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João Paulo de Melo e Castro Racionalização de Processos Administrativos – Sonae SR João Paulo de Melo e Castro outubro de 2015 UMinho | 2015 Racionalização de Processos Administrativos – Sonae SR Universidade do Minho Escola de Engenharia

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João Paulo de Melo e Castro

Racionalização de ProcessosAdministrativos – Sonae SR

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outubro de 2015

Dissertação de MestradoCiclo de Estudos Integrados Conducentes aoGrau de Mestre em Engenharia e Gestão Industrial

Trabalho efectuado sob a orientação doProfessor Rui Manuel Alves da Silva e Sousa

João Paulo de Melo e Castro

Racionalização de ProcessosAdministrativos – Sonae SR

Universidade do MinhoEscola de Engenharia

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iii

AGRADECIMENTOS

A realização desta Dissertação de Mestrado foi conseguida com o contributo de várias pessoas,

perante as quais tenho que deixar registado o meu apreço e gratidão por todo o apoio que sempre

demonstraram.

Agradeço ao professor Rui Manuel Alves da Silva e Sousa, que sendo orientador académico,

desempenhou um papel essencial de análise crítica e de orientação técnica, despendendo do seu

tempo privado para esse contributo.

Agradeço à Teresa Oliveira, coordenadora da equipa Process Reengineering da Sonae SR e

orientadora durante a passagem pela Sonae através do estágio curricular. Foi sempre um apoio

à minha integração na empresa e na equipa de trabalho, fazendo todos os possíveis para que

tivesse ao meu alcance todas as necessidades ao desenvolvimento do projeto, sendo sempre

recetiva a todas as ideias e propostas apresentadas por muito disruptivas que elas fossem.

Agradeço à Gina Casal, Diretora da Direção Logística de Desenvolvimento e Processos da

Sonae SR, pela oportunidade concedida de integrar uma das suas equipas e de ter papel ativo

na gestão de um projeto interno, como gestor de projeto.

Agradeço ainda a todas as pessoas com quem convivi no ceio da empresa e àquelas que direta

ou indiretamente contribuíram para a conclusão do projeto, pessoas essas que sempre me

receberam e me apoiaram ativamente.

Para finalizar agradeço aos meus pais e toda a família pelas condições que me proporcionaram

ao longo de todo o percurso académico, tendo contribuído para o culminar do sucesso desta

dissertação, sem esquecer a Ana Esmeraldina que foi um pilar ao longo de todo este percurso e

sem a qual não teria conseguido alcançar este objetivo com a devida motivação.

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v

RESUMO

Esta dissertação foi realizada no âmbito de um estágio curricular de 6 meses na empresa Sonae

SR, empresa do ramo do retalho especializado, cujo tema “Racionalização de Processos

Administrativos – Sonae SR”, tem como principal objetivo a análise dos processos

administrativos da empresa e a sua racionalização com recurso a técnicas e metodologias lean.

A empresa sentiu a necessidade de rever todos os procedimentos administrativos efetuados

dentro de portas, de forma a descobrir realidades erráticas e a introduzir melhorias operacionais

que ajudem na diminuição de custos, no aumento da eficiência operacional e na circulação

eficiente da informação, isto é, identificação e a eliminação dos desperdícios.

Numa primeira fase de análise crítica aos processos administrativos das 13 equipas em âmbito

de projeto, foram realizados 87 mapeamentos de processos através da técnica Value Stream

Design introduzida na organização pela consultora Kaizen Institute. Esta análise permitiu

identificar um conjunto de 128 oportunidades de melhoria, que foram trabalhadas de forma a

idealizar uma proposta de melhoria efetiva para cada oportunidade previamente identificada.

Deste modo, foram estruturadas 128 propostas de melhoria que passaram por uma fase de

validação interna, não tendo sido validadas apenas 14 propostas.

O projeto passou então por uma fase de planificação de implementação das propostas de

melhoria, tendo aquando da data de fecho do estágio curricular sido implementadas 45

propostas de melhoria e ficando as restantes 69 propostas de melhoria em fase de

implementação. Relativamente às 45 propostas implementadas foi conseguido um ganho de

9360 horas/homem/ano e de 180 resmas de papel/ano, estando projetado um ganho para as

restantes propostas em implementação de 11700 horas/homem/ano e de 983 resmas de

papel/ano.

Foi utilizada a ferramenta lean 5S no seio da equipa Process Reengineering, culminando na

construção de normas e de checklist’s de auditoria para manutenção do estado obtido.

Em termos globais, os objetivos do projeto eram a redução de 30% do tempo dos processos

administrativos, a eliminação de 10% das tarefas administrativas, a redução de 50% da

documentação interna em formato papel e a redução de 50% dos custos com documentação

interna, tendo-se alcançado os resultados de 77%, 52%, 71,85% e 71,85% respetivamente.

PALAVRAS-CHAVE

Mapeamento de Processos, MUDA, VSD, 5S

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vii

ABSTRACT

This work was carried out under a traineeship of 6 months in the company Sonae SR, branch

company of specialized retail, themed "Rationalization of Administrative Proceedings - Sonae

SR", aims to analyze the administrative processes of the company and rationalization using lean

techniques and methodologies. The company felt the need to review all administrative

procedures carried out in-house in order to discover erratic realities and to introduce operational

improvements that help in reducing costs, improving operational efficiency and efficient flow

of information, that is, identification and the elimination of waste.

In a first phase of critical analysis to the administrative processes of the 13 teams in the

framework of the project were conducted 87 mapping processes through Value Stream Design

technique introduced in the organization by the consultant Kaizen Institute. This analysis

identified a set of 128 opportunities for improvement that have been worked in order to devise

a proposal for a real improvement for each previously identified opportunity. Thus, 128 were a

structured improvement proposal that have gone through an internal validation phase and has

not been validated only 14 proposals.

The project was then a deployment planning phase of improvement proposals, when the closing

date of the traineeship been implemented 45 proposals for improving and getting the remaining

69 proposals for improvement in the implementation phase. In respect of 45 proposals

implemented it was achieved a gain of 9360 hours/man/year and 180 reams of paper/year and

is projected a gain for the other proposals in the implementation of 11,700 hours/man/year and

983 reams of paper/year.

It used the 5S lean tool within the Process Reengineering team, culminating in the construction

of standards and checklist's audit for maintaining the obtained state.

Overall, the project objectives were the reduction of 30% of the time of administrative

procedures, elimination of 10% of administrative tasks, 50% reduction in internal

documentation on paper and 50% of the documentation costs internal, having achieved the

results of 77%, 52%, 71.85% and 71.85% respectively.

KEYWORDS

Process mapping, MUDA, VSD, 5S

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ix

ÍNDICE

Agradecimentos ......................................................................................................................... iii

Resumo ....................................................................................................................................... v

Abstract .................................................................................................................................... vii

Índice de Figuras ..................................................................................................................... xiii

Índice de Tabelas ...................................................................................................................... xv

Lista de Abreviaturas, Siglas e Acrónimos ............................................................................ xvii

1. Introdução ........................................................................................................................... 1

1.1 Enquadramento ............................................................................................................ 1

1.2 Objetivos ...................................................................................................................... 2

1.3 Metodologia de Investigação ....................................................................................... 3

1.4 Conteúdos .................................................................................................................... 4

2. Revisão da literatura ........................................................................................................... 7

2.1 A evolução da filosofia Lean ....................................................................................... 7

2.2 Conceitos Lean ............................................................................................................ 8

2.2.1 Desperdícios ......................................................................................................... 9

2.2.2 Lean Office ......................................................................................................... 10

2.3 Ferramentas Lean ...................................................................................................... 11

2.3.1 5S ........................................................................................................................ 11

2.3.2 VSM ................................................................................................................... 12

2.3.3 Gestão Visual ..................................................................................................... 18

2.3.4 Kanban ............................................................................................................... 19

2.3.5 A3 ....................................................................................................................... 21

2.3.6 VSD & A3 – Visão do Kaizen Institute ............................................................. 23

2.4 Casos de aplicação do Lean Office ............................................................................ 26

2.4.1 Lean Office numa empresa de transportes .......................................................... 26

2.4.2 Lean Office num escritório de projetos de engenharia ....................................... 26

2.5 Análise Crítica ........................................................................................................... 27

3. Apresentação da empresa .................................................................................................. 29

3.1 História ...................................................................................................................... 29

3.2 Perfil Corporativo ...................................................................................................... 30

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3.3 Orientações Estratégicas ............................................................................................ 31

3.4 Portefólio de Negócios .............................................................................................. 31

3.4.1 Retalho Alimentar .............................................................................................. 31

3.4.2 Retalho Especializado ........................................................................................ 32

3.5 Capital Humano ......................................................................................................... 32

3.6 Marcas de Retalho ..................................................................................................... 33

4. Análise e diagnóstico ........................................................................................................ 37

4.1 A3 de Projeto ............................................................................................................. 37

4.2 VSD ........................................................................................................................... 40

4.3 Medição de tempos VSD ........................................................................................... 42

4.4 Mapeamentos “As-Is” ................................................................................................ 43

4.5 Identificação de problemas ........................................................................................ 46

5. Propostas de Melhoria ....................................................................................................... 49

5.1 Estruturação das propostas de melhoria .................................................................... 50

5.1.1 Nivelamento dos recursos da Portaria de entrada de viaturas ............................ 50

5.1.2 Atribuição de cais incorporada em CAP ............................................................ 51

5.1.3 Registo único por entrada de viatura .................................................................. 51

5.1.4 Registos em CAP ............................................................................................... 52

5.1.5 Aplicativo para fecho automático das OC’s não rececionadas .......................... 52

5.1.6 Solução de mobilidade para as conferências e/ou customizações ...................... 53

5.1.7 Atribuição de impressoras às Workstations ....................................................... 53

5.1.8 Impressão única de etiquetas de tarefas com/sem customização ....................... 54

5.1.9 Solução de mobilidade para registo das dimensões físicas da mercadoria ........ 55

5.1.10 Atribuição de picking pelo voice-picking .......................................................... 56

5.1.11 Desenvolvimento de Query para análise automática de litígios SAF ................ 57

5.1.12 Centralização das análises TCM (Transfer Conflict Management) ................... 57

5.1.13 Eliminação das análises de faltas parciais de artigos W .................................... 57

5.1.14 Deslocação da Workstation para o local de operação da equipa Wholesale ...... 58

5.1.15 Ficheiro de comunicação Wholesale .................................................................. 59

5.1.16 Realização de OPL para conferência do CMR ................................................... 59

5.1.17 Kanban de etiquetas mestras junto da workstation de expedição ...................... 59

5.1.18 Solução de mobilidade para faturação automática da carga em expedição ....... 60

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5.1.19 Impressão dos códigos AT nos CMR ................................................................. 61

5.1.20 Reestruturação da gestão dos níveis de serviço das transportadoras ................. 61

5.1.21 Sistema único de comunicação entre transportes e expedição ........................... 62

5.1.22 Eliminação do processo de preparação de selos nos transportes ....................... 62

5.1.23 Introdução do preenchimento automático do número de rota ............................ 63

5.1.24 Ficheiro para gestão dos consumíveis ................................................................ 63

5.1.25 Aprovação automática dos pedidos de compra em SRM ................................... 64

5.1.26 Kanban para gestão do stock de economato ....................................................... 64

5.1.27 Alteração do fluxo dos recibos de instituições de doações ................................ 65

5.1.28 Solução de mobilidade para registos manuais .................................................... 65

5.1.29 Aplicativo para execução automática do “generate return” em retek ................ 66

5.1.30 Ficheiro de comunicação entre Logística Inversa e Ligação às Lojas ............... 66

5.1.31 Eliminação da tarefa de selagem ........................................................................ 67

5.1.32 Centralização das administrativas de expedição nos transportes ....................... 67

5.1.33 Eliminação de impressão e arquivo de documentação desnecessária ................ 68

5.2 Validação das propostas de melhoria ........................................................................ 72

5.3 5S – Process Reengineering ...................................................................................... 75

6. Análise de resultados ........................................................................................................ 77

6.1 Propostas de Melhoria Implementadas ...................................................................... 77

6.2 Propostas de Melhoria em Implementação ................................................................ 79

6.3 5S – Process Reengineering ...................................................................................... 79

6.4 Resultados .................................................................................................................. 80

7. Conclusão .......................................................................................................................... 83

7.1 Considerações finais .................................................................................................. 83

7.2 Trabalho futuro .......................................................................................................... 84

Referências Bibliográficas ....................................................................................................... 87

Anexo I – A3 do projeto ........................................................................................................... 89

Anexo II – Mapeamento de Processos SONAE ....................................................................... 90

Anexo III – Lista ordenada dos problemas identificados ......................................................... 91

Anexo IV – Lista ordenada da documentação utilizada por equipa ....................................... 103

Anexo V – Lista dos problemas identificados com a proposta de melhoria .......................... 107

Anexo VI – Apresentação completa das sessões de validação .............................................. 129

Anexo VII – Normas do local de trabalho da equipa “Process Reengineering” .................... 159

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Anexo VIII – Checklist de auditoria das normas do local de trabalho .................................. 166

Anexo IX – Normas do local de trabalho da equipa “Process Reengineering” ..................... 167

Anexo X – Checklist de auditoria das normas informáticas .................................................. 180

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xiii

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 - Casa TPS - Toyota Production System (Roldão & Ribeiro, 2007) ........................... 8

Figura 2 - Metodologia de implementação do VSM ................................................................ 13

Figura 3 - Mapeamento da situação atual (Rother & Shook, 1999) ......................................... 14

Figura 4 - VSM: Bloco de dados do processo .......................................................................... 14

Figura 5 - Simbologia do fluxo de materiais ............................................................................ 15

Figura 6 - Simbologia do fluxo de informação ........................................................................ 16

Figura 7 - Simbologia Geral ..................................................................................................... 16

Figura 8 - Exemplo de cartão kanban (Hirano, 2009) .............................................................. 20

Figura 9 - Exemplo de um relatório A3 (www.slideshare.net/KarenMartinGroup/a3, 2015) . 21

Figura 10 - Metodologia de aplicação do VSD (Kaizen Institute, Manual TSM - e, 2012) .... 24

Figura 11 - Template A3 utilizado na Sonae (Kaizen Institute) .............................................. 25

Figura 12 - Perfil Corporativo Grupo SONAE ........................................................................ 30

Figura 13 - Indicadores Financeiros: SONAE 2014 ................................................................ 30

Figura 14 - Pilares Estratégicos do Grupo SONAE ................................................................. 31

Figura 15 - Estrutura da Sonae MC .......................................................................................... 31

Figura 16 - Estrutura da Sonae SR ........................................................................................... 32

Figura 17 - Caracterização laboral do grupo SONAE .............................................................. 32

Figura 18 - Layout e fluxo operacional do Plaza 1 .................................................................. 34

Figura 19 - Layout e fluxo operacional do Plaza 2 .................................................................. 35

Figura 20 - Identificação do problema e da situação inicial do projeto ................................... 37

Figura 21 - Identificação das causas do problema do projeto .................................................. 38

Figura 22 - Identificação dos objetivos do projeto ................................................................... 38

Figura 23 - Identificação das equipas em âmbito de projeto .................................................... 38

Figura 24 - Identificação das principais ações e deliverables do projeto ................................. 39

Figura 25 - Planeamento das fases do projeto .......................................................................... 39

Figura 26 - Identificação dos KPI's do projeto ......................................................................... 39

Figura 27 - Identificação da equipa responsável pelo projeto .................................................. 40

Figura 28 - Template base para aplicação da ferramenta VSD ................................................ 41

Figura 29 - Macro-fluxo de informação pelas equipas de projeto ........................................... 43

Figura 30 - Mapeamento do processo de compra de consumíveis ........................................... 45

Figura 31 - Mapeamento do processo de compra de consumíveis - desperdícios ................... 47

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Figura 32 - Comparação entre o número de registos na Azambuja e na Maia ........................ 51

Figura 33 - Workstation da equipa Wholesale ......................................................................... 54

Figura 34 - Etiqueta com a designação CUST ......................................................................... 55

Figura 35 - Distância entre Workstation e local de trabalho da equipa Wholesale ................. 58

Figura 36 - Ficheiro excel para comunicação online entre equipas ......................................... 67

Figura 37 - Mapeamento da centralização de equipas no edifício dos transportes .................. 68

Figura 38 - Matriz de prioridades ............................................................................................. 74

Figura 39 - Análise de KPI's do Projeto ................................................................................... 81

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xv

ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1 - Planeamento de deslocações à Azambuja ............................................................... 42

Tabela 2 - Nº de processos mapeados por equipa de projeto ................................................... 43

Tabela 3 - Análise de necessidades na Portaria (Maia vs Azambuja) ...................................... 50

Tabela 4 - Documentação desmaterializada ............................................................................. 69

Tabela 5 - Equipa de Validação do Projeto .............................................................................. 73

Tabela 6 - Sessões de validação das propostas de melhoria .................................................... 73

Tabela 7 - Resultados das sessões de validação ....................................................................... 74

Tabela 8 - Ganho obtido por cada proposta de melhoria implementada .................................. 77

Tabela 9 - Previsão de ganhos para as propostas de melhoria em implementação .................. 79

Tabela 10 - Ganhos obtidos e ganhos esperados ...................................................................... 80

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LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E ACRÓNIMOS

AT – Autoridade Tributária

CAP – Software Gestão de Portaria

CMR – Contrato de Transporte Internacional de Mercadorias por Estrada

FTE – Full-Time Equivalent

JIT – Just In Time

KPI – Key Performance Indicator

LLO – Ligação às Lojas

OC – Ordem de Compra

OPA – Otimização de Processos Administrativos

OPL – One Point Lesson

P1 – Plaza 1

P2 – Plaza 2

PDT – Portable Data Terminal

RFID – Radio-Frequency Identification

SAF – Serviços Administrativos Financeiros

SIT – Sistema Integrado de Transportes

SRM – Supplier Relationship Management

TCM – Transfer Conflict Maintenance

TPS – Toyota Production System

VSD – Value Stream Design

VSM – Value Stream Mapping

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1

1. INTRODUÇÃO

O presente documento é editado como resultado do projeto de dissertação do Mestrado

Integrado em Engenharia e Gestão Industrial da Universidade do Minho. O projeto foi realizado

no âmbito de um estágio curricular de 6 meses na empresa Sonae SR, empresa do ramo do

retalho especializado, com instalações para as equipas de gestão na Maia e com as instalações

operacionais na Azambuja.

Neste capítulo será feito um enquadramento ao tema, “Racionalização de Processos

Administrativos – Sonae SR”, registando os objetivos do projeto e a metodologia de

investigação utilizada.

1.1 Enquadramento

Dada a realidade sociocultural em que vivemos, onde o mercado é cada vez mais exigente em

relação à redução dos custos, ao aumento da qualidade, à diminuição dos prazos de entrega, e

à eficiência dos sistemas, as empresas foram obrigadas a focarem-se nos seus processos

produtivos e administrativos de forma a torná-los o mais sólidos possível tendo em vista a

eficiência dos mesmos.

De forma a auxiliar as empresas nesta procura pela eficiência, o paradigma Lean Manufacturing

assumiu um papel fundamental, tendo sido adotado por um grande número de empresas a nível

mundial para que consigam alcançar os níveis de eficiência exigidos pelo mercado, (Womack,

Jones, & Roos, 1990).

A filosofia Lean é uma filosofia de gestão que assenta a sua visão na redução dos desperdícios

(Melton, 2005). Esta filosofia foi uma adaptação ocidental da filosofia de gestão assente no

Toyota Production System (Ohno, 1988).

O Lean Production é utilizado pela grande parte das grandes empresas a nível mundial, sendo

inserido tanto em empresas de bens de consumo como em empresas de serviços (Melton, 2005).

De forma sintética, pode-se afirmar que o Lean Production tem como principal objetivo fazer

mais com menos, através da eliminação dos desperdícios e a criação de valor (Womack, Jones,

& Roos, 1990).

Para por em prática todos os princípios e conceitos do modelo Lean Production, existem várias

ferramentas disponíveis, as chamadas ferramentas lean (Arif-Uz-Zaman & Ahsan, 2014).

A Sonae SR é responsável pela área de retalho não-alimentar da Sonae, através das marcas

Worten (eletrodomésticos, eletrónica de consumo e entretenimento), Sport Zone (equipamento

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2

e vestuário desportivo), MO (vestuário, calçado e acessórios) e Zippy (vestuário, calçado e

acessórios de bebé e criança). Não sendo inicialmente a área de maior expressividade do grupo,

assumiu nos últimos anos um ponto de viragem, onde a evolução de marcas como a Worten e

a Sport Zone, alavancaram os resultados económicos do grupo para patamares que a estagnação

do mercado no retalho alimentar não permitia alcançar. Fruto da evolução referenciada e da

forte aposta na internacionalização das insígnias representadas, toda a operação da cadeia de

abastecimento da Sonae SR tem-se tornado mais complexa e mais sujeita a falhas e

desperdícios.

Existindo apenas um entreposto físico a efetuar toda a operação de distribuição das insígnias

tanto para o mercado nacional como internacional, surgiu a necessidade de rever todos os

procedimentos administrativos efetuados dentro de portas, de forma a descobrir realidades

erráticas e a introduzir melhorias operacionais que ajudem na diminuição de custos, no aumento

da eficiência operacional e na circulação eficiente da informação. Desta forma, a presente

proposta de dissertação, cujo tema é “Racionalização de Processos Administrativos” assenta no

desenvolvimento do projeto interno Sonae, Otimização de Processos Administrativos. O

projeto de dissertação inserido no plano do estágio curricular, indo ao encontro da necessidade

levantada pela empresa, pretende ser um contributo para a melhoria efetiva dos processos

existentes, recorrendo nesse sentido ao auxílio da filosofia e ferramentas Lean.

1.2 Objetivos

Através de uma macro visão direcionada ao desenvolvimento do projeto é possível identificar

como dois propósitos principais: (i) a identificação de processos complexos com realização de

atividades que não acrescentam valor e a sua racionalização; (ii) a identificação dos fluxos de

comunicação desajustados e a sua racionalização.

A identificação e a eliminação dos MUDA, desperdícios que devem ser evitados em qualquer

processo das organizações (Arif-Uz-Zaman & Ahsan, 2014), assume-se como um objetivo

transversal a este projeto. Deste modo, pode-se referir que a eliminação e/ou redução da

movimentação das pessoas, a eliminação da transferência de informação excessiva, a

eliminação da paragem de informação e pessoas, a redução da complexidade dos processos, a

diminuição dos erros dos processos e o aumento da eficiência e qualidade dos processos são os

pontos-chave para o desenvolvimento e introdução de melhorias.

É com a introdução de alterações aos processos, assentes na filosofia e ferramentas Lean, que

se pretende eliminar/reduzir as tarefas que não acrescentam valor, reduzir os custos dos

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procedimentos, centralizar atividades, agilizar a comunicação, automatizar tarefas e organizar

e reduzir a documentação interna.

Em suma, definidos os indicadores de sucesso do projeto (KPIs) foram estabelecidos os

objetivos de:

Redução de 30% do tempo dos processos;

Eliminação de 10% das tarefas;

Redução de 50% da documentação interna em formato papel;

Redução de 50% dos custos com documentação interna.

1.3 Metodologia de Investigação

A investigação efetuada ao longo do projeto para a realização da dissertação, assenta numa

metodologia de investigação Action Research (O´Brien, 1998). Esta metodologia de

investigação implica uma interação ativa de total colaboração entre o investigador e todas as

pessoas envolvidas no projeto (O´Brien, 1998). A metodologia pode ser decomposta em cinco

fases:

I. Observação

II. Reflexão

III. Ação

IV. Avaliação

V. Modificação

Na primeira fase da metodologia Action Research, será realizada uma avaliação do estado atual

dos processos administrativos da empresa. Com esse intuito será efetuada uma observação

cuidada dos procedimentos, em conjunto com as pessoas envolvidas nos mesmos, de forma a

construir um mapeamento que consiga descrever, com um grau de pormenorização adequado,

a realidade de cada processo e que permita facilmente visualizar os problemas existentes. Esse

mapeamento implica um levantamento de informação que permita saber as tarefas existentes

em cada processo, os tempos de processamento e os lead times associados às tarefas, os recursos

utilizados, a documentação utilizada, as características dos canais de comunicação existentes e

os custos associados ao processo, tanto ao nível dos recursos humanos, bem como, ao nível dos

recursos materiais. Na base de auxílio a esta fase, será utilizada uma ferramenta de mapeamento

de processos assente nos princípios Lean, a ferramenta Value Stream Design, que permitirá

consolidar toda a informação recolhida na análise dos processos. Como resultado desta recolha,

serão visíveis os problemas existentes em cada um dos processos analisados e será possível

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atribuir um valor de referência a cada um dos indicadores de sucesso do projeto, tempo do

processo, número de tarefas dos processos, número de documentação interna e o custo existente

com a documentação interna.

Na segunda fase da metodologia, onde já se encontram identificados os problemas existentes

nos processos, será realizada uma reflexão sobre o conjunto de melhorias que se podem

introduzir no sistema atual. As melhorias propostas passarão por uma análise e uma seleção

consciente em relação à realidade da empresa, de forma a conseguir consolidar as propostas de

melhoria a implementar. Nesse sentido, será construído um novo mapeamento dos processos

que representará o processo futuro, onde estão incluídas as propostas de melhoria construídas

e onde passam a ser visíveis os benefícios de uma futura implementação. Com o intuito de

facilitar a implementação das melhorias propostas, será ainda efetuado um plano de ações para

sequenciar a alteração de cada processo modificado.

Na terceira fase, será realizada a implementação das melhorias de forma sequencial por

processo, onde se incluirá um acompanhamento atento de forma a monitorizar os indicadores

de sucesso das propostas de melhoria, fazendo um registo dos resultados obtidos.

Na quarta fase, será feita uma análise dos resultados da implementação de melhorias e uma

avaliação final sobre os mesmos, culminando com a validação dos indicadores de sucesso do

projeto definidos inicialmente.

Na quinta e última fase, será realizada uma análise geral aos resultados do projeto e elaboradas

sugestões para colmatar falhas que possam ter ocorrido, propostas de melhoria a implementar

no futuro detetadas na fase de monitorização do projeto e ações a realizar para manter o foco

na melhoria contínua dos processos.

1.4 Conteúdos

De forma a facilitar a compreensão do projeto desenvolvido, a dissertação estará dividida em 7

capítulos:

I. Introdução

II. Revisão Bibliográfica

III. Apresentação da Empresa

IV. Análise e diagnóstico

V. Propostas de melhoria

VI. Análise de resultados

VII. Conclusão

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No 1º capítulo, secção atual, é feito um enquadramento ao projeto desenvolvido e à realidade

abordada ao longo do mesmo.

No 2º capítulo, é realizado um exercício de investigação e consolidação científica dos temas

em debate e de auxílio ao projeto.

No 3º capítulo é realizada uma descrição da empresa em foco neste projeto, descrevendo toda

a sua estrutura corporativa e organizacional, tendo ainda atenção à descrição da área em

intervenção em âmbito de projeto.

No 4º capítulo é realizada uma análise à realidade encontrada e às necessidades de intervenção

identificadas.

No 5º capítulo são apresentadas as propostas de melhoria desenvolvidas e dimensionadas para

resolução e racionalização dos problemas identificados e dissecados.

No 6º capítulo será realizado um exercício de análise aos resultados alcançados perante a

introdução das propostas de melhoria estruturadas.

No 7º e último capítulo, será feito um levantamento aos pontos-chave do projeto, agregando

todos os resultados alcançados e os meios que os permitiram alcançar, fazendo ainda referência

a pontos que por algum motivo necessitem de desenvolvimento futuro, descrevendo o plano de

ações necessário.

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2. REVISÃO DA LITERATURA

2.1 A evolução da filosofia Lean

A filosofia Lean é uma filosofia de gestão que assenta a sua visão na redução dos desperdícios

(Melton, 2005). Entende-se como desperdício qualquer atividade que não acrescente valor ao

produto ou ao sistema, sendo que por sua vez a criação de valor supõe alguma atividade perante

a qual o cliente final ou o elo seguinte da cadeia está disposto a pagar.

“Lean Thinking is more relevant today. Lean ideas are the single most powerful tool available

for creating value and eliminate waste in any organization.” (Womack & Jones, 2003).

Esta filosofia foi uma adaptação ocidental da filosofia de gestão assente no Toyota Production

System (Ohno, 1988).

O Toyota Production System (TPS) foi de facto um modelo de gestão de produção inovador

que surgiu depois da 2ª Guerra Mundial, e que como o próprio nome transparece, era o modelo

de gestão de produção utilizado pela Toyota, que conseguia desencadear resultados

operacionais muito superiores aos resultados dos fabricantes de automóveis americanos,

informações estas presentes na obra “The Machine That Changed the World” (Womack, Jones,

& Roos, 1990). O modelo de gestão de produção da Toyota deu então origem ao modelo de

gestão ocidental Lean Production, tendo esta designação sido referenciada por Womack, Jones,

& Roos, (1990).

O Lean Production é utilizado pela grande parte das grandes empresas a nível mundial, sendo

aplicado tanto em empresas de bens de consumo como em empresas de serviços (Melton, 2005).

Segundo Womack, Jones, & Roos, (1990) o Lean Production é o modelo de gestão de eleição

quando comparado com modelos convencionais, como o modelo de produção em massa.

Os desperdícios que são combatidos pelo Lean (Kuhlang, Adtmayr, & Sihn, 2011), tinham já

sido identificados no âmbito do Toyota Production System por Ohno (1988), que enumerou os

maiores sete desperdícios: esperas, defeitos, sobreprodução, sobreprocessamento, stocks,

movimentações dos colaboradores e transportes/manuseamento de materiais.

De forma sintética, pode-se afirmar que o Lean Production tem como principal objetivo fazer

mais com menos, através da eliminação dos desperdícios e a criação de valor (Womack, Jones,

& Roos, 1990). No entanto, inerente ao modelo Lean Production, estão associados todos os

conceitos existentes na casa TPS (Mehrsai, Thoben, & Scholz-Reiter, 2014), isto é, os conceitos

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de Just-In-Time Autonomation, Kaizen, Heijunka, Sistema Pull, entre outros, visíveis ou

subentendidos na Figura 1.

Figura 1 - Casa TPS - Toyota Production System (Roldão & Ribeiro, 2007)

A base da casa TPS consiste na estabilidade de produção, conseguida através do nivelamento

da produção, “HEIJUNKA”, da uniformização dos postos de trabalho e da gestão visual ao

longo dos processos.

A casa tem ainda dois pilares estruturais, o pilar “JIDOKA” e o pilar “JUST-IN-TIME”,

responsáveis pela racionalização dos processos e pela redução dos desperdícios.

Tanto a base como os pilares suportam o telhado da casa, que tem como objetivos a qualidade

dos produtos, os baixos custos de produção e o aumento da capacidade de resposta. Deste modo,

toda a casa se sincroniza na criação de condições para a existência de um espírito de melhoria

continua, KAIZEN, transversal aos processos produtivos e às equipas de trabalho.

Para por em prática todos os princípios e conceitos do modelo Lean Production, existem várias

ferramentas disponíveis, as chamadas ferramentas lean (Arif-Uz-Zaman & Ahsan, 2014). Das

várias ferramentas existentes destacam-se, 5S, Single Minute Exchange of Dies (SMED), Visual

Management, Value Stream Mapping (Rother & Shook, 1999) e Kanban, entre outras.

O modelo Lean Office (Sabur & Simatupang, 2015), que é a adaptação do Lean Production

para processos administrativos ou de escritório, é também um complemento de conhecimento

importante para a realidade empresarial, que pretende racionalizar todos os seus processos

sejam eles operacionais ou administrativos.

2.2 Conceitos Lean

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2.2.1 Desperdícios

Todas as organizações e todos os sistemas estão sujeitos à existência de desperdícios, sendo

que se assume como desperdício toda a atividade que pressupõe o consumo de tempo e/ou

dinheiro e pela qual o consumidor final do bem ou do serviço não está disposto a pagar.

Dentro de uma empresa existem atividades que acrescentam valor, existem atividades que não

acrescentam valor que podem ser eliminadas, e existem atividades que não acrescentam valor

e que são necessárias (Womack & Jones, 2003).

A designação japonesa para desperdícios, Muda, foi uma temática analisada e desenvolvida por

Taichi Ohno que identificou os sete tipos de Mudas principais:

I. Sobreprodução

Considerado o pior dos desperdícios, que interfere com praticamente todos os outros, refere-

se à realidade de produzir em níveis superiores às reais necessidades do mercado ou antes

do momento necessário, isto é, a produção está avançada em relação à necessidade.

II. Esperas

Todos os acontecimentos que provoquem a paragem dos processos e/ou pessoas, como, a

espera de componentes para abastecer uma máquina, colaboradores parados, falhas de

equipamento, entre outros. Isto é, sempre que há uma interrupção no fluxo de produção

causando atraso de uma ou mais atividades.

III. Transportes

Realizar movimentações de componentes e produtos ou informação. Apesar de não agregar

valor em si mesma, esta atividade é na maioria dos casos necessária na obtenção do objetivo

final.

IV. Sobreprocessamento

Este desperdício é referente ao desperdício inerente ao processo, isto é, processamento

inapropriado tal como operações extra, excesso de etapas produtivas, uso de material

desadequado, entre outros.

V. Stocks

A existência de matérias-primas, produtos intermédios e produtos acabados em maior

número do que o estritamente necessário, é um dos desperdícios financeiramente de maior

impacto. Para além dos custos intrinsecamente associados, os excessos de stock dificultam

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a identificação dos problemas e o reconhecimento dos mesmos. Uma das soluções mais

conhecidas no combate deste desperdício é a implementação da produção JIT.

