181355431 Experiencias Fora Do Corpo Fundamentos PDF

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ExperinciasFora do orpoFundamentos

Cesar S. Machado

www.metaconsciencia.com


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ndice

1 INTRODUO............................................................................ ........... 5

1.1 O que so Experincias Fora do Corpo.............................. 51.2 Somos Conscincias................................................. ................. 71.3 A Conscincia e as Experincias Fora do Corpo............. 81.4 Dimenses e Tipos de Conscincias................................... 101.5 Corpos........................................................................................... 11

2 RELATO E ANLISE DE UMA EFC............................................ 14

2.1 Relato............................................................................................ 142.2 Anlise.......................................................................................... 15

3 CARACTERSTICAS DAS EFCs....................................................... 17

3.1 Fases da EFC............................................................................. 173.2 EFCs e os Ciclos do Sono...................................................... 183.3 Nveis de Lucidez................................................................. .... 183.4 Todos passam por Experincias Fora do Corpo............. 203.5 Riscos das EFCs.............................................................. .......... 203.6 Durao das Experincias.......................................... ............ 223.7 Lembrana das Experincias................................................. 233.8 Catalepsia Projetiva.................................................................. 24

4 BENEFCIOS DAS EFCs.................................................................... 25

5 PROJETORES FAMOSOS.................................................................. 28

6 TCNICAS......................................................... ....................................... 29

6.1 Tcnicas Projetivas................................................................... 29

6.2 Tcnicas para Rememorao das EFCs............................ 336.3 Tcnica para Anulao da Catalepsia Projetiva.............. 36

7 CONCLUSES.................................................................. ...................... 37

Para Saber Mais........................................................................................... 39


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Apresentao

Prezado Leitor

Esse livro foi criado para descrever os fundamentos acerca do fenmeno das

Experincias Fora do Corpo EFCs. Como o amigo poder constatar ao longo dessas

pginas, esse fenmeno, tambm conhecido por viagem astral, desdobramento, arrebatamento

e outros termos mais, ocorrem com todas as pessoas, estejam elas conscientes disso ou no.

Muitas obras j foram escritas pelo o tema. As poucas que obtiveram vendas mais

expressivas so, de tempos em tempos, reimpressas. Felizmente, hoje em dia, pode-se

encontrar bastante informao sobre EFCs na Internet. Apesar disso, quem se interessar

sobre o assunto ter que realizar uma longa pesquisa, ler muito, para poder comear a

entender esse aspecto de nossas vidas.

Esse volume, criado para ser disponibilizado livremente na Internet, indicado para

as pessoas que esto introduzindo-se nas EFCs. Procuramos descrever alguns dos aspectos

mais fundamentais e importantes sobre o assunto e disponibilizamos, tambm, algunsprocedimentos tcnicos que o leitor poder experimentar para ter suas prprias experincias

de forma lcida.

No se trata de um trabalho meramente terico, pois, alm de estudar o tema h

muitos anos, esse autor teve certo nmero de experincias que demonstraram que os conceitos

aqui expostos esto condizentes com as situaes reais.

Para cumprir sua finalidade de orientar os iniciantes, apresentada no final do livrouma bibliografia com as melhores obras do gnero, assim como links para alguns bons sites

na Internet para o leitor explorar.

Tenha um bom proveito e, se desejar, encaminhe dvidas, crticas construtivas e

sugestes para esse autor.

Braslia-DF, 28 de fevereiro de 2008

[email protected]


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1 INTRODUO

1.1 O que so Experincias Fora do Corpo

O que somos? O que estamos fazendo aqui? Para onde estamos indo? Essasperguntas afligem a humanidade desde que os primeiros homens, em temposimemoriais, que comearam a se dedicar a pensar em algo que no fosse tosomente a alimentao ou a mera sobrevivncia.

Mesmo passados centenas de milhares de anos aps essas perguntas teremsido formuladas pela primeira vez na face da Terra, se indagamos a uma pessoaqualquer, escolhida a esmo, o que ela , ou como ela define a si mesma, queresposta teremos? Um ser humano; um homem-mulher; um animal racional;um ser capaz de pensar e sentir; um ser vivo composto por conjuntos declulas; um complexo de molculas em interao.

Como voc, leitor, pode perceber, todas as respostas, dentro de certaperspectiva, esto corretas, porm todas elas baseiam-se naquilo que foi ensinado aestas pessoas ou naquilo que elas podem, no momento, perceber objetivamente.Mas ser que somos apenas isso? A resposta obvia: no! Somos muito mais doque meras emanaes eletroqumicas de um meio aquoso. Isso j admitido pelacincia h muito tempo.

O grau de complexidade da estrutura fisiolgica e psquica do ser humano imensamente maior e mais sofisticado do que qualquer outro sistema vivo ouartificial conhecido na Terra. Mais ainda, a cincia j dispe de fortes evidncias de

que ns, em essncia, somos mais do que nossos sentidos fsicos podem perceber.Existem evidncias de que existimos alm da estrutura corporal que usamos nomomento. Isso, simplesmente, muda completamente a maneira como devemos nosencarar, nos perceber e nos compreender.

A EFC - Experincia Fora do Corpo - um estado diferenciado deconscincia que evidencia essa questo, durante o qual se pode, momentaneamente,afastar-se do corpo fsico, manifestar-se com lucidez usando um outro corpo nofsico e retornar ao corpo trazendo as lembranas das suas experincias.

As experincias fora do corpo receberam diversas denominaes ao longodas ltimas dcadas:

Keshara:Termo snscrito empregado pelos hindus; Delog:Termo empregado pelos tibetanos; Desdobramento:Termo oriundo do espiritismo; Viagem astral:Termo criado pelo pesquisador americano Robert Crookal; Arrebatamento:Termo empregado em igrejas protestantes; Projeo da Conscincia:Termo tcnico usado por pesquisadores e OBE: Out-of-Body Experience, termo da lngua inglesa.


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Apesar de s agora a cincia estar admitindo esta realidade, ao longo dahistria, pessoas individualmente ou em grupos, de uma forma ou de outra,constataram que somos mais do que os sentidos fsicos conseguem perceber, o quecertamente afetou dramaticamente suas existncias. No antigo Egito, por exemplo,acreditava-se que, aps a morte do corpo fsico, o esprito, livre do corpo,

continuava a existir. Em um papiro do Livro dos Mortos existente no MuseuBritnico, o esprito livre (ba) representado na forma de uma ave Jaburusobrevoando o corpo que morreu (veja a figura apresentada a seguir).

Fig. 1: Papiro do Livro dos Mortos mostra o Balivre do corpo

Infelizmente, nos pases ocidentais, o preconceito religioso cuidou para queessas pessoas se calassem e pouco ou nada fosse registrado sobre suas experincias

e descobertas. Certamente, muitos registros foram propositadamente destrudospor contrariarem o pensamento ento vigente. Por esse motivo, dispomos demenos de dois sculos de registros sobre esse tema. Alm disso, at o incio dosculo XX, a maior parte dos livros publicados demonstra uma grande dose dedesconhecimento, empirismo e mistificaes em torno das EFCs.

Essa , portanto, uma rea onde os conhecimentos ainda esto sendoconstrudos. Se j dispomos de muitas certezas, ainda existem muitas questes queprecisam ser respondidas nesse campo.


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1.2 Somos Conscincias

Sob a perspectiva das experincias fora do corpo, podemos afirmar quetodos ns, seres humanos, somos, antes de tudo, conscincias. Mas o que umaconscincia? A conscincia pode ser considerada uma qualidade da psique humana,

um atributo do esprito, da mente, ou do pensamento humano. No mbito dasEFCs, considera-se conscincia como sendo o prprio eu. Vejamos algunssinnimos para a palavra conscincia que podero ajudar no seu entendimento:

Ficou mais fcil? Ainda no temos elementos para descrever a conscinciaem sua natureza mais ntima. Poderamos, a grosso modo, descrev-la como umprincpio espiritual, um complexo inteligente que originalmente anima o corpohumano. Se voc preferir uma definio mais tcnica, pode-se dizer que ela amatriz original das descargas eletroqumicas que fluem pela rede neuronial. aconscincia quem anima nossos corpos.

Incapaz de ser detectada pela instrumentao cientfica atualmente existente,a conscincia tem, por esse motivo, sua existncia negada pela cincia ocidentaltradicional, embora essa ltima no possa explicar um grande nmero de eventosou fenmenos que demonstram que a conscincia existe de fato.

