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Traduzido do texto em inglês
From the Covenant of Works to the Covenant of Grace
By Pascal Denault
Via: Founders.org
Tradução por Marcia Freitas
Revisão e Capa por William Teixeira
1ª Edição: Abril de 2018
Salvo indicação em contrário, as citações bíblicas usadas nesta tradução são da versão Almeida
Corrigida Fiel | ACF • Copyright © 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.
Traduzido e publicado em Português pelo website oEstandarteDeCristo.com, com a devida
permissão do Ministério Founders Ministries (Founders.org) e do próprio autor, sob a licença Creative
Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License.
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Do Pacto de Obras ao Pacto da Graça
Por Pascal Denault
Assim como os seus antecessores pedobatistas fizeram na Confissão de Fé de
Westminster (CFW), os Batistas Particularmente afirmaram, na Confissão de Fé Batista de
Londres de 1689 (CFB), um único Pacto da Graça e apenas um povo de Deus desde
Gênesis até Apocalipse. Não só os Batistas compartilharam essa convicção da mesma
salvação pelo Pacto da Graça em toda a Bíblia, mas eles endossaram totalmente o conceito
do Pacto de Obras que foi quebrada por Adão e consumado por Cristo.
No entanto, a CFB não é uma mera cópia do WCF e o capítulo 7 “Sobre a Aliança de
Deus” é um testemunho importante da forma como os Batistas Particulares modificaram a
compreensão prevalente sobre a teologia federal. Eu escrevo “modificaram” em vez de
“rejeitaram” porque, mesmo em relação às alianças, os Batistas Particulares
compartilhavam muito do que a WCF ensina. Os parágrafos 1 e 2 do CFB são quase
idênticos aos da WCF; a diferença pode ser observada negativamente do que foi deixado
de fora (especialmente os parágrafos 5 e 6 da WCF) e positivamente no parágrafo 3 do
CFB, que articula distintamente a visão pactual Batista.
Neste artigo, examinaremos primeiro o parágrafo 1 e o Pacto de Obras para preparar
o cenário para os parágrafos 2-3 e o Pacto da Graça. O primeiro parágrafo explica o que
precisava ser feito pelo homem para receber a vida eterna. Após a Queda, o Pacto da Obras
foi substituído pelo Pacto da Graça dado livremente aos crentes porque Cristo cumpriu a
lei de obras mencionada no parágrafo 1. Vamos seguir esta progressão.
Como o Homem Pode Merecer a Vida Eterna Diante de Deus?
O objetivo da aliança de Deus é trazer a vida eterna ao homem. A primeira aliança
levaria o homem à vida pelas obras. Deus deu a Adão “uma lei justa, que seria para a vida
se ele a tivesse guardado” (CFB 6.1). Adão, ao cumprir o Pacto de Obras, ganharia a vida
eterna, ou seja, ele teria selado seu vínculo de comunhão com Deus (João 17:3) em justiça
por sua obediência em alcançar a incorruptibilidade e a imortalidade (1 Coríntios 15:53-54).
Mas uma criatura finita e natural pode realmente merecer a vida eterna diante de um Deus
infinito e eterno? O primeiro parágrafo do cap. 7 explica como isso pode acontecer:
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A distância entre Deus e a criatura é tão grande, que, embora as criaturas racionais
Lhe devam obediência como seu Criador, nunca poderiam ter alcançado a
recompensa da vida, senão por alguma condescendência voluntária da parte de Deus,
que Ele Se agrada em expressar por meio de aliança.
A distância entre Deus e a criatura também é chamada de distinção Criador/criatura.
Essa distinção e distância é tão grande que é impossível para o homem merecer qualquer
coisa de Deus. A confissão apoia essa visão da impossibilidade do homem em seu estado
natural de merecer qualquer coisa diante de Deus por duas passagens bíblicas: Lucas
17:10 e Jó 35:7-8. Deus não deve nada para o homem e o homem deve tudo a Deus. Mas,
através de uma aliança, Deus condescende a recompensar a obediência do homem com a
vida eterna. Isso é a que o parágrafo 1 se refere ao lembrar lembrando a Pacto de Obras
que foi apresentado no capítulo 6.