VI. Movimentações

A perca de tempo útil no movimento de pessoas, está diretamente associado à errática

organização do espaço operacional e aos seus sistemas de informação utilizados.

VII. Defeitos

A existência de defeitos na produção para além da perda do valor associado ao

produto/serviço, resulta no consumo de recursos no processo de reparação dos mesmos. De

forma genérica pode ser classificado segundo quatro grupos: materiais consumidos; mão de

obra não recuperável; mão de obra requisitada para retocar, reparar e inspecionar; uso de

recursos na resposta a potenciais reclamações dos clientes.

"Tudo o que fazemos é olhar para a linha do tempo, do momento em que o cliente nos dá um

pedido até quando recebemos o pagamento. E estamos a reduzir este tempo eliminando os

desperdícios." (Ohno, 1988).

O estudo dos sete desperdícios de Ohno tem sido uma constante para todos os eruditos da

indústria, tendo mesmo sido apelidados de “Os sete desperdícios mortais” (Leimbach & Farrel,

2015), de forma a reforçar os seus impactos negativos.

2.2.2 Lean Office

O Lean Office tem por base os princípios do Lean Manufactoring, com adaptação às atividades

administrativas. Este conceito pode ser aplicado às operações de escritório, com ênfase nas

práticas de produção lean, com o objetivo de alcançar melhorias nas operações administrativas.

A implementação e manutenção das principais áreas administrativas ocorrem em oito etapas,

(Tapping & Shuker, 2010):

comprometer-se com o Lean;

escolha do fluxo de valor;

aprofundar o conhecimento sobre o Lean;

mapeamento;

identificação das métricas do Lean;

mapeamento do estado futuro;

criação de planos de melhoria contínua (Planos Kaizen);

implementação dos Planos Kaizen.

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O Lean Office pode contribuir para obter melhorias no âmbito administrativo público,

respeitando a estrutura organizacional (Turati, 2007).

2.3 Ferramentas Lean

A filosofia lean recorre a um conjunto de ferramentas de fácil utilização, que auxiliam as

organizações a atingir padrões de excelência produtiva, muito superiores em comparação com

organizações tradicionais.

Segundo o Lean Thinking Institute, EUA, a introdução da filosofia Lean e a aplicação das suas

ferramentas pelas organizações são responsáveis, em média ao fim de um ano, por:

Crescimento do negócio – mais de 30%;

Aumento da produtividade – entre 20 a 30%;

Redução de stocks – mais de 80%;

Aumento do nível de serviço – entre 80 a 90%;

Redução dos defeitos – cerca de 90%;

Redução dos acidentes de trabalho – 90%;

Redução de espaço do shop floor – cerca de 40%;

Redução do Lead Time – entre 70 a 90%.

2.3.1 5S

A ferramenta lean 5S segundo Posada, (2004) e Villacreses & Castro, (2005) foi constituída

por Hiroyoki Hirano, como uma ferramenta com o objetivo de tornar mais simples o ambiente

de trabalho, através da redução e/ou eliminação de todas as atividades que não acrescentam

valor. 5S é uma ferramenta capaz de assegurar limpeza no lugar de trabalho, ordem e

organização, uma vez que devem estar sempre presentes para atingir uma melhoria contínua, é

a ferramenta mais completa e mais importante (Tinoco, 2004).

A designação de 5S deve-se às iniciais de palavras japonesas que representam as cinco etapas

que devem ser seguidas. Estas etapas foram apresentadas por Osada, (1992):

SEIRI: Separação

o separar o que é útil para o processo e deve ser mantido, do que deve ser

eliminado;

SEITON: Arrumação

o detetar e definir o local indicado para arrumar o que é necessário, com o

objetivo de forma rápida e fácil se consiga localizar, utilizar e colocar no local

de origem;

SEISO: Limpeza e inspeção

o conservar um ambiente sempre limpo, que permita ter um bom

funcionamento do processo;

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SEIKETSU: Standardizar

o criar e/ou desenvolver um standard capaz de arrumar, limpar e desenvolver

métodos de verificação;

SHITZUKE: Respeitar

o criar uma forma de responsabilidade de limpar e arrumar toda a empresa;

desenvolvimento de um sistema de auditoria capaz de abranger todas as

áreas.

A metodologia 5S tem como principais objetivos, obter maior produtividade através da redução

da perda de tempo, uma vez que só ficam no ambiente de trabalho os objetos necessários e ao

alcance de todos; redução de custos e um maior aproveitamento de matérias-primas; melhoria

da qualidade dos produtos e serviços; aumento do nível de satisfação dos colaboradores com o

trabalho; melhoria da segurança.

2.3.2 VSM

O mapeamento do fluxo de valor, conjunto de ações que acrescentam e não acrescentam valor

necessário para realizar o projeto ou produção de um produto, é essencial para uma organização

conhecer a sua realidade operacional. Só com este conhecimento, consegue ter uma análise

crítica acerca dos seus processos a fim de dimensionar e introduzir as melhorias adequadas.

As ferramentas existentes para a realização dos mapeamentos são diversificadas mas o VSM

(Value Stream Mapping), assume-se como a ferramenta preferencial na maioria das

organizações.

O VSM é uma ferramenta principalmente visual, permitindo o registo e representação do fluxo

de valor de um produto ou família de produtos. É normal a divisão em 3 tipos de VSM:

VSM de Produção – permite representar o fluxo de materiais e de informação

correspondentes à produção de um produto ou família de produtos.

VSM de Projeto – permite representar o fluxo de valor correspondente ao projeto de

um produto ou família de produtos, da fase de concessão à fase de lançamento.

VSM Administrativo – permite representar o fluxo de valor correspondente aos

processos administrativos como compras e gestão de encomendas.

O principal objetivo do VSM é que os processos possam ser vistos de uma forma global e não

unicamente uma parte destes, possibilitando desta forma ver os desperdícios existentes e onde

estão alocados, (Rother & Shook, 1999).

“When you have learned to see value streams in individual facilities, it's time to see and then

to optimize entire value, from raw materials to customer.” (Rother & Shook, 1999).

Os objetivos do VSM podem então ser condensados na seguinte lista:

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Representar o fluxo de valor e não somente processos isolados;

Representar a relação entre fluxo de materiais e fluxo de informação;

Visualizar e identificar desperdícios no fluxo de valor;

Possibilitar a construção de um plano para intervenções de melhoria;

Projetar uma linguagem comum para a comunicação.

Para utilizar o VSM corretamente e potenciar a sua utilidade é necessário conhecer e passar por

um conjunto de fases correspondentes à metodologia de implementação, conforme Figura 2.

Figura 2 - Metodologia de implementação do VSM

O primeiro passo da metodologia VSM passa pela seleção do produto ou família de produtos

que se quer explorar em âmbito da ferramenta. Esta é por norma uma das fases mais complexas

pela indecisão que se apresenta, mas uma das mais importantes, pois uma seleção adequada

potencia o sucesso dos resultados obtidos.

A seleção da família de produtos tem por base a similaridade de processos de fabrico, isto é,

produtos diferentes que passem pelos mesmos processos de fabrico. Uma segunda indicação, é

escolher a família de produtos mais complexa, que apresente o maior número de passagens por

processo de fabrico mas sem menosprezar o fato de ser uma família de produtos com grande

procura pelo cliente final.

O segundo passo da metodologia VSM passa pela construção do mapa do estado atual para a

cadeia de valor do produto ou família de produtos selecionada no primeiro passo.

Neste passo é aconselhável a representação ser feita numa folha de papel nunca superior a A3,

ou a programas informáticos devidamente preparados para o efeito conforme Figura 3.

Escolher o produto, ou família de produtos a analisar

Construir o VSM do estado atual

Construir o VSM do estado futuro

Elaborar o plano de intervenções de melhoria

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Figura 3 - Mapeamento da situação atual (Rother & Shook, 1999)

No canto superior direito deve ser sempre representado o cliente e as especificações do seu

pedido de produção, isto é, as suas necessidades. Desta forma procede-se à construção de todo

o fluxo desde o pedido do cliente até à entrega ao cliente.

Durante esta fase é importante registar várias informações e valores essenciais para a deteção

de possíveis desperdícios. Segundo Nash & Sheila, (2008) deve ser registada para cada processo

a seguinte informação:

Número de operadores;

Tempo de ciclo;

Tempo de setup;

Tempo de funcionamento da máquina, T/U, uptime

Tempo disponível do equipamento para a produção de uma determinada peça.

Esta informação é por norma representada graficamente no mapeamento no bloco de dados do

processo, conforme Figura 4.

Figura 4 - VSM: Bloco de dados do processo

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Esta metodologia está assente num conjunto de simbologia gráfica especifica e que deve ser

utilizada de acordo com a realidade que se pretende representar. A principal simbologia está

dividida em 3 categorias:

Símbolos para fluxos de materiais, (Figura 5);

Figura 5 - Simbologia do fluxo de materiais

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Símbolos para fluxos de informação, (Figura 6);

Figura 6 - Simbologia do fluxo de informação

Símbolos gerais, (Figura 7).

Figura 7 - Simbologia Geral

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É ainda importante referir que a simbologia existente não se encontra fechada. Existe abertura

para utilização de nova simbologia desde que devidamente justificada e identificada.

Na aplicação do VSM é usual a existência de alguns erros, os quais se devem evitar, sendo os

mais comuns:

Determinação errada da família de produtos;

Não seguir o plano de ação pré-determinado;

Não atualizar versões do VSM;

Recolher dados em excesso ou em escassez.

No final desta fase é possível fazer uma análise crítica ao mapeamento, identificando os

desperdícios existentes e projetando possíveis propostas de melhoria para os mesmos. É desta

forma que se introduz a terceira fase da metodologia, que consiste no mapeamento do estado

futuro. Isto é, construção da ideia futura para a cadeia de valor, introduzindo as alterações

idealizadas ao longo da análise crítica da situação atual. Apesar de muitas vezes o mapeamento

da situação futura não ser possível de implementar, o responsável não deve ser contido na sua

construção, devendo sempre representar o sistema de acordo com a sua ideologia, (Nash &

Sheila, 2008).

“[…]Perhaps the most interesting thing about Future State Maps is that it is rare that the value

stream ever actually turns out exactly as the future state was drawn. This map is the goal. It is

the inspiration. But every mapper needs to recognize that as each of the action items (which

are outcomes of the Future State Map) are implemented, the value stream begins to change,

because new issues and opportunities are discovered[….]” (Nash & Sheila, 2008).

A verdade é que existem soluções mais simples de implementar do que outras, pelo que não

devem existir entraves na construção das mesmas, até porque o que para uma empresa hoje não

pode ser implementado, amanhã poderá ser possível. Na construção das propostas de melhoria,

a atenção à eliminação e/ou racionalização dos MUDA constitui uma maior probabilidade na

obtenção de resultados positivos.

“[...] Meeting exact customer requirements with the minimum amount of resources [...]”

(Rother & Shook, 1999).

Por fim, a quarta fase da metodologia consiste na criação de um plano de intervenções de

melhoria. Isto é, realizar uma síntese dos problemas identificados e das propostas de melhoria

associadas e construir uma planificação das ações de intervenção para atingir os resultados

pretendidos.

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2.3.3 Gestão Visual

Gestão Visual é uma ferramenta que serve de suporte ao lean, é a aplicação de informação de

forma visual para completar as funções rapidamente e promover a standarização de processos.

Esta ferramenta também atrai a atenção dos trabalhadores, uma vez que procura que estes

saibam quais as suas funções e a forma para que todos caminhem para a mesma finalidade

dentro da organização. Desta forma a gestão visual procura principalmente que se atinjam

objetivos não apenas ao nível individual mas também ao nível da organização (Liff & Posey,

2004).

Toda a comunidade Lean em 2009 definiu gestão visual como um sistema de planeamento,

revisão e melhoria capaz de integrar ferramentas visuais simples, tornando possível

compreender a situação atual e o apoio do trabalho através de um rápido olhar. Toda a

linguagem que se encontra nestes tipos de ferramentas deve ser acessível e fácil de

compreender, para que todas as pessoas consigam entender a mensagem transmitida (Hall,

1987).

A gestão visual desempenha as funções de (Tezel, Koskela, & Tzortzopoulos, 2009):

“Transparência”: capacidade de comunicar com os intervenientes num processo

produtivo;

“Facilidade do trabalho”: forma de tornar menos cansativo o trabalho físico e mental,

permitindo ter diversos recursos visuais capazes de facilitar o trabalho;

“Melhoria contínua”: processos que tenham inovação têm principal enfoque em

inovações incrementais;

“Formação no decurso do próprio trabalho”: aprendizagem acompanhada pela

experiência ou pela integração de ambos;

“Criação de propriedade compartilhada”: desenvolvem-se sentimentos de

possessividade sobre um objecto material ou imaterial;

“Gestão pelos factos”: uso de informação estatística;

“Simplificação”: esforço desenvolvido capaz de controlar, processar, visualizar e

distribuir informação de todo o sistema quer seja para um grupo ou apenas para um

indivíduo;

“Unificação”: eliminação parcial dos limites que envolvem as organizações e criação

de empatia através de uma partilha eficaz de informação.

Existem diversos tipos de gestão visual como os quadros informativos da qualidade e outras

medidas de desempenho, folhas de trabalho, delimitação de espaços e sinalização luminosa,

(Shingo, 1988).

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2.3.4 Kanban

O kanban é uma das principais ferramentas que auxilia a existência de uma produção Just In

Time (JIT), onde a produção é puxada pelo cliente, Pull System.

A palavra kanban é na sua génese uma palavra japonesa que se traduz por “cartão” ou

“marcador”, (Marek, Debra, & Donald, 2001). O sistema utiliza os cartões, devidamente

projetados de acordo com o objetivo da empresa, de forma a controlar o progresso da produção

entre os postos de trabalho. Desta forma é garantido que se produz apenas aquilo que o sistema

a jusante necessita, isto é, só se produz o que é consumido, eliminando os desperdícios

associados à produção tradicional em sistema push. As vantagens do kanban são consideráveis,

evidenciando a redução de inventário e a eliminação de produção em excesso, (Roldão &

Ribeiro, 2007).

O cartão kanban é o componente fundamental para o correto funcionamento do sistema, uma

vez que é ele que estabelece a comunicação entre as várias estações do sistema, dando

autorização para produção ou movimentação de lotes. Assim sendo, é possível diferenciar dois

tipos de kanban, (Roldão & Ribeiro, 2007):

Kanban de produção: dá autorização para produzir uma determinada quantidade de

produtos. Não existe nenhuma operação de fabrico sem que exista um kanban de

produção dando autorização; (….)

Kanban de transporte: dá autorização para transportar uma determinada quantidade de

produtos entre dois pontos.

Os kanban de produção devem ser usados quando se está perante postos de trabalho próximos

e os contentores com os produtos sejam de fácil manuseamento. Por sua vez, os kanban de

transporte devem ser usados quando se está perante postos de trabalho distantes que são

sequenciais no processo de fabrico.

O kanban é normalmente um cartão retangular onde consta a seguinte informação:

Identificação do produto;

Código do produto;

Identificação do fornecedor;

Quantidade a reabastecer;

Quantidade a produzir.

Este cartão, dependendo da realidade onde é inserido, é adaptado de formas distintas, para que

a ferramenta seja a indicada para a realidade de cada organização, mas por norma apresenta um

layout conforme Figura 8.

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Figura 8 - Exemplo de cartão kanban (Hirano, 2009)

A fim de se calcular o número de kanbans adequados a determinado sistema é adequado utilizar

a seguinte expressão:

𝑛𝐾 = 𝑃. (𝐿𝑇+𝑃𝑆)

Q

Onde:

P – procura (posto a jusante) [produtos / unidade de tempo]

LT – prazo de entrega (posto a montante) [unidades de tempo]

Q – capacidade do contentor [produtos]

PS – prazo de segurança [unidades de tempo]

Para a introdução do sistema kanban é necessário o sistema produtivo corresponder a

determinados requisitos:

Pequenos tempos de preparação das máquinas.

Polivalência dos colaboradores;

Boa organização dos postos de trabalho;

Redução de imprevistos;

Evolução a nível dos produtos.

Com a introdução do sistema kanban as vantagens são inúmeras, sendo as principais:

Rápida circulação de informação entre postos de trabalho;

Grande interação entre postos de trabalho;

Rapidez de reação à variação da procura;

Melhor serviço aos clientes;

Descentralização do controlo da produção;

Diminuição dos “stocks”.

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Deste modo, a implementação da ferramenta kanban, assume um papel de destaque no

contributo à eliminação dos MUDA nos processos de produção.

2.3.5 A3

O documento A3, (Figura 9), é considerada uma das ferramentas lean essenciais para o estudo

e resolução de problemas e para fazer o acompanhamento de projetos em implementação.

Figura 9 - Exemplo de um relatório A3 (www.slideshare.net/KarenMartinGroup/a3, 2015)

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Apesar de pouco conhecida, esta ferramenta, desenvolvida pela Toyota, é crucial para a análise

e resolução de problemas, devido ao método simples e organizado com que aborda toda a

temática. A estrutura desta ferramenta não é rígida e as empresas costumam adaptar a

ferramenta à sua realidade operacional, de forma a simplificar o processo de análise e

tratamento da informação. Para além de ser utilizada para resolução de problemas, é também

utilizada para fazer o acompanhamento de projetos orientados à resolução de algum problema

ou anomalia na organização.

Como o próprio nome indica esta ferramenta consiste numa folha de papel de tamanho A3, que

deve ser preenchida de cima para baixo e da esquerda para a direita, tendo após preenchimento

o aspeto conforme Figura 9.

Por norma a organização deste documento apresenta a seguinte estrutura:

Tema e Contexto;

O documento é identificado com o tema, indicando o problema a ser abordado,

fazendo de seguida a contextualização do mesmo, onde ocorreu, como foi detetado,

entre outras informações convenientes.

Condição atual;

Nesta fase é exposta a condição atual do sistema onde o problema foi detetado,

recorrendo a diagramas de forma a evidenciar facilmente o problema existente. É

ainda conveniente recorrer a gráficos e tabelas para quantificar os impactos sentidos.

Análise da causa raiz;

Uma das fases cruciais deste documento é a fase de identificação da causa do

problema. Nesse sentido, nesta fase são normalmente utilizadas técnicas/ferramentas

como o “Diagrama de Ishikawa” ou os “5 Porquês”, de forma a se conseguir

perceber com clareza a causa do problema identificado.

Condição alvo;

Depois de conhecer a realidade atual e de conhecer a causa raiz do problema é

necessário estruturar de que forma o sistema necessita de ser melhorado, e que

modificações necessita, fazendo para isso um novo diagrama do estado pretendido.

Plano de implementação;

Sabendo as alterações que são necessárias efetuar ao sistema, é importante fazer um

Diagrama de Gantt com a listagem dos passos a realizar para se atingir o estado final,

com a calendarização correspondente para cada um dos passos identificados.

Indicadores;

Esta fase é caracterizada pela identificação e monitorização dos indicadores

selecionados para controlar os resultados das medidas a implementar. Permite desta

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forma verificar se o problema está ou não a ser solucionado e se as medidas

corretivas permitem alcançar os objetivos iniciais.

Relatório de resultados.

A última fase assume-se como uma conclusão do documento onde se regista se o

problema foi solucionado ou não, com as medidas propostas, evidenciando os

resultados finais obtidos pelos indicadores.

Conforme já referido, a estrutura apresentada pode ser adaptada por cada organização, até

porque quando usada para gestão de projetos as necessidades de informação são

insignificantemente diferentes.

2.3.6 VSD & A3 – Visão do Kaizen Institute

A metodologia Lean e as ferramentas associadas, são atualmente um pilar no funcionamento

de várias empresas e organizações para que consigam atingir níveis competitivos

diferenciadores dos concorrentes diretos.

Para introdução destas metodologias e técnicas, as empresas recorrem, em grande parte, a

organizações de consultoria que facilitam a compreensão, adaptação e implementação dos

conteúdos desejados. Uma das consultoras mundialmente reconhecida no domínio destes

conteúdos é o Kaizen Institute.

O Kaizen Institute tem sido responsável por introduzir os conteúdos adaptados da filosofia lean

nas organizações empresariais de todo o mundo, incluindo o mercado nacional português.

Duas das ferramentas por eles difundidas são o VSD (Value Stream Design) e o A3,

apresentando diferenças substanciais em relação à apresentação tradicional lean.

VSD

O VSD é uma ferramenta de mapeamento de processos que permite uma visualização

esquematizada do fluxo de material e informação ao longo da cadeia de valor (Kaizen Institute,

Manual TFM - d, 2012).

Apesar de objetivos comuns a metodologia VSD do Kaizen Institute, difere um pouco da

metodologia do VSM tradicional difundido pelo lean. A estrutura de aplicação da ferramenta

VSD, conforme Figura 10, foi desenvolvida seguindo os princípios da gestão visual, de forma

a facilitar a identificação do MUDA e a sua posterior eliminação.

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Figura 10 - Metodologia de aplicação do VSD (Kaizen Institute, Manual TSM - e, 2012)

A metodologia VSD pressupõe a quantificação de dados, onde se regista o “Tempo de Processo

da Tarefa” (tempo real ou estimativa de tempo necessário, por unidade de output), e o

“LeadTime do Processo da Tarefa” (tempo total desde que se recebe a tarefa até que se entrega

a mesma terminada, incluindo os tempos de espera).

Após aplicação da primeira fase de mapeamento do estado atual, é essencial realizar o seu

estudo crítico, onde se devem identificar as seguintes situações:

Onde se pode eliminar desperdícios – Muda;

Onde se pode agregar/encurtar as atividades;

Onde se pode diminuir ou mesmo eliminar variáveis;

Onde há transporte de informação ou esperas de decisão e verificar se são evitáveis;

Onde estão localizadas as pessoas que tem tarefas em conjunto, se estão próximas ou

distantes fisicamente;

Verificar se existem distribuições de documentos em papel e avaliar a hipótese de

introduzir o formato eletrónico;

Onde estão localizados os conflitos e os focos de erros.

Após “tratamento” das situações acima identificadas devem ser projetadas oportunidades de

melhoria, para construção do mapeamento do estado futuro.

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A3

O Kaizen Institute difunde a ferramenta A3 como uma ferramenta de inicialização,

acompanhamento e fecho de projetos.

Dependendo da realidade das empresas onde intervém, faz uma adaptação da ferramenta de

acordo com as necessidades e objetivos da mesma.

Esta ferramenta é introduzida nas empresas nas equipas responsáveis pela gestão de projetos,

estando a mesma adaptada para a realidade dos seus projetos.

O A3, estruturado pelo Kaizen Institute para as empresas, apresenta o layout conforme Figura

11, onde é visível a divisão do A3 em 4 pontos estruturais: Motivação; Solução; Monitorização;

Lições Aprendidas.

Figura 11 - Template A3 utilizado na Sonae (Kaizen Institute)

Esta ferramenta é utilizada para cada um dos projetos da empresa, onde se assume que cada

projeto tem na sua génese a existência de um problema.

Para além de toda a informação genérica de preparação, acompanhamento e fecho de projeto,

o documento apresenta ainda a identificação do mesmo e informação relativa à equipa que está

responsável pelo projeto diferenciando os níveis de responsabilidade dependendo da

classificação: Steeering; Owner; Gestor de Projeto; Restante Equipa.

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As 4 fases deste documento para além da informação descritiva, apresentam ainda uma bola

colorida para classificação do status da mesma, onde o verde significa fase concluída, o amarelo

significa fase em andamento, e o vermelho fase em espera de inicialização. No canto inferior

direito existe ainda um status geral do A3 de projeto, que se constrói confrontando o status da

cada fase com o cronograma previsto para realização de cada fase, podendo ser classificado

como verde, dentro do previsto, ou vermelho, fora do previsto.

2.4 Casos de aplicação do Lean Office

Neste subcapítulo são apresentados dois casos de aplicação do paradigma Lean Office, onde,

de forma sucinta e descritiva, se ficará a conhecer a realidade de implementação deste conceito

no mundo das organizações empresariais.

2.4.1 Lean Office numa empresa de transportes

O escritório de expedição de uma empresa de transportes foi palco da aplicação dos conceitos

lean office, onde um crescimento exponencial do trabalho tinha originado a ocorrência de vários

desperdícios. Desde início a equipa responsável pelo projeto sentiu dificuldades de interação

com a equipa devida à resistência à mudança.

O estudo iniciou com uma análise da situação inicial, onde foi possível identificar os problemas

existentes, utilizando para isso um mapa simples de mapeamento do fluxo de valor do escritório

de expedição.

Através da análise desse mapeamento conseguiram identificar os desperdícios existentes e

estruturar propostas de melhoria para os problemas identificados.

O passo seguinte, passou pela realização de um plano de ação para a implementação das

propostas de melhoria idealizadas, tendo para isso realizado uma priorização de acordo com o

grau de dificuldade de implementação.

Desta forma, conseguiram implementar de forma planeada as propostas de melhoria e

realizando a sua monitorização simultaneamente.

No fim da aplicação da metodologia e das propostas de melhoria idealizadas, a empresa ficou

com um escritório de expedição com tempos de processamento mais curtos e com processos

mais organizados e standard, (Evangelista, Grossi, & Bagno, 2013).

2.4.2 Lean Office num escritório de projetos de engenharia

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A aplicação do Lean Office num escritório de projetos de engenharia surgiu com a necessidade

de simplificar processos e torná-los o mais eficientes possível, eliminando os desperdícios

adjacentes, de forma a aumentar a competitividade do escritório em relação à concorrência.

O estudo iniciou-se com o mapeamento dos processos do escritório, de forma a conhecer a

realidade existente e identificar os problemas existentes, tendo identificado desperdícios no

fluxo de informações.

Após identificação e análise dos problemas detetados, foi possível construir novos processos

com vista na melhoria contínua, eliminando os desperdícios pré-existentes.

Com a implementação das propostas de melhoria idealizadas, conseguiu-se chegar a níveis de

eficiência, eficácia e ganhos, favoráveis para o bom funcionamento da organização.

A equipa responsável pela realização do projeto considerou o mesmo um sucesso, e uma prova

de que o lean office é um ótimo método para aumentar a competitividade do negócio,

(Gronovicz, Bittencourt, Silva, Freitas, & Biz, 2013).

2.5 Análise Crítica

Apesar da universalidade do paradigma Lean, a sua vertente administrativa Lean Office, não se

encontra amplamente estudada nem se apresenta como uma metodologia de prática habitual

pelas empresas.

Neste momento o Lean Office atravessa uma fase de descoberta pelas organizações, que vêm

neste paradigma uma solução com o mesmo potencial das metodologias operacionais e

tradicionais do lean.

Em termos académicos e de investigação, esta temática começa também a dar os primeiros

passos de expansão. A reduzida publicação de especialidade sobre o tema e a pouca bibliografia

existente, são provas desta realidade.

O futuro parece contudo promissor, porque em termos teóricos os conceitos estão bem

desenvolvidos e sustentados, e da informação que o mercado transmite, é possível verificar que

vê com bons olhos a aplicabilidade do Lean Office nas suas organizações, confiando em

resultados são bastante promissores.

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3. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA

A presente dissertação, foi realizada em âmbito de um estágio curricular efetuado no grupo

Sonae, mais precisamente na empresa Sonae SR. De forma a se compreender o funcionamento

e a história deste grupo, ao longo deste capítulo será feita a devida exposição.

3.1 História

O grupo Sonae, um dos maiores grupos empresariais portugueses, iniciou a sua atividade em

1959, quando fundou a Sociedade Nacional de Estratificados, industria ligada aos produtos

derivados de madeira.

O nome intrínseco ao atual grupo Sonae, Belmiro de Azevedo, não tendo sido o fundador da

empresa integrou os quadros da mesma nos anos 60. Nos anos 70, a Sonae diversificou as suas

atividades com a aquisição da Novopan, fábrica de aglomerados de madeira, e com

investimentos destinados à produção de aglomerado revestido, aglomerite.

Os anos 80 ficaram marcados pela diversificação através de aquisições e criação de novos

negócios. Abertura do 1º Hipermercado em Portugal, o Continente em Matosinhos, inauguração

do Hotel Porto Sheraton, compra da Star, início de atividade da Sonae Imobiliária e abertura

dos dois primeiros centros comerciais geridos pela Sonae em Portimão e Albufeira. Este

período ficou ainda marcado pelo lançamento da Sonae no mercado de capitais e pela

constituição da Holding do Grupo: Sonae Investimentos, SGPS.

Os anos 90 seguiram a mesma estratégia dos anos anteriores com novas aquisições e criação de

novos negócios. Foi lançado o jornal Público, criação da Sonae Distribuição Brasil, a Sonae

Industria passa para uma posição de controlo na Tafisa (painéis de madeira), constituição da

Sonae Turismo, abertura do Centro Comercial Colombo, o maior da Península Ibérica,

aquisição da Torralta em Tróia e lançamento da rede de telecomunicações Optimus.

Os anos 2000, ficaram marcados pelo desenvolvimento de negócios estratégicos, pela expansão

às telecomunicações, pelo crescimento internacional e pela reorganização do portefólio de

negócios. É ainda importante ressalvar a aquisição do Carrefour Portugal pela Sonae

Distribuição, a celebração do 50º aniversário da Sonae (2009) e a passagem de Belmiro de

Azevedo para Chairman da Sonae.

Os anos pós 2010, ficam associados ao alinhamento da nova identidade corporativa, com um

elevado foco na expansão internacional de várias insígnias com enfoque em Espanha e novos

mercados. Registam-se ainda dois acontecimentos importantes para o grupo, o lançamento das

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“obrigações Continente”, uma emissão obrigacionista de 200 milhões de euros e a fusão entre

a ZON e a Optimus, dando origem à marca NOS.

3.2 Perfil Corporativo

O perfil corporativo do grupo Sonae, conforme Figura 12, assume uma estrutura densa e

complexa, onde as percentagens de capitais assumem a Efanor, empresa detida a 100% por

Belmiro de Azevedo, detentora de 53% do grupo Sonae, sendo este detentor por sua vez de

100% do capital da SONAE MC e da SONAE SR, entre outras, e de 73% da SONAECOM,

que detém 24,4% da NOS.

Figura 12 - Perfil Corporativo Grupo SONAE

O grupo Sonae, teve no ano de 2014, conforme Figura 13, um volume de negócios de 4974

milhões de euros, atingindo um EBITDA de 417 milhões de euros.

Figura 13 - Indicadores Financeiros: SONAE 2014

É ainda importante verificar que com um resultado líquido de 144 milhões de euros, foram

pagos dividendos no valor de 73 milhões de euros, fazendo da cotação em bolsa da empresa

uma atração para investidores particulares.

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3.3 Orientações Estratégicas

Todo o grupo Sonae, assume na sua conduta empresarial um conjunto de pilares estratégicos,

conforme Figura 14, que se definem como a base de consciência de todas as decisões

empresariais a serem tomadas.

Figura 14 - Pilares Estratégicos do Grupo SONAE

É importante referir, que o primeiro pilar apresentado, Internacionalização, dadas as condições

socioeconómicas nacionais, assume-se como um pilar essencial para o crescimento e

fortalecimento financeiro do grupo.

3.4 Portefólio de Negócios

O portefólio de negócios do grupo Sonae, é vasto e abrange diferentes áreas económicas, desde

o retalho até às telecomunicações. No entanto, o foco do grupo encontra-se em dois principais

ativos, o retalho alimentar e o retalho especializado, sendo também os ativos mais significativos

e reconhecidos pelos consumidores nacionais.

3.4.1 Retalho Alimentar

A Sonae MC é a área de negócio da Sonae responsável pelo retalho alimentar, sendo líder neste

sector do mercado em Portugal, sendo constituída por vários tipos de negócios e marcas,

conforme Figura 15.

Figura 15 - Estrutura da Sonae MC

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Com 640 lojas em 2014, correspondendo a 639 mil m2 de área de venda, obteve um volume de

negócios de 3.461 milhões de euros, tendo um EBITDA de 241 milhões de euros.

3.4.2 Retalho Especializado

A Sonae SR é a área de negócio da Sonae responsável pelo retalho especializado, focalizada

nas áreas de desporto, vestuário e eletrónica, sendo constituída por vários tipos de negócios e

marcas, conforme Figura 16.

Com 595 lojas em 2014, correspondendo a 398 mil m2 de área de venda, obteve um volume de

negócios de 1.290 milhões de euros, tendo um EBITDA de 15 milhões de euros.

3.5 Capital Humano

A Sonae é o maior empregador privado português, empregando cerca de 40000 pessoas, (Figura

17). Os colaboradores são vistos como o centro do sucesso, o elo de diferenciação no mercado,

pelo talento, energia, profissionalismo e pela dedicação.

Figura 17 - Caracterização laboral do grupo SONAE

Figura 16 - Estrutura da Sonae SR

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A caracterização da força laboral é um fator importante para o grupo, que controla os dados da

Figura 17 de forma cuidadosa, de forma a serem uteis na gestão e orientação dos recursos

humanos.

3.6 Marcas de Retalho

O grupo Sonae é atualmente uma das maiores house of brands nacional, com mais de 90 marcas

registadas e de 80000 produtos produzidos internamente.

O desenvolvimento das marcas assenta sempre em objetivos transversais às diversas áreas de

negócio, sendo eles:

Satisfação e confiança;

Qualidade;

Estrito cumprimento da regulamentação e segurança.

Estes objetivos são a base de trabalho de várias equipas que acompanham os produtos desde o

processo de concessão e fabrico até à sua disponibilização em loja. Equipas essas

especializadas, compostas por mais de 340 colaboradores de formação superior desde

engenheiros a designers, que asseguram a monitorização contínua da qualidade, a obtenção de

feedback sobre os produtos com perspetivas de melhoria e com forte aposta na certificação.