A neurofisiologia demonstra que o pensamento (a nvel fsico) causadopelo deslocamento de cargas eletroqumicas (tomos de sdio e potssio ionizados)que se deslocam pelo circuito nervoso. O crebro processa esses impulsos deforma extremamente complexa e organizada. Para a cincia ocidental tradicional, aconscincia nada mais seria do que uma massa de neurnios interconectada de umaforma complexa. As experincias fora do corpo, contudo, demonstram que aconscincia, cuja natureza extrafsica, e no o crebro fsico, quem originalmente

gera e organiza os pensamentos.Fazendo uma analogia com os sistemas computacionais, a conscinciapoderia ser comparada ao softwaree o crebro ao hardwaredo sistema ser humano.Nos primeiros tempos da computao, dava-se muito mais valor ao hardware, mas,com o tempo, percebeu-se que o software era muito mais importante, pois elequem da vida a um sistema, possibilitado a realizao de coisas fantsticas. Damesma forma, no sculo XIX, acreditava-se que o ser humano era apenas umamquina que funcionava tal os artefatos mecnicos que comeavam a sedisseminar, tais como as mquinas a vapor. Na medida em que o conhecimentoaumentou, percebeu-se que incrvel complexidade do ser humano e daconscincia estavam muito alm das criaes tecnolgicas.


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Fig. 2: Representao da conscincia do sculo XVII


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1.3 A Conscincia e as Experincias Fora do Corpo

No mundo em que vivemos - o planeta Terra - encontramo-nos em umasituao de grande restringimento proporcionado pelo corpo fsico. Esse

restringimento impede a manifestao da conscincia em suas plenaspotencialidades, como tambm impede uma percepo mais clara da realidade quea rodeia.

Dessa forma, a maior parte da humanidade, infelizmente, ainda vivecompletamente atrelada s necessidades fsicas bsicas: comer, dormir e reproduzir.

A imensa maioria das pessoas acredita que so apenas seus corpos e, com o fimdesses, ou seja, com a morte do corpo, elas deixaro para sempre o cenrioterrestre, deixando de existir. Em resumo, acreditam que voltaro ao p de ondesurgiram. Muitas pessoas so religiosas. Tm f na existncia de uma vida futura,alm tmulo, representada de forma folclrica como o cu, por exemplo. Elas nosabem de fato o que existe alm da vida fsica, ou sequer se existe algo. Somentetm a esperana ou uma crena cega de que isso seja verdade.

Para um ainda relativamente pequeno grupo de pessoas, contudo, as coisasno so assim. De diversas formas, as percepes e outras capacidadesconscienciais podem ser expandidas, possibilitando um entendimento maior darealidade em que vivemos. Assim temos as experincias fora do corpo, o samadhi, aterapia de vidas passadas, a mediunidade, as bioenergias e um sem nmero defenmenos que comprovam o fato de que fazemos parte de uma realidade muitomaior, que mal podemos imaginar.

Como podemos desenvolver essas habilidades? Como podemos desenvolvera capacidade de sair fora do corpo conscientemente? A resposta estudando,praticando, pesquisando, no se contentando com respostas evasivas, superficiaisou limitadoras. Na figura abaixo tentamos representar o que ocorre com umaconscincia, ou melhor, com voc, quando se reencarna, ou, em outras palavras,quando se nasce no mundo fsico.

Fig. 3: Estados da Conscincia


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A conscincia todo o tringulo, mas ela somente percebe o mundo fsico (aparte escura do tringulo representa o corpo fsico). Suas percepes ficamembotadas, limitadas. Com trabalho, contudo, essas limitaes podem serreduzidas.

Observe que essa representao, assim como todas as demais que se referem conscincia e ao extrafsico so muito limitadas pois tentamos mostrar nas duasdimenses do papel o que ocorre em uma realidade multidimensional, ou seja, commais do que quatro dimenses.

Durante uma experincia fora do corpo, pode-se, por algum tempo, recobrarparte dessas potencialidades que possumos. Na prtica isso pode, conforme apessoa, significar uma expanso das percepes, proporcionando, por exemplo, alembrana de outras vidas, exoprojees (projees at outros planetas), insights(captao de idias originais), etc.

Com a morte do corpo fsico, a conscincia se liberta e pode novamente semanifestar com a plenitude de suas potencialidades em outras dimensesextrafsicas.

1.4 Dimenses e Tipos de Conscincias

O mundo material pode ser descrito como a dimenso fsica ou intrafsica.Nessa dimenso, valem as leis da fsica que conhecemos as quais atuam sobre a

matria que constitui inclusive nossos corpos. At onde podemos perceber, trata-sede uma realidade quadridimensional formada por trs dimenses espaciais e umatemporal.

O mundo material o hbitat das formas de vidas intrafsicas. Podemoschamar as pessoas que vivem nessa dimenso de encarnados ou conscinciasintrafsicas.

A cincia admite a possibilidade de existirem outras dimenses,imperceptveis aos nossos sentidos. A teoria das supercordas, por exemplo, admitea existncia de at 11 dimenses espaciais e uma dimenso temporal.

As experincias fora do corpo demonstram a existncia de outras dimenses

que denominamos, genericamente, dimenso extrafsica. No existe um nmeroestabelecido de quantas seriam essas dimenses. O certo que, quando projetadopara fora do corpo fsico, somente em condies especialssimas pode serdetectado um projetor a partir da dimenso intrafsica. A matria que constitui seuscorpos extrafsicos e a prpria realidade em que ele se manifesta so em geralimperceptveis a nossos sentidos e nossa instrumentao intrafsica.

As experincias fora do corpo podem conduzir a uma dimenso extrafsicasuperposta dimenso intrafsica, que poderamos chamar de crostal, ou podemlevar a uma dimenso extrafsica adjacente que pode situar-se tanto abaixo como

acima da superfcie terrestre.


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Na dimenso extrafsica manifestam-se os projetores, ou seja, conscinciasintrafsicas que esto vivenciando experincias fora do corpo, e as conscinciasextrafsicas ou desencarnadas, ou seja, pessoas que j passaram pela morte do corpofsico ou que ainda no nasceram.

Durante uma experincia fora do corpo, podemos nos manifestar emuma

ou mais dimenses extrafsicas. Essas dimenses so separadas por freqnciasvibratrias diferentes (usamos esses termos por falta de outros mais adequados).Quanto mais elevada for a mdia das freqncias vibratrias de uma

dimenso, mais difcil ser o acesso mesma pois o projetor ou a conscinciaextrafsica ter que igualar a freqncia vibratria do seu corpo extrafsico a dadimenso em que se deseja manifestar. A capacidade de elevar sua freqncia

vibratria pode ser exercitada e desenvolvida, contudo, ela est muito relacionadaao nvel evolutivo da conscincia. esse nvel evolutivo da conscincia quedetermina o seu padro mdio de pensamentos que, por sua vez, afetam afreqncia vibratria de seu corpo extrafsico. Em outras palavras, conscincias

pouco evoludas, afeitas ao mal ou a desequilbrios emocionais no conseguemmanifestar-se em dimenses extrafsicas muito evoludas devido incompatibilidade vibratria.

1.5 Corpos

A experincia fora do corpo um fenmeno consciencial que ocorre quandonos deslocamos para fora do corpo fsico, o soma, empregando para isso um outro

corpo de natureza extrafsica. No sabemos, com certeza, qual o nmero decorpos extrafsicos. Muitos sistemas falam em 6 corpos que somados ao corpofsico totalizariam 7. At o presente momento, o certo que podemos distinguir,com clareza, estabelecendo inclusive suas diversas caractersticas e peculiaridades,trs corpos extrafsicos alm do corpo fsico, conforme descrito a seguir:

Soma:O corpo fsico, material,Energossoma:O corpo energtico mais denso, tambm conhecido por duplo,Psicossoma:O corpo astral, tambm conhecido por perisprito eMentalsoma:O conjunto de corpos superiores, ainda pouco conhecidos.

O soma ou corpo fsico surge com o nascimento e desaparece com a morte.Constitudo de matria fsica, organiza-se em torno de um complexo de sistemas,rgos e aparelhos conforme ditado pela herana gentica descrita no DNA dospais.

O energossoma constitudo de energia extrafsica bastante densa e une ocorpo fsico ao corpo espiritual, o psicossoma, o qual sutil demais para se ligardiretamente estrutura da matria fsica que constitui o soma. Aps a morte do

corpo fsico, uma parte do energossoma se dissolve, uma parte se agrega ao


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psicossoma e, em certos casos, uma parte pode permanecer por algum tempo como soma em decomposio.

