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    Volume 16 nmero 02 - abril 2009

    SBD lana oDMS Journal,a mais novarevista cientficaonline sobrediabetes

    SBD e SBEM: uma conversa

    sobre o futuro

    Sociedade homenageiaMes endocrinologistas

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    O diabetes uma doena silenciosa. Sem o tratamento adequado, ele avana e pode trazer srias complicaes. Se vocsente cansao excessivo, viso embaada e perda de peso, visite o site da Sociedade Brasileira de Diabetes e informe-se.

    SOCIEDADE

    BRASILEIRA DEDIABETES

    www.diabetes.org.br

    Diabetes. Seja o primeiro a saber.

    No Brasil existem cercade 8 milhes de diabticos.E metade deles no

    sabe que tm a doena.

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    JANUVIA (fosfato de sitagliptina), MSD. INDICAES:Monoterapia:JANUVIA indicado como adjuvante dieta e prtica de exerccios para melhorar o controle glicmico em pacientes com diabetes mellitustipo 2. Terapia ComJANUVIA tambm indicado para pacientes com diabetes mellitustipo 2 para melhorar o controle glicmico em combinao com a metformina ou com um agonista de PPAR (por exemplo, tiazolidinediona) quando a dieta e os exalm do agente nico, no proporcionam controle glicmico adequado. CONTRA-INDICAES:JANUVIA contra-indicado para pacientes com hipersensibilidade a qualquer um dos seus componentes. ADVERTNCIAS: Gerais: Jno deve ser utilizado por pacientes com diabetes tipo 1 ou para o tratamento de cetoacidose diabtica. Hipoglicemia:nos estudos clnicos de JANUVIA como monoterapia e JANUVIA como parte do tratamento combinado com a metou a pioglitazona, as taxas de hipoglicemia relatadas com JANUVIA foram semelhantes s observadas em pacientes que recebiam placebo. O uso de JANUVIA em combinao com medicamentos que sabidamente causam hipoglicemiaas sulfonilurias ou a insulina, ainda no foi adequadamente estudado. Insuficincia Rena l:recomenda-se ajuste posolgico para pacientes com insuficincia renal moderada ou grave e para pacientes com IRT que requeiram hem(veja POSOLOGIA E ADMINISTRAO,Pacientes com Insuficincia Ren al).Gravidez:este medicamento no deve ser utilizado por mulheres grvidas sem orientao mdica ou do cirurgio-dentista. No existem estudos adequbem controlados conduzidos em mulheres grvidas; portanto, no se conhece a segurana de JANUVIA nessa populao. O uso de JANUVIA, assim como o de outros agentes hipoglicemiantes orais, no recomendado na gravidez. La sitagliptina secretada no leite de ratas lactantes. No se sabe se a sitagliptina secretada no leite humano; portanto, JANUVIA no deve ser utilizado por uma mulher que esteja amamentando. INTERAES MEDICAMENTOSestudos de interao medicamentosa e nos estudos clnicos, a sitagliptina no exerceu efeitos clinicamente significativos na farmacocintica dos seguintes frmacos: metformina, rosiglitazona, gliburida, sinvastatina, varfarina e anticonceporais (noretindrona ou etinilestradiol). Os pacientes em tratamento com digoxina devem ser monitorados de forma apropriada. No recomendado ajuste posolgico da digoxina ou de JANUVIA. No recomendado ajuste posolJANUVIA quando co-administrado com a ciclosporina ou outros inibidores da p-glicoprotena (por exemplo, cetoconazol); em um estudo, a ciclosporina demonstrou alterar de forma modesta, clinicamente no significativa, a farmacocda sitagliptina. Em uma anlise da farmacocintica populacional dos estudos fases I e II, foram avaliados 83 medicamentos concomitantes, aproximadamente metade dos quais eliminados predominantemente por via renal, e os resusugeriram que a sitagliptina provavelmente no seja susceptvel a interaes com outros medicamentos. REAES ADVERSAS: ATENO: este um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficcia e segurana apara comercializao, efeitos indesejveis e no conhecidos podem ocorrer. Neste caso informe a seu mdico. JANUVIA foi geralmente bem tolerado nos estudos clnicos controlados tanto em monoterapia como em tratamento combinaincidncia global de eventos adversos foi semelhante relatada com o placebo. A descontinuao do tratamento por eventos adversos clnicos tambm foi semelhante observada com o placebo. Em quatro estudos controlados com p

    trs de 24 semanas e um de 18 semanas de durao, 1.082 pacientes receberam 100 mg/dia de JANUVIA e 778 pacientes receberam placebo (dois destes estudos tambm incluram 456 pacientes que receberam 200 mg/dia de JAduas vezes a dose recomendada). No foram relatadas reaes adversas relacionadas ao medicamento que tenham ocorrido a uma incidncia 1% em pacientes que receberam JANUVIA. A incidncia global de hipoglicemia em paque receberam JANUVIA foi semelhante observada com o placebo (100 mg de JANUVIA, 1,2%; 200 mg de JANUVIA, 0,9%; placebo, 0,9%). A incidncia de eventos adversos gastrintestinais selecionados em pacientes que receberauma das doses de JANUVIA foi semelhante observada com o placebo, com exceo da incidncia mais alta de nuseas com a dose de 200 mg: dor abdominal (100 mg de JANUVIA, 2,3%; 200 mg de JANUVIA, 1,3%; placebo, 2,1%), n(1,4%, 2,9%, 0,6%), vmitos (0,8%, 0,7%, 0,9%) e diarria (3,0%, 2,6%, 2,3%).POSOLOGIA E ADMI NISTRAO:a dose recomendada de JANUVIA de 100 mg em dose nica diria como monoterapia ou em tratamento combinametformina ou um agonista de PPAR (por exemplo, tiazolidinediona). JANUVIA pode ser tomado com ou sem alimentos. Pacientes com In suficincia Renal: para pacientes com insuficincia renal leve (clearance de creatinina [CrCl]min, correspondendo aproximadamente a nveis sricos de creatinina 1,7 mg/dl em homens e 1,5 mg/dl em mulheres), no necessrio ajuste posolgico de JANUVIA. Para pacientes com insuficincia renal moderada (CrCl 30 a min, correspondendo aproximadamente a nveis sricos de creatinina >1,7 a 3,0 mg/dl em homens e >1,5 a 2,5 mg/dl em mulheres), a posologia de JANUVIA de 50 mg em dose nica diria. Para pacientes com insuficincia rena(CrCl3,0 mg/dl em homens e >2,5 mg/dl em mulheres) ou com IRT que requeiram hemodilise, a dose de JANUVIA de 25 mg em dose nica diria. JANUVser administrado independentemente dos horrios da hemodilise. Oclearancede creatinina pode ser estimado a partir da creatinina srica utilizando-se a frmula de Cockcroft-Gault (veja CARACTERSTICAS FARMACOLGICAS, PopEspecficas,Insuficincia Renal). SUPERDOSE: no existem experincias em humanos com doses ac ima de 800 mg. No caso de superdose, razovel empregar as medidas de suporte hab ituais, por exemplo, remoo de material no abdo trato gastrintestinal, monitoramento clnico (inclusive a obteno de um eletrocardiograma) e terapia de suporte, se necessrio. A sitagliptina moderadamente dialisvel, por hemodilise; ainda no se sabe se a sitagliptina dialisdilise peritoneal.REGISTRO MS: 1.0029.0172. VENDA SOB PRESCRIO MDICA.

    JANUMET (fosfato de sitagliptina/cloridrato de metformina), MSD. INDICAES: JANUMET indicado como adjuvante dieta e prtica de exerccios para melhorar o controle glicmico de pacientes com diabetesmellitustipadequadamente controlados com metformina ou sitagliptina isoladamente ou para pacientes que j comearam o tratamento combinado com sitagliptina e metformina. CONTRA-INDICAES:JANUMET contra-indicado para pcom (1) nefropatia ou disfuno renal (nveis de creatinina sric a1,5 mg/dl [homens], 1,4 mg/dl [mulheres], ou depurao anormal de creatinina; (2) insuficincia cardaca congestiva que requer tratamento farmacolgico; (3) hipersensiconhecida sitagliptina, ao cloridrato de metformina ou a qualquer outro componente de JANUMET; (4) acidose metablica aguda ou crnica, incluindo cetoacidose diabtica, com ou sem coma. JANUMET deve ser desconttemporariamente em pacientes que sero submetidos a estudos radiolgicos com administrao de contraste iodado, o que pode levar alterao aguda da funo renal (veja ADVERTNCIAS, Cloridrato de metformina). ADVERTGerais: JANUMET no deve ser utilizado por pacientes com diabetes tipo 1 ou para o tratamento de cetoacidose diabtica. Monitoramento da fun o renal:a metformina e a sitagliptina so substancialmente excretadas pelos rins; o acmulo de metformina e de acidose lctica aumenta com o grau de disfuno renal. Portanto, pacientes com nveis de creatinina acima do limite normal para suas idades no devem receber JANUMET. Em pacientes com idade avandose de JANUMET deve ser titulada cuidadosamente para estabelecer a dose mnima necessria para efeito glicmico adequado; a funo renal desses pacientes deve ser monitorada regularmente (particularmente 80 anos de idadede iniciar o tratamento com JANUMET e ao menos anualmente a seguir, a funo renal deve ser avaliada e considerada normal. Quando se prever disfuno renal, avaliar mais freqentemente descontinuar JANUMET se houver evidcomprometimento renal.Fosfato de sitagliptina: Hipo glicemia:a combinao de sitagliptina com medicamentos que sabidamente causam hipoglicemia, como as sulfonilurias ou a insulina, no foi adequadamente estudada. Cloridmetformina: Acidose lctica: a acidose lctica uma complicao metablica rara, porm grave, que pode ocorrer por acmulo de metformina durante o tratamento com JANUMET; quando ocorre fatal em aproximadamente 50% doOs raros casos relatados ocorreram principalmente em pacientes com diabetes e insuficincia renal significativa, mltiplos problemas mdico/cirrgicos, mltiplas medicaes concomitantes ou em pacientes com insuficincia ccongestiva sob tratamento farmacolgico. Hipoglicemia: pode ocorrer quando a ingesta calrica for deficiente, quando exerccios vigorosos no forem compensados por suplementao calrica, durante uso concomitante dehipoglicemiantes (tais como sulfonilurias e insulina) ou lcool. Idosos, debilitados ou desnutridos e pacientes com insuficincia adrenal ou pituitria ou intoxicao alcolica so particularmente susceptveis a efeitos hipoglicmicosconcomitante com medicamentos que podem afetar a funo renal ou resultar em alteraes hemodinmicas significativas ou interferir na disposio da metformina, tais como compostos catinicos eliminados por secreo tubular renINTERAES M EDICAMENTOSAS, Cloridrato de metformina), deve ser feito com cuidado. Estudos radiolgicos com o emprego de contraste iodado intravascular podem causar alterao aguda da funo renal e foram assoacidose lctica (veja CONTRA-INDICAES). JANUMET deve ser temporariamente descontinuado antes ou no momento do procedimento, suspenso durante as 48 horas subseqentes e reinstitudo somente aps a funo renal reavaliada e considerada normal.Estados hipxicos: JANUMET deve ser descontinuado imediatamente em casos de choque cardiovascular de qualquer causa, insuficincia cardaca congestiva, infarto agudo do miocrdio e outras acaracterizadas por hipoxemia, as quais foram associadas acidose lctica e podem causar azotemia pr-renal. Procedimentos cirrgicos: JANUMET deve ser temporariamente suspenso antes de qualquer procedimento cirrgicoprocedimentos menores, no associados restrio de alimentos ou lquidos) Ingesto de lcool: enquanto estiverem recebendo JANUMET, os pacientes devem ser advertidos contra a ingesto excessiva de lcool, aguda ou crnicalcool potencializa o efeito da metformina no metabolismo do lactato. Comprometimento da funo heptica: JANUMET deve geralmente ser evitado por pacientes com evidncias clnicas ou laboratoriais de doena heptica em razo de acidose lctica. Nveis de vitamina B

