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MÍN: 14°C MÁX: 20°C www.readmetro.com | [email protected] | www.facebook.com/metrojornal | @jornal_metro ABC Segunda-feira, 3 de junho de 2013 Edição nº 872, ano 4 Prainha do Riacho Grande está poluída Região estuda bolsão de moto Empresas auxiliam negociação com credor pela internet Papa critica violência na Síria Obras de revitalização no bairro não levam em conta a balneabilidade do local, que piora a cada ano PÁG. 03 Associação de consumidores alerta que devedor deve conhecer o valor da dívida antes de pedir ajuda PÁG. 06 Sinalização separará carros e motos quando sinal estiver vermelho PÁG. 02 Pontíficie denuncia sequestros e pede orações à ‘amada Síria’ PÁG. 08 Espaço lota nos fins de semana | ANDRE AMERICO/METRO ABC ARCO-ÍRIS FAZ FESTA COM CHUVA POLÍCIA MILITAR ESTIMA QUE 600 MIL PESSOAS PARTICIPARAM DA PARADA GAY, QUE TEVE SHOW DE DANIELA MERCURY NA AVENIDA PAULISTA PÁG. 04 ALEXANDRE MOREIRA/BRASIL PHOTO PRESS/FOLHAPRESS Neymar, que pediu para atuar com a camisa 10 em vez da 11, que ficou com Oscar, arrisca o chute observado pelos ingleses | DANIEL MARENCO/FOLHAPRESS EM CONSTRUÇÃO Brasil fica no 2 a 2 com a Inglaterra no amistoso que marcou a reabertura do Maracanã PÁG 18 RECICLE A INFORMAÇÃO: PASSE ESTE JORNAL PARA OUTRO LEITOR

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MÍN: 14°C MÁX: 20°C

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ABC Segunda-feira,3 de junho de 2013Edição nº 872, ano 4

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Prainha do Riacho Grande está poluída

Região estuda bolsão de moto

Empresas auxiliam negociação com credor pela internet

Papa critica violência na Síria

Obras de revitalização no bairro não levam em conta a balneabilidade do local, que piora a cada ano PÁG. 03

Associação de consumidores alerta que devedor deve conhecer o valor da dívida antes de pedir ajuda PÁG. 06

Sinalização separará carros e motos quando sinal estiver vermelho PÁG. 02

Pontífi cie denuncia sequestros e pede orações à ‘amada Síria’ PÁG. 08

Espaço lota nos fins de semana | ANDRE AMERICO/METRO ABC

ARCO-ÍRIS FAZ FESTA COM CHUVA

POLÍCIA MILITAR ESTIMA QUE 600 MIL PESSOAS PARTICIPARAM DA PARADA GAY, QUE TEVE SHOW DE DANIELA MERCURY NA AVENIDA PAULISTA PÁG. 04

ALEXANDRE MOREIRA/BRASIL PHOTO PRESS/FOLHAPRESS

Neymar, que pediu para atuar com a camisa 10 em vez da 11, que ficou com Oscar, arrisca o chute observado pelos ingleses | DANIEL MARENCO/FOLHAPRESS

EM CONSTRUÇÃOBrasil fica no 2 a 2 com a Inglaterra no amistoso que marcou a reabertura do Maracanã PÁG 18

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ABC, SEGUNDA-FEIRA, 3 DE JUNHO DE 2013www.readmetro.com |02| {FOCO}

O jornal Metro circula em 23 países e tem alcance diário superior a 20 milhões de leitores. No Brasil, é uma joint venture do Grupo Bandeirantes de Comunicação e da Metro Internacional. Épublicado e distribuído gratuitamente de segunda a sexta em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, ABC, Santos e Campinas, somando mais de 480 mil exemplares diários.

Editado e distribuído por Metro Jornal S/A. Endereço: rua Tabapuã, 81, 14º andar, Itaim, CEP 04533-010, São Paulo, SP. Tel.: 011/3528-8500. O jornal Metro é impresso na Log&Print Gráfica e Logística S.A.

EXPEDIENTE Metro Brasil. Presidente: Cláudio Costa Bianchini (MTB: 70.145). Diretor de Redação: Fábio Cunha (MTB: 22.269). Diretor Comercial e Marketing: Carlos Eduardo Scappini. Diretora Financeira: Sara Velloso. Diretor de Tecnologia e Operações: Luiz Mendes Junior. Gerente Executivo: Ricardo Adamo.Editor Chefe: Luiz Rivoiro. Editor de Arte: Vitor Iwasso. Coordenador de Redação: Irineu Masiero.

Metro ABC. Editor-Executivo: Marcelo Camargo (MTB: 33.618). Editor de Arte: Eli de Souza Filho. Gerentes Comerciais: Tânia Biagio e Elizabeth Silva.

A tiragem e distribuição desta edição são auditadas pela BDO.30.000 exemplares

FALE COM A REDAÇÃ[email protected]/3528-8520

COMERCIAL: 011/4122-0501

1FOCO

Notas

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leia mais pág. xx

Em teste na capital, o chama-do bolsão para motos, área exclusiva para as motocicle-tas esperarem pela abertu-ra do semáforo separadas dos carros, deverá ser expe-rimentada também no ABC.

A sinalização, que tem por objetivo diminuir o con-flito entre os veículos, cria uma zona de retenção – à frente dos carros e antes da faixa de pedestres – que per-mite que as motos saiam na frente quando o farol abre.

Além de evitar que as motos parem entre os veí-culos – situação que gera in-segurança –, o bolsão, tam-bém usado pelas bicicletas, pode reduzir o risco de aci-dentes e atropelamentos nos cruzamentos.

As prefeituras da região iniciaram estudos para ado-tar a sinalização, mas ainda não há prazo para a abertu-ra das zonas de retenção.

Em São Bernardo, “a pos-sibilidade é de implantação na área central, próximo ao terminal rodoviário, on-de há grande concentração de pedestres, motociclis-tas e ciclistas”. Santo André também admitiu que plane-ja implantar a medida. Ape-nas São Caetano não prevê criar bolsões para motos.

Trânsito. Sinalização cria área que separa carros de motos e bikes quando o semáforo está vermelho. Prazo para instalação, porém, ainda não foi definido por SA e SBC.

Bolsão começou ser experimentado em abril, na capital, e está em três cruzamentos. Carros que invadem ainda não são multados | RODRIGO COCA/FOTOARENA/FOLHAPRESS

Região testará bolsão para motos e bicicletas

ANDRÉVIEIRA METRO ABC

CADA UM NOSEU QUADRADOPara reduzir o conflito entre os veículos, sinalização cria área exclusiva para motocicletas e bicicletas aguardarem a abertura do semáforo à frente dos carros e antes da faixa de pedestres

FAIXA DEPEDESTRES

ÁREA EXCLUSIVA PARAMOTOCICLETAS E BICICLETAS

OUTROSVEÍCULOS

1FOCO

Euro + 2,34%

(R$ 2,76)

Selic (8,00%)

Dólar + 1,37%

(R$ 2,14)

Bovespa - 2,06% (53.506 pts)

Salário mínimo(R$ 678)

Cotações

LOTERIA DO PESADELOSábado, 13h no grande ABC, assim como em todo Brasil, as pessoas corriam atrás dos seus sonhos de fazer parte da pe-quena minoria que tem dinheiro no país.

Uma doméstica, de pouco mais de 60 anos, estava cor-rendo atrás da sorte grande numa casa lotérica quando le-vou um tiro à queima-roupa de mais um dessa legião de bandidos que anda por aí. A cena foi terrível. A arma no pescoço, o chute do marginal na porta blindada e o tiro fa-tal. Em segundos, o sonho daquela senhora virou pesadelo.