O que é o Pacto da Graça?
O Pacto da Graça é o meio pelo qual Deus deu a vida eterna aos homens após a
Queda; isso abrange todos os eleitos de todos os tempos. Essa aliança é introduzida pela
confissão no parágrafo 2:
Ademais, tendo o homem trazido a si mesmo a maldição da lei, por sua Queda,
aprouve ao Senhor fazer um Pacto de Graça, no qual Ele oferece livremente aos
pecadores a vida e a salvação por meio de Jesus Cristo, exigindo deles a fé nEle, para
que eles sejam salvos; e prometendo dar a todos os que são ordenados para a vida
eterna, o Seu Espírito Santo, para torná-los dispostos e capazes de crer.
O Pacto da Graça é, simplesmente, a salvação somente pela graça, somente pela fé,
somente por Cristo. Basicamente, qualquer homem está sob a maldição do Pacto de Obras
quebrado em Adão ou sob a benção do Pacto da Graça em Cristo.
Embora as Escrituras não usem a expressão “Pacto da Graça”, a substância dessa
aliança particular é encontrada em todos os lugares a partir de Gênesis 3:15, através da
história da redenção, até sua consumação no NT. A epístola aos Hebreus atribui
diretamente à graça da Nova Aliança (o Pacto da Graça) a salvação daqueles que foram
chamados desde a Queda:
E por isso é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para
remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados
recebam a promessa da herança eterna (Hebreus 9:15).
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Mesmo que o sacrifício do Pacto da Graça pelo qual todas as bênçãos advêm não
tenha sido derramado até muito depois de a promessa ter sido feita, muitos já haviam sido
chamados e possuíam pela fé a herança eterna. A eficácia retroativa da Nova Aliança é
uma das principais razões pelas quais muitos Batistas Particulares equipararam o Pacto da
Graça com a Nova Aliança.
Distinção entre Obras e Graça
Agora que introduzimos brevemente o Pacto de Obras e o Pacto da Graça, é
extremamente importante distingui-las para que não confundamos a Lei e o Evangelho. O
Pacto de Obras, mesmo que se origine “por alguma condescendência voluntária da parte
de Deus” é uma aliança condicional. A natureza dessas duas alianças é tão distinta quanto
as obras e a graça o são (Romanos 11:6). A questão não é se os cristãos tenham que
obedecer a lei; de fato, aquele quanto uma lei moral, exige a obediência deles (João 15:9-
10). A questão é se o Pacto da Graça é condicional ou incondicional. De acordo com a
Escritura, essa aliança é inteiramente incondicional: “Portanto, é pela fé, para que seja
segundo a graça, a fim de que a promessa seja firme a toda a posteridade” (Romanos 4:16).
A fé, que às vezes é chamada de condição, não é meritória; ela não é tanto uma
condição como um meio para entrar no Pacto da Graça. A fé não vem do homem, mas de
Deus (Efésios 2:8). Toda noção de um Pacto da Graça condicional, quer para entrar ou
permanecer na aliança, compromete o Evangelho da livre graça (Gálatas 5:4).
Mesmo que pareça bastante simples distinguir entre o Pacto de Obras em Adão e o
Pacto da Graça em Cristo, os princípios envolvidos em suas relações são muitas vezes
confundidos. Um motivo dessa confusão vem do modo como o Pacto da Graça às vezes
está relacionado com as alianças do Antigo Testamento (Abraâmica, Mosaica e Davídica).
Os Reformados, antes dos Batistas Particulares, identificaram essas alianças como
administrações do Pacto da Graça. Tendo em vista que a Antiga Aliança, que incluiu
Abraão, Moisés e Davi, como pensavam a maioria dos pensadores Reformados, era
condicional em sua natureza (Gênesis 18:19; Êxodo 19:5; Deuteronômio 7:12, 27:26;
2 Samuel 7:14). Ao apresentá-la como uma administração do Pacto da Graça, encontramos
o risco de cair em graça condicional. É assim que a igreja, ao longo de sua história, muitas
vezes misturou graça imerecida com obras meritórias. Os Batistas rejeitaram
completamente de sua Confissão a ideia de que o Pacto da Graça foi administrado pelas
alianças do A.T. Assim, eles evitam a confusão entre a Lei e o Evangelho.
