Line Oriented Flight Training. Pressupostos Legais AC 120-35 B: LOFT AC 120-51: CRM Training AC...

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Line Oriented Flight Training

Pressupostos Legais

AC 120-35 B: LOFT

AC 120-51: CRM Training

AC 120-40: Airplane Simulator Qualification

AC 120-45: Flight Training Device Qualification

IAC 060-1002: CRM

Custo ou Investimento?

Histórico

Desde meados dos anos 70, as empresas

procuravam treinamentos alternativos.

Em 1978 e 1981 formaram-se as bases do

treinamento LOFT nos Estados Unidos. Em

1980 o FAA lança o Advanced Simulation Plan

no FAR Part 121, Apendice H.

Histórico

As questões levantadas são de natureza

operacional, ou seja, cultural e de aderência

às normas da instituição.

Existem classicamente 4

tipos de Treinamentos

Orientados

Recurent LOFT

Qualification

LOFT

LineOperationalEvaluation

Special PropouseOperational Training

Sumário

Recurrent Loft: aplicação prática dos conceitos

de CRM em simulador – Caso Empresa;

Qualification Loft (apêndice H, FAR 121): para

empresas interessadas em implementar o

Advanced Simulator Plan.

Sumário

Special Propouse Operational Training:

focado especificamente em um dos conceitos de

CRM seja ele comunicação, liderança, carga de

trabalho, trabalho em equipe, etc;

Line Operational Evaluation: para

implementar o Advanced Qualification Program.

Os requerimentos do AQP incluem treinamento e

avaliação em precisas simulações de vôo usando

cenários realistas de treinamento orientado.

Elementos Básicos do LOFT

Tripulação;

Situações Reais;

Não reprovação;

Treinamento Ininterrupto;

Feedback.

Tripulação

O Loft deve existir num ambiente operacional

com uma tripulação completa.

Durante a seção cada um terá sua

performance avaliada individualmente e como

membro de uma equipe, como de fato se

espera em um vôo normal.

Situações possíveis?

Situações Reais

O Loft deve conter cenários do mundo real

com a seqüência de acontecimentos na ordem

e “timing” real.

Situações Reais

Estes cenários devem representar vôos ou

seqüência de vôos e irão abordar os

problemas mais cotidianos da operação bem

como necessitar de um entendimento

completo da situação para uma solução mais

adequada.

Algum Problema?

Não Reprovação

É o que o FAA classifica como “no jeopardy

training”, ou seja, uma vez iniciada a seção, os

tripulantes são orientados a continuar sem

interrupção para que possam aprender com o

resultado de suas decisões.

Não Reprovação

O instrutor pode anotar as falhas de

proficiência para futuras seções de instrução.

Este tipo de instrução permite que os

tripulantes utilize todos os seus recursos com

criatividade sem a interferência do instrutor.

Após o final do treinamento instrutor deve

realizar o debriefing e certificar-se que o

treinamento foi proveitoso.

Treinamento Ininterrupto

O treinamento de Loft é completo, sem

interrupções permitidas ao instrutor.

O efeito das decisões dos tripulantes deve

afetar o prosseguimento do vôo. O conceito é

que os tripulantes aprendem mais com suas

próprias experiências do que sendo

interrompidos e corrigidos pelo instrutor. Casos

esporádicos são permitidos apenas no

Qualification Loft.

Feedback

O debriefing deve incluir o feedback para os

tripulantes sobre sua performance.

Os aspectos positivos relacionados à

performance da tripulação devem ser

enfatizados bem como os aspectos que

necessitam melhoria.

Feedback

O debriefing envolve as críticas que o instrutor

relaciona ao desenvolvimento individual dos

tripulantes bem como sua apresentação como

uma equipe.

Também é importante que à equipe seja dada

a oportunidade de auto avaliação e revisão

dos pontos interessantes na gravação em

vídeo.

Fases do LOFT

Briefing

Preflight

Flight Segment

Debriefing

Briefing

Antes do segmento de vôo começar, o

instrutor deve realizar um “briefing” com a

tripulação sobre o cenário LOFT, com os

objetivos do treinamento e o papel do instrutor

incluindo o fato de estar “não presente”

(exceto como no papel de controlador de vôo

ou como algum outro personagem de solo).

