2009 Volume 4 Cadernodoprofessor Geografia Ensinomedio 1aserie Errata - Pags. 17,33
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Geografa - 1a série - Volume 4
O que pode ser observado? Deve-se estimular os
alunos a se concentrarem na lógica que relacionaas formações vegetais e o relevo, neste caso, a alti-
tude. Para tanto, é preciso se familiarizar com os
tipos de formação vegetal. Aqui convém deixar
em suspenso as interpretações para antes oferecer
ferramentas novas para esse trabalho.
Na Figura 1 aparecem os nomes de três
formações vegetais: estepe, savana e oresta.Como se classicam as formações vegetais? Para
responder a esta pergunta, peça aos alunos que
observem e analisem o quadro (Figura 2)
para ajudar na organização do olhar sobre
as massas vegetacionais.
Figura 1 – Variação vegetacional segundo altitudes (“segundo andares”). Fonte: Elaborado especialmente para oSão Paulo faz escola.
Tipos de formação vegetal
Estratos Características Estratos constituintes Formações vegetais
ArbóreoÁrvores, plantas comtronco. Variam de 2,3metros a 80 metros.
Dominante: arbóreo.Secundários: arbustivo eherbáceo.
Floresta
Arbustivo
Arbustos, plantas semtroncos, com galhos ede pequena altura.
Dominante: arbustivo.Secundários: arbóreo eherbáceo.
Savana(*)
Herbáceo
Ervas, plantas semtronco e sem galhos.Vegetação rasteira.
Dominante: herbáceo.Secundário: arbustivo.
Pradaria
(Estepe)
Dominante exclusivo: herbáceo. Tundra
(*) As savanas podem, em algumas situações (margens de rios, por exemplo), não ter nenhum estrato claramente dominante.
Figura 2 – Tipos de formação vegetal. Fonte: Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola.
Para acompanhar o aproveitamento con-
ceitual dos alunos, apresente algumas ques-
tões sobre o quadro da Figura 2. E aqui um
comentário: o olho treinado é uma soma: visão
natural + pensamento (critérios teóricos, por
exemplo). Eis uma questão fundamental justa-
mente sobre a chave do quadro:
Variação vegetacional segundo altitudes (ou “andares”)
5 000 m Glaciares Glaciares
4 000 m Glaciares Rochas nuas
3 000 m Rochas nuas Estepe
2 000 m Estepes esparsas Árvores esparsas
1 000 m Floresta conífera Savana
0 m Floresta temperada Floresta densa
Região de clima temperado Região de clima tropical
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Geografa - 1a série - Volume 4
há séculos na distribuição de árvores frutífe-
ras ao longo das muitas trilhas de caça. Feita
essa breve descrição, proponha aos alunos aquestão do alcance geográco das ações desse
agrupamento. Qual é a escala geográca dessas
ações humanas?
Exemplo 2: quando uma sociedade mo-
derna e desenvolvida atua sobre a superfície
de seu território, as transformações são bem
mais amplas e integradas do que as exerci-
das pelo grupo indígena em seu próprio ter-
ritório, mesmo que esse grupo seja nômadee atue sobre vários locais. O grau de modi-
cação da superfície natural é incomparável.
Numa sociedade moderna, a população se
multiplica e se concentra em cidades que
têm um volume impressionante de obras e
edicações.
A questão sobre a escala geográca das
ações dessas sociedades pode ser proposta
nos seguintes termos: Até onde são sentidas
as ações desses agrupamentos? Elas cam
restritas apenas a seu território ou o ultra-
passam, chegando mesmo à escala global?
A princípio, analise a reação dos alunos so-
bre as diferenças escalares entre as ações dos dois
grupos humanos. É provável que eles percebam
as diferenças, pois os exemplos são contrastan-
tes. Mais uma vez, peça-lhes que registrem suas
ideias sobre as ações humanas, destacando a es-cala e as transformações no espaço. Um recurso
para organizar essas constatações é propor aos
alunos um quadro sintético.
Peça à classe que, em grupos, preencha os
espaços em branco do quadro:
Comparando a escala geográca das ações humanas
Agrupamentos humanos Escala Transformações no espaço
Grupo indígena Local e regional (reduzido) Moderadas
Sociedade moderna Local, regional e global Intensas
Para concluir esse segmento de construção
do raciocínio sobre escalas dos fenômenos geo-
grácos, exponha o seguinte comentário:
As ações da sociedade estadunidense e dasinstituições e empresas que ela cria ultrapas-
sam os limites de seu território e chegam até
o Brasil. Embora a erupção de um vulcão no
Equador não nos afete aqui no Brasil, não
podemos dizer o mesmo quanto à política co-
mercial de uma grande empresa norte-ame-
ricana de roupa esportiva ou alimentação
fast-food. As forças mobilizadas nos EUA
muitas vezes conseguem atingir a escala glo-
bal. Será que elas chegam também à China eao Japão?
O trabalho sobre a discussão das escalas
dos fenômenos geográcos é essencial para
construir um raciocínio espacial.
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