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Rejeitando Também o Aliancismo Pedobatista
Além disso, considerando a Antiga Aliança como uma administração do Pacto da
Graça, os teólogos Reformados justificam facilmente o pedobatismo. Ao ensinar que a
Antiga Aliança era o Pacto da Graça anteriormente administrado, eles poderiam declarar
que os filhos de qualquer pessoa que é um membro do Pacto da Graça também estão no
Pacto da Graça por privilégio de nascimento natural (Gênesis 17:7). E visto que as crianças
deveriam receber o sinal da aliança logo após nascimento (Gênesis 17:10), é normal que
elas também o recebam sob a nova administração do Pacto da Graça.
Por outro lado, se a aliança estabelecida com Abraão não fosse o Pacto da Graça,
mas outra aliança subserviente ao Pacto da Graça, podemos manter o princípio Batista de
que não é a descendência por nascimento natural, mas por nascimento espiritual, que
concede a entrada no Pacto da Graça e em todos os seus privilégios (João 1:12-13, 3:3-6).
É por isso que o sinal da aliança deve ser reservado apenas aos que professam a fé em
Cristo. “O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito”
(João 3:6).
Onde Estava o Pacto da Graça Durante o Tempo da Antiga Aliança?
Se a Antiga Aliança não era uma administração do Pacto da Graça, o que era e onde
estava o Pacto da Graça durante esse tempo? A primeira parte do CFB 7.3 responde esta
pergunta:
Esta Aliança é revelada no Evangelho; primeiramente a Adão na promessa de
salvação pela semente da mulher, e depois por etapas sucessivas, até que a sua plena
revelação foi completada no Novo Testamento...
O Federalismo de 1689 substituiu o conceito pedobatista de um Pacto da Graça sob
diferentes administrações pelo conceito de um Pacto da Graça revelado por um modelo de
etapas sucessivas. A compreensão desse federalismo em particular é que o Pacto da Graça
não foi formalmente estabelecido durante o período do A.T., mas foi revelado através das
diferentes alianças. Portanto, de acordo com essa visão, a Antiga Aliança era distinta e
subordinada ao Pacto da Graça. Examinemos agora como isso estava conectado ao Pacto
da Graça prenunciando as condições do Eterno Pacto da Redenção.
O Eterno Pacto da Redenção
A Confissão enraíza o Pacto da Graça no Pacto pré-temporal da Redenção. O restante
do parágrafo 3 expressa esse entendimento assim:
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[...] e é fundada naquela transação da eterna Aliança que houve entre o Pai e o Filho
para a redenção dos eleitos; e é somente pela graça desta Aliança que todos da caída
posteridade de Adão que já foram salvos, obtiveram a vida e a bem-aventurada
imortalidade, o homem é agora totalmente incapaz de ser aceito por Deus naqueles
termos em que Adão permanecia em seu estado de inocência.
Desde a eternidade, o plano da redenção existe em Deus. Esse plano envolve a
encarnação do Filho para redimir a posteridade caída que Lhe foi dada e levá-los à vida
eterna (2 Timóteo 1:9-10). Esse Pacto da Redenção é revelado nas Escrituras através da
doutrina da eleição (Efésios 1:3-5). Também é revelado pela missão que Cristo recebeu de
Seu Pai (João 6:38-39; 1 Pedro 1:20).
Se definirmos o plano de redenção em termos de uma aliança, é necessário indicar
quais os termos dessa aliança. O Filho deveria vir ao mundo assumindo a natureza humana
como homem sob a lei (Filipenses 2:7; Gálatas 4:4). Ele deveria viver uma vida sem pecado
e obedecer perfeitamente à vontade de Deus expressada na lei moral e obedecer ao que o
Pai pediria além da lei (Mateus 5:17, 26:42; João 8:29). Ele teve que se tornar o
representante sacrificial de todos os eleitos para se submeter à maldição da lei, morrendo
em seu lugar na cruz (Gálatas 3:13; Filipenses 2:8; Hebreus 2:14-17). Em troca, o Pai lhe
daria vida ao Lhe fazer levantar dos mortos e assentar-se à Sua direita, dando-Lhe um povo
que O serviria e herdaria com ele a vida eterna (Atos 2:24; Filipenses 2:9-11; Tito 2:14).