    12: em estudos clinicos controlados de metformina com 29 semanas de durao, foi observada diminuio dos nveis sricos previamente normais da vitamina B

    12, sem manifestao clin

    aproximadamente 7% dos pacientes. Recomenda-se avaliao anual dos parmetros hematolgicos para pacientes que recebem JANUMET e qualquer anormalidade aparente deve ser apropriadamente investigada e manejada. Paciendiabetes tipo 2 bem controlado previamente com JANUMET que desenvolvem anormalidades laboratoriais ou doenas clnicas devem ser avaliados imediatamente quanto evidncia de cetoacidose ou acidose lctica.Descontrole da gquando pacientes estabilizados em um esquema antidiab tico so expostos a situaes de estresse ( tais como febre, trauma, infeco ou cirurgia), pode ocorr er descontrole temporrio do controle glicmico. Ne ssas ocasies, pode ser ne

    interromper a administrao de JANUMET e administrar temporariamente insulina. Gravidez:Categoria de risco: B. Este medicamento no deve ser utilizado por mulheres grvidas sem orientao mdica ou do cirdentista. No existem estudos adequados e bem controlados conduzidos em mulheres grvidas com JANUMET ou seus componentes; portanto, no se conhece a segurana de JANUMET nessa populao. O uso de JANUMET, assim de outros agentes hipoglicemiantes orais, no recomendado na gravidez. Lactao:no foram conduzidos estudos em animais lactantes com os componentes combinados de JANUMET. Em estudos conduzidos com os compindividuais, a sitagliptina e a metformina foram excretados no leite de ratas lactantes. No se sabe se a sitagliptina e/ou a metformina so excretadas no leite humano. Portanto, JANUMET no deve ser utilizado por uma mulher queamamentando. INTERAES MEDICAMENTOSAS:Sitagliptina e metformina: no foram conduzidos estudos farmacocinticos de interao medicamentosa com JANUMET, mas sim com seus componentes individuais, sitagmetformina.Fosfato de sitagliptina: nos estudos de interao medicamentosa, a sitagliptina no exerceu efeitos clinicamente significativos na farmacocintica dos seguintes frmacos: metformina, rosiglitazona, gliburida, sinvastatina, ve anticoncepcionais orais Os pacientes em tratamento com digoxina devem ser monitorados de forma apropriada. No recomendado ajuste posolgico da sitagliptina quando co-administrada com a ciclosporina ou outros inibidop-glicoprotena (por exemplo, cetoconazol). Em um estudo, a ciclosporina demonstrou alterar de forma modesta, clinicamente no significativa, a farmacocintica da sitagliptina. Cloridrato de metformina: Gliburida: foram obsdiminuies na AUC e na C

    mxda gliburida, altamente variveis, cujo significado clnico incerto.Furosemida: em um estudo de interao medicamentosa com dose nica de metformina-furosemida em indivduos saudveis, os par

    farmacocinticos de ambos os componentes foram afetados pela administrao concomitante, porm sem alterao significativa na depurao renal de qualquer dos agentes. Nifedipina: a nifedipina parece aumentar a absoro da metfmas a metformina exerce efeitos mnimos na nifedipina. Frmacos catinicos: frmacos catinicos (por exemplo, amilorida, digoxina, morfina, procanamida, quinidina, quinina, ranitidina, triantereno, trimetoprima ou vancomicina) elimpor secreo tubular renal, teoricamente tm potencial para interagir com a metformina pela competio por sistemas de transporte tubular renal comuns. Embora tais interaes permaneam tericas (exceto para cimetidina), recommonitoramento cuidadoso do paciente e ajuste da dose de JANUMET e/ou do frmaco catinico durante a administrao concomitante. Outros: determinados frmacos tendem a causar hiperglicemia e podem levar ao descontrole glEsses incluem: as tiazidas e outros diurticos, corticosterides, fenotiazinas, compostos tireoidianos, estrognio, anticoncepcionais orais, fenitona, cido nicotnico, simpatomimticos, bloqueadores dos canais de clcio e isoniazida. Ada metformina s protenas plasmticas insignificante e conseqentemente pouco provvel a interao com frmacos altamente ligados a essas protenas, tais como salicilatos, sulfonamidas, cloranfenicol e probenecida, em comcom as sulfonilurias, que se ligam extensivamente as protenas sricas. REAES ADVERSAS: este um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficcia e segurana aceitveis para comercializao,indesejveis e no conhecidos podem ocorrer. Neste caso informe seu mdico. Em estudos clnicos controlados com placebo, que envolveram pacientes com diabetes mellitustipo 2 sob monoterapia com metformina, a adiomg de fosfato de sitagliptina uma vez ao dia foi bem tolerada. A incidncia global de efeitos adversos foi semelhante relatada para pacientes em uso de placebo e metformina. Nesses estudos, a nica reao adversa relacionada meque ocorreu uma incidncia 1% em pacientes que receberam 100 mg de sitagliptina e metformina foi nusea (1,1% ) versus 0,4% com placebo e metformina. A incidncia global de hipoglicemia em pacientes que receberam 100

    sitagliptina e metformina foi semelhante observada com o placebo e a metformina 1,3% e 2,1%, respectivamente. A incidncia de reaes adversas gastrointestinais selecionadas em pacientes que receberam sitagliptina e metformina foi semelhante observada com o placebo e metformina: nuseas, (1,3%, 0,8%), vmitos (1,1%, 0,8%), dor abdominal (2,2%, 3,8%) e diarria (2,4% e 2,5%). A incidncia de experincias laboratoriais adversas foi semelhante com sitae metformina (7,6%) em comparao com placebo e metformina (8,7%). No foram observadas alteraes clinicamente sig nificativa nos sinais vitais ou no ECG (in clusive no intervalo QTc) com a sitagliptina em combinao com metfAs reaes adversas mais comuns (> 5%), causada s pela introduo da metformina foram d iarria, nuseas/vmito, flatulncia, desconforto abdominal, indigesto, astenia e cefal ia.POSOLOGIA E ADMINISTRAO:Geral:a ppara JANUMET deve se r individualizada com base no esquema teraputico atu al, na eficcia e na tolerabilidade, desde qu e no exceda a dose diria mxima recomendada de 100 mg de sitagliptina e 2.000 mg de metformina. Em geral, JAdeve ser administrado duas vezes ao dia durante as refeies, com aumento gradual da dose, para reduzir os efeitos adversos gastrointestinais relacionados metformina. As seguintes doses esto disponveis: 50 mg de sitagliptina/500cloridrato de metformina; 50 mg de sitagliptina/850 mg de cloridrato de metformina; 50 mg de sitagliptina/1.000 mg de cloridrato de metformina.Para pacientes no controlados adequadamente com metformina em monoterapiainicial usual de JANUMET deve ser igual a uma dose diria de 100 mg (50 mg duas vezes ao dia) de sitagliptina mais a dose de metformina j utilizada. Para pacientes no controlados adequadamente com sitag liptina em monoterapiainicial usual de JANUMET deve ser de 50 mg de sitagliptina/500 mg de cloridrato de metformina duas vezes ao dia, que pode ser titulada at 50 mg de sitagliptina/1.000 mg de cloridrato de metformina, duas vezes ao dia. A sitaglipmonoterapia, com dose ajustada para insuficincia renal, no deve ser substit uda por JANUMET (veja CONTRA-INDICAES).Para pacientes que substituiro o tratamento com sitagliptina e metformina isoladamente pela co-adminiJANUMET pode ser iniciado com as doses de sitagliptina e metformina j usadas pelo paciente. No foram realizados estudos para avaliar especificamente a segurana e a eficcia de JANUMET em pacientes previamente tratados comagentes antidiabticos e que trocaram para JANUMET. Qualquer mudana no tratamento do diabetes tipo 2 deve ser empreendida com cuidado e monitoramento apropriado, pois podem ocorrer alteraes no controle glicmico. SUPERFosfato de sitagliptina: no existem experincias em humanos com doses acima de 800 mg. No caso de superdose, razovel empregar as medidas de suporte habituais, por exemplo, remoo de material no absorvido do trato gastrinmonitoramento clnico (incluindo obteno de um eletrocardiograma) e terapia de suporte, se necessrio. A sitagliptina modestamente dialisvel. Ainda no se sabe se a sitagliptina dialisvel por dilise peritoneal. Cloridrato de metfj ocorreu superdose de cloridrato de metformina, inclusive ingesto de quantidades acima de 50 g. Foi relatada hipoglicemia em aproximadamente 10% dos casos (mas no foi estabelecida associao causal) e acidose lcaproximadamente 32% dos casos (veja ADVERTNCIAS, cloridrato de metformina). A metformina dialisvel. REGISTRO MS: 1.0029.0177. VENDA SOB PRESCRIO MDICA.

    Nota: antes de prescrever JANUVIA e JANUMET, recomendamos a leitura das Circulares aos Mdicos (bula) completas para informaes detalhadas sobre os produtos.

    A PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MDICO DEVER SER CONSULTADO.* JANUVIA e JANUMET so marcas registradas de Merck & Co., Inc., Whitehouse Station, NJ, EUA.

    Direitos autorais 2008 Merck & Co., Inc., Whitehouse Station, NJ, EUA.Todos os direitos reservados.

    MC 138/09 01-2010-JAN-09-(LAMT-1280116)-138-J

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    Agora voc tem uma nova opo antes da insulinapara o diabetes tipo 2.

    BYETTA melhora a funo da clula beta1

    Reduo sustentada da HbA 1c2.

    Perda progressiva de peso 2.Fcil de iniciar 3. Fcil de manter4.

    BYETTA indicado para pacientes com diabetes tipo 2 que estejamtomando metformina e/ou sulfoniluria, mas que no tenham atingido umcontrole glicmico adequado.

    REFERNCIAS: 1. Buse JB, et al. Effects of Exenatide (Exendin-4) on Glycemic Control Over 30 Weeks in Sulfonylurea-Treated Patients With Type 2 Diabetes. Diabetes Care. 2004;27:2628-35. 2. Blonde L et al. Interim analysis of the effects of exenatide treatmon A1C, weight and cardiovascular risk factors over 82 weeks in 314 overweight patients with type 2 diabetes. Diab Obes Metab 2006; 8: 436-47. 3. Bula do produto. 4. Buse J. Metabolic effects of two years of exenatide treatment on diabetes, obesity, and hepaticbiomarkers in patients with type 2 diabetes: an interim analysis of data from the open-label, uncontrolled extension of three double-blind, placebo-controlled trials. Clin Ther. 2007;29:139-153

    RECEITA

    BYETTA (exenatida) - INDICAES BYETTA indicado como terapia adjuvante para a melhora do controle glicmico em pacientes com diabetes melitotipo 2 que estejam tomando metformina, uma sulfoniluria ou uma combinao de metformina e uma sulfoniluria, mas que no tenham ainda atingido um controleglicmico adequado. CONTRA-INDICAES BYETTA contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida exenatida ou a qualquer umdos seus componentes. ADVERTNCIAS BYETTAno um substituto da insulina em pacientes que necessitam de insulina. BYETTA no deve serusado em pacientes com diabetes tipo 1 ou para o tratamento de cetoacidose diabtica. Quando BYETTA foi usado em combinao com metformina, nenhumaumento na incidncia de hipoglicemia foi observado alm daquele do placebo em combinao com metformina. No entanto, quando BYETTA foi usado emcombinao com uma sulfoniluria, a incidncia de hipoglicemia foi aumentada alm daquele do placebo em combinao com uma sulfoniluria. Portanto,pacientes recebendo BYETTA em combinao com uma sulfoniluria podem ter um risco aumentado de hipoglicemia. BYETTA no alterou as respostashormonais contra-reguladoras para a hipoglicemia induzidas por insulina. Houve alguns relatos espontneos de casos de aumento do INR ( InternationalNormalized Ratio), com o uso concomitante de varfarina e BYETTA, algumas vezes associadas com sangramento.

