequeno edidcio novo,Ã entrada do arse- Serve um lado de pris.ioe otE esliiado na lualilia de

construido de pedia e cai, nal. Outro de casa da guarda. 3:OCOOOU. coin O palmos de rreiite, 30 de fundo e O de altura, o qual está dividido inte- riorniente.

Uma casa de madnÍia,com:Dantroloarsenal llpalrnOsdefrcnte,2Gde

I fundoeFl de altura.

Um tellieiro todo fechado Idein. com engradamenlo de ma_I deira, tendo 473 palinos de fundo, 60 de frente e 46 dc altura.

in dito sobre pilaresdep- dra e tal, cam fIO palinos dc comprimento, 69 ditos de largura e i de altura, contendo tres meias aguas a ssobrad ad as.

Idem

Serc de residericia do por- Acha-se em bom cstada e é teiro doarsenal. avaliada em .SO00c0,

Srve para deposito de iiia- ldeiii novalordcPs2:00O00O I

deiras. I

Serve para os trabalhas de m bani estadoeavaliado coastruccüo naval. eni 6:0O0O3O.

m edilicio de pedra e cal, Ideizi. Serve para enfermaria o Weui idein, em 18:0O0.00. com 363 palmos de com pd quartet dos aprendizes ma- inento, 70 ditos de largura ainheiros. e 6 4 de altura, dlv1did in teriormente.

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p

-'215--

MuflazA DAS PRO IIDADES E SUAS SITUA.XO SnflVICO EM QUE SE AGUAM OBSERVAÇOS

OEPRNDENCIAS

Um edificlo com 461) palmas Dentrodoarsenal. Scrvederesideflcia do-àju.. Embomesladoeé.aValladO decomprimento, 86 ditos dante,patr6o-iUÕr,patroes, em-8:OOOOOO.

de largura e 16 de altura, remadores, e casa de ga- leota

Um dito construido de PC- Idem. Serva-um lado de serraria e Ídem,idem,em 2O:OOOOOO.

dra e cal, com 166 pal- ooutrosdearrecadaodo mos de comprimento, almoxat-ifado. ditos la largura e i de altura.

Um dito, idem, com 6 pal- Idern- nios de comprimento, .87

ditos de largura e 8 de altura , corn dois pan- mentos.

Urn dito idern , com 711 Idem. palnios de comprimento, 30 ditoS de largura e18í dc altura., corn divsúes interiores.

Uni dito, idern, com 3 pal- Idern. mos de comprimefltO .10

ditos dc largura e 18 %

ditos de altura.

Uni dito em eontiiiUaÇiO ao Idem. -cm qua esta a fundiQO, com 9L palmos de con'- priinento. l2 ditos dc lar- gura e 47 de altura-

Um edjficio dc pedra e cai, Idem. com pavimentos, tendo 113 palmOs dc compr- mente. 448 dites de lar- gura e 7 de altura.

Um dito com ISO paliflos de idem. comprimento, 68 ditos de largura e 31 de altura.

Um pliarol. Idem.

Qnatro 1iaroletes a saber:

Marl an na.

Goyabal.

Jutahy. 4-M

IRlo maZO[1aS.

Serve o pavimento terreo de Ultimou-se a ediflcaçloem almoxarifado, e, poc uma 1861, e é avaliado em divisao interior no fundo, 0000000. deollicina de carainas, e o superior de casa do risco. . .

Nem de escola de primeiras Em bom estadoeé estimado letras, officina de appare em i:O0O-OOO. Iho, volarne, calafa[es e depositos.

Serve de fundiçao. Idem, idem, no valor de 110 :000000.

(Avaliado em 6:ooOooO.

Serve de residencia do ins- Em bom estado,eéeStimado pectúr. na quantia de 0:000000.

rdem de capel]a e secretaria E' estimado na quantia de da inspecçitO. PO:00000O.

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- -

MATO GROSSO

NATUaEZA A5 PflO?eIEDADES E SU.'.S SiTTJMO SERVIÇO EM QUE SE AChAM OBSEI1VA1ES DEPENOECLS

Um Ierreiio coili braÇas CuyaH. E' occupado pelo arsenal de de freiite e de fundo, marinha, e por di(rerrntes

reparties, ue vlo desi- gnadas espocilicadamen te.

Urna ease. Dentro do arsenal. Serve de residencia do ins- Acha-se em m:io estado. pector do arsenal.

