20140127_br_brasilia

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MÍN: 16°C MÁX: 26°C www.readmetro.com | [email protected] | www.facebook.com/metrojornal | @jornal_metrobsb BRASÍLIA Segunda-feira, 27 de janeiro de 2014 Edição nº 426, ano 2 RECICLE A INFORMAÇÃO: PASSE ESTE JORNAL PARA OUTRO LEITOR O Jornal Metro é impresso em papel certificado FSC, com garantia de manejo florestal responsável, pela Gráfica Moura Ltda. ROTEIROS DESENHADOS BRASÍLIA TEM DUAS VERSÕES DE MAPAS NO SITE ‘THEY DRAW AND TRAVEL’ PÁG. 11 Atraso em reforma faz Brasília perder MotoGP Fórmula 1 das motos. Anunciada com pompa no ano passado, etapa brasiliense do Mundial de Motovelocidade será cancelada porque o GDF não conseguirá concluir as obras de reforma do Autódromo Internacional Nelson Piquet no prazo previsto PÁG. 14 Saúde deixa pacientes sem medicamento Nova lei endurece punições para empresas corruptas Para economizar, GDF atrasa compra de remédio indispensável para portadores de doença rara e grave PÁG. 08 Com nova legislação, pessoas jurídicas que lesarem o Estado poderão pagar multas milionárias PÁG. 05 Michele precisa do remédio | ANDRESSA ANHOLETE/METRO BRASÍLIA Sharon Jones revigorada Depois de um câncer, cantora apresenta disco PÁG. 13 Diva no palco MARIANNA MASSEY/GETTY IMAGES Os estudantes André Polga, 20, e Natália Venturini, 18, que perderam amigos no incêndio, na frente da casa noturna, em Santa Maria (RS) | GABRIELA DI BELLA/METRO Kiss, Santa Maria, RS UM ANO DEPOIS PÁGS. 02 E 03

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BRASÍLIA Segunda-feira, 27 de janeiro de 2014Edição nº 426, ano 2

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Atraso em reforma faz Brasília perder MotoGPFórmula 1 das motos. Anunciada com pompa no ano passado, etapa brasiliense do Mundial de Motovelocidade será cancelada porque o GDF não conseguirá concluir as obras de reforma do Autódromo Internacional Nelson Piquet no prazo previsto PÁG. 14

Saúde deixa pacientes sem medicamento

Nova lei endurece punições para empresas corruptas

Para economizar, GDF atrasa compra de remédio indispensável para portadores de doença rara e grave PÁG. 08

Com nova legislação, pessoas jurídicas que lesarem o Estado poderão pagar multas milionárias PÁG. 05

Michele precisa do remédio | ANDRESSA ANHOLETE/METRO BRASÍLIA

Sharon Jones revigoradaDepois de um câncer, cantora apresenta disco PÁG. 13

Diva nopalco

MARIANNA MASSEY/GETTY IMAGES

Os estudantes André Polga, 20, e Natália Venturini, 18, que perderam amigos no incêndio, na frente da casa noturna, em Santa Maria (RS) | GABRIELA DI BELLA/METRO

Kiss, Santa Maria, RS

UM ANO DEPOIS PÁGS. 02 E 03

BRASÍLIA, SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2014www.readmetro.com |02| {BRASIL}

O jornal Metro circula em 24 países e tem alcance diário superior a 20 milhões de leitores. No Brasil, é uma joint venture do Grupo Bandeirantes de Comunicação e da Metro Internacional. É publicado e distribuído gratuitamente de segunda a sexta em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, ABC, Santos e Campinas, somando mais de 480 mil exemplares diários.

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Filiado ao

1FOCO

Justiça

“O processo criminal está em sua tramitação regular, normal, de uma forma bastante célere, mas célere no sentido de efetivo. Não uma

celeridade demasiada, mas uma celeridade que propicia que as

partes proponham todas as provas que sejam

necessárias.”ULYSSES FONSECA LOUZADA, JUIZ DA 1ª

VARA CRIMINAL DE SANTA MARIA

63boates de Porto Alegre sequer procuraram os Bombeiros para reabrir após serem fiscalizadas.

Foram vistoriadas 197 casas.

02/07é a data que a última vítima

internada teve alta. Ela estava no Hospital Mãe de Deus,

em Porto Alegre.

242pessoas morreram por

consequência do incêndio ocorrido na boate Kiss.

Destas, 231 dentro da boate.

589edificações com reunião de

público foram interditadas no Rio Grande do Sul depois da

tragédia. 210 seguem fechadas.

Santa Maria em chamasNa madrugada do domin-go, 27 de janeiro de 2013, um incêndio na cidade de Santa Maria, a 300 km de Porto Alegre, estarreceu o Brasil e o mundo, ao pro-vocar a morte de 242 jo-vens. A tragédia aconteceu durante uma festa uni-versitária na casa noturna Kiss, quando um dos mú-sicos da banda Gurizada Fandangueira acendeu um artefato pirotécnico que encostou no teto da boate.

O fogo começou por volta das 3h e se espalhou rapidamente pela espuma de proteção acústica do forro, gerando uma fuma-ça escura e tóxica, que le-vou a maioria das vítimas a óbito por asfixia.

O local tinha espaço para receber até 691 pessoas, mas estima-se que, no momen-to do incêndio, o público era de mais de mil pessoas. A fes-ta da noite tinha o nome de “Agromerados” e reunia es-

Relembre o caso

Incêndio começou porvolta das 3h

DEIVID DUTRA/AGÊNCIA FREELANCER

tudantes dos cursos de Agro-nomia, Medicina Veterinária e Zootecnia, da Universidade Federal de Santa Maria.

Doze pessoas respon-dem na Justiça pelo caso. No processo criminal, são réus os dois sócios da boa-te e dois músicos da ban-da, entre eles o vocalista, responsável pelo acendi-mento do artefato no pal-co. No processo militar, do Corpo de Bombeiros, são mais oito réus. Até ho-je ninguém foi condenado pela tragédia. Todos res-pondem em liberdade.

METRO POA

Hoje a maior tragédia da his-tória do Rio Grande do Sul completa um ano. O incên-dio tirou a vida de 242 jovens gaúchos que saíram à noite para se divertir em uma boa-te, em Santa Maria. E o que mudou depois da tragédia?

Dias após o acontecimen-to, familiares e amigos, ten-taram encontrar os respon-sáveis. No Rio Grande do Sul, descobriu-se brechas nas leis que limitavam o po-der de fiscalização do Cor-po de Bombeiros.

Após um ano, mudanças no funcionamento das casas noturnas tornaram-se uma exigência de toda a popula-ção gaúcha. E elas não demo-raram a aparecer. Em Porto Alegre, nos meses seguintes, uma força-tarefa foi a campo, para fiscalizar e interditar de-zenas de casas noturnas.

Em dezembro, foi sancio-nada uma nova lei estadual para prevenção de incêndios. À frente da comissão forma-da para elaborar as novas normas, o deputado estadual Adão Villaverde (PT) explica

que a lei traz mudanças de conteúdo, de critérios, de ri-gor e de justiça. “Antes, para uma fábrica de gelo e uma de fogos de artifício, as exigên-cias da lei eram as mesmas. Na nova, cada estabelecimen-to é exigido de acordo com o seu risco. Se possui um poten-cial de incêndio baixo ou alto, se recebe público ou não”, de-talha o autor do projeto.

Sancionada pelo gover-nador Tarso Genro (PT), a lei agora aguarda regulamenta-ção por parte do Corpo de Bombeiros.

Em caso de descumpri-mento, as sanções serão mais rigorosas. “Primeira-mente uma advertência, de-pois multa, interdição e fi-nalmente o embargo da

edificação”, diz o deputado.No RS, 589 locais desti-

nados à reunião de pessoas foram interditados depois do que aconteceu na boate Kiss. Destes 589, 210 nunca mais reabriram as portas.

Bombeiros Ao aceitar ajuda de jovens que estavam na boate, no so-corro às vítimas do incêndio, a equipe do Corpo de Bom-beiros também passou a in-tegrar a lista de responsáveis pela dimensão que tomou o incidente. Foram meses de explicações.

A corporação também aca-bou no banco dos réus por não ter priorizado a fiscaliza-ção em casas noturnas no cro-nograma de ações. “A interdi-ção era muito difícil. Somente era possível em casos de risco iminente de incêndio ou de desabamento, mas se tivesse os itens mínimos de seguran-ça, a interdição já não era pos-sível”, lamenta o comandan-te do Corpo de Bombeiros de Porto Alegre, André Krukoski.

METRO POA

“Os bombeiros agora têm o poder de multar e interditar. Antes eles não podiam fazer isso.” ADÃO VILLAVERDE (PT), DEPUTADO ESTADUAL NO RIO GRANDE DO SUL

O que ficou. Um ano depois do incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, mudanças na fiscalização foram sentidas em todo o RS. Uma nova lei contra incêndios foi sancionada

Um ano da tragédia

BRASÍLIA, SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2014www.readmetro.com {EDITORIA} |02|◊◊BRASÍLIA, SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2014

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Brasília tenta manter o cercoO aperto na fiscalização de bares e boates no DF foi de-terminado pelo governador Agnelo Queiroz (PT) logo no dia seguinte ao incêndio na boate Kiss e resultou na in-terdição de 31 estabeleci-mentos logo nos primeiros 10 dias.

Problemas com o alva-rá de funcionamento e fal-ta de laudo do Corpo de Bombeiros ainda são as ir-regularidades mais encon-tradas pela Agência de Fis-calização do DF, que conta com equipes para batidas noturnas e procura manter um cronograma de visitas e

também age motivado por denúncias.

