Transcript of Livro de Urantia
- 1. This document is created with the unregistered version of
CHM2PDF Pilot 2003 Urantia Foundation. Todos os direitos
reservados.O LIVRO DE URANTIATtulos dos documentosDocumento
AutorPg0. Introduo Conselheiro Divino 1Parte I. O UNIVERSO CENTRAL
E OS SUPERUNIVERSOS.Documento AutorPg1. O Pai UniversalConselheiro
Divino212. Natureza de Deus.Conselheiro Divino333. Atributos de
Deus. Conselheiro Divino444. Relao de Deus com o Universo
Conselheiro Divino545. A Relao de Deus com o IndivduoConselheiro
Divino626. O Filho Eterno Conselheiro Divino737. O Filho Eterno e o
UniversoConselheiro Divino818. O Esprito InfinitoConselheiro
Divino909. O Esprito Infinito e o Universo Conselheiro Divino9810.
A Trindade do Paraso Censor Universal 10811. Ilha Eterna do
ParasoPerfeccionador da Sabedoria11812. O Universo dos
UniversosPerfeccionador da Sabedoria12813. Esferas Sagradas do
Paraso Perfeccionador da Sabedoria14314. Universo Central e Divino
Perfeccionador da Sabedoria15215. Os Sete SuperuniversosCensor
Universal 16416. Sete Espritos MestresCensor Universal 18417. Sete
Grupos de Espritos Supremos Conselheiro Divino 19718.
Personalidades Supremas da Trindade Conselheiro Divino 20719. Seres
Coordenados Originrios da Trindade Conselheiro Divino 21420. Filhos
de Deus do Paraso Perfeccionador da Sabedoria22321. Filhos
Criadores do Paraso Perfeccionador da Sabedoria23422. Filhos
Trinitarizados de Deus Mensageiro Poderoso24323. Os Mensageiros
Solitrios Conselheiro Divino 25624. Altas Personalidades do Esprito
Infinito Conselheiro Divino 264
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CHM2PDF Pilot25. Hostes de Mensageiros do Espao Um Alto em
Autoridade27326. Espritos Ministrantes do Universo
CentralPerfeccionador da Sabedoria28527. Ministrio dos Supernafins
PrimriosPerfeccionador da Sabedoria29828. Espritos Ministrantes dos
Superuniversos Mensageiro Poderoso30629. Diretores do Poder do
UniversoCensor Universal 31930. Personalidades do Grande Universo
Mensageiro Poderoso33031. O Corpo de Finalidade Conselheiro Divino
e 345Parte II O UNIVERSO LOCAL.Documento AutorPg32. Evoluo dos
Universos Locais Mensageiro Poderoso35733. Administrao do Universo
Local.Chefe dos Arcanjos 36634. Esprito Materno do Universo Local.
Mensageiro Poderoso37435. Filhos de Deus do Universo Local. Chefe
dos Arcanjos 38436. Os Portadores da Vida Filho Vorondadeque 39637.
Personalidades do Universo LocalBrilhante Estrela Vespertina 40638.
Espritos Ministrantes do Universo LocalMelquisedeque41839. As
Hostes Serficas Melquisedeque42640. Filhos Ascendentes de Deus.
Mensageiro Poderoso44341. Aspectos Fsicos do Universo
LocalArcanjo45542. Energia Mente e Matria Mensageiro Poderoso46743.
As Constelaes Malavatia Melquisedeque48544. Os Artesos
CelestesArcanjo49745. Administrao do Sistema
LocalMelquisedeque50946. Sede-central do Sistema Local
Arcanjo51947. Sete Mundos das Manses Brilhante Estrela Vespertina
53048. A Vida MoroncialArcanjo54149. Os Mundos Habitados
Melquisedeque55950. Os Prncipes PlanetriosLanonandeque
Secundrio57251. Os Ados PlanetriosLanonandeque Secundrio58052.
pocas Mortais Planetrias. Mensageiro Poderoso58953. A Rebelio de
Lcifer Manovandet Melquisedeque 60154. Problemas da Rebelio de
LciferMensageiro Poderoso61355. sferas de Luz de Vida.Mensageiro
Poderoso621Mensageiro Poderoso e Maquiventa56. A Unidade
Universal637MelquisedequeParte III A HISTRIA DE URNTIA.Documento
AutorPg57. A Origem de Urntia Portador da Vida 65158. O
Estabelecimento da Vida em UrntiaPortador da Vida 66459. A Era da
Vida Marinha Portador da Vida 672
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CHM2PDF Pilot60. A Era Terrestre Primitiva Portador da Vida68561. A
Era dos Mamferos Portador da Vida69362. Raas na Aurora do Homem
PrimitivoPortador da Vida70363. Primeira Famlia Humana Portador da
Vida71164. Raas Evolucionrias de Cor Portador da Vida71865.
Supracontrole da Evoluo Portador da Vida73066. Prncipe Planetrio de
UrntiaUm Melquisedeque74167. A Rebelio Planetria Um Melquisedeque.
75468. Alvorecer da CivilizaoUm Melquisedeque76369. As Instituies
Humanas PrimitivasUm Melquisedeque77270. Evoluo do Governo HumanoUm
Melquisedeque78371. O Desenvolvimento do Estado Um
Melquisedeque80072. O Governo em um Planeta Vizinho Um
Melquisedeque80873. O Jardim do denSolnia 82174. Ado e EvaSolnia
82875. A Falta de Ado e Eva Solnia 83976. O Segundo JardimSolnia
84777. As Criaturas Intermedirias Um Arcanjo85578. Raa Violeta
Depois dos Dias de AdoUm Arcanjo86879. A Expanso Andita no
OrienteUm Arcanjo87880. A Expanso Andita no Ocidente Um
Arcanjo88981. Desenvolvimento da Civilizao ModernaUm Arcanjo90082.
Evoluo do MatrimnioO Chefe dos Serafins91383. A Instituio do
Matrimnio O Chefe dos Serafins92284. O Matrimnio e a Vida FamiliarO
Chefe dos Serafins93185. Origens da Adorao Uma Estrela
Vespertina94486. A Evoluo Primitiva da ReligioUma Estrela
Vespertina95087. O Culto dos Fantasmas Uma Estrela Vespertina95888.
Fetiches, Encantos e MagiaUma Estrela Vespertina96789. Pecado,
Sacrifcio e Expiao Uma Estrela Vespertina97490. O Xamanismo Os
Curandeiros e os SacerdotesUm Melquisedeque98691. Evoluo da Orao.
Chefe das Criaturas Intermedirias99492. Evoluo Ulterior da Religio
Um Melquisedeque 100393. Maquiventa MelquisedequeUm Melquisedeque
101494. Ensinamentos de Melquisedeque no OrienteUm Melquisedeque
102795. Ensinamentos de Melquisedeque no Levante. Um Melquisedeque
104296. Yav O Deus dos Hebreus Um Melquisedeque 105297. A Evoluo do
Conceito de DeusUm Melquisedeque 106298. Os Ensinamentos de
Melquisedeque no OcidenteUm Melquisedeque 107799. Problemas Sociais
da Religio Um Melquisedeque 1086100. A Religio na Experincia
Humana.Um Melquisedeque 1094101. Verdadeira Natureza da ReligioUm
Melquisedeque 1104102. Bases da F ReligiosaUm Melquisedeque
1118
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CHM2PDF Pilot103. Realidade da Experincia Religiosa Um
Melquisedeque.1129104. A Evoluo do Conceito da Trindade.Um
Melquisedeque.1143105. Deidade e RealidadeUm Melquisedeque 1152106.
Os Nveis de Realidade no Universo Um Melquisedeque 1162107. Origem
e Natureza dos Ajustadores do PensamentoUm Mensageiro
Solitrio1176108. A Misso e o Ministrio dos Ajustadores doUm
Mensageiro Solitrio1185Pensamento109. A Relao dos Ajustadores com
as Criaturas doUm Mensageiro Solitrio. 1195Universo110. A Relao dos
Ajustadores com os MortaisUm Mensageiro Solitrio1203Individuais111.
O Ajustador e a Alma Um Mensageiro Solitrio1215112. A sobrevivncia
da Personalidade Um Mensageiro Solitrio1225113. Os Guardies
Serficos do DestinoO Chefe dos Serafins 1241114. O Governo Serfico
PlanetrioO Chefe dos Serafins 1250115. O Ser SupremoUm mensageiro
Poderoso 1260116. O Supremo Todo-PoderosoUm Mensageiro Poderoso
1268117. Deus, o SupremoUm mensageiro Poderoso 1278118. O Supremo e
o ltimo Tempo e EspaoUm mensageiro Poderoso 1294119. As
Auto-outorgas de Cristo Michael O Chefe das Esrelas Vespertinas1308
Parte IV A VIDA E OS ENSINAMENTOS DE JESUS.Documento Autor Pg120. A
Auto-outorga de MichaelMantutia Melquizedeque 1323121. A poca da
Auto-outorga. Comisso de Intermedirios 1332122. O Nascimento e a
Infncia. Comisso de Seres Intermedirios 1344123. Primeira Infncia
de Jesus Comisso de Seres Intermedirios 1355124. Segunda Infncia de
JesusComisso de Seres Intermedirios 1366125. Jesus em Jerusalm
Comisso de Seres Intermedirios 1377126. Dois Anos Cruciais Comisso
de Seres Intermedirios 1386127. Os Anos da AdolescnciaComisso de
Seres Intermedirios 1395128. O Incio da Vida Adulta de
Jesus.Comisso de Seres Intermedirios 1407129. A Vida Adulta de
Jesus Comisso de Seres Intermedirios 1419130. A Caminho de
RomaComisso de Seres Intermedirios 1427131. As Religies do
MundoComisso de Seres Intermedirios 1442132. A Permanncia em
RomaComisso de Seres Intermedirios 1455133. O Retorno de
RomaComisso de Seres Intermedirios 1468134. Os Anos de Transio
Comisso de Seres Intermedirios 1483135. Joo Batista.Comisso de
Seres Intermedirios 1496136. O Batismo e os Quarenta Dias Comisso
de Seres Intermedirios 1509137. O Tempo de Espera na GaliliaComisso
de Seres Intermedirios 1524138. Treinando os Mensageiros Comisso de
Seres Intermedirios 1538139. Os Doze ApstolosComisso de Seres
Intermedirios 1548
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CHM2PDF Pilot140. A Ordenao dos Doze Comisso de Seres Intermedirios
1568141. Comeando o Trabalho Pblico Comisso de Seres Intermedirios
1587142. Pscoa em JerusalmComisso de Seres Intermedirios 1596143.
Atravessando a Samaria Comisso de Seres Intermedirios 1607144.