    Carcinognese: Dados pr-clnicos revelamnenhum risco para humanos com base nos estudos convencionais de farmacologia de segurana, toxicidade de dose repetida ou genotoxicidade. Estudos emanimais no indicaram efeitos nocivos diretos com relao a fertilidade ou gestao. Nos estudos toxicolgicos de reproduo, altas doses de exenatidacausaram efeitos esquelticos e reduziram o crescimento fetal e neonatal. Gravidez e amamentao: desconhecido se a exenatida excretada no leite humano.Dessa forma, BYETTA deve ser usado durante a gravidez e amamentao somente se o benefcio potencial justificar o risco potencial para o feto. Efeitos sobrea habilidade de dirigir e operar mquinas: Quando BYETTA for utilizado em combinao com uma sulfoniluria, os pacientes devem ser aconselhados a teremcuidado para evitar a hipoglicemia enquanto estiverem dirigindo carros ou operando mquinas perigosas. Imunogenicidade: Os pacientes podem desenvolveranticorpos anti-exenatida aps o tratamento com BYETTA. Na maioria dos pacientes que desenvolveram anticorpos, os ttulos de anticorpo diminuramcom o passar do tempo. Uso em idosos, crianas e outros grupos de risco: BYETTAno foi estudado em pacientes menores de 18 anos e em pacientes comdoenas gastrintestinais graves. BYETTAfoi estudado em pacientes com 65 anos ou mais e nenhuma diferena na segurana ou eficcia foi observada entre

    esses pacientes e aqueles mais jovens. Uso em pacientes com insuficincia renal e heptica: Devido exenatida ser depurada principalmente pelo rim, no seespera que a disfuno heptica afete as concentraes sangneas de exenatida. BYETTA no recomendado para ser utilizado em pacientes com doenarenal em fase terminal ou insuficincia renal grave. INTERAES MEDICAMENTOSAS O efeito de BYETTAde lentificar o esvaziamento gstrico pode reduzir a extenso e a taxa de absoro de drogas administradas oralmente. BYETTA deve ser usado com cautem pacientes recebendo medicamentos orais que requeiram absoro gastrintestinal rpida. No foram identificadas interaes medicamentosas clinicamente significantes entre a exenatida e os seguintes medicamentos: digoxina, lovastatina, varfarina, lisinopril e paracetamBYETTAno deve ser misturado a outros produtos medicinais. REAES ADVERSAS Muito Comuns: diarria, nusea, vmito, hipoglicemia. Comuns: dispepsia, doena de refluxo gastroesofgico, astenia, nervosismo, diminuio do apetite, tontura, cefalia e hiperidroRaros: funo renal alterada e pancreatite aguda. BYETTApode resultar em uma reduo no apetite, consumo de alimento e/ou no peso corpreo e que no h necessidade de modificao de dose devido a esses efeitos. POSOLOGIA BYETTAdeve ser administrado couma injeo subcutnea na coxa, abdome ou brao. A terapia com BYETTA deve ser iniciada com 5 mcg por dose, administrada duas vezes por dia, em qualquer momento dentro do perodo de 60 minutos antes das refeies da manh e da noite (ou antes das duas refeies principdo dia, com intervalo de aproximadamente 6 horas ou mais). BYETTAno deve ser administrado aps uma refeio. Com base nas respostas clnicas, a dose de BYETTA pode ser aumentada para 10 mcg, duas vezes ao dia, aps 1 ms de terapia. Para uso da caneta injetora, segucuidadosamente os passos descritos no Manual do Usurio que acompanha o produto. VENDA SOB PRESCRIO MDICA. Para mais informaes, consulte a bula completa do produto ou o Servio de Atendimento ao Cliente Lilly SAC 0800 7010444, e-mail: sac_brasil@lcom. Caixa Postal 21.313.6 CEP 04602-970 - So Paulo - SP. CDS30SET07

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    Levemir FlexPen.Com ela, o portador de diabetespode viver de um jeito mais leve.1,2

    Levemir pode tirar muitos pesos da vidado portador de diabetes.1,2,3

    Veja como:

    a Novo Nordisk mudando o diabetes.

    Menor ganho de peso vs. insulina glargina1

    e insulina humana NPH2

    Eficcia no controle glicmico com uma aplicao diria1

    Menor risco de hipoglicemia3

    1 Rosenstock J et al. A randomised, 52 week, treat-to-target trial comparing insulin detemir with insulin glarginewhen administered as add-on to glucose-lowering drugs in insulin-naive people with type 2 diabetes. Diabetologia51:408-416, 2008.2 Hermansen K et al. A 26-week, randomized, parallel, treat-to-target trial comparning insulin determir with NPHinsulin as add-on therapy to oral glucose-lowering drups in insuiin-naive people with type 2 diabetes. DiabetesCare. 2006 jun: 29(6): 1269-74.3 Meneghini et al. Insulin determir improves glycaemic control with less hypoglycaemia and no weight gain inpatients with type 2 diabetes who were insulin naive or treated with NPH or insulin glargine: clinical practiceexperience from a German subgroup of the PREDICTIVE study. Diab. Obes. Metab. 2007 May.: 9(3); 418-27

    Novo Nordisk Farmacutica do Brasil Ltda.Av. Francisco Matarazzo, 1.500 - 13 andar

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    2008 Novo Nordisk Farmacutica do Brasil Ltd

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    Disk Novo Nordisk: 0800 14 44 88Material destinado classe mdica prescritora

    LEVEMIRPENFILL LEVEMIRFLEXPEN insulina detemir.Soluo injetvel 100 U/mL de anlogo de insulina de ao prolongada para injeo subcutnea. Apresentaes:Embalagem contendo 5 cartuchos de Levemir Penfill, cada um com 3 mL. Embalagcontendo 5 sistemas de aplicao pr-preenchidos e descartveis, FlexPen, cada um com 3 mL. Levemir aps aberto pode ser mantido com voc em temperatura ambiente (no acima de 3 0C) e somente poder ser consumido em at 6 semanas. Composio: CamL contm: Insulina detemir 100U/mL, excipientes e gua para injeo. Farmacodinmica: Levemir um anlogo de insulina basal solvel de longa ao com um perfil de ao uniforme com uma ao prolongada. A ao prolongada de Levemir mediada pela foauto-associao das molculas de insulina detemir no local da injeo e ligao de albumina pela cadeia lateral de cido graxo. A durao de ao de at 24 horas dependendo da dose, proporcionando a oportunidade para administrao de uma ou duas vezesdia.Indicao:Tratamento de pacientes com diabetes mellitus.Posologia:A dosagem de Levemir deve ser ajustada individualmente. Levemir deve ser administrado uma ou duas vezes ao dia dependendo das necessidades do paciente. Para pacientes que precisam

    duas doses ao dia a fim de otimizar o controle de glicose sangunea, a dose noturna pode ser administrada ou com a refeio noturna, na hora de dormir ou 12 horas aps a dose matinal. A transferncia de insulinas de ao intermediria ou prolongada para Levepode requerer um ajuste de dose e tempo de administrao. Como com todas as insulinas, recomenda-se o monitoramento rigoroso de glicose durante a transio e nas semanas iniciais. O tratamento antidiabtico concomitante pode necessitar de ajustes na dosno tempo de ao das insulinas rpidas ou na dose de antidiabticos orais. Como em todas as insulinas, nos pacientes idosos e nos pacientes com insuficincia renal e heptica, o monitoramento de glicose deve ser intensificado e a dosagem de insulina detemir deser ajustada em uma base individual. Os ajustes na dosagem tambm podem ser necessrios se os pacientes apresentarem um aumento na atividade fsica, mudarem sua dieta usual ou quando apresentarem doenas concomitantes.Contra-indicaes: Hipogliceme hipersensibilidade insulina detemir ou a qualquer um de seus excipientes. Precaues e advertncias:A dosagem inadequada ou a descontinuao do tratamento pode, especialmente no Diabetes Tipo 1, causar hiperglicemia e cetoacidose diabtica. Usualmenos primeiros sintomas de hiperglicemia ocorrem gradualmente, durante um perodo de horas ou dias. Os sintomas incluem nusea, vmito, sonolncia, pele seca e rubor, boca seca, mico aumentada, sede e perda do apetite, como tambm respirao com odcetnico. No Diabetes Tipo 1, os eventos hiperglicmicos no tratados podem levar a cetoacidose diabtica, situao essa potencialmente letal. Hipoglicemia pode ocorrer se a dose de insulina for muito alta em relao as necessidades de insulina. A omisso de urefeio ou realizao de exerccios fsicos no planejados e extenuantes podem causar hipoglicemia. Pacientes cujo controle glicmico encontra-se melhorado, por exemplo por terapia insulnica intensificada, podem experimentar uma alterao em seus sintomde alerta de hipoglicemia e devem ser tratados de acordo. Os sintomas usuais de alerta podem desaparecer em pacientes que tenham diabetes h muito tempo. Normalmente, as doenas concomitantes, especialmente as infeces e as condies febris, aumentas necessidades de insulina do paciente. A transferncia de um paciente para um novo tipo ou marca de insulina deve ser realizada sob rgida superviso mdica. As alteraes de concentrao, marca, tipo, espcies (animal, humana, anlogo da insulina humanaou mtodo de fabricao (DNA recombinante ou insulina de origem animal) podem resultar na mudana de dosagem. Pacientes usando Levemir podem requerer uma mudana da dosagem usada com suas insulinas habituais. Caso seja necessrio um ajuste de doeste ajuste pode ocorrer na primeira dose ou durante as primeiras semanas ou meses. Levemir no deve ser administrado intravenosamente visto que pode resultar em hipoglicemia severa. A absoro aps administrao intramuscular mais rpida e superior qa absoro aps administrao subcutnea. Se Levemir for misturado com outras preparaes de insulina, o perfil de ao de um ou ambos os componentes individuais mudaro. Misturar Levemir com um anlogo de insulina de ao rpida como insulina asparesulta em um perfil de ao com um efeito mximo inferior e retardado comparado com injees separadas. Levemir no deve ser usado em bombas de infuso de insulina. A insulina detemir no pode ser utilizada como tratamento primrio na cetoacidose diabte coma hiperosmolar. Gravidez e lactao:No h experincia clnica com insulina detemir durante a gravidez e lactao. Estudos de reproduo animal no revelaram nenhuma diferena entre insulina detemir e insulina humana com relao a embriotoxicidadteratogenicidade. Recomenda-se o monitoramento e controle intensificado da glicose sangunea em mulheres grvidas com diabetes durante toda a gravidez, ou quando houver inteno de engravidar. As necessidades de insulina normalmente declinam no primetrimestre, e subseqentemente aumentam durante o segundo e terceiro trimestres. Depois do parto, as necessidades de insulina normalmente retornam rapidamente aos valores anteriores gravidez. Mulheres que amamentam podem necessitar de ajustes na dieta e dose de insulina.Este medicamento no deve ser utilizado por mulheres grvidas sem orientao mdica ou do cirurgio-dentista. Interaes medicamentosas:Sabe-se que vrios medicamentos interagemcom o metabolismo da glicose. As seguintes substncias podem reduzir as necessidades de insulina: Antidiabticos orais, inibidores da monoaminooxidase (IMAOs), agentes beta-bloqueadores no seletivos,inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA), salicilatos e lcool. As seguintes substncias podem aumentar as necessidades de insulina: Tiazidas, glicocorticides, hormnios da tireide e beta-simpatomimticos, hormnio de crescimento e danazol. Agentes beta-bloqueadores podem mascarar os sintomas da hipoglicemia e retardar a recuperao da hipoglicemia. Octreotida/lanreotida podemaumentar e diminuir as necessidades de insulina. O lcool pode intensificar e prolongar o efeito hipoglicmico da insulina. Reaes adversas:As reaes adversas observadas em pacientes usando Levemirso principalmente dependentes da dose e devido ao efeito farmacolgico da insulina. Hipoglicemia um efeito indesejvel comum e pode ocorrer se a dose de insulina for muito alta em relao a suanecessidade. A partir de investigaes clnicas, sabe-se que hipoglicemia ocorre em aproximadamente 6% dos pacientes tratados com Levemir. Reaes no local da injeo so comumente observadasdurante o tratamento com Levemir, isto , em 2 % dos pacientes. Estima-se em 12% a porcentagem total de pacientes tratados que devem apresentar reaes adversas ao medicamento.Este produto umnovo medicamento e embora as pesquisas tenham indicado eficcia e segurana, quando corretamente indicado, podem ocorrer reaes adversas imprevisveis, ainda no descritas ou conhecidas.Em caso de reao adversa, o mdico responsvel deve ser notificado. VENDA SOB PRESCRIO MDICA. Registro MS: 1.1766.0019. Levemir marca de propriedade da Novo Nordisk A/S.