3.7 Organização dos Entrepostos Operacionais e das Equipas existentes da Sonae SR

A Sonae SR está dividida entre a sua estrutura operacional e a sua estrutura de gestão, estando

a primeira localizada na Azambuja e a segunda sediada na Maia, na sede do grupo Sonae.

A estrutura operacional, localizada na Azambuja, dispõe de 2 entrepostos físicos interligados,

instalados num mesmo complexo logístico. O entreposto 1 está dedicado à gestão das

referências de vestuário e mercado desportivo, responsável dessa forma pela distribuição para

as lojas MO, ZIPPY e SportZone, englobando ainda a distribuição das plataformas online

associadas a estas marcas. O entreposto 2, está dedicado à gestão das referências de tecnologia

e grandes domésticos, responsável pela distribuição para as lojas Worten e para a plataforma

online associada. É de salientar que em ambos os entrepostos, as plataformas online de cada

insígnia é gerida por uma equipa dedicada, diferenciando-se das lojas físicas.

Ambos os entrepostos foram construídos de forma a maximizar a eficiência operacional, pelo

que dispõe de cais em ambas as extremidades do edifício, possibilitando as operações de

receção de mercadoria de um lado e as operações de expedição do lado oposto, evitando

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constrangimentos de gestão e incrementando a eficiência dos circuitos de picking, que

começam na extremidade da receção e terminam na extremidade de expedição.

De forma a compreender melhor a organização dos entrepostos da Azambuja, onde se verifica

a intervenção core deste projeto, é possível visualizar na Figura 18 e na Figura 19 o layout do

Plaza 1 e Plaza 2, respetivamente, com legendas referentes às estruturas principais e ao fluxo

operacional.

Figura 18 - Layout e fluxo operacional do Plaza 1

Conforme se depreende da imagem anterior, o P1, dispõe de um automatismo de elevadas

dimensões sendo responsável por uma receção e preparação automatizada dos artigos de

vestuário de pequenas dimensões, tendo inclusive sido premiado no ano 2014 pela APLOG –

Associação Portuguesa de Logística com o prémio de excelência Logística.

Legenda

1 – Gabinetes de expedição

2 – Gabinetes de receção

3 – Localizações de racks 4 – Cais de expedição

5 – Cais de receção

6 – Automatismo

a – Receção de fornecedores

b – Receção de mercadoria em cais

c – Aprovisionamento da mercadoria em racks d – Picking/Preparação de encomendas

e – Expedição da mercadoria em cais

f – Faturação e saída de transportadores

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Figura 19 - Layout e fluxo operacional do Plaza 2

Tanto na Figura 18 como na Figura 19, está apresentado genericamente o fluxo operacional de

ambos entrepostos, onde se verifica que se inicia na receção de fornecedores e se finaliza na

faturação e saída dos transportadores. Também pela análise das figuras é possível verificar que

genericamente os plazas funcionam segundo um fluxo unidirecional, isto é, de cais de receção

a cais de expedição.

Legenda

1 – Gabinetes de expedição

2 – Gabinetes de receção 3 – Localizações de racks

4 – Cais de expedição

5 – Cais de receção

a – Receção de fornecedores b – Receção de mercadoria em cais

c – Aprovisionamento da mercadoria em racks

d – Picking/Preparação de encomendas e – Expedição da mercadoria em cais

f – Faturação e saída de transportadores

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4. ANÁLISE E DIAGNÓSTICO

Tendo a Sonae SR reconhecido a existência de processos administrativos complexos, realização

de atividades sem valor acrescentado e a impressão e arquivo de documentos desnecessários,

surgiu a necessidade da realização deste projeto de modo a identificar as causas e atuar de forma

corretiva. Este capítulo descreve todas as etapas realizadas no âmbito de projeto, na empresa

Sonae SR, de modo a alcançar os objetivos iniciais. Com esse intuito são abordadas todas as

temáticas com relevo perante a fase de análise e diagnóstico.

4.1 A3 de Projeto

Para atingir os objetivos do projeto e de forma a cumprir todo o plano interno da empresa, o

primeiro passo passou pela realização de um A3 do projeto.

Para a realização do A3 do projeto interno, Otimização de Processos Administrativos, existiu

uma colaboração direta por parte da Direção Logística SR e pela Coordenadora da Equipa

Process Reengineering. Foi a comunhão de ideias, necessidades e de restrições que fizeram com

que a realização do A3 toma-se a estrutura conforme Anexo I – A3 do projeto. Como

previamente citado, todos os projetos internos Sonae SR passam por esta fase de planeamento

culminando na estruturação da informação através da ferramenta A3.

Na primeira fase do A3, estando levantado o problema do projeto e a realidade existente a nível

operacional, (Figura 20), foi realizado um brainstorming de forma a se conseguir chegar a

acordo das possíveis causas que poderiam ter levado a tal realidade.

Figura 20 - Identificação do problema e da situação inicial do projeto

Nesse sentido foi usada a ferramenta Diagrama de Ishikawa, tendo permitido a estruturação de

todas as ideias que culminaram na listagem conforme Figura 21.

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38

Figura 21 - Identificação das causas do problema do projeto

Os objetivos do projeto interno foram também estruturados conforme Figura 22, através das

necessidades levantadas pela Direção, de forma a serem o foco transversal ao projeto.

Figura 22 - Identificação dos objetivos do projeto

Na segunda fase do A3, foram identificadas todas as equipas que estariam em âmbito do projeto,

isto é, aquelas que ao abrigo do projeto seriam alvo de intervenção. Esta escolha foi orientada

pela Direção Logística, sentindo a necessidade que praticamente todas as equipas dos Plazas

fossem consentidas em âmbito de projeto, dando origem à listagem conforme Figura 23.

Figura 23 - Identificação das equipas em âmbito de projeto

Ficou definido que a solução a implementar passaria pela utilização da ferramenta VSD, para

efetuar todos os mapeamentos “As-Is”, para identificação de problemas e estruturação de

possíveis melhorias com a realização dos mapeamentos “To-Be”. Esta segunda fase do A3,

ficou ainda marcada pela estruturação das 4 fases do projeto interno, conforme Figura 24, onde

se definiu as principais ações e deliverables em cada fase.

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39

Figura 24 - Identificação das principais ações e deliverables do projeto

Na terceira fase do A3, foi construído um macro planeamento para cada fase do projeto,

conforme Figura 25, onde se definiu a duração estimada de cada fase para controlo temporal

do mesmo.

Figura 25 - Planeamento das fases do projeto

Nesta fase, um dos pontos chave é a definição dos KPI’s do projeto, conforme Figura 26, que

permitem a existência de metas a alcançar e que necessitam de ser tidas em conta em todas as

fases do projeto.

Figura 26 - Identificação dos KPI's do projeto

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40

É importante referir, que os valores dos KPI’s foram também definidos perante a visão

estratégica da Direção Logística SR, confiando no alcance dos mesmos mas abertos a

reestruturação perante constatação de realidades operacionais que não permitissem alcançar tais

ambições.

Por fim, o A3 tem que ficar identificado com todas as pessoas com responsabilidades perante

o mesmo, (Figura 27).

Figura 27 - Identificação da equipa responsável pelo projeto

Nesse sentido, foi estruturada uma identificação das pessoas em relação aos cargos a

desempenhar durante o projeto, conforme a Figura 27, onde se dividiu em 4 tipos de

responsabilidade: Steering; Owner; Gestor de Projeto e Restante Equipa.

4.2 VSD

A realização dos mapeamentos dos processos administrativos, foi efetuada com o auxílio

da ferramenta de uso interno da empresa, Value Stream Design - VSD. Muito semelhante

à ferramenta lean VSM, aprofundada no capítulo 2.3.2, tem como objetivo identificar as

tarefas de determinado processo, fazendo registo do fluxo de informação e de materiais

existentes, a sequência real das tarefas para a concretização do processo, identificando os

intervenientes e a duração de cada tarefa. As principais diferenças entre as ferramentas

prendem-se com o formato de apresentação dos mapeamentos e da simbologia utilizada,

permanecendo inalterados os fundamentos de utilização bem como a aplicabilidade dos

mesmos.

É de salientar que a Sonae assumiu como ferramenta interna de mapeamento o VSD

através da intervenção de consultadoria do Kaizen Institute, com quem mantém uma

parceria de melhoria contínua, e que defende a utilização da mesma. Tendo passado para

a Sonae o devido know-how, conforme Anexo II – Mapeamento de Processos SONAE,

permitindo aos seus colaboradores utilizarem a ferramenta em âmbito de projetos

internos.

Perante a necessidade de utilização do método, até ao momento efetuado em formato

papel, surgiu em âmbito do presente projeto a inovação da passagem da estrutura de

mapeamento para o formato digital através do Microsoft Excel, (Figura 28).

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41

Figura 28 - Template base para aplicação da ferramenta VSD

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42

Esta inovação, conforme Figura 28, permitiu uma maior facilidade na aplicação da

ferramenta, bem como na gestão da informação obtida. Tendo permitido ainda, introduzir

uma organização de arquivo da informação de forma estruturada e de fácil consulta.

4.3 Medição de tempos VSD

Para realizar os mapeamentos aos processos administrativos conforme descrito no

capítulo VSM2.3.2, foi necessário recolher os tempos associados a cada tarefa mapeada

correspondente a cada processo.

No intuito de um mapeamento aprimorado e estatisticamente validado, deveria ter sido

utilizado um método de medição de tempos estatisticamente adequado à realidade do

projeto e seus objetivos. Contudo, as especificidades do projeto e as intervenções

planeadas não o permitiram. Na verdade, o facto de os entrepostos físicos da Sonae SR se

encontrarem na Azambuja, necessitando de aprovação financeira para todas as

deslocações efetuadas, e pelo facto de o projeto abranger a totalidade das equipas

existentes nos entrepostos, foi necessário efetuar um planeamento exaustivo do tempo

alocado à realização de cada mapeamento. Este planeamento foi estruturado de forma a

minimizar o tempo despendido com cada equipa e a minimizar as deslocações efetuadas

às instalações no sul, conforme a Tabela 1.

Tabela 1 - Planeamento de deslocações à Azambuja

- Equipa Portaria 16 Dezembro 2014

- Equipa Receção 6 Janeiro 2015

- Equipa Operações Especiais + Equipa Internacional 21/22 Janeiro 2015

- Equipa Wholesale + Equipa Online 3 Fevereiro 2015

- Equipa Worten Empresas 4 Fevereiro 2015

- Equipa CCM + Equipa Expedição 10/11 Fevereiro 2015

- Equipa Transportes 26 Fevereiro 2015

- Equipa SAF 4 Março 2015

- Equipa Ligação às Lojas + Equipa Logística Inversa 17/18 Março 2015

Como resultado desta estruturação em âmbito do projeto interno Sonae, só foi possível

associar a cada tarefa a sua duração recorrendo a uma única medição, exceto casos

esporádicos em que foi possível efetuar n medições para os quais se calcularam os tempos

Page 63: repositorium.sdum.uminho.ptrepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/39239/1... · 2019. 1. 1. · iii AGRADECIMENTOS A realização desta Dissertação de Mestrado foi conseguida

43

médios. Logo, todos os tempos mapeados, de forma genérica, são resultado de uma única

medição de tempos com utilização de cronómetro digital.

4.4 Mapeamentos “As-Is”

Recorrendo à ferramenta VSD e respeitando o planeamento definido, Fase I, foram efetuados

os mapeamentos dos processos administrativos referentes a todas as equipas em âmbito de

projeto.

A realização dos mapeamentos teve em consideração o macro-fluxo de circulação da

informação, conforme Figura 29, respeitando assim a ordem de cada equipa.

Figura 29 - Macro-fluxo de informação pelas equipas de projeto

De forma a cobrir todos os processos administrativos, para cada equipa no âmbito do projeto

foram mapeados vários dos seus processos, de forma a especializar um mapeamento por cada

processo existente.

Como resultado da passagem pelas 13 equipas em âmbito de projeto, foram realizados 87

mapeamentos “AS-IS” sendo que por equipa se assumiu a distribuição conforme a Tabela 2.

Tabela 2 - Nº de processos mapeados por equipa de projeto

Equipa Nº Processos Mapeados

- Equipa Portaria 7

- Equipa Receção 5

- Equipa Operações Especiais 6

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44

Equipa Nº Processos Mapeados

- Equipa Internacional 3

- Equipa Wholesale 2

- Equipa Online 2

- Equipa Worten Empresas 4

- Equipa CCM 2

- Equipa Expedição 12

- Equipa Transportes 18

- Equipa SAF 9

- Equipa Ligação às Lojas 7

- Equipa Logística Inversa 10

Cada mapeamento foi realizado da forma mais imparcial possível, registando para cada

processo a realidade das tarefas e dos fluxos operacionais e de informação existentes.

Como resultado desta primeira fase, obtiveram-se os mapeamentos digitais de todos os

processos analisados, apresentando dimensões diferentes mas com a mesma estrutura de

organização, conforme se verifica no exemplo do mapeamento da Figura 30, relativo ao

processo de “Compra de consumíveis” da equipa SAF.

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45

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46

4.5 Identificação de problemas

Em concordância com a própria metodologia da ferramenta VSD, após o mapeamento dos

processos, é necessário efetuar uma análise critica acerca dos mesmos, de forma a se identificar

os problemas existentes.

Nessa orientação, o passo seguinte passou pela análise crítica de todos os mapeamentos

realizados com o objetivo de identificar tarefas ou processos, que por algum motivo identificado

pudessem ser alvo de melhorias. A análise crítica foi sempre efetuada tendo como foco a

identificação dos MUDA, com objetivo de posteriormente se estruturar soluções para a sua

eliminação/redução.

Devido ao elevado número de mapeamentos, a análise crítica foi uma etapa morosa, alocando

bastante tempo, de forma a não comprometer a deteção dos problemas existentes nos processos.

O resultado foi a criação de uma nova folha nos arquivos digitais de cada mapeamento, para

registo visual dos problemas identificados de acordo com a metodologia VSD, dando origem

ao ficheiro conforme Figura 31. O ficheiro criado assume a mesma base dos mapeamentos AS-

IS, com o acréscimo de nuvens de identificação para os problemas detetados, onde se aborda o

MUDA associado.

Para estruturação e maior facilidade de trabalho foi efetuado um ficheiro com todos os

problemas identificados, aos quais se atribuiu um ID sequencial ordenado fazendo a ligação à

equipa correspondente, (Anexo III – Lista ordenada dos problemas identificados).

Ainda na sequência de uma melhor organização da informação recolhida através dos

mapeamentos, foi realizado um novo ficheiro para registo da documentação existente em todos

os processos administrativos, incluindo a informação do número de folhas que constitui cada

documento e a frequência de utilização e/ou impressão dos mesmos, conforme Anexo IV –

Lista ordenada da documentação utilizada por equipa.

Devido à complexidade da organização e da realidade operacional, a estrutura logística não

tinha, até ao momento, conhecimento de toda a documentação existente e utilizada, passando

desta forma a ter esse conhecimento de forma agregada num único ficheiro.

Page 67: repositorium.sdum.uminho.ptrepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/39239/1... · 2019. 1. 1. · iii AGRADECIMENTOS A realização desta Dissertação de Mestrado foi conseguida

47

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48

A equipa Process Reengineering, owner do projeto, nunca fez parte das equipas em

intervenção do mesmo. No entanto, dado que a Sonae SR atravessa uma fase de melhoria

contínua interna, alicerçada pelo Kaizen Institute, surgiu a necessidade de aplicar uma das

ferramentas Lean mais amplamente reconhecida, 5S, dentro da equipa. A necessidade

surgiu da deteção de existência de rotinas operacionais, quer ao nível do espaço físico da

equipa quer ao nível informático, que impediam uma maior eficiência no trabalho diário.

Dada esta realidade, paralelamente ao projeto interno OPA (Otimização de processos

administrativos), foi conduzida uma intervenção com o intuito de racionalizar o espaço

de trabalho físico e informático da equipa, com vista a uma maior eficiência produtiva,

maior organização e eliminação de desperdícios.

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49

5. PROPOSTAS DE MELHORIA

Finalizada a fase de diagnóstico do projeto, através dos mapeamentos de processos

administrativos realizados, ficaram identificados todos os pontos com oportunidades de

melhoria.

Devido ao elevado número de oportunidades de melhoria identificadas, foi necessário

selecionar um método de priorização dos mesmos, de forma a definir uma ordem de

análise e de estruturação das soluções relativas aos pontos identificados. Deste modo,

utilizou-se um mecanismo de classificação de 4 níveis, sendo o nível 1 o menos prioritário

e o nível 4 o mais prioritário. As premissas para a classificação dos níveis foram acordadas

com a empresa, que forçou a intenção de dar prioridade de análise aos pontos relativos

aos processos mais críticos, dando origem à seguinte enumeração para as áreas

prioritárias:

Receção;

Expedição;

Online;

SAF (Serviços administrativos financeiros).

Todos os pontos relativos às áreas supra identificadas tinham uma classificação mínima

obrigatória de nível 3 e máxima de nível 4. Os pontos relativos às restantes áreas tinham

uma classificação mínima obrigatória de nível 1 e máxima de nível 2.

O segundo critério de classificação dos pontos foi também estruturado com a empresa,

que definiu como segunda prioridade os pontos com maiores espectativas de ganhos. Este

critério serviu então para atribuir as classificações de nível 3 e nível 4, quando aplicado

perante os níveis mínimos 1 e 3 respetivamente. Sendo este critério qualitativo, pode

conter algumas incertezas devido à aplicação pessoal do mesmo. Desta forma conseguiu-

se distribuir os pontos de melhoria identificados segundo 4 níveis de prioridade de

atuação. Para os pontos pertencentes ao mesmo nível de classificação, foi aplicada a

gestão de ordem de mapeamento. No fim da aplicação deste método de priorização

conseguiu-se chegar à lista ordenada de pontos identificados para estruturação de

propostas de melhoria.

É de salientar que diferentes pontos de melhoria foram identificados pelo facto de

pertencerem a diferentes processos administrativos, apesar de a nível operacional se

verificarem de um mesmo ponto transversal a vários processos. Assim sendo, foram

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50

agregados independentemente dos níveis de atuação, para uma única estruturação de

proposta de melhoria.

5.1 Estruturação das propostas de melhoria

Neste subcapítulo são apresentadas as propostas de melhoria dimensionadas para eliminar os

problemas encontrados, consideradas mais relevantes neste projeto, estando as restantes

soluções estruturadas apresentadas no Anexo V – Lista dos problemas identificados com a

proposta de melhoria. Para melhor compreensão da proposta de melhoria apresentada é feita,

conjuntamente, uma breve síntese da natureza do problema, já identificado no capítulo anterior.

A ordem de apresentação ao longo deste capítulo não corrobora a priorização efetuada para a

realização das propostas, mas a ordem sequencial da listagem da identificação dos problemas.

5.1.1 Nivelamento dos recursos da Portaria de entrada de viaturas

Todas as viaturas que efetuem entrada no polo logístico, com destino a qualquer um dos

entrepostos incluindo os MC, têm que efetuar um registo de entrada na Portaria existente,

através da ferramenta informática CAP. Da análise do mapeamento efetuado facilmente se

verificou que os recursos existentes eram muito superiores aos necessários para a realização

eficiente do processo de entrada de viaturas. Existiam 4 administrativas a fazer registos CAP,

mais 3 seguranças a processar as saídas das viaturas e a entrada de veículos externos (por

exemplo ambulâncias ou serviços de limpeza), perfazendo um total de 7 recursos humanos

alocados ao processo de entrada e saída de viaturas. Nesse sentido, estudou-se de forma

aprofundada as necessidades de recursos tendo em consideração o tempo médio alocado a cada

registo, 3 minutos, e o número médio de registos diários existentes, dando origem à Tabela 3.

Tabela 3 - Análise de necessidades na Portaria (Maia vs Azambuja)

Maia Azambuja

Nº registos médios

diários 351 411

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51

Importa referir que nesta análise também se considerou a realidade existente na Maia, onde os

mesmos processos são realizados por um total de 3 seguranças, por uma questão de base de

comparação, onde se torna visível na Figura 32.

Figura 32 - Comparação entre o número de registos na Azambuja e na Maia

Após esta iteração verificou-se que a proposta de melhoria passava pela alocação de 4

seguranças a todos os processos da portaria, fazendo o registo de entrada e saída de viaturas.

Desta forma, são dispensados 3 recursos humanos que incorre num ganho substancial para a

empresa, e é conseguido um aumento da produtividade dos recursos alocados ao processo.

5.1.2 Atribuição de cais incorporada em CAP

Sendo a atribuição de cais uma das tarefas mais morosas no processo de registo CAP, com

necessidade de comunicação via telefónica entre os entrepostos e a portaria, existe a

necessidade de racionalizar esta tarefa de forma a agilizar ao máximo o processo, diminuindo

os custos associados e aumentando o tempo de resposta e consequente produtividade.

Estando a atribuição de cais disponível no registo CAP na portaria, a necessidade de

comunicação deixa de existir, passando a atribuição a efetuar-se de forma direta através do CAP

na portaria e visível nos entrepostos tanto pelas administrativas como pelas equipa de receção

através de ecrãs alocados a essa função.

5.1.3 Registo único por entrada de viatura

Um dos problemas mais bizarros detetados foi a existência de viaturas que após entrarem no

polo logístico tinham de sair das instalações para fazer um novo registo de entrada, para efetuar

a entrada de outro fornecedor e/ou a descarga a outro entreposto.

A solução passa por no ato do primeiro registo na portaria, se efetuar o registo para todas as

entregas independentemente do fornecedor e dos entrepostos de destino. Passando o CAP, a

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52

fazer um split inteligente dos registos dependendo das OC’s (Ordens de Compra) e entrepostos

de destino.

Desta forma, o motorista só necessita de efetuar um único registo CAP de entrada para

descarregar múltiplos fornecedores em diferentes entrepostos, ganhando tempo de resposta,

diminuindo as deslocações em vazio e aumentando a capacidade de processamento de registos

CAP.

5.1.4 Registos em CAP

Aquando da passagem dos registos manuais da entrada de viaturas para a introdução dos

registos CAP, o entreposto 799 não se encontrava no polo logístico e não foi alvo de

parametrização no novo sistema. Após a sua alocação ao polo logístico, os registos de entrada

das viaturas com destino a esse entreposto eram efetuadas com recurso ao antigo método

manual, recorrendo a uma folha template. No mesmo sentido, as OC’s não agendadas, apesar

de contempladas no sistema digital, não passaram a ser registadas pelo mesmo, continuando

com o mesmo método manual.

De forma a uniformizar toda a realização dos registos, tornou-se imperativo modificar os

registos manuais para o método digital, com auxílio do CAP.

Para as OC’s não agendadas, é apenas necessária uma mudança a nível de processo, fazendo

uma alteração no procedimento, passando a utilizar todas as valências que o CAP dispõe.

No caso dos registos para entregas ao 799, para além de uma alteração ao procedimento

existente, é imperativa uma atualização e parametrização do sistema CAP, de forma a incluir

esta nova opção no interface do CAP com a administrativa no ato do registo. Esta

atualização/parametrização, só necessita de uma inclusão na base de dados do CAP, no campo

das entregas sem OC da opção “Entrega ao 799”, e disponibilizar um ID de utilizador à equipa

operacional do 799, dentro do entreposto, de forma a conseguir consultar a informação

necessária.

5.1.5 Aplicativo para fecho automático das OC’s não rececionadas

Uma das tarefas diárias das administrativas de receção passa por, ao final do dia, executar um

conjunto de tarefas de forma a fechar em sistema as OC’s que não foram rececionadas nesse

dia e que deveriam ter sido. Isto, para que o sistema dê origem a novas OC’s com novas datas

de entrega. A verdade é que o tempo alocado a esse conjunto de tarefas sem valor acrescentado,

não justifica a alocação de um recurso nesse sentido.

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53

Sendo o conjunto de tarefas a realizar, esquematizado e sequencial, através de acesso a

múltiplos forms do sistema informático para cada uma da OC a fechar, é possível estruturar um

aplicativo com base numa macro de ação para que a execução dos passos sequenciais possam

ocorrer de forma automática através apenas de um único comando para início da ação. Desta

forma, é reduzida a ação da administrativa no processo, diminuindo a alocação de recursos à

mesma e racionalizando o processo de fecho de OC’s não rececionadas.

5.1.6 Solução de mobilidade para as conferências e/ou customizações

A equipa Operações Especiais é responsável por assegurar as corretas estruturas de codificação

e de apresentação dos artigos. Consegue-o através da realização de múltiplas conferências a

localizações de racks a fim de garantir a qualidade da informação de codificação dos artigos e

através da realização de customizações planeadas e reativas, para que os artigos estejam com

as devidas características externas de apresentação, contemplando desde a colocação de alarmes

até alteração de preços PVP. Para assegurar as funções a nível operacional e para monitorizar

o trabalho desenvolvido pelas equipas, é necessário recorrer a vários apontamentos manuais

que exigem sobreprocessamento administrativo, que consiste na passagem da informação para

o sistema digital.

Estando a equipa em fase de evolução e crescimento, torna-se ainda mais imperativo uma

solução a fim de eliminar este desperdício evidente, que origina ainda outros desperdícios

subjacentes, tais como a diminuição da produtividade da equipa e deslocações em vazio.

A incorporação de um aplicativo de informação móvel apresenta-se desta forma como a melhor

solução. Atualmente a equipa utiliza um conjunto de PDT’s (Portable Data Terminal) que

auxiliam o processo, aproveitando a existência destes dispositivos e através do

desenvolvimento de novos campos de preenchimento, seria possível agregar toda a necessidade

de informação numa única plataforma de registo, o PDT.

5.1.7 Atribuição de impressoras às Workstations

As workstations são locais que servem de apoio administrativo às equipas existentes nos

entrepostos, estando localizadas, por norma, no local onde se situa a própria equipa, conforme

se verifica na Figura 33. As workstation estão equipadas com computador e documentação que

auxiliam o trabalho operacional da equipa.

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54

Figura 33 - Workstation da equipa Wholesale

As equipas necessitam diariamente de múltipla documentação que é solicitada à workstation

adequada, que executa a impressão através do computador existente. A impressão é direcionada

para o gabinete administrativo mais próximo, que por estarem todos localizados nas

extremidades do entreposto, exige múltiplas deslocações em vazio para adquirir as impressões.

A solução passa então pela atribuição de impressoras às workstation conseguindo-se eliminar

o desperdício existente associado às deslocações em vazio, mas também aumentar a eficiência

dos processos uma vez que a equipa operacional dispõe mais facilmente e mais rapidamente

das informações solicitadas. Por fim, a pessoa alocada ao processo de impressão e recolha da

documentação, passa a ter tempo útil para desempenhar funções de valor acrescentado.

5.1.8 Impressão única de etiquetas de tarefas com/sem customização

A equipa Internacional, no lançamento das tarefas faz separação entre lançamentos com e sem

customização, com o objetivo de nos lançamentos com customização trocar o rolo de etiquetas

branco base de impressão, para um rolo base de cor. Este procedimento foi introduzido para

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55

facilitar a diferenciação dos suportes que necessitam de ser entregues nas Operações Especiais

para customização, após as tarefas de picking dos produtos.

Encontrar uma solução que permitisse efetuar a diferenciação das etiquetas, mas que não

exigisse dois lançamentos e consequente troca de rolos seria fundamental para um processo

mais ágil, eficiente e com menos custos.

A alteração do layout das etiquetas e da informação contida nas mesmas, passa a ser a solução

ideal para o problema existente. As etiquetas das tarefas que não necessitam de customização

continuam a ser impressas com o mesmo formato, enquanto as etiquetas das tarefas com

customização passam a ser impressas com a introdução da designação “CUST.”, conforme

Figura 34, identificando a necessidade de customização.

Figura 34 - Etiqueta com a designação CUST

Para efetuar esta alteração será necessário fazer uma alteração na codificação da estrutura de

impressão das etiquetas, onde se acrescentará a informação necessária.

Desta forma, as tarefas podem ser lançadas ao mesmo tempo e com recurso apenas a uma base

de rolo de etiquetas brancas. Consegue-se assim uma diminuição do tempo do processo,

redução nos custos dos consumíveis utilizados, devido ao maior custo para rolos de cor,

diminuição das deslocações em vazio e capacidade para alocar a administrativa responsável

pela impressão a tarefas de valor acrescentado.

5.1.9 Solução de mobilidade para registo das dimensões físicas da mercadoria

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56

Para suprimir a necessidade de registo manual das dimensões físicas da mercadoria e posterior

sobreprocessamento da informação na passagem da mesma para formato digital, foi necessário

pensar numa solução ágil que não comprometesse a viabilidade dos dados nem o arquivo dos

mesmos.

Incorporar o registo destes dados através do PDT que os colaboradores usam diariamente

passou por ser a melhor solução encontrada. Desta forma, o colaborador após preparar as

paletes para um determinado destino, tem que aceder ao PDT, ao menu Dados de Mercadoria,

e para cada palete mestra, inserir as dimensões da base e da altura, bem como registar o peso.

No fim da preparação da mercadoria e do registo de dados, é possível extrair um ficheiro excel

com toda a informação pronta a ser enviada para qualquer destino de interesse, principalmente

para a Direção de Logística Internacional, que necessita dessa informação para execução e

controlo das expedições internacionais alfandegárias.

5.1.10 Atribuição de picking pelo voice-picking

A atribuição de tarefas de picking, pelas administrativas nos gabinetes de preparação, é um dos

processos mais críticos na relação entre administrativas e colaboradores de picking. Isto porque

cada colaborador tem que se deslocar ao gabinete de preparação para que a administrativa

consiga atribuir a tarefa seguinte ao preparador. O impacto desta realidade é imenso, uma vez

que os colaboradores têm que percorrer grandes distâncias em vazio devido às elevadas

dimensões dos entrepostos e pelo facto de a tarefa de atribuição ser bastante morosa, originando

mesmo um botle neck.

Após estudo aprofundado e compreensão do sistema utilizado para a realização das tarefas de

picking, o Voice-Picking, foi possível verificar que o próprio sistema é capaz de atribuir

automaticamente as tarefas aos colaboradores de picking.

A solução estruturada passa então pela utilização da funcionalidade de atribuição automática,

já existente no sistema. Para tornar estar funcionalidade operacional, é necessário realizar

algumas parametrizações de circuitos e de prioridades de atribuição, e disponibilizar um

abastecimento nivelado das etiquetas de tarefas para depósitos colocados no início de cada

circuito de picking.

Com estas medidas é possível o sistema atribuir automaticamente a tarefa seguinte e o

colaborador apenas tem que retirar do depósito, do início do circuito, a etiqueta de tarefa

correspondente. Eliminando assim, deslocações em vazio por parte dos pickers, eliminando o

botle neck e a própria alocação de recursos administrativos para a atribuição de tarefas.

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57

5.1.11 Desenvolvimento de Query para análise automática de litígios SAF

A equipa SAF dispõe de um total de 3 administrativas alocadas à resolução de litígios. A cada

resolução, está intrinsecamente associada uma análise da situação quer do ponto de vista do

queixoso como do visado, de forma a decidir quem tem razão para que se possa debitar ou

creditar o queixoso e/ou o visado. A cada análise estão associados um conjunto de passos

substanciais que exigiam tarefas sem valor acrescentado e um aumento da morosidade do

processo. Essas tarefas, sendo realizadas com o intuito de recolher informação a vários locais

do sistema informático, eram por si mesmo repetitivas e evitáveis, pelo que uma solução de

agilidade na procura e estruturação da informação é essencial para uma análise mais rápida e

eficiente.

A existência de uma Query que efetue a consulta automática da informação por toda a base de

dados do sistema, apresenta-se como a melhor solução. Desta forma as administrativas apenas

têm que “correr” o Query, que lhes fornece um ficheiro estruturado com toda a informação

necessária para as análises dos litígios. O ficheiro, estando estruturado com critérios de

confrontação de informação, pode dar uma resposta final ao litígio, passando a administrativa

apenas a realizar o acerto em sistema, evitando todo o processo de procura e análise de

informação.

5.1.12 Centralização das análises TCM (Transfer Conflict Management)

A análise de litígios TCM é dividida entre duas equipas distintas, a equipa SAF e a equipa LLO.

Esta realidade exige que cada uma das equipas tenha que realizar um conjunto de rotinas

operacionais no sistema, de forma a conseguir diferenciar as análises que lhes compete,

alocando tempo sem valor acrescentado para a execução dessa separação.

Deste modo, com a simples centralização da análise numa única equipa, a equipa SAF, é

possível eliminar todo um conjunto de tarefas administrativas desnecessárias, aumentando a

produtividade das análises. A escolha da centralização na equipa SAF, prende-se com o facto

de o maior fluxo de análises ser atualmente realizado nesta equipa, pelo que a atribuição das

novas análises não incorrerá, num aumento substancial da carga de trabalho. Até mesmo porque

o tempo alocado às novas análises é compensado pela diminuição do tempo de separação de

cada TCM.

5.1.13 Eliminação das análises de faltas parciais de artigos W

Um dos litígios analisados pela equipa LLO, é o da falta parcial de artigos W. Um artigo W, é

um artigo que é alvo de uma recompensa monetária às lojas com base na percentagem de erros

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58

de expedição. Com base nessa percentagem, é realizada uma taxa de recompensa que se

multiplica pelo número de artigos w que foram expedidos para cada loja, dando esse valor

monetário à loja como recompensa pelos erros que possam ter ocorrido, logo não se aceitam

reclamações de lojas pela falta desta tipologia de artigos.

Apesar deste sistema, a Ligação às Lojas, analisa faltas parciais de artigos W e caso se confirme

a ocorrência, recompensa a loja pela totalidade dos artigos em falta. Desta forma as lojas estão

a ser recompensadas em duplicado sobre os mesmos artigos. Para além dos elevados gastos em

excesso de recompensas, tem-se também a equipa LLO alocada a este tipo de análises,

desperdiçando tempo que podia ser utilizado em atividades de valor acrescentado.