Gilboa e Decpolis Comisso de Seres Intermedirios 1617145. Dias
Memorveis em Cafarnaum Comisso de Seres Intermedirios 1628146. A
Primeira Campanha de PregaoComisso de Seres Intermedirios 1637147.
Intervalo da Visita a JerusalmComisso de Seres Intermedirios
1647148. Treinando os EvangelistasComisso de Seres Intermedirios
1657149. Segunda Campanha de Pregao Comisso de Seres Intermedirios
1668150. Terceira Campanha de PregaoComisso de Seres Intermedirios
1678151. A Permanncia Beira-MarComisso de Seres Intermedirios
1688152. Antes da Crise de CafarnaumComisso de Seres Intermedirios
1698153. Crise de Cafarnaum Comisso de Seres Intermedirios 1707154.
Os ltimos Dias em Cafarnaum Comisso de Seres Intermedirios 1717155.
A Fuga Pelo Norte da GaliliaComisso de Seres Intermedirios 1725156.
Permanncia em Tiro e em Sdom Comisso de Seres Intermedirios
1734157. Em Cesaria-Filipe Comisso de Seres Intermedirios 1743158.
O Monte da TransfiguraoComisso de Seres Intermedirios 1752159. A
Campanha da DecpolisComisso de Seres Intermedirios 1762160. Rodam
da AlexandriaComisso de Seres Intermedirios 1772161. Discusses com
Rodam Comisso de Seres Intermedirios 1783162. Na Festa de
Tabernculos Comisso de Seres Intermedirios 1788163. A Ordenao dos
SetentaComisso de Seres Intermedirios 1800164. Na Festa da
Consagrao. Comisso de Seres Intermedirios 1809165. Comea a Misso na
PeriaComisso de Seres Intermedirios 1817166. A ltima Visita Peria
do NorteComisso de Seres Intermedirios 1825167. A Visita
FiladlfiaComisso de Seres Intermedirios 1833168. Ressurreio de
Lzaro Comisso de Seres Intermedirios 1842169. O Ultimo Ensinamento
em Pela Comisso de Seres Intermedirios 1850170. O Reino do Cu
Comisso de Seres Intermedirios 1858171. A Caminho de Jerusalm
Comisso de Seres Intermedirios 1867172. A Entrada em Jerusalm
Comisso de Seres Intermedirios 1878173. A Segunda-Feira em Jerusalm
Comisso de Seres Intermedirios 1888174. Tera-feira no TemploComisso
de Seres Intermedirios 1897175. ltimo Discurso no TemploComisso de
Seres Intermedirios 1905176. Tera-feira Noite no Monte das
Oliveiras Comisso de Seres Intermedirios 1912177. Quarta-feira, Dia
de DescansoComisso de Seres Intermedirios 1920178. O ltimo Dia no
AcampamentoComisso de Seres Intermedirios 1929179. A ltima
CeiaComisso de Seres Intermedirios 1936180. O Discurso de
DespedidaComisso de Seres Intermedirios 1944181. Exortaes e
Conselhos FinaisComisso de Seres Intermedirios 1953182. No Getsmane
Comisso de Seres Intermedirios 1963
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CHM2PDF Pilot183. Traio e Priso de JesusComisso de Seres
Intermedirios 1971184. Perante o Tribunal do Sindrio Comisso de
Seres Intermedirios 1978185. O Julgamento Diante de Pilatos Comisso
de Seres Intermedirios 1987186. Pouco Antes da CrucificaoComisso de
Seres Intermedirios 1997187. A Crucificao Comisso de Seres
Intermedirios 2004188. O Perodo Dentro do Tmulo Comisso de Seres
Intermedirios 2012189. A Ressurreio Comisso de Seres Intermedirios
2020190. As Aparies Moronciais de Jesus Comisso de Seres
Intermedirios 2029191. Aparies para os Apstolos e Outros Comisso de
Seres Intermedirios 2037192. Aparies na GaliliaComisso de Seres
Intermedirios 2045193. As Aparies Finais e a Ascenso Comisso de
Seres Intermedirios 2052194. O Outorgamento do Esprito da
VerdadeComisso de Seres Intermedirios 2059195. Depois de
PentecostesComisso de Seres Intermedirios 2069196. A F de
JesusComisso de Intermedirios 2087 2003 Urantia Foundation. Todos
os direitos reservados.
- 7. This document is created with the unregistered version of
CHM2PDF PilotINTRODUONas mentes dos mortais de Urntia : sendo este
o nome do vosso mundo : existe uma grande confuso a respeitodos
significados de termos como Deus, divindade e deidade. Os seres
humanos esto mais confusos e incertos aindaa respeito das relaes
entre as personalidades divinas designadas por esses diversos
nomes. Em vista dessapobreza conceitual, somada imensa confuso de
idias, fui orientado a formular uma exposio preliminar,
paraexplicar os significados que deveriam corresponder a certos
smbolos verbais, do modo como devero ser utilizadosa seguir nestes
documentos, que o corpo de reveladores da verdade de Orvonton foi
autorizado a traduzir para oidioma ingls de Urntia.O nosso intuito
expandir a conscincia csmica e elevar a percepo espiritual;
extremamente difcil, contudo,apresentar conceitos ampliados e uma
verdade avanada, limitados que ficamos ao uso restrito de um idioma
dovosso reino. Entretanto, o nosso mandato exorta-nos a fazer todos
os esforos para transmitir os nossos conceitosusando as palavras
existentes na lngua inglesa. Foi-nos recomendado que introduzssemos
termos novos apenasquando o conceito a ser transmitido no
encontrasse em ingls nenhuma terminologia que pudesse ser
empregadapara retratar o conceito novo, ainda que parcialmente ou
mesmo com alguma distoro de significado.Na esperana de facilitar a
compreenso e de impedir confuses da parte de todos os mortais que
possam ler estesdocumentos, consideramos sbio apresentar, nesta
declarao inicial, um esboo dos significados que estaroligados a
numerosas palavras em ingls a serem empregadas para designar a
Deidade, bem como certos conceitosassociados s coisas, significados
e valores da realidade universal.Contudo, ao formular esta introduo
j com definies e limitaes de terminologia, faz-se necessrio
antecipar ouso desses termos da apresentao subseqente. Esta
introduo, portanto, no pode ser uma exposio completa eacabada, em
si mesma; passando, assim, a ser apenas um guia definidor,
destinado a ajudar os leitores dosdocumentos apresentados a seguir,
que discorrem sobre a Deidade e o universo dos universos, e que
foramformulados por uma comisso de Orvonton enviada a Urntia com
esse propsito.O vosso mundo, Urntia, um entre muitos planetas
similares habitados, que compreendem o universo local deNebadon.
Este universo, juntamente com criaes semelhantes, constitui o
superuniverso de Orvonton, de cujacapital, Uversa, provm a nossa
comisso. Orvonton um dos sete superuniversos evolucionrios, do
tempo e doespao, que circundam a criao de perfeio divina, sem
princpio nem fim : o universo central de Havona. Nocorao desse
universo central e eterno est a ilha do Paraso, sempre imvel,
centro geogrfico da infinitude emorada do Deus eterno.Por grande
universo designamos, em geral, os sete superuniversos em evoluo, em
conjunto com o universocentral e divino; e estas so as criaes
organizadas e habitadas at o presente. Elas so, todas, uma parte
douniverso-mestre, que abrange tambm os universos do espao
exterior, no habitados, mas em mobilizao.I. DEIDADE E DIVINDADEO
universo dos universos apresenta fenmenos de atividades de deidade
nos diversos nveis de realidades csmicas,
- 8. This document is created with the unregistered version of
CHM2PDF Pilotde significados da mente e de valores do esprito; mas
todas essas ministraes : pessoais ou de outras naturezas :so
divinamente coordenadas.A DEIDADE personalizvel como Deus,
pr-pessoal e suprapessoal, de modos no totalmente compreensveispelo
homem. A deidade caracteriza-se pela qualidade da unidade : factual
ou potencial : em todos os nveissupramateriais da realidade; e essa
qualidade unificadora mais bem compreendida pelas criaturas como
divindade.A Deidade funciona em nveis pessoais, pr-pessoais e
suprapessoais. A Deidade Total funcional nos sete nveisseguintes:1.
Esttico : A Deidade contida em si prpria e existente em si.2.
Potencial : A Deidade volitiva em si prpria e com propsito em si.3.
Associativo : A Deidade personalizada em si prpria e divinamente
fraternal.4. Criativo : A Deidade distributiva de si prpria e
divinamente revelada.5. Evolucionrio : A Deidade expansiva por si
prpria e identificada com a criatura.6. Supremo : A Deidade que
experiencia a si prpria e que unifica a criatura e o Criador. Esta
Deidadefunciona no primeiro nvel de identificao com a criatura,
como supracontroladora tempo-espacial dogrande universo, s vezes
designada como a Supremacia da Deidade.7. ltimo : A Deidade que se
projeta a si prpria e que transcende o tempo e o espao. Deidade
onipotente,onisciente e onipresente. Esta Deidade funciona no
segundo nvel da expresso da divindade unificadora,como
supracontroladora eficaz e sustentadora absonita do
universo-mestre. Comparada ao ministrio dasDeidades do grande
universo, essa funo absonita, no universo-mestre, equivale ao
supracontrole e supra-sustentao universal, algumas vezes denominada
Ultimidade da Deidade.O nvel finito de realidade caracteriza-se
pela vida da criatura e pelas limitaes do tempo e do espao.
Asrealidades finitas podem no ter fim, mas tm sempre um comeo :
elas so criadas. O nvel da Supremacia daDeidade pode ser concebido
como uma funo relacionada com as existncias finitas.O nvel absonito
de realidade caracterizado por coisas e seres sem comeo, nem fim; e
pela transcendncia dotempo e do espao. Os seres absonitos no so
criados; so derivados : simplesmente so. O nvel de Ultimidade
daDeidade conota uma funo relacionada s realidades absonitas.
