HIPERURICEMIA GLICEMIA. MEDICATION MANAGEMENT AND PATIENT SAFETY IN CKD AJUSTE DE DOSE PELA FGe NAO...

Post on 07-Apr-2016

214 views 0 download

Transcript of HIPERURICEMIA GLICEMIA. MEDICATION MANAGEMENT AND PATIENT SAFETY IN CKD AJUSTE DE DOSE PELA FGe NAO...

HIPERURICEMIA

GLICEMIA

MEDICATION MANAGEMENT AND PATIENT SAFETY IN CKD

AJUSTE DE DOSE PELA FGe

NAO USAR DROGAS NEFROTÓXICAS

Radiocontrast4.5.2: We recommend that all people with GFR o60 ml/min/1.73 m2 (GFR categories G3a-G5) undergoing elective investigation involving the intravascular administration of iodinated radiocontrast media should be managed according to the KDIGO Clinical Practice Guideline for AKI including:Avoidance of high osmolar agents (1B);Use of lowest possible radiocontrast dose (Not Graded);Withdrawal of potentially nephrotoxic agents before and after the procedure (1C);Adequate hydration with saline before, during, and after the procedure (1A);Measurement of GFR 48–96 hours after the procedure (1C).

Gadolinium-based contrast media4.5.3: We recommend not using gadolinium-containing contrast media in people with GFR o15 ml/min/1.73 m2 (GFR category G5) unless there is no alternative appropriate test. (1B)4.5.4: We suggest that people with a GFR o30 ml/min/1.73 m2 (GFR categories G4-G5) who require gadoliniumcontaining contrast media are preferentially offered a macrocyclic chelate preparation. (2B)

REFERRAL TO SPECIALIST SERVICES

IRA

FGe < 30ml/min

Proteinuria >300mg/g

Pcs estáveis podem permanecer com médico de origem !!!! ???

We recommend timely referral for planning renal replacement therapy (RRT) in people with progressive CKD in whom the risk of kidney failure within 1 year is 10–20% or higher (1B)

Sempre encaminhar:• Estágio 4 • Proteinúria > 300mg/g

INÍCIO TRS

O QUE TODO PSIQUIATRA DEVE SABER SOBRE NEFROLOGIA

Edison SouzaProf. Adjunto de Nefrologia UERJ/HUPE

Nos graus leves de doença renal

Na aceitação da doença renal crônica

Na expectativa do tx

No ambulatório de tx doadores

Na rejeição aguda

Na rejeição crônica

IDENTIFICAÇÃO DA DOENÇA RENAL

FUNÇÃO RENAL

EFEITOS COLATERAIS DAS DROGAS USADAS PELOS RENAIS

ADEQUAÇÃO DAS DOSES DOS MEDICAMENTOS

TRATAMENTO CONJUNTO DO PACIENTE

E O NEFROLOGISTA

DEPRESSÃODEMÊNCIATRANSTORNO BIPOLARTRANSTORNOS DA ANSIEDADEESQUIZOFRENIA

Exemplos:Casos vividose literatura

NEFROPATIA INAPARENTE

CREATININA = 8 mg/dlURÉIA = 160 mg/dlHEMATÓCRITO= 30%

Munchausen by proxy

LítioDIABETES INSIPIDUSE NEFROPATIA

História Clínica• Identificação: RTS, masculino, 34 anos, solteiro, natural do RJ, segundo

grau completo• HDA: Paciente iniciou quadro de nictúria há 3 meses, seguida de

poliúria. Passou a beber cada vez mais água, quando há 1 mês chegou a ingerir mais de 15 litros por dia. Procurou o hospital devido a piora da agressividade, agitação e dificuldade de dormir. Foi internado em 30/10/07

• HPP: Em tratamento no ambulatório de psiquiatria do HUPE desde 1996 devido a Transtorno do Humor Bipolar

Em uso de:Ácido Valpróico 2g/diaCarbonato de Lítio 1200mg/diaRivotril 4mg/diaRisperidona 3mg/diaNeozine 50mg/dia

Nefrotoxicidade pelo Lítio

CASO PESSOALPSIQUIÁTRICO ?

MAX JAFFE 1886PRIMEIRA DOSAGEM DE CREATININA

PSICOLOGIA DA SAÚDEO PSICÓLOGO NO CONTEXTO HOSPITALAR

uma experiência em Nefrologia

Bruna Paes de BarrosEspecialista em Psicologia da Saúde – UNESP/Bauru

Mestre em Nefrologia – UNIFESP/EPMDoutora – UNIFESP/EPM

Pós-doutoranda – UNIFESP/EPM

brunapaes@hotmail.combruna@nefro.epm.br

Psiconefrologia (PN)

1978 – termo ‘psychonephrology’ nasceu numa reunião no Downstate Medical Center, Brooklyn, por Norman B. Levy, Atara Kaplan DeNour e Harry Abram.

2001 – início das primeiras atividades do grupo de PN no HSP.

2002 – Instituído o trabalho da PN na pesquisa (projeto das vertentes de ensino e assistência em andamento).