História macabra, mas cada vez mais frequente nas ci-dades brasileiras. A impunidade dá origem a crimes mais violentos. A sua vida, que faz parte dessa multidão de tra-balhadores com o mesmo sonho, vale menos que um bo-

tão de camisa. A polícia prende, as cadeias superlotadas não recuperam ninguém, devolvendo gente pior aos mon-tes para uma sociedade assustada que sai de casa para bus-car o seu sustento, como candidata a vítima, e volta como sobrevivente.

É inadmissível que se faça tão pouco para defender tanta gente honesta, que trabalha mais do que deve e ganha me-nos do que precisa na sua luta do dia a dia. As câmeras do circuito interno mostram essa realidade: um verdadeiro fil-me de terror, onde esses assassinos não hesitam nem pen-sam duas vezes em apertar o gatilho. Do lado de cá da ar-ma desses bandoleiros, pais que choram filhos, filhos que choram pais.

O grito de socorro vem em forma de pedido de justiça, de segurança, do direito simples e sagrado de ir e vir. Afi-nal, nossas vidas não podem ser como a daquela senhora, um pesadelo de loteria.

É isso. Sair de casa e voltar para ela inteiro, no Brasil, passou a ser loteria mesmo.

Olhar cidadão

JOSÉ LUIZDATENA

Marcelo Déda

InternadoO governador de Sergipe, Marcelo Déda (PT), segue

internado no hospital Sírio-Libanês desde o dia 27 para tratar um câncer no estômago. Ontem, ele deixou a UTI (Unidade de

Terapia Intensiva).

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ABC, SEGUNDA-FEIRA, 3 DE JUNHO DE 2013www.readmetro.com {FOCO} |03|◊◊

A prainha do Riacho Gran-de, no bairro de São Ber-nardo que está recebendo obras de revitalização para melhorar o entorno e atrair turistas, é também a mais poluída da represa Billings.

Relatório anual da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) mostra que a esta é a única entre as cinco prainhas da bacia que vem piorando sua balneabi-lidade e aumentando a con-centração de microrganis-mos nocivos à saúde.

A contaminação pode provocar problemas de pe-le, como dermatites, e tam-bém atacar o estômago com gastroenterites e diarreias.

No ano passado, a quali-dade da água da prainha do Riacho foi classificada como ruim – ou seja, permaneceu como imprópria para banho entre 25% e 50% do tempo, ou entre 90 e 180 dias.

As outras quatro prainhas (duas no parque Estoril, uma no clube do sindicato dos metalúrgicos e outra no clu-be Tahiti, já em Ribeirão Pi-res) fecharam 2012 com clas-sificação regular – imprópria por até 25% do tempo.

Em 2008, todas foram classificadas como regula-res. De lá para cá, apenas a do Riacho piorou.

A balneabilidade é me-dida pela Cetesb a partir da quantidade de amostras de bactérias como a E.coli, tra-zida pelos esgotos.

Por esse motivo, segun-do Uladyr Ormindo Nayme, técnico do setor de Águas Superficiais da Cetesb, a piora está mais ligada ao despejo dos rejeitos sem tra-tamento do que ao compor-tamento dos banhistas.

Às margens da rodovia Anchieta, espaço recebe turistas em busca de atividades náuticas e dos quiosques e restaurantes que servem frutos do mar | ANDRÉ AMERICO/METRO ABC

ANDRÉVIEIRA METRO ABC

5.000pessoas costumam visitar a prainha do Riacho Grandenos finais de semana.

Região está recebendo obras de melhorias | ANDRÉ AMERICO/METRO ABC

A má qualidade das águas da prainha do Riacho Grande não prejudica a revitalização do entorno, segundo a Pre-feitura de São Bernardo.

As transformações na re-gião incluem a construção de calçadão, deck, novos mobiliários urbanos e me-lhorias no comércio, ilumi-nação e paisagismo.

“A proposta foi criar es-paços de convivência e me-lhorar as condições de ali-mentação e bem estar dos

moradores e turistas”, infor-mou a administração. “O pa-pel fundamental das águas da prainha é a contemplação da represa e da área de vege-tação. O banho não é objeto de fomento”, disse.

AtrasosA revitalização do Riacho Grande é um dos primeiros projetos do prefeito Luiz Ma-rinho (PT), que falou pela primeira vez sobre o plano em fevereiro de 2009, dois

meses após sua posse. Ape-sar do anúncio, o acordo com o ministério do Turismo só saiu em dezembro.

Iniciadas em junho de 2011, as obras deveriam ficar prontas no início de 2012, de-pois março deste ano e agora só deverão ser entregues no segundo semestre.

O projeto custará R$ 5,3 milhões – 90% de verbas fe-derais. O atraso nos repasses é a justificativa para a exten-são dos prazos. METRO ABC

Qualidade das águas não interfere no projeto de SBC

Aposta de revitalização, prainha do Riacho é a mais poluídaBalneabilidade. Única classificada como ruim, prainha ficou entre 25% e 50% do tempo no ano passado como imprópria para banho

Volta tranquila do LitoralO motorista que deixou para fazer ontem a viagem de vol-ta do feriado prolongado de Corpus Christi não encon-

trou congestionamentos no sistema Anchieta-Imigran-tes, que liga a capital ao Li-toral. O excesso de veículos

provocou apenas pontos de lentidão, como na saída da Praia Grande e na Padre Ma-noel da Nóbrega. METRO ABC

Emprego segue estávelA pesquisa mensal de em-prego e desemprego no ABC, realizada pela Fundação Sea-de/Dieese em parceria com

o Consórcio Intermunicipal, mostra que a taxa de desem-prego segue estável. O índice oscilou de 10,1% para 10,2%

entre março e abril. O con-tingente de desempregados na região foi estimado em 143 mil pessoas. METRO ABC

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ABC, SEGUNDA-FEIRA, 3 DE JUNHO DE 2013www.readmetro.com |04| BRASIL

ECT ARTICULA COMPRA DA CTT, O CORREIO PORTU-GUÊS. A estatal brasileira Empresa de Correios e Te-légrafos (ECT) está inte-ressada na privatização da estatal de correios por-tuguesa CTT, e este será um dos principais obje-tivos da viagem da pre-sidenta Dilma Rousseff a Lisboa, no dia 10. Ofi-cialmente, ela vai a um evento que marca o en-cerramento do Ano Brasil Portugal. O eventual inte-resse da ECT na CTT foi confirmado por fontes de ambos os governos.

FLERTE ANTIGO. O presi-dente da ECT, Wagner Pi-nheiro, esteve pelo me-nos duas vezes em Lisboa para prospectar a compra da portuguesa CTT.

BOATO FAMÍLIA. A rima é pobre, mas útil para caso do Bolsa Família na PF: quando mais aparecem versões e nenhum fato, mais se amplia o boato.

FATURAMENTO EXTRA. A OAB nacional apelou ao Conselho Nacional de Jus-tiça para pôr fim à apro-priação, pelos tribunais de justiça, dos rendimen-tos financeiros gerados por depósitos judiciais, principalmente precató-rios.

RENDA GARANTIDA. Há 15 anos, no RS, a Justiça obri-gou a telefônica CRT a de-positar R$ 5 bi em uma ação. Não julga o caso, e continua recebendo ren-dimentos.

CHI*#NA*&GLIA! Dilma usa seu impressionante estoque de palavras du-ras sempre que se refere

a Arlindo Chinaglia (PT--SP). Só fala em demiti-lo da liderança.