Sempre que o tempo e o espao sotranscendidos, no importando em que
parte do universo-mestre, esse fenmeno do absonito um ato
daUltimidade da Deidade.O nvel absoluto no tem comeo nem fim, fora
do tempo e do espao. Por exemplo: no Paraso, o tempo e oespao no
existem; o status tempo-espacial do Paraso absoluto. As Deidades do
Paraso alcanam esse nvel,existencialmente, por meio da Trindade;
mas esse terceiro nvel de expresso unificadora da Deidade no
estplenamente unificado experiencialmente. Quaisquer que sejam o
momento, o local e o modo como funcione o nvelabsoluto da Deidade,
os valores e significados Paraso-absolutos so manifestados.A
Deidade pode ser existencial, como no Filho Eterno; experiencial,
como no Ser Supremo; associativa, como emDeus, o Stuplo; indivisa,
como na Trindade do Paraso.A Deidade a fonte de tudo aquilo que
divino. A Deidade caracterstica e invariavelmente divina, mas nem
tudoo que divino Deidade necessariamente, ainda que esteja
coordenado com a Deidade e tenha a tendncia deestar, em alguma
fase, em unidade com a Deidade : espiritual, mental ou
pessoalmente.DIVINDADE a qualidade caracterstica, unificadora e
coordenadora da Deidade.A Divindade inteligvel, pela criatura, como
verdade, beleza e bondade. Ela encontra a sua correspondncia
napersonalidade como amor, misericrdia e ministrao. E ela revelada,
nos nveis impessoais, como justia, poder esoberania.
- 9. This document is created with the unregistered version of
CHM2PDF PilotA Divindade pode ser perfeita : completa : como nos
nveis existenciais e criativos da perfeio do Paraso; pode
serimperfeita, como nos nveis experienciais e da criatura em evoluo
no tempo e no espao; ou pode ser relativa, nemperfeita ou
imperfeita, como em certos nveis de relaes
existenciais-experienciais de Havona.Quando tentamos conceber a
perfeio em todas as suas fases e formas de relatividade,
encontramos sete tiposconcebveis. 1. A perfeio absoluta em todos os
aspectos. 2. A perfeio absoluta em algumas fases e a perfeio
relativa em todos os outros aspectos. 3. Os aspectos absolutos,
relativos e imperfeitos, em combinaes variadas. 4. A perfeio
absoluta em alguns aspectos e a imperfeio em todos os outros. 5. A
perfeio absoluta em nenhuma direo e a perfeio relativa em todas as
manifestaes. 6. A perfeio absoluta em nenhuma fase, uma perfeio
relativa em algumas fases e a imperfeio, em outras. 7. A perfeio
absoluta em nenhum atributo e a imperfeio em todos eles.II. DEUSAs
criaturas mortais em evoluo possuem uma necessidade irresistvel de
simbolizar os seus conceitos finitos deDeus. A conscincia que o
homem tem do dever moral, e o seu idealismo espiritual representam
um nvel de valores :uma realidade experiencial : difcil de
simbolizar.A conscincia csmica implica o reconhecimento de uma
Causa Primeira, a realidade una e nica no causada.Deus, o Pai
Universal, funciona em trs nveis de personalidade-Deidade, de valor
subinfinito e de expresso relativade divindade.1. Pr-pessoal : como
na ministrao dos fragmentos do Pai, tais como os Ajustadores do
Pensamento.2. Pessoal : como na experincia evolucionria dos seres
criados e procriados.3. Suprapessoal : como nas existncias
manifestadas de certos seres absonitos e semelhantes.DEUS uma
palavra-smbolo, que designa todas as personalizaes da Deidade. O
termo requer uma definiodiferente para cada nvel pessoal de funo da
Deidade e deve,ainda, futuramente, ser redefinido dentro de cada
umdesses nveis, pois esse termo pode ser usado para designar as
personalizaes diversas, coordenadas esubordinadas, da Deidade, como
por exemplo: os Filhos Criadores do Paraso : os pais dos universos
locais.O termo Deus, do modo como o usamos, pode ser
compreendido:Por designao : como Deus, o Pai.Pelo contexto : como
quando usado na argumentao, para designar uma associao de deidades
ou um nvel dadeidade. Quando houver dvida sobre a interpretao exata
da palavra Deus, seria aconselhvel referirmo-nos pessoa do Pai
Universal.O termo Deus sempre denota personalidade. Deidade pode
referir-se, ou no, s personalidades da divindade.A palavra DEUS
usada, nestes documentos, com os significados que se seguem. 1.
Deus, o Pai : o Criador, o Controlador e Sustentador. O Pai
Universal, a Primeira Pessoa da Deidade. 2. Deus, o Filho : o
Criador Coordenado, o Controlador do Esprito e Administrador
Espiritual. O Filho Eterno, a Segunda Pessoa da Deidade. 3. Deus, o
Esprito : o Agente Conjunto, o Integrador Universal e Outorgador da
Mente. O Esprito Infinito, a
- 10. This document is created with the unregistered version of
CHM2PDF Pilot Terceira Pessoa da Deidade.4. Deus, o Supremo : o
Deus do tempo e do espao, em factualizao e em evoluo. A Deidade
Pessoal que associativamente alcana a realizao experiencial da
identidade criatura-Criador no espao-tempo. O Ser Supremo est
pessoalmente experienciando a realizao da unidade da Deidade, como
o Deus evolutivo e experiencial das criaturas evolucionrias do
tempo e do espao.5. Deus, o Stuplo : a personalidade da Deidade,
funcionando de modo factual em todos os lugares, no tempo e no
espao. So as Deidades pessoais do Paraso e os seus coligados
criadores, funcionando dentro e alm das fronteiras do universo
central e que esto personalizando o poder como Ser Supremo, no
primeiro nvel da criatura, para a revelao unificadora da Deidade,
no tempo e no espao. Esse nvel, o grande universo, a esfera na qual
as personalidades do Paraso fazem a sua descenso, no espao-tempo,
em associao recproca com a ascenso, no espao e no tempo, das
criaturas evolucionrias.6. Deus, o ltimo : o Deus em processamento
corrente, do supra-tempo e do espao transcendido. O segundo nvel
experiencial de manifestao da Deidade unificadora. Deus, o ltimo,
implica a realizao adquirida dos valores sintetizados
absonitos-suprapessoais, dos valores de espao e tempo transcendidos
e dos valores experienciais em processamento (factualizados),
coordenados nos nveis criadores finais da realidade da Deidade.7.
Deus, o Absoluto : o Deus que se experiencializa, dos valores
suprapessoais transcendidos e dos significados da divindade,
tornando-se agora existencial como o Absoluto da Deidade. Este o
terceiro nvel da expresso e da expanso da Deidade unificadora.
Nesse nvel supra-criador, a Deidade experiencia a exausto do
potencial personalizvel, encontra a Sua completude de divindade,
passando pelo esvaziamento da capacidade da revelao de Si nos nveis
sucessivos e progressivos de personalizao-no-outro. A Deidade agora
alcana o Absoluto Inqualificvel, impinge-se nele, encontra-se nele
e com ele experiencia a identidade.III. A PRIMEIRA FONTE E CENTROA
realidade infinita e total existencial em sete fases e como sete
Absolutos coordenados:1.1. A Primeira Fonte e Centro.2.2. A Segunda
Fonte e Centro.3.3. A Terceira Fonte e Centro.4.4. A ilha do
Paraso.5.5. O Absoluto da Deidade.6.6. O Absoluto Universal.7.7. O
Absoluto Inqualificvel.Deus, sendo a Primeira Fonte e Centro,
primordial em relao realidade total : inqualificavelmente. A
PrimeiraFonte e Centro infinita, assim como eterna e, portanto,
limitada ou condicionada apenas pela volio.
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CHM2PDF PilotDeus : o Pai Universal : a personalidade da Primeira
Fonte e Centro e, como tal, mantm relaes pessoais decontrole
infinito sobre todas as fontes e centros coordenados e
subordinados. Tal controle pessoal e infinito, empotencial, ainda
que possa nunca funcionar, de fato, devido perfeio da funo de tais
fontes, centros epersonalidades coordenadas e subordinadas.A
Primeira Fonte e Centro , portanto, primordial em todos os domnios:
deificados ou no deificados, pessoais ouimpessoais, factuais ou
potenciais, finitos ou infinitos. Nenhum ser ou coisa, nenhuma
relatividade ou finalidade existe,exceto em relao direta ou
indireta com a primazia da Primeira Fonte e Centro ou em dependncia
dela.A Primeira Fonte e Centro est relacionada ao universo do modo
como se segue. 1. As foras da gravidade dos universos materiais
convergem para o centro de gravidade do Paraso inferior.Este
exatamente o motivo pelo qual a locao geogrfica da Sua pessoa fixa
eternamente, em relaoabsoluta com o centro de fora-energia do plano
inferior ou material do Paraso. Todavia, a personalidadeabsoluta da
Deidade existe no plano superior ou espiritual do Paraso. 2. As
foras da mente convergem para o Esprito Infinito; a mente csmica
diferencial e divergente convergepara os Sete Espritos Mestres; a
mente do Supremo, no seu processo de factualizao como experincia
noespao-tempo, converge para Majeston. 3. As foras do esprito do
universo convergem para o Filho Eterno. 4. A capacidade ilimitada
para a ao da deidade reside no Absoluto da Deidade. 5. A capacidade
ilimitada de resposta de infinitude existe no Absoluto
Inqualificvel. 6. Os dois Absolutos : o Qualificado e o
Inqualificvel : so coordenados e unificados no Absoluto Universal
epor ele. 7. A personalidade potencial de um ser moral
evolucionrio, ou de qualquer outro ser moral, est centrada
napersonalidade do Pai Universal.A REALIDADE, tal como compreendida
pelos seres finitos, parcial, relativa e vaga. O mximo de realidade
daDeidade, plenamente compreensvel pelas criaturas evolucionrias
finitas, est abrangido no Ser Supremo.Entretanto, h realidades
antecedentes e eternas, realidades suprafinitas, que so ancestrais
dessa Suprema Deidadedas criaturas evolucionrias do tempo e do
espao. Na tentativa de retratar a origem e a natureza da
realidadeuniversal, somos forados a empregar a tcnica do raciocnio
espao-temporal, de modo a atingir o nvel da mentefinita. Portanto,
muitos eventos simultneos eternos devem ser apresentados como
operaes seqenciais.Tendo em conta o modo como uma criatura
espao-temporal perceberia a origem e a diferenciao da realidade,
oeterno e infinito EU SOU realizou a liberao da Deidade dos
entraves que a prendiam infinitude inqualificvel, porintermdio do
exerccio do livre-arbtrio, inerente e eterno; e esta separao da
infinitude inqualificvel produziu aprimeira tenso-divindade
absoluta. Esta tenso do diferencial de infinitude resolvida pelo
Absoluto Universal,que funciona unificando e coordenando a
infinitude dinmica da Deidade Total e a infinitude esttica do
AbsolutoInqualificvel.Nessa transao original, o terico EU SOU
alcanou a realizao da personalidade, ao tornar-se o Pai Eterno
doFilho Original, tornando-se, simultaneamente, a Fonte Eterna da
ilha do Paraso. Em co-existncia com adiferenciao entre o Filho e o
Pai, e na presena do Paraso, deu-se o surgimento da pessoa do
Esprito Infinito edo universo central de Havona. Com o surgimento
das Deidades pessoais coexistentes, o Filho Eterno e o
EspritoInfinito, o Pai escapou, como personalidade, da Sua difuso,
que, de outro modo, seria inevitvel, no potencial daDeidade Total.