O psicossoma o corpo que geralmente usamos quando temos experinciasextracorpreas. Composto por matria extrafsica, ou seja, tomos e molculasanlogas s que existem na dimenso extrafsica. O psicossoma bastante suscetvel

aos pensamentos, como podem constatar os projetores conscientes, podendofacilmente mudar de forma, tamanho e densidade. Possuindo rgos anlogos aosdo soma, no psicossoma reside o para-crebro onde so registradas todas asexperincias da conscincia, fsicas e extrafsicas. O psicossoma tambm chamadode o corpo das emoes, pois o processo emocional manifesta-se com fora totalquando nos manifestamos por meio desse corpo. Para o projetor consciente, issopode implicar em desequilbrios que foram seu retorno ao corpo fsico. Para umaconscincia extrafsica, o processo emocional muito exacerbado pode embotarcompletamente sua lucidez, fazendo com que se gere um loop mental em torno deuma idia fixa, caracterizando uma condio de parapsicose.

O mentalsoma o corpo menos conhecido. Na realidade, experinciasvividas por vrios projetores mostram que existem corpos mais sutis do que opsicossoma. Alguns desses corpos tm forma e outros, mais sutis, no. O quechamamos de mentalsoma so, portanto, o conjunto desses corpos. Ainda seronecessrios muitos anos de pesquisas para podermos distinguir claramente essescorpos. Projetores que tiveram experincias de corpo mental relatam uma enormeexpanso das suas capacidades mentais, tanto durante, quanto aps a experincia.

Uma projeo de corpo mental seria equivalente s experincias de nirvana,samadhiou satoridescritas pelas culturas orientais.

A tabela apresentada a seguir, sintetiza alguns aspectos dos diversos corposda conscincia


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2 RELATO E ANLISE DE UMA EFC

2.1 Relato

Para tornar mais claro como ocorre uma EFC, reproduzimos abaixo o relato

de uma experincia desse tipo.

Aps um longo dia de atividades no trabalho e depois em casa, recolhi-me paradormir por volta das 22 horas. Estava cansado e com muito sono. Calculo que por voltadas quatro da manh despertei bem lentamente sentindo o corpo enrijecido pois no memovera nem um pouco. Achei que aquela condio de relaxamento era ideal para quetentasse um experimento projetivo. Passei ento a me concentrar desejando sair fora docorpo. Permaneci com essa idia em mente por algum tempo at ir perdendo a conscincia,como se fosse adormecer novamente.

Quando dei por mim novamente, me vi de p, no meio da sala de meu apartamento,voltado para sua ampla janela. Por essa janela, percebia a claridade da aurora que parecia

provir do cu. A cortina que serve quela janela estava puxada, deixando metade da janelaexposta, permitindo esta minha viso do exterior. Pareciam ser umas 5horas e 30 minutosda manh, ou seja, pouco antes do nascer do sol. Aproximei-me da janela, onde medebrucei. Da minha perspectiva, ela estava aberta ou parecia estar aberta, pois eu coloquei acabea para fora para observar o cho, trs andares abaixo, sem nenhuma dificuldade, comose no houvesse o vidro. L embaixo, uma cena chamou-me a ateno. Andando no meioda rua, vi uma mulher de cabelos compridos e pretos, trajando uma blusa de listrashorizontais pretas e brancas e cala jeans comprida. Ao seu lado havia umas quatro oucinco crianas que ela conduzia, duas em cada mo. -"Estariam fora do corpo tambm?",

pensei.Como meu corpo astral estava levssimo, enquanto segurava no parapeito da janela,

ergui-o todo sem o menor esforo, ficando flutuando na posio horizontal a um metro dopiso. Curiosamente, neste momento, parecia que eu estava me vendo de fora do corpo, de umponto deslocado.

Deixando a janela, retornei ao interior do apartamento, por onde passei a caminhar,

observando tudo atentamente para tentar detectar alguma coisa diferente ou mesmo apresena de algum ali. Ao me deslocar, caminhando, devido leveza do corpo astral, faziaum mnimo esforo e, ainda assim, cada passo que dava fazia-me flutuar um pouco, talcomo um astronauta sob efeito da baixa gravidade ao caminhar na superfcie da Lua.Conforme explorava o ambiente, fui me aproximando da porta do meu quarto. Assim quecheguei a essa porta, despertei no corpo fsico.

Levantei-me e fui at a sala onde estava, momentos antes, fora do corpo. Vi que oambiente estava bem mais escuro do que percebera fora do corpo, ou seja, no se via auroraainda e que a cortina da sala estava realmente puxada, embora a janela estivesse fechada.


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Durao:Nota-se ainda que essa EFC, assim como na maioria dos relatosdisponveis, teve uma curta durao, no mais do que uns poucos minutos desde oseu incio, quando o praticante despertou com o corpo enrijecido at seu retornoao corpo fsico.

Diferenas:Observe que, durante uma EFC, diferentemente de um sonho,existe uma seqncia lgica e cronolgica dos eventos. O projetor sabe exatamenteo que est se passando, tem plena convico de que est fora do corpo e usa sua

vontade para decidir o que vai ou no fazer.


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3 CARACTERSTICAS DAS EFCs

3.1 Fases da EFC

As EFCs variam bastante em tipo de experincia, durao e nmero de fases,mesmo para uma mesma pessoa. Estudando-se milhares de relatos de EFCs,chegou-se concluso de que essa experincia pode ser dividida em at 5 fases oumomentos distintos, cada qual contendo suas peculiaridades. Como as experincias

variam muito, o projetor pode vivenciar 3, 4 ou 5 fazes.

Fase 1: Anterior EFC. O projetor se prepara para o experimentorelaxando, lendo um livro, fazendo exerccios bioenergticos, concentrando-se, etc.

Fase 2:Sada do corpo fsico. Nessa fase, quando percebida, o projetor se v

saindo fora do corpo. A exteriorizao do corpo fsico pode ser lenta ou rpida,para cima, para baixo ou para os lados e pode envolver sensaes energticasvariadas.

Fase 3:Extrafsica. Nessa fase, quando percebida, ocorrem s experinciasnas dimenses extrafsicas.

Fase 4:Retorno ao corpo fsico: Nessa fase, quando percebida, o projetorretorna ao corpo fsico. Isso pode ocorrer lentamente ou rapidamente e tambm

pode envolver sensaes energticas variadas.Fase 5:Posterior EFC. Nessa fase rememora-se a experincia, analisam-se

os eventos e, se for o caso, a EFC registrada num dirio ou numa gravao paraposteriores anlises e consultas.

Devido a diversidade das experincias, verificam-se as seguinte combinaesde fases:

a) 1 e 5 e) 1, 3 e 5

b) 1, 2 e 5 f) 1, 3, 4 e 5c) 1, 2, 4 e 5 g) 1, 2, 3 e 5d) 1, 2, 3, 4 e 5 h) 1, 4 e 5

Dessas combinaes, a mais rara a situao d, quando o projetorvivencia todas as 5 fazes da EFC. Nesse caso, como no ocorrem lapsos da lucideze percepes, diz-se que a EFC de conscincia contnua. Muitos projetores jamaistiveram EFCs de conscincia contnua.


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3.2 EFCs e os Ciclos de Sono

O crebro produz uma atividade eltrica que pode ser medida. Essa atividade variaconforme o estado de conscincia e sua medida, feita por meio de instrumentoscomo o eletroencefalgrafo, classifica a atividade cerebral conforme a freqncia

dos sinais eltricos medidos que dada em Hertz ou ciclos/segundo:

Beta:13 a 28 Hz - Estado de viglia fsica, desperto, ateno, lucidez Alfa:7,5 a 13 Hz Meditao, serenidade, hipnagogia, hiponopompia Teta: 3,5 a 7,5 Hz Sono comum Delta:0,2 a 3,5 Hz Sono profundo, transe hipntico profundo

Ao longo de uma noite de sono, passamos por ciclos de sono alfa, teta e delta. Onmero de ciclos aumenta conforme a idade da pessoa. Pesquisas em laboratrio

realizadas desde a dcada de 60 demonstraram que as EFCs parecem ocorrer nasfases de sono profundo quando o crebro produz as ondas Teta e Delta. Contudo,esse fato deve ser encarado mais como uma tendncia do que como uma regra,pois muitos relatos demonstram que podem ocorrer EFCs sob as mais diversascircunstncias quando, aparentemente, o praticante no estaria na condio Teta ouDelta.

Fig. 4: Ciclo do Sono3.3 Nveis de Lucidez

As experincias fora do corpo no implicam o praticante estar sempreconsciente. Em nosso mundo, ocorre justamente o contrrio. Existem trs nveisgenricos de lucidez nos quais podemos nos apresentar durante uma experinciafora do corpo.

