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MÍN: 19°C MÁX: 29°C www.readmetro.com | [email protected] | www.facebook.com/metrojornal | @jornal_metrobh BELO HORIZONTE Quinta-feira, 27 de março de 2014 Edição nº 614, ano 3 RECICLE A INFORMAÇÃO: PASSE ESTE JORNAL PARA OUTRO LEITOR O Jornal Metro é impresso em papel certificado FSC, com garantia de manejo florestal responsável, pela gráfica Belo Horizonte Gráfica e Editora. STF barra lei que efetivou 96 mil servidores em MG Inconstitucional. No entendimento do Supremo, todos os que não prestaram concurso para a função que ocupam devem deixar os cargos. Decisão preserva os direitos dos já aposentados, dos pensionistas e daqueles que estão em processo de aposentadoria PÁG. 04 SEGREGAÇÃO OU PROTEÇÃO? Audiência pública que sugere a criação de vagão exclusivo para mulheres no metrô divide opiniões em BH PÁG. 04 Casos de abuso contra mulheres são registrados com frequência em vagões de metrôs em todo o país | EMMANUEL PINHEIRO/METRO BH Cemig pede reajuste de 29,7% na conta CCJ aprova cotas em concursos no país por 10 anos Pré-candidato ao governo, Pimentel fala com o Metro Repasse ao cliente mineiro ainda não foi definido, mas fato é que a conta será mais cara a partir de 8 de abril PÁG. 09 Projeto enviado pelo governo reserva 20% das vagas em certames do Executivo para negros e pardos PÁG. 05 Ex-ministro cita a crise no governo Dilma, atual cenário de MG, impasse da Petrobras e muito mais PÁG. 02 A FORÇA DE UMA MULHER MARIETA SEVERO INTERPRETA MÃE MARCADA PELO SOFRIMENTO EM ‘INCÊNDIOS’ PÁG. 21

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BELO HORIZONTE Quinta-feira, 27 de março de 2014Edição nº 614, ano 3

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STF barra lei que efetivou 96 mil servidores em MGInconstitucional. No entendimento do Supremo, todos os que não prestaram concurso para a função que ocupam devem deixar os cargos. Decisão preserva os direitos dos já aposentados, dos pensionistas e daqueles que estão em processo de aposentadoria PÁG. 04

SEGREGAÇÃO OU PROTEÇÃO? Audiência pública que sugere a criação de vagão exclusivo para mulheres no metrô divide opiniões em BH PÁG. 04

Casos de abuso contra mulheres são registrados com frequência em vagões de metrôs em todo o país | EMMANUEL PINHEIRO/METRO BH

Cemig pede reajuste de 29,7% na conta

CCJ aprova cotas em concursos no país por 10 anos

Pré-candidato ao governo, Pimentel fala com o Metro

Repasse ao cliente mineiro ainda não foi defi nido, mas fato é que a conta será mais cara a partir de 8 de abril PÁG. 09

Projeto enviado pelo governo reserva 20% das vagas em certames do Executivo para negros e pardos PÁG. 05

Ex-ministro cita a crise no governo Dilma, atual cenário de MG, impasse da Petrobras e muito mais PÁG. 02

A FORÇA DEUMA MULHERMARIETA SEVERO INTERPRETA MÃE MARCADA PELO SOFRIMENTO EM ‘INCÊNDIOS’ PÁG. 21

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 27 DE MARÇO DE 2014www.readmetro.com |02| {FOCO}

1FOCO

O jornal Metro circula em 24 países e tem alcance diário superior a 20 milhões de leitores. No Brasil, é uma joint venture do Grupo Bandeirantes de Comunicação e da Metro Internacional. É publicado e distribuído gratuitamente de segunda a sexta em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, ABC, Santos e Campinas, somando mais de 480 mil exemplares diários.

Editado e distribuído por Metro Jornal S/A. Endereço: avenida Raja Gabáglia, 2221, São Bento, CEP 30350-453, Belo Horizonte, MG. Tel.: 031/3508.5720.O jornal Metro é impresso na Belo Horizonte Gráfica e Editora.

EXPEDIENTEMetro Brasil. Presidente: Cláudio Costa Bianchini (MTB: 70.145) Editor Chefe: Luiz Rivoiro (MTB 21.162). Diretor Comercial e Marketing: Carlos Eduardo Scappini Diretora Financeira: Sara Velloso. Diretor de Tecnologia e Operações: Luiz Mendes JuniorGerente Executivo: Ricardo Adamo. Coordenador de Redação: Irineu Masiero. Editor-Executivo de Arte: Vitor Iwasso

Metro Belo Horizonte. Gerente executivo: Cássio Mota. Editor-Executivo: Juvercy Júnior (MTB: 12.331)Editor de Arte: Cláudio Machado Grupo Bandeirantes de Comunicação MinasDiretor Geral: José Saad Duailibi. Diretor de Jornalismo: Júlio Prado

A tiragem e distribuição desta edição são auditadas pela BDO.40.000 exemplares

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COMERCIAL: 031/3508.5720

DILMA ENFRENTA SUA PIOR FASEDilma atravessa um dos momentos mais tensos do seu go-verno. Às acusações de negócios mal feitos envolvendo com a Petrobrás, prisão de um ex-diretor da empresa, denúncias de supostas falcatruas e crise com a base aliada no Congres-so, soma-se a tensão própria do ano eleitoral. É aproximar o fósforo do barril de gasolina, sem trocadilho. A despeito de tudo isso, a presidente se mantém firme, não perdeu a paciência, como dizem que perde facilmente, e mantém a sua agenda, interrompida nesta semana por um resfriado. A oposição, de seu lado, atua como atuam as oposições em ano eleitoral: não dão trégua à presidente, agora ameaçan-do-a com uma CPI para apurar a compra de refinarias no ex-terior, uma nos Estados Unidos e outra no Japão.

E para complicar, pelo menos uma agência de risco au-mentou a vulnerabilidade do país para investimentos es-trangeiros. A oposição agradeceu a contribuição da Stan-dard & Poors. É evidente que o governo reagiu, como reagem todos os governos, contra a iniciativa da oposição de querer instalar a CPI para apurar a situação da Petrobrás.

Governo não gosta de CPI, até porque CPI não serve mais para apurar nada, serve como palanque para as oposições. Assim tem sido, mais ainda depois que as sessões das CPIs passaram a ser exibidas pela televisão, ao vivo. Ao que lem-bre, o único presidente que não trabalhou contra uma CPI foi Itamar Franco, que até estimulou a CPI dos Anões do Or-çamento, que, na verdade, não apurava outra coisa senão o desvio da ação de parlamentares. Ainda assim, Itamar afas-tou um ministro que teve o nome citado na CPI e depois o reempossou ao ser constatado que nada havia contra seu auxiliar, o então ministro Henrique Hargreaves.

Em 2006, Lula enfrentou situação semelhante com a CPI dos Correios. E por pouco não sofreu um pedido de impea-chment. A CPI passou e Lula ganhou a eleição. O governo de hoje não é o de Lula. Tem pontos fracos, entre eles a falta de melhor diálogo com o Congresso. E esses mal feitos que não podem ser atribuídos à Dilma. Quem tem uma história pes-soal e política como a presidente não vai viver de expedien-tes como esses que pipocam no noticiário. O país está divi-dido ao meio – parte apoia o governo e uma outra é contra. As pesquisas indicam favorecimento da presidente, sempre na liderança. Mas a corda vai apertando e até um ex-aliado, o governador Eduardo Campos (PSB), faz oposição ao ponto de fornecer assinaturas para a convocação da CPI da Petro-bras – que ontem à noite estava prestes a ser formalizada.

Análise política

CARLOS [email protected]

Carlos Lindenberg colunista do jornal Metro e comentarista da TV Band Minas. Escreve neste espaço às quintas-feiras.

O impasse da Petrobras po-de refletir na campanha de Dilma Rousseff?O que tudo indica é que a oposição esteja tentando fa-zer um uso politico desse episódio. Não é um episódio ocultado ou que tenha sofri-do a interferência do gover-no para evitar a divulgação, pelo contrário. Quando o as-sunto foi publicado em um jornal de circulação nacio-nal, a presidente de imedia-to emitiu uma nota esclare-cendo a postura do Conselho da Petrobras e o que ela fa-lou foi confirmado com to-dos os integrantes do Conse-lho à época que são pessoas que não tem ligação com o governo, como empresários, economistas.

E o rebaixamento da nota do país?O Brasil tem uma econo-mia muito sólida. Nós te-

mos um dos endividamen-tos mais baixos dos países do porte do Brasil. Nós te-mos uma taxa de inflação sob controle; nós temos a menor taxa de desempre-go da história e uma das menores do mundo; apre-sentamos um crescimen-to extraordinário. Terceira maior taxa de crescimento do mundo inteiro foi a do Brasil no ano passado. Por quê que rebaixaram a nota do Brasil? Nós respeitamos as agências de risco, mas elas erraram muito na cri-se americana e elas servem claramente ao interesse do mercado financeiro.

Falando sobre o cená-rio mineiro, como vão as caravanas?Surgem muitas demandas nessas caravanas públicas. É preciso que as pessoas sejam ouvidas para que elas partici-

pem do processo de decisões de políticas públicas e de em-preendimentos. Eu tenho ou-vido nessas audiências que há um déficit de atenção do governo para com a popula-ção mineira.

Como anda a seguran-ça em Minas Gerais na sua avaliação?Os índices em Minas piora-ram muito. Nós vamos apu-rar melhor ouvindo a po-pulação de cada região, as autoridades responsáveis pe-lo setor de segurança. Nos-sa polícia tem menos efetivo do que necessita. Reconhe-ço o esforço das polícias Mili-tar e Civil, mas elas não estão suficientemente amparadas por recursos, sejam pessoais, técnicos ou de equipamentos para atender a demanda.

O governo pode de alguma forma ajudar a indústria,

que vem apresentando bai-xo crescimento?Não só a indústria, mas a economia mineira sofre com a ausência de um pro-jeto econômico e social. Mi-nas ficou aquém do que po-deria nos últimos 12 anos. Nós ainda ficamos pre-sos àquele modelo de duas commodities: uma mine-ral e a outra agrícola, e não se sente da parte do Estado nenhum impulso nessa di-reção. O que o governo fe-deral faz é criar as grandes condições, as macroeconô-micas para atrair grandes investimentos, mas quem traz o investimento para o território do Estado é o go-verno do Estado.

O governo federal não dei-xou Minas, de certa forma, de lado?O governo tratou Minas com a mesma consideração que

tratou os demais Estados. O que houve foi uma ausên-cia do Estado naquilo que diz respeito aos instrumentos para trazer para Minas Ge-rais os investimentos neces-sários como para o metrô e o Anel Rodoviário, que não tem projeto do Estado pa-ra apresentar para o gover-no federal.

Como se deu o fim da alian-ça com o prefeito Lacerda?A política tem momentos em que você tem que pensar não partidariamente, mas pen-sando como ponto de vista para a cidade. Eu não me ar-rependo do ponto de vista da cidade, mas do ponto de vis-ta da política, faz parte do jo-go. Mantenho ligações pes-soais amistosas tanto com Lacerda, quanto com o Aécio, pois em Minas a cordialidade na política é indipensável.

METRO BH

LUCAS PRATES/HOJE EM DIA/FUTURA PRESS

FERNANDO PIMENTEL

Ex-ministro e pré-candidato ao governo de Minas Gerais, petista avalia crise da Petrobras, o atual cenário político e econômico em Minas e muito mais

8 anos

Ministro longevo

Guido Mantega se torna hoje o segundo ministro

da Fazenda que mais tempo ficou no cargo:

2.922 dias. Ele completa oito anos à frente do

ministério e supera Pedro Malan, que comandou a pasta durante todo o

governo FHC, em um dia. Mantega assumiu o cargo em 27 de março de 2006.