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    Palavra da Presidente

    DIRETORIA BINIO 2008-2009Presidente: Dra. Marlia de Brito Gomes; vice-presidentes:

    Dr. Balduino Tschiedel, Dr. Mario Jos A. Saad, Dr.Nelson Rassi, Dra. Reine Marie Chaves Fonseca, Dr.Saulo Cavalcanti da Silva; secretrios: Dr. Srgio AtalaDib, Dra. Rosane Kupfer;tesoureiros: Dr. Antnio CarlosLerario, Dr. Domigos Augusto Malerbi; membros do Con-selho Fiscal:Dr. Milton Csar Foss, Dr. Walter Minicucci,Dr. Marco Antnio Vvolo; suplente de Conselho Fiscal: Dra.

    Adriana Costa e Forti.

    SEDERua Afonso Brs, 579, salas 72/74, Vi la NovaConceio, So Paulo, SP, CEP 04511-011; Email:[email protected],Site: www.diabetes.org.br; Tel.:(11) 3846-0729; Gerente:

    Anna Maria Ferreira; Secretria: Kariane Krinas

    Filiada International Diabetes Federation.

    Membro do International Committee of DiabetesMedia.

    REVISTA DA SBD

    Editor-chefe:Dr. Leo ZaguryPresidente da SBD:Dra. Marlia de Brito GomesEquipe de Jornalismo: InformedEditoras:Cristina Dissat MTRJ 17518, Elizabeth Pereira dos Santos MTRJ 12714; Coordenadora de redao:Sandra Malafaia; Redao: PaulaCamila, Flvia Garcia, Pablo de Moraes, Cintia Salomo Castro e AndrDissatColaboradores: Dr. Augusto Pimazoni, Dr. Reginaldo Albuquerque,Dr. Rodrigo Lamounier, Dr. Ney Cavalcanti.Redao:Rua do Catete, 311,sala 614, Rio de Janeiro - RJ, Cep: 22220-901;Tels.:(21) 2205-0707 / 2205-2430; E-mail:[email protected]

    As colunas e artigos assinados so de inteira responsabilidade deseus autores.Comercializao:AC Farmacutica, tel.: (11) 5641-1870 e(21) 3296-5352, [email protected] grfico e Diagramao:DoisC Editorao Eletrnica e Fotografia([email protected]);

    Fotos:Celso Pupo;Periodicidade:BimestralImpresso e CTP:Ultraset; Tiragem:4.200 exemplares.

    Ao Associado e Colaborador da SBD

    O ano de 2008 foi bastante produtivo para SBD. Realizamosos Simpsios de Atualizao em quatro cidades: So Paulo,Salvador, Rio de Janeiro, Curitiba e So Paulo.

    A rev ista da SBD est sendo veiculada com muito sucessograas ao trabalho inovador de nosso editor.

    Iniciamos uma parceria com a ADJ para realizao do cursoEducando Educadores, abrindo um importante canal de co-municao com o paciente. Os posicionamentos oficiais foramenviados aos scios e a diretriz da SBD de 2008 veio comple-

    mentar a anterior, com temasde relevante importncia.

    Iniciamos um importan-te dilogo com o Ministrioda Sade, Departamento deDiabetes e Hipertenso. Fi-zemos, tambm, uma par-ceria com a revista Sabor e

    Vida Diabticos, que contemquestes respondidas pelosnossos scios e receitas parao paciente, avaliadas pelaequipe do Departamento deNutrio. Mais um canal decomunicao.

    Como bem sabemos, osCongressos da SBD tm se

    notabilizado nos ltimos anos. A cada edio, novas parceriasso estabelecidas com a iniciativa privada, cujos efeitos nos per-mitem, a partir da prudente captao de recursos, levarmosadiante os nossos objetivos institucionais.

    exatamente em funo do lucro lquido auferido pelosCongressos que representa uma das mais importantes fontesde receita da SBD , que mantemos a infra-estrutura da sede,o acesso a publicaes internacionais, realizao de estudoscientficos, diretrizes e posicionamentos.

    Como forma de se conferir cada vez mais segurana e credi-bilidade aos Congressos, nossa Assemblia Geral de Associadosatribuiu poderes Diretoria Nacional para a regulamentaodos eventos cientficos da SBD. Dentro deste contexto, estamos

    realizando uma anlise f inanceira, com o objetivo de estabelecermos metas para os congressos.

    Gostaria de informar, tambm, a aprovao de nosso Regulamento Interno, para efeito de organizao e realizao doCongressos e Reunies Cientficas da SBD, cujo instrumentovincular todos os associados e correspondentes regionais daSBD, e estar em breve disponvel no nosso site.

    Realizamos uma enquete em torno do Novo Algoritmopara Tratamento do Diabetes Tipo 2, proposto por mdicoda ADA e EASD. O resultado obtido demonstrou que os associados no esto a favor das colocaes dos especialistas daduas entidades internacionais. Desta forma, a SBD ir realizauma nova proposta sobre o tema.

    Nosso site, sob a direo do Dr. Reginaldo Albuquerquemantem-se mundialmente entre os mais visitados na rea dediabetes. Renovamos as assinaturas de revistas cientficas degrande impacto no Pubmed e estamos comemorando um sonho: o lanamento da nova revista cientfica online Diabetology and Metabolic Syndrome (DMS), cujacoordenaoeditorial principal do Dr. Daniel Giannella-Neto, professorda Universidade de So Paulo.

    Iniciamos o Estudo Multicntrico de Diabetes tipo 1 em vrios centros, que nos permitir ter uma viso mais ampla dopaciente com DM 1. Inclumos, neste estudo, uma avaliaoda qualidade de vida do paciente e do impacto da doena nofamiliares.

    O Departamento de Diabetes Gestacional, sob orientaodo Dr Carlos Antonio Negrato, iniciou reunies com a FEBRASGO no sentido de adotarmos os mesmos critrios dediagnstico e de tratamento do DG. Representantes das duaentidades iro ao Congresso de Diabetes e Gestao que serrealizado em Sorrento.

    O Congresso de Fortaleza, tendo como presidente a DrAdriana Forti, tem disponibilizado em seu site ww w.diabetes2009.com.br vrias informaes sobre o Congresso. Fortaleza espera ansiosamente nossa presena.

    Contamos com vocs.Marlia de Brito GomesPresidente da SBD 2008/2009

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    1 Palavra da Presidente

    3 Palavra do Editor-Chefe4 Sade e Cincia

    6 Diabetes Hoje A Hora e a Vez da Medicina Regenerativa

    7 Congresso Inscries Abertas para o Diabetes 2009

    8 O Custo do Mau Uso da AutomonitorizaoDomiciliar da Glicemia

    9 Mes Endocrinologistas

    13 Simpsio de Atualizao Debate Diabetes e Rim

    14 SBEM e SBD: Identidade de Pensamentos Diabetese Endocrinologia caminham juntos inevitavelmente

    17 Obama, a Crise e a Sade

    18 DMS Journal: Informao Cientfica Online, Aberta e Livre

    20 The Lower The What? O Controle Glicmicoem Terapia Intensiva

    21 A1C Tema de Novo Posicionamento Oficial

    22 Twitter Ser que Hora de Falar Nele?

    23 Esquina Cultural

    24 Comunicados da SBD

    25 Bastidores Amizade Alm do Tempo e da Distncia

    26 Pelo Mundo

    27 Pelo Brasil

    28 Agenda

    ndice2

    Vol.16-n02-ABRIL2009

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    Antes de falarmos sobre essa edio da nossa revista, gostaria de agradecer s

    vrias manifestaes dos colegas quanto matria sobre futebol e a paixo dosendocrinologistas. Recebemos, inclusive, solicitao do envio de mais exemplaresda edio, que foram providenciados. Isso um grande estmulo.

    Agor vamos aos comentrios sobre o que preparamos para vocs. Nossa capa temdois momentos especiais. Um deles sobre o lanamento da Revista Cientfica Online daSBD. Essa foi uma das principais bandeiras da nossa presidente, Marlia, quando assumiua entidade. uma iniciativa importante e vocs sabero o porqu, lendo a reportagem naspginas 18 e 19. A iniciativa, seguramente, um grande avano.

    O outro destaque foi o encontro que tive com meu grande amigo Ricardo Meirelles.Foi uma manh muito agradvel, cheia de boas lembranas e timas perspectivas de umtrabalho em conjunto entre SBD e SBEM. Ricardo assumiu a presidncia da SBEM e vejoque sua forma de pensar e trabalhar traro excelentes possibilidades de uma boa sintoniacom a Marlia. Todos sabem que fui um dos grandes lutadores para que as duas Socieda-des permanecessem juntas, alis como sempre deveria ter sido. Conversamos bastante acompanhados pela jornalista Cristina Dissat, que registrou o momento e falamos sobrenossas idias para o futuro. A presidente da SBD comenta o assunto, deixando sua marcapessoal e ratifica a importncia do entendimento.

    E... as mulheres so, tambm, o grande destaque dessa edio. Sabemos que elas soespeciais e quando tm que se dividir entre a medicina e a maternidade so verdadeirasheronas. Conversamos com colegas do Rio, Bahia, Paran e Mato Grosso. Elas falaramdas dificuldades, correria e da paixo pelos filhos e pela profisso.

    Na coluna Bastidores, que tenho particular carinho, falamos sobre uma amizade de umgrupo de endocrinologistas que resiste ao tempo e comeou na residncia no IEDE. Um

    exemplo de amizade duradoura. Que seja eterna.E, aproveitando que falamos das mulheres, desejamos boa sorte Adriana, que tem

    a responsabilidade de fazer o nosso congresso este ano. Em todas as edies da revistaestaremos falando um pouco da organizao em Fortaleza.

    E, enquanto vocs estiverem lendo esta edio, j hora de trabalhar na prxima,onde sempre estaremos mantendo nossa filosofia Muitas Coisas, Muitas Pessoas, MuitosLugares.

    Esperamos que aproveitem a leitura.

    Sade para Todos

    Dr. Leo Zagury

    Editor-chefe

    Editorial

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    Sade e Cincia

    Talvez nenhum outro lugar do pla-neta conhea to bem a relao en-tre a adoo de um estilo de vida

    pouco saudvel e a epidemia de diabe-

    tes quanto Nauru, a menor repblica domundo. Com pouco mais de 13 mil ha-bitantes e um territrio de 21 km, essailha da Micronsia registrou, em mea-dos do sculo 20, um dos mais altos ren-dimentos per capita entre os pases emdesenvolvimento, graas exploraode suas ricas minas de fosfato.