TriagemHAS

LitíaseInfecção Urinária

Glomerulopatias/ NefritesUremia/ Tto conservador

Diálise/ HemodiálisePré, TX e Pós-transplante

A Equipe da Nefrite (ambulatório) 3000/650 pacientes ativos

Médicos (professores, residentes e pós-graduandos), Psicóloga, Nutricionista, Biomédico, Fisioterapeutas, Farmacêuticas e Secretária.Enfermaria e UTI: visitas ocasionais

A equipe do “Rim Policístico (ambulatório) 250/150 pacientes ativos

Médico, enfermeiras, psicóloga e secretária.

Paradigma da especificidadePsicologia

Psicologia da SaúdePsicologia Hospitalar

Nefrologia

Nefrites Rins PolicísticosNefrites, Nefrite lúpica, doenças familiares e hereditárias

Viver com Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES):uma pesquisa qualitativa

Barros BP, Souza CB, Mastroianni-Kirsztajn G

Disciplina de NefrologiaUniversidade Federal de São Paulo/ Escola Paulista de Medicina

Brasil

OBJETIVO

O objetivo desta pesquisa é, utilizando análise qualitativa, compreender como os pacientes com LES "constituem" o significado da doença, no sentido de ampliar o entendimento de como é a vida desses pacientes.

NEFRITES FAMILIARES E DOENÇA RENAL POLICÍSTICA: AVALIAÇÃO DE ANSIEDADE,

DEPRESSÃO E QUALIDADE DE VIDA.

NefrologiaOrientadora: Profa. Dra. Gianna Mastroianni Kirsztajn

Aluna: Bruna Paes de Barros

São Paulo2008

Objetivos

Em pacientes com NF e DRP:

• Freqüência de traços e estados ansiosos

• Ocorrência de depressão

• Avaliação da qualidade de vida

– Correlação com variáveis laboratoriais, clínicas e sócio-econômicas.

– Elucidação dos resultados com relatos dos pacientes.

Pacientes e Métodos

• 52 NF e 38 DRP

• Inclusão: NF ou DRP, >18 anos e acompanhamento na UNIFESP.

• Exclusão: analfabetismo e oligofrenia.

• Convite pessoal ou por telefone.

Nefrites familiares

Ansiedade estado57,7%

mulheres

Ansiedade traço 51,9%

mulheres

Depressão34,6%

mulheres

CONCLUSÕES

Doença renal policística

Ansiedade estado DRP 68,4%

mulheres

Ansiedade traçoDRP 42,1%

mulheresbaixa escolaridade

Depressão DRP 60,5%

mulheresbaixa escolaridade

Principais Aspectos Emocionais dos Pacientes Adultos Portadores de Doenças Renais Crônicas

Afetividade e DependênciaDRC

Hemodiálise

Diálise

Desenhos: Karam, 1997

Afetividade do Lat. affectu

qualidade de afetivo;conjunto dos fenômenos afetivos;faculdade individual de experimentar ou ser afetado pelo

prazer ou pela dor. afeto s. m., sentimento benévolo e terno para com alguém; amor; amizade; ternura; simpatia;

adj., afeiçoado; incumbido; sujeito;

Dicionário Universal de Língua Portuguesa. Lisboa: Ed. Texto, 2002.

-Freqüente ocorrência de conflitos afetivos e ruptura de vínculos.

- Pares que têm boa relação entre si são mais receptivos, respostas positivas de reconhecimento, gratidão e carinho.

- Paciente: O processo de adaptação envolve mecanismos de defesa e enfrentamento

- Negação, raiva, barganha, depressão e aceitação.

Ross, 1975; Miranda, 1993; Neira, 2001

Abandono e rejeição:

“A gente se sente um pouco retraída... Meio rejeitada”

“O médico não explica meu problema”

“Falo que não estou bem e ninguém acredita”

-Muitas vezes é o paciente quem distancia as pessoas, para não achar que está cobrando um rim da família.

Strelzer 1976; Miranda 1993; Barros 2003

Culpa

“Me sinto culpado por ter essa doença e por todos os problemas que estou causando à minha família”

“Se é genético, eu devo ter passado isso para você”.

Strelzer 1976; Miranda 1993; Barros 2003

Vergonha

“Fico com vergonha de mim. Incho, desincho, fiquei cheia de estrias... Relação só com a luz apagada... Praia, só de maiô, biquíni nem pensar”.

“Evito encontrar com meus amigos... Tenho vergonha... Não sei o que dizer quando eles me falam que eu tô inchado porque deve ser bebida”.

Sentimentos de inferioridade

“Não quero ser diferente, não quero ser coitada”.

“Tenho medo de perder meu marido. Fiquei feia, acho que ele pode arrumar outra quando quiser”.

-Por outro lado há os que temem mudar seu estado patológico, pois

obtiveram ganhos secundários com a doença:

“Quero ficar doente na minha casa, pras pessoas que eu gosto, pra ter atenção delas”

Neira, 2001, Barros 2003