O mais longevo segue sendo Artur Sousa Costa, à frente da Fazenda entre

1934 e 1945, ou exatos 4.115 dias.

Dólar + 0,08%

(R$ 2,31)

Bovespa - 0,45% (47.966 pts)

Euro + 0,02%

(R$ 3,18)

Selic (10,75% a.a.)

Salário mínimo(R$ 724)

Cotações

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 27 DE MARÇO DE 2014www.readmetro.com |04| {FOCO}

O STF (Superior Tribunal Fe-deral) declarou ontem, por unanimidade, ser inconsti-tucional a lei que efetivou aproximadamente 96 mil servidores estaduais em Mi-nas Gerais. A corte decidiu que os funcionários que não realizaram concurso públi-co para o cargo ocupado de-verão deixar as funções em até 12 meses. Para os casos nos quais já foi feito um exame público, os efetiva-dos devem ser substituídos imediatamente.

A Lei Complementar 100, de 2007, contrariou a Cons-tituição Federal, segundo o STF, ao promover profis-sionais da área de educação em cargos públicos efeti-vos sem a realização de um concurso público. “Não po-demos chancelar tamanha invigilância com a Consti-tuição de 1988”, afirmou

o relator, o ministro Dias Toffoli.

A corte determinou que o governo mineiro tem até 12 meses para fazer um con-curso público para aqueles cargos ocupados sem a rea-lização do exame. Ao todo, 69 mil servidores estão nes-sa situação – incluindo tam-bém os cargos para os quais já foi feita a prova pública –, segundo a administração es-tadual. Por nota, o governo garantiu que os profissio-nais concursados serão no-meados até o fim do prazo.

ExceçõesApesar de considerar lei in-constitucional, o STF deci-diu manter os direitos dos servidores já aposentados. Também continuarão sen-do contemplados os pen-sionistas e aqueles que, até a data da publicação da ata do julgamento, te-nham alcançado o imple-mento dos requisitos para aposentadoria.

Segundo o governo mi-neiro, do total, 16 mil já fo-ram aposentados ou estão em processo de aposentado-ria. Outros 11 mil servido-res efetivados foram apro-vados no último concurso realizado pela Secretaria de Estado da Educação.

Por fim, serão reconheci-dos os servidores em exercí-cio na data da Constituição há pelo menos cinco anos continuados. METRO BH

Educação. Corte decide que funcionários efetivados por polêmica lei, em 2007, sem concurso devem ser substituídos em até 12 meses

Sindicato dos professores pedia definição do governo sobre situação de efetivados há anos | GUSTAVO ANDRADE/METRO BH/ARQUIVO

STF determina substituição de 69 mil servidores em MG

Aumento de tarifa é estudadoOs usuários do transporte público de Belo Horizonte ganharam mais um motivo para se preocupar. Apenas oito meses após a redução da tarifa, o valor deve voltar a subir a partir de abril.

Nesta semana, BHTrans e Ministério Público se reu-niram para discutir o assun-to. Enquanto o MP se pro-nunciou contra o aumento, a BHTrans não descartou a possibilidade e se recusou a

passar qualquer informação sobre o tema à imprensa.

Se confirmado, o aumen-to acontecerá mesmo com o anúncio feito pela prefeitu-ra de que vai isentar as em-presas do CGO (Custo de Ge-renciamento Operacional) a partir do próximo mês.

Após a série de manifes-tações realizadas no ano passado, a administração municipal anunciou redu-ção de R$ 0,15 no preço das

passagens de ônibus – sendo R$ 0,05 com a desoneração do ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natu-reza) e mais R$ 0,10 com a retirada do Programa de In-tegração Social e a Contri-buição para o Financiamen-to da Seguridade Social.

Uma auditoria encomen-dada pela prefeitura re-velou que as empresas lu-craram R$ 59 milhões em quatro anos. METRO BH

96 milservidores foram abrangidos pela Lei Complementar 100, segundo o governo mineiro. Do total, 11 mil foram aprovados em concurso.

Justiça

Dono da Macal é indiciado por assassinato

Luiz Antônio Caus, dono da Madeireira Macal, foi indiciado pela morte do cunhado. O inquérito da Polícia Civil aponta o em-presário como o man-dante do assassinato de André Elias Ferreira, em junho de 2011.

Segundo as inveti-gações, o motivo do as-sassinato foi uma série de desavenças devido às orientações que André Elias dava à esposa sobre o gerenciamento da ma-deireira. METRO BH

Segurança

Após roubo de armas, Seds anuncia reforço

O governo mineiro deter-minou a instalação de câ-meras e equipamentos de segurança nas duas Cen-trais de Escolta do Estado, em Juiz de Fora e em Ri-beirão das Neves, de onde foram roubadas 45 armas nesta semana. METRO BH

Um vagão exclusivamente feminino no metrô da capi-tal está cada vez mais pró-ximo de se tornar realidade. Ontem, cerca de 60 mulhe-res participaram de uma au-diência pública da Câmara Municipal na Praça da Es-tação, para debater o proje-to de lei protocolado em de-zembro de 2013.

Um abaixo-assinado com 10 mil assinaturas foi o mo-tivo da criação do chamado Vagão Rosa, voltado exclusi-vamente para o público fe-minino, que representa cer-ca de 45% dos usuários.

A coordenadora dos Di-reitos da Mulher da prefei-tura, Cláudia Rocha, acre-

dita que o projeto é bom, desde que seja estudado profundamente. “Pode ser um projeto interessante. Não vejo isso como uma perda para o movimento fe-minista. É uma forma, in-clusive, de resguardar uma fragilidade de mulheres, se-ja de idade ou que esteja grávida”, salienta.

Presidente da Câmara Municipal, o vereador Léo Burguês afirmou que o pro-jeto é uma solução momen-tânea para um problema que depende da educação dos homens. Se o texto for aprovado, a CBTU terá 30 dias para se adequar à nova lei. METRO BH

Mulheres poderão ter vagão exclusivo em BH | EMMANUEL PINHEIRO/METRO BH

Metrô. Vagão rosa perto de se tornar realidade

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 27 DE MARÇO DE 2014www.readmetro.com {BRASIL} |05|◊◊

A CCJ (Comissão de Consti-tuição e Justiça) da Câma-ra aprovou ontem o proje-to que cria reserva de pelo menos 20% das vagas pa-ra negros e pardos em con-cursos públicos para car-gos no Executivo federal. As cotas teriam duração de 10 anos. Para virar lei, a proposta ainda precisa ser aprovada pelo plenário da Câmara e pelo Senado.

O projeto de lei foi en-viado pela presidente Dil-

ma Rousseff ao Congresso em novembro do ano passa-do, em regime de urgência, o que significa que terá prio-ridade de votação.

“É uma vitória históri-ca do país. Segundo o IBGE, apesar de os negros repre-sentarem mais de 50% da po-pulação, eles ocupam hoje menos de 30% dos cargos na administração pública”, afir-mou o relator da proposta, deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ). METRO BRASÍLIA

Política afirmativa. Projeto que prevê destinação de, no mínimo, 20% das vagas para negros e pardos vai para votação em plenário

Negros são minoria no serviço público | ANDRESSA ANHOLETE/METRO BRASÍLIA

Senado começa a analisar o projeto na próxima semana | FÁBIO RODRIGUES POZZEBOM/ABR

CCJ da Câmara aprova cotas em concursos

Disposto a apresentar o Mar-co Civil da Internet como destaque na Conferência In-ternacional sobre Governan-ça na Internet, em abril, o governo fez ontem um apelo para que o projeto tenha tra-mitação rápida no Senado.

“Como foi muito discu-tido na Câmara, e diversos senadores acompanharam esse debate, ele tem a pos-sibilidade de tramitar mais rapidamente”, frisou o mi-nistro do Planejamento, Paulo Bernardo.

O projeto tramitou por três anos na Câmara e foi aprovado anteontem. O go-verno conseguiu manter a neutralidade na rede, que impede a cobrança diferen-ciada por pacotes de da-dos, mas teve que ceder e retirar do texto a obriga-ção para que os provedo-res mantivessem datacen-ters instalados no Brasil.

“Ninguém ganhou tudo, ninguém perdeu tudo; a so-ciedade vai ganhar”, disse Bernardo, descartando rea-juste nos preços do serviço de internet no país.

“Teremos uma solução em curtíssimo tempo. A so-ciedade está cobrando mui-to isso”, prometeu o pre-sidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Por causa da urgência, o Marco da Internet precisa ser aprovado em até 45 dias. Ca-so contrário, tranca a pauta de votação. METRO BRASÍLIA

Marco Civil da Internet. Governo pressiona Senado por tramitação rápida

“O projeto mostra o protagonismo do Brasil em um tema que o mundo debate, a segurança, a privacidade e a pluralidade na rede.” PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF

Berzoini foi ministro da Previdênciae do Trabalho | ZECA RIBEIRO/AGÊNCIA CÂMARA

Berzoini deve substituir IdeliO deputado Ricardo Berzoini (PT-SP) deverá substituir Ide-li Salvatti, atual ministra das Relações Institucionais -- no cargo desde junho de 2011. O anúncio deve ser feito nos próximos dias.

Senadora licenciada, Ide-li pode reassumir o car-go ou ser realocada em ou-tro ministério. A presidente Dilma Rousseff estuda co-locá-la na Secretaria de Di-reitos Humanos, hoje sob o comando da ministra Ma-ria do Rosário, que tem até 5 de abril para deixar o car-go, já que é candidata a um novo mandato de deputada federal pelo Rio Grande do Sul nas eleições de outubro.

A troca pretende fortale-cer a articulação do gover-no com o Congresso Nacio-nal. Ideli vem sendo criticada principalmente por não abrir a agenda para líderes de parti-dos aliados. METRO BRASÍLIA

Doleiro girou R$ 90 milhõesAlvo da operação Lava Ja-to, o doleiro Alberto Yous-sef movimentou, em ape-nas uma empresa, R$ 90 milhões entre 2009 e 2013, segundo a Polícia Federal. A informação foi possível graças à quebra de sigilo bancário da “MO Consultoria e Laudos Es-tatísticos” de propriedade de Yousseff. A investiga-ção do esquema de lava-gem de dinheiro segue em sigilo. METRO BRASÍLIA

Asdrúbal renuncia ao mandato Condenado a 3 anos e 1 mês de prisão pelo crime de trocar laqueaduras por votos, o deputado Asdrúbal Bentes (PMDB--PA) renunciou ontem ao mandato.

O parlamentar tomou a decisão horas antes de a Mesa Diretora da Câ-mara se reunir para dis-cutir a abertura do pro-cesso de cassação. Agora, Bentes cumprirá a pena em casa. METRO BRASÍLIA

Deputado

Lavagem de dinheiro

O texto aprovado na CCJ (Comissão de Constitui-ção e Justiça) da Câmara recebeu três propostas de alteração:

• Comissionados. Destina vagas para nomeação de negros também aos cargos em comissão.

• Critérios. Prevê o preenchimento dos cargos em comissão considerandos os percentuais paritários dentro da classificação feita pelo IBGE, de pretos, pardos e brancos.

• Indígenas. Amplia a cota de 20% para 30% para incluir cota de preenchimento de vagas destinados aos índios.

Mudanças

“Elas estão transando mais sem camisinha porque acreditam no parceiro de uma relação estável”

CLARICE MADRUGA, PSIQUIATRA

Apesar de terem muita in-formação sobre doenças se-xualmente transmissíveis, os jovens brasileiros não se protegem na hora do sexo: pesquisa divulgada ontem mostra que um terço dos adolescentes ignora o uso da camisinha. Entre as garo-tas, o percentual é de 38,2%. Entre os homens, 29,6%.