A solução a este problema passa simplesmente pelo abandono da análise destes casos,

restringindo a recompensa às lojas pelo método dos artigos W.

5.1.14 Deslocação da Workstation para o local de operação da equipa Wholesale

Ao contrário das restantes equipas operacionais, que têm junto ao local das operações as suas

workstations, a equipa Wholesale não dispõe da sua no mesmo local onde se situa a equipa

operacional. Isto significa que a workstation está bastante distante da equipa, conforme Figura

35, em que a administrativa e cada elemento da equipa quando necessitam de se deslocar entre

os dois locais efetuam um percurso em vazio, incorrendo em múltiplos desperdícios.

Figura 35 - Distância entre Workstation e local de trabalho da equipa Wholesale

A solução para esta situação, é teoricamente simples, deslocar a workstation para o local da

equipa, eliminando os desperdícios adjacentes à realidade anterior. A preocupação tem de

passar pela disponibilização de todos os interfaces necessários para alocar a workstation no

local pretendido, tais como pontos de rede e pontos de energia. Garantindo estas necessidades,

Localização Workstation

Wholesale

Localização Operacional

da Equipa Wholesale

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59

as restantes alterações restringem-se à passagem da estrutura e materiais da antiga para a nova

localização.

5.1.15 Ficheiro de comunicação Wholesale

Uma das constatações que mais sobressaiu da análise do mapeamento da equipa Wholesale, foi

a demora e a dificuldade que existia nas comunicações com entidades externas à equipa. O

recurso constante ao email e ao telemóvel, entrou na rotina da equipa, que mantinha um

colaborador diariamente com a responsabilidade de se manter atualizado acerca das

comunicações provenientes dessas duas plataformas.

Nesse sentido, de forma a se agilizar todas as tarefas de comunicação, aumentando a fiabilidade

da mesma e diminuindo a alocação de tempo direto e indireto a esta atividade, foi desenvolvido

um ficheiro excel. Esse ficheiro excel sendo partilhado online, com todos os intervenientes na

comunicação com a equipa, onde se dividam responsabilidades de preenchimento e os timings

para esse mesmo preenchimento. Desta forma, a informação passa a estar localizada apenas

numa plataforma de comunicação, agilizando o controlo da mesma e diminuindo a alocação de

tempo a essa gestão, uma vez que passam a existir timings na gestão do ficheiro.

5.1.16 Realização de OPL para conferência do CMR

A equipa Worten Empresas, para clientes internacionais, após finalizar todo o processo de

expedição e faturação necessita de partilhar a documentação com a Logística Internacional a

fim de estes validarem a documentação. Só após validação é que a documentação é entregue ao

transportador, tendo este de aguardar o tempo necessário. Este processo, para além de não ser

ágil e exigir demasiada troca de informação e comunicação, é bastante moroso incorrendo em

perdas de produtividade e num elevado tempo de espera do transportador.

É possível solucionar estes desperdícios através da construção de uma OPL de conferência, pela

Logística Inversa, onde de forma explícita e clara indicam os pontos de cada documento a serem

verificados e a estrutura correta de preenchimento. Desta forma, a equipa Worten Empresas,

passa a ter competência para executar com maior agilidade e com menor morosidade a

conferencia à documentação internacional, eliminando todos os desperdícios associados.

5.1.17 Kanban de etiquetas mestras junto da workstation de expedição

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60

A equipa de cargas para efetuar a consolidação da mercadoria necessita de etiquetas mestras,

sendo estas impressas pelas administrativas de expedição. Deste modo, sempre que necessitam

de etiquetas deslocam-se até às administrativas solicitando a impressão de etiquetas, sem

existirem quantidades específicas para impressão. Desta forma, acabam por se deslocar várias

vezes ao longo do dia para solicitarem etiquetas, uma vez que não pedem o número de etiquetas

suficientes para a duração do turno de trabalho.

A solução a implementar passa pela introdução de um kanban de abastecimento de etiquetas

mestras. Nas workstation de expedição, os locais mais próximos das equipas de cargas, coloca-

se um depósito devidamente sinalizado com o número de etiquetas mestras suficientes para a

necessidade de um turno de trabalho, mais a devida quantidade correspondente ao lead time de

abastecimento, colocando o cartão kanban a dividir as quantidades.

Desta forma sempre que a equipa de cargas atinge o cartão kanban, entrega-o à administrativa

que fará a impressão do número de etiquetas determinado e abastecerá o recipiente com a

colocação do devido cartão. Consegue assim diminuir o número de deslocações dos

colaboradores das cargas ao gabinete de expedição para o máximo de uma deslocação diária

(ideal no fim de turno), aumentando a produtividade dos mesmos.

5.1.18 Solução de mobilidade para faturação automática da carga em expedição

A faturação da mercadoria aquando do culminar do processo de expedição dos entrepostos, é

uma das atividades com maior cariz administrativo. É necessário que uma administrativa

processe através do sistema interno todos os suportes que a equipa de cargas diz terem sido

carregados para a viatura, de forma a proceder à execução de todos os passos legalmente

exigidos para o transporte de mercadorias, que dependendo do destino das mesmas incidem

diferente legislação. A realidade é que o processamento da faturação é em si mesma uma tarefa

morosa e sem valor acrescentado, alocando vários FTE diariamente em exclusivo para essa

função.

Através do aprimoramento das tecnologias existentes, é possível executar a faturação de forma

automática através do terminal PDT que a equipa de cargas utiliza no ato de carregamento das

viaturas.

O objetivo é que a equipa de cargas após carregar a viatura segundo os procedimentos atuais,

passe a executar um inquérito no PDT de modo a confirmar que foram carregados todos os

suportes previstos e, confirmado o resultado, desencadear a faturação automática através do

mesmo meio móvel, o PDT.

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61

A funcionalidade de inquéritos e de faturação automática já existe nos PDT’s das equipas de

carga, necessitando apenas de uma melhoramento operacional e de agilização nos campos de

manipulação, logo a proposta de melhoria acaba por ser mais conceptual e processual do que

de desenvolvimento tecnológico como aparentemente esperado.

5.1.19 Impressão dos códigos AT nos CMR

Para cada loja expedida era impressa uma folha com os códigos AT associados à mercadoria

que seria transportada para esse local. Uma vez que cada viatura transporta múltiplas lojas, o

motorista tinha em sua posse uma folha relativa a cada loja transportada. Dado que legalmente,

o motorista só necessita de saber informar as autoridades relativamente aos códigos AT que

transporta, o formato e a forma como o faz não é um entrave à racionalização de custos e do

próprio processo de impressão.

Como medida de curto prazo a proposta apresentada passa por imprimir numa mesma folha

todos os códigos associados à mercadoria transportada em cada viatura, não fazendo distinção

por lojas, resultando numa diminuição substancial das folhas utilizadas e do tempo alocado à

impressão das diferentes folhas.

No entanto a perspetiva sendo a própria eliminação desta folha, que não tem em si mesma

qualquer mais-valia legal, é passar a impressão dos códigos para o CMR associado à viatura,

esse sim um documento legal, que passará a englobar toda a informação necessária acerca de

cada transporte. Esta proposta é vista numa perspetiva de médio prazo, devido às alterações a

introduzir no documento legal e no acordo que terá de existir entre todas as entidades

envolvidas, incluindo autoridades, transportadoras e departamento fiscal da empresa.

5.1.20 Reestruturação da gestão dos níveis de serviço das transportadoras

Fazendo o somatório do tempo alocado à gestão dos níveis de serviço pode-se afirmar que a

equipa dos transportes tem um FTE alocado diariamente a essa função, um valor extremamente

elevado para apurar um valor de KPI da equipa. Isto acontece pela necessidade que existe em

manualmente apurar os dados históricos de cada rota efetuada e agregá-los no sistema interno,

o SIT.

As transportadoras têm ao seu dispor a informação, por motivos de controlo interno, mas para

os clientes disponibilizam-na num portal online em forma de registo/rota, pelo que para uma

empresa de distribuição ter que consultar dezenas de dados diariamente não se adequa à

realidade operacional.

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62

Para simplificar todo o processo e agilizar as necessidades de manipulação de dados, é indicado

passar a responsabilidade de fornecimento de dados, com a estrutura pretendida, às

transportadoras. Semanalmente, a transportadora passa a enviar um ficheiro excel com a

estrutura pretendida, para a equipa de Transportes, que sem ter que fazer qualquer manipulação

dos dados, integra o ficheiro no SIT que automaticamente associa o registo do ficheiro integrado

ao histórico de cada rota existente.

5.1.21 Sistema único de comunicação entre transportes e expedição

A comunicação entre as duas equipas é efetuada recorrendo a várias plataformas, exigindo

tarefas complementares sem valor acrescentado a fim de agregar a informação num único local

de consulta histórica. Isto é, as equipas necessitam de comunicar por via telefónica e por via de

uma base de dados, fazendo o tratamento da informação transmitida de forma manual a fim de

em último plano a equipa de Transportes a integrar na plataforma SIT.

A fim de acabar com a comunicação por via telefónica e a eliminar as tarefas de manipulação

da informação, o ideal passa por integrar toda a necessidade de troca de informação numa única

plataforma de tempo real, o próprio SIT. Tanto a equipa de Transportes como a de Expedição

ao passarem a ter acesso ao SIT colocarão a informação que lhes compete na plataforma,

passando a mesma a estar visível para ambas equipas.

Para a introdução desta alteração, só é necessário a criação de um perfil de acesso ao SIT por

parte da equipa de Expedição e detalhar os timings de inscrição de cada equipa, para que

nenhuma informação se perca e para que não exista a necessidade de comunicação entre as

equipas para esclarecimentos adicionais.

5.1.22 Eliminação do processo de preparação de selos nos transportes

O processo de preparação de selos é essencial para a distribuição dos mesmos pelas viaturas

Luís Simões que efetuam as entregas entre lojas. Esta preparação prévia consiste em colocar o

número de selos no interior de um envelope por rota, em igual número de lojas que existem na

rota, e a sua identificação no sistema. Sendo o objetivo da existência e utilização dos selos uma

questão de segurança perante a mercadoria transportada, em primeiro plano é necessário

imputar essa responsabilidade à transportadora. A transportadora tem obrigação de garantir a

qualidade do serviço pelo qual está a ser ressarcida, logo, só a transportadora pode decidir a

justificação ou não da utilização e colocação de selos entre lojas, passando para a sua tutela

esse processo.

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63

Neste sentido, a solução estruturada passa pela eliminação total do processo por parte da equipa

de administrativos dos transportes, eliminando o tempo alocado a essa função e eliminando os

custos de aquisição de selos e envelopes.

5.1.23 Introdução do preenchimento automático do número de rota

Os Planos de Carga são atualmente realizados automaticamente por uma base de dados que é

alimentada com as previsões de volumes diários, resultando num ficheiro excel final, onde a

administrativa dos transportes apenas tem que introduzir manualmente o número de cada rota.

O número de rota é inscrito de forma sequencial, ocorrendo a alteração para o número seguinte

quando o valor de paletes das linhas assumem a capacidade total de um camião, 36 paletes.

A solução passa por incluir esta função de preenchimento, com as devidas regras de execução,

para que o ficheiro excel final não necessite de qualquer tipo de manipulação manual para a sua

construção.

5.1.24 Ficheiro para gestão dos consumíveis

Um elemento da equipa SAF é responsável por semanalmente fazer o inventário dos

consumíveis e executar as respetivas ordens de compra para os artigos que considera estarem

em baixos níveis de stock. Neste processo semanal aloca um dia de trabalho, todas as sextas-

feiras, incorrendo em desperdícios em tarefas sem valor acrescentado como movimentações

entre entrepostos, contagem física dos artigos, entre outras.

A solução para eliminar a alocação deste elemento a estas atividades sem valor acrescentado

passa pela introdução de um ficheiro de gestão de stocks dos consumíveis. Os consumíveis

encontram-se alocados numa zona de racks especifica do entreposto, pelo que quando as

equipas operacionais necessitam de se abastecer destes artigos têm que se deslocar ao devido

local. Colocando um quadro de registos, cada vez que uma equipa for levantar consumíveis

apenas terá que registar essa informação no quadro inserido no início do corredor. Desta forma

ficam registados todos os levantamentos efetuados durante a semana, pelo que só é necessário

à sexta-feira o chefe de equipa responsável pelas localizações de armazenamento dos

consumíveis, consultar o quadro e informar o colaborador SAF dos níveis de cada artigo. Este,

a partir desse momento só necessita de efetuar o pedido de compra, para os artigos que tiverem

o seu nível de stock abaixo do nível de encomenda. De forma simples, passa-se a controlar de

forma ágil e eficiente o stock dos consumíveis, libertando o administrativo para funções de

valor acrescentado.

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64

5.1.25 Aprovação automática dos pedidos de compra em SRM

O processo de compras em SRM encontra como maior desperdício o tempo de espera para

aprovação por parte dos diretores responsáveis, assumindo esperas médias de 5 dias úteis. Por

sua vez, este atraso desencadeia novos desperdícios executados no sentido de minimizar as

consequências dos atrasos na aprovação, como conversações telefónicas com os fornecedores

para alteração das datas de entrega e gestão de prioridades, bem como a própria falta de

materiais, atrasando as operações necessitadas.

De forma a resolver esta situação, a solução proposta é estabelecer orçamentos mensais para

alocação às atividades de cada equipa, tendo estas a capacidade para gerirem as suas compras

apenas com o conhecimento dos diretores mas sem necessidade de aprovação. Desta forma, a

responsabilidade pelo processo de compra desce para as equipas, que sabendo dos orçamentos

alocados têm autonomia para efetuar as despesas necessárias à operação.

Dado que cada equipa já tem alocado um ID distinto no SRM, a alteração a introduzir passará

apenas por capacitar a plataforma de contabilizar os gastos mensais de cada ID e comparar com

o orçamento aprovado pelo diretor, fazendo aprovação automática sempre que o orçamento não

tiver sido atingido. Em caso de ultrapassagem do orçamento, o SRM terá a capacidade de aceitar

o pedido de compra mas reencaminhará neste caso a autorização da compra para o diretor, que

terá conhecimento que o orçamento terá sido ultrapassado mas que a equipa mesmo assim

efetuou um novo pedido, podendo retirar as devidas ilações e solicitar esclarecimentos à equipa

para responder ao pedido de aprovação.

5.1.26 Kanban para gestão do stock de economato

A gestão visual do stock de economato para além de incorrer em desperdícios no tempo alocado

à gestão dos materiais, incorre em faltas de artigos devido à incapacidade de gestão do método,

provocando faltas de materiais auxiliares às equipas operacionais, dificultando as suas

operações diárias.

De forma a simplificar a gestão destes materiais, a solução é introduzir um kanban de gestão de

stock. Desta forma, depois de dimensionadas as quantidades desejáveis de cada artigo,

incluindo o stock de segurança e as quantidades de encomenda, é possível construir os cartões

kanban e introduzi-los no armário de armazenamento do economato.

O elemento do SAF que faz a gestão destes materiais, passará então a fornecer os artigos

consoante as necessidades das equipas operacionais, e sempre que atingir um cartão kanban,

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65

retirá-lo-á do armário e efetuará o pedido de compra associado, recolocando o cartão e os

materiais encomendados após entrega do fornecedor.

5.1.27 Alteração do fluxo dos recibos de instituições de doações

As instituições beneficiadas com doações da empresa têm que entregar um recibo a justificar

legalmente o processo de doação, comprovando os materiais recebidos. Para isso enviam o

recibo para o SAF, equipa emissora da documentação de expedição de doações, através do

correio nacional CTT. No entanto, a equipa SAF não manipula o recibo, pelo que tem de

digitalizar e enviar para a Direção Fiscal, enviando posteriormente o original pelo CTT.

Facilmente se deteta aqui um desperdício quer no tempo de percurso deste documento, quer

nos custos que incorre no sobre processamento associado.

Para corrigir esta situação, tem que se introduzir um novo procedimento para o envio dos

recibos por parte das instituições, passando os recibos a serem enviados diretamente, pelas

instituições, para a morada da direção fiscal. Para isto, apenas é necessário enviar um email a

divulgar as alterações ao procedimento às instituições associadas, fazendo a devida

comunicação para com a Direção Fiscal a informar que receberão diretamente os recibos das

instituições.

5.1.28 Solução de mobilidade para registos manuais

A equipa Logística Inversa, relativamente recente no entreposto, tem um conjunto de processos

sustentados por operações administrativas manuais que necessitam de sobreprocessamento da

informação a fim de a passar para o formato digital. Esses múltiplos registos são feitos pelas

equipas operacionais em folhas de papel que posteriormente são processadas pelas

administrativas que estão alocadas à passagem dessa informação para os devidos ficheiros nos

computadores da equipa.

De forma a modernizar, agilizar e racionalizar todos esses procedimentos, a equipa necessita

de ser alvo de uma solução de mobilidade construída em função das necessidades da equipa.

Isto é, a equipa necessita de ser fornecida por um conjunto de PDT’s que tenham na sua génese

um software para registo de todos dados geridos pela equipa, e convertíveis automaticamente

para ficheiros excel com os templates apropriados, para um arquivo e/ou redireccionamento da

informação direto pelas administrativas.

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66

5.1.29 Aplicativo para execução automática do “generate return” em retek

Um dos processos administrativos mais morosos da Logística Inversa, consiste no “generate

return” manual, exigindo um conjunto de passos sequenciais no sistema retek para que se

consiga processar cada um dos retornos. O tempo alocado à execução dos passos intermédios

é demasiado moroso, para além do facto de não conseguir executar todos os retornos de um

ficheiro de uma só vez, tendo que os executar um de cada vez.

A solução passa pelo desenvolvimento de um aplicativo que seja abastecido com um ficheiro

excel com um template pré-determinado, e que consiga processar autonomamente o “generate

return” de uma só vez para todas as linhas do ficheiro.

5.1.30 Ficheiro de comunicação entre Logística Inversa e Ligação às Lojas

A comunicação entre a Logística Inversa e a Ligação às Lojas, essencial para a gestão das

anomalias detetadas em âmbito de operações de devoluções por parte das lojas para o

entreposto, exige a execução de tarefas sem valor acrescentado e com perdas de produtividade.

Isto acontece devido à utilização de conversações por email, onde se pedem análises e

confirmações entre administrativas das duas equipas.

Apesar de a comunicação ser realizada em âmbito de diversos temas e diversas especificações

foi possível fazer um levantamento de todo o conteúdo que é comunicado e apurada a

possibilidade de condensar toda essa informação numa plataforma de comunicação online.

Desta forma, através de um ficheiro excel construído com base em toda a informação recolhida

e aprovada pelas equipas (Figura 36), é possível comunicar de forma mais ágil através de

mecanismos de registo automático e semiautomático, diminuindo o tempo alocado à gestão da

informação, uma vez que se encontra numa única plataforma construída com aprimoramento

nos fundamentos da gestão visual.

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67

Figura 36 - Ficheiro excel para comunicação online entre equipas

Conforme a Figura 36, o ficheiro apresenta uma estrutura simples e de fácil utilização, com

mecanismos de registo com aumento de eficiência e diminuição na alocação de tempo,

aumentando a agilidade do processo e a diminuição dos custos associados.

5.1.31 Eliminação da tarefa de selagem

Umas das tarefas transversais a vários processos mapeados, como receção e a expedição, é a

tarefa de selagem. Introduzida nos processos da empresa por motivos históricos de segurança,

nos dias de hoje não apresenta nenhum valor acrescentado. Quando questionados sobre a

utilidade e as vantagens deste processo, nenhum responsável de gestão conseguiu justificar a

sua existência.

Nesse sentido, sendo uma tarefa sem valor acrescentado, que alocava excessivamente os chefes

de equipa, que diminuía a fluidez dos processos e que provocava gastos na aquisição dos selos,

a eliminação desta tarefa foi a melhor solução encontrada.

5.1.32 Centralização das administrativas de expedição nos transportes

Conforme analisado nos mapeamentos das equipas de Expedição e de Transportes, a

comunicação entre as duas equipas é fundamental para a saída dos motoristas do entreposto.

Devido à existência de uma equipa de expedição em cada Plaza, e à existência da equipa dos

transportes à entrada do polo logístico, está-se perante elevadas distâncias físicas entre cada

equipa. Essa realidade obrigava à utilização de tarefas auxiliares sem valor acrescentado, como

telefonemas, escrever informações manuais em envelopes e movimentação de documentação,

de forma a assegurar a operacionalidade da saída dos motoristas de forma adequada e legal.

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68

Os MUDA associados a estes processos eram diversos e refletiam elevados custos, nesse

sentido foi estrutura uma solução de forma a racionalizar os processos existentes.

A solução estruturada consiste na centralização das 3 equipas num único espaço físico, no

edifício onde estava alocada somente a equipa dos transportes. A estruturação operacional desta

solução assenta no mapeamento representado na Figura 37.

Figura 37 - Mapeamento da centralização de equipas no edifício dos transportes

Desta forma, para além de se eliminar todas as tarefas auxiliares sem valor acrescentado, é

possível balancear o fluxo de trabalho com os recursos existentes, diminuindo os recursos

alocados à única equipa de expedição criada em virtude das duas existentes, poupando assim 3

FTE.

5.1.33 Eliminação de impressão e arquivo de documentação desnecessária

Uma das realidades transversal a todos os mapeamentos, foi a existência de impressões de

documentos e o arquivo dos mesmos sem haver justificação operacional nem legal. Isto quer

dizer, que essas tarefas eram realizadas por uma questão de rotina das equipas em virtude de

salvaguardarem o máximo de informação possível, sem que para isso tenha existido indicação

superior. Dada esta realidade existiam vários desperdícios implícitos a estas tarefas, a começar

pela alocação de tempo na execução, seguido dos gastos em economato para a execução das

impressões e por fim a ocupação e custo de espaço para o arquivo da documentação.

Com vista a solucionar este problema, foi feita uma análise a todos os documentos que estavam

a ser impressos em todos os processos, a fim de apurar a real necessidade operacional e jurídica

dessas impressões, de forma a eliminar impressões desnecessárias e o seu respetivo arquivo, e

a reduzir o número de impressões para o número necessário, (Tabela 4).

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Tabela 4 - Documentação desmaterializada

Equipa Documentos Nº

folhas

Nº impressões/ utilizações

diárias

Duração Arquivo Papel (dias)

Eliminar impressão/ utilização?

Ganho anual em

folhas

Portaria Registo manual de entrega de

fornecedores (para 799) 1 1

Sem limite definido

sim 270

Registo Manual de OC’s não

presentes no CAP 1 1

Sem limite definido

sim 270

Receção P1

Notas de receção 2 80 Sem limite

definido 0

Registo CAP 1 54 Sem arquivo sim 14580

Folha de Dados de Receção 3 80 Uma semana sim 64800

Agendamento de Receção P1 3 3 Sem limite

definido sim 2430

Receção P2

Agendamento de Receção P2 3 2 Sem limite

definido sim 1620

Folha Controlo de Cais 1 2 Sem limite

definido sim 540

Registo CAP 1 45 Sem arquivo sim 12150

Nota de Receção 2 80 Sem limite

definido 0

Registo de devoluções diárias 1 2 Sem limite

definido sim 540

Agendamento Contentores 2 5 Sem limite

definido sim 2700

Documentação do contentor 14 2 Sem limite

definido sim 7560

Artigos para Controlo de Qualidade

1 3 Sem arquivo 0

OC's para fechar 1 2 Sem limite

definido sim 540

Online Worten

Mapas de picking 2 5 Sem limite

definido sim 2700

Folha de Carga RF Loading 1 5 Sem limite

definido sim 1350

Faturação 7 20 Sem arquivo sim 37800

Manifesto CTT + Guia Coletora 3 2 Sem limite

definido 0

Registo CAP 1 2 Sem limite

definido sim 540

Guias de Faturação/Transporte 2 20 Sem limite

definido sim 10800

Online SPZ/ZPY/M

O

Folha de Carga RF Loading 3 5 Sem arquivo sim 4050

Faturação 14 20 Sem arquivo sim 75600

Manifesto CTT + Guia Coletora 4 3 Sem arquivo 0

Manifesto CTT – cópia 3 3 Sem limite

definido sim 2430

Registo CAP 1 1 Sem arquivo sim 270

Manifesto OMS 3 3 Sem arquivo sim 2430

Worten Empresas

Email encomenda telemóveis 1 1 Sem limite

definido 0

Ficheiro encomendas 1 1 Sem limite

definido 0

Ecrã localizações 1 20 Sem arquivo sim 5400

Mapas de picking 1 5 Sem limite

definido 0

Folha de Carga RF Loading 1 5 Sem limite

definido sim 1350

Guias de Faturação/Transporte 2 3 Sem limite

definido 0

Folha AT + cópia 2 3 Sem limite

definido sim 1620

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Equipa Documentos Nº

folhas

Nº impressões/ utilizações

diárias

Duração Arquivo Papel (dias)

Eliminar impressão/ utilização?

Ganho anual em

folhas

Registo CAP 2 3 Sem limite

definido sim 1620

Manifesto CTT + Guia Coletora 4 1 Sem arquivo 0

Cópia Manifesto CTT 3 1 Sem limite

definido sim 810

Wholesale

Cargas RF Loading 1 2 Sem limite

definido sim 540

Mapas de picking 1 1 Sem limite

definido 0

Folha Carga Por Palete Mestra 1 3 Sem limite

definido sim 810

Folha da descrição da carga 1 3 Sem limite

definido sim 810

Guias de Transporte/Faturação 2 20 Sem limite

definido sim 10800

Registo CAP 1 1 Sem arquivo sim 270

Internacional

Guias de Transporte/Faturação 2 20 Sem limite

definido sim 10800

Email transfer 1 5 Sem limite

definido sim 1350

Relatório “Ruturas por Plan Number”

1 5 Sem limite

definido sim 1350

Relatório “Plano Operacional por data de entrega”

1 5 Sem limite

definido sim 1350

Relatório “Suportes por faturar” 4 4 Sem limite

definido sim 4320

Relatório “Folha de carga por Palete-Mestra”

4 4 Sem limite

definido 0

Relatório “Etiqueta Suporte por Palete Mestra”

4 4 Sem limite

definido sim 4320

Relatório “Consolidação por loja” 4 4 Sem limite

definido sim 4320

Operações Especiais

Print de localização e quantidades de artigo

1 20 Temporário 0

Tabela resumo encomendas recentragem

1 5 Sem arquivo 0

Guias de Transporte 3 5 Sem limite

definido sim 4050

Folha Produtividade 1 5 Sem limite

definido sim 1350

Folha Produtividade Customizações

1 2 Sem limite

definido sim 540

Logística Inversa

Rascunho RTV 1 1 Sem arquivo sim 270

Conferência de receção 1 3 0

Registo CAP 2 3 Sem limite

definido sim 1620

Agendamento de Devoluções 2 2 Sem limite

definido sim 1080

Informação mercadoria - Query editado

2 1 Sem limite

definido sim 540

OLF 1 10 0

Conferência 1 10 0

GLF 1 10 0

AT 1 10 0

Registo CAP 2 2 sim 1080

email destino artigos recusados 1 10 sim 2700

Mapas de receção 1 10 0

Nota de Devolução 1 10 0

Folha Etiquetas 1 1 Sem limite

definido sim 270

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Equipa Documentos Nº

folhas

Nº impressões/ utilizações

diárias

Duração Arquivo Papel (dias)

Eliminar impressão/ utilização?

Ganho anual em

folhas

Folha de Pendente 1 1 0

Email resolução anomalia 1 1 sim 270

Ficheiro localizações virtuais 4 3 sim 3240

Email resposta resolução anomalia

1 1 sim 270

Email pedido encomendas 799 1 1 0

Guias Faturação 3 10 0

Ficheiro transferências 5 1 0

CQR 1 20 sim 5400

Email retornos 1 1 sim 270

Ficheiro CQR Stock 1 1 sim 270

Ficheiro CQR para análise 1 1 sim 270

Formulário Interno de Transporte 1 2 sim 540

Email pedido de caixas 1 0,05 sim 13,5

Declaração circulação 1 0,05 0

GAR 1 0,05 0

Controlo Transferências 1 4 sim 1080

Doc. Just. Movimento 2 4 sim 2160

Estimativas P1 1 1 sim 270

FLD 2 10 0

CCM

Folha de registo 1 1 1 dia 0

Folha de Controlo 1 1 1 mês 0

Relatório para Conferência 2 7 1 mês 0

Listagem Pots-Pallets 2 1 1 mês 0

Listagem Puericultura Pesada 2 1 1 mês 0

Expedição P1

Plano de Carga 4 1 temporário sim 1080

Folha de Carga RF Loading 1 30 2/3 anos 0

Códigos AT 1 30 sem arquivo sim 8100

Guias de Transporte 3 10 5 anos 0

Expedição P2

Plano de Carga 4 1 temporário sim 1080

Folha de Carga RF Loading 1 30 2/3 anos 0

Códigos AT 1 30 sem arquivo sim 8100

Guias de Transporte 3 10 5 anos 0

Ficheiro estimativas 708 4 1 temporário sim 1080

Transportes

Códigos AT 1 325 0 sim 87750

Folha de Serviço Luís Simões 3 25 0 sim 20250

Plano Carga da Rota ND/Torrestir 3 50 0 sim 40500

CMR Luís Simões 4 50 0

Plano de Carga da Rota 2 60 sim 32400

Consulta para faturação DHL 3 0,05 Sem limite

definido sim 40,5

Pedido de Compra - faturação 4 0,05 Sem limite

definido sim 54

Ficheiro faturação ND 4 0,05 sim 54

Ficheiro faturação Torrestir 4 0,05 sim 54

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Equipa Documentos Nº

folhas

Nº impressões/ utilizações

diárias

Duração Arquivo Papel (dias)

Eliminar impressão/ utilização?

Ganho anual em

folhas

Plano de Carga - Luis Simões 4 3 sim 3240

Plano de Carga – ND 4 1 sim 1080

Plano de Carga - Torrestir 4 1 sim 1080

SAF

Inventário consumíveis 3 0,2 1 sim 162

Pedidos de Compra - Consumiveis 1 2 2000 sim 540

Pedidos de Compra por receber 2 0,2 1 sim 108

Template Requisições 1 2 2000 sim 540

Pedidos de Compra - Economato 1 2 2000 sim 540

Guia Transporte Doações 4 0,05 2000 sim 54

Declaração Expedição Doações 1 0,05 2000 sim 13,5

Código AT - Doações 12 0,05 2000 sim 162

Recibo Instituição 1 0,05 2000 sim 13,5

Auxiliar do "Comments" 1 1 1 sim 270

Ficheiro TCI 1 0,5 730 sim 135

Código AT - TCI 1 0,5 730 sim 135

Ficheiro "Adjust" 1 0,1 730 sim 27

Email esclarrcimento TCM 1 50 730 sim 13500

Email esclarecimento RAC 1 65 730 sim 17550

Email esclarecimento MAR 2 19 730 sim 10260

Ligação às Lojas

Ficheiro artigos de transferência 2 1 sim 540

Emails 1 10 sim 2700

Registos HDNET 1 10 sim 2700

Ficheiro TCM faltas parciais 1 1 sim 270

TOTAL Folhas

581526

Nº Resmas 1163,052

kg 2713,4003

16

O resultado desta ação foi a listagem de todos os documentos, conforme Tabela 4, com a

indicação das impressões a eliminar e o número de impressões necessárias nos restantes casos,

evidenciando a poupança no custo de 1163 resmas de papel anual, bem como o custo de

impressão diretamente associado e deste modo eliminado.

5.2 Validação das propostas de melhoria

Após finalização da fase de estruturação das propostas de melhoria foi necessária uma fase de

validação das propostas apresentadas. Conforme procedimento interno, todas as propostas de

melhoria identificadas em âmbito de projetos necessitam de passar por uma fase de validação

pela equipa de validação do projeto. Esta equipa está definida desde o início do projeto, estando

enunciada no A3 de lançamento. Normalmente constituída pelos Gestores Operacionais e pelos

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73

Diretores das áreas envolvidas no diagnóstico. No âmbito desde projeto a equipa de validação

foi definida no início de projeto, (Tabela 5), onde estão representadas todas as áreas mapeadas

pelos responsáveis máximos de gestão.

Tabela 5 - Equipa de Validação do Projeto

Equipa Responsável de Validação

Portaria + Receção Carlos Pinto

Online + Wholesale + Worten Empresas Humberto Gonçalves

Expedição + Logística Inversa + Operações

Especiais + Internacional + CCM

Odete Tripa

Transportes Nelson Sábio

SAF Eugénia Cardoso

Ligação às Lojas Dora Rosa

Para se proceder a esta fase de validação, devido ao elevado número de pontos de melhoria

identificados e das propostas de melhoria estruturadas, foi necessário realizar um conjunto de

4 sessões de validação, conforme Tabela 6.

Tabela 6 - Sessões de validação das propostas de melhoria

Sessão Equipas

Sessão 1 – 8/04/15 Portaria + Receção + Operações Especiais

+ Internacional

Sessão 2 – 14/04/15 Wholesale + Online + Worten Empresas

Sessão 3 – 14/04/15 CCM + Expedição + Transportes

Sessão 4 – 21/04/15 SAF + Ligação às Lojas + Logística Inversa

A divisão destas sessões foi dimensionada para respeitar ao máximo o fluxo de mapeamento

efetuado, agregando as equipas com interações relevantes e conciliando as agendas dos

elementos da equipa de validação.