Briefing

O papel da tripulação deve ser discutido com

ênfase no fato da tripulação ter que realizar

suas tarefas como eles fazem em um vôo de

linha. A informação sobre o “clima” do cenário

também deve ser discutida.

Comportamento inconveniente

Preflight

O pré-vôo deve incluir reportes meteorológicos

e plano de vôo e deve ser realizado em

conjunto com os objetivos particulares do

treinamento da Empresa.

Por exemplo, a empresa pode escolher um

cenário que enfoque como lidar com uma

condição de tempo não favorável ou como

corrigir abastecimento errôneo.

Preflight

As atividades de pré-vôo incluem arrumação

de cabine, preparação de rotas em, análise de

performance de decolagem, etc.

Flight Segment

Segmento de vôo: Este segmento inclui táxi,

decolagem, vôo, aproximação e pouso.

Deve incluir o temo necessário para

comunicação com os órgãos ATC,com a

plataforma e outras facilidades em solo.

Debriefing

O Debriefing deve incluir feedback para a

tripulação baseado em sua performance. Os

comentários positivos relacionados com a

performance devem ser enfatizados bem como

a performance que necessita melhoramento.

Debriefing

O debriefing envolve as críticas do instrutor do

comportamento individual e da tripulação como

um time. Também importante que à tripulação

seja dada a oportunidade para criticar e

analisar sua própria performance e rever

pontos-chave utilizando o vídeo.

Para estas discussões, utilize vídeo para

corroborar suas impressões após a auto-análise

da tripulação.

Período de Treinamento

Ambas seções, tanto em Recurrent quanto em

Qualification LOFT, devem ser baseadas em

pelo menos 4 horas totais de atividade de

treinamento que devem incluir pelo menos 2 ½

horas de cenários LOFT.

Período de Treinamento

Uma quantidade razoável de tempo deve ser

desprendida para a resolução de problemas

(consulta de MEL, performance de pista,

preparação para decolagem e outras ações

relacionadas à execução do cenário).

Qualquer tempo adicional além da 2 ½ horas

deve ser utilizado no debriefing.

Construção dos Cenários

Objetivos: a Empresa e seus treinadores devem

desenvolver seus objetivos específicos do

treinamento para cada cenário. Estes objetivos

devem basear-se nas necessidades específicas

da Empresa.

Por exemplo, caso a empresa estiver

experimentando uma freqüência não usual uma

ocorrência qualquer, então os cenários podem

expor estes problemas operacionais particulares.

Folha de Acompanhamento Loft

Construção dos Cenários

Os objetivos do treinamento

podem especificar operação

em condições adversas de

tempo, plataformas, rotas ou

aeroportos desconhecidos, uso

de sistemas automatizados,

etc.

Construção de Cenários

Uma variedade de cenários podem ser

construídos escolhendo uma variedade de

elementos das categorias sugeridas.

Origem, rota e destino;

Procedimentos de chegada inesperados (ex: troca de

programação);

Procedimentos alternados ou falhas de sistemas ;

Procedimentos anormais e de emergência ;.

Condições adversas de tempo;

Perda parcial ou total de sistemas.

Construção de Cenários

As ocorrências e vôo devem ser relacionadas,

com uma continuidade racional e possível de

acontecimentos. Ex: um alarme de “oil filter”,

seguido por um “engine flame out”.

Timing: os cenários devem ocorrer em tempo

real e com tempo de inatividade sendo o mais

realista possível.

Construção de Cenários

Realismo: os cenários devem conter situações

realistas como mensagem dos órgãos ATC,

interrupções externas, problema na cabine de

passageiros,etc.

Existem treinamentos Loft para comissários?

O tipo de treinamento vivenciais podem ser

realizados em qualquer ambiente profissional;

A instrução deve promover situações em que

os fatores humanos (e não essencialmente

técnicos) podem ser explorados.

Pontos a ser levantados durante o treinamento continuado

Os comissários têm uma participação

essencial para evitar um acidente e

depois de sua ocorrência;

Em vôo suas obrigações de segurança

incluem a saúde dos passageiros e

atuação em emergências.

Para tal intervenções para suporte básico

á vida podem ser necessárias;

A popularização do transporte e a

mudança no perfil dos passageiros

amentam a pressão sobre a função de

comissário de bordo.