    No giro de poucas dcadas, Nauru vi-veu um boomeconmico, acompanhadopor uma veloz ocidentalizao dos hbi-tos de vida dos nativos, at ento acostu-

    mados a uma dieta baseada em vegetais,peixes e frutas. Cigarros e alimentos in-dustrializados passaram a integrar a listados produtos mais consumidos pela po-pulao. O resultado foi que, na dcadade 1970, o ndice de prevalncia do dia-betes chegou a 34,4%, acometendo uma

    a cada trs pessoas acima de 15 anos.A partir dos anos 90, a ilha mergu-

    lhou em uma profunda crise, acrescen-tando ao seu saldo negativo uma epi-

    demia de diabetes e de obesidade semprecedentes.

    Hoje, a incidncia diminuiu, maspermanece alta: Nauru est entre oscinco pases com os ndices de diabetesmais altos do mundo. Em 2004, o pro-blema atingiu cerca de 20% da popu-lao adulta, com muitos sofrendo deneuropatia e outras complicaes. Re-centemente, o pas tornou-se um pro-

    visional membership da IDF (membrotemporrio).

    Unindo esforos com entidades in-ternacionais na luta contra o diabetes,a esperana de Nauru que a epidemiaseja controlada, atravs de programasgovernamentais de preveno, princi-palmente por meio do estmulo a uma

    vida saudvel. n

    Em abril, o Ministrio da Sade divulgou novos dados doVigitel (Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo paraDoenas Crnicas por Inqurito Telefnico), que vem,

    anualmente, apresentando os ndices da sade dos brasilei-ros. A pesquisa por amostragem foi feita, por telefone, com54 mil pessoas residentes nas capitais e no Distrito Federal.O Vigitel 2008 incluiu questes sobre hbitos alimentares, ati-vidade fsica, auto-avaliao do estado de sade, tabagismo,consumo de lcool, preveno de cncer, excesso de pesoe obesidade. O objetivo da pesquisa o de oferecer ao MSinformaes confiveis que permitam monitorar os fatores de

    risco e proteo para as doenas crnicas no transmissveis(cncer, infarto, derrame, etc).

    Os ndices mostram um aumento progressivo da obesida-de, que atualmente de 13%. Esse percentual era de 12,9%em 2007 e de 11,4% em 2006. Apesar dos nmeros, os pes-quisadores afirmam que os ndices esto estveis nos ltimostrs anos. Das 27 cidades pesquisadas, 43,3% dos adultosesto acima do peso. A incidncia maior entre os homens(47,3%) do que entre as mulheres (39,5%).

    Entre os pontos positivos est o registro de progressos naalimentao do brasileiro. Em 2006, apenas 5,6% dos adultosconsumiam a quantidade de frutas e hortalias recomendada

    pela Organizao Mundial da Sade. Em 2008, esse ndicesubiu para 15,7%.

    Problemas AuditivosUma ComplicaoSubestimada?

    Foi em 1857 que, pela primeira vecientistas relacionaram problemaauditivos ao diabetes. De l para c

    as controvrsias no mundo cientficacabaram impedindo que o problemse confirmasse como uma das complcaes da doena.

    Equipes mdicas dos Estados Unidono entanto, divulgaram, recentementestudos sugerindo que pessoas com dibetes correm mais risco de desenvolveesse tipo de deficincia. Uma amostrlevantada pela National Health and Nutrition Examination Study (NHANESapontou que 68% dos pacientes comdiabetes apresentavam prejuzos de au

    dio - em alta frequncia. As anlisetambm demonstram que os mais propensos complicao so os jovens.

    Os pesquisadores do NHNAES notram, inclusive, uma relao entre umtaxa glicmica fora do normal e a prsena de prejuzos de audio. A poso interna da cclea - poro do ou

    vido interior - dificulta a identificamais detalhada do problema, lembra especialista norte-americana KathlenBainbridge, de Silver Spring.

    Novas investigaes cientficas parconfirmar tal relao se fazem necessrias, alertam os cientistas. n

    A Ocidentalizao de Nauru e o Diabetes

    Vigitel Mostra

    Aumento da Obesidade

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    Diabesidade:

    Evidncias emAumento

    Na Espanha, cientistas reunidos no20 Congresso da Sociedade Espanhola de Diabetes (realizado em

    abril), apresentaram nmeros mostrando que cerca de 80% dos casos de diabetes tipo 2 esto relacionados ao ganhode peso. Alm disso, a conjuno desteproblemas incrementa o risco, em set

    vezes, de morte prematura: a chamad

    diabesidade.Em pacientes com diabete tipo 2, a

    perdas de peso entre cinco e 10 por cento levam a uma perda das necessidadede insulina, afirmou o especialista europeu Bartolom Burguera.

    O chefe da seo de endocrinologia nutrio do hospital universitrio La Fde Valencia, Francisco Merino, lembraque as comobirdades associadas obesidade, alm do diabetes tipo 2, so muitas e variadas. Ele destaca, entre essas

    a hiperlipemia; a hipertenso arterial; apnia do sono; enfermidades cardiovasculares e at alguns tipos de cncer. n

    A

    International Diabetes Federa-tion (IDF) publicou, recente-

    mente, uma edio revisada doInternational Curriculum for Diabe-tes Health Professional Education. Odocumento traz as ltimas refern-cias para o profissional de educaoem diabetes, com dados e informaesque refletem as novas abordagens dotema.

    O objetivo da iniciativa oferecerassistncia a quem est envolvido napreparao de procedimentos ligados educao em diabetes.

    O currculo da IDF tambm podeser adaptado para vir ao encontro das

    necessidades especficas dos profissio-nais, instituies e entidades de sadelocais. Pode ser usado para facilitar otreinamento em uma variedade de disci-plinas e em diferentes nveis do conheci-mento em diabetes, diz a pgina oficialna internet.

    A edio est disponvel para downlo-ad em sete idiomas: ingls, chins, ra-be, francs, russo, espanhol e turco. Odocumento encontra-se disponvel no

    www.idf.org n

    Arelao entre o sono e o diabetestem sido tema de estudos cientfi-cos em vrios pases. Os resultadosindicam que o fato de dormir horas amais ou a menos pode influir na taxaglicmica das pessoas.

    Equipes formadas por cientistas bri-tnicos e chineses, aps analisar 16.480pessoas, verificaram que aqueles quecultivavam o hbito da sesta - ou seja,dormir depois do almoo - aumentavamem 26% o risco de desenvolver diabetestipo 2. Este novo estudo pode ser umpasso para compreendermos a relaoentre o sono perturbado e o diabetes,explicou o diretor da pesquisa.

    Enquanto isso, do outro lado do oce-ano, uma equipe da Universidade de

    Buffalo (EUA), aps acompanhar 1.455pessoas durante seis anos, notou que osque dormiam menos de seis horas pornoite tinham de quatro a cinco vezesmais chances de desenvolver a intole-rncia glicose de jejum e ao diabetestipo 2.

    Tambm nos Estados Unidos, umoutro grupo de mdicos (da Divisode Medicina do Sono do Brigham and

    Womens Hospital) concluiu que alte-rar o relgio biolgico do organismopode aumentar tanto o nvel de glicosequanto a presso sangunea. Os experi-mentos foram realizados com 10 volun-trios, submetidos a turnos de trabalhoque alteraram seus horrios regularesde sono. n

    Estudo RelacionaBaixo Peso dosBebs ao Diabetes

    Aps analisar os dados de 5.619 pes

    soas nascidas em 1966, cientistadescobriram que bebs que nas

    cem com baixo peso podem ter mais risco de desenvolver processos inflamatrios na idade adulta, ligados a distrbiocomo diabetes e doenas coronrias. Oestudo foi publicado no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism.

    A inflamao seria uma espcie deresposta fisiolgica do organismo paraproteger contra infeces e leses nos tecidos, as quais, quando no reprimidas

    podem promover o desenvolvimento dediabetes, ou de doenas do corao.As anlises, segundo Dexter Canoy

    da Universidade de Manchester, sugerem que a ligao entre o peso baixo noincio da vida e essas doenas crnicanos adultos pode envolver a inflamaocomo um fator oculto em comum. n

    Educao em Diabetes:Novo Currculo da IDF

    Horas de Sono e a Taxa Glicmica

    Foto:JiriMik

    lo

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    Diabetes Hoje

    Vol.16-n02-ABRIL2009

    Dr. Reginaldo Albuquerque

    Editor do site da SBD

    A Hora ea Vez da

    MedicinaRegenerativa

    Aresistncia ao uso de insulina

    fato conhecido, tanto dos m-dicos como dos pacientes, prin-cipalmente por causa da neces-

    sidade das injees subcutneas. Vriasalternativas tm sido exploradas, comopela via oral, transdrmica e at mesmoa via retal.

    Em janeiro de 2006, o FDA aprovoua primeira insulina inalada. Entretanto,em outubro de 2007, aps um ano deuso, a Exubera foi retirada do comrcio,segundo o fabricante porque no atin-giu as expectativas de venda.

    Havia vrios inconvenientes no seuuso, desde o aparelho at o clculo dasdoses, que exigia uma converso deunidades para miligrama. Novas drogassempre sero bem-vindas no tratamen-to do diabetes e possvel que, agora,caminhemos para aquelas voltadas re-generao das clulas betas.

    A regenerao deve ser entendidacomo diferente do tratamento com c-lulas-tronco. O conceito de bioenge-nharia inclui as substituies de estrutu-

    ras, tecidos ou clulas, visando o reparode tecidos lesados ou degenerados, porsubstitutos, funcionalmente e estrutu-ralmente equivalentes. A medicina rege-nerativa procura controlar e ampliar acapacidade natural de regenerao.

    A medicina regenerativa vai alm douso das clulas-tronco, que, sem dvi-da, necessrio, mas no suficiente. Oque estamos assistindo que existe mui-to trabalho ainda a ser feito. A quanti-dade e a qualidade dos trabalhos que

    surgem diariamente mostram que ain-da estamos muito longe de atingirmosos objetivos, que so basicamente a re-

    mente no primeiro ms. O Sirulimus

    administrado VO continuamente. Temo inconveniente da imunossupresscrnica.

    ABATACEPT: um estudo promissor comaplicaes endovenosas mensais (incialmente a aplicao mais frequente

    Ainda est recrutando pacientes. importante lembrar que as incr

    tinas tm sido mencionadas como capzes de fazer a regenerao das clulabeta, mas Marcos Tambascia, professoda Unicamp: diz acho que seria convniente deixar claro que a regenerada clula beta com incretinas ainda sdemonstrada em modelos animais. Noseres humanos fica apenas a possibildade terica.

    Os cientistas mais otimistas acreditamque, dentro de dois a cinco anos, termos alguns resultados com as clulatronco. Uma das grandes dificuldade a variabilidade destas clulas. Um trbalho de Doug Melton mostrou que agumas linhagens de clulas-tronco s

    timas para a produo, por exemplodo mesoderma, mas no so boas parproduzirem endoderma.

    Alm disso, as equipes de pesquisadres devero mudar o atual paradigmfazendo com que bilogos, mdicos fsicos trabalhem juntos neste novo campo da medicina regenerativa. n

    REFERNCIAS:Chien,K,R. Towards human models of human diseas

    Nature 453,302-305 (2008)

    Osafune,K. et al Marked differences in differentiation pr

    pensity among human embryonic stem cell lineNature Biotecnol 26,313-315 (2008)

    constituio de tecidos com as mesmas

    funcionalidades originais, ou seja, antesdos danos que sofreram.Entre os estudos em andamento es-

    to:

    MMF + DACLIZUMAB: um estudo ain-da em follow-up que , talvez, o menosatrativo porque envolve imunossupres-so crnica do MMF, tomado 2 vezesao dia. O Daclizumab EV, aplicado 2

    vezes com intervalo de 1 ms. O MMFtambm de aquisio muito difcil noBrasil e muito caro.