Depois das 135 vistorias feitas na blitz inicial, a Age-fis fiscalizou mais 400 esta-belecimentos até novembro do ano passado.

O arrocho do poder pú-blico forçou os empresários da noite a investirem pa-ra sanar as irregularidades. O Velvet Pub, na 102 Norte, por exemplo, passou qua-tro meses e meio fechado e só voltou a receber clientes após uma ampla reforma, na qual foi construída uma outra rota de saída do esta-belecimento. METRO BRASÍLIA

Novas exigências foram criadasAs exigências de segurança em bares e casas noturnas foram intensificadas em ra-zão das discussões que to-maram o noticiário após a tragédia na boate Kiss. Em setembro, o governo fede-ral publicou uma portaria determinando que material publicitário e ingressos des-se tipo de estabelecimen-to deveriam trazer infor-mações sobre a validade do alvará de funcionamento.

As empresas devem ter, ainda segundo a portaria, cartazes na entrada com informações sobre a capa-cidade máxima de pessoas no espaço.

Para marcar o aniversá-

rio da tragédia gaúcha, o Procon do Distrito Federal iniciou, na última quinta--feira, a operação “Barrados no Baile”, que visa fiscali-zar o cumprimento dessa portaria.

Na primeira noite, foram advertidos um bar no Setor Comercial Norte e uma ca-sa noturna na Vila Planal-to, ambos por não terem a informação sobre a lota-ção máxima. As empresas ganharam prazo de 10 dias para se regularizarem, caso contrário serão multadas.

De acordo com o Procon, a operação seguirá aconte-cendo ao longo de todo o ano. METRO BRASÍLIAProcon iniciou na última semana a operação ‘Barrados no Baile’ | DIVULGAÇÃO

GDF fez grande blitz após incêndio, mas trabalho continua

31 estabelecimentos foram interditados

Os problemas mais encontrados:

A Agefis estima que, das empresas interditadas

ROTINA DE FISCALIZAÇÃO

De janeiro a novembro de 2013

Nos dez dias seguintes ao incêndiono RS, a Agefis fiscalizou

538 batidas

151 interdições

103 multas

79 notificações porproblema menores

135 boates, bares e restaurantes

40% regularizaram

a situação

25%estão em processo de regularização ou desrespeitam a interdição25%

funcionam amparados

por liminares10%seguem interditados

estabelecimentos funcionando sem alvará ou com o documento vencido

A Corregedoria da PM de São Paulo vai investigar três policiais que balearam um rapaz de 22 anos em Higie-nópolis, bairro de São Pau-lo, na noite de anteontem, durante o protesto contra a realização da Copa do Mun-do no Brasil.

A Secretaria de Seguran-ça Pública do Estado afirma que Fabrício Proteus Nunes Fonseca Mendonça Chaves foi baleado após tentar fu-gir de uma abordagem. Ele também teria tentado esfa-quear os policiais. Chaves foi identificado pela PM co-mo adepto da tática black bloc. Com ele, foram encon-trados artefatos explosivos.

O caso também está sendo acompanhado pela Defenso-ria Pública de São Paulo. Chaves foi encaminhado para a Santa Casa, pelos próprios policiais. De acor-do com o hospital, a vítima foi atingida por dois tiros, um no peito e um na viri-lha. Seu estado é considera-do grave. Chaves continua-va internado até a noite de ontem. O boletim de ocor-rência foi registrado como

resistência, lesão corporal e desobediência.

O protesto começou de forma pacífica mas termi-nou em confronto entre black blocs e policiais, no centro. Foram registradas depredações de lojas e agên-cias bancárias. Os manifes-tantes também atearam fogo em um veículo com uma família dentro, na rua da Consolação. Além disso, depredaram um carro da Guarda Civil Metropolitana.

Para conter o protes-to, a PM usou balas de bor-racha e bombas de gás lacrimogêneo.

De acordo com a SSP, as 135 pessoas presas foram liberadas na manhã de on-tem. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) defendeu a ação da polícia e criticou o vandalismo.

Outras oito cidades tam-bém tiveram protestos. No Rio, o protesto reuniu cer-ca de 300 pessoas e tam-bém terminou em con-fronto. Em Brasília, Belo Horizonte e Porto Alegre também tiveram manifes-tações. METRO

Protesto. PM atira em manifestante em São Paulo e corregedoria investiga

Carro com família dentro foi incendiado | ALOISIO MAURICIO/BRAZIL PHOTO PRESS/FOLHAPRESS

Em Cuba desde ontem pa-ra participar da 2ª Cúpula da Comunidade dos Estados Latinoamericanos e Caribe-nhos, a presidente Dilma Rousseff (PT), precisou ex-plicar, por nota oficial divul-gada no Blog do Planalto, a escala que a comitiva presi-dencial fez em Portugal de sábado para domingo, após a participação brasileira no Fórum Econômico Mundial, na Suíça.

De acordo com a nota, a escala, que não estava pre-vista na agenda oficial, era obrigatória. “O Airbus 319

presidencial tem autono-mia média em torno de 9 horas e 45 minutos, tempo insuficiente para um vôo direto entre entre Zurique e Havana. (…) A decisão de fazer um vôo diurno foi to-mada pela Aeronáutica a partir da avaliação das con-dições meteorológicas”, diz o texto.

Reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo” que re-velou a escala estimou em R$ 71 mil o custo da hospe-dagem da comitiva em 45 quartos de dois hotéis de lu-xo em Lisboa. METRO BRASÍLIA

Críticas. Planalto defende escala de Dilma em Lisboa

FOTOS: GABRIELA DI BELLA/METRO

Um ano da tragédiaCartazes colados em frenteà boate lembram as vítimas

BRASÍLIA, SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2014www.readmetro.com |04| {BRASIL}

CLÁUDIO HUMBERTO WWW.CLAUDIOHUMBERTO.COM.BR

COM ANA PAULA LEITÃO

E TERESA BARROS

SEM ACORDO, CABRAL SUBSTITUI PT POR SOLIDARIEDADEUm poço de mágoas em relação ao ex-presidente Lu-la, a quem acusa de fazer jogo duplo e articular a can-didatura de Lindbergh Farias ao governo do Rio de Ja-neiro, o governador Sérgio Cabral (PMDB) vai se aliar ao Solidariedade, ligado ao presidenciável Aécio Ne-ves (PSDB). Cabral convidou o deputado estadual Pedro Fernandes para a Secretaria de Assistência Social e Di-reitos Humanos, hoje comandada pelo PT.

MUNDOS E FUNDOSEm troca de apoio a Fernando Pezão na sua sucessão, Cabral também prometeu ajudar o Solidariedade a ele-ger dois deputados federais.

EIS A QUESTÃOO Solidariedade está dividido entre apoiar Pezão ou Lindbergh, que oferece o cargo de vice à vereadora Ro-sa Fernandes, mãe de Pedro Fernandes.

TÔ FORAO PT se antecipou e anunciou que deixará nesta terça (28) os 700 cargos e duas secretarias que ocupa no go-verno de Sérgio Cabral.

MUITO DOIDOPiada no Twitter com o território “livre de polícia” na Cracolândia: Quando teremos em São Paulo um terri-tório livre do prefeito Haddad?

DF MANTÉM 33 IMÓVEIS FUNCIONAIS PARA SERVIDORCom dificuldades para acomodar todos os alunos ma-triculados na rede pública por falta de escolas, o go-verno do Distrito Federal mantém há anos 33 imóveis funcionais para abrigar um seleto grupo de servidores, inclusive militares. Só no Setor de Mansões Dom Bos-co, área valorizada de Brasília, são oito casas. No bair-ro vizinho, o Lago Sul, outras duas belas casas. Há tam-bém 18 apartamentos na Asa Sul.

TAXA-GORJETAOcupante do imóvel funcional paga mensalmente um milésimo do valor da casa, segundo decreto de 2002, do ex-governador Joaquim Roriz.

SORTUDOUm dos servidores que conquistou o direito de morar no Setor de Mansões Dom Bosco é assessor técnico de mudas do Jardim Botânico.

 PATRIMÔNIOCasa funcional na QI 11 no Lago Sul está avaliada em R$8,5 milhões. O aluguel de cada uma das 8 casas na SMDB pode chegar a R$18 mil.

PAGANDO DÍVIDAA indicação de Arthur Chioro para o Ministério da Saúde é vista no PT como uma compensação de Lu-la ao prefeito de São Bernardo (SP), Luiz Marinho, a quem o ex-presidente havia prometido apoiar pa-ra disputar o governo paulista e preteriu em favor de Alexandre Padilha.

JERICOLÂNDIAA cinco meses da Copa, o prefeito Fernando Haddad (PT-SP) criou um problema onde havia outro: bairro da “luz vermelha” do crack no centro da cidade, aberto à curiosidade, ao tráfico e ao horror dos turistas.

CHAMA O LADRÃOA Secretaria de Segurança de São Paulo proibiu empre-sas de monitoramento de alarme de ligar para a polí-cia em caso de invasão. Só o dono ou gerente pode avi-sar que seu estabelecimento foi roubado. Informando seu nome e CPF.

PIADISTASO ministro Alexandre Padilha (Saúde) e o presidente da Fiesp, Paulo Skaf (PMDB), trataram um ao outro por “governador”, para depois caírem na risada. Parecem não acreditar nas próprias piadas.

DONO DO BRASILDuas das vinte empresas “donas do Brasil”, segundo a revista Forbes, são controladas em parte pelo BNDES, banco de fomento do governo federal. O valor das duas empresas soma R$ 143,3 bilhões.