ELA BATE E ESCULACHA. Os cortes de R$ 2 bilhões no Itamaraty decorrem do desprezo de Dilma pela Casa e por Antonio Pa-triota, o mais fraco chan-celer das últimas déca-das, espécie de “boneco de Judas” da presidenta. Embaixadas devem eco-nomizar luz, aluguel, te-lefone e, quem sabe, pa-pel higiênico.

Prestes a viajar ao exterior, o presidente Juscelino Ku-bitschek foi advertido pelo ministro da Casa Civil, An-tonio Balbino, que o vice João Goulart assinaria atos pendentes. O mais impor-tante era o preenchimento de uma ambicionada vaga de tabelião de notas no Rio de Janeiro. JK pediu uma lista telefônica de Curiti-ba, correu os dedos numa

página qualquer e se fixou num nome cheio de con-soantes. Acrescentou ou-tras e ordenou:

- Faça o ato de nomea-ção desse sujeito aqui.

- Mas, presidente, nin-guém vai encontrar essa pessoa para a posse...

JK sorriu, mineiramente:- Exato. Quando eu vol-

tar, revogarei o decreto e nomearei outro.

PODER SEM PUDORComo enganar o vice

COM ANA PAULA LEITÃO E TERESA BARROS WWW.CLAUDIOHUMBERTO.COM.BR

Política

CLÁUDIO [email protected]

“[O ÍNDIO MORTO] FOI VÍTIMA

DE VIGARICE PATROCINADA PELA

FUNAI.”

DEPUTADO ALCEU MOREIRA (PMDB-RS) CULPANDO A FUNAI PELA TRAGÉDIA NA

DESOCUPAÇÃO

Arlindo Chinaglia | ANTONIO CRUZ/ABR

1Haddad. Ao lado da mi-

nistra da Cultura, Mar-ta Suplicy, o prefeito Fernando Haddad (PT) participou da Parada na avenida Paulista. METRO

2Feliciano. O deputado e

pastor Marco Feliciano (PSC-SP) foi lembrado por grupos que partici-param da festa. METRO

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1 . ALEXANDRE MOREIRA/BRAZIL PHOTO PRESS/FOLHAPRESS

2 . J. DURAN MACHFEE/FUTURA PRESS

Imagens Multidão colorida aquece a PaulistaMesmo com a chuva da tar-de de ontem na capital, a 17ª edição da Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bisse-xuais e Transgêneros) levou uma multidão ontem à ave-nida Paulista. Segundo a pre-feitura, o público chegou a 3,5 milhões de pessoas. A PM contesta a prefeitura e diz que cerca de 600 mil acompa-nharam os 17 trios elétricos a partir das 13h.

O ponto alto do evento foi a saída do trio da can-tora Daniela Mercury, que foi com a namorada. A ca-da música, ela emendava discursos contra homofo-bia, racismo e intolerância religiosa. O alvo principal da cantora foi o deputa-do e pastor Marco Felicia-no (PSC-SP), que preside a Comissão de Direitos Hu-manos da Câmara dos Deputados.

“Se a gente tirou um pre-sidente, não é possível que o governo mantenha na co-missão alguém que não nos representa”, disse.

Feliciano também foi al-vo da ministra da Cultura, Marta Suplicy, que compa-rou a manutenção do depu-tado à frente da comissão a

uma “tragédia grega”. Mar-ta acompanhou o evento ao lado do prefeito Fernan-do Haddad (PT).

A festa seguiu sem ocor-rências graves até a praça da República, onde foram reali-zados shows de Mariene de Castro e de Ellen Oléria.

Segundo a PM, 30 pessoas foram atendidas nos postos de atendimento. A maioria pelo consumo de bebidas. A CET informou que por volta das 19h30, a Paulista já esta-va liberada. METRO

Parada Gay. Chuva não desanimou público que participou da festa. Cantora Daniela Mercury criticou o deputado Marco Feliciano

Público lotou a avenida Paulista | J. DURAN MACHFEE/FUTURA PRESS

Garrafa de vinho químico saía por até R$ 10 Embora a GCM (Guarda Civil Metropolitana) tenha pro-metido fechar o cerco contra a venda de vinho químico durante a Parada do Orgu-lho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros), a bebida era encontrada facil-mente durante o evento.

Feito com álcool comum, corante e groselha, o produ-to era vendido em garrafas de um litro que custavam de R$ 8 a R$ 10. Ainda era possível aproveitar a pro-moção de duas garrafas por R$ 15. Ambulantes vendiam a bebida em mochilas, saco-las e caixas de isopor.

O balanço de apreen-sões será divulgado ho-je pela prefeitura. No ano passado, 3,5 mil garrafas de vinho com suspeita de adulteração foram apreen-didas durante a realização da Parada Gay. METRO

17trios elétricos animaram o público que compareceu à 17ª Parada Gay.

O motorista que retornou ontem à capital encontrou trânsito carregado. Na Ban-deirantes, o congestiona-mento chegou a 40 km por volta das 19h. Para quem voltou do litoral sul, o prior trecho era na saída de Praia Grande.

Foram registrados três acidentes. Uma mulher morreu após ser arremes-sada para fora do carro em uma colisão com outros dois veículos no km 105 da Anhanguera. Na Dutra, um engavetamento bloqueou por 30 minutos uma faixa na altura de São José dos Campos. O carro do depu-tado estadual Celso Giglio (PSDB) capotou na Castello Branco. A esposa do parla-mentar morreu. O deputa-do foi levado para o hospi-tal Albert Einstein. METRO

Feriado. Acidentes causam duas mortes em São Paulo

Veículo capota na Anhanguera | GUSTAVO EPIFANIO/FOTOARENA/FOLHAPRESS

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ABC, SEGUNDA-FEIRA, 3 DE JUNHO DE 2013www.readmetro.com |06| {ECONOMIA}

REUNIÃO, SIM.PERDA DE TEMPO, NÃOA reunião termina e fica a impressão de que não rendeu nada. Isso ocorre com frequência maior do que deveria, uma armadilha para os negócios de qualquer porte. Como não dá para eliminar esses encontros da rotina das empre-sas, o melhor a fazer é tornar o compromisso o mais pro-dutivo possível. Se vale a máxima de que tempo é dinhei-ro, desperdiçá-lo com conversa fiada é prejuízo.

Nas micro e pequenas empresas (MPEs), que têm núme-ro menor de funcionários, uma reunião pode mobilizar to-do ou quase todo o pessoal. Por isso, a primeira coisa a se pensar é na real necessidade de marcar o encontro. Não ha-veria outra forma eficiente de tratar o tema? Uma troca de e-mails não resolve? É possível reduzir o número de reu-niões, eliminando as que, no fundo, não têm razão de ser?

Quanto aos participantes, só deve comparecer quem realmente está envolvido no assunto.  Caso contrário, o su-jeito será um mero ouvinte. Se a presença de uma pessoa não é fundamental, por que chamá-la? Seria melhor dei-xá-la de fora e depois comunicar o que foi decidido. Ou en-tão, fica só durante o debate de tema a ela pertinente. Esse é um procedimento que deve ser explicado antes para que ninguém se sinta excluído.

Reunião tem de ter hora para começar e acabar. Deve iniciar com quem estiver presente, sem retomar o assun-to já encerrado quando o atrasado chegar. A regra não se aplica, por motivos óbvios, quando o ausente for o dono da empresa ou alguém que tem informações-chaves.

O condutor da reunião tem papel fundamental. É ele quem coloca as questões a serem tratadas na mesa, deter-mina o tempo para cada uma, evita a perda de foco puxan-do de volta para a discussão os dispersos e corta conversas paralelas e divagações.