Esse foi o eterno Pacto da Redenção entre o Pai e o Filho.
As Escrituras nos dizem que esse plano divino chegou apenas “vindo a plenitude dos
tempos” (Gálatas 4:4). Por isso, devemos entender que não só o tempo antes da
encarnação estabeleceu o que era necessário para o Filho executar a redenção, mas
também proveu o cenário de referência necessário para entender essa redenção. Como
podemos entender a Pacto de Obras que o Filho teve que realizar sem a Antiga Aliança
para revelar seu significado e entender o que Adão tinha quebrado? Como podemos
entender a morte expiatória de Cristo sem o sistema sacrificial do Antigo Testamento para
revelá-la? Como podemos contemplar nossa redenção eterna sem sua prefiguração na
história da redenção? Todas essas coisas eram “sombras das coisas futuras, mas o corpo
é de Cristo” (Colossenses 2:17). O Antigo Testamento revelou Jesus Cristo e Sua obra
(João 5:39), de modo que possamos contemplar a amplitude e o comprimento do amor de
Deus revelado em Cristo, uma vez que a aliança foi cumprida (Efésios 3:1-21).
Assim como entendemos Adão à luz “daquele que havia de vir” (Romanos 5:14),
entendemos todas as Escrituras do Antigo Testamento à luz de sua realização em Cristo
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(Lucas 24:27). O Pacto da Redenção consumado por Jesus nos ajuda a entender o Antigo
Testamento que nos mostra, por sua vez, a glória divina que brilha na Nova Aliança de
Gênesis ao Apocalipse (2 Coríntios 3:14-18). A Nova Aliança é a manifestação concreta
das realidades celestiais no mundo visível. É somente por esta aliança (Nova Aliança) que
a herança eterna (Eterno Pacto da Redenção/Pacto da Graça) é dada (Hebreus 9:15).
A Confissão encerra esta seção, afirmando que “é somente pela graça desta Aliança
que todos da caída posteridade de Adão que já foram salvos, obtiveram a vida e a bem-
aventurada imortalidade”. Assim, de todos os tempos, todos os que foram salvos, foram
salvos pela graça oferecida na Nova Aliança em Jesus Cristo. Antes de se estabelecer sob
a forma de uma aliança selada no sangue (Hebreus 13:20), foi revelada por uma promessa
assegurada pelo juramento de Deus (Hebreus 6:17). Essa aliança de graça revelada e
concluída na história é fundada na aliança eterna entre o Pai e o Filho para a redenção dos
eleitos. É a fonte exclusiva da salvação de acordo com o que a Escritura declara
expressamente: “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum
outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (Atos 4:12).
Sola Scriptura!
Sola Gratia!
Sola Fide!
Solus Christus!
Soli Deo Gloria!
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10 Sermões — R. M. M’Cheyne
Adoração — A. W. Pink
Agonia de Cristo — J. Edwards
Batismo, O — John Gill
Batismo de Crentes por Imersão, Um Distintivo
Neotestamentário e Batista — William R. Downing
Bênçãos do Pacto — C. H. Spurgeon
Biografia de A. W. Pink, Uma — Erroll Hulse
Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a
Doutrina da Eleição
Cessacionismo, Provando que os Dons Carismáticos
Cessaram — Peter Masters
Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepção da
Eleição — A. W. Pink
Como Ser uma Mulher de Deus? — Paul Washer
Como Toda a Doutrina da Predestinação é corrompida
pelos Arminianos — J. Owen
Confissão de Fé Batista de 1689
Conversão — John Gill
Cristo É Tudo Em Todos — Jeremiah Burroughs
Cristo, Totalmente Desejável — John Flavel
Defesa do Calvinismo, Uma — C. H. Spurgeon
Deus Salva Quem Ele Quer! — J. Edwards
Discipulado no T empo dos Puritanos, O — W. Bevins
Doutrina da Eleição, A — A. W. Pink
Eleição & Vocação — R. M. M’Cheyne
Eleição Particular — C. H. Spurgeon
Especial Origem da Instituição da Igreja Evangélica, A —
J. Owen
Evangelismo Moderno — A. W. Pink
Excelência de Cristo, A — J. Edwards
Gloriosa Predestinação, A — C. H. Spurgeon
Guia Para a Oração Fervorosa, Um — A. W. Pink
Igrejas do Novo Testamento — A. W. Pink
In Memoriam, a Canção dos Suspiros — Susannah
Spurgeon
Incomparável Excelência e Santidade de Deus, A —
Jeremiah Burroughs
Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvação
dos Pecadores, A — A. W. Pink
Jesus! – C. H. Spurgeon
Justificação, Propiciação e Declaração — C. H. Spurgeon
Livre Graça, A — C. H. Spurgeon
Marcas de Uma Verdadeira Conversão — G. Whitefield
Mito do Livre-Arbítrio, O — Walter J. Chantry
Natureza da Igreja Evangélica, A — John Gill
OUTRAS LEITURAS QUE RECOMENDAMOS Outros publicados pelo site oEstandarteDeCristo.com.
