Post on 02-Jan-2016
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Módulo I
Curso de Introdução ao IPV6
Ao término, você:
Terá entendido porque é preciso implantar o IPv6 na internet e nas redes;
Compreenderá as principais características do novo protocolo;
Terá compreendido as principais diferenças em relação a versão IPv4;
Saberá como se dará a transição para o IPv6;
Organização do Curso
O curso foi dividido em 10 módulos: Módulos Básicos:
Organização do Curso
Módulos Avançados
Créditos do Curso
Comitê Gestor da Internet no Brasil
Fomentar o desenvolvimento da internet no Brasil;
Recomendar padrões e procedimentos relacionados à internet;
Coletar, organizar e disseminar informações relacionadas à internet, como por exemplo, indicadores e estatísticas;
Gerenciar os domínios .br e a atribuição de números IP no país.
Comitê Gestor da Internet no Brasil
Idealizado pela comunidade acadêmica, por alguns setores da sociedade civil e pelo governo, foi criado por este último em 1995;
Formado por gente do governo e por voluntários de outros setores: Representantes de usuários; Provedores; Indústria de Software; Academia; Terceiro Setor;
Núcleo de Informação e Coordenação do .br
O CGI.br criou o NIC.br – uma organização sem fins lucrativos – para ajudá-lo a cumprir suas funções;
É o braço executivo do CGI.br;
Organograma dos comitês
Módulo 2
O protocolo IP
Ao concluir este módulo, você:
Será capaz de entender o que é uma rede de computadores e um protocolo;
Compreenderá a função do protocolo IP e dos endereços IP na internet;
Compreenderá que os endereços IP na internet estão se esgotando;
Compreenderá que o IPv6 é a solução para o esgotando do IPv4 e conhecerá algumas características;
Organização do Módulo
Este módulo será dividido em 3 partes: O funcionamento da internet e o IP; O esgotamento dos endereços IP; O IPv6;
Redes de Computadores
Uma rede é formada por dois ou mais computadores interligados por algum meio físico;
Estes computadores devem ser capazes de se comunicar, utilizando um conjunto de regras e códigos comuns;
Este conjunto de regras é chamado de protocolo;
Procolo IP
O IP é o protocolo mais importante na internet;
Ele é quem define as regras através das quais as informações fluem na grande rede mundial;
Cada computador deve ser identificado univocamente na internet;
Esta identificação é feita através do número IP;
Este número deve ser único, de modo que não existam dois dispositivos com o mesmo número na internet;
IANA
A IANA (Internet Assigned Numbers Authority) é a organização mundial que funciona como a máxima autoridade na atribuição dos "números" na Internet.
Entre os quais estão os números das portas e os endereços IP.
IANA
É responsável pelo controle de todos os números IP;
Atualmente realiza operações através do ICANN (Internet Corporation for Assigned Names and Numbers);
A responsabilidade sobre uma parte destes endereços é delegada pela IANA aos Registros Regionais de Internet – RIRs.