Para a reunião render, é bom os convidados receberem antecipadamente a pauta, com objetivos e dados relacio-nados para se prepararem.

Após o encontro, enviar e-mail para os participantes com o resumo do que foi resolvido e as incumbências de cada um também é importante.

Reunião sem direcionamento e objetivos vira bate-pa-po. É desperdício de tempo: fala-se muito, decide-se pouco e a produtividade da empresa é prejudicada.

Empreendedorismo

BRUNOCAETANO [email protected]

Bruno Caetano é diretor superintendente do Sebrae-SP e mestre e doutorando em Ciência Política pela Universidade de São Paulo. O Sebrae-SP é uma instituição dedicada a ajudar micro e pequenas empresas a se desenvolverem e se tornarem fortes. Saiba mais em www.sebraesp.com.br

Quem está devendo sabe co-mo pode ser chato conver-sar com o credor. Mas uma leva de empresas prome-tem facilitar a negociação, e o melhor: usando a inter-net, conforme a disponibili-dade do interessado.

Uma das primeiras a inaugurar o novo estilo de cobrança foi a Serasa Expe-rian, com o serviço Limpa Nome (veja mais ao lado). Há, entretanto, uma série de outras plataformas, que permitem, inclusive, que o devedor faça a proposta.

Esse é o caso do Quitei.com, que procura as em-presas credoras a pedido do consumidor. Uma outra iniciativa é o Creditar.com, que atende pequenas em-presas ou mesmo autôno-mos com problemas com clientes devedores.

No GuiaBolso.com, a ideia é outra: ajudar o con-sumidor a sair do aperto, classificando sua situação fi-nanceira e dando sugestões de conduta. “A maioria das pessoas entra no site já em situação de desespero, com a dívida rolando”, conta Thiago Alvarez, um dos do-nos da plataforma. O Guia-

Bolso.com apenas orienta, não faz a negociação.

Sônia Amaro, superviso-ra institucional da Proteste (Associação de Consumido-res), alerta que o consumi-dor precisa estar muito cien-

te do valor de suas dívidas antes de lidar com um dos sites de intermediação.

“Às vezes, as empresas passam os gastos com a co-brança para o devedor, e is-so é ilegal”, ressalta. “É claro

que o consumidor inadim-plente pode ser penalizado, mas nos termos da lei.” A multa aplicada não pode ser de mais de 2% do valor da dívida, e o juros não devem exceder 1% ao mês. METRO

Seu bolso. Em época de endividamento crescente, o consumidor tem alternativas para lidar com os credores. Especialistas alertam, porém, contra eventuais abusos de intermediadores

Empresas negociam dívidas pela internet

COM A CORDANO PESCOÇOO número de endividados é recorde no país. Veja alternativas on-line para a negociação de débitos:

SERVIÇO

CRIADO EM

COMOFUNCIONA

QUANTOCUSTA

LIMPA NOME

outubro de 2012

o consumidor inadimplente recebe uma carta contendo

uma senha. Com ela, acessa o site e visualiza o

valor das dívidas e as condições de negociação do credor. O internauta

pode concordar ou sugerir uma contraproposta

gratuito para o consumi-dor. As empresas pagam ao

site um valor que varia conforme a base de dados

de inadimplentes

QUITEI.COM

novembro de 2012

o consumidor é quem procura a empresa. Ele

cadastra a dívida na plataforma, com uma

proposta de negociação. Também é possível fazer

simulações. O site entra em contato com o credor para apresentar as condições

gratuito para o consumi-dor. As empresas pagam ao

site uma porcentagem conforme o tamanho de

sua carteira

CREDITAR.COM

março de 2012

a empresa ou o autônomo credor de alguma dívida

cadastra o título, e a equipe do site envia as

notificações de cobrança. Se, em 120 dias, não

houver negociação, o valor pago pela empresa

é devolvido

gratuito para o consumi-dor. As empresas pagam um valor que varia de R$ 60 a R$ 150, dependendo

do número de títulos

64,3%das famílias têm alguma conta não pagaDE ACORDO COM A CNC (CONFEDERAÇÃO NACIONALDO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO)

O dólar encerrou a sexta-feira no mais alto patamar em qua-tro anos, chegando a R$ 2,14. Mesmo com a intervenção do Banco Central, que tentou frear a especulação, a moeda americana disparou.

No mês, o dólar acumu-lou valorização de 7,04% fren-te ao real. “A tendência mun-dial é de valorização do dólar, só que tudo tem um teto. En-tão, o mercado está testando”, disse Reginaldo Siaca, da Ad-vanced Câmbio.

Os mercados mundiais es-tão reagindo à possibilidade de o Federal Reserve, o banco

central dos EUA, reduzir em breve seu estímulo monetário diante dos sinais de recupera-ção da maior economia do mundo. Caso tomada, essa de-cisão limitaria a oferta global de dólares. METRO COM AGÊNCIAS

Câmbio. Dólar tem maior alta em quatro anos

Os brasileiros gastam com cigarro o dobro do valor que usam para comprar ar-roz e feijão. Segundo André Braz, economista da FGV (Fundação Getúlio Vargas), 1,20% da renda média men-sal vai para o vício, enquan-to 0,60%, para a compra dos dois ingredientes.

O valor médio em reais

não é calculado, pois depen-de do tipo do cigarro.

“O governo implemen-tou uma política de aumen-to de imposto do produ-to para desestimular, mas, ainda que o número de fu-mantes esteja menor, eles sustentam o vício a um pre-ço maior”. lembrou André Braz. METRO COM AGÊNCIAS

Vício. Gasto mensal com cigarro é maior doque com arroz e feijão

Mesmo com aumento do preço, fumantes sustentam hábito |RODRIGO BOERIN/FOTOARENA

Cotação preocupaquem vai sair de férias

CARLOS EDUARDO DE QUADROS/FOTOARENA

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ABC, SEGUNDA-FEIRA, 3 DE JUNHO DE 2013www.readmetro.com |08| {MUNDO}

Após três dias de intensos protestos, os mais violen-tos em anos na Turquia, o primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan acusou a oposição de incitar os ma-nifestantes. Erdogan, líder do AKP (sigla para Partido da Justiça e do Desenvolvi-mento), de raízes islâmicas, chamou os participantes de “saqueadores”.

“Nós achamos que o principal partido de oposi-ção, que está fazendo cha-mados à resistência em ca-da rua, está provocando os protestos”, disse o premiê, a uma emissora de TV.

Segundo Erdogan, que cumpre seu terceiro man-dado, o Partido Popular Re-publicano é o responsável pela disputa “ideológica”. A legenda, criada em 1924, fundou o Estado secular moderno turco, com prin-cípios laicos.

“Essa reação é baseada em ideologia”, afirmou o premiê, cuja visão conser-vadora irrita muitos turcos liberais. Erdogan também rejeitou críticos que o cha-mam de autoritário.

Os protestos começaram na última sexta-feira e se es-palharam por ao menos 67 ci-dades do país. O estopim foi a poda de árvores em uma pra-ça de Istambul, para a cons-

trução de uma mesquita.Os manifestantes recla-

mavam da mudança, quan-do foram duramente re-preendidos pela polícia. A ferocidade da resposta cho-cou turcos e turistas e gerou críticas dos Estados Unidos, da União Europeia e de gru-pos de direitos humanos.

Ontem, novas marchas ocorreram na capital Anca-

ra e em Istambul. Embora menos intensas, elas deixa-ram dezenas de feridos.

“Em primeiro lugar, não queremos a polícia por aqui, pelo menos por alguns dias. Depois, queremos que Erdogan peça desculpas pu-blicamente e pare com o projeto”, resumiu Enis Oza-car, 35, ao jornal “El País”.