Inconscincia:A conscincia no sabe que est ou que esteve projetada.

Semiconscincia:A conscincia oscila entre a lucidez e a inconscincia. Conscincia:A conscincia sabe que est fora do corpo


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Esses nveis de lucidez caracterizam trs estados diferenciados deconscincia. Outros estados diferenciados so: o sono, o sonho, o pesadelo, ameditao, o transe hipntico, o transe medinico, dentre outros. O estadonormal ou mais comum em que nos manifestamos chamado de viglia fsica,que ocorre quando estamos despertos, lcidos, acordados.

A projeo inconsciente ocorre naturalmente com todas as pessoas da Terra.Ela ocorre fisiologicamente durante o sono, pois o relaxamento do corpo fsicoleva a descoincidncia natural dos veculos de manifestao da conscincia. Nesseestado de projeo inconsciente podemos passar pelos estados de sonhos epesadelos, por exemplo. Quando estamos projetados de forma inconsciente,geralmente permanecemos bem prximos ao corpo fsico.

Quando a conscincia se afasta do corpo fsico, ela comea a interagir com adimenso extrafsica, com outras conscincias, extrafsicas ou projetadas como ela.

Temos ento a projeo semiconsciente onde podemos misturar sonhos (criaesinternas, puramente mentais) e a realidade extrafsica. A projeo semiconsciente

mais conhecida pelo termo sonho lcido. Pode acontecer inclusive de, estandonesse estado, a pessoa se questionar se est sonhando (ou dormindo) ou se estacordada.

Na projeo consciente, sabemos, efetivamente, que estamos fora do corpofsico, sem sombra de dvidas. Nesse estado, a conscincia se manifesta comlucidez, usa o discernimento to bem ou at de forma melhor do que quando seencontra no estado da viglia, no corpo intrafsico. De onde vem essa certeza deque se est projetado? Ela pode vir da percepo da experincia desde o seu incio,quando vislumbramos a sada para fora do corpo fsico, assim como pode vir por

meio de outras circunstncias. Por exemplo, podemos nos deparar com umaconscincia extrafsica que conhecemos e que j passou pela morte do corpo fsico.Mesmo durante o estado de projeo consciente, o grau de lucidez da

conscincia varia muito, podendo ser hipoteticamente classificado da seguintemaneira:

20 %: Sabe-se que est fora do corpo mas com pouco autocontrole, 40 %:A qualidade do pensamento e das percepes deixam a desejar, 60 %: possvel pensar e agir quase normalmente,

80 %:A lucidez equivale viglia fsica, quando estamos despertos e 100 %:Estado de superconscincia

importante observar que a maioria dos projetores, inclusive aqueles quedescrevem suas experincias em livros, tem geralmente EFCs com 40 a 60% delucidez. Esse o motivo pelo qual, muitas vezes, o projetor faz algumas bobagensdurante uma EFC, por exemplo, no observando atentamente certas coisas, tendoarroubos emocionais que provocam o retorno ao corpo fsico, do trombadas emoutras conscincias projetadas como ele ou extrafsicas, tentando atravess-las

como se fossem pessoas em seus corpos intrafsicos. Essas situaes ocorrem


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devido ao nvel de lucidez deficiente que impede o uso do censo crtico e dodiscernimento de forma compatvel com aquele que expressamos no corpo fsico.

Nas EFCs com 100% de lucidez verifica-se a experincia de corpo mentalquando todas as capacidades ficam potencializadas. Esse tipo de experincia ainda bem raro, mesmo entre os projetores veteranos.

3.4 Todos passam por Experincias Fora do Corpo

Todas as pessoas tm experincias fora do corpo. Isso se d naturalmentequando dormimos, pois, as diferenas vibratrias que surgem entre os diversoscorpos, em virtude do relaxamento provocado pelo sono, provocam umadescoincidncia natural, que , em termos parafisiolgicos, necessria para ocompleto refazimento do soma, que repousa.

A maioria das pessoas nunca se d conta disso. Algumas pessoas, contudo,s vezes, despertam fora do corpo fsico ou durante o processo de descoincidncia-recoincidncia. So pegas assim em situaes para as quais no foram educadas oupreparadas, pois estudar EFCs ainda no faz parte das lies bsicas de vida emnosso mundo. Sofrem, por isso, passando por estados que variam da curiosidade aomedo e pnico. No raro pensar-se que est enlouquecendo. No Brasil, pas demuitos catlicos, comum encontrar pessoas que fizeram promessas para no maispassarem pelo terror de se verem fora de seus corpos.

Existe ainda o caso de pessoas que tm projees conscientes durante osono, mas que no tem qualquer rememorao das experincias que vivenciam. o

caso da maioria dos projetores conscientes. Existem duas explicaes para isso. Aprimeira delas que as experincias vivenciadas na dimenso extrafsica so todiferentes daquelas que a pessoa tem na dimenso intrafsica que, ao retornar acoincidncia, o crebro fsico no consegue fazer o download(baixa) das experincias

vivenciadas e registradas no para-crebro do psicossoma. A outra explicao, maisfilosfica, de que a lembrana dessas experincias no seria til para a atualcondio da pessoa na dimenso intrafsica, pelo contrrio, poderia at atrapalharseu equilbrio psquico e emocional, da porque ela automaticamente se esquecedas experincias vividas.

3.5 Riscos das EFCs

Uma das dvidas mais freqentes dos iniciantes em experincias fora docorpo quanto aos possveis perigos em se realizar essa experincia. Odesconhecimento do assunto faz muitas pessoas afirmarem que a projeoapresenta riscos inclusive para a vida do projetor.

O maior perigo da EFC no para o praticante, mas para outras pessoas queteriam algo a perder com isso. As EFCs podem por em xeque a concepo limitada

sobre a vida e o universo que nos imposta pela sociedade em que vivemos,tornando-nos mais lcidos sobre tudo. Mais lucidez significa menos suscetibilidade


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a manipulaes de todos os tipos, tais como o consumismo, o modismo, adoutrinao poltica, e por a vai. Voc consegue imaginar algo mais "subversivo"do que isso?

Com relao a problemas para a sade ou para a vida, no existem casosregistrados de pessoas que morreram porque se projetaram. Isso apesar de mais de

quase dois sculos de literatura dedicada ao assunto. A ausncia de relatos nosignifica que no seja possvel uma pessoa morrer estando projetada. Se as pessoasmorrem dormindo, natural que morram tambm durante uma projeo. Mas,nesse caso, trata-se da morte natural que ocorreria seja l qual fosse o estado demanifestao em que a conscincia estivesse. A morte do corpo fsico nada mais do que uma projeo definitiva.

Muitas pessoas temem que, caso venham a sair fora do corpo, no consigamretornar ao mesmo, no consigam achar o caminho de volta ou sejam impedidas deretornar por algum motivo. Na realidade, durante a projeo, permanecemosconectados por um poderoso elo energtico, nem sempre visvel, e as vezes

denominado cordo de prata, que torna inevitvel a volta da conscincia ao corpo.Ao contrrio do que se pensa, o problema no "como voltar ao corpo" e sim"como no voltar de imediato", pois as projees conscientes, para a maioria daspessoas, so muito rpidas.

Assim, quando se obtm uma projeo consciente, deve-se fazer o possvelpara prolongar a experincia, pois, via de regra, ela relativamente rpida,praticamente qualquer coisa provoca o retorno ao corpo fsico. Um som, um toqueno corpo fsico do projetor, uma emoo mais forte durante a experincia ou atmesmo o simples pensar no corpo fsico provocam o retorno recoincidncia dos

corpos.Outro medo muito comum por parte dos iniciantes em EFCs o de quealgum tome nosso copo fsico enquanto estamos projetados. Isso, na realidadeno pode ocorrer, pois a simples aproximao de uma conscincia extrafsica donosso corpo fsico, quando projetados conscientemente, j suficiente paraprovocar a imediata reinteriorizao.

Pessoas completamente despreparadas e com alto ndice de projetabilidade,o que pode ocorrer na infncia ou adolescncia, podem ficar perturbadas e serencaradas como doentes mentais, sendo internadas em clnicas e submetidas atratamentos com psicotrpicos, que acabam por destruir sua capacidade cognitiva.Para esses casos, o melhor tratamento uma educao adequada quanto projeo,como encar-la e domin-la.

Apesar de todas essas consideraes, obviamente no se pode afirmar que asEFCs no tenham seus riscos. Na realidade, todas as atividades humanas envolvemalgum tipo de risco: atravessar uma rua, tomar um txi, andar de bicicleta, trabalhar.Em todas essas atividades corremos algum tipo de risco, tal como sofrer algum tipode acidente mais ou menos grave. Com as EFCs no pode ser diferente.