    RITUXIMAB (ANTI-CD20): um estudo jterminado, ainda no publicado, emque se acredita que a droga modula aao pr-inflamatria do linfcito B. Orituximad infundido semanalmenteno primeiro ms e espera-se que o efeitoimunomodulador seja persistente.

    O estudo Abate conduzido pelo Ke-van Herold da UNY em unio com a in-dstria farmacutica. Ele tem dois bra-os menores, previamente publicados

    com a droga e este Abate um multicn-trico, randomizado, placebo-controlado(este ltimo com controvrsias). A dro-ga infundida EV e tem a capacidade demudar, duradouramente, a relao delinfcito T reg e citotxico. Os estudosanteriores mostraram uma reduo dopeptdeo-C ao longo do tempo (1 ano)e, apesar de haver reduo da dose deinsulina com o tempo, nenhum pacien-te ficou livre de insulina.

    IL-2 + SIRULIMUS (OU RAPAMICINA):estem fase de recrutamento e o IL-2 ad-ministrado SC 3 vezes por semana, so-

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    Congresso

    Foto:CelsoPupo

    Tambm j confirmou presena aDra. Francine Kaufman, professora epesquisadora da University of SouthernCalifornia e especialista na rea de tra-tamento em crianas e adolescentescom diabetes. Integrante da lista BestDoctors in America, com mais de 150artigos publicados, a cientista dirige oCentro para Endocrinologia, Diabetese Metabolismo do Childrens Hospitalde Los Angeles. Em seu ltimo livro,Diabesity, a especialista fala sobre apreveno s epidemias de obesidade ediabetes, tendo sido aclamada pela cr-tica norte-americana.

    O italiano Dr. Elle Ferraninni ou-tro convidado que estar presente aoDiabetes 2009. Renomado pesquisadorna rea do diabetes, o mdico partici-pou da ltima edio do Congresso daSBD e fez questo de comparecer nes-sa. Conhecido mundialmente por seusestudos sobre resistncia insulnica esecreo de insulina compensatria, oDr. Ferraninni ganhou diversos prmiose faz parte do conselho editorial de v-rias publicaes sobre metabolismo e

    diabetes.Alm das palestras, durante o Con-gresso acontece o Prmio Francisco Ar-

    duno, concedido a um expoente mdico da diabetologia.

    ENVIO DE TRABALHOS Realizado a cada

    dois anos, o Congresso da SociedadeBrasileira de Diabetes tem recebido umnmero cada vez maior de trabalhos edevido a esse crescimento, neste anoles ganharo mais espao, j que os melhores faro parte da programao doCongresso. Eles sero selecionados poum conselho cientfico e classificadode acordo com sua relevncia e originalidade.

    Os trabalhos devem ser enviados ato dia 14 de agosto, atravs do site doevento. No existe limite no nmero deautores e nem no nmero de textos poautor.

    INSCRIES As inscries para o Congresso esto abertas e os preos variamde acordo com a data. Se forem feitaat o dia 30 de abril, o valor para scioda SBD de R$ 340. O desconto paraquem se inscreve antecipadamente chega a mais de 50% do preo da taxa deinscrio em novembro. Ela deve ser feita online no site do Congresso.

    Para no perder nenhuma data, entre no www.diabetes2009.com.br e baixeo calendrio das atividades. uma boaforma de ficar sempre em dia com oprazos.

    Comisso Organizadora

    Dra. Adriana Costa e Forti, presidente do congressDra. Marilia de Brito Gomes, presidente da SBDDr. Milton Cesar FossDra. Reine Marie Chaves

    Dr. Saulo Cavalcanti

    Dr. Antonio Carlos LerrioDra. Cristina Faanha n

    Pablo de Moraes

    E

    ntre os dias 18 e 21 de novembroacontece a 17 edio do Con-

    gresso da Sociedade Brasileirade Diabetes, o Diabetes 2009. Oevento ser realizado no Centro de Con-

    venes do Cear, em Fortaleza. Presi-dido pela Dra. Adriana Costa e Forti, oencontro tem como objetivo promovera atualizao cientfica e educacionaldos profissionais de sade, alm de me-lhorar a qualidade de vida das pessoascom diabetes.

    Esse encontro a melhor oportuni-dade para os endocrinologistas e profis-sionais de sade trocarem conhecimen-tos, experincias e debaterem sobreassuntos que contribuam para a evolu-o do tratamento do diabetes. No toa que nosso congresso consideradoo maior da Amrica Latina em sua reade especialidade, afirma a doutora.

    CONVIDADOS INTERNACIONAIS Duranteo evento, sero apresentados trabalhos,estudos e avanos cientficos. Para dis-cutir esses temas, o congresso contarcom a presena de grandes especialistas

    em diabetes do mundo, entre eles o Dr.Jean-Philippe Assal, diretor do CentroColaborador da Organizao Mundialde Sade (OMS) para Pesquisa e Desen-

    volvimento de Novas Estratgias Educa-cionais para Pacientes.

    O mdico considerado um dos maisimportantes estudiosos do mundo emeducao para pessoas com diabetes. De-

    vido sua experincia no setor, ele vemauxiliando centros mdicos no desenvol-

    vimento de programas especficos, em

    vrios pases. Seu currculo inclui, ainda,a qualidade de membro do Comit In-ternacional da Cruz Vermelha.

    Inscries Abertas

    para o Diabetes 2009

    Dr. Elle Ferraninni, convidado

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    Dr. Augusto Pimazoni Netto

    Coordenador do Grupo de Educao e

    Controle do Diabetes do Hospital do Rim

    e Hipertenso da UNIFESP e do Centro de

    Diabetes do Hospital Alemo Oswaldo Cruz

    Atualidades8

    Vol.16-n02-ABRIL2009

    O Custo do Mau Uso

    da AutomonitorizaoDomiciliar da Glicemia

    Aautomonitorizao domiciliar

    um mtodo diagnstico de ex-trema importncia na avaliaodo controle glicmico dos por-

    tadores de diabetes. Entretanto, comoqualquer outro recurso de tecnologiamdica, precisa ser utilizado de formaracional para que possa produzir seusefeitos benficos a um custo mdico esocialmente aceitvel. Explicando me-lhor: hoje em dia, grande o nmerode portadores de diabetes que dispemdo monitor de glicemia e das respectivastiras reagentes, seja atravs de aquisioprpria, seja por fornecimento gratuitopelos rgos oficiais de sade. Apesardisso, a quase totalidade dos pacientesbeneficiados com este recurso no o uti-liza de forma adequada.

    E qual seria essa forma adequada?Vamos tomar como exemplo os pacien-tes atendidos pelo Grupo de Educaoe Controle do Diabetes do Hospital doRim e Hipertenso da UNIFESP: cercade 60% deles recebem do SUS, gratuita-mente, o monitor de glicemia e as tiras

    reagentes, mas, no entanto, no tomamposse de informaes sobre a forma e afrequncia adequadas para a realizaodos testes.

    Como resultado, quase todos reali-zam testes dirios da glicemia de jejum,mas no das glicemias ps-prandiais deduas horas, que permitiriam uma anlisemais precisa do perfil glicmico diriode cada paciente, o que seria fundamen-tal para orientar melhor o mdico sobreas eventuais necessidades de correo

    da conduta teraputica. Pior ainda ofato de que os resultados obtidos quasenunca so avaliados devidamente pelo

    mdico assistente, tornando ineficazesse recurso to importante para a cor-reta avaliao do controle glicmico.

    A automonitorizao da glicemia nopaciente portador de diabetes tipo 2tem sido criticada em alguns trabalhosda literatura internacional, em funode apresentar um custo relativamentealto em relao aos benefcios que estatcnica pode proporcionar. Pela formaatual, e equivocada, com que esse re-

    curso vem sendo utilizado, no tenhodvidas de que os custos no compen-sam os benefcios obtidos, no porque orecurso em si seja caro, mas porque noconsegue produzir os benefcios poss-

    veis em funo da maneira equivocadacomo ele utilizado.

    Como orientao geral, a frequnciade testes no paciente com diabetes tipo2 deve ser determinada por sua condi-o clnica num determinado momen-to. Nas situaes agudas, como por

    exemplo, no incio do tratamento, nosajustes de dose ou mudana de medi-cao, nas situaes de estresse clnico

    ou cirrgico, na ocorrncia de episdiofrequentes de hipoglicemia e em outrasituaes que exigem maior vigilnciarecomenda-se a realizao de seis testepor dia (nas situaes de jejum e de suahoras aps cada refeio) para se deteminar o perfil glicmico do pacientePor outro lado, nas fases de estabilizado controle glicmico, so necessrioapenas, dois ou trs testes por semanaem diferentes horrios do dia.

    Em resumo: o custo do mau uso dautomonitorizao domiciliar decorrda utilizao inadequada e irracionadesse importante recurso. Esse problma reveste-se de importncia cruciaquando consideramos que recursos pblicos vm sendo desperdiados por absoluta falta de informao de mdicoe pacientes quanto sua correta utilzao. c

    REFERNCIA BIBLIOGRFICAPimazoni Netto, A. Avaliao do Controle Glicmic

    Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabet10-17, 2008.

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    Viva a vida. Como deseja

    O controleglicmico

    alm da A1C.

    Agora voc tem um sistema que ajuda aacompanhar e a controlar a variabilidadeglicmica do seu paciente.

    0800 77 20 126

    [email protected]

    Conhecer periodicamente a A1C do seu paciente fundamental.

    No entanto, tambm muito importante observar a variabilidade

    glicmica e os episdios de hipo e hiperglicemia. Accu-Chek Smart

    Pix chegou para simplificar tudo isso. Rpido e fcil de usar, ele capta

    e transporta os dados dos monitores de glicemia e SIC de insulina

    Accu-Chek diretamente para o computador, permitindo a visualizao dos

    resultados para os ajustes da terapia. Accu-Chek Smart Pix: o controle

    glicmico alm da A1C.

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    CONTROLE DE 24 HORAS E ATINGE A METADE A1C COM MELHOR QUALIDADE DE VIDA.(1,2,3)

    Aplicao diria nica em todos os estudos clnicos randomizados. (4)

    Titulao simples, controle da A1C e durao de 24 horas. (1,2,5)

    Significativamente menos hipoglicemias do que outros esquemasde tratamento com insulina.(2,6,7,8)

    BR-GLA.

    06.

    05.