ALIANÇA NA BAHIAOs senadores José Agripino (RN) e Aécio Neves (PSDB--MG) se reunirão nesta terça (28) para discutir a aliança em torno da candidatura de Paulo Souto (DEM) ao go-verno da Bahia.

QUE DF?Eleitos no Distrito Federal, Cristovam Buarque (PDT) e Rodrigo Rollemberg (PSB) posam de “senadores do Bra-sil”: preferiram não aplicar suas emendas parlamenta-res no DF, mas em nível nacional.

PROTESTO AUTORIZADOAdoradores de mensaleiros emporcalham há meses o estacionamento do Supremo Tribunal Federal, xingan-do diariamente o ministro Joaquim Barbosa. Ao con-trário dos alunos da Gama Filho, que protestavam con-tra o governo e foram retirados, estes a polícia não são incomoda.

PENSANDO BEM......com a economia derretendo na Argentina e na Ve-nezuela, vem aí a moeda virtual do Mercosul: o “zerocoin”.

“Não há mais uma maioria pressionando”

DEPUTADO ANDRÉ VARGAS (PT-PR) SOBRE A CASSAÇÃO DO MENSALEIRO

JOÃO PAULO CUNHA

PODER SEM PUDORSONHO DE BOM FILHO

Delegado de polícia de su-cesso, João Arraes virou se-cretário de Segurança no governo do pernambuca-no Carlos Wilson, já faleci-do, quando este concluiu o segundo governo de Mi-guel Arraes. Numa viagem

ao Rio de Janeiro, João foi a um show das mula-tas do Sargentelli. Ficou deslumbrado:- Deus me livre de morrer antes de trazer mãe para ver um negócio tão bonito como esse...

Política

Sérgio Cabral | FÁBIO RODRIGUES POZZEBOM/ABR

Paulo Souto | JOÃO WAINER/ FOLHAPRESS

BRASÍLIA, SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2014www.readmetro.com {BRASIL} |05|◊◊

As empresas envolvidas em crimes contra a administra-ção pública passarão a ser pu-nidas com rigor. A partir de quarta-feira, a lei anticorrup-ção entrará em vigor preven-do a aplicação de multas de até 20% do faturamento bru-to para pessoas jurídicas en-volvidas em irregularidades como, por exemplo, superfa-turamento e fraude em licita-ção. As regras valem, inclusi-ve para fraudes cometidas no exterior que tragam prejuí-zos ao Brasil. Caso as empre-sas não apresentem cálculo sobre o faturamento, a multa aplicada pode variar entre R$ 6 mil e R$ 60 milhões.

Até então, o combate à prática de corrupção era tra-tado pelo Código Penal, Lei de Improbidade Administra-tiva e Lei de Licitações, mas somente diretores, sócios e presidentes das empresas es-tavam sujeitos às sanções. Com a criação da chama-da responsabilidade subjeti-va fica eliminada a justifica-tiva recorrente das empresas

que atribuem os atos de cor-rupção à uma ação isolada de seus funcionários.

A lei recomenda ao mun-do corporativo que mantenha mecanismos internos de com-bate à corrupção, como audi-torias e códigos de ética. O sis-tema preventivo será levado em conta para reduzir as pu-nições nos casos de compro-vação de crimes. O acordo de leniência, quando a empre-sa admite a fraude e colabora com as investigações, poderá reduzir as penas aplicadas em até dois terços.

Tecnicamente chamado de ‘compliance’, os mecanismos de prevenção foram usados, por exemplo, pela Siemens para ajudar na apuração das denúncias do cartel no metrô

e nos trens de São Paulo du-rante a gestão do PSDB. A em-presa se utilizou de investiga-ções internas para subsidiar a apuração do caso no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

A regulamentação será fei-ta pelos Estados, que terão a prerrogativa de punir sem a necessidade de acionar o Po-der Judiciário.

A fiscalização sobre a efe-tividade do cumprimen-to das regras será feita pela CGU (Controladoria Geral da União). A lei prevê, inclusive, que as empresas envolvidas em fraudes sejam obrigadas a divulgar durante pelo menos um mês nos meios de comu-nicações porque foram puni-das. “É uma forma de indu-zir as empresas a adotarem uma prática correta”, avalia o relator da proposta na Câma-ra, deputado Carlos Zarattini (PT-SP).

Rigor. Lei anticorrupção entra em vigor na quarta-feira e permite punir pessoas jurídicas que cometem crimes contra a administração pública

Envolvida na fraude dos transportes em São Paulo, Siemens promove investigação interna desde 2003 | MARCOS BEZERRA/FUTURA PRESS

Empresas corruptas serão multadas em até R$ 60 mi

CONTRA A CORRUPÇÃOA lei 12.846 de 2013 foi sancionada em agosto do ano passado. Acompanhe os principais pontos:

$PENA FINANCEIRAA multa deve variar entre 0,1% e 20% do faturamento bruto do último exercício anterior ao da instauração do processo administrativo, descontados os tributos. A multa nunca será inferior à vantagem obtida

PUBLICIDADETorna-se obrigatória a publicação da decisão condenatória em meios de comunicação de grande circulaçãopelo prazo mínimo de 30 dias, no próprio estabelecimento ou no local de exercício da atividade, de modovisível ao público, e no site

ACORDO Será aceito se a pessoa jurídica admitir sua participação no ilícito e cooperar plena epermanentemente com as investigações e o processo administrativo. O acordo de leniêncianão exime a pessoa jurídica da obrigação de reparar integralmente o dano causado

FIM DOS INCENTIVOS Proibição de receber incentivos, subsídios, subvenções, doações ou empréstimos de órgãos ou entidades públicas e de instituições financeiras públicas ou controladas pelo poder público, pelo prazo mínimo de 1 e máximo de 5 anos

SANÇÕES ADMINISTRATIVAS Anulação dos bens, direitos ou valores que representem vantagem ou proveito direta ou indiretamente obtidos da infração; suspensão ou interdição parcial das atividades das empresas e dissolução compulsória da pessoa jurídica

RESPONSABILIZAÇÃO JUDICIAL A condenação torna certa a obrigação de reparar, integralmente, o dano causado pelo ilícito, cujo valor será apurado em posterior liquidação, se não constar expressamente da sentença

CADASTROAs empresas corruptas deverão manter a razão social e o número de inscrição no CNPJ (Cadastro Nacionalda Pessoa Jurídica). Haverá um cadastro com informações sobre o tipo de sanção aplicada e a vigênciados efeitos limitadores

DIVULGAÇÃO/ASCOM CGU

O secretário de prevenção da Corrupção na CGU (Con-troladoria Geral da União) avalia que a nova lei exi-girá uma nova postura das empresas.

A corrupção será inibida?A lei não foi feita somente pa-ra punir. Ela traz incentivos para que as empresas ado-tem práticas, procedimen-tos íntegros especialmente no relacionamento com o se-tor público. Se a empresa de-monstrar que investe na boa conduta, na ética, poderá ter

sua penalidade reduzida, caso seja objeto de investigação.

O que esperar da nova lei?A lei é inteligente porque passa uma mensagem para as empresas. Estimula a mudar o padrão de comportamen-to. Cria-se uma concorrência baseada na meritocracia das empresas, que ganharão con-tratos, sem recorrer a estraté-gias ilícitas.

Como a sociedade será beneficiada?Onde as empresas só con-

seguem trabalhar com prá-ticas ilícitas, o mercado se torna ineficiente. Empresas que agem dentro da lei ten-dem a não concorrer nesse mercado, onde o sucesso se dá por vias ilícitas. O prejuí-zo se reverte para a socie-dade, com atrasos e preços altos. Já quando a disputa pelos contratos é feita com base na livre e justa com-petição ganha aquela em-presa que tem mais eficiên-cia porque consegue ofertar um produto melhor e mais barato. METRO BRASÍLIA

SÉRGIO SEABRA

“É muito melhor investir em meios de integridade do que apostar na impunidade”

72°é a posição do Brasil no ranking internacional que mede a percepção da corrupção.

Aumenta cerco às ‘ficha-suja’A lei estende o selo de ‘fi-cha suja’ - usado contra os políticos - também para as empresas envolvidas em episódios de corrupção.

Será criado o Cadastro Nacional de Empresas Pu-nidas, que dará publicida-de ao motivo da pena e ao prazo de punição. Enquan-to durar a sanção, o aces-so a benefícios como taxas de juros reduzidas e em-préstimos em instituições

financeiras não poderá ser acessado. Caso fique ina-dimplente, haverá a inclu-são da empresa na dívida ativa da União e ela esta-rá sujeita ao sequestro de bens para reparação do da-no causado.

A nova lei, porém, não incluirá sanções penais, como a prisão dos respon-sáveis. Além das multas pesadas, as empresas es-tarão sujeitas a processos

administrativos, proibição de assinaturas de contra-tos públicos por até cinco anos - norma já existente -,  e proibição de receber in-centivos fiscais e subsídios. Nos casos mais graves co-mo uso de outro CNPJ pa-ra burlar a punição ou uso de laranja, a pessoa jurídi-ca poderá ser suspensa, in-terditada judicialmente ou até mesmo ser extinta.