METRO

Em Ancara, a capital, centenas de pessoas ficaram feridas | UMIT BEKTAS/REUTERS

Primeiro-ministro turco culpa oposição por série de protestos

Francisco apelou para a “humanidade” dos sequestradores | GIAMPIERO SPOSITO/REUTERS

Da sacada do apartamento papal, no Vaticano, o papa Francisco lembrou os “mui-tos” conflitos que ocorrem no mundo e condenou as “trágicas consequências” da guerra na Síria.

Francisco denunciou a “praga dos sequestros” no país árabe, expediente usa-do tanto por tropas do regi-me quanto por rebeldes. Ele lamentou que o conflito te-nha atingido um povo que deseja a paz e pediu orações à “amada Síria”.

No sábado, o pontífice se encontrou com o presidente uruguaio, José Mujica. Ateu e ex-guerrilheiro, o líder uruguaio foi chamado de “homem sábio” pelo papa.

Atentado em DamascoNo domingo, a explosão de um carro-bomba em Damas-co, capital da Síria, deixou nove mortos. O país também assiste ao confronto entre re-beldes e combatentes do gru-po radical Hezbollah, na fron-teira com o Líbano. METRO

“Se eles qualificam de ‘ditador’ alguém que

serviu o povo, não tenho nada a dizer. Minha única preocupação foi a de servir o meu país.” TAYYIP ERDOGAN, PRIMEIRO-MINISTRO

Ângelus. Na oração dominical, papa condena violência na guerra síria

O tornado que atingiu o Es-tado americano de Oklaho-ma, no centro-sul dos EUA, na sexta-feira, deixou 10 mortos. Entre as vítimas, es-tão três caçadores profissio-nais de tempestades.

“Tim Samaras era o me-lhor e a última pessoa que você pensaria que algo as-sim pudesse acontecer”, disse o fotógrafo Tony Lau-bach, que trabalhava há seis anos com um dos caçadores.

As tempestades também atingiram o Estado vizinho

do Missouri. Lá, duas pes-soas morreram com a for-ça dos ventos. Nos dois lu-gares, a maioria das vítimas foi pega de surpresa, quan-do estava na estrada.

Os EUA vivem a tempo-rada anual de tornados, que surgem principalmente na região centro-sul, devido ao aumento das temperaturas.

Há treze dias, um tornado de categoria EF-5, a maior da escala, devastou uma cidade de Oklahoma. Vinte e quatro pessoas morreram. METRO

Oklahoma. Mortes após tornado sobem para dez

A Suprema Corte do Egito de-terminou ser ilegal a lei pe-la qual a câmara alta do Par-lamento, conhecida como Conselho Shura, o senado do país, foi eleita.

De acordo com a TV esta-tal, a Justiça considerou as eleições para o conselho (no início do ano passado) in-constitucionais, porque par-tidos apresentaram candi-datos a vagas destinadas aos independentes.

A câmara, entretanto, não

será dissolvida até a esco-lha de um novo Parlamento. As eleições ainda não foram marcadas, mas, segundo o presidente Mohamed Mursi, podem começar em outubro.

A decisão da corte deve aumentar a tensão entre a Irmandade Muçulmana, li-gada a Mursi, e o Judicário. Os islâmicos veem como ne-cessárias reformas judiciais, para remover os nomeados durante o regime de Hosni Mubarak. METRO COM AGÊNCIAS

Justiça do Egito declaracâmara alta inconstitucional

Sede do Conselho Shura, o senado egípcio, no Cairo | AMR ABDALLAH DALSH/REUTERS

Turquia. Manifestantes se reúnem pelo terceiro dia e denunciam a truculência policial. Helicópteros despejaram bombas de gás lacrimogêneo e centenas de pessoas ficaram feridas

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ABC, SEGUNDA-FEIRA, 3 DE JUNHO DE 2013www.readmetro.com {CULTURA} |13|◊◊2

CULTURA

Merlin

Estreia hoje a quarta

temporadaO canal Sony Spin exibe

esta noite, às 21h, o começo da quarta

temporada da série cheia de aventuras mágicas

e dragões.

Quando Alan Moore e Da-ve Gibbons criaram a série “Watchmen” em 1986, o mundo dos quadrinhos foi tomado por uma reviravol-ta. Inspirado em histórias e traços mais comuns ao que era feito no meio indepen-dente das HQs, sua cria con-quistou inúmeros fãs pelo mundo.

Vinte e sete anos depois, chega ao Brasil uma minis-série controversa, “Antes de Watchmen”, com o primei-ro número, “Coruja” (Pa-nini, 108 págs., R$ 12,90), uma reunião das quatro edi-ções originais sobre o per-sonagem, lançado no ano passado nos Estados Unidos pela DC Comics, criado por J. Michael Straczynski, com arte de Andy e Joe Kubert e editada por Len Wein – o mesmo de “Watchmen”.

Controversa porque, ape-sar de quase toda a equipe que trabalhou em “Watch-men” na década de 1980

estar reunida novamente, uma figura emblemática foi totalmente contra o lança-mento: “Sinto algo além da raiva. É comércio feito em cima de arte. Tenho orgulho de ‘Watchmen’, mas a série está cercada por muitas me-mórias tóxicas”, disse Moo-re em um vídeo publicado por ele na internet.

Algumas lojas nos EUA e Europa se recusaram a ven-der o prequel e mesmo al-guns fãs também ficaram com o pé atrás. “A DC só queria um produto novo pa-ra lucrar em cima da ‘mar-ca’ ‘Watchmen’. Daí qual-

quer ideia nova que tenha vindo para ‘acrescentar’ ao original para mim é pu-ra cascata. Não só de Wein, mas de todos os envolvi-dos”, opina o jornalista Márcio Padrão, especia-lista em HQs.

Egos à parte, além de “Antes de Watchmen: Coru-ja”, os fãs brasileiros terão outras seis edições até o fi-nal do ano, que vão apresen-tar as origens dos persona-gens Espectral, Minutemen, Comediante, Ozyman-dias, Rorschach e Dou-tor Manhattan.

HQ. Envolta em polêmicas, série ‘Antes de Watchmen’ chega ao país e mostra a origem de sete personagens da história criada por Alan Moore em 1986

O começo de tudo“Sinto algo além da raiva. É comércio feito em cima de arte. Tenho orgulho de ‘Watchmen’, mas a série está cercada por muitas memórias tóxicas.”ALAN MOORE, CRIADOR DE “WATCHMEN”

Coruja abre a série “Antes de Watchmen” RE

PROD

UÇÃ

OPAULOBORGIA METRO SÃO PAULO

“ANTES DE WATCHMEN:

CORUJA”J. MICHAEL

STRACZYNSKIPANINI, R$ 12,90

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ABC, SEGUNDA-FEIRA, 3 DE JUNHO DE 2013www.readmetro.com |14| {CULTURA

O espetáculo “Terça Insana” será apresentado gratuita-mente no Shopping ABC, em Santo André. As encenações ocorrem às 20h de quinta, sexta, sábado, e terminam no dia 11, véspera de Dia dos Namorados.

Os atores Grace Gianou-kas, Guilherme Uzeda. Ag-nes Zuliani, Sidney Rodri-gues, Darwin Demarch, Mila Ribeiro, Renato Caldas e Ar-thur Khol fazem interpreta-ções de humor inteligente e cotidiano. Entre os persona-

gens estão a “Mulher Moder-na”, “Adolescente”, “Ponto de Vista” e “Astrogyldo Star”.

A Terça Insana foi criada em 2001 pela atriz Grace Gia-noukas. A ideia do espetácu-lo é a criação de personagens que possam, a cada sema-na, ser colocados em novas situações.