Os dados fazem parte do 2º Lenad (Levantamento Na-cional de Álcool e Drogas), da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) A pes-quisa ouviu 4.600 pessoas de 14 a 25 anos em 149 mu-nicípios brasileiros.

De acordo com o estudo, 32% das adolescentes (14 e 20 anos) já engravidaram. Para a OMS (Organização Mundial de Saúde), a gravidez é con-

siderada precoce nessa faixa etária. Embora a prática se-ja proibida no Brasi, o núme-ro de abortos é alto. Do total de entrevistadas entre 14 e 20 anos, 12,4% afirmaram que já tiveram uma gestação inter-rompida. Entre mulheres de 20 a 25 anos, o percentual so-be para 14,8%..

O consumo e o uso abu-sivo de álcool também foi constatado na pesquisa. Apesar de a lei proibir, um em cada três adolescentes (14 a 18 anos) afirma consu-mir bebidas alcoólicas. Des-ses, praticamente metade (43%) relata beber de forma abusiva, o chamado “binge drinking” (uso excessivo em pequeno espaço de tempo). Considerando a faixa etária até 25 anos, praticamente

metade consome álcool. A Lei Seca também não

conseguiu fazer com que os homens parem de di-rigir após beber: 30% dos homens com até 25 anos ouvidos dirigiu depois con-sumir álcool pelo menos uma vez no último ano. Entre as mulheres a taxa é de 4%. Mas quase um terço delas já pegou carona com um motorista alcoolizado.

METRO

Um terço dos jovens no país ignora a camisinha

Deputado antes de renunciar | SÉRGIO LIMA/FOLHAPRESS

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 27 DE MARÇO DE 2014www.readmetro.com |06| {BRASIL}

Somente depois de os pro-blemas ocorridos há oito anos virem à tona a Petro-bras decidiu abrir uma co-missão interna para apurar a compra da refinaria de Pa-sadena, no Texas, nos Esta-dos Unidos.

A presidente da Petrobras, Graça Foster, afirmou que a investigação dirá se a cláu-sula ‘put option’ -- que obri-gou a Petrobras a arcar com 100% do negócio após a saída da outra sócia -- deveria cons-tar no resumo executivo. A informação foi dada em en-trevista ao jornal “O Globo”. Os trabalhos começaram na 2ª -feira e a conclusão deve sair em 45 dias.

O valor chegou a US$ 1,18 bilhão -- 26 vezes o valor pago pela empresa belga Astra Oil em 2005: US$ 42,5 milhões. A compra da refinaria foi fei-ta em 2006 com o aval unâni-me do Conselho de Adminis-tração da Petrobras, presidido pela então ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff.

Na semana passada, a pre-sidente afirmou, em nota, que o resumo era ‘técnica e juridicamente falho’ e que se as condições fossem conheci-das ‘seguramente não seriam aprovadas pelo Conselho’.

A investigação interna da Petrobras se soma às apura-ções em curso na Polícia Fe-deral, na Controladoria Geral da União, no Ministério Pú-blico e no Tribunal de Contas da União.

Há suspeita de super-faturamento e evasão de divisas.

ConvitesA Câmara aprovou on-

tem o convite para ouvir o ex-diretor internacional da Petrobras Nestor Cer-veró – autor do resumo executivo e que foi demi-tido na última sexta-fei-ra – e o ministro da Fazen-da, Guido Mantega, atual presidente do conselho da estatal.

Por serem convidados, não há obrigatoriedade de comparecimento para dar

explicações sobre a compra da refinaria.

Primeiras explicaçõesO governo tenta arrefe-cer a crise, mas apresenta-rá as primeiras explicações no Senado. A presidente da empresa, Graça Foster, par-ticipa de audiência em 8 de abril e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, no dia 15. METRO BRASÍLIA

Pasadena. Comissão interna vai apurar se houve omissão no resumo executivo que foi considerado ‘falho’ pela presidente Dilma Rousseff

Comissão interna deve apresentar conclusões até maio | GERALDO FALCÃO/PETROBRAS

Petrobras investiga compra de refinaria feita em 2006

No segundo dia de mobi-lização para criar a CPI da Petrobras, a oposição con-seguiu o apoio do Senado, mas encontrou barreiras na Câmara. Orientados pelo Pa-lácio do Planalto, a maioria dos deputados de partidos aliados decidiu aguardar as justificativas de autoridades do governo antes de decla-rar apoio ou não para abrir as investigações com foco na compra da refinaria de Pasadena.

“Agora é o momento de saber quem quer realmen-te investigar e quem tem medo da CPI”, afirmou o lí-der do PPS, deputado Ru-bens Bueno (PR), em tom de provocação.

O requerimento tem até

agora apoio de parlamen-tares de PPS, DEM, PDT, PMDB, PMN, PP, PR, PRB, PROS, PSB, PSC, PSD, PSDB, PV e Solidariedade.

Para ser mista, a CPI só sai do papel com o apoio de pelo menos 171 deputados, além dos 27 senadores que já assinaram. Segundo o úl-timo balanço divulgado on-tem, faltavam 28 assinatu-ras na Câmara.

A oposição tentará ter uma margem de segurança para não ser surpreendida na última hora.

Enquanto o requerimen-to não for lido em plenário, os deputados e os senado-res podem retirar as assina-turas e inviabilizar a criação da CPI. METRO BRASÍLIA

Oposição consegue apoio à CPI no Senado, mas não na Câmara

27senadores assinaram o requerimento para a criação da CPI da Petrobras, número mínimo necessário

143deputados declararam apoio formal à CPI da Petrobras. São necessárias 171 assinaturas na Câmara

A CGU (Controladoria Ge-ral da União) identificou irregularidades em convê-nios assinados pelo Minis-tério do Trabalho com 28 ONGs. Os casos mais gra-ves envolvem denúncias de desvio de recursos. A declaração foi dada ontem na Câmara pelo ministro da CGU, Jorge Hage.

Presente à audiência, o ministro do Trabalho, Ma-noel Dias, afirmou que os contratos foram suspensos, mas atribuiu a situação a um número insuficiente de funcionários para atuar na fiscalização.

“A maioria dos contratos não trata de irregularidades, mas de falta de cumprimen-to dos convênios”, justificou o ministro, que chegou a se emocionar ao negar envol-vimento em fraudes.

RigorA CGU quer ampliar o rigor na punição de entidades da sociedade civil acusadas. A de-cisão, porém, não é consenso no governo. O ministro Gil-berto Carvalho (Secretaria-Ge-ral da Presidência) defendeu o papel das ONGs e apontou que apenas 1% dos convênios apresentam irregularidades.

Hoje, 1.585 ONGs recebem dinheiro da União. Outras 2.690 entidades estão proibi-das de assinar contratos pú-blicos. METRO BRASÍLIA

Trabalho. CGU investiga irregularidades em 28 ONGs

“Arrisco dizer que se as entidades sociais cruzaram os braços hoje o país para.”

GILBERTO CARVALHO, MINISTRO DA SECRETARIA-GERAL DA PRESIDÊNCIA

O STF (Supremo Tribunal Federal) determinou on-tem que a procuradora de Justiça aposentada Vera de Sant’anna seja solta. Ela foi condenada a 8 anos e 2 mês de prisão, em 2010, por es-pancar uma criança de 2 anos, que pretendia adotar, no Rio de Janeiro. Segundo os ministros, há excesso de prazo na prisão preventiva que ela cumpria e, por isso, o pedido de habeas corpus foi acolhido.

Em gravações entregues ao Conselho Tutelar na épo-ca, além das agressões físi-cas, a criança era xingada. “Você vai comer tudo, en-tendeu? Sua vaquinha. Pode chorar o quanto quiser e vai comer, sua cachorra”, dis-se a procuradora de Justiça aposentada. METRO

Agressão. Procuradora ganha liberdade

Blindados e até lanchas da Marinha estão disponíveis pa-ra serem usados a qualquer momento na ocupação do complexo de favelas da Maré, no Rio de Janeiro. A autoriza-ção para o uso dos veículos foi dada pelo ministro da Defesa, Celso Amorim. As lanchas po-derão ser usadas para patru-lhar a Baía de Guanabara, um dos acessos da Maré.

Homens do Exército en-traram no complexo ontem, antes mesmo da ocupação oficial pelos militares, que deve ocorrer a partir do pró-ximo dia 7. Escoltados por agentes do Bope, 15 milita-res, que estavam desarma-dos, vasculharam áreas das favelas Nova Holanda e Par-que União para tentar loca-lizar armas que teriam sido enterradas por traficantes

para evitar que o material fosse apreendido.

Após um trabalho da Po-lícia Militar pela manhã, que identificou pontos suspeitos, os homens do Exército utili-zaram detectores de metais que, segundo os militares, são

capazes de localizar até uma agulha enterrada a 30 cm. No entanto, nenhum armamen-to foi encontrado.

O complexo é formado por 15 comunidades, onde mo-ram mais de 100 mil pessoas.

METRO RIO COM BAND

Ação militar na favela da Maré, no Rio, terá blindados e lanchas

Militares foram escoltados por PMs do Bope durante a operação | TOMAZ SILVA/ABR

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 27 DE MARÇO DE 2014www.readmetro.com |08| {ECONOMIA}

Os juros bancários médios dos empréstimos para pes-soas físicas avançaram 1,3 ponto percentual em feve-reiro, para 41,2% ao ano. É o maior patamar desde feve-reiro de 2012 (41,7% ao ano), segundo dados divulgados ontem pelo Banco Central.

A alta na taxa média foi puxada pelo aumento dos juros cobrados pelo uso do cheque especial e do crédi-to pessoal não consignado. A taxa do cheque especial su-biu 2,6 pontos percentuais, para 156,6% ao ano, e do cré-dito pessoal, 3,4 pontos per-centuais, para 94,6% ao ano.

O aumento dos juros bancários acompanha o ci-clo de aperto monetário ini-ciado pelo Banco Central, para tentar conter o cres-cimento da inflação. Des-de então, a Selic passou de 7,25% para 10,75% ao ano.

Os dados do BC mostram que o uso do cartão de cré-dito com pagamento à vis-ta caiu 6%, para um volume total de R$ 100,5 bilhões em fevereiro. Mas os brasileiros aumentaram a procura pe-lo cartão de crédito rotativo e cheque especial, duas mo-dalidades de crédito que es-

tão entre as mais caras do mercado.

“As pessoas usam essa renda adicional do 13º sa-lário e do final de ano para sair do rotativo e do cheque especial. Todos os anos, em dezembro, a gente observa uma queda deste saldo, que volta a crescer gradualmen-te em janeiro e fevereiro, por causa dos compromis-sos do início de ano”, disse o chefe do Departamento Eco-nômico do BC, Tulio Maciel.

No caso do cartão de crédi-to rotativo, cuja taxa de juro média supera 200% ao ano, o estoque em mercado somou R$ 27,82 bilhões, uma alta de 6,4% sobre janeiro. O volume de crédito do cheque especial em mercado avançou 1,2%, para R$ 22 bilhões.