METRO BRASÍLIA

MARCELOFREITAS METRO BRASÍLIA

BRASÍLIA, SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2014www.readmetro.com |08| {BRASÍLIA}

As artérias dos pulmões da professora Michele Pereira, 26, são muito estreitas, so-brecarregam seu coração e lhe provocam terríveis cri-ses de falta de ar. A única forma de combater os sin-tomas é tomando um re-médio caro e que não está a venda em farmácias tradi-cionais, mas era distribuí-do pela rede pública do DF mesmo não estando na lista de medicamentos obrigató-rios do SUS. Desde dezem-bro do ano passado, porém, o estoque está vazio e os pa-cientes que sofrem da rara HAP (Hipertensão Arterial Pulmonar) na capital estão desamparados.

A doença é grave. Estima--se que existam entre 5 e 8 mil portadores em todo o Brasil e, apenas em 2013, fo-ram registradas 633 mortes, segundo o Ministério da Saú-de. “O remédio é a vida do paciente”, afirma Paula Me-nezes, presidente da ABRAF (Associação Brasileira de Amigos e Familiares de Por-tadores de HAP). “Interrom-per o tratamento causa mui-to sofrimento”, completa.

É o que está acontecendo com Michele. Ela precisa to-mar dois frascos de 30 com-

primidos do medicamen-to, chamado Bosentana, por mês, mas, como o estoque já estava baixo no início de de-zembro, ela foi obrigada a di-minuir a dose pela metade.

“Insuportável”Na última segunda-feira, o remédio acabou de vez

e as consequências para a saúde dela foram imedia-tas. “Qualquer caminhada, até em casa, se torna um tormento. É uma falta de ar muito grande, tontura, náuseas. É insuportável”, relata a jovem, que teve de deixar o trabalho e to-das as outras atividades co-

tidianas por causa do agra-vamento do quadro.

As consultas em um am-bulatório especializado no HUB (Hospital Universitá-rio de Brasília), que eram trimestrais, têm ocorrido até duas vezes por sema-na. “Mas há pouco o que a médica possa fazer. É ape-

nas um acompanhamen-to”, lamenta Michele.

Quando a jovem foi diagnosticada, aos 14 anos, havia pouca infor-mação sobre a doença. “Os médicos previram que eu teria uma sobrevida de dois anos”, lembra ela. O desenvolvimento do me-dicamento possibilitou a multiplicação dessa esti-mativa, dando a Miche-le uma vida com poucas restrições. “Ficar sem tra-tamento por mais tempo pode significar o fim da minha luta”, diz.

PromessaA Secretaria de Saúde do DF informou que o medica-mento de uso contínuo aca-bou porque um pregão para comprá-lo foi cancelado pa-ra forçar os fornecedores a cobrarem o preço conside-rado adequado.

Ainda segundo a pasta, o pedido para a aquisição já foi emitido e a promessa é de que a Bosentana esteja disponível amanhã na far-mácia do Hospital de Base.

Drama. Falta de remédio para enfermidade grave coloca em risco a vida de pacientes. GDF promete repor o estoque até amanhã

Michele em uma visita frustrada a farmácia do Hospital de Base: desespero | ANDRESSA ANHOLETE/METRO BRASÍLIA

Por economia, GDF deixa doença rara sem tratamento

Ministério vai distribuir medicamento Até o final do primei-ro semestre, o Ministé-rio da Saúde vai iniciar a distribuição da Bosen-tana e de outro remédio para a Hipertensão Arte-rial Pulmonar, a Ambri-sentana, para a rede pú-blica de todo o país. A portaria com o anúncio foi publicada em novem-bro passado, mas a pasta precisa de 180 dias para cuidar da burocracia.

Atualmente, apenas três Estados, além do DF, distribuem essa me-dicação por conta pró-pria: Pernambuco, Minas Gerais e São Paulo. “Os doentes de outros locais só conseguem ter acesso ao tratamento entrando na Justiça. O tratamen-to fica prejudicado”, diz Paula Menezes. No DF há 70 pacientes com HAP.

METRO BRASÍLIA

Boa notícia

A FALA Brasília (Frente de Ações pela Libertação Ani-mal) criou uma petição pú-blica online para tentar impedir a construção do Aquário Público do Zooló-gico do DF, divulgada pe-lo Metro na última terça. A requisição foi criada na se-mana passada e já havia al-cançado 1.318 assinaturas até ontem. O texto da peti-ção acusa o GDF e as futuras empresas parceiras de tenta-rem criar uma “prisão mari-nha” na cidade.

O diretor-presidente do Zoológico, José Belarmino Gama Filho, reconhece a importância do debate, mas está tentando consertar in-formações que foram divul-gadas erroneamente na pe-tição. “Nenhum animal será pego na natureza para fazer

parte do aquário, salvo, cla-ro, casos em que eles mor-reriam se fossem devolvidos para ao habitat original”, afirma. O edital prevê que os animais sejam oriundos de cativeiros.

Para o representante da FALA e líder da petição, Bru-

no Pinheiro, o aquário é só uma nova forma “camufla-da de bondade“ para escravi-zar animais inocentes. “Nes-se caso do DF, não importa a origem do animal, e sim sua destinação, que é aprisionar para entreter animais hu-manos.” METRO BRASÍLIA

Petição pública tenta barrar a construção do Aquário

Projeção mostra como ficará o exterior do novo prédio | REPRODUÇÃO/ZOOLÓGICO

Homecentro terá mascoteO Hemocentro criou uma votação para dar nome ao mascote que vai incentivar a doação de sangue no DF. Para participar, envie um email para [email protected], com o apelido sugerido, além de seu nome e RG. | REPRODUÇÃO/HEMOCENTRO

Moradia popular

Setor habitacional H4 terá prédios prontos em junho

O GDF informou que os primeiros mil aparta-mentos do Setor H4, em Samambaia, serão entre-gues até junho. O lotea-mento é esperado desde 2008. METRO

Educação

2ª chamada do Sisu será divulgada hoje

O Ministério da Educa-ção divulga hoje, em seu site, a segunda cha-mada do Sisu (Sistema de Seleção Unificada). A matrícula deve ser feita entre 31 de janeiro e 4 de fevereiro. METRO

RAPHAELVELEDA METRO BRASÍLIA

BRASÍLIA, SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2014www.readmetro.com {MUNDO} |09|◊◊

Caos na Ucrânia

A polícia entrou em con-fronto com manifestantes que bloquearam um edi-fício no centro de Kiev, na madrugada de ontem, e o destino do governo da Ucrâ-nia ficou incerto depois que o presidente, Viktor Yanu-kovich, ofereceu cargos im-portantes à oposição.

Um dos opositores do presidente disse que a ofer-ta era uma tentativa de des-truir o movimento de pro-testo, que nasceu devido à guinada de Yanukovich pa-ra longe da União Europeia e em direção à Rússia.

Na esperança de por um fim aos protestos que amea-çam levar o país a uma pa-

ralisação, Yanukovich ofe-receu no sábado o cargo de primeiro-ministro ao ex-mi-nistro da economia, Arseny Yatsenuyk.

Ao líder da oposição, Vi-taly Klitschko, ex-campeão de boxe, foi oferecido o car-go de vice-primeiro-minis-tro, responsável pelas ques-tões humanitárias, segundo um comunicado enviado pela presidência.

O confronto aconteceu depois que Yanukovich fez a sua maior concessão des-de o início da crise, que já dura dois meses e matou pelo menos três pessoas, au-mentando a tensão entre a Rússia e o Ocidente. METRO

Confrontos. Polícia e manifestantes se enfrentam em Kiev após oferta de cargos

Um líder dos protestos con-tra o governo tailandês foi morto a tiros em Bangcoc ontem, quando a violência explodiu enquanto manifes-tantes bloquearam votações antecipadas em muitas áreas da capital, antes da eleição da próxima semana - que já está sendo contestada.

A contagem de mortes aumentou para dez, com vários feridos, desde que os manifestantes foram às ruas em novembro, prometendo fechar a capital e forçar a primeira-ministra Yingluck Shinawatra a renunciar.

Um porta-voz da polícia nacional, Piya Utayo, identi-

ficou o morto como Suthin Tharatin, um dos líderes do protesto. “Ele foi baleado na cabeça e no peito”, dis-se. O porta-voz da oposição, Akanat Promphan, também confirmou a morte em de-claração às televisões.

Manifestantes contrários ao governo bloquearam ho-je a entrada de várias seções eleitorais na capital tailan-desa, impedindo a votação antecipada para as eleições gerais de 2 de fevereiro. Pe-lo menos 35 das 50 seções da cidade foram obrigadas a cancelar o processo devi-do às manifestações contra as eleições. METRO

Violência. Líder da oposição na Tailândia é morto a tiros em Bangcoc

Manifestantes atacam eleitor próximo a seção de voto | STRINGER/REUTERS

Policiais (no alto) e manifestantes, em Kiev | FOTOS: K. CHERNICHKIN/REUTERS

Oriente médio

Egito antecipa eleições para presidenteO Egito realizará elei-ções presidenciais antes das parlamentares, dis-se ontem o presidente Adly Mansour, em uma mudança no cenário po-lítico que pode abrir ca-minho para a rápida eleição do chefe do exér-cito, general Abdel Fat-tah al-Sisi. METRO

Estados Unidos

Snowden tenta conseguir anistiaEdward Snowden preten-de iniciar conversas com o procurador-geral norte--americano, Eric Holder, para negociar seu retor-no aos EUA, mas só o fará com a garantia de anistia, disse ontem sua assessora jurídica. METRO

Abdel Fattah al-Sisi

GOV. EGITO/REUTERS

A expectativa de que a in-flação resista nos próximos meses tem elevado o custo para o governo se financiar. Segundo especialistas, a probabilidade de que o Ban-co Central continue a elevar a taxa Selic – juros básicos da economia – para conter os preços é o principal fator que impulsiona as taxas dos títulos públicos.