    03

    INFORMAES RESUMIDAS DO PRODUTO:LANTUS(insulina glargina 100 UI/ml). INDICAES: LANTUS(insulina glargina) indicada para o tratamentode diabetes mellitustipo 2 em adultos e tambm indicada para o tratamento de diabetes mellitustipo 1 emadultos e em crianas com 6 anos de idade ou mais que necessitam de insulina basal (longa durao) para ocontrole da hiperglicemia. CONTRA-INDICAES:LANTUS(insulina glargina 100 UI/ml) est contra-indicada empacientes com hipersensibilidade a insulina glargina ou a qualquer um dos componentes da frmula.PRECAUES E ADVERTNCIAS:A terapia com insulina requer monitorizao da glicemia, tcnicas de injeoadequadas, medidas para o reconhecimento e controle de aumentos ou redues nos nveis glicmicos(hipoglicemia ou hiperglicemia). Em um estudo clnico, sintomas de hipoglicemia ou respostas hormonaiscontra-regulatrias foram similares aps administrao intravenosa de insulina glargina e insulina humana tantoem voluntrios sadios quanto em pacientes com diabetes Tipo 1. O efeito prolongado da insulina glarginasubcutnea, pode atrasar a recuperao de hipoglicemia. Se valores normais ou diminudos de hemoglobinaglicosilada forem notados, a possibilidade de episdios de hipoglicemia peridicos ou desconhecidos(especialmente noturnos) devem ser considerados. A presena de fatores que aumentam a susceptibilidade ahipoglicemia requer monitorao particularmente cuidadosa e pode necessitar ajuste da dose. Estes incluem:alterao da rea da injeo; aumento na sensibilidade a insulina (por exemplo: remoo dos fatores de stress);atividade fsica aumentada ou prolongada ou falta de hbito no exerccio fsico; doenas intercorrentes (porexemplo: vmito ou diarria); ingesto inadequada de alimentos; consumo de lcool; certos distrbios endcrinosno compensados;uso concomitante de outros medicamentos. Em pacientes com insuficincia renal grave, asnecessidades de insulina podem ser menores devido ao metabolismo de insulina reduzido. Em idosos, adeteriorao progressiva da funo renal pode levar a uma reduo estvel das necessidades de insulina. Empacientes com insuficincia heptica grave, as necessidades de insulina podem ser menores devido a capacidadereduzida para gliconeognese e ao metabolismo de insulina reduzido. A hipoglicemia pode ser corrigida geralmentepela ingesto imediata de carboidrato. O mdico deve ser informado caso ocorram doenas intercorrentes, uma

    vez que a situao necessita da intensificao da monitorao metablica. Uso durante a gravidez e lactao: Noh nenhum estudo clnico bem controlado com o uso de insulina glargina em mulheres grvidas. Um nmerolimitado de gestantes expostas ao produto, determinado por dados de Farmacovigilncia no ps marketing,indicam que no h efeitos da insulina glargina em gestantes ou na sade de fetos ou recm-nascidos. No hnenhum outro dado epidemiolgico relevante disponvel at o momento. Estudos em animais, com doses de at6-40 vezes a dose humana, no indicam efeitos prejudiciais diretos na gravidez. Os ajustes das doses de insulinae dieta podem ser necessrios em mulheres que esto amamentando. INTERAES MEDICAMENTOSAS:umaumento no efeito de reduo de glicemia e na susceptibilidade a hipoglicemia pode ocorrer no uso concomitantede: antidiabticos orais, inibidores da ECA, disopiramida, fibratos, fluoxetina, inibidores da MAO, pentoxifilina,propoxifeno, salicilatos ou antibiticos sulfonamdicos. Uma diminuio no efeito de reduo de glicemia podeocorrer com o uso concomitante de corticosterides, danazol, diazoxido, diurticos, glucagon, isoniazida,estrgenos e progestgenos (por exemplo: em contraceptivos orais), derivados da fenotiazina, somatropina,agentes simpatomimticos (como epinefrina, salbutamol, terbutalina) ou hormnios da tireide. Osbeta-bloqueadores, clonidina, sais de ltio ou lcool podem tanto potencializar ou diminuir o efeito de reduo daglicemia da insulina. A pentamidina pode causar hipoglicemia, que pode algumas vezes ser seguida porhiperglicemia. Alm disso, sob a influncia de medicamentos simpatolticos (por exemplo: beta-bloqueadores,clonidina, guanetidina e reserpina), os sinais de contra-regulao adrenrgica podem ficar reduzidos ou ausentes.REAES ADVERSAS: Pode ocorrer hipoglicemia, caso a dose de insulina seja muito alta em relao snecessidades de insulina. Assim como com todas as insulinas, ataques hipoglicmicos graves, especialmente serecorrentes, podem levar a distrbios neurolgicos. Episdios hipoglicmicos graves ou prolongados podem ser derisco vida. Uma alterao acentuada nos nveis glicmicos pode causar distrbios visuais temporrios, Empacientes com retinopatia proliferativa, episdios hipoglicmicos graves podem causar perda transitria da viso.Pode ocorrer lipodistrofia no local da injeo e retardar a absoro da insulina. Em estudos clnicos, em tratamentosque incluam insulina glargina, foi observada lipohipertrofia em 1 a 2% dos pacientes, enquanto que lipoatrofia eraincomum. A rotao contnua do local de injeo dentro de determinada rea pode ajudar a reduzir ou evitar essasreaes. Em estudos clnicos usando tratamentos que incluam insulina glargina, reaes no local das injeesforam observadas em 3 a 4% dos pacientes. Tais reaes incluem rubor, dor, coceira, urticria, inchao,inflamao. Reaes alrgicas do tipo imediata so raras. A administrao de insulina pode causar a formao deanticorpos. Em estudos clnicos, os anticorpos que tm reao cruzada com insulina humana e insulina glarginaforam observados tanto nos grupos de tratamento com NPH quanto nos grupos com insulina glargina, comincidncias similares. POSOLOGIA E MODO DE USAR: Insulina glargina uma nova insulina humanarecombinante anloga, equipotente a insulina humana. Devido ao perfil de reduo de glicose sem pico comdurao de ao prolongada da LANTUS(insulina glargina 100 UI/ml), a dose administrada por via subcutneauma vez ao dia. Pode ser administrada a qualquer hora do dia, entretanto, no mesmo horrio todos os dias. s nveisdesejados de glicemia, bem como as doses e intervalos das medicaes antidiabticas devem ser determinadas eajustadas individualmente. Em regimes de injeo basal em bolus, geralmente 40-60% da dose diria administrada como insulina glargina para cobrir os requerimentos de insulina basal. Num estudo clnico compacientes diabticos Tipo 2 sob tratamento com antidiabtico oral, foi iniciada terapia com dose de 10 UI de insulinaglargina, 1 vez ao dia, e subseqentemente o tratamento foi ajustado individualmente. LANTUS (insulina glargina100 UI/ml) no a insulina de escolha para o tratamento de cetoacidose diabtica. Nos estudos clnicos realizadosquando os pacientes foram transferidos de insulina NPH uma vez ao dia ou insulina ultralenta para LANTUS (insulina glargina 100 UI/ml) administrada uma vez ao dia, a dose inicial utilizada foi geralmente inalterada (aquantidade de unidades internacionais, UI, de LANTUS (insulina glargina 100 UI/ml) por dia foi igual as UI deinsulina NPH. Para aqueles que foram transferidos de insulina NPH duas vezes ao dia para LANTUS (insulinaglargina 100 UI/ml) uma vez ao dia na hora de dormir, a dose inicial (UI) foi geralmente reduzida emaproximadamente 20% (comparada com a dose total diria em UI de insulina NPH), dentro da primeira semana detratamento e ento ajustada com base na resposta do paciente. Um programa de monitorizao metablicacuidadosa sob superviso mdica recomendado durante a transferncia nas semanas iniciais posteriores.Pacientes que, devido aos anticorpos insulina humana, necessitam de altas doses de insulina podem apresentaruma resposta acentuadamente melhor com insulina glargina. Um controle metablico melhor pode resultar emaumento da sensibilidade insulina (necessidades reduzidas de insulina) podendo ser necessrio posterior ajustedas doses de LANTUS(insulina glargina 100 UI/ml) e outras insulinas ou antidiabticos orais. A monitorizao daglicemia recomendada para todos os pacientes com diabete. Uso peditrico: LANTUS(insulina glargina) pode seradministrada em crianas com 6 anos de idade ou mais. O perfil de segurana para pacientes 18 anos similarao perfil de segurana para pacientes com mais de 18 anos. No h dados clnicos de segurana disponveis empacientes menores de 6 anos. Pacientes Idosos: No h advertncias e recomendaes especiais sobre o usoadequado desse medicamento por pacientes idosos. Administrao: LANTUS (insulina glargina 100 UI/ml)

    administrada por injeo tecidual subcutnea. No deve ser administrada intravenosamente. A absoro deinsulina glargina no diferente entre as reas de injeo subcutnea do abdmen, coxa ou deltide. O incio e adurao da ao podem ser afetados por exerccio e outras variveis. A prolongada durao de ao da insulinaglargina dependente da injeo no espao subcutneo. A administrao intravenosa da dose subcutnea usualpode resultar em hipoglicemia grave. Instrues gerais para uso de LANTUS (insulina glargina 100 UI/ml):Inspecionar cada frasco e refil de LANTUS (insulina glargina) antes do uso. Somente utilizar se a soluo estiverclara, incolor, sem a presena de partculas visveis e se estiver com a consistncia de gua. Instrues para usodos frascos-ampolas de LANTUS (insulina glargina 100 UI/ml): As seringas no devem conter quaisqueroutros medicamentos ou vestgios de outros medicamentos (por exemplo, traos de heparina). LANTUS(insulinaglargina 100 UI/ml) no deve ser misturada ou diluda com qualquer outra insulina, pois pode alterar o perfil detempo/ao da LANTUS(insulina glargina 100 UI/ml ) ou causar a sua precipitao. O prazo de validade da soluoinjetvel aps o primeiro uso de 4 semanas. Instrues para uso de LANTUS(insulina glargina 100 UI/ml)para Optipen:LANTUS(insulina glargina 100 UI/ml) para Optipen deve ser utilizada no mecanismo de injeoda Optipen. O usurio deve saber operar o mecanismo corretamente e ter conhecimento dos possveis problemase medidas corretivas a tomar (ler o manual de in strues ao adquirir a caneta Optipen). No encher os refis vazios.

    Aps a insero de um novo refil, verificar se a caneta est funcionando corretamente antes de injetar a primeiradose. Veja o livro de instrues da caneta para maiores detalhes. O prazo de validade aps o primeiro uso do refil de 4 semanas. Instrues para uso de LANTUS(insulina glargina) OPTISET:Inspecionar a caneta antes douso. Somente utilizar se a soluo estiver clara, incolor, sem a presena de partculas visveis e se estiver com aconsistncia de gua. LANTUS(insulina glargina) OPTISETno deve ser misturada ou diluda com qualquer outrainsulina, pois existe risco de alterar o perfil de tempo/ao da LANTUS (insulina glargina) OPTISETou causar a suaprecipitao. Recomenda-se anotar a data do primeiro uso da caneta. O prazo de validade da soluo injetvel apso primeiro uso de 4 semanas. LANTUS (insulina glargina) OPTISETlibera insulina em quantidades de 2 UI atuma dose nica mxima de 40 UI. A LANTUS (insulina glargina) OPTISETapresenta-se em refis lacrados nascanetas injetoras descartveis. O Manual para utilizao da LANTUS (insulina glargina) OPTISETensinar comoutiliz-la. Mantenha a caneta em temperatura ambiente durante 1 ou 2 horas antes de utiliz-la. Antes daadministrao, remover todas as bolhas de ar. Assegurar que lcool,desinfetantes ou outras substncias nocontaminem a insulina. No reutilizar canetas vazias. As canetas vazias no devem ser recarregadas, devendo seradequadamente descartadas. Para evitar a transmisso de doenas, cada caneta deve ser utilizada somente por

    um nico paciente. A data do primeiro uso da caneta deve ser anotada. A caneta pode ser mantida temperaturade at 25 C durante quatro semanas, protegida do calor e da luz direta. As canetas em uso no devem serarmazenadas sob refrigerao. Utilizar sempre uma nova caneta caso notar que o controle glicmico estiverpiorando inesperadamente. Isto ocorre porque a insulina pode ter perdido um pouco de sua eficcia. Acoplar umaagulha nova antes de cada aplicao. Remover a agulha aps cada aplicao e armazenar a caneta sem agulha. Acaneta para insulina no deve sofrer quedas ou impactos. Caso isto ocorra, utilize uma nova caneta.SUPERDOSAGEM:A superdosagem com insulina, pode levar a hipoglicemia grave e algumas vezes prolongada eapresentar risco de vida. Controle: Episdios leves de hipoglicemia podem geralmente ser tratados comcarboidratos por via oral. Episdios mais graves culminando em coma, convulses ou danos neurolgicos podemser tratados com glucagon (intramuscular ou subcutneo) ou soluo de glicose intravenosa concentrada. Aingesto sustentada de carboidrato e observao podem ser necessrias devido a possibilidade de recorrncia dehipoglicemia aps aparente recuperao clnica. APRESENTAES: Soluo Injetvel embalagem com 1frasco-ampola com 10 mL e embalagem com 1 refil com 3 mL para utilizao com a caneta Optipen, embalagemcom 1 ou 5 refis com 3 mL para utilizao com os sistemas de aplicao (canetas) Optiset. VENDA SOBPRESCRIO MDICA. M.S 1.1300.0285. Farm. Resp. Antonia A. Oliveira CRF-SP n 5854 Data de reviso:14/12/2006. Para maiores informaes antes de sua prescrio, favor ler bula completa do produto. APERSISTIREM OS SINTOMAS, O MDICO DEVER SER CONSULTADO

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS:1)Hamann, A. et al. A randomized clinical trial comparing breakfast, dinner, or bedtime administration ofinsulin glargine in patients with type 1 diabetes. Diabetes Care 2003 Jun; 26(6):1738-1744.