Os dados são do crédito com recursos livres, em que as instituições têm autono-mia para aplicar o dinheiro captado no mercado e defi-nir as taxas de juros. METRO

Em alta. Taxa média passou de 39,9% para 41,2% ao ano entre janeiro e fevereiro, segundo levantamento do Banco Central. Juro cobrado do cheque especial atingiu 156,6% ao ano

CRÉDITO MAIS CAROTaxas de juros ao ano, em %*

0

45

90

135

180

FEV/13 JAN/14 FEV/14

Cheque especial

Crédito pessoal

Taxa média

Financiamento de outros bens

Crédito pessoal consignado

Financiamento de veículos

138,5138,5%%

24,724,7%%

154154%%

24,924,924,924,924,924,9%%

156,6156,6156,6156,6%%

25,125,125,125,1%

23,623,623,6%%22,722,722,7%%20,520,5%%

69,969,9%%

91,291,291,2%%

74,174,174,174,1%%

94,694,694,6%%

74,874,874,874,8%%%

35,135,135,1%39,939,939,9%% 41,241,241,241,241,2%%

69,369,369,3%%

FONTE: BANCO CENTRAL *RECURSOS LIVRES

Juro bancário é o maior em 2 anos

O ministro José Jorge, do TCU (Tribunal de Contas da União), determinou audito-ria na gestão da CDE (Conta de Desenvolvimento Energé-tico), que vem sendo usada desde o ano passado para co-brir as despesas bilionárias das distribuidoras de ener-gia com a compra de eletrici-dade mais cara gerada pelas usinas termelétricas.

Segundo o ministro, a fis-calização vai se focar nos efei-tos dos novos papéis da CDE. A conta tem ajudado a cobrir gastos que vão desde os sub-sídios à energia dos sistema isolados, antes cobertos pela Conta Consumo de Combus-tíveis-CCC, até a indenização da reversão de concessões.

Além disso, recursos da CDE têm coberto parte dos custos adicionais do setor, causados pelo uso intensi-

vo das usinas térmicas e pe-la descontratação de parte das distribuidoras, evitan-do assim o repasse imedia-to desses custos maiores aos consumidores.

“Precisamos examinar com mais detalhes, para sa-ber de onde esses bilhões es-tão saindo e para onde estão saindo”, disse José Jorge.

A fiscalização do TCU con-templará também a realiza-ção de uma audiência pública, em 8 de maio, no próprio tri-bunal, para discutir o assunto.

Há duas semanas, o go-verno anunciou um aporte de R$ 4 bilhões do Tesouro Nacional à CDE para ajudar as distribuidoras a pagar a energia mais cara das ter-melétricas. “O consumidor e o contribuinte são a mes-ma pessoa”, disse José Jorge.

METRO

Energia. TCU vai investigar conta do setor elétrico

A agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) reduziu a nota de crédito em escala global de 13 institui-ções financeiras brasileiras, após o rebaixamento da no-ta soberana do país, anun-ciada no dia 24. Na ocasião, a agência anunciou a redução da nota do Brasil de BBB para BBB-. As novas notas das em-presas são estáveis.

A agência também colo-cou em observação com im-plicações negativas o rating global de 17 instituições fi-nanceiras e a nota em escala nacional de 26 instituições. Essas implicações negativas indicam possibilidade de cor-te da nota no futuro.

As instituições que tive-ram a nota rebaixada fo-

ram Caixa Econômica Fede-ral, HSBC, Itaú Unibanco, BNDES, Bradesco, Itaú BBA, Citibank, Banco do Nordes-te, Banco do Brasil, Santan-der, Sul América, Sul Améri-ca Companhia Nacional de Seguros e Allianz Global.

Segundo a Standard & Poor’s, a decisão de dimi-nuir as notas se deve ao fato de os portfólios de crédito e investimento estarem “alta-mente expostos” ao títulos

do governo brasileiro. Apesar do rebaixamento,

as ações dos bancos fecha-ram ontem em alta. As ações do Itaú Unibanco fecharam esta quarta-feira em alta de 0,86%, enquanto Bradesco subiu 2,22% e Santander te-ve valorização de 2,23%. Já os papéis do Banco do Brasil avançaram 1,30% no dia.

O setor foi influencia-do pela notícia de que o STJ adiou pela terceira vez o jul-gamento do processo que define o custo das ações ju-diciais movidas por poupado-res que afirmam ter tido per-das com planos econômicos nos governos Sarney e Collor.

O Ibovespa, no entanto, fechou em queda de 0,45%, aos 47.965 pontos. METRO

Agência rebaixa notas de 13 instituições financeiras

Inadimplência recua pelo segundo mêsA taxa de inadimplência das pessoas físicas, nos empréstimos bancários com recursos livres re-cuou pelo segundo mês consecutivo em feverei-ro deste ano e atingiu a menor marca em quase três anos.

No mês passado, a ta-xa somou 6,5%, abaixo dos 6,6% registrados em janeiro de 2014. O pa-tamar do último mês é o menor desde abril de 2011 (6,4%), ainda segun-do números da autorida-de monetária.

Os dados do Banco Central mostram ainda que, nos últimos 12 me-ses, a inadimplência nes-ta modalidade recuou 1,2 ponto percentual - visto que somava 7,7% em fevereiro do ano pas-sado. METRO

Calotes

26 empresas foram colocadas sob perspectiva negativa e poderão ser rebaixadas nos próximos meses

O governo autorizou o reajus-te de até 5,68% no preço dos remédios a partir do próximo mês. A medida deve ser publi-cada hoje no “Diário Oficial da União”. Esse percentual é exa-tamente a inflação medida pe-lo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) nos últi-mos 12 meses.

A regulação atinge cerca de 9 mil medicamentos e varia de acordo com três níveis de concorrência dos remédios.

A faixa com maior par-ticipação de genéricos te-rá reajuste de 5,68%. Na faixa oposta, em que há menor con-corrência, o reajuste máximo será de 1,02%.

De acordo com o Ministé-rio da Saúde, mais de 40% dos medicamentos regulados es-tão nessa categoria.

A pasta indica ainda que, se todas as farmacêuticas e dis-tribuidoras adotarem o teto do reajuste, o percentual mé-dio será de 3,35%. Em 2013, o reajuste médio autorizado foi de 4,51%.

A decisão, no entanto, não significa que o consumidor sentirá esse aumento, devido à concorrência entre empre-sas e descontos oferecidos.

METRO

Remédio. Governo libera reajuste de até 5,68%

Aumento médio será de 3,35%, diz o governo | FABIO RODRIGUES POZZEBOM/ABR

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 27 DE MARÇO DE 2014www.readmetro.com {ECONOMIA} |09|◊◊

A conta de luz do mineiro vai ficar mais cara já a par-tir de 8 de abril. A Cemig (Companhia de Energética de Minas Gerais) apresen-tou à Aneel uma solicitação de reajuste de 29,7% no va-lor da energia elétrica. En-tretanto, de acordo com a agência reguladora, esse percentual não corresponde ao valor final que será repas-sado ao consumidor.

Após o recebimento, a demanda segue para análise da área de regulação econô-mica da Aneel, que pode re-calcular o reajuste ou apro-var o projeto da empresa mineira. Em seguida, a pro-posta ainda passa pela deli-beração dá cúpula do órgão.

De acordo com a Cemig, uma planilha de custos é apresentada anualmente à agência – assim como fazem todas as outras concessioná-rias –, para que o órgão defi-na a tarifa da empresa.

No pedido de de reajus-te, o principal fator de varia-ção alegado é a necessidade da compra de energia térmi-ca, que é mais cara em rela-ção ao preço da energia das usinas hidráulicas.

O último reajuste soli-citado pela concessionária e aprovado pela Aneel, em 2012, foi dez vezes menor ao pleiteado neste ano. O índice fechou em 3,71% de aumento para os consumi-

Alta. Aneel analisa pedido da Cemig de reajuste de 29,7% na tarifa. Taxa é dez vezes maior que a última aprovada pela agência

Índice repassado ao consumidor ainda não foi definido | PAULO LISBOA/FOLHAPRESS

Conta de luz vai subir no mês de abril

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QUEM SÃO OS VILÕES DO CONSUMO DE ENERGIA?Conheça os equipamentos domésticos que mais consomem energia elétrica

* TARIFAS SEM IMPOSTOS (ICMS, PIS/PASEP, COFINS E CONTRIBUIÇÃO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA)FONTE: SIMULADOR DE CONSUMO DA CEMIG

COMPUTADOR

FERRO DE PASSAR

FOGÃO ELÉTRICO

GELADEIRA

LAVADORA DE ROUPA

MICROONDAS

TELEVISÃO

VIDEO GAME

6kWh/mês1 hora de uso diário

30 kWh/mês1 hora de uso diário

45 kWh/mês1 hora de uso diário

136,8 kWh/mêsConsumo ininterrupto diário

30 kWh/mês1 hora de uso diário

45 kWh/mês1 hora de uso diário

4,5 kWh/mês1 hora de uso diário

0,6 kWh/mês1 hora de uso diário

R$2,04

R$10,18

R$15,27

R$46,45

R$10,18

R$15,27

R$1,52

R$0,20

dores residenciais e 3,79% para os cativos de alta ten-são, como indústrias, co-mércios e serviços.

No ano passado, a alta nas contas de energia foi provocada por uma revisão tarifária, feita pela própria agência reguladora de qua-tro em quatro anos. Nesse caso, as contas residenciais subiram 4,99% e a dos in-dustriais caiu 4,83%.

Conforme dados forneci-dos pela Cemig, entre 2010

e 2013, o valor da conta de luz residencial de baixa ten-são subiu 11,61%, e o au-mento para as demais resi-dências foi de 15,14%.

EconomiaPara minimizar mais um aumento de preço nas tari-fas de energia, o consumi-dor deve ficar atento ao uso de alguns equipamentos do-mésticos. A geladeira e o mi-croondas são os principais vi-lões do consumo. METRO BH

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 27 DE MARÇO DE 2014www.readmetro.com |10| MUNDO

Chávez surgiu com golpe frustradoO que Nicolás Maduro não disse, em sua denúncia de que militares venezuela-nos planejavam um golpe contra ele, é que seu ante-cessor, Hugo Chávez, en-trou em cena justamente a partir de uma tentativa de golpe liderada por ele, quando era ainda coronel. Aconteceu em fevereiro de 1992. O governo cons-titucional de Carlos An-drés adotara medidas de “ajuste econômico” dita-

das pelo FMI e a capital venezuelana rebelou-se num “caracazo”, o epi-sódio mais violentamen-te destrutivo da história venezuelana.

Foi criado um “partido da revolução”, cujo objeti-vo maior era atrair oficiais das forças armadas. A Ve-nezuela já havia passado por experiência guerrilhei-ra fracassada.

Em fevereiro de 1992, o então tenente-coronel Chávez comandou uma tentativa de golpe. Teria de tomar Caracas e o Palá-cio Miraflores antes que o então presidente, o social--democrata Carlos Andrés Perez, voltasse de uma via-gem ao exterior.

Não conseguiu, foi pre-so, mas obteve projeção nacional. Perez sofreu “im-peachment” um ano de-pois e Chavez conseguiu alvará de soltura de um presidente democrata-cris-tão idoso e cansado.

Saiu da prisão já como candidato presidencial. A partir daí, transitou por sucessivos mandatos pre-sidenciais conseguidos por imposições de reformas constitucionais. Mas sua a origem militar é um dado histórico importante. Não pode ser camuflado.

Análise

NEWTONCARLOSEspecial para o Metro

Novas imagens de satélite revelaram mais de cem ob-jetos no sul do Oceano Índi-co que podem ser destroços do Boeing 777-200ER da Ma-laysia Airlines, desapareci-do há quase 20 dias. Em en-trevista coletiva ontem, o ministro interino de Trans-portes da Malásia, Hisham-muddin Hussein, disse que há “quatro diferentes pistas por satélites, da Austrália, China e França, mostrando possíveis destroços”. Segun-do ele, “é imperativo ago-ra vincularmos os destroços com o MH370”.

O governo em Kuala Lumpur anunciou esta se-mana que a aeronave, com 239 pessoas a bordo, caiu no sul do Oceano Índico, sem deixar sobreviventes. Des-de então, tem sofrido forte pressão, principalmente da China, para apresentar os dados de satélites e outras evidências que comprovem a informação.

Aviões vasculhando a re-gião ontem também relata-ram a presença de destro-ços, sem poder comprovar se são do avião.