De acordo com o profes-sor de estratégias empre-sariais Ricardo Teixeira, da Fundação Getúlio Vargas, a preocupação de que a infla-ção permaneça alta em 2014 pressiona os juros dos títu-los públicos por causa do au-mento das chances de que o BC promova novos aumen-tos na taxa Selic, atualmen-te em 10,5% ao ano.

“Os investidores olham como a inflação e os juros vão se comportar. O merca-do considera o quanto a in-flação vai resistir e quanto tempo deverá durar o ciclo de alta da Selic para formar os juros dos títulos públi-cos”, explica Teixeira. As preocupações, ressalta, au-mentaram depois que a ata do Comitê de Política Mo-

netária do BC, divulgada na quinta-feira, indicou a pos-sibilidade de a Selic conti-nuar a subir.

Segundo o Boletim Fo-cus, pesquisa semanal com instituições financeiras di-vulgada pelo BC, os inves-tidores acreditam que a in-flação oficial pelo IPCA fechará 2014 em 6,01%.

METRO

BRASÍLIA, SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2014www.readmetro.com |10| {ECONOMIA}

A crise cambial vivida pela Argentina tem dois efeitos para o Brasil. O primeiro, negativo, é que a crise no país vizinho pode respingar no Brasil. O segundo, positi-vo, são as vantagens que o peso desvalorizado traz pa-ra os turistas brasileiros em viagem por lá.

De acordo com Alex Agos-tini, economista-chefe da Aus-tin Rating, a Argentina é um dos principais parceiros eco-nômicos do Brasil na Améri-ca Latina junto com o Chile. E a crise argentina pode res-pingar negativamente sobre a economia brasileira e a ma-nutenção de nossa credibili-dade fiscal.

“Os potenciais investi-dores podem passar a olhar para cá com desconfiança”, disse ele em entrevista ao Metro.

Para Gilberto Braga, eco-nomista do Ibmec (Instituto Brasileiro de Mercado de Ca-pitais), esse é um risco baixo. “Antigamente, era muito co-mum essa associação entre os dois países”, disse ele. “Mas hoje em dia houve um desco-lamento das economias.”

Para os turistas brasilei-ros, a situação não podia ser melhor, graças ao aumento do poder de compra do bra-sileiro que está na Argentina. Com o peso a R$ 0,29, os pre-ços ficam muito mais atraen-tes. Agostini diz que a vanta-gem de levar dinheiro -- seja dólar, euro ou mesmo o real -- em espécie é evitar o cus-to do IOF nas transações com cartões. “Tem a desvantagem de se carregar dinheiro vivo”, alertou ele. “Mas esse é um risco que corremos em qual-quer viagem.” METRO

Turismo. Maior desvalorização do peso em 12 anos mobiliza o governo e transforma o mercado local em paraíso para brasileiros, por conta da grande diferença de câmbio

Argentina em crise vale a pena

BC está atento aos efeitos colateraisO Banco Central do Brasil acompanha atentamente a crise cambial na Argenti-na, segundo o chefe adjun-to do Departamento Eco-nômico, Fernando Rocha.

“A Argentina é um im-portante destino das expor-

tações brasileiras e o Banco Central acompanha atenta-mente o desenvolvimento das condições econômicas gerais”, disse ele.

Sobre eventuais efeitos colaterais da crise cambial argentina na economia brasileira, Rocha disse que temos fundamentos exter-nos sólidos, “traduzidos na magnitude das [nossas] re-servas internacionais”.

METRO

Contágio

Entram em vigor hoje na Argentina medidas para afrouxar os controles cam-biais. O país vai reduzir a alíquota do imposto sobre compras de dólares de 35% para 20% e permitirá aqui-sições da moeda norte-ame-ricana para contas de ban-cárias de poupança.

Na semana passada, o peso registrou a maior que-da frente ao dólar em quase

12 anos ao perder 11% devi-do às dúvidas sobre a eco-nomia e à falta de divisas.

A moeda fechou a 8 pe-sos por dólar no merca-do interbancário, depois de cair 14,2%, a 8,30 pesos. Desde o início de janeiro, acumula perdas de 18,5%.

Na sexta, a cotação ofi-cial do peso abriu em que-da de 1,23% a 8,1 da moeda argentina por dólar. METRO

Medidas emergenciais entram em vigor hoje

Fachada de uma casa de câmbio em Buenos Aires | ENRIQUE MARCARIAN/REUTERS

PONHA A MÁQUINA PARA FUNCIONARO ano de 2013 é passado e, para muitos empresários, 2014 já está a pleno vapor. No âmbito profissional, vol-tam aquela rotineira correria, a sensação de falta de tempo para tratar de tantos assuntos e o desejo de se multiplicar para dar conta de tudo. Nesse turbilhão de atividades, obrigações e preocupações, coisas ficam pe-lo caminho, inclusive as tradicionais resoluções de ano novo que muita gente faz. Ou deveria ter feito para me-lhorar e não repetir erros. No mundo dos negócios, tal postura pode fazer a diferença entre estagnar e com-prometer o empreendimento ou se desenvolver e ga-nhar mercado.

Podemos sugerir algumas resoluções de ano novo úteis a qualquer empreendedor que está em falta nesse campo. A primeira é sair da zona de conforto. Isso signi-fica ousar, trabalhar fora dos limites do que é garantido e ter coragem para correr riscos calculados, aqueles que trazem avanços sem colocar em xeque a empresa.

Para sair da zona de conforto, estabeleça metas, se-gundo item na nossa lista de resoluções. São elas que vão empurrar a empresa para o crescimento. Defina seus ob-jetivos e direcione o trabalho. Só assim o empreendi-mento foge da paralisia. Esse quesito fará com que você planeje seu negócio de forma mais sólida, não só finan-ceiramente, mas em todos os aspectos. O planejamento é mais um ponto (vital) a ser colocado em prática no ano.

Outra resolução: aproxime-se da equipe. Ouça os fun-cionários, experimente assumir a rotina deles para sen-tir na pele o que passam e que você talvez nem conheça tão a fundo. Esteja aberto a críticas e sugestões. Isso ser-ve para saber como estimulá-los, quais suas necessidades em termos de capacitação (que você poderá oferecer) e como melhorar o clima interno.

Expanda a iniciativa para os clientes. Crie um canal de comunicação (pode ser e-mail, cadastro a ser preen-chido no estabelecimento, por exemplo) para seu consu-midor opinar.

A aproximação com o público interno e externo é um caminho para o próximo passo: inovação. O diálogo per-mite a captação de ideias que podem melhorar produtos, serviços ou processos. Inovação é a chave para a sobrevi-vência e evolução do negócio.

Ligue as máquinas e veja o que precisa ser feito. Ain-da dá tempo de agir e não passar 2014 estacionado.

Empreendedorismo

Bruno Caetano é diretor superintendente do Sebrae-SP e mestre e doutorando em Ciência Política pela Universidade de São Paulo. O Sebrae-SP é uma instituição dedicada a ajudar micro e pequenas empresas a se desenvolverem e se tornarem fortes. Saiba mais em www.sebraesp.com.br

[email protected]

Inflação aumenta custo do governo O professor Ricardo Teixeira, da FGV

| REPRODUÇÃO/FGV

BRASÍLIA, SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2014www.readmetro.com {CULTURA} |11|◊◊

2CULTURA

Michael Douglas

Homem-Formiga

O ator Michael Douglas surpreendeu os fãs

ao confirmar que fará parte do elenco do filme

“Homem-Formiga”, sobre o herói da Marvel criado em 1962. Douglas viverá o cientista Hank

Pym, que, na história em quadrinhos, cria um soro

capaz de transformar objetos em miniaturas, e depois o testa em si mesmo. O longa tem

previsão de estreia para 31 de julho de 2015.

Lançamentos

Neste romance – o primeiro da carreira da cantora – fica claro que o talento dela para compor não é bem transpos-to para uma narrativa de mais fôlego. Repleto de frases feitas, o livro se inspira na infância da artista no interior do Mato Grosso para contar a história de formação e crescimento de Giza, garota criada por duas tias em meio a um jardim repleto de flores.

‘A FILHA DAS FLORES’

VANESSA DA MATAED. CIA. DAS LETRAS

280 PÁGS.R$ 34,50

Após o best-seller “O Lado Bom da Vida”, Matthew Quick apresenta agora esta história sobre um adolescente que decide matar um ex-amigo e se suicidar no dia de seu aniversário. Narrado em primeira pessoa, o romance lembra “O Apanhador no Campo de Centeio” por retratar com fôlego o fluxo de pensamento cheio de hiperlinks dos jovens de hoje.

‘PERDÃO, LEONARD PEACOCK’

MATTHEW QUICKED.INTRÍNSECA

224 PÁGS. R$ 25

A obra se vale da imaginação de Stephen King para recriar o que teria acontecido se JFK não tivesse sido morto há 50 anos. Misto de romance histórico com suspense, a trama parte de um professor de inglês que volta no tempo com a missão de impedir o tal assassinato. O problema é que ele não faz ideia da instabilidade que seu ato pode vir a causar no mundo.