As apresentações do gru-po são em comemoração ao mês dos namorados.

Confira abaixo as apre-sentações de cada dia.

METRO ABC

Risada garantida. Artistas encenam diversos personagens durante quatro dias no Shopping ABC. Entrada é gratuita

Arthur Khol está em “Velha a fiar” | DIVULGAÇÃOGrace Gianoukas interpreta “Adolescente” | DIVULGAÇÃO

com

GRACE GIANOUKASAGNES ZULIANISIDNEY RODRIGUES

com

AGNES ZULIANIDARWIN DEMARCHMILA RIBEIRO

com

GRACE GIANOUKASRENATO CALDASARTHUR KHOL

ESPETÁCULO 'TERÇA INSANA'As apresentações começam às 20h e a entrada é gratuita

Mulher Moderna, Ruivo do Toillete, Adolescente e Zildo

Margarida, Astrogyldo Star e Leila e Laila

Carmencita, Pitboy e Sindica

Especial NamoradosPonto de Vista, Blitz eA Velha a Fiar

Quinta-feira6/6

7/6

8/6

11/6

Sexta-feira

Sábado

Terça-feira

Shopping ABC Av. Pereira Barreto, 42, centro, Santo AndréONDE

com

GRACE GIANOUKASGUILHERME UZEDA

‘Terça Insana’ é atração gratuita em Santo André

As quartas musicais do mês de junho, em Santo André, serão de música brasileira e blues, com shows gratuitos.

Na próxima quarta, Car-linhos Brasil se apresenta às 20h. O músico já foi pro-fessor no conservatório de Mauá, além de ter tocado ao lado do cantor Jorge Ben Jor.

Dia 12 é a vez de Mimi e Regional, que toca desde os anos 50 e utiliza instrumen-tos como cavaco, bandolim, clarineta e acordeom.

O blues de Carlos de Luc-ca e Bocatto encerra as quar-tas musicais com uma com-binação de trombone e guitarra. O Teatro Municipal fica na Praça 4º Centenário, s/n°, Centro METRO ABC

Quartas musicais têm canções brasileiras e blues

Carlinhos Brasil já fez shows ao lado de Jorge Ben Jor | DIVULGAÇÃO

A banda The Beat Beatles se apresenta quinta feira, às 20h30, no Teatro Lauro Gomes, em São Bernardo.

O show mostra a tra-jetória dos Beatles, des-de a “beatlemania”, quan-do eles usavam terno e um corte de cabelo diferen-te para a época, até o mo-mento em que eles esta-vam prestes a se separar.

Os ingressos para a exi-bição custam R$ 40 (an-tecipado até quarta-fei-ra), R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia-entrada).

O Teatro Lauro Gomes fica na rua Helena Jac-quey, 171, Rudge Ramos, São Bernardo.

METRO ABC

Cover dos Beatles faz show no Lauro Gomes

Show conta em detalhes a trajetória dos Beatles| DIVULGAÇÃO

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ABC, SEGUNDA-FEIRA, 3 DE JUNHO DE 2013www.readmetro.com {CULTURA} |15|◊◊

“Sem Proteção” é o nono fil-me dirigido por Robert Red-ford, e apenas o terceiro em que ele dirige e atua simul-taneamente. O longa, que es-treia na amanhã, fala sobre os membros da Weather Under-ground, uma organização mi-litante, e algumas vezes vio-lenta, que combatia a Guerra do Vietnã.

Liberal de longa data, Red-ford fala constantemente da natureza política de seu fil-me. Mas, ao Metro, abordou outro ponto de vista. “Se ti-ver que destacar o que é mais importante para o meu per-sonagem, a resposta é óbvia: o amor de sua filha”, expli-ca. Na trama, quando os fede-rais começam a cercar ex-mi-litantes responsáveis por um violento roubo a banco, o per-sonagem de Redford, inocen-te, entra em fuga para limpar seu nome.

“O que acontece quan-do você é totalmente com-prometido e apaixonado por algo na juventude e em se-guida tudo evapora? Você deixou para trás, cansou, e evoluiu, mas está preso àqui-lo por causa de uma armadi-lha que criou para si mesmo quando jovem”, explica Red-ford sobre o contexto histó-rico de Jim Grant, seu per-sonagem. Mas não é sobre o passado que o filme fala. É

sobre a vida. “Qual é o cus-to? Não é sobre aquele rou-bo, em 1970. Esse é apenas o ponto de partida. É um filme sobre a vida agora”, conclui.

Ao conversar com Red-ford, é impossível esquecer de “Todos os Homens do Presi-dente”, clássico de 1976 sobre o caso Watergate, que vem à tona. “Não era sobre o Water-gate, nem sobre o presiden-

te Nixon”, afirma. “Era sobre aqueles dois caras e o traba-lho que eles fizeram. Queria explorar algo que muita gen-te não conhecia bem: como os jornalistas trabalham e conseguem uma história?”

E, tão inevitável quanto fa-lar de seu clássico, é não ten-tar arrancar algo sobre seu papel na sequência de “Capi-tão América”. Ele, no entanto,

não vai além. Apenas reforça que aceitou o papel porque “queria fazer algo diferente”.

Ele está mais interessa-do em falar de “All is Lost”, de J.C. Chandor, em que vi-ve um homem que tenta so-breviver a uma enorme tem-pestade no Oceano Índico. Ele está sozinho em cena, não há diálogos. “Foi mui-to cansativo, um desafio físi-

co. Mas eu realmente gostei, porque eu estava colocando a mim mesmo pra fora ali”, conta. Há semelhanças com “O Velho e o Mar”, clássico do escritor Hemingway, ele ri. “Não, esse é muito mais agitado. Muito mesmo”.

História. Em novo filme, ator e diretor vive drama ligado à Guerra do Vietnã

Robert Redford vive Jim Grant, um homem que precisa fugir para provar sua inocência em um roubo a banco realizado nos anos 1970 | DIVULGAÇÃO

Festival

Rock in Rio planeja expansãoDurante um evento pa-ra apresentar produtos licenciados com a mar-ca Rock in Rio, a vice--presidente executiva Ro-berta Medina confirmou que o festival está perto de anunciar edições na na Turquia e nos Estados Unidos. O RiR acontece este ano no Brasil, de 13 a 22 de setembro. METRO

Arte

Ai Weiwei divulga clipe de metalO artista e ativista chinês Ai Weiwei colocou ontem na internet um videocli-pe da música “Dumbass”, que escreveu para falar sobre os três meses que passou preso, há quase dois anos. Na época, ele foi acusado de sonegação de impostos e até de liga-ções com a pornografia. Desde então, ele foi proi-bido de usar o Twitter e também de viajar para o exterior. METRO

MATTPRIGGE METRO INTERNACIONAL

Redford olha o

passado

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ABC, SEGUNDA-FEIRA, 3 DE JUNHO DE 2013www.readmetro.com |16| {VARIEDADES

Metro Pergunta

Siga o Metro no Twitter:

@jornal_metro

Você acha que a diretoria do Santos acertou ao demitir o técnico Muricy Ramalho?

Leitor fala

@PedroMorealeSim, o Muricy fez história pelo Santos, mas acredito que seu tempo já passou.

@RafaGottschalkAcho que não. Perder nomes de peso como Muricy e Neymar em tão pouco tempo abala qualquer equipe.

@FabioSanca1Sem dúvidas. O estilo de jogo do Mu-ricy é completamente diferente do fu-tebol do Santos.