Em cada sessão de validação foi utilizado o mesmo método de apresentação das propostas,

através de uma apresentação PowerPoint, estando no Anexo VI – Apresentação completa das

sessões de validação. O início da apresentação evidenciava todo o percurso realizado até ao

momento no âmbito de projeto, fazendo pequenas abordagens técnicas acerca da ferramenta

utilizada na fase de diagnóstico. A segunda parte da apresentação consistia na apresentação dos

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pontos de melhoria identificados em simetria com as propostas de melhoria estruturadas,

apresentando os ganhos potenciais em cada ponto. A terceira e última parte da apresentação

consistia numa síntese de análise dos KPI’s do projeto e apresentação de uma proposta de plano

de implementação e monitorização das propostas de melhoria apresentadas.

Tabela 7 - Resultados das sessões de validação

Propostas de melhoria apresentadas 128

Propostas validadas 102

Propostas em validação 14

Propostas não validadas 12

A dinâmica das sessões permitiu a interação com a equipa de validação em relação a cada ponto

apresentado, classificando cada um deles como validado, não validado ou em análise, dando

origem aos resultados da Tabela 7.

Finalizada a fase de validação das propostas de melhoria apresentadas, foi necessário realizar

uma ponderação perante todos os pontos validados de forma a estruturar um plano de

implementação e monitorização cuidado, dando preferência à implementação dos pontos de

maior facilidade de implementação e de maior impacto. Neste sentido, de forma a priorizar a

implementação das propostas foi necessário utilizar a ferramenta Matriz de Prioridades, sendo

os dois eixos, facilidade de implementação e maior ganho, responsáveis pela criação dos 4

quadrantes de classificação de cada ponto, conforme Figura 38.

Após aplicação da Matriz de Prioridades, conseguiu-se uma lista ordenada de prioridade de

implementação dos pontos de melhoria. Sendo que o critério para ordenação de pontos com a

mesma classificação foi a ordem do fluxo de mapeamento.

Com a lista ordenada de prioridades de implementação foi possível construir um plano de

implementação e monitorização. Segundo este plano, foi pensada para cada ponto uma data

1º Q

Facilidade de implementação

Ganho potencial

3º Q 4º Q

2º Q

Figura 38 - Matriz de prioridades

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75

limite para construção da melhoria e uma data limite para implementação da mesma, definindo

ainda o período durante o qual cada equipa seria responsável por fazer a monitorização da

melhoria implementada de forma a comprovar os ganhos inicialmente projetados.

Finalizada a estruturação do plano de implementação e monitorização das propostas de

melhoria, foi necessário acompanhar de perto as equipas envolvidas e principalmente os

colaboradores owners das tarefas reestruturadas, de forma a conseguir introduzir as alterações

propostas e validadas da forma mais eficiente possível.

Nesse sentido, após uma longa fase de implementação e monitorização, foi possível chegar à

informação apresentada no próximo capítulo.

5.3 5S – Process Reengineering

Conforme enunciado no capítulo 4.5, paralelamente ao projeto core em realização foi

efetuada uma intervenção no espaço físico e informático da equipa Process Reengineering.

Com esse objetivo foi aplicada a ferramenta 5S, que permitiu atingir os resultados

operacionais projetados dada a realidade da equipa.

A aplicação desta ferramenta lean, foi à partida dividida em duas intervenções, uma

primeira intervenção que se designou de 5S Físicos e uma segunda intervenção que se

designou de 5S Informáticos.

Para a realização dos 5S físicos respeitou-se as etapas da ferramenta, fazendo primeiro

uma análise aos locais de trabalho da equipa de forma a separar todos os materiais

necessários para o desempenho das funções daqueles que eram dispensáveis. Num

segundo ponto, organizou-se todo o espaço físico de trabalho associando locais fixos e

variáveis para determinados produtos dependendo das frequências de utilização e da

especificação da função de cada elemento, e limpou-se todo o local de trabalho de

qualquer tipo de sujidade.

De forma a normalizar todos os desenvolvimentos realizados, efetuaram-se normas, onde

se descreveram todos os pontos acordados de forma a existir um documento de consulta

e de obrigatoriedade da execução, conforme Anexo VII – Normas do local de trabalho da

equipa “Process Reengineering”.

Por último para validar periodicamente a execução das normas, de forma a manter a

cultura e a organização gerada, foi criada uma check-list de avaliação, conforme Anexo

VIII – Checklist de auditoria das normas do local de trabalho . Esta check-list de avaliação

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76

serve para periodicamente auditar os locais de trabalho dos elementos da equipa e

atribuir uma classificação, de forma a cobrar pelas incidências às normas existentes.

Paralelamente, foram executados os 5S – Informáticos. A execução desta variante, teve

como foco e objeto de intervenção os computadores dos elementos da equipa. O lixo

electrónico, e a desorganização de ficheiros, era uma realidade evitável, que esta

ferramenta veio controlar.

O primeiro passo passou por efetuar uma triagem a todos os ficheiros e programas

existentes em cada computador para verificar a real necessidade das suas existências

e/ou arquivos. Finalizada essa triagem, foi possível definir uma estrutura de organização

tanto para ficheiros, como para pastas e até mesmo para o ambiente de trabalho dos

computadores. Simultaneamente a esta fase foi realizada a devida limpeza a todos os

conteúdos.

Assim como nos 5S – Físicos, de forma a normalizar todos os desenvolvimentos

realizados, efetuaram-se normas, onde se descreveram todos os pontos acordados de

forma a existir um documento de consulta e de obrigatoriedade da execução, conforme

Anexo IX – Normas do local de trabalho da equipa “Process Reengineering”.

Do mesmo modo, foi realizada uma check-list vocacionada para a realidade informática,

conforme Anexo X – Checklist de auditoria das normas informáticas , com o mesmo

intuito de manter a cultura e a organização gerada, e de forma a cobrar pelas incidências

às normas existentes.

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77

6. ANÁLISE DE RESULTADOS

Após a validação, implementação e monotorização das propostas de melhoria apresentadas, foi

possível agregar um conjunto alargado de informação que permite avaliar os impactos reais ou

previstos das melhorias implementadas ou em implementação. Este capítulo dedica-se então à

análise dos resultados conseguidos e/ou esperados com as propostas de melhoria

implementadas, propostas de melhoria em fase de implementação e com a utilização da

ferramenta 5S no seio da equipa Process Reengineering.

6.1 Propostas de Melhoria Implementadas

Neste subcapítulo são enumeradas todas as propostas de melhoria implementadas a 100%,

apresentando os ganhos obtidos com a implementação das mesmas (Tabela 8). É de salientar o

fato destas propostas terem sido implementadas num curto espaço de tempo, tendo permitido a

recolha de informação de monitorização, que serviu de base para o cálculo dos ganhos

apresentados em relação a cada proposta.

Tabela 8 - Ganho obtido por cada proposta de melhoria implementada

ID Ganhos Obtidos

8 4800 folhas/mês

9 Redução de anomalias

15 240 min/homem/mês

22 3 min/homem/email

23 400 folhas/mês

24 1280 min/homem/mês

25 1600 min/homem/mês

31 6 min/homem/lançamento

32 4,8 min/homem/lançamento+1 folha/lançamento

33 1 folha/lançamento

34 5,4 min/homem/atribuição de picking

36 1280 folhas/mês

37 5 min/homem/impressão

38 2 min/homem/folha de carga

39 50% custos em guias de faturação

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78

41 1800 min/homem/mês

45 50% custos em guias de faturação

47 200 folhas/mês

51 200 min/homem/mês

55 60 min/homem/mês + 100% custos de faturação

57 3 folhas/palete

58 40 horas/mês

59 20 folhas/mês

60 40 folhas/mês

61 84 min/homem/mês

62 25 seg/homem/artigo

64 50 folhas/mês

65 80 folhas/mês

67 Qualidade do arquivo

69 7 min/homem/conferência

70 1 folha/divergência

72 8 min/homem/pedido

73 23 horas/homem/mês + 1200 folhas/mês

76 50% custos de faturação

77 3 FTE

83 20 horas/homem/mês + custo de selos

89 4 horas/homem/mês + 5 dias/pedido

92 4 horas/homem/mês

98 5 min/homem/TCM

112 90 folhas/mês

116 1 folha/envio

121 400 folhas/mês

122 700 min/homem/mês

123 300 min/homem/mês

126 Qualidade da informação

Conforme é visível na Tabela 8, foi implementado um total de 45 propostas de melhoria,

resultando num ganho acumulado de aproximadamente 4 FTE, equivalente a 48 mil euros por

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79

ano. Apesar de ser uma empresa de grande dimensão, onde custos e receitas ascendem a milhões

de euros, um ganho de cerca de 48 mil euros é notório quando estão em causa melhorias

administrativas e não operacionais. Uma das vertentes cruciais em serviços administrativos é a

contenção de custos em recursos de economato, logo tendo-se atingido uma redução em

documentação na ordem das 15 resmas mensais (uma resma contém 500 folhas), cerca de 180

resmas por ano, está-se perante um resultado bastante positivo.

6.2 Propostas de Melhoria em Implementação

Devido aos timings da duração do estágio curricular, perante a elevada complexidade do

projeto desenvolvido e das necessidades de desenvolvimento de sistemas de algumas das

propostas de melhoria apresentadas, não foi possível efetuar a implementação de todos

os pontos de melhoria validados durante o acompanhamento do projeto interno. Desta

forma, tendo sido todos os pontos endereçados para as equipas de implementação,

espera-se que até final do ano civil todos sejam implementados de forma criteriosa e

sustentada.

Desta forma, apesar de não se acompanhar o processo de implementação das propostas

apresentadas nem acompanhar a monitorização pós implementação, pode-se no entanto

considerar os ganhos previstos projetados, com a garantia que serão implementados num

futuro próximo, (Tabela 9).

Tabela 9 - Previsão de ganhos para as propostas de melhoria em implementação

Nº de Propostas em Implementação 69

Ganho Esperado em horas 11700 horas/ano ≅

5𝐹𝑇𝐸

Ganho Esperado em papel 983 resmas/ano

Assim sendo, de forma agregada pode-se projetar um ganho global das propostas a

implementar até final do ano civil de acordo com o Tabela 9, de aproximadamente 5 FTE

e de 983 resmas de papel.

6.3 5S – Process Reengineering

Os ganhos obtidos com a implementação da ferramenta 5S no seio da equipa, foram

notórios, quer na organização e limpeza dos espaços físicos como do espaço informático.

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80

Os locais de trabalho passaram a estar identificados, organizados e com regras de conduta

a fim de qualquer colaborador da empresa consiga trabalhar nesse espaço em caso de

necessidade. A nível informático, tanto a organização do ambiente de trabalho como a

existência de normas para a classificação de pastas e documentos, são uma mais-valia

para a facilidade de utilização destes computadores e ficheiros por outros colaboradores

da empresa. A realização das normas de conduta e das checklist’s de verificação, foram

um pilar importante para a manutenção a longo prazo dos resultados obtidos. É

importante referir que ambas as checklist´s apresentadas foram utilizadas por duas vezes

por cada um dos elementos da equipa, a 27 de Março e a 24 de Abril de 2015, tendo todos

os elementos obtido uma classificação de 100%. Evidenciando desta forma, a utilidade e

compreensão nas vantagens obtidas na utilização da ferramenta 5S.

6.4 Resultados

Finalizada a fase de implementação e monitorização das propostas de melhoria

estruturadas, foi possível organizar toda a informação acerca dos ganhos concretizados e

dos ganhos esperados.

À data da conclusão do projeto foram implementadas 45 propostas de melhoria em

relação aos 128 pontos identificados, ficando 69 propostas de melhoria em fase de

implementação, restando as 14 propostas de melhoria que não foram validadas e/ou

implementadas.

Conforme se verifica na Tabela 10, o projeto foi finalizado com um ganho conseguido de 780

horas/ano e 180 resmas de papel/ano, tendo ainda contudo, uma projeção de ganhos para as

propostas de melhoria em implementação, na ordem das 11700 horas/ano e as 983 resmas de

papel/ano.

Tabela 10 - Ganhos obtidos e ganhos esperados

Propostas de Melhoria Implementadas Propostas de Melhoria em Implementação

Aproximadamente 4 FTE – 9360 horas/ano Aproximadamente 5 FTE – 11700 horas/ano

180 resmas de papel/ano 983 resmas de papel/ano

A fim de se avaliar os resultados obtidos após conclusão do projeto, através de toda a

informação recolhida durante a fase de monitorização, conseguiu-se chegar aos valores dos

KPI’s do projeto (Figura 39).

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Figura 39 - Análise de KPI's do Projeto

Pela análise da Figura 39 - Análise de KPI's do Projeto, que confronta os KPI’s objetivo com

os KPI’s obtidos, facilmente se verifica que o projeto superou de forma inequívoca os objetivos

pretendidos, apresentando resultados muito superiores aos estipulados inicialmente como

classificativos de um projeto de sucesso.

0

20

40

60

80

% Red. Temp. Processo% Tarefas Eliminadas

% Redução Documentos% Red. Custos Doc.

77

52

71,85 71,85

30

10

5050

KPI's do Projeto

KPI - final

KPI - objetivo

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83

7. CONCLUSÃO

Consumada a concretização do projeto em âmbito da dissertação de Mestrado Integrado

em Engenharia e Gestão Industrial, pode-se afirmar que o mesmo conseguiu superar de

forma inequívoca todos os objetivos iniciais.

Em termos globais, os objetivos do projeto eram a redução de 30% do tempo dos

processos administrativos, a eliminação de 10% das tarefas administrativas, a redução de

50% da documentação interna em formato papel e a redução de 50% dos custos com

documentação interna, tendo-se alcançado os resultados de 77%, 52%, 71,85% e 71,85%

respetivamente.

O foco nas aprendizagens e ferramentas Lean ao longo de todo o projeto, proporcionaram

um nível de exigência na procura pela eficiência e racionalização dos processos

administrativos que se consumaram em resultados acima dos KPI’s inicialmente

projetados em âmbito de lançamento do projeto.

Todo o processo de mapeamento exaustivo aos processos administrativos da Sonae,

apesar de todas as barreiras existentes, quer de tempo e de disponibilidade financeira, foi

um sucesso, tanto para o decorrer do projeto enquanto busca pela racionalização dos

processos, quer pela possibilidade de a empresa ficar com um arquivo do mapeamento

exaustivo acerca dos mesmos.

O resultado desse mapeamento, tendo permitido um diagnóstico dos processos

administrativos e a estruturação de propostas de melhoria para os problemas

identificados, foi uma mais-valia operacional e económica para a empresa, tendo

permitido um agregado de ganhos concretizados e esperados no valor de 21060

horas/ano, correspondendo a cerca de 108000 euros por ano, e 1163 resmas de

papel/ano, correspondendo a cerca de 3500 euros por ano.

7.1 Considerações finais

Finalizada a realização deste projeto, todos os intervenientes o consideraram uma mais valia a

nível técnico e a nível operacional.

A empresa, Sonae SR, ficou valorizada com o trabalho desenvolvido quer devido aos ganhos

operacionais obtidos, como resultado das melhorias implementadas, quer pela abertura de

metodologias, ferramentas e conteúdos até ao momento inexistentes ou desatualizados que irão

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84

proporcionar uma mais valia de gestão a curto, médio e longo prazo. O foco na melhoria

contínua, na redução de custos operacionais e na análise disruptiva, em junção com os

conhecimentos técnicos intrínsecos à filosofia lean, permitiram o alicerce ideal para o sucesso

do conteúdo desenvolvido em projeto.

A nível pessoal, enquanto autor desta dissertação, o projeto desenvolvido em âmbito do estágio

curricular na Sonae SR, foi o mecanismo educativo que mais contribuiu para o alavancar dos

conhecimentos académicos e das suas aplicações no mercado de trabalho. Ter a oportunidade

de concretizar as aprendizagens neste projeto foi fundamental para a minha consolidação

enquanto profissional em engenharia e gestão industrial. A nível extra curricular, foi ainda um

projeto que permitiu o desenvolvimento de inúmeras soft skills, o desenvolvimento de várias

amizades e o valioso conhecimento inerente a todo o complexo mundo do funcionamento de

uma empresa de distribuição de renome internacional.

Em suma, este projeto foi sem dúvida uma ótima forma de concluir o percurso académico com

a consolidação de todos os conhecimentos adquiridos e permitindo dar um primeiro passo no

mercado de trabalho através da colaboração ativa na resolução de problemas existentes numa

das maiores empresas nacionais, a Sonae SR.

7.2 Trabalho futuro

No âmbito da realização deste projeto ficam pendentes alguns temas, que pelos motivos já

justificados ao longo da dissertação, necessitam de ser revisitados e outros deles executados.

Em primeiro lugar, é extremamente necessário fazer o acompanhamento de todos os pontos de

melhoria que ficaram em fase de implementação. Isto é, é necessário acompanhar as equipas

responsáveis pela implementação de cada ponto, assegurando a sua correta execução bem como

realizando a monitorização dos mesmos. Desta forma consegue-se assegurar a implementação

segura de todos os pontos validados em âmbito de projeto interno Sonae.

Em segundo lugar, conforme enaltecido ao longo do projeto, existem algumas áreas que devem

ser alvo de um projeto de inovação tecnológica, englobando não somente os processos

administrativos como todos os processos a eles interligados. Destaca-se a necessidade de uma

inovação tecnológica nos processos de expedição, de portaria e de receção. Sendo estas as áreas

core do processo logístico dos entrepostos, e nos quais se constatam dificuldades quer na gestão

operacional quer na gestão de informação e de recursos humanos. A inovação tecnológica

introduzida nestes processos seria uma vantagem para a eficiência, para qualidade operacional

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e para a indispensável redução de custos logísticos, uma vez que todos os processos sairiam

agilizados quer a nível operacional quer a nível organizacional. Uma área de investigação com

possíveis impactos positivos e com provas dadas em várias organizações logísticas seria a

tecnologia RFID, aconselhando-se assim a inclusão desta temática aquando do estudo de novas

soluções tecnológicas.

Em terceiro e último lugar, é estritamente fundamental fazer uma gestão pró-ativa dos

mapeamentos existentes, através da normalização da atualização dos mesmos aquando de

alterações aos processos, quer por força de melhorias introduzidas quer por novas necessidades

operacionais. Desta forma, a empresa mantém um arquivo valioso constantemente atualizado e

passível de qualquer consulta em âmbito de novos projetos ou simplesmente em âmbito

informativo, evitando-se desta forma todo um retrabalho no apuramento da informação que

passou a estar disponível.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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ANEXO I – A3 DO PROJETO

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ANEXO II – MAPEAMENTO DE PROCESSOS SONAE

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ANEXO III – LISTA ORDENADA DOS PROBLEMAS IDENTIFICADOS

Equipa ID ST Pontos Críticos

Portaria

1 E Atribuição de cais demorada e difícil •Comunicação via telefónica para receção

2 QW Mais que um registo para o mesmo carro •Carros têm que sair das instalações para fazer segundo registo

3 QW Impressão e utilização dos agendamentos em papel

4 QW Registos manuais, para entregas ao 799 e para OC’s não agendadas

5 QW Recursos humanos em excesso

Receção

6 E Gestão de cais demorada e difícil •Comunicação via telefónica para portaria •Utilização de folhas template

7 QW Impressão/utilização dos agendamentos em papel para validação da receção das OC’s •Repetição de tarefas

8 QW Receção P1 imprime folhas de dados de receção para todas as OC’s agendadas

9 QW No P1 motorista sai das instalações antes do “Data Entry” •Sem Notas de receção

10 QW Preenchimento do nº da Guia de Remessa atrasa processo do “Data Entry”

11 QW Seleção de impressora atrasa processo

12

QW

Impressão da folha de agendamento de contentores para consulta •Impressão desnecessária Confirmação das OC’s em EXE demorada e sem mais valia •Obriga a tarefas sem valor acrescentado Partilha dos documentos para receção dos contentores ineficaz com documentos em excesso e sem tratamento

13

14

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15 QW Requisição dos artigos pelo Controlo de Qualidade não se enquadra com a atividade core da equipa de receção

16

E Processo de fecho de OC’s não rececionadas com tarefas demoradas e sem valor acrescentado •Impressão de listagem de OC’s para fecho 17

18 QW Fecho e impressão do CAP portaria pelo administrativo de receção

19 QW Selagem das galeras atrasa processo e não traz mais valias

20 QW Preenchimento de registos de devoluções resulta em duplicação de informação e utilização de recursos desnecessários

Operações Especiais

21

QW Processos de conferência com atividades demoradas •Análise dos emails •Pesquisa das localizações em EXE, por artigo

22

23 E Necessidade de folha/lista de conferência e de registos manuais nas mesmas, exigindo posterior sobreprocessamento administrativo para tratamento da informação.

24 E Conferentes necessitam de se deslocar até workstation para saber as localizações corretas para correção •Tarefa administrativa de consulta desnecessária

25 QW Impressora distante da workstation, implica deslocações sem valor acrescentado

26 QW/E Problemas na codificação das etiquetas para impressão no aplicativo “Etiquetas Ponto Verde”, obrigando a tarefas de correção

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93

27 E

Registo de produtividade das equipas consome uma parte considerável do horário de trabalho da administrativa e consome bastante tempo das próprias equipas •Suportado por documentos em papel

28

Internacional

29 QW Receção das transfers para lançamento por email •Impressão dos emails •Gestão ineficiente

30 QW Alteração dos rolos de etiquetas para tarefas de artigos que necessitam de customização

31 QW

Duplicação de informação, e tarefas ineficientes: •Registo manual da folha de lançamentos •Preenchimento ficheiros digitais “Registo de lançamento 2015” e “Internacional 2015”

32 QW Impressão e análise do relatório “Ruturas por Plan Number”, demorada e desnecessária

33 QW Impressão do relatório “Plano Operacional por data de entrega” sem valor acrescentado

34 QW Atribuição de picking no gabinete das administrativas •Deslocações em vazio

35 QW As etiquetas de substituição com morada do destino final de origem “PC” têm que ser impressas através do computador da administrativa, obrigando a tarefas de valor não acrescentado

36 QW

Impressão desnecessária de relatórios por loja/país de destino: •Relatório “Suportes por faturar” •Relatório “Etiqueta Suporte por Palete Mestra” •Relatório “Consolidação por loja”

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37 QW Inexistência de impressora obrigando a impressão para gabinete da administrativa, na receção •Deslocações em vazio

38 E Passagem manual para ficheiro digital das medidas apontadas na folha de carga por palete mestra pelo conferente •Envio de email para DLI por cada processo de expedição

39 QW

Reimpressão desnecessária de todas as Guias de Transporte em EXE geradas durante o dia •Para obter uma via para entrega ao SAF, uma vez que guardam a via da primeira impressão para arquivo próprio

Wholesale

40 QW

Comunicação via email sem regras definidas e desnecessária: •Pedidos do negócio por email de encomendas para datas especificas, havendo necessidade de resposta e troca de emails •Envia email para negócio com informação de cada caso de rutura

41 QW Elevada distância da Worksation da localização da equipa, havendo necessidade de elevadas deslocações em vazio por parte da chefe de equipa/administrativa e operadores

42 QW

Necessidade de enviar diariamente 2 emails a comunicar volumes para expedição •Gestão ineficiente da informação •Troca de emails desnecessária

43 QW Selagem do carro é uma ação morosa. Evitável para casos de grupagens

44 QW Fecho e impressão do registo CAP portaria

45 QW Impressão em duplicado das guias de transporte em EXE •2ª impressão para arquivo da equipa

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95

46 QW

Necessidade de enviar diariamente 2 emails a comunicar finalização e dados da expedição •Gestão ineficiente da informação •Troca de emails desnecessária

47 E

Impressão, preenchimento e arquivo das folhas: Folha Carga Por Palete Mestra Cargas RF Loading Descrição da carga

48 QW

Negócio informa por email as transfers que pretende lançar para transferência •Comunicação desnecessária •Necessidade de comunicar por email com os intervenientes na transferência, Controlo de Qualidade ou Operações Especiais

49 QW Envio de email à equipa de receção a informar que pode rececionar mercadoria colocada no local pré-determinado

Online

50 QW Impressão de mapas de picking devido à gestão das ruturas e dos circuitos não otimizados (Worten) •Abertura e fecho das tarefas manualmente pela administrativa

51 QW Arquivo das etiquetas das tarefas implica tarefa de valor não acrescentado, colar etiquetas nos mapas de picking

52 QW Impressão de faturas desajustada à necessidade legal •Cliente final pode receber 6 folhas relativas à faturação

53 QW Selagem do carro é uma ação morosa e evitável

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54 QW Fecho e impressão do registo CAP portaria em duas vias para arquivo da equipa de uma via

55 QW Impressão ao final do dia das guias de transporte resultantes da faturação em EXE para arquivo da equipa (Worten)

56 QW Impressão das folhas RF Loading pelo Online SPZ/ZPY/MO, para confirmação da entrega de todos os suportes no picking agregado

57 QW Impressão do manifesto de carga interno no Online SPZ/ZPY/MO, para associar as etiquetas picadas

58 QW

Gestão de um ficheiro excel no P1 com base na informação do report de picking, tendo como foco a gestão das ruturas •Atividade morosa e sem valor acrescentado considerável •Comunicação com “Sandra Pereira”, representante do negócio, por email a partilhar resultados da gestão de ruturas

Worten Empresas

59 QW

Informação de encomendas de telemóveis é realizada por email, com impressão dos mesmos •Consulta desnecessária do email •Impressão desnecessária dos emails

60 QW Realização de filtros ao ficheiro e impressão do resultado •Impressão desnecessária

61 QW Realiza exercício mental de análise do ficheiro para verificar repetição de encomendas do passado recente, necessitando de comunicação para confirmação das dúvidas

62 QW Verifica stock e fluxo de cada artigo manualmente em EXE

63 QW Impressão do print do ecrã em EXE com as localizações para cada artigo, para efeitos de picking •Tarefa morosa e sem valor acrescentado

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64 QW Imprime duas cópias da AT gerada, sendo uma via para arquivo

65 QW Imprime duas cópias do registo CAP, sendo uma via para arquivo

66 QW Selagem do carro é uma ação morosa e evitável

67 QW Decide se entrega ou não as guias EXE ao cliente com base em critérios pessoais, fazendo arquivo se não entregar

68 QW Para clientes internacionais digitaliza CMR e faturação EXE e envia por email para DLI a fim de validação •Processo muito moroso e sem valor acrescentado

CCM

69 E Necessidade de conferir através de listagem em papel se a categoria dos artigos são W ou não W •Atividade morosa e sem valor acrescentado

70 E Impressão dos "Relatório para Conferência“ é desproporcional em relação à necessidade •Atrasa processo e utiliza recursos desnecessários

Expedição

71 E

Atribuição de tarefas de picking é um processo moroso e implica elevados desperdícios •Elevadas deslocações em vazio dos pickers •Ocupação desnecessária das administrativas de expedição

72 QW Impressão de etiquetas mestras a pedido da equipa de cargas •Implicando desperdício em deslocações em vazio

73 E Impressão e utilização da folha de “Carga RF Loading” •Implica tarefas sem valor acrescentado, utilização de recursos desnecessários e torna processo moroso

74 QW Selagem do carro é uma ação morosa e evitável

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75 QW

Impressão das folhas AT implica utilização de recursos desnecessários e implica tarefas que tornam o processo moroso No plaza 2, para transportes Luís Simões, são impressos os códigos AT e posteriormente fazem impressão para os transportes. •Desperdício de recursos

76 QW Impressão e arquivo da documentação de transporte de consumíveis, o que implica utilização de recursos desnecessários e sem valor acrescentado

77 E Faturação com auxílio das folhas de “Carga RF Loading” implica ações duplicadas e sem valor acrescentado, aumentando a morosidade do processo

78 E

Gestão de estimativas de expedição, para informar transportes, implica tarefas sem valor acrescentado e aumenta a morosidade do processo •Deslocações em vazio •Impressão de documentação •Construção de novos ficheiros sem os requisitos finais, logo, desperdício do tempo alocado

Transportes

79 E

Tempo despendido entre processo de expedição e processo de emissão da documentação para saída do motorista das instalações é moroso e sem valor acrescentado, com necessidade de paragens do motorista em dois locais para sair do entreposto (gabinete de expedição e edifício dos transportes)

80 E

Impressão das folhas de serviço Luís Simões e dos Planos de Carga da Rota (Torrestir e ND) implicam ações sem valor acrescentado e utilização de recursos desnecessários •informação fornecida pelo documento obriga a sobreprocessamento da informação

81 QW Processamento dos níveis de serviço das transportadoras é muito moroso e não tem qualquer valor acrescentado

82 E Duplicação de informação em Base de Dados e SIT

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83 QW Preparação e utilização dos selos entre lojas é uma ação sem valor acrescentado internamente e exige elevada utilização de recursos

84 QW Realização do Plano de Carga da Madeira é um processo com ações sem valor acrescentado que tornam processo moroso •Necessidade de troca de emails e de ligações telefónicas

85 QW Envio de estimativas de volumes por email é um processo moroso e sem valor acrescentado

86 QW Pedidos/exigências do negócio enviadas por email para ter em consideração nos Planos de Carga •Implica ações sem valor acrescentado e aumento da morosidade

87 QW/E Preenchimento manual da rota nos Planos de Carga da Torrestir e ND implica ações sem valor acrescentado e aumenta a morosidade do processo

SAF

88 QW Realização de inventário pelo colaborar SAF implica ações sem valor acrescentado, aumenta a morosidade do processo, utilização de recursos desnecessários

89 E Aprovação dos pedidos de compra de consumíveis e economato em SRM pelas chefias muito morosos •Atrasam processo, implicando ações de recurso sem valor acrescentado

90 QW

Impressão e arquivo de emails, transversal a todos os processos que envolvem comunicação por email •Ações sem valor acrescentado •Desperdício de recursos

91 QW Impressão e arquivo das requisições de economato •Ação sem valor acrescentado •Utilização de recursos desnecessários

92 QW Gestão visual do stock do economato é ação ineficiente e com falhas, levando a ações de desperdício

93 QW Impressão de documentação em duplicado, após envio para operação da documentação original, para arquivo interno, implicando desperdício de recursos

94 QW

Receção, digitalização e posterior envio pelo CTT dos recebidos das instituições para o DAF •Circuito sem mais valia que implica ações sem valor acrescentado e utilização de recursos desnecessários

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100

95 QW/E Analise e tratamento das divergências em retek implicam múltiplas ações morosas e sem valor acrescentado

96 QW Comunicação com Operação a efetuar pedidos de esclarecimento para as divergências em analise morosas e efetuadas de forma ineficiente

97 QW Tratamento de divergências pela análise das folhas físicas de RF Loading é um procedimento ineficiente e sem valor acrescentado

98 QW Análises de TCM divididas com Ligação às Lojas, obrigando a ações sem valor acrescentado para gestão das mesmas

Ligação às Lojas

99 QW Impressão de emails e de registos HD Net •Desperdício de recursos •Ações sem valor acrescentado

100 QW

Nas alterações de encomendas necessita de efetuar ações sem valor acrescentado no tratamento da informação enviada pelo Negócio/Ligação

ao Negócio por email ou registo HD Net Edição de um ficheiro para enviar na resposta de confirmação da

execução do pedido, implica ações sem valor acrescentado, tornando o processo moroso

101 QW

102 QW

103 QW Análises de faltas de suportes de transferência implicam comunicação por email com Logística Inversa, logo, ações sem valor acrescentado e incrementa morosidade ao processo

104 QW •Lojas lançam faltas dos artigos correspondentes ao registo de suporte completo em TCM, como faltas parciais. Implicando ações sem valor acrescentado de identificação em TCM

105 QW •Necessidade de comunicação com Operação (Rúben) e Transportes para solicitar informação na resolução de suportes completos, implicando morosidade no processo e realização de ações sem valor acrescentado

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106 QW •Utilização das folhas Carga RF Loading como prova é um procedimento ineficaz e sem valor acrescentado

107 •Quando registo é reaberto pela loja são efetuadas tarefas que implicam uma utilização de recursos humanos e materiais desajustada à necessidade

108 QW

Análise e tratamento de faltas parciais de artigos W. •Desperdício de recursos •Ações sem valor acrescentado •Reembolso para lojas em duplicado

Logística Inversa

109 QW Impressão de emails e de ficheiros para auxílio aos processos •Desperdício de recursos •Ações sem valor acrescentado

110 QW Comunicação entre portaria e administrativa para confirmar agendamento de levantamento do fornecedor, obrigando a ações sem valor acrescentado e incrementando morosidade

111 QW Nº matricula é registada no CAP e no Remsys, originando duplicação de informação e realização de ações sem valor acrescentado

112 QW Imprime duas cópias do registo CAP, sendo uma via para arquivo

113 QW Selagem do carro é uma ação morosa e evitável

114 QW Registo manual de observações no agendamento impresso. Alimentação de ficheiro de artigos recusados pelo fornecedor e envio desse ficheiro por email para Negócio.

115 QW Processo de comunicação com SAF por causa de comprovativos é moroso e sem valor acrescentado

116 QW Preenchimento manual de duas declarações de circulação para envio de caixas de lâmpadas para as lojas é uma ação morosa e sem valor acrescentado

117 QW Email enviado pela Ligação às Lojas a dar conhecimento do envio de materiais para reciclar pelas lojas não tem efeitos de planeamento, logo, ação morosa e sem valor acrescentado

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118 QW

Preenche manualmente um “Formulário Interno de Transporte” para transporte entre plazas •Ação morosa •Utilização desnecessária de recursos

119 QW Processo de receção dos CQR’s em apontamento manual, implicando ações de passagem de informação, sem valor acrescentado e morosas

120 QW Processo de pedido de encomendas de determinados artigos para o 799 por email à L.L., exige ações sem valor acrescentado e que atrasam processo

121 QW Impressão das guias de faturação ao 799 e do respetivo ficheiro de controlo são ações de desperdício de recursos e sem valor acrescentado

122 E

Equipa preenche folha “Conferência de receção” manualmente no ato de receção de mercadoria e administrativa passa a mesma informação para formato digital •Ações de sobreprocessamento •Utilização de recursos desnecessários

123 E

Em casos de incidências na picagem das caixas na transferência entre lojas é realizado registo manual pelas operadoras, que a administrativa necessita de copiar para formato digital •Ações de sobreprocessamento, sem valor acrescentado •Utilização de recursos desnecessários

124 QW Impressão de duas vias do Doc. Just. Movimento para cada transfer com incidências, utilização de recursos desnecessários

125 QW Impressão em duplicado de cada FLD implica gastos e utilização de recursos desnecessários

126 E Processo de receção com preenchimento manual dos “Mapas de Receção” implica passagem da informação para formato digital pela administrativa.