A força aérea da Malásia divulgou que o avião teria sido visto pela última vez na costa noroeste do país, viajando em direção à Índia. Radares militares teriam de-tectado uma curva para oes-te, fazendo o avião cruzar a península da Malásia.

Mas o vice-ministro da Defesa, Abdul Rahim Bakri, disse ao Parlamento ontem que nenhuma providência foi tomada porque se presu-miu que os pilotos haviam recebido uma ordem para regressar a Kuala Lumpur.

METRO E AGÊNCIAS

Mulher lê mensagens de apoio aospassageiros | KIM KYUNG-HOON/REUTERS

MH370. Malásia revela que soube de desvio

O Banco Mundial alertou ontem que a anexação da Crimeia pode ter um forte impacto na economia rus-sa. Segundo a análise, a fu-ga de capital gerada com a crise poderia levar a Rússia a uma “recessão aguda” ain-da este ano, mesmo que o Ocidente acabe não impon-do sanções comerciais con-tra Moscou.

A previsão, apresenta-da em um relatório do Ban-co Mundial, é de que o PIB russo tenha uma retração de até 1,8% em 2014 se a cri-se persistir. Em um cenário mais otimista e assumin-do um impacto de curta du-ração, o PIB russo poderia crescer apenas 1,1% no ano, metade da previsão de 2,2% publicada pelo Banco em dezembro do ano passado.

A notícia aparece no mes-mo dia em que Washington e a União Europeia decidi-ram unir esforços para pre-parar sanções ainda mais duras contra a Rússia, in-cluindo o setor energético. Os líderes buscam ainda re-duzir a dependência da Eu-ropa do gás russo.

Após um encontro com líderes europeus, o pre-sidente dos EUA, Barack Obama, disse que seu co-lega russo, Vladimir Putin, errou na avaliação de que ele poderia dividir o Oci-dente ou de que o mundo ficaria indiferente à anexa-ção da Crimeia.

“Se a Rússia continuar no caminho atual, o isolamen-to será ainda mais profun-do, as sanções aumentarão e haverá mais consequên-cias para a economia russa”, disse Obama, ao lado dos presidentes do Conselho Europeu, Herman Van Rom-puy, e da Comissão Euro-peia, José Manuel Barroso.

Também ontem, Moscou acusou a Ucrânia de violar convenções internacionais e de colocar vidas em ris-co ao impedir que pilotos e tripulações de voos de pas-sageiros russas desembar-quem em Kiev. “A Rússia insiste no fim imediato des-sas práticas irresponsáveis, que colocam em risco a se-gurança dos voos da avia-ção civil”, disse a chancela-ria russa. METRO E AGÊNCIAS

Impacto. Banco Mundial alertou, em relatório, que anexação da Crimeia poderá levar economia russa a uma ‘recessão aguda’; previsão é de retração de 1,8% no PIB do país

Obama após encontro com líderes europeus em Bruxelas | YVES HERMAN/REUTERS

Rússia poderá sofrer sanções mais duras

O principal tribunal da Ve-nezuela condenou ontem o prefeito de San Cristó-bal, cidade na região dos Andes, perto da fronteira com a Colômbia, a um ano de prisão por não impedir manifestações contra o go-verno do presidente Nico-lás Maduro, aprofundan-

do a repressão a líderes oposicionistas.

Em Caracas, apoiado-res do governo fizeram uma marcha em lembran-ça ao 20º aniversário da li-bertação do ex-presiden-te Hugo Chávez da prisão, após tentativa de golpe.

METRO

Apoiadores marcam aniversário de libertação | MARCO BELLO/REUTERS

Pessoas diante de imagem de Sisino Cairo | MOHAMED ABD EL GHANY/REUTERS

Crise. Caracas condena mais um prefeito à cadeia

O ministro da Defesa do Egi-to, Abdel Fattah al-Sisi, re-nunciou ontem, abrindo ca-minho para a candidatura à presidência. Bastante popu-lar e sem rivais sérios, Sisi é considerado favorito para as eleições.

Em um discurso trans-mitido pela TV estatal, Sisi anunciou que aparecia “pe-la última vez” vestindo far-da. O militar alertou que o

Egito está “sob ameaça de terroristas” e prometeu um país “livre de medo”.

O Egito enfrenta críticas de grupos de direitos hu-manos pelo julgamento em massa de apoiadores da Ir-mandade Muçulmana. On-tem um estudante foi morto pela polícia em um protes-to na Universidade do Cairo contra a sentença à morte de 529 pessoas. METRO

Militar egípcio renuncia para disputar presidência

Genro de Bin Laden pega prisão perpétua

Uma corte de Nova York condenou Suleiman Abu Ghaith, genro de Osama bin Laden, a prisão per-pétua após três semanas de julgamento.

Abu Gaith, de 48 anos, é acusado de cons-pirar para matar ame-ricanos, conspirar para prover material para ter-roristas e por fornecer apoio. METRO

Greve para aeroportos alemães hoje

A Lufthansa, maior com-panhia aérea alemã, can-celou cerca de 600 voos programados para ho-je. O número equivale a um terço dos voos da empresa.

Aeroviários declara-ram a paralisação de to-do o pessoal em terra, inclusive os carregado-res, em vários aeropor-tos do país. METRO

Grupo critica governo sírio por ‘massacre’

Líderes de países da Li-ga Árabes, reunidos no Kuweit, condenaram on-tem o que chamaram de “massacres” do governo de Damasco. Eles pedi-ram uma solução políti-ca para a crise.

A guerra civil na Sí-ria já matou, em pouco mais de três anos, cente-nas de milhares de pes-soas. METRO E AGÊNCIAS

Liga Árabe Terrorismo 600 voos

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Belo Horizonte, 27 de março de 2014

Um carro para toda a família

DIVULGAÇÃO

Grand Santa Fe, da Hyundai, aumenta espaço para comportar até sete passageiros sem deixar de lado o padrão de luxo pág. 12

Importânciada revisão Ficar parado no trânsito desgasta funções e peças do veículo PÁG. 14

Catalisador: para que serve? Item é obrigatório e garantea melhor qualidade do ar PÁG. 16

Nova duas rodas esportivaLançada pela Honda, CBR 500Rvisa o topo das motos PÁG. 17

Bancos rebatíveis da SUVaumentam o porta-malas

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 27 DE MARÇO DE 2014www.readmetro.com |12| {LANÇAMENTO}

Em busca de ampliar seu le-que de mercado, a Hyundai não economizou no projeto da nova Grand Santa Fe. O SUV, que segue basicamen-te o mesmo padrão de luxo e de mecânica da Santa Fe tradicional, chega ao merca-do brasileiro para substituir a Veracruz, que saiu de linha em meados do ano passado. Agora com espaço para sete pessoas, a Grand Santa Fe já está à venda nas concessio-nárias por R$ 187 mil.

Comercializada pela CAOA, que importa todos os modelos de luxo da Hyundai para o país, o veículo é 22,5 cm mais longo que o anterior, sendo 10 cm apenas no entre eixo. De acordo com a monta-dora, o carro foi esticado para aumentar o espaço interno, a capacidade do porta-malas, e também o conforto dos pas-sageiros. “A acomodação dos passageiros da segunda e ter-ceira fileiras de assentos foi substancialmente melhora-da, com aumento considerá-vel no espaço para as pernas”, destaca um trecho do comu-nicado da montadora.

O fato de comportar se-te pessoas é um grande atra-tivo. No entanto, quem não quiser ocupar todos os lu-gares, pode aumentar a ca-pacidade do porta-malas do carro, já que os bancos são rebatíveis – passando de 226 para 383 litros.

Com um motor 3.3 V6 com 270 cv e torque máximo de 32,4 kgfm de torque, do-tada de transmissão automá-tica de seis velocidades com opção de trocas sequenciais, a Grand Santa Fe conta com sistema Active Eco, que sua-viza a resposta ao acelerador e possibilita economia de 5% a 7% no consumo de combus-tível. Além disso, o SUV vem equipado com volante em couro de três raios, teto so-lar panorâmico, ar-condicio-nado com duas zonas – com ionizador que gera íons em carga negativa para purificar a atmosfera interna sempre que o sistema de climatiza-ção for utilizado –, vidros tra-seiros com cortinas retráteis, sistema de navegação com tela de oito polegadas, GPS e câmera traseira de série.

Com a Grand Santa Fe, a Hyundai espera melhorar as vendas por aqui, já que na versão tradicional, de cin-co lugares, que custa R$ 144 mil, o ano de 2013 não foi tão positivo. METRO

Todo o projeto foi orientado para o aumento do prazer ao dirigir, da segurança e do confortoFREDERICO FRITTOLI, GERENTE DE PRODUTO

MOTOR+

sinônimo de espaço e confortoGrand Santa Fe

Versão família. Hyundai estica sua SUV em 22,5 cm em relação ao Veracruz e agora comporta até sete pessoas

Utilitário está com maisespaço interno

Mercado

Rumo ao Top 5

A Hyundai quer emplacar sua nova SUV, que é

moderna e luxuosa, na lista dos mais vendidos

da categoria no país.

Carro tem volante de couro de 3 raios

Veículo também trazsistema de navegação

Motor de 3.3 V6tem 270 cv

Mais moderno: 6 velocidades

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 27 DE MARÇO DE 2014www.readmetro.com |14| SERVIÇO

Pesquisa recente divulga-da pelo Denatran (Depar-tamento Nacional de Trân-sito) revela que a frota de veículos no Brasil cresceu tanto que, atualmente, há um automóvel para cada quatro habitantes. Uma es-tatística que sai do papel e vira realidade diariamen-te para a maioria dos mo-toristas, especialmente os que vivem nas grandes ci-dades, onde os congestio-namentos já são rotina em ruas e avenidas.

Mas, mais assim como as pessoas que ficam pre-sas no trânsito se desgas-tam, os veículos também sofrem prejuízos pelo en-tediante anda e para. O Metro procurou especia-listas para evidenciar es-ses prejuízos e a conclu-

TRÂNSITOo vilão dos veículos

Revisão. O trânsito não causa estresse só aos motoristas. Carros que são submetidos constantemente a congestionamentos precisam de cuidados especiais

Pesquisa revela que há um automóvelpara cada quatro pessoas no Brasil

RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 27 DE MARÇO DE 2014www.readmetro.com {EDITORIA} |14|◊◊BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 27 DE MARÇO DE 2014

www.readmetro.com |14| SERVIÇO BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 27 DE MARÇO DE 2014www.readmetro.com {SERVIÇO} |15|◊◊

são não é nada agradável. Afinal, há uma extensa lis-ta de itens dos veículos que acabam mais desgas-tados por conta dos engar-rafamentos, como freio, pneus, motor, embreagem e ar-condicionado.

Uma das partes do auto-móvel que mais sofre com o tráfego intenso é o freio, que se desgasta conside-ravelmente com o anda e para. “Com o trânsito, os freios são muito mais uti-lizados que outros compo-nentes”, diz Leandro Vanni, engenheiro da DPaschoal. De acordo com o especialis-ta, os motoristas precisam ficar atentos a possíveis vi-brações no volante e se a altura do freio de mão su-pera a do banco: situações que evidenciam problemas nos freios e que pedem ma-nutenção rápida.

Outro item que deve ser sempre verificado são os pneus. Por conta das cons-tantes freadas e das vias mal conservadas, eles aca-bam prejudicados. O ideal é que os motoristas calibrem os pneus semanalmente, seguindo sempre as indica-ções do manual do veículo.