MatagalO motorista desavisado pode ter seu veículo riscado pelos galhos e folha-gens que não param de crescer no can-teiro central da rua José Amazonas, no Centro de Santo André. Aquilo lá é uma vergonha, pois o mato já invade uma parte da pista e a prefeitura, que fica a menos de um quilômetro dali, não consegue ver o desleixo que o lo-cal se transformou. Além disso, por ser uma região escura (e com buracos na pista, uma das principais da cidade) o cidadão vira alvo fácil dos crackeiros que por ali ficam a pedir um trocado para os motoristas. Será que nenhum secretário ou “autoridade” passa por ali quando vai para casa? CLARA BERNARDES – SANTO ANDRÉ, SP

SemáforoCom tanto engenheiro de tráfego na região fica difícil entender um semá-foro com tantas fases na divisa en-tre Santo André, São Bernardo e São Caetano, na avenida Príncipe de Ga-les. Está na hora de dar um jeito nes-se congestionamento diário.EUCLIDES FONTANA – SANTO ANDRÉ, SP

Regente de seu signo, Mercúrio faz bom aspecto com Netuno, o que despertará sua criatividade para solucionar assuntos profissionais. Interação com temas espirituais.

Possibilidades para mudar a maneira de vivenciar relações de vínculo emocional. Esclareça sentimen-tos ou más impressões que tinha com pessoas especiais.

Horóscopo Está escrito nas estrelas www.estrelaguia.com.br

Os invasores

Cruzadas

Sudoku

Metro web

Para falar com a redação: [email protected] também no Facebook: www.facebook.com/metrojornal

Período especial para organizar as despe-sas ligadas ao lar. Você está propenso a se dedicar a assuntos an-tigos que estão pendentes. Nostalgias frequentes na relação a dois.

Momento para refletir sobre atitudes com pessoas importantes ao seu redor. Gestos prestativos são essenciais, mas procure identificar o equilíbrio entre solidariedade e sacrifício.

Bom momento para se dedicar a par-cerias e novos grupos capazes de proporcionar boas convivên-cias profissionais. Algumas amizades tomarão sua dedicação.

O trabalho e os negócios recomen-dam uma postura de estratégia, tanto com informações que deve preservar como em assuntos que tem interesse em desvendar.

Acordos que envolvam finan-ças devem ser observados de maneira cautelosa. Tente fazer ajustes e eliminar certas despesas que lhe são desnecessárias.

Tendências para lidar com assuntos que provocarão mudanças no ambiente profissional. Priorize o que for mais essencial e imediato para resolver nas finanças.

Mercúrio faz bom aspecto com Netuno, regente de Peixes. Influência especial para solucionar assuntos que envolvam documentos. Período positivo para novos estudos.

Tendência para lidar com descobertas no setor profissional e com mais dedicação para ajustes diante de parcerias que tenha. Atitudes mais cuidadosas e sentimentais.

Questões pendentes com bu-rocracias materiais e jurídicas deverão ser vivenciadas com mais empenho. Época especial para trocar conhecimentos.

Assuntos importantes relacionados a estudos e atividades culturais tomarão sua dedicação. Posturas sentimentais e mais romantismo com assuntos amorosos.

Dois Mil Toques

CRIMINALIDADE OU TERRORISMO? Clóvis Rossi levantou a questão numa de suas últi-mas colunas na Folha: “por que o ataque a um solda-do britânico numa rua de Londres é um ato de ter-rorismo e a penca de ataques que ocorrem todos os dias em São Paulo, não é?”.

Rossi tem razão, estamos em estado de pré-pânico ao sair à rua, a pé, ao parar num sinal vermelho, ou ao entrar num restaurante qualquer nos melhores bair-ros, onde a síndrome do arrastão está sempre presen-te. O medo que sente esse cidadão, a esconder valores, já é uma punição, mesmo que não ocorra nada.

Até algum tempo, esses crimes sucediam em lugares mais remotos, de que a gente só ouvia falar na apuração das zonas eleitorais em época de eleição. Para nós, havia uma escapatória um tanto reacionária: “é região de gen-te drogada, deve ser acerto entre quadrilhas”...

Não mais, gente drogada sim, por aqui mesmo: aí está a cracolândia a chocar o público chique que deixa a Sala São Paulo após um concerto, embora por seu es-tado de degradação total, aquelas figuras não pareçam uma ameaça latente. A sensação de pena e de choque de quem vê a cena é fugaz, até o próximo concerto.

Agora não, a coisa chegou perto e os bandidos esti-mulados pela droga estão atacando em vários pontos da cidade, com o agravante para a vítima, de que não basta mais entregar as posses: um tiro na cabeça pode ser o corolário de um assalto bem-sucedido e sem rea-ção. Começa a haver alguma discussão sobre se essa “não-reação” seria mesmo a melhor maneira de defen-der a sociedade. Fossem terroristas, a reação seria ime-diata, e os agressores não durariam muito tempo.

Como avô de oito netos, tenho uma verba anual para repor celulares e fones de ouvido que vão sendo “expropriados”.

Confesso que não está mais dando. Se não me falham as contas, nos últimos dois anos foram dois celulares da-queles caros, e dois fones de ouvido grandes, de netos di-ferentes, sendo que dois deles habitantes do Rio de Janei-ro. Ali, a farra dos bandidos é na porta de um prestigioso colégio da Gávea, uma verdadeira coleta de eletrônicos, sem nenhuma emoção por parte do bandido, que conhe-ce o largo espectro policial e jurídico da sua impunidade.

Para ficar no tema sabe-se que os grupos de ladrões têm sempre um menor para puxar o gatilho, que não pode ser punido e sai da sua fase de “educandário” com a ficha limpa.

Não parece que seja o caso de falar de diminuição da idade legal. Basta fazer como na Inglaterra, onde o julgamento é pela gravidade do crime. Não existe me-nor de idade para um crime maior.

ROBERTO [email protected]

Roberto Muylaert é jornalista, editor, escritor, e diretor da RMC Editora. Foi presidente da ANER - Associação Nacional dos Editores de Revistas, presidente da TV Cultura, e ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

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ABC, SEGUNDA-FEIRA, 3 DE JUNHO DE 2013www.readmetro.com {ESPORTE} |17|◊◊

Com um a menos desde a expulsão de Denilson aos 16 minutos da etapa final, o São Paulo arrancou um empate por 0 a 0 contra o Atlético-MG, na ‘arapuca’ do Independência – defi-nição dada por Juvenal Ju-vêncio, presidente trico-lor, após a goleada sofrida no estádio que eliminou o time da Taça Libertadores.

O São Paulo, mesmo sem Jadson, a serviço da Seleção, foi melhor em campo na primeira par-te do confronto, mas não soube aproveitar o nítido desgaste do adversário –

que teve um jogo dificíli-mo contra o Tijuana na úl-tima quinta-feira.

No Atlético-MG, Ronal-dinho Gaúcho, que era dú-vida, jogou, assim como os demais titulares, com exceção de Réver e Ber-nard, que estavam na Se-leção. Mas também não conseguiu chegar à vitó-ria, apesar de pressionar o rival.