127 E Consulta manual em retek do nº de OC correspondente à transfer rececionada e posterior processamento de “generate return” •Ações morosas e sem valor acrescentado

128 QW Envio de emails a pedir resolução de anomalias detetadas nas devoluções para stock incorre em ações sem valor acrescentado e de aumento da morosidade

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103

ANEXO IV – LISTA ORDENADA DA DOCUMENTAÇÃO UTILIZADA POR EQUIPA

Equipa Documentos Nº folhas Nº impressões/utilizações

diárias

Portaria Registo manual de entrega de fornecedores (para 799) 1 1

Registo Manual de OC’s não presentes no CAP 1 1

Receção P1

Notas de receção 2 80

Registo CAP 1 54

Folha de Dados de Receção 3 80

Agendamento de Receção P1 3 3

Receção P2

Agendamento de Receção P2 3 2

Folha Controlo de Cais 1 2

Registo CAP 1 45

Nota de Receção 2 80

Registo de devoluções diárias 1 2

Agendamento Contentores 2 5

Documentação do contentor 14 2

Artigos para Controlo de Qualidade 1 3

OC's para fechar 1 2

Online Worten

Mapas de picking 2 5

Folha de Carga RF Loading 1 5

Faturação 7 20

Manifesto CTT + Guia Coletora 3 2

Registo CAP 1 2

Guias de Faturação/Transporte 2 20

Online SPZ/ZPY/MO

Folha de Carga RF Loading 3 5

Faturação 14 20

Manifesto CTT + Guia Coletora 4 3

Manifesto CTT - cópia 3 3

Registo CAP 1 1

Manifesto OMS 3 3

Worten Empresas

Email encomenda telemóveis 1 1

Ficheiro encomendas 1 1

Ecrã localizações 1 20

Mapas de picking 1 5

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104

Folha de Carga RF Loading 1 5

Guias de Faturação/Transporte 2 3

Folha AT + cópia 2 3

Registo CAP 2 3

Manifesto CTT + Guia Coletora 4 1

Cópia Manifesto CTT 3 1

Wholesale

Cargas RF Loading 1 2

Mapas de picking 1 1

Folha Carga Por Palete Mestra 1 3

Folha da descrição da ca rga 1 3

Guias de Transporte/Faturação 2 20

Registo CAP 1 1

Internacional

Guias de Transporte/Faturação 2 20

Email transfer 1 5

Relatório “Ruturas por Plan Number” 1 5

Relatório “Plano Operacional por data de entrega” 1 5

Relatório “Suportes por faturar” 4 4

Relatório “Folha de carga por Palete-Mestra” 4 4

Relatório “Etiqueta Suporte por Palete Mestra” 4 4

Relatório “Consolidação por loja” 4 4

Operações Especiais

Print de localização e quantidades de artigo 1 20

Tabela resumo encomendas recentragem 1 5

Guias de Transporte 3 5

Folha Produtividade 1 5

Folha Produtividade Customizações 1 2

Logística Inversa

Rascunho RTV 1 1

Conferência de receção 1 3

Registo CAP 2 3

Agendamento de Devoluções 2 2

Informação mercadoria - Query editado 2 1

OLF 1 10

Conferência 1 10

GLF 1 10

AT 1 10

Registo CAP 2 2

email destino artigos recusados 1 10

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105

Mapas de receção 1 10

Nota de Devolução 1 10

Folha Etiquetas 1 1

Folha de Pendente 1 1

Email resolução anomalia 1 1

Ficheiro localizações virtuais 4 3

Email resposta resolução anomalia 1 1

Email pedido encomendas 799 1 1

Guias Faturação 3 10

Ficheiro transferências 5 1

CQR 1 20

Email retornos 1 1

Ficheiro CQR Stock 1 1

Ficheiro CQR para análise 1 1

Formulário Interno de Transporte 1 2

Email pedido de caixas 1 0,05

Declaração circulação 1 0,05

GAR 1 0,05

Controlo Transferências 1 4

Doc. Just. Movimento 2 4

Estimativas P1 1 1

FLD 2 10

CCM

Folha de registo 1 1

Folha de Controlo 1 1

Relatório para Conferência 2 7

Listagem Pots-Pallets 2 1

Listagem Puericultura Pesada 2 1

Expedição P1

Plano de Carga 4 1

Folha de Carga RF Loading 1 30

Códigos AT 1 30

Guias de Transporte 3 10

Expedição P2

Plano de Carga 4 1

Folha de Carga RF Loading 1 30

Códigos AT 1 30

Guias de Transporte 3 10

Ficheiro estimativas 708 4 1

Transportes

Códigos AT 1 325

Folha de Serviço Luís Simões 3 25

Plano Carga da Rota ND/Torrestir 3 50

CMR Luís Simões 4 50

Plano de Carga da Rota 2 60

Consulta para faturação DHL 3 0,05

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Pedido de Compra - faturação 4 0,05

Ficheiro faturação ND 4 0,05

Ficheiro faturação Torrestir 4 0,05

Plano de Carga - Luis Simões 4 3

Plano de Carga - ND 4 1

Plano de Carga - Torrestir 4 1

SAF

Inventário consumíveis 3 0,2

Pedidos de Compra - Consumiveis 1 2

Pedidos de Compra por receber 2 0,2

Template Requisições 1 2

Pedidos de Compra - Economato 1 2

Guia Transporte Doações 4 0,05

Declaração Expedição Doações 1 0,05

Código AT - Doações 12 0,05

Recibo Instituição 1 0,05

Auxiliar do "Comments" 1 1

Ficheiro TCI 1 0,5

Código AT - TCI 1 0,5

Ficheiro "Adjust" 1 0,1

Email esclarrcimento TCM 1 50

Email esclarecimento RAC 1 65

Email esclarecimento MAR 2 19

Ligação às Lojas

Ficheiro artigos de transferência 2 1

Emails 1 10

Registos HDNET 1 10

Ficheiro TCM faltas parciais 1 1

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ANEXO V – LISTA DOS PROBLEMAS IDENTIFICADOS COM A PROPOSTA DE

MELHORIA

Equipa ID ST Pontos Críticos Propostas de

melhoria

Portaria

1 E

Atribuição de cais demorada e difícil •Comunicação via telefónica para receção

Sistema de atribuição de cais em tempo real incorporado em CAP

2 QW

Mais que um registo para o mesmo carro •Carros têm que sair das instalações para fazer segundo registo

Carros com descargas continuas sem necessidade de sair das instalações para fazer 2º regist •CAP já tem a funcionalidade

3 QW

Impressão e utilização dos agendamentos em papel

Gestão de agendamentos unicamente pelo CAP •Eliminação de tarefas •Eliminação de impressões

4 QW

Registos manuais, para entregas ao 799 e para OC’s não agendadas

Procedimentar registos em CAP •CAP já admite estas situações

5 QW Recursos humanos em excesso

Reconfigurar a equipa da Portaria •Atribuir registos a uma única equipa de seguranças para SR&MC

Receção

6 E

Gestão de cais demorada e difícil •Comunicação via telefónica para portaria •Utilização de folhas template

Sistema de atribuição de cais em tempo real incorporado em CAP

7 QW

Impressão/utilização dos agendamentos em papel para validação da receção das OC’s •Repetição de tarefas

Gestão de agendamentos é feito pela Portaria •Eliminação de tarefas •Eliminação de impressões

8 QW Receção P1 imprime folhas de dados de

Imprimir apenas as folhas dos dados logísticos suspeitos/não medidos por Cubiscan

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receção para todas as OC’s agendadas

9 QW

No P1 motorista sai das instalações antes do “Data Entry” •Sem Notas de receção

Assegurar receção em sistema das quantidades certas antes da saída do motorista das instalações •Entrega da nota de receção ao motorista

10 QW

Preenchimento do nº da Guia de Remessa atrasa processo do “Data Entry”

Deixar de preencher campo com nº documento fornecedor, visto não trazer nenhuma mais valia ao processo

11 QW Seleção de impressora atrasa processo

Configurar impressora mais utilizada por defeito

12

QW

Impressão da folha de agendamento de contentores para consulta •Impressão desnecessária Confirmação das OC’s em EXE demorada e sem mais valia •Obriga a tarefas sem valor acrescentado Partilha dos documentos para receção dos contentores ineficaz com documentos em excesso e sem tratamento

Ficheiro partilhado com o agendamento dos contentores entre as pessoas/equipas envolvidas no processo •Manter campos editáveis apenas para gestor do ficheiro

13

Query para dar automaticamente o resultado das OC’s agendadas Vs OC’s visíveis em EXE •Fornecer Query ao requerente da informação

14

Assegurar que a origem só partilha a documentação útil (fatura, packing list, inf selo)

15 QW

Requisição dos artigos pelo Controlo de Qualidade não se enquadra com a atividade core da equipa de receção

Proposta de melhoria em análise pela revisão de processo CQ

16

E

Processo de fecho de OC’s não rececionadas com tarefas demoradas e sem valor acrescentado •Impressão de listagem de OC’s para fecho

Otimizar Query para obter informação sem necessidade de aplicação de filtros e de edição

17

Desenvolver aplicativo de fecho automático que tenha como base o resultado da informação do Query

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109

18 QW

Fecho e impressão do CAP portaria pelo administrativo de receção

Fecho registo CAP a ser efetuado na portaria •Segurança visualiza à saída em sistema e faz conferência

19 QW

Selagem das galeras atrasa processo e não traz mais valias

Abandonar a tarefa de selagem

20 QW

Preenchimento de registos de devoluções resulta em duplicação de informação e utilização de recursos desnecessários

Deixar de preencher registos •Assegurar o correto preenchimento das ocorrências no registo CAP pelos conferentes

Operações Especiais

21

QW

Processos de conferência com atividades demoradas •Análise dos emails •Pesquisa das localizações em EXE, por artigo

Criar ficheiro partilhado com regras de utilização para consultar pedidos de conferência

22

Disponibilizar Query que responda as localizações em EXE de cada um dos artigos

23 E

Necessidade de folha/lista de conferência e de registos manuais nas mesmas, exigindo posterior sobreprocessamento administrativo para tratamento da informação.

Desenvolver aplicativo móvel que permita partilhar o ficheiro de conferência com os conferentes e que lhes permita registar todos os dados necessários.

24 E

Conferentes necessitam de se deslocar até workstation para saber as localizações corretas para correção •Tarefa administrativa de consulta desnecessária

Aplicativo nos PDT’s que informe a localização correta do artigo e faça ajuste quando picar a localização e o artigo •Quantidades e localizações

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25 QW

Impressora distante da workstation, implica deslocações sem valor acrescentado

Atribuir uma impressora à workstation

26 QW/E

Problemas na codificação das etiquetas para impressão no aplicativo “Etiquetas Ponto Verde”, obrigando a tarefas de correção

Identificar e corrigir problema na estrutura dos códigos MO e Online

27

E

Registo de produtividade das equipas consome uma parte considerável do horário de trabalho da administrativa e consome bastante tempo das próprias equipas •Suportado por documentos em papel

Deixar de fazer registo em formato papel Disponibilizar Query com informação referente aos artigos e quantidades a customizar

28

Avaliar necessidade de registo de tempos com objetivo de eliminação

Internacional

29 QW

Receção das transfers para lançamento por email •Impressão dos emails •Gestão ineficiente

Ficheiro partilhado com regras de utilização definidas para transferência da informação das transfers a lançar, com definição das prioridades de lançamento

30 QW

Alteração dos rolos de etiquetas para tarefas de artigos que necessitam de customização

Eliminar impressão de tarefas de customização em etiquetas de cor

31 QW

Duplicação de informação, e tarefas ineficientes: •Registo manual da folha de lançamentos •Preenchimento ficheiros digitais

Inserir coluna no ficheiro partilhado onde permita inserir informação de lançamento •Agregar toda a informação dos ficheiros num único

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“Registo de lançamento 2015” e “Internacional 2015”

32 QW

Impressão e análise do relatório “Ruturas por Plan Number”, demorada e desnecessária

Query com resultado de ruturas apenas para os “casos de preocupação” •Eliminando impressão do relatório

33 QW

Impressão do relatório “Plano Operacional por data de entrega” sem valor acrescentado

Averiguar necessidade do relatório, e passar para arquivo digital em caso de necessidade

34 QW

Atribuição de picking no gabinete das administrativas •Deslocações em vazio

Introduzir atribuição de picking através do Voice, estando parametrizadas as prioridades e os elementos da equipa. •Em caso de impossibilidade, fazer atribuição de picking na workstation da equipa junto da operação

35 QW

As etiquetas de substituição com morada do destino final de origem “PC” têm que ser impressas através do computador da administrativa, obrigando a tarefas de valor não acrescentado

Parametrizar a impressão das etiquetas nos terminais móveis

36 QW

Impressão desnecessária de relatórios por loja/país de destino: •Relatório “Suportes por faturar” •Relatório “Etiqueta Suporte por Palete Mestra” •Relatório “Consolidação por loja”

Averiguar necessidade do relatório, e passar para arquivo digital em caso de necessidade

37 QW

Inexistência de impressora obrigando a impressão para gabinete da administrativa, na

Atribuir impressora à Workstation

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112

receção •Deslocações em vazio

38 E

Passagem manual para ficheiro digital das medidas apontadas na folha de carga por palete mestra pelo conferente •Envio de email para DLI por cada processo de expedição

Aplicativo no PDT que permita inserir a informação associada a cada palete mestra pelo conferente, sem necessidade de manipulação administrativa e que seja visível pela DLI

39 QW

Reimpressão desnecessária de todas as Guias de Transporte em EXE geradas durante o dia •Para obter uma via para entrega ao SAF, uma vez que guardam a via da primeira impressão para arquivo próprio

Deixar de imprimir pela segunda vez as Guias de Transporte, passando a utilizar a via da primeira impressão para arquivo oficial

Wholesale

40 QW

Comunicação via email sem regras definidas e desnecessária: •Pedidos do negócio por email de encomendas para datas especificas, havendo necessidade de resposta e troca de emails •Envia email para negócio com informação de cada caso de rutura

Ficheiro partilhado para gestão das encomendas e das ruturas Validar tratamento do tema em projeto B2B

41 QW

Elevada distância da Worksation da localização da equipa, havendo necessidade de elevadas deslocações em vazio por parte da chefe de equipa/administrativa e operadores

Passagem da workstation para o local de operação da equipa

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42 QW

Necessidade de enviar diariamente 2 emails a comunicar volumes para expedição •Gestão ineficiente da informação •Troca de emails desnecessária

Ficheiro partilhado ou template com a informação suficiente para gestão da expedição, para comunicação com Transportes e DLI

43 QW

Selagem do carro é uma ação morosa. Evitável para casos de grupagens

Motorista assina documentação e já garante responsabilidade pelo transporte efetuado •Avaliar cenário de viaturas completas

44 QW Fecho e impressão do registo CAP portaria

Cancelar impressão do CAP •Segurança visualiza à saída em sistema e faz conferência

45 QW

Impressão em duplicado das guias de transporte em EXE •2ª impressão para arquivo da equipa

Eliminar a 2ª impressão das guias de transporte e eleger o responsável pelo arquivo oficial da folha amarela da primeira impressão

46 QW

Necessidade de enviar diariamente 2 emails a comunicar finalização e dados da expedição •Gestão ineficiente da informação •Troca de emails desnecessária

Ficheiro partilhado ou template com a informação suficiente para gestão da expedição, para comunicação com Transportes e DLI

47 E

Impressão, preenchimento e arquivo das folhas: Folha Carga Por Palete Mestra Cargas RF Loading Descrição da carga

Aplicativo no PDT que permita inserir a informação associada a cada palete mestra, sem necessidade de manipulação administrativa Avaliar cenário de eliminação no âmbito de expedição da mercadoria em RF Avaliar funcionalidade dos inquéritos nos PDT para

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assegurar a carga de todas as mestras para a galera Consulta digital em caso de necessidade.

48 QW

Negócio informa por email as transfers que pretende lançar para transferência •Comunicação desnecessária •Necessidade de comunicar por email com os intervenientes na transferência, Controlo de Qualidade ou Operações Especiais

Garantir juntos dos negócios gravação do menor número de transfers possível por cliente Ficheiro partilhado entre as entidades envolvidas, com regras de edição de forma a eliminar a comunicação por email

49 QW

Envio de email à equipa de receção a informar que pode rececionar mercadoria colocada no local pré-determinado

Definir procedimento de receção diária pela equipa de receção com timings definidos •Comunicação de casos excecionais por via telefónica

Online

50 QW

Impressão de mapas de picking devido à gestão das ruturas e dos circuitos não otimizados (Worten) •Abertura e fecho das tarefas manualmente pela administrativa

Cumprir procedimento fazendo o reaprovisionamento e os moves do online antes do lançamento do picking e otimizar critérios dos circuitos de picking para a realidade de picking agregado, de forma a utilizar o VoicePicking

51 QW

Arquivo das etiquetas das tarefas implica tarefa de valor não acrescentado, colar etiquetas nos mapas de picking

Eliminar arquivo das etiquetas das tarefas

52 QW

Impressão de faturas desajustada à necessidade legal •Cliente final pode receber 6 folhas relativas à faturação

Alterar parametrização da impressão das faturas

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53 QW Selagem do carro é uma ação morosa e evitável

Motorista assina documentação e já garante responsabilidade pelo transporte efetuado

54 QW

Fecho e impressão do registo CAP portaria em duas vias para arquivo da equipa de uma via

Cancelar impressão do CAP •Segurança visualiza à saída em sistema e faz conferência

55 QW

Impressão ao final do dia das guias de transporte resultantes da faturação em EXE para arquivo da equipa (Worten)

Eliminar impressão das guias. Fazer arquivo digital se necessário

56 QW

Impressão das folhas RF Loading pelo Online SPZ/ZPY/MO, para confirmação da entrega de todos os suportes no picking agregado

Eliminar impressão das folhas RF Loading com gestão de entrega dos suportes através do controlo de um ficheiro digital onde se encontram todos os suportes previstos para entrega

57 QW

Impressão do manifesto de carga interno no Online SPZ/ZPY/MO, para associar as etiquetas picadas

Utilizar o mesmo método de associação do Online Worten com a única impressão do Manifesto de carga CTT , eliminando a impressão do manifesto interno

58 QW

Gestão de um ficheiro excel no P1 com base na informação do report de picking, tendo como foco a gestão das ruturas •Atividade morosa e sem valor acrescentado considerável •Comunicação com “Sandra Pereira”, representante do

Eliminar gestão do ficheiro e comunicação resultante

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negócio, por email a partilhar resultados da gestão de ruturas

Worten Empresas

59 QW

Informação de encomendas de telemóveis é realizada por email, com impressão dos mesmos •Consulta desnecessária do email •Impressão desnecessária dos emails

Inserir os pedidos de encomendas de telemóveis no ficheiro partilhado existente para as restantes encomendas •Existindo um único meio de comunicação com regras definidas

60 QW

Realização de filtros ao ficheiro e impressão do resultado •Impressão desnecessária

Eliminar impressão do ficheiro

61 QW

Realiza exercício mental de análise do ficheiro para verificar repetição de encomendas do passado recente, necessitando de comunicação para confirmação das dúvidas

Eliminar exercício e respetivas comunicações •Assegurar a fiabilidade dos dados com passagem da mensagem para o negócio

62 QW Verifica stock e fluxo de cada artigo manualmente em EXE

Se necessário realizar Query que dê origem aos dados pretendidos e que seja alimentado pelos artigos do ficheiro

63 QW

Impressão do print do ecrã em EXE com as localizações para cada artigo, para efeitos de picking •Tarefa morosa e sem valor acrescentado

Eliminar impressão e efetuar o picking unicamente pelos mapas

64 QW Imprime duas cópias da AT gerada, sendo uma via para arquivo

Eliminar impressão em duplicado

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65 QW Imprime duas cópias do registo CAP, sendo uma via para arquivo

Eliminar impressão e fecho de CAP na portaria

66 QW Selagem do carro é uma ação morosa e evitável

Motorista assina documentação e já garante responsabilidade pelo transporte efetuado

67 QW

Decide se entrega ou não as guias EXE ao cliente com base em critérios pessoais, fazendo arquivo se não entregar

Impressão e entrega das guias com arquivo triplicado para arquivo

68 QW

Para clientes internacionais digitaliza CMR e faturação EXE e envia por email para DLI a fim de validação •Processo muito moroso e sem valor acrescentado

Realização de OPL pela DLI para conferência do preenchimento da documentação pelo chefe de equipa, sem necessidade de comunicação

CCM

69 E

Necessidade de conferir através de listagem em papel se a categoria dos artigos são W ou não W •Atividade morosa e sem valor acrescentado

Query que forneça informação diretamente Incluir informação no aplicativo do PDT de conferência

70 E

Impressão dos "Relatório para Conferência“ é desproporcional em relação à necessidade •Atrasa processo e utiliza recursos desnecessários

Informação visível nos PDT e resolução imediata da divergência através de aplicação móvel em Tablet

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Expedição

71 E

Atribuição de tarefas de picking é um processo moroso e implica elevados desperdícios •Elevadas deslocações em vazio dos pickers •Ocupação desnecessária das administrativas de expedição

Assumindo um único lançamento diário •Utilização da funcionalidade de atribuição de tarefas pelo voice picking, realizando as devidas parametrizações para alocar equipas a determinados circuitos •Libertando as administrativas para o seu trabalho core

72 QW

Impressão de etiquetas mestras a pedido da equipa de cargas •Implicando desperdício em deslocações em vazio

Introduzir kanban de etiquetas mestras junto da workstation com capacidade dimensionada superior a 1 dia

73 E

Impressão e utilização da folha de “Carga RF Loading” •Implica tarefas sem valor acrescentado, utilização de recursos desnecessários e torna processo moroso

Avaliar cenário de eliminação no âmbito de expedição da mercadoria em RF Avaliar funcionalidade dos inquéritos nos PDT para assegurar a carga de todas as mestras para a galera

74 QW Selagem do carro é uma ação morosa e evitável

Motorista assina documentação e já garante responsabilidade pelo transporte efetuado

75 QW

Impressão das folhas AT implica utilização de recursos desnecessários e implica tarefas que tornam o processo moroso No plaza 2, para transportes Luís Simões, são impressos os códigos AT e posteriormente fazem impressão para os transportes. •Desperdício de recursos

1.Introdução dos códigos AT nos CMR de forma manual se necessário (mesmo assim mais rápido do que o processo de impressão) 2.Impressão de uma única folha com todos os códigos AT relativos a uma mesma galera

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119

76 QW

Impressão e arquivo da documentação de transporte de consumíveis, o que implica utilização de recursos desnecessários e sem valor acrescentado

Validação com Departamento Fiscal da possibilidade de eliminação da impressão da 2ª via da documentação para arquivo. Se necessário, efetuar arquivo digital

77 E

Faturação com auxílio das folhas de “Carga RF Loading” implica ações duplicadas e sem valor acrescentado, aumentando a morosidade do processo

Avaliar cenário de faturação no âmbito de expedição da mercadoria em RF

78 E

Gestão de estimativas de expedição, para informar transportes, implica tarefas sem valor acrescentado e aumenta a morosidade do processo •Deslocações em vazio •Impressão de documentação •Construção de novos ficheiros sem os requisitos finais, logo, desperdício do tempo alocado

Consulta de estimativas realizada diretamente pelos transportes, que já efetuam algumas das consultas. Equipas sem estimativas em sistema, partilham dados através de ficheiro partilhado com timings definidos para preenchimento.

Transportes 79 E

Tempo despendido entre processo de expedição e processo de emissão da documentação para saída do motorista das instalações é moroso e sem valor acrescentado, com necessidade de paragens do motorista em dois locais para sair do entreposto (gabinete de expedição e edifício dos transportes)

Passar processamento da documentação dos transportes para os gabinetes de expedição, com um elemento dos transportes em cada plaza •Saída direta dos motoristas do gabinete para exterior do entreposto •Aumento da capacidade de resposta e aumento da produtividade

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120

80 E

Impressão das folhas de serviço Luís Simões e dos Planos de Carga da Rota (Torrestir e ND) implicam ações sem valor acrescentado e utilização de recursos desnecessários •informação fornecida pelo documento obriga a sobreprocessamento da informação

Eliminar impressão das Folhas de Serviço e dos Planos de Carga da Rota •Registo dos atrasos no CMR/Guia da transportadora por parte da loja •Lojas fazem registo HD NET de atrasos quando se sentirem prejudicadas •Transportadoras fornecem ficheiro de nível de serviço semanal em formato validado internamente(registos das lojas podem ser comprovados)

81 QW

Processamento dos níveis de serviço das transportadoras é muito moroso e não tem qualquer valor acrescentado

Transportadora tem de fornecer ficheiro com os níveis de serviço semanalmente/mensalmente •Possibilidade de conferência dos registos de atrasos por parte das lojas e desenvolvimento de índice de fiabilidade dos níveis de serviço (automático com macro para cruzamento de dados)

82 E Duplicação de informação em Base de Dados e SIT

Otimizar fluxo de informação e assegurar que dados só são preenchidos diretamente no SIT pelos elementos nos plazas

83 QW

Preparação e utilização dos selos entre lojas é uma ação sem valor acrescentado internamente e exige elevada utilização de recursos

Eliminar processo por completo. •Imputar falhas à transportadora •Transportadora é que tem de garantir transporte eficiente entre lojas •Introdução de sistema próprio de selos se achar adequado •Sonae com papel passivo e não ativo no sistema de selagem

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121

84 QW

Realização do Plano de Carga da Madeira é um processo com ações sem valor acrescentado que tornam processo moroso •Necessidade de troca de emails e de ligações telefónicas

Passar gestão do Plano de Carga para o transportador local e para a Logislink •Gestão passiva (com conhecimento do plano)

85 QW

Envio de estimativas de volumes por email é um processo moroso e sem valor acrescentado

Consulta direta dos volumes através de Base de Dados •Equipas sem informação em sistema, colocam estimativas de volumes em ficheiro partilhado com horário de preenchimento definido

86 QW

Pedidos/exigências do negócio enviadas por email para ter em consideração nos Planos de Carga •Implica ações sem valor acrescentado e aumento da morosidade

Existência de ficheiro partilhado com template para registo de pedidos/exigências e com timings definidos

87 QW/E

Preenchimento manual da rota nos Planos de Carga da Torrestir e ND implica ações sem valor acrescentado e aumenta a morosidade do processo

Introduzir funcionalidade do preenchimento do numero de rota na execução automática dos planos através da Base de Dados

SAF

88 QW

Realização de inventário pelo colaborar SAF implica ações sem valor acrescentado, aumenta a morosidade do processo, utilização de recursos desnecessários

Ficheiro partilhado com Plazas para gestão dos consumíveis, onde se estabelecem regras de preenchimento e de utilização do ficheiro

89 E

Aprovação dos pedidos de compra de consumíveis e economato em SRM pelas chefias muito morosos

1.Aprovação automática tendo por base os limites dos orçamentos mensais e dando conhecimento do pedido às chefias 2.Aprovação direta pela

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122

•Atrasam processo, implicando ações de recurso sem valor acrescentado

Eugénia tendo por base os limites dos orçamentos mensais e dando conhecimento do pedido às chefias

90 QW

Impressão e arquivo de emails, transversal a todos os processos que envolvem comunicação por email •Ações sem valor acrescentado •Desperdício de recursos

Eliminar a impressão e o arquivo de emails

91 QW

Impressão e arquivo das requisições de economato •Ação sem valor acrescentado •Utilização de recursos desnecessários

Eliminar impressão de requisições, fazendo gestão digital das mesmas

92 QW

Gestão visual do stock do economato é ação ineficiente e com falhas, levando a ações de desperdício

Realizar Kanban para gestão do stock de economato

93 QW

Impressão de documentação em duplicado, após envio para operação da documentação original, para arquivo interno, implicando desperdício de recursos

Eliminar as impressões para arquivo interno.

94 QW

Receção, digitalização e posterior envio pelo CTT dos recebidos das instituições para o DAF •Circuito sem mais valia que implica ações sem valor acrescentado e utilização de recursos desnecessários

Incutir procedimento de envio direto do recibo das instituições para o DAF

95 QW/E

Analise e tratamento das divergências em retek implicam múltiplas ações

Desenvolvimento de Querys de forma a simplificar todo o procedimento de análise da divergência em sistema

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123

morosas e sem valor acrescentado

96 QW

Comunicação com Operação a efetuar pedidos de esclarecimento para as divergências em analise morosas e efetuadas de forma ineficiente

Manter ficheiros de controlo das operações partilhados com o SAF para consulta, eliminando a comunicação por email

97 QW

Tratamento de divergências pela análise das folhas físicas de RF Loading é um procedimento ineficiente e sem valor acrescentado

Considerar somente a informação em sistema

98 QW

Análises de TCM divididas com Ligação às Lojas, obrigando a ações sem valor acrescentado para gestão das mesmas

Centralizar analises TCM numa única equipa, SAF, agilizando um único método para tratamento dos TCM

Ligação às Lojas

99 QW

Impressão de emails e de registos HD Net •Desperdício de recursos •Ações sem valor acrescentado

Eliminar impressão, fazendo consulta digital da informação quando necessário

100 QW

Nas alterações de encomendas necessita de efetuar ações sem valor acrescentado no

tratamento da informação enviada

pelo Negócio/Ligação ao Negócio por email

ou registo HD Net Edição de um ficheiro

para enviar na resposta de confirmação da

execução do pedido, implica ações sem valor

acrescentado, tornando o processo

moroso

•Uniformizar método de pedido de alteração de encomendas para registos em HD Net •Criar template excel para preenchimento dos dados de alteração

101 QW •Criar aplicativo que converta num único passo as transfers de retek para exe

102 QW

•Resposta de confirmação da execução do pedido sem enviar ficheiro de comprovação

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124

103 QW

Análises de faltas de suportes de transferência implicam comunicação por email com Logística Inversa, logo, ações sem valor acrescentado e incrementa morosidade ao processo

Existência de ficheiros partilhados onde facilmente se consegue verificar se suporte foi expedido ou não, eliminando a necessidade de comunicação

104 QW

•Lojas lançam faltas dos artigos correspondentes ao registo de suporte completo em TCM, como faltas parciais. Implicando ações sem valor acrescentado de identificação em TCM

•Fazer OPL para registo de faltas de suportes completos para as lojas, penalizando infrações cometidas. Aceitando a análise apenas dos registos HD Net com CMR em anexo com identificação da falta escrita e assinada pelo motorista (2ª assinatura).

105 QW

•Necessidade de comunicação com Operação (Rúben) e Transportes para solicitar informação na resolução de suportes completos, implicando morosidade no processo e realização de ações sem valor acrescentado

•Introduzir ficheiros partilhados com informação útil sobre a expedição dos suportes entre os intervenientes, eliminando a necessidade de comunicação via email

106 QW

•Utilização das folhas Carga RF Loading como prova é um procedimento ineficaz e sem valor acrescentado

•Eliminar a consulta das folhas Carga RF Loading, considerando apenas a informação de faturação em sistema

107

•Quando registo é reaberto pela loja são efetuadas tarefas que implicam uma utilização de recursos humanos e materiais desajustada à necessidade

•Provada falta pelo CMR e expedição pela faturação, imputar culpa à transportadora

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125

108 QW

Análise e tratamento de faltas parciais de artigos W. •Desperdício de recursos •Ações sem valor acrescentado •Reembolso para lojas em duplicado

Eliminar análise de faltas parciais de artigos W

Logística Inversa

109 QW

Impressão de emails e de ficheiros para auxílio aos processos •Desperdício de recursos •Ações sem valor acrescentado

Eliminar impressão, fazendo consulta digital da informação quando necessário

110 QW

Comunicação entre portaria e administrativa para confirmar agendamento de levantamento do fornecedor, obrigando a ações sem valor acrescentado e incrementando morosidade

Partilhar agendamento com portaria, eliminando os passos de comunicação.

111 QW

Nº matricula é registada no CAP e no Remsys, originando duplicação de informação e realização de ações sem valor acrescentado

Eliminar a introdução da matricula no Remsys

112 QW Imprime duas cópias do registo CAP, sendo uma via para arquivo

Eliminar impressão do registo Registo fechado na portaria

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126

113 QW Selagem do carro é uma ação morosa e evitável

Motorista assina documentação e já garante responsabilidade pelo transporte efetuado

114 QW

Registo manual de observações no agendamento impresso. Alimentação de ficheiro de artigos recusados pelo fornecedor e envio desse ficheiro por email para Negócio.