MotorNo caos imposto pelos mi-lhões de veículos que tra-fegam pelas ruas, o motor também sofre, já que a me-nor circulação de ar faz com que o componente funcio-ne sob temperaturas mais altas, o que aumenta o des-gaste do óleo, do líquido do sistema de arrefecimento, das velas, etc. “Em muitos casos, os problemas não são percebidos logo que apare-cem. Quando são notados, a falha está ocorrendo há algum tempo, o que pode acentuar os danos ao veícu-lo, como perda de desempe-nho, falhas no motor, difi-

culdades de partida e ainda prejudicar outros equipa-mentos como bobinas e ca-talisador”, explica Hiromori Mori, técnico da NGK.

No caso da embreagem, a dica para não prejudi-car o sistema é não andar com o pé apoiado no pe-dal, dirigir de forma suave e sem movimentos brus-cos, já que os trancos são os grandes vilões para este equipamento.

Por fim, o ar-condicio-nado também depende de cuidados, já que o exces-sivo tempo ligado pode le-var impurezas ao sistema, provocando malefícios até à saúde. “Se alguma dessas circunstâncias acontece-rem, significa que pode ter algum problema, e deve ser checado”. METRO

R$ 10 bié o valor do prejuízo à economia por causa dos danos causados pelo trânsito, segundo estudo do economista Marcos Cintra

No trânsito há menor circulação de ar, o que prejudica o motor

O congestionamentodesgasta as velas

DIVULGAÇÃO

DIVULGAÇÃO

Pneu

Freio

Motor

Vela

Embreagem

Ar-condicionado

ITENS QUE SÃO MAIS PREJUDICADOS COM O TRÂNSITO

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 27 DE MARÇO DE 2014www.readmetro.com |16| {SERVIÇO}

Catalisador. Saiba quais são as funções, problemas e soluções dos catalisadores automotivos

Não à toa o carro é conside-rado uma máquina, já que engloba entre 3 mil e 15 mil peças, dependendo do tama-nho do veículo. Justamente por essa gama de elemen-tos, fica praticamente im-possível que um motorista conheça toda a tecnologia e engenharia de que seu car-ro dispõe. Assim, muitos sa-bem o ‘beabá’, mas o bom funcionamento de um veí-culo abrange muito mais que isso. E um dos elemen-tos pouco conhecidos é o catalisador.

Para começar, é válido frisar que o catalisador pas-sou a ser obrigatório no Bra-sil em 1992. A peça instala-

da entre a saída do motor (coletor) e o silenciador in-termediário do escapamen-to tem o objetivo de trans-formar os gases tóxicos expelidos após a queima do combustível em compostos não prejudiciais. “A peça é fundamental para garantir a melhor qualidade do ar e a saúde da população, além de assegurar o correto fun-cionamento do veículo”, ex-plica Salvador Parisi, espe-cialista em escapamentos e catalisadores.

Mesmo obrigatórios e sendo nos últimos anos um dos pontos primordiais das revisões veiculares coorde-nadas pela Controlar – a

empresa perdeu o contra-to com a Prefeitura de São Paulo no início deste ano e, por ora, as revisões es-tão suspensas até que uma nova licitação seja feita –, os catalisadores ainda não estão em toda a frota bra-sileira. “Tem motorista que quando o catalisador es-traga não recoloca a peça, pois é um item considera-do caro (R$ 300 em média). Aí fica somente o escapa-mento direto com a peça quebrada lá”, diz Flávio Fu-jie, proprietário da mecâni-ca Fujie Car, especializada no segmento. Essa práti-ca, aliás, pode render mul-ta e a perda de cinco pon-

tos na CNH, de acordo com a legislação.

Agora, como a peça es-traga? De acordo com Parisi, diversos fatores podem in-terferir no desempenho do catalisador, entre eles, com-bustível de má qualidade ou adulterado, motor desgas-tado ou desregulado, mau funcionamento da injeção e até pancadas na carroceria. Além disso, se o veículo es-tiver apresentando perda de potência e consumo elevado de combustível pode ser que o catalisador não está cum-prindo sua função. “O catali-sador estraga por excesso de combustível que não quei-ma e acaba o encharcando; assim ele pode esquentar e chegar até a pegar fogo”, alerta Fujie.

Além de fazer a manu-tenção preventiva, os moto-ristas precisam ficar atentos ao sistema OBD-Br2 (Siste-ma de Diagnose de Bordo) e a luz indicadora de disfun-ção. Com isso, ao procurar uma oficina, o catalisador passará por testes de medi-ção de gases e possíveis cor-rosões na cerâmica da peça. Se for constatado o proble-ma, o item deve ser trocado – se não houver problemas deste tipo, um catalisador pode ter vida útil de até 80 mil quilômetros. METRO

Para não entrarpelo cano...

CATALISADOREm sintonia com o sistema de combus-tível, deve conver-ter os poluentes em gases não nocivos

ELIMINAÇÃO DE POLUENTES

SILENCIOSOOu silenciador, é responsável pela redução do rúido do motor

ESCAPAMENTOPor onde são ex-pelidos os gases convertidos no catalisador

CARCAÇA METÁLICA

SUPORTE CERÂMICORevestido com óxido de alumínio, contém metais ativos

SAÍDA DE GASES INOFENSIVOS

H2O = águaCO2 = gás carbônicoN2 = nitrogênio

EMISSÕES TÓXICAS PROVENIENTES DO MOTOR

HC = hidrocarbonetosCO = monóxido de carbonoNOx = óxidos de nitrogênio

MANTA EXPANSIVAFunções: vedação, isolante térmico, fixação e proteção mecânica

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 27 DE MARÇO DE 2014www.readmetro.com {DUAS RODAS} |17|◊◊

Sabendo que o mercado di-ta as tendências – e as vendas –, a Honda aposta todas as fi-chas na CBR 500R, à venda no Brasil desde o mês passado por R$ 23 mil (a versão com ABS sai por R$ 24,5 mil). Bus-cando transformar a moto es-portiva em líder do segmen-to, a montadora a apresenta cercada de expectativas. O objetivo da marca é vender 500 unidades por mês, algo que seria suficiente para lide-rar o mercado de esportivas, atualmente nas mãos da Ka-wasaki com a Ninja 300.

“A CBR 500R combina be-leza e alta performance com condução fácil, perfeita para quem está procurando a sua primeira esportiva e deseja sentir a adrenalina presente no DNA da marca”, enfatiza a Honda. De fato, a esportiva é potente e dotada de tecno-logia, mas o grande feito da fabricante foi ter resgatado a

mística dos motores 500 ci-lindradas, ausentes do mer-cado há uma década.

A esportiva tem motor bi-cilíndrico de quatro tempos, além de pistões forjados em liga de alumínio. Ela teve a resistência otimizada e o pe-so reduzido, tornando seu funcionamento mais suave e eficiente. Outra novidade é a carenagem, arrojada e que transparece uma moto de maior cilindrada, mas desen-volvida para diminuir o ar-rasto aerodinâmico.

De acordo com a monta-dora, o painel de instrumen-tos é totalmente digital, com velocímetro, conta-giros por

gráfico de barras, relógio, ho-dômetro, medidores de com-bustível e diagnóstico do motor, tudo visando propor-cionar fácil leitura.

A Honda também fez de tudo para não deixar de lado a faceta esportiva da motoci-cleta. Tanto que inseriu um assento de 785 mm e compac-tou outras medidas, como a distância entre os eixos (1.410 mm) e o peso (181 kg).

Disponível nas cores branca e vermelha, a CBR 500R conta com freios ABS – apenas na cor branca –, tem garantia de um ano, e faz parte de uma família que ainda tem outras duas irmãs: a naked CB 500F, re-cém-lançada, e a crossover CB 500X, que será lançada até o fim do ano. Ao que pa-rece, ainda que seja arrojado o objetivo da Honda, a CBR 500R tem tudo para cair no gosto do mercado. METRO

Na brigapela ponta

Esportiva. Honda lança CBR 500R para duelar

pela liderança do segmento no Brasil

Modelo está à venda no Brasil por R$ 23 mil

FOTOS: DIVULGAÇÃO

500cilindradas têm os motores da CBR 500R, ausente do mercado nacional há uma década

Suspensão conta com um garfo dianteiro de 120 mm

Modelo está disponível nas cores branca e vermelha

Painel de instrumentos é totalmente digital

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 27 DE MARÇO DE 2014www.readmetro.com |18| {CULTURA}

2CULTURA

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Seis exposições gratuitas em cartaz na capital

Para curtir sem gastar

Olhar inversoExposição na região Norte de BH reúne equipamentos audio-visuais e apresenta um pouco da histó-ria da sétima arte por trás das câmeras. Até maio, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, no Centro Cul-tural São Bernardo (r. Edna Quintel, 320, São Bernardo).5

Arte Urbana pelo MundoMostra do fotógrafo ca-rioca Everaldo Farias apresenta interven-ções artísticas no espa-ço urbano, capturadas em viagens por se-te cidades diferentes. Até amanhã, das 9h às 18h, no Centro Cul-tural Pampulha (r. Ex-pedicionário Paulo de Souza, 185 – Urca).

3Jesuítas: paixão e glóriaOs quase 500 anos da Companhia de Jesus são contados por meio de textos, fotografias e projeções multimídia em nove ambientes interativos. No colégio Loyola (av. do Contor-no, 7.919 – Cidade Jar-dim). Até sábado, das 8h às 18h (no dia 30, só até as 13h).

4Oratórios – Relíquias do Barroco Brasileiro

Mais de cem peças dos séculos XVII a XX, per-tencentes ao Museu do Oratório de Ouro Preto, podem ser conferidas até o dia 31 no Museu de Artes e Ofícios (Pra-ça da Estação). Das 12h às 21h (11h às 17h no sábado e no domingo).

1Redescobrindo Minas GeraisO barroco, o folclore e as tradições que re-fletem a beleza do Es-tado são retratadas na exposição do fotógrafo Márcio Carvalho. São 23 obras em cópias de até 70 cm x 130 cm. No Shopping Ponteio (BR–356, 2.500 – Santa Lúcia). Até domingo, das 10h às 22h.

2Graffi ti, Arte e EducaçãoMostra reúne traba-lhos das oficinas de de-senho e grafite para jovens das periferias, uma parceria entre os projetos Guernica, da prefeitura, e Fica Vivo!, do Estado. Até 10 de abril, na Newton Paiva (Av. Silva Lobo, 1.730 – Grajaú), das 9h às 20h.

Giramundo em retrospectivaOs integrantes da compa-nhia Giramundo relembram trechos de algumas monta-gens e conversam com o pú-blico hoje à noite em even-to que celebra os 43 anos do grupo de bonecos. A atração faz parte do projeto “Gente-daqui”, do Museu das Minas e do Metal (Circuito Cultural Praça da Liberdade). A par-tir das 19h30, com entrada franca. METRO BH Companhia comemora 43 anos de história | MARCELO NICOLATO/DIVULGAÇÃO

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 27 DE MARÇO DE 2014www.readmetro.com {CULTURA} |19|◊◊

Outras estreias

Em busca de Iara.Flávio Frederico (Brasil, 2013). O filme resgata a vida da guerrilheira Iara Iavelberg, uma mulher culta e bela que trocou uma vida confortável pela luta armada contra a ditadura e cuja morte, em 1971, foi atribuída a um suicídio.

Star Wars: Threads of Destiny. Rasmus Tirzitis (Suécia, 2014). Iniciado em 2005, filme feito por fãs de vários países é enfim lançado após muita expectativa. Um dos participantes é mineiro: o cineasta Marcelo Tannure, responsável pelos modelos 3D da inusitada produção, que custou entre US$ 5.500 e US$ 6.000.

Carolina Dieckmann em cena do longa | DIVULGAÇÃO

Acerto de contas rege ‘Entre Nós’De um lado, sonhos e proje-tos. Do outro, amargor e frus-tração. Em “Entre Nós”, que estreia hoje, esses universos estão separados por uma di-ferença de dez anos. Eles de-finem dois momentos de um grupo de amigos loucos por li-teratura que, após uma déca-da afastados, se reencontram.