Da em diante, apenas na Trindade, ou seja, apenas na associao com
as suas duas Deidades iguais, que o Pai preenche todo o potencial
da Deidade, enquanto a Deidade crescentemente experiencial est
sendoatualizada nos nveis de divindade em Supremacia, Ultimidade e
Absolutez.O conceito do EU SOU uma concesso filosfica que fazemos
mente finita do homem, presa que do tempo eacorrentada que ao
espao, dada a impossibilidade de a criatura compreender as
existncias eternas : asrealidades e as relaes sem comeo, nem fim.
Para a criatura do espao e do tempo, todas as coisas devem ter
um
- 12. This document is created with the unregistered version of
CHM2PDF Pilotcomeo, exceto apenas AQUELE SEM CAUSA : a causa
primeira das causas. Conceituamos, ento, essevalor-nvel filosfico
como o EU SOU, instruindo, ao mesmo tempo, a todas as criaturas,
que o Filho Eterno e oEsprito Infinito so co-eternos com o EU SOU;
em outras palavras, que nunca existiu um tempo em que o EU SOUno
tivesse sido o Pai do Filho e, com este, o Pai do Esprito.O
Infinito usado para denotar a plenitude : a finalidade : conseqncia
da primazia da Primeira Fonte e Centro. Oterico EU SOU uma extenso,
maneira filosfica da criatura, da infinitude da vontade, mas o
Infinito umvalor-nvel factual, representando a inteno, na
eternidade, da verdadeira infinitude do livre-arbtrio absoluto e
sementraves do Pai Universal. Este conceito, algumas vezes,
designativo do Pai-Infinito.Grande parte da confuso que todas as
ordens de seres enfrentam, das mais elevadas s inferiores, nos
seusesforos para descobrir o Pai-Infinito, inerente s suas prprias
limitaes de compreenso. A primazia absolutado Pai Universal no
aparente para os nveis sub-infinitos; sendo, portanto, provvel que
apenas o Filho Eterno e oEsprito Infinito conheam, verdadeiramente,
o Pai como uma infinitude; para todas as outras personalidades
talconceito representa o exerccio da f.IV. REALIDADE DO UNIVERSOA
realidade factualiza-se diferencialmente em diversos nveis do
universo; a realidade origina-se na volio infinita doPai Universal
e por meio dela; e realizvel, em trs fases primordiais, nos muitos
nveis diferentes de factualizaono universo.1. A realidade no
deificada, que vai desde os domnios da energia do no pessoal at os
reinos da realidadedos valores no personalizveis da existncia
universal, chegando mesmo at presena do AbsolutoInqualificvel
(Incondicionado).2. A realidade deificada abrange todos os
potenciais infinitos da Deidade, indo de baixo para cima, por
todosos domnios da personalidade, do finito menos elevado ao mais
alto infinito, abrangendo, assim, o domniode tudo o que
personalizvel, e mais, indo at mesmo presena do Absoluto da
Deidade.3. A realidade interassociada. A realidade do Universo ,
supostamente, ou deificada ou no deificada, mas,para os seres
sub-deificados, existe um vasto domnio de realidade interassociada,
em potencial ou emfactualizao, que de identificao difcil. Grande
parte dessa realidade coordenada est englobada nosdomnios do
Absoluto Universal.Este o conceito primordial de realidade
original: o Pai inicia e mantm a Realidade. Os diferenciais
primordiais derealidade so os deificados e os no deificados : o
Absoluto da Deidade e o Absoluto Inqualificvel. Orelacionamento
primordial a tenso entre eles. Essa tenso-divindade, iniciada no
Pai, resolve-se e eterniza-seperfeitamente no Absoluto Universal.Do
ponto de vista do tempo e do espao, a realidade tambm divisvel como
se segue. 1. Factual e potencial. So as realidades que existem na
plenitude de expresso, em contraste com aquelas que tm uma
capacidade no revelada de crescimento. O Filho Eterno uma realidade
espiritual absoluta; o homem mortal , em grande parte, uma
potencialidade espiritual no realizada. 2. Absoluta e sub-absoluta.
As realidades absolutas so existncias na eternidade. As realidades
sub-absolutas so projetadas em dois nveis: Absonitas : realidades
que so relativas com respeito tanto ao tempo, quanto eternidade.
Finitas : realidades que so projetadas no espao e factualizadas no
tempo. 3. Existencial e Experiencial. A Deidade do Paraso
existencial, mas o Supremo e o ltimo, que esto emergindo, so
experienciais. 4. Pessoal e Impessoal. A expanso da Deidade, a
expresso da personalidade e a evoluo do universo esto, para sempre,
condicionadas pelo ato de livre-arbtrio do Pai, que separou, para
sempre, de um lado, os significados e os valores
mente-esprito-pessoais da realidade factual e da potencialidade,
centrados no
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CHM2PDF PilotFilho Eterno e, do outro lado, aquelas coisas que esto
centradas na eterna ilha do Paraso e que a ela soinerentes.PARASO
um termo que inclui os Absolutos focais pessoais e no pessoais de
todas as fases da realidade douniverso. Apropriadamente
qualificado, Paraso pode designar todas e quaisquer formas da
realidade: Deidade,divindade, personalidade e energia : espiritual,
mental ou material. Todas compartilham o Paraso, como o seu lugarde
origem, funo e destino, com respeito aos valores, aos significados
e existncia factual.A ilha do Paraso : Paraso, sem outra qualificao
: o Absoluto do controle da gravidade-material exercido
pelaPrimeira Fonte e Centro. O Paraso no tem movimento, sendo a
nica coisa estacionria, no universo dosuniversos. A ilha do Paraso
tem uma localizao no universo, mas nenhuma posio no espao. Essa
ilha Eterna afonte factual dos universos fsicos :passados,
presentes e futuros. A ilha da Luz central um derivativo da
Deidade,mas no chega a ser uma Deidade; nem as criaes materiais so
uma parte da Deidade; elas so umaconseqncia.O Paraso no um criador,
um controlador nico de inmeras atividades no universo; controla
muito mais do quereage. Em todos os universos materiais, o Paraso
exerce influncia sobre as reaes e a conduta de todos os seresque tm
algo a ver com a fora, a energia e o poder; mas o Paraso em si
mesmo nico, exclusivo e isolado nouniverso dos universos. O Paraso
no representa nada e nada representa o Paraso. No uma fora nem
umapresena, to somente o Paraso.V. REALIDADES DA PERSONALIDADEA
personalidade um nvel de realidade deificada e varia, partindo do
nvel mortal e intermedirio de atividademental mais elevada, de
adorao e de sabedoria, passando pelos nveis moronciais e
espirituais e indo at arealizao do status de finalidade da
personalidade. E esta a ascenso evolucionria da personalidade da
criaturamortal : e das criaturas semelhantes aos mortais :, no
entanto h numerosas outras ordens de personalidades nouniverso.A
realidade est sujeita expanso universal, a personalidade
diversificao infinita; e ambas so capazes de umacoordenao quase
ilimitada com a Deidade e de uma estabilizao eterna. Se bem que o
campo metamrfico darealidade no pessoal seja definitivamente
limitado, no conhecemos limitaes para a evoluo progressiva
dasrealidades da personalidade.Nos nveis experienciais alcanados,
todas as ordens ou valores de personalidades so associveis e
mesmoco-criacionais. At mesmo Deus e o homem podem coexistir em uma
personalidade unificada, como toadmiravelmente demonstrado no
status presente do Cristo Michael : Filho do Homem e Filho de
Deus.Todas as ordens e fases sub-infinitas da personalidade so
realizveis por associatividade e so potencialmenteco-criadoras. O
pr-pessoal, o pessoal e o suprapessoal esto todos ligados entre si,
pelo potencial mtuo deempreender coordenadamente, na realizao
progressiva e de capacidade co-criadora. Mas nunca o
impessoaltransmuta-se diretamente em pessoal. A personalidade nunca
espontnea; uma ddiva do Pai do Paraso. Apersonalidade supra-imposta
energia, e associada apenas a sistemas vivos de energia; a
identidade pode estarassociada a modelos no viventes de energia.O
Pai Universal o segredo, tanto da realidade da personalidade quanto
da outorga da personalidade e destino dapersonalidade. O Filho
Eterno a personalidade absoluta, o segredo da energia espiritual,
dos espritos moronciaise dos espritos perfeccionados. O Agente
Conjunto a personalidade mente-esprito, a fonte da inteligncia,
darazo e da mente universal. Contudo, a ilha do Paraso no-pessoal e
extra-espiritual, sendo a essncia do corpo
- 14. This document is created with the unregistered version of
CHM2PDF Pilotuniversal, fonte e centro da matria fsica e arqutipo
mestre absoluto da realidade material universal.Essas qualidades da
realidade universal esto manifestadas na experincia humana, em
Urntia, nos nveis que seseguem.1. O Corpo. O organismo material ou
fsico do homem. O mecanismo eletroqumico vivo de natureza e origem
animal.2. A Mente. O mecanismo de pensar, perceber e sentir do
organismo humano. A experincia total, consciente e inconsciente. A
inteligncia associada vida emocional, buscando alcanar acima, por
meio da adorao e da sabedoria, o nvel do esprito.3. O Esprito. O
esprito divino que reside na mente do homem : o Ajustador do
Pensamento. Este esprito imortal pr-pessoal : no uma personalidade,
se bem que esteja destinado a transformar-se em uma parte da
personalidade da criatura mortal, quando da sua sobrevivncia.4. A
Alma. A alma do homem uma aquisio experiencial. medida que uma
criatura mortal escolhe cumprir a vontade do Pai dos cus, assim o
esprito que reside no homem torna-se o pai de uma nova realidade na
experincia humana. A mente mortal e material a me dessa mesma
realidade emergente. A substncia dessa nova realidade no nem
material, nem espiritual : moroncial. Essa a almaemergente e
imortal, que est destinada a sobreviver morte fsica e iniciar a
ascenso ao Paraso.A Personalidade. A personalidade do homem mortal
no corpo, nem mente, nem esprito; e tambm no aalma. A personalidade
a nica realidade invarivel em meio a uma experincia constantemente
mutvel da criatura;e ela unifica todos os outros fatores associados
da individualidade. A personalidade o nico dom que o PaiUniversal
confere s energias vivas e associadas de matria, mente e esprito, e
que sobrevive junto com asobrevivncia da alma moroncial.Morncia um
termo que designa um vasto nvel que se interpola entre o material e
o espiritual. Pode designarrealidades pessoais ou impessoais,
energias vivas ou no viventes. Os elos do tecido moroncial so
espirituais, a suatrama fsica.VI. ENERGIA E MODELO ORIGINALA toda e
qualquer coisa que sensvel ao circuito da personalidade do Pai
chamamos pessoal. A toda e qualquercoisa que sensvel ao circuito
espiritual do Filho, chamamos esprito. A toda e qualquer coisa que
sensvel aocircuito da mente do Agente Conjunto, chamamos mente,
mente como um atributo do Esprito Infinito : e mente, emtodas as
suas fases. A toda e qualquer coisa que sensvel ao circuito
material da gravidade, centrado no Parasoinferior, chamamos matria
: matria-energia, em todos os seus estados metamrficos.ENERGIA um
termo que usamos em um sentido inclusivo amplo, aplicado aos reinos
espiritual, mental e material.Fora tambm usada assim amplamente.