Uma dita. Idem. E' a Secretaria da inspeCeáo. Idem.

Urn arrnazom, Ideni.

Ideni.

Occupadopeloalmoxrjf rdcni.

Serve de deposita da madei- Ideia. Um dito. ras.

Unia casa. Idem. E' o quartel dos aprendizes Idem. marinheiros.

Urna dita. Ideia. E' o quartel dos imperiaes Em bom estado. marinheiros.

Uinedi1eioeniconstrucro. E' onde funecionam as alfi- Parte deste edificie desti- cinas de ferreiros e do sea- nada ás difierenteg effici- chirias. nas.

Tres casas. ideia. Servem para guardar uten- Compradas em 188 para 515, residindo em um das augmenlar o estabeleci- quartos o mestre do appa- mente. relho. Acham-se em máo estado.

Uma carreira, Ideia. Acha-se feita só a terÇa

parte. Era bom estado.

Um cáes. Ideia. Guarnece o arsenal pela la-

do de E. e do rio. Em bom estado.

Um muro feito de pedra No fim do arsenal E' Onde termina o arsenal canga ato o meio de sua a O. Em bom estado. altura.

Um armazeni. Era Corumbá. Serve de deposilo para ge- Em bom estado. neros do Estado.

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-27--

N REZ A DAS piOPRiEDA lIES E SUAS SlTUAÇ.0

O El' EN O I AS

Urna casa terrea de pedra e Em Dourados. cai, constando de uma grande sala tijolatia,

corn calçada de pedra na

frente.

Urna dita tie adohos cru Idem.

eonStrucO, com 8(1 paL-

mas de frCnte, tendo tres

dependenclas.

Uma dita terrcadcadOS,IdSm. contendo duas salas tijO-

I

ladaSedePefldeta5 in-i

tenores, coin ealiada.deI

pedra lia frente. I

Uaia tua de pdo a pique Idern.

coherta de telhas, corn

quatro depelidencias LI

joladas.

ljiii tetheiro sobre esteios Idem.

de madeira.

thu dito idem.

Duas casas terreas cobertas

de telhas.

Dons grandes barracOeS co-

bertos de palha.

Vinte casas oberlaS de pa Lila.

Uma capella em construe ç'LO.

[dern.

Idem.

Ideia.

idem.

Ideni.

SER VIt0 EM QUE sa GlUM

orce tie deposito das ohjC-

tos das fbrieaS dc ferro e

polvOra.

'm de ser neRa depositadOS todos os objectos do esta-

leiro, e de servir de quar-

tel as praças.

a residencia do direCtor

ode sua faiiiiIia.

Serve de deposito dos ohec-

tos rernettidos da curie

para o arsenal de guerra

daproviflcia,e de resideul-

eia do escridO do estabe-

lecimento.

Serve de officina de carpin-

teiros e ferreiros.

E' onde se acha o forno de

queimar tethas.

Servetn de deposito do gran-

de quantidade de polvora

pertencente a marinha e

guerra.

Uni serve de olaria eo outrut

de deposito de objectoS

I velhos.

Serrem de quartel aos opO

rariOs e praaS.

O ES VA

[ficada cru iSOU. Eta bota

stado.

iieçou a sua couisLri1eãO 1

ni Maio de S6I.

rendo sido construiria em i

859, foi por ordem da

presidencia, em Narço de iSCO, coberta do telha e

levaIllada a frente, por

estar quasi toda arruina-

da. Acha-se aclualniente

em bom estado.

Esta casa, construlus tutu- i

gamente de palha, por

pragas do exercito, foi re-

formada em 1860. Precisa de pequenos reparos.

Construido em 1861. £110

bom estado.

Construido etmi 1860. Idem.

Cojistruido ema 1861. Ideia.

1

Acha-Se em estado tie rece-

ber telhas, e si ainda mao

esta cormeluida a obra,é

devido ao diminuto nu- mero de operanDs ; sendo preciso acudir ao mais urgente serviço que vai apparecendo. Eat horn es-

tado.

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YA TU RE?. A aM PROdRmOADEs E StAS

DEPENDFOIAS

Urn terrenodernaririlia con 7 4 braças de (rente e I de fundo, connando d urn lado corn o terreno d O. Anna Henriqueta d Drib Guilhon Smith, de outro corn o de iou Antonio Fernaudes.

Ema casa terrea, construida depedra e cal, corn telhas armazens, e uni povo de pedra. Tem 37 braças e OitO palrnos de frente N. S., e 6 braças de fundo E. O.. conJprellendendo o realengo e reguengo e fazendo canto para a rua da Estrella.