— Sola Fide • Sola Scriptura • Sola Gratia • Solus Christus • Soli Deo Gloria —
Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a —
John Flavel
Necessário Vos é Nascer de Novo — Thomas Boston
Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A — C. H.
Spurgeon
Objeções à Soberania de Deus Respondidas — A. W.
Pink
Oração — Thomas Watson
Pacto da Graça, O — Mike Renihan
Paixão de Cristo, A — Thomas Adams
Pecadores nas Mãos de Um Deus Irado — J. Edwards
Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural —
Thomas Boston
Plenitude do Mediador, A — John Gill
Porção do Ímpios, A — J. Edwards
Pregação Chocante — Paul Washer
Prerrogativa Real, A — C. H. Spurgeon
Queda, a Depravação Total do Homem em seu Estado
Natural..., A, Edição Comemorativa de Nº 200
Quem Deve Ser Batizado? — C. H. Spurgeon
Quem São Os Eleitos? — C. H. Spurgeon
Reformação Pessoal & na Oração Secreta — R. M.
M'Cheyne
Regeneração ou Decisionismo? — Paul Washer
Salvação Pertence Ao Senhor, A — C. H. Spurgeon
Sangue, O — C. H. Spurgeon
Semper Idem — Thomas Adams
Sermões de Páscoa — Adams, Pink, Spurgeon, Gill,
Owen e Charnock
Sermões Graciosos (15 Sermões sobre a Graça de
Deus) — C. H. Spurgeon
Soberania da Deus na Salvação dos Homens, A — J.
Edwards
Sobre a Nossa Conversão a Deus e Como Essa Doutrina
é Totalmente Corrompida Pelos Arminianos — J. Owen
Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos
Propósitos de Cristo na Instituição de Sua Igreja — J.
Owen
Supremacia e o Poder de Deus, A — A. W. Pink
Teologia Pactual e Dispensacionalismo — William R.
Downing
Tratado Sobre a Oração, Um — John Bunyan
Tratado Sobre o Amor de Deus, Um — Bernardo de
Claraval
Um Cordão de Pérolas Soltas, Uma Jornada Teológica
no Batismo de Crentes — Fred Malone
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2 Coríntios 4
1 Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;
2 Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem
falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem,
na presença de Deus, pela manifestação da verdade. 3 Mas, se ainda o nosso evangelho está
encoberto, para os que se perdem está encoberto. 4 Nos quais o deus deste século cegou os
entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória
de Cristo, que é a imagem de Deus. 5 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo
Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. 6 Porque Deus,
que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações,
para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. 7 Temos, porém,
este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. 8 Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.
9 Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;
10 Trazendo sempre
por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus
se manifeste também nos nossos corpos; 11
E assim nós, que vivemos, estamos sempre
entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na
nossa carne mortal. 12
De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. 13
E temos
portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também,
por isso também falamos. 14
Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará
também por Jesus, e nos apresentará convosco. 15
Porque tudo isto é por amor de vós, para
que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de
Deus. 16
Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o
interior, contudo, se renova de dia em dia. 17
Porque a nossa leve e momentânea tribulação
produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; 18
Não atentando nós nas coisas
que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se
não veem são eternas.