Poder tem o seu uso geralmente limitado designao do nveleletrnico
da matria, no grande universo, que sensvel gravidade linear ou
material. Poder tambm empregadopara designar soberania. No podemos
ater-nos s vossas definies, geralmente aceitas, de fora, energia e
poder.H uma tal pobreza de linguagem, que devemos atribuir
significados mltiplos a esses termos.A Energia fsica um termo que
denota todas as formas e fases fenomnicas do movimento, seja da ao
e seja dopotencial.Ao abordarmos as manifestaes da energia-fsica,
geralmente usamos os termos fora csmica, energia emergentee poder
do universo. Esses termos so empregados freqentemente como se
segue.1. A Fora csmica abrange todas as energias que derivam do
Absoluto Inqualificvel, mas que at omomento no reagem gravidade do
Paraso.
- 15. This document is created with the unregistered version of
CHM2PDF Pilot2. A Energia emergente abrange as energias que reagem
gravidade do Paraso, mas que ainda no so sensveis gravidade local
ou linear. Este o nvel pr-eletrnico da matria-energia.3. O Poder do
universo inclui todas as formas de energia que, conquanto permaneam
ainda sensveis gravidade do Paraso, so sensveis diretamente
gravidade linear. Este o nvel eletrnico da matria-energia e de
todas as evolues subseqentes.A mente um fenmeno que denota a
presena-atividade do ministrio vivo e tambm de sistemas variados
deenergia; e isso verdadeiro para todos os nveis de inteligncia. Na
personalidade, a mente intervm continuamente,entre o esprito e a
matria; o universo iluminado, portanto, por trs espcies de luz: a
luz material, a luz dodiscernimento intuitivo-intelectual e a
luminosidade do esprito.A Luz : a luminosidade do esprito : um
smbolo verbal, uma figura de discurso que conota a manifestao
dapersonalidade caracterstica dos seres de vrias ordens do esprito.
Essa emanao luminosa no est relacionada,sob nenhum ponto de vista,
luz do discernimento intuitivo-intelectual nem s manifestaes da luz
fsica.O MODELO ORIGINAL pode ser projetado como energia material,
espiritual ou mental, ou como qualquercombinao dessas energias.
Pode estar presente nas personalidades, identidades, entidades ou
na matria novivente. Mas o modelo arqutipo e permanece como tal;
apenas as cpias so mltiplas.O modelo original, ou arqutipo pode
configurar a energia, mas no a controla. A gravidade o nico
controle damatria-energia. Nem o espao nem o arqutipo so sensveis
gravidade, mas no h nenhuma relao entre oespao e o arqutipo; o
espao no nem modelo, nem modelo potencial. O modelo uma configurao
darealidade que j pagou todo o seu dbito gravidade; a realidade de
qualquer arqutipo consiste nas suas energias,nos seus componentes
de mente, de esprito ou de matria.Em contraste com o aspecto do
total, o modelo original revela o aspecto individual da energia e
da personalidade.As formas da personalidade, ou da identidade, so
modelos resultantes da energia (fsica, espiritual ou mental), masno
so inerentes a ela. Essa qualidade da energia ou da personalidade,
em virtude da qual o arqutipo levado asurgir, pode ser atribuda a
Deus : Deidade : devido ao dom de fora do Paraso e coexistncia da
personalidadee do poder.O modelo arquetpico o desenho-mestre do
qual as cpias so criadas. O Paraso Eterno o absoluto dosmodelos; o
Filho Eterno a personalidade-modelo; o Pai Universal a
fonte-ancestral direta de ambos. E, assim,pois, o Paraso no outorga
arqutipos, e o Filho no pode outorgar a personalidade.VII. O SER
SUPREMOO mecanismo da Deidade do universo-mestre dual, no que diz
respeito s relaes de eternidade: Deus, o Pai;Deus, o Filho; e Deus,
o Esprito, so eternos : so seres existenciais : enquanto Deus, o
Supremo; Deus, o ltimo; eDeus, o Absoluto, so Personalidades em
factualizao da Deidade, das pocas ps-Havona no espao-tempo enas
esferas espao-temporalmente transcendentes da expanso evolucionria
do universo-mestre. Essaspersonalidades em factualizao, da Deidade,
so eterno-futuras, desde o tempo em que, quando e como
sepersonalizam em poder, nos universos em crescimento, por meio da
tcnica de factualizao experiencial dospotenciais criativos
associativos, das Deidades eternas do Paraso.A Deidade , portanto,
dual na sua presena: 1. Existencial : seres de existncia eterna;
passada, presente e futura. 2. Experiencial : seres em factualizao,
no presente ps-Havona; mas de existncia sem fim, ao longo detoda a
eternidade futura.
- 16. This document is created with the unregistered version of
CHM2PDF PilotO Pai, o Filho e o Esprito so existenciais :
existenciais, em factualidade (embora todos os potenciais
sejamsupostamente experienciais). O Supremo e o ltimo so totalmente
experienciais. O Absoluto da Deidade experiencial na factualizao,
mas existencial na potencialidade. A essncia da Deidade eterna, mas
apenas as trspessoas originais da Deidade so eternas (sem quaisquer
reservas) inqualificavelmente. Todas as outraspersonalidades da
Deidade tm uma origem, mas so eternas no seu destino.Tendo alcanado
a expresso existencial da Deidade de Si prprio, no Filho e no
Esprito, o Pai est agoraalcanando a expresso experiencial nos nveis
at ento impessoaise no-revelados da deidade, que so Deus, oSupremo,
Deus, o ltimo, e Deus, o Absoluto; mas essas Deidades experienciais
no so, agora, plenamenteexistentes, pois esto em processo de
factualizao.Deus, o Supremo, em Havona, o reflexo do esprito
pessoal da Deidade trina do Paraso. E esse
relacionamentoassociativo da Deidade est agora se expandindo
criativamente, para o exterior, no sentido de Deus, o Stuplo; eest
sintetizando-se no poder experiencial do Supremo Todo-Poderoso no
grande universo. A Deidade do Paraso,existencial em trs pessoas,
est, assim, evoluindo experiencialmente em duas fases da
Supremacia, ao passo queessas fases duais se esto unificando no
poder de personalidade como um Senhor nico, o Ser Supremo.O Pai
Universal, por livre escolha, alcana a liberao dos vnculos da
infinitude e das correntes da eternidade pormeio da tcnica da
trinitarizao, a trplice personalizao da Deidade. O Ser Supremo est,
ainda agora, evoluindocomo uma unificao sub-eterna da
personalidade, da manifestao stupla da Deidade, nos
segmentosespciotemporais do grande universo.O Ser Supremo no um
criador direto, exceto como pai de Majeston, mas um coordenador
sinttico de todasas atividades de Criador-criatura no universo. O
Ser Supremo, agora factualizando-se nos universos evolucionrios, a
Deidade correlacionadora e sintetizadora da divindade
tempo-espacial, da Deidade trina do Paraso, emassociao experiencial
com os Supremos Criadores do tempo e do espao. Quando finalmente
factualizada, essaDeidade evolucionria constituir a fuso eterna do
finito e do infinito : na unio perptua e indissolvel entre o
poderexperiencial e a personalidade do esprito.Toda a realidade
finita no espao-tempo, sob o impulso diretivo do Ser Supremo em
evoluo, est empenhada emuma mobilizao sempre-ascendente e em uma
unificao perfeccionante (na sntese de poder-personalidade)
entretodas as fases e valores da realidade finita, em associao com
fases variadas da realidade do Paraso, at o fim e opropsito de
embarcar subseqentemente na tentativa de alcanar os nveis absonitos
de realizao dasupra-criatura.VIII. DEUS, O STUPLOPara compensar a
criatura pela sua finitude de status e pelas suas limitaes de
conceito, o Pai Universalestabeleceu, para a criatura evolucionria,
uma forma stupla de entendimento da Deidade, e de aproximao Dela:1.