Um terreno de marinha corn 10 brams de (rente tanto da parte do mar, corno da rua da Estrella. e seis braças de (undo.

-28---

MAR AHÃO

StTUAO

Praia das Mercs.

Praca dci Commer- I

cio.

?raa das MorcC.. Destinado para a obra d dique que se esta con- struindo, a qual foi auto. rizada pelo Aviso do Mi- nislerioda Farinha de.7 de Janeiro rio 1853 com- munirado em ordem do Thesouro n.° 3 dc iO do mesmo mea e anna.

SERViCe EM QUE SE ACBAM

Destinado para a obra th dique que se estA con Slruinujo, a qual foi auto- rizada pelo Aviso do Ni- nisteria da Marinha de dc Jaiieiro de 4853, corn niunicado em ordem dc Thesouro n.' 3 de 40 dc fliesino mez e anno.

Depois da exlineciio do ar- senaL aque era destinada, foi ocoupada COnI a lire- ctoriadospharões, e agora o corn acapitaniado por- to, companhia de apren- dizes marinheiros e esta- leiros de construcção.

O II S E WV A ES

Este terreno havia side con cedido poraforamenlo perpetuo a Jose Tavares de \Iedeiros (em 1f de Agosto de ISafi, que foi ilelle desappropriaito em virtude do art, lido De- creta ii 353, dc J2 de Julho de 1855, por sen- tença do juiz municipal da 1 vara da capithi da provincia, deli de Feve- reiro dc {87, e á roziio de QO cada Iwata, segunda n oI(ereciinento leito pelo dese in hargad or procura- dor da corôa, fazenda e soberania nacioijat; offe- recirnenbo, que foi aceito pelo desappropriado, e julgado por sentença do mesmo juiz municipal de do referido meade Fevereiro,

Esta casa foi nitndadacn- struir, para ervii- de ar- senal de marinha, por portaria da junta de (a- zentlade 7de Fevereirode 1799, expedida ao inten- dente da marinha. Ava- ilada em 84:7857G. pe- rante o juiz dos feitos da fazenda, CIII lOde Dczom- brode 4828. Urn doa ar- Inazens foi cedido ao Mi- Ilisterio da Fazenda, por Aviso de 1! d Narço de !86. corn a clausula de ser restituido quando a marinha delle precisar.

Esta terreno foi corn prado pela quantia de l5:0O0u0O iia crte. efll 13 de _\o- vembro de 1854, pela fa- zenda nacional, represen- tada. cm virtude do Aviso do Niflister1 da Marinha dei de Setein uro antece- dente, pelo procurador Os- cal interino do Thesuuro &cional, Dr. José Carlos deAlnieida .Arêas,ao des- em bargador José ilarhaiji esua mulher D. Joanna defeirelhese Sd Slariani, o sua cunhada 1). lhana de Meirelles e S, repre- sentados pelo Or. José Jansen do Paço. Os yen- dedores o houveram por lieranQa do falleclijo corn- meridador Afllonl José deNeireilca, aquein tinha sido conCedido por afora- mento perpetuo em 8 de lhlarco ile 4814.

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X,TUBEZA DAS NtOPItiEDf.D1S r

DEPENDE1AS

Um arniazem e casa un Lo

ao dique do I'daranlião, conformeOAviso de lOde! Julho tie S7G.

l.1n pliatol

Urn dito.

Um pliarolete.

Uni dito..

um dito.

SITUAkO StiR viço EM QUti S1'.AClIAM OBSEIIVAÇ5

ItacolOin.

Santa Anna

s. Marcos.

Alcantara.

Na barra.

1m edilicio onde funOcio- na a capitania do porto. Abrange este ediflelo uma area de 1.216 braças qua- dradas de superlicie pla- na. Esta superficie é com- preliendida por quatro Ia- dos, sendo tres fechados e um aberto, que é o do ria e perto da ciclade.A frente e lados são fechados por muros de pedra e cai, e

por edificios. Constam es-

tes de II casas térreas1

dens teiheiros. quatro so- brados abarracados e con- struidos sobre pilares, e de urna carreira de con-

strneqão naval, de pedra e cal.

Urn dito de 222 palniosde coinpriiiientoe 2 ditos de largura, coberto de te- lha, paredes de barro re- bocadas e caiadas.