‘NOVEMBRO DE 63’

STEPHEN KINGED. SUMA DE LETRAS

728 PÁGS. R$ 80

Roteiro com um quê de arteThey Draw and Travel. Site reúne mapas estilizados de cidades turísticas desenhados por artistas que viveram nelas

Mapa do Plano, feito pela brasiliense Anna Mendes, com localização de bares, restaurantes e baladas | ANNA MENDES/ REPRODUÇÃO

Um livro para quem se encantar O site They Draw and Tra-vel lançou, recentemen-te, um livro com 19 mapas feitos à mão, assinados por Aunyarat Watanab. Destes, nove fazem parte de sua co-letânea de favoritos do site e dez são inéditos. Alguns mapas são reais, como o de Nova York, outros, ima-ginários, como um suposto desenho de marte em 2095. No site, também é possível comprar qualquer mapa impresso. METRO

“MAAAPS”AUNYARAT WATANABE

À VENDA EM: AMAZON.COM

US$ 14

Os amantes de viagens in-ternacionais têm um te-souro disponível na web. Trata-se do site They Draw and Travel (www.theydra-wandtravel.com), um apa-nhado de cerca de mil ma-pas estilizados de cidades famosas mundialmente, feitos por artistas que nelas viveram.

A melhor parte do proje-to é que cada ilustração in-clui pontos turísticos, di-cas de bons restaurantes e locais de lazer recomenda-dos. Os desenhos revelam ainda a personalidade das cidades, através de “mora-dores típicos”, sempre com muito bom humor.

A brasiliense Anna Men-des foi a responsável por incluir Brasília no proje-to. Em seus mapas ganham destaque pessoas andando de bicicleta, garotos com guitarras, ipês amarelos, restaurantes e bares como o Haná, o Bendito Suco e o Balaio Café, além de pontos turísticos tradicionais co-

mo a Praça dos Três Pode-res e a Torre de TV. Um guia feito por uma local.

“Escolhi restaurantes, bares e baladas incluindo os clássicos (Beirute, Dom Bosco, Faisão Dourado) e novos (BalcoNY, Santé, Er-

nesto)”, conta. “Tem um pouco para todo mundo: sofisticados, simples, jo-vens, idosos...”

Morando em Buenos Ai-res há cinco anos, Anna também fez um mapinha gastronômico da cidade

hermana. “Gosto de fazer parte porque o site é muito bacana, respeitado e diver-tido”, conclui a desenhista.

Detalhe do mapa de Buenos Aires, também feito poe Anna | ANNA MENDES/ REPRODUÇÃO

NANAQUEIROZ METRO BRASÍLIA

BRASÍLIA, SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2013www.readmetro.com |12| {VARIEDADES}

Metro Pergunta

Metro web

O que você achou da proposta de cercar o Calçadão da Asa Norte para diminuir o barulho?

Leitor fala

@OFlavonoideMoro no fim da Asa Norte e creio que espaço público é do público, sem res-trição de uso, exceto essa questão do barulho acima do permitido.

@lbmenezesSe quando há festas na Esplanada eu, no Sudoeste, tenho que tapar os ouvi-dos para dormir, imagina quem mora mais perto da confusão?

@oGustavoLimaSou contra!

Idoso agredidoLamento que no meu país os direitos dos idosos não sejam respeitados. Fui agredido por um cobrador da empre-sa Riacho Grande na última quinta-fei-ra. O ônibus é o número 206199, que faz a linha W3 Norte/Rodoviária. Ten-tei denunciar o caso na unidade móvel da Polícia Militar que fica na área, mas os plantonistas não me deram ouvidos. O PM disse que eu procurasse uma de-legacia. Estou indignado porque nin-guém merece este tipo de tratamento. Mudaram as carroças, mas os carrocei-ros continuam os mesmos.LUIZ SOARES DA SILVA - PLANALTINA (DF)

Rodoviária lotadaTrocaram as empresas de ônibus, agora só falta trocarem a Rodoviária. O termi-nal é muito pequeno para os ônibus e as pessoas que circulam ali. WALTER SABÓIA - GAMA (DF)

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A Lua ingressa em Sagitário, seu sig-no oposto, influência que servirá como teste para lidar com as opiniões diferentes em suas relações.

Novas relações tendem a marcar o tra-balho de forma positiva. Momento importante para mais cuida-dos com o corpo e a saúde.

Horóscopo Está escrito nas estrelas www.estrelaguia.com.br

Os invasores

Cruzadas

Sudoku

Fase positiva para expandir conhecimen-tos e também negócios. Tendências para mais contatos à distân-cia e planos para viagens na semana.

Aproveite para desfrutar momentos diver-tidos com as pessoas que mais gosta e desvendar assuntos im-portantes com quem tem convivência.

Período importante para tratar assun-tos familiares e do lar. Possibilidades para resolver questões an-tigas que tragam inquietação.

A Lua em seu signo ajudará na ampliação de contatos sociais e proporcionará momentos praze-rosos com as relações.

O momento é para reflexão so-bre esforços que tem por outras pessoas. Mudança de postura ajudará a ser mais valorizado no que faz.

Período especial para retomar amiza-des e para uma reflexão sobre a importância de algumas delas neste momento do ano.

Tendências para que novos contatos e a diplomacia na comunicação façam diferença para entendimentos na área profissional.

Momento positivo para ampliar a comu-nicação com amizades e ambientes sociais. Bom momento para novos estudos.

Assuntos materiais estão propen-sos a decisões importantes. Momento para mais atenção com despesas que não sejam necessárias.

Propensões a lidar com assuntos confi-denciais diante de suas relações. Tende a desvendar situações importantes em parcerias de trabalho.

É possível terar-condicionado no pulso?Verão. Engenheiros desenvolveram pulseira térmica que resfria a temperatura corporal

Novidade pode esfriar ou aquecer o corpo | REPRODUÇÃO/WRISTIFY

Com temperaturas beiran-do os 40ºC, andar pelas ruas é quase uma aventura escaldante desanimadora. Muitos sonham com a pos-sibilidade de ter um ar-con-dicionado portátil para se refrescar durante seu traje-to pela cidade.

Os engenheiros do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), nos Es-tados Unidos, resolveram transformar essa ideia em realidade ao desenvolve-rem o “Wristify”, uma pul-seira térmica, que lembra mais um relógio de pulso, e serve para modificar a tem-peratura corporal.

Com sensores instala-dos por todo protótipo, a pulseira consegue variar a temperatura em uma mé-

dia de 0.4ºC por segundo. Com isso, quando for co-mercializado, poderá ser usado tanto no calor quan-to no inverno, umas vez que é capaz de aumentar a temperatura corporal.

Os inventores, além de proteger a pele humana, querem preservar o meio ambiente, porque o ar-con-dicionado consome muito energia.

A ideia fez tanto suces-so, que a equipe recebeu um prêmio de incentivo de cerca de R$ 22 mil em um concurso interno do MIT. Com a verba, eles podem aprimorar o projeto para que possa ser vendido para o público carente por um ventinho amigo.

METRO

Correção

Diferente do publicado na página 13 da edição da última sexta-feira, os músicos do Ira, Nasi e Scandurra, não são irmãos.

BRASÍLIA, SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2014www.readmetro.com CULTURA} |13|◊◊

Sharon traz alma para a soul music em novo discoO ano de 2013 foi difícil pa-ra Sharon Jones, 57. Diag-nosticada com câncer no pâncreas, a cantora passou por um tratamento que a fez dar uma pausa na car-reira em junho do ano pas-sado. O lançamento de “Gi-ve the People What They Want”, que era esperado pa-ra novembro, só foi divulga-do oficialmente na semana passada. E foi recebido com aplausos pela crítica.

Antes disso, ainda en-quanto compunha o álbum, Sharon perdeu a mãe tam-bém para o câncer, mesma doença que levou o irmão do saxofonista de sua ban-da, Neal Sugarman.

Com tratamento encerra-do em 31 de dezembro, Jo-nes usa agora suas energias para recuperar o melhor de sua saúde e divulgar o óti-mo “Give the People What They Want”, sexto disco da carreira que começou tarde.

Sharon foi rejeitada pe-los grandes nomes da indús-tria fonográfica e chegou a ser carcereira de presídio. “Descoberta” em 1996, aos 45 anos, ela busca nos sons do passado suas maiores referências, como Aretha

Franklin e James Brown.Em entrevistas, Jones

afirma que o disco é um testemunho de sobrevi-vência, pois chegou a pen-sar que não apresentaria o novo trabalho ao público. É um alívio poder escutar músicas como “Retreat!”, uma das melhores da can-tora, que abre com força o álbum. Vale a pena conferir o clipe da canção, que con-ta com uma divertida ani-mação da cantora em que ela vence o “mal” com suas músicas.

Faixa a faixaEnquanto novos nomes do soul tentam revitalizar o es-tilo, Sharon e a excelente banda The Dap-Kings – que gravou “Back to Black” com Amy Winehouse – se unem para manter as tradições dos maiores nomes do gê-nero, como Mavis Staples e Otis Redding.

Se nas letras há muita superação e referências ao gospel, no ritmo o baixo e os metais ditam uma leva-da cheia de groove, caso de “Stranger to my Happiness” e “Now I See”. Outro desta-que são as tranquilas “Ma-king Up and Breaking Up” e “We Get Along”, além da balada “Slow Down, Love”, que fecha o disco sem qual-quer clima de tristeza.

Revigorada e cheia de energia, a cantora, que pas-sou por São Paulo em 2011, apresenta um dos melhores discos de soul nos últimos tempos ao lado de “Victim of Love”, de Charles Bra-dley, do ano passado.

Uma última novidade de Jones (e que não está no disco) é uma versão própria dela para “Goldfinger”, te-ma do filme homônimo da saga 007 que agora faz parte da trilha de “O Lobo de Wall Street”, de Martin Scorsese, que estreou nos cinemas na semana passa-da e que concorre a cinco estatuetas do Oscar.