Os Filhos Criadores do Paraso.2. Os Ancies dos Dias.3. Os Sete
Espritos Mestres.4. O Ser Supremo.5. Deus, o Esprito.6. Deus, o
Filho.7. Deus, o Pai.Essa personalizao stupla da Deidade, no tempo
e no espao, e dentro dos sete superuniversos, capacita o
- 17. This document is created with the unregistered version of
CHM2PDF Pilothomem mortal para alcanar a presena de Deus, que
esprito. Essa Deidade stupla que, para as criaturas finitasdo
espao-tempo, algumas vezes personaliza-se em poder no Ser Supremo,
a Deidade funcional das criaturasmortais evolucionrias, durante a
sua carreira de ascenso ao Paraso. Tal carreira, de descobertas
experienciais nacompreenso de Deus, comea com o reconhecimento da
divindade doFilho Criador do universo local e ascende,passando pelo
reconhecimento dos Ancies dos Dias do superuniverso e por meio da
pessoa de um dos SeteEspritos Mestres, at atingir a descoberta e o
reconhecimento da divina personalidade do Pai Universal do Paraso.O
grande universo o domnio trplice da Deidade da Trindade da
Supremacia, de Deus, o Stuplo, e do SerSupremo. Deus, o Supremo,
potencial, na Trindade do Paraso, de quem deriva a Sua
personalidade e os seusatributos de esprito; mas est agora
factualizando-se, nos Filhos Criadores, nos Ancies dos Dias e nos
EspritosMestres, de quem deriva o Seu poder como o Todo-Poderoso
dos superuniversos do tempo e do espao. Estamanifestao de poder, do
Deus imediato das criaturas evolucionrias, evolui factualmente, no
tempo e no espao,concomitantemente com elas. O Supremo
Todo-Poderoso, que evolui no nvel de valor das atividades no
pessoais,e a pessoa do esprito de Deus, o Supremo, so uma nica
realidade : O Ser Supremo.Os Filhos Criadores, na associao de
Deidade, que Deus, o Stuplo, proporcionam o mecanismo pelo qual
omortal se torna imortal e pelo qual o finito encontra o amplexo da
infinitude. O Ser Supremo prov a tcnica para amobilizao da
personalidade em poder, a sntese divina, de todas estas transaes
mltiplas, capacitando, assim, ofinito para alcanar o absonito e,
por meio de outras possveis factualizaes futuras, a intentar
alcanar o ltimo. OsFilhos Criadores e as suas associadas, as
Ministras Divinas, so participantes dessa mobilizao suprema, mas
osAncies dos Dias e os Sete Espritos Mestres esto provavelmente
fixados de forma eterna como administradorespermanentes do grande
universo.A funo de Deus, o Stuplo, data da organizao dos sete
superuniversos e, provavelmente, ampliar-se- juntocom a evoluo
futura das criaes do espao exterior. A organizao desses universos
futuros de primeiro,segundo, terceiro e quarto nveis espaciais de
evoluo progressiva ir, sem dvida, testemunhar a inaugurao daforma
transcendente e absonita de entendimento-aproximao da Deidade.IX.
DEUS, O LTIMOAssim como o Ser Supremo evolui progressivamente, a
partir do dom antecedente da divindade, de potencial deenergia e
personalidade, contido no grande universo, do mesmo modo, Deus, o
ltimo, emerge dos potenciais dadivindade que residem nos domnios
transcendidos tempo-espacialmente do universo-mestre. A factualizao
daDeidade ltima assinala a unificao absonita da primeira Trindade
experiencial e significa uma expanso unificanteda Deidade, no
segundo nvel da auto-realizao criativa. Isso constitui o
equivalente, em poder-personalidade, dafactualizao da Deidade
experiencial no universo, das realidades absonitas do Paraso, nos
nveis de eventualidadede valores tempo-espacialmente transcendidos.
A complementao de tal desdobramento experiencial tem por
fimpermitir um destino ltimo, de servio, para todas as criaturas do
espao-tempo, que houverem atingido nveisabsonitos, por meio de uma
compreenso completa do Ser Supremo, por intermdio do ministrio de
Deus, oStuplo.Deus, o ltimo, um designativo da Deidade pessoal,
funcionando nos nveis absonitos da divindade e nas esferasdo
supra-tempo e do espao transcendido do universo. O ltimo uma
manifestao supra-suprema defactualizao da Deidade. O Supremo a
unificao da Trindade, segundo compreendida pelos seres finitos;
oltimo a unificao da Trindade do Paraso, segundo compreendida pelos
seres absonitos.@O Pai Universal, por meio do mecanismo da Deidade
evolucionria, est factualmente empenhado no ato,estupendo e
surpreendente, de focalizao da personalidade e de mobilizao do
poder, nos seus respectivos nveisde significados para o universo,
dos valores da realidade divina nos mbitos do finito, do absonito e
mesmo do
- 18. This document is created with the unregistered version of
CHM2PDF Pilotabsoluto.As trs primeiras Deidades do Paraso, eternas
no passado : o Pai Universal, o Filho Eterno e o Esprito Infinito
:esto, no futuro eterno, para complementar-se em personalidade,
pela atualizao experiencial das Deidadesevolucionrias coligadas :
Deus, o Supremo; Deus, o ltimo e, possivelmente, Deus, o
Absoluto.Deus, o Supremo, e Deus, o ltimo, agora evoluindo nos
universos experienciais, no so existenciais : no sopassado-eternos,
so apenas futuro-eternos, e eternos tempo-espacialmente
condicionados e eternostranscendentalmente condicionados. Eles so
Deidades de dons supremos, ltimos e, possivelmente,supremo-ltimos;
mas experimentaram origens histricas no universo. Nunca tero um
fim, mas tiveram, sim, umcomeo para as suas personalidades. So, na
verdade, factualizaes dos potenciais eternos e infinitos da
Deidade,mas no so, por si prprios, nem eternos, nem infinitos
inqualificadamente (incondicionalmente).X. DEUS, O ABSOLUTOA
realidade eterna do Absoluto da Deidade tem muitas caractersticas
que no podem ser inteiramente explicadas mente tempo-espacialmente
finita, mas a factualizao de Deus, o Absoluto, existiria em
conseqncia da unificaoda segunda Trindade experiencial, a Trindade
Absoluta. Isso constituiria a realizao experiencial da
divindadeabsoluta, na unificao de significados absolutos, em nveis
absolutos; mas no estamos seguros no que diz respeito abrangncia de
todos os valores absolutos, pois no fomos, em tempo algum,
informados de que o AbsolutoQualificado seja equivalente ao
Infinito. Destinos supra-ltimos esto envolvidos nos significados
absolutos e em umaespiritualidade infinita e, sem que essas duas
realidades sejam alcanadas, no podemos estabelecer
valoresabsolutos.Deus, o Absoluto, a meta de alcance e de realizao
de todos os seres super-absonitos, mas o potencial de podere
personalidade do Absoluto da Deidade transcende o nosso conceito; e
hesitamos em discorrer sobre essasrealidades, to distanciadas que
esto da factualizao experiencial.XI. OS TRS ABSOLUTOSQuando o
pensamento combinado do Pai Universal e do Filho Eterno,
funcionando no Deus da Ao, constituiu acriao do universo divino e
central, o Pai seguiu a expresso do Seu pensamento, na palavra do
Seu Filho e naatuao do Executivo Conjunto Deles, diferenciando,
assim, a Sua Presena Havonal dos potenciais de infinitude. Eestes
potenciais no desvelados de infinitude permanecem espacialmente
oclusos no Absoluto Inqualificvel, edivinamente envoltos no
Absoluto da Deidade, enquanto estes dois transformam-se em um, para
efeito defuncionamento, o Absoluto Universal, que a
unidade-infinitude no revelada do Pai do Paraso.Tanto a potncia da
fora csmica quanto a potncia da fora do esprito, esto em processo
derevelao-realizao progressiva, medida que se efetua o
enriquecimento de toda a realidade, por meio de umcrescimento
experiencial e de uma correlao do experiencial com o existencial,
feita pelo Absoluto Universal. Emvirtude da presena eqipolente do
Absoluto Universal, a Primeira Fonte e Centro realiza uma extenso
do poderexperiencial, desfruta da identificao com as Suas criaturas
evolucionrias e realiza a expanso da Deidadeexperiencial, nos nveis
da Supremacia, Ultimidade e Absolutez.Quando no possvel distinguir
plenamente entre o Absoluto da Deidade e o Absoluto Inqualificvel,
a funosupostamente combinada deles ou a sua presena coordenada
designada como ao do Absoluto Universal.
- 19. This document is created with the unregistered version of
CHM2PDF Pilot1. O Absoluto da Deidade parece ser o ativador
onipotente, enquanto o Absoluto Inqualificvel parece ser
omecanizador todo-eficiente do universo dos universos, supremamente
unificado e coordenado em ultimidade e,mesmo, dos universos aps
universos, j feitos, em feitura ou ainda por fazer.O Absoluto da
Deidade no pode reagir a qualquer situao, no universo, de um modo
sub-absoluto, ou, pelomenos, no o faz. Todas as respostas deste
Absoluto, a qualquer situao que surja, parecem dar-se em termos
dobem-estar de toda a criao de seres e coisas, no apenas no seu
estado presente de existncia, mas tambm comvistas s possibilidades
infinitas, em toda a eternidade futura.O Absoluto da Deidade aquele
potencial que foi segregado da realidade total e infinita, por
escolha livre do arbtriodo Pai Universal, e no interior do qual
todas as atividades da divindade : existenciais e experienciais :
ocorrem. Este o Absoluto Qualificado (Condicionado), que se
contra-distingue do Absoluto Inqualificvel; mas o AbsolutoUniversal
a supersomatria de ambos, pois inclui todo o potencial absoluto.2.
O Absoluto Inqualificvel no pessoal, extradivino e no deificado. O
Absoluto Inqualificvel, portanto, desprovido de personalidade, de
divindade e de todas as prerrogativas de criador. Nem fatos, nem a
verdade, nemexperincia, nem a revelao, nem filosofia nem a
absonitude so capazes de penetrar a natureza e o carter
desseAbsoluto sem qualificao no universo.Que fique claro que o
Absoluto Inqualificvel uma realidade positiva, que impregna o
grande universo e que seestende, aparentemente, com igual presena
espacial, para dentro e para fora das atividades de fora e de
evoluespr-materiais, das assombrosas extenses das regies espaciais,
para alm dos sete superuniversos. O AbsolutoInqualificvel no um
mero negativismo de conceito filosfico, baseado em suposies
metafsicas sofismticas arespeito da universalidade, do predomnio e
da primazia do incondicionado e do Inqualificvel. O
AbsolutoInqualificvel um supracontrole positivo do universo em
infinitude; esse supracontrole ilimitado em fora e noespao, mas
definitivamente condicionado presena de vida, mente, esprito e
personalidade; e, alm disso, estcondicionado s reaes da vontade e
dos mandatos, plenos de propsito, da Trindade do Paraso.Estamos
convencidos de que o Absoluto Inqualificvel no uma influncia
indiferenciada que a tudo impregna eno , pois, comparvel, seja aos
conceitos pantestas da Metafsica, seja s hipteses ocasionais do
ter, feitas pelaCincia. O Absoluto Inqualificvel ilimitado quanto
fora, e condicionado Deidade; mas no percebemosplenamente a relao
deste Absoluto com as realidades espirituais dos universos.3. O
Absoluto Universal, deduzimos logicamente, era inevitvel ao Pai, em
seu ato de livre-arbtrio absoluto, aodiferenciar as realidades do
universo em valores deificados e no deificados : personalizveis e
no personalizveis.O Absoluto Universal o fenmeno que indica, na
Deidade, a resoluo da tenso criada pela ao livre da vontadede
diferenciar, assim, as realidades do universo, e funciona como
coordenador associativo dessas somas totais depotencialidades
existenciais.A presena-tenso do Absoluto Universal significa o
ajustamento dos diferenciais entre a realidade da deidade e
arealidade no deificada, inerentes separao feita entre a dinmica da
divindade de vontade livre e a estticaincondicionada ou
inqualificvel.Lembrai-vos sempre: a infinitude potencial absoluta e
inseparvel da eternidade. A infinitude factual, no tempo, nopode
nunca ser seno parcial e deve, portanto, ser no absoluta; tampouco
pode a infinitude da personalidadefactual ser absoluta, exceto na
Deidade inqualificvel. E o diferencial do potencial de infinitude,
no AbsolutoInqualificvel e no Absoluto da Deidade, que eterniza o
Absoluto Universal, tornando cosmicamente possvel quehaja universos
materiais no espao e espiritualmente possvel que haja
personalidades finitas no tempo.O finito pode coexistir no cosmo
junto com o Infinito, to somente porque a presena associativa do
AbsolutoUniversal equaliza muito perfeitamente as tenses entre o
tempo e a eternidade, entre o finito e o infinito, entre opotencial
de realidade e a factualidade da realidade, entre o Paraso e o
espao, entre o homem e Deus.