S. LAULO

edilic.io fnnecioflava o Oestadoem geral deste edi- o largo do Carmo,Nese na cidade de Safl- extincto arsenal de man-

nba em lSi7; porém pas- llcioémao, e,anãoseretfl OspeqUeflOSreparOS ulti-

tos. sou a ser occupado pela repart[ço da capitania do

marnente feitos, a sua existe no ia teriapouoa du-

porto onde actualmente se acha.Presla-seuflitamefl

ração, segundo in forma o capitão deporto em offi-

te ao serviço particular, cio de de Junho The- recebendo em deposito, souraria de Fazenda; por- nas casas que estão devo- lutas, e no seu terreno,

que todas as- casas, com excepção da que serve de

qbjectos do commercia por tempos determinados, eu-

moradia do chefe da re- partição, e a que tem de

los depositas produzem annualmente um regular

servirdesecretariadaca- pitania, que foram as uni-

soifreram rath- rendimento para os cofres publicos.

cas que ealmente concertos, se acham baslantem ente de- terioradas.

Os muros que fecham o es- tabelecimento, e paredes das casas estão em bom estado e solida mente con- stru.idas.

O valor deste estabeleci- mento, segundo tonsta do respectivo assentaLnento, éde2S:OOO000, e naopi- niãodocapitao do porto é estimada em 8O:000OOO-

Iltapula

lima casa de 37 palmas de Idem. comprirnentOe 2 ditos de largura, coberta de palha, composta de duas saletas, sendo urna assoalhada.

Unia dita de 20 palmas de Idem- comprirticto e 16 ditos de largura, coberta tIe itallia.

Serre de almoxarifado do O telhado e o estuque das

estabeletimerlto, casa de paredes estão em mão es-

arrecadação, habitação do tado. almoxarife, e otfleinas de serraUreirO, ferreiro e cai. deireiro.

Servedehabilaçãoao enge- EmmiOCSLadO. nheirOdoestabeteciffleflto.

lEshi vaslo. !Idem.

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NATUBEZA flAS PIIOPRIEnAUES E SUAS S1TLrA(1i0 san vice EM QU SE AChAM GOSERVAcÕES

DEPENDENCIAS

Uma casa. 30 palmos de Itapura. Serve de ofticina de marce- Em rn.o estado. comprimento ciSditosde neiro. argur1coberta de palha.

Um pbarol. Iflia da Moela.

Uma casa de SO palinos de ItapUra. Esta vasia. comprirnentoe5ditos de

Em meto estado. largura, coberta de palha.

Uma dita d 60 palinos de Idem. Serve de directoria. Idern. comprimento e O ditos de largura1 coberta de palha.

toda assoalhada.

Uma dita de 25 palmes de Idem. Serve de habiLaão do aiD- Idem. comprimentoel9ditosde dante. largura, coberta de pa- -

lba.

Uma dita de 60 palmes de Idem. Serve de deposito. Warn. comprirnentoe 25ditosde largura, coberta de palha.

Uma dita de 75 palmas de Ideni. Serve de paiol de milho. Idein. comprimento e 4 ditos de largura coberta de palha.

Dousranchosabertasde!OO Idem. Serve de abrigo áscanões. Ideni. palmos de comprimento e 32 ditos de largiirr, co. Lertos de palha.

Dons ditos idern de 80 pal- Idem. Serve de oficina de carpiu- mas de comprimento e 30 idem. teiros. ditos de largura, coberta

de pal lia.

Um dito idem de 120 pal- Mcm. Serve de abrigo ao gado. mas de-comprimento e 30 idem. ditos de largura, coberto de palha.

Um dito idem de 5 palmas Ideni. Fuacciona a serraria do es- deeomprimentoetduIos Em born estado. tabelecimeato1 moviulapor de largura de esteios e agua. vigamento de madeir. de

lei, coberto de palha, pa- 1dm preparado para re- ceber telha e assoalho.

Um quartel de tijolo é pe- Idem. dra. de 118 palmos de csmprimento e 33 ditos de largura, nlo do e coberto de palha, contendo duas prises e uma saleta.

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NATUIEZA DAS 1ÍIOPfliEDADRS R SUAS SITUA0 SRVOO EM QUE SC AnAA.M QnSERVAÇ'ES

DspcNoErGtAS

Thu dito de ll palmos do Itapura eoiiiprinientO e 16 duos dc largura, cobertO de palha sorri ser assoalhado.