Lançamento. Após enfrentar um câncer, cantora Sharon Jones volta revigorada com novo disco ‘Give the People What They Want’

“Give the People What They Want” é o sexto disco de Sharon Jones | JASON KEMPIN/GETTY IMAGES

PAULOBORGIA METRO SÃO PAULO

“GIVE THE PEOPLE WHAT THEY WANT”

SHARON JONESDAPTONE RECORDS

US$ 10, NO ITUNES

BRASÍLIA, SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2014www.readmetro.com |14| {ESPORTE}

3ESPORTE

O atraso para o início das obras de reforma do Autódro-mo Nacional Nelson Piquet obrigará Brasília a abrir mão de sediar um GP de Motove-locidade, campeonato mais importante da categoria so-bre duas rodas. Confirmada pela Federação Internacio-nal de Motociclismo (FIM) e anunciada pelo governador Agnelo Queiroz com festa, a prova estava marcada para o dia 28 de setembro deste ano, mas dependia que reformas na pista fossem feitas no au-tódromo. Agora, faltando se-te meses para a realização do evento, o GDF admite que não conseguirá executar as mudanças a tempo.

Em nota oficial, a Secopa (Secretaria de Comunicação para a Copa), que cuida da co-municação dos grandes even-tos esportivos, reconhece que é impossível concluir o autó-dromo até setembro. “Após o término da etapa de estu-dos técnicos para reforma do Autódromo Internacional de Brasília Nelson Piquet, a con-clusão foi a de que não have-rá tempo hábil para receber a etapa de setembro do Mun-dial de MotoGP, em 2014”.

O comunicado oficial atri-bui o cancelamento da prova à “complexidade das obras” necessárias para atender às exigências da federação inter-nacional. A Secopa assegura que, apesar de não alcançar a data estipulada pela FIM, a re-forma será tocada.

Em agosto do ano passa-do, o presidente da empresa detentora dos direitos comer-ciais do MotoGP, Carmelo Ez-peleta, visitou o autódromo em companhia do governa-dor Agnelo Queiroz. Na oca-sião, Ezpeleta explicou que Brasília tinha boas condições de receber o MotoGP, mas que o traçado da pista preci-saria sofrer várias mudanças para se adequar ao padrão internacional.

Um mês depois, o governo enviou uma comitiva a Lon-dres para receber o aval dos executivos do MotoGP para o projeto. Na volta para ca-sa, entretanto, as coisas não caminharam com a mesma velocidade.

Para que o autódromo fos-se concluído a tempo da pro-va, a licitação precisaria ter si-do feita em dezembro, o que não aconteceu até hoje.

A previsão é que o edi-tal seja lançado no mês que vem. O custo da reforma, se-gundo a Novacap, ficará en-tre R$ 270 milhões e R$ 350 milhões.

Projeto novo“Por ser um projeto antigo, o autódromo precisa passar por uma completa moderni-zação e revitalização”, expli-ca a engenheira responsável pela obra, Maruska Lima.

A última vez em que o Brasil recebeu uma etapa do MotoGP foi em 2004, no Rio de Janeiro. No site da federa-ção, a prova ainda consta no calendário.

Vexame. GDF assume que obras de reforma do circuito não serão concluídas a tempo para o Mundial de Motovelocidade. Etapa em Brasília seria em 28 de setembro e reuniria elite internacional do motociclismo

Agnelo Queiroz se encontrou com Carmelo Ezpeleta em agosto do ano passado | DIVULGAÇÃO/MOTOGP

No site oficial da federação, Brasília segue no calendário | REPRODUÇÃO

Autódromo não ficará pronto para MotoGP

“Informamos que, após o término da etapa de estudos técnicos para reforma do Autódromo Internacional de Brasília Nelson Piquet, a conclusão foi a de que não haverá tempo hábil para receber a etapa de setembro do Mundial de MotoGP, em 2014.”

NOTA OFICIAL DA SECOPA

FABIANE GUIMARÃESMETRO BRASÍLIA

UniCeub anuncia contratação de ala americano

Ainda abatido pela der-rota sofrida em casa pa-ra o Flamengo, por 79 a 81, no último sábado, o time do UniCeub/BRB anunciou a contratação de mais um reforço para a temporada. Trata-se do ala norte-americano Jim-my Baxter. Com 1,98m e 32 anos, o atleta atuava pelo Quimsa, da Argenti-na, e já começa a treinar com a equipe brasiliense nesta semana. METRO

Diego Costa pode ir para o Chelsea no ano que vem

O destino de Diego Cos-ta deverá ser o Chelsea na temporada 2014/2015. Se-gundo o canal de televisão espanhol “La Sexta”, o jo-gador do Atlético de Ma-drid já tem um acordo ver-bal com o time inglês para mudar de equipe no meio do ano. Diego Costa tem sido vaiado pelos adversá-rios na Espanha devido à polêmica envolvendo sua decisão de defender a Sele-ção do país. METRO

Falcão tem pequena chance de ir à Copa

O atacante colombiano Falcão García, do Mona-co, foi operado de uma le-são no ligamento cruzado da perna esquerda. Ini-cialmente descartado pa-ra a Copa do Mundo, o jo-gador ainda tem chances. Mas não muitas. “Mante-nho a fé de que ele esteja no Mundial, apesar de ser uma fé com letra minús-cula”, disse José Carlos No-ronha, médico que operou o atleta. METRO

Brasília Vôlei vence Maranhão e segue em alta

Depois de vencer o Ba-rueri por 3 a 0, o Brasí-lia Vôlei repetiu o placar sobre o Maranhão, no último sábado, no Se-si de Taguatinga. Após o começo irregular na Su-perliga, a equipe de Sér-gio Negrão mostra que ainda briga para ficar entre as oito melhores. O próximo adversário do time é o São Bernar-do, amanhã, às 19h30, em São Paulo. METRO

Yamaguchi Falcão estreia com desclassifi cação

A esperada estreia pro-fissional do boxeador Ya-maguchi Falcão termi-nou mal. Em Santos, o medalhista olímpico en-frentou o argentino Mar-tín Fidel Rios, mas o ár-bitro interrompeu a luta no segundo round por conta de conduta anti-desportiva dos atletas, que incluiu socos nas costas e provocações ver-bais. Ambos foram des-classificados. METRO

Boxe Basquete Futebol europeu Desfalque VôleiCopa do Mundo

Parreira Em entrevista à Rádio

CBN, o auxiliar técnico da Seleção Brasileira, Carlos Alberto Parreira, criticou

a organização da Copa do Mundo, principalmente

em relação às obras de infraestrutura e

mobilidade urbana. “A gente queria tudo pronto

para a Copa. E para a Copa foi um descaso total. Os aeroportos

só vão ser licitados em março, três meses antes. Nós fomos indicados há

sete anos, só agora vamos licitar aeroportos?”

BRASÍLIA, SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2014www.readmetro.com {ESPORTE} |15|◊◊

Uma surpresa surgiu com o troféu do Australian Open ontem. Crescendo na carrei-ra e dificultando a vida dos grandes nomes do tênis, Sta-nislas Wawrinka viu sua vez chegar. O suíço bateu Rafael Nadal por 3 a 1 e conquis-tou o seu primeiro título de Grand Slam da temporada.

No segundo set, Nadal sentiu lesão nas costas, per-dendo força no saque e mo-bilidade. Wawrinka chegou a perder a concentração com os problemas físicos do rival e foi derrotado no terceiro set, mas confirmou a vitória no quarto.

O suíço passa a ser o nú-mero 3 do mundo e o me-lhor colocado do seu país no ranking da ATP, posto que era ocupado por Roger Fede-rer desde 2001.

“Nunca esperei ganhar

um Grand Slam, nunca achei que era bom o bastante para isso”, revelou Wawrinka.

Sempre um lutador em quadra, o tenista fortale-ceu o lado psicológico nos últimos meses, com derro-tas mais apertadas para os principais nomes do circuito até que no Australian Open, Wawrinka superou em uma semana Novak Djokovic e Nadal. “Agora sei que posso vencer praticamente todos”, comentou.

Para Nadal ficou a frustra-ção de não ter igualado a mar-ca de 14 Grand Slams de Pe-te Sampras, o segundo maior vencedor de Major da histó-ria, atrás de Federer. “Peço desculpas por terminar des-ta forma a final. Tentei de to-das as maneiras e lutei muito para permanecer no jogo”, la-mentou. METRO POA

Aberto da Austrália. Na final, tenista suíço leva primeiro grand slam da carreira

Wawrinka supera Nadal

Diante de uma das equipes mais fracas do Campeona-to Gaúcho -- o Aimoré -- o ti-me principal do Grêmio go-leou por 4 a 0. A equipe de Enderson Moreira foi incisi-va logo após que a bola co-meçou a rolar. Os 45 minu-tos inicias foram de grande intensidade e pressão sobre a defesa adversária. Mais do que a vitória, o mais impor-tante foi a impressão deixa-da dentro de campo.

Foram necessários 27 mi-nutos para saíram os três primeiros gols. Primeiro com Barcos, em belo chute de esquerda. Depois, Bres-san ampliou em jogada com

a participação do Pirata. Em sua estreia, Edinho desviou cobrança de falta de Maxi Ro-dríguez. Na comemoração, o volante mostrou total identi-ficação com o novo clube. Ri-veros ainda teve um gol mal anulado por impedimento.

Na etapa final, o ritmo gre-mista caiu e o Aimoré chegou a assustar. Marcelo Grohe fez duas defesas em sequência, comemoradas como gol pelo torcedor presente no estádio.