Os adeptos do humor negro certamente costumam afirmar que "quemmorreu durante uma EFC no voltou para contar. Brincadeiras parte, se tal fato

fosse verdade, haveria um histrico de projetores conscientes que faleceu


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misteriosamente durante um experimento projetivo, ou que amanheceram mortosem suas camas. Felizmente no existe nada disso.

Deixando os riscos de vida de lado, existem outros menos definitivos, masque podem ser marcantes ou significativos. Por exemplo, um projetor podedefrontar-se com conscincias doentias fora do corpo, seja porque o projetor,

movido por interesses pessoais invadiu o territrio dessas conscincias, seja porqueele fez uma EFC assistencial. No primeiro caso, ele poder ficar prpria sorte e,quem sabe, levar consigo alguns assediadores para uma temporada de convivncia.No segundo caso, alm da autodefesa energtica que o projetor pode usar, sempreexistem os amparadores para auxiliarem o projetor nessas ocasies.

O que pouca gente sabe que o nvel de desenvoltura da imensa maioria dosprojetores conscientes exige o concurso de conscincias extrafsicas paramonitorarem seus "vos".

Assim que samos do corpo conscientemente, ou por outra, quandoadquirimos lucidez de que estamos fora do corpo, de alguma forma, os

amparadores ficam sabendo e, se j no estiverem por perto, chegam rapidinhopara evitar que faamos bobagens ou que venhamos a nos meter em encrencas.Usando uma metfora bastante atual, como se tivssemos um chip implantadocom o qual somos monitorados. Quando ficamos conscientes fora do corpo, umalarme soa em algum lugar l no alto e um anjo da guarda j vem em nosso encalo.

Existem casos de pessoas que ficam deslumbradas com suas experinciasextracorpreas e comeam a se alienar da vida intrafsica. Nesses casos,conscincias extrafsicas, que podemos chamar de amparadores, limitam acapacidade ou mesmo desativam os centros energticos que possibilitam a lucidez

dessa conscincia no extrafsico, antes que acabe descartando suas obrigaes naTerra. Afinal, ela tem um corpo fsico para manter e aes que devem serexecutadas no mundo material.

Quando estamos fora do corpo, devemos agir com grande responsabilidade,afinal, estamos transitando por dimenses que, tais como as nossas, tm suas leis eprincpios que devem ser seguidos. Para exemplificar, pense no seguinte: corretoentrar em um local onde se realiza um culto religioso ou um evento e interromp-losem mais nem menos? Como as pessoas presentes reagiriam? Uma ao como essapoderia resultar em um processo judicial ou em uma priso? Agora, imagine umasituao anloga onde voc faa algo parecido, mas na dimenso extrafsica.Naturalmente, voc no poder ser preso ou processado em outra dimenso comoseria aqui na Terra, mas certamente suas aes resultaro em algum tipo deconseqncia.

3.6 Durao das Experincias

No existe uma regra quanto durao de uma projeo consciente.Podemos dizer, contudo, que, para a imensa maioria dos projetores, essas

experincias so relativamente curtas em termos de tempo, embora possam serriqussimas em termos de vivncias.


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A sensao da passagem de tempo durante uma EFC nem sempre a mesmaque teramos na dimenso intrafsica. Pode-se ter uma EFC com poucos minutosde durao mas com tantas vivncias que, posteriormente, so necessrio horaspara se registrar tudo em um dirio.

3.7 Lembrana das Experincias

A lembrana das experincias extrafsicas varia muito, podendo ser total,parcial ou mesmo nenhuma. Um projetor veterano pode ter uma experincia ondeocorra rememorao total seguida por outra onde ocorra uma rememorao parcialou nula.

Vrios fatores influenciam na rememorao. Por exemplo, quando o projetordesperta de uma EFC, ele tem que transpor as lembranas das experinciasextrafsicas para o crebro fsico. Se por algum motivo, durante esse despertar, essatransposio no ocorrer corretamente, todas as lembranas ou parte delas podemse perder. Por exemplo, o projetor acorda com o som de um despertador. Ao invsde ficar imvel na cama, rememorando suas experincias, ele se vira e estica obrao para desligar o despertador que insiste em tocar. Logo em seguida, para seudesgosto, constata que todas as lembranas daquela noite desvaneceram-se.

Para melhorar a quantidade de lembranas de experincias extrafsicas,existem vrias tcnicas, descritas mais adiante nesse livro, que podem ajudar nesseintento.

No que diz respeito rememorao, existem ainda duas importantes

consideraes a serem feitas. Quanto mais longa for a experincia de EFC, maisdifcil ser lembrar de sua totalidade, de todos os detalhes envolvidos. Outraquesto importante que projees assistenciais promovidas por amparadores,tendem a ser apagadas pelos mesmos de nossa memria para nosso prprio bem.Esse apagar de memria pode inclusive no envolver nenhum procedimento daparte dos amparadores. Durante uma projeo assistencial, normalmente temos queser assistidos energeticamente pelos amparadores. Nesse caso, eles simplesmenteno atuam nos centros energticos do projetor que podem facilitar a rememoraoposterior das experincias extrafsicas.

importante frisar que nenhuma experincia vivida perde-se para aconscincia. Elas ficam registradas no paracrebro e podem ser recuperadasfuturamente, quando isso for importante. Por isso, no raramente, durante umaEFC, o projetor consciente pode lembrar-se de outras EFCs das quais havia seesquecido completamente e, voltando ao corpo fsico, traz a lembrana dessasexperincias anteriormente esquecidas.

Constata-se que muitas pessoas conseguem projetar-se, voluntariamente ouno, mas que no tm lembranas das experincias que vivem na dimensoextrafsica, por vezes muito lcidas. Isto muito mais comum do que se imagina.

Sabe-se que a causa fundamental destas dificuldades encontra-se na barreira

fsica e energtica oferecida pelo crebro fsico que "teima" em s registrar bem asimpresses obtidas atravs dos cinco sentidos fsicos.


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Diversos outros fatores tambm podem dificultar a rememorao. Porexemplo, no caso do projetor lidar com situaes extrafsicas completamentetranscendentes s do seu dia a dia intrafsico, a falta de paralelos pode tornar arememorao falha ou nula.

Outro fator que prejudica a rememorao a durao da experincia.

Projees conscientes muito longas dificilmente so completamente rememoradasdevido grande diversidade de situaes vivenciadas.Por fim, pode acontecer de os prprios amparadores extrafsicos atuarem

energeticamente para impedir a rememorao a fim de preservar a integridadepsicolgica do projetor.

Segundo o pesquisador Wagner Borges, quando o projetor retorna daprojeo consciente para seu corpo fsico, ocorre uma verdadeira batalha mental,pois o crebro, dentro de seu condicionamento tridimensional, rejeita asinformaes extrafsicas que a conscincia trouxe consigo. Com isso, em fraes desegundo, a conscincia projeta alguns sonhos, misturando-os s informaes

extrafsicas, aparentemente sem lgica, objetivando o sepultamento das mesmas nofundo de seu arquivo mnemnico. Assim, se o projetor perder a lucidez ao retornarao corpo fsico, ao despertar fisicamente, mais tarde, dificilmente ter algumarememorao de sua projeo, restando apenas vrios sonhos e fantasiassubconscientes.

Certas tcnicas projetivas, tal como a da postura projetiva, podem facilitar arememorao das experincias extrafsicas, ao passo que outras, como por exemploas que empregam ritmos alterados de inspirao e expirao do ar, podem dificultara rememorao. Contudo, como cada pessoa tem uma fisiologia e reaes

diferentes, os resultados do uso das tcnicas nem sempre o mesmo.Outro fator que pode dificultar a rememorao do projetor o poucoempenho em obter suas experincias projetivas e aplicar tcnicas para facilitar suarememorao.

Em certos casos, contudo, as dificuldades podem ser maiores, devido abloqueios energticos, psicolgicos ou conscienciais que demandam perseverana,por parte do projetor, para serem superados.

Nesse sentido, a atmosfera energtica no local onde o projetor tem suasexperincias, geralmente sua residncia, pode ser decisiva para obter-se umaprojeo consciente e uma boa rememorao. No raro que uma pessoa quemore em um ambiente conturbado, fsica e extrafsicamente, tenha projees aomudar-se para um local mais equilibrado em termos energticos.