Com o resultado, o time comandado por Ney Fran-co perdeu os 100% de apro-veitamento no Campeona-to Brasileiro, mas manteve a liderança. METRO

Raça. Com dez em campo durante quase todo o 2º tempo, São Paulo segura o empate com o Galo

Tricolor evita ‘arapuca’ e arranca empate em BH

Rogério Ceni fez boas defesas na parte final do confronto | PEDRO VILELA/AGIF/FOLHAPRESS

3ESPORTE

Victor; Marcos Rocha (Josué), L. Silva, G. Silva e

Richarlyson; Pierre (Rosinei) e L. Donizete ; D. Tardelli, Ronaldinho e Luan (Guilherme); Jô. Técnico: Cuca

Rogério Ceni; Douglas, Lúcio, Paulo Miranda e

Carleto (Juan); Denilson , Rodrigo Caio, Maicon e Lucas Evangelista (Wellington); Osvaldo e Aloísio (Rodolpho). Técnico: Ney Franco

00

• Arbitragem. Sandro Meira Ricci (PE), auxiliado por Alessandro Rocha de Matos (BA) e Altemir Hausmann (RS)

ATLÉTICO-MG

SÃO PAULO

“Mesmo com um jogador a menos,

conseguimos segurar o placar. O time todo está de parabéns.”

LÚCIO, ZAGUEIRO DO SÃO PAULO

Santos

BielsaO Peixe está decidido a contratar Marcelo Bielsa

para o comando técnico do time após a demissão de Muricy Ramalho. ‘El loco’

tem contrato com o Athletic Bilbao (ESP) até junho, e já iniciou conversas com a diretoria santista, mas os salários pedidos pelo

argentino assustam. A lista de opções também tem Mano Menezes, Dorival Júnior, Guto Ferreira, da Ponte Preta, Marquinhos

Santos, do Coritiba, e Gerardo Martino, do Newell’s Old Boys.

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ABC, SEGUNDA-FEIRA, 3 DE JUNHO DE 2013www.readmetro.com |18| {ESPORTE}

No novo Maracanã, quase pronto, a Seleção Brasileira demonstrou velhos proble-mas. No amistoso que mar-cou a reabertura do maior templo do futebol nacional, o Brasil ficou no empate por 2 a 2 com a Inglaterra. Fred e Paulinho marcaram para os donos da casa. Chamberlain e Rooney anotaram os gols in-gleses. Todos na etapa final.

Foi uma tarde de festa, com motivos para se animar e problemas para se preocu-par. Neymar – que se apre-senta hoje ao Barcelona – atuou com a camisa 10 e brilhou no 1o tempo. Mas su-miu no 2o. Os mais de 78 mil torcedores apoiaram o time quase o tempo todo, mas pe-garam no pé de Hulk.

As arquibancadas do Ma-racanã vibraram com o Bra-sil, como há tempos não se via. E o time mostrou atitu-de e bom futebol especial-mente nos 45 minutos ini-ciais. No segundo tempo, deu brechas na marcação e man-teve o jejum de quatro anos sem vencer um adversário tradicional.

O Brasil volta a campo no próximo domingo, em amis-toso com a França, na Arena Grêmio, em Porto Alegre, no último teste antes da Copa das Confederações. METRO

Reencontro. Na reabertura do Maracanã, Seleção brilha no 1º tempo, tem dificuldades na etapa complementar e fica no empate por 2 a 2 com a Inglaterra. Fred e Paulinho marcam

Seleção em obras

1Neymar com a 10.

O número da camisa de Neymar não foi a única novi-dade. O atacante que vestiu a camisa 10 ao invés da 11, que normalmente usa, atuou mais centralizado no meio de campo durante o 1o tempo. METRO

2Apoio da torcida. Os mais de 78 mil torcedores que lotaram o Mara-

canã incentivaram o time. Mas vaiou Hulk e pediu a en-trada de Lucas em algumas oportunidades. METRO

3Eficiência inglesa. O volume ofensivo da Inglaterra foi menor, mas os

visitantes conseguiram balançar as redes. Primeiro com Chamberlain, após boa triangulação, e depois com Roo-ney (foto), em belo chute de fora da área. METRO

1

2

3

1 . IDE GOMES/FRAME/FOLHAPRESS

2 . BRUNA PRADO/METRO RIO 3 . BRUNA PRADO/METRO RIO

Cenas

Julio Cesar; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e

Filipe Luís (Marcelo); Luiz Gustavo (Hernanes), Paulinho (Bernard), Oscar (Lucas), Hulk (Fernando) e Neymar; Fred (. Damião). Técnico: Luiz Felipe Scolari

Hart; Johnson (Chamberlain), Jagielka,

Cahill e Baines (Ashley Cole); Carrick, Jones, Lampard, Milner e Walcott (Rodwell); Rooney. Técnico: Roy Hodgson

22

• Gols. Fred aos 12, Chamberlain aos 21, Rooney aos 33 e Paulinho aos 36 minutos do 2o tempo.

• Arbitragem. Wilmar Roldan (COL).

BRASIL

INGLATERRA

“Merecíamos a vitória, pelo volume de jogo que tivemos. Adotamos uma postura ofensiva do começo ao fim.”

FRED, ATACANTE DO BRASIL

InacabadoO novo Maracanã foi reaberto após dois anos em reforma, ainda que longe de estar pronto para a Copa do Mundo de 2014. Os arredores do estádio apresentam problemas com entulho e falta de higiene. | FOTOS: CELSO PUPO/FOTOARENA

Novo Maracanã encantou torcedores e jogadores | DANIEL MARENCO/FOLHAPRESS

“Jogamos muito bem no 1º tempo, mas no 2º eles equilibraram. Estou feliz por ter feito um gol no novo Maracanã.”

PAULINHO, VOLANTE DO BRASIL

Fred foi o autor do primeiro gol no novo Maracanã: “É uma honra muito grande anotar meu nome nesse estádio” | WILDES BARBOSA/O POPULAR/FOLHAPRESSW

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ABC, SEGUNDA-FEIRA, 3 DE JUNHO DE 2013www.readmetro.com {ESPORTE} |19|◊◊

Castroneves chegou na 8ª colocação ontem | CHRIS TROTMAN/GETTY IMAGES

F- Indy. Rodada dupla mantém Helinho na ponta

Kanaan. Piloto que venceu as 500 Milhas de Indianápolis não foi bem em Detroit e ficou apenas com a 12ª posição ontem

900 vezes Roger FedererRoger Federer, número três do mundo, bateu Gilles Simon por 3 sets a 2, avançou às quartas de Roland Garros e, de quebra, cravou sua 900ª vitória na carreira. O rival do suíço será o francês Jo-Wilfred Tsonga (8o), que eliminou Viktor Troicki. Já o brasileiro Bruno Soares, atuando ao lado da americana Lisa Raymond, passou para segunda rodada nas duplas mistas com a vitória sobre a parceria tcheca Andrea Hlavackova/Lukas Dlouhy. | MATTHEW STOCKMAN/GETTY IMAGES

A Fórmula Indy viveu um final de semana diferente com a corrida dupla em De-troit – uma no sábado e ou-tra ontem. E, mesmo sem vencer nas duas provas nos Estados Unidos, o brasilei-ro Helio Castroneves conse-guiu se manter na liderança do campeonato, com o mes-mo número de pontos de Marco Andretti.

O francês Simon Page-naud, da Schmidt Hamil-ton, venceu a segunda cor-rida da etapa de Detroit, a sétima da Fórmula Indy. Foi a primeira vitória do pi-loto da categoria. James Ja-kes ficou em segundo e Mi-ke Conway, que ficou com a primeira colocação na pro-va de sábado e largou na po-le neste domingo, comple-

tou o pódio.Castroneves, da equipe

Penkse, acabou com o oi-tavo lugar. Vencedor das 500 Milhas de Indianápo-lis, Tony Kanaan – o outro brasileiro da prova – não te-ve um grande fim de sema-na em Detroit. Neste domin-go, o piloto da KV Racing foi o 12º, uma posição melhor que o da prova do dia ante-rior. METRO

206pontos têm Helio Castroneves, da Penske, e Marco Andretti, da Andretti Autosport. Os dois pilotos dividem a liderança da temporada 2013 da Indy.

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