Os RIRs gerenciam e distribuem os IPs dentro de suas respectivas regiões geográficas;
RIR – Regional Internet Registries
NIR – National Internet Registry
Em alguns países, há o Registro Nacional de Internet;
Este é responsável pela distribuição nacional dos endereços IP;
No Brasil, o Núcleo de Informação e Coordenação do ponto br cumpre esta função – NIC.br;
LIR – Local Internet Registry
Provedores podem ser considerados Registros Locais de Internet;
Distribuem os endereços IP a usuários finais e a outros provedores;
Esgotamento dos IPs
A versão do IP utilizada atualmente é a versão 4 ou IPv4;
Cada endereço compões de 32 bits; Isso significa que existem 4.294.967.296
endereços IP; O rápido crescimento da Internet e forma
como os números IPs foram distribuídos colaborou com seu esgotamento;
Classes IP
Soluções para o esgotamento de IPs
Iniciou-se em 1993, o projeto de um novo protocolo de internet, chamado IPng (Internet Protocol new generation);
O IPng é o IPv6 hoje; Algumas soluções paliativas
foram desenvolvidas para diminuir a demanda por IPs;
CIDR Eliminou o sistema de
classes, permitindo alocar blocos de endereços de tamanho que variavam de acordo com a necessidade;
Possibilitou o uso mais racional do espaço para endereçamento;
Tornou possível a agregação de prefixos nas tabelas de roteamento, cujo crescimento também estava acelerado;
RFC 1918
Especificou três faixas de endereços privados;
Tais faixas não são válidas na internet e servem para uso em redes corporativas;
NAT
Com um único endereço válido na internet, toda uma rede de computadores, utilizando endereços privados, seja parcialmente conectada;
Problemas no uso do NAT
Sua utilização quebra o modelo fim-a-fim da Internet, ou seja, os computadores na Internet não conseguem iniciar uma comunicação com os que estão na rede privada;
Isso dificulta o uso de aplicações como VPN, Videoconferência, VoIP e P2P;
Problemas no uso do NAT
Não possui boa escalabilidade, pois o gerenciamento da tabela de conexões NAT exige um grande poder de processamento;
Dá uma falsa sensação de segurança; Impossibilita a utilização de algumas técnicas
de segurança como o IPsec;
DHCP
É um protocolo que permite a alocação dinâmica de endereços IP;
Surgiu a possibilidade de provedores reutilizarem endereços fornecidos aos clientes por conexões não permanentes;
Esgotamento dos IPs
Embora estas tecnologias tenham tardado o esgotamento dos endereços IP, com o crescimento da Internet, eles deixaram de ser suficientes;
Nível de consumo do IPv4
Quantidade de IPs solicitados pelos RIRs
Nota-se o aumento na solicitação de IPs a cada ano
Solução para o esgotamento
É necessário uma solução definitiva para o esgotamento de IPs;
Esta solução deve garantir a continuidade do crescimento da internet;
Solução para o esgotamento
A solução deve garantir:
O IPv6 – Características Iniciais
As medidas paliativas adotadas no início da década de 90 foram bastante eficazes;
Estas permitiram que houvesse tempo suficiente para a criação de um novo protocolo para a Internet;
Desenvolvida ao longo de mais de 10 anos, a versão 6 mantém as base da versão 4;
A versão 6 supre todas as carências da versão 4;
O IPv6 – Características Iniciais
A principal diferença do IPv6 para o IPv4 é a maior capacidade para endereçamento, aumentado de:
Endereços IPv6
Com o aumento de bits no endereço, toda a necessidade atual e futura da Internet será suprida;
O espaço total para endereçamento do IPv6 é capaz de fornecer 340.282.366.920.938.463.374.607.431.768.211.456 endereços.
Isso é 5,6 x 1028 IPs por ser humano;
O novo formato de endereços permitirá:
Definir uma arquitetura hierárquica na Internet, possibilitando um encaminhamento mais eficiente dos pacotes de dados;
Facilitar a distribuição de IPs fixos e válidos para conexões DSL, Cable Modems e telefones móveis;
Fornecer endereços válidos na Internet para todos os dispositivos conectados a ela;
Utilizara a arquitetura fim a fim; Eliminar os problemas associados ao NAT;
Formato do Cabeçalho IPv6
A nova versão foi simplificada, tornando-se mais eficiente, reduzindo o processamento dos roteadores;
A segurança também foi revista
O suporte ao protocolo IPsec passa a ser obrigatório;
Isso permite aos administradores da rede habilitar o protocolo IPsec em todos os dispositivos de rede;
O IPsec é capaz de garantir: Autenticidade; Privacidade; Integridade;
IPsec em todos os dispositivos
Outras Vantagens
Suporte a conexões móveis foi aprimorado e agora passa a fazer parte integrada do IPv6;
Esta funcionalidade permite a um usuário se deslocar de uma rede para outra sem necessidade de alterar seu endereço;
No IPv6 a fragmentação só é ralizada na origem, com o intuito de agilizar o roteamento dos pacotes;
Premissas
O protocolo IPv6 é um protocolo novo. São necessárias algumas mudanças:
Questionário
Questão 01
Questão 02
Questão 03
Questão 04
Questão 05
Questão 06
Questão 07
Obrigada
erikamedeiros@gmail.com