3.8 Catalepsia Projetiva

A catalepsia projetiva, diferentemente da catalepsia mrbida que pode levar apessoa a ser enterrada viva, pode ocorrer de forma involuntria com qualquer um.

Esse fenmeno consiste na pessoa em questo despertar no meio da noite

em sua cama em uma condio de semi-desprendimento do corpo fsico, o que lheacarreta a impossibilidade de em mover-se, causando, s vezes, profunda


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4 BENEFCIOS DAS EFCs

As EFCs conscientes podem trazer inmeros benefcios ao experimentador.Logicamente, o grau de aproveitamento varia muito de pessoa para pessoa. Pelalgica, quanto mais experincias com elevado grau de lucidez uma pessoa tiver,

maior dever ser o seu proveito. Contudo, nem sempre as coisas ocorrem assim.Existem pessoas, por exemplo, que tiveram uma nica experincia de EFC, masque, ainda assim, foi marcante o suficiente para provocar grandes mudanas, paramelhor, em suas vidas.

Dentre os inmeros benefcios advindos das EFCs, relacionamos aseguir alguns dos mais notveis e importantes.

Autoconhecimento: As EFCs possibilitam ao praticante realizar inmerasdescobertas sobre si mesmo, sobre aspectos de suas relaes com as pessoas com

quem convive, e sobre os locais em que reside e freqenta.Compreenso da vida: As EFCs proporcionam o aumento da

compreenso sobre vrias nuances da vida que, sob o ponto de vista material,jamais seriam sequer percebidas.

Medo da Morte: Muitas pessoas tm medo da morte por achar quedesaparecero completamente com ela. As EFCs demonstram que somente ocorpo fsico morre e que continuamos a existir em outras dimenses,proporcionando assim a reduo ou mesmo a eliminao do medo da morte do

corpo fsico.

Origens e Destino: As EFCs podem auxiliar no estudo acerca de nossaorigem, de onde viemos e tambm sobre nosso futuro.

Fim dos intermedirios:As EFCs permitem reduzir ou mesmo eliminar anecessidade de intermedirios entre o praticante e intermedirios do cu taiscomo religiosos, mestres e gurus.

Idias novas: possibilitam a obteno de insights sobre idias originais taiscomo composies musicais e literrias, enredos para peas teatrais e roteiros decinema, assim como solues para toda sorte de problemas existentes na dimensointrafsica.

Contatos: possvel, por meio das EFCs, o contato com conscinciasextrafsicas evoludas, inclusive com nossos amparadores.

Rastreamento: Por meio das EFCs, possvel rastrear pessoasdesaparecidas, vtimas de seqestro por exemplo, verificar se esto vivasou no. Damesma forma, objetos desaparecidos tambm podem ser rastreados.


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Assistncia:As EFCs possibilitam prestar-se assistncia energtica a outras

conscincias intrafsicas ou extrafsicas que estejam debilitadas, com problemaspsquicos, fisiolgicos ou parafisiolgicos.

Reencontros: Por meio das EFCs, possvel reencontrar parentes ouamigos que j desencarnaram ou pessoas que se encontram muito distantes, porexemplo.

Esperana: Muitas vezes ficamos desapontados com a crueldade oudecepes da vida intrafsica. As EFCs apontam para um presente e um futuromelhor e mais amplo que aguarda a humanidade.

Parapsiquismo: O desenvolvimento das EFCs permite desenvolver ascapacidades parapsquicas que incluem a habilidade de manipular as bioenergias, a

sensibilidade, a intuio, etc.

Evoluo: Ao desenvolvermos a capacidade de ter EFCs, estamostrabalhando em prol de uma evoluo pessoal mais rpida.


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5 PROJETORES FAMOSOS

A seguir, relacionamos alguns projetores famosos, conhecidos pelos livrosque escreveram sobre suas EFCs e que constituem importante material de estudosobre o assunto.

Brasileiros:

Wagner dEloi Borges:Nascido em 1961, no Rio de Janeiro, reside em SoPaulo onde criou o IPPB Instituto de Pesquisas Projetivas do Brasil ondepromove cursos regulares sobre EFCs e temas correlatos. Considerado uma dasmaiores autoridade sobre o tema, j publicou vrios livros sobre EFCs (veja nabibliografia no final desse livro).

Waldo Vieira:Nascido em 1932 em Monte Carmelo, MG, reside em Foz doIguau. autor do livro Projeciologia, considerado a obra bsica sobre EFCs.Criou o IIPC Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia - comobjetivo de promover cursos e publicar livros sobre o assunto.

Estrangeiros:

Emanuel Swedemborg: 1688/1772. O primeiro grande projetorconhecido, escreveu vrios livros sobre suas experincias espirituais, inclusivemuitas EFCs.

Robert Alan Monroe: 1915/1995. Americano, executivo, publicou trslivros famosos sobre EFCs traduzidos para diversos idiomas. Fundou o MonroeInstitute para divulgar suas pesquisas.

Robert Bruce: 1955/. Australiano, pesquisador paranormal e projetor,publicou vrios livros desde 1999.

Shirley Maclaine:Nascida em 1934 nos Estados Unidos, cantora e artista

de cinema, publicou vrios livros, nos quais conta episdios de sua vida e suasvivncias envolvendo EFCs.

Sylvan Joseph Muldon: 1903/1971. Americano, escreveu o primeiroclssico sobre EFCs The Projection of the Astral Body publicado em 1929 e quedesmistificou para o grande pblico o assunto.

William Buhlman: Americano, o pesquisador e conferencista sobreEFCs mais conhecido nos Estados Unidos na atualidade. Publicou dois livros emantm extenso programa de divulgao sobre o tema.


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6 TCNICAS

6.1 Tcnicas Projetivas

Tcnicas projetivas so procedimentos psicolgicos, fisiolgicos ou

energticos, que nos levam a obter certos resultados que normalmente esto fora danossa rotina de desempenhos conscienciais.

Existem centenas de tcnicas para se obter EFCs. De um modo geral, todasas tcnicas tm um efeito relativo. Sua eficcia varia de pessoa para pessoa. Aadoo de alguns procedimentos preparatrios bsicos e a persistncia doexperimentador em repetir as tcnicas por muitas vezes aumentam as chances de seobter sucesso.

Nenhuma tcnica infalvel ou mais eficiente do que as outras, podendo-serevelar, portanto, um verdadeiro desafio para o experimentador selecionar uma

dentre tantas tcnicas possveis.A seguir, so apresentadas algumas tcnicas teis que podem ajudar comalguns desses desempenhos. Essas tcnicas podem ser usadas isoladamente ou emconjunto, de forma a aumentar as possibilidades de sucesso.

Lembramos ao leitor que pressupomos que os experimentos sero realizadosa noite, mas nada impede que sejam realizados em quaisquer outros horrios.

Preparao para a EFC

Seja qual for a tcnica que utilize, observe o seguinte procedimento antes deexecut-la. Recomendamos ainda que a tcnica escolhida seja repetida por pelomenos trinta dias, se possvel, consecutivos. Nesse meio tempo, fique atento paraquaisquer sensaes diferentes que ocorram antes, durante e depois do sono quepossam indicar que voc est no caminho certo.

Procedimentos Iniciais

1 - Evite comer ou beber em demasia nas horas anteriores ao sono.

2 - Recolha-se para seu quarto, a noite, em horrio no muito avanado para quevoc no esteja com o corpo cansado e, portanto, com muito sono.

3 Vista uma roupa confortvel e deite-se permanecendo, se possvel, em decbitodorsal (de barriga para cima com os braos e pernas estendidos).

4 Desligue aparelhos de TV, som ou outras fontes prximas de rudos edistraes.


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Procedimentos Finais

Ao despertar, procure permanecer imvel e rememore tudo o que ocorreudurante o experimento. Se houver uma lembrana de algo que julgue importante,levante-se, se necessrio, e registre imediatamente o que foi lembrado.

Caso precise, use uma das tcnicas de rememorao descritas nesse captulo.1 - Tcnica da Postura Projetiva

Essa tcnica baseia-se na observao, por parte dos projetores, de que apostura de decbito dorsal antes de dormir a que mais facilitas a obteno deEFCs.

Procedimento

1 - Coloque-se em decbito dorsal, com braos e pernas estendidos e separados.Opcionalmente coloque as mos sobre o trax como mostra a figura apresentada aseguir. Se usar uma coberta, que seja leve e confortvel. Opcionalmente, caso julguemais confortvel, coloque os braos sobre trax ou abdome, conforme mostra afigura apresentada a seguir.

2 - Deixe a sonolncia tomar conta de si, naturalmente, at adormecer ou, at quetenha incio o processo de exteriorizao do corpo.