Urn ediliciG de 180 palmos Idem. de comprimento e30 ditos de largura, com paredes de terra rebocadas e cala- das, coberto de palha e assoalhado contn dons saldeS, urna saleta, um quarlo e uma cozinha.

IJm rancho de 1 palmes de Idem. comprimento e IS ditca de largura, paredes de barro, coberto de paUia e

assoalhado.

Um ediliciodeYO palmos de comprimento e0ditoS de: 1argura todo de madeira de lei, limttado por gran- des eunjicirasde deus pa- vjnicntos, contendo todos os arranjos, peparatVOS e commodidadeS para Ta- brIcar telhas no pavi- mento inferior e tijolos no superior.

Um pavilhão de fôrwa qua Idem. drangular, de 41 patmoS de cemprimCntOe ditos de largura, de madeira de lei, coberto de palha.

Um rancho de madeira de!IdCm lei, de3paln1oSdeC0m-I prirneflta e ditos deL

largura, coberto de palha.!

Um dito de madeira de tdem lei, de 3 palmos de com.- priniento e 23 ditoS de largura, coberto do palha.

Funcciofla o monjolo

Serve de enfermaria

As paredes e coberturas es- Lao em mão estado.

s esteios e vigamentos de madeira de lei estão bons porém o estuque das pa- redes não.

Serve de cozinha. As paredes e coberturas es-

tão em mao estado.

Serve de olaria. Está preparado para receber telha, mas por ora ainda

coberto de palha.

Funcciofla o amassador que é de tonel e navalhas de ferro e møvido por ani- niaes.

Serve de abrigo ao forno da olaria queé todo do tijollo.

Onde se faz sabão e azeite.

Um grandeedilicio de tijo- Idem. Tem de servir de directoria. Está em constrrmcção.

los, de 8 pal mos de com- primento e 4 ditos de largura, de vigamento todo de madeira de lei e dons pavimentos.

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ESI1RITO A1'TO

DAS PROPRtEDAFES SUAS SITUA í10 SERV5O EI QUE SE ACH?M OB5EIiVA»5 DEPENDENCIAS

Urna fortaleza dea.aordem Villa do Espirilo Serve de armazem ia ma-Cedida pelo Slinisterto da denominada Piratiniaya, Santo. rinlia. Guerra aoliiiisLerio da cem duas baterias em Marinha. E avaliada em frente á barra tendo unia O:OUIOOO. casa de sobrado nos fun- dose outra terrea I

hatria, construida de pe- dra e caI. Confronta per um lado toni a praia que se estende até á raiz do MonleMoreno,e por outro com o Morro Ucliaria c praia que se esteiide alõ a vd Ia.

de Uma casa pedra e cal. 11 da Alfandega. Idear. Em construcao. A obra já com P palmas de frente cidade da Victoria. feita Ó avaliada CIfl3:GOOr. e de fundo, lerrea na fronte e sobrado nos fun- das, confrontando por urn lado com o terreno devo- luto aiuiexo á alfandega, e por outro com o terreno da cansara municipal.

RIO GRAXDE DO 1ORTJ3

Uma casa coberta de telha, Na margem direitaFserve para abrigo dos esca- Foi mandada construir pela construida de tijolos e doRiOPiitiny na leresdoEstado. presidenela, por occasillo cal, com 50 patines de lugar denominado da creaeao da capitania frente para o lado do nas- flibeira. do porto. cente e5f de fundo para Distribuiu-sepordifferentes o poente. avisasa quantia de3:3

para a sua editicao.

Um pharolete construido Acha-se aos 5.° '

em fórina cylindrica, de lat.,c aos 35° {3 tijolos e caI na plata- e 1" long. O de fOrma da fortaleza dos reewieb. Santos Reis Magos,e com -

]thO5 portuguezes sobre o nivel do mar.

ARAR'8A

Ilha da Restina, em frente A povoapio do Cabedello. A secretaria de estado dos negados da marinha, em 7 de laneiro de 1868, eommunicou Jue a quantia de 3:OOOOOO, destinada, na fOrma dos avisos de 7 de Outubro e 89 de Novembro de1835, para acnisiçto da dita iflia, que o mosteiro de S. Bento possuia, fosse elevada a 5:OOOOOO, preç10 da avaliaçáojudicjaj a que se proocdeu, confOrme participou o ?iinisterio do linperio em aviso de 88 iie Dezembro de 5867.

ALAGOAS

Um pharol em Maceió.

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