“A realidade é mais dura do que a gente gostaria que fosse. A vida não acontece do jeito que a gente planeja e isso traz certo sofrimento. Isso faz parte do amadurecimento”, afirma o diretor Paulo Morelli (“Cidade dos Homens”).

Foi essa trama – sobre pas-sagem do tempo e perspec-tivas de futuro – que ele en-controu como ideal para conduzir ao lado do filho Pe-dro, de 27 anos, responsável pela codireção. “Esse tema surgiu como um meio de ca-

minho entre nós dois. Fazer [o filme] juntos trouxe certo equilíbrio”, diz ele, referindo--se às duas fases da turma.

A primeira mostra os garo-tos aos 20 e poucos anos reple-tos de expectativas quanto ao mundo literário. Um aciden-te com dois deles resulta em marcas profundas em Felipe (Caio Blat). Dez anos depois, em 2002, os amigos resolvem ler cartas que eles mesmos depositaram em uma “cápsu-la do tempo” no sítio de Silva-na (Maria Ribeiro). O reencon-tro com sonhos do passado e pessoas íntimas aprofunda as fragilidades deles, motivando um acerto de contas que pode alterar os rumos de cada um.

O elenco traz ainda Caro-lina Dieckmann, Paulo Vilhe-na, Julio Andrade, Martha No-will e Lee Taylor, todos com forte entrosamento em cena.

“Ficamos dois longos fins de semana na locação en-saiando e convivendo, sem nada de produção. Isso aju-dou o elenco a se apropriar muito da história”, diz Morel-li, que, pela primeira vez, tra-balhou o roteiro em um pro-grama chamado Story Touch.

“O software permite en-xergar o filme, traduzindo o roteiro em imagens a partir de suas curvas dramáticas, a presença dos atores, as gran-des viradas”, explica.

Morelli torce para que o público das comédias nacio-nais descubra seu drama com toques de suspense psicoló-gico. “[Essas bilheterias] são uma superconquista. Só acho que falta o drama crescer.”

Cinema. Amigos lidam com fantasmas do passado em estreia nacional

AMANDAQUEIRÓS METRO SÃO PAULO

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 27 DE MARÇO DE 2014www.readmetro.com |20| {VARIEDADES}

Metro Pergunta

Metro web

CCJ aprova cota de 20% das vagas de concursos públicos para negros e pardos no país. Você concorda?

Leitor fala

@oreinhadasilvaCom certeza, essa medida é muito me-lhor que investir em escolas públicas. #Brasil

@cristianorodrigoAcho válido, já que muitos negros são prejudicados no processo.

@bruninho_carlosAcho uma grande bobeira essa questão de cotas.

Transporte ColetivoComo leitora assidua gostaria de para-benizar o trabalho e comentar a repor-tagem que compara os valores do esta-cionamento do Aeroporto de Confins e a corrida de táxi. Se vamos falar ape-nas do dinheiro, com certeza utilizar o transporte coletivo, por pior que se-ja, ainda será mais barato e uma opção mais viável para uma metrópole com trânsito caótico, poluição e congestio-namentos em grande parte do dia. Con-to, sinceramente, com a colaboração da imprensa para estimular boas práticas de convívio social na cidade que tanto amo, minha querida BH.GILMARA AREAL DE CARVALHO - BELO HORIZONTE

Lavadores de CarroNós, lavadores de carro da Pampulha, estamos passando por uma situação difícil. Este ano a Prefeitura não renovou a nossa licença. A polícia já prendeu alguns de nós no ano passado por não termos o documento. Somos pais de família e precisamos trabalhar, mas podemos ser presos a qualquer hora. Além disso, como a licença do ano passado está vencida, muitas pessoas que nunca trabalharam como lavadores estão invadindo o espaço dos antigos, o que pode gerar brigas a qualquer momento.NÃO QUIS SE IDENTIFICAR - BELO HORIZONTE

Para falar com a redação: [email protected] também no Facebook: www.facebook.com/metrojornal

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O exercício da sua fé, a dedicação a temas espirituais e prazeres culturais serão bem vindos para compensar desgastes da rotina.  

Fará muito bem dedicar atenção à te-mas que revitalizem o seu emocional, como terapias, temas es-pirituais, meditação e exercícios.   

Horóscopo Está escrito nas estrelas www.estrelaguia.com.br

Os invasores

Cruzadas

Sudoku

Caso sinta a necessidade de mais autono-mia e de se desprender de padrões, busque fazer isso com pa-ciência e sem ignorar lugares e pessoas.

É essencial saber se colocar no lugar das pessoas e valorizar suas experiências para compreender atitu-des sem opinar precipitadamente.

Hoje vale a pena incrementar um pou-co mais de diversão ao dia, especialmente se estiver sobrecarre-gado em obrigações.

Propensões maiores a empenho em estudos e atividades culturais. Temas que funcionam como um elixir aos sagitarianos.   

Dia mais propício para se desa-pegar do que não serve, sejam objetos ou mesmo relações. Algo que fará muito bem para novas prioridades.  

Boa ocasião para expressar as emo-ções e surpreender quem gosta com atitudes prestativas. Tende a estar mais sentimental.

Momento para superar algumas cismas e receios ligados à vida amorosa. Nada de se culpar por algo que não deu certo ou situações antigas.      

Situações mais intensas e exposições de sentimentos marcarão o convívio com quem se relaciona ou se estiver em paquera.

Fará bem uma dedicação extra ao seu habitat, família, vizinhança e tudo que faça parte da sua his-tória para preservar bons sentimentos.

Não deixe que suas obrigações impe-çam de aproveitar prazeres e momentos especiais com as pes-soas que mais gosta.

[email protected]

Economista com MBA em Finanças (USP), orientador de famílias e educador em empresas,é colunista da BANDNEWS FM e fundador da SOBREDinheiro. Diretor do site www.oplanodavirada.com.br, da EKNOWMIX Consultores Integrados e da TECHIS SA.

QUANTO DO SALÁRIO SE DEVETENTAR POUPAR TODO MÊS?Quantos %? Hoje retomamos a pergunta: qual é a por-centagem correta do salário que se deve poupar e in-vestir todos os meses para ter seus maiores sonhos de compra e consumo realizados sem dívidas?

Exemplo. Vamos imaginar uma pessoa com renda líqui-da mensal de R$ 3 mil, um típico salário de classe média, a meta de muita gente boa (obs.: as mesmas porcentagens poderão ser aplicadas a outras faixas de renda). Para co-meçar, convém reservar 10% ou R$ 300,00 mensais, desde o começo da carreira (a partir dos 25 anos, por exemplo), e seguir poupando isto todos os meses até os 65 anos. Ob-jetivo: juntar o pé-de-meia da aposentadoria. Aplicando bem, este esforço resultará em R$ 600 mil.

Precavidos. Ninguém deve ficar sem uma reserva pa-ra emergências. Recomendo poupar 5% todos os me-ses para compor um fundo de emergências. Estes R$ 150,00 mensais poderão resultar em R$ 10 mil a cada cinco anos. Tal grana poderá ajudar num eventual de-semprego, ou em um – improvável, mas não descartá-vel – problema de saúde. Agora, se o tempo passar, a grana acumular e a emergência não vier, dá para pe-gar parte e fazer uma extravagância: viajar, dar uma festa ou comprar um objeto de desejo!

Paulada anual. Não dá também para esquecer as “sa-gradas” despesas recorrentes de todo ano: IPVA do car-ro, IPTU da casa, verba de reforço para as férias e quetais. Com vistas a aprontar a grana para estes gastos anuais, re-comendo poupar e aplicar na poupança a cada um dos meses do ano anterior outros 5% do salário. Os R$ 150,00 mensais acumulados na caderneta a cada 12 meses devem redundar em quase R$ 2 mil, suficientes para a maior par-te das pessoas honrarem com tais obrigações periódicas.

Carro e filho. Para comprar seu primeiro automóvel, ou ter a diferença para trocar o atual, mais 5% ou ou-tros R$ 150,00 por mês. Isso permitirá juntar uns R$ 6 mil a cada três anos. Daí mais 5% para a futura edu-cação universitária de um filho. Resultado? R$ 60 mil acumulados ao final de 18 anos!

Na ponta do lápis. Tudo somado, poupando e aplican-do 30% de sua renda mensal, seus principais sonhos (e necessidades) para o futuro estarão garantidos. A ca-sa própria está fora desta proposta: para a maior parte das pessoas ela será uma dívida (financiamento imobi-liário), e levará outros 30% da renda. Agora… como vi-ver bem com os 40% que sobram? Gastos mais econô-micos e dívidas mais prudentes!

Na ponta do lápis

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 27 DE MARÇO DE 2014www.readmetro.com {CULTURA} |21|◊◊

Marieta Severo volta hoje a Belo Horizonte com mais um grande personagem. Na peça “Incêndios”, a eterna Dona Nenê de “A Grande Fa-mília” interpreta uma mãe marcada pelo sofrimento.

O texto original do liba-nês Wajdi Mouawad tem como pano de fundo uma guerra civil e pode ser con-siderado um drama histó-rico, mas tem seu trunfo na história impressionante de uma família separada pelo destino. Escrita em 2003, a peça ganhou uma versão pa-ra o cinema quase dez anos depois. O longa, dirigido pe-lo canadense Denis Ville-neuve, foi um dos cinco in-dicados ao Oscar de melhor filme estrangeiro em 2011.

Mouawad emprestou ao roteiro um pouco da suas lembranças pessoais, de um menino obrigado a abando-nar sua terra natal devido aos horrores da guerra – A famí-lia deixou o Líbano e foi viver em Paris. Anos depois, Moua-wad construiu uma trajetória premiada como diretor e dra-maturgo no Canadá.

Mulheres fortesNo palco, Marieta interpre-ta a protagonista em três momentos – aos 20, 40 e 60 anos. Nawal é uma mu-lher de origem árabe que vi-ve no Ocidente e pouco se sabe sobre seu passado. An-tes de morrer, ela pede que seus dois filhos gêmeos vol-tem ao país onde ela nasceu para encontrar o pai deles e também um irmão que am-bos desconheciam. Segundo Mouawad, trata-se de “uma história de três destinos que

buscam suas origens, na ten-tativa de solucionar a equa-ção de suas existências”.

Marido da protagonista, o diretor Aderbal Freire-Filho, diz que se rendeu ao espetá-culo porque “os textos são altamente poéticos ao falar das tensões entre homem e sociedade”. Na semana pas-sada, ele ganhou o prêmio Shell de melhor direção pe-la montagem de “Incêndios”.

Marieta dedica o espetácu-lo a Zuzu Angel, que teve o filho preso e torturado pelo regime militar. “Nawal luta pela liberdade em seu país e procura pelo filho desapare-cido. Falo dessa mulher a par-tir das mulheres fortes que conheci”, destaca. O elenco da peça tem ainda Felipe de Carolis e Keli Freitas (filhos de Nawal), Marcio Vito, Kel-zy Ecard, Fabianna de Souza, Julio Machado e Isaac Bernat.

METRO/BANDNEWS FM

No Sesc Palladium (r. Rio de Janeiro, 1046 – Centro). Hoje e amanhã, às 21h, e sábado, às 20h. Ingressos de R$ 25 (meia) a R$ 75 (inteira).

Teatro. Marieta Severo troca a comédia pelo drama em ‘Incêndios’, que estreia hoje. No espetáculo, ela vive uma mulher marcada pelo sofrimento em três momentos da vida: aos 20, aos 40 e aos 60 anos

Peça mostra o sofrimento de uma mãe que convive com o desaparecimento do filho e do marido | LEO AVERSA/DIVULGAÇÃO

Mãe coragem 1Drama. ‘Sombras – Toda Vaca Tem

Nome Próprio’Duas mulheres, um homem e um acerto de contas se en-contram no espetáculo que encerra temporada na capi-tal. Amanhã e sábado às 21h, e domingo às 19h, no Palácio das Artes. R$ 24 (inteira).