    2)Riddle, M.C. et al. The Treat-to-Target Trial. Randomized addition of glargine or human NPH insulintooral therapy of type 2 diabetic patients. Diabetes Care 2003 Nov;26(11):3080-3086.

    3)Fischer,J.S. etal. The impact of insulin glargine on clinical and humanistic outcomes in patientsuncontrolled on otherinsulin and oral agents: an office-based naturalistic study. Curr Med Res

    Opin 2004 Nov;20(11):1703-10. 4)PubMed [site online]. National Library of Medicine, NationalInstitutes of Health. Rockville Pike,Bethesda:NLM/NIH,2005. [capturado 2006 Jan 03].Disponvel em:

    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?CMD=search&DB=pubmed. 5)Yki-Jarvinen,H. et al.TreatTo Target Simply. The LANMET Study. Diabetes 2004; 53 Suppl 2:A519. (Abs. 2181-PO)

    6)Janka, H.U. etal. Comparison of basal insulin added to oral agents versus twice daily premixed insulinas initial insulintherapy for type 2 diabetes.D iabetes Care 2005 Feb; 28(2):254-259. 7)Standl, E. etal. Good Glycemiccontrol with flexibility in timing of basal insulin supply: a 24-week comparison of insulin

    glargine givenonce daily in the morning or at bedtime in combin ation with morni ng glimepirid e. Diabetes

    Care 2005Feb;28(2):419-420. 8)Rosenstock, J. et al. Reduced hypoglycemia risk with insulinglargine: ameta-analysis comparinginsulin glargine with human NPH insulin in type 2

    diabetes.Diabetes Care2005 Apr;28(4):950-955. Av. Major Sylvio de Magalhes Padilha, 5.200 Ed. Atlanta Jd. Morumbi So Paulo SP CEP 05693-000

    0800-7030080www.diabetesnoscuidamos.com.br

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    Homenagem

    Especialistas da SBD comentam sobre a alegria de ser me e as

    dificuldades enfrentadas para conciliar a maternidade e a profisso.

    Mes Endocrinologistas

    Por Flavia Garcia

    No existe sentimento mais incondicional do que o amode me. Tentando traduzi-lo em uma palavra, doaotalvez, seja a mais indicada. E para falar sobre esse sentimento e marcar o ms de maio, tradicionalmente co

    nhecido como das mes, Diabetes: A Revista da SBD reuniu histrias de algumas Mes Endocrinologistas, que contam sobra difcil tarefa de conciliar a profisso e a maternidade. Esta aforma da SBD homenagear a todas as profissionais da rea.

    A partir do momento que uma mulher decide pela maternidade, ela precisa estar preparada para as vrias escolhas quter que fazer na hora de cuidar dos filhos e de sua vida profissional. Com a necessidade cada vez maior de alcanar estabilidade na profisso, a escolha por ter um filho precisa de umbom planejamento, em especial para a classe mdica.

    A partir de 2010, a lei nacional da licena-maternidade, noBrasil, autorizar que as mulheres fiquem ao lado de seus filhonos seus primeiros seis meses de vida. Mas, no caso das mdicasa dedicao na formao profissional complica, ainda mais, aausncia por um perodo muito longo. Ao todo, o investimentopara uma especialista em endocrinologia envolve, no mnimo

    cinco anos de graduao, mais dois de especializao e dois de residncia, alm da

    necessidade de estar sempre atualizadarealizando e apresentando traba

    lhos cientficos, sem esquecedos cuidados com os pacien

    tes que entregam as vidaem suas mos. Enfim

    so muitas noite

    sem dormir, mesmo sem filhosSer me e mdica , duplamentese doar e se preocupar diariamente

    com o bem estar dooutro.

    Ilustrao:Ra

    bbitteam

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    Vol.16-n02-ABRIL2009

    ISABELA AMARAL (MATO GROSSO)

    Para ela, filhos e famlia devem sem-pre ser prioridade, por acreditarque ser me pr-requisito para

    a felicidade e realizao pessoal e, tam-bm, profissional. A Dra. Isabela Amaralse formou no Rio de Janeiro, h 23 anos,e fez a residncia na Santa Casa da ca-

    pital carioca, mas atualmente mora emCuiab (MT). Tem 47 anos e duas filhas,uma com 20, Mariana, e outra com 19anos, Bruna.

    No dia em que minha primeira filhanasceu eu havia acabado de sair de umplanto de 12 horas. No comeo da car-reira foi mais difcil conciliar consult-rio, atendimento hospitalar, ateno scrianas, ao marido e os cuidados coma casa, compras de mercado, etc. Real-mente no fcil, mas isso a realida-

    de da maioria das mulheres que traba-lham. O que dificulta um pouco maisna nossa profisso o fato de termos

    que estar sempre prontas para atender aurgncias, relatou a endocrinologista,

    que j teve que levar as duas filhas parao hospital, no meio da noite, para so-correr um paciente, pois o marido, que

    tambm mdico, estava de planto nmesma noite.

    A Dra. Isabela lembra, ainda, de umCongresso Brasileiro de Endocrinolgia, realizado em Recife, quando suafilhas tinham dois anos e nove meserespectivamente. Tive que montar um

    verdadeira operao para poder ir, lvando junto as duas avs. Era tanta maque a polcia aeroporturia nos paropara saber o motivo da bagagem.

    Apesar de todas as dificuldades parmanter a vida de me e mdica, ela afima achar perfeitamente possvel conciliar todas essas atividades com qulidade, satisfao e realizao pessoaSempre fiz questo de poder lev-las acolgio ou busc-las, j que fazer as duatarefas no era possvel. Eu procurei e

    tar presente e mostrar a importncia destudo, do trabalho e da valorizao pesoal, finaliza. n

    ANA CLAUDIA RAMALHO (BAHIA)

    Ela se formou em medicinaem 1992 e finalizou a resi-dncia em endocrinologia

    em 1995, seguiu sua carreira e,h pouco mais de dois anos, de-cidiu ser me. A Dra. Ana Clau-dia Ramalho tem 41 anos e umafilha de 1 ano e meio (Giova-na). A dedicao medicina e especialidade, com ps-gradua-o fora do pas, a fizeram retar-

    dar o projeto da maternidade. Quandovoltei para Bahia, depois de finalizar omeu Doutorado na Frana, comecei atentar engravidar e as coisas no cami-nharam exatamente como pensei. Nomomento que eu avaliava ser o idealpara ser me, no conseguia. Fiqueimuito triste com vrios BhCG negativos,at que veio Giovana. Foi sem dvida amaior alegria de minha vida e a desco-bri meu melhor papel: o de me, contaa endocrinologista.

    Dra. Ana Claudia tambm paciente.

    me preparei para isso. Abro mdo que acho importante sem cupa, pois quando temos um filhmais maduras, conseguimos nopreparar melhor. Consigo reamente estar com ela, ou seja, o nosso momento de ficar juntacomer uma do lado da outra, con

    versarmos. Tenho priorizado paticipar do desenvolvimento delaafirma.

    Para completar, a Dra. Ana Claudidiz que evitou participar dos eventode atualizao profissional durante oseis primeiros meses da Giovana, maeste ano j tem selecionados alguncongressos importantes para estar prsente. A especialista afirma que no fcil a mltipla jornada da nossa rotinacurtir filha e marido, casa e dedicar-seprofisso. Acho que o mais difcil etar em cada ponto desses na dose certsem hipertrofiar um em detrimento doutro. n

    Ela tem diabetes tipo 1 e afirma nuncater se sentido insegura quanto ao proje-to maternidade com relao ao diabetes.

    Ao falar de sua filha, Giovana, lembraque ela nasceu tima. Acho que che-gou na hora certa, eu estava totalmentepronta para ser me.

    Com relao ao trabalho, a Dra. AnaClaudia afirma que reduziu sua jornadae, atualmente, passa diversos momentosbrincando com a filha. Tem sido umaexperincia muito boa, afinal optei porser me quando estava mais madura e

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    ROSNGELA RA (PARAN)

    LCIA CARRARO (RIO DE JANEIRO)

    Em 2008, a Dra. Lcia Carraro teveque se dividir entre um compromis-so profissional e o seu papel de me.

    Afinal, no mesmo dia de um curso deatualizao, realizado no Rio de Janeiro,

    havia uma competio de surf da qualum de seus filhos estava participando.Mas esta no foi a nica vez. Segundo ela,ser profissional e me no fcil,pois preciso se desdobrar realmente. Em es-pecial, a profisso de medicina precisade uma ateno ainda maior do que asoutras. Tenho trs filhos e at hoje ficopensando como consegui me dedicartanto vida profissional quanto a eles,lembra a especialista.

    Ela veio de uma cidade do interior

    para estudar na UERJ. Formou-se em1983 e, em seguida, fez a residncia tam-bm na UERJ e seguiu para a especia-lizao no IEDE (Instituto Estadual deDiabetes e Endocrinologia Luiz Capri-glione). Logo depois teve o seu primeirofilho, o Pedro (18 anos). Tambm soume do Marcelo, de 16, e do temporo,de 7 anos, o Lucas. Os dois mais velhosnasceram em uma fase de muito estudoe acho que, com isso, ao invs de estimu-l-los a seguir a medicina, que o sonhode todo mdico, eu os assustei.

    difcil dizer se eu tenho conse-guido conciliar a profisso coma maternidade, nem sei se isso totalmente possvel, mas posso dizerque me esforo bastante. Na verdade,quem me auxiliou muito nesta tarefafoi o meu marido, que nunca deixou

    que eu me sentisse culpada. A ajuda daminha famlia, especialmente minhasogra, tambm foi fundamental, tantono apoio emocional como no prtico.Mas foram os meus filhos os que maiscolaboraram. Desta forma a Dra Rosn-gela Ra, endocrinologista desde 1986,comeou a contar a sua histria.

    Me de Ricardo (21 anos) e Slvia(17), ela se orgulha de ter dois filhosque sempre foram estudiosos e indepen-dentes ao ponto de, inclusive, ajud-la a

    solucionar alguns problemas. Desta for-ma, ela afirma que pode ficar tranquilaenquanto trabalha.

    A Dra. Lcia afirma que atualmenteos mais velhos caminham muito bem so-zinhos, pois esto em outra fase da vida,mas o pequeno (como ela se refere, ca-

    rinhosamente, ao caula) precisa de umaateno especial. Por estudar em uma es-cola britnica fez com ela mesma d oapoio nos estudos, por causa do ingls.Por este motivo, teve que abandonar ohbito de frequentar a academia, masno o de manter a atividade fsica em dia.Ela acorda todos os dias s 5h30 para seexercitar logo cedo. Em seguida, leva ofilho na escola e vai para o consultrio.No dia-a-dia tambm reserva uma partepara se dedicar ao ambiente acadmico,com seus alunos no IEDE. Eu amo mi-

    nha profisso e a ligao com o IEDEque a continuao da nossa casa.

    Ela prioriza a qualidade em todos omomentos reservados para os filhos eest sempre por perto da forma que fo

    possvel, mesmo quando est no consultrio ou no IEDE. No lado profissional, busca estar nos congressos maiimportantes e leva os filhos sempre quepossvel. Como a famlia grande, namaioria das vezes s o Lucas que vai comigo. Contudo, acho que consigo con