Evacuações de emergência

Segundo uma pesquisa realizada pela Flight

Safety Foundadtion e publicada em dezembro

de2006, houve nos últimos 10 anos 244 casos

de evacuações na Inglaterra.

A maioria (185) por motivos de precaução e 58

foram pro necessidade eminentes.

Pesquisa Flight Safety

O estudo diz:

“O equilíbrio entre questões operacionais e de

mercado é mais difícil de atingir quando as

empresas aéreas estruturam seu

gerenciamento de segurança de uma forma tal

que os reportes de segurança vão mais para o

departamento de marketing do que para

operações de vôo” .

Pesquisa NTSB

Os dados nos mostram que 90% dos acidentes são passíveis de sobrevivência e que em 70% dos passageiros envolvidos em acidentes sobrevivem com ferimentos menores.

Mas ainda assim. 10% dos passageiros envolvidos em acidentes aéreos não conseguem sobrevier.

BA 03817 de Janeiro de 2008Londres,Heatrhrow136 passageiros16 tripulantes0 fatalidades

Pesquisa NTSB

Esse dado por si só já nos remete à necessidade

de incremento das ferramentas de segurança e

do treinamento dos comissários.

O desempenho dos comissários está

diretamente ligado à sobrevida de seus clientes.

Treinamento em CRM

A porta da cabine era geralmente vista

como uma barreira de comunicação, ou

pelomenos uma desculpa para os

grupos se separarem;

O conceito de cockpit stéril pode ser

confuso para algumas tripulações;

Nem sempre as tripulações parecem

entender completamente o trabalho do

outro grupo;

O aumento da barreiras de segurança

após 11 de setembro de 2001 tiveram

efeito negativo na comunicação das

tripulações.

Emergências em Aeronaves

A assertividade de cabine pode aumentar a velocidade

das evacuações de emergências;

Os passageiros esperam a liderança dos comissários

em uma emergência.

KAL 8016 de agosto de 1997Nimitz HillIlha de Guam237 passageiros16 tripulantes3 sobreviventesCFIT

Emergência Aeronaútica

As experiências em emergências

são bastante limitadas

As simulações tendem a ser muito

menos realistas que o cenário real

Muitas companhias aéreas

subestimam a necessidade de

trainamento mais densos.

“Air Rage”

O termo Air Rage (ou Sky Rage) é a nova nomenclatura para um comportamento extremamente inadequado à bordo .

Na realidade há mais de 20 anos que são notados desvios de comportamentos de passageiros , em geral com manifestação de agressividade .

Apenas há pouco tempo a indústria aeronáutica dedicou-se a estudar o tema.

Porquê as pessoas reagem tão violentamente à bordo?

Fúria nos Céus

O crescimento da indústria aeronáutica como um todo deixou esse problema mais visível e as empresas aéreas discutem como trabalhar com ele.

A AIR RAGE pode ser um produto combinado de diversos fatores que incluem: consumo de álcool, sentimento de impotência em relação à propria

segurança ou à transtronos como atrasos, cancelamentos, etc,

ansiedade, medo (aerofobia).

Fúria nos Céus

Pesquisas da organização AIR RAGE surpreendentemente indicam que o uso abusivo do álcool está pesente em apens 25% dos casos de incidentes à bordo;

A maioria está relacionada à ansiedade e relacionada aos atrasos e restrições relacionadas à proibição do cigarro.

Treinando o tratamento do“Air Rage”

Primeiro temos que reconhecer que a

atividade aeronáutica possui um certo grau de

risco e esse risco, mesmo que minimizado

pelas estatísticas, influencia o comportamento

de todos.

Tente retirar o “esterilidade” no trato com

passageiros,tratando-os como seres humanos;

Evite confrontações e considere a interrupção

do serviço de bebida alcoólica para todos.

Treinando o tratamento do“Air Rage”

Em casos extremos coloque-se profissionalmente e de forma clara em relação à conduta do passageiro.

Agregue todos os recursos necessários se for ocaso (outros tripulantes, passageiros, speechs da tripulação, etc)

Principalmente, procure antecipar-se ao problema prestando atenção à dinâmica de relacionamento de seu passageiros.