3 - Verificando o surgimento de sensaes no corpo, no ambiente, percepo desons, cores, imagens ou outras sensaes, encare as mesmas com toda tranqilidadepois elas podem indicar o incio de uma projeo consciente.

Fig. 5: Postura Projetiva Decbito Dorsal


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2 - Tcnica da Saturao Mental

Essa tcnica baseia-se na autoprogramao mental.

Procedimento

Deitado na cama, evitando a ansiedade, mantenha em mente a EFC que vocdeseja ter, repetindo trs vezes seguidas, pausadamente e com toda a concentrao,a frase: hoje vou ter uma experincia fora do corpo e vou me lembrar de tudo oque ocorrer ao despertar.

Se desejar, modifique essa frase da forma que achar mais conveniente.

3 - Tcnica da EFC Assistida

Deitado na cama, j pronto para iniciar seu experimento, eleve seu

pensamento "para o alto". Pense em seus amparadores. Manifeste seu desejosincero de ter uma projeo consciente como parte importante de seu aprendizado.Repita vrias vezes que deseja ser assistido para obter uma EFC nessa noite.

Deixe a sonolncia chegar e tomar conta de si. Ao despertar, rememoretodos os eventos ocorridos durante a noite.

4 - Tcnica do Decreto

Muitas vezes, seno quase sempre, vamos dormir quando j estamos

pregados, extenuados aps uma longa jornada de trabalho, estudo, atividadesdomsticas, etc. Nessas circunstncias, difcil encontrar sequer uns poucosminutos para pr em prtica uma tcnica projetiva como a descrita anteriormente.

Nesse caso, pode-se empregar uma tcnica rpida, mas eficiente. Para ondevamos quando dormimos? Conforme descrito anteriormente, podemos ter EFCsinconscientes ou semiconscientes e nos afastarmos do corpo. Que tipo deexperincias vivenciamos ento? como se estivssemos num barco em alto mar,sem velas e sem remos, ao sabor das correntezas. Vamos para onde elas noslevarem.

O objetivo dessa tcnica estabelecer um rumo, uma direo que desejamostomar durante o perodo do sono. Muitas vezes, nossos amparadores podem atdesejar interceder ao nosso favor para que possamos aproveitar esse perodo deforma mais proveitosa, estejamos conscientes ou no, lembrando da experinciadepois ou no. Mas, s vezes eles podem ficar numa situao de expectativa comrelao a nossas intenes, pois eles no podem nos obrigar a irmos com eles.

Essa tcnica define o que voc deseja e, dessa forma, autoriza osamparadores a intercederem por voc.


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Procedimento

Estando deitado, j prestes a dormir, concentre-se. Pense em seusamparadores e repita as seguintes palavras, pausadamente: Desejo aproveitar essanoite da melhor forma possvel, permanecendo na luz, junto as foras do bem...J

defini o que desejo para mim.....Nessa noite ficarei com as foras do bem.Caso deseje, modifique essa frase acrescentando ou retirando as palavras quelhe convierem. A sentena, contudo, no deve ser muito longa, de forma que vocno durma antes de pronunci-la completamente. Se possvel repita uma, duas

vezes, at adormecer.Depois disso, observe os resultados. Compare possveis diferenas entre as

noites em que voc usa esse procedimento com outras em que no usa.

5 - Tcnica de EFC Retrocognitiva

A pessoa interessada em rememorar uma vida anterior deve escolher uma oumais msicas provenientes da regio ou pas em que supostamente teria vivido nopassado.

Caso no se tenha idia de qual pas ou regio escolher, use sua intuio ebom senso: que pases, regies ou lugares lhe chamam a ateno e lhe atraem? Sepudesse escolher, que lugar gostaria de conhecer primeiro? Esteja atento, tambm,para pases, regies e lugares que lhe trazem averso, pois tal sensao pode serfruto de existncias dolorosas ou improdutivas nesses lugares. De preferncia as

msicas devem ser da poca em que voc teria vivido. Evite rock e outras melodiasagitadas assim como "verses modernas" de msicas antigas.

Procedimento

Antes de dormir, voc deve tocar as msicas, em seu quarto, em volume nomuito alto, seja por meio de gravador ou CD-Player. Se dispuser de apenas umamsica, use a funo repetir do CD-Player ou, de preferncia, grave a msicasucessivamente em fita ou em CD de tal forma que, aps algum tempo, quando

voc j estiver dormindo, pare de tocar a musica.Mantendo a mente livre de pensamentos ou idias pr-concebidas, enquanto

se houve a msica, deve-se relaxar e adormecer de forma serena. Ao despertar, sefor necessrio, use um tcnica de rememorao das experincias extrafsicas pararepassar tudo o que lhe ocorreu noite, sejam projees, sonhos ou outros estadosalterados por que tenha passado.

Registre em papel todas as lembranas significativas, sejam sonhos,projees, etc.

O experimento deve ser repetido por 10 noites consecutivas. Registre osresultados obtidos para posterior consulta, mesmo que, primeira vista, no lhe

paream relevantes ou relacionados.


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Diante do exposto, cabe ao projetor reforar sua capacidade derememorao de experincias projetivas empregando uma ou mais tcnicasadequadas, tais como as apresentadas a seguir que podem ser empregadas de formaisolada ou conjunta.

1 - Tcnica do AutocondicionamentoAo se deitar para dormir, pode-se tentar condicionar a mente a rememorar as

experincias extrafsicas que podero ocorrer.Mantendo a mente livre de quaisquer outros pensamentos, deve-se repetir

mentalmente, vrias vezes, "vou ter uma experincia fora do corpo e vou melembrar de tudo o que acontecer quando retornar".

2 - Tcnica da Imobilidade ao Despertar

Ao despertar, mantenha-se calmo, sereno, permanecendo com os olhosfechados, efetuando pouco ou nenhum movimento com o corpo. Nessa condiorepasse todos os possveis eventos extrafsicos vividos, sejam projees ou sonhos.

Um movimento brusco ou mais intenso, um pensamento fixo pode pr tudoa perder, pois provoca-se a completa reinteriorizao do corpo extrafsico no corpofsico.

Aps a rememorao, levante-se e registre os eventos, pois o sono seguido aessa etapa pode causar a perda parcial ou mesmo total das lembranas.

3 - Tcnica do Gancho

Ao despertar, no vindo rememoraes espontaneamente, pode-se usarimagens mentais como ganchos para puxar rememoraes com pessoas, objetos oulocais de eventos momentaneamente esquecidos.

Por exemplo, pode-se pensar na seguinte seqncia de imagens, cada qualfocalizada por alguns momentos: o pai, a me, a esposa, um amigo, o animal deestimao, o prprio lugar, o mar, o cu, EFC, retrocognio, precognio,amparador, automvel, livro, escola, curso, televiso, cinema, o sol, a lua, otrabalho, o cordo de prata, avio, navio, mar, raiva, tristeza, alegria, euforia, etc.

4 Tcnica da Circulao de Bioenergias

Ao despertar, manter-se calmo e sereno. Comece ento a circular lentamenteas bioenergias tentando atingir o estado vibracional. Esta prtica pode deflagrar arememorao devido ao desbloqueio das energias.

5 Tcnica da Estimulao do Chacra Frontal

Segundo as culturas orientais da ndia e China, possumos inmeros centrosenergticos em nosso corpo. Alguns, chamados Nadis, so pequenos e so


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explorados pela acupuntura para tratamento medicinal. Outros centros chamadoschacras so maiores e esto relacionados aos principais rgos do corpo humano.

Cada chacra tem a sua importncia. Os chacras mais relacionados s EFCs,so o frontal, localizado na face, no meio da testa, e o coronrio, localizado no altoda cabea.

O chacra frontal est intimamente ligado clarividncia e rememorao.Estimulando-o, seja antes de dormir ou aps ter despertado, pode-se facilitar arememorao.

Para tanto pode-se empregar a circulao de bioenergias localizadas,estabelecendo uma circulao fechada no circuito formado pelo chacra coronrio epelo chacra frontal. As bioenergias devem ser exteriorizadas para fora do corpo porum chacra e reabsorvidas pelo outro. Depois pode-se inverter o sentido dacirculao. Esse procedimento pode ser executado durante um ou dois minutos,eventualmente por mais tempo.

Outra forma de se estimular o chacra frontal usar o dedo indicador para

jogar energia diretamente nesse chacra. Pode-se ainda estimular esse chacramentalizando uma luz no mesmo. Por fim, pode-se empregar o bija-mantra (mantraraiz ou bsico do chacra) OM para ativar esse chacra.