Registar informação diretamente em ficheiro de gestão das devoluções partilhado com Negócio, L.L. e SAF •Registo dos volumes devolvidos e dos recusados

115 QW

Processo de comunicação com SAF por causa de comprovativos é moroso e sem valor acrescentado

Manter ficheiros partilhados com SAF, eliminando a comunicação

116 QW

Preenchimento manual de duas declarações de circulação para envio de caixas de lâmpadas para as lojas é uma ação morosa e sem valor acrescentado

Preencher o template no computador, com base já editada por defeito para transportes de caixas, e impressão de uma única via para o transporte até à loja

117 QW

Email enviado pela Ligação às Lojas a dar conhecimento do envio de materiais para reciclar pelas lojas não tem efeitos de planeamento, logo, ação morosa e sem valor acrescentado

Eliminar envio de email informativo. Receção de todos os materiais enviados

118 QW

Preenche manualmente um “Formulário Interno de Transporte” para

Envia o “Formulário Interno de Transporte” preenchido digitalmente por email

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127

transporte entre plazas •Ação morosa •Utilização desnecessária de recursos

119 QW

Processo de receção dos CQR’s em apontamento manual, implicando ações de passagem de informação, sem valor acrescentado e morosas

Introdução do destino dos artigos diretamente no ficheiro excel de controlo pela equipa de receção, eliminando as ações administrativas

120 QW

Processo de pedido de encomendas de determinados artigos para o 799 por email à L.L., exige ações sem valor acrescentado e que atrasam processo

Partilhar ficheiro de gestão de anulações de faturação aos Fornecedores com Ligação às Lojas e procedimentar timings de intervenção

121 QW

Impressão das guias de faturação ao 799 e do respetivo ficheiro de controlo são ações de desperdício de recursos e sem valor acrescentado

Eliminar impressões

122 E

Equipa preenche folha “Conferência de receção” manualmente no ato de receção de mercadoria e administrativa passa a mesma informação para formato digital •Ações de sobreprocessamento •Utilização de recursos desnecessários

1.Receção em formato digital através de um tablet 2.Receção em formato papel sem passagem para formato digital, informação sem valor acrescentado

123 E

Em casos de incidências na picagem das caixas na transferência entre lojas é realizado registo manual pelas operadoras, que a administrativa

Registo em formato digital através de um tablet pela equipa

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128

necessita de copiar para formato digital •Ações de sobreprocessamento, sem valor acrescentado •Utilização de recursos desnecessários

124 QW

Impressão de duas vias do Doc. Just. Movimento para cada transfer com incidências, utilização de recursos desnecessários

Assegurar real necessidade da impressão e em caso afirmativo, imprimir apenas uma via

125 QW

Impressão em duplicado de cada FLD implica gastos e utilização de recursos desnecessários

Impressão de apenas uma via de cada FLD

126 E

Processo de receção com preenchimento manual dos “Mapas de Receção” implica passagem da informação para formato digital pela administrativa.

Processo de receção digital através de uma funcionalidade em dispositivo móvel como um Tablet

127 E

Consulta manual em retek do nº de OC correspondente à transfer rececionada e posterior processamento de “generate return” •Ações morosas e sem valor acrescentado

Aplicativo que efetue o “generate return” automaticamente através do fornecimento de um ficheiro com os números das transfer

128 QW

Envio de emails a pedir resolução de anomalias detetadas nas devoluções para stock incorre em ações sem valor acrescentado e de aumento da morosidade

Gestão de ficheiro partilhado com regras de preenchimento

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129

ANEXO VI – APRESENTAÇÃO COMPLETA DAS SESSÕES DE VALIDAÇÃO

Projeto OPA - Otimização Processos

Administrativos

Apresentação processos “AS-IS” & Validação processos “TO-BE”

08/04/2015

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132

Metodologia Aplicada

PROCESSMAPPING–“TO-BE”

6

Consul tanoSRMos

pedidosde

encomendapor

receber

Aná l i sedos

inventá riosa travésda

consul tadofi cheiro

deinventário,

orçamentaçãoe

contasdeexploração

(SAP)

Decisãodas

quantidadesa

encomendarcoma

suainscriçãonum

fichei ro

PedidosdeCompra

efetuadosemSRM,

aprovados

automá ti camentea té

va lororçamentado

Cont.deInventário Guiaderemessa PedidodeCompra

Internodigital Ext Interno

arquivodigital

Arquivodepastasde2

anosemarmáriodo

openspace,depois

arquivadoemarquivo

morto

arquivodigital

Operação JoséCarlos Sistema

JoséCarlos JoséCarlos JoséCarlos/Diretor

PastaParti lhada Emails

1vezporsemana 1vezporsemana

Pedidodecompra

aprovado

Automáticoaté

valororçamentado

JoséCarlos/Diretor

Verificarpedidos

100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%

Fazoquê?/Comoquê?

SAF Eugénia

Aná lisedosinventários

atravésdaconsultado

ficheirodeinventário,

orçamentaçãoecontas

deexploração(SAP)

Decisãodas

quantidadesa

encomendarcoma

suainscriçãonum

fichei ro

5 10 30 2 50 10 10

Mails

Conteúdo

Quemenvia

Quemconsulta

Utilidade

NºdeTarefas

5

1 2

JoséCarlos

IntroduçãonoSRMda

informaçãodasguias

deremessa

recolhidaspara

fecharospedidosde

compra

Arquivaasguiasde

remessanoarmá rio

doopenspace

Recebeemai lcom

informaçãoda

aprovação

Operação

Colaborador

aleatórioemcada

operação

Realizainventáriodos

consumíveisnumficheiro

digitalpartilhado,

recolheasguiasde

remessaeentreganoSAF

(terçasequintas)

SAF

DiretorVariaconsoanteo

CCcorrespondente

5 10 30 2 50 10 10 5

1 1 1 2

ProcessoComprasdeConsumíveis

Quem?

1 1

TempoProcessamento

LeadTime

%VA

DocumentosNome

Tipo

Arquivo(condições;tempo)

Quemenvia

Quemconsulta

Deondeéretirado

Periodicidade

Nºmédiodefolhas

Mapeamentocomaintroduçãodas

melhorias

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133

Macro Processos Analisados

7

Portaria Receção

Expedição

Transportes SAFLigaçãoàs

Lojas

Logís caInversa

CCM Online

Internacional WholesaleOperaçõesEspeciais

WortenEmpresas

Portaria

8

PontosCrí cos Propostasdemelhoria Ganhos

EAtribuiçãodecaisdemoradaedi cil

• ComunicaçãoviatelefónicaparareceçãoSistemadeatribuiçãodecaisemtemporealincorporadoemCAP

2min/registo/FTE

QW

Maisqueumregistoparaomesmocarro• Carrostêmquesairdasinstalaçõespara

fazersegundoregisto

Carroscomdescargascon nuassemnecessidadedesairdasinstalaçõesparafazer2ºregisto

• CAPjátemafuncionalidade

TBD

QWImpressãoeu lizaçãodosagendamentosempapel

GestãodeagendamentosunicamentepeloCAP• Eliminaçãodetarefas• Eliminaçãodeimpressões

80folhas/mês15seg./OC/FTE

QWRegistosmanuais,paraentregasao799eparaOC’snãoagendadas

ProcedimentarregistosemCAP• CAPjáadmiteestassituações

100folhas/mês

1min/registo/FTE

QW RecursoshumanosemexcessoReconfiguraraequipadaPortaria

• AtribuirregistosaumaúnicaequipadesegurançasparaSR&MC

Reduçãode4FTE

MacroProcessosMapeados

AberturaRegistosCAP

RegistosEntregaEconomato

RegistosManuais

5Melhorias

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134

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135

Receção

11

PontosCrí cos Propostasdemelhoria Ganhos

EGestãodecaisdemoradaedi cil

• Comunicaçãoviatelefónicaparaportaria• U lizaçãodefolhastemplate

SistemadeatribuiçãodecaisemtemporealincorporadoemCAP 1min/receção/FTE

QWImpressão/u lizaçãodosagendamentosempapelparavalidaçãodareceçãodasOC’s

• Repe çãodetarefas

GestãodeagendamentoséfeitopelaPortaria• Eliminaçãodetarefas• Eliminaçãodeimpressões

600folhas/mês

15seg/OC/FTE

QWReceçãoP1imprimefolhasdedadosdereceçãoparatodasasOC’sagendadas

Imprimirapenasasfolhasdosdadoslogís cossuspeitos/nãomedidosporCubiscan

4800folhas/mês

QW

NoP1motoristasaidasinstalaçõesantesdo“DataEntry”

• SemNotasdereceção

Assegurarreceçãoemsistemadasquan dadescertasantesdasaídadomotoristadasinstalações

• Entregadanotadereceçãoaomotorista

Qualidadedeprocesso

Reduçãodedivergências

QWPreenchimentodonºdaGuiadeRemessaatrasaprocessodo“DataEntry”

Deixardepreenchercampocomnºdocumentofornecedor,vistonãotrazernenhumamaisvaliaaoprocesso

10seg/OC/FTE

QW Seleçãodeimpressoraatrasaprocesso Configurarimpressoramaisu lizadapordefeito 3seg/impr./FTE

MacroProcessosMapeados

ReceçãodeFornecedores

AgendamentoContentores

Localizaçõesar gosCQ16Melhorias

FechodeOC’snãorececionadas

Receção

12

PontosCrí cos Propostasdemelhoria Ganhos

QW

QW

QW

Impressãodafolhadeagendamentodecontentoresparaconsulta• Impressãodesnecessária

ConfirmaçãodasOC’semEXEdemoradae

semmaisvalia• Obrigaatarefassemvaloracrescentado

Par lhadosdocumentosparareceçãodoscontentoresineficazcomdocumentosem

excessoesemtratamento

Ficheiropar lhadocomoagendamentodoscontentoresentreaspessoas/equipasenvolvidasnoprocesso

• Mantercamposeditáveisapenasparagestordoficheiro

Queryparadarautoma camenteoresultadodasOC’sagendadasVs

OC’svisíveisemEXE• FornecerQueryaorequerentedainformação

Assegurarqueaorigemsópar lhaadocumentaçãoú l(fatura,packinglist,infselo)

200folhas/mês

120min/mês/1FTE

200folhas/mês

100min/mês/1FTE

QWRequisiçãodosar gospeloControlodeQualidadenãoseenquadracomaa vidadecoredaequipadereceção

PropostademelhoriaemanálisepelarevisãodeprocessoCQ

240min/mês/1FTE

QWE

ProcessodefechodeOC’snãorececionadascomtarefasdemoradasesemvaloracrescentado

• ImpressãodelistagemdeOC’sparafecho

O mizarQueryparaobterinformaçãosemnecessidadedeaplicaçãodefiltrosedeedição

Desenvolveraplica vodefechoautomá coquetenhacomobaseoresultadodainformaçãodoQuery

70min/mês/FTE(4FTE)

18seg./OCfechada/FTE

(4FTE)

QWFechoeimpressãodoCAPportariapeloadministra vodereceção

FechoregistoCAPaserefetuadonaportaria• Segurançavisualizaàsaídaemsistemaefazconferência

2000folhas/mês4000min/mês

QWSelagemdasgalerasatrasaprocessoenãotrazmaisvalias

Abandonaratarefadeselagem60min/viatura

(tempodeespera)

QWPreenchimentoderegistosdedevoluçõesresultaemduplicaçãodeinformaçãoeu lizaçãoderecursosdesnecessários

Deixardepreencherregistos• Assegurarocorretopreenchimentodasocorrênciasno

registoCAPpelosconferentes

200min/mês/FTE

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136

Operações Especiais

14

PontosCrí cos Propostasdemelhoria Ganhos

QW

QW

E

E

QW

QW/E

Processosdeconferênciacoma vidadesdemoradas• Análisedosemails

• PesquisadaslocalizaçõesemEXE,porar go

Necessidadedefolha/listadeconferênciaederegistosmanuaisnasmesmas,exigindoposteriorsobreprocessamentoadministra voparatratamentoda

informação.

Conferentesnecessitamdesedeslocaratéworksta onparasaberaslocalizaçõescorretasparacorreção

• Tarefaadministra vadeconsultadesnecessária

Impressoradistantedaworksta on,implicadeslocaçõessemvaloracrescentado

Problemasnacodificaçãodase quetasparaimpressãono

aplica vo“E quetasPontoVerde”,obrigandoatarefasdecorreção

Criarficheiropar lhadocomregrasdeu lizaçãoparaconsultarpedidosdeconferência

DisponibilizarQueryquerespondaaslocalizaçõesemEXEdecadaumdosar gos

Desenvolveraplica vomóvelquepermitapar lharoficheirodeconferênciacomos

conferentesequelhespermitaregistartodososdadosnecessários.

Aplica vonosPDT’squeinformealocalizaçãocorretadoar goefaçaajustequandopicara

localizaçãoeoar go• Quan dadeselocalizações

Atribuirumaimpressoraàworksta on

Iden ficarecorrigirproblemanaestruturadoscódigosMOeOnline

3min/email/1FTE

5min/ar go/1FTE

400folhas/mês

1280min/mês/1FTE

1600mim/mês/1FTE

3min/correção/1FTE

MacroProcessosMapeados

PedidosdeConferênciadeAr gos

MediçãodeProdu vidade

EncomendasdeRecentragem

9Melhorias

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137

Operações Especiais

15

PontosCrí cos Propostasdemelhoria Ganhos

QW

Registodeprodu vidadedasequipasconsomeumaparteconsideráveldohoráriodetrabalhodaadministra vaeconsomebastantetempodas

própriasequipas• Suportadopordocumentosempapel

DeixardefazerregistoemformatopapelDisponibilizarQuerycominformação

referenteaosar gosequan dadesacustomizar

Avaliarnecessidadederegistodetemposcomobje vodeeliminação

3720min/mês/1FTE+

Cercade900min/mês

(operadoras)

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138

Internacional

17

PontosCrí cos Propostasdemelhoria Ganhos

QW

Receçãodastransfersparalançamentoporemail• Impressãodosemails• Gestãoineficiente

Ficheiropar lhadocomregrasdeu lizaçãodefinidasparatransferênciadainformaçãodastransfersalançar,comdefiniçãodasprioridadesdelançamento

100folhas/mês

70min/mês/1FTE

QW

Alteraçãodosrolosdee quetasparatarefasdear gosquenecessitamdecustomização

Eliminarimpressãodetarefasdecustomizaçãoeme quetasdecor

80min/mês/1FTE

QW

Duplicaçãodeinformação,etarefasineficientes:• Registomanualdafolhadelançamentos• Preenchimentoficheirosdigitais“Registode

lançamento2015”e“Internacional2015”

Inserircolunanoficheiropar lhadoondepermitainseririnformaçãodelançamento• Agregartodaainformaçãodosficheirosnumúnico

6,66min/lançamento/1FTE

QW Impressãoeanálisedorelatório“RuturasporPlan

Number”,demoradaedesnecessária

Querycomresultadoderuturasapenasparaos“casosdepreocupação”• Eliminandoimpressãodorelatório

4,8min/lançamento/1FTE+

1folha/lançamento

MacroProcessosMapeados

Lançamentodetarefaseatribuiçãodepicking

Expediçãodamercadoria

Preparaçãodemercadoriacompré-faturação

12Melhorias

Internacional

18

PontosCrí cos Propostasdemelhoria Ganhos

QW

Impressãodorelatório“PlanoOperacionalpordatadeentrega”semvaloracrescentado

Averiguarnecessidadedorelatório,epassarparaarquivodigitalemcasodenecessidade

1folha/lançamento

QW

Atribuiçãodepickingnogabinetedasadministra vas• Deslocaçõesemvazio

IntroduziratribuiçãodepickingatravésdoVoice,estandoparametrizadasasprioridadeseoselementosdaequipa.

• Emcasodeimpossibilidade,fazeratribuiçãodepickingnaworksta ondaequipajuntoda

operação

5,45min/atribuição/1FTE

QW

Ase quetasdesubs tuiçãocommoradadodes nofinaldeorigem“PC”têmqueserimpressasatravésdocomputadordaadministra va,obrigandoatarefasdevalornão

acrescentado

Parametrizaraimpressãodase quetasnosterminaismóveis

2min/e queta/1FTE

QW

QW

Impressãodesnecessáriaderelatóriosporloja/paísdedes no:• Relatório“Suportesporfaturar”

• Relatório“E quetaSuporteporPaleteMestra”• Relatório“Consolidaçãoporloja”

Inexistênciadeimpressoraobrigandoaimpressãoparagabinetedaadministra va,nareceção

• Deslocaçõesemvazio

Averiguarnecessidadedorelatório,epassar

paraarquivodigitalemcasodenecessidade

AtribuirimpressoraàWorksta on

1280folhas/mês

5min/deslocação/FTE(todaaequipa)

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139

Internacional

19

PontosCrí cos Propostasdemelhoria Ganhos

E

Passagemmanualparaficheirodigitaldasmedidasapontadasnafolhadecargaporpaletemestrapeloconferente

• EnviodeemailparaDLIporcadaprocessodeexpedição

Aplica vonoPDTquepermitainserirainformaçãoassociadaacadapaletemestrapeloconferente,semnecessidadede

manipulaçãoadministra vaequesejavisívelpelaDLI

2min/folhadecarga/1FTE

QW

ReimpressãodesnecessáriadetodasasGuiasdeTransporteemEXEgeradasduranteodia• ParaobterumaviaparaentregaaoSAF,umavezque

guardamaviadaprimeiraimpressãoparaarquivopróprio

DeixardeimprimirpelasegundavezasGuiasdeTransporte,passandoau lizaraviadaprimeiraimpressãoparaarquivooficial

Reduçãode50%emcustosdefaturação

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140

Wholesale

21

PontosCrí cos Propostasdemelhoria Ganhos

QW

Comunicaçãoviaemailsemregrasdefinidasedesnecessária:• Pedidosdonegócioporemaildeencomendaspara

datasespecificas,havendonecessidadederespostaetrocadeemails

• Enviaemailparanegóciocominformaçãodecadacasoderutura

Ficheiropar lhadoparagestãodasencomendasedasruturas

ValidartratamentodotemaemprojetoB2B

5,5min/pedido/1FTE

QW

ElevadadistânciadaWorksa ondalocalizaçãodaequipa,havendonecessidadedeelevadasdeslocaçõesemvazioporpartedachefedeequipa/

administra vaeoperadores

Passagemdaworksta onparaolocaldeoperaçãodaequipa

1800min/mês/FTE

MacroProcessosMapeados

EncomendasWholesale

TransferênciasWholesale

11Melhorias

Wholesale

22

PontosCrí cos Propostasdemelhoria Ganhos

QW

Necessidadedeenviardiariamente2emailsacomunicarvolumesparaexpedição• Gestãoineficientedainformação

• Trocadeemailsdesnecessária

Ficheiropar lhadooutemplatecomainformaçãosuficienteparagestãodaexpedição,paracomunicaçãocomTransporteseDLI

TBD

QWSelagemdocarroéumaaçãomorosa.Evitávelparacasosdegrupagens

Motoristaassinadocumentaçãoejágaranteresponsabilidadepelotransporteefetuado• Avaliarcenáriodeviaturascompletas

400min/mês(tempodeespera)

QW FechoeimpressãodoregistoCAPportariaCancelarimpressãodoCAP

• Segurançavisualizaàsaídaemsistemaefazconferência

40folhas/mês

80min/mês/1FTE

QWImpressãoemduplicadodasguiasdetransporteemEXE• 2ªimpressãoparaarquivodaequipa

Eliminara2ªimpressãodasguiasdetransporteeelegeroresponsávelpeloarquivooficialdafolhaamareladaprimeiraimpressão

Redução50%custosfaturação

QW

Necessidadedeenviardiariamente2emailsacomunicarfinalizaçãoedadosdaexpedição• Gestãoineficientedainformação

• Trocadeemailsdesnecessária

Ficheiropar lhooutemplatecomainformaçãosuficienteparagestãodaexpedição,paracomunicaçãocomTransporteseDLI

TBD

Page 161: repositorium.sdum.uminho.ptrepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/39239/1... · 2019. 1. 1. · iii AGRADECIMENTOS A realização desta Dissertação de Mestrado foi conseguida

141

Wholesale

23

PontosCrí cos Propostasdemelhoria Ganhos

E

Impressão,preenchimentoearquivodasfolhas:-"FolhaCargaPorPaleteMestra"

-"CargasRFLoading“

-Descriçãodacarga

Aplica vonoPDTquepermitainserirainformaçãoassociadaacadapaletemestra,semnecessidadedemanipulaçãoadministra va

Avaliarcenáriodeeliminaçãonoâmbitode

expediçãodamercadoriaemRFAvaliarfuncionalidadedosinquéritosnosPDT

paraasseguraracargadetodasasmestrasparaagalera

Consultadigitalemcasodenecessidade.

200folhas/mês

QW

Negócioinformaporemailastransfersquepretendelançarparatransferência• Comunicaçãodesnecessária

• Necessidadedecomunicarporemailcomosintervenientesnatransferência,Controlode

QualidadeouOperaçõesEspeciais

Garan rjuntosdosnegóciosgravaçãodomenornúmerodetransferspossívelporcliente

Ficheiropar lhadoentreasen dadesenvolvidas,comregrasdeediçãodeformaaeliminara

comunicaçãoporemail

260min/mês/1FTE

QW

Enviodeemailàequipadereceçãoainformarquepoderececionarmercadoriacolocadanolocalpré-determinado

Definirprocedimentodereceçãodiáriapelaequipadereceçãocom mingsdefinidos• Comunicaçãodecasosexcecionaisporvia

telefónica

Qualidadedoprocesso

3min/email/

1FTE

Page 162: repositorium.sdum.uminho.ptrepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/39239/1... · 2019. 1. 1. · iii AGRADECIMENTOS A realização desta Dissertação de Mestrado foi conseguida

142

Online

25

PontosCrí cos Propostasdemelhoria Ganhos

QW

Impressãodemapasdepickingdevidoàgestãodasruturasedoscircuitosnãoo mizados(Worten)• Aberturaefechodastarefasmanualmentepela

administra va

Cumprirprocedimentofazendooreaprovisionamentoeosmovesdoonlineantesdolançamentodopickingeo mizar

critériosdoscircuitosdepickingparaarealidadedepickingagregado,deformaa

u lizaroVoicePicking

880min/mês/1FTE

1folha/tarefa

QW

Arquivodase quetasdastarefasimplicatarefadevalornãoacrescentado,colare quetasnosmapasdepicking Eliminararquivodase quetasdastarefas

200min/mês/1FTE

Espaço

QW

Impressãodefaturasdesajustadaànecessidadelegal• Clientefinalpodereceber6folhasrela vasàfaturação

Alterarparametrizaçãodaimpressãodasfaturas

2/3folhasporencomenda

QW SelagemdocarroéumaaçãomorosaeevitávelMotoristaassinadocumentaçãoejágaranteresponsabilidadepelotransporteefetuado

800min/mês(tempodeespera)

MacroProcessoMapeado

EncomendasOnline

11Melhorias

Online

26

PontosCrí cos Propostasdemelhoria Ganhos

QW

FechoeimpressãodoregistoCAPportariaemduasviasparaarquivodaequipadeumavia

CancelarimpressãodoCAP• Segurançavisualizaàsaídaem

sistemaefazconferênciaJácontabilizado

QW

ImpressãoaofinaldodiadasguiasdetransporteresultantesdafaturaçãoemEXEparaarquivodaequipa(Worten)

Eliminarimpressãodasguias.Fazerarquivodigitalsenecessário

Redução100%custosfaturação+

60min/mês/1FTE

QWImpressãodasfolhasRFLoadingpeloOnlineSPZ/ZPY/MO,paraconfirmaçãodaentregadetodosossuportesnopickingagregado

EliminarimpressãodasfolhasRFLoadingcomgestãodeentregadossuportesatravésdapicagemdeumficheirodigital

ondeseencontramtodosossuportesprevistosparaentrega

180folhas/mês

QW

ImpressãodomanifestodecargainternonoOnlineSPZ/ZPY/MO,paraassociarase quetaspicadas

U lizaromesmométododeassociaçãodoOnlineWortencomaúnicaimpressãodoManifestodecargaCTT,

eliminandoaimpressãodomanifestointerno

3folhas/palete/insígnia

QW

GestãodeumficheiroexcelnoP1combasenainformaçãodoreportdepicking,tendocomofocoagestãodasruturas• A vidademorosaesemvaloracrescentadoconsiderável

• Comunicaçãocom“SandraPereira”,representantedonegócio,poremailapar lharresultadosdagestãode

ruturas

Eliminargestãodoficheiroecomunicaçãoresultante

40horas/mês/FTE(3FTE)

Page 163: repositorium.sdum.uminho.ptrepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/39239/1... · 2019. 1. 1. · iii AGRADECIMENTOS A realização desta Dissertação de Mestrado foi conseguida

143

Worten Empresas

28

PontosCrí cos Propostasdemelhoria Ganhos

QW

Informaçãodeencomendasdetelemóveisérealizadaporemail,comimpressãodosmesmos• Consultadesnecessáriadoemail

• Impressãodesnecessáriadosemails

Inserirospedidosdeencomendasdetelemóveisnoficheiropar lhadoexistenteparaasrestantesencomendas

• Exis ndoumúnicomeiodecomunicaçãocomregrasdefinidas

FluideznoProcesso

20folhas/mês

QWRealizaçãodefiltrosaoficheiroeimpressãodoresultado• Impressãodesnecessária

Eliminarimpressãodoficheiro40folhas/mês

QW

Realizaexercíciomentaldeanálisedoficheiroparaverificarrepe çãodeencomendasdopassadorecente,necessitandodecomunicaçãoparaconfirmaçãodas

dúvidas

Eliminarexercícioerespe vascomunicações• Assegurarafiabilidadedosdadoscom

passagemdamensagemparaonegócio84min/mês/

1FTE

QW Verificastockefluxodecadaar gomanualmenteem

EXE

AvaliarnecessidadedeverificaçãoSenecessáriorealizarQueryquedêorigemaosdadospretendidosequesejaalimentadopelos

ar gosdoficheiro

25seg/ar go/1FTE

QW

ImpressãodoprintdoecrãemEXEcomaslocalizaçõesparacadaar go,paraefeitosdepicking• Tarefamorosaesemvaloracrescentado

Eliminarimpressãoeefetuaropickingunicamentepelosmapas

1folha/ar go

12seg/ar go/1FTE

MacroProcessosMapeados

EncomendasWortenEmpresas

Devoluções

12Melhorias

Page 164: repositorium.sdum.uminho.ptrepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/39239/1... · 2019. 1. 1. · iii AGRADECIMENTOS A realização desta Dissertação de Mestrado foi conseguida

144

Worten Empresas

29

PontosCrí cos Propostasdemelhoria Ganhos

QWImprimeduascópiasdaATgerada,sendoumaviaparaarquivo

Eliminarimpressãoemduplicado 50folhas/mês

QWImprimeduascópiasdoregistoCAP,sendoumaviaparaarquivo

EliminarimpressãoefechodeCAPnaportaria 80folhas/mês

QW SelagemdocarroéumaaçãomorosaeevitávelMotoristaassinadocumentaçãoejágaranteresponsabilidadepelotransporteefetuado

200min/mês(tempodeespera)

QWDecideseentregaounãoasguiasEXEaoclientecombaseemcritériospessoais,fazendoarquivosenãoentregar

Impressãoeentregadasguiascomarquivotriplicadoparaarquivo

O mizaçãodearquivo

QWParaclientesinternacionaisdigitalizaCMRefaturaçãoEXEeenviaporemailparaDLIafimdevalidação• Processomuitomorosoesemvaloracrescentado

RealizaçãodeOPLpelaDLIparaconferênciadopreenchimentodadocumentaçãopelochefedeequipa,semnecessidadedecomunicação

129min/validação

(Tempoespera)

Page 165: repositorium.sdum.uminho.ptrepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/39239/1... · 2019. 1. 1. · iii AGRADECIMENTOS A realização desta Dissertação de Mestrado foi conseguida

145

CCM

31

PontosCrí cos Propostasdemelhoria Ganhos

QWE

Necessidadedeconferiratravésdelistagemempapelseacategoriadosar gossãoWounãoW• A vidademorosaesemvaloracrescentado

Queryqueforneçainformaçãodiretamente

Incluirinformaçãonoaplica vodoPDTdeconferência

7min/conferência/1FTE

E

Impressãodos"RelatórioparaConferência“édesproporcionalemrelaçãoànecessidade• Atrasaprocessoeu lizarecursosdesnecessários

InformaçãovisívelnosPDTeresoluçãoimediatadadivergênciaatravésdeaplicaçãomóvelem

Tablet

1folha/divergência

MacroProcessosMapeados

ConferênciaCCM

2Melhorias

Page 166: repositorium.sdum.uminho.ptrepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/39239/1... · 2019. 1. 1. · iii AGRADECIMENTOS A realização desta Dissertação de Mestrado foi conseguida

146

Expedição

33

PontosCrí cos Propostasdemelhoria Ganhos

E

Atribuiçãodetarefasdepickingéumprocessomorosoeimplicaelevadosdesperdícios• Elevadasdeslocaçõesemvaziodospickers

• Ocupaçãodesnecessáriadasadministra vasdeexpedição

Assumindoumúnicolançamentodiário• U lizaçãodafuncionalidadedeatribuiçãode

tarefaspelovoicepicking,realizandoas

devidasparametrizaçõesparaalocarequipasadeterminadoscircuitos

• Libertandoasadministra vasparaoseutrabalhocore

14min/atribuição

(picker)

5min/atribuição/FTE

(4FTE)

QW

Impressãodee quetasmestrasapedidodaequipadecargas• Implicandodesperdícioemdeslocaçõesemvazio

Introduzirkanbandee quetasmestrasjuntodaworksta oncomcapacidadedimensionadasuperiora1dia

8min/pedido/FTE(2FTE)

E

Impressãoeu lizaçãodafolhade“CargaRFLoading”• Implicatarefassemvaloracrescentado,u lizaçãode

recursosdesnecessáriosetornaprocessomoroso

AvaliarcenáriodeeliminaçãonoâmbitodeexpediçãodamercadoriaemRF

AvaliarfuncionalidadedosinquéritosnosPDTparaasseguraracargadetodasasmestraspara

agalera

4,6min/folhau lizada/FTE

1200folhas/mês

23horas/mês/FTE

(4FTE)

QW SelagemdocarroéumaaçãomorosaeevitávelMotoristaassinadocumentaçãoejágaranteresponsabilidadepelotransporteefetuado

20min/viatura(tempoespera)Custoselos

MacroProcessosMapeados

Cargas

Es ma vas

Faturação9Melhorias

Atribuiçãodetarefas

Expedição

34

PontosCrí cos Propostasdemelhoria Ganhos

QW

ImpressãodasfolhasATimplicau lizaçãoderecursosdesnecessárioseimplicatarefasquetornamoprocessomoroso

Noplaza2,paratransportesLuísSimões,sãoimpressososcódigosATeposteriormentefazemimpressãopara

ostransportes.• Desperdícioderecursos

1. IntroduçãodoscódigosATnosCMRdeformamanualsenecessário(mesmoassimmaisrápidodoqueoprocessode

impressão)2. Impressãodeumaúnicafolhacom

todososcódigosATrela vosaumamesmagalera

1200folhas/mês

QW

Impressãoearquivodadocumentaçãodetransportedeconsumíveis,oqueimplicau lizaçãoderecursosdesnecessáriosesemvaloracrescentado

ValidaçãocomDepartamentoFiscaldapossibilidadedeeliminaçãodaimpressãoda2ªviadadocumentaçãoparaarquivo.Se

necessário,efetuararquivodigital

Reduçãode50%custos

EFaturaçãocomauxíliodasfolhasde“CargaRFLoading”implicaaçõesduplicadasesemvaloracrescentado,aumentandoamorosidadedoprocesso

AvaliarcenáriodefaturaçãonoâmbitodeexpediçãodamercadoriaemRF

4FTE

E

QW

Gestãodees ma vasdeexpedição,parainformartransportes,implicatarefassemvaloracrescentadoeaumentaamorosidadedoprocesso

• Deslocaçõesemvazio• Impressãodedocumentação

• Construçãodenovosficheirossemosrequisitosfinais,logo,desperdíciodotempoalocado

Consultadees ma vasrealizadadiretamentepelostransportes,quejáefetuamalgumasdasconsultas.

Equipassemes ma vasemsistema,

par lhamdadosatravésdeficheiropar lhadocom mingsdefinidosparapreenchimento.