- 20. This document is created with the unregistered version of
CHM2PDF PilotAssociativamente, o Absoluto Universal constitui a
identificao da zona de realidade evolutiva progressiva queexiste
nos universos do tempo e do espao e nos universos
tempo-espacialmente transcendidos, e que so universosde manifestao
sub-infinita da Deidade.O Absoluto Universal o potencial da Deidade
esttica-e-dinmica, funcionalmente realizvel nos nveis
dotempo-eternidade, como valores finito-absolutos e de possvel
acesso experiencial-existencial. Este aspectoincompreensvel da
Deidade pode ser esttico, potencial e associativo, mas no
experiencialmente criativo nemevolutivo, no que concerne s
personalidades inteligentes, ora funcionando no universo-mestre.O
Absoluto. Os dois Absolutos : o Qualificado e o Inqualificvel : se
bem que aparentemente to divergentes emfuno, quando observados
pelas criaturas que possuem uma mente, esto, perfeita e
divinamente, unificados pelo eno Absoluto Universal. Em ltima
anlise, e em uma compreenso final, todos os trs so apenas um
Absoluto. Nosnveis sub-infinitos, eles esto funcionalmente
diferenciados, mas, na infinitude, eles so UM.No utilizamos jamais
o termo Absoluto como uma negao de alguma coisa, nem como rejeio de
coisa alguma.Tampouco consideramos o Absoluto Universal como
autodeterminativo, como uma espcie de Deidade pantesta eimpessoal.
O Absoluto, em tudo o que diz respeito personalidade no universo,
estritamente limitado pelaTrindade e dominado pela Deidade.XII. AS
TRINDADESOriginal e eterna, a Trindade do Paraso existencial; e foi
inevitvel. Essa Trindade, sem comeo, era inerente aofato da
diferenciao entre o pessoal e o impessoal, pelo livre-arbtrio do
Pai, e factualizou-se quando a Sua vontadepessoal coordenou essas
realidades duais, por meio da mente. As Trindades do ps-Havona so
experienciais,inerentes que so criao de dois nveis sub-absolutos e
evolutivos, de manifestao da personalidade em poder,no
universo-mestre.A Trindade do Paraso : a unio eterna na Deidade, do
Pai Universal, ao Filho Eterno e ao Esprito Infinito : existencial
em factualidade, mas todos os seus potenciais so experienciais.
Logo, essa Trindade constitui a nicarealidade da Deidade que abraa
a infinitude; e, portanto, nela que ocorrem os fenmenos de
factualizao, nouniverso, de Deus, o Supremo, de Deus, o ltimo, e de
Deus, o Absoluto.A primeira e a segunda Trindades experienciais, as
Trindades ps-Havona, no podem ser infinitas, porqueabrangem
Deidades derivadas, Deidades que evoluram por meio da factualizao
experiencial de realidadescriadas ou manifestadas pelaTrindade
existencial do Paraso. A infinitude da divindade est sendo
constantementeenriquecida, quando no ampliada, pela finitude e pela
absonitude da experincia entre criatura e Criador.As Trindades so
verdades do relacionamento e fatos da manifestao coordenada da
Deidade. As funes daTrindade englobam as realidades da Deidade, e
as realidades da Deidade sempre buscam a realizao e amanifestao na
personalizao. Deus, o Supremo, Deus, o ltimo e, mesmo, Deus, o
Absoluto, so, portanto,inevitabilidades divinas. Essas trs Deidades
experienciais eram potenciais, na Trindade existencial, a Trindade
doParaso, mas os seus surgimentos no universo, como personalidades
de poder, dependem, em parte, dos seusprprios funcionamentos
experienciais, nos universos do poder e da personalidade e, em
parte, das realizaesexperienciais dos Criadores e das Trindades
ps-Havona.As duas Trindades ps-Havona, a Trindade ltima e a
Trindade Absoluta, ambas experienciais, no esto agoraplenamente
manifestadas; esto em processo de realizao no universo. Essas
associaes de Deidades podem serdescritas como se segue.
- 21. This document is created with the unregistered version of
CHM2PDF Pilot 1. A Trindade ltima, atualmente em evoluo, consistir,
finalmente, no Ser Supremo, nas Personalidades Criadoras Supremas e
nos Arquitetos absonitos do Universo-Mestre, aqueles planejadores
nicos do universo que no so criadores nem criaturas. Deus, o ltimo,
final e inevitavelmente, adquirir poder e personalizar-se- como a
Deidade-conseqncia da unificao desta Trindade ltima experiencial,
na arena em expanso do universo-mestre quase ilimitado. 2. A
Trindade Absoluta : a segunda Trindade experiencial : agora em
processo de factualizao, consistir em Deus, o Supremo, Deus, o
ltimo, e o no revelado Consumador do Destino do Universo. Esta
Trindade funciona tanto nos nveis pessoais quanto nos
suprapessoais, e mesmo nas fronteiras do no pessoal; e a sua
unificao na universalidade, experienciaria a Deidade Absoluta. A
Trindade ltima est unificando-se experiencialmente at completar-se,
mas duvidamos verdadeiramente da possibilidade dessa unificao plena
da Trindade Absoluta. O nosso conceito, contudo, da eterna Trindade
do Paraso, mantido como uma lembrana, sempre presente, de que a
trinitarizao da Deidade pode realizar aquilo que, de outro modo,
seria inatingvel; e por isso que postulamos o surgimento, em algum
momento, do Supremo-ltimo e uma possvel trinitarizao e factualizao
de Deus, o Absoluto. Os filsofos dos universos postulam uma
Trindade das Trindades, uma Trindade Infinita
experiencial-existencial, mas no so capazes de visualizar a
personalizao Dela; possivelmente equivaleria pessoa do Pai
Universal, no nvel conceitual do EU SOU. Todavia, independentemente
de tudo isso, a Trindade original do Paraso potencialmente
infinita, posto que o Pai Universal factualmente infinito.
CONSIDERAES As apresentaes seguintes incluem a descrio do carter do
Pai Universal e a natureza dos seus coligados do Paraso. Ao
faz-las, junto com a tentativa de descrever o universo central
perfeito e os sete superuniversos que o rodeiam, estamo-nos guiando
pelo mandato dos Governantes superuniversais, o qual nos ordena
que, em todos os nossos esforos para revelar a verdade e para
coordenar o conhecimento essencial, seja dada a preferncia aos
conceitos humanos mais elevados j existentes, relativos aos temas a
serem apresentados. Apenas podemos recorrer
- 22. This document is created with the unregistered version of
CHM2PDF Pilot revelao pura quando o conceito em apresentao no
houver tido expresso prvia adequada, na mente humana. As sucessivas
revelaes planetrias da verdade divina, invariavelmente, tm
abrangido os conceitos mais elevados existentes dos valores
espirituais, como parte de uma nova e intensificada coordenao do
conhecimento no Planeta. De acordo com isso, ao fazermos essas
apresentaes sobre Deus e sobre os seus coligados no universo, ns
selecionamos, como base destes documentos, mais de mil conceitos
humanos, que representam o mais alto e o mais avanado conhecimento
do Planeta, dos valores espirituais e dos significados universais.
medida que estes conceitos humanos, reunidos dentre os dos mortais
sabedores de Deus, do passado e do presente, tornarem-se
inadequados para retratar a verdade, como fomos instrudos a
revel-la, ns iremos, sem hesitao, suplement-los, recorrendo, para
esse propsito, ao nosso conhecimento superior da realidade e da
divindade das Deidades do Paraso e do universo transcendente em que
residem. Estamos plenamente cientes das dificuldades dessa nossa
misso; reconhecemos a impossibilidade que transcrever plenamente a
linguagem dos
- 23. This document is created with the unregistered version of
CHM2PDF Pilot conceitos da divindade e da eternidade, por meio dos
smbolos de uma lngua, e com os conceitos finitos da mente mortal.
Sabemos, porm, que, na mente humana, reside um fragmento de Deus e
que, com a alma humana, permanece o Esprito da Verdade; e sabemos
tambm que todas estas foras espirituais conspiram no sentido de
tornar o homem material capaz de captar a realidade dos valores
espirituais e de compreender a filosofia dos significados do
universo. E, com certeza ainda maior, sabemos que esses espritos da
Divina Presena so capazes de prestar assistncia ao homem, na tarefa
de apropriao espiritual de toda a verdade que contribui para a
elevao da realidade, que sempre progride, da experincia religiosa
pessoal : a conscincia de Deus. [Ditado por um Conselheiro Divino
de Orvonton, Dirigente do Corpo das Personalidades deste
Superuniverso, designado para retratar, em Urntia, a verdade sobre
as Deidades do Paraso e o universo dos universos.]
- 24. This document is created with the unregistered version of
CHM2PDF Pilot O Livro de Urantiatexto completo - julho/2002Livro I:
O universo central e os superuniversos001 O Pai Universal002 A
Natureza De Deus003 Os Atributos De Deus004 A Relao De Deus Com O
Universo005 A Relao De Deus Com O Indivduo006 O Filho Eterno007 A
Relao Do Filho Eterno Com O Universo008 O Esprito Infinito009 A
Relao Do Esprito Infinito Com O Universo010 A Trindade Do Paraso011
A Ilha Eterna Do Paraso012 O Universo Dos Universos014 O Universo
Central E Divino015 Os Sete Superuniversos016 Os Sete Espritos
Mestres017 Os Sete Grupos De Espritos Supremos020 Os Filhos De
Deus, Do Paraso021 Os Filhos Criadores Do Paraso024 As
Personalidades Mais Elevadas Do Esprito Infinito025 As Hostes De
Mensageiros Do Espao026 Espritos Ministradores Do Universo
Central029 Os Diretores De Poder Do Universo030 Personalidades Do
Grande Universo031 O Corpo De Finalidade
- 25. This document is created with the unregistered version of
CHM2PDF Pilot| Documento Anterior | Prximo Documento | Pgina
Inicial | 2003 Urantia Foundation. Todos os direitos reservados.O
LIVRO DE URANTIAPg. 21DOCUMENTO 1O PAI UNIVERSALO Pai Universal o
Deus de toda a criao, a Primeira Fonte e Centro de todas as coisas
e todos os seres. Pensaiem Deus primeiro como um criador, depois
como um controlador e finalmente como um sustentador infinito.