6 Tcnica do Dirio Multidimensional

Use um dirio multidimensional para registrar e posteriormente consultarseus apontamentos, sejam experincias intrafsicas, sejam experincias extrafsicas.

Com o tempo, o hbito de registrar as experincias pode influenciar

positivamente no processo de rememorao. O dirio pode ficar prximo camapara que no seja necessrio levantar-se para fazer um registro.

7 - Tcnica do Mantra Kanini

Quando acordar, olhe para o seu peito, toque-o levemente e repita o mantra"Kanini" para lembrar o que ocorreu durante a noite.

Kanini, na mitologia Indu a Deusa da memria. A esse smbolo encontra-se associada uma egrgora de pensamentos, sentimentos e energias relacionados rememorao.

8 - Tcnica da Interrupo da EFC

Esta tcnica consiste em despertar o projetor durante o sono, de tal formaque estando ele numa EFC, poder, em tese, rememorar o que estava fazendo ou oque estava acontecendo antes de passar por outros ciclos do sono que poderiamdificultar ou mesmo impedir sua rememorao.

Essa tcnica tem duas variantes. No primeiro caso o projetor pode serdespertado fisicamente, no meio da noite, por exemplo, s 3h da manh, por algum

tipo de despertador suave ou por outra pessoa.


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No segundo caso, o prprio projetor, ciente da necessidade de assegurar arememorao dos fatos extrafsicos que presenciou, volta por ele mesmo ao corpocom o objetivo de registrar o que se passou. Ao despertar, subitamente, sua menteretm as lembranas.

6.3 Tcnica para Anulao da Catalepsia ProjetivaA catalepsia projetiva um estado em que a conscincia desperta mas sem

estar totalmente coincidida com o corpo fsico. Nessa situao, que nada tem a vercom a catalepsia mrbida, a pessoa fica temporariamente sem poder se mexer.Nesse caso ela pode ou se concentrar para sair fora do corpo de vez e aproveitar aEFC ou mover uma parte mnima do corpo e voltar a coincidncia de vez.

A tcnica apresentada a seguir deve ser aplicada por aquelas pessoas quesentem medo ou pnico ao se verem na situao de catalepsia e que buscam poruma soluo para esse "problema".

Procedimento

Todos os dias, antes de dormir, ao contrrio de temer a catalepsia, passe adesej-la ardentemente como uma nova chance de obter uma projeo consciente.

Essa tcnica exige sinceridade pois a pessoa no pode tentar se enganar. Seno tiver uma noo exata do que vem a ser uma projeo consciente, procureinformar-se a respeito, em especial com relao s possibilidades que se abrem coma mesma. A mudana de postura faz com que, na maioria dos casos, a catalepsia

desaparea para sempre.Aparentemente, a mudana da postura psicolgica provoca algum efeito noprocesso de exteriorizao e reinteriorizao no soma, que passa a ocorrer deforma mais efetiva, sem mais se verificar a situao de "trnsito" da catalepsia.


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7 CONCLUSES

As EFCs so um fenmeno natural, inerentes condio dos seres humanospresentes, portanto, desde tempos imemoriais em nossa cultura, mascarada sob aforma de sonhos, alucinaes, devaneios ou misticismo. Trata-se de um fenmeno

fisiolgico (ou parafisiolgico) e, como tal, devem ser encaradas.Muitas pessoas j passaram por EFCs espontneas e muitas outras

continuaro a faz-lo. Aplicar tcnicas para obter EFCs, contudo, algo bemdiferente. Se formos movidos por uma curiosidade sadia, ou por boas intenes,seremos assistidos por conscincias extrafsicas os amparadores que nos guiaroe nos protegero para que no fiquemos em apuros. Por incrvel que parea,quando temos uma EFC inconsciente ou semiconsciente, muitas vezes podemosnos virar sozinhos melhor do que quando conscientes, pois, nesses casos, quandoinconscientes, agimos por instinto. Quando conscientes, temos que usar o

raciocnio lgico, o julgamento crtico, sendo muito mais influenciados pelosnossos condicionamentos. Como proceder ento numa dimenso extrafsica sedesconhecemos suas leis, seus fenmenos, mecanismos, habitantes e suas relaes?

Nesse ponto, ajudam muito o projetor o estudo permanente e a prticabioenergtica, que vo prepar-lo para entender suas vivncias extrafsicas.

Algumas pessoas tem EFCs com facilidades, expontneamente, mas so umaminoria. A maioria tem que usar tcnicas, pelejar, ter perseverana at obter algumresultado. Ao longo da vida o projetor tambm poder passar por fases de maiorprojetabilidade e mesmo de recesso projetivo, quando as EFCs poderodesaparecer por completo, at mesmo por anos a fio. Esses recessos podem ter

causas variadas, sendo as preocupaes e obrigaes com a vida intrafsica a maiscomum delas.

Um problema com o qual a maioria dos projetores tem que lhe dar com asua prpria imaginao que cria iluses e formas pensamento a todo momento,poluindo a realidade extrafsica com construes mentais e provocando, dessaforma, uma concepo deformada das suas experincias extrafsicas. Contra issodeve entrar a auto-anlise crtica das suas vivncias extrafsicas e o registrosistemtico, detalhado dessas experincias. Dessa forma, possvel evitar-se oquase inevitvel esquecimento dos detalhes das experincias, e analisa-las sob vrios

pontos de vistas, como por exemplo, sob a tica da psicologia junguiana. Nessesentido, se durante uma EFC percebemos um gato preto passeando nasproximidades, cabem as seguintes linhas de questionamentos: era real ou criado porminha mente? Se foi criado por minha mente, porque um gato? Porque era preto?Porque passeava ao invs de fazer outra coisa.

Esperamos que, no futuro, tcnicas mais eficientes e universais parapromover EFCs sejam criadas, assim como que os mecanismos de transferncia dememrias do paracrebro para o crebro fsico sejam melhor conhecidos,possibilitando um maior aproveitamento dessas experincias.

Hoje, nesse incio do sculo XXI, apenas uma pequena parcela dahumanidade vivencia EFCs de forma consciente. Em algum momento no futuro, a


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maioria das pessoas passaro a ter essas experincias e isso trar conseqnciasdecisivas no processo evolutivo da humanidade.

Nesse livro, procuramos abordar o assunto de forma a introduzir o temacom clareza e iseno. Fazemos votos ao leitor que prossiga seu aprendizado lendooutros livros, discutindo o assunto nos meios adequados e, porque no, tendo suas

prprias EFCs e ensinando aos outros aquilo o que vier a aprender.



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Para Saber Mais

Bibliografia Recomendada

Experimentos Extrafsicos.Autor: Vasco Vasconcellos. Editora DPL, So Paulo,2000. Nessa obra, o autor apresenta seus incrveis experimentos e os fenmenosque vivenciou desde a infncia, relacionados s EFCs.

Projeciologia - Panorama das experincias da conscincia fora do corpo.Autor: Waldo Vieira. Publicao: Editora IIPC, Rio de Janeiro, 1986. Comentrios:Esse livro, com 900 pginas, traz uma compilao de todas as principais obrassobre o assunto publicadas em todo mundo at 1986. considerada obra bsica

para o estudo das EFCs.

Viagem Espiritual II. Autor: Wagner Borges. Editora: Universalista, So Paulo,1995. Comentrios: Aps esgotar a verso impressa, o autor disponibilizou ocontedo integral do livro em seu site. De leitura fcil e agradvel, o livro recheado com dezenas de imagens coloridas que possibilitam um entendimentomuito melhor dos processos relacionados s EFCs. Disponvel para downloadgratuito em http://www.ippb.org.br/veolii.htm

InternetConsciencial:http://www.consciencial.orgCom uma abordagem holstica, integral e multidisciplinar, esse site disponibiliza umbom contedo sobre EFCs e assuntos relacionados.

IPPB: http://www.ippb.org.brO site contm grande quantidade de alta qualidade e disponvel para download.

Voadores:http://www.voadores.com.brEsse site publica farto material sobre EFCs. A lista de discusso voadoreshttp://br.groups.yahoo.com/group/voadores/ a maior do mundo sobre EFCscongregando milhares de pessoas em torno do tema. Algumas das tcnicas descritasnesse livro foram retiradas de: FREIRE, L. Dicas prticas de como obter maiorlucidez / memria projetiva. Mensagem recebida da lista "Voadores" administradapelo servidor [email protected] Recebida em: 26 jan 2001.

Wikipedia: http://en.wikipedia.org/wiki/Astral_projectionO melhor verbete sobre EFCs na Wikipedia.

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