Fluidezdoprocesso

1hora/dia/FTE(2FTE)

80folhas/mês

Page 167: repositorium.sdum.uminho.ptrepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/39239/1... · 2019. 1. 1. · iii AGRADECIMENTOS A realização desta Dissertação de Mestrado foi conseguida

147

Transportes

36

PontosCrí cos Propostasdemelhoria Ganhos

E

Tempodespendidoentreprocessodeexpediçãoeprocessodeemissãodadocumentaçãoparasaídadomotoristadasinstalaçõesémorosoesemvalor

acrescentado,comnecessidadedeparagensdomotoristaemdoislocaisparasairdoentreposto

(gabinetedeexpediçãoeedi ciodostransportes)

Passarprocessamentodadocumentaçãodostransportesparaosgabinetesdeexpedição,comumelementodostransportesemcadaplaza

• Saídadiretadosmotoristasdogabineteparaexteriordoentreposto

• Aumentodacapacidadederespostaeaumentodaprodu vidade

TBDTeoricamente:• Maiorcapacidadede

processamento• Menortempodo

transportadordentrodasinstalações

• Reduçãododesperdício

MacroProcessosMapeados

Saídadetransportadordoentreposto

NíveisdeServiço

PlaneamentodeCargas9Melhorias

Faturaçãodastransportadoras

PreparaçãodeSelos

GestãodeCargas

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148

Transportes

37

PontosCrí cos Propostasdemelhoria Ganhos

E

ImpressãodasfolhasdeserviçoLuísSimõesedosPlanosdeCargadaRota(Torres reND)implicam

açõessemvaloracrescentadoeu lizaçãoderecursos

desnecessários• informaçãofornecidapelo

documentoobrigaa

sobreprocessamentodainformação

EliminarimpressãodasFolhasdeServiçoedosPlanosdeCargadaRota• RegistodosatrasosnoCMR/Guiadatransportadorapor

partedaloja• LojasfazemregistoHDNETdeatrasosquandosesen rem

prejudicadas• Transportadorasfornecemficheirodeníveldeserviço

semanalemformatovalidadointernamente(registosdas

lojaspodemsercomprovados)

5000folhas/mês

QW

Processamentodosníveisdeserviçodastransportadorasémuitomorosoenãotemqualquer

valoracrescentado

Transportadoratemdefornecerficheirocomosníveisdeserviçosemanalmente/mensalmente• Possibilidadedeconferênciadosregistosdeatrasospor

partedaslojasedesenvolvimentodeíndicedefiabilidadedosníveisdeserviço(automá cocommacropara

cruzamentodedados)

30horas/mês/FTE(4FTE)

EDuplicaçãodeinformaçãoemBasedeDadoseSIT

O mizarfluxodeinformaçãoeassegurarquedadossósãopreenchidosdiretamentenoSITpeloselementosnosplazas

O mizaçãoarquivoinformação

QW

Preparaçãoeu lizaçãodosselosentrelojaséumaaçãosemvaloracrescentadointernamentee

exigeelevadau lizaçãoderecursos

Eliminarprocessoporcompleto.• Imputarfalhasàtransportadora• Transportadoraéquetemdegaran rtransporteeficiente

entrelojas• Introduçãodesistemaprópriodeselosseachar

adequado• Sonaecompapelpassivoenãoa vonosistemade

selagem

CustodeSelos

Temposde

Colocação(jácontabilizado)

20horas/mês/1FTE(preparaçãoselos)

Transportes

38

PontosCrí cos Propostasdemelhoria Ganhos

QW

RealizaçãodoPlanodeCargadaMadeiraéumprocessocomaçõessemvaloracrescentadoquetornamprocessomoroso

• Necessidadedetrocadeemailsedeligaçõestelefónicas

PassargestãodoPlanodeCargaparaotransportadorlocaleparaaLogislink

• Gestãopassiva(comconhecimentodoplano)

400min/mês/1FTE

QWEnviodees ma vasdevolumesporemailéumprocessomorosoesemvaloracrescentado

ConsultadiretadosvolumesatravésdeBasedeDados• Equipasseminformaçãoem

sistema,colocames ma vasdevolumesemficheiropar lhado

comhoráriodepreenchimentodefin

i

do

O mizaçãoFluxodeInformação

2horas/planeamento(tempodeespera)

QW

Pedidos/exigênciasdonegócioenviadasporemailparateremconsideraçãonosPlanosdeCarga• Implicaaçõessemvaloracrescentadoe

aumentodamorosidade

Existênciadeficheiropar lhadocomtemplatepararegistodepedidos/exigênciasecom mingsdefinidos

600min/mês/1FTE

QW/E

PreenchimentomanualdarotanosPlanosdeCargadaTorres reNDimplicaaçõessemvaloracrescentadoeaumentaamorosidadedo

processo

Introduzirfuncionalidadedopreenchimentodonumeroderotanaexecuçãoautomá cadosplanos

atravésdaBasedeDados

600min/mês/1FTE

Page 169: repositorium.sdum.uminho.ptrepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/39239/1... · 2019. 1. 1. · iii AGRADECIMENTOS A realização desta Dissertação de Mestrado foi conseguida

149

SAF

40

PontosCrí cos Propostasdemelhoria Ganhos

QWRealizaçãodeinventáriopelocolaborarSAFimplicaaçõessemvaloracrescentado,aumentaamorosidadedoprocesso,u lizaçãoderecursosdesnecessários

Ficheiropar lhadocomPlazasparagestãodosconsumíveis,ondeseestabelecemregrasdepreenchimentoedeu lizaçãodo

fic

h

e iro

25horas/mês/1FTE

E

AprovaçãodospedidosdecompradeconsumíveiseeconomatoemSRMpelaschefiasmuitomorosos• Atrasamprocesso,implicandoaçõesderecursosem

valoracrescentado

1. Aprovaçãoautomá catendoporbaseoslimitesdosorçamentosmensaisedandoconhecimentodopedidoàs

chefias2. AprovaçãodiretapelaEugéniatendo

porbaseoslimitesdosorçamentosmensaisedandoconhecimentodopedidoàschefias

5dias/pedido(tempoderesposta)

4horas/mês/1FTE(açõesderecurso)

Eficiênciadoprocesso

QW

Impressãoearquivodeemails,transversalatodososprocessosqueenvolvemcomunicaçãoporemail• Açõessemvaloracrescentado

• Desperdícioderecursos

Eliminaraimpressãoeoarquivodeemails 3667folhas/mês

MacroProcessosMapeados

CompradeEconomato/Consumíveis

Doações

RespostaaLi gios

11Melhorias

Page 170: repositorium.sdum.uminho.ptrepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/39239/1... · 2019. 1. 1. · iii AGRADECIMENTOS A realização desta Dissertação de Mestrado foi conseguida

150

SAF

41

PontosCrí cos Propostasdemelhoria Ganhos

QW

Impressãoearquivodasrequisiçõesdeeconomato• Açãosemvaloracrescentado• U lizaçãoderecursosdesnecessários

Eliminarimpressãoderequisições,fazendogestãodigitaldasmesmas

Jácontabilizado

QWGestãovisualdostockdoeconomatoéaçãoineficienteecomfalhas,levandoaaçõesdedesperdício

RealizarKanbanparagestãodostockdeeconomato

Eficiênciadegestão

4horas/mês/1FTE

QWImpressãodedocumentaçãoemduplicado,apósenvioparaoperaçãodadocumentaçãooriginal,paraarquivointerno,implicandodesperdícioderecursos

Eliminarasimpressõesparaarquivointerno.

Reduçãode50%custos

QW

Receção,digitalizaçãoeposteriorenviopeloCTTdosrecebidosdasins tuiçõesparaoDAF• Circuitosemmaisvaliaqueimplicaaçõessemvalor

acrescentadoeu lizaçãoderecursosdesnecessários

Incu rprocedimentodeenviodiretodorecibodasins tuiçõesparaoDAF

Eficiênciadeprocesso

6min/recibo/1FTE

3dias/envio(tempodepercursodo

recibo)

SAF

42

PontosCrí cos Propostasdemelhoria Ganhos

QW/E

Analiseetratamentodasdivergênciasemretekimplicammúl plasaçõesmorosasesemvaloracrescentado

DesenvolvimentodeQuerysdeformaasimplificartodooprocedimentodeanálisedadivergênciaemsistema

2FTE

QW

ComunicaçãocomOperaçãoaefetuarpedidosdeesclarecimentoparaasdivergênciasemanalisemorosaseefetuadasdeformaineficiente

Manterficheirosdecontrolodasoperaçõespar lhadoscomoSAFparaconsulta,eliminandoacomunicaçãoporemail

QW

TratamentodedivergênciaspelaanálisedasfolhassicasdeRFLoadingéumprocedimentoineficientee

semvaloracrescentado

Considerarsomenteainformaçãoemsistema

QW

AnálisesdeTCMdivididascomLigaçãoàsLojas,obrigandoaaçõessemvaloracrescentadoparagestãodasmesmas

CentralizaranalisesTCMnumaúnicaequipa,SAF,agilizandoumúnicométodoparatratamentodosTCM

5min/TCM/FTE(3FTE)

Page 171: repositorium.sdum.uminho.ptrepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/39239/1... · 2019. 1. 1. · iii AGRADECIMENTOS A realização desta Dissertação de Mestrado foi conseguida

151

Ligação às Lojas

44

PontosCrí cos Propostasdemelhoria Ganhos

QW

ImpressãodeemailsederegistosHDNet• Desperdícioderecursos• Açõessemvaloracrescentado

Eliminarimpressão,fazendoconsultadigitaldainformaçãoquandonecessário

440folhas/mês

QW

QW

NasalteraçõesdeencomendasnecessitadeefetuaraçõessemvaloracrescentadonotratamentodainformaçãoenviadapeloNegócio/LigaçãoaoNegócio

poremailouregistoHDNet

Ediçãodeumficheiroparaenviarnarespostadeconfirmaçãodaexecuçãodopedido,implicaaçõessemvaloracrescentado,tornandooprocessomoroso

• UniformizarmétododepedidodealteraçãodeencomendaspararegistosemHDNet

• Criartemplateexcelparapreenchimentodosdadosdealteração

• Criaraplica voqueconvertanumúnicopassoastransfersderetekparaexe

• Respostadeconfirmaçãodaexecuçãodo

pedidosemenviarficheirodecomprovação

2min/registo/FTE(5FTE)

5min/resposta/FTE(5FTE)

QW

AnálisesdefaltasdesuportesdetransferênciaimplicamcomunicaçãoporemailcomLogís caInversa,logo,açõessemvaloracrescentadoeincrementamorosidade

aoprocesso

Existênciadeficheirospar lhadosondefacilmenteseconsegueverificarsesuportefoiexpedidoounão,eliminandoa

necessidadedecomunicação

489,5min/análise(tempoderesposta)

MacroProcessosMapeados

RegistosHDNET

TCM

ComunicaçãocomLogís caInversa

11Melhorias

Page 172: repositorium.sdum.uminho.ptrepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/39239/1... · 2019. 1. 1. · iii AGRADECIMENTOS A realização desta Dissertação de Mestrado foi conseguida

152

Ligação às Lojas

45

PontosCrí cos Propostasdemelhoria Ganhos

QW

QW

QW

• Lojaslançamfaltasdosar goscorrespondentesaoregistodesuportecompletoemTCM,comofaltasparciais.Implicandoaçõessemvaloracrescentadode

iden ficaçãoemTCM

• NecessidadedecomunicaçãocomOperação(Rúben)eTransportesparasolicitarinformaçãonaresoluçãodesuportescompletos,implicandomorosidadeno

processoerealizaçãodeaçõessemvaloracrescentado

• U lizaçãodasfolhasCargaRFLoadingcomoprovaé

umprocedimentoineficazesemvaloracrescentado

• Quandoregistoéreabertopelalojasãoefetuadastarefasqueimplicamumau lizaçãoderecursos

humanosemateriaisdesajustadaànecessidade

• FazerOPLpararegistodefaltasdesuportescompletosparaaslojas,penalizandoinfraçõescome das.Aceitandoaanálise

apenasdosregistosHDNetcomCMRemanexocomiden ficaçãodafaltaescritae

assinadapelomotorista(2ªassinatura).• ProvadafaltapeloCMReexpediçãopela

faturação,imputarculpaàtransportadora

• Introduzirficheirospar lhadoscom

informaçãoú lsobreaexpediçãodossuportesentreosintervenientes,eliminandoanecessidadedecomunicação

viaemail

• EliminaraconsultadasfolhasCargaRF

Loading,considerandoapenasainformaçãodefaturaçãoemsistema

2964min/análise/1FTE

QW

Análiseetratamentodefaltasparciaisdear gosW.• Desperdícioderecursos• Açõessemvaloracrescentado

• Reembolsoparalojasemduplicado

Eliminaranálisedefaltasparciaisdear gosW

81min/análise/FTE(4FTE)

Reembolsodaslojas

Page 173: repositorium.sdum.uminho.ptrepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/39239/1... · 2019. 1. 1. · iii AGRADECIMENTOS A realização desta Dissertação de Mestrado foi conseguida

153

Logística Inversa

47

PontosCrí cos Propostasdemelhoria Ganhos

QW

Impressãodeemailsedeficheirosemtodososprocessos• Desperdícioderecursos• Açõessemvaloracrescentado

Eliminarimpressão,fazendoconsultadigitaldainformaçãoquandonecessário

1200folhas/mês

QW

Comunicaçãoentreportariaeadministra vaparaconfirmaragendamentodelevantamentodofornecedor,obrigandoaaçõessemvaloracrescentadoeincrementandomorosidade

Par lharagendamentocomportaria,eliminandoospassosdecomunicação.

30seg./comunicação/1FTE

QW

NºmatriculaéregistadanoCAPenoRemsys,originandoduplicaçãodeinformaçãoerealizaçãodeaçõessemvaloracrescentado

EliminaraintroduçãodamatriculanoRemsys 25seg./registo/1FTE

QW

ImprimeduascópiasdoregistoCAP,sendoumaviaparaarquivo

EliminarimpressãodoregistoRegistofechadonaportaria Jácontabilizado

QW SelagemdocarroéumaaçãomorosaeevitávelMotoristaassinadocumentaçãoejágaranteresponsabilidadepelotransporteefetuado

20min/selagem(tempodeespera)

MacroProcessosMapeados

Receção

Transferênciasentrelojas

Devoluções20Melhorias

GestãodeRetornos

Comprova vosSAF

Reciclagem

Recentragem

Logística Inversa

48

PontosCrí cos Propostasdemelhoria Ganhos

QW

RegistomanualdeobservaçõesnoagendamentoimpressoAlimentaçãodeficheirodear gosrecusadospelo

fornecedoreenviodesseficheiroporemailparaNegócio

Registarinformaçãodiretamenteemficheirodegestãodasdevoluçõespar lhadocomNegócio,L.L.eSAF

• Registodosvolumesdevolvidosedosrecusados

7min/agendamento/

1FTE

QWProcessodecomunicaçãocomSAFporcausadecomprova vosémorosoesemvaloracrescentado

Manterficheirospar lhadoscomSAF,eliminandoacomunicaçãoetodooprocessodecomprova vos

15min./pedido/1FTE

QW

Preenchimentomanualdeduasdeclaraçõesdecirculaçãoparaenviodecaixasdelâmpadasparaaslojaséumaaçãomorosaesemvaloracrescentado

Preencherotemplatenocomputador,combasejáeditadapordefeitoparatransportesdecaixas,eimpressãodeumaúnicaviapara

otransporteatéàloja

1,6min/envio/1FTE

1folha/envio

QW

EmailenviadopelaLigaçãoàsLojasadarconhecimentodoenviodemateriaisparareciclarpelaslojasnãotemefeitosdeplaneamento,logo,açãomorosaesemvalor

acrescentado

Eliminarenviodeemailinforma vo.Receçãodetodososmateriaisenviados

3minutos/email/1FTE

QW

Preenchemanualmenteum“FormulárioInternodeTransporte”paratransporteentreplazas• Açãomorosa

• U lizaçãodesnecessáriaderecursos

Enviao“FormulárioInternodeTransporte”preenchidodigitalmenteporemail

TBD

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154

Logística Inversa

49

PontosCrí cos Propostasdemelhoria Ganhos

QW

ProcessodereceçãodosCQR’semapontamentomanual,implicandoaçõesdepassagemdeinformação,semvaloracrescentadoemorosas

Introduçãododes nodosar gosdiretamentenoficheiroexceldecontrolopelaequipadereceção,eliminandoasações

administra vas

480min/mês/1FTE

QWProcessodepedidodeencomendasdedeterminadosar gosparao799poremailàL.L.,exigeaçõessemvaloracrescentadoequeatrasamprocesso

Par lharficheirodegestãodeanulaçõesdefaturaçãoaosFornecedorescomLigaçãoàsLojaseprocedimentar mingsdeintervenção

128min./mês/1FTE

QWImpressãodasguiasdefaturaçãoao799edorespe voficheirodecontrolosãoaçõesdedesperdícioderecursosesemvaloracrescentado

Eliminarimpressões TBD

E

Equipapreenchefolha“Conferênciadereceção”manualmentenoatodereceçãodemercadoriaeadministra vapassaamesmainformaçãoparaformato

digital• Açõesdesobreprocessamento

• U lizaçãoderecursosdesnecessários

1. Receçãoemformatodigitalatravésdeumtablet

2. Receçãoemformatopapelsempassagem

paraformatodigital,informaçãosemvaloracrescentado

700min./mês/1FTE

Logística Inversa

50

PontosCrí cos Propostasdemelhoria Ganhos

E

Emcasosdeincidênciasnapicagemdascaixasnatransferênciaentrelojasérealizadoregistomanualpelasoperadoras,queaadministra vanecessitadecopiarparaformatodigital

• Açõesdesobreprocessamento,semvaloracrescentado• U lizaçãoderecursosdesnecessários

Registoemformatodigitalatravésdeumtabletpelaequipa

300min./mês/1FTE

QWImpressãodeduasviasdoDoc.Just.Movimentoparacadatransfercomincidências,u lizaçãoderecursosdesnecessários

Assegurarrealnecessidadedaimpressãoeemcasoafirma vo,imprimirapenasumavia

Redução50%decustos

QWImpressãoemduplicadodecadaFLDimplicagastoseu lizaçãoderecursosdesnecessários

ImpressãodeapenasumaviadecadaFLD

Redução50%decustos

EProcessodereceçãocompreenchimentomanualdos“MapasdeReceção”implicapassagemdainformaçãoparaformatodigitalpelaadministra va.

Processodereceçãodigitalatravésdeumafuncionalidadeemdisposi vomóvelcomoumTablet

FluidezdoprocessoQualidadedosdados

E

ConsultamanualemretekdonºdeOCcorrespondenteàtransferrececionadaeposteriorprocessamentode“generatereturn”

• Açõesmorosasesemvaloracrescentado

Aplica voqueefetueo“generatereturn”automa camenteatravésdofornecimentodeumficheirocomos

númerosdastransfer

23seg./transfer/1FTE

QW

Enviodeemailsapedirresoluçãodeanomaliasdetetadasnasdevoluçõesparastockincorreemaçõessemvaloracrescentadoedeaumentodamorosidade

Gestãodeficheiropar lhadocomregrasdepreenchimento

7min/email/1FTE

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155

Macro Processos Analisados

52

Portaria Receção

Expedição

Transportes SAFLigaçãoàs

Lojas

Logís caInversa

CCM Online

Internacional WholesaleOperaçõesEspeciais

WortenEmpresas

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156

Análise KPI’s

54

0

20

40

60

80

%Red.Temp.

Processo

%TarefasEliminadas %Redução

Documentos %Red.CustosDoc.

77

52

71,85 71,85

30

10

5050

TO-BE

KPY

# Oquevaisermedido?(KPI) Comoserámedido? Unidade KPI–TO-BE KPIobje vo Data1 %Reduçãodotempodoprocesso %tempo % 77% 30% 08Maio2 Nºtarefaseliminadas %tarefas % 52% 10% 08Maio

3Nºdocumentosinternoseliminados

%reduçãodocumentos

% 71,85% 50% 08Maio

4Custodocumentosinternoseliminados

Reduçãocustos % 71,85% 50% 08Maio

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157

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158

FIM

57

OBRIGADO

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159

ANEXO VII – NORMAS DO LOCAL DE TRABALHO DA EQUIPA “PROCESS

REENGINEERING”

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160

Normas Local de

Trabalho

Process Reengineering

12-12-2014

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161

1. Introdução

Neste documento encontram-se sistematizadas as normas de organização do local de trabalho da equipa Process Reengineering, ao abrigo do programa IOW (Improving Our Work).

2. Objetivos Garantir a arrumação, limpeza e organização de todo o local de trabalho, facilitando toda a

atividade diária;

Garantir uma fácil adaptação de uma pessoa externa ao local de trabalho.

3. Local de Trabalho

a. Mesa de trabalho

a) A mesa de trabalho, durante o dia, pode conter:

Telefone fixo;

Computador e acessórios;

Calendário e bloco de notas;

Objetos pessoais;

Documentos de trabalho;

Economato.

Figura 40 - Mesa de trabalho durante o dia

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162

b) A mesa de trabalho, ao final do dia, deve estar limpa e arrumada, e só pode conter:

Telefone fixo;

Computador e Acessórios;

Calendário e bloco de notas;

Um máximo de dois objetos pessoais.

b. Cadeira

c) A cadeira deve estar identificada com o nome próprio e apelido do utilizador, sendo que

os elementos da Azambuja não necessitam de cumprir esta norma.

Exemplo da etiqueta de identificação:

d) Deve ser arrumada de forma correta, ao final do dia, junto da mesa de trabalho, conforme

Figura 41.

Teresa Oliveira

Figura 41 - Mesa de trabalho no final do dia

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163

c. Módulo de gavetas

e) O módulo de gavetas deve estar identificado com o nome do utilizador/responsável, com

a exceção dos elementos da Azambuja, conforme a figura 40, e estar limpo e organizado.

Figura 42 - Módulo de gavetas identificado

f) As gavetas devem estar identificadas com a designação “Pessoal” ou “Documentos e

Consumíveis”, sendo que a escolha do número de gavetas com cada uma das designações,

fica à responsabilidade de cada elemento da equipa.

Etiquetas de identificação à escolha na Maia:

Etiquetas de identificação à escolha na Azambuja:

g) As gavetas com a designação “Pessoal” podem conter todo o tipo de materiais pessoais, e

as gavetas com a designação “Documentos e Consumíveis” podem conter todo o tipo de

materiais de trabalho, desde economato, consumíveis e documentos.

Pessoal Documentos e Consumíveis

Process Reengineering

DOCUMENTOS E CONSUMÍVEIS

Process Reengineering

PESSOAL

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164

d. Cabos de equipamento informático

h) Os cabos dos equipamentos informáticos devem estar organizados de forma a garantir

uma rápida e fácil utilização, sendo que não devem existir cabos no local de trabalho sem

utilidade atribuida.

e. Armários

i) Os elementos da equipa localizados na Maia não dispõem de qualquer armário sobre o

seu controlo, pelo que não se justifica a criação de normas no sentido de persuadir a sua

organização e limpeza continua.

j) Os elementos da equipa localizados na Azambuja dispõem de um armário sobre o seu

controlo, pelo que é de salientar a importância da sua limpeza continua, bem como a

organização do mesmo de acordo com a imagem 4 e a identificação através de uma

etiqueta conforme imagem 41.

Material de Escritório

Vestuário

Figura 43 - Organização do armário

Material de Escritório

Pessoal

Calçado

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165

f. Zona de Arquivo Comum

k) A equipa não dispõe de nenhuma zona de arquivo comum, pelo que não se justifica a

criação de normas no sentido de persuadir a sua organização e limpeza continua.

Figura 44 - Etiqueta de identificação do armário

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166

Data:

Ponto nº

Existência de cabos sem utilidade atribuida - 0

Só existem cabos úteis - 2

Cabos organizados permitindo fácil e rápida utilização - 2

Cabos sem qualquer tipo de organização - 0

Gavetas identificadas e com os materiais corretos no seu interior - 2

Módulo de gavetas apenas limpo ou organizado - 1

Módulo de gavetas sujo e desorganizado - 0

Módulo de gavetas não identificado - 0

Módulo de gavetas identificado corretamente - 2

Gavetas não identificadas - 0

Gavetas identificadas mas com materiais que não respeitam etiqueta - 1

Cadeira não está arrumada no devido lugar - 0

Cadeira está arrumada no devido lugar - 2

Cadeira do local de trabalho identificada corretamente - 2

1

3

Mesa de trabalho, ao final do dia, contém apenas o

material indicado 2

Local apresenta materiais não permitidos - 0

Local apresenta apenas materiais permitidos - 2

Cadeira do local de trabalho não identificada - 0

Cadeira do local de trabalho mal identificada - 1

Mesa de trabalho, durante o dia, contém apenas o

material indicado

Cadeira identificada da forma correta

Local apresenta apenas materiais permitidos - 2

Avaliação

Local apresenta materiais não permitidos - 0

Checklist - Local de TrabalhoAuditor: Aval. Nº

Objetivo: 18 pontos9Local de trabalho contém apenas cabos com

funcionalidade atribuida

Ponto a verificar Critérios de avaliação

Módulo de gavetas identificado com o nome do

responsável

Gavetas identificadas com uma das etiquetas

disponíveis, sendo que contêm no seu interior,

apenas materiais associados à respetiva etiqueta

Cabos dos equipamentos informáticos organizados,

garantindo uma fácil e rápida utilização

4

6

8

5

Cadeira arrumada, ao final do dia, junto da mesa de

trabalho

Módulo de gavetas limpo e organizado7

Módulo de gavetas limpo e organizado - 2

ANEXO VIII – CHECKLIST DE AUDITORIA DAS NORMAS DO LOCAL DE TRABALHO

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167

ANEXO IX – NORMAS DO LOCAL DE TRABALHO DA EQUIPA “PROCESS

REENGINEERING”

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168

Normas Ambiente de

Trabalho

Process Reengineering

12-12-2014

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169

Introdução Neste documento encontram-se sistematizadas as normas de organização do ambiente de trabalho dos computadores da equipa Process Reengineering, ao abrigo do programa IOW (Improving Our Work).

Objetivos Garantir que todos os elementos da equipa conseguem aceder de forma rápida e eficiente à

informação relativa ao trabalho diário, mantendo a mesma de forma organizada e estruturada.

Ambiente de Trabalho O ambiente de trabalho tem de respeitar, inteiramente, uma das opções seguidamente

apresentadas:

Opção 1;

Opção 2;

Opção 3.

A escolha é da responsabilidade de cada elemento da equipa.

Para as 3 opções, a barra de ferramentas pode conter até um máximo de 10 aplicações fixas, à

escolha de cada elemento, selecionáveis de acordo com as frequências de utilização.

Exemplo com 7 aplicações fixas:

Figura 45 - Barra de Ferramentas com aplicações fixas

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170

o Opção 1 a) O ambiente de trabalho deve apresentar a seguinte estrutura gráfica de organização:

Figura 46 - Ambiente de Trabalho conforme opção1

Onde todos os ícones devem ser inseridos dentro das três áreas existentes de acordo

com a distribuição:

Programas

Atalhos

Ficheiros

b) A área externa às formas geométricas deve estar limpa, não contendo nenhum ícone, à

exceção do ícone da Reciclagem (ponto e).

c) A imagem de fundo pode ser da escolha de cada utilizador desde que contenha a

estrutura mencionada em (a), que respeite a norma (b) e que não dificulte a leitura dos

ícones.

d) O canto superior direito pode conter até um máximo de 2 gadgets.

e) O canto inferior direito pode conter o ícone da Reciclagem.

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171

o Opção 2

a) Imagem de fundo à escolha do utilizador, sem conter nenhum ícone sobre a mesma, à

exceção do ícone da Reciclagem (ponto d).

b) Barra de ferramentas organizada com a existência de 3 pastas, criadas nos Documentos

Gerais, com a seguinte identificação:

Programas

Atalhos

Ficheiros

c) O canto superior direito pode conter até um máximo de 2 gadgets.

d) O canto inferior direito pode conter o ícone da Reciclagem.

Figura 47 - Ambiente de Trabalho conforme opção2

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172

o Opção 3

a) O ambiente de trabalho deve apresentar a seguinte estrutura gráfica de organização:

Figura 48 - Ambiente de Trabalho conforme opção3

Onde todos os ícones devem ser inseridos dentro das três áreas existentes de acordo com a

distribuição:

Programas

Atalhos

Ficheiros

b) A área externa às formas geométricas deve estar limpa, não contendo nenhum ícone, à

exceção do ícone da Reciclagem (ponto e).

c) A imagem de fundo pode ser da escolha de cada utilizador desde que contenha a estrutura

mencionada em (a), que respeite a norma (b) e que não dificulte a leitura dos ícones.

d) O canto superior direito pode conter até um máximo de 2 gadgets.

e) O canto inferior direito pode conter o ícone da Reciclagem.

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173

f) Barra de ferramentas organizada com a existência de 3 pastas, criadas nos Documentos

Gerais, com a seguinte identificação:

Programas

Atalhos

Ficheiros

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174

Normas Outlook

Process Reengineering

12-12-2014

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175

a) Introdução

Neste documento encontram-se sistematizadas as normas de organização do Outlook da equipa Process Reengineering, ao abrigo do programa IOW (Improving Our Work).

b) Objetivos

Garantir a eficiência no armazenamento, manipulação e procura de e-mails;

Desenvolver um primeiro nível de estrutura do Outlook uniforme para todos os

elementos da equipa;

c) Outlook

d) O primeiro nível de pastas deve ser uniforme a todos os elementos da equipa, assumindo a

estrutura identificada na seguinte imagem, sendo que cada elemento pode escolher o

número de pastas a utilizar de acordo com a necessidade de trabalho:

1. Projetos

2. Processos

3. Gestão de Gama

4. IOW

5. Recursos Humanos

6. Formações

7. Documentos Gerais

8. Pessoal

Figura 1 – Organização do Outlook

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176

e) A estrutura dos restantes níveis de pastas é opcional para cada elemento da equipa.

f) Para além da estrutura opcional mencionada em (a), é possível criar uma pasta

“Pendentes”, que se destina a emails lidos mas não trabalhados e/ou não respondidos.

g) O “Inbox” deve conter apenas os emails que se encontram por ler, sendo que após leitura,

o email deve ser localizado na pasta adequada da estrutura de cada elemento da equipa.

h) Os e-mails anteriores a 2015, podem ser armazenados numa pasta extra estrutura definida

no ponto (a), sendo a mesma identificada pela designação “Pré-2015”.

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177

Normas Pastas Locais

Process Reengineering

12-12-2014

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178

Introdução

Neste documento encontram-se sistematizadas as normas de organização das pastas locais da equipa Process Reengineering, ao abrigo do programa IOW (Improving Our Work).

Objetivos Garantir rapidez e facilidade na pesquisa de documentos e/ou informações necessárias;

Eliminar/diminuir a duplicação de informação;

Desenvolver um primeiro nível estrutural de pastas uniforme para todos os elementos

da equipa

Pastas Locais

i) Pastas localizadas na drive D.

j) Primeiro nível de pastas deve seguir a estrutura representada na imagem seguinte, sendo

que cada elemento pode escolher o número de pastas a utilizar de acordo com a

necessidade do trabalho diário:

k) A estrutura dos restantes níveis de pastas é opcional para cada elemento da equipa.

l) Os ficheiros anteriores a 2015, podem ser armazenados numa pasta extra estrutura

definida no ponto (b), sendo a mesma identificada pela designação “Pré-2015”.

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179

m) Todos os ficheiros devem cumprir a nomenclatura seguinte:

”nome do ficheiro”_”versão”

Exemplo: Datawarehouse_V01

O campo “versão” deve seguir a seguinte estrutura:

m..1. Enquanto o ficheiro estiver na versão de rascunho:

V01

V0n

m..2. Versão fechada do ficheiro:

”nome do ficheiro” (sem designação de versão)

n) Os ficheiros temporários (duração de 1 dia), os ficheiros localizados na pasta “Pessoal” e

os ficheiros com data de criação anterior a 2015, não necessitam de obedecer à norma da

nomenclatura (norma e).

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180

Data: Auditor Auditado

Ponto nº

Avaliação total

Apresenta mais pastas para além da estrutura planeada para o primeiro nível - 1

Primeiro nível de pastas de acordo com a estrutura planeada - 2

12 Existem alguns ficheiros que não cumprem as regras de nomenclatura - 1

Todos os ficheiros cumprem as regras de nomenclatura - 2

13 Ficheiros sem nomenclatura normalizada cumprem

regras de exclusividade

Existência de ficheiros que não pertencem ao regime de exclusividade da

nomenclatura - 0

Ficheiros de exclusividade de acordo com as normas - 2

10 Pastas Locais localizadas na drive DPastas locais localizadas fora da drive D - 0

Pastas locais localizadas na drive D - 2

11 Primeiro nível de pastas assume a estrutura planeada

Não apresenta a mesma estrutura de pastas da norma - 0

Apresenta mais pastas para além da estrutura planeada para o primeiro nível - 1

Primeiro nível de pastas de acordo com a estrutura planeada - 2

8Localização do ícone Reciclagem no canto inferior

direito, caso se verifique a sua existência

Reciclagem fora do canto inferior direito - 0

Reciclagem no canto inferior direito ou inexistente - 2

Existência de pastas com identificação errada - 1

Existência de pastas com a devida identificação - 2

7 Canto superior direito com um máximo de 2 gadgets

Existência de gadgets fora do local indicado - 0

Existência de mais de 2 gadgets no local indicado - 1

Existência de um máximo de 2 gadgets no local indicado - 2

Imagem de fundo adequada à leitura dos ícones - 2

5Opção 2: imagem de fundo limpa de ícones, admitindo

a exceção da reciclagem

Imagem de fundo com ícones para além da Reciclagem - 0

Imagem de fundo sem ícones com exceção da Reciclagem -2

Barra de ferramentas com menos de 10 aplicações fixas - 2

3 Opção 1: todos os ícones encontram-se dentro das

formas geométricas

Ícones sem organização e fora das formas devidas - 0

Ícones dentro das devidas formas sem organização - 1

Ícones dentro das devidas formas com organização - 2

Checklist - Avaliação do Cumprimento de NormasAval. Nº

Ponto a verificar Critérios de avaliação Avaliação

1 Apresenta uma das opções de organização disponiveisNão apresenta nenhuma seleção - 0

Assume visualmente uma seleção - 2

Objetivo: 100% = 26 pontos

Ficheiros cumprem regras de nomenclatura, com

exceção de alguns ficheiros planeados

Ficheiros não cumprem regras de nomenclatura - 0

Out

look

9Assume o primeiro nível de pastas de armazenamento

de acordo com a estrutura planeada

Não apresenta a mesma estrutura de pastas da norma - 0

Past

as L

ocai

sA

mbi

ente

de

trab

alho

2Barra de ferramentas apresenta um máximo de 10

aplicações fixas

Barra de ferramentas com mais de 10 aplicações fixas - 0

4Opção 1: a imagem de fundo permite uma leitura fácil

dos ícones existentes

Imagem de fundo desaquada à leitura dos ícones - 0

6

Opção 2: existência de 3 pastas na barra de

ferramentas, do lado direito, com a devida

identificação

Inexistência das pastas planeadas - 0

ANEXO X – CHECKLIST DE AUDITORIA DAS NORMAS INFORMÁTICAS