Averdade sobre o Pai Universal teve o seu alvorecer, para a
humanidade, quando o profeta disse: Apenas Vs soisDeus, no h ningum
alm de Vs. Criastes os cus e os cus dos cus com todas as suas
hostes; e Vs ospreservais e os controlais. Pelos Filhos de Deus, os
universos foram feitos. O Criador cobre-Se da luz como sefosse uma
veste e estende os cus como uma cortina. Somente o conceito do Pai
Universal um Deus nico, nolugar de muitos deuses capacitou o homem
mortal a compreender o Pai como um criador divino e um
controladorinfinito.As mirades de sistemas planetrios foram todas
feitas para serem afinal habitadas por muitos tipos diferentes
decriaturas inteligentes, seres que poderiam conhecer a Deus,
receber a afeio divina e am-Lo em retribuio. Ouniverso dos
universos obra de Deus e morada das Suas diversas criaturas. Deus
criou os cus e formou a Terra;e no foi em vo que Ele estabeleceu o
universo e criou este mundo; Ele o formou, para que fosse
habitado.Todos os mundos esclarecidos reconhecem e adoram o Pai
Universal, o elaborador eterno e o sustentador infinitode toda a
criao. As criaturas de vontade, de universo em universo, embarcaram
nessa jornada imensamente longaat o Paraso, a luta fascinante da
aventura eterna de alcanar Deus, o Pai. A meta transcendente dos
filhos dotempo ir ao encontro do Deus eterno, compreender a Sua
natureza divina e reconhecer o Pai Universal. Ascriaturas sabedoras
de Deus tm apenas uma ambio suprema, um s desejo ardente, que o de
tornar-se, nassuas prprias esferas, perfeitos como Ele , na Sua
perfeio de personalidade no Paraso e na Sua esfera universalde
supremacia na retido. Do Pai Universal que habita a eternidade,
emanou o supremo mandato: Sede perfeitos,assim como Eu sou
perfeito. Em amor e misericrdia, os mensageiros do Paraso levaram
essa exortao divina,atravs dos tempos e atravs dos universos, at
mesmo s criaturas inferiores de origem animal, tais como as
raashumanas de Urntia.
- 26. This document is created with the unregistered version of
CHM2PDF Pilot Pg. 22 Esse mandato, magnfico e universal, de
esforar-se para atingir a perfeio da divindade, o primeiro dever e
deveria ser a mais alta ambio de todas as criaturas que lutam nessa
criao do Deus da perfeio. A possibilidade de atingir a perfeio
divina o destino certo e final de todos os homens, no eterno
progresso espiritual. Os mortais de Urntia dificilmente podem
esperar ser perfeitos, no sentido infinito, mas, para os seres
humanos, partindo como o fazem, deste planeta, inteiramente possvel
alcanar a meta superna e divina, que o Deus infinito estabeleceu
para o homem mortal; e, quando atingirem esse destino, em tudo o
que diz respeito auto-realizao e ao alcance da mente, eles estaro
to repletos, na sua esfera de perfeio divina, quanto o prprio Deus
o , no seu mbito de infinitude e eternidade. Tal perfeio pode no
ser universal, no sentido material, nem ilimitada, em alcance
intelectual, nem final, como experincia espiritual, mas ela final e
completa, sob todos os aspectos finitos, em divindade, vontade,
perfeio de motivao da personalidade e conscincia de Deus. O
verdadeiro significado do mandamento divino este: Sede perfeitos,
assim como Eu sou perfeito; o que impulsiona constantemente o homem
mortal a ir adiante e o atrai para o interior de si prprio, na sua
labuta longa e fascinante para alcanar nveis cada vez mais elevados
de valores espirituais e de significados verdadeiros do universo.
Essa busca sublime, pelo Deus dos universos, a aventura suprema dos
habitantes de todos os mundos do tempo e do espao. 1. O NOME DO PAI
De todos os nomes pelos quais Deus, o Pai, conhecido nos universos,
aqueles que O designam como a Primeira Fonte e Centro do Universo
so os mais freqentemente encontrados. O Pai Primeiro conhecido por
vrios nomes, em universos diferentes e nos diversos setores de um
mesmo universo. Os nomes por meio dos quais a criatura designa o
Criador dependem, em grande parte, do conceito que a criatura tem
do Criador. A Primeira Fonte e Centro do Universo nunca revelou a
Si prpria por meio de um nome, apenas pela Sua natureza. Se
acreditamos que somos filhos deste Criador, afinal, torna-se
natural que o chamemos de Pai. Mas essa uma denominao da nossa
prpria escolha, e que advm do reconhecimento da nossa relao pessoal
com a Primeira Fonte e Centro. O Pai Universal nunca impe qualquer
forma de reconhecimento arbitrrio, de adorao formal, ou de servio
escravizante s criaturas inteligentes e dotadas de vontade dos
universos. Os habitantes evolucionrios dos mundos do tempo e do
espao, por si mesmos, devem nos seus coraes reconhecer, amar e
voluntariamente ador-Lo. O Criador recusa-Se a exercer coao de
submisso sobre os livres-arbtrios espirituais das suas criaturas
materiais. A dedicao afetuosa da vontade humana, de fazer a vontade
do Pai, a ddiva mais bem escolhida que o homem pode oferecer a
Deus; de fato, uma consagrao assim, da sua vontade de criatura,
constitui a nica ddiva possvel de valor verdadeiro, do homem, ao
Pai do Paraso. Em Deus, o homem vive, move-se e tem o seu ser; no h
nada que o homem possa dar a Deus, a no ser essa escolha de ater-se
vontade do Pai; e uma deciso como essa, efetivada pelas criaturas
volitivas inteligentes dos universos, na realidade, constitui a
verdadeira adorao, que satisfaz muito plenamente ao Pai Criador, em
cuja natureza o amor preponderante. Quando realmente vos houverdes
tornado conscientes de Deus, aps descobrirdes verdadeiramente a
majestade do Criador e houverdes experimentado e compreendido a
presena do controlador divino, que em vs reside, ento, segundo o
vosso esclarecimento e de acordo com a maneira e o mtodo pelo qual
os Filhos divinos revelam
- 27. This document is created with the unregistered version of
CHM2PDF PilotPg. 23Deus, vs encontrareis um nome para o Pai
Universal que expresse adequadamente o vosso conceito da
PrimeiraGrande Fonte e Centro. E assim, em mundos diferentes e em
vrios universos, o Criador torna-se conhecido porinmeros nomes; e
todos, pelo sentido das relaes, significando a mesma coisa; mas, em
palavras e smbolos, cadaum representa um grau, uma profundidade da
Sua entronizao nos coraes das Suas criaturas de um
determinadoreino.Perto do centro do universo dos universos, o Pai
Universal em geral conhecido por nomes que podem serconsiderados
como significando Primeira Fonte. Mais alm, nos universos do espao,
os termos empregados paradesignar o Pai Universal significam, com
mais freqncia, o Centro Universal. E, mais alm ainda, nesta
criaoestelar, como na sede central do vosso universo local, Ele
conhecido como a Primeira Fonte Criadora e CentroDivino. Numa
constelao prxima, Deus chamado de Pai dos Universos. Em outra, de
Sustentador Infinito e,mais para leste, de Controlador Divino. Ele
tem sido designado tambm por Pai das Luzes, Dom da Vida
eTodo-Poderoso nico.Nos mundos em que um Filho do Paraso viveu uma
vida de auto-outorga ou de doao de si prprio, Deusgeralmente
conhecido por algum nome que indica um relacionamento pessoal, de
alguma afeio terna ou devoopaternal. Na sede da vossa constelao,
todos referem-se a Deus como o Pai Universal; e, nos diversos
planetas dovosso sistema local de mundos habitados, Ele
alternadamente conhecido como Pai dos Pais, Pai do Paraso, Paide
Havona e Pai Esprito. Aqueles que conhecem a Deus, por meio das
revelaes feitas pelos Filhos do Paraso,durante as outorgas de si
prprios aos mundos, sempre cedem ao apelo sentimental da relao
tocante que advmda associao entre a Criatura e o Criador, e se
referem a Deus como o nosso Pai.Num planeta de criaturas sexuadas,
em um mundo em que os impulsos da emoo parental so inerentes
aoscoraes dos seus seres inteligentes, o termo Pai torna-se um nome
muito expressivo e apropriado para o DeusEterno. Ele mais bem
conhecido, mais universalmente reconhecido no vosso planeta,
Urntia, pelo nome de Deus.O nome que Lhe dado de pouca importncia;
o que significativo que deveis conhec-Lo e aspirar a ser comoEle.
Os vossos profetas de outrora verdadeiramente chamavam-No de Deus
eterno e referiam-se a Ele comoAquele que habita a eternidade.2. A
REALIDADE DE DEUSDeus a realidade primordial no mundo do esprito;
Deus a fonte da verdade nas esferas da mente; Deus abriga,com a sua
sombra, todas as partes dos reinos materiais. Para todas as
inteligncias criadas, Deus umapersonalidade e, para o universo dos
universos, Ele a Primeira Fonte e Centro da realidade eterna. Deus
no seassemelha ao homem, nem mquina. O Primeiro Pai esprito
universal, eterna verdade, realidade infinita epersonalidade
paterna.O Deus eterno infinitamente mais do que a realidade
idealizada ou o universo personalizado. Deus no simplesmente o
supremo desejo do homem, a busca mortal transformada em realidade
objetiva. Tampouco Deus um mero conceito, o poder-potencial de
retido. O Pai Universal no um sinnimo para a natureza, nem a
leinatural personificada. Deus uma realidade transcendente, no
meramente o conceito tradicional que o homemtem dos valores
supremos. Deus no uma focalizao psicolgica de significados
espirituais, nem a criao maisnobre do homem. Na mente dos homens,
Deus pode ser qualquerPg. 24