O último golpe gremista foi aos 32 minutos, quando Bressan sofreu pênalti. Kle-ber cobrou e encerrou de vez um jejum que durava desde 7 de setembro. METRO POA

Gaúchão. Grêmio goleia no primeiro jogo de titulares

Wawrinka venceu seu primeiro Grand Slam | JASON REED/REUTERS

A segunda rodada do Can-dangão não melhorou em na-da a situação do Gama, que estreou com derrota para o Luziânia. Ontem, o alviverde perdeu para o Unaí/Paracatu por 1 a 0 e despertou a fúria dos torcedores que compare-ceram ao jogo.

O gol do Unaí foi marca-do logo aos 14 minutos do primeiro tempo, pelo atacan-te Reinaldo. A defesa do Ga-ma se mostrou, novamente, o ponto fraco da equipe. Re-voltados, os torcedores pedi-ram a saída do presidente do time, Tonhão.

Já o Unaí/Paracatu come-morou a primeira vitória. “Somos o azarão da competi-ção e estamos cientes disso”, disse Sabino, um dos jogado-res destaques da partida pelo lado mineiro.

O dia de ontem também teve a vitória de virada do Brasília sobre o Legião, por 2 a 1 -- a primeira partida que o time joga, já que ven-ceu a primeira por W.O. O Luziânia confirmou o bom desempenho e venceu o Atlético Ceilandense pelo mesmo placar.

No Ceilândia, notícias na-da animadoras: o time per-deu a segunda, dessa vez para o Santa Maria, por 2 a 1.

De chuteiras novas depois do sumiço do ônibus que le-vava os antigos calçados na estreia, o Formosa entrou em campo no sábado e sofreu uma goleada pelo Brasiliense: 4 a 0. Gols do Jacaré foram marcados por Cauê, Laécio, Thomaz e Willian. METRO

BRASÍLIA, SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2014www.readmetro.com |16| {ESPORTE}

O time que entrou em cam-po pelo Cruzeiro para estreia no Campeonato Mineiro foi praticamente o mesmo que terminou o Brasileirão 2013 como campeão. Apenas Da-goberto substituiu Willian, que começou o ano como ti-tular. O resultado também não foi diferente do que a torcida celeste se habituou a ver na campanha vitorio-sa da temporada passada: 1 a 0 sobre a URT, em um jogo mais tranquilo do que o pla-car apertado sugere.

A estrela do jogo, no en-tanto, não foi um dos donos da casa. O goleiro Giuliano, em noite inspiradíssima, foi o grande destaque. O Cru-zeiro armou muito e teve boas conclusões com Gou-lart, Everton Ribeiro, Lucas Silva, Borges e Marcelo Mo-reno, todas parando na boa atuação de Giuliano. A úni-ca bola que balançou as re-des na partida de abertura

do Mineiro saiu de um cru-zamento perfeito de Egídio, no finalzinho do primeiro tempo, que Ricardo Goulart completou de cabeça.

Nos minutos finais, quase o time da Toca sofreu o cas-tigo: Fábio tentou sair jogan-do com os pés e se embolou

com Eraldo, que caiu dentro da área. Time e banco da URT pediram pênalti, mas o árbi-tro mandou seguir.

A próxima partida do Cru-zeiro será no sábado (1º/2), às 19h30, contra a Caldense, em Poços. A URT recebe o Boa, do-mingo, às 17h. METRO BH

Campeonato Mineiro. Atual campeão brasileiro não tem dificuldades em superar o URT no primeiro confronto do ano

Cruzeiro volta com vitória O Botafogo entrou em cam-

po ontem contra o Cabo-friense, pela terceira roda-da do Campeonato Carioca, sem seus principais joga-dores -- eles se concentram na estreia da Libertadores, quarta-feira, contra o Des-portivo Quito. Jogando sob forte sol, o elenco reserva acabou perdendo por 2 a 1.

O Glorioso só volta a jogar domingo, no clássico contra o Vasco, no Maracanã.

Com a vitória, o Cabo-friense assumiu a liderança do Estadual com sete pon-tos, mesmo número que tem o Flamengo. O rubro-

-negro empatou em 2 a 2 com o Duque de Caxias no sábado. METRO

Botafogo escalou elenco reserva| DIVULGAÇÃO

Carioca 1. Sem principais jogadores, Botafogo perde

Com uma atuação impres-sionante, o Vasco conse-guiu sua primeira vitória no Campeonato Carioca on-tem. Para comemorar ain-da mais, veio com direito a goleada: foram 6 a 0 so-bre o Friburguense, em São Januário, pela terceira ro-dada, para delírio dos tor-

cedores que estavam com saudades de triunfos do cruz-maltino, rebaixado à Série B em 2013.

Diante da fragilidade do adversário, a sequência de gols foi marcada por Mon-toya, Edmilson (duas ve-zes), William Barbio, Mar-lon e Rafael Vaz. METRO

Carioca 2. Vasco goleia o Friburguense por 6 a 0

O Fluminense finalmente conseguiu vencer na Taça Guanabara. A vitória por 3 a 1 contra o Nova Iguaçu foi comandada por Conca, que foi o responsável pelas prin-cipais jogadas ofensivas do tricolor e até marcou o seu primeiro gol.

Com várias oportunida-des orquestradas pelo cra-que Argentino, Jean abriu o placar. O Nova Iguaçu che-gou ao empate no segundo tempo com Zambi, mas o tricolor voltou a ficar à fren-te com uma bomba de Con-ca. Wagner marcou o tercei-ro, minutos depois de ter substituído Fred. METRO

Carioca 3. Conca lidera vitória do Fluminense

Conca comemora primeiro gol na volta ao Flu | NELSON PEREZ/FLUMINENSE

Contra o Atlético Sorocaba, na casa do rival, já pela ter-ceira rodada do Campeonato Paulista, o Palmeiras teve pe-la primeira vez no ano a pre-sença de Valdivia, principal nome do elenco. O Mago não decepcionou: fez um gol e foi o destaque na goleada por 4 a 1, que manteve o alviverde com 100% de aproveitamento até aqui.

Os donos da casa tomaram conta da etapa inicial. O Atlé-tico parecia não sentir o ca-lor intenso que fazia no está-dio e abusava da velocidade. O time não demorou para abrir o placar: logo aos 13 minu-tos, Ewerthon recebeu lança-mento de frente para Fernan-do Prass e só precisou desviar.

O Verdão se arriscava nos contra-ataques. Até que con-seguiu achar a jogada do em-pate. Aos 21, Wendel recebeu passe preciso de Marcelo Oli-veira e cruzou para Valdivia, dentro da área, que dominou e encheu o pé.

Na volta do intervalo, o alviverde cresceu e, aos 22, Leandro virou o jogo para o al-viverde. Ele recebeu na área, deixou o zagueiro na saudade

com um corte seco e mandou para o gol.

O Verdão não demorou para chegar ao terceiro, com Juninho, após passe de Mar-quinhos Gabriel, que havia entrado no lugar do cansado Leandro.

O ex-atacante do Bahia mostrou que o lado “garçom” anda preciso. Depois de uma enfiada de bola perfeita pa-ra Juninho, ele ainda serviu Wesley, que só precisou em-purrar para o gol. METRO

Paulista 1. Na estreia de Valdivia, Palmeiras goleia

No dia em que o ataque de-finitivamente não funcio-nou –  Luis Fabiano perdeu até pênalti –, coube ao za-gueiro-artilheiro Antônio Carlos anotar os gols que garantiram a vitória do São Paulo por 2 a 1 sobre o Oes-te, no Morumbi, pela ter-ceira rodada do Campeona-to Paulista.

Como a zaga do Oeste atuou fechada, o São Paulo recorreu às bolas aéreas. Os dois gols de Antônio Carlos foram de cabeça. Perto do fim, Bruno Nunes descon-tou para o Oeste da mesma maneira. METRO

Paulista 2. Com gols de zagueiro, São Paulo vence

Antônio Carlos tem 7 gols em 24 jogos | PAULO PINTO/FOLHAPRESS

Candangão 2ª rodada

SÁBADO16h

SANTA MARIA 2 X 1 CEILÂNDIACAPITAL 0 X 2 SOBRADINHO

FORMOSA 0 X 4 BRASILIENSE

DOMINGO10H30

LEGIÃO 1 X 2 BRASÍLIA

DOMINGO16h

UNAÍ 1 X 0 GAMAAT. CEILANDENSE 1 X 2 LUZIÂNIA

Parecia que o Santos amar-garia seu segundo empate no Campeonato Paulista. O jogo caminhava para um 0 a 0 quando, no apagar das luzes, Cícero acertou o pé e garantiu a vitória sobre o Ituano, em Itu, pela tercei-ra rodada.

O resultado acabou sen-do um castigo para os do-nos da casa, que criaram as melhores chances a partida inteira.

O alvinegro da Baixada Santista, que passou por muitas dificuldades na de-fesa e não teve muita ins-piração no setor ofensivo, acabou premiado pela pon-taria do seu meia.

Aos 46 minutos do se-gundo tempo, Cícero co-brou falta por baixo da barreira e inaugurou o mar-cador. Ao Ituano, não so-brou mais tempo para ten-tar a reação.

O próximo jogo do San-tos pelo Paulistão é con-tra o Corinthians, na quar-ta-feira, às 22h. O clássico será disputado na Vila Bel-miro. METRO

Paulista 3. Cícero evita empate do Peixe

Candangão. Gama perde outra e torcida se revolta

Valdivia organizou o setor criativo | PIERVI FONSECA/AGIF/FOLHAPRESS

Moreno entrou no segundo tempo | EMMANUEL PINHEIRO/METRO BH