2Encontro. Acto 3 Grupo paulista XIX en-

cena “Nada Aconteceu, Tudo Acontece, Tudo Esta Aconte-cendo”, inspirada na obra de Nelson Rodrigues. A peça in-tegra a programação do “Acto 3: Encontro de Teatro”. Hoje, 21h, no Espaço Esquyna (rua Célia de Souza, 571 – Sagrada Família). R$ 10 (inteira).

3Dança. ‘Teia’ Companhia Nós no

Bambu apresenta monta-gem original de dança acro-bática sobre esculturas arte-sanais. De hoje a sábado às 21h, e domingo às 19h. No Sesiminas (r. Padre Marinho, 60 – Santa Efigênia). De R$ 25 (meia) a R$ 60 (inteira).

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Também em cartaz

“O autor arma um quebra-cabeça. A peça começa no Canadá, vai para o Oriente Médio, volta para 40 anos atrás, vem para agora... E ele faz isso com uma habilidade enorme, realmente deixando a plateia amarrada”.

MARIETA SEVERO, ATRIZ

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 27 DE MARÇO DE 2014www.readmetro.com |22| {ESPORTE}

3ESPORTE

Dedé é um dos jogadores mais alegres e brincalhões da Toca da Raposa. Entre-tanto, após o empate e m 2 a 2 com o Defensor, no Mi-neirão, o zagueiro cruzei-rense mudou sua postura e, em alguns momentos du-rante os treinos, deixa claro estar triste ou incomodado com alguma situação.

E o desconforto não é mistério para ninguém. De acordo com o jogador, o De-fensor é uma imagem ainda viva e difícil de se apagar. “É ruim perder, mas nunca ti-nha acontecido isso na mi-nha vida, de tomar o gol no último segundo do jogo, foi muito ruim, até hoje eu penso nisso. Essa semana sem jogos está sendo mui-to boa para esfriar a cabeça,

não estar com a pressão, pa-ra não entrar baqueado no próximo jogo”, afirma.

E o próximo jogo já es-tá bem perto. No domingo, o time estrelado medirá for-ças com o Boa Esporte e, por ter vencido o primeiro con-fronto por 1 a 0, a Raposa pode até perder pelo mes-mo resultado que garan-te vaga na final. Dagoberto voltou a treinar e deve dis-putar a partida. METRO BH

Cruzeiro. Zagueiro Dedé afirma que ainda não conseguiu esquecer o doloroso empate com o Defensor em BH

Jogadores lamentam o segundo gol sofrido para o Defensor | EMMANUEL PINHEIRO/METRO BH

Pesadelo ainda vivo“Ninguém aqui colocou dúvida no potencial dos jogadores, na força da equipe. Vamos dar a volta por cima”. DEDÉ, ZAGUEIRO

Esperança

“Confiamos no Neymar. Ele vai repetir no

Mundial as atuações que teve pela Copa das Confederações”

CARLOS ALBERTO PARREIRA, COORDENADOR-TÉCNICO DA SELEÇÃO

BRASILEIRA, DEFENDENDO O ATACANTE DAS CRÍTICAS RECEBIDAS PELO EX-

JOGADOR HOLANDÊS JOHAN CRUYFF

Na avaliação do presidente da CBF, José Maria Marin, a Seleção Brasileira está “no purgatório” por jogar a Co-pa do Mundo em casa:

“Se ganharmos a Copa, vamos para o céu. Se per-dermos, vamos todos pa-ra o inferno. Eu falei isso para o Felipão”, afirmou o cartola, referindo-se ao técnico Luiz Felipe Scolari.

O motivo da preocupa-ção de Marin é com um possível tropeço em casa, a exemplo do que aconte-ceu com a Seleção Brasilei-ra em 1950. Naquele ano, o que ficou para a histó-ria foi o fato de o Brasil ter sido vice-campeão após perder para o Uruguai no Maracanã.

Por deixar o comando da CBF no próximo ano – vai apoiar o presidente da Federação Paulista de Fu-tebol, Marco Polo del Ne-

ro, na eleição que aconte-ce em 16 de abril –, Marin quer ser eternizado como o presidente que fez o Bra-sil ser campeão em casa.

Granja ComaryA sede da Seleção Brasilei-ra foi reinaugurada ontem, em Teresópolis, região ser-rana do Rio de Janeiro, após dez meses de refor-mas. Foram gastos cerca de R$ 15 milhões nas mudan-ças, que já visam a Copa do Mundo no Brasil. O cen-tro de treinamento conta agora com 30 suítes indivi-duais – a maior é a de Fe-lipão – e implementações em diversas áreas. O Bra-sil inicia os treinos para a Copa no dia 26 de maio e a expectativa é que milha-res de torcedores acompa-nhem os trabalhos todos os dias no local.

METRO

‘Se perdermos a Copa, vamos para o inferno’, afirma presidente da CBF

12

34

A nova Granja ComaryFOTOS: MOWA PRESS

1 - A nova fachada do centro de treinamento,

inaugurado em 1987 2 - A nova piscina da Granja

3 - Presidente José Maria Marin testa a mesa de

sinuca da sala de jogos4 - Espaço conta com três

campos e arquibancada

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 27 DE MARÇO DE 2014www.readmetro.com {ESPORTE} |23|◊◊

8brasileiros que,

sim, foram à Copa

A menos de dois meses da convocação fi nal para Copa do Mundo, que acontece dia 7 de maio, o Metro Jornal recorda jogadores que disputaram Mundiais pela Seleção Brasileira, mas que muita gente nem se lembra. Reservas e titulares que,

digamos, não se destacaram tanto com a camisa amarelinha METRO

85

14

Doriva – 1998

O volante foi reserva do São Paulo nas con-

quistas da Libertadores e do Mundial, em

1993. Depois de passagem pelo Atlético,

rodou por times da Espanha, Itália, In-

glaterra e Portugal, sem deixar saudades

em nenhum. Convoca-do por Zagallo, ficou no banco na Copa de

1998, na França.

6

Doriva foi reserva em 1998 | PAULO WHITAKER/

REUTERS

Polga treina com Ronaldo | REUTERS

Bismarck – 1990Quando todos esperavam por Neto, o técnico La-zaroni veio com Bismarck. Revelado pelo Vasco, o meia teve boa passagem pelas seleções de base, mas foi pouco aproveitado na principal. Em 1993, se transferiu para o Japão e fez sucesso.

Zé Carlos – 1998

Convocado para a Copa sem nunca ter jogado an-tes pela Seleção, o lateral es-treou com a amarelinha aos 29 anos e logo em uma das partidas mais emocionantes da história: a se-mifinal entre Brasil e Holanda, de-cidida nos pênaltis. Zé Carlos, que costumava abusar da velocidade nos jogos, sumiu da memória dos torce-dores com a mesma rapidez com que chegava à linha de fundo. É hoje secretário de Esportes de No-va Mutum, no Mato Grosso.

Zé Carlos estreou na Seleção aos 29 anos | REUTERS

Grafi te – 2010

O atacante não preci-sou fazer muito pela Se-leção para ir para a Co-pa de 2010. Convenceu Dunga jogando apenas um amistoso em que atuou por menos de 30 minutos e deu uma as-sistência. A convocação de Grafite, no lugar que poderia ser de Adriano, Vagner Love ou da en-tão promessa Neymar, surpreendeu não só a torcida, mas também o próprio atleta.

Grafite fez um amistoso antes de ser

chamado | REUTERS

Doni - 2010

Nem mesmo a reserva na Roma foi capaz de dimi-nuir o prestígio de Doniéber Alexander Marangão, o Doni, com o técnico Dunga. O atleta foi para a Copa da África do Sul na condição de ter-ceiro goleiro, mas não atuou em nenhum jogo. Encerrou a carrei-ra aos 33 anos por problemas cardíacos.

Doni foi terceiro goleiro | SERGIO MORAES/REUTERS

Michel Bastos - 2010Depois de rodar por clu-bes do Brasil e da Holan-da, o lateral foi para a França. E lá sua carreira teve uma guinada. De-pois de passar pelo Lil-le, foi para o Lyon e se destacou na ala esquer-da. Só que foi chamado para ser lateral por Dun-ga, e não foi bem na função.

Michel Bastos não foi bem em 2010 | PAULO WHITAKER/REUTERS

2Anderson Polga - 2002

Pouca gente sabe, mas o zagueiro e volante Ander-son Polga tem dois títulos mundiais. Reserva na Co-pa de 2002, quando o Brasil ganhou o penta, estava também no grupo do Corinthians que faturou o Co-pa do Mundo de Clubes da Fifa, em 2012.

3Bismarck foi bem nas seleções de base | REPRODUÇÃO

7Cris - 2006

Revelado pelo Co-rinthians, o zaguei-ro teve altos e baixos com a camisa alvi-negra e foi envolvi-do em uma troca por João Carlos, do Cruzei-ro. Na Raposa, o defen-sor se destacou. Dali, se-guiu para o Lyon. Não só isso, foi lembrado por Car-los Alberto Parreira e in-tegrou o grupo da Seleção Brasileira que seguiu para Copa na Alemanha.

Cris era da equipe reserva | PAULO WHITAKER/REUTERS

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 27 DE MARÇO DE 2014www.readmetro.com |24| {ESPORTE}

A volta por cima

Da desconfi ança ao reencontroApós duas temporadas com baixo rendimen-to, pouco aproveitado e série de contusões, o meia atleticano deu a volta por cima em 2014 e briga pela titularidade no Atlético com o ídolo Ronaldinho Gaúcho. Vo-cê acha que ele deve ser titular? Envie a sua opi-nião pelo twitter @jor-nal_metrobh. METRO BH

Guilherme

7 VITÓRIAS, 1 EMPATE E 1 DERROTA, COM 4 GOLS ANOTADOS

9 JOGOS COMO TITULAR

Temporada 2014

BRUNO CANTINI/ATLÉTICO

“Eu tinha certeza que quando eu conseguisse manter um nível maior de jogos sem lesionar, conseguiria chegar em um nível bom”.GUILHERME, MEIA

“Guilherme é um grande jogador. Tecnicamente é o melhor que existe. Tem uma capacidade muito grande”.PAULO AUTUORI, TÉCNICO DO ATLÉTICO

Titular no próximo domin-go no clássico contra o Amé-rica, no Independência, o volante Leandro Donize-te não quer voltar mais pa-ra o banco de reservas. E o grande trunfo do ‘leão’ alvi-negro é o apoio de boa par-te da torcida, que pede sua volta definitiva e banco de reservas para Josué. “Esta-va precisando de sequência. Vamos ver no decorrer dos jogos se dá certo. Estou pre-parado para grandes jogos”, afirma.

Com o volante em cam-po, o Galo ganha em cria-tividade e força no ataque. Isso porque, ao contrário de Josué, Leandro Donizete avança bastante e tem um bom chute, o que agrada o treinador Paulo Autuori. “É um jogador que luta muito, toca bem a bola e sai para o jogo”, diz o técnico.

Com as ausências de Jo-sué e Pierre, Leandro Doni-zete e Claudinei devem for-mar dupla para o jogo de domingo. METRO BH

Leandro Donizete quer reviver grandes partidas

Volante tem a confiança da torcida | BRUNO CANTINI/ATLÉTICO

Nadal leva o LaureusO tenista desbancou Ro-naldinho Gaúcho e fatu-

rou o prêmio Laureus na categoria melhor “Retor-no do Ano”. Os outros pre-miados foram Sebastian Vettel e a nadadora Missy Franklin. METRO BH

Premiação